M U ARTO U Q E QUJA SE S A L E D SETEMBRO
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O L C I C O D SEGUN URAS ENCENADAS DE LEIT ENCENAÇÃO E DRAM
TEATROSAOLUIZ.PT
ATURGIA: SARA CAR
INHAS
© Sara Carinhas
É também uma experiência fantástica a de escolher autores e mergulhar por eles adentro durante um tempo e fazer uma dramaturgia a partir daí – a lata de cortar e de colar! Pode parecer um desrespeito, mas, para mim, é um ato de amor. Também em termos de encenação é um exercício extraordinário, porque chegamos a uma zona que é sobre os gestos simples. Gosto muito disso. Não é só ler. Ter aqui a companhia da Madalena Palmeirim, responsável pela sonoplastia, também me acalma, porque acredito que, às vezes, a música salva. A presença da música, a relação dos atores
Os gestos das palavras ou como escrever cartas de amor
À conversa com Sara Carinhas, a propósito de Um Quarto que Seja Delas – Segundo Ciclo de Leituras Encenadas
Uma leitura encenada fica num limbo entre uma peça de teatro e a leitura de um livro. O que a atrai neste formato? As leituras encenadas são uma desculpa extraordinária para conhecer atores com quem gostava de trabalhar e ainda não consegui. 2
com ela, a ligação com o som das palavras, tudo se encaixa. Acho bonito ouvir-se o texto, termos tempo para o receber e depois desviarmo-nos pela música para algum sítio. Sendo que nem sempre é música, pode ser só um jogo de sonoplastia. Quando fizemos pela primeira vez a leitura encenada dos textos da Maria Velho da Costa, aqui no São Luiz, havia um diálogo entre um casal, já num momento muito mau na sua relação, que se agredia verbalmente, durante o qual a Madalena tocava uma música humorística e isso contribuiu para que a agressividade ficasse numa outra zona. Falo disto porque, no meu trabalho, gosto muito de misturar a música ou o canto com a palavra, gosto de pôr atores a cantar. Há atores que cantam muito bem e as leituras são boas para explorar valências que, às vezes, eles escondem.
tem, por mais que tenha muitas ideias de encenação, há uma zona que só existe quando toda a gente se senta à mesa a ler. Por isso, gosto de não decidir muitas coisas antes sozinha. Gosto desse ponto de interrogação. As pessoas que leem à minha frente ajudam-me a decidir o que construir. Como surgiu este projeto em 2016, quando fez o Primeiro Ciclo de Leituras Encenadas, aqui nesta mesma sala do São Luiz? Foi em diálogo com a Aida Tavares [diretora artística do São Luiz], foi uma partilha de ideias. Sempre gostei de leituras encenadas e sempre achei que era obrigação dos teatros oferecer este objeto. A ideia de fim de tarde aqui é bonita, porque há pessoas que têm uma relação com o Teatro diferente, são pessoas que podem não ir ver um espetáculo de noite, mas podem passar por aqui ao fim da tarde, é quase uma sensação de vir tomar um café. Isso não existia muito, mas já havia várias pessoas a experimentarem as leituras. Lembro-me que a Beatriz Batarda fez com o Bernardo Sassetti A Menina do Mar aqui no São Luiz, que era uma leitura encenada – extraordinária. Havia autores por quem eu estava apaixonada e fez-me sentido aprofundá-los, partilhá-los. No final foi muito bonito porque houve leituras que sobreviveram a
Quando parte para uma leitura encenada tenta transmitir aquilo que sentiu ao ler aqueles textos ou em palco tudo se transforma? A primeira manipulação começa logo por ser a escolha dos textos, que é muito pessoal. Como costumo entregar os guiões já distribuídos, já se sabe quem vai ler o quê e aí já é outra forma de influenciar. Mas depois, numa leitura encenada, por causa do tempo e do formato que 3
esse ciclo, como a da Maria Velho da Costa, que depois se tornou no Meninas Exemplares, que ainda agora voltámos a fazer em julho na Sala Mário Viegas e que já fizemos pelo país inteiro com um elenco de atrizes sempre a mudar.
que vamos buscar para a música, figurinos, cenografia… é importante que sejam mulheres a trabalhar connosco. Quando pensei neste ciclo isso foi natural. Quis chamar todas as atrizes que me apetecia conhecer e misturá-las, fazer encontros entre pessoas que nunca se encontraram, quer seja pela geração, quer seja pelo trabalho que fazem. Escolhi que este ciclo fosse assim porque é preciso, sim. É um statement.
E agora regressa para um segundo ciclo, só com escritoras mulheres. Porquê esta opção? Percebi, quando fiz o primeiro ciclo, que havia muita gente que não conhecia aqueles autores em geral e que das autoras tinha uma ideia muito vaga. O que é especial nas leituras encenadas, se conseguir fazer isso, é mostrar o arco de trabalho daquele escritor, que pode ser muito surpreendente, indo dos poemas às crónicas e à prosa, passando por muitos anos de escrita. Porque é que escolhi só mulheres? É o chamado “porque sim”. Mas também porque é necessário. Já existe suficiente espaço para autores homens e temos obrigação de cultivar esta paixão pelas mulheres e pela escrita feminina. Esta escolha também é feita a par do trabalho das Causas Comuns [companhia e produtora artística], que tem feito um percurso na ideia de inclusão, de partilha e de justiça em termos de quem se escolhe para trabalhar. Tem-se tornado uma estrutura organicamente mais feminina, inclusive nas pessoas exteriores
É a necessidade de criar o tal quarto que seja delas. Sim. O título do ciclo surgiu de uma outra das minhas obsessões, a Virginia Woolf, que escreveu esse texto como uma reivindicação: se não pudermos nós, mulheres, ir à escola, se não pudermos ter espaço para escrever e ler, não existimos, não temos oportunidades, não nos podemos inscrever no mundo. Ainda hoje descobrimos mulheres artistas que não sabíamos que existiram. Aqui nas leituras acho que vai ser extraordinário, porque é de uma imensa força juntar tantas mulheres – mulheres a lerem mulheres. O que tem a escrita feminina de particular? Os bons escritores falam das coisas de forma universal e o género desaparece. Quando são bons, conseguem vestir-se de todos os 4
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mulher, sobre o feminino, sobre o que é o frágil e o que é o forte. Ela não se coibe de falar da presença dos homens e do que os homens podem fazer às mulheres. Fala do amor no feminino e do amor de uma mulher por outra mulher. Mas também gosta de destruir essa ideia do que é feminino e do que é masculino. O corpo, por exemplo, está muito presente em todas elas. Tal como a sensibilidade e o olhar – e o que fazer com isso. A escrita da Ana Luísa Amaral convoca uma questão muito bonita que é: vejo a realidade e interfiro nela ou vejo-a e escrevo sobre ela? Daí o título que escolhi para essa leitura, A Minha
corpos e destruir caixinhas. Estas mulheres em particular não sei se têm características femininas ou masculinas, mas falam de assuntos que lhes são muito íntimos e escrevem ferverosamente sobre eles. São muito diferentes umas das outras, mas têm todas um humor extraordinário e são extremamente observadoras, como um bom escritor deve ser. São muito acutilantes no olhar sobre as coisas. O que escolho para estas leituras são textos que me tocam enquanto mulher, claro, mas como pessoa primeiro. Se começarmos pela primeira leitura, da Sónia Baptista, também é sobre ser 5
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Filha Partiu uma Tijela. Sou mãe e sou poeta. Tenho de ir lá apanhar os cacos, mas antes disso, poderei escrever sobre eles?
página, do que de leitura fácil, mas, para mim, numa leitura encenada também cabe o silêncio e a dança ou a presença da imagem. Algumas escritoras foram uma descoberta. Conhecia a Patrícia Portela dos seus espetáculos, mas não fazia ideia da quantidade de coisas que já tinha escrito. A Sónia Baptista também a conhecia sobretudo pelo seu trabalho em palco e ela é muito particular, porque escreve para ela, os seus textos não são necessariamente passáveis a outras pessoas… São palavras para serem ditas por ela e, por isso, será um exercício diferente de apropriação. Com os textos da Ana Luísa Amaral
Como foi o processo de escolha destas cinco escritoras tão diferentes? Não foi tarefa fácil. Achei que não ia conseguir completar a empreitada de ler algumas delas. A Lídia Jorge, por exemplo, escreveu muitíssimo e mais géneros dos que aqueles que pensamos à partida. Outro risco é a Ana Hatherly, uma escritora plástica, uma pintora de palavras… é um exercício mais estético, no sentido das palavras na 6
já o namoro é mais antigo. Nestes textos todos, já haviam preferidos.
teria escolhido escritoras negras, por exemplo, que não escolhi na altura de decidir estas leituras. É uma falha. Houve coisas em que não pensei e sou responsável por elas. Sinto que estou a aprender a olhar tudo de outra forma e que sou responsável por não deixar esse olhar desvanecer outra vez.
Há textos escritos de propósito para estas leituras? Não, mas há textos inéditos muito recentes. A Ana Luísa Amaral, quando lhe perguntei por escrita nova disse-me que agora, com a pandemia, andava a escrever muito mal. A pandemia acompanha-nos. “Agora só escrevo sobre as formigas que passam na minha varanda…”, disse-me ela. Acredito que essa ideia vai estar presente ao longo do ciclo de alguma forma, o termos sido obrigados a ficar fechados, e o silêncio intranquilo...
Na primeira leitura, A Fox and a Woman Go Into a Bar, de Sónia Baptista, escolheu ser a intérprete. É pela intimidade dos textos, como disse há pouco? Fez-me sentido, foi automático. Achei que era pessoal, individual e bastante solitário. Nestes textos existe uma espécie de um eu, que é sempre o mesmo. A Sónia fez muitos objetos sozinha em palco ou acompanhada apenas com um músico, por exemplo. Para fazer esta leitura tivemos de estudar as suas performances, olhá-la como artista.
A pandemia e o confinamento refletiram-se, de alguma forma, na escolha dos textos ou na encenação? Talvez lá estejam nos cuidados que quero ter com as atrizes em palco, na distância, mas isso agora está sempre na cabeça de quem põe algo em cena. Os assuntos são os mesmo que sempre me inquietaram e que agora ficaram mais gritantes. A preocupação em ter voz, isso é o mais importante. Dar voz, ser contra o silêncio. Esse, para mim, é um dos assuntos mais importantes depois da pandemia. Faz-me muita impressão o silenciamento das pessoas. E, mais uma vez, é muito forte a ideia de tantas mulheres falarem. Hoje
Foi buscar-lhe gestos, por exemplo? Sim, pequenos gestos. Não fui roubar só textos, levo emprestados gestos, músicas e pequenos jogos. Quero poder fazer eco da sua forma de lidar com eles em cena, à minha maneira. E o que acontece quando uma raposa e uma mulher entram num bar…? Corre mal! A Sónia, como todas 7
elas, tem muito humor sobre o que corre mal. Não recusa a tristeza, a depressão e a melancolia, fala desses assuntos de forma direta. É um jogo sobre os riscos do amor, os riscos da tristeza… é uma escrita – vou dizer uma coisa de que talvez a Sónia não goste – adolescente. É adolescente nas paixões e também nesse deixar-se ficar no drama da tristeza. Não se importa de chafurdar nos sentimentos mais duros. Fala sobre isso de uma forma bastante frontal, o que é muito raro. Também fala do fim da infância e da inocência, da agressividade dos adultos perante as crianças. Acredito que esta leitura será sobre o desgosto e o que se faz a seguir com ele. Quando digo que a anedota corre mal é porque, no fim, nunca tem piada e a Sónia gosta disso. Não tem piada nenhuma, não vai ter graça no fim – é o que ela está sempre a dizer-nos.
lugar, afirmativas. Acho que vão descobrir uma autora que não conhecem a este nível, e acredito que se vão apaixonar por ela. Existe um jogo seu, na sua escrita, com a maternidade e um jogo com a infância, sobre as saudades, e sobre a morte, a herança, as insónias – sempre com muito humor também. Um olhar que se fixa em tudo com o mesmo espanto. Lídia Jorge talvez seja, de todas, a mais conhecida do público. O que quis trazer desta escritora para Não, Não Iria Haver Luar, a terceira leitura do ciclo? Para esta leitura foi difícil a seleção de textos. Estou apaixonada pelos seus contos. A maior parte das pessoas conhece-a pel ’A Costa dos Murmúrios ou O Dia dos Prodígios, mas existe um mundo de contos com histórias fortíssimas sobre gestos muito simples, como sobre alguém que segue uma pessoa na rua e que nos deixa coladas às páginas. A Lídia não recusa nada o ser portuguesa - fala de Lisboa, da Praça de Londres, de África. Vai buscar palavras que já não ouvimos e a nossa língua muda com isso. Escreve com incrível detalhe e inteligência. E não é fácil escolher…
Para a segunda leitura, A Minha Filha Partiu uma Tijela, de Ana Luísa Amaral, escolheu um grupo de “mulheres de teatro”, como lhes chama: Alexandra Lencastre, Ana Nave, Rita Loureiro e Sofia de Portugal. Elas aceitaram, o que é extraordinário! São atrizes com quem nunca trabalhei e é uma honra. São todas muito fortes, são mulheres que ocupam o seu
E escolher textos de Ana Hatherly? Foi a mais desafiante, esta Numa Jarra Vermelha / 8
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Uma Rosa Vermelha? Sim, primeiro, é difícil encontrar livros dela, porque foi preterida, porque é mais vista como artista plástica e também como historiadora. Ana Hatherly é extremamente filosófica e será difícil saber como unir todas as suas valências. Seja como for, prefiro olhá-la como pessoa performática e não só como escritora. Nesta leitura, a abordagem estética será essencial. É possível ler Hatherly, mas há todo um mundo estético, de mancha gráfica, que prevalece. Acredito que seja a leitura que mais me vai espantar, sobre a qual menos sei ainda. É a escritora mais
desconhecida para mim e tem sido uma descoberta que continuará com as atrizes, que me ajudarão a pensar como pôr isto num palco. A fechar o ciclo, vem o imaginário alucinante de Patrícia Portela, como descreve na sinopse de Principais Razões para a Inevitável Queda da Lua. Tenho colecionado os livros dela, as crónicas, as gravações que faz… a Patrícia está sempre em experiências. … é uma cientista, ela… Sim, é isso mesmo: é uma cientista! Cientista é uma boa 9
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recebo destas escritoras. No fundo, isto são dedicatórias várias, são cartas de amor. São encontros – e, para mim, é isso o teatro.
descrição para ela. São experiências o que ela faz. É mesmo uma espécie de alucinação de cientista muito engraçada. Fui buscar atrizes com uma energia muito particular e que podem responder a esta alucinação. A Patrícia escreve sobre tudo. Gosto da forma como põe em causa coisas sobre as quais já não pensamos duas vezes. Será um percurso até chegarmos a esta leitura e acredito que vão surgir registos muito diferentes sempre, quer pelos textos, quer pelas atrizes que os leem. Espero aprender como posso pôr as autoras no corpo das atrizes, nos sons que as acompanham… Quero respeitar e honrar o que
Em altura de distanciamentos de segurança, isso ainda é mais importante, não é? Claro. As pessoas têm saudades umas das outras, estão a medir como se podem voltar a encontrar e nós a pensar como se pode continuar a fazer teatro. No palco, nos ensaios, damos um passo atrás quando outro ator se aproxima e isso é terrível, não tem nada a ver com teatro. Como é que se faz isto? É um misto de confiança e de 10
cuidados. Que parte de nós ainda confia no outro corpo, que parte de nós é que consegue continuar a ter a mesma energia? Isso também se vai sentir nestas leituras. Há pessoas com muitas saudades de ir ao teatro, que dizem que “precisam” disto. Por isso, mesmo com máscara, vale a pena tentar.
a quero largar como encenadora. Fiz As Ondas, depois Orlando e agora gostava de ir para este lado “in your face” dela. Como será este novo It Was Dark Inside the Woolf? Hoje, acho que vou fazer em março uma coisa solitária, só eu em cena. Será sobre a nossa relação com os escritores, sobre este fio que nos une a alguém com quem já só podemos dialogar através do que nos deixou. O que fazemos com os mortos quando gostamos tanto deles? O espetáculo fará parte de um processo maior, uma espécie de trilogia. It Was Dark Inside the Woolf é uma frase da Margaret Atwood, que diz: e se em vez de começarmos a história por “Era uma vez o Capuchinho Vermellho”, dissermos “Estava escuro dentro do lobo”…? E fiz a brincadeira com o lobo, wolf, e a Virginia Woolf. O subtítulo Primeira Memória remete para reflexões minhas sobre o medo de esquecer. Os textos que me têm interessado são sobretudo sobre o poder de escrever, de ler, de ter acesso a – e o que os livros são nesse ato de não perder de memória.
Escolheu para título deste ciclo uma frase adaptada de um título de Virginia Woolf, escritora com quem regressa ao São Luiz em março. É mesmo uma obsessão, como já disse nesta entrevista? Com a Virginia Woolf, passaram muitos anos da sua escrita, mas ela parece-me sempre atual e para mim. Destrói muitas caixinhas, é uma alma andrógena. O que me fascina nela é nunca me deixar ficar mal. A sua escrita tem uma universalidade e uma modernidade incríveis. Estou apaixonada pela sua escrita ensaística, onde está Um Quarto que Seja Seu. Tudo é escrito de forma inteligente e surpreendente. Surpreendo-me sempre, mesmo que volte a ler. E agora, pós-pandemia, pareceme ainda mais uma resposta ao mundo. Encontro na escrita dela palavras que quero dizer e isso é extraordinário. Por isso, não a largo. Mas também acho que se é um leitor diferente quando se tem algumas obsessões por determinados escritores. Ainda não
Entrevista realizada em setembro 2020, por Gabriela Lourenço / Teatro São Luiz
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setembro 2020 a janeiro 2021
22 setembro 2020
UM QUARTO QUE SEJA DELAS
A FOX AND A WOMAN GO INTO A BAR
SEGUNDO CICLO DE LEITURAS ENCENADAS Terça, 19h €7 (com descontos) m/12
Encenação e seleção de textos: Sara Carinhas; Textos: Ana Hatherly, Ana Luísa Amaral, Lídia Jorge, Patrícia Portela, Sónia Baptista; Leituras: Alexandra Lencastre, Ana Cloe, Ana Nave, Ana Valentim, Bárbara Branco, Filipa Matta, Isabél Zuaa, Joana Santos, Madalena Almeida, Margarida Vila-Nova, Rita Loureiro, Rosinda Costa, Sara Carinhas, Sofia de Portugal, Tânia Alves; Sonoplastia: Madalena Palmeirim Coprodução: Causas Comuns e São Luiz Teatro Municipal A Causas Comuns é uma estrutura apoiada pela República Portuguesa Ministério da Cultura - DGARTES Direção Geral das Artes
Textos: Sónia Baptista Com: Sara Carinhas
20 outubro 2020
A MINHA FILHA PARTIU UMA TIGELA Textos: Ana Luísa Amaral Com: Alexandra Lencastre, Ana Nave, Rita Loureiro e Sofia de Portugal
3 novembro 2020
NÃO, NÃO IRIA HAVER LUAR Textos: Lídia Jorge Com: Bárbara Branco, Isabél Zuaa, Tânia Alves
10 novembro 2020
NUMA JARRA VERMELHA / UMA ROSA VERMELHA Textos: Ana Hatherly Com: Ana Cloe, Filipa Matta, Joana Santos
19 de janeiro 2021
PRINCIPAIS RAZÕES PARA A INEVITÁVEL QUEDA DA LUA Textos: Patrícia Portela Com: Ana Valentim, Madalena Almeida, Margarida Vila-Nova e Rosinda Costa
Direção Artística Aida Tavares Direção Executiva Ana Rita Osório Programação Mais Novos Susana Duarte Assistente da Direção Artística Tiza Gonçalves Adjunta Direção Executiva Margarida Pacheco Secretária de Direção Soraia Amarelinho Direção de Comunicação Elsa Barão Comunicação Ana Ferreira, Gabriela Lourenço, Nuno Santos Direção de Produção Mafalda Santos Produção Executiva Andreia Luís, Catarina Ferreira, Tiago Antunes Direção Técnica Hernâni Saúde Adjunto da Direção Técnica João Nunes Produção Técnica Margarida Sousa Dias Iluminação Carlos Tiago, Ricardo Campos, Tiago Pedro, Sérgio Joaquim Maquinaria António Palma, Miguel Rocha, Vasco Ferreira, Vítor Madeira Som João Caldeira, Gonçalo Sousa, Nuno Saias, Ricardo Fernandes, Rui Lopes Operação Vídeo João Van Zelst Manutenção e Segurança Ricardo Joaquim Coordenação da Direção de Cena Marta Pedroso Direção de Cena Maria Tavora, Sara Garrinhas Assistente da Direção de Cena Ana Cristina Lucas Camareira Rita Talina (TBA) Bilheteira Cristina Santos, Diana Bento, Diana Gomes (TBA), Renato Botão
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