FILO-LISBOA 2021

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FILOLIS B OA 2021

filolisboa2021.pt

29 NOV

A IDEIA É MINHA!

filosofia

Criatividade é a inteligência a divertir-se. Albert Einstein

e

c r i at i v i d a d e

Curadoria TEATRO PRAGA E ANDRÉ BARATA Espaço cénico BRUNO BOGARIM

A filosofia antecipou o que a arte conquistou na relação que se pretende quotidiana e descomprometida, busca-se a contemporaneidade: a ubiquidade. Se arte hoje pode ser tudo acessibilidade sem facilitismo e sem abdicar da diversão. ou estar em tudo, a filosofia sempre esteve em todo o lado. Fará Com curadoria de Teatro Praga e do filósofo e professor André pois sentido considerar a filosofia a primeira criação de arte Barata, poderá assistir, durante um dia inteiro, a conferências para contemporânea da história da humanidade porque talvez faça crianças, leituras de livros, conversas com artistas, debates de também falta chamar a mais coisas “filosofia”. filosofia ou ver espetáculos em torno da relação entre filosofia e Nesta edição de Filo-Lisboa, resultado de uma associação entre três criatividade. Junta-se assim filosofia e arte como se nunca tivessem estruturas de três países diferentes (Alemanha, França e Portugal), ocupado campos distintos, com contribuições em língua alemã, a filosofia irá tomar conta dos vários espaços do Teatro Municipal francesa e portuguesa. Coprodução INSTITUT FRANÇAIS DU PORTUGAL São Luiz, espalhando-se por palcos, plateias, ecrãs e foyers. Numa Para viver um dia cheio de perguntas. GOETHE - INSTITUT PORTUGAL SÃO LUIZ TEATRO MUNICIPAL

FILOLIS B OA 2021

Com o financiamento do Fundo Franco-Alemão e o apoio da Associação de S. Bartolomeu dos Alemães em Lisboa

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29 NOV

Curadoria TEATRO PRAGA E ANDRÉ BARATA Espaço cénico BRUNO BOGARIM

Coprodução INSTITUT FRANÇAIS DU PORTUGAL

GOETHE - INSTITUT PORTUGAL SÃO LUIZ TEATRO MUNICIPAL


PRO G RAM A FILO -L ISB OA 2021 MANHÃ 10h30-12h30 Sala Mário Viegas TRIBUTO: ‘FAZER UMA CANÇÃO’ Homenagem a José Barata Moura por Alex d’Alva Teixeira Para escolas primeiro e segundo ciclo e público em geral 11h-12h Vamos ouvir algumas das famosas músicas do cancioneiro infantil do filósofo José Barata Moura através das histórias de Alex d’Alva Teixeira e ficar a saber o que se passa dentro da mioleira, como se faz uma música e que fungagá vem a ser este afinal. Vamos cantar até ficarmos roucos! Escolas 6-12 anos

Sala Bernardo Sassetti A IDADE DOS PORQUÊS Conferências para crianças Para escolas 3º e 4º ano e público em geral 10h30 Isto é cocó. (Sobre o feio) por Vanessa Martins 11h30 Quem pensa aqui sou eu! (Sobre a interpretação) por Dina Mendonça Crescer é viver em porquês. Porquê isto e porquê aquilo? Nestas conferências vamos dar a volta à cabeça de pequenos filósofos. O que torna uma coisa feia? O que é arte afinal? Porque é que não se gosta de uma coisa? Como é que me vou conseguir expressar? Filósofas crescidas e sábias partilham a sua explicação e respondem a todas as dúvidas. Isto sim vai ser um quebra-cabeças!

TARDE E NOITE 17h30-23h30 Sala online

RUA DE SENTIDO ÚNICO

A partir das 17h30 transmissão online Leitura de parte da obra de Walter Benjamin, Rua de sentido único. Dedicada ao seu amor, Asja Lācis, Rua de sentido único, do filósofo Walter Benjamin, relata a experiência dos dois abordando e cruzando tópicos tão diversos como a infância ou o moralismo revolucionário, acabando num hino ao cortejo tecnológico da natureza e êxtase sexual. Para que não seja esquecida, convidámos várixs filósofxs e artistas a reavivar esta viagem. As suas vozes doces levam-nos ao passado e, por isso, a um por-vir.

Sala Bernardo Sassetti e Sala Mário Viegas

FRENTE-A-FRENTE: ARTE E FILOSOFIA Conversas entre filósofos e artistas acerca da obra de artistas. presencial com transmissão online Por vezes, na filosofia, escolhem-se obras de arte para ilustrar teorias. Aqui será justamente o contrário. Desafiamos a filosofia a ilustrar as obras e a partilhar com artistas os seus pensamentos, dúvidas e provocações. Performance, livro, música e filme, tudo vale neste frente-a-frente. Debates raros com direito às obras artísticas. Isto sim, é luxo. É aproveitar! Sala Bernardo Sassetti 17h30-18h15 A poesia de Yara Monteiro à conversa com Maribel Mendes Sobreira 19h00-20h30 Um filme de André Godinho à conversa com João Constâncio (antecedido pelo filme Ponto-Morto, de André Godinho)

Sala Mário Viegas 17h30-18h45 Uma performance da Susana Mendes Silva à conversa com António Guerreiro (antecedido pela performance Ritual, de Susana Mendes Silva) 19h30 A música de Filipe Sambado à conversa com Nuno Fonseca

Sala Luis Miguel Cintra

DEBATES

1. Pode mesmo a arte transformar o mundo? 18h online (filósofos) e presencial (filósofa portuguesa, anfitrião e público) Interpretação em português, francês e alemão LGP Com Boris Groys, Béatrice Joyeux-Prunel (online) e Catarina Pombo Nabais (presencial). Anfitrião: André Barata (presencial) Numa famosa tese, transformar o mundo, e não apenas interpretá-lo, era o que se pedia aos filósofos. Talvez ainda mais a arte, porque interpreta a transformar. E talvez sem que se possa saber sequer se faz assim do mundo outro melhor. Contudo, e voltando à célebre tese, talvez seja o contrário: sobretudo hoje, é preciso não apenas transformar o mundo, mas interpretá-lo. Mas ficam as perguntas. Porque está a transformação do mundo precisada de uma transformação? E será a arte capaz de tanto? E, antes ou depois de tudo, queremos realmente esperar alguma coisa da arte?

2. Como nos vamos entender com o mundo? 20h online (filósofa portuguesa) e presencial (filósofos e anfitrião) Interpretação em português, francês e alemão LGP Com Peter Trawny, Yves Michaud (presencial) e Luísa Semedo (online) Anfitrião: André Barata (presencial) A crítica aos tempos modernos exigiu uma pós-modernidade, mais modesta e atenta à vulnerabilidade que encontramos. Mas, no chão debaixo dessa crítica, os meios da modernidade aceleravam indiferentes. A era pós-industrial tornou-se hiperindustrial e, a aceleração global, com a força de inércia de uma massa planetária, tornou-se imparável, deixando cicatrizes antropocénicas e impondo a ameaça do colapso de todas as possibilidades de coexistência. Terá, pois, a crítica ido suficientemente longe ou, pelo contrário, não teremos sido suficientemente modernos? Ou, talvez, não sejam estas a dicotomia e a pergunta mais interessantes. É ainda possível fazermos perguntas críticas de maneira que produzam efeitos? A filosofia tem ainda a potência de pôr perguntas radicais, que voltam ao princípio? Como esta, decisiva: Como nos vamos entender com o mundo, os outros, as coisas, até a simples matéria, para coexistirmos?

Sala Luis Miguel Cintra 22h CONCERTO:

Sala Mário Viegas 22h30 ESPETÁCULO

Mário Laginha

presencial com transmissão online A obra musical de Mário Laginha é única no seu cruzamento de influência e intersecção de estilos. Para o fim de noite do Filo-Lisboa, o pianista e compositor dará um concerto onde, entre relatos sobre o seu processo criativo e temas seus, ouvimos ecos de melodias da história da música alemã e francesa. Os seus dedos vão percorrer quilómetros na topografia do teclado. E com ele somos brindados com uma viagem musical.

O que podemos dizer de Pierre, de Vera Mantero No solo O que podemos de dizer de Pierre, a coreógrafa Vera Mantero improvisa ao som de uma aula do filósofo francês Gilles Deleuze sobre o filósofo holandês Espinosa. Vera Mantero somatiza o pensamento e sonoridade tornando a aula carne em movimento. Uma performance icónica a não perder!

Veja ou reveja aqui alguns dos momentos do Filo-Lisboa 2021, durante os dias 30 nov. e 1 dez. →


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