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EntrEvista izak da Hora

Foto: Lukas Alenkar

entRevISta COM Izak da hORa

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Artista revela curiosidades sobre sua carreira artística

Quem acompanhou a novela Éramos Seis, em 2020, exibida na TV Globo, se lembra do personagem Tião, mecânico e amigo do Alfredo, filho rebelde da d. Lola. Tião foi interpretado por Izak da Hora.

A cena em que aparece tocando violino durante a revolução constitucionalista de 1932 foi comovente... e verdadeira: ele é violinista!

Izak projetou-se em todo Brasil aos 12 anos quando interpretou o divertido e inquieto Saci-Pererê no Sítio do Picapau Amarelo, entre 2001 e 2006.

Ator, Músico, Professor, Escritor, Pesquisador, Mestre em Artes (UERJ) e Graduado em Artes Cênicas (UNIRIO), Izak possuí um currículo extenso em trabalhos destacados em teatro, televisão e cinema.

O artista possui a agenda cheia, trabalha em diversos projetos e é dedicado à todas as suas atividades. Atenciosamente abriu um espaço na agenda para participar da nossa entrevista. Desde já agradecemos sua amabilidade e atenção!

Sem mais delongas, vamos lá!

Quando criança você já queria ser artista?

Essa resposta é fácil e difícil ao mesmo tempo, porque sempre tive inclinação para as artes, mesmo quando não racionalizava exatamente o que é ser artista. Eu era sempre o primeiro aluno a levantar o braço quando a professora pedia para alguém ler em voz alta, hastear a bandeira, representar a turma ou organizar o teatro escolar, por exemplo. Aos seis anos, fui um dos reis magos na apresentação que houve na formatura da alfabetização. O “bichinho” da arte está em mim desde cedo. Então, por isso mesmo, ser artista para mim sempre foi algo muito sentido internamente, orgânico, natural, de modo que é até difícil precisar quando ser artista começa pra mim. Tanto que os meus primeiros trabalhos profissionais aconteceram de maneira muito despretensiosa, quase que como brincadeira mesmo.

Como você iniciou sua carreira artística?

Eu participava do Coral (infantil) de Música Antiga da UFF (Universidade Federal Fluminense), quando meus regentes Márcio Selles e Lenora Selles foram convidados a preparar seus alunos para um comercial de fim de ano da Light (empresa de energia elétrica da cidade do Rio). Como neste grupo não havia nenhuma criança negra, eles resolveram convidar um aluno deles de outro grupo musical para o qual lecionavam. Esta criança era eu. A partir de então, um amigo do meu pai que tinha uma agência de figuração (Afro-Brasil Produções), após me assistir no comercial, perguntou se não havia o interesse de que eu participasse de produções de TV através da agência dele. Meu pai disse: “Depende do menino. Se ele quiser...” Eu quis. Era como se eu atravessasse a tela e conhecesse por dentro aquele universo mágico que é a televisão, sabe? Minha geração assistiu muito à TV na infância. Então, havia algo lúdico naquele meu interesse e ida para a TV - uma espécie de expedição, uma aventura na qual pude já aprender noções básicas da linguagem, da vida de trabalho, da responsabilidade com horários e da valorização em relação àquilo que se luta para conquistar. Nisso eu tinha 8, 9 anos.

Meu primeiro trabalho profissional foi na novela “Torre de Babel”. Depois participei da minissérie “Chiquinha Gonzaga”. Em ambas as produções estive tecnicamente como figurante, mas na primeira fui na prática um elenco e apoio, que ficava do início ao fim no mesmo núcleo, ganhando uma fala aqui outra ali, o que foi me dando uma

“casca” na prática televisiva. Algo muito importante pra minha introdução profissional.

Seus pais sempre o incentivaram e apoiaram a sua decisão em ser artista?

Sempre. A única exigência deles sempre foi em relação ao estudo que, aliás, é uma exigência que vem na minha família desde o meu avô Manoel Montes. Meu avô sempre dizia: “Enquanto ficarem rindo de você porque você vai estudar, não diga nada. O tempo dirá.” Essas palavras do meu avô me marcaram profundamente e acho que elas tem um pouco a ver com a fábula da cigarra e da formiga” (risos).

Meus pais fizeram muitos sacrifícios, esforços e renúncias pelos meus estudos e minha formação. E eu desenvolvi um amor muito grande pelos estudos - meu ano de vestibular foi entre gravações (ainda do “Sítio”) e a sala de aula; estudei várias vezes no camarim. Estar na TV ou ser famoso nunca me bastou. Sempre achei que para ser artista ou fazer qualquer coisa bem feita é preciso buscar profundidade. Creio que uma das grandes dificuldades de se educar alguém hoje é estimular esse amor pelo estudo. Ouço crianças e jovens dizerem “estudar é chato”, “ler é chato”. Mas como pode isso se estudar é o que permite a gente ser o que quiser ser com qualidade e com a possibilidade de uma visão mais ilustrada da vida? Numa sociedade de tantas promessas de felicidade a qualquer preço, educar solidamente alguém é dificílimo. Tenho pensado muito nisso.

Agradeço aos meus pais pelo incentivo à minha carreira artística na mesma proporção do estímulo ao conhecimento, porque isso me possibilitou, inclusive, desbravar diferentes atividades dentro da Arte (como ator, professor, pesquisador etc) e viver delas.

Antes de integrar o elenco do Sítio do Picapau Amarelo, você participou de outros programas de TV?

Então... Fiquei naquela agência de figuração que mencionei por uns dois anos, até minha mãe dizer “Chega!”. Porque saíamos de longe (da cidade de São Gonçalo para Jacarepaguá (cidade do Rio), atravessando a Ponte Rio-Niterói), pegando por vezes mais de duas conduções para chegar - e chegávamos no horário! Mas muitas vezes a gravação só começava bem depois do horário marcado, o que nos desgastava muito. Para ter uma ideia, vi meu pai e minha mãe várias vezes desembolsarem um bom dinheiro para fazermos certos trechos de táxi para cumprirmos os horários

estabelecidos, ou voltarmos fora de hora em segurança para casa. Via os dois, com esforço, financiando o meu sonho de ser artista, porque retorno material mesmo não era algo compensatório - figurante sofre. Num determinado momento minha mãe disse “Chega. Se você quer ser ator de verdade a gente te coloca num curso de teatro e você começa a trabalhar como ator.” E assim foi. Minha mãe diz que quando passamos certa vez, numa das muitas vezes a pé, em frente à portaria 3 do antigo “Projac”, hoje Estúdios Globo - a portaria 3 é a entrada oficial do elenco -, eu disse para ela: “Um dia eu vou entrar por ali também.” E aconteceu. Deus me ajudou e fez meus pais de instrumentos.

Na fase pós-figuração, como ator-mirim, fiz várias participações - mas agora com personagens de fato, falas, outra condição profissional. Participei de “Angel Mix” (da Angélica), das novelas “Andando nas nuvens” e “Porto dos Milagres” e de vários comerciais de TV.

Como surgiu a oportunidade de entrar para o “Sítio”?

Teste. Eu já havia feito vários testes para outras produções. Inclusive, no dia do teste do “Sítio” não queria ir, pois havia feito outro recentemente no qual acabei não sendo escolhido, o que mexeu comigo. E naquele dia havia um passeio da escola para um parque aquático muito famoso na época, e que ficava perto do Projac - pode isso? Que ironia (risos) Mas minha mãe, sempre ela, disse: “Nem que seja o último, mas neste você vai porque já assumimos este compromisso. (Nesta altura, eu tinha 12 anos e já estava em uma agência de atoresmirins bastante conhecida por revelar novos talentos, a Désir). Quando cheguei no teste, havia crianças do país inteiro. Aquilo me animou. Creio que fiz o meu melhor. Só me lembro de depois o câmera-man, Simão Castelo, hoje aposentado, chegar perto da minha mãe e dizer “o diretor gostou dele”. O diretor era Roberto Talma, diretor fundamental na minha carreira. Sei que ele gostava do meu trabalho e me tratava com muito afeto. Talma me deu oportunidades muito importantes. Saudade dele. Gratidão a ele.

Quais são as melhores lembranças que guarda da época do “Sítio”?

Sem dúvida, os laços de amizade que fiz e os aprendizados que tive. Com o “Sítio”, firmei um entendimento básico da linguagem televisiva e dele trouxe laços com pessoas muito importantes na minha vida e na minha carreira.

Foto: Lukas Alenkar

Paralelo à carreira de ator, você sempre continuou os estudos musicais e se tornou professor. Como foi a experiência de lecionar?

Minha vida hoje é a de um artista-docente. Preciso desses dois lados da minha existência para me sentir plenamente preenchido. Penso que o meu artista pode receber um aprimoramento constante por conta da minha atividade de professor/pesquisador e vice-versa. Não consigo mais ficar sem uma dessas duas atividades e sem que elas interajam, se retroalimentem. Lecionar surgiu como uma possibilidade de não parar de trabalhar, por volta dos meus 19 anos, dando aulas de violino, mas como sempre fui um entusiasta do conhecimento, segui vida acadêmica depois da graduação em Artes Cênicas (pela UNIRIO), fazendo um mestrado em Artes (pela UERJ). Hoje sou professor nos cursos de licenciatura em Teatro e de Cinema da Universidade Estácio de Sá.

Como apareceram os convites para trabalhar no teatro e no cinema? Quais peças e filmes você destaca como sendo trabalhos de destaque?

Profissionalmente, o teatro surgiu logo depois das primeiras oportunidades na TV. Foi em 2000, fazendo um espetáculo chamado “Escolacho teen”, com direção do Lúcio Mauro Filho. Depois, paralelamente ao “Sítio” fiz minha segunda peça, e depois do “Sítio”, verticalizei minha vida no palco, que é o norte da minha visão como artista. São mais de doze peças até aqui. Destaco “O Encontro - Malcom X e Martin Luther King Jr.”, “Contra o vento - um musicaos”, “Lima Barreto ao Terceiro Dia” e “Lili - uma história de circo”.

No cinema, destaco o filme “Alemão”.

Na TV, fiz muita coisa, já perdi a conta, mas destaco aqui “Falas negras”, “Éramos seis”, “Os dias eram assim”, “O astro”, “Escrito nas estrelas”, “Brava Gente (‘Anjo não chora’)” e “Sítio”.

Gosta de trabalhar com o público infantil?

Costumo dizer que as crianças são patrões bastante exigentes (risos). Se gostam, são claros. Se não gostam, também. Já trabalhei muito pra criança e creio que isso me deixou uma marca bem forte porque mesmo nos meus atuais projetos de livros, elas estão presentes. Gosto desse universo. Ao mesmo tempo que ele nos pede responsabilidade, ele também nos oferece uma interessante liberdade criativa.

Como surgiu a oportunidade de participar de um livro?

Você se refere ao “Histórias de sacis”, certo? Considero esse convite da Editora Uirapuru uma dessas ações mágicas da vida. Porque sempre escrevi, desde a infância, brincando, e profissionalmente este sempre foi um desejo. Me vejo com a escrita cada vez mais presente na minha vida. Então, sinto que aquela experiência foi uma oportunidade do destino pra que eu iniciasse oficialmente a minha jornada como escritor. Até porque o processo de conseguir uma editora para publicar um projeto é algo muito difícil.

Não quis me valer apenas do conhecimento sobre o Saci que tive como ator ao longo dos seis anos que fiz o “Sítio”. Por isso, exerci meu lado pesquisador, do qual gosto muito, e fui ler Câmara Cascudo, entre outras referências, a fim de buscar algo novo para mim, que me fizesse ter prazer durante a escrita e me sentindo oferecer algo interessante. Me diverti escrevendo o conto “Quem roubou a risada do Rei Saci?”. Este conto abre a coletânea de contos “Histórias de sacis”, reunindo textos de oito autores negros de diferentes regiões do Brasil.

Foi uma boa experiência também para criar sob encomenda, com tema pré-determinado e prazos.

O livro “Arte total brasileira: a teatralidade do maior show da Terra” (Cândido, 2019) é o desdobramento da sua tese de mestrado em Artes pela uERJ. Você fez adaptações para a publicação do livro?

Não. Este livro é um texto inteiramente diferente do texto da minha dissertação de mestrado. A pesquisa é a mesma mas o texto é outro - fiz questão; para mim e para o leitor. Fiz questão também de que esta publicação fosse o que chamo de “desdobramento” e não “adaptação”, pois durante os quatro anos que se sucederam à minha defesa da dissertação segui pesquisando, amadurecendo e aprofundando percepções, fazendo novas descobertas, entrevistando artistas ligados ao tema. Para mim o processo continuou e é isso que constitui o livro, um “produto” em si.

“Arte total brasileira: a teatralidade do “Maior Show da Terra’” é uma investigação sobre a condição teatral dessa manifestação tão genuinamente brasileira: o desfile de escola de samba. Em um país colonizado, de heranças escravocratas e tamanhas desigualdades, foi e ainda é em formas populares que o negro, o mestiço e o sujeito periferizado exercem o seu desejo de representar e de se ver representado. Nenhum outro momento das artes cênicas no Brasil, como os desfiles das escolas

de samba, ou expressões como Festival do Boi de Parintins e outras, consegue mobilizar tantas pessoas para a teatralidade, e com tamanha capacidade de articular teatro, música, artes plásticas, performance, vídeo, circo... Uma arte híbrida, coletiva e de sentido totalizante.

Quanto mais elitista uma sociedade e uma cultura são, mais a cultura de matriz “popular” (prefiro o termo “brincante”) se fortalece e se reinventa, porque o movimento humano para a arte é uma ânsia natural. Ninguém vive sem o simbólico, sem tentar recriar, reorganizar ou melhor entender as dinâmicas da vida.

Este ano não teremos carnaval, evidentemente (ainda estamos [sobre]vivendo a uma pandemia, o que impede aglomerações), mas penso que o mês de fevereiro será um interessante momento para se pensar o carnaval, o seu lugar de maior festividade popular do país, além do futuro da mesma, com todas as implicações dessa reflexão (social, econômica, estética, antropológica etc).

Deve ter sido uma experiência fantástica escrever a sinopse do enredo da GRES da Grande Rio no carnaval de 2019. Comente como foi o processo? Foi nesta ocasião que você se tornou um pesquisador?

Experiência incrível! Eu já era pesquisador antes. Foi assim: concluí meu mestrado em 2014 com a promessa feita a mim mesmo de transformar a pesquisa em livro, porque amo os livros e porque sempre acreditei na minha pesquisa sobre a condição teatral dos desfiles, na perspectiva de uma arte totalizante e híbrida. Então durante os quatro anos que se seguiram à defesa, escrevi um novo texto, com uma linguagem acessível a um público que transcendesse o meio acadêmico. E fiz entrevistas com alguns artistas do carnaval, o que não consegui fazer para a dissertação que defendi na UERJ. Com meu ex-orientador, consegui o contato do Renato Lage e da Márcia Lage, casal de carnavalescos importantíssimo. Eles me deram o “sim” e eu fui entrevistá-los. Lá pelo final da conversa, já madrugada, eles me perguntam: “Você não gostaria de trabalhar com a gente?” E eu: “Claro que sim!” A partir daí, iniciamos uma parceria muito interessante. O subtítulo do enredo foi sugestão minha para o argumento deles e assim ficou (“Quem nunca - que atire a primeira pedra”).

Minhas tarefas foram escrever a sinopse do enredo e o roteiro oficial do desfile. Procurei ouvi-los bastante, conversei com os dois, visitei o escritório do Renato inúmeras vezes, além de rever desfiles dele e do

casal. Tudo a fim de captar o espírito de deles de fazer carnaval. O bacana é que eles me permitiram dar opiniões e sugestões também.

Participar da criação de algo que é presentificado por mais de 4 mil pessoas na Avenida (aquele palco com capacidade para cerca de 70 mil pessoas, a céu aberto) é algo indizível. Cada ideia, cada linha de enredo, cada protótipo de fantasia e alegoria estiveram sob meus olhos e dedos no nascedouro daquela criação, junto de Renato e Márcia. Vou carregar pra sempre essa emoção.

Você é um artista completo, envolvido com diversos projetos, e também é professor universitário. Gosta de lecionar e incentivar os seus alunos nas pesquisas sobre a cultura popular?

Sem dúvida, creio que uma das linhas determinantes do meu trabalho como artista é a do encontro entre “erudito” e “popular”. Com todas as aspas mesmo, porque “popular” é uma forma por vezes até pejorativa de ver a “cultura brincante” - assim autodenominada. E como artista-docente que acredita nos saberes que estão dentro e fora da academia, me interessa levar esses saberes tantas vezes negligenciados e marginalizados para a escola, para a academia. Grandes momentos de virada e de expansão da Arte e da Cultura se deram e se dão quando os intelectos e sensibilidades se voltam ao que se chama “popular” (um universo não só de espontaneidade mas também de criação de valores e sistematizações). Eu gosto de apresentar perspectivas de saberes populares em sala de aula, sim. Assumo essa como uma das minhas missões como artista-docente. Muitos jovens não conhecem sentidos básicos da cultura brasileira.

O violino parece ser uma constante nas suas atuações artísticas. Qual a importância deste instrumento em sua vida?

Ótima pergunta. Já perdi a conta de quantos trabalhos fiz para a TV e o teatro com o violino. Os autores e diretores adoram aproveitar as outras habilidades que um ator ou atriz traz. O primeiro diretor a ter esse olhar para o meu violino foi Roberto Talma. Minha primeira experiência continuada com arte na minha vida foi com música.

Durante as apresentações do coral de música, me encantei pelos violinos e comecei a a estudar. O violino é um grande parceiro meu, simboliza meu amor pela música e penso que traduz a minha alma apaixonada pelas coisas que faço. O violino é um instrumento dramático, intenso.

Neste período de isolamento social devido à pandemia da Covid-19, você realizou trabalhos virtuais?

Fui convidado para muitas lives temáticas sobre teatro, educação, cultura, antirracismo... Até então nunca havia feito lives, acredita? Eu as considero trabalhos pois foram verdadeiros debates com colegas que se propuseram a um pensamento embasado, crítico. Me preparei para cada um desses encontros. E me senti honrado por essas realizações.

Quais são os seus projetos para 2021?

No teatro, a peça “Diva”, que deve ser lançada nas plataformas digitais até abril. Estamos ensaiando esta peça que será em formato on-line (por conta da pandemia), explorando o híbrido entre teatro e cinema. É muito interessante. É uma trama de suspense, algo noir, que explora os limites entre a vida de uma atriz e a “vida” de sua personagem envolvida em um crime.

Estou também envolvido com um novo filme, de que ainda não posso falar muito sobre, mas que devemos rodar neste semestre. Tem a ver com a transcrição de uma importante obra da literatura brasileira.

E meu próximo livro, em cujo projeto trabalho há dez anos, e que deslanchou a partir de dezembro. É um livro de auto-ficção.

No mais, sigo lecionando nos cursos de teatro e cinema da UNESA e me preparando para a sequência da vida acadêmica.

Por quais canais podemos acompanhar as suas atividades artísticas?

Acompanhem meus trabalhos através das minhas páginas (@izakdahora no Instagram e izakdahoraartista no Facebook). São canais em que sempre apresento meus pensamentos, trabalhos e no qual gosto de receber o retorno do público sobre o que faço.

Foto: Lukas Alenkar

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