CICLO UM CORAÇÃO NORMAL 2021

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14 DEZ CONVERSA

IDENTIDADES 15, 17 E 19 DEZ TEATRO / ESTREIA M/12

VITA & VIRGINIA DANIEL GORJÃO

16, 18 E 20 DEZ TEATRO / ESTREIA M/14

^ GEJACO

JOÃO VILLAS-BOAS

UM NORMAL

DIREÇÃO ARTÍSTICA TEATRO DO VÃO

teatrosaoluiz.pt

© Graciano/Teatro do Vão

14-20 DEZ 2TEA0TR2O1


à conv e r s a co m

DANIEL GORJÃO E JOÃO VILLAS-BOAS a pr opós i t o d o c i c lo

UM CORAÇÃO NORMAL

Começo pelo título que escolheram para este ciclo: o que é isto de “um coração normal”? João Villas-Boas (JVB): Essa ideia veio do facto de ambos termos passado por uma fase da nossa vida em que nos sentíamos postos de parte. Com este título, quisemos sublinhar a normalidade que existe em cada ser humano – sejam eles, como nós somos, homossexuais ou não. Todas as pessoas têm uma normalidade, mas, muitas vezes, isso não lhes é reconhecido e são postas em causa.

E quão importante é trazer isso para dentro de um teatro, ainda mais assim em forma de ciclo sobre identidade de género e homossexualidade, com espetáculos e uma conversa? JVB: Enquanto vamos ensaiando vamos levantando questões que são o reflexo daquilo que vivemos. E, com tudo o que se tem passado no mundo, há uma necessidade muito grande de falar disto. Estamos sempre a tentar progredir, mas, de vez em quando, parece que aparece um grão de areia que emperra essa máquina de progresso. Sinto que precisamos de continuar a trazer isto para o teatro. Talvez haja assuntos que, neste momento, estejam mais na ribalta, mas este tema não pode ficar para trás, porque não está resolvido. O feminismo é uma luta de 100 anos e também não está resolvido, por isso, é preciso continuar a trazer estes temas.

Faz lembrar a música de João Gilberto, com uma pequena adaptação: “No peito de um homossexual também bate um coração”... Daniel Gorjão (DG): É exatamente essa a ideia. O título foi pensado para sublinhar isso: todos amamos e todos amamos normalmente e humanamente. Não existe diferença. O ato de amar alguém é independente de géneros e de sexos. Há normalidade em todos nós.

DG: É preciso falar todos os dias destes temas. É preciso dar-lhes espaço para existirem, seja artisticamente, seja mediaticamente. É preciso falar, porque esta caminhada é muito longa e os indícios que temos mostram que pode até haver uma regressão. É preciso dar-lhes voz – neste caso, é mesmo preciso dar-lhe um palco. E este ciclo nasceu de uma comunhão de vontades, nossas e do São Luiz, e, de alguma forma, de uma comunhão de necessidades. Chegar ao

JVB: Todos nós vivemos e procuramos essa normalidade – normalidade, no sentido de respirar de forma livre; não de nos tornarmos iguais a. DG: É no sentido de aceitação e de uma pertença social que se quer normalizada em vez de ser vista pelo rótulo da diferença.

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Têm um painel de luxo nesta conversa moderada pela Constança Carvalho Homem, com o André Tecedeiro, o Paulo Pascoal, a Ana Aresta. E a Rita von Hunty, que estará pela primeira vez em Portugal. DG: Sim, ela tem uma forma que considero brilhante de explicar as coisas e de nos dar outros pontos de vista. Foi uma ideia feliz trazê-la e uma felicidade termos conseguido.

palco de um teatro municipal para falar disto faz parte de um processo de aceitação desta normalidade. JVB: Sim, estar aqui no São Luiz é um bom farol para pensarmos que podemos levar isto a outros sítios. Até porque seria importante sairmos da bolha de Lisboa com estes espetáculos. DG: Esta temática merece ser vista por mais gente e quanto mais viagens os espetáculos poderem fazer fora de Lisboa mais interessante se torna este projeto.

JVB: Já a seguíamos e gostávamos muito dela, mas só depois de a convidarmos é que tivemos noção da dimensão que tem em Portugal, é incrível. A Rita é imensamente culta e tem uma grande simplicidade no transporte da informação, penso que é isso que a torna tão apelativa às pessoas que a seguem.

Há aqui um ativismo, não são só espetáculos de teatro. DG: Há um sentido político, claro, que o teatro tem sempre, mas que aqui é mais marcado. A conversa Identidades, com que abrimos o ciclo, vai ajudar a isso e será muito interessante. Acredito que teremos ali várias perspetivas diferentes. Foi uma proposta do São Luiz fazermos uma conversa paralela e achámos que fazia todo o sentido juntar isso aos espetáculos. JVB: Muitas vezes, existem conversas sobre os espetáculos, mas esta é uma conversa sobre os temas dos espetáculos. E são pessoas a falar desses temas na primeira pessoa. DG: Sendo um ciclo que aborda temáticas LGBTQIA+, as peças são mais sobre orientação sexual, por isso, fazia sentido na conversa falarmos mais sobre a identidade de género e achámos que nada melhor do que ter pessoas a falar na primeira pessoa.

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cartas trocadas entre Virginia Woolf e Vita Sackville, fala destas duas mulheres que se amaram, mas que sobretudo, foram sempre fiéis a si próprias. Nunca se coibiram de amar mulheres, nunca se esconderam, nunca fizeram de conta que eram outra coisa, nunca tiveram vergonha. Amavam-se, ponto. Foram sempre fiéis à sua própria natureza. E isso é muito importante, sermos fiéis a nós próprios, porque, às vezes, antes de nos assumirmos, não o somos. E somos menos felizes quando não somos.

escreveu à sua amante. Não é um texto que eleva a escritora, eleva antes a mulher: a Virginia Woolf que amou a Vita Sackville. E, neste espetáculo, foquei-me no texto, nas palavras, naquelas cartas que trocaram. Por isso, aqui elas habitam o mesmo espaço sem nunca se cruzarem. Há uma distância, e, por vezes, embora sendo um diálogo, há conversas solitárias só de uma ou só de outra. É o tempo das cartas, não tem nada de quotidiano. Não é uma encenação nada naturalista. É quase espectral. O que tento fazer é trabalhar a partir da memória destas duas mulheres, que foi deixada pelas cartas que trocaram.

É a tal normalidade do título do ciclo... DG: É isso, este texto para mim passa por isto: é normal, isto; era normal acontecer assim. Embora fossem casadas, tivessem maridos, o amor das duas era sobretudo vivido de uma forma normal.

DG: E todos falarão na primeira pessoa. O Paulo Pascoal é ator e ativista, a Ana Arestas é presidente da Ilga, o André Tecedeiro é poeta e transexual, todos terão muito para partilhar.

JVB: É muito engraçada essa ideia de elas escolherem viver-se.

Depois da conversa estreiam os dois espetáculos, Vita & Virginia e Gejac^o, que serão apresentados em dias alternados. Ambos são ideias que já estavam na gaveta há algum tempo, não é? DG: O texto do Vita & Virginia foi-me sugerido, há 10 anos ou mais, pela Teresa Paixão, minha diretora na RTP e minha grande amiga. Ela tinha visto este espetáculo em Londres, com a Vanessa Redgrave e pareceu-lhe um bom texto para encenar cá. Agradeci, mas acabei por nunca pegar nele... até este ano. O texto, feito com pedaços das

Vamos espreitar pelo buraco da fechadura, como se diz na apresentação do espetáculo? DG: O espetáculo tem esse lado voyeurista, estamos ali a espreitar a vida daquelas duas mulheres: como falavam uma com a outra, o que diziam... Sai daquela imagem muito marcada da Virginia Woolf, da escritora depressiva, há aqui um lado doméstico interessante.

Gejac^o era também já uma ideia antiga? Será o primeiro espetáculo do João Villas-Boas como criador e encenador. Como está a ser esta estreia? JVB: Este projeto era outra coisa, começou com uma vontade minha de trabalhar o desconhecido, a morte, o que está fora do nosso alcance. E depois deu-se o atentado em Orlando [ataque terrorista numa discoteca gay, nos Estados Unidos, que resultou em, pelo menos, 50 mortos e muitos feridos graves, em 2016] e, para mim, aquilo foi muito sobre o desconhecido, sobre atacar um grupo que não se conhece e com o qual não se tem afinidades e, por isso, facilmente se põe se parte, se maltrata, se abusa, se mata. Para mim, ficou evidente que essa seria a minha temática, a temática do meu primeiro espetáculo como criador. E comecei a pensar também numa ideia que o Daniel me trouxe já há uns anos, como encenador, de movimento. Apetecia-me ter algo que fosse uma prova física. E assim surgiu

DG: E isso foi o que me interessou mais neste texto.

Esta é outra forma de olhar para ela? DG: Penso que é uma forma muito íntima de o fazer. Porque o texto são verdadeiramente as palavras que ela 5


a ideia de ritual, da mudança da pessoa que entra para a pessoa que sai.

aqueles grãos de areia de que já falámos e que voltaram a surgir. O aumento da extrema-direita nos últimos anos veio pôr em questão muitas coisas que achava que estavam já adquiridas. Achei que estávamos numa evolução natural e, de repente, houve uns passos para trás. Além disso – e é muito engraçado porque vou apresentar o meu espetáculo na sala Mário Viegas – há uma multidão de gente que se foi perdendo nas últimas décadas, pela Segunda Guerra Mundial, pela Sida... Onde poderíamos estar no mundo se isso não tivesse acontecido? E também pensei: que referências não tive e posso agora ser? O que não vi e posso agora fazer com que vejam?

Este espetáculo é, de alguma forma, autobiográfico? JVB: É obviamente autobiográfico, mas fiz também muita pesquisa. Tendo isso tudo, como criar um espetáculo? Soube logo que não ia conseguir fazer isto sozinho. Trabalhei muito com o Nuno Pinheiro [apoio à dramaturgia] e a Piny [apoio ao movimento] para tentar perceber como é que toda a pesquisa que fiz antes se conjugava com esta ideia do que é para mim, de facto, um ritual. E aqui, para mim, esse ritual refere-se à aceitação da homossexualidade e também à passagem do João-intérprete para o João-criador (todo um outro universo que se abriu e que foi um grande desafio!). São essas passagens que quis sublinhar. Mas uma das preocupações foi que este espetáculo não fosse só sobre mim, que falasse também das transformações pelas quais outras pessoas podem passar. Até porque tenho a consciência de que falo a partir de um sítio de privilégio: como homem, como branco, como pertencente à classe média-alta, como alguém que tem a oportunidade de estar no Teatro São Luiz... Penso que, durante muito tempo, também não avancei com este espetáculo por me pôr em questão também a mim. O que tenho eu a dizer, comparado com tanta coisa a acontecer e tanta gente em sítios tão mais duros? Porque devo falar?

Vita & Virginia © Outros Ângulos

Criou um espetáculo que começou com uma ideia de morte e acabou com uma ideia de renascimento. JVB: É a morte que tem que existir para se renascer. Que é o que acontece, na maior parte das vezes, nos rituais. Um indivíduo que é posto de lado na sociedade, mas, passando por esse ritual, regressa a essa mesma sociedade. Com o Nuno e a Piny, percebi que o ritual da Igreja, a que fui vezes sem fim, por ter crescido numa família muito católica, era o meu ritual, com o qual convivi muitos anos da minha vida. E foi, contra a minha orientação sexual, um grande criador de traumas... Demorou muito tempo até conseguir encaixar isso com a minha espiritualidade. Há vários passos que levam àquilo de que falávamos há pouco que é a felicidade de hoje em dia me aceitar na minha totalidade.

E o que o fez mudar de ideias? JVB: As pessoas à minha volta e 6

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Gejac^o, como se explica na apresentação do espetáculo, significa “bicha” em Esperanto. Este título, que ainda por cima não conseguimos dizer bem à primeira, deixa-nos logo num lugar desconfortável. JVB: Sim, essa foi a ideia. Curiosamente, o título foi uma decisão muito rápida. Quis criar uma coisa que estivesse às claras – o Esperanto é uma língua que qualquer pessoa pode falar – mas que quase ninguém conseguisse reconhecer. Tal como eu, que estava sempre à mostra, mas também sempre a esconder-me. E gostei também dessa ideia da apropriação do insulto. Porque fui muito insultado na minha vida. É uma palavra muito usada já entre homossexuais, numa inversão do insulto. Aqui, quis dar a volta a isso: pegar numa coisa que é usada como insulto, mas utilizá-la para dar poder à minha primeira obra.

JVB: Há uma altura no texto em que ela diz que está a fazer um jardim miniatura, num terrário, e essa imagem vem daí também, indo ao encontro do que o Daniel já tinha pensado. E elas estão ali fechadas, de alguma forma, naquelas memórias. DG: Gosto dessa ideia delas estarem ali fechadas, sem entrarem nem saírem. Gosto de fazer isso nos meus espetáculos, que os espaços fiquem habitados, sem entradas nem saídas. JVB: Depois, para o Gejac^o, sai tudo e fica apenas o cubo e acrescenta-se um triângulo cor de rosa, um púlpito e um banco. Fica um espaço para acontecer um ritual de passagem. E o triângulo cor de rosa tinha de lá estar, percebi a certa altura. Porque aquele triângulo, que foi usado na Segunda Guerra Mundial como marca de morte e para onde se apontava para matar os homossexuais que tinham sido marcados com ele, foi depois usado na altura da pandemia do HIV como bandeira e como símbolo do levantar de vozes. Aquela iconografia tinha de existir neste espetáculo. Porque o meu corpo está ali, mas também esses corpos todos que se foram perdendo com o tempo. Um corpo que chega, se transforma e se liberta para poder viver-se.

Em palco, está uma estrutura construída para servir os dois espetáculos, que se modifica para acolher cada um deles. Como pensaram isto? DG: O pressuposto era termos a mesma estrutura para os dois espetáculos e o Tiago Pinhal Costa desenvolveu uma cenografia que fosse comum sem ser comum. Eu já tinha uma ideia particular do que queria e ele potenciou isso. Vita & Virginia passa-se integralmente dentro daquele cubo transparente-branco, para falar de memórias, de um espectro. E o espaço também nos remete para os jardins da Vita.

Gejac^o © Outros Ângulos

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Entrevista realizada em dezembro 2021, por Gabriela Lourenço / Teatro São Luiz 9


14 dezembro conversas

16, 18 e 20 dezembro teatro/estreia

^ GEJACO

IDENTIDADES

VITA & VIRGINIA DANIEL GORJÃO

JOÃO VILLAS-BOAS

Sala Bernardo Sassetti terça, 19h Entrada livre, sujeita à lotação da sala. Bilhetes disponíveis online na véspera em bol.pt e na bilheteira do Teatro no próprio dia, a partir das 15h, até 2 por pessoa.

Sala Mário Viegas quarta, sexta e domingo, 19h30 Duração: 1h15 M/12; €7

Sala Mário Viegas quinta, sábado e segunda, 19h30 Duração: 50 min. M/14; €7

Mais do que uma peça ou uma compilação de cartas entre Virginia Woolf e Vita Sackville-West, trata-se de uma relação exposta em dois atos. Na sua luz e na sua sombra, nas suas subtilezas, na sua sensualidade e no seu humor, no seu desafio. Tratando-se de duas mulheres de personalidades tão marcantes, acaba também por ser um jogo interminável entre as duas, que dá ao espectador a sensação de estar a espreitar pelo buraco da fechadura a cada momento – entre a curiosidade, o fascínio e o despudor de olhar para estes dois ícones, mais do que como escritoras, como mulheres – em toda a sua complexidade.

De geja (“gay”, adjetivo) +‎ -ac^- (“pejorativo”) +‎-o. Lê-se “gaiátcho” e significa “bicha” em Esperanto, uma linguagem secundária universal, criada como língua agregadora e paralela a todas as línguas. Gejac^o é uma mudança, um salto na fogueira, um baile a solo de debutante, um ritual e, por tudo isto, uma transição. É uma viagem, um projeto de criação e de experimentação de vários rituais na procura de criar um novo ritual que simbolize a transição da negação para a assunção da homossexualidade e que também seja uma liturgia de aceitação e de paridade. Aqui somos humanos, talvez semideuses, celebrando os mistérios.

Direção Artística: Daniel Gorjão; Texto: Eileen Atkins; Tradução: Constança Carvalho Homem; Apoio à Criação: João Villas-Boas; Apoio à Criação e assistente de Produção: Ana Jezabel; Interpretação: Maria João Vicente, Teresa Tavares; Direção Musical: Martim Sousa Tavares; Desenho de Som: Miguel Lucas Mendes; Espaço Cénico: Tiago Pinhal Costa; Assistência Execução de Cenografia: Tudo Faço – Américo e Luísa Castanheira; Execução de Figurinos: Jaqueline Roxo Atelier; Assessoria de Imprensa: Showbuzz; Produção e Desenho de Luz: Teatro do Vão; Registo Vídeo e Fotográfico: Outros Ângulos; Apoio: Sanjo; Apoio à Residência: Companhia Olga Roriz

Criação e Interpretação: João Villas-Boas; Apoio à Dramaturgia: Nuno Pinheiro; Apoio ao Movimento: Piny; Olhar Exterior: Daniel Gorjão; Espaço Cénico: Tiago Pinhal Costa; Assistência Execução de Cenografia: Tudo Faço – Américo e Luísa Castanheira; Música Original e Sonoplastia: Miguel Lucas Mendes; Figurinos: João Rôla; Assessoria de Imprensa: Showbuzz; Assistente de Produção: Ana Jezabel; Produção e Desenho de Luz: Teatro do Vão; Registo Vídeo e Fotográfico: Outros Ângulos; Apoio à Residência: Mala Voadora

TEATRO DO VÃO

Um Coração Normal é um ciclo dedicado aos temas da identidade de género e orientação sexual, que engloba três momentos distintos, embora complementares: Identidades, uma conversa informal sobre o tema, com testemunhos na primeira pessoa e a participação de especialistas; Vita & Virginia, de Eileen Atkins, uma compilação de 20 anos de cartas entre as escritoras Virginia Woolf e Vita Sackville-West, particularmente a correspondência trocada nos anos 20, quando se conheceram e apaixonaram; e Gejac^o, um ato performativo tornado ritual, onde também se quer transitar da biografia individual para a inclusão de todos os que dele quiserem fazer parte.

15, 17 e 19 dezembro teatro/estreia

Uma conversa informal sobre género, sexualidade, ativismo, comunidade e individuação, entre outros temas possíveis, com a participação de Ana Aresta, presidente da ILGA Portugal, Paulo Pascoal, ator e ativista pelos Direitos Humanos, André Tecedeiro, poeta e artista visual, e Rita von Hunty, drag queen, educadora e Youtuber. Aproveitando os testemunhos na primeira pessoa e as questões e contributos do público, a conversa terá moderação de Constança Carvalho Homem. Moderação: Constança Carvalho Homem; Convidados: Ana Aresta, André Tecedeiro, Paulo Pascoal e Rita von Hunty

Agradecimentos: Alexandre Rebelo, António Mv, Bruno Huca, Frederico Batista, Gisela João, Íris Cayatte, João Figueiredo Dias, lola.bordadeira, Mónica Talina, Plataforma P’LA ARTE, SLM – Schmidt Light Metal

Agradecimentos: Alexandre Rebelo, Frederico Batista, Gisela João, Ivo Meco, João Figueiredo Dias, lola.bordadeira, Mónica Talina, Nuno Matos, Plataforma P’LA ARTE

Parceiro Institucional: República Portuguesa – Ministério da Cultura

Parceiro Institucional: República Portuguesa – Ministério da Cultura

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14 a 20 dezembro 2021 conversa / teatro

UM CORAÇÃO NORMAL DIREÇÃO ARTÍSTICA

TEATRO DO VÃO 14 dez conversa

IDENTIDADES Sala Bernardo Sassetti 15, 17 e 19 dez teatro / estreia

VITA & VIRGINIA DANIEL GORJÃO Sala Mário Viegas

16, 18 e 20 dez teatro / estreia

^ GEJACO

JOÃO VILLAS-BOAS Sala Mário Viegas

Direção Artística Aida Tavares Direção Executiva Ana Rita Osório Assistente da Direção Artística Tiza Gonçalves Adjunta Direção Executiva Margarida Pacheco Secretária de Direção Soraia Amarelinho Direção de Comunicação Elsa Barão Comunicação Ana Ferreira, Gabriela Lourenço, Nuno Santos Mediação de Públicos Téo Pitella Direção de Produção Mafalda Santos Produção Executiva Andreia Luís, Catarina Ferreira, Marta Azenha, Tiago Antunes Direção Técnica Hernâni Saúde Adjunto da Direção Técnica João Nunes Produção Técnica Margarida Sousa Dias Iluminação Carlos Tiago, Cláudio Marto, Ricardo Campos, Sérgio Joaquim Maquinaria António Palma, Miguel Rocha, Vasco Ferreira, Vítor Madeira Som João Caldeira, Gonçalo Sousa, Nuno Saias, Ricardo Fernandes, Rui Lopes Operação Vídeo João Van Zelst Manutenção e Segurança Ricardo Joaquim Coordenação da Direção de Cena Marta Pedroso Direção de Cena Maria Tavora, Sara Garrinhas Assistente da Direção de Cena Ana Cristina Lucas Camareira Rita Talina Bilheteira Cristina Santos, Diana Bento

teatrosaoluiz.pt


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