SÃO LUIZ MAIS NOVOS
ERA UMA VEZ UM PAÍS ASSIM: CONTAR BEM CONTADAS A DITADURA E A REVOLUÇÃO TEATRO DO VESTIDO JOANA CRAVEIRO
teatro estreia
1 a 5 abril escolas 6 e 7 abril famílias Sala Mário Viegas Público-alvo: 6 > 10 anos; m/6 €3 criança €7 adulto escolas
segunda a sexta, 10h30 e 14h30 CONVERSA COM OS ARTISTAS
SÃO LUIZ TEATRO MUNICIPAL
Direção Artística Aida Tavares Direção Executiva Joaquim René Assistente da Direção Artística Tiza Gonçalves Programação Mais Novos Susana Duarte Adjunta Direção Executiva Margarida Pacheco Secretária de Direção Soraia Amarelinho Direção de Produção Mafalda Santos (Diretora), Andreia Luís, Catarina Ferreira, Margarida Sousa Dias, Mónica Talina, Tiago Antunes Direção Técnica Hernâni Saúde (Diretor), João Nunes (Adjunto) Iluminação Carlos Tiago, Nuno Samora, Ricardo Campos, Sérgio Joaquim Maquinistas António Palma, Paulo Lopes, Paulo Mira, Vasco Ferreira Som João Caldeira, Gonçalo Sousa, Nuno Saias, Ricardo Fernandes, Rui Lopes Vídeo João Van Zelst Manutenção e Segurança Ricardo Joaquim Direção de Cena Marta Pedroso (Coordenadora), Maria Tavora, Sara Garrinhas, Ana Cristina Lucas (Assistente), Rita Talina (Camareira) Direção de Comunicação Elsa Barão (Diretora), Ana Ferreira, Gabriela Lourenço, Nuno Santos Bilheteira Cristina Santos, Diana Bento, Renato Botão
TEATROSAOLUIZ.PT
1 a 5 abril LGP mediante marcação famílias
sábado e domingo, 11h e 16h 7 abril, 16h
Texto e Direção: Joana Craveiro; Cocriação e Interpretação: Estêvão Antunes, Francisco Madureira, Inês Rosado e Tânia Guerreiro; Música / Sons: Francisco Madureira; Cenografia: Carla Martinez; Assistência de cenografia: Inês Minor; Figurinos: Ainhoa Vidal; Iluminação: João Cachulo; Produção: Cláudia Teixeira e Joana Cordeiro; Assistência de produção: Mafalda Pereira e Elisabete Rito; Elisabete Rito, Francisco Madureira, Inês Minor e Mafalda Pereira participam nesta produção ao abrigo de um estágio curricular da ESAD.CR Coprodução: Teatro do Vestido e São Luiz Teatro Municipal
Carta de um País Assim, se estás a ler esta carta é porque já sabes ler. Se não estás a ler, talvez o teu pai ou a tua mãe te estejam a ler esta carta em voz alta, ou é porque ainda vais aprender. É bom pensar que, se ainda não sabes ler, um dia vais poder aprender. Nem sempre foi assim neste País Assim – olha, pede a alguém que te fale sobre isso. Era uma vez um País Assim que teve uma Ditadura* (palavra difícil) durante muitos muitos anos. Parece que foi há muito tempo, mas, pensa nisto: os teus bisavós, os teus avós, e se calhar os teus pais viveram nesse tempo. Pede-lhes que te contem como foi. Todas as histórias podem começar com essa pergunta: como foi? E até podem começar com outra pergunta: como será? Como poderá ser? É bom fazer perguntas. A propósito, essa Ditadura (palavra difícil) terminou num tal dia 25 de Abril. Era o ano de 1974 e ninguém imaginava que, precisamente nesse dia, essa Ditadura (palavra difícil) ia acabar. Depois seguiu-se uma Revolução, mas aquilo que uma revolução é, não é coisa que se possa explicar aqui, por falta de espaço por falta de palavras por falta de cor. Uma Revolução é sempre a cores. Pergunta a alguém porquê. Todos os que estavam lá têm uma história para contar. Faz todas as perguntas e pede todas as respostas. Escreve-nos, nós também gostávamos de saber como é que foi.
o teatro do vestido agradece às seguintes pessoas e conjuntos de pessoas (companhias, instituições), pela sua preciosa ajuda neste projecto: Ana Lúcia Palminha, Daniel Nunes, Carlos Fernandes, Carlos Nery, Francisco Verdasca, João Paulo Serafim, Marias, Anas, Pedro e Francisco Sina, Paulo Lopes, Sara Garrinhas, Teatro Meridional o teatro do vestido agradece a participação especial das seguintes pessoas no espectáculo: Álvaro e Gina Pato, Carlos Fernandes, Isabel do Carmo, Irene Pimentel, Judite Alvarez, Júlia Guerra, Luís Farinha, Maria José Baião, Maria José Tomé, Raimundo Santos e Teresa Costa Reis
Um beijinho deste País Assim.
* Uma ditadura é quando um governante, um sistema, ou um regime, lidera um país à força, sem eleições livres, sem liberdade, e controlando o que as pessoas lêem ou pensam, por exemplo.