2019 — 2020 SÃO LUIZ TEATRO MUNICIPAL
“O São Luiz desafia a minha criatividade”, Clara Agapito
Criar memória.
B 1
2 3
“Foi no São Luiz que comecei a sentir o prazer de ser espectador”, Miguel Brinca
“No São Luiz sinto-me transportada ao espanto de existir”, Mariana Correia
4 5
“No São Luiz, a programação é diversificada e tem muita qualidade”, Nuno Ribeiro
“Regresso ao São Luiz porque saio sempre com uma emoção diferente”, Ariana Furtado
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“No São Luiz sinto-me em casa”, Ricardo Correia
“O São Luiz ensina-me a fazer perguntas, sem me preocupar com as respostas”, Viviane Luís
Criar memória.
quantos os artistas que por aqui passaram, que podemos continuar a festejar os 125 anos do São Luiz e a acreditar que aqui permaneceremos.
Aprendemos muito na última temporada. Por cada pedaço da História do São Luiz que recordámos, lembrámo-nos do tanto que temos para honrar e do muito que temos de percorrer para, humildemente, estarmos à altura da herança que nos legaram. Celebrar os 125 anos deste Teatro foi celebrar a vida de uma cidade e, através dela, de uma casa que quis sempre estar aberta a todos.
Continuaremos a celebrar o São Luiz e a sua xtròrdinária história. Miguel Loureiro abre a temporada com A Dama das Camélias, peça que Eleonora Duse aqui trouxe em 1898; Filipe Raposo cria uma partitura original para o filme Metropolis, de Fritz Lang, que se estreou neste Teatro em 1928. Exemplos de uma narrativa que guardaremos num livro, cujo lançamento fecha, em dezembro, a celebração dos 125 anos. E seguimos em frente.
Por isso, este caderno de programação abre com espectadores que são a memória viva e transmissível da história deste Teatro. Estes que aqui carregam o nome do São Luiz são o nosso público, pessoas que criaram raízes neste Teatro, quer porque fizeram parte do projeto O Público Vai ao Teatro, quer porque são professores que, com frequência, enchem estas salas com os seus alunos, acompanhando sempre a nossa programação geral e para os Mais Novos. Conhecem bem estas plateias, corredores, palcos e até bastidores – conhecem todos os cantos à casa.
Há quem venha pela primeira vez, como Cláudia Dias, Marlene Monteiro Freitas, Inês Jacques, Miguel Pereira e António Cabrita e São Castro, nomes sólidos na dança, a dialogarem com Olga Roriz, numa casa que é um Teatro que é também lugar de todos os movimentos. Há quem regresse para nos lembrar de onde vimos e o que defendemos, como Fernanda Lapa, que recorda o legado de Orlando Costa e a memória do fim do Império
Foi porque existiram espectadores, cidadãos, exigentes e comprometidos, tantos 8
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Português na distante Goa; João Garcia Miguel que nos faz mergulhar nos fantasmas de África e do mito da pacificação; Ödön von Horváth, que Cristina Carvalhal encena para lembrar que existem autores que previram os tempos que vivemos e que devíamos não querer repetir; e Anton Tchekhov, numa operação conjunta com o Teatro Nacional D. Maria II, pela mão de Tónan Quito, para nos trazer à memória o que é uma comunidade, seja ela uma casa, uma família ou uma cidade.
espetáculos de Mónica Garnel, Marta Carreiras e Romeu Costa, Lúcia Lemos com João Paulo Santos e Vasco Araújo, e Joana Gama são o exemplo de um compromisso que um teatro deve ter para com os seus artistas. Escolher, construir, acompanhar, proteger e prolongar a experiência dos artistas face a novos públicos e dos espetáculos em novos contextos é a missão de um teatro de criação, de produção e de apresentação, como entendemos que deve ser o São Luiz. E, por isso, continuamos. Christiane Jatahy chega de um enorme sucesso em Avignon com o segundo capítulo da sua Odisseia, de que somos orgulhosos coprodutores; Mónica Calle faz uma retrospetiva de 20 anos; Carlota Lagido levanta bem alto a bandeira das mulheres e do seu (também o dela) lugar na história da resistência contemporânea; Ana Luena e Raquel Castro, trazem projetos novos, intrigantes, reivindicando o género nas suas criações. Formas de sublinhar, não a diferença, mas a firmeza e a segurança dos olhares no feminino – e são 16 em 30, 11 delas pela primeira vez. Não fazemos contas para
Um teatro é um espelho – e um teatro municipal, um espelho da cidade. Continuamos a defender este princípio de partilha, de aprendizagem, de abertura e de acolhimento, como devem ser as cidades e a capital em primeiro lugar. Nestas alturas em que o tempo é voraz, importa saber reconhecer que, se todas as noites são irrepetíveis, então uma noite num teatro nunca é uma noite a mais. Porque um teatro é uma casa onde gostamos de voltar e para onde queremos que voltem, recuperamos projetos de que gostámos, para que mais espectadores gostem connosco. As reposições dos 10
fazer brilhar a aritmética, mas acreditamos que os números contribuem para mudar a história, tornando-a mais justa. Tal como é justo que deixemos de chamar princesas a quem nunca quis ter corte, como a Marquesa de Alorna e Carolina Beatriz Ângelo, que Cláudia Gaiolas retrata em novas peças para os Mais Novos. Como é de justiça que falam Ricardo Neves-Neves e Filipe Raposo, Luís Araújo/Ao Cabo Teatro, António Pires e John Mowat. Em todos os espetáculos, a ética, a moral, os princípios, a política e a pólis. Em todos os espetáculos, a mesma vontade: pensar como podemos fazer do São Luiz a casa de todos.
ao Misty Fest e, entre os concertos, Maria de Medeiros reencontra Legendary Tiger Man. Aos Mais Novos, abrimos as portas, não só ao longo de toda a temporada com propostas que namoram a performance, a música, o teatro, a dança e o indizível, mas nos sete dias especiais que lhes serão dedicados, antes de irmos de férias. O São Luiz é esta casa, a de todos os encontros, de todos os riscos, de toda a confiança que a arte e o imprevisível nos podem dar. Sabemos que concorremos connosco mesmos, na exigência a que nos colocamos, seja nas propostas novas, nos festivais e nos projetos que têm lugar cativo nesta casa. Somos e queremos continuar a ser um Teatro que aprende, em cada espetáculo, a conquistar e a justificar cada uma das razões pelas quais cada espectador nos escolhe para criar memória. A eles agradecemos, com eles aprendemos. Consigo, aqui, há 125 anos, mais um.
Experimentamos o musical com o Cão Solteiro e André Godinho e a magia com Kalle Nio, que continuamos a acompanhar para que nos surpreenda vindo do Norte da Europa; evocamos Paula Rego com Ana Luena e John Mowat; celebramos os 500 anos da primeira viagem à volta do mundo, com Miguel Pereira e Os Músicos do Tejo e o agrupamento espanhol Musica Antiqua; lembramos Sophia, no seu centenário, com 40 alunos a partir dos nove anos; damos os parabéns
AIDA TAVARES, DIRETORA ARTÍSTICA DO SÃO LUIZ TEATRO MUNICIPAL
11
19 SÃO LUIZ TEATRO MUNICIPAL TEMPORADA 2019—2020
SETEMBRO 2019 A JULHO 2020
nov
fora de portas 28 e 29 setembro são luiz mais novos teatro
set
6 a 22 setembro teatro
A DAMA DAS CAMÉLIAS
DE ALEXANDRE DUMAS (FILHO) ENCENAÇÃO: MIGUEL LOUREIRO
7 e 8 setembro documentário
PÚBLICO-ALVO
O PÚBLICO VAI AO TEATRO
fora de portas 8 setembro a 24 novembro exposição
A OFICINA DE PINTURA ENCARREGAR-SE-Á DAS PARTES PINTADAS DO CENÁRIO CURADORIA: SUSANA POMBA
fora de portas 14 e 15 setembro são luiz mais novos teatro
ANTIPRINCESAS
JUANA AZURDUY
CLÁUDIA GAIOLAS
ANTIPRINCESAS CLARICE LISPECTOR
CLÁUDIA GAIOLAS
1 a 10 novembro teatro
out nova versão
MARIA MENDES
2 e 3 outubro
6 novembro música
são luiz mais novos
MISTY FEST 10 ANOS
oficina de teatro e dança
TRAVIS BIRDS
TRUC
INÊS JACQUES E RITA CALÇADA BASTOS
9 e 10 novembro teatro
THE GREEN
10 a 20 outubro teatro
KALLE NIO
O DIA DO JUÍZO
12 novembro
DE ÖDÖN VON HORVÁTH ENCENAÇÃO: CRISTINA CARVALHAL
música
CONCERTO DO PRÉMIO DE COMPOSIÇÃO CASA BERNARDO SASSETTI
21 a 27 outubro são luiz mais novos performance / teatro
FIT (IN)
YOLA PINTO E JOÃO DE BRITO
masterclasse
AARON GOLDBERG
AINHOA VIDAL
UM PIANO AFINADO PELO CINEMA
THE SWIMMING POOL PARTY
FILIPE RAPOSO
DE RICARDO NEVES-NEVES ENCENAÇÃO: MÓNICA GARNEL
MADALENA MARQUES
23 novembro música
MISTY FEST 10 ANOS
MARIA DE MEDEIROS E THE LEGENDARY TIGERMAN 25 novembro música
ORQUESTRA SINFÓNICA JUVENIL 29 novembro música
JORGE DREXLER SILENTE
música
cinema musicado
teatro
teatro
15 e 16 novembro são luiz mais novos
27 setembro a 13 outubro
22 a 29 novembro
dez
METROPOLIS
CASA BERNARDO SASSETTI
LINA E RAÜL REFREE
FILIPE RAPOSO MEETS FRITZ LANG
15 a 17 novembro cinema musicado
26 outubro
21 e 22 setembro
OCEANO
música
MISTY FEST 10 ANOS
MADALENA MARQUES
música
MISTY FEST 10 ANOS
PARECEU-ME OUVIR PASSOS
5 novembro
OS SAPATOS DO SR. LUIZ
22 novembro
1 a 3 novembro
OLGA RORIZ
visita-espetáculo
FRANCIS POULENC E JEAN COCTEAU
são luiz mais novos
AUTÓPSIA
outubro a junho
ópera
A VOZ HUMANA
DE MÁRIO BENEDETTI ENCENAÇÃO: MARTA CARREIRAS E ROMEU COSTA
dança
são luiz mais novos
são luiz mais novos dança
PEDRO E O CAPITÃO
20, 21 e 23, 24 novembro
1 dezembro
27ª GALA ABRAÇO 7 a 10 dezembro são luiz mais novos teatro de objetos
THE NIGHT WATCHMAN
HET FILIAAL THEATERMAKERS
13
13 e 14 dezembro
6 a 11 janeiro
6 a 16 fevereiro
11 e 12 março
16 a 26 abril
8 a 10 maio
8 junho
dança
são luiz mais novos
teatro
dança
teatro
teatro
conversa
O CAVALEIRO DA DINAMARCA
oficinas de dança
A RECONQUISTA DE OLIVENZA
FESTIVAL CUMPLICIDADES
AS BODAS DE SANGUE
ESTE É O MEU CORPO
COMPANHIA OLGA RORIZ 25 ANOS
ESCOLA ARTÍSTICA DE DANÇA DO CONSERVATÓRIO NACIONAL
16 e 17 dezembro música
CONCERTO COMEMORATIVO DOS 500 ANOS DA PRIMEIRA VIAGEM DE CIRCUNAVEGAÇÃO 18 dezembro música
CONCERTO DE NATAL
ORQUESTRA CLÁSSICA METROPOLITANA
19 dezembro apresentação e lançamento de livro
SÃO LUIZ 125
jan janeiro a maio são luiz mais novos oficina de dança, teatro e artes plásticas
HORIZONTE
CATARINA VIEIRA, ELENA CASTILLA E RITA MENDES
janeiro a maio são luiz mais novos oficina de artes plásticas
ESTA É A NOSSA CIDADE
CARLA MARTÍNEZ
A DANÇA E A FILOSOFIA
DE RICARDO NEVES-NEVES E FILIPE RAPOSO
LEONOR BARATA / COMPANHIA PAULO RIBEIRO
13 a 16 fevereiro dança
7 a 12 janeiro
QUINTA-FEIRA
são luiz mais novos música
CLÁUDIA DIAS
EU GOSTO MUITO DO SENHOR SATIE
18 a 23 fevereiro instalação
JOANA GAMA
CATTIVO
11 e 12 janeiro
INSTALAÇÃO PARA ESTANTES DE PARTITURA E OUTROS MATERIAIS MARLENE MONTEIRO FREITAS, ANDRÉ CALADO, MIGUEL FIGUEIRA, TIAGO CERQUEIRA E YANNICK FOUASSIER
são luiz mais novos oficina de dança
CAMINHOS
OFICINA DE DANÇA E FILOSOFIA PARA PAIS E FILHOS LEONOR BARATA
10 a 19 janeiro
26 fevereiro a 15 março
teatro
teatro
SEM FLORES NEM COROAS
A MORTE DE RAQUEL
DE ORLANDO DA COSTA ENCENAÇÃO: FERNANDA LAPA
RAQUEL CASTRO
27 fevereiro a 8 março teatro
23 a 26 janeiro
COULD BE WORSE: THE MUSICAL
são luiz mais novos teatro
PROFESSAR
CÃO SOLTEIRO & ANDRÉ GODINHO
LÍGIA SOARES E SARA DUARTE
23 janeiro a 2 fevereiro
HEROES (SURFACE OF REVOLUTION)
KHALOUD YASSINE [LÍBANO]
12 a 15 março dança
FESTIVAL CUMPLICIDADES
MINA
CARLOTA LAGIDO
19 a 22 março
FESTIVAL DE JAZZ DE LISBOA 26 a 29 março teatro
A TRAGÉDIA DE JÚLIO CÉSAR
AO CABO TEATRO DE WILLIAM SHAKESPEARE ENCENAÇÃO DE LUÍS ARAÚJO
27 a 29 março teatro
ESTE É O MEU CORPO
LAR DOCE LAR
UM PLANO DO LABIRINTO
JOÃO GARCIA MIGUEL
27 março a 5 abril teatro
BONECAS
DIREÇÃO ARTÍSTICA: ANA LUENA E JOSÉ MIGUEL SOARES
fev
2 a 8 março
são luiz mais novos leitura encenada
OS FIGOS SÃO PARA QUEM PASSA
MARTA BERNARDES
2 a 4 março
3 a 9 fevereiro
teatro
são luiz mais novos
ESTE É O MEU CORPO
performance/ teatro
A BOA ALMA
TRUC
MÓNICA CALLE
INÊS JACQUES E RITA CALÇADA BASTOS
20 a 26 abril são luiz mais novos teatro
ANTIPRINCESAS
CAROLINA BEATRIZ ÂNGELO
CLÁUDIA GAIOLAS
24 a 28 abril dança/performace
ERA UM PEITO SÓ CHEIO DE PROMESSAS
MIGUEL PEREIRA
27 a 30 abril teatro
ESTE É O MEU CORPO
RUA DE SENTIDO ÚNICO MÓNICA CALLE
MÓNICA CALLE
mar abr
teatro
DE FEDERICO GARCÍA LORCA ENCENAÇÃO: ANTÓNIO PIRES
2 a 4 abril teatro
ESTE É O MEU CORPO
OS MEUS SENTIMENTOS
MÓNICA CALLE
16 a 18 abril teatro
ESTE É O MEU CORPO
A VIRGEM DOIDA MÓNICA CALLE
ROSA CRUCIFICAÇÃO MÓNICA CALLE
11 a 24 maio
9 junho
marionetas e formas animadas
documentário
FIMFA LX20
COMPANHIA OLGA RORIZ 25 ANOS
FESTIVAL INTERNACIONAL DE MARIONETAS E FORMAS ANIMADAS
A TARUMBA – TEATRO DE MARIONETAS
17 a 21 junho teatro
26 maio
O AGORA QUE DEMORA
música
FESTIVAL MÚSICA VIVA
NOSSA ODISSEIA II
CHRISTIANE JATAHY
27, 29 e 31 maio
fora de portas 18 a 28 junho
música
INTEGRAL DOS CONCERTOS PARA PIANO DE BEETHOVEN
teatro
AQUILO QUE OUVÍAMOS
TEATRO DO VESTIDO
ORQUESTRA METROPOLITANA DE LISBOA ANTÓNIO ROSADO (PIANO) E PEDRO AMARAL (MAESTRO)
25 junho a 5 julho teatro
A BELEZA DO GROTESCO
mai jun jul
JOHN MOWAT
2 e 3 maio dança
LAST
ANTÓNIO CABRITA E SÃO CASTRO COMPANHIA PAULO RIBEIRO
6 a 10 maio literatura
FESTIVAL INTERNACIONAL DE LITERATURA E DE LÍNGUA PORTUGUESA
1 a 7 junho
são luiz mais novos
7 a 18 julho
teatro, dança, música
teatro
O TEATRO É DOS MAIS NOVOS
A VIDA VAI ENGOLIR-VOS
TÓNAN QUITO
1 a 7 junho
22 setembro teatro
A DAMA DAS CAMÉLIAS
ALEXANDRE DUMAS (FILHO) MIGUEL LOUREIRO
13 outubro teatro
THE SWIMMING POOL PARTY
RICARDO NEVES-NEVES MÓNICA GARNEL
20 outubro teatro
O DIA DO JUÍZO
ÖDÖN VON HORVÁTH CRISTINA CARVALHAL
21 a 25 outubro são luiz mais novos performance / teatro
FIT (IN)
YOLA PINTO E JOÃO DE BRITO
3 novembro teatro
PEDRO E O CAPITÃO
MÁRIO BENEDETTI ROMEU COSTA E MARTA CARREIRAS
15 novembro são luiz mais novos cinema musicado
UM PIANO AFINADO PELO CINEMA
FILIPE RAPOSO
são luiz mais novos teatro
24 novembro
LILLIPUT
ópera
A VOZ HUMANA
AINHOA VIDAL
FRANCIS POULENC E JEAN COCTEAU
1 a 7 junho são luiz mais novos teatro
ANTIPRINCESAS
LEONOR, MARQUESA DE ALORNA CLÁUDIA GAIOLAS
14
conversas com os artistas
15
22 e 25 a 29 novembro
20 a 24 abril
15 fevereiro
24 novembro
26 abril
mais novos
mais novos
mais novos
mais novos
teatro
teatro
teatro
visita-espetáculo
teatro
PARECEU-ME OUVIR PASSOS
ANTIPRINCESAS
AS BODAS DE SANGUE
OS SAPATOS DO SR. LUIZ
CAROLINA BEATRIZ ÂNGELO
SESSÕES COM AUDIODESCRIÇÃO
mais novos
1 a 5 junho
22 setembro
16 fevereiro
teatro
são luiz mais novos
teatro
teatro
THE NIGHT WATCHMAN
teatro
MADALENA MARQUES
9 e 10 dezembro
HET FILIAAL
7 a 10 janeiro mais movos música
EU GOSTO MUITO DO SR. SATIE JOANA GAMA
MADALENA MARQUES
nova versão
CLAUDIA GAIOLAS
A DAMA DAS CAMÉLIAS
LILLIPUT
AINHOA VIDAL
ALEXANDRE DUMAS (FILHO) MIGUEL LOUREIRO
1 a 5 junho são luiz mais novos teatro
ANTIPRINCESAS
15 março
teatro
teatro
RICARDO NEVES-NEVES MÓNICA GARNEL
CLÁUDIA GAIOLAS
19 janeiro teatro
20 outubro
SEM FLORES NEM COROAS
teatro
O DIA DO JUÍZO
ORLANDO DA COSTA FERNANDA LAPA
ÖDÖN VON HORVÁTH CRISTINA CARVALHAL
23 e 24 janeiro
10 novembro
mais novos
teatro
teatro
PEDRO E O CAPITÃO
PROFESSAR
MÁRIO BENEDETTI ROMEU COSTA E MARTA CARREIRAS
LÍGIA SOARES E SARA DUARTE
24 novembro
16 fevereiro
ópera
teatro
A VOZ HUMANA
A RECONQUISTA DE OLIVENZA
FRANCIS POULENC E JEAN COCTEAU
RICARDO NEVES-NEVES E FILIPE RAPOSO
8 dezembro mais novos teatro
15 março
THE NIGHT WATCHMAN
teatro
A MORTE DE RAQUEL
HET FILIAAL
RAQUEL CASTRO
19 janeiro teatro
26 abril
SEM FLORES NEM COROAS
teatro
AS BODAS DE SANGUE
ORLANDO DA COSTA FERNANDA LAPA
FEDERICO GARCÍA LORCA ANTÓNIO PIRES
RICARDO NEVES-NEVES E FILIPE RAPOSO
13 outubro
THE SWIMMING POOL PARTY
LEONOR, MARQUESA DE ALORNA
A RECONQUISTA DE OLIVENZA
A MORTE DE RAQUEL
RAQUEL CASTRO
26 abril teatro
AS BODAS DE SANGUE
FEDERICO GARCÍA LORCA ANTÓNIO PIRES
SESSÕES COM INTERPRETAÇÃO EM LINGUA GESTUAL PORTUGUESA
15 setembro mais novos teatro
ANTIPRINCESAS
PARECEU-ME OUVIR PASSOS
MADALENA MARQUES
25 outubro escolas 27 outubro famílias
A VOZ HUMANA
teatro
música
22 setembro
EU GOSTO MUITO DO SR. SATIE
29 setembro mais novos teatro
ANTIPRINCESAS
CLARICE LISPECTOR CLÁUDIA GAIOLAS
13 outubro teatro
THE SWIMMING POOL PARTY
RICARDO NEVES-NEVES MÓNICA GARNEL
19 outubro mais novos visita-espetáculo
OS SAPATOS DO SR. LUIZ
MADALENA MARQUES
nova versão
20 outubro teatro
O DIA DO JUÍZO
ÖDÖN VON HORVÁTH CRISTINA CARVALHAL
29 outubro mais novos teatro
FIT-IN
YOLA PINTO E JOAO DE BRITO
FIT-IN
YOLA PINTO E JOÃO DE BRITO
12 janeiro mais movos
ALEXANDRE DUMAS (FILHO) MIGUEL LOUREIRO
mais novos
FRANCIS POULENC E JEAN COCTEAU
JUANA AZURDUY
A DAMA DAS CAMÉLIAS
29 novembro mais novos teatro
PARECEU-ME OUVIR PASSOS
JOANA GAMA
19 janeiro
MADALENA MARQUES
teatro
10 janeiro escolas 12 janeiro famílias
SEM FLORES NEM COROAS
mais novos música
ORLANDO DA COSTA FERNANDA LAPA
EU GOSTO MUITO DO SR. SATIE
26 janeiro mais novos
JOANA GAMA
teatro
18 janeiro
PROFESSAR
mais novos
LÍGIA SOARES E SARA DUARTE
visita-espetáculos
9 fevereiro
OS SAPATOS DO SR. LUIZ
mais novos
MADALENA MARQUES
teatro
nova versão
TRUC
24 janeiro escolas 26 janeiro famílias
INÊS JACQUES E RITA CALÇADA BASTOS
mais novos
16 fevereiro
teatro
teatro
PROFESSAR
A RECONQUISTA DE OLIVENZA
LÍGIA SOARES E SARA DUARTE
RICARDO NEVES-NEVES E FILIPE RAPOSO
7 fevereiro escolas 7 fevereiro famílias mais novos
7 março
teatro
mais novos
TRUC
leitura encenada
INÊS JACQUES E RITA CALÇADA BASTOS
OS FIGOS SÃO PARA QUEM PASSA
24 abril escolas 26 abril famílias
MARTA BERNARDES
mais novos
15 março
teatro
teatro
ANTIPRINCESAS
A MORTE DE RAQUEL
CAROLINA BEATRIZ ÂNGELO
RAQUEL CASTRO
16
SESSÕES DESCONTRAÍDAS
ópera
24 novembro
CLÁUDIA GAIOLAS
teatro
FEDERICO GARCÍA LORCA ANTÓNIO PIRES
CLAUDIA GAIOLAS
17
set
6 a 22 setembro
Texto: Alexandre Dumas (filho); Tradução: João Paulo Esteves da Silva; Encenação: Miguel Loureiro; Assistência de encenação: Leonor Buescu; Interpretação: Álvaro Correia, António Durães, Carla Bolito, Carla Maciel, Gonçalo Ferreira de Almeida, Gonçalo Waddington, Leonor Buescu, Miguel Mateus, Rita Rocha, Sonja Valentina; Cenografia: André Guedes; Figurinos: Catarina Graça; Danças: Miguel Pereira; Desenho de luz: Daniel Worm d’Assumpção; Produção executiva: Nuno Pratas, com apoio de Manuel Poças e Vítor Alves Brotas/Agência 25; Apoios: Museu dos Coches, Teatro Nacional São Carlos
teatro
A DAMA DAS CAMÉLIAS
DE ALEXANDRE DUMAS (FILHO) ENCENAÇÃO: MIGUEL LOUREIRO estreia
Coprodução: Teatro Nacional São João, Gonçalo Waddington & Carla Maciel Lda. e São Luiz Teatro Municipal
Quarta, sexta e sábado, 21h; quinta, 20h, domingo, 17h30 Sala Luis Miguel Cintra A classificar pela CCE €12 a €15 com descontos
22 setembro, domingo, 17h30
Miguel Loureiro encena A Dama das Camélias, disposto, uma vez mais, a trabalhar um texto que é “património da arte teatral, do seu exponencial romântico, da sua galeria infinda de fantasmas e assombrações”: “Como se pode praticar a cena sem passar por Shakespeare, por Molière, ou por este A Dama das Camélias, de Dumas (filho), sortilégio tardo-romântico que tanto fascínio ainda nos causa, por refundar o gesto, o esgar e a miragem românticos, com a sua plêiade de perdidos, drogados, tísicos, arruinados e com todo o seu grandeur fanado? O que há de excessivo em Marguerite Gautier que ainda nos serve também? Enunciação clara de um insondável estado de alma? Pequeno ensaio filosófico sobre a vertigem da beleza? Hino à decadência do amor? Teatro eroticizado pela polidez romântica? Anatomia de uma heroína no seu século, escrita-veículo para os monstros sagrados do novecento... de que forma nos podemos aproximar deste legado que iconicamente encerra uma época? Respeitá-lo será atraiçoá-lo? O que nos fascina na história desta queda?”
A programação inclui sessões acessíveis devidamente identificadas no programa com os respetivos símbolos:
Acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida
Língua Gestual Portuguesa
Audiodescrição
Sessões descontraídas
18
S ÃO LU I Z 1 2 5 A N O S
19
S ÃO LU I Z 1 2 5 A N O S
7 e 8 setembro
fora de portas
documentário
PÚBLICO-ALVO
14 e 15 setembro
exposição
são luiz mais novos
A OFICINA DE PINTURA ENCARREGAR-SE-Á DAS PARTES PINTADAS DO CENÁRIO
O PÚBLICO VAI AO TEATRO estreia Sábado e domingo, 18h Sala Mário Viegas A classificar pela CCE Entrada livre sujeita à lotação da sala, com levantamento de bilhetes no próprio dia a partir das 13h no limite de dois por pessoa
De 15 a 17 de junho de 2018, abrimos portas para Os Dias do Público, três dias de programação pensada pelos espectadores e inseridos no projeto O Público vai ao Teatro, desenvolvido pelo teatro meia volta e depois à esquerda quando eu disser em parceria com o São Luiz. Todo o processo de preparação e realização destes dias está registado no documentário Público-Alvo, que agora estreamos em duas sessões na sala Mário Viegas. Dos “Laboratórios de Curadoria” que permitiram aos participantes conhecerem vários profissionais e experiências de programação, para arriscarem eles mesmos o ato de programar, aos dias em que todos os espaços do São Luiz se encheram de espectadores, para ver espetáculos, participar em leituras encenadas, tertúlias e visitas guiadas, e até para dormir, trabalhar e almoçar. Paralelamente ao documentário, é apresentada a publicação resultante dos Encontros sobre políticas da receção e desenvolvimento de públicos no contexto das artes performativas, que aqui aconteceram em outubro de 2018, uma edição coordenada por Teresa Fradique.
CURADORIA: SUSANA POMBA Terça a sexta, 14h às 19h; sábado e domingo, 10h às 13h e 14h às 18h Galeria Quadrum Rua Alberto Oliveira, Complexo dos Ateliês Municipais dos Coruchéus 52, Lisboa Entrada gratuita Inauguração Performances
sábado, 7 setembro, 17h sábado, 14 setembro, 17h
Objetos, performances, documentação e material gráfico relativo a colaborações de artistas plásticos com companhias e espetáculos que estiveram em cena no São Luiz, neste século XXI. O título é uma frase de outrora, redundante mas ainda assim curiosa, encontrada no meio de um programa antigo. Esta frase serve aqui para questionar a posição nestas últimas décadas da criação plástica (muitas vezes solitária) dentro do contexto das artes performativas (quase sempre de autoria partilhada). Onde se encontra a colaboração? Como se desenvolveu? O cenário ainda se “pinta”?
Coordenação: Alfredo Martins, Anabela Almeida e Sara Duarte Coprodução: teatro meia volta à esquerda quando eu disser e São Luiz Teatro Municipal
Artistas: Mariana Silva, Sofia Gonçalves, Ana Pérez-Quiroga, Vasco Araújo, João Pedro Vale & Nuno Alexandre Ferreira, Júlio Pomar, entre outra(o)s. Curadoria: Susana Pomba Uma produção Galerias Municipais
S ÃO LU I Z 1 2 5 A N O S
20
S ÃO LU I Z 1 2 5 A N O S
21 e 22 setembro
fora de portas
8 setembro a 24 novembro
são luiz mais novos dança
OCEANO
teatro
ANTIPRINCESAS
AINHOA VIDAL reposição
JUANA AZURDUY
Sábado e domingo, 11h e 16h Público-alvo: 6 meses aos 2 anos Sala Mário Viegas €3 criança €7 adulto
CLÁUDIA GAIOLAS reposição Parque José Gomes Ferreira, Alvalade Sábado e domingo, 11h e 16h Público-alvo: > 3 anos; m/6 Entrada livre
O público chega ao teatro como se fosse à praia, com as suas toalhas, baldes e chapéus. Entra na sala de espetáculos e encontra um mar, instalando-se à volta dele. Os pequenos são convidados a mergulhar nas suas profundezas, encontrando sereias, medusas, tubarões, caranguejos e cavalos-marinhos. Como as ondas, estes mergulhadores, viajarão sem perigo pelos fundos marinhos numa cenografia feita em croché.
15 setembro, domingo, 11h
Juana Azurduy foi uma mulher-mãe-guerreira de origem indígena que lutou por um país melhor e pela independência da Bolívia. A cavalo, de espada e pistola em punho, esta mulher valente e gentil enfrentava todas as batalhas desafiando a própria vida.
Oceanos é um projeto que tenta construir uma dignificação da pessoa idosa a partir das suas experiências de vida e dos seus saberes. Divide-se em dois espetáculos: Heróis (apresentado em outubro de 2017), parte das vivências e memórias da comunidade sénior; e Oceano que resulta do trabalho em torno do saber fazer manual e artesão desta mesma comunidade.
Cláudia Gaiolas continua o ciclo de espetáculos Antiprincesas, que partiu da coleção de livros editada pela Tinta da China e pela EGEAC, e nesta temporada estreia duas peças dedicadas às mulheres portuguesas que marcaram a história. Um trabalho que revoluciona o modo como olhamos para meninas e meninos, raparigas e rapazes, mulheres e homens. Aqui todos são igualmente ferozes, frágeis, curiosas e curiosos, detentores de delicadeza e aventura. Não há solenidade para apresentar estas personagens inspiradoras. Elas são protagonistas, narradoras das suas próprias aventuras e inventoras de jogos e brincadeiras.
Criação, Interpretação, Figurinos, Apoio na cenografia: Ainhoa Vidal; Música: Pedro Gonçalves; Cenografia: Carla Martínez; Criação de luz e Vídeo: Nuno Salsinha; Residência: Centro de Dia da Sé; Produção: Célia Costa Uma encomenda São Luiz Teatro Municipal em coprodução com Teatro Aveirense Espetáculo estreado em 30 junho 2018
Direção: Cláudia Gaiolas; Interpretação: Leonor Cabral; Dramaturgia: Alex Cassal; Cenografia e Figurinos: Ângela Rocha; Produção executiva: Armando Valente Uma encomenda São Luiz Teatro Municipal e EGEAC – Programação em Espaço Público, em coprodução com teatro meia volta e depois à esquerda quando eu disser Espetáculo estreado em 15 setembro 2018
21
27 setembro a 13 outubro
fora de portas
28 e 29 setembro
teatro
THE SWIMMING POOL PARTY
são luiz mais novos teatro
ANTIPRINCESAS CLARICE LISPECTOR
DE RICARDO NEVES-NEVES ENCENAÇÃO: MÓNICA GARNEL reposição
CLÁUDIA GAIOLAS reposição
Quarta, sexta e sábado, 21h; quinta, 20h, domingo, 17h30 Sala Mário Viegas m/12 €12 com descontos
Jardim do Torel Sábado e domingo, 11h e 16h Público-alvo: > 3 anos; m/6 Entrada livre 29 setembro, domingo, 11h
13 outubro, domingo, 17h30
out
outubro a junho são luiz mais novos visita-espetáculo
OS SAPATOS DO SR. LUIZ
MADALENA MARQUES nova versão famílias 12 e 19 outubro; 15 dezembro; 18 janeiro; 15 fevereiro; 28 março; 18 abril; 30 maio Sábado e domingo, 11h €2
19 outubro, sábado, 11h 18 janeiro, sábado, 11h
Clarice Lispector nasceu na Ucrânia, numa aldeia que não figura no mapa de tão pequena e insignificante. Os seus pais fugiram da guerra e foram parar ao Brasil, onde Clarice cresceu e se tornou uma grande escritora. Escrevia sobre os mistérios do universo e da alma humana, mas também sobre galinhas fugitivas, coelhos pensantes e um cachorro que comia cigarros.
Mónica Garnel regressa ao São Luiz com o espetáculo que estreou neste Teatro em 2018. Assim, em setembro e outubro de 2019, adivinha-se que os jornais locais darão grande destaque à seguinte notícia: “Anuncia-se um homicídio na Sala Mário Viegas do Teatro São Luiz. Espera-se a presença de todos os amigos da família e curiosos; não haverá outra convocação.” Com texto original de Ricardo NevesNeves, a partir do universo de Agatha Christie, este espetáculo é também uma festa, onde espectadores e atores são testemunhas e cúmplices de um crime. Dress code: Cocktail.
15 fevereiro, sábado, 11h escolas 11, 15 a 18 outubro; 2, 3 e 4 dezembro; 13 a 16 janeiro; 11 a 14 fevereiro; 13, 16 e 27 março; 17, 21 e 22 abril; 4, 5 e 28 maio; 8 e 9 junho Segunda a sexta, 10h30 €2; gratuito para acompanhantes de grupos escolares
mediante marcação
Cláudia Gaiolas continua o ciclo de espetáculos Antiprincesas, que partiu da coleção de livros editada pela Tinta da China e pela EGEAC, e nesta temporada estreia duas peças dedicadas às mulheres portuguesas que marcaram a história. Um trabalho que revoluciona o modo como olhamos para meninas e meninos, raparigas e rapazes, mulheres e homens. Aqui todos são igualmente ferozes, frágeis, curiosas e curiosos, detentores de delicadeza e aventura. Não há solenidade para apresentar estas personagens inspiradoras. Elas são protagonistas, narradoras das suas próprias aventuras e inventoras de jogos e brincadeiras.
Encenação: Mónica Garnel; Texto original: Ricardo Neves-Neves; Interpretação: Álvaro Correia, Ana Água, Inês Vaz, José Miguel Vitorino, Marta Félix, Mónica Calle, Rute Cardoso, Tiago Vieira; Desenho de luz: Miguel Seabra; Figurinos: Marta Félix e António MV; Espaço sonoro e Música original: Vitória; Fotografia: Vitorino Coragem; Vídeo: Marcelo Pereira; Apoio coreográfico: Daniel Courinha; Assistência de encenação: Inês Vaz; Produção: Sérgio Azevedo; Apoio: Projecto Ruínas Coprodução: Casa Conveniente, Zona Não Vigiada e São Luiz Teatro Municipal
No São Luiz, aparecem e desaparecem sapatos. Há quem já os tenha visto pelo foyer, palco, régie ou plateia, no corredor, nos camarins e até no teto, na bilheteira ou no elevador. Desde a temporada 2016/2017, esta visita-espetáculo desvenda histórias do São Luiz. Percorrendo vários cantos do Teatro, cruzamo-nos com os sapatos de uma atriz francesa, Sarah Bernhardt, de um provocador ator português, Mário Viegas, do próprio Sr. Luiz, o Visconde, e do marreco projecionista. A partir da temporada 2019/2020 vamos encontrar também as pegadas de Almada Negreiros e dos técnicos que, nos bastidores, ajudam diariamente a pôr os espetáculos de pé.
Direção e interpretação: Cláudia Gaiolas; Assistência de direção: Leonor Cabral; Dramaturgia: Alex Cassal; Cenografia e figurinos: Ângela Rocha; Produção executiva: Armando Valente
Espetáculo estreado em 15 fevereiro 2018
Pesquisa e Conceção: Madalena Marques e Susana Pires; Interpretação e Mediação: Madalena Marques; Adereços: Ângela Rocha, Lydia Neto e Toninho Neto; Produção executiva: Casa Invisível
Espetáculo estreado em 1 junho 2018
Uma encomenda São Luiz Teatro Municipal
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S ÃO LU I Z 1 2 5 A N O S
2 e 3 outubro
10 a 20 outubro
21 a 27 outubro
são luiz mais novos
teatro
são luiz mais novos
O DIA DO JUÍZO
oficina de teatro e dança
TRUC
DE ÖDÖN VON HORVÁTH ENCENAÇÃO: CRISTINA CARVALHAL estreia
INÊS JACQUES E RITA CALÇADA BASTOS Sala Bernardo Sassetti Público-alvo: 3 aos 6 anos e professores Entrada livre, sujeita a marcação
Quarta, sexta e sábado, 21h; quinta, 20h, domingo, 17h30 Sala Luis Miguel Cintra A classificar pela CCE €12 a €15 com descontos
oficina para alunos
2 outubro, quarta, 10h30 e 14h30 Lotação: 1 turma/sessão Público-alvo: turmas de pré-escolar
20 outubro, domingo, 17h30
oficina para professores
3 outubro, quinta, 17h às 19h Público-alvo: educadores de infância e professores de 1.º ciclo
Numa noite igual às outras, um pontual e muito respeitado chefe da estação de comboios é surpreendido por uma jovem que o beija sem razão aparente. Perturbado, falha um sinal de aviso e dezoito pessoas são mortas num aparatoso acidente. O que poderia limitar-se à intriga de um vulgar drama burguês, transforma-se numa metáfora sobre a culpa e a inocência, ou sobre a noção de “verdade” e a responsabilidade que cada habitante tem na construção das histórias de uma obscura e pequena comunidade. No palco, a imagem filmada dialoga com a cena. O vídeo enquanto representação do papel das redes sociais, da voragem da informação, da comunicação à distância entre os comuns mortais, mas também como concretização da dimensão fantasmática da culpa, ou melhor, contribuindo para uma possível presença do “além” numa sociedade povoada de ecrãs.
“Truc” significa “coisa” em francês. Em português, “coisa” é um termo que se usa quando se quer nomear algo que não se sabe descrever, o que acontece muitas vezes quando se quer falar ou descrever emoções. Nestas oficinas, que são preparatórias para o espetáculo que estreará em fevereiro, tal como nesse trabalho final, Inês Jacques e Rita Calçada Bastos trabalham sobre este “tema-coisa”: as emoções e as sensações. Em torno desta temática, são propostos exercícios de movimento, escrita ou desenho, em grupo, em pares ou individualmente. Criação e execução: Inês Jacques e Rita Calçada Bastos Coprodução: Zut e São Luiz Teatro Municipal
Versão e Dramaturgia: Cristina Carvalhal e Pedro Filipe Marques; Encenação: Cristina Carvalhal; Assistência de encenação: Sara Carinhas; Interpretação: Carlos Malvarez, Cucha Carvalheiro, Eduardo Frazão, Ivo Alexandre, Júlia Valente, Manuela Couto, Paulo Pinto, Pedro Lacerda; Participação em vídeo: Isac Graça, Nuno Nunes, Sara Carinhas; Cenário e Figurinos: Ana Limpinho & Maria João Castelo; Vídeo: Pedro Filipe Marques; Luz: José Álvaro Correia; Música: Sérgio Delgado; Produção executiva: Sofia Bernardo Coprodução: Causas Comuns, Teatro Nacional São João e São Luiz Teatro Municipal
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7 novembro
OFICINA PARA PROFESSORES
performance / teatro
FIT (IN)
YOLA PINTO E JOÃO DE BRITO estreia
aberta a estudantes universitários, mediadores, animadores, educadores, auxiliares ação educativa
Sala Mário Viegas Público-alvo: > 10 anos A classificar pela CCE
Sala Bernardo Sassetti Quinta, 17h às 19h30 Gratuito, mediante inscrição
famílias
A partir dos materiais que estiveram na base da criação do espetáculo FIT(in), João de Brito e Yola Pinto partilham as suas dúvidas, suspeitas e pequenas certezas (ainda por confirmar) sobre essa coisa do encontro, dos tempos e ritmos de cada um e dos corpos que nos pertencem, quando nos cruzamos com os outros e o mundo lá fora. “Experimentamos pensar através de palavras, mas também de movimentos. Encaixando-nos, sim, mas percebendo que a beleza de existir e crescer parece estar também na musicalidade das nossas diferenças”, dizem. Um momento para pensar em conjunto com quem assiste todos os dias ao encontro e desencontro de velocidades nas idades mais jovens, com a capacidade dos adultos se incluírem, não só enquanto observadores, mas também como peças geradoras e mediadoras dos quadros que surgem à sua volta. A oficina tem um carácter prático seguido de conversa aberta. Aconselha-se o uso de roupa confortável.
Sábado e domingo, 16h €3 criança €7 adulto 27 outubro, domingo, 16h escolas
Segunda a sexta, 10h30 Conversa com a equipa após a sessão escolar €3 criança; gratuito para acompanhantes de grupos escolares 25 outubro, sexta, 10h30 mediante marcação
FIT (IN) é um espetáculo sobre o encontro e a procura de uma identidade própria dentro de um sentido coletivo. Inspirado e dedicado ao público juvenil, desdobra questões entre o dentro e o fora, o próprio e o outro, o encontro e o desencontro e a súbita alteração de circunstâncias de tudo isto. O ator João de Brito e a bailarina Yola Pinto procuram, em reflexo, a posição do tempo interior de cada um e dos dois em conjunto, em contraponto com as velocidades exteriores com que o mundo lá fora nos confronta a todos, no dia-a-dia. Será, afinal, possível viver num mundo onde o tempo de cada um de nós exista também para lá dos contornos da nossa pele? Cocriação e interpretação: Yola Pinto e João de Brito; Coreografia: Yola Pinto; Espaço sono e interpretação: NOISERV; Espaço cénico: Sara Franqueira; Desenho de luz: Cristóvão Cunha; Produção executiva: LAMA Teatro Coprodução: Teatro das Figuras e São Luiz Teatro Municipal
25
nov
1 a 10 novembro
1 a 3 novembro
teatro
dança
PEDRO E O CAPITÃO
AUTÓPSIA OLGA RORIZ estreia
DE MÁRIO BENEDETTI ENCENAÇÃO: MARTA CARREIRAS E ROMEU COSTA reposição
Sexta e sábado, 21h; domingo, 17h30 Sala Luis Miguel Cintra A classificar pela CCE €12 a €15 com descontos
Terça, quarta, sexta e sábado, 21h; quinta, 20h, domingo, 17h30 Sala Mário Viegas m/14 €12 com descontos
O novo espetáculo de Olga Roriz olha em redor e também para dentro de cada um de nós. Escreve a coreógrafa: “Tudo o que amamos está prestes a morrer. Está sempre tudo prestes a morrer. A aflição vem em ondas de dor e de luto. Lá onde o corpo fica excluído da compreensão, restam os lugares abandonados. Lugares de memória abertos a outros acontecimentos, lugares de mutação à espera de uma transformada existência. E depois da avalanche como tudo é tão frágil! Tudo está aí à nossa frente mas, no entanto, há histórias que não estão escritas em lado nenhum. Coisas de nada… Singularidades frustradas. Dissecar o mau estar de cada um de nós. Matar cada um de nós. Autopsiarmo-nos. A repetição… a repetição… a repetição… sem fim como as ondas, como a vida e a morte ou o nascimento e a morte, o dia e a noite… As dores...”
3 novembro, domingo 10 novembro, domingo, 17h30
Este é um espetáculo de teatro que pretende explorar os limites da comunicação cénica através das ferramentas do teatro e do vídeo, jogando com a ação em palco e a ação projetada em tela. A prática da tortura enquadra a temática de fundo e a grande manipulação, psicológica e visual, estabelece as regras do jogo. Um texto do uruguaio Mário Benedetti, escritor emblemático da literatura da América Latina, encenado por Marta Carreiras e Romeu Costa, que regressa agora ao Teatro São Luiz, depois da estreia em 2017.
Direção: Olga Roriz; Intérpretes: André de Campos, Beatriz Dias, Bruno Alves, Carla Ribeiro, Yonel Serrano, Marta Lobato Faria; Seleção musical e conceção vídeo: Olga Roriz e João Rapozo; Cenografia e Figurinos: Olga Roriz e Ana Vaz; Desenho de luz: Cristina Piedade; Pós-produção áudio e vídeo: João Rapozo; Assistência à criação: Bruno Alexandre; Assistência de cenografia e figurinos: Miguel Justino; Estagiárias assistentes aos ensaios: Catarina Camacho, Marta Jardim e Andreia Serrada; Montagem e operação de luz e vídeo: João Chicó/Contrapeso; Montagem e operação de som: Pontozurca; Gestão: Magda Bull; Produção: António Quadros Ferro
Texto: Mário Benedetti; Tradução: Romeu Costa; Encenação: Marta Carreiras e Romeu Costa; Assistente de encenação/produção: Filipa Braga Cruz; Assistente no processo criativo: Reginaldo Spinola; Elenco: Ivo Canelas e Pedro Gil; Videasta: João Gambino; Música e espaço sonoro: Pedro Salvador; Cenografia e figurinos: Marta Carreiras; Desenho de luz: Daniel Worm d’Assunção; Montagem e Operação de luz: Ricardo Campos; Direção de produção: Maria Folque; Designer gráfico: André Machado; Parceiros: Teatro da Terra, Museu do Aljube, Amnistia Internacional, Centro Comunitário de Desenvolvimento do Bairro dos Lóios; Apoios: Grupo de Teatro do Oprimido de Lisboa, APCEN, Fonte Viva, Teatro Meridional, Casa da América Latina, Cue One
Coprodução Companhia Olga Roriz e São Luiz Teatro Municipal
Coprodução: Teatro Municipal de Matosinhos Constantino Nery e São Luiz Teatro Municipal Espetáculo estreado em 23 junho 2017
26
27
novembro
5 novembro
MARIA MENDES
música
MISTY FEST 10 ANOS
CLOSE TO ME
Terça, 19h e 21h30 Sala Bernardo Sassetti m/6
€15 com desconto Cartão São Luiz
Coapresentação: UGURU e São Luiz Teatro Municipal
A cantora portuense apresenta o seu terceiro disco, que conta com convidados especiais como o produtor e pianista americano John Beasley e a maior orquestra sinfónica de jazz do mundo, a Metropole Orkest. Um álbum em que explora o fado e a sua temática poética, usando-os como pontos de partida para um processo de criação em que a linguagem do jazz é parte estruturante nas composições originais e nas adaptações dos fados de Amália Rodrigues e das obras de Carlos Paredes.
22 novembro
LINA E RAÜL REFREE
6 novembro
23 novembro
€15 com desconto Cartão São Luiz
A madrilena Travis Birds define-se como “uma mistura entre uma criança, um homem muito sério, uma tarada e um besouro comum”. A autora do tema do genérico da série El Embarcadero, dos produtores da Casa de Papel, chega a Lisboa com um novo disco, La Costa de los Mosquitos, que fala de uma obsessão banhada em remorsos, sentimento de uma consciência culpada, visível em temas como Coyotes ou Madre Conciencia. Travis Birds, voz, guitarra acústica e piano; Álvaro, guitarra espanhola e guitarra elétrica; Yoyo, bateria e cajon; Jacob, baixo e contrabaixo
THE GREEN KALLE NIO
Sábado, 21h; domingo, 17h30 Sala Luis Miguel Cintra A classificar pela CCE €12 a €15 com descontos
Em estreia no nosso país, Lina e Raül Refree apresentam o seu disco conjunto, cujo repertório consiste em fados celebrizados por Amália. Refree, que assinou a produção do primeiro álbum de Rosalía e também de trabalhos de Sílvia Perez Cruz, El Niño de Elche ou Lee Ranaldo, dos Sonic Youth, encontrou na fadista Lina o seu mais recente desafio, partindo para o fado sem o amparo dos cânones do género. O resultado é um álbum criado por uma dupla improvável, mas com uma química natural. Um projeto que estrearam em julho, num concerto em Cartagena com lotação esgotada. Lina, voz e sintetizadores; Raül Refree, piano e sintetizadores; António Pires, encenação; Tela negra, desenho de luz
Quarta, 19h e 21h30 Sala Bernardo Sassetti m/6
teatro
Sexta, 21h Sala Luis Miguel Cintra m/6 €8 a €15 com desconto Cartão São Luiz
Maria Mendes, voz; Karel Boehlee, piano e sintetizadores; Jasper Somsen, contrabaixo; Jasper van Hulten, bateria e percussão
TRAVIS BIRDS
9 e 10 novembro
The Green é o seu regresso ao São Luiz, depois de, em 2014, ter integrado a programação do FIMFA – Festival Internacional de Marionetas e Formas Animadas, com Lähtö / Départ, e de, em 2017, ter trazido Cutting Edge. O seu novo espetáculo vai buscar inspiração ao espiritualismo, ao sentido de vazio e aos vídeos de unboxing do You Tube. O nada e o vazio de um ecrã verde transformam-se, pouco a pouco, num personagem vivo que toma conta do palco. Combinando técnicas de magia do século XIX com a mais recente tecnologia de vídeo e som, Kalle Nio cria um espetáculo sem palavras que leva o espectador a um lugar que não é real e onde as fronteiras entre realidade e ilusão se esbatem.
MARIA DE MEDEIROS E THE LEGENDARY TIGERMAN
Conceito: Kalle Nio e equipa; Encenação e Interpretação: Kalle Nio; Desenho de luz: Kalle Nio e Johannes Hallikas; Desenho de som: Kalle Nio e Janne Masalin; Vídeo: Kalle Nio; Canto: Tuuli Lindeberg; Consultora de texto: Silvia Hosseini; Produção executiva: WHS; Apoios: The Finnish Cultural Foundation, Samuel Huber Art Foundation, Kumu Art Museum, Silence Festival, Subcase, Arts Promotion Centre Finland, Cirko – Centre for New Circus
Sábado, 21h Sala Luis Miguel Cintra m/6 €9 a €17 com desconto Cartão São Luiz
Coprodução: Helsinki Festival, Oulu Theatre e São Luiz Teatro Municipal
24 Mila Baci é o título romântico do novo encontro de The Legendary Tigerman com Maria de Medeiros. Há 10 anos, cruzaram-se em Femina, adotando o clássico de Nancy Sinatra These Boots Were Made For Walking. Agora é numa série de músicas que marcaram a história do cinema, uma arte que diz tanto a ambos os artistas, que o guitarrista-cantor e a atriz-cantora encontram o novo mote para um diálogo íntimo, como uma grande cena de um filme que todos conhecemos de cor, mas de que não conseguimos afastar os olhos. De Nino Rota até onde a imaginação os carregar. Maria de Medeiros, voz; Paulo Furtado, voz e guitarra; Paulo Segadães, bateria; João Cabrita, saxofone; Filipe Rocha, baixo
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CASA BERNARDO SASSETTI NO TEATRO SÃO LUIZ
12 novembro
26 outubro
música
masterclasse
CONCERTO DO PRÉMIO DE COMPOSIÇÃO BERNARDO SASSETTI
AARON GOLDBERG Sábado, 15h às 17h Sala Bernardo Sassetti Público-alvo: músicos e curiosos Inscrições e informações: casabernardosassetti@gmail.com Inscrições até 23 outubro
Aaron Goldberg tem vindo a confirmar o seu nome como um dos mais cativantes pianistas de jazz, tanto como líder como no papel de colaborador de Joshua Redman, Wynton Marsalis, Kurt Rosenwinkel, Guillermo Klein e muitos mais. Num dos seus lançamentos mais recentes, The Now (2015), Goldberg reúne-se com o baixista Reuben Rogers e o baterista Eric Harland, a secção rítmica virtuosa do seu álbum de estreia Turning Point, de 1998. Atualmente, Aaron Goldberg tem feito concertos com Yasushi Nakamura (contrabaixo) e Leon Parker (bateria), com os quais se apresentou em Portugal em novembro do ano passado. Nesta masterclasse partilha a sua visão da música com jovens estudantes, músicos de jazz ou apenas curiosos que queiram compreender melhor o seu percurso, abordagem e forma de pensar.
Terça, 21h Sala Bernardo Sassetti m/6 €12 com descontos
São muitos os que associam o nome Bernardo Sassetti ao piano e ao Jazz Português, mas poucos terão presente a multiplicidade e as dimensões da sua herança. O Prémio Bernardo Sassetti, criado em 2016, homenageia o espírito musical que o caracterizou, ao procurar fomentar o desenvolvimento das competências na área da música escrita em Portugal e divulgar a obra de novos compositores. Este concerto no Teatro São Luiz apresenta a estreia absoluta da obra vencedora da 3a edição do Prémio de Composição Bernardo Sassetti, e o lançamento da sua gravação em estúdio. Uma iniciativa bienal da Casa Bernardo Sassetti, que conta com os músicos compositores Carlos Azevedo, Luís Tinoco, Mário Laginha e Pedro Moreira no painel de Júri, presidido pela diretora artística da Casa Bernardo Sassetti, Inês Laginha.
15 a 17 novembro
15 e 16 novembro
cinema musicado
são luiz mais novos
METROPOLIS
cinema musicado
UM PIANO AFINADO PELO CINEMA
FILIPE RAPOSO MEETS FRITZ LANG estreia
Sexta e sábado, 21h; domingo, 17h30 Sala Luis Miguel Cintra A classificar pela CCE €12 a €15 com descontos
FILIPE RAPOSO estreia
Na celebração dos 125 anos, o Teatro São Luiz convida o pianista e compositor Filipe Raposo [pianista residente da Cinemateca Portuguesa] a criar uma partitura original para a obra prima do Expressionismo Alemão, Metropolis, de Fritz Lang. A nova partitura para orquestra de câmara com 15 elementos é, em si, uma reflexão sobre a visão distópica das grandes cidades onde impera a verticalidade massiva, texturas densas, planos simétricos e ambientes sonoros rítmicos que evocam as engrenagens das maquinarias pesadas e, simultaneamente, um olhar do futuro (o nosso presente) para o passado. Uma encomenda do São Luiz que surge como gesto simbólico, a ligar a memória do Teatro (aqui se estreou o filme Metropolis em Portugal) ao seu próprio futuro.
Sala Luis Miguel Cintra Público-alvo: > 6 anos; m/6 famílias Sábado, 16h €5 criança €7 adulto escolas Sexta, 10h30 Conversa com a equipa após a sessão escolar €3 criança; gratuito para acompanhantes de grupos escolares
Filipe Raposo já acompanhou ao piano mais de 150 filmes da época do cinema mudo, criando verdadeiras bandas sonoras que se tornam intrínsecas aos objetos fílmicos. No São Luiz, apresenta excertos de filmes mudos de Charles Chaplin, Buster Keaton e Georges Méliès, comentando-os e acompanhando-os ao piano – títulos indispensáveis da história do cinema, assim como os seus realizadores e personagens. Na tela de Um Piano Afinado pelo Cinema, passam excertos de O Emigrante (1917), A Quimera do Ouro (1925), O Circo (1928), Tempos Modernos (1936) e Luzes da Ribalta (1952), de Charles Chaplin; Sherlock Holmes Jr. (1924) e O Marinheiro de Água Doce (1928), de Buster Keaton; e Viagem à Lua (1902), de Georges Méliès.
Filipe Raposo Composição e Piano; Cesário Costa Maestro; Ensemble por definir Uma encomenda São Luiz Teatro Municipal, numa parceria com a Cinemateca Portuguesa, em coprodução com o Teatro Nacional São Carlos
Piano, composição e apresentação: Filipe Raposo
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20, 21 e 23, 24 novembro
22 a 29 novembro
25 novembro
29 novembro
ópera
são luiz mais novos
música
música
A VOZ HUMANA
teatro
PARECEU-ME OUVIR PASSOS
FRANCIS POULENC E JEAN COCTEAU reposição
Quarta, quinta, sábado e domingo, 19h Sala Bernardo Sassetti m/12 €12 com descontos
MADALENA MARQUES estreia Sala Mário Viegas Público-alvo: > 6 anos A classificar pela CCE
24 novembro, domingo, 19h
Sábado e domingo, 16h €3 criança €7 adulto
famílias
Estreado no São Luiz em 3 de novembro de 2016, este espetáculo de Lúcia Lemos, João Paulo Santos e Vasco Araújo regressa agora na celebração dos 125 anos. Uma ópera de um só intérprete para ver de muito perto, em que a música de Francis Poulenc e a prosa de Jean Cocteau criam uma alternância entre o coloquial e o poético. Na interseção da cena lírica, da performance e da imagem em movimento, a proposta cénica sublinha a personagem central: uma voz, talvez mais humana porque cantada, assumidamente fora do registo naturalista pelo envolvimento físico e emotivo da expressão musical.
24 novembro, domingo, 16h escolas Terça a sexta, 10h30 Conversa com a equipa após sessão escolar €3 criança; gratuito para acompanhantes de grupos escolares
29 novembro, sexta, 10h30 mediante marcação
Pareceu-me Ouvir Passos, de Madalena Marques, nasce a partir da sua visita-espetáculo Os Sapatos do Sr. Luiz, que ganha agora uma versão em palco. Num jogo de cena entre uma mulher e sapatos, acontecem danças ao som de óperas; passam filmes, clarões e viagens; aparecem mecanismos e mistérios. Ao longo deste encontro, surgem projeções que mostram os detalhes dos sapatos. Contam-se histórias do Teatro em geral e do Teatro São Luiz em particular. Um espetáculo vestido de espanto, descoberta e superstição, que dá a conhecer aqueles que põem de pé o mundo escondido do teatro: atores e atrizes, técnicos de luz e de som, projecionistas de cinema e empresários. Todos virão visitar-nos, pé ante pé.
Lúcia Lemos: Elle (soprano) e Direção de projeto; João Paulo Santos: Piano e Direção musical; Vasco Araújo: Direção cénica, Imagem, Cenário e Figurino; Pedro Nabais: Desenho de luz; Ana Rita Santana, João Leão, Joana Fernandes: Câmaras; Catarina Wallenstein: Legendagem; Isabel Machado: Direção de produção (C.R.I.M.); Matilde M. Ferreira: Assistente de produção Coprodução: C.R.I.M. e São Luiz Teatro Municipal Espetáculo estreado em 3 novembro 2016
ORQUESTRA SINFÓNICA JUVENIL
JORGE DREXLER SILENTE
Sexta, 21h Sala Luis Miguel Cintra m/6 €17 a €30 com desconto Cartão São Luiz
Segunda, 21h Sala Luis Miguel Cintra m/6 Entrada livre, com levantamento de bilhete no próprio dia a partir das 13h no limite de dois por pessoa
O cantor e compositor uruguaio Jorge Drexler, várias vezes galardoado, regressa a Portugal para apresentar Silente, num espetáculo que percorre o seu repertório e num dos seus formatos mais celebrados: guitarra e voz, acrescentando-lhe as ferramentas contemporâneas que o ajudam a criar paisagens sonoras e visuais. Sempre com o silêncio como ponto de partida.
Foi no Teatro São Luiz, há 46 anos, que se estreou a Orquestra Sinfónica Juvenil (OSJ), sob a direção do seu primeiro maestro-titular, Alberto Nunes. Nestas décadas, formou muitos dos atuais instrumentistas das nossas orquestras, deu a conhecer ao público muitos jovens solistas e levou a sua ação em favor da cultura musical a todo o país. É, por isso, reconhecida como uma instituição fundamental no nosso panorama músico-pedagógico, sendo a única orquestra sinfónica de jovens com atividade permanente, desempenhando um papel fulcral na formação de músicos, numa perspetiva de aperfeiçoamento de alto nível e profissionalização. Uma vez mais, a OSJ regressa ao Teatro São Luiz, onde se apresentou já dezenas de vezes e onde tocou alguns dos mais importantes repertórios do seu percurso. No concerto desta temporada, é dirigida por Christopher Bochmann e convida a pianista Marta Menezes, num programa que inclui Beethoven e Haydn.
Músico: Jorge Drexler (voz e guitarras); Técnico som: Carles “Campi” Campon; Operador luz: Andres Conesa; Desenho luz: Maxi Gilbert | XLR Producciones; Técnico backline: Alberto Chico “Flamen”; Cenografia: Monica Merino e Txabi Manzano; Tour Manager: Jesus “Presser” Martos; Produção: Im.par Coapresentação: Im.par e São Luiz Teatro Municipal
Orquestra Sinfónica Juvenil; Direção: Christopher Bochmann; Piano: Marta Menezes
Criação, Dramaturgia e Interpretação: Madalena Marques; Apoio à encenação, Movimento (kuroko) e Manipulação: Joana Manaças; Apoio à encenação e Dramaturgia: Susana Pires; Sonoplastia, Desenho de Luz e Operação de Imagem: André Neto Coprodução: Casa Invisível e São Luiz Teatro Municipal Espetáculo criado a partir de Os Sapatos do Sr. Luiz S ÃO LU I Z 1 2 5 A N O S
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dez
1 dezembro
7 a 10 dezembro
música
são luiz mais novos
27ª GALA ABRAÇO
teatro de objetos
THE NIGHT WATCHMAN
Domingo, 21h Sala Luis Miguel Cintra M/16 €11 a €22
HET FILIAAL THEATERMAKERS estreia nacional Sala Luis Miguel Cintra Público-alvo: > 6 anos; m/6
Na data em que se assinala o Dia Mundial da Luta Contra a SIDA, 1 de dezembro, o São Luiz volta a receber a Gala Abraço, na sua 27ª edição, um espetáculo de transformismo, com travestis, drag queens, trans, artistas LGBTi e simpatizantes, que (re)lembra a importância da inclusão e da solidariedade. Uma noite pela defesa dos direitos humanos e da igualdade, para sublinhar, uma vez mais, que é na diferença que está a riqueza. E também uma noite exuberante, repleta de alegria, diversão, cores, glamour, boa disposição e muitas emoções. Há mais de uma década que o Teatro São Luiz se associa a este espetáculo, criado em 1992 por Carlos Castro, como Gala Noite dos Travestis, uma ocasião para lutar contra estigmas, preconceitos e apoiar o trabalho realizado pela Associação Abraço, que desde a sua fundação presta apoio a pessoas com VIH/SIDA.
famílias
Sábado e domingo, 11h e 16h €5 criança €7 adulto 8 dezembro, domingo, 16h
escolas segunda e terça, 10h30 e 14h30 Conversa com a equipa após sessão escolar €3 criança; gratuito para acompanhantes de grupos escolares
mediante marcação
A companhia de teatro holandesa Het Filiaal Theatermakers traz-nos um espetáculo de objetos, sem texto, cheio de peripécias inesperadas, em que tudo o que pode correr mal… corre mal. Bem, quase tudo… Este vigilante noturno todos os dias, às 17h em ponto, começa o seu dia de trabalho, tendo como companhia uma garrafa térmica, duas sanduíches e o jornal diário. Instala-se atrás do painel de monitores de segurança e verifica se tudo está em ordem. Mas, de repente, tudo à sua volta é desproporcional e o mundo que conhece está completamente transformado.
Direção artística: Deborah Kristall Coapresentação: Associação ABRAÇO e São Luiz Teatro Municipal
Conceção e Encenação: Ramses Graus; Música: Gábor Tarján; Design de vídeo: Bart Verhoeven; Interpretação: Noël van Santen; Desenho de luz: Claus den Hartog; Figurinos, Marionetas e Insuflável: Lisa Louwers; Assistente de encenação: Monique Corvers; Técnico de luz: Joost Giesken; Engenheiro de Som e Vídeo: Jurriaan Giele; Produção: Annetje van Dijk
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13 e 14 dezembro
16 e 17 dezembro
18 dezembro
19 dezembro
dança
música
música
apresentação e lançamento de livro
O CAVALEIRO DA DINAMARCA
CONCERTO COMEMORATIVO DOS 500 ANOS DA PRIMEIRA VIAGEM DE CIRCUM-NAVEGAÇÃO
ESCOLA ARTÍSTICA DE DANÇA DO CONSERVATÓRIO NACIONAL Sexta, 21h; sábado, 16h e 21h Sala Luis Miguel Cintra A classificar pela CCE €12 a €15 com descontos
Bailado em três atos baseado na obra homónima de Sophia de Mello Breyner Andresen, integrado nas comemorações do Centenário da escritora. Uma iniciativa do Centro Nacional de Cultura que tem em palco cerca de 40 alunos dos 9 aos 20 anos que recriam, pela dança, o texto de O Cavaleiro da Dinamarca.
Segunda e terça, 21h Sala Luis Miguel Cintra m/6 €12 a €15 com descontos
Libreto: Paulo Ferreira e Pedro Mateus, a partir da obra de Sophia de Mello Breyner; Coreografia: Catarina Moreira e Guilherme Dias; Interpretação: alunos de dança da Escola Artística de Dança do Conservatório Nacional; Ensaiadores: Cristina Pereira, Gabriela Cogumbreiro, Inês Pedruco, Liliana Mendonça, Luísa Vendrell; Composição musical: Daniel Schvetz e Humberto Ruaz; Arranjos e Orquestração: Daniel Schvetz; Interpretação: Orquestra de Sopros Escola Artística de Música do Conservatório Nacional; Maestro: Pedro Ferreira, com os professores Flávio Bolieiro (acordeão), Helena Raposo (alaúde e tiorba), Joana Amorim (flauta barroca); Texto Swahili (Festa Negra): Carlos Damas; Cenografia: José Manuel Castanheira; Figurinos: Catarina Moreira; Produção: Tatiana Guedes; Desenho de luz: Ricardo Campos; Técnico de som: Jorge Silva; Técnico multimédia: Sérgio Joaquim; Imagem e Comunicação: João Mota
CONCERTO DE NATAL
SÃO LUIZ 125 Quinta, 19h Sala Bernardo Sassetti Entrada livre sujeita à lotação da sala
ORQUESTRA CLÁSSICA METROPOLITANA
Talvez porque a história do São Luiz seja uma narrativa feita de rasuras e recomeços, até hoje a memória do Teatro ficou, em grande medida, por fixar. Quisemos, por isso, criar uma edição em papel que marcasse este momento. São Luiz 125 é o primeiro livro em que se reflete sobre esta instituição e o seu papel. Com edição de Vanessa Rato, um vasto e variado naipe de autores lança um olhar caleidoscópico que acompanha 125 anos de atividade, tanto retrospetivo e mais historiográfico, como oferecendo ângulos de visão mais prospetivos e especulativos. Do teatro e da dança à música e à ópera, do cinema à arquitetura, de muitas artes se faz o São Luiz e através de todas se tem inscrito na cidade de Lisboa e no país, ao longos dos tempos. Olhando para o que foi São Luiz e para aquilo que queremos dele para o futuro, é este o nosso “manifesto” na altura em que celebramos 125 anos.
Sala Luis Miguel Cintra Quarta, 21h m/6 Entrada livre, sujeita à lotação da sala, com levantamento de bilhete no próprio dia a partir das 13h no limite de dois por pessoa
A Orquestra Clássica Metropolitana é formada pelos alunos da Escola Profissional Metropolitana, que celebrou já a sua primeira década de atividade. O seu Concerto de Natal faz parte dos tradicionais festejos natalícios da cidade de Lisboa.
Os espanhóis Música Antigua e os portugueses Os Músicos do Tejo juntam-se num concerto de comemoração dos 500 anos da primeira viagem de circum-navegação. Em palco, ouvem-se obras que Fernão de Magalhães terá ouvido em viagem, a partir dos “vilancicos” e romances dos cancioneiros hispânicos do final do século XV e início do século XVI.
Uma edição Imprensa Nacional e São Luiz Teatro Municipal; Editora: Vanessa Rato; Design: Silvadesigners; Autores: Ana Vaz Milheiro, André e. Teodósio, António Pinto Ribeiro, Cláudia Madeira, Fernando Cabral Martins, Filipe Figueiredo, Filipe La Feria, Joacine Katar Moreira, Isabel Lucas, Luís Miguel Oliveira, Inês Nadais, Ana Pais, Joana Craveiro, Paula Magalhães, Duarte Santo, Maria Virgílio, Manuel Deniz Silva, José Bragança de Miranda, José Gil, José Sarmento de Matos, Odete, Teresa Mendes Flores
Programação e Direção: Eduardo Paniagua; Música Antigua (Espanha): Eduardo Paniagua, flautas, saltério, percussão e direção musical do projeto, Cesar Carazo, canto e viola, Luis Antonio Muñoz, canto e viola da gamba; Músicos do Tejo (Portugal): Marcos Magalhães, cravo e direção, Arthur Filemon, canto, e Marco Oliveira, canto
Coprodução: Escola Artística de Dança do Conservatório Nacional, em parceria com Escola Artística de Música do Conservatório Nacional
Uma encomenda São Luiz Teatro Municipal
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S ÃO LU I Z 1 2 5 A N O S
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janeiro a maio
janeiro a maio
são luiz mais novos
são luiz mais novos
oficina de dança, teatro e artes plásticas
oficina de artes plásticas
ESTA É A NOSSA CIDADE
HORIZONTE
CATARINA VIEIRA, ELENA CASTILLA E RITA MENDES
CARLA MARTÍNEZ
Público-alvo: 8 aos 11 anos e professores Gratuito, mediante marcação prévia
Público-alvo: 8 aos 10 anos
oficina para alunos
Nas escolas, 6 sessões em dias e horários a combinar gratuito, mediante marcação lotação: 1 turma/sessão
escolas
Nas escolas, 2 sessões em dias e horários a combinar lotação: 1 turma/sessão oficina para professores
Um atelier que desafia as crianças a serem os arquitetos e os urbanistas da Lisboa que existe nas suas imaginações. No início, percorre-se a cidade de olhos abertos para os passeios, as fachadas, os prédios, as lojas, as casas. Pede-se a cada criança que se aproprie de um edifício, um cantinho, uma varanda ou uma montra, e o guarde na memória. Quem mora nessa casa? Como é o prédio por dentro? O que se vendia nessa loja há 10 anos? Depois, reconstrói-se essa cidade, a partir da memória e da pesquisa individual partilhadas com o grupo. Constroem-se objetos, que darão origem a maquetes, com materiais adaptados à idade das crianças participantes. Estimula-se a curiosidade pela observação do meio circundante, a investigação sobre as histórias que esses lugares escondem e, por fim, com muita imaginação e criatividade, constrói-se uma cidade em ponto pequeno, a partir da criação coletiva de todos.
Sala Bernardo Sassetti 3 e 4 abril; sexta, 17h às 20h; sábado, 14h30 às 17h30 lotação: 20 professores
Quem nunca ouviu frases como “não percas o horizonte de vista”, “tens que fintar a linha do horizonte” ou “qual o horizonte para a tua vida?” A palavra “horizonte” pode ter tantos significados quantos os que podemos imaginar. Partindo da ideia de horizonte como linha inatingível, mas em simultâneo, onde se quer chegar, estas oficinas interdisciplinares conjugam artes plásticas, dança e teatro, para explorar a relação do corpo com o contexto envolvente, estimulando a pesquisa de diferentes estratégias no modo como cada um olha o outro, a paisagem que o rodeia e a si próprio. Criação e execução: Catarina Vieira, Elena Castilla e Rita Mendes
Criação e execução: Carla Martinez
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6 a 11 janeiro
7 a 12 janeiro
11 e 12 janeiro
10 a 19 janeiro
são luiz mais novos
são luiz mais novos
são luiz mais novos
teatro
oficinas de dança
música
oficina de dança
A DANÇA E A FILOSOFIA
EU GOSTO MUITO DO SENHOR SATIE
Público-alvo: > 15 anos Gratuito, mediante marcação prévia
Público-alvo: > 6 anos Sala Mário Viegas m/6
LEONOR BARATA / COMPANHIA PAULO RIBEIRO
JOANA GAMA reposição
oficina para alunos
Nas escolas 6 a 10 janeiro; segunda a sexta, em horário a combinar com a escola lotação: 1 turma/sessão público-alvo: ensino secundário
Sábado e domingo, 16h €3 criança €7 adulto
famílias
12 janeiro, domingo, 16h
oficina para professores
Sala Bernardo Sassetti 11 janeiro; sábado, 14h30 público-alvo: professores do ensino secundário
escolas terça a sexta, 10h30 Conversa com a equipa após sessão escolar €3 criança; gratuito para acompanhantes de grupos escolares
A dança como expressão dos sentimentos e emoções individuais há muito que se cruza com o pensamento filosófico – ambos tentam uma organização do real que force a saída do senso comum na análise dos problemas e que promova um espaço verdadeiramente reflexivo. A Dança e a Filosofia são oficinas para alunos e professores descobrirem as possibilidades e pontos de contacto entre estas duas matérias. A convite da Companhia Paulo Ribeiro, Leonor Barata propõe uma abordagem ao corpo dançante como corpo que pensa e, nessa medida, encerra em si, as grandes questões filosóficas. Provocar o espanto e a capacidade de questionar, colocando desafios a partir de duas premissas principais: tudo passará pelo corpo, tudo implicará decisão. Uma verdadeira ginástica da alma.
10 janeiro, sexta, 10h30 mediante marcação
SEM FLORES NEM COROAS
CAMINHOS
OFICINA DE DANÇA E FILOSOFIA PARA PAIS E FILHOS LEONOR BARATA
DE ORLANDO DA COSTA ENCENAÇÃO: FERNANDA LAPA estreia
Público-alvo: > 6 anos Sala Bernardo Sassetti famílias
Quarta, sexta e sábado, 21h; quinta, 20h; domingo, 17h30 Sala Luis Miguel Cintra A classificar pela CCE €12 a €15 com descontos
Sábado e domingo, 11h €2
Os caminhos que se trilham e as decisões que os precedem são o tema desta oficina de dança para famílias. Porquê por aí e não por ali? A reta é mesmo o caminho mais curto? E quem se mete por atalhos mete-se em trabalhos? Em conjunto, são experimentados vários caminhos e ultrapassados diversos obstáculos, sempre através da exploração do movimento de cada um. Grandes e pequenos apoiam-se uns nos outros, encontram novos caminhos no corpo e novos desafios para o corpo.
19 janeiro, domingo, 17h30
Enquanto as tropas da União Indiana, em 1961, se preparam para invadir a chamada “Índia Portuguesa”, uma família brâmane e católica de Goa confronta-se com os seus fantasmas e medos. Orlando da Costa cria um microclima dramático, onde as personagens crescem para atingir a dimensão extrema das suas forças. Uma atmosfera quase irrespirável por via dos confrontos e debates das personagens, em que o amor, o ódio, os compromissos, a coragem e as fraquezas explodem face ao inevitável. A invasão de Goa, Damão e Diu, que durou apenas 36 horas e que marca o início do fim do Império Português, nunca, antes ou depois desta obra, foi abordada nos palcos portugueses. Escrita em 1967 e publicada em 1971, durante a vigência da “Comissão de Censura”, esta obra foi traduzida em inglês e lançada na Índia em janeiro de 2017, e nunca antes foi levada a cena.
Criação e execução: Leonor Barata
Depois da estreia no Teatro São Luiz, em 2017, e de percorrer várias localidades portuguesas, a pianista Joana Gama volta à casa de partida com o seu espetáculo de homenagem ao compositor e pianista francês Erik Satie (1866-1925). Vamos conhecê-lo um pouco melhor? O Senhor Satie gostava muito de andar. Bom, talvez não gostasse assim tanto, mas não tinha alternativa: como não lhe sobrava dinheiro, fazia diariamente longas caminhadas, pois não podia pagar o comboio que ligava a sua casa ao centro da cidade de Paris, onde passou grande parte da sua vida. Além de compositor de música – o piano foi o seu instrumento de eleição – o Senhor Satie gostava de guarda-chuvas, de desenhar e de marisco. Era uma pessoa solitária, mas com muito humor.
A Dança e a Filosofia é um dos três módulos de A Dança e o Ensino Criativo (2019-2021), um projeto da Companhia Paulo Ribeiro, que propõe o cruzamento da dança com disciplinas curriculares, promovendo a aproximação de ciência e arte.
Texto: Orlando da Costa; Dramaturgia e Encenação: Fernanda Lapa; Cenografia e Figurinos: António Lagarto; Interpretação: João Grosso (ator gentilmente cedido pelo TNDM II), Margarida Marinho, Carolina Amaral, Pedro Russo, Elsa Galvão e 10 figurantes a designar; Assistência de encenação e movimento: Marta Lapa; Desenho de luz: Paulo Santos; Fotografia: Margarida Dias; Direção de produção: Ruy Malheiro; Apoios: Câmara Municipal de Lisboa, Teatro Nacional D. Maria II, Fundação Oriente; Agradecimentos: António e Ricardo Costa
Piano e Histórias: Joana Gama; Desenhos: Paula Cardoso; Desenho de Luz: Frederico Rompante
Coprodução: Escola de Mulheres e São Luiz Teatro Municipal
Criação e orientação: Leonor Barata; Direção e Produção: Companhia Paulo Ribeiro
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23 a 26 janeiro
23 janeiro a 2 fevereiro
são luiz mais novos
teatro
PROFESSAR
LÍGIA SOARES E SARA DUARTE estreia
JOÃO GARCIA MIGUEL
Sala Mário Viegas Público-alvo: > 15 anos A classificar pela CCE famílias
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UM PLANO DO LABIRINTO
teatro
Quinta a domingo, 19h Sala Bernardo Sassetti A classificar pela CCE €12 com descontos
Sábado, 21h; domingo, 17h30 €12 com descontos
Há mais de dois anos que João Garcia Miguel e Francisco Luís Parreira recolhem, junto de quem as protagonizou, histórias da “nossa” guerra em África, questionando-se sobre a razão pela qual “mentem elas tão ostensivamente”. “A sobrevivência é em si uma indiferença destrutiva em relação à questão da verdade ou da mentira”, escreve João Garcia Miguel. “O fiasco absoluto da narrativa e da ficção portuguesa, mesmo teatral, sobre a guerra em África reside na sua base memorialista, que projeta a noção de um serviço a prestar à verdade. Mas sem uma verdadeira validação do mito, quer dizer, sem a perceção do contorno mítico – só ele capaz de perceber a decisão que leva à guerra – no qual se move ainda a experiência portuguesa, não há compreensão do que de fundamental se processou em África (ou no Brasil, ou no Oriente).” É sobre isso este espetáculo.
26 janeiro, domingo, 17h30 escolas quinta e sexta, 10h30 Conversa com a equipa após sessão escolar €3 criança; gratuito para acompanhantes de grupos escolares
24 janeiro, sexta, 10h30 mediante marcação
Os professores ensinam, educam, cuidam, castigam, chateiam, avaliam e são os protagonistas num espetáculo onde representam aquilo que fazem perante aquilo que gostariam de fazer. No Laboratório de Escrita Professar, que decorreu durante a temporada passada, juntou-se um grupo de profissionais ligados à educação e à pedagogia (professores/as, educadores/as, etc) e, olhando as suas experiências pessoais e refletindo sobre estas, elaborou-se um percurso criativo e artístico, da escrita à criação de um espetáculo, que agora se apresenta.
Texto: Francisco Luís Parreira; Adaptação, Direção e Espaço cénico: João Garcia Miguel; Interpretação: Miguel Borges, Sara Ribeiro, Rui M. Silva, Paulo Mota, Duarte Melo; Coreografia: Lara Guidetti; Música: Rui Gato; Figurinos: Rute Osório de Castro; Iluminação e Direção técnica: Roger Madureira; Direção de produção: Georgina Pires; Assistência de encenação: Rita Costa; Produção internacional: Vesela Molovska; Imagem: Mário Campos Rainha; Consultoria de imagem e comunicação: Alcina Monteiro; Vídeo: Bruno Canas Apoio técnico: AUDEX; Parceiros: Teatro Aveirense, Teatro-Cine de Torres Vedras
Conceção e Direção artística: Lígia Soares e Sara Duarte; Cocriação e interpretação: Ana Cotrim, Ana Fonseca, Ana Teresa Magalhães, Ângela Veiga, Bárbara Almeida, Daniela Viana, Evangelina Martins, Inês Peceguina, João Faria, Lília Lopes, Luísa Ramos Carvalho, Pedro Branco, Sofia Rosa; Apoio à pesquisa: Irene Santos; Espaço cénico e Figurinos: Helena Gonçalves; Som: Rui Bentes; Luz: Nuno Patinho; Produção executiva: Daniela Ribeiro
Coprodução: Companhia João Garcia Miguel, Teatro Ibérico, Teatro Nacional de São João, Sanpapié, DGArtes, Governo de Portugal, Junta de Freguesia do Beato, IEFP, São Luiz Teatro Municipal
Coprodução: teatro meia volta e depois à esquerda quando eu disser e São Luiz Teatro Municipal
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3 a 9 fevereiro
6 a 16 fevereiro
13 a 16 fevereiro
18 a 23 fevereiro
são luiz mais novos
teatro
dança
instalação
A RECONQUISTA DE OLIVENZA
performance/ teatro
TRUC
INÊS JACQUES E RITA CALÇADA BASTOS estreia
RICARDO NEVES-NEVES E FILIPE RAPOSO estreia
Sala Mário Viegas Público-alvo: 3 aos 6 anos A classificar pela CCE
Quinta, 20h; sexta e sábado, 21h; domingo, 17h30 Sala Luis Miguel Cintra A classificar pela CCE €12 a €15 com descontos
Sábado e domingo, 16h €3 criança €7 adulto
famílias
9 fevereiro, domingo, 16h
€3
16 fevereiro, domingo, 17h30
escolas Segunda a sexta, 10h30 criança ; gratuito para acompanhantes
de grupos escolares
O novo espetáculo que junta o dramaturgo e encenador Ricardo Neves-Neves e o pianista e compositor Filipe Raposo olha para a história de Olivenza, parcela alentejana do território português ocupada em 1801, por Espanha, com o apoio de França e cuja soberania espanhola não é ainda hoje reconhecida por Portugal. Servindo-se da antiga cultura monárquica ibérica, península reinada entre primos, A Reconquista de Olivenza é um exercício fantasioso sobre o Poder e a Política, a Guerra e quem nela participa, bem como a complexa teia de costumes, leis e crenças que ajudam a criar a nossa identidade, entre outras zarzuelas.
7 fevereiro, sexta, 10h30 mediante marcação
“Truc” quer dizer “coisa” em francês. “Coisa” é o termo que usamos em português quando queremos nomear algo que não sabemos explicar. Acontece muito quando se tenta definir uma emoção ou uma sensação, porque não estamos habituados a descrever o que sentimos e porque, na verdade, não é algo que seja palpável, que se materialize. Então, esta “coisa” é um espetáculo pensado para a infância, onde é proposta uma viagem sensorial em que a palavra não é o principal veículo de comunicação e onde são criados quadros temáticos baseados no amor, no tempo, na vida, na morte, em sensações e em emoções – “coisas” difíceis de explicar tanto às crianças como aos adultos, mas tão fáceis de sentir quando se consegue fechar os olhos. E fechar os olhos mais não é que um “Truc” que se usa quando se quer sonhar.
Texto e Encenação: Ricardo Neves-Neves; Música Original: Filipe Raposo; Direção musical: Cesário Costa; Interpretação: Ana Valentim, Bruno Huca, Catarina Rôlo Salgueiro, Diana Vaz, Joana Campelo, Márcia Cardoso, Nuno Nolasco, Rafael Gomes, Rita Cruz, Romeu Costa, Rúben Madureira, Samuel Alves, Sílvia Figueiredo, Sílvia Filipe, Sissi Martins, Susana Madeira, Tânia Alves; Teresa Coutinho, Vítor Oliveira e Tadeu Faustino; Cenografia: Fernando Ribeiro; Figurinista: Rafaela Mapril; Sonoplastia: Sérgio Delgado; Direção vocal: João Henriques; Caraterização: Cidália Espadinha; Assistência de Encenação: Diana Vaz e Rafael Gomes; Comunicação Mafalda Simões; Produção executiva: Nuno Pratas/Culturproject
Criação e execução: Inês Jacques e Rita Calçada Bastos; Música: Vítor Rua; Cenografia e Figurinos: Fernando Alvarez; Desenho de luz, sonoplastia e direção técnica: Mafalda Oliveira; Produção executiva: Raul Ribeiro
Coprodução: Cine-Teatro Louletano, Teatro do Eléctrico e São Luiz Teatro Municipal
QUINTA-FEIRA
CATTIVO
CLÁUDIA DIAS estreia
INSTALAÇÃO PARA ESTANTES DE PARTITURA E OUTROS MATERIAIS
Quinta, 20h; sexta e sábado, 21h; domingo, 17h30 Sala Mário Viegas A classificar pela CCE €12 com descontos
MARLENE MONTEIRO FREITAS, ANDRÉ CALADO, MIGUEL FIGUEIRA, TIAGO CERQUEIRA E YANNICK FOUASSIER Terça a domingo, 17h às 21h Sala Bernardo Sassetti A classificar pela CCE Entrada livre, sujeita à lotação da sala
No projeto Sete Anos Sete Peças, Cláudia Dias propõe-se criar sete peças em sete anos consecutivos, alicerçadas sempre no encontro entre a coreógrafa e um artista diferente e tendo como título um dos dias da semana. Depois de Pablo Fidalgo Lareo, Luca Bellezze e Igor Gandra, Cláudia Dias chega a Quinta-Feira num trabalho com a coreógrafa e bailarina Idoia Zabaleta. São vários os assuntos possíveis a emergir deste encontro: a micropolítica e o corpo, as matérias pós-colonialistas, a mulher e o feminismo, a história individual no confronto com o peso avassalador da história coletiva. Na génese do projeto está um gesto político, a negação da condição de precariedade, o direito de projetar um futuro a médio e longo prazo, a reivindicação de tempo para a experimentação e a criação, a promoção da investigação artística sustentada em valores como a continuidade, a confiança e a partilha de processos, imprescindível à produção de conhecimento, contrariando a tendência atual de incidir apenas na circulação de informação. Cada encontro com o outro é motor para pensar o mundo e a forma de materialização dessas reflexões num objeto cénico.
Foi em Bacantes – Prelúdio para uma purga (2017) que a coreógrafa Marlene Monteiro Freitas começou por manipular estantes de partitura. Na instalação Cattivo, juntamente com André Calado, Miguel Figueira, Tiago Cerqueira e Yannick Fouassier, dá-lhes protagonismo. São objetos de pedestal, compostos por partes diversas com dimensões e formas variadas, ligadas entre si através de rótulas, como as marionetas que, por sua vez, são feitas à semelhança do esqueleto animal ou humano. As estantes de partitura são corpos desdobráveis com o propósito de servir de apoio à partitura dos músicos, que tocam ou cantam. A sua forma e função são aparentemente indissociáveis, a não ser quando Marlene lhes atribui novos significados e usos, desde logo extraindo-lhes qualidades antropomórficas. Em Cattivo, as estantes são exploradas até ao limite das suas propriedades expressivas, a capacidade para encarnarem estados emocionais e tomarem decisões, manipulando-se a si mesmas e a outros objetos, constituindo-se como equipa numa comunidade sinfónica, com diferentes instrumentos, ritmos, linhas melódicas... Como palco, jardim ou casa de bonecas, a instalação situa-se entre o vegetal, o animal e o mundo da fantasia.
Direção artística: Cláudia Dias; Artista convidada: Idoia Zabaleta; Intérpretes: Cláudia Dias e Idoia Zabaleta; Assistente artístico: Karas; Desenho de Luz e Direção técnica: Nuno Borda de Água; Acompanhamento crítico: Jorge Louraço Figueira; Produção: Alkantara; Difusão: Something Great; Apoio: Azala Coprodução: Azala, Teatro Municipal do Porto e São Luiz Teatro Municipal
Uma produção BoCA – Biennial of Contemporary Arts, em coprodução com Teatro Nacional São João e São Luiz Teatro Municipal
Coprodução Zut e São Luiz Teatro Municipal
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26 fevereiro a 15 março
27 fevereiro a 8 março
teatro
teatro
A MORTE DE RAQUEL
COULD BE WORSE: THE MUSICAL
Quarta, sexta e sábado, 21h; quinta, 20h; domingo, 17h30 Sala Mário Viegas A classificar pela CCE €12 com descontos
Quinta, 20h; sexta e sábado, 21h; domingo, 17h30 Sala Luis Miguel Cintra A classificar pela CCE €12 a €15 com descontos
RAQUEL CASTRO estreia
CÃO SOLTEIRO & ANDRÉ GODINHO
O Cão Solteiro trabalha em colaboração com o cineasta André Godinho desde 2007, prosseguindo uma pesquisa de interseção do cinema com o teatro. Como pergunta Sontag em Film and Theatre, “existe alguma coisa genuinamente cinematográfica?” e, neste caso, existe alguma coisa genuinamente teatral? As peças produzidas a partir desta colaboração exploram diversos pressupostos do cinema e do teatro tais como a relação entre as imagens e a narrativa (3, 2007/ a partir das imagens filmadas do espetáculo anterior), (We All Go A Little Mad Sometimes, 2010/ a partir do universo de Hitchcock), a exposição de mecanismos de construção, desafiando o lugar do espectador (Play, The Film, 2011/ a dobragem de um filme em cena), (Day For Night, 2014 filmagem da curta metragem Fim da Fita posteriormente exibida), a continuidade de lugar, sequência e montagem (We’re Gonna Be Alright, 2017/ a partir dos efeitos especiais usados nos blockbusters). Em Could Be Worse: The Musical, aborda-se um dos géneros mais amados do cinema clássico norte-americano: o musical.
15 março, domingo, 17h30 É com profundo pesar que comunicamos o falecimento da nossa Raquel, na noite passada, aos 99 anos de idade. A sua morte causa-nos uma enorme tristeza mas as memórias que nos deixa são também razão de alegria por termos feito parte da grande aventura que foi a sua vida. Agradecemos todas as mensagens de conforto que temos recebido.
A Morte de Raquel trata-se da história de vida de uma mulher que nasce no século XX e morre no século XXI, uma mulher que, entre outras coisas, foi filha, irmã, mulher, cidadã portuguesa, artista, esposa, mãe e um animal de cabelo ondulado. A Morte de Raquel é uma biografia que parte da morte imaginada de Raquel Castro (encenadora do espectáculo) que acontece aos seus 99 anos de idade, no ano de 2080. Nessa tentativa de contar a sua vida, Raquel confrontará a sua vida passada até 2020 (ano de estreia do espectáculo), com a sua vida futura até 2080, fazendo colidir o passado real com as infinitas possibilidades de um futuro imaginado.
mar
2 a 8 março são luiz mais novos leitura encenada
OS FIGOS SÃO PARA QUEM PASSA
MARTA BERNARDES estreia Sala Bernardo Sassetti Público-alvo: 3 aos 6 anos A classificar pela CCE Sábado e domingo, 16h €3 criança €7 adulto
famílias
7 março, sábado, 16h escolas Segunda a sexta, 10h30 €3 criança; gratuito para acompanhantes de grupos escolares
mediante marcação
Esta é a história de um urso que, “no princípio do mundo, no tempo em que todos caminhavam sem levar nada consigo”, resolve esperar, sem arredar pé, que os frutos de uma figueira fiquem maduros e prontos para serem comidos. Mas, como diz o título, Os Figos São Para Quem Passa… Marta Bernardes faz a leitura encenada do livro de João Gomes Abreu e Bernardo P. Carvalho, editado pela Planeta Tangerina em 2016, convicta de que, como dizia Natália Correia, a poesia é para se comer. E desafia os mais novos: “Agora vamos juntos sonhar e conhecer o real pela boca e pelos pés, saber de outras relações possíveis com o mundo: caminhando pelo sol e pela sombra, mãos abertas, palavras germinando.”
Criação: Cão Solteiro & André Godinho; Música original: PZ; Música original adicional: Rodrigo Vaiapraia; Texto: José Maria Vieira Mendes; Figurinos: Mariana Sá Nogueira; Cenografia: Vasco Araújo; Coreografia: Sónia Baptista; Luz: Daniel Worm D’Assumpção; Som: João Moreira; Acompanhamento Musical: Rui Baeta; Produção e Fotografia: Joana Dilão; Atores: André Godinho, Cecília Henriques, Gonçalo Egito, João Duarte Costa, Patrícia da Silva, Paula Sá Nogueira, Rodrigo Vaiapraia, Sónia Baptista e Tiago Jácome; Residência artística: O Espaço do Tempo; Parceiros Institucionais: AGECOP – SPA, Câmara Municipal de Lisboa, Polo Cultural Gaivotas Boavista, República Portuguesa, Ministério da Cultura
Texto e Encenação: Raquel Castro; Interpretação: Joana Bárcia, João Cachola, Nuno Nunes, Raquel Castro e Rita Morais; Apoio dramatúrgico: Pedro Gil; Desenho de luz: Daniel Worm; Design gráfico: Isabel Lucena; Vídeo: João Gambino; Cenografia e Figurinos: Ângela Rocha; Sonoplastia e Música original: Diogo Almeida Ribeiro; Direção de produção: Vitor Alves Brotas; Apoio: Fundação GDA Coprodução: Barba Azul, Teatro Nacional São João e São Luiz Teatro Municipal
Criação e execução: Marta Bernardes Uma encomenda São Luiz Teatro Municipal
Coprodução: Teatro Nacional São João e São Luiz Teatro Municipal
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março a maio
2 a 4 março
teatro
ESTE É O MEU CORPO De março a maio, Mónica Calle apresenta no Teatro São Luiz solos emblemáticos da sua carreira. O título Este é o Meu Corpo refere-se ao corpo de trabalho de Calle, bem como ao seu corpo físico, um dos principais motores e eixos de criação. Com este gesto, a atriz procura uma atualização dos diferentes espetáculos – que traduzem as suas principais linhas artísticas –, e uma possível reflexão sobre o seu percurso. “O teatro, património imaterial, feito de eventos efémeros que apenas podem subsistir na memória de quem a eles assiste ou, quando muito, na memória secundária de quem deles ouça ou leia um relato (ou veja imagens, fixas ou em movimento, que são sempre e apenas um auxiliar), tem aqui a possibilidade de ser revisitado e repensado”, nota Mónica Calle. Cada um destes solos corresponde a momentos decisivos do seu percurso, momentos de descoberta, de investigação, de rutura, de novos inícios. “Esta é também uma defesa e uma afirmação de que o trabalho artístico não acontece de forma fragmentada, mas, pelo contrário, é o resultado de um passado que se mistura no presente para poder continuar no futuro”, afirma. Apresentando em continuidade os diferentes solos, permite-se a colocação dos mesmos em confronto e diálogo, produzindo novas e diferentes leituras. Por outro lado, permite-se ao público ter acesso à linha de pesquisa que a criadora tem desenvolvido ao longo dos últimos 28 anos.
OS MEUS SENTIMENTOS
RUA DE SENTIDO ÚNICO
Sub Palco Segunda a quarta, 21h A classificar pela CCE €7
Sala Luis Miguel Cintra (não convencional) Quinta a sábado, 19h A classificar pela CCE €7
Camarim Sala Bernardo Sassetti Segunda a quinta, 19h às 23h (sessões contínuas) A classificar pela CCE €7
Texto: Luís Mário Lopes; Criação, Interpretação, Cenografia e Figurinos: Mónica Calle; Desenho de luz: Daniel Worm; Música original: JP Simões; Assistência de encenação: Mónica Garnel e Inês Vaz; Assistência ao espetáculo: José Miguel Vitorino e Bruno Candé; Fotografia: Vitorino Coragem; Vídeo: Marcelo Pereira; Documentário: Alexandre Azinheira; Direção de produção: Sérgio Azevedo
27 a 29 março
LAR DOCE LAR Sala Bernardo Sassetti Sexta a domingo, 19h às 23h (sessões contínuas) A classificar pela CCE €7
Monólogo para um espectador, criado em 2006, numa reflexão sobre as estéticas de receção. Texto: a partir de vários autores; Criação, Interpretação e Figurinos: Mónica Calle; Desenho de luz: Mónica Calle e Nadir Bonaccorso; Assistência ao espetáculo: José Miguel Vitorino; Cenografia: Nadir Bonaccorso; Fotografia: João Tuna; Vídeo: Marcelo Pereira; Documentário: Alexandre Azinheira; Direção de produção: Sérgio Azevedo
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27 a 30 abril
A BOA ALMA A partir da obra de Bertolt Brecht, Luís Mário Lopes escreveu este solo para Mónica Calle em 2015, marcando a saída do Cais do Sodré da Casa Conveniente e a chegada ao novo espaço na Zona J de Chelas. A música original é de JP Simões.
MÓNICA CALLE
2 a 4 abril
Em 2013, Mónica Calle leva a palco, na íntegra, o livro de Dulce Maria Cardoso, num espetáculo de cinco horas, refletindo-se na personagem principal do romance.
Monólogo intimista, para dois espectadores, que, em 2002, marca uma rutura no trabalho de Mónica Calle e que dá início à sua reflexão sobre as estéticas de receção.
Texto: Dulce Maria Cardoso; Criação, Interpretação, Figurinos e Cenografia: Mónica Calle; Desenho Luz: José Álvaro Correia; Assistência de encenação: Mónica Garnel e Inês Vaz; Assistência ao espetáculo: José Miguel Vitorino; Fotografia: Laycos; Vídeo: Marcelo Pereira; Documentário: Alexandre Azinheira; Direção de produção: Sérgio Azevedo
Texto: a partir de vários autores; Criação, Interpretação, Cenografia e Luz: Mónica Calle; Desenho Luz: José Álvaro Correia; Assistência de encenação: Mónica Garnel e Inês Vaz; Assistência ao espetáculo: José Miguel Vitorino; Fotografia: Alípio Padilha; Vídeo: Marcelo Pereira; Documentário: Alexandre Azinheira; Direção de produção: Sérgio Azevedo
16 a 18 abril
8 a 10 maio
A VIRGEM DOIDA
ROSA CRUCIFICAÇÃO
Sala Mário Viegas (não convencional) Quarta, sexta e sábado, 21h; quinta, 20h A classificar pela CCE €7
Sala Mário Viegas Sexta e sábado, 21h; domingo, 16h A classificar pela CCE €7
O texto de Rimbaud marca a estreia como atriz de Mónica Calle e o início da Casa Conveniente, em 1992. Um monólogo a que regressa, exatamente 20 anos depois, em 2012.
É o mais recente solo de Mónica Calle, estreado em março de 2019, criado, encenado e interpretado pela atriz, a partir da trilogia homónima do escritor norte-americano Henry Miller, pensado para 15 espectadores.
Texto: Artur Rimbaud; Criação, Interpretação, Figurinos e Cenografia: Mónica Calle; Desenho Luz: José Álvaro Correia; Assistência de encenação: Mónica Garnel e Inês Vaz; Assistência ao espetáculo: José Miguel Vitorino; Fotografia: Bruno Simão; Vídeo: Marcelo Pereira; Documentário: Alexandre Azinheira; Direção de produção: Sérgio Azevedo
Texto: a partir de Henry Miller; Criação, Interpretação e Desenho de luz: Mónica Calle; Cenografia, Vídeo de cena, Desenho de luz e Fotografia: Laycos; Assistência de encenação: Mónica Garnel e Inês Vaz; Assistência ao espetáculo: José Miguel Vitorino; Documentário: Alexandre Azinheira; Direção de produção: Sérgio Azevedo
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11 a 15 março
11 e 12 março
HEROES (SURFACE OF REVOLUTION)
dança
FESTIVAL CUMPLICIDADES
KHALOUD YASSINE [LÍBANO] Sala Bernardo Sassetti Quarta e quinta, 19h A classificar pela CCE €12 com descontos
Uma criação focada no tema das representações do corpo na relação com o poder, questionando o corpo como um meio de influência mediatizado através da imagem de si próprio. “É o poder que cria a imagem? Como é que o corpo de alguém se torna um símbolo de poder?”, são algumas das perguntas trabalhadas em Heroes. Conceito e coreografia: Khouloud Yassine; Cenografia: Fadi Yeni Turk; Música: Khaled Yassine; Produção: Rami Nihawi; Fotografia: Greg Demarque; Assistência: Nisrine Yassine; Comunicação: be:kult; Coprodutores e outros parceiros: Arab Fund For Art And Culture (AFAC), Mophradat, Focus Liban, Instituto Francês do Líbano, Zoukak Theatre Company
12 a 15 março
19 a 22 março
FESTIVAL DE JAZZ DE LISBOA
MINA
CARLOTA LAGIDO Sala Luis Miguel Cintra Quinta, 20h; sexta e sábado, 21h; domingo, 17h30 A classificar pela CCE €12 com descontos
A Carlota Lagido interessa trabalhar com mulheres, artistas e não-artistas, e utilizar o processo de criação como uma possível plataforma de ativismo feminista, transfeminista e interseccional. “Interessa-me fazer um espetáculo-manifesto que pretende contribuir para a abolição do patriarcado”, defende. Mina é um projeto que se envolve assumidamente em questões feministas, é um projeto com e sobre mulheres. “Algumas dessas mulheres viveram épocas diferentes. Algumas lidaram com os conflitos de desigualdade de géneros específicos de cada época, muitos ainda presentes hoje. Algumas revolucionaram o mundo e muitas delas foram suprimidas da história. Elas não estarão agora, mas as suas presenças fantasmáticas sim, através do seu pensamento, dos seus percursos de vida, profissionais e artísticos que serão absorvidos no estudo deste processo.”
Sala Luis Miguel Cintra Sala Mário Viegas Sala Bernardo Sassetti Quinta a domingo, horários a definir m/6 Preçário a definir
Pelo segundo ano consecutivo, o Teatro São Luiz volta a organizar o Festival de Jazz de Lisboa. Um programa de quatro dias, com concertos de músicos portugueses e estrangeiros, que procura estabelecer pontes com outros festivais de jazz do mundo e que dá especial atenção à formação de jovens músicos. Uma produção São Luiz Teatro Municipal
Conceção e Direção artística: Carlota Lagido; Consultoria: Ana Cristina Cachola, Filipa Valladares, Shahd Wadi; Interpretação: Aurora Pinho, Carlota Lagido, Elizabete Francisca, Francisca Manuel, Joana Castro, Joana Levi, Lula Pena, Mafalda Soares de Oliveira, Shahd Wadi, Tita Maravilha, Thamiris Carvalho, Xana Novais; Design de cena: Carlota Lagido; Video: Carlota Lagido, Francisca Manuel; Luz: Mafalda Soares de Oliveira; Fotografia de cena: Joana Linda; Produção e gestão: ORG.I.A; Produção executiva: Marta Moreira; Apoio: PI- Produções Independentes, Bolsa Self Mistake; Programa de Residências Artísticas: Alkantara, Latoaria, Fundação GDA Coprodução: EIRA, Festival Cumplicidades e São Luiz Teatro Municipal
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26 a 29 março
a tragédia de um homem ou a tragédia do poder, Júlio César é a tragédia da própria Cidade, da própria vida de todos os seus cidadãos. Júlio César é a tragédia de Roma. E Roma é a nossa vida em comum.
teatro
A TRAGÉDIA DE JÚLIO CÉSAR
Tradução: Fernando Villas-Boas; Dramaturgia e Encenação: Luís Araújo; Assistência de encenação: Manuel Tur; Cenografia: F Ribeiro; Desenho de luz: Nuno Meira; Vídeo: Tiago Guedes; Sonoplastia: Pedro Augusto; Figurinos: Nelson Vieira; Interpretação: Ana Brandão, Carolina Rocha, Diana Sá, Jorge Mota, Luís Araújo, Maria Inês Peixoto, Miguel Damião, Nuno Preto, Pedro Almendra, Rafaela Sá; Com a participação de Afonso Santos, Albano Jerónimo, António Durães, António Parra, Carla Maciel, Joana Carvalho, Maria Leite, Tonan Quito
AO CABO TEATRO DE WILLIAM SHAKESPEARE ENCENAÇÃO: LUÍS ARAÚJO Quinta, 20h; sexta e sábado, 21h; domingo, 17h30 Sala Luis Miguel Cintra A classificar pela CCE €12 a €15 com descontos
Coprodução: Ao Cabo Teatro, Teatro Nacional São João e São Luiz Teatro Municipal
Júlio César quer o poder numa Cidade que sabe estar minada pela podridão, pela intriga, pela alienação. O mote para o desenvolvimento da trama é o terrível incómodo que o poder e a influência conquistada por César gera nos seus companheiros políticos. Afinal, todos querem o seu quinhão. Para resolver a questão organiza-se um golpe de estado. O texto é todo ele feito de justificações para o assassinato e das suas consequências. O percurso até esse assassinato é feito de discursos que apontam para os valores da vida política, de juízos e de vontades sobre o que se quer estabelecer. Depois de César morto as figuras do poder armam-se de discursos para manipular a população. A Tragédia de Júlio César – título com que a peça aparece na sua primeira edição – fala da cegueira e volatilidade do povo e de quem o governa, das sangrentas lutas pelo poder, de vida privada e responsabilidade pública, e da imensa tensão entre política e moral. É também sobre a ilusão de estarmos a decidir por nós mesmos. É a tragédia de quem assume o poder julgando que não pode ser justo quem governa um mundo injusto, e assim se condena à morte pela mão dos seus. Por ambição, como dizem os honestos? Por não saber ouvir? Não importa. Quem quiser reinar num mundo injusto terá de ser tirano. E por ser tirano será abatido. E sendo abatido dará lugar a nova tirania, mais injusta do que a sua, numa Cidade que o terá abatido menos para se purificar que para esconjurar uma culpa que é incapaz de reconhecer. Mais do que
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27 março a 5 abril teatro
BONECAS
DIREÇÃO ARTÍSTICA: ANA LUENA E JOSÉ MIGUEL SOARES Quarta, sexta e sábado, 21h; quinta, 20h; domingo, 17h30 Sala Mário Viegas m/14 €12 com descontos
Bonecas inspira-se numa história que o escritor Afonso Cruz contou a Ana Luena e a José Miguel Soares e que estará incluída no seu próximo romance; inspira-se igualmente no universo de Paula Rego, cujo processo criativo, tão singular, estimula por analogia a construção deste espetáculo. Tem ainda na base as experiências de criação artística partilhadas com um grupo de raparigas de um centro de acolhimento temporário e com mulheres vítimas de violência doméstica. É por territórios femininos e cruéis que assistimos, em Bonecas, a uma inversão de papéis, em que as vítimas são prisioneiras na sua própria condição de vítima e as intérpretes representam relações dicotómicas em que se confunde submisso e dominador, onde a força e a vulnerabilidade são apresentadas à semelhança de um tableau vivant. Texto cénico, Encenação, Cenografia e Figurinos: Ana Luena, a partir de um conto inédito de Afonso Cruz e do universo de Paula Rego; Música original: Zé Peps; Desenho de luz: Pedro Correia; Caracterização: Chissangue Afonso; Fotografia, Vídeo e Comunicação: José Miguel Soares; Interpretação: Mariana Magalhães, Matilde Magalhães, Nádia Yracema, Susana Sá; Apoio à produção: Nuno Eusébio; Apoios: Montepio Geral – Associação Mutualista, Fundação GDA Coprodução: Malvada Associação Artística, Câmara Municipal de Évora, Teatro Nacional de São João, São Luiz Teatro Municipal
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16 a 26 abril
coral, a cena inicial de A Destruição de Sodoma, apesar de curta, permite uma considerável aproximação com os coros de As Bodas de Sangue e de Yerma, revelando, em alguma medida, aspetos globais do projeto trágico Lorquiano. No ano em que a companhia do Teatro do Bairro escolheu a Arquitetura como disciplina para estabelecer o diálogo entre o Teatro e as diversas artes, convida os arquitetos João Mendes Ribeiro, que há muito desenvolve um trabalho regular com a companhia, João Nunes e Iñaki, e ainda Manuel Aires Mateus e Sofia Pinto Basto para pensarem os espaços cénicos desta trilogia.
teatro
AS BODAS DE SANGUE
DE FEDERICO GARCÍA LORCA ENCENAÇÃO: ANTÓNIO PIRES estreia Quarta, sexta e sábado, 21h; quinta, 20h; domingo, 17h30 Sala Luis Miguel Cintra A classificar pela CCE €12 a €15 com descontos
Coprodução: Teatro do Bairro, Galeria Graça Brandão e São Luiz Teatro Municipal
20 a 26 abril
24 a 28 abril
são luiz mais novos
dança/performace
ERA UM PEITO SÓ CHEIO DE PROMESSAS
teatro
ANTIPRINCESAS
CAROLINA BEATRIZ ÂNGELO CLÁUDIA GAIOLAS Integrado no programa Abril em Lisboa estreia
MIGUEL PEREIRA estreia nacional
Local a anunciar Público-alvo: > 6 anos A classificar pela CCE Entrada livre famílias
Sexta a terça, 21h Sala Mário Viegas A classificar pela CCE €12 com descontos
Sábado e domingo, 16h
26 abril, domingo, 11h
26 abril, domingo, 17h30
A pretexto da comemoração dos 500 anos da viagem de circum-navegação de Fernão Magalhães, Miguel Pereira cria um espetáculo que reflete o legado e as consequências desse feito na nossa História. Partindo do encontro e da colaboração com artistas de alguns dos países que fizeram parte do percurso de Magalhães, como Portugal, Brasil, Uruguai e Chile, promove-se uma pesquisa artística que reflita sobre que dança necessitamos ou precisamos de fazer juntos, cruzando a identidade cultural e pessoal de cada um dos intervenientes na tentativa de rediscutir modos de colonização e de relação de uns com os outros. “Há certamente bastantes reflexões e ilações a fazer no âmbito político, cultural e histórico de todo este processo, mas sem dúvida que a nível artístico pode proporcionar um território bastante fértil para nos questionarmos enquanto povo, cultura e sociedade, de onde vimos, o que somos e o que nos constitui, e como projetamos o futuro”, escreve o coreógrafo.
escolas Segunda a sexta, 10h30 e 14h30 Conversa com a equipa após sessão escolar
TRILOGIA DRAMÁTICA DA TERRA ESPANHOLA Yerma 25 março a 12 abril, Teatro do Bairro As Bodas de Sangue 16 a 26 abril, Teatro São Luiz A Destruição de Sodoma 25 março a 26 abril, Galeria Graça Brandão
24 abril, sexta, 10h30 e 14h30
No ciclo de espetáculos Antiprincesas Cláudia Gaiolas estreia agora duas peças dedicadas às mulheres portuguesas que marcaram a história. Carolina Beatriz Ângelo, médica e feminista portuguesa, foi a primeira mulher a votar no país, em 1911. A lei afirmava que só podiam votar cidadãos maiores de 21 anos, que soubessem ler e escrever e fossem chefes de família. O facto de ser viúva e ter de sustentar a sua filha permitiu-lhe invocar em tribunal o direito de ser considerada “chefe de família”.
As Bodas de Sangue é um dos três espetáculos de Federico García Lorca que António Pires encena na Trilogia Dramática da Terra Espanhola, um ciclo que decorre em abril, em três palcos diferentes – Teatro do Bairro, Teatro São Luiz e Galeria Graça Brandão – e que é assegurado pelo mesmo elenco, como se de uma única obra se tratasse. Nas suas últimas entrevistas, Lorca mostrava-se absolutamente convicto quanto à necessidade de um regresso, no seu projeto dramatúrgico, à atmosfera trágica mediterrânica, adiantando ao público os títulos das três obras que o efetivariam: Yerma, As Bodas de Sangue e A Destruição de Sodoma. Infelizmente, o poeta não pode levar a sua “missão” até ao fim. Hoje, as duas primeiras peças da trilogia, Yerma e Bodas de Sangue, figuram entre as obras-primas de García Lorca. A Destruição de Sodoma, por sua vez, resigna-se à incompletude que a limita apenas às suas primeiras linhas, contidas numa página única do manuscrito. Por se tratar de um diálogo
Direção e Interpretação: Cláudia Gaiolas; Assistência de direção: Leonor Cabral; Dramaturgia: Alex Cassal; Cenografia: Carla Martinez; Figurinos: Ainhoa Vidal; Sonoplastia: Teresa Gentil; Produção executiva: Armando Valente
Direção: Miguel Pereira; Apoio à dramaturgia: Marcelo Evelin; Interpretação: Joaquín Cruz Marín, Rafael Silva Provoste, Miguel Pereira; Conceção de luz: Leticia Skrycky; Música e Sonoplastia: Diogo Alvim; Produção executiva: O Rumo do Fumo; Apoios: Embaixadas de Portugal e Camões I.P. no Chile, no Uruguai e no Brasil, INAE - Instituto Nacional de Artes Escénicas (Uruguai), Auditorio Nacional del Sodre (Uruguai), NAVE (Chile), GAM (Chile), Festival de Artes Cielos del Infinito (Patagónia), CAMPO| gestão e criação em arte contemporânea (Brasil), Casa da América Latina (Portugal)
Uma encomenda São Luiz Teatro Municipal e EGEAC – Programação em Espaço Público, em coprodução com Teatro Municipal do Porto e teatro meia volta e depois à esquerda quando eu disser
FESTAS DE LISBOA 27 e 28 junho, local a anunciar
Coprodução: Teatro Municipal do Porto e São Luiz Teatro Municipal
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mai
2 e 3 maio
6 a 10 maio
11 a 24 maio
dança
literatura
marionetas e formas animadas
LAST
ANTÓNIO CABRITA E SÃO CASTRO COMPANHIA PAULO RIBEIRO Sábado, 21h; domingo, 17h30 Sala Luis Miguel Cintra A classificar pela CCE €12 a €15 com descontos
Depois de uma primeira experiência a trabalhar a partir de uma obra operática, António Cabrita e São Castro elegem de novo a música como principal condutor do ato coreográfico. Contam que foi “a complexidade da estrutura, a ousadia, os contrastes, a poética, a lógica da composição exposta por um homem irascível e imerso em surdez profunda que designou a escolha de The Late String Quartets, de Ludwig van Beethoven, como ponto de partida para Last. Uma escolha que desde logo pode transformar o que parece simples numa tarefa exigente e arriscada. Ouve-se a música, cria-se a dança. Em paralelo, a música e o corpo, enaltecendo esta relação eterna e inevitável, mantendo as individualidades. Last encerra em si a polaridade entre fim e continuação. Last como último ou última; Last como forma verbal de algo que perdura (to last). Quando se celebram quase 200 anos sem Beethoven, comprova-se a sua obra viva revivendo o conteúdo de uma contemporaneidade de outrora, agora noutro presente.
FESTIVAL INTERNACIONAL DE LITERATURA E DE LÍNGUA PORTUGUESA
FIMFA LX20
FESTIVAL INTERNACIONAL DE MARIONETAS E FORMAS ANIMADAS
A TARUMBA – TEATRO DE MARIONETAS Vários espaços do Teatro Programa a anunciar
O FIMFA LX – Festival Internacional de Marionetas e Formas Animadas chega à 20.ª edição e, uma vez mais, escolhe o Teatro São Luiz como um dos seus palcos principais, associando-se à programação geral e à programação São Luiz Mais Novos. Sempre irreverente a criativo, o FIMFA LX apresenta criadores e espetáculos que se destacam na criação marionetística contemporânea, pela sua inventividade e qualidade técnica e artística.
Sala Luis Miguel Cintra e Sala Bernardo Sassetti A classificar pela CCE Programa a anunciar
A Câmara Municipal de Lisboa promove a realização de um evento literário regular, de dimensão internacional, que celebra a língua, os livros, a literatura, as leituras e as livrarias em Lisboa. Nestes cinco dias da primeira edição do Festival Internacional de Literatura e de Língua Portuguesa, a cidade afirma-se como lugar de encontros, cruzamentos e acolhimento de grandes figuras do universo literário português e internacional. O Festival Internacional de Literatura e de Língua Portuguesa é promovido pela Direção Municipal de Cultura, através da Divisão da Rede de Bibliotecas.
Direção artística: Luís Vieira e Rute Ribeiro
Conceito e Coreografia: António Cabrita e São Castro; Interpretação: Ana Moreno, Ester Gonçalves, Guilherme Leal, Miguel Santos e Rosana Ribeiro, Laura Abel e Marco Esteves (estagiários); Música: The Late String Quartets, de Ludwig van Beethoven; Interpretação musical ao vivo: Quarteto de Cordas de Matosinhos; Produção executiva: Companhia Paulo Ribeiro Coprodução: Rivoli - Teatro Municipal do Porto, Teatro Viriato e São Luiz Teatro Municipal
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26 maio
27, 29 e 31 maio
música
música
FESTIVAL MÚSICA VIVA
INTEGRAL DOS CONCERTOS PARA PIANO DE BEETHOVEN
Terça, 21h Sala Luis Miguel Cintra m/6 €12 a €15 com descontos
Na sua 26ª edição, o Festival Música Viva, com direção artística de Miguel Azguime, passa pelo Teatro São Luiz, trazendo música feita no presente com os olhos postos no futuro. Um confronto permanente entre comunicação, perceção e reconhecimento, numa partilha entre público, compositores e instrumentistas.
ORQUESTRA METROPOLITANA DE LISBOA ANTÓNIO ROSADO (PIANO) E PEDRO AMARAL (MAESTRO) Quarta e sexta, 21h; domingo, 17h30 Sala Luis Miguel Cintra m/6 €12 a €15 com descontos
jun
1 a 7 junho são luiz mais novos teatro, dança, música
O TEATRO É DOS MAIS NOVOS De 1 a 7 de junho, durante uma semana, a programação do São Luiz Mais Novos toma conta das três salas do Teatro São Luiz. Entre estreias e reposições, haverá espetáculos de teatro, dança, música e muito mais. Programação a anunciar.
No ano em que se celebra o 250.º aniversário de nascimento de Ludwig van Beethoven, a integral dos seus concertos para piano lembra-nos que o compositor foi também um grande pianista. Já em 2012 António Rosado tinha interpretado a integral das (trinta e duas) sonatas para piano de Beethoven. Agora, junta-se à Orquestra Metropolitana de Lisboa para enfrentar mais este desafio. A música de Beethoven tornou-se universal. De tal modo que nos é hoje possível contemplá-la com a ascendência e a familiaridade de uma voz sempre presente, apesar de contar mais de dois séculos de existência. Esta aura resoluta da figura de Beethoven corresponde, porém, ao período intermédio da sua carreira, que foi anunciado pela Sinfonia Eroica. Já os seus cinco concertos para piano permitem acompanhar o trajeto criativo que até aí o trouxe. Os primeiros três pertencem a uma fase anterior, quando as referências de Haydn e Mozart foram modelo para construir uma identidade própria; os dois últimos espelham de forma mais evidente o ímpeto e a audácia que se tornaram “imagem de marca”. António Rosado, piano (Artista Associado da Temporada de Música da Metropolitana 2019/2020); Pedro Amaral, maestro
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1 a 7 junho
1 a 7 junho
são luiz mais novos
são luiz mais novos
teatro
teatro
LILLIPUT
ANTIPRINCESAS
Sala Mário Viegas Público-alvo: > 6 anos A classificar pela CCE
CLÁUDIA GAIOLAS
LEONOR, MARQUESA DE ALORNA
AINHOA VIDAL estreia
Sábado e domingo, 16h €3 criança €7 adulto
famílias
estreia Sala Bernardo Sassetti Público-alvo: > 6 anos A classificar pela CCE
em dias e horários a anunciar
horários a anunciar €3 criança €7 adulto; gratuito para acompanhantes de grupos escolares
Segunda a sexta, 10h30 Conversa com a equipa após sessão escolar €3 criança; gratuito para acompanhantes de grupos escolares escolas
em dias e horários a anunciar
em dias e horários a anunciar
No ciclo de espetáculos Antiprincesas Cláudia Gaiolas estreia agora duas peças dedicadas às mulheres portuguesas que marcaram a história. Leonor, Marquesa de Alorna, teve a infância marcada pela execução pública dos seus avós, os marqueses de Távora, acusados de um suposto atentado contra o rei D. José e consequente enclausuramento de toda a família. Então com 8 anos, foi enviada para o convento de São Félix em Chelas, onde permaneceu até aos 26 anos. Ali, Leonor manteve uma correspondência secreta com o pai, que a tentou educar à distância. Tornou-se uma escritora consagrada e uma mulher que nunca se deixou dominar, desafiando o poder político e a Igreja em busca de justiça e liberdade.
No palco, estão pessoas de um centímetro em situações de um quotidiano que não é o nosso e com objetos, esses sim, do nosso quotidiano, mas redimensionados. Estão também duas atrizes, duas câmaras, um VJ e ecrãs. A partir de ateliês com crianças entre 5 e 10 anos e a partir do universo do artista japonês Tatsuya Tanaka, que cria cenas da vida diária com figuras e objetos em miniatura, Ainhoa Vidal concebe um espetáculo que é uma viagem feita da mistura de mundos reais e oníricos. Um jogo de sentidos entre a dimensão do nosso corpo e a dimensão do mundo, uma mistura do olhar da criança perante o mundo, o objeto e o humano. Como se fosse um puzzle de pensamento e questionamento da realidade.
Direção: Cláudia Gaiolas; Interpretação: Leonor Cabral; Dramaturgia: Alex Cassal; Cenografia: Carla Martinez; Figurinos: Ainhoa Vidal; Sonoplastia: Teresa Gentil; Produção executiva: Armando Valente
Criação, Manipulação, Cenografia e Figurinos: Ainhoa Vidal; Cocriação, Manipulação e Cenografia: Carla Martínez; Música e Vídeo em Tempo Real: Pedro Gonçalves; Luz: Nuno Salsinha; Voz: Zoe Vidal; Produção executiva: Célia Costa
Uma encomenda São Luiz Teatro Municipal e EGEAC – Programação em Espaço Público, em coprodução com Teatro Municipal do Porto e teatro meia volta e depois à esquerda quando eu disser
Coprodução: Vida Virtuosa, Teatro Municipal do Porto e São Luiz Teatro Municipal
FESTAS DE LISBOA 21 e 22 junho, local a anunciar
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COMPANHIA OLGA RORIZ 25 ANOS
é levado a percorrer esse caminho, acompanhando os elementos que dão corpo a esse processo ao longo dos seus quatro meses de ensaios e preparações. Neste filme, espreita-se a forte ligação entre a coreógrafa e os seus intérpretes – este aspeto único na forma de trabalhar de Olga Roriz, e tão evidente nesta obra, é a base para diversas sequências exploradas no documentário, desde trabalhos de improvisação a diálogos entre os intérpretes e a coreógrafa sobre conceitos que assumem uma presença fundamental nas suas vidas.
8 junho conversa Sala Bernardo Sassetti Segunda, 19h Entrada livre sujeita à lotação da sala, com levantamento de bilhetes no próprio dia a partir das 13h no limite de dois por pessoa
Uma conversa de fim de tarde entre Olga Roriz e o realizador Henrique Pina, moderada pela jornalista Cláudia Galhós, onde se pretende dar a conhecer o lado mais privado da coreógrafa enquanto criadora, a propósito da celebração dos 25 anos da sua Companhia de dança: os seus momentos solitários de trabalho; o processo de exploração de uma ideia, desde a sua mente até ao estúdio, passando pelos seus cadernos. Roriz fala do que a move e sobre a pertinência do filme documental sobre o seu trabalho, realizado por Henrique Pina, e que é mostrado no Teatro São Luiz no dia seguinte.
9 junho documentário Sala Luis Miguel Cintra Terça, 21h Entrada livre sujeita à lotação da sala, com levantamento de bilhetes no próprio dia a partir das 13h no limite de dois por pessoa
Assinado pelo realizador Henrique Pina, o filme documental sobre o processo criativo de Autópsia, última criação da Companhia Olga Roriz, desvenda o processo de construção de uma linguagem coreográfica, génese das primeiras ideias até se estabelecer, através da coreografia, um significado, uma narrativa, um conceito. O espectador
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17 a 21 junho
tenham sido realizadas num contexto documental, o propósito é definitivamente fictício, já que os atores dessas comunidades usam os versos de Homero para falar sobre as suas realidades. Um encontro para descobrirmos brechas no muro e portas deixadas abertas, e questionarmos: como podemos quebrar esse ciclo de repetição?
teatro
O AGORA QUE DEMORA
Criação, Adaptação, Argumento e Direção: Christiane Jatahy; Colaborador artístico, Luz e Cenário: Thomas Walgrave; Diretor de fotografia: Paulo Camacho; Designer de som: Alex Fostier; Música original: Domenico Lancelotti e Vitor Araújo; Coordenação e Colaboração: Henrique Mariano
NOSSA ODISSEIA II
CHRISTIANE JATAHY estreia nacional Quarta, sexta e sábado, 21h; quinta, 20h; domingo, 17h30 Sala Luis Miguel Cintra A classificar pela CCE €12 a €15 com descontos
Participantes: Abbas Abdulelah Al’Shukra, Abdul Lanjesi, Abed Aidy, Adnan Ibrahim Nghnghia, Ahmed Tobasi, Bepkapoy, Blessing Opoko, Corina Sabbas, Faisal Abu Alhayjaa, Fepa Teixeira , Frank Sithole, Iketi Kayapó, Irengri Kayapó, Ivan Tirtiaux, Jehad Obeid, Joseph Gaylard, Kroti, Laerte Késsimos, Leon David Salazar, Jovial Mbenga, Linda Michael Mkhwanasi, Manuela Afonso, Maria Laura Nogueira, Maroine Amimi, Mbali Ncube, Melina Martin, Mustafa Sheta, Nambulelo Meolongwara, Noji Gaylard, Ojo Kayapó, Omar Al Jbaai, Malvin Phana Dube, Pitchou Lambo, Pravinah Nehwati, Pykatire, Ramyar Hussaini, Ranin Odeh, Renata Hardy, Vitor Araújo e Yara Ktaish
A encenadora e realizadora brasileira Christiane Jatahy deu início ao seu projeto Nossa Odisseia com o espetáculo Ítaca, que estreou em Portugal no Teatro São Luiz em 2017. O Agora Que Demora é a segunda parte desse díptico em torno do épico de Homero. O que nos pode dizer uma ficção com três mil anos sobre o mundo em que vivemos nesta primeira metade do século XXI? Qual a ligação entre essa história e os atuais movimentos de pessoas que cruzam fronteiras em busca de uma terra segura, um lar? Ou outras pessoas, que mesmo marginalizadas pelas instâncias do poder, continuam a defender as suas casas contra todo o tipo de invasores? Christiane Jatahy, que tem expostos as linhas de tensão entre o cinema e o teatro e as suas respetivas ligações com o passado e o presente, e tem dinamitado os muros de fronteira entre ficção e realidade, desafiando a posição dos espectadores dentro dessas novas ligações, vai ainda mais longe em O Agora Que Demora. Indo além da investigação de como o cinema pode ampliar a nossa experiência teatral, dramaturgicamente e formalmente, Jatahy inverte os papéis entre os dois meios. O Agora Que Demora é um filme que atinge toda a sua dimensão quando dialoga com o teatro. O filme foi realizado em Jenin, na Palestina; num campo de refugiados no Líbano e na Grécia; no centro da cidade cosmopolita de Joanesburgo; e numa comunidade indígena na Floresta Amazónica, que luta para defender a sua terra natal e a sua integridade. Ainda que essas filmagens
Montagem filme: Paulo Camacho e Christiane Jatahy; Câmara filme: Paulo Camacho; Segunda câmara filme: Thomas Walgrave; Mistura de som filme: Breno Furtado e Pedro Vituri. Palestina – Produção local Jenin: The Freedom Theatre - Ahmed Tobasi e Mustafa Sheta; Captador de som: Issa J Qumsyeh. Líbano – Captador de som Beirute/Vale do Beqaa: Nour Salman; Tradutora Local: Hiba Hussein. Grécia – Produção local Atenas: Daphne Tolis; Captador de som: Emmanuil Manousakis. África do Sul – Produção local Johanesburgo: Outreach Foundation - Linda Michael Mkhwanasi, Malvin Phana Dube e Gerard Bester; Captador de som: Paul van Zyl. Brasil – Produção local Amazónia: Rafael Cabral e Clara Aruac; Captador de som: Breno Furtado. Tradução da adaptação do texto em português para árabe: Shahd Wadi; Régie: Benoît Ausloos; Vídeo de régie: Matthieu Bourdon; Luz de régie: Juan Borrego; Som de régie: Jeison Pardo Rojas ; Produção e difusão: Valérie Martino, Charlotte Jacques, Juliette Thieme, Daphné Seale, Emilie Jimenez Y Fernandez, Ines Mayol Hernandez; Apoios: The Freedom Theatre (Palestina) e Outreach Foundation (África do Sul); Apoio Institucional: Embaixada do Brasil na França, Embaixada da França no Brasil, Escritório de Representação do Brasil em Ramala, Embaixada do Brasil no Líbano, Embaixada do Brasil na Grécia e Embaixada da Bélgica no Líbano Produção: Création Studio Théâtre National Wallonie-Bruxelles, SESC São Paulo
18 a 28 junho
25 junho a 5 julho
teatro
teatro
A BELEZA DO GROTESCO
fora de portas
AQUILO QUE OUVÍAMOS
JOHN MOWAT estreia
TEATRO DO VESTIDO
Quarta, sexta, sábado, 21h; quinta, 20h; domingo, 17h30 Sala Mário Viegas A classificar pela CCE €12 com descontos
Local e horário a anunciar A classificar pela CCE Preçário a anunciar
Um projeto do Teatro do Vestido sobre ouvir, fazer, tocar e “traficar” música, e sobre cultura musical alternativa nos anos 80/90. Por exemplo, comprar vinis com parcas mesadas, trocá-los no recreio da escola, comprar cassetes para gravar esses vinis, que assim se multiplicavam. Ou, quando aquilo que ouvíamos era muito daquilo que nós éramos – ou como a música nos conferia uma identidade. Aquilo que ouvíamos leva-nos numa viagem por histórias pessoais de relação com a música e o seu consumo, que criaram e definiram identidades ao longo do tempo que ainda perduram. Uma criação site-specific, que terá lugar num sítio ainda a encontrar. Não será num palco. Mas será num local onde se pode tocar alto, mesmo alto. Redescobrir uma cidade, Lisboa, onde estas histórias possam ainda ecoar. E outras, outras cidades também.
Partindo da obra de Paula Rego para refletir sobre a situação da mulher em Portugal, A Beleza do Grotesco é um espetáculo de teatro visual onde a presença do feminino e a sua complexidade psicológica nos são apresentadas através de personagens com forte fisicalidade e carga dramática, numa constante exploração e transformação do espaço e uso dos elementos cénicos. Encenação: John Mowat; Cocriação com Leonor Keil, Margarida Gonçalves, Marta Cerqueira e Sónia Aragão (interpretação); Música: Tiago Cerqueira; Desenho de luz: Jochen Pasternacki; Figurinos: Sara Barbosa; Produção executiva: Cão Danado; Apoio: Dgartes e Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão Coprodução: Cão Danado, Teatro Municipal de Loulé e São Luiz Teatro Municipal
Texto e Direção: Joana Craveiro; Cocriação e interpretação: Estêvão Antunes, Inês Rosado, Joana Craveiro, Tânia Guerreiro, e elenco adicional a definir; Músicos convidados (cocriação, composição e interpretação): Bruno Pinto, Filipe Raposo, Francisco Madureira, e Loosers (Guilherme Canhão, Jerry the Cat, Rui Dâmaso e Zé Miguel); Consultor do projeto: Sérgio Hidalgo; Iluminação: João Cachulo; Cenografia: Carla Martinez; Imagem: João Paulo Serafim; Assistência ao projeto: Leocádia Silva; Direção de Produção: Alaíde Costa; Apoios: ZDB, Centro Cultural Vila Flor Coprodução: Teatro Nacional São João, EGEAC: Espaço Público e São Luiz Teatro Municipal
Coprodução: Ruhrtriennale (Alemanha), Comédie de Genève (Suíça), Odéon-Théâtre de l’Europe (França), Festival d’Avignon (França), Le Maillon-Théâtre de Strasbourg Scène Européenne (França), Riksteatern (Suécia) e São Luiz Teatro Municipal (Portugal)
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7 a 18 julho
Autor: Anton Tchekhov; Tradução: Nina Guerra e Filipe Guerra; Direção artística: Tónan Quito; Adaptação e dramaturgia: Miguel Loureiro e Tónan Quito; Interpretação: Gonçalo Waddington, João Pedro Mamede, José Pedro Gomes, Leonor Cabral, Miguel Loureiro, Mónica Garnel, Paula Diogo, Rita Cabaço, Sílvia Filipe, Tónan Quito; Cenografia: F. Ribeiro; Desenho de Luz: Daniel Worm; Figurinos: José António Tenente; Desenho de som: Pedro Costa; Produção executiva: Armando Valente; Apoio: O Espaço do Tempo
teatro
A VIDA VAI ENGOLIR-VOS
Coprodução: HomemBala, Teatro Nacional São João, Teatro Municipal do Porto – Rivoli, Teatro Nacional D. Maria II e São Luiz Teatro Municipal
TÓNAN QUITO estreia
1ª parte Teatro São Luiz 7, 9, 14 e 16 de julho, 19h às 24h
Teatro Nacional D. Maria II 8, 10, 15 e 17 julho, 19h às 24h
2ª parte
Versão integral 11 e 18 julho, 19h às 24h (Teatro São Luiz – 1ª parte) e 1h às 6h (Teatro Nacional D. Maria II – 2ª parte)
Sala Luis Miguel Cintra A classificar pela CCE Preçário a anunciar
Tónan Quito lança-se à adaptação e montagem das quatro peças principais de Anton Tchekov: Três Irmãs, O Tio Vânia e O Ginjal. Uma obra em que se descreve a vida de certas camadas da pequena-burguesia daquele tempo, gentes desorientadas e deprimidas, acossadas pelo ruir de uma sociedade em decadência, os vícios e as ambiguidades de uma intelectualidade dividida entre o desejo de transformação da realidade e a sua incapacidade de agir face a essa sociedade. A intenção de Tónan Quito é apresentar essas peças como uma só, primeiro divididas em dois episódios, mostrados em dias e lugares diferentes (em Lisboa, entre o Teatro São Luiz e o Teatro Nacional D. Maria II); e depois, de uma só vez, nos dois teatros, do início da noite até ao início do dia. A protagonista de A Vida Vai Engolir-vos é, assim, a madrugada, altura em que muitas mudanças acontecem nas peças de Tchekhov. “A madrugada é o futuro. O que há-de ser! A mudança do velho para o novo; a falência dos velhos costumes; a libertação das velhas verdades”, acredita o encenador, que é também um dos atores na peça.
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SÃO LUIZ PARA TODOS.
Há muito que o São Luiz Teatro Municipal tem na acessibilidade uma das suas prioridades. Gostamos de dizer que o São Luiz é para todos – e diariamente trabalhamos para que isso não seja apenas conversa ou teoria. Uma atitude que começa no exterior, na receção aos espectadores, e se prolonga dentro do edifício, do mesmo modo que determina a forma como apresentamos os nossos espetáculos.
O Bilhete Suspenso tem sido uma iniciativa da qual muito nos orgulhamos. O funcionamento é simples: ao comprar um bilhete com o valor fixo de sete euros, este fica suspenso na bilheteira e possibilita a ida ao Teatro de pessoas apoiadas por associações parceiras do São Luiz. Ainda tentando promover a acessibilidade, fazemos questão que a maioria dos espetáculos que apresentamos tenham sessões com interpretação em Língua Gestual Portuguesa (LGP), com Audiodescrição (AD) e também Sessões Descontraídas (SD). Desde 1997 que a LGP é uma das línguas oficiais de Portugal e desde 2007 que o São Luiz a integra na sua programação, a pensar na comunidade surda.
Acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida
Do mesmo modo, possibilitamos que pessoas com deficiência visual assistam aos nossos espetáculos de forma plena e autónoma através da descrição objetiva de todas as informações que apreendemos visualmente (expressões faciais, ambiente cénico, etc.) e também do reconhecimento prévio do palco. Nas sessões descontraídas, adaptamos os conteúdos às necessidades da plateia e tornamos a atmosfera dentro da sala mais acolhedora, através de uma maior tolerância do que diz respeito ao movimento e ao barulho na plateia. São, por isso, sessões abertas a todos os espectadores, incluindo aqueles que têm condições do espetro autista ou deficiência intelectual, sensorial ou de comunicação, sempre respeitando a classificação etária. Acreditamos que um Teatro não cumprirá nunca a sua missão se não for de todos e para todos.
Língua Gestual Portuguesa
Audiodescrição
Sessões descontraídas
VISITAS GUIADAS
Junto ao Teatro existe um lugar de estacionamento público para pessoas com mobilidade reduzida. A pensar nelas, tornámos também todas as salas do Teatro acessíveis e capacitámo-las com lugares que podem acolher esses espectadores. Levar ao Teatro pessoas que, muitas vezes, se sentem arredadas ou impossibilitadas de ali entrar é fundamental para nós.
Uma visita guiada ao Teatro São Luiz é também uma viagem à arquitetura do edifício e à memória dos grandes espetáculos e das grandes figuras que ali fizeram história.
21 setembro, 12 outubro, 9 novembro, 7 dezembro, 25 janeiro, 8 fevereiro, 14 março, 25 abril, 16 maio, 20 junho, 11 julho
sábados, 14h30 Duração (aprox.): 1h; €2; Cartão São Luiz: entrada livre Reservas: 213 257 650, bilheteira@teatrosaoluiz.pt Calendário sujeito a alterações
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Direção Artística Aida Tavares Direção Executiva Ana Rita Osório Programação Mais Novos Susana Duarte Assistente da Direção Artística Tiza Gonçalves Adjunta Direção Executiva Margarida Pacheco Secretária de Direção Soraia Amarelinho Direção de Comunicação Elsa Barão Comunicação Ana Ferreira Gabriela Lourenço Nuno Santos Direção de Produção Mafalda Santos Produção Executiva Andreia Luís Catarina Ferreira Mónica Talina Tiago Antunes Direção Técnica Hernâni Saúde Adjunto da Direção Técnica João Nunes Produção Técnica Margarida Sousa Dias Iluminação Carlos Tiago Ricardo Campos Tiago Pedro Sérgio Joaquim Maquinaria António Palma Vasco Ferreira Vítor Madeira Som João Caldeira Gonçalo Sousa Nuno Saias Ricardo Fernandes Rui Lopes Operação Vídeo João Van Zelst Manutenção e Segurança Ricardo Joaquim Coordenação da Direção de Cena Marta Pedroso Direção de Cena Maria Tavora Sara Garrinhas Assistente da Direção de Cena Ana Cristina Lucas Bilheteira Cristina Santos Diana Bento Renato Botão
COMO CHEGAR
DESCONTOS
Morada São Luiz Teatro Municipal Rua António Maria Cardoso, 54 1200-027 Lisboa N38º 42.5364’, W0009º 8.5531’
nos espetáculos assinalados
Parques de estacionamento Largo Camões Chiado (Largo do Carmo)
SALA LUIS MIGUEL CINTRA SALA BERNARDO SASSETTI SALA MÁRIO VIEGAS
Transportes Comboio: Cais do Sodré Metro: Baixa-Chiado Autocarros: 758, 790 Elétrico: 28
50% Menores de 25 anos; Cartão São Luiz e Funcionários da Câmara Municipal de Lisboa e EGEAC
CONTACTOS CONTACTS Tel. 213 257 640 teatrosaoluiz.pt info@teatrosaoluiz.pt São Luiz Teatro Municipal Rua António Maria Cardoso, 38 1200-027 Lisboa
CARTÃO SÃO LUIZ
SÃO LUIZ TEATRO MUNICIPAL
30% Maiores de 65 anos; Profissionais do espetáculo; pessoas com necessidades especiais (acompanhante gratuito) 20% Protocolos e acordos
MENORES DE 18 ANOS BILHETEIRA Horário Todos os dias das 13h às 20h; Em dias de espetáculo, até 30 minutos após o início do mesmo. Reservas Tel. 213 257 650 bilheteira@teatrosaoluiz.pt Levantamento prévio obrigatório até 48 horas antes dos espetáculos, exceto concertos que obrigam a levantamento do bilhete 48 horas após a reserva. Bilheteira online www.teatrosaoluiz.pt www.bol.pt
€5 Sala Luis Miguel Cintra €3 Sala Bernardo Sassetti e Sala Mário Viegas É favor fazer-se acompanhar de um documento que comprove o desconto na aquisição e à entrada.
PROGRAMAÇÃO MAIS NOVOS 50% No bilhete de adulto para portadores do cartão São Luiz
Outros locais de venda CTT, Fnac, El Corte Inglés e Worten Destinado a espectadores a partir dos 26 anos, o cartão São Luiz oferece 50% de desconto nos bilhetes dos espetáculos assinalados, não sendo acumulável com outros descontos. Com o preço de €10, tem a validade de um ano. A utilização do cartão é pessoal e intransmissível.
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CAFETARIA DO TEATRO
TEATRO SAOLUIZ.PT
aberta antes e depois dos espetáculos
Caderno de programação set 2019 – jul 2020 Direção: Aida Tavares; Edição: Elsa Barão, Gabriela Lourenço; Fotografias: Estelle Valente; Design: Rui Belo/Silvadesigners; Programa e preçário sujeitos a alterações
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TEATROSAOLUIZ.PT