Painel - edição 257 - ago.2016

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painel Associação de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Ribeirão Preto Ano IX nº 257 agosto/ 2016

CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL EM PAUTA Entidade do Rio de Janeiro (RJ) reabre o debate e apresenta projeto ao CONFEA

ARQUITETURA

As inovações na construção dos hospitais

MERCADO

Indústria e comércio de materiais apostam em retomada

AEAARP

CIVIL

Como é a Defesa Civil em Ribeirão Preto


ACONTECEU NO PÓLO REGIONAL CENTRO LESTE Aconteceu nos dias 15 e 16 de agosto de 2016, a 4ª edição do curso Rotacana Tecnologias Sustentáveis e Planejamento da Reforma de Cana Crua, com o objetivo de transferir informações de pesquisa e validações comerciais da aplicação do sistema conservacionista plantio direto na reforma de cana crua. Capacitar técnicos sobre detalhes de planejamento da reforma, quanto à escolha das culturas a serem cultivadas e seus reflexos sobre a produção de cana. Fornecer subsídios para tomada de decisão sobre qual manejo de solo utilizar. Demonstrar em campo aspectos de regulagem de máquinas, visitar experimento de longa duração sobre cana em plantio direto, bem como discutir aspectos das principais culturas de rotação (soja tecnologia intacta, amendoim alto oleico e adubos verdes). Professor: dr. Denizart Bolonhezi Público alvo: engenheiros agrônomos, técnicos agrícolas, produtores rurais, estudantes de ciências agrárias e demais profissionais do setor sucroenergético e cooperativas. Próxima turma - 5ª edição Local: Auditório da Cana no IAC – Ribeirão o 5ª nt e m a it ve Preto/SP 100% de apro edição Data: 24 e 25 de novembro de 2016 Inscrições e informações no site www.Infobibos.com/rotacana

II Workshop de Aquaponia Foi realizado nos dias 18 e 19 de agosto de 2016, o II Workshop de Aquaponia , com o objetivo de oferecer aos participantes oportunidade de atualizar conhecimentos nesse importante segmento do agronegócio brasileiro. Foco do curso: oferecer ao público interessado subsídios teóricos e práticos para a compreensão da aquaponia, enfatizando os conceitos de hidroponia e piscicultura de recirculação, capacitando-o para dimensionar e conduzir um sistema integrado de produção de peixes e hortaliças. Esquema do Curso: O curso teve duração de 8 horas de aulas teóricas, visitas e demonstrações práticas para consolidação dos conhecimentos. O programa foi planejado para possibilitar interatividade e troca de experiência dos participantes. Público-alvo: Produtores, técnicos, professores, pesquisadores, estudantes de graduação, pós-graduação e demais interessados.

Próxima turma, aguarde informações no site www.infobibos.com/aquaponia

Próximos Eventos

11º Seminário de Agregação de Valor em Horticultura, em novembro de 2016. XI Workshop Agroenergia - Matérias-Primas, dias 27 e 28 de junho de 2017. www.infobibos.com/agroenergia


palavra do presidente

O

Eng. civil Carlos Alencastre

processo eleitoral pelo qual as cidades brasileiras passarão neste mês de agosto é excelente oportunidade para engenheiros, arquitetos e agrônomos, sobretudo !;P3V?KL 3- 3KLL- ;3"?-?; ?; 'Q-LL;= 'KQ-(K!-!;5 'K5 KL ?;(-*;L -';!'- ?KL V3,;L"5;3*KL 3;';LLM!VKL + #P-QV?-?; ?; ,V?nesses municípios. Na AEAARP, engenheiros reunidos no Fórum de Debates Ribeirão Preto do Futuro se dedicam aos temas de interesse da sociedade ao mesmo tempo em que promovem ;,;3*KL #P; -&!V5K!-5 - *8'3V'- ?KL &!K>LLVK3-VL: $ 3KLL- !;L&K3L-(VQV?-?; 8 &KQ@"'KHV3L"*P'VK3-Q= VL*K 8= L;5 'KQK!-XIK &-!"?M!V- KP &;LLK-Q: A- $W$$U9 *;5KL K ?;,;! ?; -&K3*-!= L;5 &-VED;L= -L LKQPXD;L ?; &KQ@"'-L &O(QV'-L #P; ?;,;5 L;! -?K*-?-L 3-L ?V,;!L-L M!;-L #P; 3KLL-L 'K5&;*63'V-L abrangem – meio ambiente, infraestrutura, urbanismo etc.. WL*-= LK(!;*P?K= 8 - ,K'-XIK ?- ;3"?-?;: W5 2G.J= #P-3?K RKV RP3?-?-= - $W$$U9 &-!"'V&KP ?-L ?VL'PLLD;L LK(!; K &!V5;V!K Código de Obras da cidade, representada pelo engenheiro Galileu Frateshi. Desde então, envolve-se nas discussões que pautam o futuro da nossa cidade. $L K&;!-XD;L ?;/-C!-?-L &;Q- 9KQ@'V- 7;?;!-Q #P; ;3'-!';!-!-5 Q@?;!;L &-!"?M!VKL ; ;5&!;L-!V-VL 3KL OQ"5KL 5;L;L &K?;5 *;! R;V*K &-!;';! + K&V3VIK &O(QV'- #P; - -",V?-?; ?-L ;5&!;L-L ?;3P3'V-?-L= ; #P; ?;5K3L*!-!-5 (-L*-3*; V3"5V?-?; 'K5 K &Kder, estava pautada na corrupção e na malversação dos recursos &O(QV'KL: $ 3KLL- -",V?-?;= *K?KL L-(;5KL= 8 &-P*-?- 3- *8'3V'-= na competência e na dedicação. E é assim que a engenharia, a arquitetura e a agronomia devem ser vistas pela sociedade.


índice

ESPECIAL

05

ARQUITETURA

24

GESTÃO

20

MERCADO

2.

SEGURANÇA

2N

B;!">'-XIK< K ?;(-*; ,V!- &!KT;*K

Hospitais investem em sustentabilidade

Qual o valor que ofereço para meus clientes?

$#P;'V5;3*K &;QK ,-!;TK

$ %;R;L- BV,VQ ; L;PL ?;L->KL

painel

HOBBY

2G

PAINEL ELEIÇÕES

22

BUW$FS9

1.

PRODUTIVIDADE

25

NOTAS E CURSOS

1N

%K '-5&K +L 5M#PV3-L

De onde vem o dinheiro?

9-!';!V- 'K5 ;3"?-?; ?; 'Q-LL; ,-QK!V)- &!K>LLVK3-VL

Tridimensionalidade e simetria do Excel

Rua João Penteado, 2237 - Ribeirão Preto-SP - Tel.: (16) 2102.1700 - Fax: (16) 2102.1717 - www.aeaarp.org.br / aeaarp@aeaarp.org.br

DIRETORIA OPERACIONAL 'R!8-H! &<3R2RI-!1$0H9 eng. agr. Callil João Filho 'R!8-H! 4R212*8R!H9 eng. agr. Benedito Gléria Filho 'R!8-H! 4R212*8R!H &<PM2-H9 eng. civil e seg. do trab. Luis Antonio m%\%)+ 'R!8-H! <8 6!H3HTGH <1 >$*1 <8 SC8!*=*RH 6!H;IIRH21N9 eng. civil Hirilandes Alves 'R!8-H! #M0R<H!R19 eng. civil Milton Vieira de Souza Leite DIRETORIA FUNCIONAL 'R!8-H! <8 SI)H!-8I 8 F1,8!9 eng. civil Rodrigo Fernandes Araújo 'R!8-H! <8 @H3M2R*1TGH 8 @MN-M!19 eng. agr. Paulo Purrenes Peixoto 'R!8-H! OH*R1N9 arq. e urb. Marta Benedini Vecchi 'R!8-H! (2R08!IR-J!RH9 %LMe ILPe xI.4 kL/X)+% zu+.%+4 /Lu Paolino DIRETORIA TÉCNICA &A!H2H3R1: &A!R382IM!1: &NR382-HI 8 1;2I9 eng. agr. Jorge Luiz Pereira Rosa &!%MR-8-M!1: (!+12RI3H 8 1;2I9 arq. Ercília Pamplona Fernandes Santos S2A82"1!R1 8 1;2I9 eng. Naval José Eduardo Ribeiro Horário de funcionamento AEAARP - das 8h às 12h e das 13h às 17h CREA - das 8h30 às 16h30 Fora deste período, o atendimento é restrito à portaria.

S2A7 *R0RN @1!NHI S<M1!<H ?1I*R382-H &N82*1I-!8 Presidente S2A7 8N8-!7 .1)B! O12<!H2R /H!A8 1º Vice-presidente

S2A7 *R0RN &!NR2<H &2-H2RH OR**"R8!R 4RN"H 2º Vice-presidente

CONSELHO DELIBERATIVO 6!8IR<82-89 eng.º civil João Paulo de Souza Campos Figueiredo @H2I8N"8R!HI .R-MN1!8I Eng.º agr.º Dilson Rodrigues Cáceres Eng.º civil Edgard Cury Eng.º civil Elpidio Faria Junior Arquiteta e eng.ª seg.ª do trab.º Fabiana Freire Grellet Eng.º agr.º Geraldo Geraldi Jr Eng.º agr.º Gilberto Marques Soares Eng.º mec.º Giulio Roberto Azevedo Prado Eng.º elet.ª Hideo Kumasaka Eng.º civil Wilson Luiz Laguna Eng.º civil Jose Aníbal Laguna Arquiteto Luiz Eduardo Siena Medeiros Arq.ª e urb.ª Maria Teresa Pereira Lima Eng.º civil Ricardo Aparecido Debiagi @H2I8N"8R!HI OM)N82-8I J+\e: %\Le: ;S b%+"L %LN/% 9%C/+%Zu Arq.º e urb.ª Celso Oliveira dos Santos Eng.º agr.º Denizart Bolonhezi Eng.º civil Fernando Brant da Silva Carvalho Eng.º agr.º José Roberto Scarpellini Eng.º agr.º Ronaldo Posella Zaccaro

ASSOCIAÇÃO DE ENGENHARIA ARQUITETURA E AGRONOMIA DE RIBEIRÃO PRETO

REVISTA PAINEL @H2I8N"H S<R-H!R1N9 eng. civil Arlindo Sicchieri, arq. urb. Celso Oliveira dos Santos, eng. mec. Giulio Roberto Azevedo Prado e eng. agr. Paulo Purrenes Peixoto - conselhoeditorial@aeaarp.org.br @H2I8N"8R!HI .R-MN1!8I <H @QS&EO6 R2<R*1<HI )8N1 &S&&Q69 eng. civil e seg. do trab. Hirilandes Alves e eng. mecânico Fernando Antonio Cauchick Carlucci @HH!<821TGH S<R-H!R1N9 Texto & Cia Comunicação Rua Galileu Galilei 1800/4, Jd. Canadá, Ribeirão Preto SP, CEP 14020-620 www.textocomunicacao.com.br Fones: 16 3916.2840 | 3234.1110 contato@textocomunicacao.com.br S<R-H!19 Daniela Antunes – MTb 25679 @HN1+H!1TGH9 Bruna Zanuto – MTb 73044 6M+NR*R<1<89 Departamento de eventos da AEAARP - 16 2102.1719 Angela Soares - angela@aeaarp.org.br .R!1A839 3.000 exemplares FH*1TGH 8 S082-HI9 Solange Fecuri - 16 2102.1718 S<R-H!1TGH 8N8-!D2R*19 Mariana Mendonça Nader L3)!8IIGH 8 4H-HNR-H9 vqu !L%+N/XNu LtoN% J"/.uL% ."%e

61R28N 2GH I8 !8I)H2I1+RNR,1 )8NH *H2-8K<H <HI 1!$AHI 1IIR21<HI7 #I 38I3HI -13+53 2GH 8C)!8II13: 28*8II1!R1382-8: 1 H)R2RGH <1 !80RI-17


CERTIFICAÇÃO: O DEBATE VIRA PROJETO A proposta visa acreditar recém-formados em Engenharia por meio de avaliação

Nas áreas de Engenharia, Arquitetura ;\Lu+u-/% 4t I-% "/XNIXXqu %+)\% sobre a necessidade de certificação "uX OLuoXX/u+%/X "% tL % . N+/N%e duY h as instituições de ensino formam os profissionais, os conselhos de classe concedem as atribuições e, para quem ) L /+. L XX h b/X. %/+"% % OuXX/P/S/"%" " uP. L N L)oN%Gn X - " . L-

-/+%"%X tL %X OuL - /u " /+X).I/Gn X Nu-u u _+X).I.u mL%X/S /Lu " ; %S/%Gn X e Perícias de Engenharia (IBAPE) e o Instituto Brasileiro de Engenharia de Custos (IBEC). A pauta do momento é a criação do v/X. -% " k L)oN%Gqu ,LuoXX/u+%S " Engenharia (SCPE), com âmbito nacional, para acreditar recém-formados através AEAARP 5

de avaliação no final da graduação. “Existe uma máxima de que se o médico comete um erro uma pessoa morre, mas se o engenheiro erra, várias morrem”, diz o engenheiro eletricista e eletrônico Jorge Bitencourt, da Divisão Técnica de Jb LN{N/u ,LuoXX/u+%S 3QJ,1 "u kSIP " Engenharia, do Rio de Janeiro (RJ), que propôs a criação do Sistema.


ESPECIAL

Para o engenheiro mecânico Giulio Prado, conselheiro da AEAARP, a evoluGqu "% +\ +4%L/% YIX)oN% % OLuOuX.%e “No início tudo era engenharia, depois vieram as especializações e as divisões, como engenheiro eletricista, mecânico .Ne ;N4u MI u OLrb/-u O%XXu % N L)ocação dos engenheiros”. Prado avalia que % N L)oN%Gqu Ou" X L Pu% O%L% % tL % técnica, mas não acredita que contribuirá +% MI%S/oN%Gqu "uX NILXuX XIO L/uL Xe Na opinião do engenheiro civil Carlos Alencastre, presidente da AEAARP, a b/\ +N/% " N L)oN%Gqu OLuoXX/u+%S %u o+%S "% \L%"I%Gqu P -] /+"% ^%Lt com que os alunos exijam mais das ins).I/Gn X "u +X/+uh Nu+.L/PI/+"u O%L% % qualidade dos cursos. “Os estudantes se X +)Lqu OL XX/u+%"uX O%L% Nu+X \I/L u registro de engenheiro e poder atuar na tL %Fe J- XI% /Xquh % N L)oN%Gqu Ipasso para a reformulação do sistema de ensino da área técnica. Já a arquiteta Ruth Montanheiro Paolino, diretora universitária da AEAARP, defende que as universidades devem formar OLuoXX/u+%/X Nu-O . +. X h X /XXu +qu está acontecendo, é preciso rever o siste-% " +X/+uh uX Nu+. E"uX OLu\L%-t)cos dos cursos e os sistemas de avaliação da graduação. “Acredito que implantar

proposta

certificação

+u uX b%- X %/ X)-IS%L % %P L.IL% de cursinhos preparatórios. Estaremos /+N +) %+"u u Nu- LN/u " X. X NILXuXh X +"u MI % OL O%L%Gqu oN/ +. O%L% u mercado é atribuição das universidades”. Na opinião do arquiteto José Antonio %+N4u)h u X/X. -% " N L)oN%Gqu O naliza o estudante e não contribui com o " X + uS /- +.u OLuoXX/u+%Se H;O +%X diz que ele não está apto ao exercício. E aí ele deve fazer o quê? Trabalhar em outra área? Frequentar cursinhos preparatórios para fazer outra prova? Não acredito que, caso esse estudante passe na prova do %+u X \I/+. h t \%L%+)L MI S X Lt IPu- OLuoXX/u+%SFe %+N4u) NuLLuPuL% % %L\I- +.%Gqu " ,%uS/+uh %oL-% MI é necessário melhorar a formação, conhecer os cursos oferecidos e atualizar as diretrizes curriculares. “O problema não está no aluno, mas no sistema de ensino. Nós, arquitetos e urbanistas, com o apoio do CAU [Conselho de Arquitetura e Urbanismo] e da coordenação da ABEA [Associação Brasileira de Ensino de Arquitetura e Urbanismo], estamos revisando as Diretrizes Curriculares Nacionais da Arquitetura há três anos”, informa. O engenheiro agrônomo Pedro Farias 7I+/uL " ^ +" MI %X /+X).I/Gn X " +sino deveriam honrar o que está descrito

Revista Painel 6

conselhos

no histórico escolar do aluno. “Porém, no atual estágio do ensino, não dá para Nu+o%L +% ^uL-%Gqu . rL/N% "u %SI+u e nem que ele está apto para atuar na tL %h OuL /XXu + N XXtL/u . L XX )Ou " N L)oN%GquFe 7I+/uL %L\I- +.% MI a trajetória escolar do aluno também deveria ser levada em consideração na avaliação. Dessa forma, ele opina, a N L)oN%Gqu X L/% Pu% O%L% u - LN%"ue

IBAPE e IBEC

O processo de acreditação do _m;,J L Nu+4 N % %) /"%" "u OLuoXX/u+%S "% tL % " J+\ +4%ria de Avaliações. O engenheiro civil e eletricista Frederico Correia Lima Coelho, presidente do IBAPE Nacional, explica que o profissional certificado alia . uL/% OLt)N% +u OLuN XXu " %OL +"/C%\ - X%)X^%C " . Lminados requisitos de educação e experiência. “As habilitações "u OLuoXX/u+%S O Su CONFEA ou k;2 Xqu %-OS%Xe WX OLuoXX/u+%/X N L)oN%"uX " -u+X.L%- u conhecimento e capacitação em I- . -% XO N{oNu " +.Lu "% habilitação”. Coelho diz que este processo é comum em países da Europa e nos Estados Unidos. W _mJk u^ L N .L X N L)oN%Gn X em Engenharia de Custos e Gerenciamento de Projetos: Engenheiro de Custos Sênior, Engenheiro de Custos Júnior e Técnico Orçamentista. O processo de acreditação é realizado pela internet, com exceção do exame. A acreditação como Engenheiro de Custos e Gerenciamento de Projetos, por exemplo, são exigidos 10 anos de experiências na área e para os Engenheiros de Custos e Gerenciamento de Projetos 7I+/uL 9 N+/NuX WLG%- +)X.% são exigidos apenas cinco anos.


especial

PROPOSTA

certificação

conselhos

" *I%S/oN%Gn X k L)oNt /Xh /+X).I/L Comissões Técnicas Setoriais, definir mecanismos de consulta pública e estabelecer critérios para credenciamento de /+X).I/Gn X N L)oN%"uL%Xe O vídeo da apresentação "u v/X. -% " k L)oN%Gqu ,LuoXX/u+%S " J+\ +4%L/% +u Clube de Engenharia, realizada no dia 7 de junho de 2016, está disponível no endereço eletrônico "% ;J;;x,h +% tL % " yu(N/%Xe

EXEMPLOS

J- uI.LuX O%{X Xh % N L)oN%Gqu OLuoXX/u+%S +u NILXu " J+\ +4%L/% OLt)N% regular. Em Portugal, por exemplo, a N L)oN%Gqu " O +" "% NS%XX/oN%Gqu "%X universidades. Os egressos dos cursos " J+\ +4%L/% " /+X).I/Gn X " +X/+u acreditadas e com boa avaliação não são uPL/\%"uX % OL X.%L u b%- " OLuoN/ência, explica Bitencourt. Caso contrário, são obrigados a passar por processo de avaliação. Na Inglaterra, o sistema de acreditação é mais complexo: caso % /+X).I/Gqu +qu X Y% %NL "/.%"% +qu tenha boa avaliação, os estudantes passam por quatro etapas para conquistar a acreditação e o direito de atuar na área. HW X/X. -% " N L)oN%Gqu MI X.%-uX propondo impedirá que bacharéis em Engenharia sem qualificação entrem +u - LN%"u " .L%P%S4ue W uPY ) u proteger a sociedade do mau exercício OLuoXX/u+%S "/-/+I/L %X /-O L{N/%X + \S/\ +N/%X Nu- )"%X +u X .uL "% Nu+Xtrução civil”, defende Bitencourt. Segundo o engenheiro civil Francis Bogossian, idealizador do SCPE, o Brasil mantém regras arcaicas com relação à regulamentação das atribuições dos engenheiros recém-formados. “É comum ver universitários que falam e escrevem mal, MI %OL X +.%- " oN/ +N/%X " L%N/uN{-

+/u -%. -t)Nu %IX +N/% " ^uL-%Gqu 4I-%+{X)N%e JS X Xqu OLu"I.uX " IX/X. -% NL/%"u O S%X /+X).I/Gn X " +sino, que semestralmente despejam no - LN%"u OLuoXX/u+%/X X - MI%S/oN%GquFe

ESTRUTURA DO SCPE

A proposta prevê que o SCPE seja administrado pela Comissão Nacional de k L)oN%Gqu ,LuoXX/u+%S " J+\ +4%L/% 3kyk,J1h " N%Lt. L " S/P L%) u L I+/Lt interesses educacionais, trabalhistas, S \/XS%) uX " +uL-%) %X "u ku+X lho Federal de Engenharia e Agronomia BkWy!J;A. A Comissão deverá ser L XOu+Xt S O S% % %S/%Gqu "% ,uS{)N% Nacional de Certificação Profissional, por estabelecer o Repertório Nacional

AEAARP 7

www.aeaarp.org.br .br

A CNCPE deverá ser formada por representações governamentais, empresariais +)"%" X +%N/u+%/X " +\ +4%L/% por representantes dos ministérios do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, da Educação e do Trabalho, dos conselhos nacionais de Educação e do Trabalho, dentre outros. A Comissão poderá Nu+ /"%L +)"%" X OEPS/N%Xh " L OL X +tação social e organizações internacionais de caráter multilateral – atuantes nas tL %X " .L%P%S4uh "IN%Gqu N L)oN%Gqu OLuoXX/u+%S [ O%L% %Nu-O%+4%L - XI%X %) /"%" X +% Nu+"/Gqu " NuS%PuL%"uL%Xe


especial

CERTIFICAÇÃO

proposta

conselhos

$!J47QJ!494 D4 HQ9`TTOQ F4-`Q74X D@ H@!&C-4bOQ >!QCTT`Q74X D@ a7J@7"4!`4

Se o SCPE prosperar, o processo de acreditação dos engenheiros recémformados será realizado pelo MEC e conselhos estaduais de educação. Para

Nu+MI/X.%L % N L)oN%Gquh u ^uL-%+"u dependerá da nota no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) e de outros critérios (veja no box).

,%L% u X.I"%+. Nu+X \I/L % N L)oN%Gqu OLuoXX/u+%Sh S OL N/X%Lt . L u ku+N /.u ,L S/-/+%L "u kILXu 3k,k1 -%/uL uI /\I%S % .L X 3k,k }<1e ; ^rL-IS% O%L% saber a nota do CPC corresponde a CPC= 0,4 Enade + 0,3 (PPC-corpo docente) D @h< /+^L% X.LI.IL%h u+" J+%" MI/ %S $ +u.% uP)"% O Su X.I"%+. +u exame; PPC é a nota dada ao Projeto Pedagógico de Curso (PPC); corpo docente equivale à nota dada aos professores da universidade; e infraestrutura a nota dada a toda a estrutura que a universidade oferece ao aluno. As notas de PPC, corpo docente e infraestrutura são dadas anualmente pelo MEC. O resultado do k,k MI " o+/Lt X u X.I"%+. Ou" Lt uI +qu L MI L L u L \/X.Lu +u ku+X S4u Regional de Engenharia e Agronomia (CREA).

Revista Painel 8

Os bacharéis em Engenharia que não alcançarem a nota mínima serão submetidos a avaliação coordenada O Su Nu+X S4u OLuoXX/u+%S " XI% tL % de formação. O idealizador do Sistema, engenheiro Bogossian, destaca que a Lei 9.394/1996 – que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional – prevê que “o conhecimento adquirido +% "IN%Gqu OLuoXX/u+%S . N+uSr\/N%h inclusive no trabalho, poderá ser objeto " % %S/%Gquh L Nu+4 N/- +.u N L)oN%ção para prosseguimento ou conclusão " X.I"uXFe W +\ +4 /Lu b -OS/oN%f o exame da Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo (OAB/SP) de 2004 teve o maior índice de reprovação,


especial

92% dos quase 20 mil candidatos foram reprovados, portanto, para ele, “o tão suado diploma muitas vezes é apenas uma OuL.% +.L %P L.% O%L% uX OLuoXX/u+%/XFe Hk%"% OLuoXXqu OL N/X%Lt "% N L)oN%Gqu OLuoXX/u+%S O%L% %XXI-/L N%L\uX " +{ S superior e técnico”, argumenta. Assim como o conselheiro da AEAARP, engenheiro Giulio Prado, Bogossian diz que a certificação profissional é a evolução natural para os futuros engenheiros e que o novo sistema não deverá interferir nos direitos adquiridos dos profissionais que já estão no mercado. Ele também acredita que a certificação será exigência legal para .u"%X %X OLuoXXn X S/\%"%X %u v/X. -% CONFEA/CREA. Bitencourt explica que u vk,J MI%S/oN%Lt u +\ +4 /Lu O%L% exercer sua formação e não para uma tL % XO N{oN% Nu-uh OuL b -OSuh uX X/X. -%X " N L)oN%Gqu "u _m;,J _mJke HJX.%-uX OS /. %+"u I-% N L)oN%Gqu legal, baseada em lei, um fortalecimento jurídico que valide todo este processo”. O projeto do Sistema Nacional de k L)oN%Gqu ,LuoXX/u+%S " J+\ +4%L/% será encaminhado ao CONFEA em breve e o Clube de Engenharia pretende enviálo também à Câmara dos Deputados, por meio de engenheiros associados ao Clube detentores de cargos parlamentares.

proposta

certificação

CAU

De acordo com José Roberto Geraldine Junior, coordenador da Comissão de Ensino e Formação do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU/BR), o Conselho planeja trabalhar processos de certificação dentro da formação Nu+)+I%"% O%L% %LMI/. .uX ILP%+/X.%Xe

CONSELHOS

“Temosummemorandodeentendimento Nu- u xu`%S _+X).I. u^ mL/)X4 ;LN4/. N.X (RIBA) para que possamos conhecer melhor as experiências relativas ao desenvolvimento de padrões para o projeto e a construção, buscando a melhor performance da obra e proteção ao público, entre outros assuntos”. No momento, a Comissão trabalha no processo de acreditação dos cursos de Arquitetura e Urbanismo. “Trata-se de um processo de avaliação externa que /X% N L)oN%L % MI%S/"%" %N%" -/N% "uX cursos de Arquitetura e Urbanismo, que aderem voluntariamente ao processo”. O CAU/BR também tem parceria com a y%)u+%S ;LN4/. N.IL%S ;NNL "/)+\ muard (NAAB), dos Estados Unidos, para conhecer as ferramentas de acreditação I)S/C%"%X O SuX %- L/N%+uXe

CONFEA

O CONFEA /+^uL-uIh OuL - /u "% %XX XXuL/% " /-OL +X%h MI +qu -/)Lt opinião sobre a questão enquanto não receber formalmente a proposta. Porém, no dia 30 de junho de 2016, o plenário federal do CONFEA reconheN I % N L)oN%Gqu OLuoXX/u+%S " /+X).I/Gn X N L)oN%"uL%X MI X \I - uX requisitos na ABNT NBR ISO/IEC 17024:2013 (Avaliação da conformidade [ x MI/X/.uX \ L%/X O%L% uL\%+/X-uX MI N L)oN%- O XXu%X1h "% ;XXuN/%ção Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), e são registradas no Colégio " J+)"%" X y%N/u+%/X 3CDEN1e ; N L)oN%Gqu L Nu+4 N/"% O Su CONFEA %MI S% MI %NL "/.% u OLuoXX/u+%S - " . L-/+%"u X .uLh "/^ L +. "u v/X. -% " k L)oN%Gqu ,LuoXX/u+%S " J+\ +4%L/%h MI OLuOn N L)oN%L % formação do estudante de engenharia. Hoje, o CONFEA reconhece apenas "I%X /+X).I/Gn X N L)oN%"uL%Xf _m;,J J _mJke ; Q N/Xqu ,S +tL/% , ]@ |>@? X.t "/XOu+{ S +% tL % " yu(N/%X "u CONFEA no endereço eletrônico da AEAARP. O ítem deste texto esclarece: O presente reconhecimento não implica +% N L)oN%Gqu "u OLuoXX/u+%S .%-P - OuL O%L. "u kWy!J;h %O +%X +u reconhecimento de que o processo seguiu a norma da ABNT.

www.aeaarp.org.br .brr AEAARP 9


arquitetura

HOSPITAIS INVESTEM EM SUSTENTABILIDADE

Por questões ambientais e econômicas, critérios de sustentabilidade têm sido adotados em larga escala na construção civil e é também marcante na arquitetura 4uXO/.%S%Le ; oN/ +N/% + L\ )N%h u IXu " L NILXuX +%.IL%/X Nu-u +)S%Gqu iluminação naturais e o aproveitamento de áreas verdes proporcionam conforto aos pacientes, acompanhantes e ao corpo clínico, além de reduzir o consumo de energia. Em Ribeirão Preto (SP), o Hospital Unimed, recém-inaugurado, investiu em painéis que absorvem a incidência de calor na fachada, - S4uL%+"u % oNtN/% " I)S/C%Gqu "u ar-condicionado, além outras soluções O%L% \%L%+)L % Nu oN/ +N/% "u "/jN/ue Placas de aquecimento solar também foram colocadas estrategicamente na cobertura para aquecer a água. “O projeto também contou com o reaproveitamento das águas pluviais para a lavagem externa "u "/jN/u O%L% u OLuN XXu " /LL/\%Gqu dos jardins”, explica o engenheiro civil José Roberto Gomes dos Santos, coordenador de planejamento do hospital. O arquiteto e urbanista Siegbert Za+ i+/h Nu+4 N/"u +%N/u+%S- +. O S% atuação na área de arquitetura hospitalar, %oL-% MI N%"% C -%/X u OLuY .u OL cisa prever a redução do uso de energia

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Engenheiros e arquitetos buscam novas tecnologias para garantir a ecoeficiência das edificações

Hospital Mater Dei em Belo Horizonte (MG)

elétrica e da geração de resíduos, além de Nu+u-/C%L t\I% %I- +.%L % +)S%Gqu +%.IL%Se R%+ i+/ " ^ +" MI u Puprojeto arquitetônico adote concepções dinâmicas e inovadoras, valorizando a /" +)"%" "u "/jN/u %. +" +"u MI X.n X Nu oN/ +. X "% "/oN%Gque !u/ XX% % oSuXuo% %"u.%"% - I- "uX mais recentes hospitais assinados pelo arquiteto: Hospital Mater Dei, inaugurado em julho de 2014 em Belo Horizonte (MG), NIY% Nu+X.LIGqu ^u/ OS%+ Y%"% O%L% \%L%+)L o aproveitamento da orientação solar. As fachadas são compostas por vidros com %S.% oN/ +N/% + L\ )N% %X NuP L.IL%Xh construídas em diferentes níveis, são dotadas de sistemas ajardinados que reduzem a carga térmica que incide nos ambientes internos. O projeto do Mater Dei minimizou o impacto ambiental da construção por meio do uso de energia limpa e da interação com % O%/X%\ - +u +.uL+ue R%+ i+/ " ^ +" que este conceito não seja um produto " -%LV )+\ X/- I- OL/+N{O/u MI \ L valor econômico, ambiental e social para a empresa e para a sociedade.

SETORIZAÇÃO E FLUXOS

Outro critério que deve ser levado em consideração na arquitetura é a setorização dos hospitais e a organização dos Revista Painel 10


MATERIAIS E TECNOLOGIAS

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Os corredores e salas dos ambientes cirúrgicos e leitos receberam mantas de piso vinílico. A cobertura do telhado foi elaborada com regularização de piso, -%+.% %X^tS)N% OLu. Gqu - Ns+/N%e 9u"% a iluminação foi feita com lâmpadas de LED. Nas salas de Raio-X e de ressonância -%\+ )N%h %X O%L " X Xqu L X)"%X Nubarita e a porta com chapa de chumbo. O hospital tem 18.678 m² de área construída, dividida em sete andares mais o O% /- +.u . LL uh . 8@@ OLuoXX/u+%/X envolvidos durante a construção. W duXO/.%S z%. L Q / /+ X)I .%-P em paredes de drywall para proporcio+%L b/P/S/"%" %u "/jN/uh MI O%XX% por evoluções tecnológicas ao longo do tempo. Essa solução gera benefícios como rapidez na entrega da obra, limpeza, qualidade do produto OLuSu+\%- +.u "% /"% E)S "% "/oN%Gque ;XX/- Nu-u uX materiais de acabamento, os MI/O%- +.uX " NS/-%)C%Gquh elétrica, hidráulica, dados, imagem e voz também adotaram soluções industrializadas de \L%+" b/P/S/"%" O%XX{ /X de acompanhamento das trans<Q/Q 2QT= _Q.@!/Q :Q9@T DQT [47/QT

A estrutura de sustentação do Hospital Unimed, em Ribeirão Preto, foi executada - O LoX " %Guh Nu- OLu. Gqu O%XX/ % contra a propagação de fogo. As paredes internas foram executadas em drywall.

<Q/Q 2QT= _Q.@!/Q :Q9@T DQT [47/QT

fluxos de pessoas. “Cerca de 90% dos pacientes dos hospitais são externos, ou seja, fazem algum procedimento e vão embora, por isso é preciso separar esses "u/X OEPS/NuXFh bOS/N% R%+ i+/e ;S - "uX O%N/ +. Xh b/X. uI.Lu Ibu " O XXu%Xf corpo médico, corpo de enfermagem, auxiliar de enfermagem etc... “Um número muito grande de pessoas trabalha no 4uXO/.%Sh OuL /XXu OL N/Xu OL L IbuX que também atendam a este grupo”. Hospitais trabalham diariamente operações e serviços complexos, por /XXu % uL\%+/C%Gqu "u Ibu " O XXu%X é tão importante. Os pacientes não devem transitar em locais de material higienizado, por exemplo, para não haver contaminação. “O Brasil tem um índice de 17% de infecção hospitalar. Um hosO/.%S -%S OLuY .%"uh Nu- ^IXqu " IbuXh problema de higiene e setorização equivocada pode contribuir para aumentar X. {+"/N Fh "/C R%+ i+/e

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AEAARP 11

^uL-%Gn X " X. )Ou " uPL%e HW 4uXO/.%S é um ambiente muito dinâmico, ele está sempre evoluindo, a cada dia surgem novas tecnologias na área da medicina, por isso é preciso prever a facilidade de acesso das instalações e facilitar a entrada de um novo sistema. Quando um hospital consegue receber de forma rápida as +u %X XuSIGn X X/\+/oN% MI ^u/ ^ /.u Iprojeto inteligente”, opina o arquiteto.

ÁREA EXTERNA

Zanettini ressalta que a escolha do SuN%S %" MI%"u O%L% L N P L I- "/jN/u hospitalar é imprescindível. “Existem lu\%L X MI Xqu /+Nu-O%( /X Nu- % ^I+Gqu hospitalar. As ambulâncias não chegam, o terreno pode ser pequeno demais, a declividade pode atrapalhar, a circulação de veículos pode ser ruim etc.”. O terreno é fator determinante na hora de projetar acessos de pessoas e veículos. O Mater Dei tem 64.766 m² de área construída, com 19 pavimentos e dois subsolos, em um terreno de 7.676 m². O projeto de um hospital é regido por normas e leis municipais, estaduais e federais como qualquer obra civil. Além destas, precisam ser seguidos procedimentos da Agência Nacional de


arquitetura

Vigilância Sanitária (ANVISA) e a Norma Regulamentadora NR 32 – Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde – do Ministério do Trabalho e Emprego.

Santos explica que a manutenção de I- 4uXO/.%S X -OL OL +) % X \I NLu+u\L%-% " %) /"%" X " o+/"%X %+. X "u /+{N/u ^ ) u "%X %) /"%" X 4uXpitalares. Geralmente esse documento é elaborado pelo diretor clínico, enfermeira chefe e pelo gerente de engenharia de manutenção, que no hospital Unimed é feita pelo engenheiro Marco Antonio Tavares de Oliveira.

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MANUTENÇÃO

Hospital Mater Dei em Belo Horizonte (MG)

R%+ i+/ L XX%S.% MI + N XXtL/u IX%L materiais de grande durabilidade para \%L%+)L % Pu% -%+I. +Gqu " "/jN/ue JS alerta que existem hospitais que necessi-

>X47/4 .4`K4 DQ 6% ,43`9@7/Q DQ \QT,`/4X +7`9@D @9 _`.@`!OQ >!@/Q Revista Painel 12

tam de reforma 10 anos após sua inauguração. “A alvenaria e todas as instalações quando são bem feitas devem durar mais de 30 anos sem precisar de reparos”.


GESTÃO

Qual o valor que ofereço para meus clientes? & Nu-I- uX -OL XtL/uX %oL-%rem,semhesitarecommuitoorgulho, que o seu produto tem qualidade e é G4!`474 _QTT@& GQX`74B de valor. Mas também reclamam que -Q7TWX/Q!4 DQ [aI_)a oclientenãocompraporquesóquero - +uL OL Gue W MI Ou" -uX L )L " X. /-O%XX h -I/.u Nu-Ino dia a dia das empresas? Vamos compreender o conceito de valor? Segundo Kotler e Keller, em seu livro “Administração do -%LV )+\Fh %SuL L OL X +.% % % %S/%Gqu MI u Ou. +N/%S NS/ +. ^%C "% "/^ L +G% +.L uX P + jN/uX MI u OLu"I.u|X L /Gu .L%Lt u NIX.u L S%) u %u - X-uh MI /+NSI/ +qu Xu- +. u NIX.u monetário, mas também de tempo e energia para a obtenção, uso e descarte. O potencial cliente considera nesta avaliação .%-P - %X XuSIGn X %S. L+%) %Xh MI Ou" - X L " OLu"I.uX Nu+NuLL +. X uI XIPX).I.uXh OuL b -OSue Em seus livros “Business model generation: inovação em -u" SuX " + \rN/uXF Hw%SI ,LuOuX/)u+ Q X/\+Fh ;S b%+" L Osterwalder, Yves Pigneur e colaboradores discorrem sobre o conceito proposta de valor que é como os produtos e serviços da empresa, juntos, representam valor para um segmento de cliente XO N{oNue & u -u) u MI uX NS/ +. X XNuS4 Lqu % XI% -OL X%e Entender o conceito de valor e sua importância nas decisões empresariais é fundamental para as empresas se posicionarem e conquistarem a preferência dos consumidores. Empreendedores tem que prestar atenção em alguns pontos e fazerem alguns MI X)u+%- +.uXf 6 *I - u OEPS/Nu]%S u " XI% -OL X%# W %SuL L ^ L +. % O LN OGqu " I- +. XO N{oNuf u MI %S\I - O LN P Nu-u valor, pode não ser percebido pelo outro. É fundamental co+4 N L u X I OEPS/Nu u MI /+ I +N/% XX% O LN OGquf MI%/X são as tarefas do seu cliente, suas dores e os ganhos esperados. Se trabalho com mais de um segmento de clientes, preciso Nu+4 N L .u"uXe ,u" X L MI % -OL X% X. Y% /+X/X)+"u um diferencial que custa para a empresa, mas que o cliente não vê valor. Pode ser o caso de abandonar este diferencial uI u " PIXN%L %)+\/L uI.Lu OEPS/Nu %S uh MI O%\%L/% % -%/X por isto por perceber valor na solução. 6 v \I+"uf MI%S % XI% OLuOuX.% " %SuL# yqu %X N%L%N. L{X)N%X "u OLu"I.u|X L /Guh X -%/X Pu+/.u MI u "u Nu+NuLL +. h -%/X quadrado ou redondo. O cliente não quer apenas a funcionalida" h S MI L u %Ib{S/u +% L XuSIGqu " I- OLuPS -%h % X%)X^%Gqu

" I-% + N XX/"%" uI I- \%+4ue ;S b%+" L WX. L %S" L T X ,/\+ IL %OL X +.%- uX )OuX " OLuOuX.% " %SuL -%/X comuns, que podem aliviar uma dor ou gerar um ganho para o cliente. São eles: novidade, desempenho, personalização, fazer o que deve ser feito, design, marca, status, preço, redução de custos, redução de risco, acessibilidade e conveniência. 6 9 LN /Luf u "/^ L +N/%S MI +qu -uX.L%"u +qu O LN P/"ue Q/ ISgue e mostre seu diferencial, mas somente aquele que realmente Nu+X \I +.L \%Le k%Xu Nu+.LtL/uh uN %/ NL/%L I-% bO N.%) % - X I NS/ +. MI +qu X Lt %. +"/"%h \ L%+"u /+X%)X^%Gque 6 W MI%L.u Ou+.u " %. +Gqu MI -I/.%X -OL X%X " XNI/"%é a maneira de fazer a entrega da solução, que terá grande /-OuL.s+N/% +% O LN OGqu "u %SuLe yqu %"/%+.% u OLu"I.uL LIL%S OLu"IC/L I- r)-u -uL%+\u X u "/X.L/PI/"uL " XNI/"%L do produto ou o varejista que os colocar de maneira inadequada no ponto de venda. O cliente não perceberá valor em um -uL%+\u %-%XX%"ue J +qu b/X. H% NISO% ^u/ "u "/X.L/PI/"uLFe O responsável pela escolha, orientação e monitoramento do distribuidor foi a empresa. Está na hora de começar a prestar atenção no momento da entrega para o cliente, mesmo que isto ultrapasse os limites da empresa e o force a olhar para o restante da cadeia - fornecedores, distribuidores, parceiros, clientes. 6 *I/+.u Ou+.u " %. +Gquf ; O LN OGqu " %SuL "/C L XO /.u .%-P - %u NIX.ue & u ^%-uXu NIX.u b P + jN/ue yqu %"/%+.% I u^ L N L P + jN/uX "/^ L +N/%"uXh X u NIX.u X.t -I/.u %N/-% "u - LN%"u O%L% XuSIGn X P + jN/uX X - S4%+. Xe WPX L %L /+"/N%"uL X o+%+N /LuX "% -OL X% ^%C L % %+tS/X "uX OL GuX OL%)N%"uX +u - LN%"u " X L I-% %) /"%" Lu)+ /L%e kuessas informações na mão, a decisão é estratégica e irá variar de empresa para empresa. Manter como está? Reduzir custos para P%/b%L u OL Gu# ;I- +.%L uX P + jN/uX % O LN OGqu " %SuL# ; ES)-% L bqu "u Ou+.u " /X.% "% oNtN/% oN/ +N/% da empresa na geração de valor: será que minha empresa possui %) /"%" X MI +qu Nu+.L/PI - uI %Ou/ - % \ L%Gqu +.L \% de valor para meus clientes? Será que consigo eliminar algumas delas? Será que meu fornecedor ou parceiro não faria as mesmas %) /"%" X Nu- I- NIX.u - +uL uI bN S +N/% -%/uL# J- I-% realidade de recursos escassos não é desejável gastar recursos - %) /"%" X MI +qu Nu+.L/PI - Nu- u L .uL+u o+%+N /Lue 7t "/XX %S\I - -I/.u XtP/uf +qu 4t +%"% -%/X /+E)S "u MI ^%C L bem feito algo que não precisaria ser feito.

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mercado

AQUECIMENTO POR MEIO DO VAREJO Entidades que congregam a indústria e o comércio de material de construção apostam no varejo e na inovação para melhorar resultado de vendas

O mercado da construção civil paulista representa 34% do setor no Brasil e equivale a 5,5% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo o Sindicato da Indústria da Construção Civil (SindusCon). No setor de vendas de materiais, as construtoras respondem por 27% do volume de vendas. Os outros 73% são dirigidos ao varejo, de acordo com a Associação Nacional dos Comerciantes de Materiais de Construção (ANAMACO). Estes dois pilares de um dos mais importantes setores da economia, entretanto, estão corroídos pela crise e PIXN%+"u %S. L+%) %X O%L% XIO Lt]S%e As vendas de material de construção no varejo cresceram 8,5% no mês de julho, na comparação com junho deste ano. Foi o terceiro resultado positivo Nu+X NI) u L \/X.L%"u O S% +)"%" e ; bO N.%) % " C L%L % MI "% %NI-Ilada de 6% em 2016 nos próximos dois - X Xe yuX ES)-uX ?> - X Xh u X .uL apresenta queda de 4%. Os dados são do estudo mensal re%S/C%"u O Su _+X).I.u " , XMI/X%X "% ANAMACO, com o apoio da Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas B;mx;!;9_A, Instituto Crisotila Brasil, Associação Nacional dos Fabricantes de k Ls-/N% O%L% x X)- +.uXh uIG%X Sanitárias e Congêneres (ANFACER) e

Sindicato Indústria Artefatos de Metais não Ferrosos do Estado de São Paulo Bv_;z!Jv,). O levantamento ouviu 530 lojistas, das cinco regiões do país. Há dois meses, com queda acumulada de 10% em 2016, a expectativa da ANAMACO não era animadora. Cláudio ku+Ch OL X/" +. "% +)"%" h %NL "/.% % que o ano fecharia com queda de 10% nas vendas do varejo em comparação a 2015 em razão do desaquecimento econômico. WX ES)-uX L XIS.%"uX "u S %+.%- +.u - +X%S "% +)"%" h +.L .%+.uh oC L%-]+u mudar de opinião. “O cliente já percebeu que a defasagem dos preços dos materiais de construção não deve durar, pois, com os ajustes na produção pelas indústrias, os preços devem subir. Hoje, o cliente já tem dificuldade de encontrar a mesma disponibilidade de produtos e marcas que foram abundantes durante o ano passado. No momento, as lojas ainda estão vendendo esses produtos, em média mais baratos do que em 2015, porém os estoques já estão baixos e, assim que forem repostos, esses preços devem mudar”. Para além do varejo que responde pela maior parte das vendas de materiais, ku+C S/X.% uX \L%+" X " X%ouX "u X .uLf " oN/. 4%P/.%N/u+%S /+ X)- +.u infraestrutura. Para a manutenção e Revista Painel 14


melhoria das 64 milhões de habitações existentes no país, ele diz que o comércio varejista é pouco impulsionado pelo modelo “faça você mesmo”. “O consumidor brasileiro tem por tradição contratar um OLuoXX/u+%S O%L% ^%C L XI% L ^uL-% uI Nu+X.LIGquFh bOS/N%e ; OLt)N% L . +% geração de renda e emprego.

INOVAÇÃO

Para Walter Cover, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (;mx;z;9A,

+uX ES)-uX "u/X %+uX %X ^%-{S/%X %"/%L%os projetos de reformas e obras em suas residências, mas ele aposta que este ciclo X.t +u o+%Se HW Nu+XI-/"uL PL%X/S /Lu muito sensível a inovações e, no momento em que esse ciclo de baixa terminar e a economia voltar a crescer, a procura por novidades será retomada”, diz. As principais inovações que são colocadas no mercado têm apelo na sustentaP/S/"%" h - ^I+Gqu "% NL/X + L\ )N%e “Os materiais economizadores de água + L\/% . - )"u \L%+" OLuNIL%e v/X. -

AEAARP 15

mas industrializados, pré-moldados com uso de concreto, aço, gesso e madeira também apresentam grande crescimento”, explica Cover. ; bO N.%) % " S % " MI u X \I+do semestre seja mais aquecido do que foi o primeiro, pelo menos no comércio. H; L .u-%"% "%X %) /"%" X +%X Nu+X.LI.uL%X " O +" "% uS.% "% Nu+o%+G% "uX empresários e dos programas de governo na área das obras de infraestrutura e essas variáveis têm um tempo de maturação mais lento”, explica.


Foto Carlos Natal

segurança

*@Z@T4 H`3`X D@ _`.@`!OQ >!@/Q 4/W47DQ @9 @7-"@7/@ 7Q .4`!!Q A`X4 A`!JE7`4B @9 ^47@`!Q D@ 588N

A DEFESA CIVIL E SEUS DESAFIOS Verão é o período que registra maior número de chamados na cidade, vendaval é a cocorrência que mais preocupa

De janeiro a julho de 2016, a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (COMDEC) de Ribeirão Preto registrou 64 ocorrências, a maioria durante o verão, período de chuvas e ventos fortes. “Os vendavais são mais preocupantes, pois a força do vento é capaz de arrancar árvores e outdoors em vários pontos da N/"%" h %)+\/+"u N%LLuXh N%X%X O XXu%Xh sem contar os destelhamentos”, diz André Luiz Tavares, coordenador municipal de Defesa Civil de Ribeirão Preto.

9% %L X %oL-% MI %X uPL%X %+) +N4 +tes nas avenidas Jerônimo Gonçalves e zu+. /Lu uP%.u oC L%- "/-/+I/L u +Emero de inundações. “Pontos de enchentes e de alagamentos são previstos, porém

vendavais podem acontecer em vários cantos da cidade simultaneamente e isso não tem como prevenir, pois mesmo árvores saudáveis podem ser arrancadas com a força do vento”, explica o coordenador.

# %M8 5 L2M2<1TGH9 MI%+"u u NrLL \u uI L/u .L%+XPuL"%h %)+\/+"u N%LLuX N%X%Xe S2*"82-89 quando o córrego ou rio enche, mas não transborda. &N1A1382-H9 independente da proximidade de rios ou córregos, o local tem escoamento demorado nas ocorrências de chuvas rápidas e fortes.

Revista Painel 16


DEFESA CIVIL DE RIBEIRÃO PRETO

A COMDEC de Ribeirão Preto foi criada em 2009 – por meio da Lei Complementar Municipal 2.373 e regulamentado pelo Decreto Municipal 330/2010 – e é composta pelo coordenador, Conselho Municipal, Secretaria, Setor Técnico e v .uL WO L%) ue W NuuL" +%"uLh /+"/N%do pelo prefeito em exercício, é quem uL\%+/C% %X %) /"%" X "% Q ^ X% k/ /S "% cidade. Tavares explica que em Ribeirão Preto, o superintendente da Guarda Civil Municipal é historicamente nomeado como coordenador da Comdec.

Para cidades que não implantaram a COMDEC, o Ministério da Integração Nacional – Secretaria Nacional de Q ^ X% k/ /S OIPS/NuI % %OuX)S% " implantação e operacionalização da Coordenadoria, que está disponível +% tL % " yu(N/%Xh +u +" L Gu eletrônico da AEAARP.

Os membros que compõem a Comissão Municipal de Defesa Civil de Ribeirão Preto estão disponíveis na Portaria 0599, OIPS/N%"% +u Q/tL/u WoN/%S "u município, no dia 18 de agosto de 2015.

A Secretaria da Defesa Civil é responsável pela implantação e atualização do cadastro de recursos humanos, materiais MI/O%- +.uX MI X Lqu I)S/C%"uX situações de anormalidades. O Setor Técnico é responsável pela implantação do banco de dados, elaboração de mapas . -t)NuX XuPL %- %G%Xh IS+ L%P/S/"%des e riscos de desastres, de programas de treinamento para voluntariado e de S%I"uX . N+/NuX OL +) uX OuX. L/uL X a desastres. Este setor é composto por engenheiros e arquitetos das secretarias municipais de Infraestrutura, Obras Públicas, Planejamento e Gestão Pública. 7t u v .uL WO L%) u %.I% +% /-/+ +N/% de desastres, previne e minimiza danos,

Já o Conselho Municipal da Comdec é composto por um representante de cada órgão a seguir: Guarda Civil Municipal; Fundo Social de Solidariedade de Ribeirão Preto; secretarias municipais de Infraestrutura, do Meio Ambiente, de Assistência Social, de Saúde, da Educação, de Esportes, de Obras Públicas, de Planejamento e Gestão Pública, dos Negócios Jurídicos; Coordenadoria de Comunicação Social; Departamento de Água e Esgotos de Ribeirão Preto; Empresa de Trânsito e Transporte Urbano; Câmara Municipal de Ribeirão Preto; Poder Judiciário e Ordem dos Advogados do Brasil.

Foto Carlos Natal

www.aeaarp.org.br .br

assiste populações afetadas e recupera cenários de desastres. WX X L /"uL X OEPS/NuX MI O%L)N/O%da Defesa Civil não recebem remuneração especial para integrá-la. A ajuda de voluntários externos, ou seja, que não integram este grupo, é recomendada apenas na fase de assistência. “Não podemos levar voluntários inexperientes para as ações de socorro, porque vamos colocar a vida deles em risco. Mas, quan"u OL N/X%-uX %LL N%"%L -%+)- +.uX e agasalhos ou separar roupas doadas contamos com a ajuda de associações de P%/LLu " uI.L%X +)"%" XFh "/C 9% %L Xe Nos casos de emergência, a Defesa Civil tem um plano de ação que é capaz de mobilizar cerca de 150 pessoas. “Acionamos os representantes de cada secretaria e estes enviam suas equipes para a área de risco”, explica. Segundo ele, a Defesa Civil municipal tem infraestrutura necessária para resolver as ocorrências, porém em um "uX +"% %/X MI %)+\/I x/P /Lqu ,L .uh OL N/X%L%- "% %YI"% " -OL X%X O%L)NIS%res que prestam serviços para a prefeitura.

*@Z@T4 H`3`X D@ _`.@`!OQ >!@/Q 4/W47DQ @9 @7-"@7/@ 7Q .4`!!Q A`X4 A`!JE7`4B @9 ^47@`!Q D@ 588N AEAARP 17


AÇÕES DA DEFESA CIVIL 6!8082$019 esta fase é desenvolvida em período de normalidade, quando são elaborados planos de desenvolvimento e aperfeiçoamento do sistema de autodefesa, conforme os riscos da região. OH*H!!H9 fase de atuação nos efeitos da ocorrência e conta com o trabalho coordenado de equipes treinadas pertencentes a vários órgãos envolvidos b)+Gqu " /+N +"/uh L X\%. X " {)-%Xh %NI%Gqu .Ne &IIRI-82*R1N9 ocorre concomitante ou logo após a emergência - abrigo, alimentação %XX/X. +N/% - "/N% $ OuOIS%Gqu %)+\/"%e Q8*M)8!1$019 esta é a fase de obras e reparação de danos, sendo a mais longa u+ LuX%h /X%+"u % uS.% "% +uL-%S/"%" "% tL % %)+\/"%e JX. O L{u"u ^ N4% o ciclo do atendimento da emergência e inicia a prevenção de novos desastres. '1"5&7 *86/,28 )8 #&3&(8 *-4-, )& +1651 9,&%6& 0$!.

Todo cidadão pode acionar a Defesa Civil pelo telefone 199. Funciona todos os "/%Xh OuL >8 4uL%Xe J- x/P /Lqu ,L .uh % Q ^ X% k/ /S oN% +% xI% %^%/ . ?e e W NuuL" +%"uL "% Q ^ X% k/ /S % %S/% MI%/X %X X NL .%L/%X MI " - O%L)N/O%L da ação de socorro e, posteriormente, das ações de assistência e de recuperação. “Se uma casa está em situação de risco, precisamos de engenheiro para analisar u /-r S % %S/%L X % ^%-{S/% Ou" Nu+)+I%L St "u Pu-P /Lu O%L% /XuS%L % tL %h por exemplo”, explica Tavares.

É de 2010 o Decreto 7.257, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Defesa Civil Bv_yQJk), que trata do reconhecimento de situação de emergência e estado de calamidade pública, das transferências de recursos para ações de socorro, asX/X. +N/% $X {)-%Xh L X.%P S N/- +.u de serviços essenciais e reconstrução "%X tL %X %)+\/"%X OuL " X%X.L e J>@?> ^u/ /+X).I{"% % ,uS{)N% y%N/u+%S de Proteção e Defesa Civil, por meio da Lei Federal 12.608, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil (SINPDEC) e o Conselho Nacional de Proteção e Defesa Civil (CONPDEC) e autoriza a criação de sistema de informações e monitoramento de desastres. A Defesa Civil do estado de São Paulo foi criada em decorrência dos desastres provocados por chuvas intensas em Caraguatatuba, em 1967, e dos incêndios

"uX "/jN/uX ;+"L%IX 3?~ >1 7u S-% (1974), responsáveis por várias mortes devido à falta de rápida coordenação dos órgãos públicos e da integração com % Nu-I+/"%" e W uPY ) u ^u/ " OL -

Foto Carlos Natal

LEGISLAÇÃO FEDERAL E ESTADUAL

venir, atuar com agilidade e minimizar efeitos de desastres. A história da Defesa Civil no Brasil Nu- G% Nu- % O%L)N/O%Gqu "u O%{X +% Segunda Guerra Mundial. Em 1942, dois navios de passageiros afundaram na NuX.% PL%X/S /L% " /b%+"u 5 {)-%Xe W governo federal da época criou o Serviço " Q ^ X% ,%XX/ % ;+)% L % .uL+uI obrigatório o ensino da defesa passiva nas instituições de ensino oficiais e O%L)NIS%L Xe J- ?~8<h % Q ^ X% ,%XX/ % ;+)% L % O%XX% % X N4%-%L v L /Gu " Defesa Civil. Em 1966, é organizada a primeira Defesa Civil Estadual do Brasil no Rio de Janeiro, em função de uma grande enchente. Um ano depois, é criado o Ministério do Interior para atender poOIS%Gn X %)+\/"%X OuL N%S%-/"%" OEPS/N% - .u"u u O%{Xe yu o- "% " N%"% " ?~ @h ^uL%- /+X).I{"uX +u z/+/X. L/u do Interior o Fundo Especial para Calamidades Públicas (FUNCAP) e o Grupo Especial para Assuntos de Calamidades Públicas (GEACAP).

*@Z@T4 H`3`X D@ _`.@`!OQ >!@/Q 9Q7`/Q!47DQ Q 7E3@X DQ _`Q >4!DQB @9 ^47@`!Q D@ 5888 Revista Painel 18


hobby

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DO CAMPO ÀS MÁQUINAS Engenheiro agrônomo não tem carros novos, usa cotidianamente os modelos antigos que preserva em sua coleção

O engenheiro agrônomo Benedito GléL/% !/S4uh "/L .uL o+%+N /Lu "% ;J;;x,h um homem de paradoxos. Graduou-se em %\Lu+u-/% +% 2yJv, " 7%Pu)N%P%S 3v,1 nos anos de 1970, fez carreira no mercado o+%+N /Lu %O%/bu+%"u OuL - Ns+/N%e Portanto, gosta da natureza, trabalha com números e se diverte com máquinas. Ele NuS N/u+% N%LLuX %+)\uXh 4uPP` %u MI%S passou a se dedicar quando adquiriu o primeiro automóvel, nos anos de 1980. Seu acervo é composto por um Karman 4/% %S -qu %I.u-t)Nu " ?~ h IFiat Coupê 1995 (italiano) e o coreano HB 20 dos anos de 1950. Estes três são os que estão aptos a circular. Outros já passaram por suas mãos, como o VW SP2 de 1972, um Corcel 1975, dois Karmann Ghias TC 1971 e um Fusca 1966. Gléria ressalta que se locomove apenas com seus carros antigos, e só os

I)S/C% +% N/"%" e ,%L% /%Y%Lh OL ^ L /L " ônibus. “É um desperdício uma máquina de 1.500 quilos, ou mais, ser usada para transportar somente uma pessoa de 70 quilos”, compara. A medida tem também vantagens de conservação. O Fiat Coupê, por exemplo, preserva todos os itens originais e circulou por apenas 17.700 quilômetros até o momento da imagem que ilustra esta reportagem.

W kuIO I- -u" Su XOuL) u "% Fiat concebido pelo estúdio Pininfarina, /.%S/%+uh +uX %+uX " ?~~@e W uPY ) u "% -u+.%"uL% ^u/ u " L .u-%L % %+)\% uN%Gqu " OLu"IC/L N%LLuX XOuL) uXe W Pininfarina responsabilizou-se também pela produção. Para circular no Brasil, sofreu alterações no motor, que se tornou apto a receber a composição brasileira de gasolina e etanol. A suspensão também

$ ,4`7@X D@ 94D@`!4 DQ S4!9477 :"`4 4X@9OQ AEAARP 19


foi reforçada para não estourar no primeiro buraco, segundo publicação da época. Para Gléria, os mínimos detalhes deste modelo interessam tanto do ponto de vista de design – como a faixa do painel que é na mesma cor do carro e leva a logomarca do estúdio italiano – quanto da valorização do modelo para colecionadores. O motor é transversal, tem quatro cilindros e 16 válvulas. O exemplar que Gléria tem em casa guarda todos os selos originais de fábrica. Ele explica que este carro ainda não é um clássico, mas já tem a valorização de um modelo exclusivo. “No futuro certamente será um clássico”.

Da carroça ao automóvel

yu o+%S "u X NISu U_U %X -presas que produziam carroças OL N/X%L%- /+u %L O%L% Nu-O )L com a máquina. A alemã Karman e a italiana Ghia atuavam nesse ramo e se uniram para criar um automóvel e permanecer no mercado. Surgiu o Karman Ghia, com desenho italiano e mecânica alemã, montado pela Volkswagen, que também precisava se posicionar no mercado com um carro diferenciado quando de suas fábricas saiam somente Fuscas e Kombis, carros baratos e robustos.

z -rL/% %^ ) %

A história do agrônomo com os carros %+)\uX Nu- GuI - ?~ @h MI%+"u S %/+"% NILX% % ;\Lu+u-/% - 7%Pu)N%P%Se Uma colega circulava em um Karman Ghia 9k PL%+Nuh -u" Su XOuL) u NL/%"u ^%PL/cado no Brasil. Quando Gléria adquiriu seu OL/- /Lu %I.u-r Sh ^u/ % - -rL/% %^ ) % daqueles tempos que o levou a comprar o OL/- /Lu %+)\uh "u - X-u -u" Sue

<`4/ HQW,; 6NN1

Gléria opta por estes veículos em razão da mecânica, da história que cada um carrega, pela engenhosidade do homem em criar máquinas e a busca da mobilidade. Além dos carros, cuida também de ter publicações que contem suas histórias. Tem revistas, livros e busca sempre manter atualizada a literatura sobre os modelos. É uma forma de estudar as O G%X MI OL N/X% PIXN%L O%L% \%L%+)L o máximo de originalidade nos itens de sua coleção. Por meio dos carros, Gléria conta a história da evolução da mecânica, "% Nu+u-/%h "% \ uOuS{)N% -I+"/%Sh do design e também da visão sobre a sustentabilidade.

,LuN XXu uSI) u

Ainda nos tempos da faculdade, em uma aula de termodinâmica, ele conta que o professor se esmerava na explicação sobre os motores dos automóveis. Dizia que aqueles que têm combustão interna apresentavam rendimento de 38% da força produzida. O restante da MI /-% " Nu-PIX( S L% O L"/"u "u atrito dos metais e no calor dissipado nos componentes do motor. “Hoje, buscando oN/ +N/% XIX. +.%P/S/"%" h uX -u.uL X de quatro válvulas por cilindro, duas velas por pistão e injeção eletrônica, o ren"/- +.u oN% - .Lu+u " 85Kh u MI ^%C essas máquinas serem obsoletas ainda nos dias de hoje”, entusiasma-se Gléria.

& %Nu-O%+4%+"u % uSIGqu "uX -u.uL X MI % /Xqu " %\Lp+u-u uL XN +%X histórias de Gléria. Ele diz que os motores híbridos, por exemplo, representam uma evolução intermediária no que diz respeito ao rendimento. Alguns modelos N4 \%- % ^%C L >5 V- Nu- I- S/.Lu " Nu-PIX( Se 7t uX S .L/NuX L +" - ?@@K "/XO +X%- u IXu " Nu-PIX( /X ^rXX /Xe W +L/Y N/- +.u "% S \/XS%Gqu XuPL emissão de gases causadores do efeito estufa e as exigências por ações de sustentabilidade levaram uma montadora a apresentar em julho, na Alemanha, um modelo elétrico com tecnologia fotovoltaica. A empresa apresentou um kit que Ou" X L -u+.%"u - N%X%e H& I-% %S. L+%) % Nu+p-/N% /t S Yt O%L% uX "/%X %.I%/Xe & I-% uSIGqu ^%+.tX)N%Fh % %S/%e

Revista Painel 20


Na família, é o único a preferir os mo" SuX Nu- -%/X 4/X.rL/%h %O X%L " u oS4u estar tentando comprar um modelo dos anos de 1960. A joia desta coleção é o Karman Ghia

1968 de fabricação alemã que nunca foi restaurado, apenas rejuvenescido. Iguais a ele, no Brasil, circulam apenas outros dois. Mas, Gléria acredita que só o seu . - Ns-P/u %I.u-t)Nue JX. . - OS%N%

preta, que o distingue como item de coleção e permite ao condutor dispensar itens que só viriam a ser exigidos muitas décadas depois, como o cinto de segurança de três pontos.

A placa preta é uma conquista do colecionador. v/\+/oN% MI u %I.u-r S foi fabricado há mais de 30 anos, conquistou pelo menos 80 pontos em itens originais na composição do carro e que não é mais produzido. É autorizada pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) com base - I- S%I"u -/)"u OuL +)"%" " N%LLuX %+)\uXe S4!9477 :"`4 6NVP

AEAARP 21


Painel eleições

DE ONDE VEM O DINHEIRO? Minirreforma eleitoral veta financiamento de campanha por pessoas jurídicas e impôs limite para gastos

Nas eleições deste ano, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) estabeleceu limites para gastos nas campanhas de prefeitos e vereadores. A determinação deriva da minirreforma eleitoral conduzida pelo Congresso Nacional em 2015. Candidatos % OL ^ /.u Ou" Lqu /+ X)L %. @K "u maior valor gasto no pleito de 2012, ano "% ES)-% "/XOI.% -I+/N/O%Sh %MI S X que pleiteiam um mandato de vereador deverão respeitar o teto de 50%. Para o cargo majoritário, a conta vale para o primeiro turno. Caso a disputa seja levada ao segundo turno, a lei prevê acréscimo de 30% em relação aos gastos registrados no primeiro turno. ,%L% u N/ +)X.% OuS{)Nu z%LN Su mIZ%h docente da Universidade de Ribeirão Preto 32y;Jx,1h % -I"%+G% OuX/) %h -%X +qu /.%Lt % /+ I +N/% " X .uL X Nu+p-/NuX sobre os candidatos, uma das questões MI -u) uI % %"uGqu "uX S/-/. Xe HzIdança mais consistente poderia ocorrer se, OuL b -OSuh u X/X. -% " o+%+N/%- +.u de campanhas adotado no caso brasileiro fosse estritamente o público, claro que com números muito mais modestos de gastos do que os que foram declarados nas últimas eleições”. Em todo o país, candidatos a prefeito e vereador gastaram R$ 3,58 bilhões em suas campanhas.

Outra mudança em vigor neste ano é o veto à doação oriunda de empresas. So- +. O XXu%X jX/N%X Ou" Lqu " X)+%L recursos para candidatos passando, an. Xh O SuX O%L)"uX OuS{)NuXe mIZ% %NL "/ta que esta medida, aliada à redução de gastos, poderá fazer as campanhas serem mais enxutas e equilibradas. ; uL/\ - "uX L NILXuX I)S/C%"uX + X. %+u Ou" Lt X L OEPS/N% 3"u ^I+"u O%L)"tL/u1 " O XXu%X jX/N%Xe ; . +" +N/% % " 4% L - +uX L NILXuX o+%+N /LuX O%L% %X N%-O%+4%Xe Hv - u o+%+N/%- +to empresarial, a lógica seria uma arena eleitoral bem mais modesta em termos visual de propaganda, volume de cabos eleitorais e carros de som”, explica. A Associação dos Advogados de Ribeirão Preto (AARP) lançou para a campanha deste ano o Observatório das Eleições, que funcionará como uma instância de acompanhamento, análise e debate sobre o processo eleitoral em Ribeirão Preto. As ações podem ser acompanhadas no grupo de Facebook www.facebook.com/ groups/observatoriodaseleicoes.

www.aeaarp.org.br .br

Revista Painel 22


NO EXTERIOR

É privada a origem da maior parte "u uSI- " L NILXuX I)S/C%"uX +uX Estados Unidos em campanhas federais, proveniente de pequenos doadores (com contribuições iguais ou inferiores a US$ 200) e de grandes doadores individuais (com contribuições acima de US$ 200) e u %I.uo+%+N/%- +.ue th X \I+"u mIZ%h uX /+"/ {"IuX Oudem doar até US$ 2,5 mil, no caso da doação ser feita diretamente ao candidato. O limite aumenta para US$ 30,8 mil se a doação for realizada a um comitê +%N/u+%S " O%L)"u OuS{)Nue & .%"u aos sindicatos e as empresas fazerem doações diretamente ao candidato ou %uX X IX O%L)"uXe JX. X Ou" - ^%C L "u%Gn X %uX Nu-/. X " %Gqu OuS{)N%h MI não podem doar aos candidatos ou par)"uXh -%X Ou" - ^%C L N%-O%+4%X O%L% eles. “O detalhe é que estes comitês não possuem limites de arrecadação, resul-

.%+"u +% ^uL. /+ I +N/% "u "/+4 /Lu " grandes empresas e sindicatos naquelas eleições. No caso do uso de subsídio púPS/Nuh u N%+"/"%.u oN% XIY /.u % S/-/. " gastos (inclusive de recursos pessoais) e não podem arrecadar nem gastar fundos privados”, esclarece. Na França, depois da reforma eleitoral " ?~~5h u o+%+N/%- +.u "%X N%-O%+4%X é público. Empresas não podem fazer "u%Gn X %uX N%+"/"%.uX O XXu%X jX/N%X podem doar até €4,6 mil para cada um ou 0 h5 -/S % N%"% O%L)"u OuS{)Nue W S/-/. %+I%Se WX O%L)"uX Xqu % E+/N% O XXu%

jurídica que pode doar aos candidatos. Na Grã-Bretanha o financiamento eleitoral pode ter origem tanto pública quanto privada , como no caso brasileiro. v \I+"u mIZ%h +%X S /Gn X " >@?@h - nos de 5% das arrecadações dos candidatos foram de origem pública e mais de 94% têm origem privada. “A maior parte "uX L NILXuX "u ,%L)"u ku+X L %"uL . sua origem em doadores ricos, já os Trabalhistas recebem sua maior parcela dos X/+"/N%.uXFh bOS/N% u N/ +)X.% OuS{)Nue No Brasil, é vetada a doação por parte dos sindicatos.

; -I"%+G% "% L \L% " o+%+N/%- +.u +u mL%X/S +qu Ou" Lt /.%L % /+ I +N/% " X .uL X " /+. L XX XuPL uX N%+"/"%.uX .%-OuINu % OLt)N% "u N%/b% "u/Xe H;/+"% Xqu O L-/)"%X %X "u%Gn X " O XXu%X jX/N%Xh MI h OuL XI% Ch +qu X.qu /X +.%X " OuXXI{L - /+. L XX X " N%Lt. L OL/ %"uFh "/C u N/ +)X.% OuS{)Nu z%LN Su mIZ%e ,%L% S h % -I"%+G% -%/X Nu+X/X. +. X Lt .uL+%L u o+%+N/%- +.u exclusivamente público que, em sua opinião, esbarra em “preconceito” da opinião OEPS/N%e _+"/L .%- +. h +.L .%+.uh X.% OLt)N% Yt %Nu+. N e JS S -PL% MI %X /+ X)\%Gn X "% uO L%Gqu % % 7%.u " -u+X.L%L%- MI uX " X /uX "%X -OL X%X OEPS/N%X ^uL%- IX%"uX - ^% uL " N%+"/"%.uX O%L)"uX OuS{)NuXe

AEAARP 23


crea-sp

PARCERIA COM ENTIDADE DE CLASSE VALORIZA PROFISSIONAIS

LEI 5.194/1966 CAPÍTULO III Dos Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia SEÇÃO I Q% /+X).I/Gqu "uX ku+X S4uX Regionais e suas atribuições Art . 33. Os Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia 3kxJ;1 Xqu rL\quX " oXN%S/C%Gqu "u b LN{N/u "%X OLuoXXn X " engenharia, arquitetura e agronomia, em suas regiões. Art . 34. São atribuições dos Conselhos Regionais: j) agir, com a colaboração das sociedades de classe e das escolas ou faculdades de engenharia e agronomia, nos assuntos relacionados com a presente lei;

O CREA-SP atua em parceria com entidades de classe objetivando a valorização profissional por meio do fortalecimento desses organismos. O ku+X S4u /+N +) % NuS%PuL% +% L %S/zação de cursos, seminários e palestras, na manutenção da infraestrutura e na "/ IS\%Gqu "% S \/XS%Gqu O L)+ +. %u b LN{N/u OLuoXX/u+%Se ;X O%LN L/%X Xqu oL-%"%X % O%L)L "%X " S/P L%Gn X "u ;.u ;"-/+/X.L%) u +: 31, editado neste ano de 2016 tendo como base a Lei Federal 13.204/2015 que as regulamentou. A lei versa sobre “o regime jurídico das parcerias voluntárias, envolvendo ou não transferências de reNILXuX o+%+N /LuXh +.L % %"-/+/X.L%Gqu pública e as organizações da sociedade civil, em regime de mútua cooperação, para a consecução de finalidades de Revista Painel 24

/+. L XX OEPS/Nug " o+ "/L .L/C X O%L% % OuS{)N% " ^u- +.u " NuS%PuL%Gqu com organizações da sociedade civil”. Para o engenheiro Antônio Luís Roçafa, do CREA-SP, a adoção do Ato 31 amplia a possibilidade de cooperação do Conselho Nu- uX OLuoXX/u+%/Xh L %oL-%+"u X I papel orientador de ações que colaborem para aperfeiçoar o exercício das OLuoXXn Xe Além disso, por meio da medida, o Conselho atende também a interesses sociais, uma vez que aperfeiçoar a técnica da Engenharia, da Agronomia "%X OLuoXXn X /+NIS%"%X %u kxJ;]v, proporciona melhores condições de trabalho oferecido à sociedade. “É uma forma de extrapolar a função oXN%S/C%.rL/% "u ku+X S4u .uL+t]Su -%/X OLrb/-u "u OLuoXX/u+%SFh bOS/N% xuG%^%e


produtividade

TRIDIMENSIONALIDADE E SIMETRIA DO EXCEL

<U.`Q :4?B @T,@-`4X`T/4 @9 >4-Q/@ $]-@

W zv]JbN S I-% ^ LL%- +.% %+%S{)N% MI h +.L -I/.%X ^I+N/u+%S/"%" Xh permite realizar cálculos e comparações entre referências. ,u" -uXh OuL b -OSuh %u L %S/C%L-uX um cálculo simples de 2 + 2 + 2, ao invés " NL/%L-uX % ^rL-IS% H=>D>D>Fh NuSuN%L %X "I%X %L/t /X - N SIS%Xe ,uL b -plo: na A1, A2, A3 e na A4 realizarmos o NtSNISu H=vWz;3;?f;<1Fe Caso as variáveis mudem, será mais fácil editar o cálculo, sendo necessário somente alterar as células que contêm os %SuL Xh " /b%+"u % ^I+Gqu X -OL ob%h reduzindo o trabalho com a manutenção do arquivo. ; Xu-% %OS/N%"% +u b -OSu %+. L/uL está sendo aplicada à região entre a N SIS% ;? ;<h /XXu oN% N%L%N. L/C%"u visualmente pelo uso do caractere 2 pontos (:). Assim, concluímos que o zv]JbN S .L%P%S4% " ^uL-% Sr\/N% jsica com as duas dimensões da planilha: comprimento e altura (colunas e linhas, L XO N) %- +. 1e JX.%X Xqu "I%X "%X .L X "/- +Xn X "u zv]JbN Se kuX.I-u Nu-O%L%L u zv]JbN S Nuum caderno. Cada planilha corresponde a uma página. Se em um caderno as duas dimensões são a altura e comprimento

de cada página, a terceira está na largura, gerada pelo conjunto de folhas. O Nu+YI+.u " ^uS4%X Nu+X).I{"u O S%X planilhas. Para tal, poderíamos então realizar u - X-u NtSNISu "u b -OSu %+. L/uLh porém em um relatório que está em outra planilha, diferente de onde estão os %SuL Xe yu- / % OS%+/S4% MI Nu+. uX %SuL X Nu-u X +"u HP%X Fh NL/ / I-% +u %h N4%-%"% HL S%.rL/uFe y X.% OS%+/S4% " L S%.rL/uh NL/ / % X \I/+. ^I+Gquf H=vWz;3m%X ';?f;<1F Podemos concluir que as planilhas do zv]JbN S Nu+ LX%- +.L X/e W +u- "% planilha e célula de referência são sepaL%"%X OuL I- Ou+.u " bNS%-%Gqu 3'1e O que está à esquerda do ponto é nome da planilha. À direita são as referências de célula. Para ilustrarmos melhor como o MS]JbN S .L%P%S4% Nu- % .L/"/- +X/u+%S/"%" h %-uX L XuS L u X \I/+. b -OSuf 9 -uX I- %LMI/ u Nu- N/+Nu OS%+/S4%Xf yuL. h vISh yuL" X. h k +.Lu]W X. 9u.%Se Como podem ver, nestas cinco planilhas, há total simetria entre os dados, alterando somente os valores em cada célula e gostaríamos de aplicar uma soma total de vendas de todas as regiões consolidadas.

AEAARP 25

Em uma situação como essa, normalmente entramos na planilha de total e saímos clicando em cada um dos lugares que queremos fazer a soma, correto? Para facilitar o cálculo desta região, podemos: 1. Iniciar a função com =SOMA( 2. Selecionar a primeira planilha de NtSNISuh +u +uXXu N%Xuf yuL. g <e v \IL%+"u vd_!9h X S N/u+ - % ES)ma planilha do cálculo, no nosso caso: k +.Lu]W X. g 8e ; ^I+Gqu %I.u-%)N%- +. L XIS.%L% +u X \I/+. f =vWz;3cyuL. fk +.Lu-Oeste’! 5. Basta agora selecionar a célula B4, L XIS.%+"u +% X \I/+. ^I+Gqu o+%Sf =vWz;3cyuL. fk +.Lu]W X. a'm81h clique Enter. Pronto, dessa forma acabamos de criar um cálculo de tridimensionalidade e simetria entre as planilhas, que pegará a região entre a primeira selecionada e % ES)-%h .u"%X %X OS%+/S4%X MI X) rem entre estes dois pontos de referência X Lqu Xu-%"%X %I.u-%)N%- +. e JbO L/- +. NL/%L X. b -OSuh Su\u em seguida mova as planilhas de Sul e yuL. O%L% ^uL% " X. /+. L %Suh uI NL/ uma de Sudeste, insira-a no intervalo e Y% u %NL XN/-u %I.u-t)Nu "uX %SuL Xe


notas e cursos Simpósio de auditoria de obras públicas será em setembro

Curso de poda será em setembro Nos dias 2 e 3 de setembro acontecerá na AEAARP o curso Arborização Urbana e Poda, ministrado pelo engenheiro agrônomo José Walter Figueiredo. A inscrição é feita na internet, no endereço da ;J;;x, [ e% %%LOeuL\ePL [ %uX O%L)N/O%+. X é solicitada a doação de dois quilos de alimentos +qu O L N{ /Xh MI X Lqu " X)+%"uX $ /+X).I/Gn X assistenciais da cidade.

W _+X).I.u mL%X/S /Lu " ;I"/.uL/% " Obras Públicas (Ibraop), em parceria com o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE/SP), promoverá o XVII Simpósio Nacional de Auditoria de Obras Públicas (XVII SINAOP). O evento será realizado de 12 a 16 de setembro com o tema Obras Públicas: planejamento e oXN%S/C%Gqu +u Nu-P%. $ NuLLIOGque ;X inscrições estão disponíveis no endereço eletrônico www.ibraop.org.br/sinaop.

Meia tonelada de alimentos foi o volume de alimentos doados

novos associados

O S% ;J;;x, % +)"%" X P + oN +. X "% N/"%" +u OL/- /Lu X - X.L " X. %+ue ; %LL N%"%Gqu ^u/ ^ /.% +.L uX O%L)N/O%+. X "uX +.uX MI % +)"%" OLu-u I +u primeiro semestre deste ano.

I/S4 L- RuL%i " z/L%+"% aT/WD47/@ D@ a7J@7"4!`4 -`3`X

Antônio Paulo Souza Sussanna a7J@7"@`!Q -`3`X

Luciano Jose Silveira Camargo a7J@7"@`!Q -`3`X

Tiago Horta Sant’ana a7J@7"@`!Q 49.`@7/4X

Edson Kohn Bredariol a7J@7"@`!Q -`3`X

Mirella Lanzuolo de Paula a7J@7"@`!Q -`3`X

Antonio Claret Teixeira Lutz a7J@7"@`!Q D@ ,!QDWbOQ 9@-R7`-4

Fabricio Lopes de Faria a7J@7"@`!Q -`3`X

Nelson Luiz Pereira a7J@7"@`!Q -`3`X

! L+%+"u k X%L u"u` z%L)+X a7J@7"@`!Q D@ ,!QDWbOQ

Giovanna Spinola Silveira a7J@7"@`!Q -`3`X

Octacilio de Castro Filho a7J@7"@`!Q -`3`X

Antonio Braz Furlan 0=-7`-Q @9 4J!Q,@-WU!`4

Gilmar de Oliveira Souza a7J@7"@`!Q -`3`X

Arnaldo Carabolante a7J@7"@`!Q 4J!L7Q9Q

Darci Eugenio Pimentel Técnico em eletrotécnica

Harlen Nunes a7J@7"@`!Q -`3`X

Eduardo Gerolineto a7J@7"@`!Q 4J!L7Q9Q

Jose Oriovaldo da Silva Técnico em eletrotécnica

Jader Campos Faria a7J@7"@`!Q -`3`X

Erika Auxiliadora Giacheto Scalopi a7J@7"@`!Q 4J!L7Q9Q

James Ardier Cortez Técnico em eletrotécnica

João Alberto Alves dos Reis a7J@7"@`!Q -`3`X

Francisco da Costa a7J@7"@`!Q 4J!L7Q9Q

Pérsio da Fonseca Salvador Técnico em eletrotécnica

IN%X %l%Lu ! L+%+" X a7J@7"@`!Q -`3`X

Oswaldo Luiz Targa a7J@7"@`!Q 4J!L7Q9Q

;LS + vuo%) v%S\%"u aT/WD47/@ D@ a7J@7"4!`4 -`3`X

Mário Taik Junqueira Oka aT/WD47/@ D@ a7J@7"4!`4 -`3`X Victor Pileggi Neto aT/WD47/@ D@ a7J@7"4!`4 -`3`X Vinicius Soares Rosa aT/WD47/@ D@ a7J@7"4!`4 -`3`X Andre Ruiz Azevedo aT/WD47/@ D@ 4!'W`/@/W!4 %PL/ SS% mL/lu Q/%X aT/WD47/@ D@ )!'W`/@/W!4 Luis Fernando Seixas Lemes aT/WD47/@ D@ )!'W`/@/W!4 Larissa de Souza Quaglio aT/WD47/@ D@ )!'W`/@/W!4 Larissa Carvalho Damacena aT/WD47/@ D@ )!'W`/@/W!4 Vinicius Amaral Generoso Fonseca aT/WD47/@ D@ )!'W`/@/W!4

Congresso de engenharia de custos acontecerá em outubro

AEAARP

Faça a sua festa na AEAARP Reservas: 2102.1700 Revista Painel 26

De 9 a 12 de outubro acontecerá no Rio de Janeiro (RJ) o 10º Congresso Mundial de Engenharia de Custos e Gerenciamento de Projetos, com o apoio do CREA-SP e do _+X).I.u mL%X/S /Lu " J+\ +4%L/% " kIX.uX (IBEC). É a primeira vez que o Congresso é L %S/C%"u - I- O%{X "% ;- L/N% %)+%e W uPY ) u "u +.u .LuN%L Nu+4 N/- +.u sobre a ciência de custos, desenvolvendo normas e padrões internacionais por meio " %) /"%" X . N+/N%X O%L% -OL XtL/uXh OLuoXX/u+%/Xh X.I"%+. Xh rL\quX OEPS/NuXh X/+"/N%.uX +)"%" X " NS%XX L S%N/u+%das à Engenharia de Custos e ao Gerenciamento de Projetos. Inscrições são feitas pela internet no endereço www.icec2016.com.




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