Folheto JANEIRO 2016

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são luiz teatro municipal janeiro 2016

6 a 16 jan

© Mário Sabino Sousa

ruínas

de lynn nottage


são luiz teatro municipal © nuno gil

janeiro 2016

TEATRO Inserido no programa da exposição RETORNAR – TRAÇOS DE MEMÓRIA

TEATRO

Matei Por Amor

De André Amálio

Segunda a Domingo às 21h Teatro-Estúdio Mário Viegas; M/18 €12 (com descontos €5 a €8,40)

A fable that challenges family clichés and drags the myths of Greek tragedy to our time. Conceito, encenação e espaço cénico: Nuno Gil Texto: Criação colectiva a partir de Oresteia, de Ésquilo Interpretação: Carla Galvão, Martim Pedroso, Nuno Gil, Teresa Sobral, Tiago Barbosa Assistência de encenação: Statt Miller Vídeo: Gonzalo Gómez Música original: Carlos Morgado Músicas originais ao piano: Teresa Sobral e Martim Pedroso Desenho de luz: Paulo Santos Figurinos: João Telmo Fotografia: Alípio Padilha Produção: Bruno Coelho Co-produção Nova Companhia, São Luiz Teatro Municipal

Quinta a Sábado às 19h Jardim de Inverno; M/12 €7 (com desconto Cartão Maria&Luiz)

Espectáculo que reflecte sobre a ditadura e a presença portuguesa em África, em particular a vida dos antigos colonos portugueses através dos seus testemunhos reais. O texto deste espectáculo foi criado através de um processo de verbatim, que significa copiado palavra por palavra, o que se traduziu na escrita de um texto de teatro que utiliza fielmente as palavras das pessoas entrevistadas sobre a sua vida em África no Período Colonial Português. A metodologia seguida combinou a recolha de testemunhos dessas pessoas e uma detalhada pesquisa historiográfica, criando um texto que retrata a complexidade da história recente em Portugal, no caso do fim do colonialismo português. Com este trabalho quero investigar histórias reais que se tornaram memórias e que com o tempo foram herdadas; estou interessado em situações onde as pessoas reais contribuem para contestar e reconstruir identidades culturais; estou interessado na forma como o teatro pode contribuir para a reescrita da história, dando voz a um grupo silenciado, trabalhando assim na transmissão da memória entre gerações. André Amálio

6 A 16 JAN

Criação e interpretação: André Amálio Assistência de encenação/ coreografia: Tereza Havlíčková Criação musical e interpretação: Pedro Salvador Cenografia: Pedro Silva Produção: Hotel Europa

Ruínas

20 A 24 JAN

TEATRO

De Lynn Nottage

TEATRO

Albertine, O Continente Celeste

Terça a Sábado às 21h; Domingo às 17h30 Sala Principal; M/16 €12 A €15 (com descontos €5 a €10,50) Sessão LGP: 10 JAN

O musical Ruínas – aclamada peça da norte-americana Lynn Nottage, premiada com o Pulitzer em 2009 – conta-nos as histórias dramáticas de violação e escravatura de seis mulheres congolesas fugidas da guerra, a partir de testemuhos reais, recolhidos pela autora num campo de refugiados no Uganda. O cenário (ficcionado) é um bar-bordel na fronteira da República Democrática do Congo. Neste suposto lugar seguro, frequentado tanto pelas milícias governamentais como por forças rebeldes, a astuciosa matriarca e dona do estabelecimento – Mama Nadi – tanto protege estas mulheres como lucra com os seus corpos, que se tornaram eles próprios num campo de batalha. Um cenário de tragédia, destruição e ruína, num musical também cheio de esperança e amor, que dignifica a resistência destas mulheres de forma exemplar.

CICLO DE FILMES/ CONVERSAS

A PALAVRA AOS ARTISTAS

Portugal Não É Um País Pequeno

CRIAÇÃO COLECTIVA A PARTIR DE ÉSQUILO

Matei por Amor é uma releitura do modelo familiar ocidental, através da sua ampliação grotesca. É um espetáculo que especula sobre o fim de um ciclo: uma família que se encontra num abismo existencial. Uma parábola sobre o fim dos tempos. Um hino a um fim ocidental, cheio de memórias e nostalgia, e sem futuro, à partida, possível. Matei por Amor inspira-se nas personagens e na trama de Oresteia de Ésquilo para dissertar abusivamente sobre a disfuncionalidade das relações, intrínseca à condição humana.

25 JAN até 2 MAI

14 A 23 JAN

4 A 10 JAN

De Gonçalo Waddington

Quarta a Sábado às 21h; Domingo às 17h30 Sala Principal; M/12 €12 A €15 (com descontos €5 a €10,50) Duração (aprox. 1h20)

Programa comissariado por Jorge Silva Melo

Co-apresentação: MNAC – Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado, em parceira com Cinema Ideal e Midas Filmes

Mostra de filmes realizados pelos Artistas Unidos sobre vários artistas cujas obras integram a colecção do Museu Nacional de Arte Contemporânea, por ocasião da exposição Narrativa de uma Coleção – Arte Portuguesa na Coleção da Secretaria de Estado da Cultura (1960-1990).

25 JAN álvaro lapa

Segunda, às 18h30 Teatro-Estúdio Mário Viegas Entrada livre sujeita à lotação da sala Levantamento de bilhetes, até dois por pessoa, no próprio dia a partir das 13h

Conversa com José Bragança de Miranda Álvaro Lapa: A Literatura de Jorge Silva Melo 2008, 80 min, M/6

Numa viagem entre Viseu e Lisboa, Jorge Silva Melo reconstitui para o actor Pedro Gil a sua relação com Álvaro Lapa, as entrevistas que realizou com o artista, os anos passados a ver crescer uma das obras mais singulares da arte portuguesa. E a questão: o que é a literatura? Uma demorada viagem iniciática em que se revê toda a obra pictórica e literária e que termina com a declaração de Álvaro Lapa: “Disponível, disponível é a juventude. Mesmo que seja incapaz, incompetente, estouvada, destrutiva. Mas é disponível”. Com Pedro Gil Imagem José Luis Carvalhosa e Rui Poças Som Armanda Carvalho, Quintino Bastos, Pedro Caldas e Emídio Buchinho Montagem Vítor Alves Produção Manuel João Aguas Realização Jorge Silva Melo Uma Produção Artistas Unidos Apoios Fundação EDP, Fundação Calouste Gulbenkian, Fundação de Serralves, Galeria Fernando Santos, Galeria Neupergama

27 JAN MÚSICA

DANI BLACK

Quarta às 21h Jardim de Inverno; M/6 Entrada livre sujeita à lotação da sala

30 E 31 JAN EVENTO

Estar Em Casa Anabela Mota Ribeiro e André e. Teodósio

Sábado e Domingo – Todo o Dia Vários Locais do Teatro; A classificar pela CCE ENTRADA LIVRE DAS 10H ÀS 19H30 Sujeita à lotação das salas Às 20h Este Corpo Que Me Ocupa de João Fiadeiro Teatro-Estúdio Mário Viegas €7 (com desconto cartão Maria&Luiz) Às 21h: Terceira Idade, Teatro Praga Às 23h: Sérgio Godinho com Filipe Raposo Sala Principal €10 (com desconto cartão Maria&Luiz) Bilhete conjunto Teatro-Estúdio Mário Viegas + Sala Principal €15

Estar em Casa é um evento concebido por Anabela Mota Ribeiro e André e. Teodósio para a ‘okupação’ do São Luiz, a casa do país com mais dourados na sala! O teatro abre as portas a uma programação ininterrupta. Salões, cozinha, casas-de-banho, os mais diversos espaços do edifício serão ocupados com propostas artísticas diversas. Concertos (Sérgio Godinho vai cantar o amor e o universo doméstico), aulas para os mais novos (Nuno Artur Silva explica o que é a maluquice e António Guerreiro o que é uma casa, por exemplo), conversas, filmes, espectáculos, cartas de amor por encomenda (escritas e desenhadas), a Catarina Sobral e o João Fazenda a ensinar os mais pequenos a pintar paredes, leituras de peças de teatro abertas ao público (entre elas, “Onde vamos morar?”, de José Maria Vieira Mendes)… Há dezenas de pessoas que aceitaram estar, algumas prometeram trazer manta para os joelhos e chá de limão: Alexandre Quintanilha, André Godinho, Delfim Sardo, Gabriela Moita, Inês Fonseca Santos, Isabela Figueiredo, Joana Villaverde, João Fiadeiro, Jorge Salavisa, João Luís Carrilho da Graça, José Pedro Croft, Luana Carvalho (que vem do Brasil) Mónica Calle, Miguel Vale de Almeida, Maria Emília Brederode Santos, Miguel Lobo Antunes, Pedro Mexia, Pedro Bidarra, Pedro Reis, Rui Tavares, Richard Zimler, Rui Horta, Vasco Araújo ... Está convidado! Só não vale levar pantufas. Anabela Mota Ribeiro e André e. Teodósio

Squatting each space, each hall, each nook in São Luiz, with activities for all ages. PROGRAMA COMPLETO EM www.teatrosaoluiz.pt

Projecto comissariado por Anabela Mota Ribeiro e André e. Teodósio para o São Luiz Teatro Municipal Produção executiva: Cão Solteiro Uma Produção São Luiz Teatro Municipal

A portrait of Congolese women at a refugee camp in Uganda, against a backdrop of war devastation.

Música Original: Filipe Raposo Direcção do coro: Carlos Ançã Desenho de som: Paulo Abelho Desenho de luz: Vasco Letria Cenografia: João Nunes, Inaki Zoilo Figurinos: Luís Mesquita Designer para Figurinos Africanos: Teresa Samissone Mestra Costureira: Rosário Balbi Construção de cenário: Fábio Paulo Assistentes de guarda-roupa: Neuza Lopes, Vitória Raminhos Ilustração do cartaz: Joana Villaverde Comunicação: Isabel Marques Direcção de produção: Manecos Vila-Nova Administração de produção: Ana Bordalo Produtor: Alexandre Oliveira Co-produção: Ar de Filmes / Teatro do Bairro e São Luiz Teatro Municipal em colaboração com o Teatro Griot Ar de Filmes é uma estrutura financiada pelo Governo de Portugal – Secretário de Estado da Cultura/ DGArtes e pela Câmara Municipal de Lisboa

Em complemento Exposição fotográfica “Ruined”, de Tony Gerber 7 A 17 JANeiro na rua (Bairro Alto/ Chiado)

Exposição na ruas de Lisboa, com os retratos das seis mulheres cujas experiências pessoais deram origem ao texto do espectáculo. São imagens captadas momentos depois destas mulheres terem partilhado as suas histórias.

Debate subordinado ao tema “Refugiados de Guerra” 7 Janeiro, 18h30, Teatro do Bairro

Com Tony Gerber (realizador, fotógrafo e fundador da Market Road Films) e outros convidados são luiz teatro municipal Rua António Maria Cardoso, 38; 1200-027 Lisboa Tel: 213 257 640; info@teatrosaoluiz.pt

13 A 24 JAN TEATRO

A Caminhada dos Elefantes

De Miguel Fragata e Inês Barahona

© uguru

© mário melo costa

Título Original: Ruined Texto: Lynn Nottage Tradução: Mariana Wallenstein Letras: Kalaf Encenação: António Pires Com: Adriano Diouf (cantor substituto de James dos Reis), Cheila Lima, Daniel Martinho, Elizabeth Pinard, Fernando Nobre, Filipe Raposo, Giovanni Lourenço, Gueladjo Sané, João Araújo, Matamba Joaquim, Maxime Nemorin, Mistah Isaac, Rafael Fonseca, Selma Uamusse, Timóteo Tiny, Zia Soares

Albertine, O Continente Celeste é uma criação com texto original de Gonçalo Waddington tendo como ponto de partida a obra Em Busca do Tempo Perdido de Marcel Proust e os trabalhos de alguns dos mais destacados físicos teóricos e cosmólogos dos nossos dias, como Stephen Hawking, Lee Smolin, Sean Carroll, Carlo Rovelli e Pedro G. Ferreira. O intuito de Gonçalo Waddington ao abordar estas obras fundamentais da arte e da ciência é o de reflectir sobre a memória e o tempo. A memória como ferramenta para compreender o passado, mas também a memória imaginada, propositadamente ou não, reconstrutora daquilo que julgamos ter sido e, consequentemente, re-inventora do nosso eu. O tempo, aqui, como origem da vida no universo. Ou melhor, como a origem do próprio Universo. Uma busca interior versus uma busca exterior. Proust busca a essência. Os outros, a origem. Gonçalo Waddington

Dani Black é compositor, guitarrista e cantor. Uma nova voz na música brasileira, já reconhecido pelas suas canções nas vozes de Ney Matogrosso, Maria Gadú ou Elba Ramalho. Lança o seu disco homónimo de estreia em 2011 com originais seus e uma regravação de Comer na Mão de Chico César e apresenta agora o seu segundo álbum Dilúvio, um disco de subtilezas e sobressaltos que percorre caminhos variados nos temas e nas sonoridades. Dani Black solo Letra e música: Dani Black Produção e arranjos: Conrado Goys Co-produção: Dani Black Produção: Laser Disc do Brasil LTDA Publisher: Terezinha Maria Miranda Espíndola

Inspired by Marcel Proust’s In Search of Lost Time, a meditation on memory and time. Texto e encenação: Gonçalo Waddington Interpretação: Carla Maciel e Gonçalo Waddington Espaço cénico e desenho de luz: Thomas Walgrave Vídeo: Mário Melo Costa e Gonçalo Waddington Figurinos: Carla Maciel Espaço sonoro: Gonçalo Waddington Construção de maquetas: Ângela Rocha Chefe de iluminação (vídeo): Pedro Paiva Direcção técnica: Manuel Alão Produção executiva: Manuel Poças Apoio às residências artísticas: Alkantara e O Espaço do Tempo Espectáculo co-produzido no âmbito da rede 5 Sentidos

visita

guiada 9 jan / 6 fev Sábado às 14h30

Co-produção: GW, Teatro Nacional São João e São Luiz Teatro Municipal

bilhetes à venda em www.teatrosaoluiz.pt, www.bOl.pt e aderentes bilheteira das 13h às 20h; tel: 213 257 650; bilheteira@teatrosaoluiz.pt

Segunda a Sexta às 10h30 para escolas Sábado e Domingo às 16h para famílias Teatro-Estúdio Mário Viegas; M/6 Sessão LGP: 20 JAN

Este espectáculo conta a história de um homem e de uma manada de elefantes. Quando o homem morre, os elefantes fazem uma caminhada misteriosa a sua casa, para lhe prestar uma última homenagem: não era um homem qualquer, era um deles. A Caminhada dos Elefantes é sobre a existência, a vida e a morte, e o caminho que todos temos de fazer, um dia, para nos despedirmos de alguém. Um espectáculo que reflecte sobre o fim, que é um mistério para todos nós, crianças ou adultos. Espectáculo que reflecte sobre o fim, que é um mistério para todos nós, crianças ou adultos. A show that is a meditation about the end, which is a mystery to us all, children or adults. Concepção, dramaturgia e encenação: Miguel Fragata e Inês Barahona Interpretação: Miguel Fragata Cenografia e figurinos: Maria João Castelo Música: Fernando Mota Luz: José Álvaro Correia Direcção técnica e operação de luz: Pedro Machado Operação de som: Inês Barahona Apoio à dramaturgia na vertente da psicologia infantil: Madalena Paiva Gomes Apoio à dramaturgia na vertente da pedagogia: Elvira Leite Consultoria artística: Giacomo Scalisi, Catarina Requeijo e Isabel Minhós Martins Imagem do cartaz: UVA Atelier Fotografia de cena: Susana Paiva Vídeo de cena: Maria Remédio Produção: Formiga Atómica – Associação Cultural Co-Produção: Artemrede - Teatros Associados, Centro Cultural Vila Flor, Maria Matos Teatro Municipal e Teatro Viriato

www.teatrosaoluiz.pt


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