Folha de sala hOtelo 2016

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são lu i z te atro m u n i c i pal

G LO R I OS O V E R ÃO — 8 J U L A 13 AG O U M A PA R C E R I A D. M A R I A I I E SÃO LU IZ COM O APOIO DO BRITISH COU NCIl TO DA A P RO G R A M AÇÃO : w w w.teatro - dmaria . pt e w w w.teatrosaolui z . pt

ainda no Glorioso Verão 18 A 23 JUL TROCAVA A MINHA FAMA POR UMA CANECA DE CERVEJA Criação e interpretação: Rui Neto e Teresa Sobral Teatro São Luiz, Jardim de Inverno

28 JUL LANÇAMENTO DE LIVRO MUITO BARULHO POR NADA Tradução Sophia de Mello Breyner Andresen; edição Assírio & Alvim Teatro Nacional D. Maria II, átrio 28 A 31 JUL SHAKE, SHAKE, SHAKE MEU AMOR Encenação Francisco Salgado; A partir da tradução de Muito barulho por nada de Sofia de Mello Breyner Andresen; Exercício final da Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa Teatro Nacional D. Maria II, Sala Garrett

@Pedro Pina

20 A 23 JUL BY HEART De Tiago Rodrigues Teatro Nacional D. Maria II, Sala Estúdio

3 A 13 AGO Ruínas do Convento do Carmo CIMBELINO Encenação: António Pires

21 a 24 jul

bilhete suspenso Começa por ser uma forma de oferecer a quem não se conhece a oportunidade de assistir a um espectáculo no Teatro São Luiz. O bilhete custa 7 euros sendo o restante valor suportado pelo teatro e fica suspenso na bilheteira para usufruto de pessoas apoiadas pelas entidades às quais estamos associados: Associação Coração Amarelo, Associação Gulliver, Lar Jorbalán, Fundação Luís António de Oliveira ou Casa de Abrigo da APAV. Mais informações: bilheteira@teatrosaoluiz.pt tel: 213 257 650

Inserido no Glorioso Verão

hOtelo Direcção Pedro LAcerda quinta a sábado às 21h domingo às 17h30 sala mário viegas; M/16

espectáculo com legendagem em inglês São luiz teatro municipal Direcção Artística Aida Tavares Direcção Executiva Joaquim René Programação Mais Novos Susana Duarte Adjunta Direcção Executiva Margarida Pacheco Secretariado de Direcção Olga Santos Direcção de Produção Tiza Gonçalves (Directora), Susana Duarte (Adjunta), Andreia Luís, Margarida Sousa Dias Direcção Técnica Hernâni Saúde (Director), João Nunes (Adjunto), Iluminação Carlos Tiago, Ricardo

Campos, Sara Garrinhas, Sérgio Joaquim Maquinistas António Palma, Cláudio Ramos, Paulo Mira, Vasco Ferreira Som João Caldeira, Nuno Saias, Ricardo Fernandes, Rui Lopes Responsável de Manutenção e Segurança Ricardo Joaquim Secretariado Técnico Sónia Rosa Direcção de Cena José Calixto, Maria Távora, Marta Pedroso, Ana Cristina Lucas (Assistente) Direcção de Comunicação Ana Pereira (Directora), Elsa Barão, Nuno Santos Design Gráfico silvadesigners Registo e Edição vídeo Tiago Fernandes Bilheteira Cristina Santos, Hugo Henriques, Soraia Amarelinho Frente de Casa Letras e Partituras Coordenação Ana Luísa Andrade, Cristiano Varela, Teresa Magalhães Assistentes de Sala Ana Catarina Bento, Ana Sofia Martins, Catarina Ribeiro, Daniela Magalhães, Domingos Teixeira, Helena Malaquias, Helena Nascimento, Hernâni Baptista, João Cunha, João Pedro, Manuela Andrade, Paulo Daniel Pereira, Raquel Pratas, Sara Fernandes Segurança Securitas LIMPEZA Astrolimpa

j u lho 2016


Hoje aconteceu-me algo que espero um dia vir a compreender “The perfect human”, Jurgen Leth

Este espectáculo reúne textos de William Shakespeare, Jean-Luc Godard, Pier Paolo Passolini, Arrigo Boito. Criação, Interpretação e Direcção Artística: Pedro Lacerda; Criação e Interpretação: Pedro Lacerda, Vitor D’Andrade, Paula Diogo; Figurinos e Espaço Cénico: Ana Limpinho; Desenho de Luz: Daniel Worm e Ricardo Campos.; Produção e Comunicação: Pedro Pires; Fotografia: Pedro Pina; Design do postal Sílvia Prudêncio; Co-Produção: NEGÓCIO/ZDB Financiado por Agradecimentos: Marta Furtado, Daniela Migalho, Joana Botelho e ZdB, Fundação Calouste Gulbenkian, Maria João Vicente, Teatro da Garagem, Zito, ARA – Academia de Recreio Artístico, Ana Palma, Bernardo Chatillon, Departamento de Desporto da Câmara Municipal de Lisboa, Dra. Natália Carmo, Dr. Rui Lambelho.

hOtelo de Pedro Lacerda No teatro as personagens são ícones, são exemplos, e assim falamos de ciúme, de traição, de amor, de laboratório de pessoas, do peso da palavra. Porquê contar esta história de amor trágica senão para conversar. Não de certeza para tirar a moral de que mentir é feio, mas é. Não de certeza para mostrar que a ambição que não liga a meios é crime, mas é. Não de certeza para dizer que o racismo é ignomínia, mas é. Conversar é o melhor, é o que nos eleva a um estado superior, a um estado que está acima do elementar, do quotidiano da sobrevivência. As palavras são indissociáveis do pensamento. “Não podemos pensar senão por palavras. É uma ideia antiga, já Platão o dizia” em Vivre sa vie de Jean Luc Godard. Pensamos, falamos; da verdade da vida. É qual? É o trabalho? É o amor? A harmonia da verdade interior de cada um com o exterior que o rodeia? A verdade da vida é o amor, sim, também, mas para o alcançar é preciso trabalhar. A cada um cabe a função de se conhecer e conhecer o que está à sua volta, fazer da sua vida um poema. De tal maneira que quando alguém morresse pudéssemos dizer: “Olha morreu um poema!” em Entrevistas de Agostinho da Silva. Ah! Otelo com h porque as más ideias se enraízam, porque Lisboa vende-se agora estes dias. É o nosso hotel. Pedro Lacerda


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