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Entrevistas Realizadas
Conceição
Entrevistas Realizadas
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Margarida Gomes Marques: Jornalista – 04/06/2012 Lúcia Monte Serrat Alves Bueno: Artista plástica e mestre em educação – 21/06/2012. Idara Duncan: Professora, ex-presidente da Fundação de Cultura de MS e ex-Secretária Estadual de Cultura e Esporte – 12/07/2012. Humberto Espíndola: Artista Plástico – 21/07/2012 Cândido Alberto da Fonseca: Jornalista e cineasta - 28/07/2012
Maria Adélia Mengazzo: Professora, Crítica de arte e pesquisadora - 07/08/2012 Mariano Antunes Cabral Silva: Artesão -18/08/2012
Sotera Sanches da Silva: Artesã - 18/08/2012
Raquel Naveira: Escritora e poeta - 26/09/2012 Roberto Higa: Fotógrafo - 05/10/2012 Gilberto Luís Alves: Professor, pesquisador e colecionador de arte - 29/10/2012
Maria da Gloria Sá Rosa: Professora e escritora - 06/11/2012
Américo Calheiros: Professor, escritor e teatrólogo, presidente da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (2007 a 2013) – 23/11/2012 Ilton Silva: Artista Plástico - 15/12/2012)
A vaidade de Conceição se restringia aos cabelos longos, os vestidos estampados e um inseparável colar de contas. Foto: Roberto Higa.
Conceição começou a fazer seus bugres depois do 50 anos. Foto: Roberto Higa.
Em Campo Grande, Conceição morava em uma casinha de madeira, próximo a Cidade Universitária da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul). Foto: Arquivo Pessoal Cândido Alberto da Fonseca.
Gaúcha, da cidadezinha de Santiago, Conceição mantinha o hábito de tomar chimarrão. A erva-mate também era um dos produtos comercializados por sua família, assim, que se fixaram em Ponta Porã, por volta dos anos 30. Foto: Aquivo pessoal Cândido Alberto da Fonseca.
O diretor de fotografia do documentário “Conceição dos Bugres” (1979), o carioca Noilton Nunes, notou que parecia que Conceição se reproduzia sistematicamente em seus bugres. Os cabelos longos e o rosto quadrado como de suas criadora. Foto: Aquivo pessoal Cândido Alberto da Fonseca.
Conceição Freitas e Cândido Alberto da Fonseca durante a produção do documentário “Conceição dos Bugres” (1979). Foto: Aquivo pessoal Cândido Alberto da Fonseca.
Conceição recebia auxilio de seu marido, Abílio no corte do tronco para produção de suas esculturas. Ele foi seu companheiro de toda a vida. Foto: Roberto Higa.
A professora Idara Duncan e Conceição dos Bugres. Elas ficaram amigas durante um trabalho de especialização que tinha a artista como objeto de pesquisa. Foto: Aquivo pessoal Idara Duncan.
Com o tempo a artista passou a receber encomendas de bugres maiores. Algumas madeiras ele adquiria do mato que cercava sua casa. Foto: Roberto Higa.
O lado religioso de Conceição acabou interferindo diretamente na criação da tinta preta que utilizava nos cabelos, olhos e sobrancelhas.
Bugres fotografados em 1970. Foto: Aline Figueiredo, reprodução do livro Ares Plásticas no Centro-Oeste (1979)
Bugres fotografados em 1972, vemos que ainda não eram cobertos com a cera de abelha. Foto: Aline Figueiredo, reprodução do livro Ares Plásticas no Centro-Oeste (1979)
Nem todos os bugres eram esculpidos em posição de sentido. Foto: Aline Figueiredo, reprodução do livro Ares Plásticas no Centro-Oeste (1979)
Bugres fotografados em 1976. Nesta imagem já podemos perceber um aperfeiçoamento na estética do bugre. Foto: Aline Figueiredo, reprodução do livro Ares Plásticas no Centro-Oeste (1979)
A cera de abelha deu mais resistência para as peças de Conceição dos Bugres. Foto: Roberto Higa.
A cera dava diferentes tons aos bugres conforme sua origem. Foto: Aquivo pessoal Idara Duncan.
O acervo de bugres do Marco (Museu de Arte Contemporânea de Mato Grosso do Sul) é um dos únicos públicos disponíveis em Campo Grande. Foto: Roberto Higa.
Entalhes em madeira produzidos pelos Kadiwéus durante os séculos XVIII e XIX e registrados pelo etnólogo Guido Boggiano. Foto: Reprodução do livro Os Caduveos, 1945, p.224.
A jornalista Margarida Marques possuía mais bugres de Conceição em seu acervo pessoal, mas com o falecimento da artista distribuiu alguns entre pessoas ligadas a arte de Mato Grosso do Sul que ainda não os possuíam. Foto: Tainá Jara
Um dos bugres de pedra-sabão pertencente a Margarida Marques. Foto: Tainá Jara
Margarida Marques mantinha uma família de bugres com as três gerações das peças. Foto: Tainá Jara
O segundo bugre de pedra-sabão pertence a Idara Duncan. Foto: Tainá Jara
Além de uma família de bugres Idara Duncan possui uma quadro em que Conceição e suas criações são retratadas. Foto: Tainá Jara
O quadro foi pintado pelo artista plástico Ilton Silva, filho de Conceição dos Bugres. Foto: Tainá Jara
Os bugres que olham para todos os lados. Foto: Tainá Jara
Humberto Espíndola (na foto) e Aline Figueiredo, possuem um dos maiores acervos privados das obras de Conceição dos Bugres. Foto: Tainá Jara
A proximidade do casal (Humberto e Aline) com a artista permitiu que adquirissem bugres de várias fases de criação de Conceição dos Bugres. Foto: Tainá Jara
Alguns bugres escurecem com o passar dos anos. Foto: Tainá Jara
Cândido Alberto da Fonseca foi o único a fazer um registro em movimento de Conceição dos Bugre. Foto: Tainá Jara
O neto Mariano Antunes deu continuidade a feitura dos bugres auxiliado pela sua mão, a também artesã, Sotera Sanches. Foto: Tainá Jara
No ateliê, Mariano preserva algumas homenagens póstumas da avó e um vestido que ela costumava usar. Foto: Tainá Jara
Mariano costuma receber alguns bugres feitos pela avó para passarem por uma espécie de restauração. Estes estavam sendo vendidos pelo neto de Conceição. Foto: Tainá Jara
Os bugre de Mariano são produzidos de forma mais artesanal. Foto: Tainá Jara
O fotógrafo campo-grandense Roberto Higa acabou fazendo os principais registros fotográficos da artista. Foto: Tainá Jara
Conceição não tinha dinheiro para contratar um fotógrafo para registrar algum momento importante de sua carreia. Por esse motivo, muitas vezes recorria ao “japonês” que fazia o serviço sem cobrar nada. Foto: Tainá Jara
Roberto Higa foi o único a fazer um registro da artista recebendo uma homenagem. A fotografia foi feita em São Paulo no Instituto Miguel de Cervantes. Foto: Tainá Jara
O fotógrafo o Roberto Higa guarda enquadrado o cartaz de divulgação da homenagem que Conceição recebeu, com diversas manifestações artísticas. Foto: Tainá Jara
O colecionador Gilberto Luiz Alves costumava ir até a casinha de madeira de Conceição para adquirir seus bugres. Foto: Tainá Jara
Os bugres da coleção privada de Gilberto são referentes a uma fase em que Conceição já consolidava como produtora de bugres. Foto: Tainá Jara
Como a maneira de fazer os bugres era muito rústica, Conceição se via obrigada a variar os matérias que utilizava. Esta escultura é feita com tronco de aroeira. Foto: Tainá Jara
Gilberto possui um dos bugrinhos pretos que Conceição fazia e presenteava algumas pessoas como se estes fossem uma espécie de amuleto. Foto: Tainá Jara
Em sua coleção Gilberto também guarda um dos bugres maiores feitos em determinada fase artística de Conceição. Foto: Tainá Jara
O colecionador possui inúmeros bugres feitos por Abílio, o marido de Conceição que deu continuidade a feitura das esculturas após a morte da artista. Foto: Tainá Jara
A professora Maria da Glória Sá Rosa teve uma relação bem próxima com a artista. Foto: Tainá Jara
Na sua coleção, Maria da Glória, também contava com um bugrinho preto. Foi ela quem escreveu que eles eram feitos por Conceição para dar sorte. Foto: Tainá Jara
Estes bugres estavam disponíveis para a venda em uma casa de arte em Campo Grande. O responsável em revender as peças são sabia dizer se eles eram mesmo de Conceição. Segundo ele, muitas pessoas maquiam bugres feitos por outra geração para parecerem os da artista. Foto: Tainá Jara
Depois que foi tomada pelas inquietudes das artes, Conceição passou a entender melhor o filho Ilton Silva, que desde cedo decidiu ser artista plástico. Foto: Tainá Jara
Este é o panfleto da terceira exposição organizada pela AMA (Associação Mato-grossense de Artes) que Conceição participou. Nesta ela expôs justamente com o filho, Ilton Silva. Foto: Tainá Jara