Painel - edição 263 - fev.2017

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Associação de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Ribeirão Preto

painel

Ano X nº 263 fevereiro/ 2017

AEAARP

A UNIÃO QUE PRODUZ SUCESSO

Balanço dos dois últimos anos de atividades da AEAARP revela coesão, proatividade e coragem para escrever novos capítulos

ENERGIA Geração fotovoltaica avança no país CONHECIMENTO Veja os cursos que a AEAARP oferecerá em 2017 CARREIRA O sucesso começa no primeiro dia da faculdade



palavra do presidente Eng. civil Carlos Alencastre

Fazer uma gestão horizontalizada significa compartilhar responsabilidades. Nessa diretoria foi o que aconteceu. O compromisso dos diretores com o êxito da AEAARP ficou ainda mais evidente com o envolvimento de todos no projeto Legado, um novo modo de gestão para a entidade. A participação da diretoria e dos colaboradores demonstra o quanto somos capazes de fazer não só um capítulo diferente na nossa história, mas tabém um novo modelo de associativismo. Desde 1948, quando a AEAARP foi fundada, o país mudou, mudaram também as profissões representadas pela entidade, a formação, as possibilidade de atuação no mercado, a tecnologia, a comunicação. Enfim, vivemos em outro momento, que exige novas ações, e a AEAARP está apta a enfrentar e trabalhar com essa nova realidade. O balanço que esta edição da Painel publica demonstra o dinamismo e a união de todos. O que temos a fazer daqui para frente é o desafio de todos nós, os mais de dois mil associados. Nesse sentido, a Associação deve incrementar a agenda de eventos, de cursos e semanas técnicas, aproximando-a das necessidades dos profissionais e do mercado. Em outra ponta, a entidade deve também demonstrar à sociedade o valor da atuação profissional na área técnica cumprindo sua responsabilidade com o município. Nos últimos dias, em reuniões com autoridades locais, colocamos a AEAARP à disposição para ajudar na recuperação da nossa cidade, devastada por um esquema que mancha sua história. Grande que somos, devemos trabalhar juntos para fazer Ribeirão Preto voltar aos holofotes com a grandeza que merece.


índice

ESPECIAL

05

ENERGIA

12

CURSOS

14

CARREIRA

16

AGRONOMIA

18

Para ficar na história

Avança o sistema fotovoltaico

AEAARP sedia nove cursos em 2017

Tudo começa no primeiro dia de faculdade

Em 2016, a agricultura sustentou o país

painel

ORÇAMENTO

20

PRODUTIVIDADE

23

CREA-SP

24

GESTÃO

25

NOTAS E CURSOS

26

Quanto custa construir em Ribeirão Preto?

Organização de dados

Mudanças na tabela de títulos do CONFEA/CREA

Prática simples para melhorar seu resultado

Rua João Penteado, 2237 - Ribeirão Preto-SP - Tel.: (16) 2102.1700 - Fax: (16) 2102.1717 - www.aeaarp.org.br / aeaarp@aeaarp.org.br

DIRETORIA OPERACIONAL Diretor Administrativo: eng. agr. Callil João Filho Diretor Financeiro: eng. agr. Benedito Gléria Filho Diretor Financeiro Adjunto: eng. civil e seg. do trab. Luis Antonio Bagatin Diretor de Promoção da Ética de Exercício Profissional: eng. civil Hirilandes Alves Diretor Ouvidoria: eng. civil Milton Vieira de Souza Leite DIRETORIA FUNCIONAL Diretor de Esportes e Lazer: eng. civil Rodrigo Fernandes Araújo Diretor de Comunicação e Cultura: eng. agr. Paulo Purrenes Peixoto Diretor Social: arq. e urb. Marta Benedini Vecchi Diretor Universitário: arq. e urb. Ruth Cristina Montanheiro Paolino DIRETORIA TÉCNICA Agronomia, Agrimensura, Alimentos e afins: eng. agr. Jorge Luiz Pereira Rosa Arquitetura, Urbanismo e afins: arq. Ercília Pamplona Fernandes Santos Engenharia e afins: eng. Naval José Eduardo Ribeiro Horário de funcionamento AEAARP - das 8h às 12h e das 13h às 17h CREA - das 8h30 às 16h30 Fora deste período, o atendimento é restrito à portaria.

Eng. civil Carlos Eduardo Nascimento Alencastre Presidente Eng. eletr. Tapyr Sandroni Jorge 1º Vice-presidente

Eng. civil Arlindo Antonio Sicchieri Filho 2º Vice-presidente

CONSELHO DELIBERATIVO Presidente: eng.º civil João Paulo de Souza Campos Figueiredo Conselheiros Titulares Eng.º agr.º Dilson Rodrigues Cáceres Eng.º civil Edgard Cury Eng.º civil Elpidio Faria Junior Arquiteta e eng.ª seg.ª do trab.º Fabiana Freire Grellet Eng.º agr.º Geraldo Geraldi Jr Eng.º agr.º Gilberto Marques Soares Eng.º mec.º Giulio Roberto Azevedo Prado Eng.º elet.ª Hideo Kumasaka Eng.º civil Wilson Luiz Laguna Eng.º civil Jose Aníbal Laguna Arquiteto Luiz Eduardo Siena Medeiros Arq.ª e urb.ª Maria Teresa Pereira Lima Eng.º civil Ricardo Aparecido Debiagi Conselheiros Suplentes Eng.º agr.º Alexandre Garcia Tazinaffo Arq.º e urb.ª Celso Oliveira dos Santos Eng.º agr.º Denizart Bolonhezi Eng.º civil Fernando Brant da Silva Carvalho Eng.º agr.º José Roberto Scarpellini Eng.º agr.º Ronaldo Posella Zaccaro

AssociAção de engenhAriA ArquiteturA e AgronomiA de ribeirão Preto

REVISTA PAINEL Conselho Editorial: eng. civil Arlindo Antonio Sicchieri Filho, arq. urb. Celso Oliveira dos Santos, eng. mec. Giulio Roberto Azevedo Prado e eng. agr. Paulo Purrenes Peixoto - conselhoeditorial@ aeaarp.org.br Conselheiros Titulares do CREA-SP indicados pela AEAARP: eng. civil e seg. do trab. Hirilandes Alves e eng. mecânico Fernando Antonio Cauchick Carlucci Coordenação Editorial: Texto & Cia Comunicação Rua Galileu Galilei 1800/4, Jd. Canadá, Ribeirão Preto SP, CEP 14020-620 www.textocomunicacao.com.br Fones: 16 3916.2840 | 3234.1110 contato@textocomunicacao.com.br Editora: Daniela Antunes – MTb 25679 Colaboração: Bruna Zanuto – MTb 73044 Publicidade: Departamento de eventos da AEAARP - 16 2102.1719 Angela Soares - angela@aeaarp.org.br Tiragem: 3.000 exemplares Locação e Eventos: Solange Fecuri - 16 2102.1718 Editoração eletrônica: Mariana Mendonça Nader Impressão e Fotolito: São Francisco Gráfica e Editora Ltda.

Painel não se responsabiliza pelo conteúdo dos artigos assinados. Os mesmos também não expressam, necessariamente, a opinião da revista.


especial

Diretoria que assumiu em 2015 tem trabalho marcado pela coesão e empreendedorismo

PARA FICAR NA HISTÓRIA

No final do mandato, diretores reverenciam a união e a proatividade do grupo que está à frente da Associação desde 2015; com as atenções voltadas para o futuro, buscaram criar um novo modelo de associativismo Valorização das profissões de engenheiros, arquitetos e agrônomos e a promoção da qualidade de vida da comunidade são os pilares fundadores da AEAARP que, ao atravessar quase sete décadas com solidez, cresceu com novos atributos. “Cada pessoa que passa pela entidade, na direção ou na participação em eventos e palestras, empresta um pouco da sua história, da sua visão de mundo e das suas expectativas em relação ao futuro”, reflete o engenheiro Carlos Alencastre, presidente da AEAARP. Para ele, as marcas do último período foram conhecimento, empreendedorismo e proatividade. AEAARP 5


4 MIL

Pessoas passaram pela AEAARP nos últimos dois anos, em palestras, eventos técnicos, sociais e cursos.

Responsabilidade social

Mais de quatro toneladas de alimentos foram doadas às entidades assistenciais da cidade. O volume foi arrecadado entre os participantes de palestras e semanas técnicas, que doam dois quilos de alimentos não perecíveis.

A conclusão das obras de ampliação da sede, que ganhou mais de 700 metros quadrados na área de eventos sociais foi o primeiro compromisso entregue pela atual diretoria que, ao mesmo tempo, valorizou o patrimônio da AEAARP e converteu-a em um centro de eventos com capacidade para atender cerca de 800 pessoas – somando as áreas sociais às salas corporativas. Além de ampliar a capacidade do salão, foi criada nova infraestrutura para bufês e estacionamento interno com capacidade para 40 automóveis.

A ampliação da área social permitiu que, pela primeira vez em 37 anos, a cerimônia do prêmio Profissionais do Ano AEAARP e a festa fossem realizadas na sede. “Trazer nossa grande festa para dentro de nossa própria casa tem importante simbologia. Significa que

conquistamos autonomia”, diz Alencastre. As áreas corporativas – salas e auditório – receberam investimentos de melhoria tecnológica e uma nova área foi construída, possibilitando a ampliação de oferta de cursos (veja reportagem sobre cursos nesta edição).

Em cada período, a nossa instituição teve uma marca. A deste é de dinamismo e empreendedorismo. As obras realizadas na sede, a conclusão da ampliação da estrutura física, o investimento em novos métodos de gestão e de trabalho evidenciam que todos contribuímos para consolidar uma instituição sólida e forte. Arlindo Antonio Sicchieri Filho, 2º vice-presidente

Um dos grandes passos da AEAARP nesse último período foi a melhoria na infraestrutura social. Prova disso é que pela primeira vez pudemos realizar nossa grande festa na nossa própria casa. Este fato, além dos benefícios de organização, é de extrema importância para a autoestima e a integração dos associados. Prova de que a AEAARP está madura e robusta. A integração social dos profissionais fortalece laços de amizade e cria oportunidades. Marta Benedini Vecchi, diretora Social

Em 2016, a AEAARP participou das comemorações dos 20 anos de criação do primeiro curso de Gerente de Cidades. A iniciativa da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP) começou na Associação, nos anos de 1990. Desde então, as parcerias foram ampliadas. Mais de 700 metros quadrados foram acrescidos à sede da AEAARP Revista Painel 6


Semanas técnicas atraíram centenas de estudantes e profissionais

As semanas técnicas da AEAARP promoveram cerca de 20 palestras nos últimos dois anos, ministradas por técnicos e autoridades do governo de São Paulo, pautando temas da atualidade, como a crise hídrica, manejo sustentável, técnicas de plantio, resíduos sólidos, indústria etc. Estudantes e profissionais participaram das palestras.

Associação também se integra às comunidade por meio da participação na campanha Bombeiro Sangue Bom, de doação de sangue, e com o Coral Som Geométrico, que no último ano realizou cerca de 30 apresentações na cidade.

Além das semanas técnicas, a AEAARP ofereceu oportunidades de formação para aqueles que buscam investir em seus próprios negócios. Empreendedorismo, na visão da entidade, é característica nata em engenheiros, arquitetos e agrônomos. “Todos podem atuar como autônomos e muitos têm suas próprias empresas”, explica Alencastre.

O curso de Gestão Empresarial, realizado em parceria com o CREA-SP, foi a oportunidade para aprender técnicas e melhorar o desempenho no mercado. Além deste curso, a AEAARP ofereceu outros de caráter técnico, como os de Arborização urbana e poda e de Plantio direto, palestras sobre economia criativa, políticas públicas e sustentabilidade. Essa última pautou a expansão urbana e o uso racional do Aquífero Guarani e foi realizada em parceria com o SindusCon-SP.

Com objetivos claros, gestão transparente e participação efetiva de todos, procuramos aglutinar os profissionais da área tecnológica de Ribeirão Preto e região. Temos mais de dois mil associados e nos últimos anos promovemos encontros, semanas técnicas, palestras e cursos. É o conjunto dessas ações que coloca hoje a AEAARP entre as melhores entidades de classe do Sistema CONFEA/CREA e do CAU-BR/ CAU-SP, além da nossa efetiva participação na sociedade. Tapyr Sandroni Jorge, 1º vice-presidente

Otimização, transparência, honestidade, ética e retidão foram características desse mandato. Administrar recursos de terceiros é muito sério, e na AEAARP este trabalho é feito com transparência e com foco na prestação do serviço e atendimento às necessidades dos associados. Benedito Gléria Filho, diretor Financeiro

Nestes dois anos como diretor da AEAARP, não vi pessoas formando um grupo, mas sim uma equipe de pessoas simples, altamente técnica e capacitada, disposta a trabalhar e a atender as necessidades da AEAARP e seus associados, com cursos, palestras, entrevistas, que fizeram a diferença na nossa cidade e futura metrópole, com uma administração impecável em todas as áreas. Jorge Rosa, diretor de Agronomia

AEAARP 7


Ainda com foco na geração de oportunidades, a Associação estreitou laços com o SEBRAE, ofereceu palestras sobre empreendedorismo, gestão e promoveu a primeira rodada de negócios da construção civil da entidade. A AEAARP também começou a oferecer cursos livres de AutoCAD, ArchiCAD e Revit, programas usados na elaboração de projetos.

Conciliação e proatividade são marcas desse mandato. O grande mérito desse grupo foi o de seguir buscando o diálogo e a integração entre os associados – daí a conciliação – ao mesmo tempo em que investia no grande projeto que mudará a história da AEAARP. Respeitar a história e olhar para frente, eis a nossa vitória. Callil João Filho, diretor Administrativo

A cidade A nossa Associação cria espaços para ampliar as oportunidades para associados e as possibilidade de negócios. Nos tempos atuais, a AEAARP tem se tornado a casa do engenheiro, do arquiteto e do agrônomo empreendedor. Prova que está madura e acompanha as necessidades de nossos pares. Hirilandes José Alves, diretor de Promoção da Ética de Exercício Profissional

A observação da realidade sob diferentes pontos de vista é extremamente enriquecedora. A oportunidade de realizá-la num ambiente composto de profissionais experientes e preparados é ainda mais gratificante. Ao contar com as experiências de agrônomos, arquitetos e engenheiros nas discussões de temas locais, regionais e nacionais, através de palestras, cursos e semanas técnicas, contribui-se enormemente para o desenvolvimento próprio e o da comunidade local. José Eduardo Ribeiro, diretor de Engenharia

Audiências públicas para a criação da Região Metropolitana aconteceram na AEAARP

Há pelo menos dez anos a AEAARP debate a criação da Região Metropolitana de Ribeirão Preto. Em 2016 abrigou as audiências públicas que definiram pela adoção deste modelo de organização regional. “A Associação, sobretudo, participou deste momento histórico, interferindo e opinando nos temas que deverão pautar a atuação deste órgão. É estratégico, do ponto de vista da infraestrutura e dos serviços públicos, que a região seja integrada administrativamente”, opina Alencastre. Também foi na AEAARP que a sSecretaria Estadual da Habitação apresentou, às empresas de construção e incorporação da região, um novo programa de loteamentos, ainda em fase de organização. Revista Painel 8

No cotidiano do município, a Associação se mantém atuante nos conselhos municipais de meio ambiente (COMDEMA), de Preservação do Patrimônio Cultural (CONPPAC) e a de urbanismo (COMUR). Esse último passou organizar-se dentro da própria entidade, que abriga suas reuniões e se mantém atenta e atuante em relação aos temas debatidos. Nos anos de 1960, o Conselho de Urbanismo foi criado com efetiva participação da AEAARP, que o fortalece ao abrigá-lo. Além desses conselhos, a Associação tem representantes na Conferência Municipal da Cidade, no Comitê da Bacia Hidrográfica do Pardo, no Fórum Ribeirão Preto 2021 e no Fórum das Entidades de Ribeirão Preto (FERP).


Memória

No balanço da gestão do engenheiro agrônomo José Braga de Albuquerque (1964-1966), registrado em ata e reproduzido no livro AEAARP 60 anos: histórias e conquistas, ele assinalou que a criação do COMUR foi uma das mais importantes conquistas políticas de seu mandato.

A gestão desta diretoria foi marcada pelo diálogo, pelo respeito e sobretudo pelo desenvolvimento da arte de ouvir os colegas e, com isto, foi possível unir experiências na busca de uma AEAARP mais dinâmica e atuante. Ruth Montanheiro Paolino, diretora Universitária

Cabe a uma entidade de classe defender os interesses do conjunto de seus associados e abrir-se à comunidade, no sentido de colaborar com as discussões afetas à sua área. Nós fomos além: melhoramos o diálogo entre os associados, os conselhos de classe e trouxemos para a entidade as principais demandas do setor, discutindo sobre soluções que atendessem às necessidades coletivas. Ercília Pamplona, diretora de Arquitetura

Vencer obstáculos, levando em conta o conjunto das opiniões, com a motivação que deriva de sentir-se parte da empreitada foi a tônica destes dois anos de trabalho. Certamente nem tudo foi acerto, mas a integração, evolução técnico/científica, cultural e patrimonial sempre integrou nossas prioridades, ladeada pela objetiva busca das ações importantes para o futuro de nossa entidade.

Visitas técnicas são oportunidades criadas pela AEAARP para conhecer processos

e experiências em engenharia, arquitetura e agronomia, aproximando a entidade do setor produtivo local e regional e desvendando riquezas. Veja as visitas realizadas nos últimos dois anos. Todas foram registradas em reportagens na revista Painel.

Palacete Jorge Lobato

Visita guiada ao imóvel no centro da cidade, construído em 1922 e que passa por restauro depois de ficar fechado por várias décadas.

Museu da TAM

O local foi desativado meses depois da visita da comitiva da AEAARP, guardava relíquias da aviação mundial.

Zanini Renk

Indústria da região que investe em tecnologia para fabricação de equipamentos pesados.

Paulo Peixoto, diretor de Comunicação

A Associação é ativa nos conselhos de classe, o CREA e o CAU, e nas entidades que congregam associações, como a UNACEM e a FAEASP. A AEAARP foi indicada pela primeira vez para receber o Prêmio do Mérito, conferido pelo CONFEA. “O Conselho avalia o conjunto da obra, por este motivo a indicação é importante não só para esta gestão, mas também para todos aqueles que fizeram a AEAARP até este momento”, avalia Alencastre.

International Paper

Comitiva que visitou a International Paper

Indústria de papel e celulose em Luiz Antônio (SP) em operação há 23 anos usando o eucalipto como matéria-prima.

Usina São Francisco

Indústria de açúcar orgânico em Sertãozinho (SP).

Pedreira Said

Veja as edições anteriores da Painel.

Empresa de atividade mineradora de Ribeirão Preto. AEAARP 9

www.aeaarp.org.br


Datas comemorativas na AEAARP são oportunidades também de reunir associados e aprofundar laços de amizade, criando o ambiente propício para o fortalecimento da atuação profissional, realização de negócios e inserção no mercado. O Happy-hour foi a ferramenta criada na gestão anterior para promover a integração entre os associados. Nos últimos dois anos, foram realizados também eventos temáticos, envolvendo cada vez mais pessoas na organização.

As relações comerciais e de trabalho passam também por relações sociais. É o que chamam de networking, a capacidade de estabelecer rede de contatos e conexões que proporcionem oportunidades. Foi, para mim, o destaque desta gestão: oferecer ambiente de relacionamento, com os encontros nos happy hours, que tiveram atendimento impecável e música de excelente qualidade. Luis Antonio Bagatin, diretor Financeiro Adjunto

O esporte é grande aliado para interação das pessoas. Nos últimos dois anos, retomamos a organização de um grupo para praticar futebol e participarmos nos dois anos do campeonato realizado pela UNACEM. Por meio do esporte, atraímos também novo público para a associação e envolvemos outros que estavam mais afastados. Foram, portanto, anos vitoriosos. Rodrigo Araújo, diretor de Esportes e Lazer

Almoço dos Agrônomos 2016

Um exemplo de envolvimento dos profissionais é o Almoço dos Agrônomos, realizado há quase quatro décadas. No último período, foram formadas comissões com agrônomos que buscavam a ampliação do número de participantes e o compromisso de todos com os resultados do evento. Conseguiram: em 2016 cresceu 38% o número de profissionais em relação ao ano anterior. Foi, como registrou a reportagem na revista Painel (Novembro de 2016, nº 260), um encontro de amigos.

O êxito desta gestão é resultado de trabalho, dedicação e da vontade de todos, diretores, conselheiros e associados, em perenizar a AEAARP. Isso é necessário para que engenheiros, arquitetos e agrônomos tenham a casa onde podem expor suas ideias e amplificar suas necessidades. Uma sociedade realmente forte é formada por um poder público competente e pela sociedade civil organizada, com qualidade e capacidade de colaborar com o futuro. Assim é a AEAARP. Milton Vieira de Souza Leite, diretor de Ouvidoria Revista Painel 10


Convênios

Novos convênios foram firmados pela AEAARP, ampliando a possibilidade de acesso a produtos, serviços e, sobretudo, conhecimento. Para Alencastre, a parceria com as universidades, que oferecem condições especiais para graduação, pós-graduação e especialização, é estratégica para a entidade. “Oferecemos a oportunidade ao nosso associado de investir na formação continuada e, por outro lado, colocamos a Associação ao lado dessas instituições”, avalia. A entidade investiu em ações educativas para melhorar o desempenho do convênio médico, administrado pela Associação com quatro mil vidas. Com isso, o índice de sinistralidade, fator de maior impacto no reajuste anual, foi reduzido. “Desta forma, temos um plano sustentável e financeiramente vantajoso”, explica o presidente.

Convênios AEAARP

O futuro

O futuro da Associação pertence aos associados. Se cada pessoa que passou pela AEAARP deixou sua marca por meio de experiências, vivências e histórias, o que esta diretoria deixará para o futuro é verdadeiramente um Legado, nome do projeto de gestão desenvolvido na Associação há cerca de um ano. Uma equipe de consultores realizou detalhado levantamento de informações e as cruzou, em reuniões e workshops, com as expectativas de associados e as necessidades de profissionais que acabam de chegar ao mercado de trabalho. “A AEAARP surgiu durante o movimento de democratização do país que resultou na criação de associações, sindicatos etc. Chegar até aqui foi grandioso. Temos de valorizar e reverenciar sempre a nossa história, com os olhos voltados para o futuro e para as oportunidades que são abertas todos os dias”, avalia Alencastre.

AEAARP oferece oportunidade de formação continuada AEAARP 11


energia

AVANÇA O SISTEMA FOTOVOLTAICO Brasil é um dos líderes em energia eólica e o setor vê avanços em relação à energia fotovoltaica; cogeração é comum em residências e comércios

Em três meses, a AEAARP gerou 2.826 kWh de energia elétrica – média de 942 kWh/mês – com o sistema fotovoltaico instalado na área social da entidade. Segundo a WEC², responsável pelo sistema, a Associação injetou o total de 1.240 kWh na rede da CPFL, em forma de créditos, e acumulou 4.720 kWh em créditos em sete meses de funcionamento. A estimativa é a de que em 25 anos a AEAARP economize cerca de R$ 336.391,27, considerando a inflação energética em 7% ao ano, e deixe de lançar na atmosfera 1.500 toneladas de CO². São estes os primeiros resultados do sistema fotovoltaico adotado pela Associação para abastecer a área da ampliação inaugurada em 2016. O investimento da AEAARP nesse sistema seguiu uma tendência no país. Em 2016, alguns estados brasileiros concederam benefícios fiscais para a instalação de sistemas de cogeração. Resultado disso foi o aumento da participação da energia solar no mercado e a projeção de resultados ainda mais positivos nos próximos anos. No Brasil, cinco mil usinas utilizam água, vento, sol, biomassa, combustíveis fósseis e a energia térmica liberada em reações nucleares para produzir eletricidade. Estão em fase de implantação mais de 800 novos empreendimentos já outorgados que devem agregar mais de 25 GW à rede.

Fonte: Aneel

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), no Brasil, 80,6% da energia provém de fontes renováveis. A maior parte – 64,57% – de fontes hídricas. A biomassa é a segunda maior fonte de energia no país, ainda assim responde por menos de 10% do total. Apesar de representar pequena fatia desse mercado – 0,02% – a Agência classifica a energia solar como de grande potencial para o país. Em outubro do ano passado, última medição disponível, esta fonte chegou ao total de 6.017 conexões, 94% em residências e comércios. A geração fotovoltaica é a tecnologia mais antiga e também a mais difundida. Revista Painel 12

De acordo com a ANEEL, 98,5% das 6.017 conexões provém dessa tecnologia, que consiste em gerar energia a partir da incidência solar em painéis que têm células fotovoltaicas à base de silício cristalino. Porém, este modelo não é o único. Há a geração termossolar, tecnologia que envolve a incidência do sol sobre espelhos, que podem ser convexos ou planos. Eles concentram a potência da luz solar sobre uma substância que vai absorver a energia térmica. Em contato com a água, produz vapor, utilizado para mover turbinas elétricas. Neste caso, funciona de forma parecida a uma usina termelétrica comum.


POTENCIAL

O Brasil tem 395 usinas eólicas em operação e é o oitavo do mundo em volume de geração a partir dessa fonte. É também, segundo a ANEEL, o quarto maior em expansão na geração de energia por fonte eólica e o de maior potencial de exploração desta fonte. Há 350 novos empreendimentos outorgados que devem agregar mais de 8 GW de potência ao sistema elétrico brasileiro. Entre as termelétricas, 531 usinas utilizam a biomassa como fonte renovável de energia, com 14 GW de potência instalada. Um quarto desse total utiliza o bagaço da cana-de-açúcar. São utilizados também, em menor volume, resíduos florestais, carvão vegetal, biogás, dentre outros. Fonte: Aneel

Para Ricardo Torrente, CEO da WEC² Energia Solar, o sistema fotovoltaico, além de benefícios ambientais e econômicos, também tem forte ação social. Regiões isoladas na Amazônia, por exemplo, utilizam energia fotovoltaica. Ele destaca que, segundo a norma brasileira, os créditos obtidos pelo excedente produzido pode ser compensado, em forma de crédito, em 60 meses, podendo ser utilizado em outra unidade consumidora, desde que a instalação esteja registrada em um mesmo CPF ou CNPJ. É o caso da AEAARP, que deverá utilizar os créditos para abater o consumo da área administrativa, que não está ligada ao sistema fotovoltaico. O modelo permite também a geração distribuída em condomínios. Neste caso, os créditos gerados devem ser compensados nas múltiplas unidades do condomínio, com porcentagem predefinida pe-

los próprios consumidores. Há também a modalidade de consórcio, que permite a união de consumidores em consórcio ou cooperativa, produzindo energia em pequenos geradores.

Usinas nucleares também são consideradas termelétricas. No Brasil, duas estão em operação, com potência de 1,9 GW.

Fonte: Aneel AEAARP 13


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cursos

AEAARP SEDIA NOVE CURSOS EM 2017 Os cursos são promovidos pela Associação, UFSCAR-IBEAS e IPOG

O mercado de engenharia, arquitetura e agronomia demanda cada vez mais especialistas em todas as áreas. Por meio de parcerias, em 2017 serão disponibilizados na AEAARP cursos livres e profissionais, para estudantes e profissionais da área tecnológica. Três são oferecidos pela AEAARP, um é promovido pelo Instituto Brasileiro de Estudos Ambientais e de Saneamento (IBEAS) e realizado pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR) e cinco são do Instituto de Pós-Graduação e Graduação (IPOG). Dentre os cursos oferecidos pela Associação, o AutoCAD foi o mais procurado e formou turma assim que as inscrições foram abertas. Realizado às segundas-feiras, das 20h às 22h, o curso receberá 11 alunos que aprenderão o nível básico do programa com a professora Cristiane

Ramos de Araújo; tem duração de três meses e oferecerá certificado com carga horária de 20 horas. Na AEAARP também estão abertas as inscrições para os cursos Revit e ArchiCAD, ambos com 30 horas de duração. Os professores João Paulo Gomes, de

Gestão Ambiental Sustentável

ArchiCAD, e Felipe Silva, de Revit, abordarão conceitos básicos dos programas. Os encontros acontecerão no período da noite. Não há data prevista para o início. Serão 11 alunos em cada curso e as inscrições podem ser feitas no Departamento de Cursos e Eventos da Associação.

Há 16 anos, a AEAARP sedia a pós-graduação lato sensu Gestão Ambiental Sustentável, promovida pelo Instituto Brasileiro de Estudos Ambientais e de Saneamento (IBEAS) e realizada pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR) – Departamento de Engenharia Civil. O curso de 2017 já está confirmado, com previsão para começar na segunda quinzena de março. Essa pós-graduação é voltada para engenheiros, biólogos, gestores ambientais, arquitetos, geólogos, geógrafos, administradores e demais profissionais de nível superior envolvidos com questões ambientais. O curso tem 18 meses de duração e carga horária de 360 horas. As aulas são ministradas por professores da UFSCAR e acontecerão a cada 15 dias (sexta-feira no período da noite e sábado o dia todo). As inscrições vão até o começo de março e os interessados podem ter mais informações pelo telefone 14 3016-0416. Revista Painel 14


O IPOG, também parceiro da AEAARP, tem duas turmas em andamento e abrirá mais cinco em 2017. Os cursos oferecidos pelo Instituto têm um encontro mensal, que acontece às sextas-feiras (18h às 23h), sábados (8h às 19h) e domingos (8h às 13h). Os cursos têm limite de inscrições e oferecem certificado de especialista reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC). As inscrições poderão ser feitas até 10 dias antes da data de início de cada curso e os interessados podem contatar o Instituto através dos telefones 16 99320-2855 e 17 992768492 ou se dirigir até a sala do IPOG, localizada na AEAARP. Dentre os cursos do Instituto, dois abrirão a segunda turma neste ano: Master em Arquitetura e Lighting e, Auditoria, Avaliações e Perícias de Engenharia. A segunda turma do curso Master em Arquitetura e Lighting iniciará em novembro deste ano. O curso, que tem 24 meses de duração, oferece disciplinas que abrangem diversos campos da arquitetura: projeto de paisagismo, princípios de sustentabilidade, projeto arquitetônico de clínicas médicas, espaços gastronômicos, hotéis e instituições de ensino, cálculos luminotécnicos, dentre outras. A segunda turma da pós-graduação de Auditoria, Avaliações e Perícias em Engenharia terá início em setembro. O título de perito permite ao profissional realizar vistorias para locação, compra ou venda de imóveis e avaliações patrimoniais, por exemplo. Na área judicial, o profissional poderá atuar como perito judicial ou assistente técnico e na área cível, poderá ser consultor e emitir pareceres e laudos. O curso tem carga horária de 480 horas e duração de 20 meses. A procura por profissionais de design de interiores começou na década de

1980, período que o mercado sentiu a necessidade de criar espaços com critérios ergonômicos e compositivos. Iniciado em fevereiro, o curso Design de Interiores: Ambientação e Produção do Espaço é realizado em parceria com o Consórcio POLI.Design, do Instituto Politécnico de Milão (Itália), e tem 20 meses de duração. O IPOG oferece também o MBA Projeto, Execução e Controle de Engenharia Elétrica, direcionado aos engenheiros eletricistas e tecnólogos da área elétrica. Com início previsto para março, o curso é estruturado em quatro vertentes: gestão, projetos elétricos, iluminação e energias alternativas e sustentabilidade e acontecerá durante 20 meses. Diante da necessidade de melhorias na qualidade de vida da população e de expansão da infraestrutura, o potencial econômico de alguns setores da construção civil brasileira têm se mostrado cada vez mais estratégico. As obras associadas à infra e superestrutura têm demandado profissionais especialistas na área. O MBA Projeto, Execução e Desempenho de Estruturas e Fundações é destinado a engenheiros civis, arquitetos, empreendedores, gestores, coordenadores e responsáveis técnicos de obras que querem ampliar competência técnica e diversificar a atuação no mercado. O curso será inaugurado em junho e terá 24 meses de duração. “A construção civil é dinâmica e demanda especialistas em todas as áreas, da sondagem do terreno à organização dos espaços. Na AEAARP, temos buscado oferecer ferramentas para que a formação dos profissionais atenda às necessidades do mercado e, consequentemente, proporcione oportunidades”, finaliza o engenheiro civil Carlos Alencastre, presidente da Associação. AEAARP 15

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PARCERIAS

PLANEJAMENTO DE

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Quem está próximo da aposentadoria tem que ficar atento para saber o melhor momento para requerer o benefício. Às vésperas da Reforma da Previdência, os segurados estão apressando o pedido da aposentadoria e isso pode gerar prejuízos que podem ser evitados. Os benefícios programáveis, principalmente a aposentadoria por tempo de contribuição, podem ser calculados com e sem o fator previdenciário. Esse fator, em razão da idade, tempo de serviço e expectativa de vida, pode reduzir o valor do benefício pela metade. Ter cautela na hora de requerer o benefício pode salvar o futuro segurado prudente. As principais hipóteses de planejamento são a antecipação programada da aposentadoria para investir o valor em previdência complementar e o retardamento do pedido do benefício para alcançar o sistema de 85/95 pontos.


TUDO COMEÇA NO PRIMEIRO DIA DE FACULDADE Especialistas em carreira explicam como estudantes podem aproveitar a graduação para se destacarem no mercado e se tornarem profissionais de sucesso

Conecte-se: é assim que você se mantém ativo no mercado

Alguns acreditam que a carreira começa no dia seguinte ao da formatura. Para a coach de carreira Paula Martucci, trata-se de um grande erro. “Começa no primeiro dia de aula da faculdade. Muitas empresas procuram os coordenadores dos cursos para encontrar jovens compromissados para vagas de estágio. Quem o coordenador vai indicar?”, desafia Martucci. Os trabalhos realizados no meio acadêmico, a apresentação e postura do aluno durante os anos de graduação, a dedicação e boa comunicação fazem parte da imagem que o profissional está construindo e apresentando ao mercado de trabalho. “A carreira é como se fosse um filho, tem que criá-la para sempre”, enfatiza. Ela explica que carreira não é o que o profissional estudou e sim o que ele fez, por isso, Martucci alerta a importância de procurar estágio logo no início da graduação.

Investir na carreira significa investir em conhecimento e no autoconhecimento. “O universitário precisa se autoanalisar, sentir o impacto do seu comportamento, saber a imagem que está passando e se está de acordo com o que quer passar”. Martucci explica que a autoavaliação dá para fazer sem a ajuda de um profissional, porém dependerá da maturidade e sinceridade do jovem. A família pode contribuir nesse processo, se o estudante tiver uma relação aberta e apresentar seus sonhos, projetos e expectativas. Segundo a consultora Danielle Moro, é importante que o jovem também esteja certo da formação escolhida. “Isso é o básico, pois ele precisará reconhecer e aplicar conceitos aprendidos e defender linhas de pensamentos”. Moro destaca que o recém-formado tem que ser ousado, quebrar paradigmas e ter curiosidade por outras formações e conhecimentos. “É preciso saber aplicar conceitos aprenRevista Painel 16

didos de outras áreas, abrir olhos e mente para testar, experimentar e convergir ideias, além de estar conectado e atento às novidades tecnológicas”.

GRADUAÇÃO

A formação universitária e, até mesmo, a escolha do tema do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) podem influenciar a carreira de um profissional. Martucci explica que se o estudante escolher um tema ligado às demandas do mercado, ele se tornará especialista no assunto e estará apto para se candidatar em determinadas vagas. Hoje também existem redes sociais específicas para o meio corporativo como, por exemplo, o Linkedin, que disponibiliza uma área para publicações de artigos ou trabalhos acadêmicos. Moro explica que se a graduação for bem aproveitada, o profissional torna-se um amante do aprendizado e leva isso

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carreira


para toda sua carreira. “Já trabalhei com pessoas que atuam em áreas próximas às da formação e mantém o trabalho conectado com as competências aprendidas na graduação. Essa conexão não é ensinada na faculdade, mas pode ser construída”. O ambiente acadêmico é excelente para criar uma boa rede de network, pedir opinião sobre um trabalho, interagir e trocar informações com outros profissionais. “Adicionar pessoas que se admira nas redes sociais é um começo. Mas, não basta enviar a solicitação de amizade, é preciso interagir, enviar uma mensagem e tentar estabelecer uma conversa”, diz Martucci. Fóruns, congressos e palestras, presenciais ou on-line, é uma forma de ampliar a rede de contatos. “Muitos eventos virtuais, por exemplo, disponibilizam chat para interação entre palestrante e ouvintes. Se você se identifica com o comentário de uma pessoa, por que não chamá-la a parte e iniciar uma conversa?”. Martucci alerta que também é importante avaliar a qualidade do network que está sendo construído. “Somos o reflexo das pessoas que mais convivemos. Ou seja, se somos cercadas de pessoas produtivas, interessadas e de bom astral, nosso comportamento e o modo como agimos e pensamos são influenciados por essas ações”.

MERCADO DE TRABALHO

Alguns recém-formados podem se deparar com um dilema ao ingressarem no mercado de trabalho: investir na formação continuada ou dedicar-se exclusivamente ao trabalho. Nesse caso, Moro analisa que é preciso criar uma convivência saudável entre as duas coisas. “Sozinhos, esses universos se esvaziam e perdem sentido”. Veja no box, algumas dicas de Moro para os profissionais alcançarem êxito na carreira.

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7 MANDAMENTOS DO PROFISSIONAL DE SUCESSO 1- Seja educado e respeite os limites de seu conhecimento. Seu diploma não garante sozinho seu reconhecimento. 2- Respeite a coragem de pessoas mais ousadas, criativas e compartilhadoras. Fique perto e troque experiências. Contribua! 3- Observe pessoas, tendências, transformações. Seu trabalho será afetado por elas. 4- Exponha-se ao que parecer muito diferente. Experimente. Exercite suas percepções sensoriais, se for muito lógico. Exercite a lógica, se for muito sensorial. 5- Pense que tudo pode mudar e melhorar, mas faça o trabalho de casa: estude o que acontece, os limites de como acontece, converse com quem está envolvido na situação. Sobretudo, se tiver uma equipe sob sua responsabilidade. 6- Trabalhe com o sentido da verdade. Se precisar realizar durante muito tempo um trabalho que machuca sua essência, analise se vale a pena continuar. 7- Qualquer trabalho exigirá disciplina. Treine sua capacidade de concentração, invista em uma plataforma de coleta de ideias, conhecimento e aprendizados. Registre.

Martucci afirma que o jovem precisa saber quais são as exigências do mercado. “Quando uma empresa opta por um candidato, não significa que faltou algo no concorrente, mas que sobrou algo a mais no contratado. O profissional pode não ter experiência em determinada área, mas pode ter conhecimento sobre o assunto”, explica. A coach sugere que os candidatos analisem os requisitos da vaga e invistam na busca por esses conheAEAARP 17

cimentos e habilidades solicitados, assim estarão preparados para futuros processos seletivos. Insistência e compreensão da situação do mercado são atitudes que não podem faltar aos recém-formados, enfatiza a coach. “Além disso, as empresas estão buscando profissionais que saibam se comunicar de forma estratégica, que consigam se ‘vender’ e que sejam sinceras sobre suas habilidades e competências”, finaliza Martucci.


agronomia

EM 2016, A AGRICULTURA SUSTENTOU O PAÍS Números do governo paulista revelam que a balança comercial brasileira foi equilibrada pelo peso do agronegócio Em 2016, as exportações do agronegócio paulista cresceram 12,8%, atingindo US$ 17,92 bilhões. No mesmo período, as importações setoriais caíram 10%, somando US$ 4,52 bilhões. Em 2015, as exportações e importações setoriais chegaram a US$15,88 bilhões e US$5,02 bilhões, respectivamente. Os grupos de produtos agropecuários que tiveram maior destaque, representando 80,7% das vendas externas do segmento, foram: complexo sucroalcooleiro (US$ 7,78 bilhões, com as exportações de álcool representando 11,0% desse total); carnes (US$ 2,01 bilhões, em que a carne bovina respondeu por 79,4%); sucos (US$ 1,81 bilhão, dos quais 98,1% referentes a suco de laranja); produtos florestais (US$ 1,52 bilhão); e complexo soja (US$ 1,34

bilhão). Apesar da classificação de grupos se manter a mesma do ano anterior, eles passaram a ser 3,6% mais representativos no total do comércio externo do agronegócio paulista do que em 2015. No cenário brasileiro, o agronegócio registrou um superávit de US$ 71,30 bilhões, com exportação de US$ 84,93 bilhões e importações de US$ 13,63 bilhões. O resultado foi 5,1% inferior ao do ano passado, quando o saldo da Balança Comercial foi de US$ 75,15 bilhões. “O comércio exterior brasileiro só não foi deficitário devido ao desempenho do agronegócio, uma vez que os demais setores, com exportações de US$ 100,31 bilhões e importações de US$ 123,92 bilhões, produziram no período um déficit de US$ 23,61 bilhões”, afirma o Revista Painel 18

pesquisador da Secretaria, que atua no Instituto de Economia Agrícola (IEA), José Roberto Vicente. Dentre os produtos do agronegócio brasileiro, os que tiveram maior representatividade foram: soja (US$ 25,42 bilhões); carnes (US$ 14,21 bilhões); complexo sucroalcooleiro (US$ 11,34 bilhões); produtos florestais (US$ 10,24 bilhões); e café (US$ 5,47 bilhões), equivalendo a 78,5% das vendas externas do agronegócio nacional. Em 2015, esses mesmos grupos de produtos representavam 76,7% do total dos produtos exportados pelo setor. O resultado da Balança Comercial do ano evidencia o papel fundamental da agricultura na economia, afirma o engenheiro agrônomo Arnaldo Jardim,


SIMULAÇÃO DE ECONOMIA - 12 MESES

secretário de Agricultura e Abastecimento de São Paulo. “Os números acompanhados pelo IEA ao longo do ano de 2016 reafirmam que mesmo em época de crise econômica, a agricultura sustentou o país, produzindo alimento de qualidade para a população e para o mundo, com perspectivas muito positivas de crescimento e ampliação das relações comerciais”, afirma.

PREÇOS

Outro levantamento realizado pelo IEA revelou que, de janeiro a março de 2016, tanto o índice de preços dos produtos de origem vegetal quanto animal apresentaram crescimento, devido à desvalorização do real frente ao dólar. Após apresentar estabilidade em abril, o índice voltou a subir entre os meses de maio e junho.

Entre setembro e novembro, enquanto os preços recebidos nos produtos vegetais tiveram um aumento de 11,56%, principalmente pela cana-de-açúcar, o índice que acompanha o preço dos produtos de origem animal registrou desaceleração, ocasionada pelo valor do leite, ovos e carnes de frango e bovina. Por meio do estudo, os pesquisadores da Secretaria que atuam no IEA, Danton Leonel de Camargo Bini, José Alberto Angelo e Eder Pinatti, informaram que no acumulado nos 12 meses de 2016, grande parte dos produtos vegetais teve variações em seus preços bem superiores aos da cana-de-açúcar. De acordo com a pesquisa, no período analisado, apenas cinco produtos recuaram em suas cotações: batata (-48,02%), tomate para mesa (-41,32%), trigo (-10,14%), soja

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(-2,22%) e carne de frango (-1,34%). No grupo de produtos vegetais, os produtos que apresentaram os maiores percentuais de variação positiva no ano de 2016 foram a banana nanica (119,51%), a laranja para indústria (106,79%), a laranja para mesa (89,97%), o arroz (25,09%), a cana-de-açúcar (20,98%), o algodão (16,07%), o feijão (11,87%), o café (8,87%) e o milho (6,23%). No caso dos produtos de origem animal, os ovos e o leite cru resfriado apresentaram as maiores variações, de 15,73% e 14,06% respectivamente. Já a carne bovina teve um reajuste de preço de menor expressão (de 0,78%), abaixo do Índice de Preços Pagos pelos Produtores (IPP), também calculado pelo IEA. Fonte: Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo


orçamento

QUANTO CUSTA CONSTRUIR EM RIBEIRÃO PRETO? A Painel publica com exclusividade levantamento que revela o custo da construção civil para dois projetos

Engenheira Vera Lúcia Ferreira Oliveira

Do projeto ao acabamento, toda obra tem uma fase difícil, mas essencial, que é o orçamento. A engenheira civil Vera Lúcia Ferreira Oliveira, especialista em orçamento de obras, atua nessa área há mais de 30 anos e, a pedido da revista Painel, realizou minucioso levantamento de preços de mercado para dois projetos: um de uma casa térrea e outro de um galpão.

O trabalho tem por objetivo oferecer aos profissionais da construção civil a base de cálculo para o orçamento de seus projetos. Com uma equação de regra de três, segundo Oliveira, é possível transportar a média dos valores para construções que tenham outras dimensões, além deste orçado. A engenheira explica que os valores levantados são de mercado, isto é, não são consideradas promoções ou preços de ocasião, e levam em consideração todas as fases da obra, da fundação à limpeza para entregar ao cliente. Ela usou dois projetos fornecidos pela AEAARP e realizou um levantamento quantitativo de cada item. Para a casa Revista Painel 20

térrea de 302 metros quadrados, apurou que o valor do metro quadrado é de R$ 1.542,91. Para o galpão de 276,60 metros quadrados, o valor do metro quadrado ficou em R$ 1.203,14. Os preços referem-se aos praticados até o final de 2016 em lojas e por prestadores de serviços em Ribeirão Preto. A “fase difícil” do orçamento é assim classificada pela própria engenheira principalmente em razão da minúcia necessária para o êxito do levantamento. Ela começou a trabalhar nesta área logo quando saiu da faculdade, em uma construtora. Hoje, atua como autônoma e diz que, justamente pela característica do trabalho, não lhe faltam serviços.


ÍNDICE AEAARP DA CONSTRUÇÃO CIVIL OBRA: GALPÃO Critérios e Observações:

=> Galpão (276,60 m2), executada com alvenaria blocos de concreto, modo convencional (subindo alvenaria junto com pilares) com cobertura aparente em telhas galvanizadas termoacusticas sobre estrutura metálica. Laje pré-moldada e cobertura com telha cerâmica sobre estrutura de madeira. Esquadrias de ferro, com vidro comum, portas internas com batente e guarnição de madeira acabamento verniz. Revestimento cerâmico padrão médio em paredes e porcelanato padrão médio em pisos. Calçada perimetral à casa em concreto desempenado com larg. 1,00m. Pintura interna em látex acrílica com massa PVA e externa Revestimento Lamato. Bancadas em granito Verde Ubatuba com bordas simples. Louças e metais sanitários de 1a. qualidade, Deca, linha Izy de padrão médio. => Não considerado: terraplenagem, arrimos, muros de divisa, piscina e pisos externos

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ÍNDICE AEAARP DA CONSTRUÇÃO CIVIL OBRA: CASA TÉRREA Critérios e Observações:

=> Residência térrea (302 m2), executada com alvenaria de tijolos cerâmicos, modo convencional (subindo alvenaria junto com pilares). Laje pré-moldada e cobertura com telha cerâmica sobre estrutura de madeira. Esquadrias de ferro, com vidro comum, portas internas com batente e guarnição de madeira acabamento verniz. Revestimento cerâmico padrão médio em paredes e porcelanato padrão médio em pisos. Calçada perimetral à casa em concreto desempenado com larg. 1,00m. Pintura interna em látex acrílica com massa PVA e externa Revestimento Lamato. Bancadas em granito Verde Ubatuba com bordas simples. Louças e metais sanitários de 1a. qualidade, Deca, linha Izy de padrão médio. => Não considerado: terraplenagem, arrimos, muros de divisa, piscina e pisos externos.

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produtividade

ORGANIZAÇÃO DE DADOS Fábio Gatti, especialista em Pacote Office

Sempre reforço, em todos os trabalhos que faço, que o Excel não é e nunca foi um bom aplicativo para banco de dados. Porém, isso não impede de criarmos estruturas e sistemas inteiros baseados em Excel. O grande problema disso é: no Excel, tudo é permitido. Não há a possibilidade de definir tipos de dados de registros, relacionamentos complexos, indexação, entre outros. Isso faz com que algumas abominações de bancos de dados ocorram, como no exemplo da imagem 1.

3. Formate os registros como gostaria de vê-los nos relatórios, 4. Proteja a planilha de seu banco com senha, 5. “Verticalize” seu banco, evite o uso de colunas em excesso para armazenamento das informações e lembre-se: banco de dados não é relatório (como exemplo na imagem 2)

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Os campos Valor e Data deveriam conter apenas números e datas, respectivamente, porém foram inseridos registros de texto. Caso o uso do Excel para o banco de dados seja inevitável, seguem alguns conselhos para evitar problemas: 1. Utilize formulários para inserção de dados no banco, evitando o preenchimento direto nas células da tabela do banco, 2. Defina quais os dados que devem ser preenchidos em cada campo da tabela, utilizando o recurso de Validação de Dados,

IMAGEM 2

Com um banco bem estruturado e os registros íntegros, podemos utilizar os recursos nativos do Excel para trabalharem a nosso favor, como, por exemplo, a potente Tabela Dinâmica (que será tema de uma futura publicação).

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crea-sp

MUDANÇAS NA TABELA DE TÍTULOS DO CONFEA/CREA Alteração de 2016 insere Técnico em Biocombustíveis

Resolução 1.081, de 26 de outubro de 2016 Considerando a Tabela de Títulos Profissionais do Sistema CONFEA/CREA, aprovada pela Resolução nº 473, de 26 de novembro de 2002; ... Considerando a necessidade de atualizar a Tabela de Títulos Profissionais do Sistema CONFEA/CREA em face de novos títulos reconhecidos pelo Sistema Educacional, para fins de fiscalização do exercício profissional, RESOLVE: Art. 1º Inserir o título de Técnico em Biocombustíveis na Tabela de Títulos Profissionais do Sistema CONFEA/CREA, para efeito de fiscalização do exercício profissional. Art. 2º O técnico em biocombustíveis integrará o grupo ou categoria Engenharia, modalidade Química. Parágrafo único. O respectivo título profissional será inserido na Tabela de Títulos Profissionais do Sistema CONFEA/CREA conforme disposto no caput deste artigo e da seguinte forma: I - título masculino: Técnico em Biocombustíveis; II - título feminino: Técnica em Biocombustíveis; e III - título abreviado: Tec. Biocomb. Art. 3º Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.

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A Resolução 1.081, de 26 de outubro de 2016, acrescentou à Tabela de Títulos Profissionais do Sistema CONFEA/CREA o título de Técnico em Biocombustíveis para efeito de fiscalização do exercício profissional. A decisão considera artigos do Decreto nº 90.922/85, que estabelece atribuições para técnicos industriais de 2º grau, “respeitando os limites de sua formação”. O gerente regional do CREA-SP, engenheiro Araken Mutran, considera que, ao agregar técnicos no sistema, o Conselho presta relevante serviço à sociedade, uma vez que assume a responsabilidade de fiscalizar o correto desempenho da profissão. O papel do Conselho, enfatiza, é promover a segurança tanto para a comunidade quanto para o profissional. A Resolução 1.081/2016 cita a Lei nº 5.194/66, que dispõe sobre a exigência de registro no Conselho de classe pelos graduados em “estabelecimento de ensino agrícola ou industrial de grau médio, oficial ou reconhecido, cujo diploma ou certificado esteja registrado nas repartições competentes”. Só assim, poderão exercer legalmente a profissão.


GESTÃO

Prática simples para melhorar seu resultado É comum ver alguém reclamando da falta de dinheiro. No que diz respeito às empresas Mariana Rossatti Molina ou aos profissionais liberais não Analista de negócios do é diferente. Normalmente, a SEBRAE-Ribeirão Preto queda no faturamento faz soar o alarme. Quando as contas estão indo bem, dificilmente há reclamação ou preocupação com o que pode ser melhorado. E é exatamente aí que mora o perigo. Independente do momento de vacas magras ou gordas é preciso estar atento aos pontos de melhoria do negócio, para garantir a manutenção ou mesmo o crescimento dos ganhos. Considerando essa premissa, seja porque a sua situação financeira já não caminha muito bem ou seja, porque você precisa cuidar para que o bom momento perdure, a dúvida que surge é: como eu posso melhorar meu resultado ou garantir que ele não sofra tantas oscilações? Sem medo de errar, pode-se afirmar que não há resposta padrão para essa dor. Cada profissão, atividade ou empresa tem suas características e peculiaridades que o mercado de atuação traz. Assim, inexistindo uma fórmula mágica para resolver a questão, o que há é uma espécie de referência, de práticas que podem ser adotadas e que se adaptadas para a sua realidade, certamente trarão reflexões e informações que poderão levar à definição de ações para melhorar o seu resultado. Essa prática se divide em quatro partes: pensar como cliente, pensar como empresa ou profissional, pensar no mundo virtual e pensar no mundo físico. O pensamento como cliente e como empresa diz respeito ao que você precisa fazer para operar o seu negócio, isto é, oferecer um produto ou serviço e fazer com que o cliente compre e você possa realizar a entrega prometida. O pensamento em mundo físico e virtual propõe a reflexão sobre como o seu negócio existe na internet e, no mundo real, com ênfase em como o cliente encontra você. Detalhando um pouco mais cada parte, temos o pensamento como cliente. Imagine-se na posição de cliente. Comece na posição de procurar a empresa ou o profissional. Depois disso,

imagine como o cliente entra em contato com você e o que ele espera. O atendimento é feito de que forma? Como o orçamento é enviado? Sempre pensando como cliente, imagine como você gostaria de ser atendido de fosse cliente. Da mesma maneira, imagine como você gostaria de comprar, que tipo de pós-venda, assistência, garantias você gostaria de receber. Do mesmo modo, pense pela outra ótica. Sabendo que o cliente deseja aquilo tudo, como você, empresa ou profissional, faz para entregar o que o cliente quer do modo que ele espera? Você verá que é possível separar a reflexão em antes da venda, durante a venda e no pós-venda. Veja como ocorre o casamento entre o que o cliente espera e como você faz. Agindo assim, certamente muitos pontos de melhoria surgirão e, se resolvidos, o seu resultado melhorará substancialmente. Sem deixar de lado o que você pensou como cliente e como empresa, divida o raciocínio em mundo físico e virtual. Imagine que você acabou de chegar na cidade e deseja comprar ou contratar algo. Como você faz? Procura no Google? No Facebook? Pede indicação na rua? Para um conhecido? Depois disso, imagine que você encontrou a empresa ou o profissional. O pedido é feito on-line? O orçamento é enviado por e-mail? Feito no escritório e impresso na hora? Depois pense na forma como a entrega é feita e se há pós-venda. Isso é feito por canais virtuais ou físicos? Você verá que o cliente usa o meio virtual para te achar. Depois, veja se fisicamente você está bem visível. Há estacionamento no seu estabelecimento? Ele está bem identificado? Se eu passar na rua, já te vejo? Se você unir as quatro partes do pensamento, verá que há muito o que pode ser feito para melhorar o seu negócio. Como não há resposta pronta para alavancar o resultado, use essa prática para saber exatamente em quais pontos você pode melhorar. Faça uma coisa de cada vez, sempre com a visão de melhoria contínua. Após identificar as dificuldades e caso tenha dúvidas sobre como fazer para contorná-las, não deixe de procurar instituições de apoio. Resolvendo um problema por vez, você verá o reflexo na satisfação do cliente, no seu faturamento, na redução de despesas e, consequentemente, na sua lucratividade.

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notas e cursos Carlos Alencastre, presidente da AEAARP, começou no gabinete do prefeito Antônio Duarte Nogueira Júnior uma série de reuniões com autoridades municipais no sentido de colocar a AEAARP à disposição para debater políticas públicas que ajudem a alterar o cenário de crise no qual o município se encontra. Desta primeira reunião participaram o engenheiro João Paulo Figueiredo, presidente do Conselho da AEAARP, Angela Dorta, coordenadora de eventos, a arquiteta Ercília Pamplona, diretora de Arquitetura, e o agrônomo Callil João Filho, diretor Administrativo.

Gestão de pneus mais eficiente O gasto com pneus está entre os maiores custos do setor de transporte de carga e de passageiros. Pensando nisso, o engenheiro mecânico José Caruso Gomes e o economista Antonio João Moreno criaram a Saveway, sistema de gestão de pneus por meio de identificação por radiofrequência (RFID). Com a técnica, cada pneu recebe uma etiqueta eletrônica, dotada da tecnologia RFID, com um

identificador único e criptografo. A ferramenta coleta, registra e monitora informações do pneu para entender seu desempenho, o que otimiza o uso e amplia a vida útil. Esses benefícios são decorrentes do rastreamento preciso e da adequação da calibragem, gerando redução de combustível e da emissão de CO2. A adoção de boas práticas de administração de pneus pode proporcionar ganho de

até 30% de vida útil do material e economia de até 3% no consumo de diesel. O software também reduz as fraudes e amplia a segurança da frota, pois um dos principais problemas na gestão de pneus é o roubo que acontece dentro das empresas. Com a instalação da tecnologia, cada pneu tem uma identidade única e pode ser controlado periodicamente. Fonte: Fapesp

novos associados

Ícone da arquitetura sustentável no mundo fará palestras em Ribeirão Preto Nos dias 23 e 24 de março acontecerá pela primeira vez no Brasil um ciclo de palestras com Mike Reynolds, reconhecido como ‘papa’ da arquitetura sustentável. O evento será em Ribeirão Preto e tem o apoio da AEAARP. O evento vai explorar o conceito Earthship – construções sustentáveis com a reutilização e utilização de materiais não convencionais (latas, pneus, garrafas, entre outros) em obras que utilizam a energia do sol, dos ventos, capta água das chuvas e utiliza uma horta como célula botânica na limpeza das águas. As inscrições estão abertas e podem ser feitas pela internet. Durante sua estadia em Ribeirão Preto, Reynolds dará inicio ao projeto de construção da primeira Vila Sustentável Earthship na cidade que tem como objetivo proporcionar moradia e dignidade a 56 moradores do movimento Antimanicomial e outros grupos em vulnerabilidade social. Veja na área de notícias do site da AEAARP o atalho para fazer sua inscrição.

www.aeaarp.org.br

Paula Cristina da Silva Arquiteta Simone Nogueira Junqueira C. Moura Arquiteta Ana Paula Llatta Carrera Maestrello Engenheiro civil Fernando Mellin Moreira Ferreira Engenheiro civil Marcelo Roberto Lança Engenheiro eletricista Miguel Roberto Gabarra Engenheiro civil Lucas Emanuel Soeira Engenheiro mecânico Carina Nunes de Rezende Estudante de arquitetura Caio Felipe Borba Nicoletti Estudante de agronomia

Hidrogênio sólido Previsto para existir no núcleo de planetas gigantes, como Júpiter, o hidrogênio sólido acaba de ser sintetizado em laboratório pela primeira vez - depois de mais de 80 anos de tentativas. Os primeiros dados confirmam que o hidrogênio metálico apresenta qualidades importantes no campo da física, incluindo a supercondutividade e a superfluidez, o que teria implicações valiosas na solução de problemas energéticos. A novidade foi divulgada por pesquisadores de Harvard, que conseguiram metalizar o hidrogênio depois de submeter o gás a pressões entre 465 e 495 GPa a 5,5 Kelvin - pressão quase 20 vezes mais alta do que a inicialmente prevista. Segundo os cientistas, o desafio agora é resfriar o hidrogênio metálico e estudar sua estabilidade térmica para ver se há caminho para produção em grandes quantidades. Fonte: Inovação Tecnológica Revista Painel 26

Lucas Stival Ferreira Estudante de agronomia Bruno Silva Ré Estudante de agronomia Daniela Cristina dos Reis Estudante de arquitetura Emerson Mendes Junior Estudante engenharia civil Alexandre Yuiti Fernandes Shimizu Estudante engenharia civil


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