são luiz teatro municipal
são luiz mais novos
2018—2019
facebook.com/saoluizmaisnovos teatrosaoluiz.pt
Cresço um bocadinho em todos os espetáculos que vejo. Inês Filipa Santos
são luiz mais novos 2018-2019
Chegamos à quarta temporada da programação São Luiz Mais Novos certos de que esta será uma época de consolidação e de afirmação do nosso trabalho. Acreditamos que temos uma programação arrojada e exigente, e que somos um motor impulsionador da criação para crianças e jovens. Continuamos à procura de novas linguagens e estéticas, rompendo com estereótipos e convenções nas propostas para os mais novos. Chegar mais longe e alcançar novos públicos é o nosso propósito diário. Aceitando sempre o risco e a experimentação como parte integrante da nossa missão e da nossa forma de nos relacionarmos e de proporcionarmos experiências com a criação contemporânea das artes performativas. Cremos que esta é a melhor forma de despertar mentes. Em 2018/2019, estreitamos ainda mais as relações com a comunidade educativa, com o público geral e com outros parceiros na cidade. Desde logo, fazemos crescer o número de espetáculos que apresentamos, com mais encomendas a artistas, o que nos permite dar cada vez mais qualidade e visibilidade à criação para públicos jovens.
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Nesta temporada, são exemplo disso espetáculos como Antiprincesas, de Cláudia Gaiolas, É Pró Menino e Prá Menina, de Catarina Requeijo, ou, ainda, o desafio que lançámos à Big Band Júnior e ao Hot Clube de Portugal de apresentarem um conjunto de concertos comentados, seguidos de jam sessions, onde os mais novos poderão subir ao palco e dar largas aos seus talentos. Da mesma forma, fortificamos relações com outras estruturas de programação do país, tornando-nos um parceiro de referência para a criação, em termos de coproduções e de possibilidade de circulação de espetáculos para estas faixas etárias. Assim nasceram projetos como Os Livros do Rei, de Raimundo Cosme, Sr. Ninguém, de Gustavo Vicente, Por Amor!, de Patrícia Portela, Marinho, de Margarida Mestre, e Guardar Segredo, da companhia Amarelo Silvestre. O próximo objetivo, assumimos, é a internacionalização dos nossos projetos, nomeadamente através da participação em redes de programação. E se questionar é fundamental, damos espaço a que o nosso público nos ajude a crescer e a desenvolver cada dia melhor o nosso trabalho. Depois da experiência com o grupo
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são luiz mais novos 2018-2019
de jovens do 5.º ano da Escola Básica e Secundária Passos Manuel, que durante dois anos acompanhou e refletiu sobre a programação do São Luiz Mais Novos, nesta temporada e para fazer o mesmo exercício de análise e pensamento, desafiámos duas turmas, uma de alunos do 1.º ciclo do Ensino Básico e outra de alunos de Educação Básica da Escola Superior de Educação Maria Ulrich. Com a turma do 4.º ano da Escola Básica do Castelo e a sua professora Ariana Furtado, seguidora e cúmplice da nossa programação nos últimos quatro anos, já construímos um guião para analisar espetáculos, que, a partir de outubro, ficará disponível para todas as crianças e jovens que assistam à nossa programação. Este documento irá ajudar-nos a organizar ideias e a pensar sobre a experiência artística. São deles as frases que se encontram ao longo deste caderno. Durante a temporada, os alunos dos dois grupos assistirão em conjunto a espetáculos, conversarão com as equipas artísticas e, com ajuda de Simone Andrade, mediadora deste processo, irão pensar e discutir sobre o que viram, cruzarão ideias e reflexões em torno da criação para crianças e jovens. A este projeto, invisível para o público, demos o nome Em (des)construção.
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A par da apresentação de espetáculos, desenhámos um conjunto de propostas para os educadores, professores, auxiliares, agentes educativos, pais e adultos de uma forma geral, com quem queremos continuar a desenvolver uma relação mais próxima. Por isso, teremos, por exemplo, para os mais crescidos, uma programação paralela ao espetáculo É Pró Menino e Prá Menina, em torno da questão de género e identidade, com o ciclo de conversas Tertúlias, Isto é Género Quê?, um ciclo de cinema na livraria Tigre de Papel e formações dirigidas por Catarina Requeijo e Vera Alvelos para educadores e professores. Ou a oficina de escrita Professar, de Lígia Soares e Sara Duarte, sobre “o exercício do direito de reconhecer publicamente alguma coisa, fazer uso público da palavra, praticar, seguir, dedicar e, também, sobre aprender e ensinar” – e que, em janeiro de 2020, resultará num novo espetáculo. Por cá, a criação e a programação para os públicos mais jovens não é brincadeira. É séria, rigorosa e exigente. Susana Duarte, programadora São Luiz Mais Novos
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SÃO LUIZ MAIS NOVOS
setembro a junho
OS SAPATOS DO SR. LUIZ
MADALENA MARQUES
visita-espetáculo
setembro
novembro
março
maio
15, 16, 22, 23 setembro Parque José Gomes Ferreira
3 novembro
7 a 10 março
FIMFA LX19 NO SÃO LUIZ
ANTIPRINCESAS JUANA AZURDUY
CLÁUDIA GAIOLAS
teatro
março a setembro
PROFESSAR
LÍGIA SOARES E SARA DUARTE
oficina de escrita
2018—2019
29, 30 setembro Parque da Quinta das Conchas
TERTÚLIAS… ISSO É GÉNERO QUÊ?
oficina de movimento
música
outubro 6 outubro
O JAZZ TAMBÉM É PARA TI
BIG BAND JÚNIOR HOT CLUBE DE PORTUGAL INÊS LAGINHA
música
11 a 14 março
DRAMA
VICTOR HUGO PONTES
8 a 18 novembro
teatro
MÁRIO LAGINHA
performance
conversa
UM PONTO QUE DANÇA
29 setembro
MARGARIDA MESTRE
SARA DUARTE
ANTIPRINCESAS CLARICE LISPECTOR CLÁUDIA GAIOLAS
MARINHO
oficina 20 a 24 março
NOCTURNO
SARA ANJO
dezembro 8 dezembro
TERTÚLIAS… ISSO É GÉNERO QUÊ? SARA DUARTE
conversa 10 a 16 dezembro
POR AMOR!
PATRÍCIA PORTELA
teatro
janeiro
JOANA GAMA E VICTOR HUGO PONTES
17 a 23 janeiro
música/dança
É PRÓ MENINO E PRÁ MENINA
CATARINA REQUEIJO
teatro
fevereiro 2 a 5 fevereiro
A MENINA DO MAR CARLA GALVÃO E FILIPE RAPOSO
música/teatro
8 a 14 outubro
OS LIVROS DO REI PLATAFORMA285 RAIMUNDO COSME
teatro 22 a 28 outubro
SR. NINGUÉM
GUSTAVO VICENTE
teatro
6
9 fevereiro
O JAZZ TAMBÉM É PARA TI
BIG BAND JÚNIOR HOT CLUBE DE PORTUGAL INÊS LAGINHA
A TARUMBA – TEATRO DE MARIONETAS
marionetas e formas animadas 30 maio a 2 junho
GUARDAR SEGREDO
AMARELO SILVESTRE CAROLINE BERGERON
teatro
junho 3 a 9 junho
30 março
O JAZZ TAMBÉM É PARA TI
BIG BAND JÚNIOR HOT CLUBE DE PORTUGAL INÊS LAGINHA
música
abril 1 a 7 abril
ERA UMA VEZ UM PAÍS ASSIM…
TEATRO DO VESTIDO JOANA CRAVEIRO
teatro
música
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O CONVIDADOR DE PIRILAMPOS ANTÓNIO JORGE GONÇALVES
teatro
2018—2019
fora de portas Integrado na programação Lisboa na Rua
ANTIPRINCESAS CLÁUDIA GAIOLAS
15, 16, 22 e 23 setembro
famílias sábado e domingo, 11h e 16h
SÃO LUIZ MAIS NOVOS
29 e 30 setembro
entrada livre famílias sábado e domingo, 11h e 16h
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3 > 6 anos
local Parque José Gomes Ferreira, Alvalade
Sessão com interpretação em Língua Gestual Portuguesa 23 setembro, 11h
Uma encomenda São Luiz Teatro Municipal e Programação em Espaço Público
estreia
JUANA AZURDUY
entrada livre
m/3
Esta é uma série de espetáculos criados por Cláudia Gaiolas a partir da coleção de livros Antiprincesas, editada pela Tinta da China e pela EGEAC, sobre mulheres que marcaram a história – mulheres sem coroas, que não vivem em castelos e não têm superpoderes, mulheres comuns, heroínas na vida real que desafiaram os cânones e revolucionaram o mundo através da arte, literatura ou política.
teatro
local Parque da Quinta das Conchas, Lumiar m/3
Sessão com interpretação em Língua Gestual Portuguesa 30 setembro, 11h
Juana Azurduy foi uma mulher-mãe-guerreira de origem indígena que lutou por um país melhor e pela independência da Bolívia. A cavalo, de espada e pistola em punho, esta mulher valente e gentil enfrentava todas as batalhas desafiando a própria vida. Direção: Cláudia Gaiolas; Interpretação: Leonor Cabral; Dramaturgia: Alex Cassal; Cenografia e figurinos: Ângela Rocha; Sonoplastia: Teresa Gentil; Produção executiva: Armando Valente
teatro
reposição
3 > 6 anos
CLARICE LISPECTOR Clarice Lispector nasceu na Ucrânia, numa aldeia que não figura no mapa de tão pequena e insignificante. Os seus pais fugiram da guerra e foram parar ao Brasil, onde Clarice cresceu e se tornou uma grande escritora. Escrevia sobre os mistérios do universo e da alma humana, mas também sobre galinhas fugitivas, coelhos pensantes e um cachorro que comia cigarros. Direção e interpretação: Cláudia Gaiolas; Assistência de direção: Leonor Cabral; Dramaturgia: Alex Cassal; Cenografia e figurinos: Ângela Rocha; Produção executiva: Armando Valente
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O Teatro é uma página em branco que, de cada vez que lá vamos, é preenchida com coisas novas. Bruno Machado
setembro a junho preçário €2 entrada livre para os acompanhantes das escolas
Sessões com interpretação em Língua Gestual Portuguesa para escolas: setembro a junho, mediante marcação; para famílias: 10 novembro, 13 abril
Sessões com Audiodescrição para escolas: setembro a junho, mediante marcação
Sessão Descontraída para famílias: 13 abril
visitaespetáculo
3 > 10 anos
OS SAPATOS DO SR. LUIZ
MADALENA MARQUES
Nêsperas, música, fotografias, sonhos, viagens, choros e fogos. É certo e sabido que em qualquer teatro acontecem coisas inusitadas e espantosas, por vezes inexplicáveis. No Teatro São Luiz, aparecem e desaparecem sapatos. E, sempre que saltam à vista de quem os vê, é para descortinar histórias de pessoas que passaram pelo Teatro. Aparecem tímidos e se o barulho for muito dá-lhes a corda e dão à sola. Há quem já os tenha visto pelo foyer, palco, régie ou plateia, no corredor, nos camarins e até no teto, na bilheteira ou no elevador. Nesta visita-espetáculo que desvenda histórias do Teatro São Luiz, cruzamo-nos com os sapatos de uma maravilhosa atriz francesa ou de um ator português muito provocador, entre outros. Um convite aos mais novos para viverem o Teatro com o corpo, a palavra e a imaginação. Pesquisa e conceção: Madalena Marques e Susana Pires; Interpretação e mediação: Madalena Marques; Adereços: Ângela Rocha, Lydia Neto e Toninho Neto; Produção executiva: Casa Invisível Uma encomenda São Luiz Teatro Municipal
famílias sábado e domingo, 11h 15 e 16 setembro; 27 e 28 outubro; 3 e 10 novembro; 9 e 15 dezembro; 12 e 26 janeiro; 9 e 10 fevereiro; 9 e 16 março; 13 e 14 abril; 11 e 18 maio; 8 e 15 junho
escolas segunda a sexta, 10h30 26 e 31 outubro; 2 e 7 novembro; 7, 10 e 18 dezembro; 11, 24 e 25 janeiro; 6, 8 e 11 fevereiro; 25 março; 26, 29 e 30 abril; 15 e 16 maio; 11 e 14 junho
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29 setembro
preçário €3 criança €7 adulto famílias sábado, 15h30 local sala Bernardo Sassetti
música
estreia
> 6 anos
MÁRIO LAGINHA A SOLO PARA OS MAIS NOVOS
m/6
6 outubro, 9 fevereiro e 30 março preçário €3 criança €7 adulto famílias sábado, 16h local sala Bernardo Sassetti m/6
No Teatro São Luiz, no mesmo dia em que se apresenta em trio num espetáculo “para crescidos” à noite, o pianista e compositor Mário Laginha toca, à tarde e a solo, para os mais novos, revisitando alguns dos seus temas mais emblemáticos e aproximando a sua música das novas gerações. Um concerto que terá o jazz como casa mas que não se encerrará aí. Como sempre, Laginha ultrapassará fronteiras e mostrará uma música onde se pode encontrar um pouco de quase tudo, convicto de que não se devem fechar portas a quase nada. Um jazz com muitos outros ecos, aberto a todas as idades.
música
estreia
> 6 anos
O JAZZ TAMBÉM É PARA TI
BIG BAND JÚNIOR HOT CLUBE DE PORTUGAL INÊS LAGINHA
A Big Band Júnior apresenta-se no São Luiz em concertos comentados por Inês Laginha, que pretendem aproximar o jazz dos mais novos. Em diálogo com o público, os jovens músicos, o maestro e a pianista e compositora desvendarão como se constrói um concerto, quais são as dinâmicas de uma orquestra, como se relacionam os instrumentos, entre muitas outras questões. Os concertos são seguidos de jam sessions para os mais novos, orientadas pelo guitarrista André Santos do Hot Clube de Portugal.
Mário Laginha piano e composições
Direção musical: Claus Nymark, Tomás Pimentel; Comentários: Inês Laginha; Direção artística: Alexandra Ávila Trindade e João Godinho; Direção pedagógica: Claus Nymark; Secretário de Orquestra e Assistência de produção: João Fragoso; Comunicação e Assistência de produção: Gil Pereira; Orientação jam sessions: André Santos
Coapresentação: ONC Produções Culturais e São Luiz Teatro Municipal
Coapresentação: Orelha Viva, Hot Clube de Portugal e São Luiz Teatro Municipal
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8 a 14 outubro preçário €3 criança €7 adulto entrada livre para os acompanhantes das escolas escolas segunda a sexta, 10h30 e 14h30 famílias sábado e domingo, 11h e 16h
teatro
estreia
3 > 6 anos
OS LIVROS DO REI
PLATAFORMA285 RAIMUNDO COSME
22 a 28 outubro preçário €3 criança €7 adulto entrada livre para os acompanhantes das escolas
a classificar pela CCE
a classificar pela CCE
Sessões com interpretação em Língua Gestual Portuguesa para escolas: 8 a 12 outubro, mediante marcação; para famílias: 14 outubro, 11h
Sessões com interpretação em Língua Gestual Portuguesa para escolas: 22 a 26 outubro, mediante marcação; para famílias: 27 outubro
Criação: Raimundo Cosme; Texto: David Machado; Cenografia: Gonçalo Viana; Sonoplastia: Van Ayres; Figurinos: Mariana Sá Nogueira; Direção de produção: Raquel Bravo Coprodução: Plataforma285, Centro das Artes e do Espectáculo – Município de Sever do Vouga e São Luiz Teatro Municipal
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> 8 anos
SR. NINGUÉM GUSTAVO VICENTE
famílias sábado e domingo, 16h local sala Mário Viegas
Sessão Descontraída para famílias: 14 outubro, 11h
estreia
escolas segunda a sexta, 10h30 e 14h30
local sala Mário Viegas
Em Os Livros do Rei, David Machado escreve e Gonçalo Viana ilustra a história de um príncipe que sobe ao trono após a morte do pai num terramoto que destruiu a cidade por completo. Apaixonado pela literatura e crente na possibilidade de criar um mundo melhor – a partir das imagens maravilhosas que guardava das suas leituras – o príncipe decide imaginar, projetar e (talvez até) reconstruir a sua cidade. Este é um espetáculo sobre a reconstrução sobre a destruição, a possibilidade de sonhar o impossível, a arquitetura, sobre não haver nenhuma impossibilidade na arte e, ainda, sobre o papel desta na construção do amanhã. Um projeto que habita entre a literatura, o teatro e a ilustração.
teatro
Sessão Descontraída para famílias: 27 outubro, 16h
Conversa com a equipa artística após os espetáculos para escolas
No início, um jornal. Que as crianças folheiam, onde identificam notícias, umas insólitas, outras mais mundanas, e a partir do qual fazem uma escolha: que histórias escutar? A primeira grande decisão do leitor – e a primeira grande decisão dos espectadores de Sr. Ninguém, de Gustavo Vicente. As notícias, essas, não são sobre a atualidade jornalística. São histórias intemporais, quase todas recolhidas e adaptadas de Rosas de Atacama, de Luís Sepúlveda. Nelas fala-se de homens, mulheres – e até de um cão! – que se recusam a ceder, que resistem inconformados, que fazem pequenas revoluções anónimas. Não é para isto que os jornais servem? Para mostrar porque é que a vida merece ser vivida? Os jornais impressos parecem coisas de outro tempo, materiais em desuso, para os quais as novas gerações olham desconfiadas, desinteressadas. Que relação têm as crianças de hoje com as notícias? Em que momento, e de que forma, entram nas suas vidas? Há uma idade para começar a ler jornais? Para se ler sobre o que se passa no mundo? Não basta s-a-b-e-r ler? Criação e interpretação: Gustavo Vicente; Movimento e apoio à dramaturgia e figurinos: Ainhoa Vidal; Apoio à dramaturgia: Inês Rosado; Cenografia: Carla Martinez; Direção musical: Pedro Gonçalves; Música ao vivo: Gabriel Ferrandini; Desenho de Luz: João Cachulo; Produção executiva: Célia Costa Coprodução: Teatro Municipal do Porto e São Luiz Teatro Municipal
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3 novembro e 8 dezembro
entrada livre sujeita à lotação da sala local sala Bernardo Sassetti
conversas
adultos
TERTÚLIAS... ISSO É GÉNERO QUÊ? COORDENAÇÃO E MODERAÇÃO: SARA DUARTE
Conversas ao sábado à tarde à volta dos conceitos de identidade e género, da divisão do mundo em dois, feminino e masculino, e do que isto determina na vida de cada um. Convidamos artistas, investigadores, pensadores a trazer a sua experiência e conhecimento para conversar com o público, graúdo e miúdo, num ambiente informal. Enquanto conversamos, lanchamos: chá e biscoitos. As tertúlias têm espaço para todos e para todas as idades – enquanto uns conversam, outros podem ir lanchando, brincando ou lendo, mesmo ali ao lado, no foyer da sala Bernardo Sassetti. Juntam-se a nós a livraria Tigre de Papel e a livraria It’s a Book, que trarão uma seleção de livros alusivos a estas temáticas.
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Programação paralela a É Pró Menino E Prá Menina, de Catarina Requeijo
fora de portas
Identidade e Género, para além do binómio M/F 3 novembro sábado, 16h Nesta tertúlia pretende-se refletir sobre a influência do género na construção da identidade, sobre a amplitude e plasticidade que este conceito trouxe em termos de perceção do outro e em termos do que é a identidade de cada um, destrinçar e clarificar as diferenças entre conceitos como sexo, género, identidade de género, orientação sexual. convidados Miguel Bonneville, artista; Elsa Couchinho, psicóloga e psicanalista, membro da Associação Identidades e Afectos; Miguel Vale de Almeida, antropólogo (ISCTEIUL e CRIA); Cristina Martins Halpern, médica pediatra, neuropediatra do Centro de Estudos do Bebé e da Criança do Hospital Dona Estefânia
Identidade e Género, a família, a escola e a pessoa pequena no meio disto tudo 8 dezembro sábado, 16h Esta tertúlia propõe uma reflexão sobre a influência do género na construção da identidade, sobre a influência da família e da escola nessa construção e sobre as consequências da desigualdade associada ao género na vida de raparigas e de rapazes. convidados Margarida Lima de Faria, socióloga e investigadora, presidente da Associação de Mães e Pais pela Liberdade de Orientação Sexual e Identidade de Género; Luís Ribeiro, educador de infância, presidente da Associação de Profissionais de Educação de Infância; Sofia Neves, docente do Instituto Universitário da Maia, investigadora do Centro Interdisciplinar de Estudos de Género (ULisboa) e presidente da Direção da Associação Plano i; Andreia Nunes, facilitadora em projetos de prevenção da Violência de Género nas escolas, ativista, feminista
Livraria Tigre de Papel R. de Arroios, 25, Lisboa
Ciclo de Cinema Seleção de filmes de Anne Leclercq e Fernando Ramalho 10 outubro quarta, 21h Doméstica, de Gabriel Mascaro; comentário de Inês Brasão 14 novembro quarta, 21h A Seita, de António André; comentário do realizador, via Skype 12 dezembro quarta, 21h Devenir Il ou Elle, de Lorène Debaiseux; comentário de António Fernando Cascais Livraria It’s a Book R. do Forno do Tijolo, 30A, Lisboa
Os Vestidos do Tiago Oficina com Joana Estrela 1 dezembro e 26 janeiro sábado, 15h O livro Os Vestidos do Tiago é sobre um menino que gosta de vestidos e pede à mãe para lhe comprar um. O que é que acontece depois? E o que deve acontecer? Nesta oficina vamos ler o livro, conversar sobre papéis e estereótipos de género, pôr as ideias todas em centrifugação e desenhar um final para a história do Tiago. Público-alvo: 6 > 9 anos Lotação reduzida; duração: 1h30; inscrições em bilheteira@ teatrosaoluiz.pt; €2 por participante
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8 e 9, 12 a 14, 17 e 18 novembro preçário €2 entrada livre para os acompanhantes das escolas escolas segunda a sexta, 10h30 e 14h30 (3 > 6 anos) famílias sábado, 11h (3 > 6 anos) e domingo, 11h (6 > 10 anos)
oficina de movimento
3 > 6 anos 6 > 10 anos
UM PONTO QUE DANÇA SARA ANJO
local sala Bernardo Sassetti
“Lembro-me de viver numa ilha um ponto, no meio do mar.” É assim que começa a história do livro Um Ponto que Dança, que acompanha o movimento da vida desse ponto: conta as suas danças de pequeno até adulto, os desafios para encontrar um lugar no mundo e, finalmente, a sua liberdade. Na verdade, esta história é a de uma criança que, ao crescer até à idade adulta, se imagina um ponto ligado a tudo à sua volta por entre outros mil pontos. Através do livro Um Ponto que Dança, esta oficina de Sara Anjo trabalha a imensidão dos movimentos, desde os mais pequenos e quase invisíveis, como o piscar de olhos ou o dobrar do dedo mindinho, até aos enormes, como o das nuvens no céu, ou o trânsito rápido e veloz dos carros na rua. A oficina procura, assim, um espaço de atenção à dança e ao que acontece no corpo e no mundo à nossa volta.
Formação para educadores e professores
17 novembro Sábado, 14h30 às 18h30
Oficina Um ponto que Dança Conceção e realização: Sara Anjo Público-alvo: educadores e professores do 1.º ciclo; Gratuito mediante inscrição em maisnovos @teatrosaoluiz.pt Sala Bernardo Sassetti Acessibilidade física ao espaço para pessoas com mobilidade reduzida A par da oficina para os mais novos, Sara Anjo dará uma outra oficina de dança, expressão corporal e escrita criativa, pensada especificamente para educadores e professores do 1.º ciclo. Procurar-se-á estimular a imaginação figurativa e abstrata dos participantes, convidando à exploração corporal e depois à construção de um livro que regista a experiência e o movimento sentidos por cada um. As metodologias são informais e criativas. Através desta oficina pretende-se desenvolver competências ao nível da consciência e domínio do corpo, bem como da sensibilidade estética e artística.
Criação e orientação: Sara Anjo; Espaço cénico: Martina Manyà; Desenho de som: Artur Pispalhas
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Gosto de ir ao teatro, porque lá encontro muitas emoções. Às vezes penso que é verdade e fico a chorar. Rafael Francisco
10 a 16 dezembro preçário €3 criança €7 adulto entrada livre para os acompanhantes das escolas
teatro
> 8 anos
POR AMOR!
PATRÍCIA PORTELA
escolas segunda a sexta, 10h30 famílias sábado e domingo, 16h local sala Mário Viegas m/12
Sessões com interpretação em Língua Gestual Portuguesa para escolas: 10 a 14 dezembro, mediante marcação; para famílias: 16 dezembro
Sessão Descontraída para famílias: 16 dezembro
Conversa com a equipa artística após os espetáculos para escolas
Convocando Ovídeo, Adélia Prado, Shakespeare, O’Neill, Stendhal, Barthes ou mesmo Platão, Patrícia Portela e Leonor Barata refletem sobre o espaço do romance na sociedade atual através dos dramas e desgraças de Helena de Troia. Numa reflexão sobre a vulnerabilidade, a fragilidade, a estupidez, mas também sobre a beleza e a força de se estar apaixonado por outros, por outrem, por outras vidas ou outras paragens, este duo viaja pelo encantamento, pelo cinismo, pela amargura, mas também pela inocência e pela revolução que o amor provoca quando o encontramos ou quando o desconhecemos. Habitando de diversas maneiras uma mesma história de amor, Por Amor! é uma performance-encontro Por Amor e Por que sim. De Patrícia Portela com a cumplicidade de Leonor Barata e a participação especial e sonora de Sónia Baptista e Thiago Arrais; Efeitos especiais, programação e murais vídeo: Irma Lucia; Filmagens: Rui Ribeiro; Direção de produção: Helena Serra; Produção: Associação Cultural Prado; Parceria: BOCA Coprodução: Teatro Viriato, Teatro Municipal do Porto e São Luiz Teatro Municipal
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17 a 23 janeiro
preçário €3 criança €7 adulto entrada livre para os acompanhantes das escolas escolas quinta e sexta, segunda a quarta, 10h30
teatro
estreia
3 > 6 anos
É PRÓ MENINO E PRÁ MENINA CATARINA REQUEIJO
famílias sábado e domingo, 16h
a classificar pela CCE
Sessão Descontraída para famílias: 19 janeiro
21 e 26 janeiro Segunda, 17h-20h; sábado, 14h30-17h30
Oficina É Pró Menino e Prá Menina: Estereótipos de Género Conceção e realização: Catarina Requeijo e Vera Alvelos Público-alvo: educadores de infância Sala Bernardo Sassetti Acessibilidade física ao espaço para pessoas com mobilidade reduzida Gratuito mediante inscrição em maisnovos @teatrosaoluiz.pt
local sala Mário Viegas
Sessões com interpretação em Língua Gestual Portuguesa para escolas: 17 a 23 janeiro, mediante marcação; para famílias: 19 janeiro
Formação para educadores e professores
As meninas gostam de cor-de-rosa, brincam com bonecas e dançam ballet? Os meninos gostam de azul, brincam com carrinhos e jogam futebol? Ou as meninas jogam futebol e os meninos brincam com bonecas? O que é que as meninas podem fazer e os meninos não podem? O que querem ser (e podem ser) quando forem grandes? Estas e outras questões colocadas às crianças, assim como as suas respostas, hesitações e também os seus silêncios, foram o ponto de partida para a construção do novo espetáculo de Catarina Requeijo. Para cima do palco levam-se as questões de Género, procurando questionar estereótipos, retirar etiquetas e deixar o espectador com muitas, muitas dúvidas.
Nesta oficina pretende-se facultar aos educadores o contacto com ferramentas que permitam questionar os alunos sobre as ideias pré-concebidas que temos sobre cada um dos géneros. Tendo um carácter muito prático, é essencial que os formandos se questionem sobre o assunto. Através de jogos dramáticos e de exercícios de expressão plástica, os adultos serão colocados no lugar da dúvida para que mais tarde o possam fazer com os seus alunos.
Encenação: Catarina Requeijo; Interpretação: João Nunes Monteiro e Marta Cerqueira; Cenografia e figurinos: Maria João Castelo; Desenho de luz: José Álvaro Correia; Assessoria artística: Miguel Fragata; Pesquisa em contexto escolar: Catarina Requeijo e Vera Alvelos; Produção: Maria João Santos; Uma encomenda São Luiz Teatro Municipal em coprodução com Formiga Atómica Associação Cultural, Centro Cultural Vila Flor, Centro de Arte de Ovar e Cine-Teatro Louletano
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Nos espetáculos ficamos a saber coisas sobre o mundo. É como um livro com muitas histórias dentro de mim. Salomé Sardinha
2 a 5 fevereiro
preçário para famílias: €5 criança, €7 adulto para escolas: €3 criança, entrada livre para acompanhantes escolas segunda e terça, 10h30
música teatro
6 > 10 anos
A MENINA DO MAR CARLA GALVÃO E FILIPE RAPOSO
famílias sábado e domingo, 16h local sala Luis Miguel Cintra
“Quem procura uma relação justa com a pedra, com a árvore, com o rio, é necessariamente levado pelo espírito de verdade que o anima a procurar uma relação justa com o homem.” Sophia de Mello Breyner Andresen
m/6
Sessões com interpretação em Língua Gestual Portuguesa para escolas: 4 e 5 fevereiro, mediante marcação; para famílias: 3 fevereiro
Sessão com Audiodescrição 3 fevereiro
Conversa com a equipa artística após os espetáculos com escolas
A partir da história A Menina do Mar, de Sophia de Mello Breyner Andresen, e da música de Bernardo Sassetti, a atriz Carla Galvão e o pianista e compositor Filipe Raposo criam um universo poético em palco, com a ajuda das ilustrações e das animações de Beatriz Bagulho: “Contar esta história como quem entra numa casa que é muito importante para nós, tentando fixar na nossa memória visual e sonora a sua arquitetura. Contar esta história como quem faz uma tentativa de conservar a beleza profunda das coisas. Sabendo, ainda assim que elas se desfazem como as ondas do mar ou as dunas. Contar esta história como quem fixa na música as palavras e nas palavras a música, de modo a que se edifique a ‘casa branca em frente ao mar enorme, com o teu jardim de areia e flores marinhas’”. Criação e interpretação: Carla Galvão; Criação, Transcrição musical e Interpretação: Filipe Raposo; Direção: Paula Diogo; Ilustração e Animação: Beatriz Bagulho; Multimédia: Valise d’ Images; Figurinos e Espaço cénico: Marta Carreiras; Desenho de luz: Wilma Moutinho; Produção: Violeta Mandillo; Assis tência de produção: Mafalda Rôla; Com a colaboração artística de Ana Pêgo e Renato Linhares Uma encomenda CCB-Fábrica das Artes em coprodução com São Luiz Teatro Municipal
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No Teatro São Luiz encontro tudo o que faz parte do meu mundo. Ângela Noa
março a setembro datas sábado, 10h-13h 2, 16 e 30 março; 13 e 27 abril; 11 e 25 maio; 8 e 29 junho; 6 julho; 7 setembro incrições Lotação reduzida Gratuito, mediante inscrição (existirá seleção posterior de participantes através de entrevista ou de outra metodologia semelhante) Inscrições a partir de dezembro 2018 para: maisnovos@ teatrosaoluiz.pt
laboratório de escrita
adultos educadores e professores
PROFESSAR LÍGIA SOARES E SARA DUARTE
Professar é um projeto que aborda o exercício do direito de reconhecer publicamente alguma coisa, fazer uso público da palavra, praticar, seguir, dedicar e, também, sobre aprender e ensinar. Pretende-se convidar um grupo de profissionais ligados à educação e à pedagogia (professores/as, educadores/as, etc) para, partindo das suas experiências pessoais e da reflexão sobre estas, elaborar um percurso criativo e artístico: da escrita à criação de um espetáculo. Este Laboratório de Escrita visa a produção de um texto para ser encenado e apresentado no Teatro São Luiz em janeiro de 2020. O Laboratório irá promover a escrita para teatro como forma de ensaio social criando palavras que devem ser ditas e particularizadas a partir de perspetivas diferentes e aplicadas a formas dramatúrgicas. Para a criação de conteúdos serão utilizados exercícios de improvisação, como conversas orientadas a partir de situações específicas, que serão gravadas e posteriormente observadas para reconhecer o seu potencial dramático. Será feito, ainda, o cruzamento entre aspetos autobiográficos dos participantes e aspetos históricos e sociais, numa abordagem ligada à micro-história. Estes exercícios pretendem ensaiar os opostos e a exposição de ideias como motor para a escrita dramática e irão, numa segunda fase, ser postos ao serviço de diferentes modos narrativos e disposições cénicas. Convidados: Francisco Luís Parreira e Miguel Castro Caldas, dramaturgos Coprodução: teatro meia volta e depois à esquerda quando eu disser e São Luiz Teatro Municipal
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7 a 10 março
preçário €3 criança €7 adulto entrada livre para os acompanhantes das escolas
performance
> 6 anos
MARINHO
MARGARIDA MESTRE
escolas quinta e sexta, 10h30 e 14h30 famílias sábado e domingo, 16h local sala Mário Viegas m/6
Sessão Descontraída 10 março Conversa com a equipa artística após o espetáculo para escolas
Margarida Mestre mergulha no mar para criar um espetáculo para os mais novos, carregado de perguntas: “O que é que acontece na realidade e no nosso imaginário quando nos relacionamos com essa imensidão líquida que é o mar, que tanto tem cá fora como lá dentro, que tanto provoca atração como medo, que tanta História nos fez, tanta história nos dá, e tantas nos faz fazer? Como mergulhamos agora nessa matéria infinita? Como a trazemos para terra em forma de língua, em forma de experiência, em forma de visão? Estamos como o mar. Em jeito de constante agitação…”
Programação paralela a Marinho, para as escolas que assistam ao espetáculo
25 a 28 fevereiro
março
Oficinas Marinhas
Comunicação Ana Pêgo
Oficina de apresentação dos materiais que fazem parte do espetáculo Marinho: de onde nasceu a ideia, como foi pensada e concretizada em matérias que são feitas ao vivo. Qual é a nossa relação com o mar do ponto de vista da Geografia, da História, da Biologia e da experiência física... Experiências de desenho, som, movimento e pensamento em redor de detalhes que fazem parte da dramaturgia posta em cena. As sessões têm lugar nas escolas que efetuem inscrição nesta atividade Destinatários: alunos do 1º ciclo (3º ou 4º anos) que assistam às apresentações de 7 e 8 de março. Duração de cada sessão: 60min. Gratuito mediante inscrição em maisnovos @teatrosaoluiz.pt
Marinho é o que vem do mar. E o mar é vida! O mar dá vida! Mas, o imenso mar está em risco e, a nossa vida depende da sua vida. Há espécies que desaparecem e outras que surgem, como é o caso do Plasticus Maritimus. O que é? De onde veio? Vamos conhecer as coisas boas que o mar nos dá e o que podemos fazer para o salvar. Gratuito mediante inscrição em maisnovos @teatrosaoluiz.pt, para as escolas que assistam ao espetáculo
Conceção e Interpretação: Margarida Mestre; Música original e ao vivo: Henrique Fernandes; Espaço cénico e Figurinos: Maria João Castelo; Desenho de luz: Nuno Figueira; Making-of vídeo: Faz Filmes; Antropólogo convidado: Pedro Prista; Bióloga convidada: Ana Pêgo; Produção: Vanda Cerejo – Materiais Diversos Ciclo Um Artista, Sete Programadores, uma iniciativa e coprodução CCB/Fábrica dasArtes (março 2018), Centro de Arte de Ovar (maio 2018), Cine-Teatro Louletano (outubro 2018), Teatro Municipal do Porto (novembro 2018), Culturgest (janeiro 2019), São Luiz Teatro Municipal (março 2019) e Teatro Viriato (maio 2019)
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Espetáculo, oficina e comunicação incluídos na programação Um Artista, Sete Programadores, que junta vários teatros municipais do país em torno de um mesmo criador.
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drama No âmbito da criação Drama, de Victor Hugo Pontes, será realizada uma oficina orientada pelo coreógrafo, para maiores de 16 anos com alguma experiência em artes performativas, visando integrar no espetáculo 10 participantes.
20 a 24 março
preçário €3 criança €7 adulto entrada livre para os acompanhantes das escolas escolas quarta a sexta, 10h30
música dança
reposição
6 > 10 anos
NOCTURNO
JOANA GAMA E VICTOR HUGO PONTES
famílias sábado e domingo, 16h local sala Mário Viegas m/6
datas 11 a 14 março segunda a quinta, 20h às 23h30
local sala Bernardo Sassetti
Disponibilidade necessária também nas datas dos espetáculos: 15 a 17 de março
Inscrições: prod.nomeproprio@gmail.com
Na imaginação das crianças, a noite é talvez o primeiro dos grandes mistérios. As sombras, o escuro, o silêncio, os barulhos da rua e os movimentos na casa propiciam pensamentos fantasiosos, muitos medos, algum fascínio. Alicerçado num trabalho com escolas em diversas fases da criação, Nocturno inspira-se em muitas noites possíveis – na aldeia e na cidade, ao relento ou em abrigos improváveis. Diferentes sons e experiências, com ou sem estrelas, mas sempre sob o mesmo céu escuro. Cocriação: Joana Gama e Victor Hugo Pontes; Direção e Cenografia: Victor Hugo Pontes; Interpretação: Joana Gama, Paulo Mota e Victor Hugo Pontes; Composição musical: João Godinho; Desenho de luz e Direção técnica: Wilma Moutinho; Sonoplastia: Suse Ribeiro e João Godinho; Desenho de som: Suse Ribeiro; Maquinaria de cena: Filipe Silva; Direção de produção: Joana Ventura; Assistente de Produção: Mariana Lourenço; Apoio à residência: Centro Cultural Vila Flor Coprodução: Nome Próprio, Teatro Municipal do Porto, CCB-Fábrica das Artes e São Luiz Teatro Municipal
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1 a 7 abril
ERA UMA VEZ UM PAÍS ASSIM: CONTAR BEM CONTADAS A DITADURA E A REVOLUÇÃO TEATRO DO VESTIDO JOANA CRAVEIRO
preçário €3 criança €7 adulto entrada livre para os acompanhantes das escolas escolas segunda a sexta, 10h30 e 14h30 famílias sábado e domingo, 11h e 16h local sala Mário Viegas a classificar pela CCE
Sessões com interpretação em Língua Gestual Portuguesa para escolas: 1 a 5 abril, mediante marcação; para famílias: 7 abril, 16h
Sessão Descontraída para famílias: 7 abril, 11h
125 são luiz
anos
Conversa com a equipa artística após os espetáculos para escolas
teatro
estreia
6 > 10 anos
Sob direção de Joana Craveiro, o Teatro do Vestido cria um espetáculo que, como uma fotografia que se vai revelando, nos conta como era Portugal em tempo de ditadura e aquilo em que se tornou depois… Assim: Era uma vez um país mergulhado num mar de cinzento como só um mar profundo pode ser. Era um país que tinha mandado embora os reis, tinha vindo um vento chamado República, e depois veio uma coisa chamada golpe militar. Fez-se uma ditadura, foi como se chamou, e era dura, muito dura e duradoura, tão duradoura que muitos pensavam que nunca mais acabaria. Foi a mais longa da Europa – onde houve várias, em vários lugares, parecia moda, ou pior, parecia uma coisa em que todos acreditavam e que ia tomar conta do mundo todo. A vida por cá na ditadura era feita de sombras. Houve até uma guerra lá longe, num continente chamado África, e Portugal teve tudo a ver com isso. Escondidas, as pessoas que acreditavam num outro regime (palavra difícil!) lutavam pela liberdade – palavra grande, de cortar a respiração. E um dia aconteceu. Foi na noite de 25 de Abril de 1974. E o país, que tinha estado mergulhado no tal mar cinzento, descobriu que havia outras cores, outras coisas. E foi quando começou uma coisa a que se chamou Revolução. As revoluções são ventos que revolvem tudo e deixam aquilo que conhecemos de pernas para o ar e fazem-nos descobrir coisas que ainda não conhecíamos. Esta revolução ainda tem muitas histórias por contar. E as ditaduras estão sempre ao virar da esquina se nos distraímos a não querer saber como foi. Texto e direção: Joana Craveiro; Cocriação e interpretação: Estêvão Antunes, Joana Craveiro e Tânia Guerreiro; Produção: Cláudia Teixeira e Joana Cordeiro Coprodução: Teatro do Vestido e São Luiz Teatro Municipal
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fiiiiiiiiii iiiimfa!
30 maio a 2 junho
fora de portas Integrado nas Festas de Lisboa em parceria com a Programação em Espaço Público entrada livre escolas quinta e sexta, manhã e tarde, numa escola, mediante inscrição em maisnovos@ teatrosaoluiz.pt famílias sábado e domingo, manhã e tarde, num jardim a anunciar duração 5 minutos por espectador m/12
Paralelamente ao espetáculo, acontece uma oficina de escrita e corpo/ movimento conduzida pela equipa Amarelo Silvestre, destinada aos alunos que estão à espera para entrar nos guarda-fatos
Em maio, o FIMFA Lx – Festival Internacional de Marionetas e Formas Animadas chega à 19.ª edição e, uma vez mais, escolhe o Teatro São Luiz como um dos seus palcos principais, associando-se também à programação do São Luiz Mais Novos.
125 são luiz
anos
teatro
> 12 anos
GUARDAR SEGREDO
AMARELO SILVESTRE CAROLINE BERGERON Guardar Segredo é um conjunto de espetáculos de teatro que acontecem dentro de dois guarda-fatos colocados no espaço público. Dentro de cada guarda-fatos apenas cabe uma pessoa – a medida certa para assistir a um dos espetáculos de Guardar Segredo. O que se irá passar lá dentro é coisa que não deve ser sabida por mais ninguém. Mas não é segredo que cada espetáculo tem cinco minutos de duração. Um espectador, um ator, cinco minutos. Assim é a proposta da companhia Amarelo Silvestre que, numa encenação de Caroline Bergeron, convida os espectadores a entrarem, um de cada vez, num guarda-fato para assistirem a uma performance. Um ato de abstração do espaço envolvente, de recolhimento, de privilégio e de coragem. Lá dentro, falar-se-á sobre segredos: guardar segredos, ter segredos, dizer segredos, morrer para não dizer um segredo, morrer por dizer um segredo, amar em segredo, sofrer em segredo. Sobre diferentes segredos: de amor, de Estado, mais ou menos obscuros, bem guardados, quebrados, que não se podem dizer. Criação: Amarelo Silvestre; Encenação: Caroline Bergeron; Dramaturgia: Fernando Giestas; Cocriação e Interpretação: Ana Lúcia Palminha, Edi Gaspar, Rafaela Santos, Sofia Dias; Cenografia: Henrique Ralheta e Carolina Reis; Desenho de luz: Jorge Ribeiro; Imagem do projeto: Rosário Pinheiro; Fotografia: Fernando Carqueja; Gestão administrativa: Paula Trepado; Produção executiva: Susana Rocha; Parceria: As Casas do Visconde Coprodução: Amarelo Silvestre e Câmara Municipal de Nelas
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No Teatro São Luiz sinto-me com ideias novas na cabeça. Parece que mora lá um jardineiro que nos planta sensações de alegria e de tristeza. Inês Santos
3 a 9 junho
preçário €3 criança €7 adulto entrada livre para os acompanhantes das escolas escolas segunda a sexta, 10h30 famílias sábado e domingo, 16h
teatro
estreia
6 > 10 anos
O CONVIDADOR DE PIRILAMPOS ANTÓNIO JORGE GONÇALVES
local sala Mário Viegas a classificar pela CCE
Sessões com interpretação em Língua Gestual Portuguesa para escolas: 3 a 7 junho, mediante marcação; para famílias: 8 junho
Sessão Descontraída para famílias: 8 junho Conversa com a equipa artística após o espetáculo para escolas
Perto da Floresta Grande vive um menino e o seu avô. O menino gosta de cientistar coisas: já inventou um aumentador de caminhos e um convidador de pirilampos. Fala em código Morse com eles. António Jorge Gonçalves adapta ao palco o livro de Ondjaki O Convidador de Pirilampos, ilustrado por si. Neste espetáculo narrado por Cláudia Semedo, acompanhada pelo clarinetista José Conde, será abordado o medo do escuro, a liberdade e a importância das estórias. Com toda a magia cénica do escuro. Texto: Ondjaki; Encenação, correalização plástica e manipulação ao vivo de objetos: António Jorge Gonçalves; Correalização plástica e manipulação ao vivo de objetos: Paula Delecave; Interpretação: Cláudia Semedo (narradora) e José Conde (músico); Produção executiva: Nuno Pratas/Culturproject Coprodução: Teatro Nacional São João e São Luiz Teatro Municipal
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SÃO LUIZ TEATRO MUNICIPAL
São Luiz para todos.
Há muito que o São Luiz Teatro Municipal tem na acessibilidade uma das suas prioridades. Gostamos de dizer que o São Luiz é para todos – e diariamente trabalhamos para que isso não seja apenas conversa ou teoria. Uma atitude que começa no exterior, na receção aos espectadores, e se prolonga dentro do edifício, do mesmo modo que determina a forma como apresentamos os nossos espetáculos. Junto ao Teatro existe um lugar de estacionamento público para pessoas com mobilidade reduzida. A pensar nelas, tornámos também todas as salas do Teatro acessíveis e capacitámo-las com lugares capazes de acolher esses espectadores. Trazer ao Teatro pessoas que, muitas vezes, se sentem arredadas ou impossibilitadas de aqui entrar é fundamental para nós. O Bilhete Suspenso tem sido uma iniciativa da qual muito nos orgulhamos. O funcionamento é simples: ao comprar um bilhete com o valor fixo de sete euros, este fica suspenso na bilheteira e possibilita a vinda ao Teatro de pessoas apoiadas pelas associações parceiras do São Luiz. A saber: Fundação António Luís de Oliveira, APAV – Associação Portuguesa de Apoio à Vítima, Associação SOL, Albergues Nocturnos de Lisboa, Associação Crescer, Associação Mais Proximidade Melhor Vida e Casa da Boavista – SCML. Também através do projeto Vamos?, em parceria com a Associação Mais Proximidade Melhor Vida, procuramos incentivar a que pessoas
em situação de isolamento venham mais vezes ao Teatro. Tentando promover a acessibilidade, fazemos questão que a maioria dos espetáculos que apresentamos tenham sessões com interpretação em Língua Gestual Portuguesa (LGP), com audiodescrição (AD) e também sessões descontraídas (SD). Desde 1997 que a LGP é uma das línguas oficiais de Portugal e desde 2007 que o São Luiz a integra na sua programação, a pensar na comunidade surda. Do mesmo modo, possibilitamos que pessoas com deficiência visual assistam aos nossos espetáculos de forma plena e autónoma através da descrição objetiva de todas as informações que apreendemos visualmente (expressões faciais, ambiente cénico, etc.) e também do reconhecimento prévio do palco. Nas sessões descontraídas, adaptamos os conteúdos às necessidades da plateia e tornamos a atmosfera dentro da sala mais acolhedora, através de uma maior tolerância do que diz respeito ao movimento e ao barulho na plateia. São, por isso, sessões abertas a todos os espectadores, incluindo aqueles que têm condições do espetro autista ou deficiência intelectual, sensorial ou de comunicação, sempre respeitando a classificação etária. Acreditamos que um Teatro não cumprirá nunca a sua missão se não for de todos e para todos.
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Acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida
Língua Gestual Portuguesa
Audiodescrição
como chegar
bilheteira
Morada Rua António Maria Cardoso, 54 1200-027 Lisboa N38º 42.5364’ W0009º 8.5531’
Todos os dias das 13h às 20h tel: 213 257 650 teatrosaoluiz.pt e bol.pt bilheteira@teatrosaoluiz.pt
Parques de estacionamento Largo Camões Largo do Carmo Transportes Comboio: Cais do Sodré Metro: Baixa-Chiado Autocarros: 758, 790 Elétrico: 28
contactos Sessões descontraídas
tel: 213 257 640 teatrosaoluiz.pt info@teatrosaoluiz.pt
Em dias de espetáculo a bilheteira abre 1h antes do início da sessão. Levantamento obrigatório até 48 horas antes do espetáculo. Outros locais de venda: CTT, Fnac, El Corte Inglés e Worten.
marcações para grupos escolares maisnovos@teatrosaoluiz.pt tel: 213 257 658
cartão são luiz Destinado a espectadores a partir dos 26 anos, o cartão São Luiz oferece 50% de desconto nos bilhetes de todos os espetáculos à exceção daqueles que têm preço único, não sendo acumulável com outros descontos. A utilização do cartão é pessoal e intransmissível.
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Mariana Fróis
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Direção Artística Aida Tavares; Direção Executiva Joaquim René; Assistente da Direção Artística Tiza Gonçalves Programação Mais Novos Susana Duarte; Adjunta Direção Executiva Margarida Pacheco; Secretária de Direção Soraia Amarelinho; Direção de Produção Mafalda Santos (Diretora), Andreia Luís, Margarida Sousa Dias, Tiago Antunes; Direção Técnica Hernâni Saúde (Diretor) João Nunes (Adjunto); Iluminação Carlos Tiago, Ricardo Campos, Sara Garrinhas, Sérgio Joaquim; Maquinistas António Palma, Cláudio Ramos, Paulo Mira, Vasco Ferreira; Som João Caldeira, Gonçalo Sousa, Nuno Saias, Ricardo Fernandes, Rui Lopes; Vídeo João Van Zelst; Responsável de Manutenção e Segurança Ricardo Joaquim; Direção de Cena Marta Pedroso (Coordenadora), José Calixto, Maria Tavora, Ana Cristina Lucas (Assistente), Rita Talina (Camareira); Direção de Comunicação Elsa Barão (Diretora), Ana Ferreira, Gabriela Lourenço, Nuno Santos; Bilheteira Cristina Santos, Diana Bento, Renato Botão
Levo sempre do Teatro São Luiz alegria e felicidade. facebook.com/saoluizmaisnovos teatrosaoluiz.pt
sĂŁo luiz mais novos
sĂŁo luiz teatro municipal