FESTIVAL DO VIOLONCELO 2023

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ABRIL TEATRO

SEX 28 20H00

Obras de Braga Santos Popper Schostakovich

SÁB 29 20H00

Obras de Braga Santos Haydn

DOM 30 17H30

Orquestra

Metropolitana de Lisboa

Pedro Neves

Maestro

Catarina Gonçalves

Ana Cláudia Serrão

Jian Hong Nuno Abreu

Violoncelos

Orquestra

Metropolitana de Lisboa

Pedro Neves

Maestro

Marco Pereira

Violoncelo

Orquestra de Violoncelos

Paulo Gaio Lima

Tatiana Leonor

Direção Artística

Festival do Violoncelo Paulo Gaio Lima

FUNDADORES MECENAS PATROCINADORES PATROCINADOR PRINCIPAL PARCEIROS MEDIA
©
Paulo Gaio Lima
Tiago Martins
PARCERIA APOIO
SÃO LUIZ

A melhor maneira de recordar um grande violoncelista e pedagogo do violoncelo é fazendo música. Paulo Gaio Lima morreu há quase dois anos. A sua memória guarda muitos ensinamentos, mas sobretudo a maneira descomplicada como encarava a música, dando igual importância à dedicação, à generosidade e ao entusiasmo por esta arte. É com este espírito que, ao longo de três dias, se reúnem neste pequeno festival músicos de todas as idades.

A Orquestra Metropolitana de Lisboa, formação que ajudou a fundar e consolidar a partir de 1992, apresenta dois concertos, lado a lado com músicos que foram seus alunos na Academia Nacional Superior de Orquestra ou que trabalharam consigo bastante de perto. Na sexta-feira e no sábado, os programas incluem os Divertimentos N.º 2 e N.º 1 de Joly Braga Santos, respetivamente. Apesar dos títulos, são duas criações que em nada se parecem. O Divertimento N.º 2, datado de 1978, vinca esse período em que Braga Santos se interessou pelo experimentalismo das vanguardas, ensaiando o atonalismo e a imprevisibilidade rítmica. É uma

obra com dois andamentos escritos para cordas e entrecortados por múltiplas secções carregadas de tensão dramática. Por seu turno, o N.º 1 foi composto dezoito anos antes. Nele se reconhecem ideias musicais afins à música tradicional portuguesa, ainda que não seja possível identificar a origem de cada uma delas. São frases melódicas curtas que aparecem no início de cada andamento, ritmos característicos, intervenções cirúrgicas por parte das percussões e harmonias que associamos imediatamente à nossa cultura.

Os programas completam-se com obras concertantes que têm o violoncelo como protagonista. O primeiro abre com o Requiem que o violoncelista checo David Popper dedicou em 1892 à memória do seu amigo e editor Daniel Rahter. São oito minutos em que sobressaem fraseios lamentosos dos três solistas. Seguese então o ambiente sombrio do Segundo Concerto para Violoncelo de Schostakovich. Datado de 1966, é bastante menos tocado do que o primeiro, mas pontuado por momentos de grande beleza em estreito diálogo com a orquestra.

Já no segundo dia do Festival, temos a oportunidade de revisitar o segundo dos dois concertos de Haydn que nos chegaram, separados entre si por cerca de duas décadas. Este concerto em Ré Maior foi composto em 1783 e é unanimemente apreciado como exemplo modelar da forma Concerto de estilo clássico.

Mas o corolário do Festival do Violoncelo Paulo Gaio Lima está reservado para domingo. Mais de uma centena de violoncelistas provenientes de todo o país formam uma insólita orquestra para interpretar repertório de todos os géneros e feitios, desde Purcell e Bach a Jobim e Gardel. É ocasião para celebrar o poder que a música tem para nos juntar, seja na dança ou no cinema, no livro da selva ou no mundo das arábias, no convívio e na partilha, pela esperança no que ainda virá, pela memória de quem já nos deixou… cedo demais.

© Tiago Martins

David Popper (1843-1913)

Requiem, Op. 66, para 3 violoncelos e orquestra (1892) (duração aproximada: 8 min.)

Joly Braga Santos (1924-1988)

Divertimento N.º 2, Op. 58 (1978)  (duração aproximada: 15 min.)

I. Largamente

II. Allegro vivace

Dmitri Schostakovich (1906-1975)

Concerto para Violoncelo N.º 2, Op. 126 (1966)  (duração aproximada: 35 min.)

I. Largo

II. Allegretto

III. Allegretto

Catarina Gonçalves Violoncelo

vencedor da 27.ª edição do Prémio Jovens Músicos na categoria de Música de Câmara (nível superior). Com este trio, teve a oportunidade de estudar durante um ano na prestigiada Hochschule für Musik und Medien em Hannover, na Alemanha, na classe do professor Markus Becker. Fez também parte do Quarteto de Cordas de Guimarães, tendo efetuado concertos na Polónia, na Alemanha e no Festival Internacional de Música de Macau.

Catarina Gonçalves nasceu a 20 de setembro de 1991. Iniciou os seus estudos musicais no Conservatório de Música

Calouste Gulbenkian de Braga, na classe de violoncelo da professora Raquel Alves. Como aluna do Conservatório, obteve o Prémio de Mérito Académico, o Prémio de Mérito Musical, o Prémio de Mérito Artístico e o Prémio de Mérito do Ministério da Educação. Foi solista com a Orquestra do Norte, a Orquestra Académica Metropolitana e a Orquestra Clássica da Madeira.

Como instrumentista de Música de Câmara, integra o Trio do Desassossego,

Como instrumentista de orquestra, foi membro da European Union Youth Orchestra, onde tocou sob a direção de Jac van Steen e de Vladimir Ashkenazy. No ano de 2012, integrou como chefe de naipe a Fundação Orquestra Estúdio, no âmbito da Capital Europeia da Cultura. Já colaborou com a Orquestra de Câmara Portuguesa, a Orquestra Clássica do Sul, a Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras, a Orquestra Metropolitana de Lisboa, a Orquestra Gulbenkian e a Deutsche Kammerakademie Neuss am Rhein.

Frequentou, como participante e ouvinte, vários cursos de aperfeiçoamento orientados por professores como Dimitri Ferschtman, Alexander Kniazev, Ília Laporev, Márcio

Carneiro, Anne Gastinel, Maria de Macedo, Lluis Claret, Amit Peled, Claudio Bohorquez e António Menezes, entre outros. Finalizou no ano de 2013 a Licenciatura na Academia Nacional Superior de Orquestra na classe do professor Paulo Gaio Lima. Representou a ANSO na 4.ª edição do Prémio Internacional Guilhermina Suggia. Concluiu com distinção, em 2017, o Mestrado na Robert Schumann Hochschule Düsseldorf, em parceria com a Orchesterzentrum NRW, na Alemanha, na classe do professor Gregor Horsch (Solista A da Orquestra Royal Concertgebouw). Durante a sua formação, trabalhou com solistas de algumas das principais orquestras europeias, tais como Frank Michael Guthmann (Mahler Chamber Orchestra), Tamás Varga (Orquestra Filarmónica de Viena), Christopher Franzius (NDR Elbphilharmonie), Floris Mijnders (Orquestra Filarmónica de Munique) e Ludwig Quandt (Orquestra Filarmónica de Berlim). Teve, ainda, a oportunidade de tocar a solo a obra Kammermusik N.º 3, Op. 36/2 de Paul Hindemith com o maestro Ernst Kovacic. Atualmente, integra a Orquestra Metropolitana de Lisboa.

SEXTA 28 ABRIL

Iniciou a sua formação musical aos sete anos de idade com os professores Carlos Gama e Dália de Lacerda, no Fundão. Aos quinze anos, começou a estudar violoncelo com o professor Rogério Peixinho, no Conservatório Regional de Música da Beira Interior,

Ana Cláudia Serrão Violoncelo

continuando posteriormente com o professor Luís Sá Pessoa na Escola Profissional de Artes da Beira Interior.

Frequentou masterclasses com os professores Paulo Gaio Lima, Márcio Carneiro, Jeroen Reuling, Jed Barahal, Luís Claret, Jian Wang, Xavier Gagnepain, Miguel Rocha e Hans Jorgen Jensen. Já tocou com diversas orquestras nacionais e internacionais: a Orquestra Portuguesa das Escolas de Música APROARTE, a Orquestra da Semana Internacional de Música do Luxemburgo, a Orquestra de Jovens da União Europeia, a Orquestra Metropolitana de Lisboa, a Orquestra Sinfonietta de Lisboa, entre outras.

Teve aí a oportunidade de trabalhar com os maestros Richard Hortien, Vasco Azevedo, Luís Cipriano, Dominique Sourrisse, Jean-Marc Burfin, Leonardo de Barros, Miguel Graça Moura, Ernst Schelle, Vladimir Ashkenazy e Bernard Haitink.

Jian Hong Violoncelo

China, sob a direção do Maestro Muhai Tang, período durante o qual fez várias digressões mundiais, tendo a oportunidade de visitar todos os países europeus. Mais tarde foi-lhe atribuída uma bolsa do governo chinês que lhe permitiu radicar-se em Moscovo, onde ingressou no Conservatório Tchaikovsky, na altura considerado uma das escolas mais conceituadas a nível mundial. Em Moscovo teve a ocasião de estudar com o professor Gavrich.

É licenciada no curso de Instrumentista de Orquestra pela Academia Nacional Superior de Orquestra, onde estudou com os professores Jeremy Lake e Pedro Neves. Prosseguiu os seus estudos com o professor Paulo Gaio Lima e com o professor Dmitri Ferschtman no Conservatório de Amesterdão. Em julho de 2004, venceu o 3.º Prémio (nível superior) de Violoncelo do Prémio Jovens

Músicos da RDP. Desde maio de 2006, é violoncelista da Orquestra Metropolitana de Lisboa.

Terminou recentemente o mestrado em Ensino da Música na Academia Nacional Superior de Orquestra.

Jian Hong nasceu na República Popular da China no seio de uma família de músicos, o pai violinista e a mãe cantora. Começou por estudar violino aos cinco anos de idade, tendo tido as primeiras lições com o seu pai. Três anos mais tarde começou a aprender violoncelo. Foi então para Beijing (Pequim), onde entrou no Conservatório Central da cidade. Foi assistente do 1.º violoncelo da Orquestra de Jovens da R. P. da

Frequentou masterclasses com o grande mestre do violoncelo Paul Tortelier. Instalou-se na Suécia em 1991, onde foi membro da Orquestra de Helsinborg. Colaborou igualmente com a Orquestra de Norrkoping e com a Sinfonietta Falun.

Estudou com o 1.º violoncelo da Orquestra Sinfónica da Suécia, Elemér Lavotha. Em 1997 integrou a Orquestra de Câmara de Macau como assistente de 1.º violoncelo e foi professora de violoncelo no conservatório desta região. Apresenta-se regularmente em formações de música de câmara, com as quais já se apresentou em vários países europeus e asiáticos

participando em vários festivais, de que se destacam o Festival Internacional de Música de Macau e o Festival de Artes da China. Trabalhou com os mais importantes maestros da R. P. da China, como Long Yu, Yuan Fang e Muhai Tang.

No ano 2001 estabeleceu residência em Lisboa. Desde essa data, faz parte da Orquestra Metropolitana de Lisboa e é professora da Academia Nacional Superior de Orquestra. Nesta orquestra teve a ocasião de trabalhar com maestros e músicos conceituados a nível internacional.

Gravou em 2011 um CD com o Trio de António Fragoso para a editora Brilliant Classics. Em outubro de 2015 lançou um CD com a obra completa para violino de Frederico de Freitas, no qual colaborou na gravação da Sonata para Violino e Violoncelo.

Jian Hong tem dupla nacionalidade, portuguesa e sueca.

© David Rodrigues © David Rodrigues

Nascido em 1983, Nuno Abreu iniciou os estudos musicais em 1988 na Fundação Musical dos Amigos das Crianças (Lisboa), onde estudou com Maria José Falcão e terminou o Curso Geral em 2001, com elevadas classificações. Em 2005, concluiu a Licenciatura em Violoncelo, no curso de Instrumentista de Orquestra na Academia Nacional Superior de Orquestra, na classe do professor Paulo Gaio Lima, com as mais elevadas classificações. Em 2007, concluiu

Nuno Abreu Violoncelo

o Mestrado em Performance na Northwestern University School of Music (Chicago), na classe de Hans Jensen, com a máxima classificação. Foram-lhe atribuídas bolsas da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), da Fundação Calouste Gulbenkian e da Northwestern School of Music Fellowship. Participou em masterclasses orientadas pelos professores Ralph Kirshbaum, Frans Helmerson, Bernhard Greenhouse, Anner Bylsma, Wolfgang Boettcher, Márcio Carneiro, Lluis Claret, Martin Ostertag, Maria de Macedo e Xavier Gagnepain.

Realizou vários recitais em Portugal e no estrangeiro, tendo estreado três peças contemporâneas de compositores portugueses (António Pinho Vargas, Hugo Ribeiro e Luís Cardoso) para violoncelo solo. A Crítica aclamou as suas interpretações como sendo «um excelente solista, com um som muito bonito e uma técnica irrepreensível» (Jornal Público).

Integrou a Orquestra das Escolas de Música Particulares, a Orquestra Académica Metropolitana, a Orquestra Sinfónica da Northwestern University

Pedro Neves Maestro

(como chefe de naipe), a Civic Orchestra of Chicago (training orchestra da Orquestra Sinfónica de Chicago), a Orquestra Juvenil Ibero-Americana, a Orquestra Sinfónica Portuguesa e a Orquestra Gulbenkian, nas quais trabalhou com maestros como Gustavo Dudamel, Robert Spano, Christoph von Dohnányi e Charles Dutoit, entre outros. Recentemente, foi convidado a integrar a European Union Orchestra, cuja primeira apresentação pública ocorreu em Bucareste, em janeiro de 2019.

Nos Estados Unidos da América, venceu o Prémio Northshore Competition (2007) e, em Portugal, o Prémio Jovens Músicos na modalidade de Música de Câmara (Nível Superior / 2004), bem como o Concurso de Interpretação das Caldas da Rainha (2007).  Também em 2007, obteve o 2.º Prémio e o Prémio do Público no Concurso de Interpretação do Estoril. Lecionou no Instituto Gregoriano de Lisboa, de 2007 a 2016, e leciona desde 2013 na Escola Profissional da Metropolitana. É, atualmente, e desde 2016, Solista A na Orquestra Metropolitana de Lisboa.

Pedro Neves é atualmente

Diretor Artístico e Maestro Titular da Orquestra Metropolitana de Lisboa. Paralelamente, desempenha as funções de Maestro Titular da Orquestra Clássica de Espinho. Foi Maestro Titular da Orquestra do Algarve entre 2011 e 2013, e posteriormente, Maestro Associado da Orquestra

Gulbenkian, entre 2013 e 2018. É convidado regularmente para dirigir a Orquestra Gulbenkian, a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música, a Orquestra Sinfónica Portuguesa, a Orquestra Filarmonia das Beiras, a Orquestra Clássica do Sul, a Orquestra Clássica da Madeira, a Orquestra Sinfónica do Estado de São Paulo, a Orquestra Sinfónica de Porto Alegre, a Orquestra Filarmónica do Luxemburgo e a Real Filarmonia da Galiza. No âmbito da música contemporânea, tem colaborado com o Sond’arte Electric Ensemble, com o qual realizou estreias de vários compositores portugueses e estrangeiros, realizando digressões pela Coreia do Sul e Japão. Também com o Remix Ensemble Casa da Música, o Grupo de Música Contemporânea de Lisboa e o Síntese Grupo de Música Contemporânea. É fundador da Camerata Alma Mater, agrupamento dedicado à interpretação de repertório

para orquestra de cordas e com a qual tem recebido uma elogiosa aceitação por parte do público e da crítica especializada.

Pedro Neves iniciou os seus estudos musicais em Águeda, sua terra natal. Estudou violoncelo com Isabel Boiça, Paulo Gaio Lima e Marçal Cervera; respetivamente, no Conservatório de Música de Aveiro, na Academia

Nacional Superior de Orquestra (Lisboa) e na Escuela de Música Juan Pedro Carrero (Barcelona), com o apoio da Fundação Gulbenkian. No que respeita à Direção de Orquestra, estudou com Jean-Marc Burfin, obtendo o grau de Licenciatura na Academia Nacional Superior de Orquestra, com Emilio Pomàrico, em Milão, e com Michael Zilm, de quem foi assistente. O resultado deste seu percurso faz com que a sua personalidade artística seja marcada pela profundidade, coerência e seriedade da interpretação musical.

© David Rodrigues © David Rodrigues

Orquestra Metropolitana de Lisboa

A Orquestra Metropolitana de Lisboa (OML) é pedra angular de um projeto que se estende além do formato habitual de uma orquestra clássica. Quando se apresentou pela primeira vez em público, no Mosteiro dos Jerónimos a 10 de junho de 1992, anunciou o propósito de fazer confluir as missões artística, pedagógica e cívica por intermédio de uma gestão otimizada de recursos e uma visão ampla e integrada de todas as vertentes do fenómeno musical. Sempre apoiada pela Câmara Municipal de Lisboa, por instituições governamentais do Estado e por vários municípios do entorno geográfico, e uma vez completadas três décadas de atividade, o valor da aposta é hoje consensualmente reconhecido, não somente pelos resultados alcançados, mas sobretudo pela relevância que tem no atual panorama musical do país.

Constituída por 35 músicos de  10 nacionalidades diferentes, um terço dos quais formados na Academia Superior da Metropolitana (ANSO), a OML é bastante versátil. Multiplica-se com frequência em agrupamentos de música de câmara e junta-se regularmente aos alunos para formar uma orquestra de dimensão

FLAUTAS

Nuno Inácio

Miguel Almeida 1

OBOÉS

Sally Dean

Carla Pereira

CLARINETES

Nuno Silva

Jorge Camacho

FAGOTES

Lurdes Carneiro

Tiago Martins 1

Rafaela Oliveira

TROMPAS

sinfónica. Esta plasticidade tem-lhe permitido interpretar um leque de repertório que se estende do barroco à contemporaneidade, passando pela ópera e pelas grandes sinfonias românticas. Já estreou obras de grande parte dos compositores portugueses no ativo e, para lá da música que se reconhece na tradição clássica europeia, toca ainda outros estilos e tradições, tendo já partilhado palco com os Xutos & Pontapés, Carlos do Carmo, Rui Veloso, Mário Laginha, Tito Paris, Sérgio Godinho e muitos outros. Tem conseguido, deste modo, dirigir-se ao público melómano, mas também às famílias e a toda a comunidade escolar, chegando junto das pessoas através do entusiasmo que todos sentimos pela música.

Em vez de concentrar as suas atuações numa única sala de concertos, a OML tem vindo a consolidar uma implantação territorial que irradia a partir da cidade de Lisboa para os concelhos mais próximos, e mais espaçadamente para todo o continente e arquipélagos. Ao longo do seu historial também já tocou em França, Bélgica, Espanha, Áustria, Polónia, Cabo Verde, Índia, Tailândia,

Daniel Canas

Jérôme Arnouf

TÍMPANOS

Fernando Llopis

PERCUSSÃO

André Castro 1

Vicente Simão 1

Tatiana Almeida 1

HARPA

Emanuela Nicoli 1

1.º S VIOLINOS

José Pereira Concertino

Joana Dias

Alexêi Tolpygo

Inês Marques 2

Carlos Damas

Diana Tzonkova

Marcelo Caldeira 1

2.º S VIOLINOS Ágnes Sárosi

José Teixeira

Anzhela Akopyan

Daniela Radu

Nonna Manicheva

Diana Esteves 2

Coreia do Sul, Japão e China. Conta mais de dois milhares de concertos efetuados em formação orquestral, 23 CD e 1 DVD gravados, para lá de muitas transmissões radiofónicas e televisivas. Tocou com alguns dos mais notáveis solistas nacionais, entre eles Maria João Pires, Sequeira Costa, António Rosado, Artur Pizarro, Pedro Burmester, Elisabete Matos, Gerardo Ribeiro, Vasco Barbosa, Paulo Gaio Lima e Ana Bela Chaves, e também com prestigiados solistas internacionais, como Montserrat Caballé, Jose Carreras, Leon Fleisher e Natalia Gutman. Entre muitos, foi dirigida pelos maestros Enrique Dimecke, Arild Remmereit, Christopher Hogwood, Theodor Guschlbauer, Emilio Pomàrico e, mais regularmente, Nicholas Kraemer, Brian Schembri (Maestro Titular em 2003/2004), Olivier Cuendet, Enrico Onofri e Michael Zilm. As direções artísticas da OML foram sucessivamente confiadas a Miguel Graça Moura – fundador do projeto –, Jean-Marc Burfin, Álvaro Cassuto, Augustin Dumay, Cesário Costa e Pedro Amaral. Pedro Neves é, desde janeiro de 2021, Diretor Artístico e Maestro Titular.

VIOLAS

Joana Cipriano

Irma Skenderi

Pedro Pires 2

Santiago Medina

Andrei Ratnikov

VIOLONCELOS

Catarina Gonçalves

Jian Hong

Ana Cláudia Serrão

Tiago Mirra 2

CONTRABAIXOS

Vladimir Kouznetsov

Ercole de Conca

1 - Convidado/a 2 - Estagiário/a © Tiago Martins

SÁBADO 29 ABRIL

Joly Braga Santos (1924-1988)

Divertimento N.º 1, Op. 36 (1960)  (duração aproximada: 24 min.)

I. Prelúdio

II. Intermezzo

III. Finale

Joseph Haydn (1732-1809)

Concerto para Violoncelo e Orquestra, em Ré Maior, Hob. VIIb:2  (1783) (duração aproximada: 25 min.)

I. Allegro moderato

II. Adagio

III. Rondo: Allegro

Marco Pereira Violoncelo

2005/2006, pela Escuela Superior de Musica Reina Sofia como o melhor aluno da cátedra de Violoncelo-Sony - professora Natalia Shakhovskaya, e também com o seu quarteto “Meendelsohn BP” como o melhor quarteto da cátedra de quarteto de cordas - professor Rainer Schmidt.

Iniciou os seus estudos musicais na Escola Profissional de Musica de Viana do Castelo. Na Academia Nacional Superior de Orquestra prosseguiu os estudos na classe do Professor Paulo Gaio Lima, terminando o curso de Instrumentista de Orquestra com a classificação de 20 Valores.

De 2003 a 2006 estudou na Escuela Superior de Musica Reina Sofia, em Madrid, Espanha, na cátedra de violoncelo-Sony da professora Natalia Shakovskaya. No ano seguinte, 2006/2007 frequentou o curso de música de câmara, com o quarteto Pandora, no Instituto Internacional de Musica de Câmara de Madrid, na cátedra do Professor Rainer Schmidt, professor de quarteto de cordas. Foi bolseiro da Fundacion Carolina, Fundacion Albeniz e Fundação Calouste Gulbenkian. Foi considerado, no ano letivo

Frequentou masterclasses com Xavier Gagnepain, Lluis Claret, Paulo Gaio Lima, Miklos Pereny, Daniel Müller Schoot, Phillipe Muller, Y. Tsutsumi, Natalia Shakovskaya, Michalich, Josephina Knight, Ivan Monegheti, Natalia Gutman, Márcio Carneiro, Antonio Meneses, Gary Hoffman, entre outros.

Em 2002 foi selecionado para a Jeunesss Musicales World Orchestra. Apresentou-se a solo com as seguintes orquestras: Orquestra Académica Metropolitana, Orquestra Sinfónica do Alto Minho, Orquestra da Póvoa de Varzim, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra Gulbenkian, Banda Sinfonia do Porto, Orquestra de Sopros da Universidade de Aveiro, Orquestra de Joenssu (Finlândia), Orquestra do Atlantic Music Festival (USA) entre outras.

Foi laureado nos concursos Júlio Cardona e Jovens Músicos Portugueses, neste, na classe de música de câmara nível médio com 1.º e 3.º prémios. Também ganhou o 1.º prémio no mesmo concurso, na classe de violoncelo nível

Superior em 2003. Na apresentação do concerto dos Laureados, apresentouse com o concerto n.º 1 para violoncelo e orquestra de D. Schostakovich, sob a batuta do maestro Osvaldo Ferreira e a Orquestra Gulbenkian, concerto transmitido em direto pela RDP - Antena 2 no Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian.

Nesta apresentação foi também laureado com o prémio Maestro Silva Pereira, prémio disputado por todos os vencedores de nível superior do mesmo concurso.

Em abril de 2006 foi laureado com o 1.º prémio no concurso para violoncelo “Liezen International Wettbewerb für Violoncelo“ na Áustria, na categoria “III Konzert”. Foi também laureado no VI concurso de interpretação do Estoril com o 2.º prémio. Venceu também o 1.º prémio no “VI certamen de musica de camara del Sardinero” em Santander, com o quarteto Meendelsohn BP, em Maio de 2006.

Foi laureado recentemente com o 2.º prémio no Concurso Internacional de Musica de Câmara de Alcobaça, com o Quarteto de Cordas de Matosinhos.

Participou na gravação de um CD para a etiqueta Sony, gravando a sonata de Beethoven n.º 5 em Ré Maior, op. 102. Atualmente faz parte do grupo Sond’Ar-te Electric Ensemble,

© Sónia Godinho

“TriunViratu” e do Quarteto de Cordas de Matosinhos, que recentemente foi nomeado “Rising Stars” pela ECHO 2014/2015.

Dedica parte da sua carreira a dar recitais e concertos a solo, e ainda a aperfeiçoar a sua carreira, acompanhado por vários maestros do violoncelo, como Natalia Shakhovskaya, Natalia Gutman, Gary Hoffman, entre outros.

Interpretou a Sinfonia Concertante

de S. Prokofiev a solo com a Orquestra Gulbenkian no concerto “European Union of Music, Competitions for Youth- EMCY 2008”, no Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian, em representação de Portugal, concerto transmitido em direto pela rádio para vários países da Europa, concerto este que recebeu muito boas críticas em diferentes jornais nacionais.

Foi professor de violoncelo na

Pedro Neves Maestro

Universidade do Minho de 2007 a 2010. É professor de violoncelo da Universidade de Aveiro.

Foi primeiro violoncelo da Orquestra Metropolitana de Lisboa desde 2009 a 2012.

Atualmente é violoncelista da Orquestra Gulbenkian.

Marco Pereira é “D’Addario Bowed Artist” e “faculty member” do Atlantic Music Festival em Watterville – USA.

Orquestra Metropolitana de Lisboa

1 - Convidado/a 2 - Estagiário/a

FLAUTAS

Nuno Inácio

Janete Santos

OBOÉS

Sally Dean

Carla Pereira

CLARINETES

Nuno Silva

Jorge Camacho

FAGOTES

Lurdes Carneiro

Rafaela Oliveira

TROMPAS

Daniel Canas

Jérôme Arnouf

TROMPETES

Sérgio Charrinho

João Moreira

TÍMPANOS Fernando Llopis

PERCUSSÃO

Luís Cascão 1

Paulo Amendoeira 1

1.º S VIOLINOS

José Pereira Concertino

Joana Dias

Alexêi Tolpygo

Inês Marques 2

Carlos Damas

Diana Tzonkova

Marcelo Caldeira 1

2.º S VIOLINOS Ágnes Sárosi

José Teixeira

Anzhela Akopyan

Daniela Radu

Nonna Manicheva

Diana Esteves 2

VIOLAS

Joana Cipriano

Irma Skenderi

Pedro Pires 2

Santiago Medina

Andrei Ratnikov

VIOLONCELOS

Catarina Gonçalves

Jian Hong

Ana Cláudia Serrão

Tiago Mirra 2

CONTRABAIXOS

Vladimir Kouznetsov

Ercole de Conca

© Tiago Martins

Orquestra de Violoncelos Paulo Gaio Lima

Tatiana Leonor Direção Artística

Kathy and David Blackwell Down Up

Kathy and David Blackwell Tap Dancer

Kathy and David Blackwell Action Movie, da Hollywood Suite

Kathy and David Blackwell

Barrier Reef e Cap’n Jack Hornpipe, da Sea Suite

Edward Huws Jones Back-Scratcher

Tradicional

Tia Rosa das Arábias (arr. Carey Beth Hockett)

Margarida Fonseca Santos Vê o Girassol (arr. F. Cardoso)

Henry Purcell Rigodão

Joseph Haydn

Now The Day Is Over

Salvator Leonardi

Capriccio Polka (arr. Sassmannshaus)

Johann Sebastian Bach Marcha em Sol Maior (melodia da cantata BWV 207)

Kathy and David Blackwell

Latin Nights

Edwin Carl Webster Scherzo

William Henry Squire

Dança Rústica, Op. 20/5

Johann Sebastian Bach Komm, heiliger Geist, Herre Gott (arr. Johnstone)

Jacques Offenbach Can-Can da Abertura Orfeu no Inferno (arr. Sheryl Smith)

David Cooper

Hoe down (arr. Johnstone)

Walter Jurmann Veronika, der Lenz ist da

Terry Gilkyson Somente o Necessário do Livro da Selva

Anton Bruckner Locus Iste (arr. O. Mandozzi)

Carlos Gardel Por una Cabeza (arr. Ângela Carneiro)

Camille Saint-Saëns Cisne, do Carnaval dos Animais

Pixinguinha Carinhoso (arr. G. B. Souza)

Antonio Vivaldi Allegro do Concerto em Sol Menor, RV 531, para dois violoncelos

Tom Jobim Luísa

DOMINGO 30 ABRIL

Adriana Mendes

Alice Couto

Alice Neves

Alice Oliveira Fortuna

Aline Dias Alves de Carvalho

Ana Carolina Ginja Fernandes

Ana Filipa Santos Quaresma

André Siroruca

António Seara Mendes

Beatriz Correia

Beatriz Pereira

Bianca Ruço

Camila Fontes de Melo

Camila Santos Nascimento

Carlos Alexandre Ferreira Ramos

Carlota Ferreira

Catarina Alves

Catarina Maria Jardim Santos

Dário Manuel Gomes Cardoso

Diana Có

Diana Freitas Martins

Duarte de Dinis Pinto

Duarte Teixeira

Eduardo Moreira Gomes

Elgar Ulisses

Ema Abreu

Emília Ferreira Filipe

Eva Isabel Eva Silva

Filipa Afonso Lim

Filipe Jordão Alves Silva Teixeira

Francisco Fonseca

Francisco Serzedello

Gabriela Almeida

Gonçalo Massa Alves

Guilherme Bettencourt

Guilherme dos Santos Campos

Inês Candeias Picão

Inês Coelho

Íris Sofia Jerónimo de Matos

Jiexi Li

João Gabriel Salpico

João Maia Rebola

José Maria Oliveira

Júlia Aragão Moreira Lima

Júlio Salomão Franco de Carvalho

Laura Queiró

Leonor Alves

Leonor Caseiro

Leonor Isabel Jorge Pereira

Lia Issakova dos Santos Leite

Linda Rosa Alzaben

Lourenço Domingues

Lourenço Farinha da Silva

Luana Orioli

Lucas Cavaquinha

Lucas Martins

Luis Garcia

Luísa Góis Santandreu Pinto Basto

Luisa Petersen

Madalena Araújo

Madalena Brilha Carvalho

Madalena Martins Susano Cardoso

Madalena Pascoal dos Ramos

Manuel Machado Prata Pina

Manuel Marques Proença Policarpo

Margarida Rebelo Maltez

Maria Clara Candeias Santos

Maria de Fátima Monteiro

Maria Gonçalves Correia

Maria José Nobre

Maria Messias

Maria Teresa Carvalho Nunes

Maria Teresa Elias Monteiro

Mariana Branco

Marta Leal Fortunato

Martim Messias

Mateus Fernandes

Mathilde Braz

Matilde de Madureira e Sousa

Matilde Sofia da Silva Pacheco

Mayra Catarina Martins Andrade

Miguel Rocha

Miranda Figueira

Muran Li

Nirvaan Silva

Olivia Quevedo Freemon

Pedro Andrade

Raphaela Dias Rodrigues

Rebeca Santos

Ricardo Claro Alves

Rita Cal

Romeu Santos

Salvador de Mascarenhas Barbosa

Sara Antonieta Cardoso Alabaça

Sara Oliveira

Simão Carvalho Matias

Simone Faria Gessner

Sofia Cunha Santos

Teresa Martins

Tomás Alves

Tomás Silva

Vanderson Tavares Maio

Vicente Granella

Victória Martins Maggiorani

PROFESSORES RESPONSÁVEIS

Catarina Gonçalves

Hugo Estaca

Marco Pereira

Mariana Otosson

Nuno Cardoso

Raquel Reis

Ricardo Mota

Sofia Gomes

Teresa Soares

Faustino

PIANISTA ACOMPANHADORA Teresa © Tiago Martins

Diretor Executivo Miguel Honrado

Diretor Artístico Pedro Neves

Diretor Pedagógico Yan Mikirtumov

Diretora Administrativa e Financeira Fátima Angélico

Fundadores

Ministério da Cultura

Ministério da Educação (representado pelo SE Adjunto e da Educação e pelo SE da Juventude e Desporto) Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social Secretaria de Estado do Turismo

Mecenas

Promotores

Câmara Municipal de Caldas da Rainha

Câmara Municipal da Lourinhã

Câmara Municipal do Montijo

Câmara Municipal de Setúbal

Parceiros em 2023

Câmara Municipal do Barreiro

Câmara Municipal de Loures

Câmara Municipal do Seixal

Patrocinador das Bolsas de Estudo ANSO

Patrocinador Principal

Patrocinadores

Parceiros Media

Parcerias

São Luiz Teatro Municipal | Universidade Nova de Lisboa | Biblioteca Nacional de Portugal

Cultivarte - Encontro Internacional de Clarinete de Lisboa | CMS Rui Pena & Arnaut

Instituto Superior de Economia e Gestão | Casa Fernando Pessoa

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www.metropolitana.pt facebook.com/metropolitanalx | Travessa da Galé 36, Junqueira - 1349-028 Lisboa | Tel.: +351 213 617 320

Este concerto pode ser filmado e/ou fotografado pela produção. Caso não autorize o registo da sua imagem contacte o Relações Públicas da Metropolitana no local.

Próximos Concertos

Romance do Grande Gatão

Estórias com Música

SÁB. 6 MAIO 17H00

TEATRO THALIA

Orquestra Metropolitana de Lisboa

Maestro: Diogo Costa

Narradora: Ana Cláudia Serrão

Obras de Haydn e Sérgio Azevedo / Conto de Lídia Jorge BILHETES À

Vivaldi & Pinho Vargas

DOM. 14 MAIO 17H00

GRANDE AUDITÓRIO DO CENTRO CULTURAL DE BELÉM

Orquestra Metropolitana de Lisboa

Violino: Ana Pereira

Viola: Joana Cipriano

Maestro: Pedro Neves

BILHETES À VENDA - 12€ a 20€

(24

/ < 12 anos
5€ TICKETLINE e locais habituais / Reservas e Info: relacoespublicas@metropolitana.pt
VENDA - 8€
-
Ticketline e locais habituais / Reservas e Info: Ligue 1820
horas) Bilheteira do CCB todos os dias entre as 11h00 e as 20h00

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