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Ano XI nº 156 Março/2008 Associação de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Ribeirão Preto
Lina Bo Bardi na Casa de Vidro
Mulheres Elas começaram como “engenheiro” e hoje contam histórias de sucesso
60 anos - AEAARP apresenta selo comemorativo e programação de atividades para comemorar seu aniversário. Tecnologia - Ponte estaiada reproduz “estado da arte” da engenharia. Terceira idade - Seminário sobre empreendedorismo será na AEAARP.
EXPEDIENTE Associação de Engenharia Arquitetura e Agronomia de Ribeirão Preto
Editorial
Rua João Penteado, 2237 - Ribeirão Preto-SP - Tel.: (16) 2102.1700 Fax: (16) 2102.1700 - www.aeaarp.org.br / aeaarp@aeaarp.org.br Roberto Maestrello
Presidente
José Roberto Hortêncio Romero Vice-presidente
DIRETORIA OPERACIONAL Diretor-administrativo: Pedro Ailton Ghideli Diretor-financeiro: João Lemos Teixeira da Silva Diretor-financeiro Adjunto: Antônio Rounei Jacometti Diretor de Promoção da Ética de Exercício Profissional: José Aníbal Laguna DIRETORIA FUNCIONAL Diretor de Esportes e Lazer: Francisco Carlos Fagionato Diretora Comunicação e Cultura: Maria Inês Cavalcanti Diretora Social: Luci Aparecida Silva DIRETORIA TÉCNICA Engenharia, Agrimensura e Afins: Argemiro Gonçalves Agronomia, Alimentos e Afins: José Roberto Scarpellini Arquitetura, Urbanismo e Afins: Marcia de Paula Santos Santiago Engenharia Civil, Saneamento e Afins: Luiz Umberto Menegucci Engenharia Elétrica, Eletrônica e Afins: Edson Luís Darcie Geologia e Minas: Caetano Dallora Neto Engenharia Mecânica, Mecatrônica, Ind. de Produção e Afins: Júlio Tadashi Tanaka Engenharia Química e Afins: Denisse Reynals Berdala Engenharia de Segurança e Afins: Edson Bim Computação, Sistemas de Tecnologia da Informação e Afins: Giulio Roberto Azevedo Prado Engenharia de Meio Ambiente, Gestão Ambiental e Afins: Evandra Bussolo Barbin DIRETORIA ESPECIAL Universitária: Onésimo Carvalho Lima Da Mulher: Camila Garcia Aguilera De Ouvidoria: Geraldo Geraldi Junior CONSELHO DELIBERATIVO Presidente: Wilson Luiz Laguna Carlos Alberto Palladini Filho Cecílio Fraguas Junior Dílson Rodrigues Cáceres Edes Junqueira Edgard Cury Ericson Dias Mello Hideo Kumasaka Hugo Sérgio Barros Riccioppo Inamar Ferraciolli de Carvalho
João Paulo de S. C. Figueiredo Luiz Eduardo Lacerda dos Santos Luiz Fernando Cozac Luiz Gustavo Leonel de Castro Manoel Garcia Filho Marcos A. Spínola de Castro Marcos Villela Lemos Maria Cristina Salomão Ronaldo Martins Trigo Sylvio Xavier Teixeira Júnior
CONSELHEIRO TITULAR DO CREA-SP REPRESENTANTE DA AEAARP Câmara Especializada em Engenharia Civil: Ericson Dias Mello REVISTA PAINEL Conselho Editorial: Maria Inês Cavalcanti, José Aníbal Laguna, Ericson Dias Mello e Hugo Sérgio Barros Riccioppo Coordenação Editorial: Texto & Cia Comunicação – Rua Paschoal Bardaro, 269, cj 03, Ribeirão Preto-SP, Fone (16) 3916.2840, contato@textocia.com Editores: Blanche Amâncio – MTb 20907 e Daniela Antunes MTb 25679 Publicidade: Promix Representações - (16) 3931.1555 - revistapainel@globo.com Adelino Pajolla Júnior / Jóice Alves / Lucimara Zaparolli Tiragem: 5.000 exemplares Locação e Eventos: Solange Fecuri - (16) 2102.1718 Editoração eletrônica: Mariana Mendonça Nader - mmnader@terra.com.br Impressão e Fotolito: São Francisco Gráfica e Editora Ltda. Fotos: Carlos Bolfarini e Texto & Cia. Capa: Lina Bo Bardi, 2a ed., São Paulo: Instituto Lina Bo e P. M. Bardi, 1996. Painel não se responsabiliza pelo conteúdo dos artigos assinados. Os mesmos também não expressam, necessariamente, a opinião da revista.
Engº Civil Roberto Maestrello
Conforme é da nossa tradição na AEAARP, homens e mulheres são parceiros e aliados das mesmas causas e objetivos, sempre. Tanto é que cultivamos o princípio de que a união é essencial para o sucesso de nossos propósitos. Entretanto, temos consciência de que é necessário avançar, para que as nossas colegas de profissão recebam a devida valorização. Esta edição da Painel traz uma informação importante: somente em 2081 homens e mulheres alcançarão as mesmas condições salariais. O levantamento refere-se a todo o mercado de trabalho, em todas as áreas. Nas profissões tecnológicas, o sucesso alcançado por elas é evidente: quebram tabus desde as primeiras que ocuparam os bancos das universidades, dedicam suas carreiras em pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias e trabalham com competência para conquistar o seu espaço. Todos nós sabemos que ainda há muito a ser feito. Somos parceiros nesta luta e contamos, nesta edição, histórias de sucesso que ilustram as dificuldades e satisfações vividas por nossas colegas. A Painel traz também uma reportagem sobre empreendedorismo na terceira idade. A redação da revista usa o termo “terceira idade” por sugestão do engenheiro e ex-presidente da AEAARP, Juarez Correa Barros. Ele considera que a “melhor idade” é aquela que vivemos. O seminário que acontecerá na Associação vai refletir exatamente sobre esta questão: como fazer com que a idade, ou a experiência e a sabedoria, trabalhem a nosso favor. Consideramos o tema de extrema relevância, uma vez que vai proporcionar a abordagem, o debate e a discussão desta problemática cada vez mais atual e freqüente no Brasil, até agora um país de jovens, se tornando cada vez mais um país maduro. A direção da Associação deu o start na programação que vai comemorar os 60 anos da entidade. A Painel traz a programação completa e o pedido para que todos aqueles que possuam documentos históricos os cedam temporariamente para a entidade para que possamos copiá-los, tornando-os assim visíveis a todos. Desta forma, poderemos formatar um arquivo histórico e deixar para as futuras gerações a memória daquilo que somos e o que construímos, podendo nos orgulhar de ter colaborado para a valorização das mulheres e dos homens na área tecnológica, transformando a terceira naquela que é a melhor idade para se viver e estar sempre à frente de nosso tempo.
REPORTAGEM
MULHERES
e suas
Em setembro de 2007 uma mulher engenheira quebrou um tabu em uma das maiores empresas do país: Maria das Graças Silva Foster foi empossada no cargo de Diretora de Gás e Energia da Petrobras e tornouse a primeira mulher a ocupar um cargo na Diretoria Executiva da companhia. Engenheira química, ela ingressou na empresa em 1978, como estagiária. Sua posse na diretoria foi comemorada pelo presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, e festejada pela ministra Nilcéia Freire, da Secretaria Especial de Política para Mulheres da Presidência da República. “O auge do movimento pela igualdade de gênero aconteceu nos anos de 1970, e mais de 30 anos depois ainda comemoramos a inserção das mulheres em postos de trabalho tradicionalmente masculinos”, observa a engenheira Maria Inês Cavalcanti, primeira mulher a ocupar a Diretoria da Mulher da AEAARP, criada na alteração estatutária de 2005. Nos anos em que as feministas saíram às ruas, Maria Inês cursava Engenharia no Centro Universitário Moura Lacerda. Ela ingressou na faculdade com outras quatro mulheres, mas terminaram em três, uma vez que a profissão era
Maria Cristina
4 AEAARP
ainda novidade entre “elas”. Em sua avaliação, as diferenças de gênero são predominantes neste mercado de trabalho. “Os anúncios de emprego especificam a preferência por homens e quando a vaga é para trabalho no campo, a mulher não tem quase nenhuma chance”, observa. Há perspectivas de mudança, “quando as mulheres começarem a falar”, alfineta a engenheira, atualmente diretora de Comunicação da Associação.
“O auge do movimento pela igualdade de gênero aconteceu nos anos de 1970.” O Lacerda foi a primeira instituição de ensino superior de Ribeirão a oferecer cursos na área tecnológica. Hoje 49% de seus alunos são mulheres, mas não foi sempre assim. A primeira turma do curso de Engenharia Civil, por exemplo, saiu da faculdade em 1972. Dois anos mais tarde Maria Cristina da Cruz tornou-se a primeira engenheira graduada pela instituição. “Entramos em duas mulheres, mas após o segundo mês a outra colega desistiu, trancou matrícula. Desta forma, eu freqüentei todo o primeiro ano em meio a quase 250 homens”, lembra. O gosto por cálculos e matemática a inspiraram a deixar a faculdade de Odontologia na USP-Universidade de São Paulo e optar pela Engenharia. Ela trabalhou por mais de 20 anos como engenheira, em
Regina Foresti
obras particulares e de conjuntos habitacionais. Hoje vive na Austrália e trabalha com decoração de interiores. Quando questionada sobre os motivos que a fizeram deixar o Brasil, Cristina faz coro com outras mulheres: “trabalho nunca me faltou, mas sempre o meu salário era inferior aos dos homens e, em muitos casos, com menos capacidade do que eu”. Trinta anos depois, em 2004, um encontro reuniu os formandos: 30 homens e ela. O curso de Engenharia Agronômica da mesma instituição, criado em 1998, formou apenas nove mulheres até o final de 2007. Apesar do cenário aparentemente pessimista, Luiz Eduardo Lacerda dos Santos, diretor executivo do Moura Lacerda, vê com otimismo a inserção no mercado de trabalho. “Cada vez mais as mulheres ocupam lugares de destaque no setor produtivo nacional, especialmente em cargos executivos. Isso ocorre por conta das mudanças da sociedade nas relações interpessoais. As mulheres têm buscado sua realização profissional e independência pessoal. O cenário mudou, o núcleo familiar passou da dona-de-casa e mãe também para a profissional e empreendedora”, afirma.
histórias de sucesso Pesquisa
Uma pesquisa realizada em uma universidade na Espanha apontou que há um grande desequilíbrio nas áreas de ensino tecnológico também naquele país, demonstrando que a desigualdade não se restringe ao território brasileiro. Segundo dados da pesquisadora Marilia Gomes de Carvalho, coordenadora do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Gênero e Tecnologia da UTFPR-Universidade Tecnológica Federal do Paraná, os homens compõem a maioria dos profissionais desta área na Espanha – 81,2% de homens e 18,8% de mulheres. Entretanto, o número de mulheres com trabalhos premiados – de 26,9% de mulheres matriculadas em cursos de tecnologia, 25,4% obtiveram prêmios – revela que “as mulheres que atuam no ensino tecnológico possuem melhores iniciativas e um superior nível de qualificação”, segundo a conclusão de Marília. As perspectivas para a equiparação salarial entre homens e mulheres, entretanto, são pessimistas. Segundo estudo, somente em 2081, mantida a evolução dos últimos dez anos, as mulheres deverão passar a receber salários iguais aos dos homens. A informação consta da publicação “Visão do Desenvolvimento”, divulgada em 2006 pelo BNDESBanco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. A s
Márcia Santiago
projeções, no entanto, podem ser atropeladas pela constatação de que, em razão das dificuldades decorrentes da realidade do mercado, as mulheres vêm buscando maior grau de especialização. Grau este que poderá lhes dar maior capacidade de competição em um mercado ainda favorável, em nível salarial, ao sexo masculino.
Segundo estudo, só em 2081, mantida a evolução dos últimos dez anos, as mulheres poderão receber salários iguais aos dos homens. A primeira diretora
As primeiras mulheres a freqüentarem a AEAARP eram levadas por seus maridos, e não exerciam profissões da área tecnológica. A primeira a se associar foi a engenheira civil Maria de Fátima Ferreira, em junho de 1980. Um cargo de direção ocupado por uma mulher foi conquistado quatro anos mais tarde, quando Regina Helena De Machi Foresti assumiu a Diretoria de Comunicação e Assuntos Sociais, desmembrada anos depois. Ela tinha como missão atrair o público feminino. Regina arregaçou as mangas e trabalhou com determinação na organização de eventos e ações que colaboraram na arrecadação de recursos para a construção da sede da entidade. Até 1999 ela exerceu a engenharia. A partir daquele ano, passou a dedicar-se exclusivamente à música e há 13 anos é regente do coral “Som Geométrico”.
Mônica Bergamaschi
Apesar dos avanços no mercado de trabalho e da inserção cada vez maior de mulheres nos cursos das áreas tecnológicas, ainda são poucas as que participam da Associação. De acordo com o cadastro da AEAARP, 604 mulheres são associadas. “Assim como o mercado mudou, a Associação acompanhou a evolução. Queremos as mulheres como parceiras, e quem ganha somos todos nós, uma vez que homens e mulheres, trabalhando juntos, são capazes de compor trabalhos mais eficientes e construir um mundo melhor”, afirma Roberto Maestrello, presidente da entidade. Em 2006, Márcia Santiago foi a primeira mulher a conquistar o prêmio Profissionais do Ano da AEAARP. A segunda premiação feminina foi no ano passado, quando Mônica Bergamaschi, diretora executiva da ABAG-RP, teve seu trabalho reconhecido.
Engenheiros
Um detalhe no diploma de graduação de muitas dessas mulheres é a nomenclatura: no diploma de Maria Inês, e de tantas outras, a profissão é grafada no gênero masculino. Maria Inês é, portanto, engenheiro civil. São detalhes que incomodam tanto quanto a diferença salarial entre homens e mulheres, mas que talvez uma correção gráfica possa solucionar. Revista Painel
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REPORTAGEM
“Saia, saltos altos e gravidez não nos tira a competência” Maria Inês Cavalcanti, engenheira civil
“Quando o homem descobriu que para poder ter poder precisava de força, que significava número de pessoas, a mulher passou a ser a coisa mais importante das sociedades em formação. Não demorou a descobrirem que esta vantagem era perigosa. Ao longo da história da humanidade a mulher foi perseguida de várias formas em épocas diferentes. Ainda hoje, países de todos os continentes mutilam, sobrecarregam, exploram e denigrem as suas mulheres. Entretanto, a relação numérica entre os gêneros masculino e feminino mostra um número cada vez maior de mulheres no mundo. Somos sobreviventes por natureza. Talvez, quem sabe um dia, seremos sábias também para nos darmos a devida importância.”
Maria Inês
Lina Bo Bardi, arquiteta que fez história A arquiteta italiana, naturalizada brasileira, projetou e fez história no país a partir da metade do século XX. Mais de dez anos depois de sua morte, ainda inspira polêmicas. O MASP-Museu de Arte de São Paulo, o mais importante da América Latina, é uma das suas célebres realizações. O vão livre, reverenciado e palco de manifestações históricas na região da Avenida Paulista, é também alvo de críticos, como as de Marcelo Coelho, colunista do jornal Folha de S. Paulo, que escreveu: “para que o vão livre possa existir, o museu tem de ficar pairando no alto, acessível apenas por elevador. Não há melhor metáfora de uma cultura preservada do contato com a rua, com o pedestre, com o público”. A sede do Instituto Lina Bo e P.M. Bardi, que reúne cerca de 10 mil itens de arquivos seus e do marido Pietro Maria Bardi, é também aquela que foi a primeira casa erguida no bairro Morumbi, um dos mais tradicionais da cidade de São Paulo. Na época de sua construção, início da década de 1950, a capital ainda dava os primeiros passos na ocupação da outra margem do Rio Pinheiros. Tombada pelo patrimônio histórico e cultural, a “Casa de Vidro”, como é conhecida, tem no seu parecer técnico do Iphan-Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, a seguinte descrição: “sua singularidade estaria na modernidade da relação com o ambiente e na inserção na paisagem”. São oito mil metros quadrados de vegetação de mata atlântica, cenário que proporciona à natureza ser protagonista do projeto arquitetônico, daí a intenção da arquiteta de suspender a casa, conservando o perfil natural do terreno. A casa possui sua estrutura vertical constituída por tubos de aço, com as lajes e demais componentes estruturais realizados em concreto armado. Lina morreu a 20 de março de 1992, de embolia pulmonar, aos 77 anos, e suas cinzas foram depositadas numa das paredes da Casa de Vidro. Para visitar o Instituto Lina Bo e P.M. Bardi: De segunda a sexta-feira, das 9h30 às 17h. Não abre aos finais de semana, nem feriados. Para pesquisas, é necessário agendar previamente. Telefones: (11) 3744-9902 e 3744-9830 E-mail: institutobardi@institutobardi.com.br. Endereço: Rua Bandeirante Sampaio Soares, 420, Morumbi, São Paulo. Na internet: www.institutobardi.com.br. Foto: www.institutobardi.com.br
6 AEAARP
60 ANOS
AEAARP TERÁ PROGRAMAÇÃO ESPECIAL DE ANIVERSÁRIO 2008
AGENDE-SE FEVEREIRO A diretoria da AEAARP reuniu convidados, no dia 28 de fevereiro, para apresentar, o calendário das atividades que vão comemorar os 60 anos de fundação da Associação. O coquetel de apresentação foi a primeira programação de um ano que terá eventos sociais, técnicos e culturais, para toda a comunidade. Em março, acontecerá o Seminário Trabalho Empreendedor e a Qualidade de Vida na Terceira Idade, entre os dias 12 e 14 de março (veja matéria completa na página 16). No mês de abril, que é o da fundação da AEAARP, uma semana inteira de atividades científicas e culturais vai celebrar a data. Os palestrantes estão sendo definidos pela Comissão Organizadora. No dia 11 de abril, os novos conselheiros tomarão posse e a solenidade será seguida de uma festa de aniversário, que acontecerá na sede da Associação. Neste mesmo mês, a Painel vai circular com uma edição especial de aniversário. Em junho, acontecerá a Semana do Meio Ambiente, com um ciclo de palestras e debates que reunirá especialistas para falarem sobre o tema. O aniversário de Ribeirão Preto, no dia 19 de junho, será comemorado na AEAARP com uma homenagem especial aos profissionais que fazem parte da história da Associação. Os nomes estão sendo definidos pela Comissão de Homenagens. Uma semana tecnológica, que qcontecerá em agosto, vai explorar em profundidade os temas relevantes para a engenharia, arquitetura e agronomia, incluindo um fórum de debates com a participação das universidades locais. Em outubro, a tradicional Semana Agronômica e o Almoço dos Agrônomos, realizados anualmente pela entidade, serão voltados para a celebração dos 60 anos da AEAARP. Finalmente, no dia 6 de dezembro, acontecerá a solenidade de entrega do prêmio Profissionais do Ano, com um jantar para convidados, e também haverá o lançamento do livro sobre 60 anos de história da AEAARP.
Coquetel de apresentação da programação dos 60 anos, selo e logotipo comemorativo.
Dia 28
MARÇO Ciclo de palestras sobre segurança, saúde e qualidade de vida no trabalho.
ABRIL Semana comemorativa dos 60 anos AEAARP com atividades científicas e culturais. Abertura de exposição Fotográfica Histórica da AEAARP. Dia 11 Posse dos novos conselheiros. Festa de Aniversário dos 60 anos. Distribuição da edição comemorativa da revista Painel.
JUNHO Semana do meio ambiente. Aniversário de Ribeirão Preto e homenagem aos profissionais que fazem parte da história da AEAARP.
AGOSTO Semana Tecnológica. Fórum de debates com participação das Universidades.
OUTUBRO Semana Agronômica. Almoço dos Agrônomos.
DEZEMBRO
Dia 6
Jantar Profissionais do Ano 2008. Solenidade de entrega do Prêmio aos Profissionais do Ano. Lançamento do Livro “60 anos AEAARP”.
Revista Painel
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LEGISLAÇÃO
AEAARP apresenta selo
Jonathan Celestino dos Santos publicitário
A AEAARP apresentou no dia 28 de fevereiro o selo comemorativo dos seus 60 anos. A partir de agora, e durante todo o ano de 2008, os impressos da Associação estamparão a logomarca criada especialmente para a data. Além disso, os Correios lançaram um selo próprio alusivo ao aniversário, para uso em postagens, com tiragem limitada. No evento de lançamento da programação oficial de comemoração, os convidados conheceram o logotipo comemorativo, criado pelo publicitário Jonathan Celestino dos Santos, que acrescenta a informação “60 anos”. A logomarca da AEAARP foi criada pelo publicitário em 1997 para ser usada no ano de 1998, no cinquentenário da entidade. Mas ao completar uma década de vida, continua moderna. “A
8 AEAARP
marca surgiu a partir do desenho de um quadrado, tem uma forma geométrica estrutural que remete à engenharia, apresenta uma forma graciosa que evoca a arquitetura e, dependendo de como se olha, tem o verde que lembra uma planta e representa a agronomia”, explica Jonathan. No trabalho de reapresentação da marca, feito dez anos após a criação dela, cada área profissional mantém sua identidade própria - o logotipo dá a possibilidade de uso com destaque para cada uma das áreas abrangidas pela AEAARP em eventos, documentos ou situações específicas (de Engenharia, Arquitetura e Urbanismo ou Agronomia). O selo dos 60 anos que foi agregado à marca não interfere na configuração dela, podendo ser suprimido, sem comprometê-la, após o período comemorativo. Além dos três banners – referentes a cada uma das profissões atendidas pela AEAARP – o publicitário criou outro relativo ao aniversário, que será usado em todas as ocasiões oficiais, sociais e festivas do ano.
comemorativo dos 60 anos Selo da AEAARP traz ipê amarelo e bandeira nacional A AEAARP também apresentou o selo dos Correios, que estampa a bandeira do Brasil e o ipê amarelo ou Tabebuia alba. Trata-se de uma árvore nativa do Brasil, de beleza inquestionável e, atualmente, presente em todas as regiões brasileiras. A espécie é natural do semi-árido alagoano e, por meio de Decreto, o ipê amarelo é a árvore símbolo do Estado de Alagoas. Por este motivo, ele não pode mais ser suprimido dos habitats naturais alagoanos. Saiba sobre a emissão de selos comemorativos pelos Correios O Brasil lançou seu primeiro selo
em 1843. A emissão de selos é definida pela Comissão Filatélica Nacional, a partir de propostas da população. A emissão temática registra fatos, datas, eventos de destaque e homenageia personalidades, em âmbito nacional e internacional. Em 2007, os Correios lançaram selos com temas como zoológicos do Brasil, bicentenário de Nascimento de Teófilo Otoni, de Giuseppe Garibaldi (este, emissão comemorativa, conjunta com o Uruguai), 100 anos do escotismo, e vários outros. Serviço Para conhecer os selos comemorativos
emitidos pelos Correios nos últimos tempos, acesse o site www. correios.com.br. No endereço, também é possível saber como proceder para sugerir novos selos.
HISTÓRIA
Aos 60 anos, AEAARP reúne documentos históricos Em 1948, um grupo de engenheiros fundou o embrião do que é hoje a Associação de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Ribeirão Preto. Desde então, a AEAARP tem atuado como protagonista da construção da cidade. “Para contar esta história com exatidão e reunir os registros de cada época, precisamos da colaboração de todos os associados”, afirma Roberto Maestrello, presidente da entidade. A partir deste mês de março, a Associação lança uma campanha de doação de documentos históricos. Maestrello pede que os associados que tiverem fotos, exemplares de livros, revistas ou documentos e quiserem doá-los, devem levá-los até
a sede da AEAARP, onde será feito um termo de doação, que constará nos arquivos da entidade. “O ato de doação já é uma ação que merece registro”, ressalta. Os documentos doados e aqueles que já constam no arquivo da entidade serão usados ainda neste ano na pesquisa que está em andamento para a produção de um livro em comemoração ao aniversário da Associação, cujo lançamento está previsto para o mês de dezembro. “Esta campanha de arrecadação de documentos de importância histórica será permanente. Conhecendo a nossa história e trabalhando por sua preservação, valorizamos
nossa entidade e os profissionais representados por ela”, finaliza Maestrello.
Ata de fundação da AEAARP
AGRONEGÓCIO
Cenário projeta crescimento da área cultivada com grãos Soja deve superar o milho, também valorizado para a produção de etanol Sustentada pelos altos preços internacionais e a retomada da utilização de insumos de alta tecnologia, a área plantada com grãos, fibras e cereais deverá crescer 2,3 milhões de ha na safra 2007/08, de acordo com projeções da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), para 48,5 milhões de ha. Mantidas as condições climáticas e os atuais níveis de produtividade da lavoura, a safra que começará a ser colhida em janeiro poderá atingir 138 milhões de toneladas. A nova safra deve ser marcada pela retomada de participação da soja em relação ao milho. A Conab projeta 10 AEAARP
expansão de 20,7 milhões para 23,3 milhões de ha na área plantada com soja no País. A produção poderá superar 60,0 milhões de toneladas, comparativamente a 58,4 milhões de toneladas na safra 2006/07. Esse cenário para a soja deverá durar mais meia década. Segundo o analista de investimento, Régis Chinchila, algumas empresas do setor agrícola listadas na Bovespa, Bolsa de Valores de São Paulo, como Fosfertil, Fertilizantes Heringer, Rasip Agro, Brasil Agro, Cosan, Renar, SLC Agrícola e São Martinho, devem mostrar bom desempenho
neste ano de 2008 tendo pontos importantes como o crescimento nas vendas de fertilizantes que persistirá em função da alta do preço de grãos e o crescimento de economias emergentes, urbanização e consumo de milho para produção de etanol que manterão os preços dos grãos em patamares elevados. O analista destaca que um modelo de matriz energética no Brasil que venha a priorizar o uso de combustível verde (etanol e biodiesel) representará uma possibilidade de reduzir o excesso de estoques de produtos agrícolas, além de promover investimentos maiores no setor.
ECONOMIA
Ribeirão registra alto índice de empregabilidade na construção civil em 2007 construção civil. A maior parte da mão-de-obra continua em São Paulo, que detém 507,1 mil dos contratados. O Estado que apresentou a maior alta foi Tocantins, que teve variação anual positiva de 61,7%, em relação a 2006. “São números que mostram o aquecimento do setor, especialmente no Estado e no município de São Paulo, e confirmam nossa expectativa de um desempenho bastante acima do PIB”, comenta João Claudio Robusti, presidente do SindusCon-SP. O Estado de São Paulo continua uma locomotiva. Fechou o ano com alta de 18,2%. Nem mesmo a variação negativa de dezembro (-0,5%) abalou o desempenho conquistado durante todo o ano. Foram mais de 78,3 mil contratações em 2007. Na capital paulista, o desempenho também comprova o otimismo dos empresários do setor. Em 2007, a cidade contratou 44,9 mil trabalhadores para atuar na construção civil, uma alta de 23% em relação ao ano anterior.
O nível de emprego da indústria da construção civil fechou 2007 com alta de 13,3%, a maior desde 1995, segundo levantamento do SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo) e da FGV Projetos, com base nos dados do Ministério do Trabalho. Em Ribeirão Preto a variação foi superior ao índice nacional, 20,30%, que representa 4.697 novas vagas. Apesar de praticamente todos os estados terem apresentado variação negativa em dezembro, devido a sazonalidade do setor – a maioria das obras é concluída em dezembro e também é o início do período de chuvas, o que diminui o ritmo de contratações –, o bom desempenho ao longo do ano foi suficiente para a construção civil liderar os índices de geração de empregos dentre todos os setores da economia brasileira. No mês, o nível de emprego caiu 1,5% no setor, comparado a novembro. No entanto, no fechamento de 2007, o resultado é totalmente positivo. Em números absolutos, em todo o país, foram criados 206,6 mil empregos formais, formando um estoque de 1,7 milhão de trabalhadores na
Veja essa e outras regiões na tabela abaixo:
Emprego por regiões do Estado de São Paulo (dezembro de 2007) Região
Variação anual (%)
Número de vagas
São Paulo - Capital (sede)
23,05
44.974
Santo André
11,14
2.401
Campinas
12,30
6.428
Ribeirão Preto
20,30
4.697
Santos
5,91
1.146
Sorocaba
15,56
7.973
São José dos Campos
14,99
5.207
Bauru
32,69
4.809
São José do Rio Preto
6,73
752
Presidente Prudente
0,15
8
Fonte: Setor de Economia do SindusCon-SP Revista Painel 11
ENGENHARIA
Ponte estaiada reproduz A ser concluída em abril de 2008, uma nova alternativa ao tráfego de veículos em região nobre paulistana apresenta solução inédita no mundo: a ponte estaiada “Octavio Frias de Oliveira”, que interligará a Marginal Pinheiros com a Av. Jornalista Roberto Marinho, nos sentidos Interlagos e Pinheiros. E futuramente permitirá o acesso à Rodovia dos Imigrantes, via alças complementares. “É um projeto diferente. São Foto: Wilma Gonçalves duas pontes em curva que se cruzam em um único mastro, de tirá que se trafegue sobre a ponte a 138 metros de altura. São seguvelocidade de 90km/h. Esses resultaras por 144 estais, 72 de cada lado”, dos demandaram, diz, as mais sofisexplica o gerente de obras da Emurb ticadas tecnologias, com ganhos em (Empresa Municipal de Urbanização), modernidade, estética e economia. Norberto Duran. O engenheiro res“O ‘estado da arte’ é colocado no proponsável pela concepção da obra, jeto e construção, das fundações ao Catão Francisco Ribeiro, da empresa topo do mastro.” Enescil, destaca que, além do mastro Por sua complexidade, incluiu, por em forma de “x”, o que a distingue exemplo, análise em túnel de vento são curvas acentuadas e extensas. na Universidade Federal do Rio GranCada um dos dois tabuleiros, em conde do Sul, afirma o gerente de obras creto armado e protendido, tem 290 da Emurb. “Fez-se maquete da ponte metros de comprimento. “O que levou em escala reduzida para verificar seu a isso foi a necessidade de equilibrar comportamento na incidência de vena estrutura e de buscar a melhor sotos fortes. Em São Paulo, o previsto lução ao usuário para a travessia do é que não ultrapassem os 140km/h. rio”, esclarece. Para se ter uma idéia, O ensaio foi feito com até 200km/h visou-se, informa Ribeiro, alcançar a e não houve nenhum problema de chamada “curva ótima”, o que permi-
A cidade em números Área total 1.............................................................. Orçamento (2008) 1................................................ População (2006)2.................................................. Analfabetismo (acima de 15 anos/2000) 2.............. Saneamento básico 3............................................. Mortalidade infantil (por mil/2006) 2........................ IDH-M (2000) 2....................................................... Rendimento médio (2005) 2.................................... Fontes: 1 Prefeitura Municipal de São Paulo 2 Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados) 3 Sabesp (Companhia de Saneamento Básico de São Paulo)
12 AEAARP
balanço”, garante Ribeiro. Conforme ele, os materiais usados são de primeira qualidade e de longa duração – o tempo de vida útil estimado para a ponte é de 100 anos, “com manutenção mínima”. “Os cabos de aço (usados como estais) são de tripla proteção contra corrosão e ação de raios ultravioletas”, complementa. E, ressalta, todos os insumos têm fabricação nacional. Valorização Responsável pelo projeto arquitetônico, João Valente, da empresa Valente, Valente: Arquitetos, lembra que essa foi ainda a melhor solução urbanística para a região. “Resultou numa concordância vertical de melhor ajuste paisagístico e redução considerável da área de intervenção da cidade.” Em andamento desde 2003, o empreendimento vem sendo executado pela Construtora OAS e envolve cerca de 450 trabalhadores, sendo aproximadamente 15 engenheiros. Custará R$ 230 milhões – já tendo sido gastos até o momento, de acordo com Duran, cerca de R$ 150 milhões. Segundo Ribeiro, por volta de 25% provêm do orçamento da Prefeitura e o restante da venda dos chamados Cepacs (Certificados de Potencial Adicional de
1.509km2 R$ 25,284 bilhões 10,789.058 4,89% 100% de abastecimento de água, 96% de esgoto coletado e 65% tratado 12,86 0,841 R$ 1.655,29
“estado da arte” da engenharia Foto: Wilma Gonçalves
Construção) a investidores que desejam realizar empreendimentos imobiliários acima do gabarito permitido nas áreas de influência da ponte. A obra seria uma espécie de contrapartida a eles, acredita. De fato, como aponta Duran, entre os benefícios, está valorização muito grande da região, com o desafogo no trânsito. Assim que for liberada ao tráfego, a ponte deve ser utilizada, conforme a assessoria de imprensa da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), no horário de pico, por 2.200 veículos/hora, no sentido Av. Jornalista Roberto Marinho, e 2.800, em direção à Marginal.
Foto: Wilma Gonçalves
Soraya Misleh
Artigo enviado por José Roberto H. Romero vice-presidente da AEAARP
Quase 6.000 obras de fundações em 27 anos de atividades. - Estacas moldadas “in loco”: • tipo raiz em solo e rocha. • tipo Strauss. • escavadas com perfuratriz hidráulica. • escavadas de grande diâmetro (estacões). • hélice contínua monitoradas. - Estacas pré-moldadas de concreto. - Estacas metálicas (perfis e trilhos). - Tubulões escavados à céu aberto. - Sondagens à percussão SPT-T. - Poços de monitoramento ambiental. - Ensaios geotécnicos.
Revista Painel 11 16 3911.1649 basefund@convex.com.br
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LIVRO
Engenheiro lança livro sobre iluminação “Iluminação - Teoria e Projeto” é o título da mais nova obra do engenheiro Délio Pereira Guerrini, recém-lançada pela Editora Érica. Destinado a profissionais e estudantes das áreas de Engenharia e Arquitetura, o livro destaca os temas essenciais da iluminação, com uma linguagem simples e objetiva. Conceitua luz e espectro eletromagnético, visão e iluminação para, em seguida, trazer uma abordagem da cor, incluindo sua temperatura e o índice de reprodução, definindo a física da luz. São apresentadas, também, as fontes artificiais da luz com as últimas inovações, como indução magnética e LEDs, além de diagramas fotométricos. O autor discorre, ainda, sobre iluminação pública
e por projetores, bem como a iluminação a partir de lâmpadas de quartzo halógenas, entre outros assuntos. Sobre o autor Formado em Engenharia Mecânica pela Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (EESCUSP), Délio Pereira Guerrini é doutor e professor titular em Engenharia Elétrica. Autor de diversos livros, o especialista foi um dos fundadores do curso de Engenharia Elétrica da EESC-USP, onde também já presidiu as comissões de graduação e pós-graduação e chefiou o Departamento de Engenharia Elétrica. Ficha técnica Título: “Iluminação - Teoria e Projeto” Editora: Érica Nº de páginas: 136 Formato: 17 x 24 cm Preço: R$ 37,00
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14 AEAARP
WEC 2008
WEC 2008 é o primeiro evento brasileiro da área tecnológica no Second Life O Congresso Mundial de Engenheiros de 2008 (WEC – World Engineering Convention) será o primeiro evento da área tecnológica do Brasil a ter réplica no simulador da vida real Second Life. A partir da decisão de inclusão da WEC no Second Life, cadastrados poderão, de qualquer lugar do mundo, “entrar” no Centro de Convenções Ulysses Guimarães – onde será realizada a WEC – e visualizar em ambiente virtual as preparações para o evento e os estandes disponíveis para locação, além de acessar balcões de informações turísticas de Brasília, entre outros recursos. Será uma réplica virtual do evento, em que os profissionais poderão assistir a vídeos institucionais e publicitários em telões virtuais e participar de chats. A WEC 2008 estará disponível no simulador a partir de julho. O Congresso Mundial acontecerá de 2 a 6 de dezembro, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. O Second Life é um ambiente virtual online tridimensional que simula aspectos da vida real. Pode ser usado como jogo, rede social, comércio e, no caso da WEC, como ambiente de divulgação de eventos. O Second Life, ou Segunda Vida em português, tem recebido muita atenção da mídia, pelo aumento do número de cadastros. Hoje, há entre 12 e 13 milhões de cadastrados em todo mundo.
Fórum da Mulher
O Congresso terá o Fórum da Mulher que pretende verificar o modo como a mulher engenheira está inserida no contexto mundial, observando pontos como política, economia, cultura, responsabilidade social, aliados aos desafios enfrentados para a construção da igualdade de gênero. Além disso, um dos pontos a serem observados é a participação das
mulheres nos espaços de poder. Haverá apresentação de trabalhos, pesquisas, exposições, estudos e práticas efetivas de programas de sucesso de inserção da mulher engenheira no contexto mundial, em busca de um mundo melhor. O Fórum quer atrair engenheiras e estudantes de Engenharia, bem como outras mulheres que atuam na área tecnológica, que tratarão dos assuntos mundialmente relevantes às mulheres e à tecnologia, dos 90 países membros da WFEO/FMOI.
Internautas de todo o mundo poderão“entrar” no Centro de Convenções, onde será realizada a WEC, e visualizar em ambiente virtual as preparações para o evento. Mulheres premiadas
Com o objetivo de reconhecer o trabalho de mulheres engenheiras e alunas de Engenharia em busca de uma sociedade melhor, o WEC 2008 terá uma premiação exclusiva para elas. Cinco mulheres receberão o prêmio. Serão escolhidas as mulheres que fazem a diferença na vida das pessoas de todo o mundo e que contam com determinação, ousadia, coragem, inteligência e força de vontade para construir um mundo melhor. http://www.wec2008.org.br
Tema O tema básico definido para WEC2008, Engenharia:Inovação com Responsabilidade Social, foi articulado com os desafios sociais pelos quais passa a sociedade contemporânea. Dentre eles, se destaca o desafio da sustentabilidade como estabelecido pela ONU (WEHAB – Joanesburgo 2002) e com a percepção de que o modelo centrado no conhecimento – uma Sociedade do Conhecimento – é algo de extrema relevância e precisa ser convenientemente entendido e equacionado pela comunidade de engenharia. Com a consciência de que os limites da forma com que o homem explora o meio ambiente estão sendo atingidos e que uma sociedade do conhecimento que distribua os dividendos prometidos exige a revisão de certos axiomas que estão por trás do modelo em vigor, foram tomados como referência seis princípios: • Os recursos do planeta podem ser esgotáveis. • O profissional de engenharia moderno precisa transcender fronteiras. • A Engenharia tem de estar comprometida com uma responsabilidade social sem restrições. • Inovação significa produzir sem degradar. • Acesso à informação significa conectividade com capacidade de interpretação universal. • A Engenharia tem de ser capaz de visualizar o futuro e, de modo antecipado, seus próprios limites sistêmicos. Revista Painel 15
Terceira Idade
AEAARP recebe o primeiro empreendedorismo A AEAARP será palco da primeira agenda, no interior do país, do seminário “Trabalho empreendedor e a qualidade de vida na terceira idade”, entre os dias 12 e 14 de março. O programa, que inclui palestras sobre empreendedorismo, bem estar e lazer, já percorreu 22 capitais do país (veja programação completa). “É desinteressante fazer a mesma coisa a vida inteira”, analisa Juarez Correa Barros, auditor fiscal da Superintendência Estadual do Trabalho e Emprego do Ministério do Trabalho. Ele está à frente de um projeto da Fundação de Seguridade Social em parceria com o Sebrae-Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. Em maio de 2006, as pessoas com 50 anos de idade, ou mais, representavam 18,1% das pessoas ocupadas nas seis regiões metropolitanas investigadas pela Pesquisa Mensal de Emprego, elaborada pelo IBGE-Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Este é o último levantamento disponibilizado pelo instituto e mostra também que cada vez mais pessoas acima de 50 anos investem em ações empreendedoras. Juarez avalia que essas pessoas se mantêm no mercado de trabalho para garantir um padrão de vida que a aposentadoria não é capaz de proporcionar. “Nesta fase da vida as atividades são associadas às artes, como música e pintura, e ao voluntariado, ou ao cuidado de pessoas idosas”, afirma. O projeto do Sebrae propõe a inserção deste público em atividades produtivas, mas sem romantismo. “Todos têm sonhos que acreditam que podem se transformar em fonte de renda e, ao mesmo tempo, lazer, como conquistar a aposentadoria e abrir uma pousada no litoral. Não é possível se aventurar sem um plano de negócios”, afirma Juarez. É exatamente entre o sonho e a realidade 16 AEAARP
Juarez afirma que para ser um empreendedor é necessário ter os pés no chao
que o programa atua, orientando pessoas na terceira idade a investirem seu patrimônio de forma adequada. Aqueles que participarem do seminário, e tiverem interesse em se aprofundar no tema, poderão se inscrever no curso de empreendedorismo oferecido pelo Sebrae. “O importante, sempre, é ser feliz”, diz Juarez.
De acordo com a Pesquisa Mensal de Empregos, os empregadores com 50 anos ou mais correspondiam a 29,5% do total em 2002, e 33,6%, em 2006.
Para não ficar parado O primeiro playground para idosos foi inaugurado no início de 2008 na cidade de Blackley, na região de Manchester, ao noroeste da Inglaterra. Criado a partir de uma idéia dos moradores do conjunto habitacional de Dam Head, o parque tem o objetivo de incentivar a prática de exercício entre os idosos. O Older’s People Play Area (Área de Brincadeira para Idosos, em tradução livre) tem seis equipamentos especiais de exercícios leves para pessoas com mais de 60 anos. Localizado entre o parquinho para crianças e um centro de esportes, o novo espaço tem equipamentos para exercitar a parte superior do corpo, as pernas, quadris e o abdômen. O espaço custou 15 mil libras (R$ 52 mil) e foi financiado pelo governo local. A iniciativa partiu de uma idéia similar realizada na Alemanha.
seminário do interior sobre na terceira idade 14/03 Seminário Trabalho Empreendedor e a Qualidade de Vida na Terceira Idade 8h30
Apresentação Coral da Terceira Idade
13h
Intervalo livre para almoço
9h
Mesa de abertura
“A visão da Delegacia Regional do Trabalho” Paulo Cristino da Silva Gerente Regional do Trabalho/SP
14h
Apresentação de Tai Chi Chuan Felicio Bombonato Professor e Terapeuta em Medicina Chinesa
“Educação empreendedora” Rodrigo Matos do Carmo Gerente do SEBRAE/RP
14h15
Dinâmica de Grupo “Sacudir a poeira e mudar para melhor” Ana Fraiman Psicoterapeuta e Mestre em Psicologia Social e do Trabalho pela USP
“Apoio às pessoas da terceira idade” Susana Lopes Barrios Superintendente da GEAP/SP-Fundação de Seguridade Social
15h30
“As empresas e o futuro de seus recursos humanos” Jan Weigerinck Diretor da Gelre Trabalhos Temporários
“Comércio, serviços e turismo: uma oportunidade para empreender” Francisco Carlos Julio Pinghera Presidente da Associação Comercial Industrial de Ribeirão Preto/ RP
16h
coffee break
16h15
“O SESC e o trabalho na terceira idade” Regina Célia Sodré Ribeiro Assessora da Gerência de Estudos e Programas da Terceira Idade-SESC
Coordenação de Mesa 17h
Encerramento
“Os profissionais liberais e o empreendedorismo na terceira idade” Roberto Maestrello Presidente da Associação de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Ribeirão Preto (AEAARP)
10h
“A assistência à saúde e a qualidade de vida na terceira idade” Dra. Regina Parizi Diretora Executiva da GEAP-Fundação de Seguridade Social
10h45
coffee break
11h
“Quero montar o meu negócio – o que fazer, o que não fazer” João Batista Pereira da Costa Consultor SEBRAE/RP
12h30
A universidade e o trabalho na terceira idade” Maria Cândida Soares Del-Masso Vice-Diretora da Faculdade de Filosofia e Ciências da UNESP-Campus de Marília
Realização GEAP - Fundação de Seguridade Social Operacionalização Instituto de Promoção do Trabalho Empreendedor Trabalho &Vida, através da empresa Espanha Aqui. Apoios Institucionais OIT-Escritório Brasil Sebrae Nacional Confederação Nacional do Comércio Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia Apoio técnico Clínica Fraiman & Consultoria Patrocínios GEAP - Fundação de Seguridade Social Gelre Trabalho Temporário
Revista Painel 17
TECNOLOGIA
Poli/USP faz entulho virar material nobre para construção A Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli/USP) conseguiu obter do entulho de construção civil dois produtos de alto valor agregado: areia e brita para aplicações em concreto armado, com características superiores ao agregado reciclado atualmente empregado para pavimentação. O próximo passo, já em andamento, é a obtenção de uma areia reciclada para utilização em argamassas aplicadas em acabamentos finos, tema do doutorado da pesquisadora Carina Ulsen, do Laboratório de Caracterização Tecnológica da Poli. Essa conquista, inédita no mundo, é resultado de um projeto multidisciplinar entre pesquisadores dos departamentos de Engenharia de Minas e Petróleo (PMI) e de Engenharia de Construção Civil (PCC) da Poli, envolvendo outras instituições de pesquisa, tais como o Centro de Tecnologia Mineral e a Universidade Federal de Alagoas. Bancado pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e pelo Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes), o projeto possibilitará a expansão do mercado de reciclagem dos resíduos de construção civil e demolição no Brasil e, conseqüentemente, contribuirá para a sustentabilidade do setor. Atualmente, a maioria das usinas de reciclagem de produtos da construção civil se limita a britar todo o material do entulho (telhas, tijolos, rochas, metais, madeira, concreto, plástico, gesso etc.) e peneirá-lo conforme a granulometria desejada. O resultado desse processo, chamado de ‘agregado reciclado’, é um produto de baixo valor, geralmente utilizado como base para preparação de terrenos, na pavimentação de ruas e estradas e na fabricação de blocos, entre outras aplicações que não exigem alto desempenho mecânico.
Salto tecnológico
“Conseguimos desenvolver um método que otimiza a produção de 18 AEAARP
areia e brita recicladas de baixa porosidade”, conta a pesquisadora Carina Ulsen, que tem formação e mestrado em Engenharia Mineral. Ela explica que no entulho da construção civil a rocha geralmente está contaminada por pasta de cimento, que possui alta porosidade e baixa resistência, o que torna o agregado reciclado inadequado para concreto estrutural. “Já a areia pode ter solo como contaminantes, tornando-a inapropriada para argamassa.” Trata-se de um avanço tecnológico que nenhuma outra instituição de pesquisa do mundo conseguiu alcançar, tamanha a dificuldade que é separar os materiais conforme suas características físicas e químicas e atender as exigências de cada aplicação na construção civil. O processo é realizado de forma eficiente e seguro e atende os requisitos das normas técnicas. “Trabalhamos com amostras bastante diversificadas, obtidas em aterros de São Paulo (SP), Macaé (RJ), Rio de Janeiro (RJ) e Maceió (AL), o que comprovou a eficiência do método independente da origem do resíduo”, acrescenta Carina.
Mercado sustentável
A próxima etapa da pesquisa será o levantamento de custos e a adaptação do projeto para implantá-lo em escala comercial. Segundo o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), o consumo de agregados (matéria-prima de origem mineral) no Brasil é da ordem de 400 milhões t/ ano, enquanto que a geração de resíduos da construção civil e demolição (RCD) é de aproximadamente 70 milhões
t/ano. Considerando somente a fração mineral do entulho (75-90% segundo a pesquisadora), a reciclagem do RCD como agregados poderia atender até 17% do mercado. Estima-se que cerca de 20% dos RCD produzidos no Brasil sejam depositados em aterros ilegais, nas margens de rios, córregos, estradas ou em terrenos baldios. “Nossa expectativa é que essa pesquisa contribua para a sustentabilidade do setor de construção civil, de modo a diminuir a extração de bens minerais não renováveis e as áreas de deposição dos resíduos”, prevê Carina.
SAÚDE
Mulheres buscam qualidade de vida pós-menopausa * Luiz Alberto Ferriani As evoluções tecnológicas e da medicina proporcionaram um aumento da expectativa de vida da população. Com isso, as mulheres pós-menopausa estão cada vez mais preocupadas com sua qualidade de vida. Preocupação esta que cabe também aos ginecologistas e pesquisadores que a cada ano trazem novidades para o público feminino. Uma delas é a TH (Terapêutica Hormonal) que consiste em repor, de forma adequada, os hormônios que deixaram de ser produzidos pelo organismo das mulheres durante o climatério – período que se inicia normalmente a partir dos 45 anos –, quando ocorre diminuição da função ovariana. Essa redução provoca sintomas como as ondas de calor, insônia, irritabilidade e depressão.
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A TH tornou-se uma das alternativas mais utilizadas para amenizar os sintomas desconfortáveis do climatério, mas o assunto é polêmico. Ano a ano novas diretrizes são indicadas pelas autoridades médicas. Na 17ª Jornada de Ginecologia e Obstetrícia da Maternidade Sinhá Junqueira de Ribeirão Preto, que acontece em março, será apresentado o consenso dos principais profissionais da especialidade que, em resumo, indicam a individualização dos casos. Não dá para generalizar nenhum tipo de tratamento, principalmente quando estão relacionados a hormônios. É preciso investigar o histórico da paciente para saber se ela tem ou não mais predisposição a contrair algum tipo de doença ou a sentir algum sintoma desagradável causado por efeitos colaterais deste tipo de tratamento. Enfim, os ginecologistas
são os médicos de confiança da mulher, são seus clínicos gerais, devem ter uma visão global de sua saúde. Só assim podem de fato contribuir para o bem-estar de suas pacientes, em qualquer etapa de sua vida. *Luiz Alberto Ferriani, ginecologista e obstetra, diretor-clínico da Maternidade Sinhá Junqueira e presidente da 17ª Jornada de GO de Ribeirão Preto
CREA
Com eventos em Rio Preto, Marília e São Carlos, Crea-SP enfatiza ações de fiscalização na região O Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado de São Paulo (Crea-SP) realizou reuniões do seu Colégio de Inspetores em São José do Rio Preto, Marília e São Carlos, reunindo profissionais de fiscalização das regiões administrativas que abrangem esses municípios. Em São José do Rio Preto, o Colégio se reuniu na sexta (dia 15 de fevereiro), das 13h às 17h, no auditório do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo – Ciesp (Avenida Clóvis Oger, 706). Em Marília, o evento também foi realizado na sexta (dia 15 de fevereiro), das 18h às 22h, no anfiteatro da Faculdade de Ciências Agrárias da Universidade de Marília – Unimar (Avenida Higyno Muzzi Filho, 1009, bloco B). Em São Carlos, aconteceu no dia 16 de fevereiro (sábado), das 9h às 13h, no Anfiteatro de Convenções João Caron (ao lado do Banco do Brasil) da Universidade de São Paulo – Escola de Engenharia de São Carlos (Avenida Trabalhador São-carlense, 400). Exercendo função pública, temporária e honorífica, o inspetor representa o presidente do Crea-SP no município para o qual foi nomeado, para, junto à sociedade, melhorar a eficiência da ação fiscal em defesa do exercício profissional e da sociedade. Os inspetores especiais são representantes nos municípios onde o Crea-SP não possui inspetoria, como era o caso em algumas cidades dessas regiões. O Colégio de Inspetores do CreaSP, órgão consultivo que visa colaborar na organização e desenvolvimento da fiscalização do exercício profissional da Engenharia, Arquitetura, Agrono-
mia e demais áreas de atuação tecnológica no Estado de São Paulo, foi criado em maio de 2006. Desde janeiro daquele ano, a atual administração do Conselho vem tomando uma série de providências para enfatizar suas ações de fiscalização no Estado, como, por exemplo, o aumento substancial do número de profissionais em seu quadro de inspetores especiais. “Esses profissionais – vem enfatizando o presidente do Conselho, eng. José Tadeu da Silva – são os representantes do Crea-SP em suas cidades, o que reforça nossos planos de defesa da sociedade, por meio de uma fiscalização mais abrangente e forte”.
O Colégio de Inspetores do Crea-SP é um órgão consultivo que visa colaborar na organização e desenvolvimento da fiscalização do exercício profissional. “Criamos o Colégio de Inspetores, numa atitude inédita, justamente para propiciar aos quadros da nossa fiscalização a atenção que merecem.
Esses profissionais da linha de frente serão adequadamente treinados e se trabalharem conscientes da sua importância na sociedade, afinados com os nossos atendentes e as entidades de classe, teremos um Crea-SP forte na fiscalização orientativa e, quando for preciso, corajoso na ação punitiva, coibindo o exercício ilegal das profissões do sistema Confea - Crea”, diz o presidente. Para dar uma idéia dos planos que ainda devem ser postos em prática pela atual administração, o presidente informa que “o Crea-SP vai criar uma escola de fiscalização, que certamente será modelo para outros Regionais; com a nomeação de inspetores especiais, o Conselho está criando as Representações municipais que irão operacionalizar, com mais vigor, nossas ações de fiscalização em todo o Estado de São Paulo”. De julho de 2006 a maio de 2007, o Colégio de Inspetores passou por Araçatuba, Ribeirão Preto, São Paulo, Mogi Guaçu, Bertioga, Bauru, Guarulhos, Piracicaba, Presidente Prudente, São José dos Campos, Santos e Campinas. Em outubro do ano passado, o Crea-SP realizou em Campos do Jordão seu primeiro Colégio Estadual de Inspetores. Além da apresentação do novo regimento que estabelece direitos e deveres de Representações, Inspetorias e CAFs-Comissões Auxiliares de Fiscalização, discutido anteriormente nos Colégios Regionais, o encontro estadual também trouxe detalhamentos do papel do inspetor, como o principal responsável pela eficiência das ações fiscalizatórias do Crea-SP.
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Revista Painel 21
NOTAS - CURSOS
NOTAS
Mercado imobiliário As dez maiores construtoras e incorporadoras do país devem lançar cerca de 140 mil novas unidades habitacionais no segmento econômico, calcula o diretorexecutivo do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi), Celso Petrucci. “Grande parte desses projetos já está em fase de planejamento. A maior parte dos lançamentos ocorrerá em 2008, porém alguns ficarão para os próximos anos”, explica Petrucci. De acordo com ele, que também acumula a função de economista-chefe do Secovi-SP, o mercado imobiliário brasilileiro tem espaço para crescer entre 15% e 20% em 2008. Os financiamentos habitacionais devem seguir o mesmo ritmo.
NOVOS ASSOCIADOS ARQUITETURA E URBANISMO ELAINE CRISTINA DA SILVA JOSE ROBERTO FERREIRA ENGENHARIA AGRONOMICA MARIA ANGELICA NOVELLA ENGENHARIA QUÍMICA DULCELEIA LONGO LOPES ENGENHARIA CIVIL CARLOS EDUARDO SOARES DE MEDEIROS JOAO PAULO ZANIN LUIZ ANTONIO KROLL MORATTO VALDEMAR CAVENAGHI MOREIRA ENGENHARIA ELÉTRICA LEANDRO DA SILVA PEREIRA ESTUDANTE - AGRONOMIA E AFINS ALEX APARECIDO RABATINI ISABELA DO ESPIRITO SANTO PORTELA MARCO ANTONIO FERREIRA DE ANDRADE FILHO MARIANA ABDALLA PIGNATA OSCAR BARCELLOS FILHO RAFAEL APARECIDO FARRA RODRIGUES RAFAEL ARGENTATO NETO SAMIRA CAROLINA DA SILVA ESTUDANTE - ARQUITETURA E URBANISMO ANA RITA BERARDO FIACADORI DOUGLAS CONSTANTINO HENRIQUE CESAR DUARTE INGRID SOMINAMI LOPES JULIO RANGEL CURVO LUIZ EDUARDO GODELI PADILHA MARINA VIEIRA MORO THAIS MARCHIORI ABUD DE SÁ THIAGO LIMA TONETO ESTUDANTE - ENGENHARIA CIVIL E AFINS DANIELLE JOAQUIM NELSON EDUARDO CAETANO DE OLIVEIRA FERNANDO EDUARDO COLA HECTOR SOMINAMI LOPES ESTUDANTE - ENGENHARIA DE PRODUÇÃO FELIPE RANGEL
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CURSOS
Especialização (Pós-Graduação Lato Sensu) Gestão e Tecnologia de Sistemas Construtivos de Edificações O Departamento de Engenharia Civil da UFSCar está recebendo inscrições para o curso de Especialização (Pós-Graduação Lato Sensu) em Gestão e Tecnologia de Sistemas Construtivos de Edificações destinado a engenheiros, tecnólogos e arquitetos. Nesta quinta turma, são oferecidas disciplinas voltadas à tecnologia da construção e ao gerenciamento do projeto e da execução, ministradas por uma equipe de especialistas da UFSCar, USP, UFRJ, UNESP e de renomadas empresas. Serão 424 horas-aula durante 18 meses, para 30 vagas e as inscrições podem ser feitas até 4 de abril de 2008. A taxa de inscrição varia entre R$250,00 e R$350,00, dependendo do período de efetivação da inscrição, e o investimento mensal é de 18 parcelas de R$350,00. A ficha de inscrição e demais documentos, juntamente com comprovante de depósito bancário da taxa de inscrição, poderão ser enviados por e-mail (simar@ ufscar.br), pelo correio [Departamento de Engenharia Civil; Universidade Federal de São Carlos (UFSCar); A/C: Dr. Simar Vieira de Amorim; Rodovia Washington Luís, km 235; CEP 13565-905 – São Carlos, SP], pelo fax [(16) 3351-8259] ou entregues pessoalmente na Secretaria do Departamento de Engenharia Civil. Informações: http://www.deciv.ufscar.br/gtsce ou (16) 3351 8262 ramal 207.
Pós-Graduação na Barão de Mauá
O Centro Universitário Barão de Mauá abre inscrições para cursos de Pós-Graduação Lato Sensu - Especialização e MBA: Agroecologia e Sistema de Produção Orgânica, Arquitetura Hospitalar, Arquitetura Sustentável, Biotecnologia, Design - Arte Estética e Projeto, Gestão Ambiental, Paisagismo e Planejamento e Gestão do Território Urbano. Informações: www.baraodemaua.br ou 0800 183566.
Gestão Industrial do Setor Sucroalcooleiro Especialização objetiva dar o passo inicial na criação de um Centro de Referência Sucroalcooleira em Sertãozinho Estão abertas as inscrições para o curso de especialização MTA (Master of Technology Administration) em Gestão Industrial do Setor Sucroalcooleiro, oferecido pelo Departamento de Tecnologia Agroindustrial e Socioeconomia Rural do Centro de Ciências Agrárias (CCA) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em parceria com o Centro Nacional das Indústrias do Setor Energético e Sucroalcooleiro (CEISE Br), de Sertãozinho. O curso visa capacitar engenheiros, administradores de empresas, tecnólogos e demais profissionais que exercem ou pretendem exercer atividades relacionadas ao setor produtivo de açúcar, álcool e energia a atuarem no gerenciamento de atividades dos setores em que atuam. A especialização integra o primeiro módulo do projeto de criação de um Centro de Referência Sucroalcooleiro (CRS), que terá por finalidade formar centros de estudos e desenvolvimento de pesquisas e novas tecnologias. O CRS é uma evolução da Universidade da Cana e visa contemplar as necessidades de demanda de mão-de-obra especializada e de atualização tecnológica do setor, bem como difundir e divulgar o conhecimento por meio de parcerias com órgãos de pesquisa e ensino. O curso será composto por uma grade curricular de 360 horas de aulas presenciais, contemplando as diversas etapas de produção de açúcar, álcool e energia, assim como ferramentas de utilidade na gestão, como mercado, logística e recursos humanos. As aulas serão ministradas em sábados alternados, das 8h30 às 17h30, no auditório do Centro Empresarial Zanini, junto à sede do CEISE Br, na Avenida Marginal João Olézio Marques, 3563, em Sertãozinho, SP. A aula inaugural será no dia 15 de março. Informações e inscrições: www.ceiseciesp.com.br ou www.cca.ufscar.br/mta.
revista
painel,
Associação Engenharia de Arquitetura e Agronomia de Ribeirão Preto
Informação para construir o futuro. Em 2008 a AEAARP completa 60 anos. Várias atividades e comemorações estão planejadas durante o ano. E a Revista Painel dará ampla cobertura aos acontecimentos. Além disso, depois de 10 anos informando os mais de 3.000 associados da entidade, a Painel continuará trazendo reportagens, debates e opiniões sobre temas de interesse do profissional e da comunidade.
Destaques das próximas edições: • Comemoração dos 60 anos. • Semanas de debates, palestras e workshops. • Lançamento do livro dos 60 anos e outras ações.
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