Folha de sala MARLENI

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são luiz teatro municipal

11 a 19 dez

MarLeni Divas Prussianas, loiras como aço

De Th ea Dorn E nce nação João G rosso escola de m u lh e res

Quarta a Sábado às 21h00 Domingo às 17h30 SALA PRINCIPAL; M/14 Duração 1h50 com intervalo

CONVERSA COM A EQUIPA ARTÍSTICA 14 dez, DOMINGO APÓS O ESPECTÁCULO


SINOPSE

Paris, 1992. Leni Riefenstahl (1902-2003) invade o quarto de Marlene Dietrich (1901-1992). Um encontro ficcionado de duas divas do cinema em decadência. No seu apartamento de Paris, na última noite da sua vida, Marlene Dietrich recebe a visita inesperada da realizadora de Hitler Leni Riefenstahl que lhe propõe o papel principal no filme que pretende dirigir: Pentesileia.

A AUTORA

Thea Dorn é o pseudónimo de Christiane Scherer, dramaturga, nascida a 23 de Julho de 1970, em Offenbach (Alemanha). Começou por estudar canto mas acabou por se formar em filosofia e especializarse em dramaturgia. O seu pseudónimo é uma homenagem ao filósofo Theodor Adorno, cuja obra admira. O seu primeiro livro, Berliner Aufklarung, recebeu o Prémio Marlowe de Literatura.

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Fe rnanda Lapa Directora Artística da Escola de Mulheres

Continuando o nosso objectivo de divulgar textos teatrais de autoria feminina, nacionais ou estrangeiros, escolhemos Marleni de Thea Dorn, escritora alemã que, com esta comédia negra, resolve meter os dedos nas feridas morais da história recente da Alemanha. Duas mulheres velhas confrontam-se e confrontam os fantasmas do seu passado, perspectivando loucos sonhos de futuro. Uma, a diva do cinema Hollywoodesco Marlene Dietrich, que escolheu o refúgio do “sonho americano” fugindo assim ao Nazismo, enquanto a outra, Leni Riefensthal, se tornou a grande propagandista de Hitler, realizando, entre outros, dois filmes tecnicamente notáveis, enquanto repelentes – O Triunfo da Vontade, de 1934 sobre o 6.º Congresso do Partido Nazi em Nuremberga e Olympia, sobre os Jogos Olímpicos de Berlim em 1936. Interessaram-nos os vários temas da peça: a (i) legitimidade da Arte pela Arte, a presença do Fascismo mascarado na Europa dos nossos tempos e a possibilidade de oferecer duas personagens complexas a duas actrizes seniores. Guardei para mim o desafio de interpretar uma figura que me é odiosa, a Leni. Escolhemos, para a diva de Hollywood, uma diva do Cinema Português, a Isabel Ruth, e quem não se lembra desse maravilhoso Verdes Anos ? Para encenar confiámos na mestria e no companheirismo do João Grosso, o nosso actor fetiche que, desde a primeira produção da Escola de Mulheres, nos tem acompanhado com o seu talento e amizade. A Escola de Mulheres agradece a todos os que com o seu empenho e talento tornaram possível este espectáculo, e ao público amigo, que espero se divirta e questione – pois é essa a função do Teatro.

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Uma produção

A Escola de Mulheres é uma estrutura financiada por:

Apoios Setmáquinas – Equipamentos Industriais, Lda Carla Pinho (produtos GUERLAIN ) Agradecimentos Teatro Nacional D. Maria II Gato Que Ladra | Associação Cultural FROMM packing Systems Zália Moreira

São Luiz tEatro municipal Direcção Executiva Programação Temporada 2014-2015 Aida Tavares Programação Mais Novos Susana Duarte Adjunta Direcção Executiva Margarida Pacheco Secretariado de Direcção Olga Santos Direcção de Produção Tiza Gonçalves (Directora) Susana Duarte (Adjunta) Mafalda Sebastião Margarida Sousa Dias Direcção Técnica Hernâni Saúde (Director) João Nunes (Adjunto) Iluminação Carlos Tiago Ricardo Campos Ricardo Joaquim Sérgio Joaquim Maquinistas António Palma Cláudio Ramos Paulo Mira Vasco Ferreira Som Nuno Saias Ricardo Fernandes Rui Lopes Encarregado Geral Manuel Castiço Secretariado Técnico Sónia Rosa Direcção de Cena José Calixto Maria Távora Marta Pedroso Ana Cristina Lucas (Assistente) Direcção de Comunicação Ana Pereira (Directora) Elsa Barão Nuno Santos Design Gráfico Silva Designers Bilheteira Cidalina Ramos Hugo Henriques Soraia Amarelinho Frente de Casa Letras e Partituras Assistentes de Sala Ana Rita Carvalho Carla Pignatelli (Coordenação) Carlota Macedo Carolina Serrão Cristiano Varela (Coordenação) Domingos Teixeira Filipa Matta Helena Malaquias Hernâni Baptista Inês Garcia Joana Braz João Cunha Manuel Veloso Paulo Soares Sara Fernandes Carlos Ramos (Assistente) Segurança Securitas Limpeza Astrolimpa © Ruy Malheiro

Interpretação Fernanda Lapa Isabel Ruth Tradução e versão cénica Patrick Durrer João Grosso Encenação João Grosso Cenografia Rui Alexandre Figurinos Dino Alves Desenho de luz José Nuno Lima Desenho de som Pedro Costa Sérgio Henriques Assistência de encenação Marta Lapa Produção executiva Ruy Malheiro Estagiário de produção André Moreira

www.teatrosaoluiz.pt


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