FEVEREIRO 2020

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teatro

16 fevereiro teatro

A RECONQUISTA DE OLIVENZA

Criação e execução: Inês Jacques e Rita Calçada Bastos; Música: Vítor Rua; Cenografia e Figurinos: Fernando Alvarez; Desenho de luz, sonoplastia e direção técnica: Mafalda Oliveira; Produção executiva: Raul Ribeiro Coprodução: Zut e São Luiz Teatro Municipal

6 março teatro

COULD BE WORSE: THE MUSICAL

UM PLANO DO LABIRINTO

JOÃO GARCIA MIGUEL

3 a 9 fevereiro

são luiz mais novos performance/ teatro

TRUC

INÊS JACQUES E RITA CALÇADA BASTOS

6 a 16 fevereiro teatro

A RECONQUISTA DE OLIVENZA DE RICARDO NEVES-NEVES E FILIPE RAPOSO

11 e 19 fevereiro

são luiz mais novos

SESSÃO COM AUDIODESCRIÇÃO

15 fevereiro

são luiz mais novos visita-espetáculo

OS SAPATOS DO SR. LUIZ

11 a 19 fevereiro

nova versão

são luiz mais novos

16 fevereiro

visita-espetáculo

teatro

OS SAPATOS DO SR. LUIZ

A RECONQUISTA DE OLIVENZA

MADALENA MARQUES nova versão

visita-espetáculo

OS SAPATOS DO SR. LUIZ

3 a 9 fevereiro

nova versão

são luiz mais novos

MADALENA MARQUES

13 a 16 fevereiro dança

QUINTA-FEIRA: ABRACADABRA CLÁUDIA DIAS

18 a 23 fevereiro instalação

CATTIVO

DA BOCA PARA FORA

DE MARLENE MONTEIRO FREITAS

26 fevereiro a 15 março

performance/ teatro

Sábado, 11h €2 próximas datas 28 março; 18 abril; 30 maio

INÊS JACQUES E RITA CALÇADA BASTOS estreia

escolas 11 a 14 e 19 fevereiro Terça a sexta e quarta, 10h30 €2; gratuito para acompanhantes de grupos escolares próximas datas 13, 16, 17 e 27 março; 17, 21, 22 e 23 abril; 4, 5 e 28 maio; 8 e 9 junho

SESSÕES COM INTERPRETAÇÃO EM LINGUA GESTUAL PORTUGUESA

9 fevereiro

são luiz mais novos teatro

TRUC

TRUC

Sala Mário Viegas Público-alvo: 3 aos 6 anos m/3

16 fevereiro teatro

famílias

A RECONQUISTA DE OLIVENZA €3

RAQUEL CASTRO

27 fevereiro a 8 março teatro

COULD BE WORSE: THE MUSICAL CÃO SOLTEIRO & ANDRÉ GODINHO

Sábado e domingo, 16h €3 criança €7 adulto 9 fevereiro, domingo, 16h

teatro

A MORTE DE RAQUEL

escolas Segunda a sexta, 10h30 criança; gratuito para acompanhantes

de grupos escolares

7 fevereiro, sexta, 10h30 SESSÕES DESCONTRAÍDAS

7 fevereiro escolas 19 fevereiro famílias

são luiz mais novos teatro

TRUC

TEATROSAOLUIZ.PT

Público-alvo: 3 aos 10 anos m/3

mediante marcação

“Truc” quer dizer “coisa” em francês. “Coisa” é o termo que usamos em português quando queremos nomear algo que não sabemos explicar. Acontece muito quando se tenta definir uma emoção ou uma sensação, porque não estamos habituados a descrever o que sentimos e porque, na verdade, não é algo que seja palpável, que se materialize. Então, esta “coisa” é um espetáculo pensado para a infância, onde é proposta uma viagem sensorial em que a palavra não é o principal veículo de comunicação e onde são criados quadros temáticos baseados no amor, no tempo, na vida, na morte,

famílias

Nêsperas, música, fotografias, sonhos, viagens, choros e fogos. É certo e sabido que em qualquer teatro acontecem coisas inusitadas e espantosas, por vezes inexplicáveis. No São Luiz, aparecem e desaparecem sapatos. E, sempre que saltam à vista de quem os vê, é para descortinar histórias de pessoas que passaram pelo Teatro. Aparecem tímidos e se o barulho for muito dá-lhes a corda e dão à sola. Há quem já os tenha visto pelo foyer, palco, régie ou plateia, no corredor, nos camarins e até no teto, na bilheteira ou no elevador. Desde a temporada 2016 / 2017 que proporcionamos aos mais novos (e não só…) esta visita-espetáculo que desvenda histórias do São Luiz. Percorrendo vários cantos do Teatro, cruzamo-nos com os sapatos de uma maravilhosa atriz francesa, Sarah Bernhardt, de um ator português muito provocador, Mário Viegas, do próprio Sr. Luiz, o Visconde, e do marreco projecionista. A partir da temporada 2019 /2020, numa nova versão de Os Sapatos do Sr. Luiz, vamos encontrar também as pegadas de Almada Negreiros e dos técnicos que, nos bastidores, ajudam diariamente a pôr todos os espetáculos de pé. Pesquisa e Conceção: Madalena Marques e Susana Pires; Interpretação e Mediação: Madalena Marques; Adereços: Ângela Rocha, Lydia Neto e Toninho Neto; Produção executiva: Casa Invisível Uma encomenda São Luiz Teatro Municipal

COMO CHEGAR Morada Rua António Maria Cardoso, 54 1200-027 Lisboa N38º 42.5364’, W0009º 8.5531’ Parques de estacionamento Largo Camões Chiado (Largo do Carmo) Transportes Comboio: Cais do Sodré Metro: Baixa-Chiado Autocarros: 758, 790 Elétrico: 28

CONTACTOS São Luiz Teatro Municipal Rua António Maria Cardoso, 38 1200-027 Lisboa Tel. 213 257 640 teatrosaoluiz.pt info@teatrosaoluiz.pt

BILHETEIRA Horário Todos os dias das 13h às 20h; Em dias de espetáculo, até 30 minutos após o início do mesmo. Reservas Tel. 213 257 650 bilheteira@teatrosaoluiz.pt Levantamento prévio obrigatório até 48 horas antes dos espetáculos, exceto concertos que obrigam a levantamento do bilhete 48 horas após a reserva. Bilheteira online www.teatrosaoluiz.pt www.bol.pt Outros locais de venda CTT, Fnac, El Corte Inglés e Worten

CAFETARIA aberta antes e depois dos espetáculos

SÃO LUIZ PARA TODOS Há muito que o São Luiz Teatro Municipal tem na acessibilidade uma das suas prioridades. Gostamos de dizer que o São Luiz é para todos – e diariamente trabalhamos para que isso não seja apenas conversa ou teoria. Uma atitude que começa no exterior, na receção aos espectadores, e se prolonga dentro do edifício, do mesmo modo que determina a forma como apresentamos os nossos espetáculos. Acreditamos que um Teatro não cumprirá nunca a sua missão se não for de todos e para todos.

CARTÃO SÃO LUIZ

SÃO LUIZ

até 2 fevereiro

são luiz mais novos

TEATRO MUNICIPAL

Destinado a espectadores a partir dos 26 anos, o cartão São Luiz oferece 50% de desconto nos bilhetes dos espetáculos assinalados, não sendo acumulável com outros descontos. Com o preço de €10, tem a validade de um ano. A utilização do cartão é pessoal e intransmissível.

FEVEREIRO 2020

BILHETE SUSPENSO Ao comprar um bilhete com o valor fixo de sete euros, este fica suspenso na bilheteira e possibilita a vinda ao Teatro de pessoas apoiadas por associações parceiras do São Luiz.

VISITAS GUIADAS

“Regresso sempre ao São Luiz porque lá já fui feliz”, Isabel Correia, cientista

8 FEVEREIRO Uma visita guiada ao Teatro São Luiz é também uma viagem à arquitetura do edifício e à memória dos grandes espetáculos e das grandes figuras que ali fizeram história. Próximas datas: 14 março, 25 abril, 16 maio, 20 junho, 11 julho

© Estelle Valente

fev

CONVERSAS COM OS ARTISTAS

em sensações e em emoções – “coisas” difíceis de explicar tanto às crianças como aos adultos, mas tão fáceis de sentir quando se consegue fechar os olhos. E fechar os olhos mais não é que um “Truc” que se usa quando se quer sonhar.

TEATRO SAOLUIZ.PT

SÃO LUIZ TEATRO MUNICIPAL

sábados, 14h30; Duração (aprox.): 1h; €2; Cartão São Luiz: entrada livre; Reservas: bilheteira@teatrosaoluiz.pt, 213 257 650

TEATROSAOLUIZ.PT


até 2 fevereiro

13 a 16 fevereiro

27 fevereiro a 8 março

teatro

dança

teatro

JOÃO GARCIA MIGUEL

QUINTA-FEIRA: ABRACADABRA

COULD BE WORSE: THE MUSICAL

Quinta, 20h; sexta e sábado, 21h; domingo, 17h30 Sala Mário Viegas A classificar pela CCE €12 com descontos

Quinta, 20h; sexta e sábado, 21h; domingo, 17h30 Sala Luis Miguel Cintra A classificar pela CCE €12 a €15 com descontos

CLÁUDIA DIAS estreia

Quinta a domingo, 19h Sala Bernardo Sassetti m/12 €12 com descontos

Há mais de dois anos que João Garcia Miguel e Francisco Luís Parreira recolhem, junto de quem as protagonizou, histórias da “nossa” guerra em África, questionando-se sobre a razão pela qual “mentem elas tão ostensivamente”. “A sobrevivência é em si uma indiferença destrutiva em relação à questão da verdade ou da mentira”, escreve João Garcia Miguel. “O fiasco absoluto da narrativa e da ficção portuguesa, mesmo teatral, sobre a guerra em África reside na sua base memorialista, que projeta a noção de um serviço a prestar à verdade. Mas sem uma verdadeira validação do mito, quer dizer, sem a perceção do contorno mítico – só ele capaz de perceber a decisão que leva à guerra – no qual se move ainda a experiência portuguesa, não há compreensão do que de fundamental se processou em África (ou no Brasil, ou no Oriente).” É sobre isso este espetáculo.

CÃO SOLTEIRO & ANDRÉ GODINHO

Fotografia: Filipe Ferreira; Art design: José Pinheiro

Na quarta criação do projeto Sete Anos Sete Peças, Cláudia Dias e Idoia Zabaleta dão novos usos a palavras gastas. Partem do zero para voltar a combinar com as pessoas presentes os significados mínimos de cada palavra. Paz, pão, trabalho, educação querem dizer o quê, mais propriamente? Demonstrando a verdadeira relação entre as coisas e as palavras, buscando os nomes ocultos da injustiça, da desigualdade e da opressão, as artistas procuram as palavras mágicas para mover corpos, e mundos.

Texto: Francisco Luís Parreira; Adaptação, Direção e Espaço cénico: João Garcia Miguel; Interpretação: João Lagarto, Sara Ribeiro e Paulo Mota; Coreografia: Lara Guidetti; Figurinos: Rute Osório de Castro; Iluminação e Direção técnica: Roger Madureira; Direção de produção: Georgina Pires; Assistência de encenação: Rita Costa; Imagem: Susana Neves; Assessoria de imprensa: The Square; Vídeo: Bruno Canas; Apoio técnico: AUDEX; Parceiros: Teatro Aveirense, Teatro-Cine de Torres Vedras Coprodução: Companhia João Garcia Miguel, Teatro Ibérico, Teatro Nacional de São João, Sanpapié, DGArtes, Governo de Portugal, Junta de Freguesia do Beato, IEFP e São Luiz Teatro Municipal

6 a 16 fevereiro teatro

A RECONQUISTA DE OLIVENZA RICARDO NEVES-NEVES E FILIPE RAPOSO estreia Quinta, 20h; sexta e sábado, 21h; domingo, 17h30 Sala Luis Miguel Cintra m/12 €12 a €15 com descontos

© Susana Neves

16 fevereiro, domingo, 17h30

A Reconquista de Olivenza é o novo espetáculo que junta o dramaturgo e encenador Ricardo Neves-Neves e o pianista e compositor Filipe Raposo, depois de Banda Sonora. A história de Olivenza, parcela alentejana do território português ocupada em 1801 por Espanha, conta-se em palco num exercício fantasioso sobre o Poder e a Política, com muito muito humor e muito muito pouco nacionalismo… Uma comédia, comandada por sete bolas de cristal e onde não faltam uma Rainha de Portugal materialista-reducionista, um dragão voador profético, gémeos herdeiros, bolas de Berlim do Califa, infantes espanhóis, uma enviada especial chinesa, Mary Poppins e até Nossas Senhoras que leem tarot. Como se diz em cena, “tragam os canhões, as baionetas, as bestas e as catapultas. Estamos de partida! Todos pela Ponte 25 de Abril, seguindo pelo Alentejo até Olivenza.”

Texto e Encenação: Ricardo Neves-Neves; Composição e Orquestração: Filipe Raposo; Interpretação: Ana Valentim, Bruno Huca, David Mesquita, David Pereira Bastos, Diana Vaz, Joana Campelo, Márcia Cardoso, Rafael Gomes, Rita Cruz, Ruben Madureira, Sandra Faleiro, Samuel Alves, Sílvia Figueiredo, Sílvia Filipe, Sissi Martins, Susana Madeira, Tadeu Faustino, Tânia Alves, Teresa Coutinho, Teresa Faria, Vítor Oliveira e Filomena Cautela (em vídeo); Músicos: Nelson Nogueira (I violino), Malu Santos (II violino), Eurico Cardoso (viola), Abel Gomes (violoncelo), Romeu Santos (contrabaixo), Tânia Mendes (percussão I), Cristiano Rios (percussão II), Natália Grossmanová (flauta), Filipe Freitas (oboé), Marta Xavier (clarinete), Gonçalo Pereira (fagote), Ricardo Alves (trompa I), Pedro Pereira (trompa II), Óscar Carmo (trompete), Hélder Rodrigues (trombone), Jenny Silvestre (cravo); Maestro: Cesário Costa; Direção vocal: João Henriques; Coordenadora de orquestra: Paula Meneses; Adaptação e Locução da narração: Eduardo Rêgo; Sonoplastia: Sérgio Delgado; Desenho de luz: José Álvaro Correia; Direção técnica TdE: CR Creative Projects; Cenografia: Catarina Barros; Assistente de cenografia e Construção de adereços: Cristóvão Neto; Assistente de cenografia: Susana Paixão; Construção de cenografia: Móveis Maia e Sign-wide Format Print; Costureiras de cenografia: Ana Maria Fernandes, Maria Costa; Figurinista: Rafaela Mapril; Confeção: Carla Geraldes, Helena Jardim, Lígia Garrido, Maria Afonso, Mónica Fortes, Shabbir Hussain, Esboços Ilimitados Lda, Ana Sabino Atelier: Celeste Sacramento, Sandra de Arez, Anabela Oliveira; Assistente de Figurinos: Patrícia Andrade; Caraterização e Cabelos: Cidália Espadinha; Assistente de caracterização e adereços: Beatriz Pessoa; Assistentes de caracterização: Bruno Saavedra, Sónia Lisboa, Dennis Correia; Assistente de figurinos: Patrícia Andrade; Coreografia de combates: Tiago da Cruz; Vídeo: TEMPER creative agency; Art Designer: José Pinheiro @o_pinheirojose; Apoio à dramaturgia e assistência de encenação: Rafael Gomes; Assistência de encenação: Diana Vaz e Ana Valentim; Assistência de produção e de encenação: Tadeu Faustino; Produção e Comunicação TdE: Mafalda Simões; Produção Culturproject: Nuno Pratas Coprodução: Cine-Teatro Louletano, Teatro do Eléctrico, Culturproject e São Luiz Teatro Municipal

No projeto Sete Anos Sete Peças (2016-), a coreógrafa Cláudia Dias cria anualmente uma peça a partir do encontro com um artista convidado (até à data, Pablo Fidalgo Lareo, Luca Bellezze, Igor Gandra e Idoia Zabaleta). Cada criação serve de base a uma edição ilustrada por António Jorge Gonçalves (Sete Anos Sete Livros) e a um projeto de criação com jovens em Almada e no Porto (Sete Anos Sete Escolas). Direção artística: Cláudia Dias; Artista convidada: Idoia Zabaleta; Intérpretes: Cláudia Dias e Idoia Zabaleta; Assistente artístico: Karas; Desenho de luz, Direção técnica e Cenografia: Nuno Borda de Água; Vídeo: Bruno Canas; Fotografia: Alípio Padilha; Música: Fuego de Bomba Estéreo, Banho de Elza Soares, De Dentro do Ap de Bia Ferreira, Canción Total de Maria Arnal & Marcl Bages; Acompanhamento Crítico: Jorge Louraço Figueira; Produção: Alkantara; Difusão: Something Great; Residências artísticas e Apoio: Azala, L’animal à l’esquena, O Espaço do Tempo Coprodução: Teatro Municipal do Porto, Moare Danza e São Luiz Teatro Municipal

18 a 23 fevereiro instalação

CATTIVO

DA BOCA PARA FORA

DE MARLENE MONTEIRO FREITAS Terça a domingo, 17h às 21h Sala Bernardo Sassetti A classificar pela CCE Entrada livre, sujeita à lotação da sala

Foi em Bacantes – Prelúdio para uma purga (2017) que a coreógrafa Marlene Monteiro Freitas começou por manipular estantes de partitura. Na instalação Cattivo, em colaboração com André Calado, Andreas Merk, Miguel Figueira, Tiago Cerqueira e Yannick Fouassier, dá-lhes protagonismo, explorando até ao limite das suas propriedades expressivas, a capacidade para encarnarem estados emocionais e tomarem decisões, manipulando-se a si mesmas e a outros objetos, constituindo-se como equipa numa comunidade sinfónica, com diferentes instrumentos, ritmos, linhas melódicas… Equipa: Marlene Monteiro Freitas, André Calado, Andreas Merk , Miguel Figueira, Tiago Cerqueira e Yannick Fouassier Coprodução: BoCA – Biennial of Contemporary Arts, P.OR.K Associação Cultural, Teatro Nacional São João e São Luiz Teatro Municipal

6 março, sexta

26 fevereiro a 15 março teatro

A MORTE DE RAQUEL RAQUEL CASTRO estreia

Quarta, sexta e sábado, 21h; quinta, 20h; domingo, 17h30 Sala Mário Viegas A classificar pela CCE €12 com descontos

15 março, domingo, 17h30 É com profundo pesar que comunicamos o falecimento da nossa Raquel, na noite passada, aos 99 anos de idade. A sua morte causa-nos uma enorme tristeza mas as memórias que nos deixa são também razão de alegria por termos feito parte da grande aventura que foi a sua vida. Agradecemos todas as mensagens de conforto que temos recebido.

O Cão Solteiro trabalha em colaboração com o cineasta André Godinho desde 2007, prosseguindo uma pesquisa de interseção do cinema com o teatro. Como pergunta Sontag em Film and Theatre, “existe alguma coisa genuinamente cinematográfica?” e, neste caso, existe alguma coisa genuinamente teatral? As peças produzidas a partir desta colaboração exploram diversos pressupostos do cinema e do teatro tais como a relação entre as imagens e a narrativa (3, 2007/ a partir das imagens filmadas do espetáculo anterior), (We All Go A Little Mad Sometimes, 2010/ a partir do universo de Hitchcock), a exposição de mecanismos de construção, desafiando o lugar do espectador (Play, The Film, 2011/ a dobragem de um filme em cena), (Day For Night, 2014 filmagem da curta metragem Fim da Fita posteriormente exibida), a continuidade de lugar, sequência e montagem (We’re Gonna Be Alright, 2017/ a partir dos efeitos especiais usados nos blockbusters). Em Could Be Worse: The Musical, aborda-se um dos géneros mais amados do cinema clássico norte-americano: o musical. Criação: Cão Solteiro & André Godinho; Música original: PZ; Música original adicional: Rodrigo Vaiapraia; Texto: José Maria Vieira Mendes; Figurinos: Mariana Sá Nogueira; Cenografia: Vasco Araújo; Coreografia: Sónia Baptista; Luz: Daniel Worm D’Assumpção; Som: João Moreira; Acompanhamento Musical: Rui Baeta; Produção e Fotografia: Joana Dilão; Atores: André Godinho, Cecília Henriques, Gonçalo Egito, João Duarte Costa, Patrícia da Silva, Paula Sá Nogueira, Rodrigo Vaiapraia, Sónia Baptista e Tiago Jácome; Residência artística: O Espaço do Tempo; Parceiros Institucionais: AGECOP – SPA, Câmara Municipal de Lisboa, Polo Cultural Gaivotas Boavista, República Portuguesa, Ministério da Cultura Coprodução: Teatro Nacional São João e São Luiz Teatro Municipal

A Morte de Raquel trata-se da história de vida de uma mulher que nasce no século XX e morre no século XXI, uma mulher que, entre outras coisas, foi filha, irmã, mulher, cidadã portuguesa, artista, esposa, mãe e um animal de cabelo ondulado. A Morte de Raquel é uma biografia que parte da morte imaginada de Raquel Castro (encenadora do espectáculo) que acontece aos seus 99 anos de idade, no ano de 2080. Nessa tentativa de contar a sua vida, Raquel confrontará a sua vida passada até 2020 (ano de estreia do espectáculo), com a sua vida futura até 2080, fazendo colidir o passado real com as infinitas possibilidades de um futuro imaginado. Texto e Encenação: Raquel Castro; Interpretação: Joana Bárcia, Nuno Nunes, Raquel Castro e Rita Morais; Apoio dramatúrgico: Pedro Gil; Desenho de luz: Daniel Worm; Design gráfico: Isabel Lucena; Vídeo: João Gambino; Cenografia e Figurinos: Ângela Rocha; Sonoplastia e Música original: Diogo Almeida Ribeiro; Direção de produção: Vitor Alves Brotas; Apoio: Fundação GDA Coprodução: Barba Azul, Teatro Nacional São João e São Luiz Teatro Municipal

© Joana Dilão

UM PLANO DO LABIRINTO


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