<html>¶ <head>¶ <SCRIPT>¶ <!-- BEGIN mmxxytakoids.COM CODE --> 8 >>> CINEMA function showShoutbox() { Motoboys comentam filme > var x=-30; > var y=-60; sobre o cotidiano da cidade > 9 >>> ESPORTE > São Paulo, segunda-feira, 14 de junho de 2004 � Fax: 0/xx/11/223-1644 � E-mail: folhateen@uol.com.br if (document.layers) {¶ Tênis de mesa leva a brasileira > x=0;¶ Mariany Nonaka, 16, a Atenas > y=0;¶ body {background:#FFFFFF; margin: 0px; font-family: Verdana, Arial, sans>serif;color: black;} .blogtitle {font-family: Verdana, Arial, sans-serif;color: white;font-size:32px;margin-} else {¶ w=window.open("http://121449.myxxxxxyz.com/","myxxxxxyz","top="+y+",left="+x+",width=300,height=400,¶ >location=0,menubar=0,toolbar=0,status=0,resizable=0,scrollbars=1"); > w.focus();¶ > return;¶
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Alunos de curso de publicidade de uma faculdade no ABC, autores de blog que manipula imagens e brinca com colegas da turma
da encrenca
{
Protegidos pelo anonimato da internet, jovens espalham provocações e fofocas pela rede e causam burburinho, polêmica e confusão
cartas
“Será que sou homossexual?” JAIRO BOUER
“Tenho 15 anos e estou com algumas dúvidas. Eu e meu amigo sempre saímos juntos e ficamos com meninas.Mas,quando estamos sozinhos, acabamos masturbando um ao outro.Ninguém sabe disso! Será que somos homossexuais?”
Leitora elogia texto sobre o Ira!;e garota diz que Harry Potter resgata as coisas boas da infância Divulgação
Nostalgia irada
“Sempre fui muito tímido e nunca tive namoradas.Há algum tempo,conheci um cara, e ficamos um mês juntos.Fico excitado com homens pelados,mas também sempre gostei de mulher.Tenho 17 anos e não sei se sou gay. Como a gente sabe do que realmente gosta?”
> “O artigo sobre o Ira! (ed.de 7/6)
Ana Flavia Ramazotti,32 - Araras,SP
Retrato de mulher > “É simplesmente repugnante
que as colunistas do ‘02 Neurônio’ (ed.de 31/5) achem bom,ou no mínimo divertido,essa desconstrução da personalidade feminina, que foi tão dura e dolorosamente conquistada.Vocês são o típico retrato das mulheres vazias que os homens consideram que seja o ideal.‘Bizarro comportamento feminino’? O quê vocês querem dizer com isso? Vocês se orgulham de serem vistas como meras bonecas ocas? Que vocês gastem seu tempo falando sobre o ‘pau’ dos homens no café da manhã é problema de vocês.Talvez vocês achem certo que o sexo oposto seja encarado como um simples pedaço de carne,pois é isso que vocês estão passando para uma geração de jovens que já tem problemas e dúvidas o bastante.” Sofia Caiado,21 - Brasília,DF
Escuta aqui
Emma Thompson no novo “Harry Potter”
Magia duradoura > “Gostaria de manifestar o
meu desagrado com a reportagem ‘O feitiço do tempo’ (ed.de 31/5). Será que Harry Potter em sua série milionária está perdendo a graça? Pois digo que não! Os leitores do bruxinho estão preocupados com sua vida sexual,o que é ultrajante.Os adolescentes de hoje não tiveram infância e nem sabem o que é diversão legítima.A cada ano,mais e mais jovens iniciam sua vida sexual sem o menor apoio,achando que é apenas uma moda.E é ai que Harry Potter entra,pois traz de volta a juventude e a infantilidade que os jovens perderam.O frio na barriga ao gostar de uma garota,as amizades,lealdade e cumplicidade. O mundo precisa disso,e é por isso que até hoje leio e amo a série.” Nathaska Lozov,20 - Ferraz de Vasconcelos,SP
Ensino melhor
Álvaro Pereira Jr,de ‘Escuta Aqui’. Meu sonho é ser colunista,e acho que ele utiliza muito bem esse meio de comunicação.Claro que não concordo 100% com o que ele diz; mas,muitas das coisas que eu penso,ele escreve.Para ficar melhor,ele podia comentar sobre o The Dissociatives,banda do Daniel Johns,do Silverchair.”
> “Sobre as cotas distribuídas aos alunos de escolas públicas,eu, aluno do ensino médio particular, gostaria de mostrar minha opinião. O correto e justo seria melhorar o ensino público e seu ambiente,em vez de distribuir cotas para negros, índios e para alunos que não tiveram oportunidade de um ensino de boa qualidade,para que as gerações futuras possam receber uma boa educação.”
Camila Cortêz,15 - Jaboticabal,SP
Gustavo Rodrigues Manrique,17 - Osasco,SP
> “Quero parabenizar o colunista
André Albano, 16, Artur Attarian, 16, Cíntia Medeiros, 14, Luna Córdova, 16, Luiza Terpins, 14, Micael Andrade, 16, e Rafaela Prestes, 13, fazem parte do grupo de apoio do Folhateen. Quem quiser participar da seleção para o grupo de apoio no futuro deve enviar cartas dizendo o que acha do caderno. Envie cartas para o Folhateen: al. Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo, SP, CEP 01202-900 Mande nome completo, idade, endereço e telefone. E-mail: folhateen@uol.com.br
Projeto Gráfico: Massimo Gentile com Márcio de Freitas e Thea Severino
é uma verdadeira declaração de amor ao grupo.Confesso que me identifiquei totalmente,concordo com cada palavra.Assisti ao ‘Acústico’ e me emocionei muito,remeteume aos anos 80,quando eu era adolescente e ganhei o disco ‘Vivendo e Não Aprendendo’ de amigo secreto, quando estava na 8ª série!”
A
adolescência é uma fase de dúvidas,curiosidades e experimentações. São essas experiências que ajudam a gente a definir alguns rumos que vamos tomar na vida. O primeiro garoto sai com meninas e fica com elas. Mas, quando está a sós com seu amigo, acaba obtendo prazer através da masturbação recíproca. Provavelmente,hoje em dia,ele sente desejo tanto ao sair com as garotas quanto ao estar com seu amigo. Não dá para dizer que alguém é homo,hetero ou bissexual nessa fase da vida em razão desse tipo de comportamento. O que vai definir o que alguém é ou deixa de ser é o desejo que vai se estabelecendo ao longo do tempo. Se, por exemplo,o garoto de 15 anos vai descobrindo com a experiência que prefere os garotos às garotas, que o seu prazer é maior com homens ou que pode se envolver emocionalmente com outro cara,vai ficando mais claro que sua orientação é predominantemente homossexual. Se,ao contrário,ele vai perdendo interesse pelo amigo, vai descobrindo mais prazer nas relações com as mulheres ou acaba se apaixonando por uma garota,o desejo vai caminhando para o lado heterossexual. O segundo garoto já teve uma experiência um pouco mais íntima com outro homem. Mas também sente atração por mulheres.Também está indefinido.Ele pergunta: como é que alguém sabe do que realmente gosta? A resposta talvez seja o tempo e a direção que o desejo vai tomando. Falando assim, parece que o desejo fica meio solto,que não é possível controlar para que lado ele vai.E é um pouco por aí mesmo. As tentativas de impor um rumo para o desejo, porque dessa forma fica tudo socialmente mais aceitável,muitas vezes são catastróficas. Ninguém escolhe ser homo,hetero ou bissexual.O desejo,a vontade e o prazer aparecem na vida da pessoa em razão de cada história pessoal. A gente é resultado de uma série de fatores e interações, sobre as quais não temos todo o controle. Independentemente da forma do desejo,é importante que a pessoa seja feliz e saiba que as diferenças podem existir.Muitas vezes os desejos mudam de direção. O desejo, ele de novo,é menos previsível do que imaginamos. Em tempo: feliz Dia dos Namorados (com dois dias de atraso) para quem está namorando. [
Jairo Bouer, 38, é médico.
@ > jbouer@uol.com.br ]
Shrek 2 Artista: Vários Gravadora: Universal
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Trilhas podem ser divididas em dois tipos: as compostas para o filme, caso da clássica “O Último Imperador”, de Ryuichi Sakamoto, e as caça-níqueis, como são 90% dos casos. A de “Shrek 2”, que sai agora, antes da estréia do filme, se encaixa na segunda categoria, mas isso não a torna necessariamente ruim. Claro, há bobagens como "Ever Fallen in Love”, com Peter Yorn, mas só "Little Drop of Poison", com Tom Waits, e "People Ain’t no Good", com Nick Cave, já valem a pena. De quebra, tem Eddie Murphy e Antonio Banderas cantando "Livin’ la Vida Loca".
Fotos Divulgação
a COR do SOM
tudodebom
(SÉRGIO DÁVILA)
Shrek em cena de seu segundo filme, que estréia na sexta-feira
outras trilhas Kill Bill vol. 2
Starsky & Hutch
Artista: Vários Gravadora: Warner (importado)
Artista: Vários Gravadora: Sum
¤¤¤¤ A aventura oriental de Quentin Tarantino segue,e Uma Thurman ruma à vingança ao som de uma improvável e divertida mistura.Tem flamenco para as horas de arroubo,pop japonês em momentos “meditativos” e um punhado de sons estradeiros para ambientar esse road movie sangrento. (SYLVIA COLOMBO)
shows
¤¤¤ Baseado na série cômica dos anos 70, o filme só chega aqui em julho, mas já dá pra entrar no clima da época com esse CD. Bom para sentir como nem só do punk viveu aquela década. Dê uma paradinha na faixa do KC and the Sunshine Band (“That’s the Way I Like It”) para ouvir o que realmente pegava nas pistas. (SC)
Y Tu Mamá También Artista: Vários Gravadora: Sum
¤¤¤¤ A música que embala essa aventura teen mexicana reúne boa amostra do pop latino de hoje, no qual casar tradição com a eletrônica e o rap virou clichê do rio Grande ao rio da Prata. Palmas para o “chileno-alemão” Señor Coconut e para os mexicanos do Plastilina Mosh. (SC)
Lost in Space Artista: Vários Gravadora: Sum
¤¤ Perdida no espaço está essa trilha, que chega seis anos depois do filme — por sua vez um flop, apesar de Gary Oldman como Dr. Smith— e a ele nada acrescenta. Prefira gastar seu tempo conhecendo a série original, dos anos 60, que contava a saga interplanetária da família Robinson. (SC)
fique atento
Detonautas começam turnê nacional
Conferência Nacional de Juventude
ENCONTRO
A banda carioca se apresenta em São Paulo no sábado, antes de embarcar para as principais capitais do país. No DirecTV Music Hall (av. Jamaris, 213, tel. 0/xx/11/6846-6040). De R$ 30 a R$ 70.
Acontece de quarta a sexta-feira, no Minas Brasília Tênis Clube, em Brasília (SCEN, trecho 3, conj. 6), a Conferência Nacional de Juventude, para discutir a elaboração do Estatuto da Juventude. Informações em www.conferenciadejuventude.com.br.
Show novo de Ana Carolina A cantora apresenta os hits e as músicas novas no show “Estampado”, nos dias 18/6 e 19/6, em São Paulo, no Tom Brasil - Nações Unidas (r. Bragança Paulista, 1.281, tel. 0/xx/11/5644-9800). De R$ 30 a R$ 70.
livros
VÍDEO
“Organize-se Soluções Simples e Fáceis para Vencer o Desafio Diário da Bagunça” Donna Smallin (ed. Gente, tel. 0/XX/11/3670-2500). R$ 39,90
Manual prático para vencer a bagunça em todos os cantos da casa. Mesmo que você precise apenas manter o quarto arrumadinho, é bom ter noção de como dá trabalho virar gente grande.
“Bem, Obrigado. E Você?”, “Quinoterapia” e “Quanta Bondade!” Quino (ed. Martins Fontes, tel. 0/XX/11/3241-3677). Cerca de R$ 30 (cada um)
Três álbuns de diferentes momentos (1974, 1985 e 1999) do cartunista argentino, criador da Mafalda, que passam pela crítica à ditadura militar em seu país, pela ironia às relações entre médicos e pacientes e por reflexões sobre novas tecnologias.
Jongo é tema de oficinas
Estão abertas as inscrições para as Oficinas Kinoforum de Realização e Produção Audiovisual, de 18/6 a 4/7, em Guaratinguetá (SP). O tema dos vídeos será o jongo, tradição local. Inscrições até amanhã, das 10h às 17h, na Escola Estadual Conselheiro Rodrigues Alves (r.Visconde de Guaratinguetá, 224, Centro). GRÁTIS
Detetives x Criminosos
O romance policial é o tema do curso coordenado pela professora Walnice Nogueira Galvão, da USP. Na Biblioteca Mário de Andrade (r. da Consolação, 94, tel. 0/xx/11/3241-3459), nos dias 15/6, 16/6 e 22/6, às 19h30. Grátis.
Definitivamente
quem influenciou o Oasis > Stone Roses >Beatles >Small Faces >The Who >Sex Pistols >The Kinks >The Jam >Rolling Stones > The Smiths
O clássico “Definitely Maybe”, álbum de estréia da banda inglesa Oasis, completa uma década e ganha relançamento, em setembro,com faixa bônus e DVD de imagens exclusivas DA REPORTAGEM LOCAL
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álbum
á quase dez anos nascia um clássico.No dia 30 de agosto de 1994,era lançado na Inglaterra “Definitely Maybe”, álbum de estréia do Oasis, que revolucionaria mais uma vez a música do Reino Unido,lar dos Beatles e dos Rolling Stones. Naquela época,o rock britânico estava à deriva. Enquanto o grunge de Seattle (EUA) dominava as rádios de todo o planeta, a Inglaterra vivia um marasmo. O som das chamadas “guitar bands” —e seus vocalistas que cantavam olhando para o pé— já havia tido o seu momento de glória.A música eletrônica invadia até mesmo o som das guitarras e o que foi conhecido por “indie dance” (rock com batidas dançantes) já não impressionava mais ninguém. Misturando um pouco de todas as in-
fluências acima,surgiu da cidade de Manchester um quinteto cheio de atitude e originalidade. Antipáticos, briguentos e prepotentes, os irmãos Noel e Liam Gallagher criaram um disco que devolveria ao Reino Unido a tradição rock’n’roll: letras que grudam e dão vontade de cantar junto,guitarra criativa e lotada de personalidade, um pouco de Beatles,um pouco de Stones. O resultado? Músicas que ficarão para sempre em nossas cabeças: “Live Forever”, “Supersonic”, “Cigarettes & Alcohol”,“Rock’n’Roll Star”... Leia ao lado tudo o que você precisa saber sobre “Definitely Maybe”. Lembrando que o disco será relançado em setembro, com uma faixa extra (“Sad Song”,que saiu apenas na versão em vinil) e um DVD com imagens exclusivas da banda.
A partir da esq., Liam Gallagher, Gem Archer, Alan White, Noel Gallagher e Andy Bell
(LEANDRO FORTINO)
QUEM GRAVOU “Definitely Maybe”, gravado no estúdio Clear, em Manchester, e lançado em 30 de agosto de 1994, foi o disco de estréia mais vendido da história do Reino Unido. Entrou direto no primeiro lugar da parada britânica. A produção é do próprio grupo e de Mark Coyle. A formação da banda, na época:
Liam Gallagher (vocal), Noel Gallagher (guitarra e vocal), Paul “Bonehead” Arthurs (guitarra; deixou o grupo em 1999 e foi substituído por Andy Bell e Gem Archer), Paul “Guigsy” McGuigan (baixo) e Tony McCarroll (baterista, substituído por Alan White em 1995; hoje a banda não tem baterista fixo)
curiosidades do álbum
>
foi escrita e gravada em apenas > “Supersonic” oito horas, em dezembro 1993, e traz backing vocal de Anthony Griffiths
Na música “Bring It On Down”, a banda copiou a introdução de “Another Girl Planet”, do grupo punk The Only Ones
& Alcohol”, gravada em março de 1994, foi considerada plá> “Cigarettes gio de “Get It On”, clássico de 1971 do grupo inglês T-Rex; a banda teve de pagar direitos autorais por isso
> Stereophonics > Travis > Embrace > Skank > Titãs > The Coral > Coldplay
quem copiou o Oasis
hits
anos
10 MÚSICA
Os singles mais bem-sucedidos do álbum
ESCUTA ÁLVARO PEREIRA JÚNIOR
Na parada britânica > “Supersonic” 31º lugar, em 23 de abril de 1994 > “Shakermaker” 11º lugar, em 2 de julho de 1994 > “Live Forever” 10º lugar, em 20 de agosto de 1994 > “Cigarettes & Alcohol” 7º lugar, em 22 de outubro de 1994
Londres, 32ºC
Na parada americana
Divulgação
> “Live Forever” 39º lugar, em 28 de janeiro de 1995
melhores faixas > “Rock’n’Roll Star” Em 1994, eles eram quase famosos; nessa faixa, a estrela do rock que Liam canta ser existia só nos sonhos > “Live Forever” A batida grave da bateria introduz esse clássico, em que as distorções da guitarra de Noel levam a momentos hipnóticos > “Up in the Sky” Rock rápido cuja letra fala sobre a sensação de voar e cair, mais uma metáfora às drogas, fonte de inspiração assumida de várias letras
initely
ayb e
> “Married with Children” Momento acústico encerra o disco na faixa que mais lembra as deliciosas baladas dos Beatles; a letra é um desabafo e também uma despedida
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> “Cigarettes & Alcohol” Noel toma “emprestado” os riffs de um clássico dos anos 70 para criar um clássico dos anos 90; referências a drogas aparecem descaradamente por toda a música
O ASIS d
> “Supersonic” Os dedos de Noel nas cordas da guitarra dizem uma coisa; o vocal antipático de Liam canta outra; harmonia perfeita é o resultado. Os Beatles são lembrados no convite para uma viagem de submarino amarelo
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CD PLAYER “Spinning Whisks”,
o fim da tarde em que Dawn of the Replicants fez 32°C em Londres, a Parem as máquinas! Ian Curtis, do Joy Division, ressuscitou nessa música. Sua tiazinha desce de binova profissão: vocalista dos Rolling clicleta, enfrentando o Stones. Escute e acredite. tráfego, rumo ao túnel que desemboca em Knightsbridge. “Tell Me What You See”, Usa vestido florido de algodão e The Von Bondies um pequeno chapéu de palha, que Os Von Bondies estão se transformana protege contra o sol ainda alto. do nos White Stripes, mas sem o entojo Tem, no mínimo, 65 anos. estético artístico dos WS. Esse single O casal Gwyneth Paltrow e Chris mostra isso claramente. Martin sai às 22h20 de um restau“Sonic Nurse”, Sonic rante japonês que mistura executiYouth vos, fashionistas, turmas de ricaças Tiozinhos conservados em tonéis de siliconadas, que se chamam entre si ruído branco, os nova-iorquinos do de “hookers” (“prostitutas”, só de Sonic Youth mostram a velha forma no onda), mais os manés de sempre, novo álbum: melodia, barulho, mais grupos de amigos sem característibarulho. cas marcantes, um sósia do Paulo Associated Press Francis quando tinha 30 anos, um solitário colunista de música e, claro,Elisabete,garçonete brasileira, de Ilhabela (SP). Já há algum tempo trabalhando no japoronga, Elisabete tornou-se “jaded”, como se diz em inglês — não se entusiasma fácil. “Chris Martin, Gwyneth Paltrow? Ah, aqui toda noite é cheia de gente famosa, a gente nem liga mais.” Chris Martin, vocalista do Coldplay Falando em Chris Martin, o primeiro-ministro Tony Blair declara, na edição mais recente da revista “Time Out”, que ouve as mesmas coisas que o filho adolescente. Entre elas, Foo Fighters e... Coldplay. Na segunda-feira passada, tocavam na cidade, em lugares diferentes, The Killers (new wave de Las Vegas, fazendo apresentação gratuita numa loja de discos), Mooney Suzuki (vanguarda de NYC), Earth the Californian Love Dream (sensação indie americana), The Ponys (Chicago) e muitos outros. Numa segunda-feira. Na terça, dia em que não consegui ver o adorado The National, um convite para o show de Graham Coxon (do Blur) jazia intocado na escrivaninha do quarto. Uma amiga atenciosa anexou um bilhete: “Depois do show ainda tem festa com a banda!”. Obrigado, fica para a próxima. Na loja de saldos de uma famosa marca londrina de roupas, a única balconista canta junto todas as músicas que saem das caixas, cortesia da BBC: Oasis, Outkast, Blink-182. Menina eclética. Times e mais times aproveitam o fim de tarde para jogar bola nos parques, em clima de improviso (montinhos de roupas fazem as vezes das traves), sem que nenhum guarda os expulse. Aqui, fala-se inglês, mas não são os EUA. Dá até para andar por uns 30 segundos, distraído, em cima de uma faixa reservada a bicicletas, sem ser preso nem xingado aos berros pelos ciclistas. Aqui não é mesmo os EUA. O autor inglês Nick Hornby escreveu que, na juventude, “a esperança arde como cloro”. Nessa Londres ensolarada, da veloz tiazinha da bicicleta, a frase de Hornby materializa-se na umidade do ar. Suas palavras estão vivas.
[ Álvaro Pereira Júnior, 41, é editor-chefe do “Fantástico” em São Paulo. @ > cby2k@uol.com.br ]
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rede
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COMPORTAMENTO
Juca Varella/Folha Imagem
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segunda-feira, 14 de junho de 2004 - folhateen -
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de intrigas
Estudantes de colégios e faculdades criam blogs e sites para fazer fofocas sobre colegas e professores;brincadeira vira mania e gera bate-boca e problemas nas escolas
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"shoutbox", "top="+y+", left="+x+", width=300, height=400, location=0, {font-family: menubar=0, Verdana, Arial, toolbar=0,
LEANDRO FORTINO DA REPORTAGEM LOCAL
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oi-se o tempo em que os blogs eram usados apenas como inofensivos diários online. Agora, a história é diferente.Alguns desses sites viraram espaço para avacalhar com a vida de colegas e professores. Por isso,cuidado com o que você faz. Seus atos podem sair publicados na internet,para todo mundo ver. Essa zoeira via internet ocorre de forma bem caseira. São páginas acessadas por todos os alunos, que querem saber fofocas e informações, na maioria das vezes maldosas e exageradas, sobre o dia-a-dia no colégio.O conteúdo delas costuma gerar bate-boca e até brigas. O Folhateenconversou com os autores de alguns dos blogs mais polêmicos da internet.Os nomes foram mudados para proteger os inocentes e os culpados. Os endereços dos blogs também foram omitidos nesta reportagem, para evitar constrangimentos e preservar as histórias desses jovens,de 15 a 20 anos de idade. Nove alunos do curso de publicidade de uma faculdade no ABC paulista “vivem” para o blog.Munidos de câmeras digitais e de programas de manipulação de imagem —como o Photoshop—, eles fotografam tudo o que acontece nos corredores universitários e aproveitam para detonar quem passar pela frente. “O blog foi uma extensão da zoeira que vinha da sala. A maioria não trabalhava quando a gente começou, há um ano e meio. Fizemos o blog para aloprar. Co-
meçou com os professores.Depois,a gente ia colocando o principal defeito das pessoas da sala. Tem gente que não fala comigo até hoje”,conta José,20,que lidera a galera e as piadas sobre o rapaz gordo da sala e a língua presa de um dos professores.“O pior é que,quando uma pessoa é zoada e não gosta, há um motivo a mais para continuarmos.” O grupo dedica pelo menos duas horas por dia ao blog. Os integrantes enviam montagens de fotos, que vão de retratos com colegas de cabelos pintados digitalmente a corpos com rostos de outras pessoas. “Não aprendemos nada fazendo o blog,é só gozação.O objetivo é divulgar a zoeira que rola na sala”,conta Lúcio,19. Público x privado Mas nem tudo termina em riso no mundo dos blogs da encrenca.Há pouco mais de dois anos,na escola Vera Cruz,em São Paulo,alunos da 8ª série do ensino fundamental criaram uma página na internet para azucrinar a vida de duas colegas. “Foi uma brincadeira de mau gosto,nós realmente extrapolamos. Chamávamos as garotas de porcas para baixo.Criamos o blog por pura falta de coisa melhor para fazer”, diz Henrique, 17, que conta que praticamente toda a classe estava envolvida na tal “brincadeira”. O provedor que hospedava o site gratuito fechou a página,por desrespeitar as regras (difamar pessoas pode ocasionar o cancelamento de um site ou blog),e,para os alunos,a escola passou uma tarefa,um trabalho sobre ética da comunicação.
Estudantes de curso de publicidade que criaram blog para azucrinar colegas de classe
“Começamos a discutir o problema pela ética da informática.Com isso na mão, identificamos todos os alunos que tinham aberto a página e aqueles que participaram. Todos se entregaram”, diz Maria Stella Galli Mercadante, 64, diretora do ensino fundamental da escola Vera Cruz. “Eles não imaginavam que isso iria atingir a colega daquela maneira. Trabalhamos a diferença entre público e privado. Eles achavam que iriam fazer uma conversa entre eles,mas tornaram público o que deveria ser privado.Eles fizeram um texto se retratando com a menina e leram esse texto para todos na classe. Dentro da programação de estudos so-
sans-serif; color: white; font-size:32px; .blogtitle {font-family: Verdana, Arial, sans-serif;color: white;font-size:3 margin-} w=window.open("http://121449.myshoutbox.com/","shoutbox","top="+y+",left="+x+",w
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Menores podem ser processados
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DA REPORTAGEM LOCAL
pessoas.Nos corredores do colégio,ouvimos comentários sobre o nosso blog,mas fizemos um pacto de nunca revelar os autores. A gente não inventa histórias, nós apenas aumentamos um pouco”, brinca Cecília,16,uma das líderes desse blog. Vítima E quem foi detonado pelas histórias “aumentadas” por blogs de colégio,o que sente? Julieta,17,foi vítima de um site criado por outras colegas. “Uma menina da minha classe fez um blog para fazer fofocas.Umas amigas minhas descobriram algumas páginas falando mal de um monte de gente,inclusive de
mim. Elas nunca tinham falado comigo”, conta. “Hoje até sou amiga de algumas delas, que,depois,disseram que o site não tinha nada a ver comigo, apesar de usar as minhas iniciais.A que encabeçava o blog saiu do colégio.Nem falo mais com elas sobre o assunto.Prefiro esquecer.” Julieta não vê problemas em alguém criar um blog para falar de uma fase da própria vida.“Mas não entendo o que elas pensavam quando criaram o site para falar mal dos outros. Blogs saem fora de controle,pois são abertos ao público.Não entendo o sentido disso. Queria saber o que elas queriam.”
fotonovela feita com Lego, criando situações embaraçosas sobre a vida na escola
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ciais,reforçamos esse assunto por meio do trabalho de ética da comunicação. Mobilizamos todas as séries nessa discussão de público e privado”,conta Maria Stella. Mas o que leva estudantes a ofender colegas pelas costas,já que os autores preferem se manter anônimos? “O blog é uma maneira de falar aquilo que a gente não pode dizer na escola. É a realização de um sonho do colégio inteiro, falar o que ninguém fala”, explica Sérgio, 18, que participa de um blog de avacalhação criado por 15 alunos do 2º ano do ensino médio de um colégio de São Paulo. “Surgiu como uma idéia de falar as coisas da nossa sala,e não para detonar as
No alto, à esq., foto
alterada por programas r=0,toolbar=0,st de imagem para brincar atus=0,resizcom colega de classe; able=0,scroll acima, cenas de
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riar um blog para falar mal dos outros pode ser divertido, mas pode trazer muitas complicações para quem o criou. Principalmente se aquele que se sentir ofendido procurar um advogado e mover uma ação contra os autores. Não estamos falando só dos maiores de 18 anos,que podem ser acusados de calúnia (pena:detenção,de seis meses a dois anos,e multa),injúria (pena:detenção, de um a seis meses, ou multa) e/ou difamação (pena: detenção, de três meses a um ano,e multa). Isso porque menores podem, sim, responder por injúria (ofender) ou difamação (espalhar a ofensa), de acordo com a advogada Marta Marília Tonin, representante da OAB no Conanda (Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente). No entanto, as pessoas com menos de 18 anos são punidas com medidas sócio-educativas,como a prestação de serviços à comunidade,por um prazo máximo de seis meses.
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Fotos Divulgação
CENAS URBANAS Imagens do documentário “Motoboys_Vida Loca”,que estréia na próxima sexta-feira em São Paulo e retrata dramas cotidianos sobre duas rodas
CINEMA
Mensageiros da pressa Ciete Silvério/Folha Imagem
ALESSANDRA KORMANN DA REPORTAGEM LOCAL
Falta de opção O Folhateen convidou dois motoboys para assistir ao documentário na semana passada, em uma sessão exclusiva para jornalistas.Eles contaram suas impressões. “Não concordo com aquele psicólogo que diz que os motoboys acabam ficando loucos.Durante o dia,eu fico mais nervoso, agitado, com muita pressão na cabeça, levando aquela fumaça preta de caminhão e de moto velha na cara. Mas, depois que eu chego em casa, isso tudo passa”, diz Fábio Sergio Martins Correia, 23, motoboy há quatro anos “por falta de opção”. “Eu chego do trabalho estressado, mas tento não levar para casa o que eu passo no trânsito”,diz Célio José de Moraes,22, casado,quase pai (a mulher está grávida) e motoboy há dois anos. Eles discordam do psicanalista, mas
é o número estimado de motoboys na cidade de São Paulo
onde: Espaço Unibanco (r.Augusta,1.470,tel.0/xx/11/2875590),sala 4 quando: a partir de 18/6 quanto: R$ 8 (motociclista paga meia) debate: dia 15/6,às 20h.Grátis (retirar ingresso uma hora antes)
Aproximadamente 2 motoboys morrem por dia em acidentes
R$ 200 milhões
é quanto os acidentes com motoboys custam por ano aos cofres públicos
8
minutos
É o tempo que um motoboy leva, na hora do rush, para percorrer os 2,8 km da av. Paulista
30
minutos
É o tempo necessário para um carro fazer o mesmo percurso –é o mesmo tempo gasto por uma pessoa caminhando
gírias
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MOTOBOYS_ VIDA LOCA
170 mil a 350 mil
Trampo Trabalho, entrega Bagulho Envelope, pasta
Coxinha Policial militar com capacete redondo Maria Motorista mulher
Manezão ou Jão Motorista homem
concordam com o colega Marcelo da Silva,29,que aparece no filme dizendo que as mulheres “dão mais bola” para quem tem moto.“É verdade,pelo menos você tem alguma coisa na vida. De dez meninas, só duas não ligam para a parte financeira”, estima Fábio. O documentário traz uma série de números (veja quadro), mas o que mais impressiona é a estatística da morte:dois motoboys morrem por dia em São Paulo.E as
Os motoboys Célio José de Moraes (no alto) e Fábio Sergio Martins Correia
estatísticas de acidente têm rosto, nome, endereço.Fábio se acidentou há dois anos, teve traumatismo craniano e,como conseqüência, paralisia facial. Já conseguiu reverter,mas faz fisioterapia até hoje. O cunhado de Célio sofreu acidente há sete meses e ainda não está falando nem andando. A mulher dele está grávida de quatro meses. “Se você sofre um acidente e está lá caído, já vem outro motoboy pegar o ‘trampo’,
> “S 31 >“ 1 >“ 10 >“ 7º Na
O Folhateen leva dois motoboys de São Paulo para ver e comentar “Motoboys _Vida Loca”,documentário de Caito Ortiz premiado pelo público na última Mostra BR de Cinema, que retrata e tenta explicar esse fenômeno urbano contemporâneo
ois lados opostos, convivendo e digladiando no mesmo espaço público caótico: as ruas de São Paulo. Esse é o roteiro do documentário “Motoboys_Vida Loca”, dirigido por Caito Ortiz, que disseca esse fenômeno urbano contemporâneo. “A loucura de São Paulo é a pressa, e o trânsito de São Paulo é a antítese dessa loucura, porque ele faz você não poder ter pressa”, diz o apresentador Serginho Groissman, um dos entrevistados no documentário. “Eu acho muito difícil que alguém seja motoboy em São Paulo e, depois de seis meses, passe incólume por um check-up físico ou mental.Não passa!”,afirma o psicanalista Jacob Pinheiro Goldberg, outro entrevistado. “Motoboys_Vida Loca”, que foi escolhido pelo público da 27ª Mostra BR de Cinema de São Paulo do ano passado como melhor documentário,estréia na sexta-feira, no Espaço Unibanco. O filme, produzido pela Prodigo Films, é a primeira produção independente nacional totalmente captada,montada e projetada em tecnologia digital, o que barateia bastante os custos de produção.
Na
porque a cidade não pode parar”, conta Célio.Alguns entrevistados classificam os motoboys de “mal necessário”. Mas será que a conciliação é possível? O motoboy pode conseguir enxergar que dentro do carro há apenas uma pessoa tentando ir para casa —e vice-versa? “Não há mocinho ou bandido.Tem motorista ignorante e tem motoboy ignorante”,diz Fábio. “Respeite o motoboy, porque a entrega
>“ 39
A T E N A S T E E N
tênis de mesa Mariany Nonaka
Antônio Gaudério/Folha Imagem
Pingue-pongue pelo mundo
CURIOSIDADES
Atletas de maior destaque no Brasil Hugo Hoyama, 35, que possui dez medalhas, sendo sete de ouro em Jogos Pan-Americanos. Nos Jogos Olímpicos de Atlanta, ele eliminou o campeão mundial Jorgen Persson (Suécia) e ficou entre os 16 melhores Claúdio Kano, recordista de todos os esportes em número de medalhas em jogos Pan-Americanos (12 ao todo, sendo 7 de ouro). Kano morreu em um acidente de moto em 1996, aos 30 anos
20mil
história no Brasil
atletas confederados O esporte foi introduzido no país por turistas ingleses em 1905; em 1912, iniciaram-se campeonatos de tênis de mesa em São Paulo; em 1942, as regras do esporte foram traduzidas para o português e o esporte foi oficializado
HOJE O Brasil detém uma longa hegemonia na América Latina, sendo o único que possui o registro de quatro vitórias consecutivas em competições por equipe nos Jogos PanAmericanos Fonte: Confederação Brasileira de Tênis de Mesa
Atleta mais jovem da delegação brasileira para os Jogos Olímpicos,Mariany Nonaka,16, que joga tênis de mesa, já conhece dez países e tem poucas chances de conquistar uma medalha DA REPORTAGEM LOCAL
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os 16 anos, Mariany Nonaka é a mais jovem atleta a integrar a delegação brasileira que viaja para os Jogos Olímpicos de Atenas, que começam em 13 de agosto,na Grécia.Ela pratica um esporte que foi introduzido no Brasil no início do século passado por turistas ingleses: o tênis de mesa.Vale deixar claro que pingue-pongue e tênis de mesa são a mesma coisa. A diferença está no fato de um seguir regras e o outro ser diversão. Mariany se interessou pelo esporte ao acompanhar o irmão em partidas em um clube japonês em São Paulo (ela é mestiça), quando tinha 9 anos. Aos 10, já integrava a CBTM (Confederação Brasileira de Tênis de Mesa) e disputava partidas oficiais. “Era tênis de mesa sem compromisso profissional. Participávamos de campeonatos não-confederados. Depois, decidimos participar dos campeonatos oficiais. Na CBTM,sempre fui a mais jovem.É legal, porque fico no meio de atletas mais velhos e acabo aprendendo com as atitudes que eles tomam. Na Olimpíada, só vou ficar observando.Talvez eu fique meio sobrando,porque todo mundo é mais velho,mas será bom para aprender”,conta Mariany. Ela não pára no Brasil. Ela mora em Piracicaba, onde treina diariamente das 10h ao meio-dia e das 15h às 18h. Seus pais moram em São Paulo. Na semana
passada, ela voltou da Polônia, onde dis- vo ‘Harry Potter’,mas não deu tempo.” putou um campeonato, e partiu para Tempo para namorar,então,nem pensar. Belo Horizonte. “Rola uma ficadinha, às vezes, com alEm cinco anos,ela já conheceu dez países. guém de outro país.Na maioria das vezes, Só neste ano,ela também esteve no Chile, rola aqui em Piracicaba, mas nunca me Emirados Árabes e Venezuela. Amanhã, apaixonei fora do Brasil.Não dá tempo.” embarca mais uma vez para o Chile. Isso Mariany representará o país no torneio sem contar os Jogos Olímpicos. de duplas, com quem dividirá um dos la“Gostei da Hungria, para onde já fui dos da mesa com Ligia Silva,22.“Para ser duas vezes.Na primeira,fiquei 20 dias; na sincera,acho que não temos chances.Vou segunda, uma semana. Durante os 20 dar tudo de mim, a Ligia é uma jogadora dias, fiquei treinando, então deu para muito forte,mas somos inexperientes.Isso conhecer bastante, porque fiquei na ca- não é suficiente para uma medalha. Vou pital, Budapeste. Foi o meu primeiro para aprender.” treino fora do Brasil, em 2002. As hún- (LEANDRO FORTINO) garas são oponentes fortes,são as campeãs RESULTADO DA PROMOÇÃO européias. De cada dez jogadoras, uma é NO legal.Não estava nem aí se elas eram legais Os ganhadores deverão comparecer à al. Barão de Limeira, 425, nos dias 15 ou 16, das 9h às 12h, ou das 14h às 18h, com RG para retirada do prêmio. ou chatas, estava lá Ganhadores de outros estados, receberão o prêmio via sedex. CAMISETA + CD + BOLSA Caio Oliveira dos Santos para treinar.”
OS DETONAUTAS
Cinema e música Quando tem tempo livre, Mariany curte ouvir discos de Justin Timberlake, Britney, Blink-182 e Charlie Brown Jr. “Adoro assistir a filmes, mas não tem dado tempo. Em casa,vejo canais a cabo. Quero ver o no-
Anderson Sumett Oliveira Camila Regina Sobótika Elisete Cristina da Silva Geraldo de Campos Mello Hélio Fernandes Hélio Tadeu Rodrigues Orlando Ramos Gouveia Patricia Arik Martinez Rosangela Pereira Maciel Tais Jamile S. Oliveira
Carlos Antonio Lopes Carlos Augusto da Silva Domenico Minervino Elaine Alves da Silva Elisabete Silva Enos Mendes Felipe de Oliveira Curcino Guilherme Stevan de Lima Hudson Saraiva Biazoli Lucia Maria Eugenia Maria Adriana Romanov CAMISETA + SINGLE + BOLSA Matheus Luciano Duarte Cardoso Alexandre Araujo Farias Neves Patricia da Silva Aline Tamara de Lima Tayla Cardoso Perfeito André Lima Jacinto Andrey Cristian Alencar de Carvalho Valter Guilherme de Freitas
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> Hugo Hanashiro > Hugo Hoyama > Ligia Silva > Mariany Nonaka > Thiago Monteiro
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Atletas brasileiros classificados para os Jogos Olímpicos
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OS NÚMEROS
NO ESTADO DE SÃO PAULO, VIVEM
3.024 ÍNDIOS. DESSE TOTAL, 913 SÃO JOVENS DE 15 A 29 ANOS
Quem me dera ao menos uma vez
ENCONTRO DA REPORTAGEM LOCAL
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Jovens índios de São Paulo ,participantes do primeiro Fórum Jovem Indígena, realizado na aldeia Tenonde Porã, flertam com a modernidade e querem defender suas tradições Ciete Silvério/Folha Imagem
TRIBOS
O guarani Jonatas,19,o ofaé-xavante Everson,29,o guarani Leandro,19,a pankararu Daniele,16,e a guarani Giselda Jerá,23,em frente à opy, casa de reza da aldeia Tendonde Porã
as tribos
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aniele, 16, não perde um capítulo de "Malhação".Jonatas,19,gosta de rap e de rock mais antigo.Leandro, 19,também curte rap e o rock do Red Hot Chili Peppers. Everson, 29, tem um gosto eclético, que vai do forró ao metal do Sepultura.Já Giselda,23,se amarra em um sambinha.Eles são jovens como qualquer outro jovem brasileiro,mas com uma particularidade:são índios,descendentes dos primeiros habitantes do país. "Não somos extraterrestres. Os índios vivem em sociedades dinâmicas,que passam por mudanças, como qualquer sociedade.Hoje vivemos na era do celular,do computador.Há uma imagem romantizada do índio,que vem desde José de Alencar, e não corresponde à realidade",diz o ofaéxavante Everson Carlos da Silva, 29, formado em esporte pela USP. É essa imagem caricata que os jovens índios querem combater,na opinião dele e de outros participantes do Fórum Jovem Indígena,que aconteceria no último final de semana, na aldeia Tendonde Porã, em Parelheiros. O encontro foi organizado pela Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente em parceria com lideranças indígenas e com a Coordenadoria da Juventude de SP. Outros fóruns jovens estão acontecendo até dia 10 de julhoem diversas regiões da cidade,da mesma forma que no ano passado, mas é a primeira vez que foi organizado o Fórum Jovem Indígena. Para a guarani Giselda Pires de Lima,23, que prefere ser chamada pelo seu nome índio,Jerá,é possível conciliar a preservação da cultura indígena com a chegada da modernidade.Mas,segundo ela,nem sempre isso é muito fácil."Há coisas da cultura juruá [dos brancos] que entram na aldeia e
OS GUARANIS
> Onde vivem: em favelas no Real Parque
> Aldeia: Há três em São Paulo > Tendonde Porã, em Parelheiros (zona
sul)
> População*: 540 índios > Krucutu, em Parelheiros (zona sul) > População*: 122 índios > Jaraguá, no Jaraguá (zona norte) >População*: 156 índios
OS PANKARARUS
(zona oeste) e no Jardim Elba (zona leste) > População*: cerca de 800 índios > Origem:Pernambuco (onde eles têm aldeia)
OS KARIRI-XOCÓS > Aldeia: eles não têm aldeia em São Paulo > Onde vivem: em favela no Jardim
Joamar (zona norte) > População: três famílias (aproximada-
mente 15 pessoas)
> Aldeia: eles não têm aldeia em São Paulo > Origem: Alagoas (onde eles têm aldeia) * Dados de 2003 Fontes: Funasa (Fundação Nacional de Saúde) e Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente
são positivas, como o computador, que permite o contato com pessoas de outras aldeias.Mas algumas coisas entram ‘atropelando’, como o videogame, a televisão.
Há 15 ou 20 anos,todo mundo ia para a opy [casa de reza, pronuncia-se opãh], às 18h, para ouvir histórias.Hoje em dia,há muita gente que vai ver novela. Existem jovens
que não têm mais paciência para ouvir os idosos falarem", diz Jerá, uma das professoras indígenas da aldeia Tenonde Porã. Outra questão que incomoda alguns jovens índios é o não-reconhecimento de sua raça."A maioria dos brancos acha que, pelo fato de a gente viver no meio deles, não somos mais índios.Mas isso está marcado no nosso sangue", diz a pankararu Daniele Maria de Barros, 16, que mora na favela do Real Parque (zona sul de São Paulo). "Quando fazemos as nossas danças sagradas, a vizinhança reclama do barulho,acha que é macumba." Às vezes, o estranhamento parte dos próprios membros da tribo. "Os índios mais velhos consideram a gente branco por causa das roupas que usamos.Mas nós queremos usar o conhecimento que temos do mundo dos brancos para ajudar a própria tribo",diz o guarani Jonatas Fernandes Martins, 19, da aldeia do Jaraguá (zona norte de São Paulo).Seu primo Leandro Augusto Vilar Martim, 19, da mesma aldeia, concorda. "A gente acaba vivendo mais na cultura juruá do que na dos índios. Não sabemos nem falar guarani. A gente sempre cobra isso dos mais velhos." Além dessas questões,a juventude indígena também discutiria no fórum temas como demarcação de terras, saúde, agricultura,educação e trabalho,entre outros assuntos escolhidos pelos jovens. "Na sociedade brasileira, os índios sempre foram colocados como cidadãos de segunda categoria,obrigados a se adaptar às condições impostas. Agora estamos começando a ter mais voz.Queremos participar e ter uma relação de troca com os brancos, porque a nossa cultura também tem muito a oferecer",diz Everson. (ALESSANDRA KORMANN)
Eduardo Knapp/Folha Imagem
O melhor e o pior do Orkut
H
á algumas semanas houve um racha no “02 Neurônio” por causa do Orkut,aquele programa da internet que... Bem, não precisamos explicar. Se você não sabe o que é, você datou! Tudo porque a Raq se recusa a sucumbir à nova mania nerd da humanidade.Nem mesmo depois de participar de um almoço em que teve de permanecer muda por não saber o que era “scrap book”! Será que o Orkut é uma idiotice de pessoas que não conseguem se relacionar sem ser de forma platônica? Ou a melhor invenção do mundo depois da roda?
JÔ HALLACK NINA LEMOS
RAQ AFFONSO
Por que a gente ama o Orkut Sim,é uma armadilha platônica. Sim, toma o seu tempo. Afinal, você poderia estar passeando num parque. Mas, convenhamos, quem é que disse que você ia passear no parque?
A partir da esq.,Rodrigo Barba,Bruno Medina,Marcelo Camelo e Rodrigo Amarante
MÚSICA
Grandes e conscientes Em turnê pelo Brasil,Los Hermanos mostra amadurecimento e independência, apoiando-se nas criações da dupla de compositores-cantores Rodrigo Amarante e Marcelo Camelo
Adoramos o Orkut porque: Podemos falar bobagens Encontramos novos amigos Encontramos novos pretês e antigos (o que nem sempre é bom!) Descobrimos sites que nunca descobriríamos por conta própria, roubando as sugestões de pessoas mais espertas do que nós Podemos fazer algo interessante no trabalho,sem ser o nosso trabalho
ARTUR ATTARIAN ESPECIAL PARA A FOLHA
eles ficaram em segundo plano com o penúltimo CD,“Bloco do Eu Sozinho” (de o último dia 5 de junho, o grupo 2001), após a fúria passageira da música carioca Los Hermanos se apresen- “Anna Júlia”,que está no álbum “Los Hertou em São Paulo, dentro da turnê manos” (de 1999). de seu terceiro álbum,“Ventura”. Mas, desta vez, nota-se um amadureciApós um ano de estrada mento não apenas sonoro, e divulgação do último como também na abordatrabalho,a banda consoli- PRÓXIMOS SHOWS gem de imprensa feita pelos 24/6 > São Carlos (SP) da com grande sucesso integrantes nesse “retorno” 1º/7 > Itaguaí (RJ) esse período. ao mainstream. 3/7 > Recife (PE) Basta ver o público que Sem se curvar aos grandes 9/7 > Governador encheu a casa e cantou cacontratos das gravadoras Valadares (MG) da verso de amor da dupla internacionais —é o que 10/7 > Bocaiúva (MG) de compositores e canparece, pois o som não 16/7 > Rio de Janeiro (RJ) tores (também guitarrisdemonstra características 17/7 > Nova Iguaçu (RJ) tas e às vezes baixistas), de músicas top dez—, o 30/7 > Muriaé (MG) Rodrigo Amarante, 27, e 31/7 > Montes Claros (MG) grupo consegue seu espaço Marcelo Camelo, 28, que e mostra que é possível ser contam com Rodrigo Baruma banda grande no Braba, 25, (baterista) e Bruno Medina, 25 sil, desde que tenha originalidade e cora(tecladista). gem de tocar o que quiser. É visível que o quarteto volta a crescer e Artur Attarian,16,é estudante a integrar a grande mídia, uma vez que do 2º ano do ensino médio
N
E o Orkut é sensacional para paquerar pessoas.Você fica olhando as fotinhos e fazendo uma espécie de pescaria humana. O problema é que você troca alguns “scraps” e... nada acontece. Mas, pelo menos, você não precisou se arrumar e sair.A melhor coisa é que você descobre se as pessoas são gays ou hetero. E o que fazemos com isso? Nada! Mesmo assim,o Orkut continua sendo tudo! Pelo menos,até inventarem outra bobagem nova!
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[ @ > 02neuronio@uol.com.br ]
de h is t
Fulano de tal é seu amigo?
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Por que eu nunca vou entrar no Orkut Eu,Raq,li em algum lugar que o cérebro tem uma capacidade limitada de guardar informações numéricas.Agora só falta um estudo provando que o seu cérebro não consegue administrar muitas janelas de programas na internet.Os pesquisadores vão provar que um e-mail, um MSN,um blog,três sites e um Orkut fundirão os seus neurônios.Não vou entrar no Orkut! Minha cabeça não é capaz de entender tantas informações juntas.Além disso,o Orkut me lembra o vetos n e lho chat.Local onde você entrava para fam zer novos amigos e, principalmente, para procurar pretês. Inclusive, fiquei sabendo que pessoas que se conhecem no Orkut combinam de se encontrar na vida real. Que nem os usuários do chat. Nada contra. Mas ainda prefiro fazer amigos na vida real. Mesmo que não sejam tantos.
Ciete Silvério/Folha Imagem
GRAFITE PELA PAZ
Jovem grafita painel que foi colocado na fachada do World Trade Center de São Paulo, em homenagem ao Dia WTC da Paz, na semana passada,em ação organizada pelo Projeto Casulo e pela Fundação Gol de Letra
LAERTE
balão Art novo
DIEGO ASSIS
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P
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ara Art Spiegelman, reviver o Holocausto foi fichinha. Difícil mesmo tem sido superar o trauma dos atentados de 11 de setembro de 2001.Autêntico nova-iorquino,talvez até pelo fato de ter nascido na Suécia,o quadrinista vem rompendo lentamente um silêncio que já durava mais de dez anos,desde o lançaDesenho de Art Spiegelman mento de sua premiadíssima “Maus”, graças aos aviões suicidas da Al Qaeda. Em entrevista recente ao “The Comics Journal”, contou que,de lá para cá,sentiu uma necessidade de revisitar as tirinhas clássicas da HQ americana e retrabalhá-las sob o ponto de vista de quem esteve literalmente a duas quadras de distância das tragédias no World Trade Center.“Eu realmente achei que fosse morrer naquela manhã.” A prova de que sobreviveu —não sem algumas seqüelas—foi a série “In the Shadow of No Towers”, que foi publicada a conta-gotas em 2002,no jornal alemão "Die Zeit". Depois de encontrar resistência (óbvia) nos jornais americanos, Spiegelman conseguiu um contrato com a Pantheon Books e lança em setembro um livrão com todos os trabalhos da série. Antes que seja tarde. “Ainda acho que o mundo está acabando,mas isso parece estar acontecendo devagar o suficiente para que eu possa cuidar da publicação”,declarou, meio brincando, meio sério.
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RAFAEL
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Próximos capítulos Ei-la: uma página da tão aguardada primeira HQ da “dinastia” Deodato na histórica “The Amazing Spider-Man”.É a edição nº 509,que chega às bancas americanas depois de amanhã,com roteiro de J.Michael Straczynski e arte do brasileiro. Quer conferir a íntegra? www.milehighcomics.com/first look/marvel/spidey509 Charlie Brown Sem ninguém para mandar um cartão de Dia dos Namorados atrasado? Então declare o seu amor às HQs: www.apaixonadospor quadrinhos.com.br
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[ @ > balão@folha.com.br ]