PROGRAMAÇÃO ESCOLAS - 2022_2023

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programa TEATRO SÃO LUIZ

ESCOLAS


BEM-VINDOS AO TEATRO SÃO LUIZ O São Luiz, enquanto Teatro aberto à tradição e ao futuro, procura integrar na sua programação espetáculos pensados para um público infantil e juvenil. Querendo criar públicos multigeracionais e viabilizar o acesso às diferentes linguagens que passam pelos nossos palcos, organizamos, a cada temporada, sessões para escolas. Objetivo? Despertar os sentidos e o crescimento emocional através do contacto com as artes performativas, suscitar a curiosidade e a reflexão sobre a criação e sobre o mundo - e tornar, de forma mais contínua e alargada, o Teatro a ferramenta dessa reflexão nestes públicos em idade escolar. Além dos espetáculos apresentados nas próximas páginas, também teremos ensaios abertos, visitas guiadas e sessões de mediação e reflexão para grupos escolares com a equipa do São Luiz e os artistas que aqui se apresentam. Sempre mediante marcação, esperamos por todos aqui no Teatro!

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TEATRO SÃO LUIZ


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TEATRO

6 e 7 outubro

LUNA PARK

A TARUMBA – TEATRO DE MARIONETAS Sala Mário Viegas quinta e sexta, 10h30 e 14h30 PÚBLICO-ALVO: M/8 / 1º E 2º CICLO A classificar pela CCE €3 por aluno (gratuito para acompanhantes de grupos escolares) Duração: 40 min (aprox.)

Diz-se que o Lunático está sujeito à influência de luas, que é maníaco ou visionário. A Lunática também é aluada, excêntrica e amalucada. O que é certo é que ambos vivem no mundo da Lua, no Luna Park. Um parque de diversões oculto numa das faces da Lua, onde podemos imaginar tudo e ser aluados à nossa vontade... Uma viagem visual e experimental para todas as idades sobre as várias formas de como o Homem via ou representava a sua imagem em relação ao universo. As inúmeras fantasias criadas em ligação ao que nos rodeia e ao que pode estar do outro lado. As fontes são inesgotáveis para compor uma performance que parte da imagem, do sonho e do pensamento. Encenação, Construção e Atores-manipuladores: Luís Vieira e Rute Ribeiro; Adaptação e Textos: Rute Ribeiro; Produção executiva: Daniela Matos; Apoios e Parcerias: Câmara Municipal de Lisboa, EGEAC Técnica: sombras e objetos A Tarumba é uma estrutura financiada por: República Portuguesa - Ministério da Cultura | DGArtes

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CONFERÊNCIA

11 novembro

O MEU MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO ORGANIZAÇÃO: FORMIGA ATÓMICA

Sala Bernardo Sassetti Entrada livre, sujeita à lotação da sala PÚBLICO-ALVO: PROFESSORES DE ENSINO BÁSICO E SECUNDÁRIO E ALUNOS E PROFESSORES DE ESCOLAS DE EDUCAÇÃO

WORKSHOP

sexta, 10h30 Uma manhã para, em grupo, crianças e adultos com interesse na área da educação inventarem novas escolas, novos modelos de educação, novas tutelas, novas formas de formar professores.

CONFERÊNCIA sexta, 15h

Uma conferência para pensar em conjunto uma ideia utópica de educação. Um encontro feito com o contributo de várias vozes, dos mais jovens aos mais experimentados, crianças e adultos especialistas em educação, com a liberdade dos sonhadores. A oportunidade para ultrapassar o capital de queixa sobre o que existe, para se poder inventar o que gostávamos que existisse. CINEMA

ÊTRE ET AVOIR

DE NICOLAS PHILIBERT Cinema Ideal sexta, horário a definir

Documentário, de 2002, que acompanha, numa pequena comunidade rural francesa, o ano letivo de um professor, Georges Lopez, e da sua turma de 12 crianças com idades entre os 4 e os 11 anos. TEATRO SÃO LUIZ


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TEATRO

12 a 15 dezembro

MÁ EDUCAÇÃO

PEÇA EM 3 ROUNDS INÊS BARAHONA E MIGUEL FRAGATA Sala Luis Miguel Cintra segunda a quinta, 14h30 PÚBLICO-ALVO: M/10 / 2º CICLO A ENSINO SECUNDÁRIO M/6 €5 por aluno (gratuito para acompanhantes de grupos escolares)

Em Má Educação – Peça em 3 Rounds, o palco transforma-se num ringue de boxe. Um piano de cauda acompanha os combates como um árbitro que vai dialogando com quem ali se enfrenta e também com a música que se ouve. Em cena, uma bailarina, uma atriz e uma criança, de três gerações diferentes, entram em jogo e em disputa: quem ensina o quê a quem? Quem prepara quem e para que futuro? Quem aceita retirar-se para dar lugar a outro que chega? Um espelho da Educação: a tensão entre professores e alunos, entre futuro e passado, entre a escola que existe e a que desejamos. Um espetáculo de Inês Barahona e Miguel Fragata, com coreografia de Victor Hugo Pontes, onde o teatro e a dança procuram a revolução de que se faz o futuro. Encenação: Miguel Fragata; Texto: Inês Barahona; Coreografia: Victor Hugo Pontes; Música: Hélder Gonçalves; Interpretação: Ana de Oliveira e Silva, Carla Galvão e Teresa Gentil; Participação especial: Vitória Fragata; Desenho de Luz: Rui Monteiro; Cenografia: Fernando Ribeiro: Figurinos: José António Tenente; Desenho e Operação de Som: Nelson Carvalho; Operação de Luz: Luís Ribeiro; Produção executiva: Luna Rebelo e Sofia Bernardo; Produção: Formiga Atómica; Apoios: PNA - Plano Nacional das Artes, CCB - Centro Cultural de Belém, CEA Centro de Experimentação Artística da Moita, Fundação Arpad-Szenes Vieira da Silva ► COPRODUÇÃO Teatro Municipal do Porto · Rivoli · Campo Alegre, Centro Cultural Vila Flor e São Luiz Teatro Municipal A Formiga Atómica é uma estrutura apoiada pelo Ministério da Cultura | Direção-Geral das Artes

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TEATRO

13 a 16 dezembro

MIL E UMA NOITES CÁTIA TERRINCA

Sala Mário Viegas terça, 10h30 e 14h30; quarta e quinta, 10h30 e 16h30; sexta, 10h30 PÚBLICO-ALVO: M/10 / 2º CICLO A ENSINO SECUNDÁRIO A classificar pela CCE €3 por aluno (gratuito para acompanhantes de grupos escolares)

Mil e Uma Noites é um projeto cívico e artístico de longa duração que, através do teatro radiofónico, resgata do esquecimento a obra de mulheres portuguesas do século XX. Qual Xerazade, embalam-se os ouvintes, apaixonando-os por uma constelação de mulheres esquecidas, apagadas, censuradas e torturadas. No Teatro São Luiz, acontecem dez sessões de escuta, a partir de temáticas tão distintas como canções de trabalho ou cartas de guerra. Direção artística: Cátia Terrinca; Dramaturgia: Ricardo Boléo; Pesquisa: Cátia Terrinca e Raquel Pedro; Interpretação: Cátia Terrinca e Mariana Bragada; Iluminação João P. Nunes; Sonoplastia: Mariana Bragada; Design: David Costa; /Apoio: Antena 2; Produção: UMCOLETIVO

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© David Costa

TEATRO

9 e 10 fevereiro

INVENCÍVEL ARMADA

A PARTIR DE MARIA DA GRAÇA VARELLA CID CÁTIA TERRINCA E FRANCISCO SALGADO Sala Bernardo Sassetti quinta e sexta, 10h30 e 14h30 PÚBLICO-ALVO: M/15 / ENSINO SECUNDÁRIO A classificar pela CCE €3 por aluno (gratuito para acompanhantes de grupos escolares)

A partir do texto inédito Invencível Armada, de Maria da Graça Varella Cid, Cátia Terrinca encena uma liga de mulheres – circo/círculo de vozes para vencer trinta espectadores. Como ninfas, cantam para seduzir a audiência, a quem falam de intimidade e de guerra, descrevendo uma cidade livre que se ancora num cárcere metálico. Direção artística: Cátia Terrinca; Dramaturgia: Ricardo Boléo; Cenografia: Bruno Caracol; Luz: João P. Nunes; Som: a definir; Voz: Bruno Huca; Movimento: Sara Afonso; Design: David Costa; Interpretação: Cátia Terrinca, Cheila Lima, Elizabeth Pinard, Joana Martins, Maria João, Mariana Bragada, Patrícia Andrade, Sara Brandão, Teresa Machado + três intérpretes a definir; Produção executiva: UMCOLETIVO ► COPRODUÇÃO UMCOLETIVO, CAEP - Centro de Artes e Espetáculos de Portalegre, RTP e São Luiz Teatro Municipal

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DANÇA

2 março

PORQUE É INFINITO VICTOR HUGO PONTES

Sala Luis Miguel Cintra quinta 14h30 PÚBLICO-ALVO: 3º CICLO E ENSINO SECUNDÁRIO M/12 €5 por aluno (gratuito para acompanhantes de grupos escolares) Duração: 1h30

A partir de uma releitura contemporânea de Romeu e Julieta, o clássico de William Shakespeare sobre o amor e os seus limites, Victor Hugo Pontes constrói uma obra onde a palavra e o movimento se fundem, na sua linguagem coreográfica tão singular. Como falar sobre um amor que se quis e acreditou infinito, mas redundou numa tragédia para os seus protagonistas? Quais as perspetivas dos outros envolvidos na trama – uma vez que este amor contaminou todos à sua volta com uma onda reativa que levou ao terrível desfecho? Já sabemos o final desta obra. Mas, saberemos contá-la desde o início? Um espetáculo sobre formas de contar uma história que já se ouviu mil vezes, e de amar e de dizer “para sempre”, ou porque é infinito, no remate de uma frase que descreve o quanto amamos e continuaremos a amar. Verbo, já agora, difícil de definir, este de “amar”. “Amor?, isso é exatamente o quê?”, perguntou uma das pessoas durante o processo de criação; enquanto que outro inquirido respondeu, “Eu sei tudo sobre o amor, a sério.” Dúvidas e certezas, e a adolescência como pano de fundo, um tempo de excessos, e madrugadas longas, nas quais se convidam o amor – mas também a morte – para entrar nos quartos dos que descobrem pela primeira vez estes turbilhões de sentimentos. Porque é Infinito é um texto escrito por Joana Craveiro com base numa pesquisa documental, afetiva e poética, que coloca o texto canónico de William Shakespeare nos dias de hoje e o olha a partir daqui, naquela que é também uma reflexão sobre a linguagem usada para dizer e verbalizar tudo isto. Direção artística: Victor Hugo Pontes; Texto: Joana Craveiro; Interpretação: António Júlio, Benedito José, Inês Azedo, Ivo Santos, José Ferreira, Luísa Guerra, Pedro Frias, Rui Pedro Silva, Santiago Mateus, Sofia Montenegro, Vera Santos; Assistente de direção: Daniela Cruz; Cenografia: F. Ribeiro; Direção técnica e Desenho de luz: Wilma Moutinho; Música original: Rui Lima e Sérgio Martins; Desenho de som e Operação de som: Leandro Leitão; Excertos da obra musical Romeu e Julieta, de Sergei Prokofiev; Figurinos: Cristina Cunha e Victor Hugo Pontes; Consultoria artística: Madalena Alfaia; Confeção de figurinos: Emília Pontes e Domingos Freitas Pereira; Construção de cenografia: Móveis Modernos Maia & Rocha; Direção de produção: Joana Ventura; Produção executiva: Mariana Lourenço; Apoio à residência: CRL - Central Elétrica, Ginasiano Escola de Dança, Instável Centro Coreográfico, Teatro de Ferro ► COPRODUÇÃO Nome Próprio, Centro de Arte de Ovar, A Oficina / Centro Cultural Vila Flor, Teatro Aveirense, Teatro Nacional São João e São Luiz Teatro Municipal A Nome Próprio é uma estrutura residente no Teatro Campo Alegre, no âmbito do programa Teatro em Campo Aberto e tem o apoio da República Portuguesa - Cultura / Direção-Geral das Artes A tradução dos trechos de Romeu e Julieta usados neste espetáculo é de Fernando Villas-Boas (edição Oficina do Livro, 2007)

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© Heidi Kaden

ÓPERA

15 e 16, 22 e 23 março

I WAS LOOKING AT THE CEILING AND THEN I SAW THE SKY / ESTAVA A OLHAR PARA O TETO E DE REPENTE VI O CÉU DE JOHN ADAMS ENCENAÇÃO: MIGUEL LOUREIRO E MIGUEL PEREIRA DIREÇÃO MUSICAL: MARTIM SOUSA TAVARES Sala Luis Miguel Cintra quarta e quinta, 14h30 PÚBLICO-ALVO: 3º CICLO E ENSINO SECUNDÁRIO M/16 €5 por aluno (gratuito para acompanhantes de grupos escolares) Duração: 1h50; Em Inglês, legendado em Português

Em I Was Looking at the Ceiling and Then I Saw the Sky / Estava a Olhar para o Teto e de Repente Vi o Céu, John Adams traz a ópera para territórios híbridos, com uma sonoridade fresca que mistura a linguagem pop com um minimalismo eletrizante, a partir duma invulgar orquestra assente num esquadrão de sintetizadores. O libreto, de June Jordan, revela-nos sete vidas comuns que se interligam na periferia de Los Angeles em 1994, onde questões sociais como repressão policial, imigração, sensacionalismo, marginalidade, amor e autodescoberta se veem impactadas pelo terramoto que abalou a Califórnia nesse ano. A ópera estreia-se em Portugal naquela que é a primeira colaboração entre Miguel Loureiro, Martim Sousa Tavares e Miguel Pereira. Dada a originalidade da sua criação, é de enorme pertinência projetar através desta produção uma porta de entrada para novos públicos que (ainda) não estejam familiares com a ópera. Assim, propõe-se para esta produção um programa complementar de formação de públicos através de récitas informais e condensadas, pensadas para escolas, que são apresentadas e discutidas por Martim Sousa Tavares, diretor musical deste espetáculo. Pretende-se que novos públicos, nomeadamente aqueles em fase escolar, possam aceder a esta forma de arte e ganhar novos recursos para uma melhor fruição dos seus significados, ao mesmo tempo que se ajuda a combater o estigma de que a ópera é só para alguns. Composição: John Adams; Libreto e Letra: June Jordan; Direção musical: Martim Sousa Tavares; Encenação: Miguel Loureiro e Miguel Pereira; Maestro: Martim Sousa Tavares; Cantores: André Henriques (barítono), Frederico Projecto (tenor), restante elenco a definir; Músicos: Francisco Cipriano (percussão), Miguel Menezes (contrabaixo e baixo elétrico), Mrika Sefa (piano e sintetizador), Nuno Marques Pinto (guitarras), restantes músicos a definir; Desenho de Luz: Eduardo Abdala; Cenografia: André Guedes; Figurinos: José António Tenente; Produção: O Rumo do Fumo O Rumo do Fumo é uma estrutura financiada República Portuguesa - Cultura | Direcção-Geral das Artes ► COPRODUÇÃO O Rumo do Fumo e São Luiz Teatro Municipal Integrado na Bienal Cultura e Educação, 2023 RETROVISOR: Uma História do Futuro, Plano Nacional das Artes

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© Estelle Valente

MÚSICA

28 abril

FESTIVAL DE VIOLONCELO PRÉMIO PAULO GAIO LIMA

ORQUESTRA METROPOLITANA DE LISBOA Sala Luis Miguel Cintra sexta, 14h30 PÚBLICO-ALVO: ENSINO BÁSICO E SECUNDÁRIO M/6 €5 por aluno (gratuito para acompanhantes de grupos escolares)

A Orquestra Metropolitana de Lisboa organiza no Teatro São Luiz o Festival de Violoncelo – Prémio Paulo Gaio Lima, com três dias de música, um deles especialmente programado para escolas. Programa J. Braga Santos Divertimento N.º 1 J. Haydn Concerto para Violoncelo e Orquestra em Ré Maior Solista: Marco Pereira (violoncelo) Maestro: Pedro Neves Orquestra Metropolitana de Lisboa; Direção Musical: Tatiana Leonor

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TEATRO / ESTREIA

18 a 20 abril

C., CELESTE E A PRIMEIRA VIRTUDE BEATRIZ BATARDA

Sala Mário Viegas terça a quinta, 14h30 PÚBLICO-ALVO: M/16 / ENSINO SECUNDÁRIO A classificar pela CCE €5 por aluno (gratuito para acompanhantes de grupos escolares)

C , Celeste e A Primeira Virtude é um espetáculo a propósito dos trilhos que o ensino artístico abre para o rasgo da invenção, esse lugar feliz em que a alma humana liga verticalmente a Terra ao abismo celestial. Um espetáculo que pretende contribuir para debate honesto sobre a liberdade, o papel da Arte, o amor e o poder que se instala nos vários ismos – machismo, racismo, fascismo – e outras manifestações do medo. Encenação e Dramaturgia: Beatriz Batarda; Assistência à Criação e Vídeo: Rita Quelhas; Assistência à Encenação: Mariana Lobo Vaz; Apoio à Dramaturgia: Nuno M. Cardoso; Interpretação: André Simões, Binete Undonque, Guilherme Féliz, Íris Runa, Joana Pialgata, Pedro Russo, Rita Cabaço; Cenografia: Fernando Ribeiro; Figurinos: José António Tenente; Luz: Nuno Meira; Sonoplastia: Sérgio Milhano; Direção de Produção: Rita Faustino; Produção Executiva: Mariana Dixe Integrado na Bienal Cultura e Educação, 2023 RETROVISOR: Uma História do Futuro, Plano Nacional das Artes

INSTALAÇÃO

CORPOS CELESTES BEATRIZ BATARDA Sala Bernardo Sassetti

A propósito da investigação e processo de escrita da peça para teatro C., Celeste e a Primeira Virtude, de Beatriz Batarda, nasce o projeto Corpos Celestes, uma vídeo-instalação em 5 atos, 5 ecrãs, 5 histórias narradas a partir de testemunhos de jovens artistas das áreas de Teatro, Artes Visuais e Dança, recolhidos no intervalo em que veem o rumo das suas vidas suspenso: depois da vida de estudante e antes de atingirem a visibilidade pública. São anos de pandemia. Cruzam-se ficção e realidade e, com um olhar contemporâneo, aproximamo-nos do importante debate sobre o conflito individual entre pressões exteriores e motivações íntimas. A partir da ideia de Wilhelm Schmidt em Serenidade (2014), de que a Arte possui muitas vezes um caráter melancólico e pode oferecer consolo ou inspirar um sentimento de felicidade – esse carácter a que Hannah Arendt chama “a virtude mais elevada do ser humano” – , Beatriz Batarda, que aqui se estreia na realização de um objeto audiovisual, constrói uma narrativa onde elementos da ficção e da não-ficção se completam numa história sobre sentimentos de pertença que nos diz respeito a todos. A instalação corresponde a 5 laboratórios de criação onde se reuniram 5 grupos de trabalho, cada um deles constituído por jovens entre os 20 e os 30 anos, de diferentes origens geográficas e percursos singulares. A autora procura registar como um teatro íntimo e perigoso pode abrir o debate intelectual em contacto com os afetos, de forma a aprofundar temas trabalhosos tais como o poder esmagador da imagem, o lugar da liberdade na arte, as manifestações de segregação no mercado de trabalho, o regresso ao significado do gesto artístico e a importância da verdade no impulso criativo. Participantes: Laura Mendonça, Francisca Neves, Guilherme Félix, Guilherme Pelote, Pedro Russo, Constança Villaverde Rosado, Irís Runa, Catarina Campos Costa, Maria Torres, André Marques, Leonor Alecrim, Maria Romana, João Raposo, Bruna Lima, Inês Proença, Mariana Lobo, Joana Pialgata, Rafael Carvalho, Filipe Lopes, Rita Vicente, André Simões, Leandro Paulin, Susana Luz, Rita Cabaço, Djucu Dabó, Joana Bernardo, João Pires, Jéssica Brandão , Gonçalo Ribeiro, Miguel Amorim, Gonçalo Braga, Mariana Cardoso, Diana Sousa Lara, Beatriz Gonçalves, Andreia Valles, Sara Marita, José Paulo Ribeiro, José Miguel Dias, Rui Silva, Mafalda Pereira, Tomás Seruca, Francisca Sarmento, Luísa Guerra Realização: Beatriz Batarda e Rita Quelhas; Produção executiva: Sofia Bernardo; Apoio: Espaço do Tempo, Officina Mundi, Município de Avis, Teatro Oficina ► COPRODUÇÃO Offkey Produções Artísticas e São Luiz Teatro Municipal


TEATRO

11 e 12 maio

O QUE É UM PROBLEMA? (TÍTULO PROVISÓRIO)

BEATRIZ VALENTIM FESTIVAL CUMPLICIDADES Sala Mário Viegas quinta e sexta, 10h30 e 14h30 PÚBLICO-ALVO: 2º CICLO A ENSINO SECUNDÁRIO A classificar pela CCE €3 por aluno (gratuito para acompanhantes de grupos escolares)

O que é um problema e como descobrimos que ele existe? Começa-se no vazio, onde existe um problema por resolver, e parte-se à descoberta num caminho que se adivinha complexo e desafiante. Encontram-se problemas no próprio corpo e nas suas limitações: Como lidar com esses limites, contornando e encontrando alternativas? Que caminho se percorre para resolver o problema na arquitetura do nosso corpo como metáfora para a questão do problema geral? O que é um Problema? é um espetáculo dedicado ao público infantil e juvenil que se constrói em palco, com dois bailarinos, um deles também artista plástico, e um músico. Observar as gerações mais novas e a sua forma de pensar, quando criam e questionam, tem um papel transformador. O corpo, curioso e perspicaz, procura e dá a mão a um percurso prestes a ser descoberto através do movimento, da construção, do desenho e dos sons. Procura-se, constantemente, ativar as respostas físicas, sensoriais e emocionais para ultrapassar os problemas e encontrar as soluções. Criação: Beatriz Valentim; Interpretação: Beatriz Valentim e Luís Guerra; Composição musical e Sonoplastia: Pedro Souza; Espaço cénico: Luís Guerra; Instrumentos originais: Os Arranjadores; Coprodução: Cineteatro Louletano e Festival Cumplicidades

CONVERSAS

13 maio

#FACE TO FACE Encontro de investigadores, profissionais de diferentes áreas, que permitirá abrir novas perspetivas no que diz respeito à reflexão sobre os espetáculos e os temas abordados pelos seus criadores. Pensar a Dança no século XXI, de forma transversal, em termos de diferentes gerações e diferentes lugares de pensamento é um ponto de partida para abrir novas plataformas de entendimento da dança como fenómeno cultural e social na contemporaneidade, assim como uma nova forma de linguagem não apenas artística. Os oradores convidados partem assim para um conjunto de pensamentos e discussões, permitindo que a obra não termine em si. Este processo implica a aproximação dos oradores convidados das obras para que esta seja a base das diferentes reflexões.

LUGAR DE LIBERDADE NA ARTE, NA CULTURA EM NÓS E NO OUTRO Sala Bernardo Sassetti sábado, 16h

Oradores: Isabel Moreira, Luís Duarte d’A lmeida, André e. Teodósio Moderação: Rui Cunha Martins

TEATRO SÃO LUIZ


TEATRO

18 maio a 4 junho

FIMFA LX23 – FESTIVAL INTERNACIONAL DE MARIONETAS E FORMAS ANIMADAS A TARUMBA – TEATRO DE MARIONETAS

Plataforma multidisciplinar para as artes da marioneta contemporânea e um dos mais importantes pontos de encontro internacionais do teatro de marionetas, o FIMFA – Festival Internacional de Marionetas e Formas Animadas continua a sua missão de promoção, divulgação e reconhecimento do universo das formas animadas. No Teatro São Luiz, um dos seus palcos principais, as marionetas abrem caminhos para novos territórios, com a apresentação de espetáculos para todas as idades, de reputados criadores mundiais e de jovens criadores, que se destacam na criação marionetística contemporânea pela sua originalidade, inventividade, qualidade técnica e artística. A diversidade da marioneta, arte híbrida e sem fronteiras, vai estar presente com artistas que partilham a sua visão do mundo e procuram desenvolver novas linguagens a partir das relações entre o corpo, o objeto e a imagem, de materiais em movimento, som e imagens projetadas, num caminho marcado pela descoberta, experimentação e partilha – a marioneta para ver e pensar o mundo com outro olhar. Direção Artística: Luís Vieira e Rute Ribeiro / A Tarumba - Teatro de Marionetas

TEATRO SÃO LUIZ


SÃO LUIZ TEATRO MUNICIPAL Rua António Maria Cardoso, 54 1200-027 Lisboa (+351) 213 257 640 Marcações para escolas: Tel. 916 054 332 maisnovos@teatrosaoluiz.pt


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