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NOVA SEDE ESCOLA DE SAMBA VAI VAI
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AGRADECIMENTOS: Gostaria de agradecer a todos que estiveram comigo neste importante momento de minha vida, principalmente aos meus pais que me deram a oportunidade de realizar um curso de Arquitetura. Agradeço ao meu irmão que sempre esteve ao meu lado, assim como meus grandes amigos de Barão Geraldo, aos meus amigos de graduação, as minhas colegas de grupo e a minha orientadora Mônica Manso Moreno que me apoiou e me incentivou durante esse período de trabalho.
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SAMBA DE 1929: “O Vai Vai na rua faz tremer a Terra / Quem está ouvindo e não vê / Chega a pensar que é guerra”
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Saiam à janela Venham espiar O Vai-Vai passar Gente de valor Turma do amor Rei do carnaval Saiam à janela Venham espiar O Vai-Vai passar Gente de valor Turma do amor Rei do carnaval O Vai-Vai na rua Faz tremer a terra Quem está ouvindo e não vê Chega a pensar que é guerra O Vai-Vai na rua Faz tremer a terra Quem está ouvindo e não vê Chega a pensar que é guerra Saiam à janela Venham espiar O Vai-Vai passar Gente de valor Turma do amor Rei do carnaval Saiam à janela Venham espiar O Vai-Vai passar Gente de valor Turma do amor Rei do carnaval Rei do carnaval Rei do carnaval Saiam à Janela, Henricão.
PROTAGONISTAS URBANOS
Autor: Henrique Felipe da Costa, o Henricão. http://www.samba-choro.com.br/s-c/tribuna/samba-choro.0306/0446.html Acessado em: 22/11/2017
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AMANDA FRANÇOZO, MADRINHA DA BATERIA DA ESCOLA DE SAMBA VAI VAI NO CARNAVAL DE 2010
Fonte: http://g1.globo.com/Carnaval2010/foto/0,,36240930,00.jpg - Acessado: 03/12/2017
DESFILE DA ESCOLA DE SAMBA VAI VAI NO CARNAVAL DE 2016
Fonte: http://infograficos.estadao.com.br/uploads/galerias/2199/20968.jpg - Acessado: 03/12/2017
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DESFILE DA ESCOLA DE SAMBA VAI VAI NO CARNAVAL DE 2016
Fonte: https://www.obaoba.com.br/contentFiles/system/pictures/2015/8/294671/original/carnaval-sp-1.jpg - Acessado: 03/12/2017
PORTA BANDEIRA DO DESFILE DA ESCOLA DE SAMBA VAI VAI NO CARNAVAL DE 2008
Fonte: http://2.bp.blogspot.com/-ES5jNfZFYi0/VOfYbfbAG4I/AAAAAAAAnUs/PLyh0bssFsI/s1600/DESFILE%2BDA%2BVAI%2BVAI%2B2015%2B(14).JPG - Acessado: 03/12/2017
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ÍNDICE
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ÍNDICE: - Conceito (pgs. 12-13) - Capítulo 1: Aspectos de inserção urbana (pgs. 14-21) - Surgimento da Vai Vai (pg. 15) - Por que a Vai Vai? (pg. 15) - Situação atual (pgs. 16-19) - Por que este local? (pg. 20) - Demanda do pograma (pg. 20) Fonte: Acervo pessoal
- Projeto de intervenção (pg. 21) - Capítulo 2: Aprofundamento do programa (pgs. 22-33) - Terminal/Túnel (pg. 23) - Sistema viário (pg. 24) - Museu (pgs. 25-26) - Restaurante (pg. 27) - Circulação vertical (pg. 28) - Passarela (pg. 28) - Salão de dança (pg. 29) - Oficinas (pg. 30) - Administração (pg. 31) - Praça (pgs. 32-33) - Capítulo 3: Referências projetuais (pgs. 34-37) - Capítulo 4: Sistema estrutural (pgs. 38-39) Fonte: Acervo pessoal
- Capítulo 5: Pranchas, Cortes e Croquis (pgs. 40-49) - Capítulo 6: Bibliografia (pgs. 50-52)
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CONCEITO 12
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REVITALIZAÇÃO PRAÇA 14 BIS
RESGATE DA PRAÇA 14 BIS
INTERVENÇÃO URBANA VIADUTO/TÚNEL/REDESENHO VIÁRIO/REPARCELAMENTO
ESPAÇOS PÚBLICOS PROPORCIONANDO ENTRETENIMENTO E LAZER AO PÚBLICO
NOVA SEDE ESCOLA DE SAMBA VAI VAI
APROXIMAÇÃO DO PÚBLICO AO PROCESSO DE PRODUÇÃO DO CARNAVAL
Marquise que simboliza a ligação física da Praça 14 Bis ao conjunto de edifícios da Escola de Samba Vai Vai, de modo a articular e organizar o fluxo dos transeuntes entre os dois elementos. Ademais, o fato de a praça ser considerada o “coração do Bixiga” pelos moradores e de a escola Vai Vai fazer parte da cultura e história do bairro atribui, ao projeto, um vínculo afetivo significativo.
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CAPÍTULO 1: ASPECTOS DE INSERÇÃO URBANA 14
SP I BX I OS I OC Surgimento da Vai Vai: A Escola de Samba Vai Vai foi criada a partir de um time de futebol do bairro Bixiga denominado “Cai-Cai”. Nas festas realizadas pelo time, havia um grupo de arruaceiros que ajudavam a animar os jogos e as celebrações, os quais foram, posteriormente, expulsos. Tal grupo de arruaceiros criou, então, o “Bloco dos Esfarrapados”, e, paralelamente, o Cordão Carnavalesco e Esportivo Vae Vae, cordão o qual foi oficializado em 1930 e desencadeou a criação da Escola de Samba Vai Vai. O Carnaval é uma comemoração muito importante para a cultura do povo brasileiro, evento cuja origem está em celebrações do cristianismo ocidental, é realizado anualmente entre o final do mês de Fevereiro e início do mês de Março. Tem como principal destaque a experiência do sentido elevado de unidade social, deixando de lado o individualismo rotineiro crescente na sociedade capitalista contemporânea. O evento está presente na história do bairro do Bixiga, bairro este que abriga uma das principais Escolas de Samba de São Paulo, a Vai Vai; sua sede encontra-se à rua Doutor Lourenço Granato, que tem início na Praça 14 Bis, a qual, por sua vez, é cortada pela Avenida 9 de Julho - dois elementos que são considerados pelos moradores do bairro parte do “Coração do Bixiga”. Apesar dos anos de história, a Escola de Samba Vai Vai apresenta problemas em relação a infraestrutura de sua sede, sendo notória a falta de espaço para realizar suas atividades, incluindo os ensaios, realizados nas ruas do bairro do Bixiga, e causando grande polêmica entre os moradores sobre sua permanência, em função dos transtornos ocasionados.
Por que a Vai Vai?: A escolha da Escola de Samba Vai Vai como objeto de projeto derivado do plano de intervenção se deve à intenção de atenuar os problemas que ela enfrenta, de forma a aperfeiçoar os espaços para as manifestações carnavalescas por ela pretendidas, de grande importância, para a valorização e preservação da cultura local. O intuito do projeto é, portanto, solucionar problemas relativos às instalações da escola e proporcionar aos moradores do bairro não somente uma infraestrutura que possa ser aproveitada exclusivamente no período do carnaval, mas sim o ano todo, com espaços públicos que ofereçam à população áreas de entretenimento e lazer, assim como integrar de forma mais ampla a população à tradição do Carnaval.
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Situação Atual:
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Planta Urbano
Escala Gráfica
Legenda:
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Viaduto Dr. Plínio de Queiroz
Praça 14 Bis
Lotes desapropriados
Estação de Metrô
Escola de Samba Vai Vai Terminal
Foto aérea - Situação Atual
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COMEMORAÇÃO DA ESCOLA DE SAMBA VAI VAI
SEDE DA ESCOLA DE SAMBA VAI VAI
Fonte: http://di.imguol.com/album/2011//vai-vai-quadra-campea2011_f_006.jpg Acessado: 03/12/2017
Fonte: http://www.vitruvius.com.br/media/images/magazines/grid_9/9d3b0485306f_raquel_rolnik_vai_vai_foto_ag.jpg - Acessado: 03/12/2017
ENSAIO DA ESCOLA DE SAMBA VAI VAI
PERSPECTIVA PRAÇA 14 BIS
Fonte: https://abrilvejasp.files.wordpress.com/2016/11/9511_064_rdionisioframe_201401239436. jpeg?quality=70&strip=info&w=1000&h=666&crop=1 - Acessado: 03/12/2017
Fonte: http://www.thomaslockehobbs.com/2006/212.jpg - Acessado - 03/12/2017
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PRAÇA 14 BIS
PRAÇA 14 BIS COM TAPUMES
Fonte: http://static.panoramio.com/photos/large/29763232.jpg - Acessado: 03/12/2017
Fonte: acervo pessoal
1º LOTE DESAPROPRIADO
2º LOTE DESAPROPRIADO
Fonte: acervo pessoal
Fonte: acervo pessoal
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SP I BX I OS I OC Por que este local? Tendo as obras da linha laranja do Metro iniciado em 2015, houve grande impacto no local, pois está prevista uma estação de metrô localizada na Praça 14 Bis. Ocorreram, em decorrência das obras, desapropriações de alguns imóveis na área, dentre eles, dois postos de gasolina situados em frente à praça. As desapropriações, mediante o projeto urbanístico realizado em grupo prevê a retirada do Viaduto Plínio de Queiroz, livrando o espaço adjacente à Praça 14 Bis, impactada desde sua implantação, em 1971, tendo sua área restringida por ele. Com o passar dos anos, a praça deixou de ser utilizada pelos moradores do bairro e se tornou degradada, reduzida ao consumo de drogas. O viaduto passou a ser uma barreira urbana que divide o bairro em dois. Os dois lotes dos postos de gasolina desapropriados foram escolhidos como ideais para a realização da proposta para a nova Sede da Escola de Samba da Vai Vai, em razão da proximidade da sede original. Um dos lotes atualmente ocupados pela escola foi integrado a esses outros dois, de forma a ampliar e unificar a área de domínio da escola, hoje fragmentada em diferentes lotes. A localização privilegiada do projeto, em frente à Praça 14 Bis - a qual também foi integrada à área de intervenção a partir de uma reformulação do sistema viário e consequentemente reparcelamento do solo - também foi fator determinante de escolha.
Demanda do Programa: O projeto da Nova Sede da Escola de Samba Vai vai é composto por:
Espaços públicos: -uma praça com playground, bicicletários públicos e uma estação de metrô; -espaço de treino ao ar livre, que não somente pode ser utilizado pela escola, mas também pelo público; -área destinada a atividades de comércio e serviço;
Espaços privados: -um museu destinado à história da Escola de Samba Vai Vai e ao Carnaval brasileiro; -um restaurante no térreo em conexão a praça; -oficinas para a confecção de fantasias da escola; -salão para aulas de dança e eventos aos finais de semana; -área administrativa da escola.
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Projeto de Intervenção
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Planta Urbano
Escala Gráfica
Legenda: Terminal intermodal
Estação de metrô
Túnel
Praça 14 Bis
Intervenção viária
Escola de Samba Vai Vai
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CAPÍTULO 2: INTENÇÕES PROJETUAIS 22
SP I BX I OS I OC TERMINAL/TÚNEL: Com a demolição do viaduto, a estação de parada existente sobre o mesmo foi transferida para o nível da rua, localizada na Avenida 9 de Julho, 300 metros antes da Praça 14 Bis. No trecho da estação foi projetada 2 faixas para cada sentido, tendo 4 metros de largura cada, de modo que a faixa da direita seja destinada somente aos ônibus do sistema de transporte público, enquanto a faixa da esquerda seja destinada a veículos automotores particulares. Logo após a estação, inicia-se uma descida com 8% de inclinação, rampa que desce até a curva de nível 744, 11 metros abaixo do nível da Praça 14 Bis, localizada na curva de nível 755. Um túnel foi projetado abaixo da praça, substituindo a função do viaduto, dessa forma, liberando o nível da rua da grande estrutura do elevado e projetando a passagem de carros para baixo do nível do solo. Após atravessar a Praça 14 Bis, o túnel se abre para o exterior e começa uma subida com inclinação de 8%, até a curva de nível 749, se encontrando novamente com a Avenida 9 de Julho. Deste modo, os carros que utilizam a Avenida 9 de Julho somente para passagem, passarão a utilizar o túnel, evitando o tráfego no nível da rua, liberando as ruas na área da Praça 14 Bis somente para veículos locais e para pessoas que usufruam do comércio e serviço local, diminuindo desta forma o fluxo de carros ao redor da área que foi proposta a intervenção.
Legenda: Terminal intermodal - 3485m² Túnel Área verdes Extensão total do túnel: 152,55 metros Extensão total da intervenção viária: 636,75 metros
Planta Urbano Escala Gráfica
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SP I BX I OS I OC SISTEMA VIÁRIO Com a liberação da Praça 14 Bis, retirando o viaduto que a cortava no sentido longitudinal, foi proposto um projeto de revitalização do local. O espaço público destinado ao sistema viário da Avenida 9 de Julho no sentido Norte foi agregado à área da praça, de modo que os lotes dos postos de gasolina desapropriados pelo metrô e à área da praça se transformassem em apenas uma grande área contínua. Para a Avenida 9 de Julho não ser comprometida com a intervenção proposta, uma faixa de 8 metros da atual Praça 14 Bis foi destinada ao sistema viário da Avenida. Deste modo, a Praça 14 Bis deixou de ser uma rotatória e se transformou em uma área contígua à quadra onde está situada a nova sede da escola. No que concerne o sistema viário, os dois sentidos da avenida foram transferidos para o mesmo lado da praça, divididos por uma ilha de 1 metro de largura. Além da intervenção viária na Avenida 9 de Julho, houve também uma modificação no acesso à Rua Manoel Dutra, não alterando o sentido da via, somente seu ingresso.
Intervenção urbana Legenda:
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Escala Gráfica
Legenda:
Praça 14 Bis
Praça 14 Bis
Escola de Samba Vai Vai
Escola de Samba Vai Vai
Intervenção Viário
SP I BX I OS I OC MUSEU O edifício da Escola de Samba da Vai Vai foi projetado em um lote de forma irregular, ocupando uma área onde já havia um edifício da sede original da escola, localizado na rua Doutor Lorenço Granato esquina com a rua São Vicente. O conjunto em questão foi projetado, pensando sempre na liberação do térreo, para que haja o livre fluxo de pedestres. O projeto da edificação da escola possui a forma de um “Boomerang”, onde a articulação entre as lâminas de forma irregular que contornam a esquina se dá ao centro do projeto, onde se encontra o Museu com sua forma cilíndrica. Possuindo 3 pavimentos de 4 metros de pé direito cada, assim como todo o projeto, este elemento não apresenta seu térreo livre, sendo ocupado pelos serviços do museu, como a recepção, depósito para material de limpeza e os banheiros. Toda a circulação vertical do Museu foi projetada a partir de rampas com 8% de inclinação, com 3 metros de largura, recuadas da parede, circundando toda a parede interna do edifício, de modo que todo o centro do Museu, divido em 3 pavimentos, ficasse livre para a área de exposição.
Planta Cobertura Escala Gráfica
Planta Museu Térreo Escala Gráfica Área total - 201m² DML - 10m² Recepção - 8m² WC Feminino - 9m² WC Masculino - 9m² WC Deficiente - 5,50m² Área de Exposição - 78,50m²
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SP I BX I OS I OC MUSEU A parte inferior da rampa no térreo, a partir do momento em que atinge 2,20m de altura, foi aproveitada para a instalação de banheiros públicos um masculino, um feminino e um banheiro de deficientes, um depósito de material de limpeza e além da recepção do museu. Todo o edifício é sustentado por 4 grandes colunas com 50cm de diâmetro cada, de modo que essas colunas, sustentam toda a circulação vertical constituída pelas rampas, por meio de mãos francesas que saem das próprias colunas. A cobertura do edifício possui uma grande abertura na laje, com o mesmo diâmetro que as lajes de exposição (10 metros de comprimento), para que haja um aproveitamento maior da luz natural, composta por uma caixilharia de vidro, estruturada por módulos metálicos, mesma estrutura que reveste toda a fachada do Museu, com exceção das paredes que revestem os serviços que se situam no térreo, pois são compostas por paredes de alvenaria. Tendo grande parte do edifício voltado para o Norte, a fachada voltada para este sentido possui uma vedação através de brises, bloqueando uma parte da incidência de luz solar no interior do Museu.
Planta Museu 1º Andar Escala Gráfica Legenda: Área total - 201m² Área de Exposição - 70,50m² Circulação - 122,50m²
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Planta Museu 2º Andar Escala Gráfica Legenda: Área total - 201m² Área de Exposição - 70,50m² Circulação - 122,50m²
SP I BX I OS I OC RESTAURANTE Ainda no térreo do conjunto, a leste do Museu, foi projetado um restaurante, para que haja uma maior integraçao e aproveitamento da presença das áreas verdes da Praça 14 Bis. O restaurante é composto por um salão externo, onde mesas são dispostas do lado de fora, um salão interno, vedado por uma caixilharia de vidro com estrutura metálica, para que haja um maior aproveitamento da luz natural e o ambiente se torne mais conectado ao exterior; uma grande cozinha ligada ao bar do restaurante, que possui um salão elevado, banheiros masculino, feminino e de deficientes fisícos para seus clientes, setor de lavagem de louça, depósito de louças, sala administrativa, banheiros de serviço, freezer e despensa. Todo o sistema de serviço foi organizado e alinhado na fachada sul e leste do restaurante, de modo que toda a fachada Oeste e Norte fossem destinadas à cozinha, bar e aos salões. As janelas para iluminação e ventilação das áreas de serviço do restaurante foram voltadas para a área de circulação vertical do projeto. Já as aberturas dos salões, tanto do restaurante como do bar, são compostas por janelas com 3,70m de altura, recolhedoras, que quando abertas, possibilitam uma maior relação entre o ambiente interno e externo do restaurante. Próximo ao muro que divide o lote do conjunto com o lote vizinho, a leste, o espaço foi destinado para o sistema de carga e descarga de todo o conjunto, composto por um elevador grande de carga, que além de auxiliar o restaurante, também é utilizado pelas oficinas que se encontram acima do programa em questão, no 2º e 3º pavimento. Também possui dois compartimentos destinados a lixo orgânico e lixo reciclável, onde todo o lixo produzido pelo restaurante e oficina é depositado, depois é recolhido pelo caminhão de lixo que pode também usufruir do espaço de carga e descarga para realizar tal tarefa, sem obstruir o fluxo de carros na rua Manoel Dutra.
Legenda: (área total: 398m²)
Planta Térreo Escala Gráfica
Planta Restaurante Escala Gráfica
Salão - 88m² Bar - 72m² Cozinha - 40m² Administração - 22m² WC Feminino - 13m² WC Masculino - 11,50m² WC Deficiênte - 3,90m² Setor de Lavagem - 7,75m² Despensa de Louça - 10,70m² WCS Serviço - 32m² DML - 3,90m² Freezer - 15m² Despensa - 17,35m² Setor carga/descarga - 130m²
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SP I BX I OS I OC CIRCULAÇÃO VERTICAL Para acessar o 2º pavimento do edifício, duas escadas de serviço foram dispostas na fachada norte e sul do conjunto. Na fachada sul, além de possuir uma escada de serviço, também há um depósito, área de serviço reproduzida nos outros 2 pavimentos superiores. Além desses dois módulos de circulação vertical, há o módulo principal de circulação vertical de todo o conjunto, situado no meio do projeto, composto por rampas com inclinação de 8% e um elevador, há um espaço aberto que possibilita a seus usuários, visualização de toda a fachada do 2º e 3º pavimento de uma das lâminas do “Boomerang”, onde se encontram as rampas de acesso, as fachadas compostas por uma caixilharia de vidro e estrutura metálica, os pavimentos que são ocupados pelas oficinas da escola, de modo que ao circular pelas rampas, o público possa observar o processo de confecção de fantasias da Vai Vai.
Planta 1º Andar Escala Gráfica
PASSARELA O elemento que une todo o conjunto no 2º e 3ºpavimento, é uma “passarela” aberta que se localiza no ponto de encontro dos 3 edifícios: Museu, Salão de Dança e Oficinas. Nesta “passarela” se encontra a circulação vertical do projeto, composta por uma rampa e um elevador, os acessos ao 2º pavimento como o museu, salão de dança e a oficina de confecção de fantasias. No 3º pavimento o mesmo se repete, porém, ao invés de haver o salão de dança, há a área administrativa da escola.
Planta 1º Andar (circulação) Escala Gráfica Legenda:
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Rampas Passarela Elevador Escadas de serviço
SP I BX I OS I OC SALÃO DE DANÇA No 2º pavimento, o edifício com o formato de “boomerang” adquire sua forma, já que no térreo somente a lâmina leste acolhe ambientes do programa, enquanto a aba sul tem o seu térreo livre para circulação. O projeto do Museu tem como base um raio de 8 metros, cujo mesmo eixo origina a parte curva do edifício que abriga o salão de dança, neste caso, o raio é de 10 metros, criando, desta forma, um vão de 2 metros entre as duas edificações. Na parte sul do conjunto, ainda no 2º pavimento, se encontra o grande salão destinado as aulas de dança que aos finais de semana seria destinado aos “Bailões Carnavalescos” como são conhecidos. Um salão com planta livre, liberto de vedações internas, tendo em alguns pontos um pé direito duplo, devido aos rasgos realizados na laje do 3º pavimento. Todo o salão foi recuado 5 metro da divisa de lotes com o vizinho ao leste, de modo que este espaço criado pelo recuo, fosse destinado à área de serviço do programa do salão de dança. A área de serviço é organizada em módulos de 5m x 6m, sendo um módulo destinado para os banheiros masculino e feminino, outro para um pequeno bar que poderia ser utilizado eventualmente aos finais de semana. Os módulos restantes não utilizados pelo programa, são destinados a um jardim aberto, de modo que a vegetação fosse plantada no térreo, tendo todo o perímetro do salão de dança vedado por uma caixilharia de vidro e estrutura metálica, sendo possível apreciar este jardim e as vegetações dele não somente no térreo, mas também do 2º e 3º pavimento, havendo um maior aproveitamento da luz e ventilação natural. A fachada voltada para a rua Doutor Lourenço Granato possui uma vedação da luz solar, toda composta por um brise de forma ondular, remetendo as serpentinas utilizadas pelos carnavalescos nas comemorações do Carnaval. Planta Salão Escala Gráfica Legenda: (área total: 292m²) Salão - 240,50m² Bar - 30m² WC Feminino - 11m² WC Masculino - 11m² Área livre (téreo) - 75m² Escada de Serviço - 29m² Depósito - 36,80m²
Planta 1º Andar Escala Gráfica
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SP I BX I OS I OC OFICINAS Na lâmina leste do 2º pavimento, se encontra a oficina de confecção de fantasias, dividida em dois pavimentos. Tanto no 2º, quanto no 3º pavimento, as plantas das duas oficinas são as mesmas, compostas por um grande salão que ocupa 2/3 da planta, um espaço de planta livre, sem vedações internas, destinado ao processo de confecção das fantasias ocupado por máquinas de costura e corte. Um volume fechado por caixilharias de vidro e estruturas metálicas, oferecendo aos funcionários das oficinas, uma vista privilegiada da Praça 14 bis e da Avenida 9 de Julho na fachada norte do edifício, enquanto na fachada sul, possui o mesmo sistema de vedação, que acaba privilegiando os usuários das rampas de acesso, pois possuem a oportunidade de acompanhar o sistema de confecção da escola de samba. O outro 1/3 da planta, localizado ao leste do edifício, foi destinado para a área de serviço das oficinas, composto pelos banheiros de serviço dos funcionário, depósito de limpeza e um grande depósito para os materiais e equipamentos da oficina, sistema de serviço que também compartilha o elevador de carga que está localizado no setor de carga e descarga do térreo, de modo que todo material encomendado pela escola seja facilmente descarregado e transportado até as oficinas.
Planta 1º Andar Escala Gráfica Legenda: (área total 317m² x 2 = 634m²) Oficina - 232m² WC Serviço Feminino - 16,70m² WC Serviço Masculino - 12,30m² DML - 3,35m² Depósito - 36,80m² Sistema de carga/descarga - 39,30m²
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Planta 2º Andar Escala Gráfica
Planta Oficina Escala Gráfica Escada de Serviço - 28,85m²
I BXI OS I OSI OC I OC SPSPI BX ADMINISTRAÇÃO O último bloco do programa do conjunto da escola se encontra no 3º pavimento, acima do salão de dança, como espaço destinado para a área administrativa da escola. O ambiente é composto por uma cozinha que abastece todos os funcionários da escola, um banheiro masculino, um banheiro feminino, uma sala de reuniões, uma sala da presidência, uma sala para a tesouraria e uma sala para administração. A planta do setor administrativo seria a mesma que o Salão de dança se não houvesse os dois rasgos na laje, possibilitando avistar todo o Salão de Danças pelo 3º pavimento, interligando assim, os dois pavimentos através destes rasgos na laje. Tendo a mesma planta do 2º pavimento, o sistema de vedação é o mesmo, caixilharia de vidro e estrutura metálica, também possibilitando aos funcionários do setor, uma visão do jardim aberto localizado no térreo, havendo assim um maior aproveitamento da luz e ventilação natural. O sistema de brises na fachada oeste, é o mesmo que o do Salão de Dança.
Planta 2º Andar Escala Gráfica Legenda: (área total 246,75m²) Cozinha - 30m² Sala de Reuniões - 29,50m² Sala de Presidência - 19,10m² Tesouraria - 15,15m² Administração - 11,15m² WC Masculino - 11,05m² WC Feminino - 11,05m² Sala de Estar - 8,10m²
Planta Administração Escala Gráfica Área livre (térreo) - 75m² Depósito - 36,80m² Escada de Serviço - 29m²
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SP I BX I OS I OC PRAÇA 14 BIS Regressando ao térreo do conjunto, se encontra a Praça 14 Bis, que após a intervenção urbana e, principalmente, viária na Avenida 9 de Julho, está interligada ao lote da Escola de Samba Vai Vai, deixando de ser apenas uma rotatória. A interação entre a escola e a praça é estruturada por uma grande marquise, elemento essencial na integração de ambos os projetos. Tal elemento foi projetado a partir dos possíveis fluxos realizados pelos usuários da escola e da praça, criando a forma de uma “Arraia”. Possui os mesmos 3,70m de pé direito que os edifícios da escola, mantendo assim a linearidade das lajes. Uma marquise que além de organizar todo o espaço, protege as pessoas das intemperes, como sol e chuva. Possui um playground em seu centro, onde foi projetado um grande rasgo circular na laje de 14 metros de diâmetro, possibilitando o plantio de uma grande árvore e além disso, possuindo uma estação de metrô no perímetro de sua cobertura, facilitando aos usuários, que tem como destino a praça ou o edifício da escola de samba.
Planta Cobertura Escala Gráfica Legenda: (área total 5090m²) Espaço Treino - 708m² Arquibancada - 439m² Salas Comerciais - de 18m² até 43m² WCS - 4m² Depósito - de 6,50m² até 22m² Playground - 153,85m² Marquise - 837,65m² Estação de Metrô - 38,50m²
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Planta Praça Escala Gráfica
SP I BX I OS I OC PRAÇA 14 BIS Outro elemento de grande importância na praça, é a grande arquibancada, projetada para complementar o espaço de treino projetado para os ensaios ao ar livre da Vai Vai, oferecendo ao público um espaço de permanência, enquanto aprecia os treinos da escola. Para não ser apenas um grande elemento, cuja utilização seria somente vinculada a uma apresentação, a fachada de trás da arquibancada, voltada para a Avenida 9 de Julho, foi aproveitada, sendo criado abaixo dos assentos da arquibancada, módulos comerciais, possuindo além de uma sala comercial, banheiro e depósito. Este módulo comercial da praça, fortalece a condição de um centro comercial, já que o edifício de uso misto do outro lado da Avenida 9 de Julho, possui um térreo comercial. Como complemento dos módulos comerciais, foi projetado em frente, um calçadão com bancos, mesas e bicicletários, tudo em meio as sombras do eixo verde projetado para dividir a calçada pública do calçadão com os equipamentos urbanos citados.
Planta Cobertura Escala Gráfica
Planta Praça Escala Gráfica
Legenda: (área total 5090m²) Espaço Treino - 708m² Arquibancada - 439m² Salas Comerciais - de 18m² até 43m² WCS - 4m² Depósito - de 6,50m² até 22m² Playground - 153,85m² Marquise - 837,65m² Estação de Metrô - 38,50m²
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CAPÍTULO 3: REFERÊNCIAS PROJETUAIS 34
SP I BX I OS I OC Casa de Vidro:
Fonte: https://images.adsttc.com/adbr001cdn.archdaily.net/wp-content/uploads/2011/12/1323699394_casasbrasileiraswordpress_3.jpg - Acessado: 29/11/2017
Fonte: https://images.adsttc.com/adbr001cdn.archdaily.net/wp-content/uploads/2012/03/1332776364_casavidro_arqlinabobardi.jpg - Acessado: 29/11/2017
Ficha técnica: -Arquitetos:Lina Bo Bardi -Ano: 1951 -Tipo de projeto: Residencial -Localização: São Paulo, Brasil Na Casa de Vidro de Lina Bo Bardi, o conceito de planta livre da Sala de Estar foi concebido como referência, por conta da isenção de divisórias, com fluxo livre, assim como a grande vedação de caixilharia de vidro com estrutura metálica do mesmo ambiente, aproveitando ao máximo a luz natural que entra pelo plano de vidro. Além disso, o térreo livre criado a partir dos grandes pilotis também foi idealizado no projeto, buscando, a partir deste conceito, o fluxo livre dos pedestres no térreo do edifício.
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SP I BX I OS I OC Marquise do Parque Ibirapuera:
Fonte: http://saopaulosao.com.br/images/croquimarquisemaior.jpg - Acessado: 29/11/2017
Fonte: https://www.organicsnewsbrasil.com.br/wp-content/uploads/2015/08/ibirapuera-index.jpg Acessado: 29/11/2017
Ficha técnica: -Arquitetos:Oscar Niemeyer -Ano: 1954 -Tipo de projeto: Parque Urbano -Localização: São Paulo, Brasil Quanto à marquise do Parque Ibirapuera, a ideia de um elemento que articula os edifícios do parque, de modo a organizar não somente os acessos aos prédios, mas também os fluxos e atividades daqueles que os frequentam, surgiu como refência a partir do intuito de coordenar o trânsito humano entre o conjunto dos edifícios da Escola de Samba Vai Vai e os equipamentos da Praça 14 Bis.
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SP I BX I OS I OC Museu Guggenheim NY
Fonte: https://images.adsttc.com/media/images/5037/de51/28ba/0d59/9b00/00bc/slideshow/stringio.jpg?1414230424 - Acessado: 29/11/2017
Fonte: https://images.adsttc.com/media/images/5037/de49/28ba/0d59/9b00/00ba/slideshow/ stringio.jpg?1414230436 - Acessado: 29/11/2017
Ficha técnica: -Arquitetos:Frank Lloyd Wright -Ano: 1959 -Tipo de projeto: Museu -Localização: Nova York, Estados Unidos No museu Guggenheim, foram projetadas rampas para a circulação vertical, as quais servem também como um espaço propício às exposições. Essa atitude projetual foi ponto de referência para a circulação vertical do Museu da Escola de Samba Vai Vai, sendo que a estrutura da circulação fica separada das paredes e da laje dele. Ademais, a grande abertura zenital feita a partir de uma caixilharia de vidro com estrutura metálica permite maior aproveitamento da luz natural no interior do edifício, sendo também utilizada no projeto da cobertura do museu.
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CAPÍTULO 4: SISTEMA ESTRUTURAL 38
SP I BX I OS I OC Todo o conjunto de edifícios da Escola de Samba da Vai Vai foi projetado a partir de vigas de aço, de modo que os vãos acima de 6 metros sejam vencidos facilmente pela resistência a compressão do aço. As colunas são feitas de concreto armado, com lajes nervuradas apoiando sobre as vigas, que são apoiadas sobre as colunas. Grande parte do sistema de vedação do conjunto é formado por uma estrutura leve, composto por caixilharia de vidro e estrutura metálica, buscando sempre o máximo de aproveitamento de luz e ventilação natural, com exceção das paredes de alvenarias, dispostas nas áreas de serviço dos programas. A arquibancada da Praça 14 Bis possui seus assentos pré moldados. Já a grande marquise, elemento articulador do conjunto de edifícios da Escola de Samba Vai Vai e a Praça 14 Bis é estruturada a partir de uma laje composta por malha de aço e concreto que se apoia em vigas e colunas.
Planta Estrutura Escala Gráfica
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CAPÍTULO 5: PLANTAS, CORTES E CROQUIS 40
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Planta Urbano Escala Grรกfica
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Planta Térreo Escala Gráfica
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Planta 1ยบ Andar Escala Grรกfica
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Planta 2ยบ Andar Escala Grรกfica
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Planta Cobertura Escala Grรกfica
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Corte A-A Escala Grรกfica
Corte B-B Escala Grรกfica
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Corte C-C Escala Gráfica
Corte D-D
Detalhe Arquibancada Escala Gráfica
Escala Gráfica
SETORES DE INTERVENÇÃO 47
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SETOR GROTAS
SETOR 14 BIS
SETOR 13 DE MAIO
SETOR JÚLIO DE MESQUITA Fonte> ACERVO DO GRUPO
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CAPÍTULO 6 : BIBLIOGRAFIA 50
SP I BX I OS I OC SITES CONSULTADOS: https://images.adsttc.com/adbr001cdn.archdaily.net/wp-content/uploads/2011/12/1323699394_casasbrasileiraswordpress_3.jpg - Acessado:30/11/2017 https://images.adsttc.com/adbr001cdn.archdaily.net/wp-content/uploads/2012/03/1332776364_casavidro_arqlinabobardi.jpg - Acessado:30/11/2017 http://saopaulosao.com.br/images/croquimarquisemaior.jpg - Acessado:30/11/2017 https://www.organicsnewsbrasil.com.br/wp-content/uploads/2015/08/ibirapuera-index.jpg Acessado:30/11/2017 https://images.adsttc.com/media/images/5037/de51/28ba/0d59/9b00/00bc/slideshow/stringio.jpg?1414230424 Acessado:30/11/2017 https://images.adsttc.com/media/images/5037/de49/28ba/0d59/9b00/00ba/slideshow/stringio.jpg?1414230436 Acessado:30/11/2017 http://www.vaivai.com.br/sobre/ - Acessado:15/10/2017 http://www.samba-choro.com.br/s-c/tribuna/samba-choro.0306/0446.html Acessado:15/10/2017 http://www.leviskyarquitetos.com.br/levisky/projetos.asp - Acessado:25/05/2017 http://www.historiaspaulistanas.com.br/index.php/viaduto-sao-carlos-do-pinhal/ Acessado:20/05/2017 https://pt.wikipedia.org/wiki/Linha_6_do_Metr%C3%B4_de_S%C3%A3o_Paulo Acessado:25/11/2017 http://www.estadao.com.br/noticias/geral,plano-preve-demolicao-de-viaduto-da-praca-14-bis,722255 - Acessado:15/11/2017 https://vejasp.abril.com.br/cidades/praca-14-bis-transito-metro/ Acessado:15/11/2017
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SAMBA: Tradição (vai no Bixiga pra ver) “Quem nunca viu o samba amanhecer vai no Bexiga pra ver, vai no Bexiga pra ver O samba não levanta mais poeira Asfalto hoje cobriu o nosso chão Lembrança eu tenho da Saracura Saudade tenho do nosso cordão Bexiga hoje é só arranha-céu e não se vê mais a luz da Lua mas o Vai-Vai está firme no pedaço é tradição e o samba continua.” Autor: Geraldo Filme de Souza. https://www.letras.mus.br/geraldo-filme/763068/ Acessado em: 03/12/2017
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