Folha de sala_PEÇAS FRESCAS_1

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programa 24 FEV

são lu i z te atro m u n i c i pal

An Animated Epic de Jorge F. P. Ramos João Vidinha flauta; José Castela clarinete; Pedro Silva trompa; Margarida Pinto violoncelo; José Diogo Martins piano

A curiosa sensação de encher a noite enorme de Inês Matos Inês Nunes piano; Rita Cordeiro flauta; Hugo Bento clarinete

Fragmentos de um Alvor de João Caldas Marco Madeira violoncelo

L’adieu d’Apollinaire de Carmen Pomet Susana Marques soprano: João Costa barítono; Francesca Guatteri piano

Diálogos de Mariana Ramalhete Vieira Rodrigo Azevedo percussão; Marco Madeira violoncelo

23 E 24 FEV MÚSICA

PEÇAS FRESCAS

Novíssima Música Portuguesa

Escola Superior de Música de Lisboa

bilhete suspenso Convidamos o público do São Luiz a adquirir um bilhete pelo valor de 7 euros, que fica suspenso na nossa bilheteira e que reverte para pessoas apoiadas pelas entidades associadas. O restante valor do bilhete é suportado pelo Teatro. O Bilhete Suspenso é um projecto que se insere na política de responsabilidade social do São Luiz Teatro Municipal. Conheça, junto da bilheteira do Teatro, as entidades associadas. bilheteira@teatrosaoluiz.pt tel: 213 257 650

Terça e Quarta às 18h30 Sala Mário Viegas; M/6 ENTRADA LIVRE (SUJEITA À LOTAÇÃO DA SALA) LEVANTAMENTO DE BILHETES, ATÉ DOIS POR PESSOA, NO PRÓPRIO DIA A PARTIR DAS 13H

Sltm Direcção Artística Aida Tavares Direcção Executiva Joaquim René Programação Mais Novos Susana Duarte, Inês Almeida (estagiária) Consultor para a Internacionalização Tiago Bartolomeu Costa Adjunta Direcção Executiva Margarida Pacheco Secretariado de Direcção Olga Santos Direcção de Produção

Tiza Gonçalves (Directora), Susana Duarte (Adjunta), Andreia Luís, Margarida Sousa Dias Direcção Técnica Hernâni Saúde (Director), João Nunes (Adjunto), Iluminação Carlos Tiago, Ricardo Campos, Ricardo Joaquim, Sérgio Joaquim Maquinistas António Palma, Cláudio Ramos, Paulo Mira, Vasco Ferreira Som Nuno Saias, Ricardo Fernandes, Rui Lopes Secretariado Técnico Sónia Rosa Direcção de Cena José Calixto, Maria Távora, Marta Pedroso, Ana Cristina Lucas (Assistente) Direcção de Comunicação Ana Pereira (Directora), Elsa Barão, Nuno Santos Design Gráfico silvadesigners Tiago Fernandes vídeo Bilheteira Cristina Santos, Hugo Henriques, Soraia Amarelinho Frente de Casa Letras e Partituras Coordenação Ana Luisa Andrade, Teresa Magalhães Assistentes de Sala Ana Sofia Martins, Catarina Ribeiro, Helena Malaquias, Helena Nascimento, Hernâni Baptista, Inês Macedo, João Cunha, Raquel Pratas, Sara Garcia, Sara Fernandes

feve re i ro 2016


Criado em 2002 pelo professor Luís Tinoco, e dirigido desde 2011 pelo professor Sérgio Azevedo com o apoio de uma equipa de produção composta por alunos voluntários, o projecto ’Peças Frescas’ é um ‘laboratório’ que permite aos alunos de composição da Escola Superior de Música de Lisboa experimentar o resultado das suas criações musicais. Uma das grandes deficiências do ensino da composição em Portugal era, em tempos ainda não muito afastados, a quase impossibilidade de audição da música escrita durante o curso, nomeadamente fora do contexto académico. O ciclo Peças Frescas veio possibilitar a audição dessa música em concertos públicos, e num palco de referência da cidade de Lisboa. Ao envolver os alunos de composição, instrumento, canto e direcção da ESML, o projecto PF permite também que se estabeleçam diálogos entre aqueles que inventam a música e aqueles que a dão a conhecer ao público, os intérpretes, interacção essencial para uma formação artística que se pretende dinâmica e completa. programa 23 FEV

3 canções sobre a memória das aves de Tiago Patrício de Manuel Moreira Rafaela Seipião voz; Diogo Castro vibrafone Ciclo de três pequenas canções sobre poemas do livro A Memória das Aves de Tiago Patrício, em que a escolha da instrumentação adveio da curiosidade de explorar dois instrumentos com registo semelhante, mas com timbres muito diferentes. O registo agudo metaforiza a altitude necessária às aves para se deslocarem. O poeta, deixou-se inspirar por estes seres vivos, que nos convidam a voar não só pelas planícies do Ribatejo, como pela nossa mente.

Mais de Rodrigo Cardoso Sara Pedro mezzo-soprano; Carlos Soares violoncelo; Pedro Guimas piano Mais do que tudo, odeio Tantas noites em flor da Primavera, Transbordantes de apelos e de espera, Mas donde nunca nada veio. Sophia de Mello Breyner Andresen O poema de Sophia transmite-nos a melancolia e a revolta pela circularidade que a vida nos traz devido ao desejo de uma realidade diferente que teima em não aparecer, e o esforço para que isso aconteça. Esta peça fundamenta esse texto através do ambiente e da tensão escura e circulatória que constrói.

Entropia de Hugo Vasco Reis Guitarra portuguesa Do ponto de vista físico, entropia é uma grandeza termodinâmica que mensura o grau de irreversibilidade de um sistema, encontrando-se geralmente associada ao que se denomina por “desordem” de um sistema termodinâmico. Ao observar a natureza como um sistema, podemos dizer que o Universo recebe constantemente energia, mas não tem a capacidade de cedê-la, concluindo então que a entropia do Universo aumenta com o passar do tempo, aumentando também mediante a liberdade interna de um sistema. Através da assimilação do conceito de entropia, foram definidas ideias, gestos e materiais, constituídos por pequenos motivos, que se desenvolveram com recurso a variações, restrições e liberdades (desordenadas e irreversíveis), aumentando o seu grau de capilaridade ao longo da peça.

Le vent murmure Ithaque de Diogo da Costa Ferreira Adriana Rebelo flauta Naufragado num tempo quase infindo, o grande herói anseia regressar à sua pátria: abraçar o seu filho desconhecido, beijar os lábios eternos da sua fiel esposa. Décadas separam e unem este amor. Penélope suspira largamente, e o vento entrega a Ulisses as lágrimas absolutas da rainha de Ítaca: os murmúrios do vento são a voz da esperança.

Meeting de Ana Catarina Barros Sandra Pérez marimba, tam-tam; Gabriela Figueiredo saxofone barítono Um caminho sem destino, quão familiar é?! Um caminho sem destino e com obstáculos, ainda mais familiar não?! Meeting, na sua essência é isso... o encontro de duas personagens que tinham vindo a traçar cada uma o seu caminho, o caos e o frenesim causados por esse encontro que contrastará com a calma e serenidade que se instala quando cada uma volta a encontrar o seu caminho.

Assimetrias de João Llano Ensemble de saxofones da ESML, Direcção: Alberto Roque Sopranino: Pedro Barbosa; Soprano I: Miguel Carvalho; Soprano II: Elisabete Adão; Alto I: João Bandadas; Alto II: Gabriela Figueiredo; Alto III: Dinis Carvalho; Tenor I: Philippe Trovão; Tenor II: Raúl Gouveia; Tenor III: Rui Costa; Barítono I: João Carvalho; Barítono II: Rúben Neves; Baixo: Pedro Simões Na Natureza, não existe tal coisa como “simetria”. Tudo é assimétrico. Se há algo que possamos assumir como “simétrico”, é porque nós, seres humanos, interpretamo-lo como tal, tendo em conta que é precisamente como fazemos com a noção de linha recta (...será mesmo recta? Não será antes uma linha torta que interpretamos como “recta”?). E mesmo que haja tal coisa como “simetria” neste algo “simétrico”, estamos certamente a falar de uma simetria que nunca será perfeita.


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