MÁ EDUCAÇÃO - PEÇA EM 3 ROUNDS 2022

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Valente MÁEDUCAÇÃO PEÇA EM 3 ROUNDS 12-17 DEZ INÊS BARAHONA E MIGUEL FRAGATA / FORMIGA ATÓMICA COLABORAÇÃO VICTOR HUGO PONTES
© Estelle

PRIMEIRA LIÇÃO ESCUTAR.

Ficas para sempre responsável por aqueles que cativaste.

Manuela Castro Neves, “Da Vida na Escola. Histórias com crianças dentro”

A primeira lição foi ainda antes de termos começa do. Quem sabe quando acontecem as primeiras lições… Explicando melhor, a primeira lição aconteceu num tempo em que a educação não era ainda para nós uma questão. A ideia de criar um espectáculo que se aproxi masse do território da educação, a partir do ponto de vista próprio das artes, essa ideia só veio depois.

Ao longo dos últimos 15 anos (pelo me nos), fomos conhecendo inúmeras comu nidades escolares, inúmeros espectadores ligados à educação, professores, alunos, pais, e ao longo de todo esse tempo fomos ouvindo as suas impressões, sensações –enfim, o seu capital de queixa.

Usamos muitas vezes esta expressão “capital de queixa”, porque com ela vem a dimensão “capital”, e a dimensão do la mento. Um capital lamento, ou um lamen to capital. E persistente. De facto, raros foram os momentos que não trouxeram consigo uma dimensão crítica ao status quo. Mesmo nos casos em que sentíamos a dimensão apaixonada pela educação, um condimento crítico habitava quase sempre o coração dessa entrega.

Encontrámos mestres, verdadeiros extraterrestres, em contextos inesperados, inóspitos. Encontrámos discípulos indisciplinados, inquietos, nos mais diver sos lugares. E no mais das vezes, encontrámos frustra ção, indiferença, mágoa, resignação.

Levámos anos a pensar no que fazer com a informação que tínhamos reunido nesse muro das lamen tações onde pousávamos amiúde. E então, um dia, um de nós ousou: “E se fizéssemos um espectáculo sobre tudo isto?”

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SEGUNDA LIÇÃO ORGANIZAR A ESCUTA.

“Questionar é buscar, e buscar é buscar radicalmente, ir ao fundo, sondar, trabalhar o fundo e, finalmente, arrancar. […] Questionar é jogar-se na questão. A questão é esse convite ao salto, que não se detém num resultado. É necessário um espaço livre para saltar, e é necessário um solo firme, é preciso um poder que, a partir da imobilidade segura, transforme o movimento em salto. O salto, a partir e fora de qualquer firmeza, é a liberdade de questionar.”

Maurice Blanchot, “A conversa infinita: A palavra plural (Vol I)”

Se nesse tempo sem questão ainda não tínha mos dado o salto para o terreno e deixávamos que fosse a questão a interpelar-nos, decidida a matéria de que se faria o espectáculo, estava na hora de organizar a escuta. Para uma questão formulada, era preciso uma escuta organizada. Recorremos, como habitualmente, à nossa capacidade de promover encontros. E encon tros que todos convocassem. Não os “todos” do costume, professores e educadores, mais os pais e eventualmente os estudiosos. Mesmo “todos”. Queríamos poder contar com auxiliares, cozinheiros, motoristas de autocarros escolares, professores de universidades sénior, investigadores e, também, com alunos. Era para nós surpreendente que, para falar de educação, deixássemos de lado os seus destinatários, mas todos nos disseram que estavam surpreendidos por os convocarmos. Crianças, sim, que ríamos também ouvir as crianças.

Organizámos com os nossos co-produtores – São Luiz, Teatro Municipal do Por to e Centro Cultural Vila Flor, um conjunto de encontros que nos permitiriam ir para o terreno ao encontro das pessoas que tínhamos identificado e que queríamos escutar a propósito da educação.

Decidimos convocar os adultos, num momento, e as crianças noutro. Os adultos fariam connosco um pequeno percurso, ao longo de três encontros de fim de dia. Quanto às crianças, desenharíamos uma oficina com a duração de uma manhã ou de uma tarde, e replicá-la-íamos em escolas no território dos nossos co-produto res. A escolha dessas escolas atendia a critérios de diversidade: de modelos peda gógicos, de contextos socio-económicos, geográficos. Escolhemos trabalhar com alunos dos 4º e 5º anos, por serem aqueles que estariam perante uma transição da sua vida escolar bastante marcante: o abandono da monodocência e o abraçar de um novo ciclo, com disciplinas novas, normalmente contextos escolares mais alargados, normalmente em novos edifícios. A presença dessa transição traria, pensávamos nós, uma consciência mais aguda do que era a escola e um desejo mais premente de uma escola que se aproximasse dos seus sonhos.

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TERCEIRA LIÇÃO DOBRAR O CABO DAS TORMENTAS.

“Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas. Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do voo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. […] Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o voo. Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em voo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o voo, isso elas não podem fazer, porque o voo já nasce dentro dos pássaros. O voo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado.”

Rubem Alves, “Gaiolas ou asas. A arte do voo ou a busca da alegria de aprender”

Às vezes, os projectos teimam em não se cumprir. O inesperado irrompe e altera todos os planos sem pedir licença. À beira de estrear um outro espectáculo (“Fake”, no Teatro Nacional D. Maria II), já montado o cenário e afinadas as luzes, fomos obrigados a parar, por força da pandemia. Nós, e todos – claro!

A impossibilidade de realizar encontros presenciais transformou o nosso projecto num desejo remoto. Como poderíamos imaginar, naquela altura em que o mundo parecia ter mudado para sempre, que seria possível voltar a conquistar o espaço dos encontros?

Decidimos adiar. Era a única dimensão da esperança, a imaginação do futuro. Apoiávamo-nos na secreta esperança de que a tormenta iria passar. Afinal, nenhu ma tempestade é para sempre (dizíamos, como mantra, para nós próprios). A cum plicidade dos nossos co-produtores foi essencial.

Entretanto, na escola, a vida tinha mudado. Ao espaço vazio das salas de aula contrapunham-se as preenchidas vidas dos professores, que tentavam reinventar a sua relação com os alunos e com o conhecimento, agora através de ecrãs e tecno logia – que muitas vezes não dominavam.

Por todos os lados surgiam sinais de novidade, havia uma sensação de redesco berta, como se todos estivéssemos a repensar as nossas relações — o sentido que faziam. Com a escola não foi diferente. O espanto perante a rapidez e a inventivi dade dos professores foi transversal. Dizemo-lo sem hesitações. O seu cansaço era evidente, mas de algum modo – talvez perverso – a sua vocação também.

Desde professores que mudaram apenas o meio e continuaram como dantes, aos professores que se transformaram a si mesmos e à sua relação com os alunos, houve de tudo. As escolas tornaram-se sinistros cenários de ficção científica e a ins tituição dedicou-se ao essencial: fazer face a carências, apoiar famílias, fornecer meios, procurar garantir que ninguém ficava para trás – para usar o adágio que se tornou marca registada desse período.

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Atirar a pesquisa para um momento em que tudo isto já tivesse sido vivido e cunhado – pareceu-nos a solução ideal. A distância que os agentes ligados à educa ção ganhariam relativamente a esta disrupção permitir-lhes-ia elaborar discurso sobre esse momento. Reaquecer a relação com a educação e com o ensino. Levar o questionamento para o centro, para o fundamento: “o que estou a fazer?”. E nós, em eco, artistas sem direito a palcos, a encontros reais com os espectadores: “o que estamos a fazer?”

Ficou agendado para 2021. Nessa altura, acreditávamos, teríamos dobrado o cabo das tormentas. Estaríamos de volta aos encontros reais. E teríamos ganho a distância necessária para nos pensarmos neste exercício de questionamento es sencial: “o que estamos a fazer?”.

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QUARTA LIÇÃO REAPRENDER TUDO.

“Ninguém, efectivamente, sabe mais do que qualquer outro, pelo menos sempre e em todas as coisas. Então, ele tem o dever de partilhar a sua ciência e de permutá-la com o que a ignora. Diz-me como amassar a massa do pão e far-te-ei ver a física nuclear: eis-nos, de súbito, docentes e discentes, do mesmo modo; aprendemos um com o outro, iguais de direito. […]Todos os saberes são livres e iguais de direito.”

Michel Serres, “Atlas”

Chegados a 2021, afinal, nada era como tínhamos ousado imaginar. Ainda ha via confinamentos, restrições, máscaras, medo, limitações. E a escola continuava em território híbrido, ora presencial, ora à distância, ao sabor da disseminação do temido vírus que nos tinha virado a vida do avesso. O cenário era muito diferente daquele que tínhamos imaginado.

Não era possível adiar mais o nosso projecto. A motivação esmorecia, o tempo escasseava e o financiamento tinha um calendário próprio. Estávamos perante uma inevitabilidade: tínhamos de arrancar, desse por onde desse.

Decidimos então convocar os adultos, online, e lançámos ao longo dos meses de Março, Abril e Maio de 2021 os primeiros encontros, com os grupos de Lisboa, Porto e Guimarães. Desde logo compreendemos que o facto de estarmos a convocar pessoas neste formato dificultava o acesso daquelas que menos à-vontade, ou domínio tinham do digital, mas por outro lado alargava geograficamente o âmbito da pesquisa. O nosso desejo de ter nestes encontros pessoas que trouxessem dimensões muito diversificadas da relação com o meio escolar não se cumpriu plenamente, embora tenhamos procurado chegar por todos os meios aos eventuais interessados.

Constituímos uma equipa, que contou com a Manuela Pedroso e a Vera Alve los, artistas com longa experiência na relação entre as artes e a educação, e lançá mo-nos para esses encontros com uma proposta que saía de um livro: Era uma vez uma ilha onde as crianças construíram a escola nova, do Grupo Redactorial “io e gli altri” (1975), editado pela Ulmeiro. Nesse livro, uma pequena ficção abria o espaço de liberdade suficiente para sonhar. E se pudéssemos, de um momento para o ou tro, ter diante dos nossos olhos a escola com que sonhamos?

Felizmente, depois desses encontros, a pandemia foi perdendo intensidade e abriu-se o espaço para irmos às escolas que tínhamos identificado, em Lisboa, Por to e Guimarães, trabalhar com os alunos de 4º e 5º anos. Nesses encontros, através de assembleias constituídas ad hoc, nasceram todo o tipo de escolas ideais, sonha das pelas crianças.

Foram cerca de 20 escolas, todas diferentes, públicas e privadas, em contexto urbano e rural, mais pequenas e maiores, mais ou menos problemáticas, sinalizadas, ou por qualquer outro meio identificadas nas suas particularidades. Cerca de 400 crianças que connosco sonharam, durante uma manhã ou uma tarde, de olhos bem abertos, em direcção à utopia.

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QUINTA LIÇÃO AFASTAR-SE.

“Não há mestres sem que os discípulos os tenham instituído e nomeado. Ser mestre depende da emergência de um discípulo que o idealize, identifique e mantenha como seu mestre. […]No dizer de António Nóvoa, podemos apresentar-nos como professores, ou universitários, ou cientistas. Mas mestre é qualidade que apenas os outros nos podem atribuir. Se é pela determinação de quem se torna discípulo que o mestre acontece, é pela generosa solicitude do mestre que esse encontro se pode tornar libertador.” Sérgio Niza, “No centenário de João dos Santos: como se cria um mestre”

Terminado o périplo pelas escolas e findos os encontros com os adultos com quem debatemos os fundamentos e os propósitos da educação, chegou o Verão de 2021. Parámos cerca de mês e meio. Arrumámos no armazém da companhia os mapas construídos com as crianças, na biblioteca os vídeos das sessões realizadas online, e fomos ganhar distância.

Costumamos fazer isso mesmo. “É preciso sair da ilha para ver a ilha”, como diz Saramago. Nós andávamos com a história da ilha às costas. Tínhamos de mudar -nos para outra ilha, ou para o continente, para podermos criar a distância neces sária à reflexão e à criação.

Do que trazíamos na bagagem desta rica fase de encontros e pesquisa sobressaíam alguns traços fortes: que as crianças reproduziam o modelo da sua própria escola – ainda que o criticassem duramente, quando se punham a sonhar. Que pou cas eram aquelas que conseguiam romper com o modelo conhecido e seguro. E que poucas enunciavam a capacidade para ocupar lugares e assumir funções que não tinham. Duvidavam das suas capacidades, do seu desempenho. E era pungente ver a forma como estava minada a sua confiança.

Os adultos interessados na reflexão e neste trabalho, por seu turno, alimenta vam sonhos de escolas que iam descobrindo, projectos piloto que despontavam por todo o lado, seguramente efeito da insatisfação generalizada. Desejosos de levar longe a sua prática e a sua pesquisa, acreditavam profundamente no seu papel e no valor de cada criança, individualmente considerada.

Essa equação interessou-nos muito: a equação que juntava a uma criança que começava o seu percurso, um adulto que queria começar um percurso com ela. Que estava disponível. Ansioso. Que se alegrava com essa perspectiva. Aquilo que, na nossa cabeça, emergia como a figura do mestre.

SEXTA LIÇÃO CONSTRUIR.

“O grande ensino é aquele que desperta dúvidas, que encoraja a dissidência, que prepara o aluno para a partida (“Agora deixa-me”, ordena Zaratustra). No final, um verdadeiro Mestre deve estar só.”

George Steiner, “As lições dos Mestres”

No teatro, o trabalho é sempre o resultado de um esforço colectivo, em que cada um desempenha uma função específica. A dupla que somos divide-se nesta altu ra: Miguel Fragata assume a direcção e a encenação, Inês Barahona a dramaturgia. Connosco, a bordo, a equipa.

A escolha da equipa que iria partilhar a construção do espectáculo estava fecha da desde o início. Tínhamos desafiado o Victor Hugo Pontes, coreógrafo, a colabo rar connosco na criação. Pressentindo a educação como um território de lutas, ten sões, disputas, habitado por um espírito de competição insanável, servíramo-nos de uma imagem de um ringue de boxe como cenário. E colocáramos no coração desse lugar um eventual combate entre o teatro, a nossa linguagem, e a dança, a linguagem que trazia o Victor Hugo. Estavam também escolhidas as intérpretes para esta luta: a Carla Galvão, actriz com quem desenvolvemos uma forte afinida de, pessoal e artística, e a Ana de Oliveira e Silva, bailarina, uma jovem intérprete que rapidamente se revelou uma escolha acertadíssima.

Para moderar ou arbitrar este combate, imaginámos desde o início um enorme piano que, como “o sistema”, parece inamovível, na sua mastodôntica presença. Para compor, convidámos o Hélder Gonçalves, nosso parceiro de outras peças, um artista ímpar, detalhadíssimo, que tinha por seu turno um historial de aprendiza gem da música, de um instrumento, e que não tinha no piano o seu instrumento habitual. O piano, esse objecto associado a um certo classicismo, monolítico. Estava pronto para o desafiar. Ou desafinar. A intérprete que escolhemos para acompanhar o Hélder nesta componente musical foi a também enorme Teresa Gentil, compositora e pianista, nossa cúmplice noutros projectos, alguém com quem co mungamos de uma forte afinidade artística. De imediato, juntámos à equipa o Nel son Carvalho, para que desenhasse o som para o espectáculo, e, qual anjo da guar da, assegurasse a sua qualidade máxima.

E para que o elenco ficasse completo faltava-nos ainda a Vitória Fragata, nossa filha, que trazia para o palco a presença real da criança que é educada – na escola, e em casa, por nós.

O Fernando Ribeiro, cenógrafo, foi acompanhando o nosso trabalho inicial, pro pondo, desenhando e redesenhando o que íamos discutindo e imaginando. De igual forma, o José António Tenente, figurinista, foi descobrindo como vestir cada uma das figuras que imaginámos em cena. O Rui Monteiro, sempre em estreita colabo ração com o Fernando Ribeiro, foi imaginando como iluminar o espectáculo, ser vindo-se da sua própria estrutura.

A Luna Rebelo, e depois a Sofia Bernardo, produtoras, foram realizando a hercúlea tarefa de pôr tudo em marcha – e que tudo! Ensaios, calendários, contratos, seguros, materiais, prazos e atrasos, acidentes de trabalho, negociações e vendas, espaços de ensaio, autorizações e alugueres de pianos e tudo o mais. A produção, como sempre, a estender o tapete para que dancemos, todos, sem dar conta de tudo quanto é necessário para se poder pôr uma equipa a dançar.

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Os criadores escrevem seguindo a antiga ortografia.

SÉTIMA LIÇÃO PARTILHAR.

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Fotografias de ensaio © Estelle Valente

MÁ EDUCAÇÃO

PEÇA EM 3 ROUNDS

INÊS BARAHONA E MIGUEL FRAGATA / FORMIGA ATÓMICA COLABORAÇÃO VICTOR HUGO PONTES

Sala Luis Miguel Cintra 16 e 17 dezembro sexta, 20h; sábado, 15h e 20h Duração: 1h; M/6; Público-alvo: M/10 €7 adulto, €5 criança

Em todas as sessões. Espetáculo bilingue, falado em Português

e Língua Gestual Portuguesa.

17 dezembro, sábado, 15h e 20h

escolas

12 a 15 dezembro, segunda a quinta, 14h30 Público-alvo: 2º ciclo ao ensino secundário

Encenação: Miguel Fragata; Texto: Inês Barahona; Coreografia: Victor Hugo Pontes; Interpretação: Ana de Oliveira e Silva, Carla Galvão e Teresa Gentil; Participação especial: Vitória Fragata; Interpretação LGP: Valentina Carvalho e Cláudia Braga; Música: Hélder Gonçalves; Desenho de Luz: Rui Monteiro; Cenografia: Fernando Ribeiro; Figurinos: José António Tenente; Desenho de Som: Nelson Carvalho; Operação de Som: Nelson Carvalho e Tiago Correia; Direcção Técnica e Operação de Luz: Luís Ribeiro; Construção de Cenografia: Josué Maia; Orientação dos Ateliers de Pesquisa: Inês Barahona, Vera Alvelos e Manuela Pedroso; Documentário Vídeo: Joana X e Nuno Marques; Produção Executiva: Luna Rebelo e Sofia Bernardo; Comunicação: Maria Salgado e Rita Tomás (Consultoria); Produção: Formiga Atómica; Apoio: PNA –Plano Nacional das Artes, CCB – Centro Cultural de Belém, EGEAC Galerias Municipais, CEA – Centro de Experimentação Artística da Moita, Fundação Arpad-Szenes Vieira da Silva; Agradecimentos: Ana Lobato, Joana Costa Santos, Causas Comuns, Marina Deus, VITORIA - Nobre Arte Coprodução: Teatro Municipal do Porto . Campo Alegre, A Oficina/Centro Cultural Vila Flor e São Luiz Teatro Municipal A Formiga Atómica é uma estrutura apoiada pelo Ministério da Cultura / Direção-Geral das Artes

O Teatro São Luiz/EGEAC é parceiro no Projeto Europeu Inclusive Theater(s) Rede de desenvolvimento de novos públicos através de ações inclusivas para pessoas com necessidades específicas

Direção Artística Aida Tavares Direção Executiva Ana Rita Osório Assistente da Direção Artística Tiza Gonçalves Adjunta Direção Executiva Margarida Pacheco Secretária de Direção Soraia Amarelinho Direção de Comunicação Elsa Barão Comunicação Ana Ferreira, Gabriela Lourenço, Nuno Santos Mediação de Públicos Téo Pitella Direção de Produção Mafalda Santos Produção Executiva Catarina Ferreira, Marta Azenha Direção Técnica Hernâni Saúde Adjunto da Direção Técnica João Nunes Produção Técnica Margarida Sousa Dias Iluminação Carlos Tiago, Cláudio Marto, Ricardo Campos, Sérgio Joaquim Maquinaria António Palma, Miguel Rocha, Vasco Ferreira, Vítor Madeira Som João Caldeira, Gonçalo Sousa, Nuno Saias, Rui Lopes Operação Vídeo João Van Zelst Manutenção e Segurança Ricardo Joaquim Coordenação da Direção de Cena Marta Pedroso Direção de Cena Maria Tavora, Sara Garrinhas Assistente da Direção de Cena Ana Cristina Lucas Camareira Rita Talina Bilheteira Diana Bento, João Reis, Pedro Xavier

teatro
12 a 17 dezembro 2022
/ estreia
teatrosaoluiz.pt

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