Boletim info SBH

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info boletim trimestral Ano 1 | n° 1 | julho, agosto e setembro 2015

editorial simpósio

SIMPÓSIO DEBATE AÇÕES PARA DIAGNÓSTICO PRECOCE O 8° Simpósio Brasileiro de Hansenologia tem como tema “Ações para diagnóstico precoce e/ou oportuno da hanseníase”. O presidente da SBH, Marco Andrey Cipriani Frade, alerta para o contínuo e elevado número de novos casos detectados – são mais de 30 mil ao ano. “A heterogeneidade desses índices dentre as regiões do país e o número de crianças menores de

15 anos com a doença são indicadores que nos colocam em alerta quanto à realidade endêmica no Brasil”, explica. O evento será realizado de 30/10 a 2/11 no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo e tem apoio do Ministério da Saúde e da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Confira a programação: www.sbhansenologia.org.br

SIMPÓSIO TERÁ CURSO PARA AGENTES COMUNITÁRIOS O curso pré-congresso de capacitação dirigido a agentes comunitários de saúde (ACS) será ministrado pelos dermatologistas Egon Luiz Rodrigues Daxbacher (Universidade Estadual do Rio de Janeiro), Kedman Trindade Mello (gerente de Dermatologia Sanitária da Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro) e Maurício Lisboa Nobre (Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Norte). O objetivo do curso é orientar o ACS sobre como suspeitar de lesões relacionadas com hanseníase (manchas brancas, avermelhadas com alteração de sensibilidade ao tato, a dor e ao calor) durante as

visitas domiciliares, encaminhando esses indivíduos à unidade de saúde para o diagnóstico e tratamento. Além disso, apresentará noções de ética quanto à abordagem das famílias e vizinhos quando houver um caso diagnosticado na comunidade; destacará a importância do ACS no seguimento do tratamento dos doentes e ações de estímulo aos pacientes para que não abandonem o tratamento, além de noções de reações que podem ocorrer com o tratamento. As inscrições são gerenciadas pela Secretaria Estadual de Saúde. Informações: www.oxfordeventos.com.br/hansenologia2015.

O 8° Simpósio Brasileiro de Hansenologia terá 18 mesas-redondas coordenadas por profissionais de várias universidades, institutos e organizações especializadas.

Ao assumir a presidência da SBH, defini, como filosofia de trabalho, atuar em três frentes: manter as conquistas que os antecessores deixaram, direcionar esforços para ampliá-las e inovar para deixar um legado maior para as próximas diretorias. Este boletim, a partir de sugestão dos membros de nossa última assembleia, é encarado como mais uma das ações que definimos para crescer. Por aqui, vamos compartilhar informações sobre trabalhos que os colegas vêm realizando e promover a troca de informações entre os inúmeros profissionais que carregam a responsabilidade de cuidar da doença e dos doentes com hanseníase. O papel do boletim não se encerra na produção de notícias. Ele surge como uma provocação aos colegas para que assumam o debate. Afinal, o especialista em Hansenologia é o que trata, pesquisa, ensina, educa. Isso implica extrapolar as paredes dos consultórios ou salas de aulas das universidades. A hanseníase é uma das doenças cujo controle depende vitalmente da informação e atenção de toda a sociedade civil – sejam profissionais da saúde, pais, educadores e, na ponta da cadeia, o próprio paciente. Controlar a doença não é manter o paciente em tratamento efetivo. É fazer com que cada cidadão tenha informação, pois SÓ O CONCEITO DESTRÓI O PRECONCEITO. A responsabilidade maior de quem tem conhecimento é exatamente a de partilhálo e fazer com que o outro o assuma. O bem em si realmente não existe; ele está permanentemente por ser feito. E este é o grande desafio da SBH e, consequentemente, de seus diretores. Marco Andrey C. Frade Presidente da SBH


sbh em ação

BAHIA Em 2014, foram detectados 2.617 casos novos de hanseníase no estado da Bahia, sendo 62,4% dos casos multibacilares, o que denota o diagnóstico tardio, e, ainda, 188 casos novos em menores de 15 anos de idade, demonstrando transmissão ativa e recente da doença. Esses números mostram que temos a doença como um problema de saúde pública e que temos que elencar o seu controle como prioridade em nosso estado. Considerando a situação epidemiológica, a prioridade das ações de controle da hanseníase e ainda, a descentralização das ações de diagnóstico e tratamento para as unidades básicas de saúde, programou-se a “Capacitação em Hanseníase para Médicos e Enfermeiros”, com o objetivo de mobilizar, sensibilizar e capacitar profissionais da atenção primária que serão multiplicadores/monitores nas regiões onde atuam.

Veja fotos das ações

www.sbhansenologia.org.br O evento foi promovido pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVEP) da Secretaria de Estado da Saúde da Bahia (SESAB) e ocorreu na capital, nos dias 17, 18 e 19 de junho de 2015, com teoria realizada no Hotel Bahiamar e prática no Hospital Couto Maia, UBS Mario Andrea e UBS Sergio Arouca, e teve a participação de 72 profissionais que atuam na atenção primária de nosso estado. Nas três unidades foram atendidas 76 pessoas, entre portadores de hanseníase, contatos e suspeitos, desses, 15 iniciaram tratamento. A capacitação foi conduzida pelo Prof. Dr. Marco Andrey Cipriani Frade, coordenador da residência médica de dermatologia da FMRP/USP, coordenador do Centro de Referência Nacional em Dermatologia Sanitária do Hospital das Clínicas da FMRP-USP e presidente da Sociedade Brasileira de Hansenologia, a quem agradecemos a valiosa presença em nosso estado, juntamente com sua equipe: Fred Bernardes Filho, Ciro Martins Gomes, Helena Lugão, Natália de Paula, Thania Rached, Luise Daltro, Geisa Campos. Agradecemos, ainda, aos parceiros com quem contamos no dia a dia aqui no estado e que, mais uma vez, chega-

ram junto: Eduarda Quartin, Humberto Barreto, Afonso Batista, Helenilda Ribeiro do Lacen, Ronaldo Ribeiro e Robson Jesus do laboratório do Couto Maia. A todos do Hospital Couto Maia e do município de Salvador que cederam seus espaços e sua agenda e a todos os pacientes e contatos que enriqueceram a prática. Todos elogiaram a capacitação e parte do sucesso obtido deveu-se as parcerias estabelecidas com os serviços e ao empenho dos profissionais que realizaram o agendamento dos pacientes e contatos de hanseníase, o que possibilitou oferecer aos capacitandos a experiência prática, fundamental para sedimentar o conhecimento e proporcionar maior segurança aos profissionais nas ações de diagnóstico e tratamento da hanseníase. Estamos numa área de alta endemia e é necessário capacitar os profissionais de saúde, a fim de que tenham um olhar mais apurado para os sinais mais precoces e sutis da doença. Equipe técnica do Programa de Hanseníase da Bahia Maria de Fátima Corrêa Oliveira coordenadora Ana Luísa Mota Itaparica - sanitarista Maria Raquel Aquino L. Soares sanitarista Rosildete Santos - sanitarista Libiene Costa - apoio administrativo

PIAUÍ Distante 59 Km da capital do Piauí, União é um dos 224 municípios do estado e faz parte dos prioritários com alta endemicidade. Por isso, nos dias 6, 7 e 8 de maio de 2015, a Secretaria de Estado da Saúde fez uma ação que envolveu 132 atendimentos. Desses, quatro foram retratamentos, 29 casos novos foram diagnosticados (1 paucibacilar e 28 multibacilares) e somente 1 menor de 15 anos foi identificado com a doença. “Comprovamos, com esse resultado, a necessidade de se fazer muito mais ações dessa natureza em nosso estado”, disse Eliracema Alves, supervisora de Hanseníase da Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi).

expediente SBH Sociedade Brasileira de Hansenologia Divisão de Dermatologia – HC-FMRP USP Campus Universitário s/n, Bairro Monte Alegre, CEP 14048-900 Ribeirão Preto-SP Telefones: (16) 3602.2447 | 3602.2215 www.sbhansenologia.org.br e-mail: sbhansenologia@gmail.com

Diretoria da SBH 2015/2017 Presidente Marco Andrey Cipriani Frade (SP) Vice-presidente Cláudio Salgado (PA) Secretário geral Lúcia Diniz (ES) 1° secretário Marilda Morgado (SP) 2° secretário Fátima Maroja (AM) Tesoureiro geral Lilia Bernadini (SP) 1° tesoureiro Maurício Nobre (RN) 2° tesoureiro Sandra Duraes (RJ) Diretor científico Maria Ângela Biaconcini Trindade (SP) Diretor de ensino Marcos César Floriano (SP) Comunicação Fred Bernardes Filho (SP) Regionais Região Norte Apolônio Carvalho Nascimento (PA) Região Nordeste Jaci Santana (PE) Região Centro-Oeste Augusto A. C. Brasil Filho (MS) Região Sudeste Mary Lise Carvalho Marziliak (SP) Região Sul Hamilton Leite Ribeiro (PR) Coordenação Editorial: Texto & Cia Comunicação www.textocomunicacao.com.br Fone: 16 3916.2840 Editores: Blanche Amancio – MTb 20907 e Daniela Antunes – MTb 25679 Colaboração e editoração eletrônica: Bruna Zanutto – MTb 73044 INFO SBH Publicação trimestral da SBH Tiragem: 1.000 exemplares SBH não se responsabiliza pelo conteúdo dos artigos assinados. Os mesmos também não expressam, necessariamente, a opinião do boletim.


ponto de vista

correio

HANSENOLOGIA INTERNATIONALIS: HANSENÍASE E OUTRAS DOENÇAS INFECCIOSAS O conhecimento adquirido nos consultórios, clínicas, universidades, institutos, ambulatórios e serviços particulares e públicos precisa ser transformado em ciência com o objetivo de deixarmos registrada a construção de uma rede de saúde de qualidade. Os editores da revista convidam os profissionais de saúde e associados da SBH a compartilharem seus achados científicos submetendo seus artigos à revista, ampliando, assim, a integração dos que se dedicam ao estudo da hanseníase e de outras doenças infecciosas. Estudos de casos clínicos são muito bem-vindos, haja vista que faz parte do escopo da revista criar esse laço integrativo entre os profissionais de diversas áreas. A revista Hansenologia Internationalis: hanseníase e outras doenças infecciosas

é uma revista com publicação quase ininterrupta desde 1933 e uma das poucas no mundo do gênero com circulação regular. É uma publicação oficial do Instituto Lauro de Souza Lima, da Secretaria de Estado da Saúde, da Coordenadoria de Serviços de Saúde e também da SBH. A revista atualmente semestral visa à divulgação de trabalhos científicos no campo da hanseníase, tuberculose, hepatite, meningite, influenza, AIDS, e outras. A submissão dos artigos é feita pelo endereço http://www.sgponline.com. br/hi/sgp/ ou pelo site www.ilsl.br/revista. Nossas perspectivas permeiam a inserção dos artigos publicados nas redes sociais e dispositivos móveis, o aumento da periodicidade para quadrimestral, do fator de impacto e o incremento de nossas bases de indexação. Profa. Dra. Susilene Maria Tonelli Nardi Pesquisadora científica do Instituto Adolfo Lutz - São José do Rio Preto (SP) Editora da Revista Hansenologia Internationalis: hanseníase e outras doenças infecciosas

AÇÕES INTEGRADAS Os termos multiprofissional, interdisciplinar e transdisciplinar invocam a recomendação para que pessoas com alguma doença sejam atendidas por vários profissionais que tenham visão holística durante o tratamento. Na hanseníase, urge a necessidade de ações integradas entre os profissionais. Dentre as ações, incluímos diagnóstico e tratamento precoces, notificação e vigilância dos casos e contatos, exames laboratoriais, prevenção e reabilitação de lesões neurais, cirurgias preventivas e reparadoras, grupos de autocuidados, confecção e fornecimento de aparelhos ortopédicos, acompanhamento psicológico e social e ações de educação. Nesse rol de atividades que a doença exige, precisamos formar uma rede integrada para facilitar o tratamento e acompanhamento das pessoas que têm ou tiveram hanseníase. Psicólogos, dentistas, dermatologistas, neurologistas, clínicos, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais, oftalmologistas, fisioterapeutas, agentes comunitários de saúde, enfermeiros, auxiliares adminis-

trativos, técnicos, biólogos, nutricionistas devem compreender a dimensão de suas atribuições individualizadas no tratamento da hanseníase (multiprofissional), mas também transitar de maneira fluida sobre o universo dos demais profissionais (interdisciplinar) com objetivo de trocar experiências e ampliar o leque de opções no tratamento do paciente, ou ainda exercer com propriedade, profissionalismo e ética ações que poderiam estar mais no escopo de ação de outro colega profissional (transdisciplinaridade). Encontros, reuniões, congressos, simpósios, discussões, pesquisas e outros tantos eventos, dos quais somos estimulados a participar, facilitam essa integração de modo que, no atendimento ao paciente, essa mistura de saberes agrega valores e beneficia o tratamento. A SBH vem exercendo um incansável papel de construtor, facilitador e estimulador da troca de saberes no sentido de melhorar o cuidado e a assistência às pessoas que têm ou tiveram hanseníase. Profa. Dra. Susilene Maria Tonelli Nardi

Gostaria de agradecer ao convite para participar como colaboradora na capacitação em hanseníase para enfermeiros e médicos, organizada pela DIVEP, em Salvador, de 17 a 19/6. Tenho participado dos últimos eventos, mas este foi especial. Contou com o brilhantismo do Dr. Marco Andrey e sua equipe e com um grande número de horas de prática no Hospital Couto Maia e Centro de Saúde. Nas aulas práticas, pudemos examinar pacientes novos, de variadas formas clínicas, e pacientes com reação hansênica. Sabemos que a hanseníase é uma doença complexa e são necessários momentos como esse para que todos se tornem aptos a diagnosticar e tratar a doença e também a repassar o conhecimento aos profissionais da atenção básica que se encontram no interior, longe dos grandes centros. Somente com profissionais capacitados conseguiremos diagnosticar precocemente, evitando sequelas e diminuindo transmissão e preconceito. Eduarda Quartin

Residência em Dermatologia pela UERJ Dermatologista pela SBD

A capacitação realizada em Salvador foi uma grata experiência de como essas ações de educação trazem resultados positivos. É a segunda vez que participo de ações desse tipo com o professor Marco Andrey. A forma como a capacitação foi estruturada (aulas teóricas, práticas e atendimento a pacientes e familiares) melhora o rendimento e o envolvimento dos alunos, além de propiciar contato direto com realidades muito semelhantes com as que eles encontrarão em suas cidades. Os alunos puderam ter contato com pacientes em diferentes estágios do tratamento, permitindo que tirassem suas dúvidas quanto ao diagnóstico e tratamento, bem como sobre o manejo de reações. Foram dias de trabalho intenso; voltamos para Ribeirão Preto cansados, mas com a certeza de termos contribuído para a aquisição e sedimentação do conhecimento de diversos profissionais de saúde da Bahia. Helena Barbosa Lugão

Dermatologista pela SBD Hansenologista pela SBH/AMB Doutora pela USP Ribeirão Preto


educação

TER HANSENÍASE: UMA TRAJETÓRIA DE SENTIMENTOS E VIVÊNCIAS

TRAJETÓRIA DE SENTIMENTOS E VIVÊNCIAS

LETICIA MARIA EIDT

www.sbd.org.br

Rio de Janeiro, 2015

A ideia para escrever este pequeno livro era antiga. Há tempos, quando iniciei os atendimentos em hanseníase no Ambulatório de Dermatologia Sanitária (ADS), chamou-me a atenção a necessidade que os doentes tinham de conversar e expor seus sentimentos e vivências surgidos ao longo da trajetória de ter hanseníase. Muitos vinham ao ADS, mesmo após a alta por cura da doença, apenas para conversar. A partir da minha experiência neste atendimento, foi idealizada uma pesquisa qualitativa com o propósito de ouvir o que

a hanseníase significava para aqueles que mais entendiam da doença: os pacientes. Este estudo se transformou em dissertação de mestrado. A partir dos resultados desvelados na pesquisa, foi escrito este livro. O livro, com apoio integral da Sociedade Brasileira de Dermatologia, foi escrito de uma maneira peculiar: a partir dos depoimentos dos pacientes e da minha experiência como dermatologista e hansenologista. Ou seja, não é um livro de rotinas ou baseado em estudos de metanálises. Sem querer desmerecer esses aspectos quantitativos e técnico-científicos. Mas não é este tipo de livro. Trata-se de um livro sobre o mundo da vida de quem vive a doença e também de quem atende, de maneira humanizada, esses pacientes. Sempre enfocando que tanto os pacientes, quanto nós profissionais de saúde somos todos seres humanos.

T e n h o certeza que o livro ficou descomplicado e que convida o leitor a refletir sobre os sentimentos dos doentes e sobre os atendimentos que nós médicos fazemos na era tecnicista que vivemos. Com certeza ele resgata a importância da relação humana no atendimento profissional da saúde-paciente. Enfim, o material esta aí para a leitura de todos. Letícia Maria Eidt Médica Dermatologista e Hansenologista, Coordenadora do Programa de Residência Médica em Dermatologia do ADS (Porto Alegre-RS)

CERTIFICADO DE ÁREA DE ATUAÇÃO EM HANSENOLOGIA É fundamental que todos os profissionais da saúde estejam alertas. A doença não pode ser esquecida. Marco Andrey C. Frade

O Conselho Federal de Medicina (CFM), a Associação Médica Brasileira (AMB) e a Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) reconhecem 53 especialidades médicas e 53 áreas de atuação (Resolução CFM Nº 1.973/2011). Os Títulos de Especialistas e os Certificados de Áreas de Atuação são concedidos aos médicos aprovados em exames de suficiência promovidos regularmente pelas sociedades de especialidades em conjunto com a AMB.

A Hansenologia é área de atuação das especialidades médicas: Dermatologia, Clínica Médica, Infectologia, Neurologia, Medicina de Família e Comunidade, Medicina Preventiva e Social. A SBH, em convênio com a AMB, promove o exame de suficiência para a obtenção de Certificado de Área de Atuação em Hansenologia a cada três anos, durante o Congresso Brasileiro de Hansenologia. São requisitos necessários para se inscrever no exame: estar inscrito no CRM, ter título de especialista emitido pela AMB em uma das especialidades médicas na qual a Hansenologia é área de atuação e comprovar ter tido um treinamento ou experiência em Hansenologia. O último exame ocorreu no dia 22/11/14, em Curitiba (PR), durante o 13º Congresso

Parceiros

Brasileiro de Hansenologia. Trinta e um candidatos se inscreveram, sendo 26 com título de especialista em Dermatologia, 4 em Clínica Médica e 1 em Medicina de Família e Comunidade. O exame constou de duas provas: uma teórica com 70 testes de múltipla escolha e uma teórico-prática com 30 testes (as provas estão disponíveis no site da SBH). Trinta foram aprovados - obtiveram nota mínima 6 nas provas (a nota média foi 8,2). Parabenizamos os novos colegas aprovados. Todos demonstraram estar extremamente qualificados a atuar na assistência, ensino e pesquisa em Hansenologia. O próximo exame será em 2017. Marcos César Floriano Diretor de Ensino da Sociedade Brasileira de Hansenologia

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