Folha de sala CABUL

Page 1

são lu i z te atro m u n i c i pal

em breve A Conquista do Pólo Sul De Manfred Karge Arena Ensemble

© pedro pires

7 a 24 abr

Quarta a Sábado às 21h Domingo às 17h30 Sala Principal; A classificar pela CCE €12 A €15 (com descontos €5 a €10,50) SESSÃO LGP: 17 ABR

Encenação: Beatriz Batarda Interpretação: Ana Brandão, Bruno Nogueira, Flávia Gusmão, Miguel Damião, Nuno Lopes, Nuno Nunes, Romeu Costa

3 a 6 MAR TEATRO

cabul

bilhete suspenso Convidamos o público do São Luiz a adquirir um bilhete pelo valor de 7 euros, que fica suspenso na nossa bilheteira e que reverte para pessoas apoiadas pelas entidades associadas. O restante valor do bilhete é suportado pelo Teatro. O Bilhete Suspenso é um projecto que se insere na política de responsabilidade social do São Luiz Teatro Municipal. Conheça, junto da bilheteira do Teatro, as entidades associadas. bilheteira@teatrosaoluiz.pt tel: 213 257 650

Sltm Direcção Artística Aida Tavares Direcção Executiva Joaquim René Programação Mais Novos Susana Duarte, Inês Almeida (estagiária) Consultor para a Internacionalização Tiago Bartolomeu Costa Adjunta Direcção Executiva Margarida Pacheco Secretariado de Direcção Olga Santos Direcção de Produção

Tiza Gonçalves (Directora), Susana Duarte (Adjunta), Andreia Luís, Margarida Sousa Dias Direcção Técnica Hernâni Saúde (Director), João Nunes (Adjunto), Iluminação Carlos Tiago, Ricardo Campos, Ricardo Joaquim, Sérgio Joaquim Maquinistas António Palma, Cláudio Ramos, Paulo Mira, Vasco Ferreira Som Nuno Saias, Ricardo Fernandes, Rui Lopes Secretariado Técnico Sónia Rosa Direcção de Cena José Calixto, Maria Távora, Marta Pedroso, Ana Cristina Lucas (Assistente) Direcção de Comunicação Ana Pereira (Directora), Elsa Barão, Nuno Santos Design Gráfico silvadesigners Tiago Fernandes vídeo Bilheteira Cristina Santos, Hugo Henriques, Soraia Amarelinho Frente de Casa Letras e Partituras Coordenação Ana Luisa Andrade, Teresa Magalhães Assistentes de Sala Ana Sofia Martins, Catarina Ribeiro, Helena Malaquias, Helena Nascimento, Hernâni Baptista, Inês Macedo, João Cunha, Raquel Pratas, Sara Garcia, Sara Fernandes

Uma criação de Rui Horta com a Orquestra Metropolitana de Lisboa Quinta e Sexta às 21h Sábado às 17h30 e às 21h Domingo às 17h30 Palco da Sala Principal; M/12 €12 (com descontos €5 a €8,40) Duração (Aprox.): 1H10

Conversa com a equipa artística Sábado, 5 Março, após o espectáculo das 21h

feve re i ro 2016


Mesmo aquele que falha a sua missão, depois de a ela se entregar, encontra a serenidade. Rui Horta

Isto vem de um sonho que tive nos anos 80, em Londres. Tinha visto uma peça do [coreógrafo] Mark Morris e sonhei a noite toda com aquilo – sonhei nessa noite a peça perfeita, de tal maneira fiquei entusiasmado. Quando acordei de manhã, tinha essa sensação, que obviamente nunca consegui materializar.

Um homem tem uma missão que procura obsessivamente cumprir, missão essa que adivinhamos nos interstícios da acção. Sem um interlocutor claro e sem um objectivo definido, o seu percurso leva-o a confrontar-se com ele mesmo, com os seus medos e com os seus limites. Num ambiente apocalíptico, onde o público se encontra no centro da acção rodeado por dezenas de paletes iluminadas por uma profusão de neons, Cabul leva-nos pelos caminhos da insatisfação humana rumo à utopia da redenção final.

Rui Horta in Público, 2 Julho 2015

Encenação, espaço cénico e desenho de luz Rui Horta Direcção musical Pedro Amaral Música Morton Feldman: Piano And String Quartet (1985) e For Samuel Beckett (1987) Texto Rui Horta, com excertos adaptados de A Missão de Heiner Müller Tradução Anabela Mendes Actor Pedro Gil Figurinos Nuno Nogueira Assistente de encenação Ivo Silva Vídeo promocional Henrique Pina Direcção técnica Tiago Coelho Direcção de produção Pedro Pires / Jonas Omberg Co-produção Orquestra Metropolitana de Lisboa Centro Cultural Vila Flor São Luiz Teatro Municipal Residência Lx Factory Espaço do Tempo Produção executiva Espaço do Tempo Agradecimentos Lx Factory, Smiling, Selecta, Teatro Praga, Susana Pais, Maria Ana Franco de Sousa e Antonieta Coelho. Rui Horta é artista associado à Orquestra Metropolitana de Lisboa e ao Centro Cultural Vila Flor

ORQUESTRA METROPOLITANA DE LISBOA Flautas Nuno Inácio, Janete Santos Oboés Sally Dean, Luis Auñón Pérez Clarinetes Nuno Silva, Jorge Camacho Fagotes Roberto Erculiani Convidado, Tatiana Martins Convidada Ex-ANSO Trompas Rodrigo Carreira Convidado Ex-ANSO, Jerôme Arnouf Trompetes Sérgio Charrinho, Fábio Aguiar Convidado ANSO Trombones José Gato Convidado ANSO Thierry Redondo Convidado ANSO Tuba Adélio Carneiro Convidado Piano Joana Gama Convidada Ex-ANSO Harpa Salomé Matos Convidada Percussão Fernando Llopis 1ºs Violinos Sergei Maiboroda Concertino, Liviu Scripcaru, Alexei Tolpygo, Diana Tzonkova, Ligia Vareiro Estagiária OML 15/16 2ºs Violinos José Teixeira, Elena Komissarova, Anzhela Akopyan, Daniela Radu, David Correia Estagiário OML 15/16 Violas Joana Cipriano, Andrei Ratnikov Violoncelos Ana Cláudia Serrão, Jian Hong Contrabaixo Vladimir Kouznetsov

Cabul é o título da muito aguardada criação cénica e musical de Rui Horta, enquanto Artista Associado da Temporada de Música da Metropolitana 2015/16. É uma viagem sonora pela música de Morton Feldman e pelos textos de Heiner Müller. Neste espectáculo, Rui Horta apropria-se de excertos de A Missão, em particular do ‘monólogo do elevador’ da personagem Saportas, propondo uma nova escrita e um novo olhar dramatúrgico sobre o mesmo. Piano And String Quartet (1985) e For Samuel Beckett (1987) são as obras de Morton Feldman interpretadas pela Orquestra Metropolitana de Lisboa (dirigida pelo maestro Pedro Amaral) e que suportam a acção, conduzida pelo actor Pedro Gil.

Passados mais de 20 anos, o criador não desistiu do sonho e recupera os resquícios de uma memória antiga onde cose um texto do próprio com excertos de A Missão. No momento de trazer o sonho para a realidade, sem nunca ceder ao óbvio, Rui Horta atira um homem para uma missão. Uma busca pelo sentido, um confronto que vem de dentro. Cabul, capital do Afeganistão. Capital de guerra e destruição, capital de isolamento, solidão e desespero. Um sítio árido como um inferno na terra. Ao recriar um ambiente onde se respira angústia, o público é colocado no centro, rodeado de paletes que desenham uma claustrofobia.


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.