março - julho 2018

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SÃO L U I Z T E AT R O M U N I C I PA L

MAR — JUL 2018


©Estelle Valente

O que há num espetáculo? What is there in a show? B

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Um poema escrito no século 14 pelo poeta persa al-Din Muhammad Chiraz, conhecido pelo nome Hafiz, começa assim: “A brisa soprará uma nova vitalidade à terra estéril. O velho será novo.” Cada temporada significa a possibilidade de insuflar na cidade novas realidades que lhe devolvam uma esperança de transformação. O modo como um teatro municipal é recebido pelos diferentes públicos que compõem essa cidade diz muito do trabalho que há a fazer para que escolham vir até ele. Não será diferente nesta segunda parte da temporada 2017-2018.

Aida Tavares, Diretora Artística do Teatro São Luiz Artistic Director at Teatro São Luiz

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A 14th-century poem written by Persian poet al-Din Muhammad Chiraz, known as Hafiz, begins with: “The breeze will blow a new life into the barren land. Old will be new.” Each season comes with a chance to infuse the city with new realities capable of restoring our hope for change. The way a municipal theatre is perceived by its audiences in a city says a lot about what needs to be done for people to come. This second half of the 2017-2018 season will not be otherwise.

O que quisermos acreditar. Whatever we want to believe. 3


1. Passam dez anos sobre a morte de Pina Bausch, coreógrafa que dançou no nosso palco, pela última vez, Café Muller. Momento importante para recordarmos quando é visível a cada vez mais estruturada presença da dança na nossa sala. Depois de por cá ter passado o ciclo dedicado a Tânia Carvalho, em colaboração com a Companhia Nacional de Bailado e o Teatro Maria Matos, marca indiscutível deste semestre, e também a Companhia Paulo Ribeiro, recebemos Ainhoa Vidal (São Luiz Mais Novos) e a Circolando, que mostram que a dança portuguesa é mais do que uma categoria estanque. Queremos ser o espaço dessa diferença. As próximas temporadas assim o provarão. Teremos no São Luiz um verdadeiro coro de mulheres, bravas troianas. Este Teatro, sem o fazer expressamente, tem vindo a contribuir para a afirmação do papel das mulheres na consolidação da singularidade da criação contemporânea portuguesa. Depois de Mónica Garnel a encenar um texto original de Ricardo Neves-Neves, com salas constantemente esgotadas, chegam Cristina Carvalhal e Sandra Faleiro, também com encenações de textos escritos por homens (Mayenburg e Beckett). Fazem-no porque ultrapassam óbices de género e defendem um teatro onde todos são questionados nas suas diferenças. Como sempre, estabelecemos com os artistas um diálogo que se crê franco, tal como aberto é o diálogo que mantemos com os públicos.

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Ten years have gone by since the death of Pina Bausch, a choreographer who danced on our stage, for the last time, Café Muller. It is an important moment to remember, all the more so when one can notice an increasingly solid presence of dance on this venue. After a series dedicated to Tânia Carvalho, in collaboration with Companhia Nacional de Bailado and Teatro Maria Matos, one if this season’s indisputable highlights, and also Companhia Paulo Ribeiro, we welcome Ainhoa Vidal (São Luiz Mais Novos) and Circolando, showing that Portuguese dancing is more than a rigid category. We want to be a place for that diversity. The next seasons will be a testament to that. We shall see in São Luiz a true chorus of brave Trojan women. These performances have been quietly making a contribution to strengthen the role of women in the consolidation of Portuguese contemporary creativity and its uniqueness. After Mónica Garnel, who staged an original play by Ricardo Neves-Neves, with sold-out performances, we welcome Cristina Carvalhal and Sandra Faleiro, who will also stage plays written by men (Mayenburg and Beckett). They do it because they work beyond any gender hindrance and advocate a theatre where everyone is addressed in their differences. As always, we establish a relationship with artists that we believe is frank, as is our relationship with our audiences.

2. A aposta do São Luiz no acompanhamento aos artistas passa, como tem sido marca nas últimas temporadas, por um diálogo que nos leva a estar presentes, o que num teatro significa coproduzir. É um comprometimento com uma forma de estar com os artistas que passa também por uma confiança que queremos criar com os espectadores. Acompanhar um artista é poder tê-lo como referência e, por isso, uma só vez não chega. Christiane Jatahy (Artista na Cidade 2018), mais uma mulher, regressa para iniciar uma viagem fundadora, seguindo Ulisses, miticamente “descobridor” de Lisboa, a quem se deve o nome da cidade, Olissipo. Serão três capítulos, a partir de Odisseia, de Homero, a começar em Ítaca, um projeto que iremos apresentar, guiados pelo teatro-cinema de uma das mais brilhantes artistas contemporâneas. Porque, como dizia Kavafis sobre Ítaca, o que importa é a viagem. Regressaram ainda Joris Lacoste, com Encyclopédie de la Parole - Suite nº3 ‘Europe’, opus falsamente musical sobre o poder simbólico e material da palavra, e Romeo Castellucci, com Democracy in America. Um espetáculo que acreditamos ser essencial porque nos devolve um sentido de memória relativamente à polis, à res publica, à agora, conceitos de cidade, público, coisa e causa pública, centro de discussão, que continuam a ser fundamentais para discutir a América, a real e a utópica, com a qual continuamos a sonhar, nós e Alexis de Tocqueville, a quem Castellucci “rouba” o título de há quase 200 anos. 5

Our pledge to work closely with artists involves, as has been the case in these last seasons, a relationship that demands our presence, and that in a theatre means coproduction. Ours is a commitment to interact with artists relying on the same trust we wish to establish with our audience. Working closely to an artist means having her as a model, so one time is not enough. Christiane Jatahy, another woman, returns to set out on a foundational journey, following Ulysses, Lisbon’s mythical “discoverer”, to whom the city owes its name, Olisipo. Her project will include three chapters, based on Homer’s Odyssey, starting with Ithaca, and we shall be guided by the theatre-cinema of one of the brightest contemporary artists. For, as Cavafy said about Ithaca, the journey is all that matters. Also returning were Joris Lacoste, with his Suite nº3, a falsely musical opus on the symbolic and material power of words, as well as Romeo Castellucci, with Democracy in America. This is a show we deem essential for reinstating a memory of the polis, the res publica, the time present, ideas of city, audience, public affair and public good, subject of debate, which are still key to discuss America, the actual one and the utopian one, the one we still dream of, we and Alexis de Tocqueville, from whom Castellucci “steals” a title dating back almost 200 years.


3. A história do São Luiz não é senão a história daqueles que aqui escolheram passar. Muito nos orgulha o percurso que fomos construindo com grandes nomes do jazz e muito nos entusiasma, porque somos teatro e municipal, assumirmos a responsabilidade de chamar ao centro do palco os melhores. Muitas das mais belas páginas do jazz em Portugal foram tocadas no Hot Clube de Portugal, instituição entre as instituições, com a qual tanto aprendemos. Os 70 anos do mais antigo clube de jazz europeu celebram-se no São Luiz, assumindo nós o papel que nunca recusámos de pilotos de uma relação franca com o jazz nacional. Das escolas aos mestres, da experimentação aos consagrados, foram 15 anos de muitas memórias de uma história que assumimos nossa. Mas a história é longa e os protagonistas têm nomes e, por isso, Carlos Bica vem aqui, vinte anos depois de Diz, disco essencial para a história do jazz – íamos dizer português mas mais do que isso, porque 1998 foi ano universal – revisitar esta memória comum. Mas a música no São Luiz faz-se a pensar, e a preparar, o futuro. A Orquestra Geração, presença mais do que cúmplice, a Big Band Júnior e vários agrupamentos da Escola Superior de Música de Lisboa são o sinal, afirmativo, de que estaremos aqui para dar lugar a quem se segue. Bem-vindos, jovens músicos.

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The history of São Luiz is but the history of those who decided to come here. We take great pride in the path we have been treading with top jazz figures and our responsibility, as a municipal theatre, to bring the best to the centre of the stage thrills us. Many of the most beautiful pages of jazz in Portugal were played at the Hot Clube Português, a prominent institution we have been learning so much from. The 70th anniversary of Europe’s oldest jazz club will be celebrated at São Luiz, and we shall uphold a frank relationship with Portuguese jazz we never shied away from. From schools to masters, from experimentation to acclaimed musicians, these have been 15 years packed with memories from a history we call our own. But that history is long and its main figures go by a name and, so, Carlos Bica is coming to São Luiz, twenty years after Diz, a fundamental record in – we were about to say Portuguese, but it is much more than that, since the year of 1998 was a universal one – jazz history, to revisit this shared memory. But here at São Luiz music is played looking into, and preparing, the future. Orquestra Geração, a dearest friend, Big Band Júnior and several groups from Escola Superior de Música de Lisboa are the living proof that we are here to make way for those to come. Welcome, young musicians.

E como não rejuvenescer sempre que Sérgio Godinho se reinventa? Pela primeira vez com a Orquestra Metropolitana de Lisboa, o [espaço em branco porque não cabe num adjetivo] Sérgio Godinho dá a volta ao seu repertório e devolve-nos a experiência da descoberta de algo que sonoramente achávamos saber de cor.

4. Para nós programar é também confiar, como fazemos com os festivais FIMFA - Festival Internacional de Marionetas e Formas Animadas e Alkantara, que são a história da cidade e que muito fazem por torná-la distinta. E gostamos de acreditar que o que propomos não poderia existir sem a confiança que os artistas em nós depositam. Arriscamos em conjunto. Eis dois exemplos claros de artistas que, nas últimas temporadas, têm crescido connosco, e nós com eles: Ricardo Neves-Neves, encenador e dramaturgo, e Filipe Raposo, compositor e intérprete, encontram-se pela primeira vez, para fazer o que o nome do espetáculo dá por evidente mas a singularidade do percurso de cada um nos diz já ser mais do que isso. Banda Sonora, assim se chama, surgirá a partir do que o trabalho musical de Filipe Raposo inspirar em Ricardo Neves-Neves para escrever para seis vozes femininas. 7

And how not to feel rejuvenated whenever Sérgio Godinho reinvents himself? For the first time with Orquestra Metropolitana de Lisboa, [a blank for no adjective suits him] Sérgio Godinho reshapes his repertoire and brings us the experience of discovering sounds we thought we knew by heart.

For us planning also means trusting, as we do with respect to the FIMFA and Alkantara festivals, which have their place in the city’s history and strive to differentiate Lisbon. And we like the idea that what we have to offer would not be possible without the trust artists place in us. We take risks together. Here are two clear examples of artists who, in the last seasons, have been growing with us, and vice-versa: director and playwright Ricardo NevesNeves, and composer and pianist Filipe Raposo meet for the first time to create a soundtrack that the uniqueness of their careers suggests will be more than that. Banda Sonora, so goes the title, will emerge from the inspiration that Ricardo Neves-Neves may derive from Filipe Raposo’s musical work to write for six female voices.


O Teatro Praga é outro exemplo de um acompanhamento estruturante no São Luiz. Uma companhia “cá muito de casa”, depois da aventura que foi Zululuzu – e outras como Demo, Turbofolk, – regressa com Jângal, “teatro que desfaz corpos, dilui ontologias e cria liberdades”. Uma companhia que é uma constelação de problemáticas, como devem ser todos os que sabem como nos inquietar.

Teatro Praga is another example of a close partnership. A company we like to welcome, following the adventure that was Zululuzu – and others like Demo, Turbofolk, Tropa Fandanga – they come back with Jângal, “a body-shattering theatre, dissolving ontologies and creating freedoms”. A company that is a cluster of interrogations, as all who know how to unsettle us are expected to be.

5. Acreditamos que o que propomos deve questionar o mundo desde a mais tenra das idades. O programa Mais Novos, que desde 2014 assume que a criação contemporânea para a infância e juventude não cabe em formatos nem em discursos pré-existentes ou pré-definidos, traz-nos Mapa Contos e Cantos, de Fernando Mota, onde a guerra no Afeganistão e Sudão se apresenta numa nova linguagem cénica, sem concessões. Ainda, continuamos com o ciclo Antiprincesas, de Cláudia Gaiolas, histórias de mulheres sul-americanas que nos inspiram: Violeta Parra, Frida Kahlo, Clarice Lispector e Juana Azurduy.

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We believe that our offer must examine the world from the earliest of ages. Mais Novos, a programme that understands since 2014 that contemporary creation for childhood and youth should not be reduced to previous or predefined formats or discourses, brings us Mapa Contos e Cantos, by Fernando Mota, in which the war in Afghanistan and Sudan takes on a new uncompromising stage language. Antiprincesas, a series by Cláudia Gaiolas, stories of South-American women who inspire us – Violeta Parra, Frida Khalo, Clarice Lispector, and Juana Azurduy – is still under way.

6. Lisboa é o que é porque sabe honrar os seus compromissos. Há 20 anos, com Paris, estabeleceu um pacto de amizade que é sinal de um desejo de relação mais profunda. Temos sido espectadores e agentes dessa mudança que é mais do que um compromisso diplomático ou político. No que nos cabe, continuamos de braço dado com o Théâtre de la Ville para afirmar a criação portuguesa no centro de Paris. Este ano, em maio, estaremos novamente presentes, para recusar o gesto meramente simbólico. E trazemos, para encerrar a temporada, as palavras avisadas de Albert Camus que em Estado de Sítio, escrito no pós-guerra, expunha as irrecuperáveis fraturas sociais e as incontornáveis falhas humanas para explicar, de forma alegórica, a inevitabilidade trágica do nosso destino. Encena Emmanuel Demarcy-Mota, pela primeira vez no São Luiz, parceiro de tantos dos “nossos” artistas.

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Lisbon is the city it is because it honours its promises. 20 years ago it made a pact of friendship with Paris signaling the common wish for a deeper relationship. We have been witnesses and drivers of that change, which goes well beyond a diplomatic or political commitment. As far as we are concerned, we continue to collaborate with Théâtre de la Ville to bring Portuguese creativity to downtown Paris. This year, in May, we shall be there again, away from merely symbolic gestures. And, to close our season, we shall reach for the wise words of Albert Camus, who in post-war The State of Siege exposed the irrecoverable social fractures and the unavoidable human flaws to explain allegorically the tragic inevitability of our fate. Emmanuel DemarcyMota will be the director, making his debut at São Luiz, a partner of so many of “our” artists.


©Estelle Valente

O PÚBLICO VAI AO TEATRO 10

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FIMFA Lx18

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©Julien Joubert


© João Fitas

©Estelle Valente

ANTIPRINCESAS FRIDA KAHLO

RAIO X 14

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ESTADO DE SÍTIO

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©Jean Louis Fernandez


©Estelle Valente

©Estelle Valente

LINDOS DIAS! (HAPPY DAYS, DE SAMUEL BECKETT)

PERPLEXOS 18

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SÃO LUIZ TEATRO MUNICIPAL MARÇO 2 mar

AFONSO PAIS E RITA MARIA ALÉM DAS HORAS MÚSICA

3 mar

POESIA-ME INÊS FONSECA SANTOS SÃO LUIZ MAIS NOVOS POESIA

6 a 11 mar

MAPA – CONTOS E CANTOS FERNANDO MOTA

SÃO LUIZ MAIS NOVOS MULTIDISCIPLINAR

9 a 18 mar

16 a 25 mar

MAPA – ESTÓRIAS DE MUNDOS DISTANTES FERNANDO MOTA MULTIDISCIPLINAR

17 a 24 mar

AVANTI, COMMEDIA! LUIS CASTRO E VEL Z

SÃO LUIZ FORA DE PORTAS PERFINST

19 mar

PEÇAS FRESCAS ESCOLA SUPERIOR DE MÚSICA DE LISBOA MÚSICA

21 mar

25 ANOS – A TARUMBA TEATRO DE MARIONETAS

BANDA SONORA RICARDO NEVES-NEVES E FILIPE RAPOSO

DIA MUNDIAL DA MARIONETA – APRESENTAÇÃO FIMFA LX18

11 mar

HELDER MOUTINHO ESCRITO NO DESTINO

TEATRO

RACCONTI MEDITERRANEI ENRICO PIERANUNZI, GABRIELE MIRABASSI, ANTÓNIO QUINTINO MÚSICA

12, 13, 17 mar

OS SAPATOS DO SR. LUIZ MADALENA MARQUES SÃO LUIZ MAIS NOVOS VISITA-ESPETÁCULO

13 mar

MARCO OLIVEIRA MÚSICA

22 mar

MÚSICA

23 mar

ORQUESTRA DE JAZZ HOT CLUBE DE PORTUGAL CONVIDA

25 mar

CONCERTO 70 ANOS HOT CLUBE DE PORTUGAL MÚSICA

28 mar

ARQUITECTAS MODO(S) DE (R)EXISTIR MULHERES NA ARQUITECTURA CONVERSA

ABRIL 3 abr

30 ANOS DOS LIVROS COTOVIA CONVERSA

26 a 28 e 30 abr

25 mai a 9 jun

DANÇA

OS SAPATOS DO SR. LUIZ MADALENA MARQUES 26 abr a 6 mai

PERPLEXOS CRISTINA CARVALHAL

MAIO 3 a 8 mai

LUSCO-FUSCO FILIPE CALDEIRA

MÚSICA

7 abr

POESIA-ME INÊS FONSECA SANTOS SÃO LUIZ MAIS NOVOS POESIA

8 abr

12 a 22 abr

MÚSICA

LINDOS DIAS! (HAPPY DAYS, DE SAMUEL BECKETT) SANDRA FALEIRO TEATRO

SÃO LUIZ MAIS NOVOS POESIA

ALKANTARA FESTIVAL DANÇA / TEATRO

4 a 6 mai

SÃO LUIZ MAIS NOVOS VISITA-ESPETÁCULO

8 mai

ORQUESTRA GERAÇÃO GALA 10 ANOS MÚSICA

11 a 20 mai

FIMFA LX18 FESTIVAL INTERNACIONAL DE MARIONETAS E FORMAS ANIMADAS MARIONETAS

23 jun

ORQUESTRA GERAÇÃO MÚSICA

26 jun a 1 jul

JÂNGAL TEATRO PRAGA TEATRO

28 e 29 jun

SÃO LUIZ MAIS NOVOS VISITA-ESPETÁCULO

OS SAPATOS DO SR. LUIZ MADALENA MARQUES

24 mar

MÚSICA

POESIA-ME INÊS FONSECA SANTOS

6 abr

UM DIA DE JAZZ ESCOLA SUPERIOR DE MÚSICA DE LISBOA

12 mai

RAIO X ANDRÉ BRAGA, CLÁUDIA FIGUEIREDO

SÃO LUIZ MAIS NOVOS TEATRO FÍSICO

BIG BAND JUNIOR

DIZ 20 ANOS ANA BRANDÃO, CARLOS BICA, JOÃO PAULO ESTEVES DA SILVA

13 a 15 abr

TEATRO

JOE LOVANO MÚSICA

MAR — JUL 2018

JUNHO 1 a 6 jun

ANTIPRINCESAS — CLARICE LISPECTOR FORA DE PORTAS SÃO LUIZ MAIS NOVOS INTEGRADO NAS FESTAS DE LISBOA TEATRO

7 a 11 jun

ÍTACA NOSSA ODISSEIA I CHRISTIANE JATAHY TEATRO

7 a 10 jun

ANTIPRINCESAS — FRIDA KAHLO FORA DE PORTAS SÃO LUIZ MAIS NOVOS INTEGRADO NAS FESTAS DE LISBOA TEATRO

14 a 17 jun

OS DIAS DO PÚBLICO O PÚBLICO VAI AO TEATRO 19 a 24 jun

CINDERELA LÍGIA SOARES TEATRO

OS SAPATOS DO SR. LUIZ MADALENA MARQUES SÃO LUIZ MAIS NOVOS VISITA-ESPETÁCULO

30 jun

POESIA-ME INÊS FONSECA SANTOS SÃO LUIZ MAIS NOVOS POESIA

30 jun, 1, 7, 8 jul

OCEANO AINHOA VIDAL

SÃO LUIZ MAIS NOVOS DANÇA

JULHO 2 jul

30 ANOS DA COTOVIA CONVERSA

5 a 8 jun

SÉRGIO GODINHO E ORQUESTRA METROPOLITANA DE LISBOA MÚSICA

14, 15 jun

ESTADO DE SÍTIO EMMANUEL DEMARCY-MOTA TEATRO

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SÃO LUIZ TEATRO MUNICIPAL SESSÕES COM INTERPRETAÇÃO EM LÍNGUA GESTUAL PORTUGUESA

SESSÕES DESCONTRAÍDAS

BANDA SONORA RICARDO NEVES-NEVES E FILIPE RAPOSO TEATRO

15 abr

LINDOS DIAS! (HAPPY DAYS, DE SAMUEL BECKETT) SANDRA FALEIRO TEATRO

6 mai

MAPA – CONTOS E CANTOS FERNANDO MOTA

SÃO LUIZ MAIS NOVOS MULTIDISCIPLINAR

17 mar

OS SAPATOS DO SR. LUIZ MADALENA MARQUES SÃO LUIZ MAIS NOVOS VISITA-ESPETÁCULO

TEATRO

18 mar

MAPA – ESTÓRIAS DE MUNDOS DISTANTES FERNANDO MOTA 18 mar

18 mar

PERPLEXOS CRISTINA CARVALHAL TEATRO

1 jul

JÂNGAL TEATRO PRAGA TEATRO

25 mar

AEROWAVES SPRING FORWARD, BÉLGICA

27 abr

19, 23 mar

AVANTI, COMMEDIA! LUIS CASTRO E VEL Z 14 abr

15 abr

6 mai

17 mar

LE QUARTZ SCÈNE NATIONALE DE BREST, FRANÇA

CINE-TEATRO LOULETANO, LOULÉ

LINDOS DIAS! (HAPPY DAYS, DE SAMUEL BECKETT) SANDR A FALEIRO

TEATRO

BROTHER

TEATRO RIVOLI, PORTO

RAIO X ANDRÉ BR AG A, CL ÁUDIA FIGUEIREDO

BANDA SONORA RICARDO NEVES-NEVES E FILIPE RAPOSO

COPRODUÇÕES SÃO LUIZ EM CIRCULAÇÃO

BANDA SONORA RICARDO NE VES-NE VES E FILIPE R APOSO

SESSÕES COM AUDIODESCRIÇÃO

TEATRO

1 jul

MAPA – CONTOS E CANTOS FERNANDO MOTA

SÃO LUIZ FORA DE PORTAS

PERPLEXOS CRISTINA CARVALHAL JÂNGAL TEATRO PRAGA

com a equipa artística após o espetáculo 10 mar

11 mar

18 mar

CONVERSAS

MAR — JUL 2018

TEATRO

6 mai

PERPLEXOS CRISTINA CARVALHAL TEATRO

11 jun

ÍTACA CHRISTIANE JATAH Y 23 jun

CINDERELA LÍGIA SOARES 1 jul

JÂNGAL TE ATRO PR AG A

25 mai

15, 16 jun

DANSENS HUS, NORUEGA

14 jul

JULIDANS, HOLANDA

DEMOCRACY IN AMERICA 11 a 13 mai

TEATRO ARGENTINA, ROMA, ITÁLIA

ENCYCLOPÉDIE DE LA PAROLE — SUITE Nº 3 ‘EUROPE’ 15, 16 mar

MOUSONTURM, FRANKFURT, ALEMANHA

LINDOS DIAS! (HAPPY DAYS, DE SAMUEL BECKETT) 27 abr

TEATRO MUNICIPAL DE BRAGANÇA

12 mai

TEATRO VIRGÍNIA, TORRES NOVAS

MAPA — CONTOS E CANTOS 17, 18 abr LOULÉ

27 a 30 abr 2, 3 mai GUIMARÃES

13, 14 abr

TEATRO MUNICIPAL DO PORTO – RIVOLI, PORTO

21 abr

TEATRO AVEIRENSE, AVEIRO

27 abr

THEATRO CIRCO, BRAGA

5 mai

CENTRO CULTURAL VILA FLOR, GUIMARÃES

WALKING WITH KYLIÁN. NEVES STOP SEARCHING 14 a 16 jun

27 mai

TEATRO NACIONAL SÃO JOÃO, PORTO

MAPA — ESTÓRIAS DE MUNDOS DISTANTES

KUNSTNFESTIVALDESARTS, BRUXELAS, BÉLGICA

AVEIRO

19 a 21 mai

18 abr

4 a 7 jul

BALTOSCANDAL, RAKVERE, ESTÓNIA

LOULÉ

LUSCO-FUSCO

21 abr

28 fev, 1, 2, 6 a 10 mar

BRAGANÇA

4 mai

GUIMARÃES

26 mai AVEIRO

PERPLEXOS 16 jun

CENTRO CULTURAL VILA FLOR, GUIMARÃES

RAIO X 15 jun

FÁBRICA DAS IDEIAS, GAFANHA DA NAZARÉ

BIBLIOTECA MUNICIPAL DE MONÇÃO

15 a 17 mar

TEATRO MUNICIPAL DO PORTO - RIVOLI

10 a 14 abr

BIBLIOTECA MUNICIPAL DE V.N. CERVEIRA

17 a 20, 22 abr

GRANDE AUDITÓRIO DE PAREDES DE COURA

24, 26 a 28 abr CASA DA CULTURA DE MELGAÇO

20 a 22 jun

15 jul

TEATRO AVEIRENSE

ESTADO DE SÍTIO EMMANUEL DEMARCY-MOTA 22

TIMÃO DE ATENAS

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©Estelle Valente

O PÚBLICO VAI AO TEATRO 24

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©Estelle Valente

SÃO LUIZ TEATRO MUNICIPAL

mar—jul 2018 26

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MÚSICA

AFONSO PAIS E RITA MARIA

2 março Sexta, 19h

Sala Bernardo Sassetti m/6 €12 (com descontos €5 a €8, 40)

ALÉM DAS HORAS

POESIA

POESIA-ME

CICLO DE LEITURAS PARA A INFÂNCIA COORDENAÇÃO E SELEÇÃO DE TEXTOS

INÊS FONSECA SANTOS

Além das Horas é o projeto que resulta da parceria artística entre Afonso Pais e Rita Maria, lançado em disco em 2016, pela reconhecida editora alemã ENJA Records. Este espetáculo vem assinalar as consecutivas conquistas deste projeto num percurso que se iniciou há mais de dois anos. Pela primeira vez em palco, teremos o resultado ao vivo das participações artísticas que integram o disco Além das Horas.

Eis um lanche poético para os mais novos. Que pode ser maluco, como o da Alice; meloso, como os do Urso Puff; ou inusitado, como o que o Calvin fez para caçar o Hobbes. Quer isto dizer que será sempre imprevisível. Por incluir palavras. Que podem ser comidas: elas vão estar entre bolos, bolachas, sumos e chá, enfiadas em poemas que serão partilhados na companhia de quem os escreveu, desenhou ou de quem os queira transformar em sons, às vezes tocados, às vezes cantados, e sempre ditos em voz alta.

são luiz mais novos Sábado, 16h

Sala Bernardo Sassetti Público-alvo: famílias e público em geral a partir dos 6 anos m/6 €2

3 março DANÇA(S)? JOÃO FAZENDA AINHOA VIDAL 7 abril POSSO PASSAR? MARTA MADUREIRA ADÉLIA CARVALHO 12 maio HISTÓRIAS SEM LUZ ELÉCTRICA ANTÓNIO JORGE GONÇALVES CRISTA ALFAIATE 30 junho ANIMAIS MINUSCULÍSSIMOS RITA TABORDA DUARTE PEDRO PROENÇA

Afonso Pais composição e guitarra Rita Maria voz Albert Sanz piano António Quintino contrabaixo Luís Candeias bateria Convidados: Peter Bernstein guitarra João Neves voz João David Almeida voz Miguel Soares voz Quarteto de Cordas de Matosinhos

This show will mark the project’s successive accolades along a path that began more than two years ago. For the first time on stage, we shall listen live to all the artistic participations that are included in the record Além das Horas. 28

Here is a poetic snack for kids. It can be crazy, like Alice’s; sweet, like Pooh’s; or unusual like the one Calvin prepared to catch Hobbes. So it will always be unpredictable. Because of the words in it. Which can be eaten: they can be found among cakes, biscuits, juices, and tea, stuck into poems that will be shared with those who wrote them, drew them or want to turn them into sounds, playing them or singing them, and they will always be read aloud. This season we challenge once again duos of unpredictable people like Fernando Mota, Carla Galvão, Afonso Cruz, Marta Bernardes, Paulo Condessa, Crista Alfaiate, António Jorge Gonçalves, Ainhoa Vidal, Marta Madureira, Adélia Carvalho, Rita Taborda Duarte, Pedro Proença, or João Fazenda, among others.

Uma encomenda São Luiz Teatro Municipal Estreou-se em 28 janeiro 2017

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MULTIDISCIPLINAR ESTREIA

MAPA CONTOS E CANTOS FERNANDO MOTA

MAPA é um projeto que engloba duas versões do mesmo espetáculo: Estórias de Mundos Distantes (para adultos) e Contos e Cantos (para a infância). Na sua génese está a pesquisa de histórias de resistência e evasão em países e territórios em guerra, com especial enfoque nos universos feminino e infantil. Criado a partir de textos originais, poesia oral de mulheres afegãs, músicas e sonoridades de várias culturas de África e do Médio Oriente e outros materiais plásticos e audiovisuais, procura fazer uma reflexão sobre os conceitos de território e fronteira, de pertença e de liberdade.

são luiz mais novos 6 a 11 março Sábado e domingo, 16h Sala Mário Viegas m/6 €3 crianças; €7 adultos

Conversa 10 março, sábado

com a equipa artística após o espetáculo

11 março, domingo, 16h Escolas Terça a sexta, 10h30 €3

Criação e Interpretação: Fernando Mota; Dramaturgia e Traduções: Francisco Luís Parreira; Textos Adicionais: Poesia Popular Afegã, Eduardo Galeano; Direção Cénica: Caroline Bergeron; Música: Fernando Mota; Música Adicional: Braima Galissa, George Gurdjieff, Woody Guthrie; Cenografia: Fernando Ribeiro; Desenho de Luz: José Álvaro Correia; Vídeos: Miguel Quental; Operação Técnica: Catarina Côdea; Produção Executiva: Violeta Mandillo

9 a 18 março

TEATRO ESTREIA

BANDA SONORA

Quarta a sábado, 21h Domingo, 17h30

Sala Luis Miguel Cintra A classificar pela CCE €12 a €15 (com descontos €5 a €10,50)

RICARDO NEVES-NEVES FILIPE RAPOSO

18 março, 17h30

Em Banda Sonora é a composição musical que despertará uma ideia de encenação/ambiente e por conseguinte um texto. O ponto de partida será, portanto, a banda sonora e a composição musical criada pelo pianista, compositor e orquestrador Filipe Raposo. A existência da música e as experiências quer com os músicos quer com as vozes criará uma determinada atmosfera. O elenco conta com seis actrizes/cantoras, divididas em três naipes distintos. Os três pares de semelhanças vocais é também caracterizado por semelhanças físicas. O trabalho vocal será dirigido por João Henriques, sofrendo ainda um tratamento vocal digital em tempo real. Desde 2015, com A Batalha de Não Sei Quê, que Ricardo Neves-Neves não encenava um texto seu.

Actrizes nos Videos: Ana Sofia Paiva, Cláudia Andrade e Lucília Raimundo; Vozes gravadas: Ana Sofia Paiva, Cláudia Andrade, Lucília Raimundo, Serena Sabat e Tiago Mota Agradecimentos: Braima Galissa, Cláudia Andrade, Domingos Morais, José Grossinho, Laura Mendes Pinto, Moz Carrapa, Nuno Figueira, Rabat Dabah, Serena Sabat

MAPA is a multidisciplinary project based on stories of resilience and escape from countries and areas at war, like Afghanistan, Iraq, Sudan and the Kurdish people, among others. Several literary, musical, sonic, audiovisual, and performative materials are used and combined to create a communicating universal stage language.

Coprodução: Cine-Teatro Louletano, Teatro Aveirense e São Luiz Teatro Municipal Projeto financiado pelo Governo de Portugal / Ministério da Cultura / Direção Geral das Artes.

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Banda Sonora is a show based on Filipe Raposo’s musical composition for 6 female voices and Orquestra Metropolitana de Lisboa. The writing is instigated and furthered by the musical work.

Conversa 18 março

com a equipa artística após o espetáculo

Texto e encenação: Ricardo Neves-Neves; Composição e Orquestração: Filipe Raposo; Elenco: Ana Valentim, Joana Campelo, Márcia Cardoso, Rita Cruz, Sílvia Figueiredo e Tânia Alves; Com: Orquestra Metropolitana de Lisboa; Maestro: Cesário Costa; Direção vocal: João Henriques; Sonoplastia: Sérgio Delgado; Desenho de Luz: Pedro Domingos; Cenografia: Henrique Ralheta; Assistente de Cenografia: Sebastião Soares; Figurinos: Rafaela Mapril; Assistente de Figurinos: Madalena Sabino; Confeção de Guarda-Roupa: Ana Sabino Atelier e Mónica Félix; Caracterização: Cidália Espadinha; Assistente de Caracterização: Beatriz Pessoa; Coreografia e Movimento: Sónia Baptista; Fotografias: Alípio Padilha; Assistência de encenação: Rafael Gomes; Segundos assistentes de encenação: Cristiana Simões, Diana Matias e Solange Brás; Produção/Comunicação: Mafalda Simões Coprodução: Cine-Teatro Louletano, Teatro do Eléctrico e São Luiz Teatro Municipal Estrutura financiada pelo Governo de Portugal Ministério da Cultura/ Direção-Geral das Artes

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MÚSICA

RACCONTI MEDITERRANEI

11 março Domingo, 21h

Sala Bernardo Sassetti m/6 €12 (com descontos €5 a €8,40)

ENRICO PIERANUNZI GABRIELE MIRABASSI ANTÓNIO QUINTINO

Terça, 21h

Sala Bernardo Sassetti m/6 €10

Marco Oliveira é um dos mais representativos fadistas da sua geração, movendo-se entre o Fado e outros universos da música popular urbana, numa rara versatilidade: além de intérprete, é poeta, compositor e instrumentista. Em A Alma Encantadora das Ruas, o cantautor lisboeta apresenta um concerto íntimo, revisitando os seus álbuns Retrato (2008) e Amor é água que corre (2016), e levantando o véu sobre o que será o seu próximo trabalho.

Enrico Pieranunzi piano; Gabriele Mirabassi clarinete; António Quintino contrabaixo Um concerto promovido pelo Instituto Italiano de Cultura de Lisboa

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MARCO OLIVEIRA

13 março

A ALMA ENCANTADORA DAS RUAS

O pianista e compositor Enrico Pieranunzi, um dos mais famosos e apreciados protagonistas da cena jazz internacional, regressa a Portugal numa formação em trio com Gabriele Mirabassi, um virtuoso do clarinete que percorre os diferentes universos do jazz e com o contrabaixista António Quintino, presença cada vez mais notada no panorama nacional do jazz. Uma viagem musical entre jazz e sonoridades mediterrânicas num concerto que promete ser intenso e emocionante.

Pianist and composer Enrico Pieranunzi, one of the most famous and beloved figures in the international jazz scene, returns to Portugal with a Trio alongside Gabriele Mirabassi, a clarinet virtuoso who explores different realms, from jazz to classical and folk, and double bass player António Quintino, an up-and-coming name in the Portuguese jazz landscape. A musical journey between jazz and Mediterranean sounds in a concert that promises to be intense and thrilling.

MÚSICA

Marco Oliveira is one of the most notable fado singers of his generation, bridging the gap between Fado and other domains of urban popular music, with a rare versatility: besides being a singer, he is also a poet, a composer and an instrumentalist. In A Alma Encantadora das Ruas, the Lisboan singer-songwriter brings us an intimate concert, revisiting his records Retrato (2008) and Amor é água que corre (2016), and uncovering a little about his next effort.

Marco Oliveira voz e guitarra Ricardo Parreira guitarra portuguesa Carlos Barretto contrabaixo Diogo Duque trompete Co-apresentação: Espelho de Cultura e São Luiz Teatro Municipal

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MULTIDISCIPLINAR ESTREIA

MAPA ESTÓRIAS DE MUNDOS DISTANTES

16 a 25 março Sexta e sábado, 21h Domingo, 17h30

Sala Mário Viegas m/6 €12 (com descontos €5 a €8,40)

Conversa 18 março

com a equipa artística após o espetáculo

FERNANDO MOTA

MAPA é um projeto que engloba duas versões do mesmo espetáculo: Estórias de Mundos Distantes (para adultos) e Contos e Cantos (para a infância). Na sua génese está a pesquisa de histórias de resistência e evasão em países e territórios em guerra, com especial enfoque nos universos feminino e infantil. Criado a partir de textos originais, poesia oral de mulheres afegãs, músicas e sonoridades de várias culturas de África e do Médio Oriente e outros materiais plásticos e audiovisuais, procura fazer uma reflexão sobre os conceitos de território e fronteira, de pertença e de liberdade.

Agradecimentos: Braima Galissa, Cláudia Andrade, Domingos Morais, José Grossinho, Laura Mendes Pinto, Moz Carrapa, Nuno Figueira , Rabat Dabah, Serena Sabat Coprodução: Teatro Aveirense, Cine-Teatro Louletano e São Luiz Teatro Municipal Projeto financiado pelo Governo de Portugal / Ministério da Cultura / Direção Geral das Artes.

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OS SAPATOS DO SR. LUIZ MADALENA MARQUES

Vamos conhecer os Sapatos deste Teatro? ou melhor... quem os calçava? Andamos sempre de sapatos, ou quase sempre: Passeamos com eles, viajamos com eles, vamos para a escola com eles. Só não dormimos com eles, mas ficam por perto. E os do São Luiz, por onde terão andado para aqui ter chegado? Que histórias terão para nos contar? Visitas que vivem de gestos, memórias, objetos e melodias para proporcionar, aos mais novos, experiências performativas e participadas. Desvendam histórias do Teatro São Luiz e convidam a viver o percurso com o corpo, a palavra e a imaginação.

Criação e Interpretação: Fernando Mota; Dramaturgia e Traduções: Francisco Luís Parreira; Textos Adicionais: Poesia Popular Afegã, Eduardo Galeano; Direção Cénica: Caroline Bergeron; Música: Fernando Mota; Música Adicional: Braima Galissa, George Gurdjieff, Woody Guthrie; Cenografia: Fernando Ribeiro; Desenho de Luz: José Álvaro Correia; Vídeos: Miguel Quental; Operação Técnica: Catarina Côdea; Produção Executiva: Violeta Mandillo Actrizes nos Videos: Ana Sofia Paiva, Cláudia Andrade e Lucília Raimundo; Vozes gravadas: Ana Sofia Paiva, Cláudia Andrade, Lucília Raimundo, Serena Sabat e Tiago Mota

MAPA is a multidisciplinary project based on stories of resilience and escape from countries and areas at war, like Afghanistan, Iraq, Sudan and the Kurdish people, among others. It comprises two different performances: one for adults, titled MAPA – estórias de mundos distantes, and one for kids, titled MAPA – contos e cantos. Several literary, musical, sonic, audiovisual, and performative materials are used and combined to create a communicating universal stage language.

VISITA-ESPETÁCULO

são luiz mais novos Famílias

17 março 28 abril 5 e 6 maio Sábado, 11h m/3 €2

17 março Escolas

12 e 13 março 26, 27 e 30 abril 4 maio 28 e 29 junho Dias de semana, 10h30

Público-alvo: Pré-escolar e 1º ciclo do ensino básico (3 > 10 anos) €2

Let’s go and meet the Shoes of this Theatre? That is... those who wore them? Shoes are worn on every occasion, or almost every occasion: we stroll about with them, we travel with them, we go to school with them. We just do not sleep with them, but we keep them nearby. And the ones that can be found in São Luiz, where have they been before they came here? What stories can they tell us? Guided tours made of gestures, memories, objects, and melodies that offer performative and shared experiences to our kids. They reveal stories from Teatro São Luiz and invite kids to move forth with their bodies, words, and imagination.

Pesquisa e conceção: Madalena Marques e Susana Pires; Interpretação e orientação: Madalena Marques; Adereços: Ângela Rocha, Lydia Neto e Toninho Neto Uma encomenda São Luiz Teatro Municipal Estreou-se no São Luiz em 6 outubro 2016

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PERFINST ESTREIA

AVANTI, COMMEDIA! KARNART LUÍS CASTRO E VEL Z

COMMEDIA, trilogia de perfinst – conceito em investigação pela Karnart, que resumidamente cruza a Performance e a Instalação – apresentada ao longo de 2016 no Gabinete Curiosidades Karnart em coprodução com o São Luiz, e inspirada no épico poema de Dante Alighieri e em gravura de Gustave Doré, está na base do objeto artístico que o coletivo Karnart, com Avanti, COMMEDIA!, decanta e resume.

17 a 24 mar são luiz fora de portas GCK – Gabinete Curiosidades Karnart, Belém Avenida da Índia, 168 Todos os dias, 20h

A classificar pela CCE €7 Bilhetes à venda nos locais habituais, na bilheteira do Teatro São Luiz e na Karnart 1 hora antes do início do espetáculo

Conversa 19 e 23 março

com a equipa artística após o espetáculo

19 mar

MÚSICA

PEÇAS FRESCAS

Segunda, 19h

Sala Bernardo Sassetti Entrada livre sujeita à lotação da sala Levantamento de bilhetes (até dois por pessoa) no próprio dia a partir das 13h

ESCOLA SUPERIOR DE MÚSICA DE LISBOA

O projeto Peças Frescas é um “laboratório” que permite aos alunos de composição experimentar o resultado das suas criações musicais, ao mesmo tempo que começam a integrar-se nas atividades de investigação baseadas na prática da ESML. Por outro lado, este ciclo possibilita a audição da nova música portuguesa em concertos públicos num palco de referência da cidade de Lisboa. Ao envolver os alunos de composição, instrumento, canto e direção da ESML, o projeto Peças Frescas estimula diálogos entre aqueles que inventam a música e aqueles que a dão a conhecer ao público, os intérpretes, interação essencial para uma formação artística que se pretende dinâmica e completa. Um concerto da novíssima música portuguesa, com a estreia absoluta de obras de estudantes de Composição da Escola Superior de Música de Lisboa.

Direção: Luís Castro e Vel Z; Instalação: Luís Castro; Imagem: Vel Z; Assistência à dramaturgia: Maria Campos; Assistência à instalação: Paula Custódio; Apoio ao audiovisual: Patrícia Rego; Adereços de figurino: Ana Magalhães; Apoio ao guarda-roupa e Contra-regra: Inês Costa; Interpretação: Luís Caboco

COMMEDIA, a trilogy of perfinst — a concept explored by Karnart that in short combines Performance with Installation – presented throughout 2016 at the Gabinete Curiosidades Karnart and co-produced by São Luiz, and inspired by Dante Alighieri's epic poem and a picture by Gustave Doré, lays the foundation for the artistic object that Karnart, with Avanti, COMMEDIA!, hones and sums up.

Coprodução: Karnart C. P. O. A. A. e São Luiz Teatro Municipal A Karnart é uma estrutura financiada pelo Governo de Portugal - Ministério da Cultura/Direção-Geral das Artes e pela Câmara Municipal de Lisboa

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Peças Frescas is a lab for composition students at ESML. In this concert they will show their compositions the public for the first time. 37


CONVERSA

25 ANOS A TARUMBA — TEATRO DE MARIONETAS

21 março Quarta, 18h30

Sala Bernardo Sassetti Entrada livre sujeita à lotação da sala

22 março Quinta, 21h

Sala Luis Miguel Cintra m/6 €8 a €15 (com descontos €4 a €10,50)

Corto Maltese, segundo o seu criador Hugo Pratt, nasceu sem linha da vida. O marinheiro, então, pegou numa faca e traçou o seu próprio destino na palma da mão… A palavra fado, é sabido, descende do termo latino “fatum”, que significa destino. O destino enquanto sorte, futuro, fatalidade, fortuna, sina… Mas também enquanto rumo e direção, caminho e criação, vontade e utopia. Em Escrito no Destino Helder Moutinho canta o amor e a saudade, o passado e o futuro, a vida e as viagens – musicais, poéticas, metafóricas, temporais, geográficas… As histórias de que tem sido feito, (re) feito e (des) feito o seu destino de cantar o Fado...

A Tarumba comemora 25 anos e lança, no Dia Mundial da Marioneta, um livro sobre a sua atividade em torno das artes da marioneta. A data foi também escolhida por Rute Ribeiro e Luís Vieira, diretores artísticos do FIMFA – Festival Internacional de Marionetas e Formas Animadas, para apresentarem a programação da edição deste ano.

FIMFA Lx18 Festival Internacional de Marionetas e Formas Animadas 3 a 20 maio, Lisboa, vários locais 10 a 20 maio, Teatro São Luiz ver pág. 52

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HELDER MOUTINHO ESCRITO NO DESTINO

LUÍS VIEIRA E RUTE RIBEIRO

World Puppetry Day. A Tarumba celebrates its 25th anniversary in 2018, and a book on its activity will be launched on this day. 25 years dedicated to puppetry, complete with performances, travels and one of the most renowned festivals in Portugal and worldwide. This day was picked by Rute Ribeiro and Luís Vieira, artistic directors of FIMFA, to present also the programme of FIMFA Lx18 – Festival Internacional de Marionetas e Formas Animadas.

MÚSICA

Corto Maltese, according to his creator Hugo Pratt, was born without any life line. So the sailor took a knife and slit his own fate on his palm... As is well-known, the word fado comes from the Latin “ fatum”, which means fate. Fate as in fortune, future, fatality, destiny... But also as destination and direction, path and creation, will and utopia. In Escrito no Destino, Helder Moutinho sings about love and saudade, times past and times to come, life and journeys ─ musical ones, poetic ones, metaphorical ones, temporal ones, geographical ones... The stories of someone who has been doing, (re)doing and (un)doing his fate as a Fado singer...

Ricardo Parreira guitarra portuguesa; André Ramos viola; Ciro Bertini baixo Co-apresentação Museu do Fado e São Luiz Teatro Municipal

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MÚSICA

ORQUESTRA DE JAZZ DO HOT CLUBE DE PORTUGAL JOE LOVANO

23 março Sexta, 21h

Sala Luis Miguel Cintra m/6 €9 a €17

Aos 65 anos, o saxofonista e compositor americano Joe Lovano é visto como um dos nomes maiores da história do jazz. Com quase três dezenas de discos editados em nome próprio e outros tantos em colaborações musicais, desde os anos 70 que Lovano tem procurado constantemente diferentes formas de se expressar na música, tocando a solo ou em agrupamentos variados. No São Luiz atuará com a Orquestra de Jazz do Hot Clube de Portugal, num concerto inserido nas comemorações dos 70 anos do clube de jazz lisboeta.

Luís Cunha direção; César Cardoso, Mateja Dolsak, Daniel Salomé, Tomás Marques e Paulo Gaspar saxofones; Lars Arens, Xavier Ribeiro, Rúben da Luz e Rui Bandeira trombones; Diogo Pedro, Gonçalo Marques, Tomás Pimentel e Johannes Krieger trompetes; Óscar Graça piano; Nuno Costa guitarra; António Quintino contrabaixo; Pedro Felgar bateria; Pedro Nobre produção Co-apresentação: Hot Clube de Portugal e São Luiz Teatro Municipal

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DIZ

Sábado, 21h

20 ANOS

Estávamos em vésperas da Expo 98 em Lisboa quando Carlos Bica propôs ao Festival dos Cem Dias apresentar um projeto musical que há algum tempo tinha em mente e que reunia em palco uma formacão constituída por um trio de cordas, um piano e uma cantora-atriz. Foi em Ana Brandão que Bica encontrou a voz e corpo que iria dar forma e vida ao projeto DIZ. O primeiro concerto aconteceu em março de 1998, no Centro Cultural de Belém, incluído na programação do Festival dos Cem Dias. Em 2001 DIZ lançou o seu primeiro e único disco sob o mesmo nome. Depois de vários anos de atividade, com inúmeras digressões europeias pelo meio, o grupo decidiu, em 2005, fazer um repouso prolongado.

CONVIDA

Saxophonist and composer Joe Lovano is one of the most important names in jazz history, always looking for different ways of expression in music.

24 março

MÚSICA

Sala Luis Miguel Cintra m/6 €12 a €15 (com descontos €5 a €10,50)

É uma singular experiência musical revisitar estas músicas 20 anos depois, voltar a vivê-las, redescobrir a sua magia, mesmo sabendo que elas já não serão as mesmas. Carlos Bica

It is a unique musical experience to revisit these tunes 20 years on, relive them, rediscover their magic, despite the knowledge that they will never be the same.

Expo 1998 was right around the corner in Lisbon when Carlos Bica proposed to Festival dos Cem Dias a musical project he had in mind for quite some time, which gathered on stage a group consisting of a string trio, a piano and a singer-actress. Bica discovered in Ana Brandão the voice and the body that would bring his project to life. DIZ gave its first concert in March, 2018 at Centro Cultural de Belém, a concert included in Festival dos Cem Dias. In 2001, DIZ launched its first and only self-titled record, and after several years performing on countless European tours the group decided to take a prolonged break in 2005.

Carlos Bica

Ana Brandão voz, Carlos Bica contrabaixo, João Paulo Esteves da Silva piano, Filipe Bica violino; Valentin Gregor viola de arco.

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MÚSICA

CONCERTO 70 ANOS HOT CLUBE DE PORTUGAL

25 março Domingo, 17h30

Sala Luis Miguel Cintra m/6 Entrada livre sujeita à lotação da sala Levantamento de bilhetes (até dois por pessoa) no próprio dia a partir das 13h

28 março WOMEN ARCHITECTURE RE:EVOLUTION Quarta, 19h

Sala Bernardo Sassetti Entrada livre sujeita à lotação da sala Moderação: Patrícia Santos Pedrosa (MA) Convidadas: Rosa T. Sheng (São Francisco, EUA) e Teresa Fragoso, presidente da Comissão para a Igualdade de Género

Mulheres na Arquitectura (texto escrito de acordo com a antiga ortografia)

Com: Combo Combo, Big Band de Alunos, Just in Time Co-apresentação: Hot Clube de Portugal e São Luiz Teatro Municipal

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ARQUITECTAS: MODO(S) DE (R)EXISTIR Em Portugal, só nos anos 1940 as mulheres arquitectas chegaram à profissão, com a validação da formação académica. Apesar de, na actualidade, representarem cerca de 44% dos/as inscritos/as na Ordem dos Arquitectos, não se apresentam, para o público em geral e para os seus pares, com uma visibilidade equivalente. Neste ciclo de seis conversas tem vindo a questionar-se o que são e como vivem as mulheres as diversas possibilidades e dificuldades da profissão.

O Hot Clube de Portugal, o mais antigo clube de jazz da Europa, nasceu de um programa de rádio, em 1948, pela mão de Luiz Villas-Boas. A guerra que tinha devastado a Europa trouxe também uma nova música, quase ignorada em Portugal até então. A perseverança de Luiz Villas-Boas e a sua paixão por este género musical foram as principais responsáveis pelos primórdios do jazz em Portugal. Em 2018, nos 70 anos da sua fundação, o Hot Clube faz alarde desta herança, mostrando que esta música é intemporal, é livre e não tem idade. E que, com muitas facetas e muitas cores, ultrapassou fronteiras e se tornou numa linguagem universal. Recorda-se a sua história, homenageia-se a geração que arriscou ir contra a maré, apresenta-se o trabalho desenvolvido na formação de jovens músicos e leva o jazz a lugares que nunca o ouviram ao vivo, saindo fora de portas. No Teatro São Luiz organiza um concerto com várias formações de músicos e alunos da Escola de Jazz do Hot Clube de Portugal.

Hot Clube de Portugal, the most ancient jazz club in Europe, is celebrating 70 years old. At São Luiz Theatre there will be a concert with different bands of musics and students of Escola de Jazz do Hot Clube de Portugal.

CONVERSAS

In Portugal, women only had access to the profession in the 1940s, with the recognition of their academic training. Despite their 44% share in the Institute of Architects membership nowadays, they do not enjoy an equivalent visibility with the general public and their peers. The purpose of this series of six talks is to ask what they are and how do women experience this profession’s different possibilities and issues.

Comissão Científica: Patrícia Santos Pedrosa, João Sequeira e Rita Alves Coutinho; Organização: Mulheres na Arquitectura e Ordem dos Arquitectos Secção Regional Sul em parceria com Câmara Municipal de Lisboa e São Luiz Teatro Municipal

Mulheres na Arquitectura

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LITERATURA

30 ANOS DOS LIVROS COTOVIA CICLO DE CONVERSAS

A Livros Cotovia comemora 30 anos. Esta casa editora de referência nasceu em 1988 com quatro coleções dedicadas aos grandes géneros — Ficção, Ensaio, Teatro, Poesia —, com um grafismo sóbrio e uma vocação editorial ambiciosa. Nestes 30 anos, criou coleções de importância inegável em áreas tão distintas quanto a literatura brasileira contemporânea, os clássicos greco-latinos, o teatro ou a poesia traduzida. Com um trabalho reconhecido pelos seus pares e pelos seus leitores, o objetivo da Livros Cotovia permanece simples: proporcionar a fruição da leitura aliada ao desafio da reflexão. Livros Cotovia

3 abril Terça, 19h

Sala Bernardo Sassetti Entrada livre sujeita à lotação da sala

DEBATE PEQUENOS EDITORES E O FUTURO DA EDIÇÃO Convidados: Vasco Santos (Fenda), Osvaldo M Silvestre (Angelus Novus), João Paulo Cotrim (Abysmo), Rui Amaral (FLOP), António Guerreiro. Moderação: Mariana Oliveira (jornalista)

LANÇAMENTO DE LIVRO POESIA REUNIDA, DE MANUEL RESENDE

6 abril

MÚSICA

UM DIA DE JAZZ

Sexta

Entrada livre sujeita à lotação da sala Levantamento de bilhetes (até dois por pessoa) no próprio dia a partir das 13h

ESCOLA SUPERIOR DE MÚSICA DE LISBOA

18h às 20h

A ESML – Escola Superior de Música de Lisboa organiza no Teatro São Luiz Um Dia de Jazz. À tarde, a Sala Bernardo Sassetti enche-se de Combos de Jazz, uma mostra do jazz praticado na ESML através das suas variadas formações. Já na Sala Luis Miguel Cintra estará, à noite, a Orquestra de Jazz, a maior formação existente na variante de jazz na Escola Superior de Música de Lisboa, que é orientada e dirigida pelo trombonista-compositor-orquestrador Lars Arens e, nos estágios semestrais, ensaia repertório variado, que pode incluir desde obras clássicas/tradicionais da música para big band até ao repertório mais contemporâneo para este formato instrumental.

Próxima data

2 julho

Livros Cotovia is celebrating its 30 years of existence. This revered publishing house started in 1988 with four collections devoted to major genres – Fiction, Essay, Drama, Poetry –, with a sober layout and an ambitious publishing drive. In these 30 years, it created undeniably important collections ranging from contemporary Brazilian literature to the Greek and Latin classics, drama or translated poetry. With the recognition of its peers and its readers, the goal of Livros Cotovia remains a simple one: to offer the joy of reading hand in hand with an invitation to reflection.

ESML – Escola Superior de Música de Lisboa organizes, at São Luiz Theatre, a day of Jazz. In the afternoon, Sala Bernardo Sassetti will receive many bands, showing the jazz played in the school. At night, in Sala Luis Miguel Cintra, there will be a concerto f Orquestra de Jazz, the biggest jazz band in ESML.

Livros Cotovia

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COMBOS DE JAZZ

Sala Bernardo Sassetti

21h

BIG BAND

Sala Luis Miguel Cintra


MÚSICA

BIG BAND JÚNIOR ABRAÇA SASSETTI

8 abril Domingo, 17h30

Sala Luis Miguel Cintra m/6 €12 a €15 (com descontos €5 a €10,50)

12 a 22 abril Quarta a sábado às 21h Domingo às 17h30

Sala Mário Viegas A classificar pela CCE €12 (com descontos €5 a €8,40)

15 abril, 17h30 Conversa 15 abril

com a equipa artística após o espetáculo

SANDRA FALEIRO Dizemos “lindos dias, estes que estamos a viver” e ouvimos a ironia, mesmo que a intenção seja celebrar o dia. O que pode fazer uma mulher enterrada até à cintura num montículo que a cobrirá até ao pescoço? Sim, fala com um marido vagamente presente. E mais? O clown, e a dimensão tragicómica nele contida, terreno particularmente caro a esta equipa, é o ponto de vista escolhido para revisitar este clássico de Samuel Beckett.

Direção artística e Coordenação geral: Alexandra Ávila Trindade e João Godinho; Convidados: Filipe Raposo piano, composição; Inês Laginha piano, composição; Rita Maria voz Co-apresentação: Big Band Júnior, Casa Bernardo Sassetti e São Luiz Teatro Municipal

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LINDOS DIAS! (HAPPY DAYS DE SAMUEL BECKETT) ENCENAÇÃO

Pela primeira vez desde o início da sua atividade, em 2010, a BBJ apresenta-se com um repertório 100% português. O projeto que subjaz a este concerto pretende dar a conhecer a música de Bernardo Sassetti às gerações mais novas, quer aos músicos que integram a orquestra, quer aos jovens na assistência. Como tal, o repertório é constituído essencialmente por temas de Bernardo Sassetti, arranjados para big band por músicos portugueses, e complementado por composições/arranjos de outros músicos portugueses.

For the first time since its inception in 2010, BBJ comes to play a 100% Portuguese repertoire. The aim of this project is to introduce Bernardo Sassetti’s music to younger generations, whether musicians in this orchestra or younger audiences. Consequently, the repertoire basically consists of Bernardo Sassetti’s pieces arranged for a big band by Portuguese musicians and combined with compositions/ arrangements by other Portuguese musicians.

TEATRO ESTREIA

On a desert-like landscape, a woman, Winnie, is buried waist-deep in a mound that will gradually cover her up to her neck. Behind her, her husband Willie, almost always hidden from the audience. Winnie seems to naïvely ignore her situation, and commits herself to enjoying another “happy day”: she prays, gets ready, talks, revisits memories, handles everyday objects kept in a bag beside her, addresses Willie who very rarely mutters something.

Encenação: Sandra Faleiro; Tradução: João Paulo Esteves da Silva; Interpretação: Cucha Carvalheiro e Luís Madureira; Cenário e figurinos: Maria João Castelo; Luz: Cristina Piedade; Música: Sérgio Delgado; Assistência de produção: Diogo Costa

In Happy Days, Samuel Beckett continues his search for a meaning for being. The clown, and particularly the tragicomic side of it, is very dear to Cucha Carvalheiro, who challenges Sandra Faleiro, her accomplice in other projects, to revisit this classic.

Coprodução: Causas Comuns e São Luiz Teatro Municipal

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13 a 15 abril

DANÇA

RAIO X

Sexta e sábado, 21h Domingo, 17h30

ANDRÉ BRAGA CLÁUDIA FIGUEIREDO

Sala Luis Miguel Cintra A classificar pela CCE €12 a €15 (com descontos €5 a €10,50)

CIRCOLANDO

Os Raio X trazem a inquietação metafísica de ver o interior dos corpos materiais, poder observar o interior das coisas vivas, penetrar a matéria e perceber as coisas a partir do seu centro mais íntimo e vital. É este o repto que queremos tomar para nós e indagar sobre os territórios do etéreo e da leveza. O grande silêncio do corpo, a fonte onde a energia pura cria o movimento da dança. Que imagens, que paisagens podemos criar que reflitam este misterioso lugar?

Conversa 14 abril

com a equipa artística após o espetáculo

Direção artística: André Braga e Cláudia Figueiredo; Criação: André Braga, Cláudia Figueiredo e Paulo Mota; Interpretação: André Braga e Paulo Mota; Sonoplastia: Pedro Augusto; Vídeo: Vítor Costa; Realização plástica: Rodrigo Queirós; Luz: João Abreu; Produção: Ana Carvalhosa (direção) e Cláudia Santos

The vX-rays provide the metaphysical uneasiness of seeing inside material bodies, being able to watch the interior of living things, penetrating matter and perceiving things from their innermost vital centre. Such is the challenge we wish to take up in order to investigate the realms of etherealness and lightness. ast silence of the body, the source where pure energy creates the motion of dancing. What images, what landscapes can we create to reflect this mysterious place?

Coprodução: Circolando, Teatro Municipal do Porto. - Rivoli.Campo Alegre e São Luiz Teatro Municipal A Circolando é uma estrutura subsidiada por República Portuguesa / Direção Geral da Artes Outros apoios: IEFP / Cace Cultural do Porto

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TEATRO ESTREIA

PERPLEXOS MARIUS VON MAYENBURG ENCENAÇÃO

CRISTINA CARVALHAL Os casais, as férias, os filhos, as empregadas domésticas, Darwin e a lei do mais forte, a sombra nazi ou um baile de máscaras – são estes alguns dos temas presentes nesta espécie de comédia de costumes assombrada por Pirandello. As personagens multiplicam-se. A realidade parece estar constantemente a ser reformulada, raiando o absurdo. Afinal, o que é que é real? Talvez apenas uma certa apetência pelas grandes questões filosóficas que nos perturbam desde Sócrates.

The playwright suggests that characters should bear actors’ names, but often when an actor goes offstage they return with a new character, despite keeping their name. Reality seems to be constantly reformulated, and as if that were not enough, onstage situations themselves sometimes border on the absurd. What is real then? Bewilderment sets in. Love, vacation, children, housemaids, Darwin and the survival of the fittest, the Nazi shadow, a masked ball, or the classic switching of partners, are featured in this sort of comedy of manners, haunted by Pirandello. Cristina Carvalhal returns to this playwright, having directed A Pedra, a show by As Boas Raparigas, in 2011.

26 abril a 6 maio Quinta a sábado às 21h Domingo às 17h30

Sala Luis Miguel Cintra A classificar pela CCE €12 a €15 (com descontos €5 a €10,50)

6 maio, 17h30 Conversa 6 maio

com a equipa artística após o espetáculo

Encenação: Cristina Carvalhal; Tradução: Ricardo Braun; Interpretação: Nuno Nunes, Pedro Lacerda; Sara Carinhas e Sílvia Filipe; Cenário e figurinos: Ana Limpinho ; Luz: José Álvaro Correia; Música: Sérgio Delgado. Coprodução: Causas Comuns e São Luiz Teatro Municipal

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TEATRO FÍSICO ESTREIA

LUSCO-FUSCO CATARINA GONÇALVES E FILIPE CALDEIRA

são luiz mais novos 3 a 8 maio

Lusco-Fusco surge de um desejo de partilhar uma experiência sobre o vazio e o que ele pode conter. O vazio só contém ar? E o aborrecimento? Como é o vazio de estar tudo tão cheio que não encontramos nada? Será uma incubadora de acontecimentos? Uma descoberta partilhada da matéria e do corpo em que a luz e a transição do tempo nos mostram o que há para ver numa relação de escala entre nós – o mundo e os inversos. Lusco-Fusco vê a vontade de ser um bocadinho inventor do seu próprio espanto e para isso desenha um espaço que pouco a pouco se torna numa invasão feita pela matéria que podemos com ela transformar e sermos transformados, mudá-la de lugar, levá-la connosco, arrastá-la e libertá-la. Deixá-la ser invadida por mãos e pés e cabeças que sentem. Os performers organizam o corpo para desaparecer, desobedecer e desaprender com a matéria, operam a luz e o som e habitam um lugar aberto ao sensível e à própria perceção de cada criança.

Sala Mário Viegas Público-alvo: 1º ciclo do ensino básico (6 > 10 anos) m/6

Famílias sábado e domingo, 16h €3 crianças; €7 adultos

Escolas quinta, sexta, segunda e terça 10h30 €3

Direção e Interpretação: Catarina Gonçalves e Filipe Caldeira; Dramaturgia: Joana Bértholo; Direção plástica: Rita Westwood; Sonoplastia: Filipe Lopes; Figurinos: Jordann Santos; Desenho de luz: Cárin Geada; Operação de luz e som Rita Westwood; Voz off Eduardo Rego; Produção executiva Circular Associação Cultural

This show revolves around the wish to share an experience on emptiness and what it might contain. Does emptiness contain air only? A shared discovery of matter and body where light and the passage of time show us what is there to see on a scale between us and the world and opposites. LUSCO-FUSCO glimpses the desire to invent our own amazement somehow and so it draws a space that gradually turns into an invasion by feet and hands, near eyes and eyelashes, within skin’s reach.

Coprodução: Teatro Municipal do Porto, Circular Associação Cultural, Teatro Aveirense, Comédias do Minho e São Luiz Teatro Municipal

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MÚSICA

ORQUESTRA GERAÇÃO

8 maio Terça, 21h

Sala Luis Miguel Cintra m/6 €9 a €17

GALA 10 ANOS

Espetáculo de encerramento das comemorações dos 10 anos da Orquestra Geração, que conta com a Orquestra Juvenil Geração com direção do maestro Ulysses Ascanio e a colaboração de vários solistas do projeto Orquestra Geração e alguns convidados. Oportunidade para mostrar que durante uma década, mais que do que músicas, estes jovens artistas têm tocado tantas vidas.

10th-anniversary Gala of Orquestra Geração, featuring Orquestra Juvenil Geração conducted by Ulysses Ascanio, with the collaboration of several soloists from the project Orquestra Geração and some guests. This is the closing show to the celebrations of the 10th anniversary of Orquestra Geração. An opportunity to show that for a decade these young players have been touching so many lives.

Direção: Maestro Ulysses Ascanio Co-apresentação: Orquestra Geração e São Luiz Teatro Municipal

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TEATRO

FIMFA LX18 FESTIVAL INTERNACIONAL DE MARIONETAS E FORMAS ANIMADAS O FIMFA Lx - Festival Internacional de Marionetas e Formas Animadas chega à 18.ª edição. Projeto multidisciplinar de dimensão internacional, empenhou-se desde a primeira edição na promoção, divulgação e reconhecimento de uma área específica da expressão artística: a das formas animadas. Os espetáculos programados revelarão a múltipla presença da marioneta nas artes performativas de vários países, numa perspetiva maioritariamente contemporânea. Nesta edição, a imagem serve de mote inspirador para a exploração desta linguagem em todas as suas vertentes, desde projeções de vídeo a manipulação em tempo real. Mecanismos desenhados artesanalmente convivem com a tecnologia mais atual, em constante dialética com a marioneta, o corpo, a sombra e o objeto. O São Luiz, um dos palcos principais do FIMFA, recebe a estreia nacional da reputada companhia americana Manual Cinema, com o espetáculo Ada/ Ava. As suas ferramentas criativas são retroprojetores, múltiplos ecrãs, marionetas de sombras, atores, câmaras, músicos, além de técnicas cinematográficas e de som inovadoras. No palco é criada ao vivo, sob o olhar do público, uma experiência cinematográfica única, cheia de virtuosismo e teatralidade. Um espetáculo para descobrir em família, que mistura teatro, marionetas de sombras, cinema e música ao vivo, com um universo especial que nos remete para Hitchcock e Tim Burton.

11 a 20 maio

JE BRASSE DE L’AIR

L’INSOLITE MÉCANIQUE

França

Estreia nacional Conceção e interpretação: Magali Rousseau Público-alvo: +7 A classificar pela CCE

ARCANO

TEATRO DE MARIONETAS DO PORTO

Portugal

Encenação e cenografia: Rui Queirós de Matos Público-alvo: +16 A classificar pela CCE

MONKEYS

AMIT DRORI

Israel

ADA/AVA

MANUAL CINEMA

Estados Unidos da América Estreia nacional Encenação: Drew Dir Público-alvo: +8 A classificar pela CCE

OPEN THE OWL

RENAUD HERBIN & LJUBLJANA PUPPET THEATRE

França-Eslovénia

Estreia nacional Encenação: Renaud Herbin Público-alvo: +10 A classificar pela CCE

Direção Artística: Luís Vieira e Rute Ribeiro / A Tarumba Teatro de Marionetas

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O FIMFA vai ocupar o São Luiz com espetáculos e várias atividades, com propostas para todas as idades, revelando artistas que baralham a nossa escala e mostram a sua visão do mundo, estabelecendo relações entre a marioneta e outros domínios, como o vídeo, teatro, artes plásticas, dança, ou seja, a partir da linguagem da marioneta contemporânea.

Estreia nacional Encenação, conceção e interpretação: Amit Drori Público-alvo: +9 (A classificar pela CCE)

Here is the 18th FIMFA Lx - Festival Internacional de Marionetas e Formas Animadas! This is a multidisciplinary international project, committed since its inception to promote and push for the recognition of a specific art form: the realm of animated theatre. The performances will showcase the diverse presence of puppetry in the performing arts of several countries, with a predominantly contemporary approach. São Luiz Teatro Municipal is one of FIFMA’s main venues to reveal these artists who work matter and image. Image is precisely this year’s inspirational driver for exploring this language in all its dimensions, from video projections to real-time manipulation. Handcrafted devices coexist with the latest technology, on a permanent dialogue between puppets, bodies, shadows and objects. One of the festival’s highlights will happen at São Luiz, the Portuguese debut of the renowned American company Manual Cinema, with the show Ada/Ava. Their creative tools are overhead projectors, multiple screens, shadow puppets, actors, cameras, musicians, besides innovative cinematographic and sound techniques. A unique cinematographic experience is created live on stage, full of virtuosity and drama. A show for the family, combining theatre, shadow puppetry, cinema and live music, with a special atmosphere evocative of Hitchcock and Tim Burton. FIMFA will shake São Luiz with performances and several activities, offering shows for all ages, revealing artists who meddle with our sense of scale and bring us their worldview, establishing links between puppetry and other realms, such as video, theatre, visual arts, dance, in the language of contemporary puppetry.

são luiz mais novos

NASCE DO BARRO - AUS DEM LEHM GEGRIFFEN

THALIAS KOMPAGNONS

Alemanha

Estreia nacional Encenação: Tristan Vogt Público-alvo: +4 A classificar pela CCE

são luiz mais novos

THE VEGETABLE NANNIES

PLUNGE BOOM

Reino Unido

AS AMAS DOS LEGUMES

Encenação: Bem Faulks Público-alvo: +4 A classificar pela CCE

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DANÇA - TEATRO

ALKANTARA FESTIVAL

25 maio a 9 junho programação disponível a partir de 19 abril em www.alkantara.pt

TEATRO

ANTIPRINCESAS CLÁUDIA GAIOLAS

Era uma vez uma princesa… Não. Estes espetáculos não são sobre princesas. A coleção Antiprincesas (Tinta da China/ EGEAC) conta-nos a história de quatro mulheres inspiradoras. A pintora mexicana Frida Kahlo, a compositora e cantora chilena Violeta Parra, a militar boliviana de origem indígena Juana Azurduy e a escritora brasileira Clarice Lispector. Estas mulheres não têm coroas, não vivem em castelos e não têm superpoderes, são mulheres comuns, heroínas na vida real que desafiaram os cânones e revolucionaram o mundo através da arte, literatura ou política. E no final não “viveram felizes para sempre”, mas foram sempre autênticas. Foram mulheres lutadoras, independentes e apaixonadas pela vida. A evocação destas verdadeiras heroínas vem sublinhar a evidência que a vida não é um “conto de fadas”, mas também que vale a pena enfrentar dificuldades e lutar por aquilo em que acreditamos.

2018 marca o 25º aniversário da Danças na Cidade/Alkantara; a 15ª edição do festival; a quinta (e última) da sua atual direção artística; os 50 anos do Maio de 68 e os 100 anos do final da Primeira Guerra Mundial. Comemorar. O Alkantara 2018 vai celebrar os seus 25 anos de vida na linha da frente da cultura portuguesa contemporânea. Mas, ao mesmo tempo, procura questionar essas celebrações: o que fazemos quando comemoramos? Como evitamos a armadilha da nostalgia, da vaidade? Como usamos esse momento para fazer um balanço crítico e atrevermo-nos a um olhar franco sobre o futuro? Sobre o festival, os seus artistas e o mundo com o qual estão tão fortemente relacionados? Olhando para os muros (sempre maiores) da fortaleza da Europa/da Europa fortificada, o Alkantara 2018 convida artistas de ambos os lados da Grande Divisão (cada vez maior) para responder aos desafios destes tempos brutais e confusos.

são luiz mais novos fora de portas Integrado nas Festas de Lisboa Escolas Segunda a sexta, 10h30 Num jardim a anunciar

Famílias Sábado e domingo, 11h e 16h Num jardim a anunciar

entrada livre

1 a 6 junho

CLARICE LISPECTOR Direção e interpretação: Cláudia; Gaiolas; Dramaturgia: Alex Cassal Cenografia e figurinos: Ângela Rocha; Produção executiva: Armando Valente

Thomas Wallgrave (diretor artístico Alkantara Festival)

7 a 10 junho Danças na Cidade/Alkantara are celebrating their 25th anniversary in 2018. 15 years of festival; the 5th year (and last) of its current artistic direction; the 50th anniversary of the May 1968 events and the 100th anniversary of the end of First World War. Alkantara 2018 will celebrate its 25th anniversary on the front line of contemporary Portuguese culture. But, at the same time, it will question those celebrations: what is it that we do when we celebrate? How do we elude the trap of nostalgia, of vanity? How do we use that moment to critically take stock and venture a frank look into the future? Into the festival, its artists and the world they are so closely interconnected with? Paying attention to the (ever greater) walls of Europe’s fortress/fortified Europe, Alkantara 2018 invites artists from both sides of the (growing) Great Divide to face the challenges of these brutal and troubled times.

Direção artística: Thomas Wallgrave

Thomas Wallgrave (diretor artístico Alkantara Festival)

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FRIDA KAHLO

Once upon a time there was a princess... No. This is not a show about princesses. The collection called Antiprincesas (Tinta da China/ EGEAC) tells us the story of four inspiring women. Mexican painter Frida Kahlo, Chilean composer and singer Violeta Parra, Bolivian guerrilla of native descent Juana Azurduy and Brazilian writer Clarice Lispector. These are crownless women who do not live in castles nor have superpowers, they are ordinary women, real-life heroines who defied the rules and revolutionised the world through art, literature, or politics. And in the end they did not «live happily ever after», but always remained true to their nature. These women were fighters, independent and passionate about life. Conjuring up these true heroines underlines the fact that life is not a «fairy tale», but also that it is worthwhile to face hardship and fight for what you believe in.

Direção: Cláudia Gaiolas; Interpretação: Leonor Cabral Dramaturgia: Alex Cassal; Cenografia e figurinos: Ângela Rocha; Sonoplastia: Teresa Gentil Produção executiva: Armando Valente

Uma encomenda São Luiz Teatro Municipal e Programação em Espaço Público A partir da coleção Antiprincesas, edição de parceria entre a Tinta-da-China e a EGEAC

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Christiane Jatahy Artista na Cidade 2018

Alkantara Festival, Centro de Estudos de Teatro – Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Cinema Ideal, Cinema São Jorge, Cinemateca Portuguesa, EGEAC/ Programação em Espaço Público, Escola Superior de Teatro e Cinema, Museu Arpad Szenes – Vieira da Silva, Museu de Lisboa, São Luiz Teatro Municipal, Teatro Nacional D. Maria II, Temps D’Images Toda a programação em www.artistanacidade.com

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TEATRO ESTREIA NACIONAL

ÍTACA NOSSA ODISSEIA I CHRISTIANE JATAHY

A PARTIR DE HOMERO E DE OUTRAS INSPIRAÇÕES

Sobre as odisseias imaginadas e as odisséias reais. Sobre a odisseia de Homero e outras inspirações. Sobre a tentativa de chegar em casa. Sobre quem fica e sobre quem parte. Sobre a busca do outro. Sobre ser estrangeiro. Ser refugiado. Sobre as guerras e o amor. Sobre como imaginamos a realidade e como construímos as ficções. Sobre o passado e o presente. Um espaço é ITACA. O outro é A CAMINHO DE ITACA. Ulisses, que são muitos, se misturam aos Pretendentes. E o passado avança sobre eles. Penélope, que são muitas, se misturam às Calipsos. E o presente avança sobre elas. Todos estamos juntos no mesmo barco. Não existe mais separação entre a cena e o público. Entre quem vive e entre quem vê.

Integrado no Alkantara Festival

7 a 11 junho Quinta, sexta, sábado e segunda, 21h Domingo, 17h30

Palco da sala Luis Miguel Cintra A classificar pela CCE €15 (com descontos €5 a €10,50)

Conversa 8 junho

com a equipa artística após o espetáculo

De Christiane Jatahy A partir de Homero e de outras inspirações Interpretação: Cédric Eeckout, Isabel Teixeira, Julia Bernat, Karim Bel Kacem, Matthieu Sampeur e Stella Rabello; Direção, dramaturgia e cenário – Christiane Jatahy; Colaborador artístico, luz e cenário: Thomas Walgrave; Colaboração no desenvolvimento da cenografia: Marcelo Lipiani; Designer de som: Alex Fostier; Diretor de fotografia imagens: Paulo Camacho; Figurinos: Siegrid Petit-Imbert, Géraldine Ingremeau; Sistema de vídeo: Julio Parente; Assistente de direção: Marcus Borja; Colaborador artístico / tour manager e produtor da Cia Henrique Mariano; Produção Odéon-Théâtre de l’Europe

On imagined odysseys, on odysseys that could be real, on Homer’s odyssey and other inspirations. On the attempt to come home. On who stays and who goes away. On reaching out to others. On being a foreigner. On being a refugee. On wars and those wounded by the war. On love. On how we imagine reality and other figments. On the past since Homer. On our past. On us. Her room and his room. Odysseus, who is manifold, tells us what he experienced and, in doing so, past becomes present. And the present advances on him. Penelope, who is manifold, tells us what she imagines. And what she imagines advances on her. We are all in the same boat. There is no more division between stage and audience. Between who is living and who is watching.

Coprodução: Théâtre National Wallonie-Bruxelas, Centre Cultural Onassis – Atenas, Comédie de Genève, Ruhrtriennale - Alemanha Teatro São Luiz - Lisboa

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TEATRO

OS DIAS DO PÚBLICO

15 a 17 junho Programação a anunciar

O PÚBLICO VAI AO TEATRO

Dias do público são todos os dias em que um teatro abre as suas portas. Desde 2016 que o projeto O Público Vai ao Teatro tenta que os dias também sejam do público mesmo quando o teatro está fechado. Ao longo da temporada de 2016-2017, três grupos distintos – adultos, professores e crianças –, acompanharam a programação e o trabalho da equipa do São Luiz Teatro Municipal, reclamando para os seus dias a possibilidade de estarem mais perto dos espaços de criação, programação e receção e refletindo sobre o seu lugar – o lugar de onde se vê. Nesta nova temporada (2017-2018), para que os dias do teatro sejam mais cheios de públicos, propusemos aos grupos de participantes do projeto baralhar e voltar a dar, repensando esse lugar e ocupando outros. Ao longo de vários meses, os “Laboratórios de Curadoria” permitiram a estes participantes conhecerem vários profissionais e experiências de programação e, progressivamente, arriscarem eles mesmos o ato de programar – de escolherem o que se vê. O “nosso público” foi desafiado a trocar de cadeira e a delinear, em colaboração com as equipas do projeto e do teatro, três dias de programação, assumindo a definição de linhas estratégicas e públicos-alvo, a escolha do programa e a gestão orçamental. Em junho, os dias são ainda mais do público no Teatro São Luiz.

De 15 a 17, o Teatro abre as portas à cidade e apresenta Os Dias do Público, três dias de programação escolhida pelo público para o público. Dias felizes.

Audience days are whenever a Theatre opens its doors. Since 2016, the project O Público Vai ao Teatro has been trying to turn all days into audience days even when the Theatre is closed. Throughout the 2016-2017 season, three different groups – adults, teachers and children – will follow the planning and work of the team of São Luiz Teatro Municipal, having a chance to be closer to places of creation, planning and welcoming and reflecting on their place – the place from where you can see. In this season, to increase audiences on Theatre days, we proposed to the project’s groups of participants a reshuffle in order to reconsider that place and occupy others. During several months, the ‘Curatorship Labs’ allowed those participants to meet several professionals and planning experiences and, gradually, to venture themselves into planning – to choose what is seen. The members of ‘our audience’ were challenged to turn the tables and, in collaboration with teams from the project and the Theatre, outline three days of events, undertaking the task of defining guidelines and target audiences, planning events and managing budgets.

In June, the days at Teatro São Luiz will belong even more to the audience. Between the 15th and the 17th, the Theatre will open its door to the city and offer Os Dias do Público, three days of events chosen by the audience for the audience. Happy days.

Coordenação: Alfredo Martins, Anabela Almeida e Sara Duarte

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TEATRO

CINDERELA LÍGIA SOARES

Um homem e uma mulher entram em cena vindos de lados opostos e aproximam-se um do outro dispondo-se com cuidado e técnica numa pose extremamente romântica que se estende a toda a duração do espetáculo. Cinderela é um diálogo sobre o amor romântico e a resistência à mudança de posição, uma analogia à imobilidade social.

19 a 24 junho Terça a sábado, 21h Domingo, 17h30

Sala Mário Viegas €12 (com descontos €5 a €8,40)

Conversa 23 junho

com a equipa artística após o espetáculo

Coprodução: Teatro Municipal do Porto - Rivoli.Campo Alegre, Teatro Aveirense, Teatro Viriato e São Luiz Teatro Municipal

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ORQUESTRA GERA ÇÃO SAXCOBURGKONZERT – PRINZ UND KÖNIG

23 junho Terça, 14h30 Sala Bernardo Sassetti

m/6 Entrada livre sujeita à lotação da sala Levantamento de bilhetes (até dois por pessoa) no dia do espetáculo a partir das 13h

Espetáculo de homenagem a D. Fernando II e à Condessa, ambos apreciadores de Ópera, com aberturas e obras concertantes dos músicos alemães que vieram para Portugal na época desse monarca. Aos seus descendentes vamos pedir que, no fim de cada obra do seu tetra-avô, ofereçam uma lembrança aos solistas.

Direção e texto: Lígia Soares; Cocriação e interpretação: Bruno Bravo e Crista Alfaiate; Direção Musical e Apoio à Dramaturgia: Mariana Ricardo; Conceção Plástica: Henrique Ralheta; Luz: Rui Monteiro; Produção: Máquina Agradável; Apoio: Primeiros Sintomas

A man and a woman enter the stage from opposite sides and come closer to each other carefully in an extremely romantic pose that lasts until the end of the play. Cinderela is a dialogue about romantic love and the resistance to change our position, an analogy to social immobility.

MÚSICA

OIGDA – Orquestra Intermunicipal Geração do Atlântico; Direção: Maestro Miguel Gomes; Aberturas e obras concertantes

A tribute to King Fernando II and the Countess of Edla. Both of them Opera lovers, the concert is filled with overtures and sinfonias concertantes by German musicians who came to Portugal during King Fernando’s reign. All of them have descendants and we shall ask them to offer a souvenir to soloists at the end of their ancestors’ pieces.

Co-apresentação: Orquestra Geração - Sistema Portugal e São Luiz Teatro Municipal

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26 junho a 1 julho

TEATRO ESTREIA

JÂNGAL

Terça a sábado, 21h Domingo, 17h30

TEATRO PRAGA

Jângal: “Floresta, matagal, na Índia Portuguesa; deserto.” Nesta definição revelam-se propósitos coloniais mas a sua etimologia remete-a para o sânscrito em que designava terra inculta (sem cultura dominante), um terreno por explorar, lugar de possibilidades infinitas por começar. JÂNGAL é o desencantamento do mundo para além da selva de betão e da selva biológica. No seu espaço encontramos montanhas de ouro sobrevoadas por pégasos, enquanto Ulisses desembarca numa Lisboa de sereias. JÂNGAL é teatro que desfaz corpos, dilui ontologias e inventa liberdades.

Sala Luis Miguel Cintra A classificar pela CCE €12 a €15 (com descontos €5 a €10,50)

1 julho, domingo, 17h30 Conversa 1 julho

com a equipa artística após o espetáculo

DANÇA ESTREIA

30 junho e 1, 7, 8 julho

AINHOA VIDAL

11h e 16h

OCEANO O público chega ao teatro como se fosse à praia, com as suas toalhas, baldes e chapéus. Entra na sala de espetáculos e encontra um mar, instalando-se à volta dele. Os pequenos são convidados a mergulhar nas suas profundezas, encontrando sereias, medusas, tubarões, caranguejos e cavalos-marinhos. Como as ondas, estes mergulhadores, viajarão sem perigo pelos fundos marinhos numa cenografia feita em croché. Oceanos é um projeto que tenta construir uma dignificação da pessoa idosa a partir das suas experiências de vida e dos seus saberes. Divide-se em dois espetáculos: Heróis (já apresentado em outubro) parte das vivências e memórias da comunidade; E, Oceano resulta do trabalho em torno do saber fazer manual e artesão desta mesma comunidade.

Um espetáculo de Teatro Praga; Interpretação: André e. Teodósio, Cláudia Jardim, Pedro Penim, Diogo Bento, com a participação da cantora Gisela João; Figurinos: Joana Barrios; Desenho de luz: Daniel Worm d’Assumpção; Desenho de som: Miguel Lucas Mendes; Fotografia: Alípio Padilha; Vídeo: André Godinho; Coordenação de produção: Andreia Carneiro; Produção executiva: Alexandra Baião

Jângal: “Forest, thicket, in Portuguese India; desert.” This definition features colonial intentions, but its etymology goes back to Sanskrit where it meant untilled ground (lacking a dominant crop), unexplored ground, place of endless possibilities. JÂNGAL is the disenchantment of the world beyond the concrete jungle and the biological jungle. There we can find mountains of gold overflown by Pegasi, as Ulysses lands in a Lisbon packed with sirens. JÂNGAL is body-shattering theatre, dissolving ontologies and creating freedoms.

Coprodução: Teatro Praga, Thêatre de la Ville, IKSV – Istanbul Foundation For Culture and Arts, Teatro Municipal do Porto – Rivoli. Campo Alegre, 23 Milhas – Centro Cultural de Ilhavo e São Luiz Teatro Municipal O Teatro Praga é uma estrutura financiada por Governo de Portugal - Ministério da Cultura / Direção-geral das Artes

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Sala Mário Viegas Público-alvo: dos 6 meses aos 2 anos A classificar pela CCE €3 crianças; €7 adultos

Criação, Interpretação, Figurinos, Apoio na cenografia: Ainhoa Vidal; Música: Pedro Gonçalves; Cenografia: Carla Martínez; Criação de luz e Vídeo: Nuno Salsinha; Residência: Centro de Dia da Sé; Produção: Célia Costa

All members of the audience arrive at the theatre as if coming to a beach, complete with towels, buckets and hats. They come in and find a sea, and they settle themselves around it. The little ones are invited to take a dive into its depths, meeting sirens, medusas, sharks, crabs, and sea horses. Like waves, these divers will travel safely across sea bottoms full of crocheted stage elements.

Uma encomenda São Luiz Teatro Municipal em coprodução com Teatro Aveirense

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MÚSICA

SÉRGIO GODINHO & ORQUESTRA METROPOLITANA DE LISBOA

5 a 8 julho Sala Luis Miguel Cintra m/6 €11 a €22 (com descontos €5 a €17,60)

Sábado, 21h Domingo, 17h30

Sala Luis Miguel Cintra A classificar pela CCE €12 a €15 (com descontos €5 a €10,50)

ALBERT CAMUS ENCENAÇÃO

EMMANUEL DEMARCY MOTA

Uma encomenda São Luiz Teatro Municipal

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ESTADO DE SÍTIO

Quinta a sábado, 21h Domingo, 17h30

Sérgio Godinho regressa ao São Luiz, num desafio lançado pela direção artística do teatro: um concerto com a Orquestra Metropolitana de Lisboa. O seu percurso tem sido marcado por inúmeras apresentações nesta sala, como a primeira em maio de 1974 numa sessão de canto livre ou quando, nos 40 anos do 25 de Abril, “ocupou” o teatro durante três dias com o espetáculo Liberdade. Este convite possibilitará uma nova abordagem à sua obra, dando (mais) uma nova vida às canções que nos têm acompanhado nas últimas décadas. Para estas apresentações, Sérgio Godinho chamou o pianista, compositor e orquestrador Filipe Raposo; os “Assessores” dirigidos por Nuno Rafael, companheiro de palco e de estúdio há já quase duas décadas; e Cesário Costa, maestro experimentado na arte de encontrar ligações entre linguagens musicais diversas com elegância e tranquilidade.

Sérgio Godinho is back in São Luiz, this time to join, in concert, Orquestra Metropolitana de Lisboa. This invitation gives the possibility of creating a new approach to his music and a new life to these songs that have made us company for the last decades. For this concert, Sérgio Godinho has called Filipe Raposo, Nuno Rafael and Cesário Costa.

14 e 15 julho

TEATRO

Com os ataques terroristas e todo o medo, houve que parar para pensar e descobrir a nossa forma de reagir à situação atual. Senti uma vontade de regressar ao autor que exercera uma enorme influência na minha adolescência: Albert Camus. Reli a peça Estado de Sítio, escrita em 1948, pouco depois dos horrores da Segunda Guerra Mundial, após o pior exemplo da desumanidade do homem para com o homem. Ficou então evidente que teria de dar vida a esse texto, simultaneamente espantoso e universal, um texto que merece ser redescoberto e que nos incentiva, hoje em dia, a estabelecer compromissos capazes de reavivar o otimismo. Seria possível traçar referências ao clima de medo que se verifica sob diversas formas por esse mundo fora, ao desenvolvimento dos movimentos extremistas, tanto na Europa como noutros países, bem como à tentação de rejeitar todos os que sejam diferentes, de nos isolarmos em relação ao exterior. A peça coloca uma série de questões com grande intensidade; a luta pela defesa dos valores humanistas perante uma autoridade que se impõe através do terror; a incapacidade de certas pessoas para terem fé num credo ou ideal, e como isso poderá levá-las a aceitar e sancionar o pior de tudo; a autoridade (seja real ou simbólica) dos “pais”; o poder do amor, aliado à inexpugnável liberdade individual. Há uma pergunta que todos fazemos e que atualmente nos anima: que papel poderá desempenhar a arte diante de perigos horrendos como aqueles que hoje experimentamos? E a resposta que gostaríamos de dar a essa pergunta é que a arte pode ajudar-nos a termos dúvidas em conjunto, a questionarmos a certeza, a convicção e a convenção, a questionarmos o preconceito, e pode dar uma ajuda a que as ideias avancem, rumo à verdade e não à treva, confrontando o destino da morte e exaltando o poder da vida. Emmanuel Demarcy-Mota

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Conversa 15 julho

com a equipa artística após o espetáculo


©Estelle Valente

With the terrorist attacks and all the fear, we had to stop and think, and find our way to respond to the present situation. I felt the urge to go back to the author who had been such an influence when I was a teenager: Albert Camus. I reread the play State of Siege which he had written in 1948, just after the horrors of World War II, after the very worst example of man’s inhumanity to man. It was then clear that I had to bring life to this text, both astonishing and universal, a text that deserves to be rediscovered and which, today, encourages us to make commitments that will rekindle optimism. References could be drawn to the climate of fear seen in different forms around the world, to the development of extremist movements whether in Europe or other countries, and to the temptation of rejecting anyone who is different, of cutting ourselves off from the outside. The play raises a range of issues with great force: the struggle to defend humanist values in the face of authority prevailing through terror; the impossibility for some to have faith in any belief or ideal, and the way this can lead them to accept and sanction the very worst; the authority (either real or symbolic) of the “ fathers”; the power of love, plus individual, unassailable freedom. One question we are all asking drives us on today: what role can art play in the face of horrific perils such as we are now experiencing? And the answer we would like to offer to that question is that art can help us to feel doubt together, to question certainty, conviction and convention, to question prejudice, and can help ideas move ahead, moving towards truth, not darkness, confronting the fate of death, and exalting the power of life.

Texto: Albert Camus; Encenação: Emmanuel DemarcyMota; Assistente de encenação: Christophe Lemaire; Cenografia: Yves Collet; Luzes: Yves Collet & Christophe Lemaire; Figurinos: Fanny Brouste; Som: David Lesser; Imagem: Mike Guermyet; Máscaras: Anne Leray; Caracterização: Catherine Nicolas; Colaboração artística: François Regnault; Assistente de luz: Thomas Falinower; Segundo assistente de encenação: Julie Peigné

Emmanuel Demarcy-Mota

Elenco da Companhia do Théâtre de la Ville – Paris: Serge Maggiani, Hugues Quester, Alain Libolt, Valérie Dashwood, Jackee Toto, Hannah Levin Seiderman, Jauris Casanova, Philippe Demarle, Sandra Faure, Sarah Karbasnikoff, Gérald Maillet, Walter N’Guyen, Pascal Vuillemot Produção Théâtre de la Ville – Paris; Coprodução Théâtre de la Ville de Luxembourg – Théâtre National de Bretagne-Rennes, BAM (Brooklyn Academy of Music-New York). Com o apoio artístico de Jeune Théâtre National.

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SÃO LUIZ TEATRO MUNICIPAL Direção artística Aida Tavares Direção executiva Joaquim René Programação Mais Novos Susana Duarte Adjunta direção executiva Margarida Pacheco Secretária de direção Soraia Amarelinho Direção de produção Tiza Gonçalves (Diretora) Andreia Luís Bruno Reis Margarida Sousa Dias Direção técnica Hernâni Saúde (Diretor) João Nunes (Adjunto) Iluminação Carlos Tiago Ricardo Campos Sara Garrinhas Sérgio Joaquim Maquinistas António Palma Cláudio Ramos Paulo Mira Vasco Ferreira Som João Caldeira Gonçalo Sousa Nuno Saias Rui Lopes Responsável de manutenção e segurança Ricardo Joaquim Direção de cena Marta Pedroso (Coordenadora) José Calixto Maria Távora Ana Cristina Lucas (Assistente) Direção de comunicação Elsa Barão (Diretora) Gabriela Lourenço Nuno Santos Relação com públicos Mais Novos Inês Almeida Bilheteira Ana Ferreira Cristina Santos Renato Botão

COMO CHEGAR

BILHETEIRA

MAR — JUL 2018 DESCONTOS

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Coordenadas GPS N38º 42.5364´, W0009º 8.5531´

Horário/ Schedule Todos os dias das 13h às 20h; Em dias de espetáculo, até 30 minutos após o início do mesmo.

SALA LUIS MIGUEL CINTRA

Parques de estacionamento/ Parking Largo Camões Chiado (Largo do Carmo) Transportes Comboio/ Train: Cais do Sodré Metro: Baixa-Chiado Autocarros/ Bus: 758, 790 Elétrico/ Tram: 28 Contactos / Contacts São Luiz Teatro Municipal Rua António Maria Cardoso 38 1200-027 Lisboa Tel. 213 257 640 info@teatrosaoluiz.pt www.teatrosaoluiz.pt

Open everyday from 1pm to 8pm; On the day of the performance, the box office will be open up to 30 minutes after the show begins. Reservas/ Reservations tel. 213 257 650 bilheteira@teatrosaoluiz.pt Levantamento prévio obrigatório até 48 horas antes do espetáculo. Tickets must be picked up no more than 48 hours before the performance Bilheteira online/ online box office www.teatrosaoluiz.pt www.bol.pt Outros locais de venda/ Other ticketing vendors Maria Matos Teatro Municipal, CTT, Fnac, El Corte Inglés e Worten

CARTÃO MARIA&LUIZ

nos espetáculos assinalados for selected shows

50% Cartão Maria&Luiz, Menores de 30 anos (1ª Plateia; Camarotes Centrais e 1º Balcão Central); Maiores de 65 anos, pessoas com necessidades especiais e acompanhante, desempregados, estudantes, profissionais do espetáculo, funcionários da Câmara Municipal de Lisboa e empresas municipais Maria&Luiz Card, Younger than 30 yrs (Stalls, Dress Circle and Balcony), 65+ yrs, people with disabilities and their assistants, the unemployed, students, performing arts professionals, employees of town hall and municipal agencies 30% Grupos de 10 pessoas ou mais Groups of 10 or more 20% Protocolos e acordos Special Offers €5 Menores de 30 anos (2ª plateia; frisas; 2º balcão e camarotes de 2ª) Younger than 30 yrs (Rear stalls, lateral boxes, dress circle and upper circle) €3 Menores de 18 anos (2ª plateia; frisas; 2º balcão e camarotes de 2ª) Younger than 18 yrs (Rear stalls, lateral boxes, dress circle and upper circle)

SALA BERNARDO SASSETTI SALA MÁRIO VIEGAS 50% Cartão Maria&Luiz; Maiores de 65 anos, pessoas com necessidades especiais e acompanhante, desempregados, estudantes, profissionais do espetáculo, funcionários da Câmara Municipal de Lisboa e empresas municipais Maria & Luiz Card, 65+ yrs, people with disabilities and their assistants, the unemployed, students, performing arts professionals, employees of town hall and municipal agencies 30% Grupos de 10 pessoas ou mais Groups of 10 or more 20% Protocolos e acordos Special Offers €5 Menores de 30 anos Younger than 30 yrs €3 Menores de 18 anos Younger than 18 yrs É favor fazer-se acompanhar de um documento que com prove o desconto na aquisição e à entrada. Accompanying identification must be shown before individuals can purchase tickets and enter the theatre. PROGRAMAÇÃO MAIS NOVOS 50% No bilhete de adulto para portadores do cartão Maria&Luiz

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Considerando que o Teatro Maria Matos terá um novo modelo de gestão a iniciar em setembro de 2018, as condições do cartão Maria&Luiz serão válidas, a partir de julho, apenas no Teatro São Luiz e sempre contando um ano a partir do momento da subscrição ou renovação, que podem ser feitas nas bilheteiras físicas e online dos dois teatros. Destinado a espectadores entre os 30 e os 65 anos, o cartão Maria&Luiz oferece 50% de desconto nos bilhetes dos espetáculos assinalados, não sendo acumulável com outros descontos. A utilização do cartão é pessoal e intransmissível.


SÃO LUIZ TEATRO MUNICIPAL São Luiz Para Todos São Luiz For All

Todas as salas do teatro são acessíveis e dispõem de lugares para espectadores com mobilidade reduzida. Junto ao Teatro existe um lugar de estacionamento público para pessoas com mobilidade reduzida. All our venues are accessible and have seating for visitors with reduced mobility; There is a public parking lot near the theatre.

SESSÕES COM INTERPRETAÇÃO EM LÍNGUA GESTUAL PORTUGUESA Desde 1997 que é uma das línguas oficiais de Portugal e desde 2007 que o São Luiz apresenta espetáculos com interpretação em Língua Gestual Portuguesa. Performances with interpretation in Portuguese sign language It is one of Portugal’s official languages since 1997 and São Luiz has been offering shows with interpretation in Portuguese Sign Language since 2007.

Informações: Nuno Santos Tel: 213 257 662 nunosantos@egeac.pt

BILHETE SUSPENSO Ao comprar um bilhete com o valor fixo de sete euros, este fica suspenso na bilheteira e possibilita a vinda ao teatro de pessoas apoiadas pelas associações parceiras do São Luiz. (Fundação António Luís de Oliveira, APAV - Associação Portuguesa de Apoio à Vítima, Associação SOL, Albergues Nocturnos de Lisboa, Associação Crescer, Associação Mais Proximidade Melhor Vida e Casa da Boavista – SCML). Suspended ticket By purchasing a ticket at a fixed price of seven euros (which will remain suspended at the box office) you will enable people supported by all partner associations of São Luiz to come to the theatre. (Fundação António Luís de Oliveira, APAV - Associação Portuguesa de Apoio à Vítima, Associação SOL, Albergues Nocturnos de Lisboa, Associação Crescer, Associação Mais Proximidade Melhor Vida and Casa da Boavista - SCML).

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MAR — JUL 2018

VAMOS? Um projeto de incentivo para que as pessoas em situação de isolamento possam vir mais vezes ao teatro. A Associação Mais Proximidade Melhor Vida é nosso parceiro no acompanhamento àqueles que gostam de vir ao teatro. Let’s go? An encouraging project so that people living in isolation may come more often to the theatre. Associação Mais Proximidade Melhor Vida is our partner in supporting those who wish to come to the theatre.

SESSÕES DESCONTRAÍDAS

SESSÕES COM AUDIODESCRIÇÃO

Estas sessões de teatro, dança ou música, são adaptadas para irem ao encontro das necessidades da plateia. Destinam-se a todos os indivíduos e famílias, pessoas com condições do espetro autista ou com deficiência intelectual, sensorial ou de comunicação. A classificação etária atribuída a cada espetáculo deve ser respeitada, podendo decorrer numa atmosfera mais descontraída e acolhedora e com mais tolerância no que diz respeito ao movimento e ao barulho na plateia.

Descrição objetiva de todas as informações que apreendemos visualmente (expressões faciais, ambiente cénico, etc), a audiodescrição permite que pessoas com deficiência visual possam assistir a espetáculos de forma plena e autónoma. Antes do espetáculo, os espectadores com deficiência visual têm acesso ao reconhecimento de palco.

Relaxed performances These theatrical, dance or musical performances are adapted to meet the needs of the audience. They are meant for all individuals and families, people with autism spectre disorder or any mental, sensorial or communication handicap. The age rating ascribed to each performance must be complied with.

sábados, 14h30 10 março , 7 abril, 26 maio, 9 junho guided tours saturdays, 2.30 pm

Performances with audio description This objective description of all information that we visually take in (facial expressions, scenic environment, and so on) enables visually impaired people to fully and independently attend any performance. (Before the performance, visually impaired members of the audience can know their way around the stage, becoming familiar with the hall, the stage).

Duração (aprox.) / duration: 1h; €2; Cartão Maria&Luiz: entrada livre / free admission Reservas / reservations: bilheteira@teatrosaoluiz.pt, 213 257 650 Calendário sujeito a alterações

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©Estelle Valente

O que há num espetáculo? O que quisermos acreditar. Caderno de programação mar-jul 2018 — Direção: Aida Tavares; Edição: Elsa Barão, Gabriela Lourenço; Tradução: Vasco Gato; Fotografia de capa: Estelle Valente; Design: Silvadesigners; Impressão: Greca - Artes Gráficas; Programa e preçário sujeitos a alterações

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C


TEATROSAOLUIZ.PT


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