©nacho correa
são luiz teatro municipal setembro 2017
www.teatrosaoluiz.pt
TRILOGIA ANTROPOFÁGICA ATO 2 – RESISTIR
TeaTro eSTreIa
conVerSaS
são luiz mais novos
21 set-1 out
27 set
Fora De PorTaS
arQuitectas: modo(s) de (r)eXistir
são luiz teatro municipal
a arte da Fome
2017
A classificar pela CCE €12 (com descontos €5-€8,40)
ENCENAÇÃO
Carla Bolito
setembro
Sala Mário Viegas Quarta a sábado, 21h Domingo, 17h30
CICLO DE CONVERSAS DA PROFISSÃO E DAS PROFISSÕES
Moderação: Patrícia Santos Pedrosa (MA) Convidadas: Anália Torres (CIEG/ISCP), Paula Torgal (OASRS), Joana Gíria (CITE)
24 set, 17h30
©eSTe LLe VaLe nTe
conversa
Uma reflexão sobre o território do artista na sociedade e sobre a natureza da própria arte. Parte-se de três contos de Kafka - Um Artista da Fome, Primeiro Sofrimento e Josefine, a Cantora ou o Povo dos Ratos - para a relação singular que os artistas mantêm com a arte e com o público na busca do apuramento do gesto artístico. O artista é amado mas depressa esquecido ou incompreendido. Perto do final da sua vida, Kafka preparou o volume que reuniria estes contos, incluindo ainda Uma Mulher Pequena, que viria a ser publicado postumamente. Diz-se que Kafka chegou a ler as provas desse livro no próprio dia da sua morte. Encenação e adaptação dos contos: Carla Bolito; Interpretação: Cláudio da Silva e Ivo Alexandre; Cenografia: Henrique Ralheta; Desenho de luz: Daniel Worm; Produtor executivo: Nuno Pratas; Coprodução: Culturproject e São Luiz Teatro Municipal
A ARTE DA FOME
Sala Bernardo Sassetti Quartas, 19h
24 set
Entrada livre com inscrição obrigatória e sujeita à lotação da sala. Inscrição: cultura@oasrs.org
Em Portugal, só nos anos 1940 as mulheres arquitectas chegaram à profissão, com a validação da formação académica. Apesar de, na actualidade, representarem cerca de 44% dos/as inscritos/as na Ordem dos Arquitectos, não se apresentam, para o público em geral e para os seus pares, com uma visibilidade equivalente. Neste ciclo de seis conversas procura-se questionar o que são e como vivem as mulheres as diversas possibilidades e dificuldades da profissão. Mulheres na Arquitectura (texto escrito de acordo com a antiga ortografia)
Comissão Científica: Patrícia Santos Pedrosa, João Sequeira e Rita A. Coutinho Organização: Mulheres na Arquitectura e Ordem dos Arquitectos Secção Regional Sul em parceria com São Luiz Teatro Municipal
taMara CuBas URUGUAI
Perceber a força do mundo e o mundo como uma força é a proposta da coreógrafa uruguaia Tamara Cubas, uma das mais originais criadoras sul-americanas. O seu trajeto como artista iniciou-se nas artes plásticas, passando depois para a dança, território onde criou as propostas mais arrojadas ou inesperadas, dados os contornos de estranheza e, em simultâneo, de sedução que caracterizam as suas obras. Trilogia Antropofágica é a continuação de uma grande exploração intertextual de Cubas, que parece obcecada em reunir pedaços de outras criações nas suas, metonimizar criações alheias e recriar ideias de outros nas suas próprias propostas. O objetivo desta Trilogia é colocar em prática um dispositivo organizado como um ritual para antropofagizar as três obras cénicas atuais brasileiras em que se inspira, para fazer emergir a partir deste encontro uma nova trilogia. Na base deste trabalho estão: Vestígios de Marta Soares, Matadouro de Marcelo Evelin e Pororoca de Lia Rodriguez. Ato 3 - Ocupar é uma coprodução do Teatro São Luiz.
PaSSaDo e PreSenTe, LISBoa – caPITaL IBeroaMerIcana De cULTUra 2017
eSTreIa nacIonaL DanÇa/ PerForMance
eSTreIa MUnDIaL DanÇa/ PerForMance
15, 16 set
19, 20 set
23, 24 set
ATO 1 permanecer
ATO 2 resistir
ATO 3 ocupar
Palco da sala Luis Miguel cintra Sexta e sábado, 19h–24h
Palco da sala Luis Miguel cintra Terça e quarta, 21h
Sala Luis Miguel cintra Sábado, 21h Domingo, 17h30
Permanecer é uma instalação performativa numa superfície de carvão em movimento com vibrações e sons. Nesta paisagem vibratória, um performer olha o público e aguarda que alguém tome o seu lugar, sem saber exatamente quando é que isso vai acontecer. As pessoas cada uma à sua vez podem ocupar e permanecer sobre este chão que tem a particularidade de tremer, de abanar, de criar uma instabilidade permanente. Haverá metáfora mais forte do que estas cenas que falam do trabalho duro, do trabalho que suja, da instabilidade geopolítica dos países sul-americanos? E mesmo assim cada espectador que sobe para o monte de carvão quer dizer que ainda não desistiu, quer dizer que reivindica uma intervenção, um papel na História e por isso resiste enquanto a terra treme. António Pinto Ribeiro, Coordenador de programação Capital Ibero-Americana de Cultura 2017
Direção: Tamara Cubas; Criação: Santiago Turenne, Leticia Skrycky e Tamara Cubas; Iluminação: Leticia Skrycky; Desenho de som e sistema mecânico: Leonardo Secco e Leticia Skrycky; Colaboração: Francisco Lapetina, Martin Craciun, Ignacio Garcia; Produção: Perro Rabioso; A partir de: Vestigios de Marta Soares; Distribuição: Key Performance
A classificar pela CCE €12 (com descontos €5-€8,40) Passe 3 atos: €27-€30
A obra Resistir é um ritual de procura da selvajaria e do animalismo. Uma forma de resistência ao encapsulamento e mercantilização do desejo, à capitalização do corpo, à institucionalização das relações e hierarquização da forma. Numa plataforma instável coberta de pedaços de madeira, um cão recebe o público, como que protegendo a sua «matilha» - os performers – até ao animalesco. Na criação e estreia deste espetáculo o cão escolhido foi o Cimarrón, raça que chegou domesticada ao Uruguai com os colonizadores da região, mas que durante a conquista do território se escapou, tornando-se selvagem. É através de um sistema coletivo de colaboração mútua entre os performers, que se torna possível defender este processo de conversação como uma forma de vida sem qualquer soberania. Tamara Cubas
Direção: Tamara Cubas; Desenho de luz e som: Leticia Sckrycky; Interpretação: Santiago Turenne, Alina Ruiz Folini, Mariana Marchesano, Tamara Gómez e Bruno Brandolino; A partir de: Matadouro de Marcelo Evelin; Produção: Perro Rabioso; Distribuição: Key Performance
16, 17, 30 set
anti princesas ClÁuDia Gaiolas
VIOLETA PARRA Jardim da Cerca da Graça Público alvo: 3 > 5 anos A classificar pela CCE Entrada livre
eSTreIa nacIonaL DanÇa/ PerForMance
Sessão contínua das 19h às 24h A classificar pela CCE €12 (com descontos €5-€8,40) Passe 3 atos: €27-€30
TeaTro eSTreIa
Sábado e domingo, 11h e 16h
Uma produção São Luiz Teatro Municipal em parceria com culturproject
triloGia antro poFÁGica
lisBoa Na rua
A classificar pela CCE €12-€15 (com descontos €5-€10,50) Passe 3 atos: €27-€30 conversa
23 set
O estado de emergência e resistência persiste na ontologia do ser coletivo. O ser social, político e cultural contrapõe ainda às suas forças uma ideia positivista do progresso. Os muros que só alguns proclamam não serão os véus que escondem as forças dos seus merecidos desmoronamentos. Já não será válido o estado de alerta; já não será válida uma contra-hegemonia. Não haverá centros, nem periferias, nem sequer alienados, ou visões cósmicas que guiarão lemas nos nossos dias. Já não será necessário o acordo. Será só oprimir. Tamara Cubas
Direção: Tamara Cubas; Desenho de luz e som: Leticia Sckrycky; Interpretação: Santiago Turenne, Alina Ruiz Folini, Mariana Marchesano, Tamara Gómez, Bruno Brandolino e performers locais; A partir de: Pororoca de Lia Rodriguez; Produção: Perro Rabioso; Distribuição: Key Performance coprodução: Perro rabioso, Proac – associacion civil e São Luiz Teatro Municipal
A instalação de Pedro Valdez Cardoso coabita com Trilogia Antropofágica e pode ser visitada 1h antes do início de cada sessão junto ao janelão da Sala Bernardo Sassetti.
São Luiz Teatro Municipal — Rua António Maria Cardoso, 38; 1200-027 Lisboa; Tel: 213 257 640; info@teatrosaoluiz.pt bilhetes à venda em www.teatrosaoluiz.pt, www.bol.pt e aderentes; bilheteira das 13h às 20h; tel: 213 257 650; bilheteira@teatrosaoluiz.pt
Era uma vez uma princesa… Não. Estes espetáculos não são sobre princesas. A coleção Antiprincesas (Tinta da China/ EGEAC) conta-nos a história de quatro mulheres inspiradoras. A pintora mexicana Frida Kahlo, a compositora e cantora chilena Violeta Parra, a militar boliviana de origem indígena Juana Azurduy e a escritora brasileira Clarice Lispector. Estas mulheres não têm coroas, não vivem em castelos e não têm superpoderes, são mulheres comuns, heroínas na vida real que desafiaram os cânones e revolucionaram o mundo através da arte, literatura ou política. E no final não «viveram felizes para sempre», mas foram sempre autênticas. Foram mulheres lutadoras, independentes e apaixonadas pela vida. A evocação destas verdadeiras heroínas, vem sublinhar a evidência de que a vida não é um «conto de fadas», mas também, que vale a pena enfrentar dificuldades e lutar por aquilo em que acreditamos. Direção: Cláudia Gaiolas; Dramaturgia: Alex Cassal; Cenografia, Adereços e Figurinos: Ângela Rocha Uma encomenda São Luiz Teatro Municipal e Programação em espaço Público a partir da coleção Antiprincesas, edição de parceria entre a Tinta-da-china e a eGeac