JANEIRO 2020

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oficina de dança, teatro e artes plásticas

7 a 10 janeiro são luiz mais novos

EU GOSTO MUITO DO SENHOR SATIE 19 janeiro

SEM FLORES NEM COROAS 23 e 24 janeiro são luiz mais novos

PROFESSAR

HORIZONTE

SEM FLORES NEM COROAS

DE ORLANDO DA COSTA ENCENAÇÃO: FERNANDA LAPA estreia Quarta, sexta e sábado, 21h; quinta, 20h; domingo, 17h30 Sala Luis Miguel Cintra m/14 €12 a €15 com descontos

CATARINA VIEIRA, ELENA CASTILLA E RITA MENDES

19 janeiro, domingo, 17h30

janeiro a maio escolas

Enquanto as tropas da União Indiana, em 1961, se preparam para invadir a chamada “Índia Portuguesa”, uma família brâmane e católica de Goa confronta-se com os seus fantasmas e medos. Orlando da Costa cria um microclima dramático, onde as personagens crescem para atingir a dimensão extrema das suas forças. Uma atmosfera quase irrespirável por via dos confrontos e debates das personagens, em que o amor, o ódio, os compromissos, a coragem e as fraquezas explodem face ao inevitável. A invasão de Goa, Damão e Diu, que durou apenas 36 horas e que marca o início do fim do Império Português, nunca, antes ou depois desta obra, foi abordada nos palcos portugueses. Escrita em 1967 e publicada em 1971, durante a vigência da “Comissão de Censura”, esta obra foi traduzida em inglês e lançada na Índia em janeiro de 2017.

são luiz mais novos oficina de artes plásticas

ESTA É A NOSSA CIDADE CARLA MARTÍNEZ

6 a 11 janeiro escolas são luiz mais novos oficinas de dança

A DANÇA E A FILOSOFIA

LEONOR BARATA / COMPANHIA PAULO RIBEIRO

7 a 10 janeiro escolas 11 e 12 janeiro famílias são luiz mais novos música

SESSÕES COM INTERPRETAÇÃO EM LINGUA GESTUAL PORTUGUESA

12 janeiro são luiz mais novos

EU GOSTO MUITO DO SENHOR SATIE 19 janeiro

SEM FLORES NEM COROAS 26 janeiro são luiz mais novos

PROFESSAR

EU GOSTO MUITO DO SENHOR SATIE

JOANA GAMA

11 e 12 janeiro são luiz mais novos oficina de dança

CAMINHOS

OFICINA DE DANÇA E FILOSOFIA PARA PAIS E FILHOS LEONOR BARATA

SESSÕES COM AUDIODESCRIÇÃO

19 janeiro

SEM FLORES NEM COROAS

23 janeiro a 2 fevereiro teatro

UM PLANO DO LABIRINTO JOÃO GARCIA MIGUEL

Há mais de dois anos que João Garcia Miguel e Francisco Luís Parreira recolhem, junto de quem as protagonizou, histórias da “nossa” guerra em África, questionando-se sobre a razão pela qual “mentem elas tão ostensivamente”. “A sobrevivência é em si uma indiferença destrutiva em relação à questão da verdade ou da mentira”, escreve João Garcia Miguel. “O fiasco absoluto da narrativa e da ficção portuguesa, mesmo teatral, sobre a guerra em África reside na sua base memorialista, que projeta a noção de um serviço a prestar à verdade. Mas sem uma verdadeira validação do mito, quer dizer, sem a perceção do contorno mítico – só ele capaz de perceber a decisão que leva à guerra – no qual se move ainda a experiência portuguesa, não há compreensão do que de fundamental se processou em África (ou no Brasil, ou no Oriente).” É sobre isso este espetáculo.

Texto: Orlando da Costa; Dramaturgia e Encenação: Fernanda Lapa; Espaço cénico e Figurinos: António Lagarto; Interpretação: Elsa Galvão, João Grosso (ator gentilmente cedido pelo TNDM II), Margarida Marinho, Carolina Amaral, Pedro Russo, Elsa Galvão e Rita Paixão; Coro: Afonso Abreu, Carlota Crespo, Joana Silva, Juliana Campos, Martina Costa, Nelson Reis, Pedro Monteiro, Tiago Becker e Vítor de Almeida; Coro infantil: Carolina Amaral e Mónica Lapa Leão; Piano: Nuno Vieira de Almeida – “Poemas em prosa” – Fernando Lopes-Graça; Gravação piano: José Fortes; Assistência de encenação e movimento: Marta Lapa; Desenho de luz: Paulo Santos; Mestra de Guarda-roupa: Aldina Jesus; Fotografia: Margarida Dias; Direção de produção: Ruy Malheiro; Apoios: Câmara Municipal de Lisboa, Teatro Nacional D. Maria II, Fundação Oriente; Agradecimentos: António e Ricardo Costa, Virgínia Brás Gomes, Casa de Goa, Sebastião Lapa Leão

teatro

SEM FLORES NEM COROAS DE ORLANDO DA COSTA ENCENAÇÃO: FERNANDA LAPA

SESSÕES DESCONTRAÍDAS

13 a 16 janeiro escolas 18 janeiro famílias

8 janeiro escolas 12 janeiro famílias

são luiz mais novos

são luiz mais novos

visita-espetáculo

OS SAPATOS DO SR. LUIZ

EU GOSTO MUITO DO SENHOR SATIE

nova versão

18 janeiro

23 e 24 janeiro escolas 25 e 26 janeiro público geral são luiz mais novos teatro

PROFESSAR

LÍGIA SOARES E SARA DUARTE

23 janeiro a 2 fevereiro teatro

UM PLANO DO LABIRINTO

JOÃO GARCIA MIGUEL

são luiz mais novos

OS SAPATOS DO SR. LUIZ

Destinado a espectadores a partir dos 26 anos, o cartão São Luiz oferece 50% de desconto nos bilhetes dos espetáculos assinalados, não sendo acumulável com outros descontos. Com o preço de €10, tem a validade de um ano. A utilização do cartão é pessoal e intransmissível.

BILHETE SUSPENSO Ao comprar um bilhete com o valor fixo de sete euros, este fica suspenso na bilheteira e possibilita a vinda ao Teatro de pessoas apoiadas por associações parceiras do São Luiz.

Texto: Francisco Luís Parreira; Adaptação, Direção e Espaço cénico: João Garcia Miguel; Interpretação: João Lagarto, Sara Ribeiro e Paulo Mota; Coreografia: Lara Guidetti; Figurinos: Rute Osório de Castro; Iluminação e Direção técnica: Roger Madureira; Direção de produção: Georgina Pires; Assistência de encenação: Rita Costa; Produção internacional: Vesela Molovska; Imagem: Mário Campos Rainha; Assessoria de imprensa: The Square; Vídeo: Bruno Canas; Apoio técnico: AUDEX; Parceiros: Teatro Aveirense, Teatro-Cine de Torres Vedras

VISITAS GUIADAS

Coprodução: Companhia João Garcia Miguel, Teatro Ibérico, Teatro Nacional de São João, Sanpapié, DGArtes, Governo de Portugal, Junta de Freguesia do Beato, IEFP e São Luiz Teatro Municipal

25 JANEIRO Uma visita guiada ao Teatro São Luiz é também uma viagem à arquitetura do edifício e à memória dos grandes espetáculos e das grandes figuras que ali fizeram história.

24 janeiro escolas 26 janeiro famílias são luiz mais novos

PROFESSAR

Próximas datas: 8 fevereiro, 14 março, 25 abril, 16 maio, 20 junho, 11 julho © Margarida Dias

MADALENA MARQUES

CARTÃO SÃO LUIZ

Quinta a domingo, 19h Sala Bernardo Sassetti m/12 €12 com descontos

Coprodução: Escola de Mulheres e São Luiz Teatro Municipal

10 a 19 janeiro

Há muito que o São Luiz Teatro Municipal tem na acessibilidade uma das suas prioridades. Gostamos de dizer que o São Luiz é para todos – e diariamente trabalhamos para que isso não seja apenas conversa ou teoria. Uma atitude que começa no exterior, na receção aos espectadores, e se prolonga dentro do edifício, do mesmo modo que determina a forma como apresentamos os nossos espetáculos. Acreditamos que um Teatro não cumprirá nunca a sua missão se não for de todos e para todos.

sábados, 14h30; Duração (aprox.): 1h; €2; Cartão São Luiz: entrada livre; Reservas: bilheteira@teatrosaoluiz.pt, 213 257 650

SÃO LUIZ

são luiz mais novos

CONVERSAS COM OS ARTISTAS

TEATRO MUNICIPAL

JANEIRO 2020

© Estelle Valente

janeiro a maio escolas

teatro

© João Garcia Miguel

jan

SÃO LUIZ PARA TODOS

10 a 19 janeiro

TEATRO SAOLUIZ.PT

SÃO LUIZ TEATRO MUNICIPAL

COMO CHEGAR Morada Rua António Maria Cardoso, 54 1200-027 Lisboa N38º 42.5364’, W0009º 8.5531’ Parques de estacionamento Largo Camões Chiado (Largo do Carmo) Transportes Comboio: Cais do Sodré Metro: Baixa-Chiado Autocarros: 758, 790 Elétrico: 28

CONTACTOS São Luiz Teatro Municipal Rua António Maria Cardoso, 38 1200-027 Lisboa Tel. 213 257 640 teatrosaoluiz.pt info@teatrosaoluiz.pt

BILHETEIRA Horário Todos os dias das 13h às 20h; Em dias de espetáculo, até 30 minutos após o início do mesmo. Reservas Tel. 213 257 650 bilheteira@teatrosaoluiz.pt Levantamento prévio obrigatório até 48 horas antes dos espetáculos, exceto concertos que obrigam a levantamento do bilhete 48 horas após a reserva.

“No São Luiz sinto-me em casa”, Ricardo Correia, professor

Bilheteira online www.teatrosaoluiz.pt www.bol.pt Outros locais de venda CTT, Fnac, El Corte Inglés e Worten

CAFETARIA aberta antes e depois dos espetáculos

TEATROSAOLUIZ.PT


são luiz mais novos

6 a 11 janeiro

11 e 12 janeiro

23 a 26 janeiro

janeiro a maio

são luiz mais novos

são luiz mais novos

são luiz mais novos

são luiz mais novos

oficinas de dança

oficina de dança

teatro

oficina de dança, teatro e artes plásticas

CAMINHOS

A DANÇA E A FILOSOFIA

OFICINA DE DANÇA E FILOSOFIA PARA PAIS E FILHOS LEONOR BARATA

LEONOR BARATA / COMPANHIA PAULO RIBEIRO Público-alvo: > 15 anos Gratuito, mediante marcação prévia

Público-alvo: > 6 anos Sala Bernardo Sassetti

PROFESSAR

HORIZONTE

LÍGIA SOARES E SARA DUARTE estreia

CATARINA VIEIRA, ELENA CASTILLA E RITA MENDES

Sala Mário Viegas Público-alvo: > 15 anos m/15

Público-alvo: 8 aos 11 anos e professores Gratuito, mediante marcação prévia

oficina para alunos

Nas escolas 6 a 10 janeiro; segunda a sexta, em horário a combinar com a escola lotação: 1 turma/sessão público-alvo: ensino secundário

famílias

oficina para professores

© José Frade

Sala Bernardo Sassetti 11 janeiro; sábado, 14h30 público-alvo: professores do ensino secundário

A dança como expressão dos sentimentos e emoções individuais há muito que se cruza com o pensamento filosófico – ambos tentam uma organização do real que force a saída do senso comum na análise dos problemas e que promova um espaço verdadeiramente reflexivo. A Dança e a Filosofia são oficinas para alunos e professores descobrirem as possibilidades e pontos de contacto entre estas duas matérias. A convite da Companhia Paulo Ribeiro, Leonor Barata propõe uma abordagem ao corpo dançante como corpo que pensa e, nessa medida, encerra em si, as grandes questões filosóficas. Provocar o espanto e a capacidade de questionar, colocando desafios a partir de duas premissas principais: tudo passará pelo corpo, tudo implicará decisão. Uma verdadeira ginástica da alma.

Sábado e domingo, 11h €2

Os caminhos que se trilham e as decisões que os precedem são o tema desta oficina de dança para famílias. Porquê por aí e não por ali? A reta é mesmo o caminho mais curto? E quem se mete por atalhos mete-se em trabalhos? Em conjunto, são experimentados vários caminhos e ultrapassados diversos obstáculos, sempre através da exploração do movimento de cada um. Grandes e pequenos apoiam-se uns nos outros, encontram novos caminhos no corpo e novos desafios para o corpo.

público geral

Sábado, 21h; domingo, 17h30 €12 com descontos

oficina para alunos

Nas escolas, 2 sessões em dias e horários a combinar lotação: 1 turma/sessão

26 janeiro, domingo, 17h30

oficina para professores

quinta e sexta, 10h30 Conversa com a equipa após sessão escolar €3 criança; gratuito para acompanhantes de grupos escolares escolas

Sala Bernardo Sassetti 3 e 4 abril; sexta, 17h às 20h; sábado, 14h30 às 17h30 lotação: 20 professores

24 janeiro, sexta, 10h30

Quem nunca ouviu frases como “não percas o horizonte de vista”, “tens que fintar a linha do horizonte” ou “qual o horizonte para a tua vida?” A palavra “horizonte” pode ter tantos significados quantos os que podemos imaginar. Partindo da ideia de horizonte como linha inatingível, mas em simultâneo, onde se quer chegar, estas oficinas interdisciplinares conjugam artes plásticas, dança e teatro, para explorar a relação do corpo com o contexto envolvente, estimulando a pesquisa de diferentes estratégias no modo como cada um olha o outro, a paisagem que o rodeia e a si próprio.

mediante marcação

Criação e execução: Leonor Barata

são luiz mais novos música

EU GOSTO MUITO DO SENHOR SATIE

A Dança e a Filosofia é um dos três módulos de A Dança e o Ensino Criativo (2019-2021), um projeto da Companhia Paulo Ribeiro, que propõe o cruzamento da dança com disciplinas curriculares, promovendo a aproximação de ciência e arte. Criação e orientação: Leonor Barata; Direção e Produção: Companhia Paulo Ribeiro

OS SAPATOS DO SR. LUIZ MADALENA MARQUES nova versão Público-alvo: 3 aos 10 anos m/3

Público-alvo: > 6 anos Sala Mário Viegas m/6

Sábado, 11h €2 próximas datas 15 fevereiro; 28 março; 18 abril; 30 maio

Sábado e domingo, 16h €3 criança €7 adulto 12 janeiro, domingo, 16h

escolas terça a sexta, 10h30 Conversa com a equipa após sessão escolar €3 criança; gratuito para acompanhantes de grupos escolares

8 janeiro, quarta, 10h30 mediante marcação

Depois da estreia no Teatro São Luiz, em 2017, e de percorrer várias localidades portuguesas, a pianista Joana Gama volta à casa de partida com o seu espetáculo de homenagem ao compositor e pianista francês Erik Satie (1866-1925). Vamos conhecê-lo um pouco melhor? O Senhor Satie gostava muito de andar. Bom, talvez não gostasse assim tanto, mas não tinha alternativa: como não lhe sobrava dinheiro, fazia diariamente longas caminhadas, pois não podia pagar o comboio que ligava a sua casa ao centro da cidade de Paris, onde passou grande parte da sua vida. Além de compositor de música – o piano foi o seu instrumento de eleição – o Senhor Satie gostava de guarda-chuvas, de desenhar e de marisco. Era uma pessoa solitária, mas com muito humor. © Miguel Eça

visita-espetáculo

JOANA GAMA reposição

famílias

Todos vivemos a mesma viagem de maneiras diferentes.

13 a 18 janeiro são luiz mais novos

Piano e Histórias: Joana Gama; Desenhos: Paula Cardoso; Desenho de Luz: Frederico Rompante

famílias

escolas 13 a 16 janeiro Segunda a sexta, 10h30 €2; gratuito para acompanhantes de grupos escolares próximas datas 11 a 14 fevereiro; 13, 16 e 27 março; 17, 21 e 22 abril; 4, 5 e 28 maio; 8 e 9 junho

Criação e execução: Catarina Vieira, Elena Castilla e Rita Mendes

Conceção e Direção artística: Lígia Soares e Sara Duarte; Cocriação e interpretação: Ana Cotrim, Ana Fonseca, Ana Teresa Magalhães, Ângela Veiga, Daniela Viana, Inês Peceguina, Luísa Ramos Carvalho, Pedro Branco, Sofia Rosa; Apoio à pesquisa: Irene Santos; Espaço cénico e Figurinos: Helena Gonçalves; Som: Rui Bentes; Luz: Nuno Patinho; Produção executiva: Daniela Ribeiro; Apoio: Escola Secundária de Camões, Escola Básica e Secundária Passos Manuel e Externato Fernão Mendes Pinto

janeiro a maio são luiz mais novos oficina de artes plásticas

ESTA É A NOSSA CIDADE

Coprodução: teatro meia volta e depois à esquerda quando eu disser e São Luiz Teatro Municipal

CARLA MARTÍNEZ

Nêsperas, música, fotografias, sonhos, viagens, choros e fogos. É certo e sabido que em qualquer teatro acontecem coisas inusitadas e espantosas, por vezes inexplicáveis. No São Luiz, aparecem e desaparecem sapatos. E, sempre que saltam à vista de quem os vê, é para descortinar histórias de pessoas que passaram pelo Teatro. Aparecem tímidos e se o barulho for muito dá-lhes a corda e dão à sola. Há quem já os tenha visto pelo foyer, palco, régie ou plateia, no corredor, nos camarins e até no teto, na bilheteira ou no elevador. Desde a temporada 2016 / 2017 que proporcionamos aos mais novos (e não só…) esta visita-espetáculo que desvenda histórias do São Luiz. Percorrendo vários cantos do Teatro, cruzamo-nos com os sapatos de uma maravilhosa atriz francesa, Sarah Bernhardt, de um ator português muito provocador, Mário Viegas, do próprio Sr. Luiz, o Visconde, e do marreco projecionista. A partir da temporada 2019 /2020, numa nova versão de Os Sapatos do Sr. Luiz, vamos encontrar também as pegadas de Almada Negreiros e dos técnicos que, nos bastidores, ajudam diariamente a pôr todos os espetáculos de pé. Pesquisa e Conceção: Madalena Marques e Susana Pires; Interpretação e Mediação: Madalena Marques; Adereços: Ângela Rocha, Lydia Neto e Toninho Neto; Produção executiva: Casa Invisível Uma encomenda São Luiz Teatro Municipal

Público-alvo: 8 aos 10 anos Nas escolas, 6 sessões em dias e horários a combinar gratuito, mediante marcação lotação: 1 turma/sessão

escolas

© Helena Gonçalves

7 a 12 janeiro

Os professores ensinam, educam, cuidam, castigam, chateiam, avaliam e são os protagonistas num espetáculo onde representam aquilo que fazem perante aquilo que gostariam de fazer. No Laboratório de Escrita Professar, que decorreu durante a temporada passada, juntou-se um grupo de profissionais ligados à educação e à pedagogia (professores/as, educadores/as, etc) e, olhando as suas experiências pessoais e refletindo sobre estas, elaborou-se um percurso criativo e artístico, da escrita à criação de um espetáculo, que agora se apresenta.

Um atelier que desafia as crianças a serem os arquitetos e os urbanistas da Lisboa que existe nas suas imaginações. No início, percorre-se a cidade de olhos abertos para os passeios, as fachadas, os prédios, as lojas, as casas. Pede-se a cada criança que se aproprie de um edifício, um cantinho, uma varanda ou uma montra, e o guarde na memória. Quem mora nessa casa? Como é o prédio por dentro? O que se vendia nessa loja há 10 anos? Depois, reconstrói-se essa cidade, a partir da memória e da pesquisa individual partilhadas com o grupo. Constroem-se objetos, que darão origem a maquetes, com materiais adaptados à idade das crianças participantes. Estimula-se a curiosidade pela observação do meio circundante, a investigação sobre as histórias que esses lugares escondem e, por fim, com muita imaginação e criatividade, constrói-se uma cidade em ponto pequeno, a partir da criação coletiva de todos. Criação e execução: Carla Martinez


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