Escritores brasileiros contemporâneos

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EXPEDIENTE

EDITORIAL

Revista pertencente à Editora Matarazzo. Email: livros@editoramatarazzo.com / thmatarazzo@gmail.com Telefone: (11) 3991-9506. CNPJ: 22.081.489/0001-06. Distribuição: Rio de Janeiro - RJ / São Paulo - SP. Diretora responsável: Thais Matarazzo - MTB 65.363/SP. Depto. Jurídico: Tatiane Matarazzo Cantero. Periodicidade: anual. Formato: A5 (14,8 x 21 cm). Tiragem: 500 exemplares.

Todos os profissionais que trabalham com Cultura no Brasil são sabedores das dificuldades a vencer no cotidiano. Nada é fácil, ainda mais quando não se conta com apoio/ verbas oficiais ou oficiosas, como é o caso da Editora Matarazzo. Somos uma editora independente, a batalha para sobreviver é diária, contamos, sim, com o apoio e o carinho dos escritores, leitores, amigos e familiares. Participar de feiras e outros eventos literários de grande porte torna-se complicado para editoras pequenas pelo alto valor monetário a ser investido nesses empreendimentos, diferentemente, a 2ª Festa Literária de Paquetá - FLIPA 2018, traz uma oportunidade acessível para todos nós. Por isso, a Editora Matarazzo faz-se presente neste acontecimento. O convite para participarmos da programação da FLIPA 2018 foi feito pela nossa amiga Vannia Barboza, presidente da Academia de Artes, Ciências e Letras da Ilha de Paquetá, AACLIP. Ela também apresentadora, na Rádio Rio de Janeiro 1400 AM. A FLIPA 2018 ocorrerá de 17 e 20 de novembro de 2018, das 10 às 18 horas. É um evento comunitário, criada e organizada por moradores e produtores culturais da Ilha de Paquetá, com apoio de instituições e empreendedores locais. As atividades literárias vão acontecer em clubes, espaços culturais, restaurantes, casas de moradores, no comércio e em manifestações espontâneas pela Ilha. A ideia é ter uma aproximação com os autores iniciantes, dos escritores que ainda não são conhecidos, independentes, alternativos, sebos, pequenas livrarias e editoras.

Edição 1 - Nº 1 - Ano I - Novembro/2018. A opinião e conceitos emitidos em matérias e colunas assinadas não refletem necessariamente a opinião da revista Escritores brasileiros contemporâneos. Portal / Blog www.editoramatarazzo.com www.editoramatarazzo. blogspot.com REPERTÓRIO CARIOCA

É a antologia da Editora Matarazzo que será lançada na II Feira Literária de Paquetá II, FLIPA Paquetá 2018. Somos parceiros da AACLIP neste evento. 2

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Thais Matarazzo -

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LEMBRANÇAS LITERÁRIAS A Editora Matarazzo volta à Ilha de Paquetá para realização de um novo evento, desta feita, para a II Feira Literária de Paquetá, FLIPA Paquetá 2018. Em dezembro de 2016 aconteceu o I Encontro Literário e Cultural, uma parceria da Matarazzo e do Instituto FUNJOR. Uma das apresentações (e almoço de confraternização) aconteceu no Paquetá Iate Clube, PIC (foto ao lado), contamos com o apoio cultural da Academia de Artes, Ciências e Letras da Ilha de Paquetá. Fomos recepcionados com todo carinho e atenção pela presidente da AACLIP, Vannia Barboza (foto acima). Foi um acontecimento maravilhoso!

Ilha de Paquetá e Baia de Guanabara. Foto: Thais Matarazzo


AS CASAS SECULARES DO BOMVIVER, OS AMORES DE SEMPRE, PRESENTES, DO LADO DO CORAÇÃO, NO VAI-E-VEM DO BONDINHO, NO CENTRO DO RIO, A ARTE CRIATIVA DA RUA, MAGIA E FASCINAÇÃO, NA PAISAGEM CATIVANTE, DE BRAÇOS ABERTOS, DA NATUBELEZA QUE PERDURA RENOVADOS DO PASSADO, E SEMPRE CONTEMPLAMOS, MAS, VERDADE HISTÓRICA, SOB OS CÉUS DO BELO RIO. UM IMENSO AQUEDUTO, ÉS O TEMPLO DA MAGIA, OBRA GRANDIOSA NASCEU, A ACOLHER DIARIAMENTE, DA MÃO DE OBRA ESCRAVA, TANTOS ESTRANJAS E BRASIS, DO GINGADO DOS SAMBISTAS, DE TOD’AS RAÇAS E CRENÇAS, AO SOM VIVO DAS BATIDAS, NA POÉTICA DA VIAGEM, HOJE COMBINANDO SABORES, DO SAGRADO AO PROFANO, VINDOS DOS RESTAURANTES, FUGINDO DA TRISTEZA, DOS QUIOSQUES, DOS BARES, AO ENCONTRO DA ALEGRIA, À SENHORA DO CARMO, A EM PLENA DEMOCRACIA, ORAÇÃO, ELEVANDO NOSSA EXISTÊNCIA, OS PONTOS VADIOS DO PASSADO, AOS SONHOS DA REAL- FANTASIA! OS BLOCOS DE CARNAVAL A -- COMO SÃO BEL’OS TEUS PASSAR, O BERÇO DOS ARTISTAS A PENSAR, ARCOS, Ó LAPA! DA ESCADARIA FAMOSA ADMIRAR, Mano Martins: poeta, compositor e escritor. NAS RUAS DA BOÊMIA CONTEMPLAR,

ARCOS DA LAPA!

Foto: Mano Martins


2018 - Um livro de poesias No silêncio da hora nasce a poesia palavras que transbordam, pela Editora Matarazzo. Que será lançado na FLIPA PAQUETÁ 2018. http://editoramatarazzo.com/ https://www.amazon.com/Guerreira-Xue/e/B01HAB7JVO https://www.facebook.com/GuerreiraXue/ https://escritoressemfronteiras2. blogspot.com/ https://fronteiras.blogs.sapo.pt/ https://plus.google.com/u/1/+guerreiraxue

Guerreira Xue Guerreira Xue é Hilda Milk ou Hilda Machado do Santos. Uma escritora das redes sociais, que tem inúmeras participações em antologias, sites e livros publicados no Brasil e em Portugal. 2014 - O primeiro livro físico, de nome O Ogro e a Tecelã, publicado pela Lp-Books Editora teve seu lançamento na Bienal Internacional do Livro. 2016- O mesmo livro infanto-juvenil no mazon.com, de nome O Ogro e Tecelã em 4 idiomas. 2017 - Um livro de poesias, Pelos Caminhos do Vento pela Pastelaria Studios Editora que está à venda nas livrarias de Portugal. Escritores brasileiros contemporâneos

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Bárbara Brito A autora é carioca, nascida em Botafogo. Bacharel em Direito pela Universidade Metodista Bennett, Pós-Graduada em Direito Civil pela Universidade Veiga de Almeida. É associada à Associação Brasileira de Arte Fotográfica. É Acadêmica da Academia Pan-Americana de Letras e Artes. É Artilheiro da Cultura do Museu Histórico do Exército e Forte de Copacabana. Lançou em setembro desse ano o livro de Poesias Flores e Sonhos pela Editora Dowslley. Participou de diversas Antologias. Participou de diversas Exposições Fotográficas e de Artes Plásticas. Possui um Projeto Social de Apresentação de Peça Teatral com Música, Palhaçaria e Contação de Histórias e Poe6

sias em hospitais, orfanatos, escolas públicas e casas geriátricas chamado As Aventuras da Palhacinha Binha e seus amiguinhos. É apaixonada por artes principalmente fotografia, desenho e colagem. Participa da FLIPA com os poemas Coração Carioca, Carioca se Exercitando e Homem Misterioso na antologia Repertório Carioca que será lançada na FLIPA pela Editora Matarazzo. Sua principal característica é escrever para alegrar as pessoas. Maiores informações entrar em contato pelo e-mail: barbarabds123@gmail.com, Facebook e Instagram: barbarabritoart

A autora retrata, através das suas poesias, as emoções das pessoas de uma forma sutil

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exposições de Artes Plásticas. Ela lançará em dezembro de 2018 dois livros pela Litteris Editora: A Menina da Bela Vista e Contação de Histórias (livro infantil integrado a exercício didático) e Mariposas coloridas Poemas Contados. Participa da Flipa com os poemas Carioca I, II e III na antologia Repertório Carioca, que será lançada na FLIPA pela editora Matarazzo. Maiores informações entrar em contato pelo e-mail: reginafb@yahoo.com.br Facebook: Regina Brito Instagram: reginamfb

Regina Brito A autora é carioca, professora do Município do Rio de Janeiro, formada pelas universidades: UFRJ (Licenciatura e bacharel em Letras), UERJ, FAHUPE e UIMP(Universidad Menéndez Pelayo - Santander/Espanha: Máster). Palestrante, contadora de história, ilustradora, Artista Plástica, Acadêmica da APALA (Academia Pan-Americana de Letra e Artes) e Artilheiro da Cultura do Museu Histórico do Exército e Forte de Copacabana. Participou de várias Antologias. Participou de várias Escritores brasileiros contemporâneos

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“Todos somos escritores, a diferença é que alguns escrevem outros não. (Saramago)

Glafira Menezes Corti Paulistana, desde criança curiosa com as palavras. Bastava ter um pedaço de papel por perto e lá ia rabiscar ideias que sopravam forte nos meus ouvidos. Tive a oportunidade de participar de várias antologias com a Editora Matarazzo e nessa Bienal Internacional do Livro de 2018 lançar meus dois primeiros livros. E-mail: glafira@zipmail.com.br 8

Tamborilando com letras Livro em que as palavras, ousadamente, ficam versejando e também proseando através de crônicas e mensagens

Pra Você Cartas de amor escritas por um casal, de adolescentes, apaixonado cujo cenário são as décadas de 1960 e 1970

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José Bonifácio de Andrada e Silva, nascido em Santos a 13 de junho de 1763 - “O Patriarca da Independência”. Como todo brasileiro que tinha uma boa condição financeira, foi estudar em Portugal, onde se destacou na área de geologia. Ocupou a cátedra de Metalurgia, na Universidade de Coimbra, especialmente criada para ele. Casou-se com a irlandesa Narcisa Emília O’Leary (*1770 +27/7/1829), o casamento foi realizado em 31/1/1790, ela com 20 anos e ele com 27 anos de idade. A Usina Siderúrgica José Bonifácio de Andrada e Silva - Companhia Siderúrgica Paulista - COSIPA, localizada na Cidade de Cubatão, São Paulo, tem o seu nome, e foi a fonte de inspiração para a criação Escritores brasileiros contemporâneos

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do Museu Virtual da COSIPA, uma iniciativa dos funcionários da Empresa Siderúrgica que foi adquirida pela USIMINAS - Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais, para a preservação da sua Memória. Faleceu em uma casa modesta em Niterói, Rio de Janeiro no dia 06 de abril de 1838. Edson Santana do Carmo Curador do Museu Virtual da Cosipa

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THAIS MATARAZZO Paulistana, jornalista, escritora, pesquisadora cultural, palestrante e organizadora das antologias da Editora Matarazzo. Tem 22 livros publicados no Brasil e em Portugal. Acadêmica correspondente: cadeira nº. 5 da Academia Maceioense de Letras, e cadeira 109 da Real Academia de Letras - Confraria dos Poetas - Brasil.

Associada nº. 403 da Associação Portuguesa de Poetas de Lisboa. Membro fundadora da Academia Contemporânea de Letras, ACL. Ocasionalmente, escreve poemas, mas não se considera poetisa e sim uma “trança rimas”. Em 2018 lançou duas obras dedicas à ficção, gênero que acreditava não conseguir produzir “nadica de nada”, mas tudo mudou com o incentivo de amigos, como o da professora e poetisa Marly de Souza, prefaciadora de Leva-me contigo!, que traz nove contos e tem ilustrações coloridas da artista plástica Camila Giudice. Em seguida, a autora publicou Abandonados na Roda: Destinos, que reúne 17 contos em estilo leve e agradável, utilizando pesquisa histórica com recursos ficcionais, narra as trajetórias de algums crianças que foram deixadas na Roda dos Expostos da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo entre 1848 e 1916. Uma obra emocionante que chamou bastante a atenção do público leitor e segue para a segunda tiragem. Contatos: thmatarazzo@gmail.com livros@editoramatarazzo.com www.editoramatarazzo.com Essas são as capas dos dois primeiros livros de contos de Thais Matarazzo. Ilustrações de Camila Giudice

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PERDI TUDO DE MIM Perdi tudo de mim: O meu sorriso fácil, mais franco, a minha espontânea e clara alegria. Forço passagem entre extensa dor, agudo desespero, crônica agonia. Perdi tudo de mim: O gosto pela vida, o entusiasmo, o prazer mais puro, fruto da paixão. Sou noite longa e fria, vento cortante, pranto copioso em redobrada solidão. Perdi tudo de mim, à beira de um horrendo precipício, que com boca escancarada me espreita. Caminho no escuro, sem rumo, sem norte, em estrada comprida, sinuosa, estreita. Perdi tudo de mim. E agora o tempo se arrasta pesado, estendendo os meus dias de fastio. Meu coração se encontra em despejo, pois já não se acomoda estático, vazio. Perdi tudo de mim e de um horizonte largo, que, de repente, se fez cego, elevando-se em grossa parede. Como um inseto em angústia capturado, estou envolta na teia, imóvel, presa na rede. Perdi tudo de mim. O meu silêncio ecoa todo o meu grito, e o meu olhar estampa a púrpura aflição. Em tons mudos de lamentos graves e rudes, sou deserto inóspito, sou nada, sou o não.

Autoria: Anne Mahin Visite no Facebook a página: Anne Mahin - Murmúrios da Alma


Marcelo Kassab

EFEMERIDADES

É casado com Denise, pai da Melissa e Cirurgião-Dentista com pósgraduação em Implantodontia. Paulistano, reside em São Paulo desde sempre. Começou a escrever por hobby e hoje assina, como coautor, antologias publicadas no Brasil e em Portugal. Transita pela poesia, pelos contos e crônicas. Vencedor dos concursos Ser Escritor e Versejando com Imagens, promovidos pela Editora Matarazzo. E-mail:kassabodontologia@gmail.com

O nascimento e a morte. Nossa trajetória entre os dois extremos. Passamos uma vida tentando entendê-los.

Vencedor do prêmio nacional Meu Primeiro Livro, promovido pela pujante Editora Matarazzo, o autor nos impele, em poucas páginas, a uma desafiadora aventura introspectiva, de modo que a cada texto e a cada nova leitura, são montados e desmontados quebra-cabeças que desconstroem mitos e paradigmas, convidando o leitor a abandonar sua zona de conforto para mergulhar nas águas frias da natureza humana. 12

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jeito “diferente” de falar, adjetivado pelas pessoas como “italianado”, ornado por gestos e palavras que se misturam entre o que é do Brasil e o que é da Itália. Estar entre-línguas e entre-culturas foi minha maior motivação para um estudo que além de aprimoramento profissional, trouxe-me a oportunidade de crescimento pessoal e coragem para dar voz ao meu “eu” escritora. Foi assim que, contemplando a História, a Memória e a Identidade dos italianos e seus descendentes no bairro da Mooca; tomando por base a Análise de Discurso de Linha Francesa; e analisando um corpus rico, composto de entrevistas feitas com um grupo de pessoas desse distrito paulistano, nascidas entre 1930 e 1940, pude extrair dos recortes discursivos que esse sujeito do entre-línguas e entre-culturas deixa escapar em seu discurso, inconscientemente, as vozes daqueles que o constituem. São as saudosas vozes dos ancestrais italianos que amavam sua terra e, por isso, lutaram para manter seus costumes; são, ainda, as vozes de esperança daqueles que foram acolhidos por um país onde o recomeço os ensinou novas língua e cultura. São sujeitos divididos entre Itália e Brasil, entre lá e cá, sujeitos à deriva. Sou, somos, sujeitos à deriva. Aprofundar o conhecimento dessa instabilidade, compreender que nos (re)estruturamos em um pano de fundo histórico-social e ser sucedida como pesquisadora foram os estímulos para que eu começasse a trazer à tona meu “eu” escritora. E-mail: marcialupia@gmail.com

Márcia Lupia Coautora da antologia Vamos falar da Itália? e uma das ganhadoras do concurso Contos Históricos promovido pela Editora Matarazzo. Nascida em São Paulo, a escritora é graduada em Letras Português/Inglês e mestre em Linguística, com estudos voltados à área do Discurso, da Memória e da Identidade. Atualmente, encontra-se vinculada ao quadro dos servidores da Universidade Federal do ABC/ SP. Atua na área do ensino de línguas e de gestão de pessoas. É apaixonada por diversos tipos de expressão artística, pois acredita que através da arte as pessoas experimentam a liberdade e podem refletir acerca de seus desejos e da realidade em que estão inseridas. A síntese de um trabalho, a síntese de uma vida... Quando se nasce em uma família de italianos e se cresce em um bairro considerado o maior reduto de italianos na capital paulista, fica difícil esconder o Escritores brasileiros contemporâneos

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ba). Também gravaram modas de viola, ainda em 1929. Sorocabinha, grande violeiro, também participou da Turma do Cornélio Pires. O livro teve uma boa repercussão e foi mencionado em vários trabalhos acadêmicos, principalmente nos cursos de História e Jornalismo em Universidades de São Paulo. Está esgotado, mas continuo recebendo e-mails pedindo o livro. Estou preparando uma 2ª edição revista e ampliada. Adentrei em jornais e revistas da época enriquecendo as informações sobre o pioneirismo de Cornélio Pires e sua Turma Caipira.

TURMA CAIPIRA CORNÉLIO PIRES

Este livro Turma Caipira Cornélio Pires, eu lancei em 1999 por ocasião dos 70 anos da música sertaneja. A moda de viola Jorginho do Sertão foi gravada em 1929 por Mariano e Caçula, da Turma Caipira Cornélio Pires. Consegui entrevistar na década de 1980 os remanescentes da época dessas primeiras gravações: Mandy e Sorocabinha. Eles formaram uma dupla e participaram da Turma Caipira Victor (de PiracicaEscritores brasileiros contemporâneos

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ISRAEL LOPES

Advogado e escritor gaúcho. E-mail: escritor.israellopes@bol.com.br -

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RIO DE ... Janeiro? Sei que você está a gritar Cadê a Cidade Maravilhosa? Já não dá para te cantar em verso e prosa Talvez, nos outros meses hei de te achar. Fevereiro? Sim, em Fevere tem Carna Venha comigo sambar Tem Carnaval e Jorge Ben Jor, com certeza, Ele diz que é Flamengo e tem uma nega chamada Teresa. Março? Seja bem-vindo, vamos festejar Venha Tom Jobim com o seu povo velejar Navegue nas águas de março que fecham o verão E se quiser desça no Galeão. Abril? Que se abram as alas, as marchas e as malas cheias de dinheiro A multidão implora: me tirem da lama deste chiqueiro Quanto riso, oh, quanta alegria. Chega de máscara Abriu a verdade e o palhaço tem vergonha na cara. Maio? Vistam a cidade de noiva num breve soslaio No teatro a emoção é tanta que quase causa um desmaio Envoltos em seus véus todos serão felizes Será isso mesmo, Nelson Rodrigues? Junho? Tem FLA FLU no Maracanã - o estádio em briga Lá dentro tinha o Zico e agora chega de intriga A bola continua rolando E aqui fora o seu povo chorando. Julho? Os boêmios dizem que o mês é de férias Eles não têm horas e não venham com coisas sérias Lá na Lapa só querem beber e deixar um rio passar em suas vidas

Noel Rosa, Herivelto Martins, Paulinho da Viola... tantas idas e vindas. Agosto? A comunidade não quer ter desgosto Só quer rir e sentir o gosto Poder ser no morro gente humilde a cantar E sem vontade de chorar. Setembro? Invadir a passarela de cheiros e cores Imagine a cidade repleta de flores A Primavera sempre tão clara Tudo no embalo do cantar de Dona Ivone Lara. Outubro? Zé Carioca brinca com as crianças, pena que eu cresci Continua o sonho de viver tranquilamente na favela em que eu nasci Os meninos se escondem nos becos como o Saci As meninas carregam a sua Rapunzel imaginária Já avisaram: Chega de massacres na Candelária. Novembro? Os seus mortos precisam descansar em paz Apenas escrever: Aqui jaz Não mais corpos atirados nas valas da ladeira Agitem a bandeira branca na voz da Dalva de Oliveira. Dezembro? No Corcovado o Cristo mais uma vez a todos abençoar Nasce o menino que a todos irá salvar Cariocas, malandramente, não percam a esperança Logo começa outro ano e espalha a sua bonança. Margaret Cruz Advogada, aluna da prof. Camila Giudice no Curso de Pintura à óleo da OAB -SP (Depto. Cultural). Gosta de ler, escrever, pintar, cozinhar... Enfim... VIVER. Só Gratidão, a Deus, a minha Família e aos meus Amigos.


As palavras que vieram organizadas conforme aguardávamos, mas não atingíamos.

O sobrenome da realidade De que é feito o sonho? Matéria e guardião da alma, estalido raro de aspiração do incerto, o vaso que colheu água de nuvem. O sonho é o sobrenome da realidade.

Ficou para trás, o sonho? Desfez em água de chuva? Mas eu colhi a água da chuva em meu vaso, para ela evaporar mais uma vez e formar com o sonho dos outros de novo a nuvem.

A gente ri e sonha nos sendeiros da memória côncava escorregam nas linhas o pensamento surgido entre o sono e o dia.

Sigamos a instrução da alma, deixemos correr nela todo estado de astúcia com que os sonhos adoçam as palavras e curam os olhos.

Compõem gesto livre de algo que foi melhor sonhado que vivido. Juntam-se os muitos sonhos da gente como nuvem nua, aos poucos alongados na linha do horizonte do crepúsculo.

Venham os sonhos que sem método algum removem pedras, a sua fórmula secreta com que sagram os dias, venham os sonhos da gente desarmar desânimos e fazer de nós um esplêndido espólio.

De um sonho vejo de cima, do alto, como a vida é feita de terra. A gente sonha e quer que eu diga qual é o sonho deles. Sob as pálpebras palpitam os olhos, suspeitando partes do que viram antes e se acontecerá, não se sabe.

Ana Paula Arendt*, Lousa verde da vida. * Pseudônimo da poeta e diplomata R. P. Alencar, autora da peça O constituinte (Só Livro Bom Editora, 88 páginas, menção honrosa no Prêmio Martins Pena 2015) e do epitalâmio As veneráveis virtudes do homem (Editora Chiado, 66 páginas, menção honrosa no Prêmio Maraa de Poesia 2016) e de alguns livros infantis.

Mas pouco importa, porque a linha do sonho escapa, aceno tímido de um portal para a realidade vestida com os próprios olhos. A gente tinha um sonho e então cada um enxerga o seu amor dos anos, a fragrância da primeira viagem sozinho, se movendo dono de si e atrás do mundo. A voz estranha que apareceu numa conversa de primavera entre a espera e o fôlego. Escritores brasileiros contemporâneos

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Neide Lopes Ciarlariello, Thais Matarazzo, Marco Antonio, Ana Camargo, Hilda Milk, Cristiane Cambria e Marcelo Kassab, membros da Academia Contemporânea de Letras, ATL. Fotos: Gilberto Cantero.

ACADEMIA CONTEMPORÂNEA DE LETRAS Os membros da Academia Contemporânea de Letras, ACL - idealizada pela professora e poetisa Marly de Souza -, marcaram presença na solenidade de comemoração do XVIII Prêmio Cultura Nacional pela Real Academia de Letras de Porto Alegre, RS, ocorrida na noite de 26 de outubro passado, no auditório PresNeide Lopes Ciarlariello, o poeta Antônio Cláudio Jucá Santos, Mário Scherer e Arnaldo Malagrine

tes Maia, na Câmara Municipal de São Paulo. Foi um evento alegre e de confraternização entre acadêmicos paulistanos, gaúchos e alagoanos. Esteve presente o poeta Antônio Cláudio Jucá dos Santos, presidente da Academia Maceiense de Letras, sempre simpático, conversou com todo público. Esse foi o primeiro compromisso social da ACL, que vem crescendo com a adesão de novos escritores. Nossa proposta é fomentar a literatura, somar experiências e amizades. Esse é o logo da ACL, desenvolvido pela artista plástica Camila Giudice.

Cristiane Cambria, poeta Antônio Cláudio Jucá dos Santos, Thais Matarazzo e Ana Camargo


PRIMEIRO BEIJO Sheyla Cruz do Valle Meu primeiro beijo Poderia ter sido na praça, Numa esquina, ou num quintal, Mas foi no meio da minha rua, Na volta da escola Com uniforme de colegial Aquele beijo me arrebatou Foi mágico, encantador Nossos lábios se tocaram Nossos fluídos se trocaram E eu era só uma menina À desabrochar em flor

Sheyla Cruz do Valle

Meu primeiro beijo Foi relâmpago em noite escura Foi surpresa! Foi doçura... E embora dado com ternura Também foi abrasador

Poeta, cronista, compositora, é carioca da gema, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Reside em São Paulo, SP. É membro do Movimento Poético em São Paulo, da Casa do Poeta Lampião de Gás de SP, do Núcleo Assoc. Portuguesa de Poetas e do Movimento Poético Nacional. Sempre ligada às artes, têm atuado no teatro, música e canto. Participa de várias Antologias e Coletâneas Poéticas no Brasil, em Genebra / Suíça e Portugal. Agraciada com o título de “Agente da Paz”. E-mail: sheylavalle@hotmail.com Facebook: Sheyla Cruz do Valle Escritores brasileiros contemporâneos

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A lua alta espiando, Pessoas passando, passando... O tempo quase parou! Eu ainda não sabia... Meu primeiro beijo seria, Um marco transformador -

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pertence ao gênero lírico, falando de amor, saudade, solidão, tristeza... Enfim, de sentimentos sempre presentes no ser humano. E mail: dantei@superig.com.br

O BRILHO DOS TRIGAIS “Cativaste um coração que agora é seu” Aparecida Cleide

DANIEL JOSÉ TEIXEIRA

É mineiro de Andrelândia. Está radicado em São Paulo desde 1973. Formou-se em Letras (Português e Inglês) pela Universidade de Moji das Cruzes. Professor de Português na Redes Estadual e Municipal de São Paulo, hoje aposentado. É associado à Casa do Poeta “Lampião de Gás” de São Paulo, à Associação Portuguesa de Poetas de Lisboa, núcleo de São Paulo, além de outras entidades culturais pelo Brasil. Possui publicados, individualmente, Espelho da Alma e Primaveras da Vida, além de participação em várias antologias. Também já participou de vários concursos, sendo classificado em alguns deles. Sua poesia, em sua maioria, 20

Belo poema em enviaste! Vi O dourado do trigo nos trigais Os cachos ondulando ao tom da brisa Como saudando a tarde que se vai. Ao ler o teu poema, me encantei... Vi que a beleza existe... e muito mais! Está brilhando o sol na minha vida Como o trigo brilhando nos trigais. Imagino nós dois ao pôr-do-sol Ausentes de conflitos, dores, ais, Apreciando os dons da natureza, Somente olhando o brilho dos trigais. O sol vai se escondendo, desce a noite, Cobrindo som seu manto nós, mortais, Mas na nossa retina permanece Nos encantando, o brilho dos trigais.

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poemas no livro Para Vinícius. Para acompanhar os poemas de Cris Arante, acesse: E-mail: mariacristina@arantes@ gmail.com Facebook: Maria Cristina Arantes

Terremoto Um terremoto se aproxima sinto minha alma estremecer. Será uma nova Hiroshima? Vamos esperar o anoitecer.

CRIS ARANTES

Agora percebi, o tremor está dentro do meu peito. Estou sentindo um pavor nem na cama me ajeito.

Professora licenciada em Pedagogia com especialização em Pré-escola. Mãe de três filhos e três netos, com um quarto a caminho. Poeta, cantora e musicista. Possui um CD Só por amor onde musicou treze poemas. Postagens em redes sociais, oficinas de poesia e música. Apresentações em Saraus Literários. Participação em vários grupos de música popular brasileira. Participou de uma Antologia pela Editora Matarezzo Poesias Contemporâneas IX. com três poemas. E também uma Antologia na Editora do Carmo com quatro Escritores brasileiros contemporâneos

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É uma revolução interna dessas que vem com tudo. Encontrar uma caverna para garantir um escudo. Vou sair desse inferno não posso viver assim. É um problema interno preciso ter paz, enfim.

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Marco Antonio - arquiteto, pósgraduado em Designer de Interiores. Gosta de buscar o acervo imaterial nas cidades. Ana Camargo - formada em Administração de Empresas, pósgraduada em Gestão de Negócios e, Comércio Exterior. Possui cursos de especialização em Arte Sacra, Barroco e, Cidade de SP. Amante das óperas e da arte. Somos ávidos por encontrar lugares nunca visitados e, os lugares já visitados são apreciados com um novo olhar. Já participamos de várias antologias da Editora Matarazzo. Em destaque: Memórias Cariocas II, Carioquices em verso e prosa - volumes I e II. Também somos membros da Academia Contemporânea de Letras (ACL). Administramos a funpage: Cultura e Elegância com Ana&Marco. 22

Esta página surgiu de forma despretensiosa, com o intuito de divulgar várias vertentes da cultura, tais como: gastronomia, museus, centros culturais, teatros, lugares históricos, arquitetura, obras de arte, música, literatura e viagens. Não há uma linha didática, buscamos por desmistificar a cultura e a arte, trazendo ao alcance de todos. Nos acompanhe através de nossa funpage: https://www.facebook.com/culturaarteelegancia/

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UM SEGUNDO Brilho na água Barco à deriva Folhas ao vento Uma mão criativa O vento me leva Meu olhar se perde No eterno instante A paz me ergue A beleza tão rara Eterna e fugaz Muitas vezes perdida Preciosa se faz

Vanessa Rodrigues de Souza Mora em Ilhéus BA, formada em Letras, poetisa, declamadora, professora de espanhol e de Braille. Tem poemas publicados em Braille na revista Pontinhos, do Instituto Benjamin Constant do Rio de Janeiro, enviadas para mais de 20 países, e em tinta, na Coletânea da Casa do Poeta de São Paulo Lampião de Gás. É professora voluntária de Braille no projeto “Tarde de leitura”, na Biblioteca Adonias Filho de Ilhéus BA, ensinando a ler e escrever pelo sistema Braille a cegos e deficientes visuais da cidade e região. Escritores brasileiros contemporâneos

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N’outro segundo O ônibus me furta A fruição tão curta Eu volto pro mundo.

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O TEMPO O tempo é senhor do tempo Resposta pra tudo é o tempo Nem sempre o tempo dá tempo Não deixe quando houver tempo A hora passou faz tempo Não chore por perder tempo Quem dera voltasse o tempo Que pena mas foi-se o tempo

SILVIO SOUZA

Silvio Francisco Alves de Souza, professor, poeta e declamador. Membro da Associação Brasileira de Professores de Cegos e Amblíopes no Instituto Benjamin Constant do Rio de Janeiro, da Casa do Poeta de São Paulo Lampião de Gás e da Associação Sarau Paulistano para inclusão na arte, cultura e literatura, estas em São Paulo. Tem poemas publicados em Braille na RBC - Revista Brasileira para Cegos, do Instituto Benjamin Constant do Rio de Janeiro, enviadas para mais de 20 países, e em tinta em várias coletâneas de poesias da Casa do Poeta de São Paulo Lampião de Gás. Participação em eventos Literomusicais como organizador, apresentador ou declamador. 24

Não dá pra alcançar o tempo Ninguém veloz como o tempo Já penso nisso faz tempo Voltar atrás não há tempo Quem dera houvesse inda tempo Não fosse passado, o tempo Se lamentarmos o tempo Que pena não há mais tempo

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Novembro/2018


SARAU LÍTERO-MUSICAL

Quem conhece as instalações do Museu da Santa Casa de São Paulo, sabe que são arrebatadoras! O local é lindo e o acervo fantástico, então, imagina só poder realizar um sarau lítero-musical e lançamento de livros neste espaço lindo? É mesmo um sonho. A equipe do Museu recebe a todos com muita atenção e carinho. Agradecemos a Mordomo June Locke Arruda pela parceria. Foi o segundo evento realizado pelo Museu com a Editora Matarazzo, acontecido em 20 de outubro passado. Além do sarau, acompanhado ao piano por Cristina Costa, aconteceram o lançamento das obras No silêncio da hora nasce e poesia - palavras que transbordam da Guerreira Xue, Poesias ao pôr do sol de Paulo S. Ramos Filho, História e Arte: Relicário da

Revolução de 32 de Camila Giudice e Rodrigo Gutenberg, a antologia Para sempre 32 - vol. III, outros títulos também contaram com sessão de autógrafos. Gratidão a todos os escritores, leitores, familiares e amigos que compareceram. Conheça o Museu da Santa Casa de São Paulo, aberto de segunda a sexta, das 10 às 16h30, grátis. Rua Dr. Cesário Mota Jr., Vila Buarque, e-mail: museu@santacasasp.org.br Paulo S. Ramos Filho, Thais Matarazzo, Hilda Milk e Cristina Arantes. Fotos: Gilberto Cantero


Na Lapa boemia está localizado o Bar Ernesto, no Largo da Lapa, 41, endereço carioca, tradição de mais de 80 anos em pratos alemães se une a uma seleção das melhores cervejas e cortes especiais. O Bar Ernesto é também o nosso “Q.G. Literário”, desde 2017 a Editora Matarazzo vem marcando presença com lançamento de livros no espaço. Autores, leitores, amigos e familiares se reúnem para celebrar a literatura e saborear a deliciosa gastronomia do Bar Ernesto. O local foi uma indicação (feliz) do amigo Manuel Manuel, ele nos apresentou ao proprietário Flávio Mehler (foto ao lado) e desde então somos recebidos com toda fidalguia e atenção. Se você não conhece o Bar Ernesto, não perca a oportunidade!

2017

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Nós, escritores, estaremos participando da FLIPA PAQUETÁ 2018! Venha nos conhecer e aos nossos livros!

Vicente Janotti

Regina Brito

Hilda Milk

Bárbara Brito

azzo

Anne Mahin

Castro

Vannia Barboz

Thais Matar

Vó Jacy de

a

Apoio cultural Academia Contemporânea de Letras


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