A MORTE DE RAQUEL RAQUEL CASTRO
até 8 março
são luiz mais novos
OS SAPATOS DO SR. LUIZ
AO CABO TEATRO DE WILLIAM SHAKESPEARE ENCENAÇÃO DE LUÍS ARAÚJO
MADALENA MARQUES nova versão
27 a 29 março
Público-alvo: 3 aos 10 anos m/3
teatro
ESTE É O MEU CORPO
LAR DOCE LAR
28 março Sábado, 11h €2 próximas datas 18 abril; 30 maio famílias
MÓNICA CALLE
27 março a 5 abril teatro
escolas 13, 16, 17 e 27 março Terça a sexta e quarta, 10h30 €2; gratuito para acompanhantes de grupos escolares próximas datas 17, 21 a 23 abril; 4, 5 e 28 maio; 8 e 9 junho
BONECAS
DIREÇÃO ARTÍSTICA: ANA LUENA E JOSÉ MIGUEL SOARES
teatro
COULD BE WORSE: THE MUSICAL CÃO SOLTEIRO & ANDRÉ GODINHO
2 a 8 março
são luiz mais novos leitura encenada
OS FIGOS SÃO PARA QUEM PASSA
CONVERSAS COM OS ARTISTAS
15 março teatro
A MORTE DE RAQUEL RAQUEL CASTRO
2 a 8 março
MARTA BERNARDES
são luiz mais novos
2 a 4 março
leitura encenada
teatro
ESTE É O MEU CORPO
A BOA ALMA
MÓNICA CALLE
SESSÃO COM AUDIODESCRIÇÃO
11 e 12 março
15 março
dança
FESTIVAL CUMPLICIDADES
HEROES (SURFACE OF REVOLUTION)
teatro
A MORTE DE RAQUEL
OS FIGOS SÃO PARA QUEM PASSA MARTA BERNARDES estreia
RAQUEL CASTRO
Sala Bernardo Sassetti Público-alvo: 3 aos 6 anos m/3
KHALOUD YASSINE [LÍBANO]
famílias
12 a 15 março dança
FESTIVAL CUMPLICIDADES
MINA
CARLOTA LAGIDO
13 a 28 março
são luiz mais novos visita-espetáculo
OS SAPATOS DO SR. LUIZ
MADALENA MARQUES
20 março música
100 ANOS JOEL PINA 22 março
visita-espetáculo
Nêsperas, música, fotografias, sonhos, viagens, choros e fogos. É certo e sabido que em qualquer teatro acontecem coisas inusitadas e espantosas, por vezes inexplicáveis. No São Luiz, aparecem e desaparecem sapatos. E, sempre que saltam à vista de quem os vê, é para descortinar histórias de pessoas que passaram pelo Teatro. Aparecem tímidos e se o barulho for muito dá-lhes a corda e dão à sola. Há quem já os tenha visto pelo foyer, palco, régie ou plateia, no corredor, nos camarins e até no teto, na bilheteira ou no elevador. Desde a temporada 2016 / 2017 que proporcionamos aos mais novos (e não só…) esta visita-espetáculo que desvenda histórias do São Luiz. Percorrendo vários cantos do Teatro, cruzamo-nos com os sapatos de uma maravilhosa atriz francesa, Sarah Bernhardt, de um ator português muito provocador, Mário Viegas, do próprio Sr. Luiz, o Visconde, e do marreco projecionista. A partir da temporada 2019 /2020, numa nova versão de Os Sapatos do Sr. Luiz, vamos encontrar também as pegadas de Almada Negreiros e dos técnicos que, nos bastidores, ajudam diariamente a pôr todos os espetáculos de pé. Pesquisa e Conceção: Madalena Marques e Susana Pires; Interpretação e Mediação: Madalena Marques; Adereços: Ângela Rocha, Lydia Neto e Toninho Neto; Produção executiva: Casa Invisível
COMO CHEGAR
Uma encomenda São Luiz Teatro Municipal
Morada Rua António Maria Cardoso, 54 1200-027 Lisboa N38º 42.5364’, W0009º 8.5531’
Sábado e domingo, 16h €3 criança €7 adulto 7 março, sábado, 16h
SESSÕES COM INTERPRETAÇÃO EM LINGUA GESTUAL PORTUGUESA
7 março
são luiz mais novos leitura encenada
OS FIGOS SÃO PARA QUEM PASSA
MARTA BERNARDES
15 março teatro
A MORTE DE RAQUEL RAQUEL CASTRO
teatro/música
100 AMÁLIA
DIREÇÃO ARTÍSTICA: CAMANÉ
€3
escolas Segunda a sexta, 10h30 criança; gratuito para acompanhantes
mediante marcação
Transportes Comboio: Cais do Sodré Metro: Baixa-Chiado Autocarros: 758, 790 Elétrico: 28
Esta é a história de um urso que, “no princípio do mundo, no tempo em que todos caminhavam sem levar nada consigo”, resolve esperar, sem arredar pé, que os frutos de uma figueira fiquem maduros e prontos para serem comidos. Mas, como diz o título, Os Figos São Para Quem Passa… Marta Bernardes faz a leitura encenada do livro de João Gomes Abreu e Bernardo P. Carvalho, editado pela Planeta Tangerina em 2016, convicta de que, como dizia Natália Correia, a poesia é para se comer. E desafia os mais novos: “Agora vamos juntos sonhar e conhecer o real pela boca e pelos pés, saber de outras relações possíveis com o mundo: caminhando pelo sol e pela sombra, mãos abertas, palavras germinando.” Criação e execução: Marta Bernardes
TEATROSAOLUIZ.PT
Parques de estacionamento Largo Camões Chiado (Largo do Carmo)
de grupos escolares
Uma encomenda São Luiz Teatro Municipal
CONTACTOS São Luiz Teatro Municipal Rua António Maria Cardoso, 38 1200-027 Lisboa Tel. 213 257 640 teatrosaoluiz.pt info@teatrosaoluiz.pt
BILHETEIRA Horário Todos os dias das 13h às 20h; Em dias de espetáculo, até 30 minutos após o início do mesmo. Reservas Tel. 213 257 650 bilheteira@teatrosaoluiz.pt Levantamento prévio obrigatório até 48 horas antes dos espetáculos, exceto concertos que obrigam a levantamento do bilhete 48 horas após a reserva. Bilheteira online www.teatrosaoluiz.pt www.bol.pt Outros locais de venda CTT, Fnac, El Corte Inglés e Worten
CAFETARIA aberta antes e depois dos espetáculos
SÃO LUIZ PARA TODOS Há muito que o São Luiz Teatro Municipal tem na acessibilidade uma das suas prioridades. Gostamos de dizer que o São Luiz é para todos – e diariamente trabalhamos para que isso não seja apenas conversa ou teoria. Uma atitude que começa no exterior, na receção aos espectadores, e se prolonga dentro do edifício, do mesmo modo que determina a forma como apresentamos os nossos espetáculos. Acreditamos que um Teatro não cumprirá nunca a sua missão se não for de todos e para todos.
CARTÃO SÃO LUIZ
TEATRO MUNICIPAL
SÃO LUIZ
teatro
A TRAGÉDIA DE JÚLIO CÉSAR
13 a 28 março são luiz mais novos
Destinado a espectadores a partir dos 26 anos, o cartão São Luiz oferece 50% de desconto nos bilhetes dos espetáculos assinalados, não sendo acumulável com outros descontos. Com o preço de €10, tem a validade de um ano. A utilização do cartão é pessoal e intransmissível.
MARÇO 2020
BILHETE SUSPENSO Ao comprar um bilhete com o valor fixo de sete euros, este fica suspenso na bilheteira e possibilita a vinda ao Teatro de pessoas apoiadas por associações parceiras do São Luiz.
VISITAS GUIADAS
“O São Luiz faz sobressair o que há de melhor em mim”, Paula Antão, formadora
14 MARÇO Uma visita guiada ao Teatro São Luiz é também uma viagem à arquitetura do edifício e à memória dos grandes espetáculos e das grandes figuras que ali fizeram história. Próximas datas: 25 abril, 16 maio, 20 junho, 11 julho
© Estelle Valente
até 15 março
teatro
TEATRO SAOLUIZ.PT
mar
26 a 29 março
© Estelle Valente
SÃO LUIZ TEATRO MUNICIPAL
sábados, 14h30; Duração (aprox.): 1h; €2; Cartão São Luiz: entrada livre; Reservas: bilheteira@teatrosaoluiz.pt, 213 257 650
TEATROSAOLUIZ.PT
até 15 março
março a maio
11 a 15 março
26 a 29 março
20 março
22 março
teatro
teatro
dança
teatro
música
teatro/música
RAQUEL CASTRO estreia
Quarta, sexta e sábado, 21h; quinta, 20h; domingo, 17h30 Sala Mário Viegas m/12 €12 com descontos
15 março, domingo, 17h30
A Morte de Raquel é uma biografia que parte da morte imaginada de Raquel Castro (encenadora do espectáculo) que acontece aos seus 99 anos de idade, no ano de 2080. Nessa tentativa de contar a sua vida, Raquel confrontará a sua vida passada até 2020 (ano de estreia do espectáculo), com a sua vida futura até 2080, fazendo colidir o passado real com as infinitas possibilidades de um futuro imaginado.
ESTE É O MEU CORPO MÓNICA CALLE m/18; €7
De março a maio, Mónica Calle apresenta no Teatro São Luiz sete solos emblemáticos da sua carreira. O título Este é o Meu Corpo refere-se ao corpo de trabalho de Calle, bem como ao seu corpo físico, um dos principais motores e eixos de criação. Com este gesto, a atriz procura uma atualização dos diferentes espetáculos – que traduzem as suas principais linhas artísticas –, e uma possível reflexão sobre o seu percurso. Cada um destes solos corresponde a momentos decisivos, momentos de descoberta, de investigação, de rutura, de novos inícios. Apresentando em continuidade os diferentes solos, permite-se a colocação dos mesmos em confronto e diálogo, produzindo novas e diferentes leituras. Por outro lado, permite-se ao público ter acesso à linha de pesquisa que a criadora tem desenvolvido ao longo dos últimos 28 anos.
Texto e Encenação: Raquel Castro; Interpretação: Joana Bárcia, Nuno Nunes, Raquel Castro e Rita Morais; Apoio dramatúrgico: Pedro Gil; Apoio à criação: Keli Freitas; Desenho de luz: Daniel Worm; Design gráfico: Isabel Lucena; Cenografia e Figurinos: Ângela Rocha; Sonoplastia e Música original: Diogo Almeida Ribeiro; Direção de produção: Vitor Alves Brotas – Agência 25; Apoio financeiro à criação: Fundação GDA; Residências: Companhia Olga Roriz, Câmara Municipal de Lisboa / Polo Cultural das Gaivotas – Boavista; Apoios: DaCasa – Vinho Espumante Bruto, Luís Lemos Cabeleireiros Coprodução: Barba Azul, Teatro Nacional São João e São Luiz Teatro Municipal
até 8 março teatro
COULD BE WORSE: THE MUSICAL
CÃO SOLTEIRO & ANDRÉ GODINHO Quinta, 20h; sexta e sábado, 21h; domingo, 17h30 Sala Luis Miguel Cintra m/12 €12 a €15 com descontos 6 março, sexta
O Cão Solteiro trabalha em colaboração com o cineasta André Godinho desde 2007, prosseguindo uma pesquisa de interseção do cinema com o teatro. As peças produzidas a partir desta colaboração exploram diversos pressupostos do cinema e do teatro tais como a relação entre as imagens e a narrativa, a exposição de mecanismos de construção, desafiando o lugar do espectador, a continuidade de lugar, sequência e montagem. Em Could Be Worse: The Musical, aborda-se um dos géneros mais amados do cinema clássico norte-americano: o musical. Criação: Cão Solteiro & André Godinho; Música original: PZ; Música original adicional: Rodrigo Vaiapraia; Texto: José Maria Vieira Mendes; Figurinos: Mariana Sá Nogueira; Cenografia: Vasco Araújo; Coreografia: Sónia Baptista; Luz: Daniel Worm D’Assumpção; Som: João Moreira; Acompanhamento Musical: Rui Baeta; Produção e Fotografia: Joana Dilão; Atores: André Godinho, Cecília Henriques, Gonçalo Egito, João Duarte Costa, Patrícia da Silva, Paula Sá Nogueira, Rodrigo Vaiapraia, Sónia Baptista e Tiago Jácome; Residência artística: O Espaço do Tempo; Parceiros Institucionais: AGECOP – SPA, Câmara Municipal de Lisboa, Polo Cultural Gaivotas Boavista, República Portuguesa, Ministério da Cultura Coprodução: Teatro Nacional São João e São Luiz Teatro Municipal
2 a 4 março
A BOA ALMA Sub Palco Segunda a quarta, 21h
A partir da obra de Bertolt Brecht, Luís Mário Lopes escreveu este solo para Mónica Calle em 2015, marcando a saída do Cais do Sodré da Casa Conveniente e a chegada ao novo espaço na Zona J de Chelas. A música original é de JP Simões. Texto: Luís Mário Lopes; Criação, Interpretação, Cenografia e Figurinos: Mónica Calle; Desenho de luz: Daniel Worm; Música original: JP Simões; Assistência de encenação: José Miguel Vitorino; Fotografia: Vitorino Coragem; Vídeo: Marcelo Pereira; Documentário: Alexandre Azinheira; Direção de produção: Sérgio Azevedo; Produção executiva: Inês Mateus
27 a 29 março
LAR DOCE LAR Local a definir Sexta a domingo, 19h às 23h (sessões contínuas)
Monólogo para um espectador, criado em 2006, numa reflexão sobre as estéticas de receção. Texto e Cenografia: a partir de vários autores; Criação, Interpretação, Figurinos e Desenho de luz: Mónica Calle e Nadir Bonaccorso; Assistência de encenação: José Miguel Vitorino; Fotografia: Bruno Simão; Vídeo: Marcelo Pereira; Documentário: Alexandre Azinheira; Produção executiva: Inês Mateus; Direção de produção: Sérgio Azevedo
2 a 4 abril
27 a 30 abril
OS MEUS SENTIMENTOS
RUA DE SENTIDO ÚNICO
16 a 18 abril
8 a 10 maio
A VIRGEM DOIDA 20 e 21 abril
VARIAÇÃO SOBRE A ÚLTIMA GRAVAÇÃO DE KRAPP
ROSA CRUCIFICAÇÃO
FESTIVAL CUMPLICIDADES 11 e 12 março
HEROES (SURFACE OF REVOLUTION) KHOULOUD YASSINE [LÍBANO] Sala Bernardo Sassetti Quarta e quinta, 19h A classificar pela CCE €12 com descontos
Uma criação focada no tema das representações do corpo na relação com o poder, questionando o corpo como um meio de influência mediatizado através da imagem de si próprio. “É o poder que cria a imagem? Como é que o corpo de alguém se torna um símbolo de poder?”, são algumas das perguntas trabalhadas em Heroes. Conceito e coreografia: Khouloud Yassine; Cenografia: Fadi Yeni Turk; Música: Khaled Yassine; Produção: Rami Nihawi; Fotografia: Greg Demarque; Assistência: Nisrine Yassine; Comunicação: be:kult; Coprodutores e outros parceiros: Arab Fund For Art And Culture (AFAC), Mophradat, Focus Liban, Instituto Francês do Líbano, Zoukak Theatre Company
12 a 15 março
MINA
CARLOTA LAGIDO Sala Luis Miguel Cintra Quinta, 20h; sexta e sábado, 21h; domingo, 17h30 A classificar pela CCE €12 com descontos
A Carlota Lagido interessa trabalhar com mulheres, artistas e não-artistas, e utilizar o processo de criação como uma possível plataforma de ativismo feminista, transfeminista e interseccional. “Interessa-me fazer um espetáculo-manifesto que pretende contribuir para a abolição do patriarcado”, defende. Mina é um projeto que se envolve assumidamente em questões feministas, é um projeto com e sobre mulheres. “Algumas dessas mulheres viveram épocas diferentes. Algumas lidaram com os conflitos de desigualdade de géneros específicos de cada época, muitos ainda presentes hoje. Algumas revolucionaram o mundo e muitas delas foram suprimidas da história. Elas não estarão agora, mas as suas presenças fantasmáticas sim, através do seu pensamento, dos seus percursos de vida, profissionais e artísticos que serão absorvidos no estudo deste processo.”
A TRAGÉDIA DE JÚLIO CÉSAR
100 ANOS JOEL PINA
AO CABO TEATRO DE WILLIAM SHAKESPEARE ENCENAÇÃO: LUÍS ARAÚJO
Sexta, 21h Sala Luis Miguel Cintra m/6 €9 a €17
Quinta, 20h; sexta e sábado, 21h; domingo, 17h30 Sala Luis Miguel Cintra A classificar pela CCE €12 a €15 com descontos
Concerto de homenagem a Joel Pina, com a participação dos fadistas Ana Sofia Varela, Camané, Gonçalo Salgueiro, Joana Amendoeira, João Braga, Jorge Fernando, Katia Guerreiro, Lenita Gentil, Maria da Fé, Pedro Moutinho, Rodrigo, Teresinha Landeiro, entre outros. Figura central da história do Fado, Joel Pina celebra 100 anos de idade em 2020. Nasceu no mesmo ano em que nasceu Amália, que acompanhou em palco durante três décadas. Este duplo centenário é motivo de celebração num concerto promovido pelo Museu do Fado no Teatro São Luiz.
Júlio César quer o poder numa Cidade que sabe estar minada pela podridão, pela intriga, pela alienação. O mote para o desenvolvimento da trama é o terrível incómodo que o poder e a influência conquistada por César gera nos seus companheiros políticos. Afinal, todos querem o seu quinhão. Para resolver a questão organiza-se um golpe de estado. O texto é todo ele feito de justificações para o assassinato e das suas consequências. O percurso até esse assassinato é feito de discursos que apontam para os valores da vida política, de juízos e de vontades sobre o que se quer estabelecer. Depois de César morto as figuras do poder armam-se de discursos para manipular a população. A Tragédia de Júlio César – título com que a peça aparece na sua primeira edição – fala da cegueira e volatilidade do povo e de quem o governa, das sangrentas lutas pelo poder, de vida privada e responsabilidade pública, e da imensa tensão entre política e moral. É também sobre a ilusão de estarmos a decidir por nós mesmos. É a tragédia de quem assume o poder julgando que não pode ser justo quem governa um mundo injusto, e assim se condena à morte pela mão dos seus. Por ambição, como dizem os honestos? Por não saber ouvir? Não importa. Quem quiser reinar num mundo injusto terá de ser tirano. E por ser tirano será abatido. E sendo abatido dará lugar a nova tirania, mais injusta do que a sua, numa Cidade que o terá abatido menos para se purificar que para esconjurar uma culpa que é incapaz de reconhecer. Mais do que a tragédia de um homem ou a tragédia do poder, Júlio César é a tragédia da própria Cidade, da própria vida de todos os seus cidadãos. Júlio César é a tragédia de Roma. E Roma é a nossa vida em comum.
Músicos: Pedro de Castro, guitarra portuguesa; Jaime Santos, viola de fado; Francisco Gaspar, viola baixo; Produção executiva: Fados Fora de Portas
100 AMÁLIA
DIREÇÃO ARTÍSTICA: CAMANÉ Domingo, 17h30 Sala Luis Miguel Cintra m/6 Entrada livre, sujeita à lotação da sala, com levantamento de bilhete no próprio dia a partir das 13h no limite de 2 por pessoa
Como sentem e vivem o legado de Amália as gerações mais jovens, que nasceram em pleno século XXI? Com direção musical do fadista Camané, esta é uma peça de teatro musical com orquestra e cuja encenação, dramaturgia e acompanhamento musical está a cargo de alunos do Agrupamento de Escolas Nuno Gonçalves. Um espetáculo inserido no projeto Músicas & Musicais que abrange alunos dos 9 aos 18 anos e que foi criado em 2004 com o objetivo de desenvolver a criatividade e a comunicação através da promoção de atividades artístico-musicais, essenciais para a formação integral dos jovens. Coprodução: Agrupamento de Escolas Nuno Gonçalves e EGEAC – Museu do Fado e São Luiz Teatro Municipal
Produção: Museu do Fado / EGEAC
TRILOGIA DRAMÁTICA DA TERRA ESPANHOLA DE FEDERICO GARCÍA LORCA ENCENAÇÃO ANTÓNIO PIRES
Na aquisição do bil hete para um destes espetáculos, tem direito a um desconto de 50% noutro espetáculo da tr ilog ia (é obr igatór ia a apresentação do bilhete impresso nas bilheteiras).
27 março a 5 abril teatro
BONECAS
DIREÇÃO ARTÍSTICA: ANA LUENA E JOSÉ MIGUEL SOARES
Tradução: Fernando Villas-Boas; Dramaturgia e Encenação: Luís Araújo; Assistência de encenação: Manuel Tur; Cenografia: F Ribeiro; Desenho de luz: Nuno Meira; Vídeo: Tiago Guedes; Sonoplastia: Pedro Augusto; Figurinos: Nelson Vieira; Interpretação: Ana Brandão, Carolina Rocha, Diana Sá, Jorge Mota, Luís Araújo, Maria Inês Peixoto, Miguel Damião, Nuno Preto, Pedro Almendra, Rafaela Sá; Com a participação de Afonso Santos, Albano Jerónimo, António Durães, António Parra, Carla Maciel, Joana Carvalho, Maria Leite, Tonan Quito
Quarta, sexta e sábado, 21h; quinta, 20h; domingo, 17h30 Sala Mário Viegas m/14 €12 com descontos
Coprodução: Ao Cabo Teatro, Teatro Nacional São João e São Luiz Teatro Municipal
Bonecas inspira-se numa história que o escritor Afonso Cruz contou a Ana Luena e a José Miguel Soares e que estará incluída no seu próximo romance; inspira-se igualmente no universo de Paula Rego, cujo processo criativo, tão singular, estimula por analogia a construção deste espetáculo. Tem ainda na base as experiências de criação artística partilhadas com um grupo de raparigas de um centro de acolhimento temporário e com mulheres vítimas de violência doméstica. É por territórios femininos e cruéis que assistimos, em Bonecas, a uma inversão de papéis, em que as vítimas são prisioneiras na sua própria condição de vítima e as intérpretes representam relações dicotómicas em que se confunde submisso e dominador, onde a força e a vulnerabilidade são apresentadas à semelhança de um tableau vivant.
Conceção E Direção artística: Carlota Lagido; Consultoria: Ana Cristina Cachola, Shahd Wadi, Filipa Valladares; Interpretação: Aurora Pinho, Carlota Lagido, Elizabete Francisca, Francisca Manuel, Joana Castro, Joana Levi, Lula Pena, Mafalda Oliveira, Marta Moreira, Shahd Wadi, Tita Maravilha, Thamiris Carvalho, Xana Novais; Design de cena: Carlota Lagido; Vídeo: Carlota Lagido, Francisca Manuel; Luz: Mafalda Oliveira; Fotografia de cena: Joana Linda; Produção e Gestão: ORG.I.A; Produção executiva: Marta Moreira; Apoio: PI- Produções Independentes, Bolsa Self Mistake, Programa de Residências Artísticas – Alkantara, Latoaria, Fundação GDA, República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes Coprodução: EIRA, Festival Cumplicidades e São Luiz Teatro Municipal
© Sara Pazos
A MORTE DE RAQUEL
Texto cénico, Encenação, Cenografia e Figurinos: Ana Luena, a partir de um conto inédito de Afonso Cruz e do universo de Paula Rego; Música original: Zé Peps; Desenho de luz: Pedro Correia; Caracterização: Chissangue Afonso; Fotografia, Vídeo e Comunicação: José Miguel Soares; Interpretação: Mariana Magalhães, Matilde Magalhães, Nádia Yracema, Susana Sá; Apoio à produção: Nuno Eusébio; Apoios: Montepio Geral – Associação Mutualista, Fundação GDA Coprodução: Malvada Associação Artística, Câmara Municipal de Évora, Teatro Nacional de São João, São Luiz Teatro Municipal
18 março a 12 abril
YERMA
Teatro do Bairro
18 março a 12 abril
A DESTRUIÇÃO DE SODOMA Galeria Graça Brandão
16 a 26 abril
BODAS DE SANGUE Teatro São Luiz
Um ciclo em três palcos, assegurado pelo mesmo elenco, como se de uma única obra se tratasse. Nas suas últimas entrevistas, Lorca mostrava-se absolutamente convicto quanto à necessidade de um regresso, no seu projeto dramatúrgico, à atmosfera trágica mediterrânica, adiantando ao público os títulos das três obras que o efetivariam: Yerma, Bodas de Sangue e A Destruição de Sodoma. Infelizmente, o poeta não pôde levar a sua “missão” até ao fim. Hoje, as duas primeiras peças da trilogia, Yerma e Bodas de Sangue, figuram entre as obras-primas de García Lorca. A Destruição de Sodoma, por sua vez, resigna-se à incompletude que a limita apenas às suas primeiras linhas, contidas numa página única do manuscrito. Por se tratar de um diálogo coral, a cena inicial de A Destruição de Sodoma, apesar de curta, permite uma considerável aproximação com os coros de Bodas de Sangue e de Yerma, revelando, em alguma medida, aspetos globais do projeto trágico Lorquiano. Coprodução: Teatro do Bairro, Galeria Graça Brandão e São Luiz Teatro Municipal