painel
AEAARP
Ano XVIII nº 235 outubro/ 2014
As flores da região de Ribeirão Produtores resistem à seca, investem e têm um campo colorido, cujo mercado é grande e disputado
PATRIMÔNIO Técnicos divulgam parecer sobre terminal de ônibus ENERGIA Documento mostra as principais tecnologias verdes SOM Coral da AEAARP completa 20 anos
Editorial
Eng.º Civil João Paulo S. C. Figueiredo
Há exatamente um ano me manifestei neste espaço e na mídia sobre as condições de conservação da Catedral Metropolitana de Ribeirão Preto. Naquela ocasião, muito se discu|u sobre as causas dos danos estruturais verificados no imóvel centenário e tombado pelo CONPAC. De acordo com o laudo técnico, elaborado à época por empresa de engenharia especializada no assunto, a principal causa dos danos era, entre outras coisas, ocasionada pelo grande fluxo de veículos pesados nas vias limítrofes à edificação. Se de um lado, {nhamos um imóvel centenário, dos poucos representantes daquela época que ainda estavam preservados na cidade. De outro, {nhamos vias que faziam parte de corredores de circulação vitais para o escoamento do tráfego na região. Se era importante a integração dessas vias com o complexo viário da região central, não menos importante era a preservação do imóvel, que representa parte da nossa história. Necessária, portanto, a rápida definição dos procedimentos a serem adotados para garan|r a preservação do imóvel, sem prejuízo da circulação dos veículos necessários ao transporte da população. Um ano depois, a situação local é a mesma. Recentemente, a AEAARP par|cipou de discussões sobre o assunto ocorridas na Câmara Municipal. Encaminhou à Comissão Legisla|va de Estudos que trata do assunto, através de nossos representantes, a posição da en|dade em relação à proposta do Poder Execu|vo de implantar um terminal de ônibus na Praça das Bandeiras, que é discordante da proposta oficial e foi acatada pela Comissão de Estudos para análise. Se a principal causa dos danos verificados no imóvel, de acordo com o laudo técnico mencionado, é o grande fluxo de veículos pesados nas vias limítrofes à edificação, causa estranheza a proposta de manutenção e de ampliação da presença desses veículos, com a implantação do terminal no local. Recentemente foi criado em Ribeirão Preto o Fórum das En|dades de Ribeirão Preto (FERP), cons|tuído por 22 organizações representa|vas da sociedade civil e do qual a AEAARP é uma das en|dades fundadoras. Uma de suas finalidades é a discussão e o encaminhamento de propostas aos poderes públicos cons|tuídos sobre assuntos de interesse geral do município, com o peso decorrente da representa|vidade dessas en|dades junto à população. O assunto em pauta está em discussão pelo FERP em conjunto com a AEAARP e seus demais integrantes, com o intuito de encaminhar ao poder público municipal propostas alterna|vas para a solução em defini|vo do problema. Esperamos do poder execu|vo, a disposição necessária para o diálogo na busca de alterna|vas posi|vas. Eng. civil João Paulo de Souza Campos Figueiredo Presidente
Rua João Penteado, 2237 - Ribeirão Preto-SP - Tel.: (16) 2102.1700 Fax: (16) 2102.1717 - www.aeaarp.org.br / aeaarp@aeaarp.org.br
Expediente
Eng. civil João Paulo de Souza Campos Figueiredo Presidente Arq. e urb. Ercília Pamplona Fernandes Santos 1º Vice-presidente Eng. civil Ivo Colichio Júnior 2º Vice-presidente DIRETORIA OPERACIONAL Diretor Administrativo: eng. civil Hirilandes Alves Diretor Financeiro: eng. civil e seg. do trab. Luis Antonio Bagatin Diretor Financeiro Adjunto: eng. civil Elpidio Faria Júnior Diretor de Promoção da Ética de Exercício Profissional: eng. eletr. Tapyr Sandroni Jorge Diretor Ouvidoria: eng. civil Milton Vieira de Souza Leite DIRETORIA FUNCIONAL Diretor de Esportes e Lazer: eng. civil Edes Junqueira Diretor de Comunicação e Cultura: eng. civil José Aníbal Laguna Diretor Social: arq. e urb. Marta Benedini Vecchi Diretor Universitário: arq. e urb. José Antonio Lanchoti DIRETORIA TÉCNICA Agronomia, Agrimensura, Alimentos e afins: eng. agr. Gilberto Marques Soares Arquitetura, Urbanismo e afins: arq. e urb. Carlos Alberto Palladini Filho Engenharia e afins: eng. civil José Roberto Hortencio Romero
ASSOCIAÇÃO DE ENGENHARIA ARQUITETURA E AGRONOMIA DE RIBEIRÃO PRETO
CONSELHO DELIBERATIVO Presidente: eng. civil Wilson Luiz Laguna
Índice ESPECIAL
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MEIO AMBIENTE
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HISTÓRIA
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Também temos flores
Um mapa de projetos em química verde
Som Geométrico | 20 anos
BIBLIOTECA
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SAÚDE
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Cenário e perspectivas da agricultura brasileira
AEAARP reduz taxa da Unimed
PATRIMÔNIO
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OPINIÃO
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CREA-SP
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DESIGN
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INDICADOR VERDE
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NOTAS E CURSOS
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Catedral em risco
Construções sustentáveis precisam de legislações sustentáveis
PPRA e PCMAT são privativos dos profissionais do CREA
Bicicleta em forma de carro
Conselheiros Titulares Eng. agr. Callil João Filho Eng. civil Carlos Eduardo Nascimento Alencastre Eng. civil Cecilio Fraguas Júnior Eng. civil Edgard Cury Eng. agr. Dilson Rodrigues Cáceres Eng. seg. do trab. Fabiana Freire Grellet Franco Eng. agr. Geraldo Geraldi Júnior Eng. mec. Giulio Roberto Azevedo Prado Eng. elet. Hideo Kumasaka Eng. civil Iskandar Aude Eng. civil José Galdino Barbosa da Cunha Júnior Arq. e Urb. Maria Teresa Pereira Lima Eng. civil Nelson Martins da Costa Eng. civil Ricardo Aparecido Debiagi Conselheiros Suplentes Eng. Agr. Alexandre Garcia Tazinaffo Arq. e urb. Celso Oliveira dos Santos Eng. Agr. Denizart Bolonhezi Arq. Fernando de Souza Freire Eng. civil Leonardo Curval Massaro Eng. agr. Maria Lucia Pereira Lima CONSELHEIROS TITULARES DO CREA-SP INDICADOS PELA AEAARP Eng. mec. Giulio Roberto Azevedo Prado e Eng. civil Hirilandes Alves REVISTA PAINEL Conselho Editorial: - eng. agr. Dilson Rodrigues Cáceres, eng. mec. Giulio Roberto Azevedo Prado, eng. civil José Aníbal Laguna e eng. civil e seg. do trab. Luis Antonio Bagatin conselhoeditorial@aeaarp.org.br Coordenação Editorial: Texto & Cia Comunicação – Rua Joaquim Antonio Nascimento 39, cj. 13, Jd. Canadá, Ribeirão Preto SP, CEP 14024-180 - www.textocomunicacao.com.br Fones: 16 3916.2840 | 3234.1110 - contato@textocomunicacao.com.br Editores: Blanche Amancio – MTb 20907 e Daniela Antunes – MTb 25679 Colaboração: Bruna Zanuto – MTb 73044 Publicidade: Departamento de eventos da AEAARP - 16 2102.1719 Angela Soares - angela@aeaarp.org.br Foto da capa: Daniela Antunes Tiragem: 3.000 exemplares Locação e Eventos: Solange Fecuri - 16 2102.1718 Editoração eletrônica: Mariana Mendonça Nader Impressão e Fotolito: São Francisco Gráfica e Editora Ltda. Painel não se responsabiliza pelo conteúdo dos artigos assinados. Os mesmos também não expressam, necessariamente, a opinião da revista.
Horário de funcionamento AEAARP CREA Das 8h às 12h e das 13h às 17h Das 8h30 às 16h30 Fora deste período, o atendimento é restrito à portaria.
ESPECIAL
Também
temos flores A região de Ribeirão Preto, caracterizada em todo o mundo pela produção de cana-de-açúcar e de café, também tem flores; produ\vidade não atende a demanda local
O setor de flores e plantas ornamentais cresceu entre 10 e 15% ao ano nos úl}mos 10 anos, de acordo com dados da Câmara Setorial de Flores e Plantas Ornamentais do estado de São Paulo, órgão ligado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento. Das terras de 8.017 produtores brasileiros, saem as flores que são vendidas em todo o país. Esse setor também é responsável pela geração de 209 mil vagas de emprego (nas áreas de produção, atacado, varejo e apoio), segundo o úl}mo levantamento realizado em 2013, pelo Ins}tuto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor). O estado de São Paulo emprega 85.769 trabalhadores e atende 70% do mercado. AEAARP
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ESPECIAL
De tradição cafeeira e canavieira, a região de Ribeirão Preto abriga produtores de diversas espécies de flores, na|vas ou exó|cas. Das rosas às orquídeas, das alpínias às strelitzias, a região comporta centenas de espécies de flores. Em Bonfim Paulista-SP, no Sí|o Manga Rosa, o agrônomo Ronaldo Posella Zaccaro cul|va em torno de 20 espécies. Em uma área de 3,6 hectares, ele, a esposa Aracy Zaccaro, e mais dois funcionários cuidam do cul|vo das flores que estão distribuídas em várias partes da propriedade. A produção de flores é uma das linhas de negócios do sí|o, que também produz árvores fru{feras. Há aproximadamente 100 km de Ribeirão Preto, a cidade de Matão-SP abriga uma plantação de rosas que ocupa pouco mais de um hectare. O Sí|o
São João, do produtor Antonio Carlos Pereira, também conhecido como Toninho das Rosas, atua há 21 anos no mercado e produz entre 25 e 50 dúzias de rosas por dia. Já no período de seca, a produção cai para 10 a 22 dúzias/dia, explica Antonio. O produtor conta que trabalha com 10 variedades de rosas: vegas, carola e ambiance são as mais comercializadas. O interesse do produtor agrícola Luis Carlos Novelli, do Orquidário Santa Catarina, em Itápolis-SP, pelas orquídeas é hereditário. Sua mãe |nha uma coleção e foi ela quem ensinou ao Luis como cuidar dessas flores. Em uma propriedade de 10 alqueires, são cul|vadas cerca de 100 espécies em uma estufa de 3.000 m².
Demanda na região de Ribeirão Preto Em 2010, o setor produ|vo de flores e plantas ornamentais faturou R$ 3,8 bilhões no país. Em 2011, o faturamento foi de R$ 4,3 bilhões; R$ 4,8 bilhões em 2012 e cerca de R$ 5,2 bilhões em 2013. Para 2014, o Ibraflor es|ma um crescimento entre 8 e 10%. Ronaldo, de Bonfim Paulista, nota que o mercado regional também cresceu. “O consumo de flores aumentou e muito. Isso acon-
teceu por causa do crescimento do número de floriculturas em Ribeirão Preto e também da grande quan|dade de formaturas no final do ano”. A venda de flores representa 30% do seu faturamento, os outros 70% corresponde ao cul|vo de árvores fru{feras como: pitanga, jabu|caba, pêssego etc. Ronaldo fornece produtos para várias floriculturas, mas a maior parte de sua produção vai para empresas organizadoras de eventos. Segundo ele, Ribeirão Preto tem potencial para ter uma produção expressiva de flores. Atualmente, segundo Ronaldo, a produção local não atende a demanda da cidade. Toninho das Flores, de Matão, tem uma visão diferente de Ronaldo. “O consumo de rosas diminuiu muito nos úl|mos anos, por causa da grande variedade de flores que tem hoje no mercado”. Toninho, que divide o trabalho de plan|o e manejo com a esposa e os dois filhos, atende três floriculturas nas cidades de Araraquara-SP e Itápolis-SP. O produtor também se dedica a uma plantação de cana e outra de milho. A principal receita do sí|o vem do cul|vo das rosas. Para Luis Novelli, de Itápolis, o consumo de orquídeas tem diminuído por causa do aumento de produtores da flor. “Grandes produtores têm |rado
Índices de crescimento de 2012 para 2013 - Crescimento do faturamento do mercado: 12% - Crescimento de área de produção: 2% - Crescimento do número de produtores: 1% - Crescimento do número de empregos: 1% - Consumo anual per capita de flores: de R$ 23 para R$ 26 Fonte: Câmara Setorial de Flores e Plantas Ornamentais do Estado de São Paulo
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uma boa parte do mercado de nós, que somos pequenos”. Luis comercializa orquídeas para algumas floriculturas e vendedores de flores. Porém, a maior parte da sua renda vem da venda de orquídeas nas exposições organizadas pela Coordenadoria das Associações Orquidófilas do Brasil (CAOB), que promove cerca de 80 eventos no ano, em quase todos os estados brasileiros. “No ano passado, par|cipei de 24 exposições. Mas neste ano, par|ciparei só de 13, porque o custo para ter um estande subiu muito, além de ter aumentado o número de expositores”.
Dificuldades na produção O setor teve um aumento considerável na qualidade e diversidade de produtos ofertados ao consumidor, na
Renato Opitz
avaliação do engenheiro agrônomo Renato Opitz, presidente da Câmara Setorial de Flores e Plantas Ornamentais do Estado de São Paulo. Porém, o órgão detectou alguns gargalos. “A legislação, por exemplo, é ultrapassada, ineficiente, onerosa e com interpretação dúbia”, explica Op|z. Outros fatores nega|vos foram o alto índice de informalidade, a ausência de informações do setor, a falta de padronização em alguns produtos, principalmente na área de paisagismo, o transporte deficitário e a falta de mão de obra especializada. O úl|mo fator é um dos problemas enfrentados por Toninho das Rosas. “O que encarece a produção de rosas é a mão de obra. Nós não encontramos pessoas que já saibam cuidar de rosas. A pessoa tem que saber preparar a terra e onde corta para os cabos ficarem mais longos”. O agrônomo Ronaldo Zaccaro concorda com essa avaliação: “Tendo a terra para plantar, o que sai mais caro no processo de produção são as mudas e a mão de obra”. Já no caso das orquídeas, Luis Novelli explica que a mão de obra torna-se mais cara pela demora do processo de produção da flor. “Tem orquídea que demora de 5 a 6 anos para dar a primeira flor. Outras florescem duas vezes ao ano”. Outras dificuldades da produção de orquídea, explica o produtor, é o aumento de fungos e, principalmente, as mudanças no processo produ|vo. “Hoje, não pode mais usar xaxim, temos que usar outros materiais,
como casca de pinus, casca de coco da Bahia ou substratos, e existem poucas empresas que oferecem esses produtos”. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento lançou a Agenda Estratégica 2010-2015 - Flores e Plantas Ornamentais, que tem como obje|vo fortalecer polí|cas públicas e privadas para o agronegócio, reunir informações e ampliar as discussões sobre a cadeia produ|va de flores. A par|r de novembro deste ano deverão ser divulgadas as informações coletadas nos úl|mos quatro anos, segundo Renato Opitz.
Clima e seca Um dos fatores que tem prejudicado o cul|vo de flores é a seca. Para Ronaldo, a falta de chuva neste ano tem atrapa-
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ESPECIAL
Ronaldo Zaccaro
lhado a produção. “Em 2001 teve uma seca séria, mas a seca que vemos hoje é algo a|pico. Está diucil trabalhar com este clima”. O produtor explica também que algumas das espécies cul}vadas por ele crescem mais rápido no período da primavera e verão, que costuma ter muita chuva, mas com a falta desta, as flores não têm crescido bonitas. Já as helicônias e as alpínias produzem o ano todo. Porém, têm perdido um pouco da coloração, além de ficarem com aspecto de queimadas, devido a falta de água, explica o produtor. No Sí}o Manga Rosa, os canteiros dessas espécies ficam esparramados pela pro-
priedade e estão localizados, principalmente, nas áreas que têm certa declividade. Nessa condição, o emaranhado de suas raízes ajuda a conter o solo e também auxilia na penetração de água.
No caso de Toninho, o produtor tem colheita de rosas o ano todo, mas explica que as melhores safras acontecem na transição das estações, das frias para as quentes e vice-versa. Toninho também explica que a qualidade da muda de rosa melhora no frio, porém há queda na produ}vidade. “A muda de rosa precisa de temperatura amena. No inverno, a muda não sente o calor que precisa dentro da estufa, pois a temperatura cai muito”. Ele explica que a temperatura ideal dentro da estufa de mudas de rosas é entre 26° e 38°. Já para o produtor de orquídeas Luis,
Cidade das Flores A Estância Turís}ca de Holambra detém o |tulo de Cidade das Flores, com aproximadamente 300 produtores responsáveis por 40% da produção nacional, que inclui também as plantas ornamentais. A par}r da década de 1960, as flores e plantas surgiram como uma opção rentável para os imigrantes holandeses, que chegaram no Brasil no final da década de 1940, depois da devastação ocorrida no país pela Segunda Guerra Mundial. Técnicas especiais de plan}o e cul}vo, como a produção em estufas, trazidas diretamente da Holanda, foram determinantes para que a produção local a}ngisse níveis de qualidade al|ssimos e conquistasse o mercado brasileiro. Atualmente, além dos imigrantes e descendentes de holandeses, muitos brasileiros cul}vam flores no município, cujo nome é resultado da junção das iniciais de Holanda, América e Brasil. Fonte: Revista Casa da Agricultura Revista Painel
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a seca não traz grandes problemas. Como a produção é feita em estufa, a irrigação é realizada através de aspersores ou manualmente, no caso de orquídeas já floridas, por que não pode cair água nas pétalas. Outro diferencial da orquídea é a grande variedade de espécies, que são adaptadas a vários climas, fazendo com que floresçam o ano todo. “Cada espécie de orquídea tem uma caracterís}ca, umas gostam mais de calor, outras de frio, isso faz com que tenham orquídeas floridas o ano inteiro”.
Avanços Com a criação da Câmara Setorial de Flores e Plantas Ornamentais, em dezembro de 2003, aconteceram várias mudança posi}vas no setor, como o aumento da representa}vidade de pessoas da cadeia produ}va de flores junto ao governo, através das câmaras setoriais, e maior acesso às linhas de crédito para custeio de inves}mento, com menor custo e maior prazo. Esse é um dos pontos ressaltados pelo produtor agrícola Ronaldo. “Hoje, o sistema de financiamento está mais fácil do que há 30 anos”.
DADOS DO SETOR UF
N° produtor 2013
Área (ha) 2013
Consumo p/capta (R$)
Emprego Total
SP RS RJ MG PR BA SC DF CE GO PE PA ES MT MS AM MA RN PI AL PB TO SE RO AC RR AP
2.266 1.534 1.020 570 249 202 393 127 189 96 233 121 123 64 64 96 64 127 64 117 75 54 42 32 42 21 32
6.720 912 840 405 349 326 980 476 312 171 188 314 206 73 51 259 123 270 158 135 181 45 79 45 67 40 45
43,63 36,99 35,48 25,86 27,81 15,28 31,46 43,72 16,88 22,93 12,75 11,15 21,18 16,43 17,56 8,87 4,28 8,30 7,65 7,59 5,14 11,49 5,88 7,41 6,33 8,67 4,22
85.768 18.430 17.665 17.725 11.063 8.475 8.130 4.706 6.159 4.947 6.031 3.778 2.592 1.498 1.300 1.420 1.213 1.610 1.205 1.403 1.045 630 678 680 515 313 363
Total
8.017
13.770
25,83
209.338 Fonte: Ibraflor
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MEIO AMBIENTE
Um mapa de projetos em
química verde Documento mostra projetos de êxito e fracassados dos pontos de vista comercial e industrial; obje\vo é colaborar com o desenvolvimento de novas tecnologias
Em 1952, quando se passou a discu}r mais o uso de energia nuclear para fins pacíficos, foram apontadas cerca de 110 potenciais tecnologias para produzir energia a par}r do átomo. Três anos depois, em 1955, apenas uma dúzia delas foi considerada promissora e somente Revista Painel
três tornaram-se viáveis industrialmente: as que u}lizam reatores de água leve e pesada e a baseada em soluções gás-grafite. Especialistas na área de “Química Verde” – como é definida a criação de produtos e processos químicos ambientalmen-
te sustentáveis – es}mam que o mesmo processo de “seleção natural” deve acontecer no campo das inicia}vas relacionadas ao desenvolvimento de biocombus|veis e materiais renováveis baseadas em rotas tecnológicas inovadoras. “Muitos projetos existentes hoje morrerão antes de serem produzidos em escala comercial. Só alguns sobreviverão por ter o privilégio cien|fico e tecnológico ou a sorte histórica de alcançar o mercado inves}dor”, disse João Furtado, professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP) e diretor da empresa Elabora Consultoria, à Agência FAPESP. A fim de auxiliar os tomadores de decisão de inves}mento a iden}ficar os projetos mais promissores na área, a empresa de consultoria preparou um compêndio reunindo 250 inicia}vas que estão sendo desenvolvidas em diferentes países. A publicação in}tulada “World directory of advanced renewable fuels and chemicals” foi lançada recentemente durante uma conferência internacional sobre energia realizada em Campos do Jordão-SP. “O obje}vo da publicação é oferecer um panorama abrangente das principais inicia}vas hoje no mundo, para reduzir o grau de incerteza dos agentes tomadores de decisão nos campos cien|fico, tecnológico, industrial e comercial”, afirmou Furtado. “A falta de informação de qualidade aumenta o grau de incerteza e,
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consequentemente, eleva os riscos presumidos e adia a tomada de decisões.” De acordo com o professor, os 250 projetos listados na publicação foram anunciados até 2012 e têm origem tanto em grandes empresas como em start-ups, universidades, spin-offs (empresas surgidas em universidades) e ins}tuições de pesquisa. Alguns deles são inicia}vas individuais, mas outros contam com uma complexa rede de parcerias formada por empresas de diversos setores, como de biotecnologia, energia e bens de consumo, por exemplo. “As inicia}vas nessa área se deparam com incerteza na trajetória tecnológica e podem resultar no desenvolvimento tanto de um novo material, como de um biocombus|vel ou um insumo para um bem de consumo”, disse Furtado. “Para isso, precisam reunir apoio de parceiros de diferentes setores, como das indústrias de energia e bens de consumo, por exemplo”, afirmou. De acordo com o professor, os principais critérios para a seleção dos projetos foram: ser baseado em inovação radical – que pode resultar em um produto novo – e ter uma alta probabilidade de atrair inves}dores. “Muitos projetos listados já contam com parcerias com empresas de petróleo, energia e automobilís}ca”, disse.
Seleção dos projetos
Os projetos selecionados foram iden}ficados a par}r de fontes públicas, como a internet. Uma equipe técnica da empresa, formada por engenheiros químicos e profissionais de outras áreas, recolheu e analisou durante dois anos
as informações para iden}ficar os mais promissores em termos de esforços cien|ficos e tecnológicos. As informações foram validadas pelos autores da publicação por meio de pesquisas realizadas com líderes dos projetos. “Conseguimos reunir informações muito específicas de cada um dos projetos relacionados, como a capacidade da planta, total do inves}mento, patentes e a descrição da rota tecnológica u}lizada, o principal ponto de focalização dos esforços cien|ficos”, disse Guilherme de Oliveira Marques, sócio da Elabora Consultoria e coordenador da equipe técnica do projeto. Projetos de 38 países foram incluídos na publicação. Os Estados Unidos, com 94 projetos, são o país com o maior número de inicia}vas relacionadas ao desenvolvimento de tecnologias de próxima geração em combus|veis avançados realizados em seu território. Os outros são Brasil (33), Alemanha (14), Holanda (12), Reino Unido (7) e Canadá (7). A liderança dos Estados Unidos na área está relacionada ao grande número e à diversidade de polí}cas adotadas nos úl}mos anos para fomentar o avanço da bioenergia no país por meio do financiamento de projetos voltados ao desenvolvimento de novas fontes de energia. O país norte-americano vem colocando ênfase no financiamento de projetos voltados a encontrar novas rotas de produção de biocombus|vel, como etanol biodiesel e butanol. “A polí}ca norte-americana de bioenergia nos mo}vou a fazer a comparação do cenário desse setor em outros países”, disse Furtado.
No caso do Brasil, os autores da publicação creditam a vice-liderança do país na área às inicia}vas de produção de etanol de cana-de-açúcar com tecnologia de ponta. Em razão da experiência adquirida com o desenvolvimento e a integração de programas de produção de biocombus|veis, o Brasil apresenta um grande potencial para desenvolver produtos bioquímicos e biocombus|veis nos próximos anos. Atualmente, as maiores ins}tuições de apoio ao desenvolvimento de bioprodutos no país são o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e a FAPESP, apontam os autores da publicação. “Um dos méritos da publicação é mostrar que o Brasil não é somente um celeiro de recursos renováveis, como também de capacidade cien|fica e de vontade polí}ca”, avaliou Marques. Segundo o especialista, além dos casos de sucesso, o compêndio também reúne projetos que fracassaram porque não conseguiram se tornar viáveis industrial e comercialmente. Algumas das razões para estarem na publicação é porque ilustram o grau de incerteza de sucesso no setor e porque podem servir de lição para quem está disposto a entrar e inves}r nessa seara, disse Marques. “Talvez seja possível aprender muito mais com os casos de fracasso do que com os de sucesso, até mesmo porque os casos de sucesso, propriamente ditos, são muito poucos”, es}mou. Fonte: Agência Fapesp AEAARP
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HISTÓRIA
O Coral Som Geométrico hoje e nos anos de 1990 Prazer em cantar e reunir amigos
Som Geométrico
20 anos
Sob a regência da engenheira Regina Fores\, coral da AEAARP encanta em eventos na cidade e em outras localidades do estado de São Paulo Em 1984, Regina Fores| fez história na AEAARP ao ser a primeira mulher a assumir um cargo de direção na en|dade. E tomou gosto em ser personagem marcante da en|dade. Dez anos depois, ingressou no Coral Som Geométrico, criado em 1994. E, em poucos meses, assumiu a regência, um trabalho iniciado pela mezzo-soprano Cris|na Modé, estrela dos mais pres|giados concertos de música erudita da cidade. Revista Painel
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Cristina Modé foi a primeira maestrina do grupo
Regina conta que o coral surgiu como um projeto de inserção da AEAARP na sociedade por meio de ações culturais. Outros projetos foram iniciados naquele mesmo período. Apenas o Som Geométrico resis|u ao tempo. E se fortaleceu.
Em 2013, Natal na Esplanada do Theatro Pedro II
Outubro 2013: Encontro de Corais Corporativos de Campos do Jordão
Missa a São Josemaria Escrivá, na Paróquia Sta Angela, em 2014
AEAARP
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HISTÓRIA
Atualmente, são 30 vozes, sendo 26 femininas e quatro masculinas. E todos cumprem uma agenda de muitos ensaios, pra}camente cartesianos. Há 20 anos, todas as terças-feiras, às 20 horas, o grupo se reúne na AEAARP. Com o passar do tempo, outras pessoas somaram-se ao grupo: Adriana Moraes, há 16 anos é tecladista e preparadora vocal e há dois anos Angela Soares atua como produtora em vários eventos.
Especial de Natal: Canal 20, Programa Holofote
Em setembro 2012, Casamento na Catedral Metropolitana: em primeiro plano a tecladista Suzana Samorano
Especial de Natal: Canal 20, Programa Holofote
Agosto de 2013, Festa dos Anos 60 para comemorar o aniversário da coralista Maria Angélica Franco
Festa do Dia das Mães no Lar Divina Lola
Com figurino especial, coral entoa músicas nordestinas na Semana de Música de Sertãozinho, em 2013
Revista Painel
revistapainel 15
Cultura em Canto, no Teatro Municipal de Ribeirão Preto, em 2012
Cultura em Canto, no Teatro Municipal de Ribeirão Preto, em 2013
Casamento na Igreja Santa Terezinha
Em maio 2011: ensaio e comemoração de aniversário do Casal Edméa e Makoto Ono
ANUNCIE NA PAINEL
16 | 2102.1719
angela@aeaarp.org.br
AEAARP
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HISTÓRIA
Eu canto em um coral
Marta Benedini Vecchi* Arquiteta, diretora social da AEAARP e coralista no Som Geométrico
Música é pura matemá|ca. Nós cantamos todo |po de música que fala ao coração, e quem canta os males espanta. Somos mais ou menos trinta pessoas, três rapazes e o resto é a mulherada. Falamos e cantamos. Cantamos e falamos. Músicas africanas, religiosas, americanas, argen|nas... Tem a Nair, nossa mais an|ga coralista. Tem a Kelma, que tem ne|nhos nenênzinhos gêmeos. Tem a Ana, que veio de outro coral. Tem a Angélica que nos convidou para cantar no seu aniversário. Tem o príncipe enamorado de voz maravilhosa, o rapaz
discreto - e seu pai também discreto. Tem a esposa, nossa competente Márcia, a secretária virtual do Coral. Tem quem toma conta do dinheiro, a eficiente Rosa. Tem a paciente (impaciente) eficiente tecladista Adriana. Ahhhh, mesmo sabendo da vida de todos, a gente ensaia! Temos uma piscóloga, a Maria José, sempre atenta e delicada. Temos outra professora de música, a Dona Zilda. Tem as mães e filhas, tem a caçulinha soprano Carol, que ficou noiva e vai se casar, e tem a amiga que acabou de ir para Europa. Aquecemos a voz aprendendo a respirar. E cantamos. Cantamos música caipira, Chico Buarque, Tom Jobim. Cantamos Roberto Carlos, Ary Barroso, Luis Gonzaga, Zé Ramalho. Cantamos Vinícios de Moraes. Também cantamos Gilberto Gil, músicas folclóricas, músicas de Natal, hinos, músicas de missas. Cantamos Carlinhos Brown e Milton Nascimento.
Claraval
As semanas técnicas e principais solenidades da AEAARP são abrilhantados pelo coral. E Regina se esmera na escolha do repertório. Quando a en|dade completou 60 anos, por exemplo, apresentou uma paródia de Ode à Alegria, Revista Painel
E falamos, como falamos! Não sobre a vida dos outros, mas da nossa própria. Trocamos receitas e livros, falamos sobre saúde e filhos. Rimos, gargalhamos e dançamos. A nossa maestrina Regina tem que dar bronca. Cantar em um coral é aprender a respeitar o limite do outro, se controlar, esperar o outro lado cantar. Quando aprendemos uma nova canção é uma delícia quando todos cantam juntos. Aos poucos se aprende a cantar com outra pessoa cantando diferente ao lado. A vida não é assim? Você vai passando e conhecendo outras pessoas, fazendo amizades. Se não fosse o coral eu não teria esta alegria. A gente canta, ensaia, repete, repete, e finalmente se apresenta para o público. Mas, quer saber? Isso não é o importante. Importante é o tempo de ensaio. Nós rimos, cantamos, respiramos, cantamos, rimos, cantamos, rimos.
Apresentação no Lar Vicentino
de Beethoven. Mais recentemente, homenageou o nordeste do país e caracterizou os coralistas que entoaram um pot-pourri com as canções Romaria, Trenzinho Caipira, dentre outras. O coral já fez também uma emocio-
nante homenagem à cultura afro-brasileira e caracterizou-se para cantar as canções Siyahamba, Banzu Maracatu e Kumbayah. Este repertório foi apresentado no Encontro de Corais Corpora|vos de 2014 em Campos do Jordão - SP.
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Claraval
II Encontro de Mulheres - Sesc
VII SEFISC
Entrega de alimentos no Lar Vicentino
AEAARP
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BIBLIOTECA
Cenário e perspectivas da agricultura brasileira Unicamp e Embrapa editam livro que aborda as mudanças ocorridas no cenário rural brasileiro e aponta caminhos para o futuro
Ao longo das úl}mas quatro décadas, a pesquisa agropecuária brasileira contribuiu, de forma defini}va, para a modernização dos sistemas de produção do país, fazendo com que o Brasil garan}sse o abastecimento interno e produzisse excedentes exportados para todo o mundo. Essa mudança do perfil da agricultura brasileira impôs o desafio de, ao mesmo tempo, con}nuar avançando em produ}vidade e incluir o maior número possível de pequenos agricultores nos beneucios gerados por esse processo. Preocupados com essa questão o professor do Ins}tuto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e conselheiro do CIB, José Maria da Silveira, em parceria com os pesquisadores da Embrapa Eliseu Alves e Zander Navarro editaram o livro O Mundo Rural no Brasil do Século 21. A publicação recém-lançada tem como obje}vo Revista Painel
analisar o cenário e propor reflexões que podem contribuir com a formulação de polí}cas sobre o assunto. Um dos 37 capítulos do livro, in}tulado “Pequenos e Médios Produtores na Agricultura Brasileira – Situação Atual e Perspec}va”, sugere que muitos obstáculos enfrentados por pequenos produtores para compe}r no mercado poderiam ser mi}gados pela tecnologia. Escrito por Steven Helfamd (Universidade da Califórnia-Riverside), Vasessa da Fonseca Pereira (Embrapa) e Wagner Lopes Soares (IBGE) o texto sugere ações cole}vas que facilitem o acesso às tecnologias agrícolas. “A produ}vidade, e não o tamanho da propriedade, é que determinará a sobrevivência dos produtores”, afirmam. Dados presentes no capítulo escrito pelo pesquisador do Ins}tuto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), José Eustáquio Ribeiro Vieira Filho, revelam a importância da tecnologia para o avanço agropecuário brasileiro das úl}mas décadas. No texto “Transformação Histórica e Padrões Tecnológicos Brasileiros” ele mostra que, a par}r da década de 1970, a produ}vidade da agropecuária brasileira passou a evoluir de forma mais intensa que a média mundial e essa evolução é ainda mais evidente a par}r dos anos 1990. Apenas em soja, o Brasil exportou 42,8 milhões de tonela-
das no ano passado e considerando os embarques de grãos, farelos e óleos, o país contabilizou US$ 30,96 bilhões em receitas com exportações. A inovação é fundamental para aumentar a produ}vidade e a biotecnologia é uma ferramenta que pode contribuir. Na safra 1997/1998, no Brasil, imediatamente antes da aprovação da primeira soja transgênica pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança – CTNBio (1998), a produ}vidade da leguminosa foi de 2,3 mil kg por hectare (ha) de acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Na safra 2013/2014, a previsão é que esse número seja de 3 mil kg por ha. Mais de 90% das lavouras da commodity foram plantadas com variedades GM no úl}mo ano. Esses dados apontam para uma significa}va contribuição da biotecnologia para a produ}vidade da soja. José Maria da Silveira lembra que os desafios do desenvolvimento tecnológico são muitos, a exemplo dos alimentos funcionais, transgênicos com caracterís}cas nutricionais melhoradas, biofer}lizantes, agricultura de precisão etc. Com essas e outras informações sobre a agricultura brasileira, o livro O Mundo Rural no Brasil do Século 21 é, ao mesmo tempo, um documento histórico, um retrato do presente e um guia para o futuro.
SAÚDE
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AEAARP reduz taxa da Unimed Valor refere-se à administração do plano
O valor da taxa de administração do plano de saúde da Unimed foi reduzida de 12% para 8%, uma ação aprovada pela assembleia geral de associados. Há quatro anos a associação assumiu uma grande responsabilidade, que chegou com um volume igualmente grande de expecta}vas e trabalho. A legislação brasileira obrigou as en}dades de classe a assumirem a adminis-
tração de seus planos de saúde. O da Unimed, vinculado à AEAARP, atende cerca de quatro mil vidas e desde aquele momento mantém-se administra}vamente equilibrado. “Conquistamos estabilidade e fomos eficientes também do ponto de vista financeiro. Por este mo}vo foi possível propor esta redução, que é boa para todos nós”, afirma Callil João Filho, conse-
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lheiro da AEAARP e um dos principais interlocutores da en}dade junto à operadora. No primeiro semestre de 2014, foi lançada uma modalidade diferenciada do plano, o AEAARP Jovem. Uma equipa visita as universidades da cidade apresentando os diferenciais de ser associado à en}dade e os beneucios decorrentes.
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PATRIMÔNIO
Catedral
em risco Documento encaminhado aos vereadores alerta para os riscos da implantação de terminal de ônibus na Praça das Bandeiras e aponta soluções
Os engenheiros civis José Aníbal Laguna e Can|dio Maganini e o arquiteto e urbanista Jorge de Azevedo Pires encaminharam uma análise à Comissão de Estudos ins}tuída pela Câmara Municipal de Ribeirão Preto para avaliar o impacto da implantação de um terminal de ônibus na Praça das Bandeiras, próximo à Catedral Metropolitana. O projeto do terminal foi encaminhado ao Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Ar|s}co e Turís}co (Condephaat), que deve emi}r parecer sobre a obra. No início deste ano, a Prefeitura Municipal anunciou a construção de terminais de ônibus urbanos em várias regiões da cidade. Além deste da região central, também estão planejados ou em execução os terminais Bonfim Paulista, USP, São José, Planalto Verde e Jerônimo Gonçalves. No documento que a revista Painel reproduz a seguir, os técnicos, que são associados à AEAARP e membros do COMUR, alertam os vereadores sobre os riscos aos quais o patrimônio histórico está exposto. Até o fechamento desta edição, o Condephaat não havia se manifestado a respeito deste processo.
Revista Painel
À Comissão de Estudos da Câmara Municipal de Ribeirão Preto Assunto: Terminal central de ônibus urbanos na Praça das Bandeiras
Temos par|cipado das reuniões desta Câmara para discussão deste assunto, comandada pelo vereador Rodrigo Simões, que, de maneira isenta e imparcial, conduz as discussões dos par|cipantes. Acompanhamos as opiniões dos presentes interessados e elogiamos os esforços desta Câmara em tentar equacionar a solução para a eficácia do Sistema Urbano de Transporte cole|vo. Neste ano que se passou, propostas e discussões foram expostas e o Governo Municipal, através de seus técnicos, insiste na adoção da Praça das Bandeiras como terminal principal na área central, com a qual não concordamos. A Catedral de São Sebas|ão, o mais rico Patrimônio Histórico e Cultural de Ribeirão Preto, con|nua ameaçado por um tráfego demolidor, que inevitavelmente abalará a estrutura desta Catedral, que já apresenta sinais de fadiga causados pelas vibrações indesejadas. A responsabilidade dos males provocados por tal u|lização deve ser nominalmente citada sobre aqueles que insistem em consolidar a ocupação deste sí|o, mesmo com medidas aparentemente mi|gadoras do impacto gerado ao Templo maravilhoso do qual nos orgulhamos nesta cidade. Consideramos indispensável e fundamental exigir a elaboração de um Estudo de Impacto de Vizinhança e Ambiental, em decorrência da circulação e frenagem dos veículos pesados, bem como pela emanação de gases provocados pela combustão do combus{vel destes veículos pesados, que provocará inevitavelmente a adulteração dos afrescos e imagens ines|máveis neste Templo bem como da pintura original e de seu piso da época. Estes estudos sugeridos por nós técnicos é uma obrigação prevista no Plano Diretor desta cidade e é no mínimo medida técnica de bom senso e respeito dos responsáveis pelos Estudos, Planos, Projetos e medidas a serem adotadas no Plano de Mobilidade Urbana no entorno da Catedral, especialmente dos Poderes Públicos envolvidos. Este assunto já foi objeto de parecer do maior Ins|tuto de Análises Tecnológicas do país: o famoso escritório Falcão Bauer, que emi|u amplo relatório analí|co das causas de eventuais fenômenos que comprometem a integridade da estrutura e do patrimônio desta Catedral bem como a qualidade da riqueza vegetal da Praça das Bandeiras, das mais lindas e tradicionais do município. Nossa posição coincide com as sugestões deste relatório e sugerimos que estudos alterna|vos deslocando este terminal para seu an|go lugar, na Praça Carlos Gomes, ou em outro espaço equivalente, tal como área das an|gas instalações da CPFL na Rua Mariana Junqueira com as Ruas Álvares Cabral e Tibiriçá, u|lizando-se de parceria público-privada, amplamente viável quanto a este uso. A Praça Carlos Gomes tem basalto em seu subsolo e já foi densamente compactada com seu longo uso no passado e ambas sugestões têm em seu entorno edificações de menor importância histórica e cultural. Também o entorno da atual Rodoviária Municipal poderia absorver grande parte do transbordo de passageiros urbanos, conjugando-o com a Rodoviária Municipal. Pela existência de alterna|vas viáveis, nós, técnicos, engenheiros e urbanistas, condenamos veementemente a futura u|lização do entorno de nossa Catedral de São Sebas|ão como terminal principal do Sistema de Transporte Cole|vo de Ribeirão Preto e sugerimos seu deslocamento para os pontos alterna|vos que sugerimos. Aguardando ter contribuído para o bem estar e a proteção dos usuários do Sistema Cole|vo de Transporte Urbano da cidade. Engenheiro Civil José Aníbal Laguna, Arquiteto e Urbanista Jorge de Azevedo Pires e Engenheiro Civil Can{dio Maganini
Destine 16% do valor da ART para a AEAARP (Associação de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Ribeirão Preto)
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OPINIÃO
Construções sustentáveis precisam de legislações sustentáveis
Luiz Augusto Pereira de Almeida* Luiz Augusto Pereira de Almeida Diretor da Fiabci/Brasil
Revista Painel
Pouco se difunde tal informação, mas o Brasil é uma das nações mais avançadas em quan}dade de construções sustentáveis. Estamos em terceiro lugar, atrás dos Estados Unidos e China. O ranking é do Green Building Council (GBC), cujo capítulo nacional sediou em São Paulo, em agosto, o congresso mundial da organização, presente em mais de 100 países. Cresce em todo o planeta o esforço na direção dos ediucios verdes. São mais de 140 mil edificações em processo de cer}ficação, somando um bilhão de metros quadrados. Há 27 mil empresas suportando esse movimento supranacional e milhares de voluntários dedicados à causa. Aqui, não tem sido diferente. Informações do GBC Brasil mostram um cenário de padronização dos conceitos de construção sustentável. Há uma crescente busca pela cer}ficação por parte de prédios comerciais e industriais. Na visão da en}dade, conforme se observa em conteúdos veiculados em seu website, o momento é oportuno para um alinhamento com polí}cas públicas de incen}vo nas esferas federal, estadual e municipal e a disseminação desses conceitos no âmbito dos empreendimentos residenciais. Estamos falando de soluções
como a captação, armazenamento e uso da água das chuvas e redução do consumo de energia, com melhores condições de luminosidade natural, lâmpadas de baixo consumo e aparelhos eletrodomés}cos econômicos. O Governo Federal também realiza ações para es}mular programas sustentáveis. O Ministério do Meio Ambiente disponibiliza cursos pela internet sobre procedimentos que podem ser adotados para adequar os prédios públicos. Além disso, o programa Minha Casa, Minha Vida estabelece a obrigatoriedade do uso de energia solar em todos os novos empreendimentos sob sua chancela. Legislações estaduais e municipais também vão estabelecendo medidas alinhadas ao conceito de sustentabilidade.
Contraponto – As legislações ambientais brasileiras, porém, parecem desconsiderar essa vocação nacional para a sustentabilidade das edificações, pois é extremamente restri}va e tende a inverter a lógica jurídica universal de que todo mundo é inocente até que se prove a culpa ou dolo. Nosso arcabouço legal parece par}r do pressuposto de que todos os projetos urbanís}cos,
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arquitetônicos, residenciais, hoteleiros, empresariais ou até mesmo bairros planejados, que são um avanço em termos de sustentabilidade, já nascem es}gma}zados pelo pecado original da má intenção contra ecossistemas e biomas. A aprovação ambiental de projetos é lenta e muito burocra}zada. Até mesmo empreendimentos emblemá}cos quanto à sustentabilidade, aprovados, licenciados e que já receberam prêmios nacionais e internacionais nessa área, são judicialmente impedidos de conclusão, sob jus}fica}vas que não resistem à análise lógica e à comparação com questões semelhantes nos países desenvolvidos. Há nações nas quais se
constroem hotéis e outros empreendimentos em santuários ecológicos. São projetos alinhados à preservação e à economia de energia e água, inclusive contribuindo para a proteção da área. Além disso, geram empregos, renda e arrecadação pública. Aqui, é impensável algo semelhante. Assim, é extraordinário que tenhamos conquistado a medalha de bronze na quan}dade de projetos sustentáveis. É para se indagar: em que posição estaríamos se nossas legislações ambientais os incen}vassem, ao invés de restringi-los? Um exemplo de como é possível es}mular empreendimentos sustentáveis é o Decreto 58.996/março de 2014, do
governo paulista, regulamentando, 15 anos depois, a Lei 10.019 de 3/07/1998, que dispõe sobre o Zoneamento Ecológico-Econômico do Setor da Baixada San}sta. A par}r de agora, os nove municípios da região contam com regras claras e obje}vas para tratar a questão ambiental e seu desenvolvimento socioeconômico. Trata-se de um novo paradigma para o Brasil, pois diminui a insegurança jurídica dos novos inves}mentos e, ao mesmo tempo, estabelece es|mulos à criação de empregos, renda e arrecadação de impostos. Precisamos de mais normas como essa para que o país planeje sua liderança mundial na sustentabilidade.
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CREA-SP
CREA-SP
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PPRA e PCMAT
são privativos dos profissionais do CREA Os documentos não têm valor legal se não forem elaborados por profissionais habilitados pelo Conselho, com devido preenchimento da ART
O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) é um documento obrigatório, exigido pelo Ministério do Trabalho a todos os empregadores e estabelecimentos que admitam trabalhadores como empregados. Tem como principal finalidade o reconhecimento, iden}ficação, avaliação e controle de todos os riscos ambientais (usicos, químicos e biológicos) existentes no ambiente de trabalho. O obje}vo é preservar a saúde e a integridade usica dos trabalhadores. O Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção (PCMAT), exigido também pelo Ministério do Trabalho em canteiros de obras com mais de 20 trabalhadores, estabelece diretrizes administrativas, de planejamento e de organização que obje}vam a adoção de procedimentos e normas de segurança detalhadas. A adoção do PCMAT objetiva prevenir acidentes e doenças ocupacionais, nas condições e no meio ambiente de trabalho na Indústria da Construção. Segundo a Resolução 437 de 27 de novembro de 1999 do CONFEA, estes documentos devem ser elaborados por profissionais do Sistema CONFEA/ CREA que possuam especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho. A Resolução cita que os estudos, projetos, planos, relatórios, laudos e quaisquer outros trabalhos ou a}vidades de Engenharia de Segurança do Trabalho, somente serão reconhecidos como de valor legal e só poderão ser subme}dos às
Revista Painel
autoridades competentes se es}verem acompanhados das devidas Anotação de Responsabilidade Técnica (ARTs). A Lei Federal 5.194/66 de 24 de dezembro de 1966, que regula o exercício das profissões de Engenharia, reforça a Resolução 437/99. O Art.º 13 da Lei dispõe que: “Os estudos, plantas, projetos, laudos e qualquer outro trabalho de Engenharia, de Arquitetura e de Agronomia, quer público, quer par}cular, somente poderão ser subme}dos ao julgamento das autoridades competentes e só terão valor jurídico quando seus autores forem profissionais habilitados de acordo com esta Lei”. Desta forma, o PCMAT e o PPRA elaborados por profissional que não esteja legalmente habilitado e que não tenha a ART, não tem valor legal. O empregador precisa ficar atendo. Ao contratar serviços da área de segurança do trabalho de empresas ou pessoas usicas não registradas no CREA-SP estará adquirindo serviços e ou documentos sem valor jurídico. Para não correr riscos, é necessário verificar a regularidade do profissional e da empresa prestadora do serviço, solicitando aos mesmos as certidões de registro no CREA-SP ou através de consulta ao site do www.creasp.org.br. É imprescindível a emissão da ART pelos serviços contratados, na qual deverá constar o nome da empresa (para contrato com pessoa jurídica) ou somente no nome do profissional (para contrato com pessoa usica).
DESIGN
Bicicleta em forma
de carro
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INDICADOR VERDE
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Milhão de toneladas
Cortesia de Let’s Bike It (© delfi.lt) para www.archdaily.com.br
Mais de 1.500 cidades no mundo par|ciparam do Dia Mundial Sem Carro. A ação teve sua primeira edição em 1994 na cidade espanhola de Toledo. É um dia em que as pessoas devem evitar sair de carro como um alerta contra a poluição sonora e do ar, o uso de combus{veis, o uso do carro par|cular, o espaço ocupado pelos carros, bem maior que o espaço para uma bicicleta etc. O obje|vo é chamar a atenção para a importância de se usar meios de transporte sustentáveis. A data foi comemorada dia 22 de setembro, mas uma ação chamou a atenção: um grupo de ciclistas saiu às
principais avenidas da capital Riga, da Letônia, pedalando suas bicicletas, porém com uma armação às costas no formato de automóvel para chamar a atenção da população. No Brasil, 11 cidades aderiram ao Dia Mundial Sem Carro, segundo o site hup://diamundialsemcarro.org.br: Belo Horizonte (MG), Diadema (SP), Juiz de Fora (MG), Mauá (SP), Ribeirão Pires (SP), Rio Grande da Serra (SP), Salvador (BA), Santo André (SP), São Bernardo do Campo (SP), São Caetano do Sul (SP) e São Paulo (SP). Fonte: www.archdaily.com.br, www.plataformaurbana.cl, hUp://diamundialsemcarro.org.br
É a quan|dade de emissão dióxico de carbono na atmosfera que a geração de energia eólica evitou no primeiro semestre de 2014. Segundo dados da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), até o final de 2014, a redução chegará a 3,25 milhões de toneladas. A estimativa é o dobro do total de 2013, que foi de 1,6 milhão de toneladas. O setor investe cerca de 15 bilhões por ano para a construção de parques eólicos. De acordo com Élbia Melo, presidente da Abeeólica, até 2018 o Brasil deve dominar a tecnologia, para fabricar e instalar aerogeradores, o que deve atrair a atenção do mercado externo. As regiões que apresentam melhores condições para receber os parques são as do nordeste e sul do país. “O Brasil é um dos países que mais está expandindo sua capacidade eólica no mundo”, diz Melo. Fonte: Jornal da Energia
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NOTAS E CURSOS
Sicro passa por revisões que serão implantadas no início de 2015 O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) divulgou que o novo Sistema de Custos Referenciais de Obras (Sicro) está em fase final de revisão e será divulgado até o início de 2015. Através de uma câmera técnica, o novo Sicro passará por uma validação. Em seguida será apresentado em audiências públicas em Brasília (DF) e no Rio de Janeiro (RJ). Após a apresentação, ficará em consulta pública no período de um mês no site do Dnit. O novo sistema deverá ser usado na elaboração de orçamentos da maioria dos projetos de infraestrutura de transporte. A divulgação direta do novo Sicro será realizada pelo Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índice da Construção Civil (Sinapi). Fonte: PiniWeb
Livro “A obra em aço”: disponível para download
EdiYcios brutalistas estão na moda A arquitetura brutalista surgiu da expressão francesa “béton brut” (tradução betão em bruto). Essa terminologia foi usada pelo arquiteto Le Corbusier para descrever a sua escolha de materiais e depois foi renomeada pelo crí}co britânico Reyner Banham de “brutalismo”. O tamanho excessivo, as fachadas frias com pequenos adornos e as fortes formas geométricas fizeram com que durante décadas essas construções fossem consideradas horrorosas. Hoje, o brutalismo recuperou o seu esplendor graças à literatura e aos filmes de ficção cien|fica. O apogeu dessa arquitetura aconteceu durante as décadas de 1950 e 1970. A par}r daí, o “brutalismo” decaiu até que Terry Gilliam ou Paul Verhoeven o recuperaram para obras-primas da ficção cien|fica como “Brazil: O Outro Lado do Sonho” (1985) e “Desafio Total” (1990).
as enormes placas rochosas permi}am que as plataformas pudessem ser empurradas até o local da construção. O documento divulgado pela Physical Review Levers mostra que uma versão de um trenó egípcio foi colocado em uma bandeja de areia para determinar a força de tração necessária e a rigidez da areia como uma função da quan}dade de água na areia. Eles também usaram um reômetro (instrumento de medida de escoamento dos fluidos) para descobrir a rigidez que demonstra a quan}dade de força necessária para deformar certo volume de areia.
Obra do pioneiro em aço no Brasil, Siegbet Zanetni, o livro “A obra em aço”, que conta com 120 páginas divididas entre fotos, plantas e textos, já pode ser baixado pela internet. Publicado em 2011 pela editora J.J Carol, com prefácio escrito por João Filgueiras Lima, conhecido como Lelé, o conteúdo traz projetos relacionados à educação, cultura e arte, edificações, hospitais, centros de saúde, projetos especiais, e ciências, tecnologia e sustentabilidade, além de mostrar obras como o Centro de Pesquisas Schlumberger, a ampliação do Cenpes – Petrobras e a passarela do Hospital das Clínicas, entre outras. Em versões em português e inglês, o livro está disponível no site do arquiteto: hvp://www.zanetni.com.br/
Fonte: Ins\tuto de Engenharia
Fonte: PiniWeb
Fonte: Idealista.pt
Cien}stas da Universidade de Amsterdã acreditam ter Cien]stas na Holanda descoberto como os egípcios moveram as pedras das descobrem como os egípcios pirâmides, que pesavam 2,5 toneladas. O segredo pode moveram as pirâmides estar relacionado à usica. A areia molhada e o atrito com
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