200m

Page 1


Publisher Roberto Meir Diretora Comercial, Marketing e Relacionamento Fabiana Zuanon | fzuanon@gpadrao.com.br Diretor de Conhecimento e Plataformas de Conteúdo Jacques Meir | jacques@gpadrao.com.br Diretora de Operações, Relações Institucionais e Corporativas Carina Almeida | carina@gpadrao.com.br Diretora Financeira e Administrativa Lucia Maria De Bellis Mascaretti | lucia@gpadrao.com.br Gestora-Executiva do Design Tatiane Martins | tatiane@gpadrao.com.br

REDAÇÃO Editor da Plataforma NOVAREJO Renato Muller | renato@gpadrao.com.br

CIP – CENTRO DE INTELIGÊNCIA PADRÃO Gerente Aline Tobal | aline@gpadrao.com.br Analista de Pesquisa Eduardo Bueno | eduardo@gpadrao.com.br Analista de Pesquisa Luana Soares | luana@gpadrao.com.br Assistente de Pesquisa Rafael Di Sessa | rafaelsessa@gpadrao.com.br

NÚCLEO DE CRIAÇÃO Designers Érika Bernal, Flávio Pavan, Luciana Abrão e Robson Carvalho

REVISÃO Dora Wild

APOIO EDITORIAL w ww.por talnovar ejo.c om . b r

Silvio Laban

: NoVarejo : @novarejo

PARCEIRO ACADÊMICO

: NoVarejo

Insper

: NoVarejo : NoVarejo : NoVarejo

IMPRESSÃO

: NoVarejo

Log & Print Gráfica Logística

Ranking NOVAREJO Brasileiro é uma publicação da Padrão Editorial Eireli. Av. Pacaembu, 1.613 - Pacaembu – CEP 01234-001 – São Paulo – SP. Telefax 55 11 3125 2244 A editora não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos ou matérias assinadas. A reprodução do conteúdo editorial desta revista só será permitida com autorização da Editora ou com citação da fonte. Todos os direitos reservados e protegidos pelas leis do copyright, sendo vedada a reprodução no todo ou em parte dos textos publicados nesta revista, salvo expresso consentimento dos seus editores. Padrão Editorial Eireli.

Mídia Oficial:

Parceiro Acadêmico:

Parceria:

Realização:

Q

RUMO A UM NOVO VAREJO

ualquer caminho é bom se você não sabe para onde vai. E, por muito tempo, o varejo brasileiro cresceu com base em tentativa e erro, acumulando conhecimento de forma empírica e, com isso, crescendo muito mais lentamente do que seu potencial permitiria. Esses tempos, felizmente, estão chegando ao fim. A modernização do varejo exige que os negócios se desenvolvam com base em conhecimento. A internet e tecnologias diversas que fizeram com que o varejo pudesse mensurar tudo o que acontece com o consumidor somente escancararam essa realidade. Essa mensuração traz réguas de comparação e permite que as empresas olhem para suas operações e enxerguem pontos de melhoria em processos e negócios. O varejo passa por um momento de inflexão, e é por isso que o Grupo Padrão apresenta ao mercado o primeiro Ranking NOVAREJO Brasileiro. Mais que uma listagem das maiores empresas do setor varejista, a publicação é um profundo estudo sobre onde podem estar localizados os pontos de eficiência do varejo. As métricas que o varejo não tem o costume de analisar foram estudadas e exploradas para compor o mais amplo panorama do mercado brasileiro, em um conjunto rico de informações, muitas das quais inéditas, que contribuirão para que o setor desperte para a importância de medir e comparar seu desempenho, inaugurando uma série histórica de dados sobre o varejo. O Ranking NOVAREJO Brasileiro, desenvolvido pelo Centro de Inteligência Padrão (CIP), traz um conteúdo único em suas análises. A solidez desse trabalho é avalizada por nossos parceiros no projeto. O Insper, uma das instituições acadêmicas de excelência no Brasil, é nosso parceiro acadêmico, nos apoiando na definição da metodologia a ser adotada e na construção de uma estrutura que refletisse o mercado brasileiro e suas características. Já a Serasa Experian é um parceiro que tem nos números a base de seu negócio e o alicerce de uma oferta de serviços que contribuem para a profissionalização do varejo brasileiro. Tanto o Insper quanto a Serasa Experian compartilham diversos valores conosco. Valores como a busca pela excelência, a inovação e a produção de dados e informações de modo sistemático que possam orientar as decisões de negócios no varejo brasileiro. Três parceiros que desenvolveram uma publicação que não é apenas um Ranking e, sim, um verdadeiro estudo do atual estágio do setor e que aponta caminhos para a evolução, incluindo ganhos de produtividade e competitividade. Convido você a mergulhar no conteúdo das próximas páginas e ter uma nova visão sobre o nosso varejo. O negócio da intuição e da barriga no balcão ganha agora o poder da mensuração e da régua de indicadores que permite uma melhor avaliação de riscos e investimentos e orienta decisões em bases sólidas. O varejo da informação, que conhece seus números e a partir daí define suas estratégias de crescimento. Nos orgulhamos de poder contribuir para a criação e o desenvolvimento do setor mais dinâmico e importante da economia brasileira. Boa leitura! ROBERTO MEIR PUBLISHER GRUPO PADRÃO


RA NK I NG NOVA REJO

SUMÁRIO 06 APRESENTAÇÃO

POR QUE UM RANKING PARA O VAREJO BRASILEIRO?

06

OBJETIVOS, METODOLOGIA, CONCEITOS

QUAIS FORAM AS BASES PARA O DESENVOLVIMENTO DO RANKING

10

O VAREJO NO BRASIL

UM PANORAMA DO SETOR QUE MOVE A ECONOMIA DO PAÍS

15

RANKING GERAL

SAIBA QUAIS SÃO AS 200 MAIORES EMPRESAS DO VAREJO BRASILEIRO

26

RANKINGS SETORIAIS

CONHEÇA AS MAIORES EMPRESAS E OS INSIGHTS MAIS RELEVANTES DE CADA SEGMENTO

72

AS MELHORES

AS TOP 20 DO VAREJO BRASILEIRO: QUEM MAIS CRESCEU, MAIS EMPREGOU, AS MAIS PRODUTIVAS...

80

CONCLUSÕES

ONDE ESTÃO AS OPORTUNIDADES DE CRESCIMENTO E MELHORIA DE PRODUTIVIDADE DO VAREJO

INFORMAÇÃO DE QUALIDADE PARA O

DESENVOLVIMENTO DO VAREJO

E

m uma parceria inédita, a Serasa Experian e o Grupo Padrão lançam o Ranking NOVAREJO Brasileiro, uma importante ferramenta de consulta e referência para o mercado que reúne informações sobre as 200 empresas varejistas mais bem avaliadas do País. Voltada a gestores públicos e privados, autoridades econômicas, executivos e interessados em geral, a publicação apresenta dados estratégicos, com análises aprofundadas e inéditas a respeito do desempenho das principais companhias do varejo brasileiro. O Ranking NOVAREJO Brasileiro traz informações sobre faturamento, investimentos, fusões, aquisições e prazos de entrega de produtos, entre outras, além de dados sobre a estrutura organizacional do varejo, como número de empregados, número de lojas, nome dos sócios e principais executivos. O anuário, que inclui pareceres sobre o cenário macroeconômico e perspectivas para o setor, é mais uma ação da Serasa Experian no sentido de contribuir para a profissionalização e o crescimento sustentável do varejo brasileiro, com propostas para modernizá-lo e capacitá-lo para os desafios do mercado. O Ranking NOVAREJO Brasileiro mostra uma radiografia do segmento, que permitirá aos gestores utilizar um instrumento eficiente e confiável para a tomada de decisões de negócios, com mais segurança. Em períodos de recessão, como o que estamos vivendo, é ainda mais relevante ter o respaldo de instrumentos como o ranking para compreender melhor quem são as empresas que atuam no setor, minimizando os impactos negativos provenientes de se estabelecer relações comerciais às escuras. A desaceleração das vendas, o encarecimento do crédito, a inflação e o aumento do desemprego são alguns dos fatores de risco que afetam diretamente os varejistas no momento, criando um cenário adverso. Mas há espaço para crescer. O varejo restrito (combustíveis e lubrificantes; hipermercados, supermercados, alimentos, bebidas e fumo; tecidos, vestuário e calçados; artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, perfumaria e cosméticos; móveis e eletrodomésticos; equipamentos e material para escritório, informática e comunicação; livros, artigos culturais, entre outros) será responsável pelo aumento nas vendas, porque a população irá concentrar a renda nas compras cotidianas. E isso será possível porque haverá uma alta real – embora baixa, da ordem de 2,2% – dos rendimentos dos brasileiros. As empresas que querem aproveitar qualquer chance de defender suas margens devem lançar mão de todos os recursos de vendas, como a fidelização do público-alvo e conceitos recentes como o omnichannel, quando a marca está presente em todos os canais de vendas. Mas nenhuma estratégia é desenvolvida sem informação. E se o apoio dos dados é importante em momentos econômicos menos turbulentos, para superar a crise é imprescindível ter instrumentos de trabalho como o apresentado pelo Ranking NOVAREJO Brasileiro, uma vez que o conhecimento, baseado em informações confiáveis, é fundamental para um desempenho favorável no mundo corporativo. E informação está no DNA da Serasa Experian. Somos líderes na América Latina em serviços de informações para apoio na tomada de decisões das empresas. A companhia desenvolve soluções voltadas a todas as fases do ciclo de negócio do varejista, da prospecção à recuperação, incluindo serviços de prevenção à fraude e consultoria, com expertise para orientar e criar as melhores estratégias para cada varejo. JOSÉ LUIZ ROSSI É PRESIDENTE DO SERASA EXPERIAN E EXPERIAN AMÉRICA LATINA

5


RA NK I NG NOVA REJO

PIB DO VAREJO BRASILEIRO

O cálculo do PIB do varejo brasileiro é baseado no consumo final das famílias, um dos componentes do PIB do País.

APRESENTAÇÃO Nos últimos dez anos, o varejo viveu uma espécie de década de ouro, com forte crescimento das vendas e aumento da sua relevância para o desenvolvimento da economia brasileira. Movimentando em 2014 um total de R$ 421,7 bilhões, o setor é o maior empregador privado do País e continua a ganhar espaço em meio a um cenário de desaquecimento, no qual eficiência e produtividade tornam-se ainda mais relevantes. Este Ranking NOVAREJO Brasileiro apresenta os resultados de um estudo que investigou o comportamento das principais empresas do varejo brasileiro e mostra que o segmento será de extrema relevância na recuperação da pujança da economia. Entre os números mais importantes do Ranking, que você verá nas próximas páginas, temos que: 1) O faturamento das 200 maiores varejistas brasileiras subiu 17,1% em 2014 2) As 200 maiores representam 12,2% das vendas totais do varejo brasileiro 3) O número de lojas das 200 mais teve uma expansão de 8,1% em 2014 4) A rentabilidade por loja subiu 7,7% 5) As 200 maiores empregam 1,16 milhão de pessoas, 7,3% mais que em 2013 6) A produtividade média por funcionário subiu 8,4%

PIB = C + I + G + X – M Em que: C – Representa o consumo privado ou consumo final das famílias I – É a totalidade de investimentos realizada no período G – Corresponde aos gastos do governo X – É o volume de exportações M – É o volume de importações

O consumo final das famílias diz respeito aos gastos para a aquisição de bens ou serviços. Ou seja, refere-se a tudo o que as famílias gastaram no ano, seja na compra de uma geladeira, de produtos de higiene pessoal, medicamentos, alimentação fora de casa ou materiais para construção e reforma da casa. E todos esses são produtos consumidos por meio do varejo. Dessa forma, o consumo final das famílias é utilizado neste estudo para o cálculo do PIB do varejo brasileiro; sendo que ambos os valores são equivalentes entre si.

FATURAMENTO LÍQUIDO

Faturamento líquido da empresa é o faturamento bruto proveniente da venda de produtos e serviços e da revenda de mercadorias, mais crédito-prêmio de IPI, deduzidos dos impostos incidentes sobre as vendas, ou seja, aqueles que guardam proporcionalidade com o preço de venda (ICMS, PIS/PASEP sobre faturamento, Cofins etc.), IPI, vendas canceladas, abatimentos e descontos incondicionais. O faturamento líquido é calculado da seguinte forma: FATURAMENTO BRUTO (vendas de produtos + vendas de mercadorias + prestação de serviços) (-) DEDUÇÕES DO FATURAMENTO BRUTO (devoluções de vendas, abatimentos, impostos e contribuições incidentes sobre vendas) = FATURAMENTO LÍQUIDO

OBJETIVOS O varejo é um dos principais setores da economia, seja em termos de geração de riqueza, seja em quantidade de empresas. Ainda hoje, porém, é um dos setores mais carentes de informações e conhecimento para tomada de decisão. Considerando esta realidade, o Ranking NOVAREJO Brasileiro tem o objetivo de prover ao mercado um panorama do setor no País, apresentando dados, análises e insights valiosos. O Ranking pretende ser uma referência para consulta e definição de estratégias relacionadas ao negócio, visando o crescimento e a profissionalização das empresas do setor. Em virtude da carência de dados das empresas e do setor, alguns dados do Ranking foram estimados pelo mercado ou pela equipe do Centro de Inteligência Padrão (CIP), e não puderam ser auditados. Por essa razão, este material não deve ser considerado um documento oficial com caráter contábil. Ainda assim, as análises aqui contidas oferecem uma referência válida a respeito do momento atual e das tendências do setor varejista.

CRESCIMENTO DO FATURAMENTO

O indicador mensura a evolução do faturamento líquido da empresa em relação ao ano anterior. O cálculo é feito da seguinte forma: Crescimento do faturamento = (faturamento líquido 2014/faturamento líquido 2013)-1

RENTABILIDADE POR LOJA

O conceito de rentabilidade por loja é apresentado neste material para fins de análise e não representa o valor real da rentabilidade em cada loja da empresa. Ele representa o faturamento médio produzido por loja, ou seja, quão rentável é cada loja. O indicador foi calculado da seguinte forma: Rentabilidade por loja = faturamento líquido / número de lojas

CONCEITOS

VARIAÇÃO DA RENTABILIDADE POR LOJA

VAREJO

O varejo inclui todas as atividades relativas à venda de bens e serviços diretamente aos consumidores finais para uso pessoal, segundo Kotler. Considerando essa definição, varejista é qualquer instituição que tenha como atividade a venda produtos ou serviços ao consumidor final, não importa qual seja o canal utilizado para isso. Toda transação que ocorre em uma loja, na internet, telefone, televisão ou na casa do consumidor; envolvendo atividades relacionadas à venda direta de produtos e serviços aos consumidores finais, para uso pessoal, não relacionado a negócios, caracteriza-se como varejo. Para Parente, o varejo consiste em todas as atividades que englobam o processo de venda de produtos e serviços para atender a uma necessidade pessoal do consumidor final. O varejista, de acordo com Giuliani, é um negociante que vende produtos e serviços, de uso pessoal ou familiar, aos consumidores, sendo ele o último negociante de um canal de comerciantes.

6

A variação da rentabilidade por loja mensura quanto a rentabilidade por loja da empresa cresceu ou diminuiu de 2013 para 2014. O indicador é calculado da seguinte forma: Variação da rentabilidade por loja = (rentabilidade por loja 2014 / rentabilidade por loja 2013) - 1

PRODUTIVIDADE POR FUNCIONÁRIO

O conceito de produtividade por funcionário foi desenvolvido apenas para a geração das análises e não representa o valor real da produtividade dos funcionários da companhia. Ele representa quanto cada funcionário teria gerado de faturamento para a empresa, em média. O indicador é calculado da seguinte forma: Produtividade por funcionário = faturamento líquido / número de funcionários

7


RA NK I NG NOVA REJO

VARIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE POR FUNCIONÁRIO

A variação da produtividade por funcionário mensura quanto à produtividade do colaborador da empresa cresceu ou diminuiu de 2013 para 2014. O indicador é calculado da seguinte forma: Variação da produtividade por funcionário = (produtividade por funcionário 2014/ produtividade por funcionário 2013) -1

METODOLOGIA ESCOPO

O significado da sigla Ebitda é Earnings Before Interests, Taxes, Depreciation and Amortization, ou lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização. É um indicador financeiro bastante utilizado pelas empresas de capital aberto e pelos analistas de mercado. De forma geral, o Ebitda representa a geração operacional de caixa da companhia, ou seja, o quanto a empresa gera de recursos apenas em suas atividades operacionais, sem levar em consideração os efeitos financeiros e de impostos. Esse indicador é usado pelos analistas para estimar a geração de caixa operacional pela companhia. O conceito de Ebitda utilizado neste material é o definido pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A CVM editou no dia 4/10/2012 a Instrução 527/12, que dispõe sobre a divulgação voluntária de informações de natureza não contábil, como o Ebitda. O objetivo da instrução é uniformizar a divulgação desses dados, a fim de melhorar o nível de compreensão dessas informações e torná-las comparáveis entre as companhias abertas.

Para a realização de um trabalho consistente e estruturado, que permitisse a realização de cruzamentos e análises relevantes para o mercado, foram identificados e utilizados neste material os principais segmentos do varejo; seja pela sua relevância no faturamento do setor, seja pela presença de, no mínimo, cinco players relevantes. Isso acontece porque, sem a presença de cinco players relevantes, não seria possível cumprir o principal objetivo deste estudo – prover o mercado de análises e insights inéditos. Em vista desse escopo, os rankings presentes neste material não priorizaram somente o tamanho das empresas. Para que a realização das análises fosse possível e tivesse representatividade para os segmentos abordados, além do tamanho da empresa também houve a preocupação de garantir que cada segmento fosse representado por, no mínimo, seus cinco maiores players, mesmo que estes não fossem tão representativos em termos de tamanho para o varejo geral. Dessa forma, nos rankings geral e setorial há empresas que não estão entre as maiores do País, mas estão entre as maiores de seu segmento de atuação. Os grupos e empresas presentes neste material foram levantados de edições da revista NOVAREJO, de dados de associações setoriais e instituições do varejo e de outros rankings do mercado, como o “Melhores & Maiores” da “Exame” e o Ranking da Abras.

LUCRO LÍQUIDO (PREJUÍZO LÍQUIDO)

SEGMENTOS

EBITDA

O lucro líquido representa o lucro restante depois que todo o custo e as despesas (incluindo impostos) foram deduzidos do faturamento total em um determinado período. Se o resultado é positivo, chamamos de lucro; se é negativo, de prejuízo.

CRITÉRIOS CLASSIFICAÇÃO

A classificação dos grupos e empresas varejistas no Ranking foi baseada no faturamento líquido. Quando da impossibilidade de encontrar do faturamento líquido, foi utilizado o faturamento bruto. Nos casos de faturamentos iguais, o segundo critério utilizado na classificação das empresas foi o número de lojas. E, em terceiro lugar, foi considerado o número de funcionários.

DADOS

Os dados utilizados neste material referem-se ao final do exercício de 2014. O faturamento é o contabilizado e registrado pela empresa no referido exercício. O número de lojas e funcionários correspondem ao que a empresa possuía em 31/12/2014. Esse critério foi adotado para permitir que os cálculos de crescimento, rentabilidade por loja, produtividade por funcionário fossem realizados utilizando uma mesma base e que as análises e insights gerados a partir deles tivessem consistência e validade. Além disso, sempre que possível, foram utilizados apenas os dados das operações de varejo das empresas, nos casos em que elas atuam em mais de um ramo de atividade, como é o caso da Coteminas.

ESTRUTURA

O Ranking NOVAREJO Brasileiro é constituído por duas partes. Inicialmente, apresenta o ranking geral dos 200 maiores grupos varejistas do País, trazendo dados como faturamento líquido do exercício de 2014, crescimento do faturamento, número de lojas, número de funcionários, sede (cidade e Estado), presidente ou principal executivo e bandeiras com que operam. O ranking geral utiliza a abordagem de grupos ou, quando não pertencente a nenhum grupo, de empresas individuais. Dessa forma, esse ranking é constituído tanto por grupos como o GPA, como por empresas como a Netshoes. Na segunda parte deste material são apresentados os rankings por segmento. Nesses rankings, os grupos que atuam em mais de um segmento de varejo foram desmembrados em suas respectivas unidades de negócio. O GPA foi dividido em Multivarejo (atuação em super e hipermercados), Via Varejo (eletroeletrônicos e móveis), Cnova (e-commerce) e Assaí (atacarejo). Por outro lado, os grupos cujas unidades de negócio possuem atuação no mesmo segmento foram mantidos unificados nos rankings por segmento. Este é o caso do Grupo Boticário, em que O Boticário, Quem disse, berenice?, Eudora e The Beauty Box atuam no segmento de cosméticos e perfumaria.

8

O Ranking NOVAREJO Brasileiro aborda 12 segmentos. Devido à semelhança de formatos de negócio e de produtos comercializados, alguns segmentos foram agrupados na sua apresentação e análises. Os segmentos avaliados são os seguintes: 01. Atacarejo 02. Calçados 03. Casa & Decoração 04. E-commerce 05. Eletroeletrônicos e Móveis 06. Farmácias, Cosméticos e Perfumaria 07. Livrarias e Papelarias 08. Materiais de Construção 09. Óticas 10. Redes Alimentícias e Fast-Food 11. Super e Hipermercados 12. Vestuário e Lojas de Departamento

LEVANTAMENTO E COLETA DE DADOS

Os dados e informações contidas neste material foram levantados e coletados por meio de fontes primárias e secundárias. Por fontes primárias, entende-se o que foi enviado por meio de questionários pelas próprias empresas varejistas, tanto de capital aberto quanto de capital fechado. Nos casos de dados informados pelas companhias de capital fechado que não divulgam seus demonstrativos de resultados, não podendo ser verificados pela equipe do Centro de Inteligência Padrão (CIP), eles são de responsabilidade da própria empresa que os enviou. Nesse sentido, todas as empresas que enviaram seus dados via questionário para este estudo concordaram com o Termo de Responsabilidade dele constante. O respondente do questionário e a empresa a que representa se responsabilizam pela veracidade dos dados e informações aqui preenchidas. Isso significa que o respondente e a empresa são responsáveis por garantir que os dados e informações presentes neste questionário e entregues à equipe do CIP – Centro de Inteligência Padrão são os oficiais da empresa e, portanto, verdadeiros. Os dados informados pelas companhias de capital aberto, além de contarem com o Termo de Responsabilidade, também foram comparados com os dados e informações contidos nos demonstrativos de resultados e relatórios anuais publicados pela empresa. • Além disso, como poucas empresas são de capital aberto, houve necessidade de recorrer a fontes secundárias especializadas para obter as informações faltantes. Esses dados são considerados aproximados, em vista da impossibilidade de serem verificados. • Também há dados estimados, valendo-se da utilização de valores de dólar comercial e do euro para cálculo dos faturamentos líquidos. • Foram levantados dados para o ranking em si e para as análises. Os dados apresentados no ranking são considerados básicos. Por outro lado, também foram levantados dados considerados mais estratégicos e que são utilizados apenas de forma consolidada para fins de análises e geração de insights. Alguns desses dados são o Ebitda, lucro líquido e Capex.

9


RA NK I NG NOVA REJO

O VAREJO

NO BRASIL

O

varejo pode ser definido como o conjunto das atividades que compreendem o processo de venda de produtos diretamente aos consumidores finais. As empresas que atuam no comércio varejista, assim, funcionam como um elo entre os consumidores e atacadistas e produtores, não apenas intermediando essa relação comercial, mas também atuando ativamente para selecionar os produtos mais adequados ao atendimento às necessidades específicas dos clientes em cada região, segmento e mercado. Para isso, adotam, cada vez mais, técnicas avançadas de gestão, tecnologia e atendimento. Nos últimos anos o varejo consolidou-se como o setor mais importante da economia brasileira, contribuindo efetivamente com o PIB, com a geração de empregos e o crescimento do País. Ao apresentar continuamente índices de crescimento acima do PIB durante a chamada “década de ouro”, entre 2003 e 2013, o segmento passou a responder por uma parcela cada vez maior da economia do País. Em 2013, por exemplo, a participação de varejo e serviços no PIB brasileiro chegou a 55,71%, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e o consumo das famílias alcançou R$ 3,03 trilhões. O varejo tem uma relação muito forte com o cotidiano da população e com a economia do País. Trata-se de um setor muito sensível às oscilações de mercado e da conjuntura social e econômica, que começaram a ocorrer a partir de 2014. Por conta disso, identificamos a necessidade de fornecer ao mercado um material que oferece às empresas do setor a oportunidade de identificar e reagir às mudanças que têm ocorrido. No decorrer dos últimos anos identificamos grandes mudanças nos hábitos de consumo da população, avanços tecnológicos e esforços por parte das empresas em aumentar sua eficiência, gerar resultados, melhorar o atendimento ao cliente e os processos internos. Tudo isso gera uma mudança no ambiente de negócios e gera novos desafios e oportunidades para as empresas do setor. Em 2014 o consumo das famílias representou em média 62% do PIB brasileiro, e o comércio foi responsável por 25% dos empregos gerados no País, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O setor fechou 2014 com 7,9 milhões de pessoas empregadas, quase um milhão a mais que no ano anterior. E o cenário varejista é extremamente diversificado: ao mesmo tempo em que milhares de empreendedores individuais desenvolvem pequenos comércios, o GPA, maior varejista do País, conta com mais de 156 mil colaboradores.

10

O VAREJO EM 2014 O ano de 2014 foi marcado por uma série de eventos que contribuíram para que houvesse uma desaceleração na economia brasileira. No segundo semestre do ano houve aumento nos preços, crescentes restrições de crédito, endividamento das famílias, aumento do desemprego e instabilidades políticas, que contribuíram para uma desaceleração do consumo doméstico. Dados do IBGE mostram que o consumo das famílias tem se mostrado cada vez mais representativo ao longo dos últimos dez anos, tendo crescido acima do Produto Interno Bruto ao longo desse período e chegando a 62,5% do PIB total em 2014. Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o crescimento do comércio tem sido, consistentemente, superior ao crescimento do PIB. Em 2014 o consumo das famílias avançou 0,9%, o que contribuiu efetivamente para o crescimento das vendas no comércio. A desaceleração do consumo doméstico no segundo semestre de 2014 influenciou diretamente o setor varejista, visto que em média 62% do PIB brasileiro é composto pelo consumo das famílias. Em 2014 o varejo restrito apresentou o menor crescimento desde 2003, com expansão de 2,2% na comparação anual. De forma sintomática e em uma antecipação do que seria a tônica do ano seguinte, em dezembro de 2014 o varejo apresentou desempenho negativo na maioria de suas categorias. Mesmo com o menor crescimento em 11 anos, o resultado das vendas do varejo em 2014 foi superior ao do PIB, que apresentou expansão de apenas 0,1%. Entre os segmentos que apresentaram maior crescimento no volume de vendas em 2014 estão os artigos farmacêuticos e os super e hipermercados. Por outro lado, os segmentos de tecidos, vestuários e calçados, bem como livros, jornais e papelaria, apresentaram retração na comparação anual. De acordo com o relatório da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), embora o ano de 2014 tenha apresentado redução no número de famílias endividadas, houve

COMÉRCIO EMPREGA 22,3% DO TOTAL DE PESSOAL OCUPADO ENTRE 2008 E 2013 VEJA A DISTRIBUIÇÃO DO PORCENTUAL DO PESSOAL OCUPADO NO PERÍODO POR SEÇÕES DA CNAE 2.0 Distribuição porcentual do saldo do pessoal ocupado assalariado, por seções da CNAE 2.0 – Brasil – período 2008–2013 22,3% 22,3% 5,1% 5,2%

5,7% 12,5% 6,7% 8,5%

12,0%

10,7% COMÉRCIO; REPARAÇÃO AUTOMOTORES E MOTOCICLETAS CONSTRUÇÃO SAÚDE HUMANA E SERVIÇOS SOCIAIS ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, DEFESA E SEGURIDADE SOCIAL EDUCAÇÃO ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS E SERVIÇOS COMPLEMENTARES INDÚSTRIAS DE TRANSFORMAÇÃO TRANSPORTE, ARMAZENAGEM E CORREIO ALOJAMENTO E ALIMENTAÇÃO DEMAIS SEÇÕES

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Metodologia das Estatísticas de Empresas, Cadastros e Classificações, Cadastro Central de Empresas 2008–2013

11


RA NK I NG NOVA REJO

CONSUMO DAS FAMÍLIAS GANHA IMPORTÂNCIA NO PIB

COMÉRCIO E SERVIÇOS DOMINAM O RANKING DE EMPRESAS ABERTAS NO PAÍS

5,5 4,8

JUNTOS, OS SEGMENTOS REPRESENTAM 86% DAS EMPRESAS ATIVAS NO BRASIL, SEGUNDO EMPRESÔMETRO DO IBPT INFORMAÇÃO TOTAL

2013

VARIAÇÃO

VARIAÇÃO

2014

2013 - 2014

REPRESEN-

2015

2014 - 2015

TAÇÃO DO TOTAL

14.961.868.00

12,42%

16.819.861.00

5,07%

17.671.924.00

100,00%

SERVIÇOS

6.832.259.00

14,43%

7.818.218.00

6,01%

8.288.118.00

46,90%

COMÉRCIO

6.088.638.00

10,67%

6.738.195.00

4,22%

7.022.252.00

39,74%

INDÚSTRIA

1.067.026.00

13,36%

1.209.566.00

5,46%

1.275.662.00

7,22%

AGRONEGÓCIO

721.456.00

8,40%

782.082.00

3,12%

806.499.00

4,56%

FINANCEIRO

202.745.00

9,09%

221.168.00

3,37%

228.620.00

1,29%

49.744.00

1,79%

50.632.00

0,28%

50.773.00

0,29%

SERVIÇOS PÚBLICOS

2,2

2,0

1,8

1,6

3,4

3,2

3,0

2,7

2,4

2,1

1,9

4,4

4,1

3,8

2,5

3,0

2,7

1,3

1,4

59,8%

60,3%

60,3%

59,9%

58,9% 61,1%

59,6%

60,3%

62,5%

62,4%

62,5%

2004

2005

2006

2007

2009

2011

2012

2013

2014

2015

1,2

2010

PIB CONSUMO FINAL DAS FAMÍLIAS

VENDAS FÍSICAS NO VAREJO AMPLO (%), 2013-2014 COMPARAÇÕES INTERANUAIS

um aumento no comprometimento da renda familiar com o pagamento de dívidas. O tempo médio para comprometimento com dívida passou de 6,7 meses em 2013 para 6,9 meses em 2014 e a parcela média da renda comprometida passou de 29,4% para 30,4%, o que demonstra piora na situação financeira dos consumidores. Com base nos dados da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), houve também aumento na taxa média de juros para cartão de crédito e cheque especial entre 2013 e 2014. PERSPECTIVAS Nos últimos anos houve crescimento da concorrência e mudanças nos hábitos de consumo, com a continuidade do movimento de inserção da classe C no universo do consumo e a aquisição de produtos de categorias mais sofisticadas. Ao mesmo tempo, os desafios trazidos pelo comércio eletrônico e pela necessidade de integração das lojas on-line e off-line demandam novas soluções tecnológicas e investimentos em gestão e treinamento das equipes para que as empresas se mantenham competitivas. Para enfrentar esse cenário de transformação e buscar novas oportunidades é necessário que as empresas que compõem o varejo planejem cuidadosamente suas ações e estratégias, traçando planos e avaliando constantemente seu desempenho. Superar os desafios econômicos e analisar o comportamento do mercado, bem como os hábitos, desejos e demandas dos consumidores, são medidas de extrema importância para que as empresas encontrem oportunidades de expansão de negócios e aumento de rentabilidade.

ATIVIDADES

VAREJO AMPLIADO REGISTRA MENOR CRESCIMENTO NOS ÚLTIMOS ANOS MAIS DEPENDENTE DE CRÉDITO, O SETOR CAIU 1,7% EM 2014, ENQUANTO O VAREJO RESTRITO SUBIU 2,20%

ANO 2004

12

VAREJO RESTRITO

VAREJO

(%)

AMPLIADO (%)

9,30%

11,10%

2013

2014

VOLUME

RECEITA

VOLUME

RECEITA

COMBUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES

6,3

11

2,6

7,9

HIPER SUPERMERCADOS, PRODUTOS ALIMENTÍCIOS, BEBIDAS E FUMO

1,9

12,1

1,3

8,4

HIPERMERCADOS E SUPERMERCADOS

1,9

11,8

1,3

8,3

TECIDOS, VESTUÁRIO E CALÇADOS

3,4

8,8

-1,1

3,4

MÓVEIS E ELETRODOMÉSTICOS

4,9

9,3

0,6

7,2

MÓVEIS

-1,6

5,5

0,5

7,8

ELETRODOMÉSTICOS

8,6

11,4

0,9

6,9

ARTIGOS FARMACÊUTICOS, MÉDICOS, ORTOPÉDICOS, DE PERFUMARIA E COSMÉTICOS

10,2

15,7

9

14,1

EQUIPAMENTOS E MATERIAIS PARA ESCRITÓRIO, INFORMÁTICA E COMINICAÇÃO

6,9

4,1

-1,7

-4,2

2005

4,80%

3,10%

LIVROS, JORNAIS, REVISTAS E PAPELARIAS

2,6

7,9

-7,7

-1,4

2006

6,20%

6,40%

2007

9,70%

13,60%

OUTROS ARTIGOS DE USO PESSOAL E DOMÉSTICO

10,3

16,3

7,9

13,8

2008

9,10%

9,90%

VAREJO RESTRITO

4,3

11,9

2,2

8,5

2009

5,90%

6,80%

VEÍCULOS, MOTOS, PARTES E PEÇAS

1,5

2,4

-9,4

-6,5

VOLUME DE VENDAS DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

6,9

10,9

0

5,8

VAREJO AMPLIADO

3,6

8,9

-1,7

3,9

2010

10,90%

12,20%

2011

6,70%

6,60%

2012

8,40%

8,00%

2013

4,30%

3,60%

2014

2,20%

(-) 1,7%

1. Período indicado do ano corrente ante ao igual período do ano anterior Fontes: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Elaboração: Serasa Experian

13


RANKING

200

OS MAIORES GRUPOS DO VAREJO BRASILEIRO 14

15


200 GRUPO / EMPRESA GPA³

12% foi quanto o faturamento líquido dos 200 maiores grupos de varejo representou do PIB do varejo brasileiro em 2014

MAIORES

SEDE CIDADE

UF

São Paulo

SP

FATURAMENTO LÍQUIDO VALOR (EM R$) CRESCIMENTO 65.525.000.000

13,5%

NÚMERO DE LOJAS 2.211

NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS 173.906

PRESIDENTE / PRINCIPAL EXECUTIVO Ronaldo Iadrudi

BANDEIRAS Extra Supermercado, Pão de Açúcar, Extra Hiper, Minimercado Extra, Minuto Pão de Açúcar, Casas Bahia, Pontofrio, Extra.com.br,

1

Casasbahia.com.br, Pontofrio.com, Barateiro.com, Partiuviagens.com.br, Ehub.com.br, Assaí, Gpa Malls

2 3

CARREFOUR¹

São Paulo

SP

34.371.826.143

13,3%

258

81.000

Charles Desmartis

Carrefour, Atacadão e Supeco

WALMART BRASIL¹

Barueri

SP

26.560.924.573

4,1%

544

74.738

Guilherme Lodeiro

Walmart, Big, Hiper Bom Preço, Bompreço, Mercadorama, Nacional,

LOJAS AMERICANAS - LASA3

Rio de Janeiro

RJ

16.145.700.000

20,5%

952

20.771

Miguel Gomes Gutierrez

Lojas Americanas, Americanas Express, Americanas.com,

Maxxi Atacado, Tododia, Sam’s Club

4

Submarino, Shoptime, Sou Barato, Ingresso.com, Submarino Finance, Digital Finance e B2w Viagens

5

MAGAZINE LUIZA2

São Paulo

SP

9.779.385.000

20,9%

756

24.251

Luiza Helena Trajano

Magazine Luiza

6

GRUPO BOTICÁRIO1

São José dos Pinhais

PR

9.300.000.000

16,0%

3.880

7.000

Miguel Krigsner

O Boticário, Eudora, Quem Disse, Berenice? E The Beauty Box

7

CENCOSUD BRASIL4

Nossa Senhora do Socorro

SE

8.878.654.764

1,9%

220

33.546

Silvio Pedra

Gbarbosa, Perini, Mercantil Rodrigues, Bretas, Prezunic

8

MÁQUINA DE VENDAS

São Paulo

SP

7.937.105.000

6,4%

1.037

27.395

Luiz Carlos Batista

Insinuante, Ricardo Eletro, City Lar, Eletro Shopping e Salfer

9

RAIA DROGASIL2

São Paulo

SP

7.391.569.000

18,6%

1.091

23.675

Marcilio Pousada

Droga Raia e Drogasil

10

MAKRO4

São Paulo

SP

7.173.557.538

4,4%

78

9.310

Roger Laughlin

Makro, Makro Speciale, Makro Cestas

11

DROGARIAS DPSP3

São Paulo

SP

6.080.163.000

11,1%

953

22.756

Gilberto Martins Ferreira

Drogaria São Paulo e Drogarias Pacheco

12

C&A

São Paulo

SP

5.889.139.310

17,8%

290

22.000

Paulo Correa

C&A

13

DIA%5

São Paulo

SP

5.357.126.250

15,2%

799

7.614

Freddy Wu

Dia%

14

RENNER2

Porto Alegre

RS

5.216.820.000

19,4%

332

16.900

José Galló

Lojas Renner, Camicado e Youcom

15

CASAS PERNAMBUCANAS4

São Paulo

SP

5.024.825.446

41,7%

309

16.002

Anita Louise Regina Harley

Pernambucanas

16

MC DONALD’S *

Barueri

SP

4.823.418.176

11,7%

866

44.056

José Valledor

Mcdonald’s, Mc Café

17

RIACHUELO3

São Paulo

SP

4.669.813.000

16,2%

257

24.231

Flávio Rocha

Riachuelo

18

FARMÁCIAS PAGUE MENOS2

Fortaleza

CE

4.215.631.000

17,7%

738

17.965

Francisco Deusmar de Queirós

Farmácia Pague Menos, Pague Menos Manipulação

19

LEROY MERLIN6

São Paulo

SP

4.200.000.000

5,0%

32

7.563

Alain Ryckeboer

Leroy Merlin

20

ZAFFARI & BOURBON

Porto Alegre

RS

4.063.778.927

7,9%

30

9.883

Clelci Zaffari

Supermercado Zaffari, Bourbon Shopping

ALPARGATAS3

São Paulo

SP

3.711.162.000

8,3%

644

13.729

Márcio Luiz Simões Utsch

Havaianas, Dupé, Topper, Rainha, Mizuno, Sete Léguas,

SUPER MUFFATO5

Cambé

PR

3.704.980.201

19,1%

41

9.539

Éderson Muffato

Super Muffato

BRASIL PHARMA

São Paulo

SP

3.540.690.000

8,8%

1.212

12.400

Paulo Gualtieri

Drogaria Big Benn/Guararapes, Drogaria Rosário, Farmácia Sant’ana,

24

SUPERMERCADOS BH5

Belo Horizonte

MG

3.408.444.822

19,7%

135

13.270

Pedro Lourenço de Oliveira

Supermercados BH

25

SUPERMERCADO CONDOR1

Curitiba

PR

3.394.900.000

14,3%

39

10.487

Pedro Joanir Zonta

Supermercado Condor

26

LOJAS HAVAN7

Brusque

SC

3.384.000.000

41,0%

85

ND

Luciano Hang

Havan

27

MARISA3

São Paulo

SP

3.344.593.000

8,0%

416

17.040

Márcio Luiz Goldfarb

Marisa

28

LOJAS CEM4

Salto

SP

3.302.051.043

18,4%

226

11.000

Giácomo Dalla Vecchia

Lojas Cem

29

FAST SHOP1

São Paulo

SP

3.292.796.100

13,5%

85

ND

Milton Kakumoto

Fast Shop, Fast Life

30

SDB COMÉRCIO DE ALIMENTOS5

Campo Grande

MS

2.903.613.000

22,9%

51

7.352

Ignácio Pereira

Comper

31

GAZIN2

Douradina

PR

2.798.023.000

16,7%

209

7.229

Osmar Aparecido Dianim Della Valentina

Gazin, Atacado Gazin, Gazin Colchões

MATEUS SUPERMERCADOS4

São Luís

MA

2.675.322.746

ND

ND

11.322

Ilson Mateus

Mateus, Mix Mateus, Eletro Mateus, Armazém Mateus, Bumba Meu Pão,

21 22

3

1

3

4

Timberland, Meggashop, Osklen 3

23

32

Mais Econômica Farmácias e Farmais

Invicta Produtos Farmacêuticos

33

SONDA SUPERMERCADOS

São Paulo

SP

2.671.146.500

13,4%

36

8.227

José Barral

Sonda Supermercados e Cobal Supermercados

34

GRUPO SBF6

São Paulo

SP

2.600.000.000

23,8%

210

ND

Sebastião Bomfim Filho

Centauro, Nike Store e By Tennis

4

*Nota 1: O faturamento apresentado na demonstração de resultados do McDonald’s está em dólares. O valor foi convertido em reais, considerando o dólar que consta na própria demonstração, de R$ 2,656.

1.Faturamento estimado 2.Faturamento informado por meio de questionário 3.Faturamento extraído da demonstração contábil 4.Faturamento extraído da “Exame - Melhores & Maiores” 5.Faturamento bruto 6.Faturamento extraído de fontes secundárias especializadas 7.Faturamento extraído de fontes da empresa.


200

1,2 milhão de pessoas foi quanto os 200 maiores grupos de varejo empregaram em 2014

MAIORES

SEDE CIDADE

GRUPO / EMPRESA

UF

FATURAMENTO LÍQUIDO VALOR (EM R$) CRESCIMENTO

35

SUPERMERCADOS MUNDIAL4

Rio de Janeiro

RJ

2.557.610.876

14,4%

36

TENDA

Guarulhos

SP

2.304.000.000

37

SARAIVA2

São Paulo

SP

2.275.315.000

38

ANGELONI4

Criciúma

SC

2.187.187.550

39

HABIB’S1

Itapevi

SP

2.173.913.043

40

ATACADISTA ROLDÃO6

São Paulo

SP

2.100.000.000

41

COOP4

Santo André

SP

2.009.745.647

PAQUETÁ CALÇADOS1

Canoas

RS

2.003.901.009

42

1

NÚMERO DE LOJAS

NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS

PRESIDENTE / PRINCIPAL EXECUTIVO

BANDEIRAS

19

8.000

Justino Gomes de Castro

Supermercado Mundial

44,0%

25

4.400

Fernando Bara Melgaço

Tenda Atacado

6,1%

116

4.870

Jorge Saraiva Neto

Livraria Saraiva, Editora Saraiva, Saraiva Digital

0,7%

27

8.502

José Augusto Fretta

Eletro Angeloni, Supermercado Angeloni, Farmácia Angeloni

117,4%

430

ND

António Alberto Saraiva

Habib’s, Ragazzo, Box30, Promilat, Ice Lips/Portofino, Arabian Bread

25,3%

20

3.434

Ricardo Roldão

Atacadista Roldão

8,7%

28

5.373

Marcio Francisco Blanco do Valle

Coop, Zapt Coop, Drogarias Coop, Postos Coop, Coopemcasa.com.br

3,5%

350

18.000

Marcos Ravazzolli

Lojas Paquetá, Paquetá, Gaston, Paquetá Esportes, Esposende, Dumond, Capodarte, Lilly’s Closet, Atelier Mix, Ortopé

43

TELHANORTE

São Paulo

SP

1.960.000.000

7,0%

38

3.600

Manuel Correa

Telhanorte

44

Y.YAMADA5

Belém

PA

1.957.902.912

5,0%

36

7.900

Yoshio Yamada

Y. Yamada, Superfarma Yamada

SAVEGNAGO SUPERMERCADOS4

Sertãozinho

SP

1.911.652.422

16,7%

36

5.757

Sebastião Edson Savegnago

Supermercado Savegnago, Starcine, Rotisseria Savegnago, Autoposto

45

1

Savegnago, La Bella Pasta, Café & Cia

46

DMA DISTRIBUIDORA

Belo Horizonte

MG

1.894.600.000

2,6%

97

9.870

Levy Nogueira

Epa Plus

47

C&C1

São Paulo

SP

1.823.200.000

6,0%

50

N/D

Osvaldo Leivas

C&C Casa e Construção

48

MULTI FORMATO DISTRIBUIDORA5

Belo Horizonte

MG

1.751.377.144

18,7%

27

6.691

Euler Nejm

Supernosso, Rede Apoio Mineiro

49

GRUPO CARVALHO2

Teresina

PI

1.701.523.817

-1,0%

46

6.415

Reginaldo Mouta de Carvalho

Carvalho Mercadão, Carvalho Supermercado e Carvalho Júnior

50

KALUNGA7

São Paulo

SP

1.700.000.000

13,0%

133

3.200

Paulo Garcia

Kalunga

51

COMERCIAL ZARAGOZA5

Taubaté

SP

1.692.188.709

23,4%

14

2.770

Cleber Gomez

Comercial Zaragoza

52

GRUPO IMC - INT. MEAL COMP. ALIMENTAÇÃO3

São Paulo

SP

1.691.300.000

23,7%

413

14.896

Pierre Berenstein

Frango Assado, Viena e Ra Catering

53

HERING3

Blumenau

SC

1.678.294.000

-0,1%

827

7.768

Fábio Hering

Hering Store, Puc, Hering Kids, Hering For You, Dzarm

54

AM PM MINI MARKET5*

Rio de Janeiro

RJ

1.573.068.741

22,9%

1.708

9.821

Leocadio de Almeida Antunes Filho

Am Pm

Maringá

PR

1.558.683.186

45,5%

45

5.816

Carlos Tavares Cardoso

Supermercados Cidade Canção, Supermercados São Francisco, Cooper Rede

Belém

PA

1.550.455.686

9,0%

15

10.322

Osmar Corrêa Rodrigues

1

55 CSD - COMP. SULAMERICANA DE DISTRIBUIÇÃO5 LÍDER SUPERMERCADOS4 56

Supermercados Líder, Liderzan, Magazan, Farmalíder, Líder Saúde, Superpontos, Café Líder, Castanheira Shopping Center, Fomento Mercantil, Castanheira Empreendimentos e Participações, Fazenda Três Marias

57

ARMAZÉM PARAÍBA5

Bacabal

MA

1.500.000.000

10,5%

284

ND

João Claudino Fernandes

Armazém Paraíba

58

DROGARIA ARAÚJO1

Belo Horizonte

MG

1.500.000.000

20,0%

136

7.000

Modesto Araujo

Drogaria Araújo, Araújo Manipulação

59

BFFC - BRAZIL FAST FOOD CORPORATION3

Rio de Janeiro

RJ

1.488.000.000

13,7%

1.257

21.000

Ricardo Figueiredo Bomeny

Bob’s, Doggis, Yoggi, Pizza Hut e KFC

60

LOJAS COLOMBO

Farroupilha

RS

1.481.326.000

8,6%

267

5.165

Adelino Colombo

Lojas Colombo

61

SUPERMERCADO BAHAMAS5

Juiz de Fora

MG

1.476.470.715

25,0%

33

4.547

Jovino Campos

Supermercado Bahamas, Empório Bahamas, Bahamas Mix

62

CACAU SHOW2

Itapevi

SP

1.421.993.958

18,2%

1.774

7.022

Alexandre Tadeu da Costa

Cacau Show

63

SAPORE7

Campinas

SP

1.400.000.000

ND

1.100

15.000

Daniel Rivas Mendez

Vitrines e Fast Food Sapore

64

PANVEL FARMÁCIAS2

Eldorado do Sul

RS

1.356.053.449

12,6%

321

4.387

Julio Ricardo Mottin

Panvel Farmácias

65

MÓVEIS ROMERA6

Arapongas

PR

1.350.000.000

ND

200

4.000

Luiza Menegon Romera

Móveis Romera

66

GIASSI SUPERMERCADOS4

Içara

SC

1.312.798.140

12,1%

14

5.866

Zefiro Giassi

Giassi Supermercados

67

LEADER4

Rio de Janeiro

RJ

1.307.844.917

ND

93

6.000

Robson Gouvêa

Leader, Leadercard

68

ELETROZEMA

Araxá

MG

1.299.395.303

40,5%

510

7.316

Romeu Zema Neto

Eletrozema, Zema Cia. de Petróleo, Consórcio Zema,

69

SUPERMERCADO ZONA SUL4

Rio de Janeiro

RJ

1.261.129.233

15,3%

35

4.955

Fortunato Fernando Leta

Supermercado Zona Sul, Zona Sul Atende, Mega Box

70

POLISHOP1

São Paulo

SP

1.226.282.686

13,5%

220

3.200

João Boschilia Appolinário

Polishop

71

FUJIOKA ELETRO IMAGEM

Goiânia

GO

1.217.812.819

0,6%

54

2.400

Teruo Fujioka

Fujioka

72

NETSHOES2

São Paulo

SP

1.200.000.000

24,4%

NA

2.000

Marcio Kumruian

Netshoes, Zattini

3

4

Concessionárias Zema, Zema Fashion

4

*Nota 2: AM PM Mini Market é a loja de conveniência dos postos Ipiranga.

1.Faturamento estimado 2.Faturamento informado por meio de questionário 3.Faturamento extraído da demonstração contábil 4.Faturamento extraído da “Exame - Melhores & Maiores” 5.Faturamento bruto 6.Faturamento extraído de fontes secundárias especializadas 7.Faturamento extraído de fontes da empresa.


200

MAIORES

SEDE CIDADE

GRUPO / EMPRESA

73

CASA & VÍDEO4

74 75

UF

FATURAMENTO LÍQUIDO VALOR (EM R$) CRESCIMENTO

Mais de 8 mil lojas foram abertas pelos 200 maiores grupos em 2014 NÚMERO DE LOJAS

NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS

PRESIDENTE / PRINCIPAL EXECUTIVO

BANDEIRAS

Rio de Janeiro

RJ

1.143.514.485

ND

79

N/D

Fábio Carvalho

Casa&Vídeo

DROGARIA CATARINENSE

Joinville

SC

1.137.298.677

22,5%

N/D

4.153

Alberto Bornschein

Drogaria Catarinense, Farmaagora

SELECT5*

Petrolina

PE

1.126.394.000

18,0%

944

8.598

Vasco Dias

Select

76

SUPERMERCADOS PAGUE MENOS5

Nova Odessa

SP

1.121.458.138

17,8%

20

3.512

Laerte Santi Chio

Supermercados Pague Menos

77

CARMEN STEFFENS1

Franca

SP

1.106.000.000

40,0%

542

3.000

Mário Spaniol

Carmen Steffens

78

DROGARIAS NISSEI

Curitiba

PR

1.105.928.269

ND

230

4.191

Sergio Maeoka

Farmácias Nissei

79

GRUPO MM7

Ponta Grossa

PR

1.100.000.000

57,1%

200

3.200

Jeroslau Pauliki

Lojas Mercado Móveis

80

LOJAS QUERO-QUERO1

Santo Crito

RS

1.060.000.000

6,0%

200

3.000

Peter Furukawa

Rede Quero-Quero

81

CASSOL1

São José

SC

1.060.000.000

6,0%

14

ND

Alexandre Castro Soares

Cassol Centerlar, Projeto de Paginação, Fábrica de Tintas

82

AREZZO&CO3

Belo Horizonte

MG

1.052.909.000

9,3%

516

2.091

Alexandre Café Birman

Arezzo, Schutz, Anacapri e Alexandre Birman.

83

GRUPO CRM1

Tamboré

SP

1.000.000.000

31,6%

1.000

ND

Renata Moraes

Kopenhagen e Chocolates Brasil Cacau

84

GIRAFFAS7

São Paulo

SP

1.000.000.000

19,0%

530

11.000

Alexandre Guerra

Giraffas

UNIDASUL5

Esteio

RS

990.155.723

12,9%

48

4.321

Augusto de Cesaro

Supper Rissul, Macromix Atacado, Num Instante, CBS, Valore,

86

BR MANIA5*

Petrolina

PE

975.216.000

26,8%

1.073

6.438

Jose Lima de Andrade Neto

87 88

GRUPO RABELO1

Maracanaú

CE

966.978.964

13,8%

109

ND

João Rabelo

Rabelo

TOK & STOK4

Barueri

SP

953.058.234

ND

42

4.000

Ghislaine Dubrule

Tok Stok

89

SUPERMERCADO NORDESTÃO1

Parnamirim

RN

949.505.169

11,4%

9

3.686

Manoel Etelvino de Medeiros

Nordestão

90

SUPERMERCADOS IRMÃOS LOPES5

Guarulhos

SP

928.678.296

6,1%

27

3.094

Pedro Lopes

Lopes Supermercados

INBRANDS3

São Paulo

SP

928.535.000

2,5%

348

ND

Michel Sarkis

Ellus e Ellus Second Floor, Richards e Selaria Richards, Vr e Vr Kid, Salinas,

85

91

4

4

Estância Rissul, Amigo Pet, Decsul, Compre Bem Br Mania

Alexandre Herchcovitch, Bobstore, Mandi, Tommy, Brands House

92

ELETROSOM

Monte Carmelo

MG

924.003.000

16,7%

N/D

3.467

Antonio Acir Rosa

93

HORTIGIL HORTIFRUTI4

Cariacica

ES

921.299.338

17,9%

30

5.453

Antero Filippo

Hortifruti

94

D’AVÓ SUPERMERCADOS5

São Paulo

SP

889.919.677

18,6%

10

2.984

Flávio Rocha de Avó

Supermercado D’avó, D’avó Farma, D’avó Posto

95

GRUPO TRIGO1

Rio de Janeiro

RJ

878.400.000

20,0%

510

8.000

Mario Chady e Eduardo Ourivio

Spoleto, Koni Store e Domino’s Pizza

96

BARBOSA SUPERMERCADOS

Guarulhos

SP

877.934.323

ND

33

3.224

Nelson Barbosa

Barbosa Supermercados

97

ADIÇÃO DISTRIBUIÇÃO EXPRESS5

Divinópolis

MG

871.663.568

15,0%

27

3.894

Valdemar Amaral

Drogarias Abc, Abc Atacado e Varejo, Auto Postos Abc

98

3

5

Eletrosom

REALMAR DISTRIBUIDORA5

Serra

ES

818.463.000

11,8%

24

3.680

Luiz Coutinho

Extrabom Supermercados

FORMOSA SUPERMERCADOS5

Belém

PA

803.599.331

3,1%

3

3.140

José Santos de Oliveira

Super Formosa, Formosa Mix, Formosa Motos, Formosa Farma,

100

EXTRAFARMA7

Belém

PA

800.000.000

ND

180

ND

Pedro Lazera

101

CYBELAR1

Tietê

SP

775.000.000

19,2%

153

ND

Ubirajara Pasquotto

Cybelar

102

RESTOQUE3*

São Paulo

SP

765.717.000

7,3%

230

ND

Livinston Martins Bauermeister

Le Lis Blanc, John John, Bo.bô, Noir Lelis e Rosa Chá

103

JAD ZOGHEIB5

Bauru

SP

751.453.206

9,2%

9

2.736

Jad Zogheib

Confiança Supermercados, Confiança Flex

104

FOTOTICA1

São Paulo

SP

750.000.000

ND

112

ND

Álvaro Vieira

Fototica

105

LOJAS AVENIDA1

Cuiabá

MT

700.000.000

34,6%

90

ND

Rodrigo Caseli

Lojas Avenida

106

JAÚ SERVE SUPERMERCADOS5

Jaú

SP

700.000.000

ND

28

3.200

João Sanzovo Neto

Jaú Serve Supermercados

107

ULTRAFARMA

Santa Isabel

SP

700.000.000

35,0%

4

1.500

Sidney Aparecido De Oliveira

Ultrafarma

108

ATAKAREJO5

Salvador

BA

698.171.818

8,4%

6

1.714

Teobaldo Costa

Atakarejo

109

MERCADO TORRE DE JACAREPAGUÁ5

Rio de Janeiro

RJ

696.141.473

26,7%

13

2.653

Erasmo Gonçalves da Silva

Mercado Torre de Jacarepaguá

110

CAMISARIA COLOMBO1

São Paulo

SP

689.663.214

8,6%

434

ND

Álvaro Maluf Junior

Camisaria Colombo

111

BURGER KING

Barueri

SP

648.885.000

87,6%

293

ND

Iuri Miranda

Burger King

112

SUPERMERCADOS INTERCONTINENTAL5

São João de Meriti

RJ

640.418.000

-1,0%

21

2.618

Antônio Cunha

Supermercados Intercontinental

113

BR HOME CENTERS6

Goiânia

GO

637.000.000

0,0%

26

ND

Jacinto Borges

Tend Tudo e Casa Show

99

Formosa Postos, Formosa Pneus

1

3

*Nota 3: Select é a loja de conveniência dos postos Shell. *Nota 4: BR Mania é a loja de conveniência dos postos BR Distribuidora. *Nota 5: Faturamento da Restoque: neste material desconsidera Dudalina, visto que, no início de 2014, a Dudalina ainda era uma empresa independente..

Farmácias Extrafarma

1.Faturamento estimado 2.Faturamento informado por meio de questionário 3.Faturamento extraído da demonstração contábil 4.Faturamento extraído da “Exame - Melhores & Maiores” 5.Faturamento bruto 6.Faturamento extraído de fontes secundárias especializadas 7.Faturamento extraído de fontes da empresa.


200

17% foi a média do crescimento do faturamento líquido dos 200 maiores varejistas em 2014

MAIORES

SEDE CIDADE

GRUPO / EMPRESA

114

COVABRA SUPERMERCADOS5

Jundiaí

UF

FATURAMENTO LÍQUIDO VALOR (EM R$) CRESCIMENTO

NÚMERO DE LOJAS

NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS

SP

614.322.000

10,7%

12

2.178

PRESIDENTE / PRINCIPAL EXECUTIVO Ronaldo dos Santos

BANDEIRAS Covabra Supermercados

115

CHILLI BEANS

Barueri

SP

600.000.000

20,0%

600

4.000

Caito Maia

Chilli Beans

116

NAZARÉ COM. DE ALIMENTOS E MAGAZINE5

Belém

PA

598.186.312

10,2%

5

2.101

Artur Corrêa

Nazaré Comercial de Alimentos E Magazine

117

SUPERMERCADO VIANENSE5

Nova Iguaçu

RJ

592.516.585

11,2%

18

2.000

Mario Viana

Vianense Supermercados

118

DAFITI6

São Paulo

SP

592.000.000

41,2%

NA

2.200

Philipp Povel

Dafiti, Dafiti Shopping, Dafiti Sports

119

EBAL - EMPRESA BAIANA DE ALIMENTOS4

Salvador

BA

586.034.177

6,0%

285

2.727

Eduardo Sampaio

Cesta do Povo

120

SUPERMERCADO BERGAMINI5

São Paulo

SP

581.718.241

ND

2

1.752

Odílio Bergamini

Hipermercados Bergamini

121

BIG TRANS COMERCIAL DE ALIMENTOS5

Brasília

DF

572.948.316

36,4%

14

2.087

Mário Habka

Big Trans Comercial de Alimentos

122

ÓTICAS CAROL6

São Paulo

SP

570.000.000

32,0%

730

ND

Ronaldo Pereira Junior

Óticas Carol

123

DROGARIA ONOFRE

São Paulo

SP

562.648.476

14,8%

47

2.000

Marcos Arede

Drogaria Onofre

124

FNAC3*

São Paulo

SP

562.485.000

-12,2%

11

N/D

Jacques Brault

Fnac

125

LUPO4

Araraquara

SP

558.451.528

10,4%

300

4.970

Liliana Aufiero

Lupo, Lupo Sport

126

TONIN SUPERATACADO5

São Sebastião do Paraído

MG

555.845.745

23,1%

14

1.497

Luiz Antonio Tonin

Tonin Supermercado, Tonin Superatacado

127

ÓTICAS DINIZ

São Paulo

SP

550.000.000

5,8%

789

8.000

Arione Monteiro Diniz

Óticas Diniz

128

BALAROTI4

Curitiba

PR

540.095.469

18,3%

22

1.714

Helio Balaroti Júnior

Balaroti

129

BERLANDA6

Curitibanos

SC

540.000.000

ND

201

2.300

Nilso Berlanda

Berlanda

130

SUPERMERCADOS CASAGRANDE4

Linhares

ES

526.109.900

ND

16

2.500

Itamar Casagrande

Casagrande Supermercados

131

VERAN SUPERMERCADOS

Ferraz de Vasconcelos

SP

519.923.738

7,8%

12

2.250

Antonio Latuf Cury

Veran Supermercados

132

SUPERMERCADO & PADARIA VERDEMAR5

Belo Horizonte

MG

515.553.544

14,9%

7

3.256

Alexandre Poni

Verdemar Supermercado & Padaria

133

SUPERMERCADO SUPERPÃO5

Guarapuava

PR

508.867.172

ND

19

2.514

Leonardo Valente Hyczy

Superpão, Oba Atacado, Super Baratão, Triunfante

134

COMERCIAL DELTA PONTO CERTO5

Limeira

SP

502.673.829

30,0%

18

2.152

Euclides Pezzi

Comercial Delta Ponto Certo

135

SUPERMERCADOS IMPERATRIZ

Santo Amaro da Imperatriz

SC

502.462.146

6,8%

16

1.855

Vidal Procópio Lohn

Supermercados Imperatriz, Imperatriz Gourmet

136

COMERCIAL DE ALIMENTOS PARCERIA5

Fortaleza

CE

500.000.000

13,0%

31

2.833

ND

Comercial de Alimentos Parceria

137

BONANZA SUPERMERCADOS5

Caruaru

PE

493.469.852

2,1%

21

1.996

Djalma Farias Cintra

Bonanza Supermercados

138

CIA BEAL DE ALIMENTOS4

Cascavel

PR

491.534.467

20,7%

10

1.809

Flávio, Wilson, Carlos, Paulo e Rubens Beal

Super Beal

139

MARISOL

Jaraguá do Sul

SC

483.078.000

-1,1%

426

2.772

Giuliano Donini

Marisol, Mineral, Lilica Repilica e Tigor T. Tigre

140

COTEMINAS3*

Montes Claros

MG

481.000.000

16,2%

239

9.933

Josué Christiano Gomes da Silva

Artex, Mmmartan, Casas Moysés

141

BARCELOS & CIA5

Campos dos Goytacazes

RJ

480.907.209

13,9%

11

2.522

Licinio Maciel Barcelos Netto

Barcelos & Cia

142

SUPERMERCADOS JOANIN4

São Caetano do Sul

SP

480.851.046

8,8%

20

2.026

Amancio Cruz dos Santos

Supermercados Joanin

143

MORENA ROSA6

Cianorte

PR

480.000.000

20,0%

21

5.000

Marco Franzato

Joy, Loboh, Morena Rosa, Maria Valentina, Zinco

144

SUPERMERCADO DA FAMÍLIA5

Jaboatão dos Guararapes

PE

476.748.075

7,9%

19

1.781

Edvaldo dos Santos

Supermercado da Família

145

LOJAS KOERICH4

Florianópolis

SC

473.664.018

12,1%

88

1.435

Antônio Koerich

Lojas Koerich

146

DUDALINA4

São Paulo

SP

470.944.602

8,2%

105

N/D

Sônia Hess de Souza

Dudalina, Individual, Base

147

ENXUTO SUPERMERCADOS5

Campinas

SP

469.399.439

5,6%

6

1.446

Pedro Celso Gonçalves

Enxuto Supermercados

148

MERCADINHO BELÉM5

Fortaleza

CE

467.007.044

22,6%

10

2.221

ND

Mercadinho Belém

149

A.C.D.A. IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO5

Rio Branco

AC

465.319.251

34,6%

10

2.024

Aldenor Araujo

A.C.D.A. Importação e Exportação

150

KOCH SUPERMERCADOS5

Tijucas

SC

465.176.132

27,8%

11

1.715

Evaldo José Koch

Supermercados Koch

151

PAULO E MAIA SUPERMERCADOS

Brasília

DF

463.867.000

8,4%

15

2.700

José Fagundes Maia Neto

Super Maia

152

REDE AVENIDA4

Assis

SP

449.092.150

ND

18

2.123

João Antônio Binato

Supermercados Avenida

153

DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS FARTURA5

Fortaleza

CE

438.640.578

8,6%

13

1.497

Fernando Ramalho

Distribuidora de Alimentos Fartura

154

LIVRARIA CULTURA2

São Paulo

SP

427.006.000

3,9%

22

2.003

Sergio Herz

Livraria Cultura

SUPER IMEC

Lajeado

RS

424.586.283

12,5%

21

2.220

Leonardo Taufer

Imec, Italianinho Alimentos, Líder do Sul Alimentos, Chef Imec

ANDORINHA SUPERMERCADO5

São Paulo

SP

424.269.170

8,0%

1

1.200

Amauri Gouveia

1

1

6

5

5

3

5

5

155 156

Restaurante, Desco Super&Atacado, Farmácia Imec

*Nota 6: O faturamento apresentado na demonstração de resultados da FNAC está em euros. O valor foi convertido em reais, considenrando o euro em 31/12/2014, de R$ 3,2142. *Nota 7: O faturamento da Coteminas considera apenas as operações de varejo da empresa.

Andorinha Hiper Center

1.Faturamento estimado 2.Faturamento informado por meio de questionário 3.Faturamento extraído da demonstração contábil 4.Faturamento extraído da “Exame - Melhores & Maiores” 5.Faturamento bruto 6.Faturamento extraído de fontes secundárias especializadas 7.Faturamento extraído de fontes da empresa.


200

45% das sedes dos 200 maiores grupos de varejo estão localizadas no estado de São Paulo

MAIORES

SEDE CIDADE

GRUPO / EMPRESA

UF

FATURAMENTO LÍQUIDO VALOR (EM R$) CRESCIMENTO

NÚMERO DE LOJAS

NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS

PRESIDENTE / PRINCIPAL EXECUTIVO

BANDEIRAS

157

GRUPO GRAZZIOTIN3

Passo Fundo

RS

419.722.428

17,1%

321

ND

Renata Grazziotin

158

LE BISCUIT3

Feira de Santana

BA

419.499.000

28,2%

66

ND

Roberto Fernando Távora Hentzy

Le Biscuit

Gravataí

RS

410.811.051

11,5%

20

1897

Arminio José Abreu Lima da Rosa

Asun Comércio de Gêneros Alimentícios PGL Distribuição de Alimentos

159 ASUN COMÉRCIO DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS5

Grupo Grazziotin, Pormeno$, Tottal Casa & Conforto

160

PGL DISTRIBUIÇÃO DE ALIMENTOS5

Bagé

RS

410.609.092

4,7%

23

1899

Lindonor Peruzzo

161

SUPERMERCADO GUANABARA5

Padre Miguel

RJ

405.856.531

10,1%

10

2106

Adevilton Correa de Morais

Supermercado Guanabara

162

SUPERMERCADO SUPER LUNA5

Betim

MG

403.778.382

7,6%

7

1704

Navarro Agostino Cândido

Supermercado Super Luna

163

RONDELLI FILHOS & CIA5

São Gabriel da Palha

ES

401.000.000

ND

25

1900

Carlos Roberto Rondelli

Rondelli Supermercados

164

PRIVALIA

São Paulo

SP

400.000.000

19,0%

N/A

ND

Lucas Carné

Privalia

165

GRUPO SCALINA7

Guarulhos

SP

400.000.000

ND

120

4500

Luís Delfim de Oliveira

Trifil e Scala

166

DEL MORO SUPERMERCADOS5

Alta Floresta

MT

399.950.181

35,5%

11

2250

Clecindo Del Moro

Del Moro Supermercados

167

IRMÃOS BOA SUPERMERCADOS5

Jundiaí

SP

391.184.193

27,8%

9

1347

Luciano Boa

Boa Supermercados

168

MULTICOISAS

Campo Grande

MS

389.000.000

17,9%

185

ND

Lindolfo Martin

Multicoisas

169

UNICOMPRA SUPERMERCADOS5

Arapiraca

AL

372.411.196

19,8%

18

1973

Jadielson Almeida

Unicompra Supermercados

170

CATRICALA & CIA5

São José do Rio Preto

SP

350.960.703

0,6%

9

1329

Roberti José Catricala

Catricala & Cia

171

MASTER ATS SUPERMERCADOS5

Erechim

RS

350.712.718

21,4%

9

1422

ND

Master, Atacadão Econômico

172

GRUPO ORNATUS5

Santana de Parnaíba

SP

347.000.000

ND

528

N/D

Jae Ho Lee

Jin Jin Wok, Morana, Balonè, Jin Jin Sushi, Mysandwich, Little Tokyo

173

MERCANTIL NOVA ERA5

Manaus

AM

345.132.292

13,7%

ND

1511

Luiz Gastaldi Junior

Mercantil Nova Era

174

MWN COMERCIAL DE ALIMENTOS5

Fortaleza

CE

339.475.083

7,0%

11

1783

Marco Antônio Moura

Super Lagoa

175

PATRONI PIZZA6

São Paulo

SP

335.000.000

5,0%

142

657

Rubens Augusto Junior

Patroni Pizza

176

COMERCIAL ZAFFARI5

Passo Fundo

RS

330.489.562

17,6%

17

1442

Clelci Zaffari

Comercial Zaffari, Stok Center

177

DICICO3

São Paulo

SP

329.700.000

ND

58

3200

Dimitrios Markakise

Dicico

178

SUPERMERCADOS PASTORINHO5

Presidente Prudente

SP

318.128.023

6,1%

7

1268

João Gregório

Supermercados Pastorinho

Fortaleza

CE

317.176.941

8,8%

11

1597

Honório Pinheiro

Pinheiro Supermercado, Mundo Pinheirinho, Pino’s Restaurante

Imperatriz

MA

315.006.538

15,7%

50

N/D

Douglas Liliani

Magazine Liliani

Mossoró

RN

300.204.987

18,3%

21

1267

Edson Queiroz

Supermercados Queiroz, Hiper Queiroz

6

1

179 PINHEIRO SUPERMERCADO - O BOM VIZINHO5 180 MAGAZINE LILIANI1 181

SUPERMERCADOS QUEIROZ5

182

LACOSTE1*

São Paulo

SP

271.520.950

8,6%

84

ND

Ricardo Palmari

Lacoste

183

UNICASA3

Bento Gonçalves

RS

243.521.000

-5,6%

634

ND

Frank Zietolie

Dell Anno, Favorita, New e Casa Brasileira

184

RESERVA6

Rio de Janeiro

RJ

231.000.000

ND

41

600

Rony Meisler

Reserva

185

KANUI6

São Paulo

SP

202.000.000

ND

NA

130

Bruno Henriques

Kanui

186

SANTA LOLLA6

São Paulo

SP

200.000.000

ND

126

ND

Fábio Martinez

Santa Lolla

187

IMAGINARIUM6

Teresópolis

RJ

195.000.000

11,4%

178

ND

Carlos Zilli

Imaginarium

188

KARNEKEIJO FOOD SERVICE

Recife

PE

192.063.903

-3,0%

3

964

Inácio Jr.

Karnekeijo Varejo, Karnekeijo Food-Service, Deskontão Atacado

189

TRITON EYEWEAR1

São Paulo

SP

170.000.000

ND

800

N/D

Miguel Haidamus

Triton Eyewear

190

ENTREPOSTO5*

168.479.000

15,6%

276

1242

Marcelo Alecrim

Entreposto

191

FOGO DE CHÃO6

11,4%

9

ND

Jandir Dalberto

Fogo de Chão

192

5

Porto Alegre

RS

137.022.000

L’OCCITANE6*

Jundiaí

SP

127.437.000

7,6%

90

ND

Benjamin Beaufils

L’occitane

193

SIDE WALK6*

São Paulo

SP

125.000.000

25,0%

27

ND

Tinho Azambuja, Luis Gelpi e Eduardo Rizk

Side Walk

194

LASELVA1

120.000.000

2,4%

ND

ND

Onófrio Laselva

Laselva

195

MAHOGANY1

Osasco

SP

110.000.000

10,0%

150

ND

Jaime Drummond

Mahogany

196

TIP TOP6

São Paulo

SP

95.000.000

35,7%

101

ND

David Bobrow

Tip Top

197

BAKED POTATO1

São Paulo

SP

82.000.000

ND

62

ND

Cairo Maschi

Baked Potato

198

AMOR AOS PEDAÇOS1

São Paulo

SP

75.000.000

15,4%

60

ND

Ivani Calarezi

Amor aos Pedaços

199

CITY SHOES6

Rio de Janeiro

RJ

74.200.000

6,0%

78

ND

Paulo Fernando Bittencourt

City Shoes

200

NETFARMA

Barueri

SP

50.000.000

150,0%

NA

ND

Eduardo Mangione

Netfarma

1

*Nota 8: O faturamento da Lacoste considera apenas Brasil. *Nota 9: Entreposto é a loja de conveniência dos postos Ale Combustíveis. *Nota 10: O faturamento da L’occitane está em euros na fonte. O valor foi convertido em reais, considerando o euro em 31/12/2014, de R$ 3,2142. *Nota 11: O faturamento da Side Walk considera apenas o que foi gerado nas lojas próprias.

24

1.Faturamento estimado 2.Faturamento informado por meio de questionário 3.Faturamento extraído da demonstração contábil 4.Faturamento extraído da “Exame - Melhores & Maiores” 5.Faturamento bruto 6.Faturamento extraído de fontes secundárias especializadas 7.Faturamento extraído de fontes da empresa.

25


RA NK I NG NOVA REJO

CALÇADOS SEDE

FATURAMENTO LÍQUIDO

LOJAS

LOJAS RENTABILIDADE

GRUPO / EMPRESA

CIDADE

UF

VALOR (em R$)

CRESCIMENTO

NÚMERO

CRESCIMENTO

Faturamento/lojas

SÃO PAULO

SP

3.711.162.000

8,3%

644

10,5%

5.762.674

CANOAS

RS

2.003.901.009

3,5%

350

0,3%

VARIAÇÃO DA

PAQUETÁ CALÇADOS

1

PRODUTIVIDADE Faturamento/

VARIAÇÃO DA

NÚMERO

CRESCIMENTO

-1,9%

13.729

-30,3%

270.316

55,4%

5.725.431

3,2%

18.000

ND

111.328

ND

RENTABILIDADE

(em R$) ALPARGATAS3

FUNCIONÁRIOS

funcionários (em R$)

PRODUTIVIDADE

FRANCA

SP

1.106.000.000

40,0%

542

140,9%

2.040.590

-41,9%

3.000

90,5%

368.667

-26,5%

AREZZO&CO3

BELO HORIZONTE

MG

1.052.909.000

9,3%

516

12,7%

2.040.521

-2,9%

2.091

7,5%

503.543

1,8%

CITY SHOES

RIO DE JANEIRO

RJ

74.200.000

6,0%

78

11,4%

951.282

-4,9%

ND

ND

ND

ND

CARMEN STEFFENS

6

1

VESTUÁRIO E LOJAS DE DEPARTAMENTO SEDE GRUPO / EMPRESA

FATURAMENTO LÍQUIDO

LOJAS

LOJAS RENTABILIDADE

CIDADE

UF

VALOR (em R$)

CRESCIMENTO

NÚMERO

CRESCIMENTO

Faturamento/lojas

SÃO PAULO

SP

5.889.139.310

17,8%

290

11,1%

20.307.377

CASAS PERNAMBUCANAS4

SÃO PAULO

SP

5.024.825.446

41,7%

309

2,0%

LOJAS RENNER E YOUCOM3

PORTO ALEGRE

RS

4.955.979.000

19,2%

273

VARIAÇÃO DA

PRODUTIVIDADE CRESCIMENTO

6,0%

22.000

29,4%

267.688

-9,0%

16.261.571

38,9%

16.002

-3,7%

314.012

47,2%

17,7%

18.153.769

1,3%

ND

ND

ND

ND

RENTABILIDADE

Faturamento/

VARIAÇÃO DA

NÚMERO

(em R$) C&A1

FUNCIONÁRIOS

funcionários (em R$)

PRODUTIVIDADE

RIACHUELO3

SÃO PAULO

SP

4.669.813.000

16,2%

257

21,2%

18.170.479

-4,1%

24.231

0,3%

192.721

15,9%

LOJAS HAVAN7

BRUSQUE

SC

3.384.000.000

41,0%

85

39,3%

39.811.765

1,2%

ND

ND

ND

ND

MARISA

SÃO PAULO

SP

3.344.593.000

8,0%

416

2,2%

8.039.887

5,7%

17.040

6,5%

196.279

1,4%

3

GRUPO SBF

SÃO PAULO

SP

2.600.000.000

23,8%

210

-19,2%

12.380.952

53,3%

ND

ND

ND

ND

HERING3

BLUMENAU

SC

1.678.294.000

-0,1%

827

8,8%

2.029.376

-8,2%

7.768

-16,8%

216.052

20,2%

INBRANDS3

SÃO PAULO

SP

928.535.000

2,5%

348

-3,9%

2.668.204

6,6%

ND

ND

ND

ND

RESTOQUE3*

SÃO PAULO

SP

765.717.000

7,3%

230

11,1%

3.329.204

-3,4%

ND

ND

ND

ND

LOJAS AVENIDA1

CUIABÁ

MT

700.000.000

34,6%

90

ND

7.777.778

ND

ND

ND

ND

ND

SÃO PAULO

SP

689.663.214

8,6%

434

6,9%

1.589.086

1,6%

ND

ND

ND

ND

6

CAMISARIA COLOMBO1 LUPO4

ARARAQUARA

SP

558.451.528

10,4%

300

ND

1.861.505

ND

4.970

2,3%

112.364

7,8%

MARISOL3

JARAGUÁ DO SUL

SC

483.078.000

-1,1%

426

11,5%

1.133.986

-11,3%

2.772

-1,4%

174.271

18,3%

MORENA ROSA6

CIANORTE

PR

480.000.000

20,0%

21

ND

22.857.143

ND

5.000

ND

96.000

ND

DUDALINA4

SÃO PAULO

SP

470.944.602

8,2%

105

ND

4.485.187

ND

ND

ND

ND

ND

GRUPO GRAZZIOTIN3

PASSO FUNDO

RS

419.722.428

17,1%

321

6,3%

1.307.547

10,2%

ND

ND

ND

ND

GRUPO SCALINA

GUARULHOS

SP

400.000.000

ND

120

ND

3.333.333

ND

4.500

ND

88.889

ND

LACOSTE1*

SÃO PAULO

SP

271.520.950

8,6%

84

0,0%

3.232.392

8,6%

ND

ND

ND

ND

RESERVA6

RIO DE JANEIRO

RJ

231.000.000

ND

41

ND

5.634.146

ND

600

ND

385.000

ND

SANTA LOLLA6

SÃO PAULO

SP

200.000.000

ND

126

ND

1.587.302

ND

ND

ND

ND

ND

SIDE WALK6*

SÃO PAULO

SP

125.000.000

25,0%

27

28,6%

4.629.630

-2,8%

ND

ND

ND

ND

TIP TOP

SÃO PAULO

SP

95.000.000

35,7%

101

12,2%

940.594

20,9%

ND

ND

ND

ND

6

7

*Nota 5: Faturamento da Restoque neste material desconsidera Dudalina, visto que, no início de 2014, a Dudalina ainda era uma empresa independente. *Nota 8: O faturamento da Lacoste considera apenas Brasil. *Nota 11: O faturamento da Side Walk considera apenas o que foi gerado nas lojas próprias.

26

1.Faturamento estimado 2.Faturamento informado por meio de questionário 3.Faturamento extraído da demonstração contábil 4.Faturamento extraído da “Exame - Melhores & Maiores” 5.Faturamento bruto 6.Faturamento extraído de fontes secundárias especializadas 7.Faturamento extraído de fontes da empresa.


RA NK I NG NOVA REJO MATRIZ - RENTABILIDADE LOJAS X PRODUTIVIDADE DE FUNCIONÁRIOS

MÚLTIPLOS DESAFIOS

VESTUÁRIO E LOJAS DE DEPARTAMENTO

S egmento de vestuário re úne grande s re de s e avança na consol i daç ão, mas eficiê ncia é de safio a se r solucionado

O

setor de vestuário vive um momento de polarização, com grandes redes que adotaram um posicionamento de moda acessível ocupando a liderança em vendas e diversos players segmentados ganhando espaço com base em propostas de valor significativas para determinados grupos de consumidores. Nesse cenário, duas grandes tendências moldam o segmento. As principais redes de moda ocuparam o espaço das lojas de departamentos, com lojas de grande superfície, apelo de moda acessível e prestígio, dependência dos cartões private label para financiamento dos negócios e comando da uma longa e complexa cadeia de distribuição. O crescimento do fast-fashion deu uma nova dinâmica a esse ecossistema e passou a demandar mais eficiência operacional, uma vez que os espaços para erros na definição das coleções ficaram ainda menores e as margens, apertadas. Para aumentar sua presença no mercado, as redes especializadas têm desenvolvido dois caminhos paralelos. O primeiro, trilhado especialmente pelo varejo premium, é a consolidação de marcas sob grandes grupos de capital aberto, como InBrands e Restoque, que têm buscado ativos para aquisição e ganho de sinergias operacionais. O segundo é a construção de grandes redes de franquias, permitindo a expansão de marcas com propostas de valor mais populares por todo o País por meio do investimento de empreendedores que se associam às marcas, que possuem o know-how da operação. Hoje, 7,6% das 125.641 lojas brasileiras que operam em franquia são de vestuário, o que demonstra a força desse modelo de negócios para o desenvolvimento do setor.

CALÇADOS Produtividade (faturamento/funcionários em R$)

MATRIZ – RENTABILIDADE LOJAS X PRODUTIVIDADE FUNCIONÁRIOS 600.000

500.000

AREZZO&CO

400.000 CARMEN STEFFENS 300.000 ALPARGATAS 200.000 PAQUETÁ CALÇADOS

100.000

0 0

1 .000.000

2.000.000

3.000.000

4.000.000

Rentabilidade (faturamento/lojas em R$)

28

5.000.000

6.000.000

7.000.000

Produtividade (faturamento/funcionários em R$)

MATRIZ – RENTABILIDADE LOJAS X PRODUTIVIDADE FUNCIONÁRIOS 450.000 RESERVA

400.000 350.000

CASA PERNAMBUCANAS

300.000 C&A

250.000 HERING

200.000 150.000 100.000

LUPO

RIACHUELO

MARISA

MARISOL GRUPO SCALINA

50.000 0

0

2.500.000

5.000.000

7.500.000

10.000.000

12.500.000

15.000.000

17.500.000

20.000.000

22.500.000

Rentabilidade (faturamento/lojas em R$)

A matriz acima compara a rentabilidade das operações de varejo (venda/loja) e a produtividade das equipes de loja (vendas/funcionário), o que permite gerar novas análises a respeito do comportamento das operações varejistas e traz insights úteis para o entendimento do atual momento das empresas do setor, bem como suas oportunidades estratégicas. No setor calçadista, as análises ficaram prejudicadas pela forma de divulgação dos dados pelas empresas. Os dois grupos que aparecem com maior faturamento por loja são conglomerados que possuem uma significativa operação industrial, mas não desmembraram seus números nem nos comunicados ao mercado, nem nos contatos realizados pelo Centro de Inteligência Padrão para este ranking. É possível inferir que, caso fosse possível colocar neste gráfico somente os faturamentos (e vendas por loja) dessas empresas, a rentabilidade cairia, uma vez que um menor faturamento seria dividido pelo número de lojas. Por outro lado, a produtividade subiria, já que a operação varejista tem menos colaboradores que os conglomerados como um todo. Assim, é possível prever que todas as empresas avaliadas neste gráfico estariam próximas, o que faz sentido considerando seus modelos de negócios e formatos de loja. O setor de vestuário e lojas de departamentos se mostra polarizado, com as grandes redes do setor posicionadas de forma muito clara em dois grandes vetores. No primeiro caso, as principais redes de lojas de departamentos, com lojas de autosserviço de grande superfície (com frequência como âncoras em shopping centers) e grande fluxo de clientes, se posicionam à direita no gráfico, com maior faturamento por loja. No quadrante inferior esquerdo, de forma relativamente concentrada, estão as redes especializadas, que atuam no sistema de franquias com lojas pequenas, em ruas ou como satélites em shopping centers. Seus pontos de venda, segmentados, têm fluxo bem menor de clientes, mas uma quantidade proporcionalmente maior de funcionários que as lojas de departamentos, já que o atendimento consultivo é esperado nesse modelo de loja. A consequência é uma baixa venda por metro quadrado, aliada a uma menor produtividade. Duas empresas fogem à regra: a primeira é a Marisa, que, embora se posicione como uma rede de lojas de departamentos, conta com pontos de venda menores que seus concorrentes diretos e também possui um tíquete médio menor, fatores que convergem para colocar a empresa bastante próxima à média geral do setor. A segunda exceção é a Reserva, que, com uma rentabilidade por loja ligeiramente superior à das demais redes especializadas, destaca-se fortemente no que se refere à produtividade de seus pontos de venda, graças ao seu posicionamento de mercado, ao tipo de produto comercializado e à postura descolada que encontra grande ressonância junto ao público.

29 29


2

VESTUÁRIO, LOJAS DE DEPARTAMENTO E CALÇADOS

O LUCRO LÍQUIDO DAS EMPRESAS DO SETOR DE VESTUÁRIO CAIU

1 4 3 EM 2014, A MARGEM

NA COMPARAÇÃO ANUAL.

AS REDES DE

EBITDA DAS EMPRESAS DE

VESTUÁRIO E LOJAS

VESTUÁRIO E LOJAS

DE DEPARTAMENTOS

DE DEPARTAMENTOS

AMPLIARAM O

LISTADAS NO RANKING FOI DE

14,4%

14,5%.

NÚMERO MÉDIO DE LOJAS EM

9,7% E

A RENTABILIDADE

AS REDES DO SEGMENTO

DE VESTUÁRIO E LOJAS DE

DEPARTAMENTO TIVERAM UM CRESCIMENTO DE

17,2%

SOBRE 2013.

5

MÉDIA POR LOJA AVANÇOU

7,8%.

HOUVE CRESCIMENTO MÉDIO DE

5,39%

NA ÁREA TOTAL DE

VENDAS DAS LOJAS

7

RA NK I NG NOVA REJO

EM 2014, O QUADRO DE FUNCIONÁRIOS DE VESTUÁRIO E LOJAS DE DEPARTAMENTO TEVE UM AUMENTO DE APENAS

PREJUDICADO POR UMA REDUÇÃO DE

16,8% NO QUADRO DE FUNCIONÁRIOS DA HERING E DE 16,4% NA MARISOL.

9

NO SETOR CALÇADISTA, A RENTABILIDADE MÉDIA (EBITDA) FOI

10

DE

13,6%.

LOJAS DE VESTUÁRIO SÃO FRANQUEADAS.

6

30

DO SETOR DE VESTUÁRIO E LOJAS DE DEPARTAMENTO SUBIU

14,5%

SOBRE 2013.

LOJAS DAS REDES DO SEGMENTO DE CALÇADOS SUBIU

DE CALÇADOS LISTADAS NO RANKING TIVERAM UM CRESCIMENTO DE

13,4%

35,1% NA

CRESCIMENTO: FATURAMENTO X LOJAS X FUNCIONÁRIOS - CALÇADOS

12

A RENTABILIDADE MÉDIA POR LOJA,

PORÉM, CAIU

NO FATURAMENTO MÉDIO.

DEPARTAMENTO.

77,5% DAS

11

POR FUNCIONÁRIO

O NÚMERO DE

EM 2014 AS REDES VAREJISTAS

DO SEGMENTO DE

EM MÉDIA,

8

A PRODUTIVIDADE

COMPARAÇÃO ANUAL.

VESTUÁRIO E LOJAS DE

CRESCIMENTO: FATURAMENTO X LOJAS X FUNCIONÁRIOS - VESTUÁRIO

0,2%,

POR OUTRO LADO,

9,7%

EM RELAÇÃO A 2013.

13

O QUADRO DE FUNCIONÁRIOS DAS EMPRESAS DE

22,5% NO ANO PASSADO E A PRODUTIVIDADE AVANÇOU 10,2%. CALÇADOS CRESCEU

31


RA NK I NG NOVA REJO

CASA E DECORAÇÃO SEDE GRUPO / EMPRESA

FATURAMENTO LÍQUIDO

LOJAS

LOJAS RENTABILIDADE

CIDADE

UF

VALOR (em R$)

CRESCIMENTO

NÚMERO

CRESCIMENTO

Faturamento/lojas

RIO DE JANEIRO

RJ

1.307.844.917

27,3%

93

ND

14.062.849

BARUERI

SP

953.058.234

ND

42

ND

22.691.863

COTEMINAS

MONTES CLAROS

MG

481.000.000

16,2%

239

-0,8%

LE BISCUIT3

FEIRA DE SANTANA

BA

419.499.000

28,2%

66

69,2%

CAMPO GRANDE

MS

389.000.000

17,9%

185

5,7%

PORTO ALEGRE

RS

260.841.000

21,8%

59

TERESÓPOLIS

RJ

195.000.000

11,4%

178

VARIAÇÃO DA

TOK & STOK

4

3*

MULTICOISAS

1

CAMICADO

3,11

IMAGINARIUM6

PRODUTIVIDADE Faturamento/

VARIAÇÃO DA

NÚMERO

CRESCIMENTO

ND

6.000

ND

217.974

ND

ND

4.000

ND

238.265

ND

2.012.552

17,2%

9.933

-6,3%

48.424

24,0%

6.356.045

-24,3%

ND

ND

ND

ND

2.102.703

11,5%

ND

ND

ND

ND

28,3%

4.421.034

-5,0%

ND

ND

ND

ND

1,7%

1.095.506

9,6%

ND

ND

ND

ND

RENTABILIDADE

(em R$) LEADER4

FUNCIONÁRIOS

funcionários (em R$)

PRODUTIVIDADE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO SEDE GRUPO / EMPRESA

FATURAMENTO LÍQUIDO

LOJAS

LOJAS RENTABILIDADE

CIDADE

UF

VALOR (em R$)

CRESCIMENTO

NÚMERO

CRESCIMENTO

Faturamento/lojas

LEROY MERLIN6

SÃO PAULO

SP

4.200.000.000

5,0%

32

3,2%

131.250.000

TELHANORTE

SÃO PAULO

SP

1.960.000.000

7,0%

38

5,6%

SÃO PAULO

SP

1.823.200.000

6,0%

50

SANTO CRITO

RS

1.060.000.000

6,0%

SÃO JOSÉ

SC

1.060.000.000

GOIÂNIA

GO

BALAROTI

CURITIBA

DICICO3

SÃO PAULO

C&C

1

LOJAS QUERO-QUERO1 CASSOL1 BR HOME CENTERS

6

4

VARIAÇÃO DA

PRODUTIVIDADE CRESCIMENTO

1,7%

7.563

8,2%

555.335

-3,0%

51.578.947

1,4%

3.600

5,9%

544.444

1,1%

11,1%

36.464.000

-4,6%

ND

ND

ND

ND

200

-11,5%

5.300.000

19,8%

3.000

ND

353.333

ND

6,0%

14

ND

75.714.286

ND

ND

ND

ND

ND

637.000.000

0,0%

26

23,8%

24.500.000

-19,3%

ND

ND

ND

ND

PR

540.095.469

18,3%

22

ND

24.549.794

ND

1.714

-3,7%

315.108

22,8%

SP

329.700.000

ND

58

3,6%

5.684.483

ND

3.200

ND

103.031

ND

*Nota 7: O faturamento da Coteminas considera apenas as operações de varejo da empresa.

RENTABILIDADE

Faturamento/

VARIAÇÃO DA

NÚMERO

(em R$)

1

FUNCIONÁRIOS

funcionários (em R$)

PRODUTIVIDADE

1.Faturamento estimado 2.Faturamento informado por meio de questionário 3.Faturamento extraído da demonstração contábil 4.Faturamento extraído da Exame - Melhores & Maiores 5.Faturamento bruto 6.Faturamento extraído de fontes secundárias especializadas 7.Faturamento extraído de fontes da e mpresa 11.Unidade de negócio de casa e decoração da Renner

UM MERCADO QUE NADA CONTRA A MARÉ Varejo de materiais de construção enfrenta conjunção de fatores que dificultam expansão dos negócios

E

m um cenário macroeconômico de inflação em alta, elevação dos níveis de desemprego e diminuição da confiança dos consumidores, a tendência é que os segmentos mais dependentes de crédito sofram. Em 2014 esse cenário descreveu perfeitamente o comportamento do setor de materiais de construção.

32

A redução de 5,9% nas vendas reais em 2014, segundo o IBGE, cria uma situação de aumento de competitividade no setor, parcialmente contrabalanceada pela fragmentação do mercado. Números divulgados pela Associação Nacional dos Comerciantes de Materiais de Construção (Anamaco) indicam a existência de 144 mil lojas do setor no Brasil. Segundo dados da revista do Anuário NOVAREJO Brasileiro o setor movimentou R$ 141 bilhões em 2014. Entretanto, 40% deles têm no máximo 200 metros quadrados de área e apenas 16% têm área acima de mil metros quadrados. A líder de mercado Leroy Merlin conta com apenas 32 pontos de venda no país e os cinco maiores varejistas do setor somam um faturamento de R$ 10,1 bilhões, o equivalente a 7% das vendas do setor. Dessa forma, tem-se um cenário com milhares de pequenos pontos de venda de pequena superfície e baixo faturamento, normalmente focados na venda de materiais básicos, que apresentam margem operacional baixa. Uma soma de fatores que, em um momento de crise, pressiona o pequeno varejo. Outra característica marcante do varejo de materiais de construção é seu regionalismo. À exceção da Leroy Merlin e BR Home Centers, as redes estão presentes em no máximo três Estados e, com frequência, contam com lojas em apenas uma Unidade da Federação. Poucas têm musculatura, em um setor de baixas margens e elevadas exigências de investimento, para desenvolver uma ampla presença geográfica. Também são, via de regra, redes familiares de capital fechado, embora haja fundos de investimentos em algumas varejistas regionais e os líderes sejam companhias globais listadas em Bolsa em seus países de origem.

33


MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

CASA E DECORAÇÃO

MATRIZ – RENTABILIDADE LOJAS X PRODUTIVIDADE FUNCIONÁRIOS

MATRIZ – RENTABILIDADE LOJAS X PRODUTIVIDADE FUNCIONÁRIOS

600.000

TELHANORTE

LEROY MERLIN

500.000 400.000 LOJAS QUERO-QUERO BALAROTI

200.000 100.000

DICICO

0 0

20.000.000

40.000.000

60.000.000

80.000.000

100.000.000

120.000.000

140.000.000

Rentabilidade (faturamento/lojas em R$)

Produtividade (faturamento/funcionários em R$)

Produtividade (faturamento/funcionários em R$)

RA NK I NG NOVA REJO

300.000

250.000

TOK & STOK LEADER

200.000

150.000

100.000

50.000

COTEMINAS

0 0

5.000.000

10.000.000

15.000.000

20.000.000

Rentabilidade (faturamento/lojas em R$)

CASA & DECORAÇÃO

A análise da matriz do setor de materiais de construção mostra os dois líderes do setor em posições semelhantes na produtividade de suas lojas, mas com uma diferença gritante no eixo do desempenho de cada ponto de venda. Enquanto a vice-líder Telhanorte se apresenta pouco acima da média nas vendas por loja, a líder Leroy Merlin traz um desempenho muito superior ao de seus concorrentes, o que pode ser explicado pelo foco em materiais de acabamento e decoração, que aumentam o tíquete médio dos clientes e a rentabilidade dos PDVs. O fato de a rede ser a que foi mais longe

nesse posicionamento e, ao mesmo tempo, ter o melhor desempenho das lojas não é coincidência. No outro extremo, no quadrante de baixa rentabilidade e baixa produtividade, a Dicico é o destaque negativo. Tanto o mix quanto o formato das lojas justificam esse posicionamento da varejista na matriz. De um lado, a participação dos materiais básicos (de valor unitário menor e margens mais apertadas) é maior nas lojas da rede, tornando os PDVs menos rentáveis. De outro, enquanto a concorrência está baseada quase exclusivamente em lojas de grande superfície, a empresa apostou no passado em lojas menores, que ficam em um meio termo entre os home centers e as lojas de bairro. Essa estratégia permitiu à rede se expandir no interior de São Paulo, no qual os grandes home centers têm menos oportunidades para se viabilizar, mas resulta em um faturamento menor por ponto de venda, a exemplo do que também pode ser observado no setor supermercadista. Mais ao centro do gráfico estão Quero-Quero e Balaroti, redes regionais de médio porte que estão no meio do caminho entre os dois extremos apresentados até aqui no setor. Ambas as redes se posicionam como home centers regionais e tentam atender às demandas dos clientes tanto por materiais básicos quanto por acabamento e decoração.

34

O gráfico de casa & decoração traz três empresas com posicionamentos bastante distintos, o que explica suas posições relativas na matriz rentabilidade/ produtividade. A Leader, maior varejista do setor depois da aquisição das mais de 70 lojas da rede Seller, ocupa uma posição mais intermediária tanto na venda por loja quanto no faturamento por funcionário. Suas lojas de autosserviço que oferecem produtos de tíquete médio menor (especialmente cama, mesa e banho, no caso da Seller, enquanto as unidades Leader se aproximam das lojas de departamento, agregando um mix relevante de artigos para casa ao tradicional sortimento de vestuário das redes do setor no País) posicionam a rede no quadrante superior do gráfico, embora mais próximo da média. A Tok&Stok, por sua vez, apresenta a maior venda por loja e também o mais elevado índice de vendas por funcionário do setor. Suas amplas lojas, que oferecem circuitos de compra aos clientes com mix coordenado e sazonalidade nas condições, permite à varejista obter vendas com tíquete médio mais elevado, ao mesmo tempo em que o apelo fashion de móveis e acessórios estimula os consumidores a voltar com mais frequência (o que é mais normal nos itens de decoração, oferecidos na loja em formato de autosserviço). No caso da Coteminas, os números se referem às suas bandeiras de varejo, como Casa Moysés e MMartan. Com lojas menores, normalmente como satélites em shopping centers, e um giro de produtos menos intenso, a rede acaba por se posicionar abaixo da média nos dois eixos de avaliação

35

25.000.000


5 2 6

RA NK I NG NOVA REJO

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO E CASA & DECORAÇÃO

1

AS EMPRESAS DO

SETOR DE MATERIAIS

DE CONSTRUÇÃO QUE

FORAM AVALIADAS NESTE

RANKING APRESENTARAM EM 2014 UM AUMENTO MÉDIO DE

4,6% NA

CRESCIMENTO: FATURAMENTO X LOJAS X FUNCIONÁRIOS - CASA E DECORAÇÃO

O QUADRO DE

FUNCIONÁRIOS DAS REDES

34 ÁREA DE VENDAS.

8 7 DECORAÇÃO, O FATURAMENTO MÉDIO TEVE UM CRESCIMENTO DE

UM CRESCIMENTO DE

PONTOS DE VENDA DE

3,5% E A PRODUTIVIDADE

NA COMPARAÇÃO COM 2013.

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

POR FUNCIONÁRIO AVANÇOU

6,0%.

7% SOBRE 2013.

O NÚMERO MÉDIO

DE LOJAS DAS REDES

AS GRANDES REDES

DO SEGMENTO CASA

DO SETOR DE MATERIAIS

E DECORAÇÃO SUBIU

DE CONSTRUÇÃO AUMENTARAM O

FATURAMENTO EM

6% EM COMPARAÇÃO

A RENTABILIDADE MÉDIA POR LOJA

DO SEGMENTO DE MATERIAIS DE

COM 2013.

CONSTRUÇÃO CAIU

36

20,5%

CONSTRUÇÃO APRESENTOU

O NÚMERO MÉDIO DE

AUMENTOU EM

CRESCIMENTO: FATURAMENTO X LOJAS X FUNCIONÁRIOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

NO SEGMENTO DE CASA &

DE MATERIAIS DE

0,2%.

20,8%.

A RENTABILIDADE MÉDIA POR LOJA DO SEGMENTO CASA E DECORAÇÃO SUBIU

1,8%

NA COMPARAÇÃO ANUAL.

37


RA NK I NG NOVA REJO

E-COMMERCE SEDE GRUPO / EMPRESA

FATURAMENTO LÍQUIDO

LOJAS

LOJAS RENTABILIDADE

CIDADE

UF

VALOR (em R$)

CRESCIMENTO

NÚMERO

CRESCIMENTO

SÃO PAULO

SP

8.172.000.000

90,2%

NA

NA

Faturamento/lojas (em R$)

CNOVA2,12

NA

FUNCIONÁRIOS VARIAÇÃO DA

RENTABILIDADE NA

PRODUTIVIDADE NÚMERO

CRESCIMENTO

4.141

29,6%

Faturamento/ funcionários (em R$) 1.973.436

VARIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE 46,7%

RIO DE JANEIRO

RJ

7.963.800.000

30,8%

NA

NA

NA

NA

ND

ND

ND

ND

NETSHOES2

SÃO PAULO

SP

1.200.000.000

24,4%

NA

NA

NA

NA

2.000

11,1%

600.000

11,9%

DAFITI6

SÃO PAULO

SP

592.000.000

41,2%

NA

NA

NA

NA

2.200

ND

269.091

ND

SÃO PAULO

SP

400.000.000

19,0%

NA

NA

NA

NA

ND

ND

ND

ND

SÃO PAULO

SP

202.000.000

ND

NA

NA

NA

NA

130

ND

1.553.846

ND

BARUERI

SP

50.000.000

150,0%

NA

NA

NA

NA

ND

ND

ND

ND

B2W

3,13

PRIVALIA

6

KANUI6 NETFARMA

1

1.Faturamento estimado 2.Faturamento informado por meio de questionário 3.Faturamento extraído da demonstração contábil 4.Faturamento extraído da “Exame - Melhores & Maiores” 5.Faturamento bruto 6.Faturamento extraído de fontes secundárias especializadas 7.Faturamento extraído de fontes da empresa 12.Unidade de negócio de e-commerce do GPA 13.Unidade de negócio de e-commerce das Lojas Americanas - LASA.

O

O DESAFIO DA LUCRATIVIDADE E-commerce mantém ritmo acelerado de crescimento, mas poucas são as empresas que já operam no azul

38

omércio eletrônico ocupa um espaço cada vez mais importante no processo de compra dos clientes. Não apenas como canal de vendas, mas especialmente como meio de informação sobre produtos e serviços. Nos últimos dez anos, o número de pessoas com acesso à internet saltou de 25,9 milhões para 97 milhões, segundo a E-Consulting, estimulado pelo crescimento do uso de dispositivos móveis e pela contínua inserção da classe C no universo do consumo. Para o varejo, o crescimento do acesso à internet é condição essencial para a expansão dos negócios on-line. Assim, a democratização do acesso criou novas oportunidades de negócios e fez com que as vendas subissem de R$ 30,1 bilhões em 2011 para R$ 53,1 bilhões em 2014, também segundo a E-Consulting. Já o E-Bit afirma que nos últimos dois anos houve um crescimento anual de 28% no faturamento do e-commerce brasileiro e mais de nove milhões de pessoas compraram on-line pela primeira vez. Até o fim da década, de acordo com o instituto, a expectativa é de um crescimento anual entre 10% e 15%. Segundo o eMarketer, o Brasil é o único país da América Latina entre os dez maiores mercados globais. Os números chamam a atenção, mas as varejistas on-line enfrentam dois grandes desafios. O primeiro é a integração com as operações off-line para acompanhar a demanda de consumidores que esperam que as marcas ofereçam o mesmo tipo de experiência de consumo, independentemente do canal de contato. Essa integração tem levado ao desenvolvimento de soluções híbridas, como o click & collect, em que os clientes retiram nas lojas os produtos comprados on-line. A outra grande questão, especialmente para quem atua somente na internet, é como operar no azul. Poucos varejistas on-line já são lucrativos, e a resposta passa pela eficiência na gestão e nos processos para, em um segmento no qual o preço e a comodidade são os principais drivers de consumo, encontrar uma equação de custos que permita aliar preços baixos, grande sortimento e velocidade na entrega.

39


57 RA NK I NG NOVA REJO

O ÍNDICE DE

DEVOLUÇÃO DE

E-COMMERCE

PRODUTOS FOI DE

6 34 8 9

1

28,7% EM 2014.

AS EMPRESAS

DO SEGMENTO

EM MÉDIA, O EBITDA

ON-LINE ANALISADOS NESTE RANKING APRESENTOU UM

CRESCIMENTO DE

38,0%

EM 2014, ALCANÇANDO UMA MARGEM EBITDA DE

AS EMPRESAS

APRESENTARAM UM

DOS VAREJISTAS

0,9%.

AUMENTO DE

2

3,3%

EM SEU LUCRO LÍQUIDO

EM 2014 NA COMPARAÇÃO COM 2013.

CRESCIMENTO: FATURAMENTO X LOJAS X FUNCIONÁRIOS

EM 2014 O FATURAMENTO

MÉDIO DAS EMPRESAS QUE CONSTAM NESTE

RANKING APRESENTOU

O TEMPO

CRESCIMENTO DE

MÉDIO DE

59,3%

NA COMPARAÇÃO ANUAL.

ENTREGA DAS

MERCADORIAS, NOS SITES

AVALIADOS,

FOI DE 7 DIAS.

DO SEGMENTO

INVESTIRAM EM MÉDIA

3,5% DO

O QUADRO DE

FATURAMENTO

EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO.

A PRODUTIVIDADE

FUNCIONÁRIOS

ENTRE AS EMPRESAS AVALIADAS NESTE RANKING, A TAXA DE

CONVERSÃO É DE

40

1,46%.

POR FUNCIONÁRIO

DAS EMPRESAS DO

TEVE, EM 2014,

SETOR TEVE UM

UMA ELEVAÇÃO DE

CRESCIMENTO DE

29,3%.

20,4% EM 2014.

41


RA NK I NG NOVA REJO

ELETROELETRÔNICOS E MÓVEIS SEDE GRUPO / EMPRESA

FATURAMENTO LÍQUIDO

LOJAS

LOJAS RENTABILIDADE

CIDADE

UF

VALOR (em R$)

CRESCIMENTO

NÚMERO

CRESCIMENTO

Faturamento/lojas (em R$)

SÃO CAETANO DO

VIA VAREJO2,14

LOJAS AMERICANAS3,15 MÁQUINA DE VENDAS3 LOJAS CEM4

VARIAÇÃO DA RENTABILIDADE

PRODUTIVIDADE NÚMERO

CRESCIMENTO

Faturamento/ funcionários (em R$)

VARIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE

SP

22.674.000.000

4,2%

1.037

3,8%

21.864.995

0,4%

66.081

-7,6%

343.124

12,8%

SÃO PAULO

SP

9.779.385.000

20,9%

756

1,6%

12.935.694

19,0%

24.251

1,0%

403.257

19,7%

RIO DE JANEIRO

RJ

8.181.900.000

11,9%

952

13,6%

8.594.433

-1,5%

ND

ND

ND

ND

SÃO PAULO

SP

7.937.105.000

6,4%

1.037

-2,2%

7.653.910

8,8%

27.395

3,9%

289.728

2,4%

SALTO

SP

3.302.051.043

18,4%

226

5,1%

14.610.845

12,7%

11.000

ND

300.186

ND

SUL

MAGAZINE LUIZA2

FUNCIONÁRIOS

FAST SHOP

SÃO PAULO

SP

3.292.796.100

13,5%

85

0,0%

38.738.778

13,5%

ND

ND

ND

ND

GAZIN2

DOURADINA

PR

2.798.023.000

16,7%

209

4,5%

13.387.670

11,6%

7.229

4,6%

387.055

11,5%

BACANAL

MA

1.500.000.000

10,5%

284

ND

5.281.690

ND

ND

ND

ND

ND

1

ARMAZÉM PARAÍBA5 LOJAS COLOMBO3

FARROUPILHA

RS

1.481.326.000

8,6%

267

4,7%

5.548.037

3,7%

5.165

-6,1%

286.801

15,6%

MÓVEIS ROMERA6

ARAPONGAS

PR

1.350.000.000

ND

200

ND

6.750.000

ND

4.000

ND

337.500

ND

ELETROZEMA

ARAXÁ

MG

1.299.395.303

40,5%

510

14,6%

2.547.834

22,6%

7.316

6,0%

177.610

32,5%

POLISHOP1

SÃO PAULO

SP

1.226.282.686

13,5%

220

17,0%

5.574.012

-3,0%

3.200

37,6%

383.213

-17,5%

GOIÂNIA

GO

1.217.812.819

0,6%

54

ND

22.552.089

ND

2.400

-5,2%

507.422

6,1%

CASA & VÍDEO4

RIO DE JANEIRO

RJ

1.143.514.485

ND

79

ND

14.474.867

ND

ND

ND

ND

ND

GRUPO MM

4

FUJIOKA ELETRO IMAGEM4

PONTA GROSSA

PR

1.100.000.000

57,1%

200

ND

5.500.000

ND

3.200

ND

343.750

ND

GRUPO RABELO1

MARACANAÚ

CE

966.978.964

13,8%

109

14,7%

8.871.367

-0,8%

ND

ND

ND

ND

ELETROSOM3

MONTE CARMELO

MG

924.003.000

16,7%

ND

ND

ND

ND

3.467

ND

266.514

ND

CYBELAR1

TIETÊ

SP

775.000.000

19,2%

153

4,1%

5.065.359

14,6%

ND

ND

ND

ND

CURITIBANOS

SC

540.000.000

ND

201

ND

2.686.567

ND

2.300

ND

234.783

ND

7

BERLANDA6 LOJAS KOERICH

FLORIANÓPOLIS

SC

473.664.018

12,1%

88

ND

5.382.546

ND

1.435

3,2%

330.079

8,6%

MAGAZINE LILIANI1

IMPERATRIZ

MA

315.006.538

15,7%

50

ND

6.300.131

ND

ND

ND

ND

ND

UNICASA

BENTO GONÇALVES

RS

243.521.000

-5,6%

634

-23,8%

384.103

23,9%

ND

ND

ND

ND

4

3

1.Faturamento estimado 2.Faturamento informado por meio de questionário 3.Faturamento extraído da demonstração contábil 4.Faturamento extraído da “Exame - Melhores & Maiores” 5.Faturamento bruto 6.Faturamento extraído de fontes secundárias especializadas 7.Faturamento extraído de fontes da empresa 14.Unidade de negócio de eletroeletrônicos do GPA 15.Os dados excluem B2W que está no segmento e-commerce.

A DIFÍCIL TAREFA DE ATRAIR O CLIENTE Em um cenário de juros em alta e confiança em queda, varejo de eletroeletrônicos e móveis busca soluções

42

O

ano de 2015 reservou uma “tempestade perfeita” para o varejo de eletroeletrônicos e móveis. Como é regra no setor de bens duráveis, trata-se de um segmento dependente de crédito, renda e confiança para se desenvolver, uma vez que os consumidores, para adquirir bens de maior valor, precisam contrair dívidas por um período relativamente longo de tempo. Sem crédito, sem renda e sem confiança do cliente para consumir, torna-se muito mais difícil para as empresas de varejo gerar vendas.

43

Desde o segundo semestre do ano passado, esse tripé de performance do setor vem sendo abalado. A confiança dos consumidores começou a exibir sinais de fraqueza antes mesmo da Copa do Mundo, mas o “efeito 7 a 1” derrubou os indicadores. O vale-tudo das eleições e os primeiros meses do novo mandato de Dilma Rousseff só viram recuo nos números. A renda dos consumidores já vinha em estagnação desde o fim de 2013,


2 1 3 RA NK I NG NOVA REJO

quando o modelo econômico baseado em fomento ao consumo mostrou exaustão. Mais que isso, o aumento do desemprego em 2015 diminuiu a renda da população e desestimulou a compra de bens duráveis. O desemprego em alta, aliado ao choque do forte aumento do preço das utilities em virtude da crise hídrica e de decisões equivocadas a respeito da gestão da matriz energética nos últimos anos, trouxe uma forte redução na renda média disponível para consumo, provocando mudanças nos hábitos dos consumidores e o adiamento da decisão de compra de uma série de categorias de produtos, especialmente automóveis, materiais de construção e eletroeletrônicos e móveis. Não à toa, os principais players de eletros e móveis têm buscado inovações para superar o momento adverso. A Via Varejo tem investido em novos formatos de loja e na renovação de pontos de venda, enquanto o Magazine Luiza busca inovações na integração on-line/off-line e a Máquina de Vendas vem promovendo um choque de gestão para finalmente atuar de forma mais sinérgica. Caminhos bastante diferentes para superar um momento delicado do mercado.

ELETROELETRÔNICOS E MÓVEIS MATRIZ – RENTABILIDADE LOJAS X PRODUTIVIDADE FUNCIONÁRIOS Produtividade (faturamento/funcionários em R$)

300.000 FUJIOKA ELETRO IMAGEM 500.000 MAGAZINE LUIZA 400.000

GAZIN

POLISHOP

VIA VAREJO1

MÓVEIS ROMERA 300.000

LOJAS CEM

MÁQUINA DE VENDAS LOJAS COLOMBO

200.000

EM MÉDIA, O

ESSE VALOR É

EBITDA DAS EMPRESAS

SEMELHANTE AO

DO SETOR SUBIU

INVESTIMENTO MÉDIO

24,6% EM 2014,

DAS EMPRESAS EM

LEVANDO A MARGEM

NOVAS LOJAS, QUE

EBITDA A

6,6%.

6

FATO DE QUE AS EMPRESAS DO SETOR INVESTEM EM

EMPRESAS DO SEGMENTO AMPLIARAM EM

4,4% O

NÚMERO DE LOJAS.

O QUADRO DE FUNCIONÁRIOS TEVE UM

0 0

5.000.000

10.000.000

15.000.000

20.000.000

25.000.000

Rentabilidade (faturamento/lojas em R$)

MÉDIA APENAS

CRESCIMENTO DE

4,2%

NA COMPARAÇÃO ANUAL.

4,4%

NA ÁREA DE VENDAS

OCORREU MESMO COM O

EM 2014 AS

RESULTOU EM UMA

EXPANSÃO DE

DAS OPERAÇÕES DO SETOR

ELETROZEMA

100.000

O AUMENTO DA EFICIÊNCIA

0,3%

DO FATURAMENTO

5 7 EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO.

4

DAS VAREJISTAS.

POR OUTRO LADO, O LUCRO LÍQUIDO DAS VAREJISTAS ANALISADAS CAIU

20,7% EM 2014 NA COMPARAÇÃO ANUAL.

O FATURAMENTO MÉDIO DAS EMPRESAS

8

DO SETOR AVALIADAS NESTE RANKING É DE R$ 3,7 BILHÕES, UM CRESCIMENTO DE

15,5% EM RELAÇÃO AO ANO ANTERIOR.

O gráfico referente ao setor de eletroeletrônicos e móveis é significativo por apresentar uma linha de tendência bastante clara, sem grandes pontos fora da curva, como é típico dos demais segmentos avaliados. Trata-se de um setor que tem uma oferta de produtos relativamente comoditizada tanto em preço quanto em características técnicas, em pontos de venda estabelecidos praticamente da mesma forma em todo o País (o chamado formato de “magazine”). Poucas são as empresas que desenvolvem modelos de negócios diferentes, mas elas se destacam. Recentemente, a Via Varejo, um destaque em faturamento por loja, passou a desenvolver novos formatos de PDV, buscando diferenciação e o atendimento a demandas ainda não atendidas pela rede. Vale lembrar também que a operação on-line Cnova não faz parte dessa análise, o que certamente impacta o índice de vendas por funcionário. No eixo da produtividade, Magazine Luiza e Gazin estão em um patamar diferente, devido à estratégia de desenvolvimento de múltiplos canais de venda (Luiza) e negócios complementares (Gazin), que geram sinergia e aumento de eficiência das operações. O grande destaque, tanto em produtividade quanto no faturamento por loja, é uma rede de médio porte. A Fujioka, com seu mix que inclui categorias pouco usuais no setor, como ótica e fotografia, obtém um fator de diferenciação e, com sua forte presença no interior de Goiás, se consolida na região como um varejista multicategorias, definindo um posicionamento que encontra grande ressonância no público da região.

44

9

A PRODUTIVIDADE POR FUNCIONÁRIO TAMBÉM AVANÇOU EM 2014:

10,2%.

A RENTABILIDADE MÉDIA POR LOJA DO SEGMENTO APRESENTOU, NO ANO PASSADO, UMA EXPANSÃO DE

45

9,6%.


RA NK I NG NOVA REJO

FARMÁCIAS, COSMÉTICOS E PERFUMARIA SEDE GRUPO / EMPRESA

FATURAMENTO LÍQUIDO

LOJAS

LOJAS RENTABILIDADE

CIDADE

UF

VALOR (em R$)

CRESCIMENTO

NÚMERO

CRESCIMENTO

Faturamento/lojas (em R$)

GRUPO BOTICÁRIO1

SÃO JOSÉ DOS PINHAIS

PR

9.300.000.000

16,0%

3.880

5,1%

2.396.907

FUNCIONÁRIOS VARIAÇÃO DA RENTABILIDADE

PRODUTIVIDADE NÚMERO

CRESCIMENTO

Faturamento/ funcionários (em R$)

VARIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE

10,3%

7.000

ND

1.328.571

ND

RAIA DROGASIL2

SÃO PAULO

SP

7.391.569.000

18,6%

1.091

12,8%

6.775.040

5,1%

23.675

-4,6%

312.210

24,2%

DROGARIAS DPSP3

SÃO PAULO

SP

6.080.163.000

11,1%

953

18,7%

6.380.024

-6,4%

22.756

7,5%

267.189

3,4%

FORTALEZA

CE

4.215.631.000

17,7%

738

13,9%

5.712.237

3,3%

17.965

12,3%

234.658

4,8%

FARMÁCIAS PAGUE MENOS2 BRASIL PHARMA3

SÃO PAULO

SP

3.540.690.000

8,8%

1.212

-0,5%

2.921.361

9,4%

12.400

-27,1%

285.540

49,2%

DROGARIA ARAÚJO1

BELO HORIZONTE

MG

1.500.000.000

20,0%

136

4,6%

11.029.412

14,7%

7.000

0,0%

214.286

20,0%

PANVEL FARMÁCIAS2

ELDORADO DO SUL

RS

1.356.053.449

12,6%

321

4,6%

4.224.466

7,6%

4.387

ND

309.107

ND

JOINVILLE

SC

1.137.298.677

22,5%

ND

ND

ND

ND

4.153

6,3%

273.850

15,2%

DROGARIAS NISSEI4

CURITIBA

PR

1.105.928.269

ND

230

ND

4.808.384

ND

4.191

ND

263.882

ND

7

EXTRAFARMA

BELÉM

PA

800.000.000

ND

180

-7,7%

4.444.444

ND

ND

ND

ND

ND

ULTRAFARMA

1

SANTA ISABEL

SP

700.000.000

35,0%

4

ND

175.000.000

ND

1.500

ND

466.667

ND

SÃO PAULO

SP

562.648.476

14,8%

47

ND

11.971.244

ND

2.000

ND

281.324

ND

DROGARIA CATARINENSE4

DROGARIA ONOFRE1 L'OCCITANE6*

JUNDIAÍ

SP

127.437.000

7,6%

90

ND

1.415.967

ND

ND

ND

ND

ND

MAHOGANY1

OSASCO

SP

110.000.000

10,0%

150

-6,3%

733.333

17,3%

ND

ND

ND

ND

Nota 10: O faturamento da L’occitane está em euros na fonte. O valor foi convertido em reais, considerando o euro em 31/12/2014, de R$ 3,2142.

1.Faturamento estimado 2.Faturamento informado por meio de questionário 3.Faturamento extraído da demonstração contábil 4.Faturamento extraído da “Exame - Melhores & Maiores” 5.Faturamento bruto 6.Faturamento extraído de fontes secundárias especializadas 7.Faturamento extraído de fontes da empresa .

S

TUDO PELO BEM-ESTAR Setores de farmácias, cosméticos e perfumaria mostram resiliência e continuam crescendo muito acima da média do varejo

46

e existe um ponto fora da curva no varejo brasileiro, ele é o setor de farmácias, cosméticos e perfumaria. O aumento dos cuidados com a saúde e o foco das empresas do setor em bem-estar, e não na prevenção de doenças, tem impulsionado as vendas do segmento. Em 2014, segundo o IBGE, o setor de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos teve um aumento de 9% nas vendas na comparação anual, muito acima da expansão total do varejo. Ainda assim, esse foi o pior desempenho desde 2006, com uma ligeira desaceleração sobre os 10,1% de 2013. É um setor relativamente imune às crises. No que se refere ao setor de medicamentos, fortemente regulamentada e com grande parte do mix tabelado pelo governo, a oportunidade para aumento de performance está muito mais ligada à eficiência operacional do que ao crescimento das vendas. Vantagem para as grandes redes de farmácias, que ganharam musculatura nos últimos anos com a entrada de capital de fundos de investimento ou IPO na Bovespa e, dessa forma, receberam novos recursos para estimular a expansão, o ganho de escala e os investimentos na melhoria de suas práticas de gestão. A oportunidade de aumento de receitas e resultados está ligada à venda de não medicamentos, especialmente

47

itens de maquiagem e perfumaria, que apresentam margens mais amplas e transformam as farmácias em “lojas de bem-estar”, e não em lugares de tratamento de doenças. Uma mudança sensível de posicionamento para os grandes players, que os pequenos têm dificuldade em acompanhar. No setor de cosméticos o Brasil é um dos grandes destaques mundiais, ocupando a terceira posição no ranking global, com um faturamento estimado pela Euromonitor em R$ 101,7 bilhões em 2014. A relevância do setor no varejo do País é exemplificada pelo Grupo Boticário, sexto maior varejista do País e maior rede de franquias de cosméticos do mundo, e atrai redes estrangeiras interessadas em ocupar espaços no mercado nacional, especialmente no segmento premium.


34 5 6 7 89 RA NK I NG NOVA REJO

FARMÁCIAS, COSMÉTICOS E PERFUMARIA Produtividade (faturamento/funcionários em R$)

MATRIZ – RENTABILIDADE LOJAS X PRODUTIVIDADE FUNCIONÁRIOS

1.400.000

GRUPO BOTICÁRIO

1.000.000 RAIA DROGASIL

600.000

PALVEL FARMÁCIAS

DROGARIAS DPSP

ULTRAFARMA

400.000 DROGARIA ONOFRE 200.000 0

DROGARIAS NISSEI 0

20.000.000

1 2

JÁ EM NÚMERO

MÉDIA DAS EMPRESAS

DE UNIDADES, O

ANALISADAS NESTE

CRESCIMENTO

RANKING FOI DE

1.200.000

800.000

A MARGEM EBITDA

DROGARIA ARAÚJO FARMÁCIAS PAGUE MENOS 40.000.000

60.000.000

80.000.000 100.000.000

120.000.000

140.000.000 150.000.000

Rentabilidade (faturamento/lojas em R$)

130.000.000

200.000.000

DAS VAREJISTAS DO

70,0%

EM 2014 UMA

DAS LOJAS DO

EXPANSÃO DE

11,0%.

AS EMPRESAS INVESTEM

SEGMENTO SÃO

DUAS VEZES MAIS EM

FRANQUEADAS.

EXPANSÃO DO QUE

EM TECNOLOGIA DA

INFORMAÇÃO:

1,3%

DO FATURAMENTO, É

APRESENTOU UMA EXPANSÃO MÉDIA

48

EM MÉDIA,

SETOR APRESENTOU

SHOPPING CENTERS

em suas lojas franqueadas em todo o País. A oferta de um mix de produtos altamente reconhecido e desejado pelos clientes estimula as ações da equipe de vendas e gera resultados superiores no que se refere ao volume de vendas por funcionário. Curiosamente, todas as demais empresas analisadas no setor se posicionaram muito próximas, tanto em vendas por funcionário quanto em faturamento por loja. Em um setor em que até recentemente era proibido ir além da venda de medicamentos e cosméticos, e no qual as lojas são similares tanto em área quanto em layout, a falta de diferenciação aparece na análise dos números. A possibilidade de obter eficiência a partir do ganho de escala, das negociações comerciais e da estrutura de back office é o que tem gerado resultados para as empresas do setor de farmácias.

5%.

A ÁREA DE VENDAS

DE LOJAS EM

O gráfico de perfumaria, cosméticos e farmácias foi um dos mais interessantes gerados pela análise realizada pelo Centro de Inteligência Padrão (CIP). A combinação de duas empresas nos extremos superiores nos dois eixos, com uma maioria de varejistas absolutamente indistinta, mostra de forma eloquente o que vem ocorrendo com o setor nos últimos anos. A empresa que se destacou no que se refere às vendas por loja é a Ultrafarma, com um volume completamente fora da curva do setor. Dois aspectos justificam esse posicionamento da rede no gráfico, como a única no quadrante superior. O primeiro deles é o fato de que a rede possui uma rede de lojas pequena, concen trando suas receitas em poucos pontos de venda. O segundo, e mais importante, aspecto é a forte presença da marca nas vendas on-line, algo que o setor como um todo está apenas tateando. O e-commerce de medicamentos ainda tem um longo caminho a percorrer (até mesmo por restrições legais), mas a Ultrafarma vem indicando um percurso que funciona. Do ponto de vista da produtividade dos funcionários, a referência no varejo é o Grupo Boticário, que, com sua estrutura multinegócios e multiformatos, promove fortemente a eficiência

DAS REDES FOI DE

O NÚMERO

DE

3,1%.

9,2%.

INVESTIDO EM NOVAS

LOJAS, CONTRA

0,6%

EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO.

NAS EMPRESAS DO SEGMENTO QUE POSSUEM OPERAÇÃO

AS EMPRESAS DO

ON-LINE, A TAXA MÉDIA DE

SETOR QUE CONSTAM NESTE

CONVERSÃO É DE

RANKING AUMENTARAM

1,1% E O

TEMPO MÉDIO DE ENTREGA DOS

SEU FATURAMENTO EM

16,2% EM 2014 EM

PRODUTOS É DE 3 DIAS.

COMPARAÇÃO COM 2013.

10

A RENTABILIDADE

AS EMPRESAS REDUZIRAM EM

0,9%

O QUADRO DE FUNCIONÁRIOS NO

ANO PASSADO, MAS A RENTABILIDADE POR FUNCIONÁRIO CRESCEU

19,5% NA COMPARAÇÃO ANUAL. 49

MÉDIA DAS LOJAS DO SEGMENTO SUBIU

7,7%

EM 2014.


RA NK I NG NOVA REJO

LIVRARIAS E PAPELARIAS SEDE GRUPO / EMPRESA

FATURAMENTO LÍQUIDO

LOJAS

LOJAS RENTABILIDADE

CIDADE

UF

VALOR (em R$)

CRESCIMENTO

NÚMERO

CRESCIMENTO

Faturamento/lojas (em R$)

CRESCIMENTO

Faturamento/ funcionários (em R$)

VARIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE

SÃO PAULO

SP

2.275.315.000

6,1%

116

2,7%

19.614.784

3,4%

4.870

ND

467.210

ND

SÃO PAULO

SP

1.700.000.000

13,0%

133

23,1%

12.781.955

-8,3%

3.200

6,7%

531.250

5,9%

FNAC3*

SÃO PAULO

SP

562.485.000

-12,2%

11

ND

51.135.000

ND

ND

ND

ND

ND

SÃO PAULO

SP

427.006.000

3,9%

22

10,0%

19.409.364

-5,5%

2.003

2,2%

213.183

1,7%

SÃO PAULO

SP

120.000.000

2,4%

ND

ND

ND

ND

ND

ND

ND

ND

LASELVA1

1.Faturamento estimado 2.Faturamento informado por meio de questionário 3.Faturamento extraído da demonstração contábil 4.Faturamento extraído da “Exame - Melhores & Maiores” 5.Faturamento bruto 6.Faturamento extraído de fontes secundárias especializadas 7.Faturamento extraído de fontes da empresa.

*Nota 6: O faturamento apresentado na demonstração de resultados da FNAC está em euros. O valor foi convertido em reais, considenrando o euro em 31/12/2014, de R$ 3,2142.

LIVRARIAS E PAPELARIAS MATRIZ – RENTABILIDADE LOJAS X PRODUTIVIDADE FUNCIONÁRIOS

Produtividade (faturamento/funcionários em R$)

RENTABILIDADE

PRODUTIVIDADE NÚMERO

KALUNGA7

LIVRARIA

600.000 KALUNGA 500.000

SARAIVA

400.000 300.000 LIVRARIA CULTURA

200.000 100.000

0

VARIAÇÃO DA

SARAIVA2

CULTURA2

0

FUNCIONÁRIOS

5.000.000

10.000.000

15.000.000

Rentabilidade (faturamento/lojas em R$)

50

20.000.000

25.000.000

30.000.000

As três redes de livrarias e papelarias analisadas mostram cenários diferentes que geram um debate interessante sobre a viabilidade de determinados modelos de negócios em segmentos distintos. A Kalunga, principal varejista de materiais de escritório do País, apresenta um volume de vendas por loja abaixo da média do setor, mas uma produtividade por funcionário que bate as demais empresas analisadas. Isso decorre de um modelo de negócios baseado em pontos de venda de médio porte, com oferta de produtos em uma espécie de “atacarejo de papelaria”: lojas com estrutura básica, foco na venda em volume e autosserviço. Com tíquetes médios relativamente baixos, as lojas têm faturamento médio abaixo das outras empresas avaliadas, mas o autosserviço contribui para elevar o desempenho por funcionário. Por outro lado, Saraiva e Cultura têm índices semelhantes de vendas por loja, mas modelos de negócios bastante distintos: enquanto a Cultura apresenta grandes pontos de venda posicionados como “templos da cultura”, com um grande mix de livros, a Saraiva apresenta uma variedade maior de formatos (o que a permite ter uma capilaridade maior no mercado) e tem nos eletrônicos uma parcela importante de seus negócios. De forma interessante, a conjunção desses fatores faz com que as duas redes apresentem índices de faturamento por loja muito semelhantes. Por outro lado, na venda por funcionário a Saraiva se destaca, posicionando-se de forma sólida no quadrante superior do gráfico. Embora apresente um resultado inferior no que se refere ao faturamento por funcionário, é entendido pelo mercado que esse foco em um atendimento consultivo é um dos grandes diferenciais da Cultura, ao lado da ambientação dos pontos de venda e da proposta de desenvolvimento de espaços multiculturais. Dessa forma, o desafio passa a ser como aumentar a receita por funcionário sem descaracterizar o atendimento personalizado que é a marca da empresa.

1

O FATURAMENTO MÉDIO DAS EMPRESAS DO SETOR AVALIADAS NESTE RANKING SUBIU

2,6% EM

2

2014 EM COMPARAÇÃO COM 2013.

NO ANO PASSADO, AS EMPRESAS DO SEGMENTO AMPLIARAM EM

11,9% O

NÚMERO MÉDIO DE LOJAS, MAS A RENTABILIDADE MÉDIA POR LOJA CAIU

3

51

3,5%.

O QUADRO DE FUNCIONÁRIOS

DAS EMPRESAS DO SETOR TEVE UM AUMENTO DE

4,5%, ENQUANTO A

PRODUTIVIDADE POR FUNCIONÁRIO SUBIU

3,8% EM 2014 NA

COMPARAÇÃO ANUAL.


RA NK I NG NOVA REJO

ÓTICAS SEDE

FATURAMENTO LÍQUIDO

LOJAS

LOJAS RENTABILIDADE

GRUPO / EMPRESA

CIDADE

UF

VALOR (em R$)

CRESCIMENTO

NÚMERO

CRESCIMENTO

Faturamento/lojas (em R$)

FUNCIONÁRIOS PRODUTIVIDADE

VARIAÇÃO DA RENTABILIDADE

NÚMERO

CRESCIMENTO

VARIAÇÃO DA

Faturamento/

PRODUTIVIDADE

funcionários (em R$)

FOTOTICA1

SÃO PAULO

SP

750.000.000

ND

112

-10,4%

6.696.429

ND

ND

ND

ND

ND

CHILLI BEANS1

BARUERI

SP

600.000.000

20,0%

600

2,0%

1.000.000

17,6%

4.000

0,0%

150.000

20,0%

ÓTICAS CAROL6

SÃO PAULO

SP

570.000.000

32,0%

730

32,7%

780.822

-0,5%

ND

ND

ND

ND

ÓTICAS DINIZ

SÃO PAULO

SP

550.000.000

5,8%

789

8,4%

697.085

-2,4%

8.000

11,1%

68.750

-4,8%

SÃO PAULO

SP

170.000.000

ND

800

ND

212.500

ND

ND

ND

ND

ND

6

TRITON EYEWEAR1

1.Faturamento estimado 2.Faturamento informado por meio de questionário 3.Faturamento extraído da demonstração contábil 4.Faturamento extraído da “Exame - Melhores & Maiores” 5.Faturamento bruto 6.Faturamento extraído de fontes secundárias especializadas 7.Faturamento extraído de fontes da empresa.

1 2 3 O INVESTIMENTO DAS

UMA NOVA ABORDAGEM Fast-fashion e foco em beleza e bem-estar impulsionam mudanças no setor óptico no Brasil

S

e há um segmento do mercado em que a tônica é de empresas familiares, pouco formalizadas, que sobrevivem de forma independente e com margens apertadas, esse é o de óticas. Apenas seis grupos alcançaram volume de vendas suficiente para figurar neste Ranking, reforçando o fato de que, em um setor que movimentou R$ 23,1 bilhões em 2014, a quase totalidade desse volume vem de pequenas redes ou operadores independentes. Trata-se de um setor com crescimento baixo e vendas médias relativamente elevadas: segundo a Associação Brasileira de Produtos e Equipamentos Ópticos (Abiótica), o segmento cresceu apenas 3% no ano passado e em média cada cliente gasta R$ 348 na compra de óculos solares e R$ 296 em óculos de grau. Ao mesmo tempo em que a oferta de crédito ajuda na compra de produtos, no caso dos produtos de grau a compra é tradicionalmente movida por necessidade. Mudar esse foco é o que as principais redes do setor têm buscado fazer. Tanto na oferta de óculos solares quanto nos produtos de grau, as empresas vêm procurando estimular os consumidores a comprar mais ao tratar os produtos como acessórios de moda. A combinação do modelo e cor dos óculos com o restante do vestuário ou com o humor do cliente cria novo apelo de compra. A abordagem voltada à moda também cria uma nova dinâmica no setor, com o desenvolvimento de coleções de duração limitada sem garantia de continuidade, transportando o modelo fast-fashion do vestuário para as óticas. No grande varejo, foi-se o tempo em que as óticas eram pontos de venda voltados à saúde. Como também ocorre com as farmácias, quem tem investido em um posicionamento de bem-estar e beleza tem obtido resultados superiores.

EMPRESAS LISTADAS NO

RANKING EM TECNOLOGIA CORRESPONDE A

DO SEGMENTO

0,6%

SÃO FRANQUIAS.

DO FATURAMENTO.

4

5 7 8 6 O CRESCIMENTO

O NÚMERO DE PONTOS

MÉDIO DE

DE VENDA EM SHOPPING

FATURAMENTO DO

CENTERS TEVE UM CRESCIMENTO DE

SETOR EM 2014 FOI

8,7%

DE

NA COMPARAÇÃO ANUAL.

NÚMERO DE LOJAS DAS

A

REDES SUBIU

RENTABILIDADE

8,2% NA

COMPARAÇÃO ANUAL.

MÉDIA DAS

LOJAS CRESCEU

4,9%.

JÁ A ÁREA

TOTAL DE VENDAS

DAS EMPRESAS DO SEGMENTO

AS EMPRESAS DO SETOR AUMENTARAM EM

19,3%.

EM TERMOS TOTAIS, O

SUBIU

5,6% O QUADRO

1,7% NA

COMPARAÇÃO ANUAL.

DE FUNCIONÁRIOS EM 2014 E A

PRODUTIVIDADE POR FUNCIONÁRIO TEVE UMA ELEVAÇÃO DE

52

99% DAS LOJAS

DA INFORMAÇÃO

7,6%.

53


RA NK I NG NOVA REJO

REDES ALIMENTÍCIAS E FAST-FOOD SEDE

FATURAMENTO LÍQUIDO

LOJAS

LOJAS RENTABILIDADE

GRUPO / EMPRESA

CIDADE

UF

VALOR (em R$)

CRESCIMENTO

NÚMERO

CRESCIMENTO

Faturamento/lojas (em R$)

MCDONALD'S HABIB'S

3*

1

FUNCIONÁRIOS VARIAÇÃO DA RENTABILIDADE

PRODUTIVIDADE NÚMERO

CRESCIMENTO

Faturamento/ funcionários (em R$)

VARIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE

BARUERI

SP

4.823.418.176

11,7%

866

6,7%

5.569.767

4,8%

44.056

0,7%

109.484

11,0%

ITAPEVI

SP

2.173.913.043

117,4%

430

0,0%

5.055.612

117,4%

ND

ND

ND

ND

SÃO PAULO

SP

1.691.300.000

23,7%

413

7,0%

4.095.157

15,6%

14.896

13,1%

113.541

9,4%

RIO DE JANEIRO

RJ

1.573.068.741

22,9%

1.708

9,1%

921.000

12,6%

9.821

11,0%

160.174

10,7%

RIO DE JANEIRO

RJ

1.488.000.000

13,7%

1.257

7,9%

1.183.771

5,4%

21.000

23,5%

70.857

-8,0%

GRUPO IMC – INTERNATIONAL MEAL COMPANY ALIMENTAÇÃO3 AM PM MINI MARKET5* BFFC - BRAZIL FAST FOOD CORPORATION3 CACAU SHOW2

ITAPEVI

SP

1.421.993.958

18,2%

1.774

15,2%

801.575

2,6%

7.022

17,0%

202.506

1,0%

SAPORE7

CAMPINAS

SP

1.400.000.000

ND

1.100

ND

1.272.727

ND

15.000

ND

93.333

ND

SELECT

PETROLINA

PE

1.126.394.000

18,0%

944

9,4%

1.193.214

7,9%

8.598

24,5%

131.007

-5,2%

GIRAFFAS7

TAMBORÉ

SP

1.000.000.000

31,6%

1.000

24,2%

1.000.000

5,9%

ND

ND

ND

ND

SÃO PAULO

SP

1.000.000.000

19,0%

530

15,2%

1.886.792

3,3%

11.000

10,0%

90.909

8,2%

5*

GRUPO CRM BR MANIA

1

5*

GRUPO TRIGO1 BURGER KING

3

PATRONI PIZZA6 ENTREPOSTO

PETROLINA

PE

975.216.000

26,8%

1.073

23,8%

908.869

2,5%

6.438

23,8%

151.478

2,5%

RIO DE JANEIRO

RJ

878.400.000

20,0%

510

6,3%

1.722.353

12,9%

8.000

ND

109.800

ND

BARUERI

SP

648.885.000

87,6%

293

51,8%

2.214.625

23,6%

ND

ND

ND

ND

SÃO PAULO

SP

335.000.000

5,0%

142

ND

2.359.155

ND

ND

ND

ND

ND

168.479.000

15,6%

276

7,0%

610.431

8,1%

1.242

7,0%

135.651

8,1%

RS

137.022.000

11,4%

9

0,0%

15.224.667

11,4%

ND

ND

ND

ND

SP

86.974.406

ND

528

ND

164.724

ND

ND

ND

ND

ND

SÃO PAULO

SP

82.000.000

ND

62

5,1%

1.322.581

ND

ND

ND

ND

ND

SÃO PAULO

SP

75.000.000

15,4%

60

-7,7%

1.250.000

25,0%

ND

ND

ND

ND

5*

FOGO DE CHÃO

PORTO ALEGRE

6

JIN JIN

SANTANA DE

MY SANDWICH

PARNAÍBA

LITTLE TOKIO5 BAKED POTATO1 AMOR AOS PEDAÇOS

1

*Nota 1: O faturamento apresentado na demonstração de resultados do McDonald’s está em dólares. O valor foi convertido em reais, considenrando o dólar que consta na própria demonstração, de R$ 2,656.*Nota 2: AM PM Mini Market é a loja de conveniência dos postos Ipiranga. *Nota 3: Select é a loja de conveniência dos postos Shell. *Nota 4: BR Mania é a loja de conveniência dos postos BR Distribuidora. *Nota 9: Entreposto é a loja de conveniência dos postos Ale Combustíveis.

54

1.Faturamento estimado 2.Faturamento informado por meio de questionário 3.Faturamento extraído da demonstração contábil 4.Faturamento extraído da “Exame - Melhores & Maiores” 5.Faturamento bruto 6.Faturamento extraído de fontes secundárias especializadas 7.Faturamento extraído de fontes da empresa

55


RA NK I NG NOVA REJO

REDES ALIMENTÍCIAS E FAST-FOOD

À

Redes de alimentação e fast-food convivem com pequenos operadores independentes no dia a dia dos consumidores

primeira vista, o setor de alimentos e fast-food impressiona pela pujança: R$ 300 bilhões de faturamento em 2014 e 6 milhões de pessoas empregadas no setor, segundo a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel). Atualmente, 53% dos brasileiros almoçam fora pelo menos uma vez por semana e 38% dos gastos mensais com alimentação em 2014 ocorreram no chamado food-service (índice que chega a 51,3% na classe A e fica em apenas 18% na classe E). Dois aspectos, porém, levantam alertas para o segmento. O primeiro ponto é macroeconômico: com o aumento dos preços das utilities, ficou mais caro comer fora de casa. A queda de renda da população também tende a refrear a expansão do setor e cria novos desafios, especialmente para quem (e este é o segundo ponto) é, normalmente, de pequeno porte: 63% das empresas têm de dois a cinco restaurantes e 48% dos estabelecimentos do setor têm vendas mensais abaixo de R$ 25 mil. A possibilidade de desenvolver operações padronizadas, com consistência no know-how, processos, cardápio e fornecedores, fez do franchising um modelo de negócios muito apropriado ao setor de alimentação. Em 2014, 20,1% das franquias brasileiras eram de foodservice, movimentando R$ 25,6 bilhões em 21.720 lojas. Entre as empresas listadas neste ranking, são as que não adotaram o modelo de franquias são aquelas que se desenvolveram como restaurantes, que exigem um investimento mais elevado e, assim, têm uma expansão mais restrita. O setor de redes alimentícias e fast-food é, dessa forma, marcado por uma presença marcante no cotidiano dos clientes, mas por meio de pequenas operações. As marcas que conseguem avançar, criar notoriedade e desenvolver redes de grande porte (e que, por isso, figuram neste ranking), estão tipicamente estruturadas em franquias, contribuindo para a profissionalização de todo o setor.

56

Produtividade (faturamento/funcionários em R$)

PRESENÇA CONSTANTE

MATRIZ – RENTABILIDADE LOJAS X PRODUTIVIDADE FUNCIONÁRIOS 250.000

200.000

150.000

CACAU SHOW AM PM MINI MARKET BR MANIA SELECT

100.000 SAPORE 50.000

GRUPO IMC - INTERNACIONAL MEAL COMPANY ALIMENTAÇÃO

GRUPO TRIGO GIRAFFAS

MCDONALD’S

BFFC - BRAZIL FAST FOOD CORPORATION

0 0

1.000.000

2.000.000

3.000.000

4.000.000

5.000.000

6.000.000

Rentabilidade (faturamento/lojas em R$)

Diversos pontos chamam a atenção na análise do gráfico do setor de redes alimentícias e fast- food. Em primeiro lugar, a força da marca McDonald’s e seu grande apelo junto aos consumidores fazem com que seus pontos de venda se destaquem no faturamento. Embora fique abaixo da média em vendas por funcionário, uma vez que outras empresas do setor trabalham price points mais elevados, a empresa mostra continuar forte na atração de clientes. Outra empresa que se destaca nos aspectos ligados ao faturamento é o International Meal Company (IMC), que opera restaurantes com tíquete médio mais elevado (especialmente os localizados em rodovias), o que torna a operação mais forte no que se relaciona às vendas por loja, ainda que sua produtividade por funcionário também esteja abaixo da média. Trata-se, de fato, de uma operação que demanda uma quantidade maior de colaboradores para funcionar de maneira eficiente. No eixo da produtividade por funcionário, a Cacau Show é o grande destaque do ranking, com suas lojas pequenas, de alto giro de consumidores e tíquete médio baixo. De cafezinho em cafezinho, de bombom em bombom, a rede de franquias constrói um negócio sólido. Outro aspecto relevante da análise das redes de alimentos e fast-food é o fato de que as bandeiras de lojas de conveniência encontram-se agrupadas, com desempenhos semelhantes nos dois eixos de análise. Não existe grande diferenciação dessas redes, nem no que se refere aos produtos vendidos, aos serviços apresentados, nem em superfície de vendas. O setor de lojas de conveniência está estruturado em lojas pequenas dentro de postos de combustíveis, o que limita as opções de formato e dirige o mix de produtos para itens adquiridos por praticidade ou como complemento a compras em outros canais de venda.

57


5 6 1 3 78 RA NK I NG NOVA REJO

REDES ALIMENTÍCIAS E FAST-FOOD

EM NÚMERO DE

75,7% DAS LOJAS

UNIDADES, O

SÃO FRANQUEADAS.

CRESCIMENTO FOI DE

11,3%, COM UM AUMENTO DE 27,4% NO NÚMERO DE LOJAS EM SHOPPINGS.

EM COMPARAÇÃO, O

INVESTIMENTO MÉDIO

O EBITDA DAS EMPRESAS

EM TECNOLOGIA

DO SETOR TEVE EM 2014 UM

DA INFORMAÇÃO

CRESCIMENTO DE

16,3%

CORRESPONDEU A

3,3%

24 DO FATURAMENTO.

SOBRE O ANO ANTERIOR, LEVANDO A MARGEM DE

RENTABILIDADE A

13,7%.

O INVESTIMENTO MÉDIO EM NOVAS LOJAS EM 2014 CHEGOU A

7,4% DO FATURAMENTO

A ÁREA DE VENDAS DAS EMPRESAS DO SETOR SUBIU

DAS EMPRESAS.

58

26,2% EM 2014.

CRESCIMENTO: FATURAMENTO X LOJAS X FUNCIONÁRIOS

A RENTABILIDADE

MÉDIA POR LOJA DO SEGMENTO SUBIU

O FATURAMENTO

MÉDIO DAS EMPRESAS

SUBIU

28,6% EM 2014.

9

17,3% EM 2014.

O QUADRO DE

FUNCIONÁRIOS

TEVE UMA EXPANSÃO DE

59

14,5% E

A PRODUTIVIDADE POR FUNCIONÁRIO SUBIU

4,2% EM 2014.


RA NK I NG NOVA REJO

SUPER E HIPERMERCADOS SEDE

FATURAMENTO LÍQUIDO

LOJAS

LOJAS

GRUPO / EMPRESA

RENTABILIDADE

77.175

0,3%

342.274

3,1%

42.982.846

4,1%

ND

ND

ND

ND

ND

99.369.795

ND

47.749

ND

297.595

ND

220

-0,5%

40.357.522

2,4%

33.546

-4,5%

264.671

6,7%

15,2%

799

19,8%

6.704.789

-3,8%

7.614

19,8%

703.589

-3,8%

4.063.778.927

7,9%

30

0,0%

135.459.298

7,9%

9.883

2,0%

411.189

5,8%

CRESCIMENTO

NÚMERO

CRESCIMENTO

Faturamento/lojas

SÃO PAULO

SP

26.415.000.000

3,4%

1.022

10,5%

25.846.380

WALMART BRASIL

BARUERI

SP

20.115.972.109

4,1%

468

0,0%

CARREFOUR

SÃO PAULO

SP

14.209.880.665

ND

143

SE

8.878.654.764

1,9%

SÃO PAULO

SP

5.357.126.250

PORTO ALEGRE

RS

(em R$)

NOSSA SENHORA

CENCOSUD BRASIL4

DO SOCORRO

DIA%5 ZAFFARI & BOURBON

4

RENTABILIDADE

Faturamento/

VARIAÇÃO DA

-6,4%

VALOR (em R$)

1.18

PRODUTIVIDADE CRESCIMENTO

UF

1.17

VARIAÇÃO DA

NÚMERO

CIDADE MULTIVAREJO1.16

FUNCIONÁRIOS

funcionários (em R$)

PRODUTIVIDADE

SUPER MUFFATO

CAMBÉ

PR

3.704.980.201

19,1%

41

2,5%

90.365.371

16,2%

9.539

4,7%

388.403

13,8%

SUPERMERCADOS BH5

BELO HORIZONTE

MG

3.408.444.822

19,7%

135

6,3%

25.247.739

12,6%

13.270

8,8%

256.853

10,0%

CURITIBA

PR

3.394.900.000

14,3%

39

8,3%

87.048.718

5,5%

10.487

7,9%

323.725

5,9%

CAMPO GRANDE

MS

2.903.613.000

22,9%

51

4,1%

56.933.588

18,1%

7.352

9,5%

394.942

12,2%

MATEUS SUPERMERCADOS4

SÃO LUÍS

MA

2.675.322.746

ND

ND

ND

ND

ND

11.322

ND

236.294

ND

SONDA SUPERMERCADOS

SÃO PAULO

SP

2.671.146.500

13,4%

36

0,0%

74.198.514

13,4%

8.227

1,9%

324.681

11,3%

RIO DE JANEIRO

RJ

2.557.610.876

14,4%

19

0,0%

134.611.099

14,4%

8.000

5,2%

319.701

8,8%

ANGELONI4

CRICIÚMA

SC

2.187.187.550

0,7%

27

0,0%

81.006.946

0,7%

8.502

-10,9%

257.256

13,0%

COOP

SANTO ANDRÉ

SP

2.009.745.647

8,7%

28

-15,2%

71.776.630

28,1%

5.373

-2,5%

374.045

11,4%

Y.YAMADA5

BELÉM

PA

1.957.902.912

5,0%

36

0,0%

54.386.192

5,0%

7.900

0,0%

247.836

5,0%

SERTÃOZINHO

SP

1.911.652.422

16,7%

36

2,9%

53.101.456

13,5%

5.757

3,6%

332.057

12,7%

BELO HORIZONTE

MG

1.894.600.000

2,6%

97

4,3%

19.531.959

-1,6%

9.870

0,9%

191.955

1,7%

BELO HORIZONTE

MG

1.751.377.144

18,7%

27

12,5%

64.865.820

5,5%

6.691

23,9%

261.751

-4,2%

TAUBATÉ

SP

1.692.188.709

23,4%

14

7,7%

120.870.622

14,6%

2.770

7,9%

610.898

14,4%

MARINGÁ

PR

1.558.683.186

45,5%

45

28,6%

34.637.404

13,2%

5.816

37,6%

267.999

5,8%

BELÉM

PA

1.550.455.686

9,0%

15

-6,3%

103.363.712

16,2%

10.322

-0,2%

150.209

9,1%

JUIZ DE FORA

MG

1.476.470.715

25,0%

33

6,5%

44.741.537

17,4%

4.547

10,2%

324.713

13,5%

IÇARA

SC

1.312.798.140

12,1%

14

7,7%

93.771.296

4,1%

5.866

12,9%

223.798

-0,7%

RIO DE JANEIRO

RJ

1.261.129. 233

15,3%

35

0,0%

36.032.264

15,3%

4.955

0,9%

254.516

14,3%

5

SUPERMERCADO CONDOR

1

SDB COMÉRCIO DE ALIMENTOS5

4

SUPERMERCADOS MUNDIAL4

4

SAVEGNAGO SUPERMERCADOS4 DMA DISTRIBUIDORA1 MULTI FORMATO DISTRIBUIDORA5 COMERCIAL ZARAGOZA5 CSD - COMPANHIA SULAMERICANA DE DISTRIBUIÇÃO5 LÍDER SUPERMERCADOS4 SUPERMERCADO BAHAMAS5 GIASSI SUPERMERCADOS4 SUPERMERCADO ZONA SUL4

1.Faturamento estimado 2.Faturamento informado por meio de questionário 3.Faturamento extraído da demonstração contábil 4.Faturamento extraído da “Exame – Melhores & Maiores” 5.Faturamento bruto 6.Faturamento extraído de fontes secundárias especializadas 7.Faturamento extraído de fontes da empresa 16.Unidade de negócio de super e hipermercados do GPA 17.Os dados excluem Maxxi Atacado e Sam’s Club que estão no segmento atacarejo 18.Os dados excluem Atacadão que está no segmento atacarejo.

60

61


RA NK I NG NOVA REJO

SUPER E HIPERMERCADOS SEDE GRUPO / EMPRESA

FATURAMENTO LÍQUIDO

LOJAS

LOJAS RENTABILIDADE

CIDADE

UF

VALOR (em R$)

CRESCIMENTO

NÚMERO

CRESCIMENTO

Faturamento/lojas (em R$)

SUPERMERCADOS PAGUE MENOS5 UNIDASUL5 SUPERMERCADO NORDESTÃO1 SUPERMERCADOS IRMÃOS LOPES5

FUNCIONÁRIOS VARIAÇÃO DA

RENTABILIDADE

PRODUTIVIDADE NÚMERO

CRESCIMENTO

Faturamento/ funcionários (em R$)

VARIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE

NOVA ODESSA

SP

1.121.458.138

17,8%

20

11,1%

56.072.907

6,1%

3.512

8,0%

319.322

9,1%

ESTEIO

RS

990.155.723

12,9%

48

0,0%

20.628.244

12,9%

4.321

9,8%

229.150

2,8%

PARNAMIRIM

RN

949.505.169

11,4%

9

0,0%

105.500.574

11,4%

3.686

4,4%

257.598

6,7%

GUARULHOS

SP

928.678.296

6,1%

27

0,0%

34.395.492

6,1%

3.094

-6,9%

300.155

13,9%

HORTIGIL HORTIFRUTI4

CARIACICA

ES

921.299.338

17,9%

30

3,4%

30.709.978

14,0%

5.453

8,6%

168.953

8,5%

D'AVÓ SUPERMERCADOS5

SÃO PAULO

SP

889.919.677

18,6%

10

11,1%

88.991.968

6,7%

2.984

33,5%

298.230

-11,1%

GUARULHOS

SP

877.934.323

ND

33

ND

26.604.070

ND

3.224

ND

272.312

ND

DIVINÓPOLIS

MG

871.663.568

15,0%

27

8,0%

32.283.836

6,5%

3.894

9,3%

223.848

5,2%

SERRA

ES

818.463.000

11,8%

24

0,0%

34.102.625

11,8%

3.680

-1,1%

222.408

13,1%

BELÉM

PA

803.599.331

3,1%

3

0,0%

267.866.444

3,1%

3.140

-0,1%

255.923

3,2%

BAURU

SP

751.453.206

9,2%

9

0,0%

83.494.801

9,2%

2.736

12,0%

274.654

-2,5%

JAÚ

SP

700.000.000

ND

28

ND

25.000.000

ND

3.200

ND

218.750

ND

SALVADOR

BA

698.171.818

8,4%

6

20,0%

116.361.970

-9,7%

1.714

11,2%

407.335

-2,5%

RIO DE JANEIRO

RJ

696.141.473

26,7%

13

0,0%

53.549.344

26,7%

2.653

9,8%

262.398

15,4%

RJ

640.418.000

-1,0%

21

0,0%

30.496.095

-1,0%

2.618

51,3%

244.621

-34,6%

JUNDIAÍ

SP

614.322.000

10,7%

12

9,1%

51.193.500

1,4%

2.178

10,3%

282.058

0,3%

BELÉM

PA

598.186.312

10,2%

5

0,0%

119.637.262

10,2%

2.101

4,1%

284.715

5,9%

NOVA IGUAÇU

RJ

592.516.585

11,2%

18

0,0%

32.917.588

11,2%

2.000

-2,4%

296.258

14,0%

SALVADOR

BA

586.034.177

6,0%

285

-1,4%

2.056.260

7,5%

2.727

2,6%

214.901

3,3%

SÃO PAULO

SP

581.718.241

ND

2

ND

290.859.121

ND

1.752

ND

332.031

ND

BRASÍLIA

DF

572.948.316

36,4%

14

7,7%

40.924.880

26,6%

2.087

8,3%

274.532

25,9%

MG

555.845.745

23.1%

14

27,3%

39.703.268

-3,3%

1.497

9,9%

371.306

12,0%

BARBOSA SUPERMERCADOS5 ADIÇÃO DISTRIBUIÇÃO EXPRESS5 REALMAR DISTRIBUIDORA5 FORMOSA SUPERMERCADOS5 JAD ZOGHEIB5 JAÚ SERVE SUPERMERCADOS5 ATAKAREJO5 MERCADO TORRE DE JACAREPAGUÁ5 SUPERMERCADOS

SÃO JOÃO DE

INTERCONTINENTAL5

MERITI

COVABRA SUPERMERCADOS5 NAZARÉ COMERCIAL DE ALIMENTOS E MAGAZINE5 SUPERMERCADO VIANENSE5 EBAL – EMPRESA BAIANA DE ALIMENTOS4 SUPERMERCADO BERGAMINI5 BIG TRANS COMERCIAL DE ALIMENTOS5 TONIN SUPERATACADO5

SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍDO

1.Faturamento estimado 2.Faturamento informado por meio de questionário 3.Faturamento extraído da demonstração contábil 4.Faturamento extraído da “Exame - Melhores & Maiores” 5.Faturamento bruto 6.Faturamento extraído de fontes secundárias especializadas 7.Faturamento extraído de fontes da empresa.

62

63


RA NK I NG NOVA REJO

SUPER E HIPERMERCADOS SEDE GRUPO / EMPRESA

FATURAMENTO LÍQUIDO

LOJAS

LOJAS RENTABILIDADE

CIDADE

UF

VALOR (em R$)

CRESCIMENTO

NÚMERO

CRESCIMENTO

Faturamento/lojas (em R$)

VERAN SUPERMERCADOS5 COMERCIAL DELTA PONTO CERTO5

FERRAZ DE

CIA BEAL DE ALIMENTOS4 BARCELOS & CIA5 SUPERMERCADOS JOANIN4

Faturamento/ funcionários (em R$)

VARIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE

12

0,0%

43.326.978

7,8%

2.250

-8,2%

231.077

17,3%

SP

502.673.829

30,0%

18

5,9%

27.926.324

22,7%

2.152

-11,2%

233.584

46,4%

SC

502.462.146

6,8%

16

0,0%

31.403.884

6,8%

1.855

-6,4%

270.869

14,1%

FORTALEZA

CE

500.000.000

13,0%

31

6,9%

16.129.032

5,8%

2.833

12,2%

176.491

0,8%

CARUARU

PE

493.469.852

2,1%

21

0,0%

23.498.564

2,1%

1.996

0,2%

247.229

1,9%

CASCAVEL

PR

491.534.467

20,7%

10

11,1%

49.153.447

8,6%

1.809

14,1%

271.716

5,7%

RJ

480.907.209

13,9%

11

0,0%

43.718.837

13,9%

2.522

14,6%

190.685

-0,6%

SP

480.851.046

8,8%

20

0,0%

24.042.552

8,8%

2.026

11,7%

237.340

-2,6%

PE

476.748.075

7,9%

19

-5,0%

25.092.004

13,6%

1.781

-2,8%

267.686

11,0%

LIMEIRA

IMPERATRIZ

BONANZA

CRESCIMENTO

7,8%

SANTO AMARO DA

SUPERMERCADOS

RENTABILIDADE

PRODUTIVIDADE NÚMERO

519.923.738

IMPERATRIZ5 PARCERIA5

VARIAÇÃO DA

SP

VASCONCELOS

SUPERMERCADOS COMERCIAL DE ALIMENTOS

FUNCIONÁRIOS

CAMPOS DOS GOYTACAZES SÃO CAETANO DO SUL

SUPERMERCADO DA

JABOATÃO DOS

FAMÍLIA5

GUARARAPES

ENXUTO SUPERMERCADOS5

CAMPINAS

SP

469.399.439

5,6%

6

0,0%

78.233.240

5,6%

1.446

2,7%

324.619

2,8%

MERCADINHO BELÉM5

FORTALEZA

CE

467.007.044

22,6%

10

11,1%

46.700.704

10,3%

2.221

-7,5%

210.269

32,5%

RIO BRANCO

AC

465.319.251

34,6%

10

25,0%

46.531.925

7,7%

2.024

19,8%

229.901

12,4%

TIJUCAS

SC

465.176.132

27,8%

11

22,2%

42.288.739

4,5%

1.715

15,5%

271.240

10,6%

BRASÍLIA

DF

463.867.000

8,4%

15

7,1%

30.924.467

1,2%

2.700

5,5%

171.803

2,8%

ASSIS

SP

449.092.150

ND

18

5,9%

24.949.564

ND

2.123

-1,5%

211.537

ND

FORTALEZA

CE

438.640.578

8,6%

13

8,3%

33.741.583

0,2%

1.497

8,2%

293.013

0,3%

LAJEADO

RS

424.586.283

12,5%

21

5,0%

20.218.394

7,1%

2.220

10,1%

191.255

2,2%

SÃO PAULO

SP

424.269.170

8,0%

1

0,0%

424.269.170

8,0%

1.200

-1,2%

353.558

9,4%

GRAVATAÍ

RS

410.811.051

11,5%

20

5,3%

20.540.553

5,9%

1.897

2,9%

216.558

8,3%

BAGE

RS

410.609.092

4,7%

23

0,0%

17.852.569

4,7%

1.899

9,5%

216.224

-4,3%

BETIM

MG

403.778.382

7,6%

7

0,0%

57.682.626

7,6%

1.704

0,0%

236.959

7,6%

ES

401.000.000

ND

25

ND

16.040.000

ND

1.900

ND

211.053

ND

A.C.D.A. IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO5 KOCH SUPERMERCADOS5 PAULO E MAIA SUPERMERCADOS5 REDE AVENIDA4 DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS FARTURA5 SUPER IMEC5 ANDORINHA SUPERMERCADO5 ASUN COMÉRCIO DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS5 PGL DISTRIBUIÇÃO DE ALIMENTOS5 SUPERMERCADO SUPER LUNA5 RONDELLI FILHOS & CIA5

SÃO GABRIEL DA PALHA

1.Faturamento estimado 2.Faturamento informado por meio de questionário 3.Faturamento extraído da demonstração contábil 4.Faturamento extraído da “Exame - Melhores & Maiores” 5.Faturamento bruto 6.Faturamento extraído de fontes secundárias especializadas 7.Faturamento extraído de fontes da empresa.

64

65


RA NK I NG NOVA REJO

SUPER E HIPERMERCADOS SEDE

FATURAMENTO LÍQUIDO

LOJAS

LOJAS RENTABILIDADE

GRUPO / EMPRESA

CIDADE

UF

VALOR (em R$)

CRESCIMENTO

NÚMERO

CRESCIMENTO

Faturamento/lojas (em R$)

DEL MORO

ALTA FLORESTA

FUNCIONÁRIOS VARIAÇÃO DA

RENTABILIDADE

PRODUTIVIDADE NÚMERO

CRESCIMENTO

Faturamento/ funcionários (em R$)

VARIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE

MT

399.950.181

35,5%

11

37,5%

36.359.107

-1,5%

2.250

79,3%

177.756

-24,4%

SP

350.960.703

0,6%

9

0,0%

38.995.634

0,6%

1.329

6,7%

264.079

-5,7%

ERECHIM

RS

350.712.718

21,4%

9

12,5%

38.968.080

7,9%

1.422

11,5%

246.633

8,8%

FORTALEZA

CE

339.475.083

7,0%

11

0,0%

30.861.371

7,0%

1.783

5,8%

190.395

1,1%

COMERCIAL ZAFFARI5

PASSO FUNDO

RS

330.489.562

17,6%

17

6,3%

19.440.562

10,7%

1.442

7,4%

229.188

9,5%

SUPERMERCADOS

PRESIDENTE

PASTORINHO5

PRUDENTE

SP

318.128.023

6,1%

7

0,0%

45.446.860

6,1%

1.268

4,4%

250.890

1,6%

FORTALEZA

CE

317.176.941

8,8%

11

10,0%

28.834.267

-1,1%

1.597

3,8%

198.608

4,9%

MOSSORÓ

RN

300.204.987

18.3%

21

16.7%

14.295.476

1.4%

1.267

23.0%

236.942

-3.8%

SUPERMERCADOS5

SÃO JOSÉ DO RIO

CATRICALA & CIA5

PRETO

MASTER ATS SUPERMERCADOS5 MWN COMERCIAL DE ALIMENTOS5

PINHEIRO SUPERMERCADO – O BOM VIZINHO5 SUPERMERCADOS QUEIROZ5

ATACAREJO SEDE

FATURAMENTO LÍQUIDO

LOJAS

LOJAS

GRUPO / EMPRESA CIDADE

UF

VALOR (em R$)

CRESCIMENTO

NÚMERO

CRESCIMENTO

FUNCIONÁRIOS

RENTABILIDADE

VARIAÇÃO DA

Faturamento/lojas (em R$)

RENTABILIDADE

PRODUTIVIDADE NÚMERO

CRESCIMENTO

Faturamento/ funcionários (em R$)

VARIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE

SÃO PAULO

SP

20.161.945.477

ND

115

18,6%

175.321.265

-2,0%

33.000

ND

610.968

ND

2,9

SÃO PAULO

SP

8.326.000.000

32,7%

84

12,0%

99.119.048

18,5%

15.315

21,5%

543.650

9,3%

MAKRO

SÃO PAULO

SP

7.173.557.538

4,4%

78

0,0%

91.968.686

4,4%

9.310

-0,6%

770.522

5,1%

BARUERI

SP

6.444.952.464

4,1%

76

0,0%

84.802.006

4,1%

ND

ND

ND

ND

GUARULHOS

SP

2.304.000.000

44,0%

25

8,7%

92.160.000

32,5%

4.400

ND

523.636

ND

SÃO PAULO

SP

2.100.000.000

25,3%

20

17,6%

105.000.000

6,5%

3.434

ND

611.532

ND

ATACADÃO1,8 ASSAÍ

4

MAXXI ATACADO/SAM'S CLUB1,10 TENDA1 ATACADISTA ROLDÃO

6

TERESINA

PI

1.701.523.817

-1,0%

46

-11,5%

36.989.648

11,9%

6.415

ND

265.241

8,0%

MERCANTIL NOVA ERA5

MANAUS

AM

345.132.292

13,7%

ND

ND

ND

ND

1.511

ND

228.413

ND

KARNEKEIJO

RECIFE

PE

192.063.903

-3,0%

3

0,0%

64.021.301

-3,0%

964

ND

199.236

ND

GRUPO CARVALHO

5

2

1.Faturamento estimado 2.Faturamento informado por meio de questionário 3.Faturamento extraído da demonstração contábil 4.Faturamento extraído da “Exame - Melhores & Maiores” 5.Faturamento bruto 6.Faturamento extraído de fontes secundárias especializadas 7.Faturamento extraído de fontes da empresa 8.Unidade de negócio de atacarejo do Grupo Carrefour 9.Unidade de negócio de atacarejo do GPA 10.Unidade de negócio de atacarejo do Walmart Brasil.

66

67


SUPER E HIPERMERCADOS

ATACAREJO

MATRIZ – RENTABILIDADE LOJAS X PRODUTIVIDADE FUNCIONÁRIOS

MATRIZ – RENTABILIDADE LOJAS X PRODUTIVIDADE FUNCIONÁRIOS

Produtividade (faturamento/funcionários em R$)

Produtividade (faturamento/funcionários em R$)

RA NK I NG NOVA REJO

800.000 700.000

DIA%

600.000 500.000 SDB COMÉRCIO DE ALIMENTOS 400.000

SUPER MUFFATO MULTIVAREJO1

300.000 200.000

ZAFFARI & BOURBON

SONDA SUPERMERCADO

CENCOSUD BRASIL SUPERMERCADOS BH

SUPERMERCADO CONDOR

CARREFOUR3

100.000 0

0

50.000.000

100.000.000

150.000.000

200.000.000

250.000.000

300.000.000

350.000.000

400.000.000

Rentabilidade (faturamento/lojas em R$)

900.000 800.000

MAKRO

700.000 ATACADISTA ROLDÃO 600.000

ATACADÃO1

ASSAI2 TENDA

500.000 400.000 300.000

GRUPO CARVALO

200.000

KARNEKEIJO

100.000 0

0

20.000.000

40.000.000

60.000.000

80.000.000

100.000.000

120.000.000

140.000.000

160.000.000

180.000.000

200.000.000

Rentabilidade (faturamento/lojas em R$)

PREÇO BAIXO E CONVENIÊNCIA Setor de supermercados vê oportunidades de expansão com lojas de proximidade e atacarejos

N

o setor de supermercados, diferentes formatos de PDV levam a padrões de desempenho bastante claros. No eixo do faturamento por loja, os hipermercados, focados em volume, acabam por se sobressair. E, nesta análise, o fato de o Carrefour ter quase 100% de suas lojas (excluindo Atacadão, avaliado à parte com outros atacarejos) no formato hipermercado, faz com que suas vendas por loja sejam um ponto fora da curva. O segundo colocado em vendas por loja, o Zaffari, também concentra suas operações em hipermercados, o que corrobora a tese.

68

Redes que operam múltiplos formatos de loja gravitam em torno da média do setor, ao lado de redes que têm como predominância o formato de supermercados. No que se refere ao faturamento por loja, uma empresa como o GPA, que atua em multiformatos, vê suas lojas de vizinhança compensando os hipermercados. Na avaliação da produtividade dos funcionários, existe um agrupamento das empresas, todas mantendo uma relação relativamente semelhante, independentemente da área dos PDVs. A exceção à regra é o Dia%, cujo modelo de negócios se aproxima dos hard discounters europeus, com pouquíssimo serviço, ambiente espartano e foco em eficiência operacional e autosserviço. Com essa combinação, a empresa é um ponto muito fora da curva no eixo da produtividade. Por ser um segmento intensivo em mão de obra e de baixíssimas margens, os super/hipers convivem com o dilema de lidar com o elevado turnover do varejo sem oferecer um serviço excepcional, ou reforçar a qualidade do serviço e prejudicar suas margens, uma vez que em tempos de desaquecimento da economia os consumidores têm buscado opções mais focadas em valor (como o atacarejo), o que inibe repasses de custos. No atacarejo, o grande destaque em faturamento é o Atacadão, que vem impulsionando os números do Grupo Carrefour nos últimos anos com suas lojas de grande superfície, espartanas e focadas no autosserviço. Com isso, conseguem um nível aceitável de produtividade por funcionário e se destacam nas vendas por loja no segmento do setor alimentar que mais cresce. Seus concorrentes diretos, Roldão e Assaí, apresentam desempenhos semelhantes nas duas dimensões do gráfico, uma que possuem não apenas modelos de negócios parecidos, mas também estruturas de loja similares, em uma espécie de “atacarejo de proximidade”: lojas básicas, com venda baseada em produtos de primeira necessidade em quantidade, e foco em preço, em localizações que demandam menos deslocamento dos consumidores.

69

O Makro é a empresa de destaque em produtividade por funcionário, pelo modelo de negócios focado no público corporativo e que demanda ainda menos intervenção da equipe de vendas no piso de loja. Ainda assim, fica na média no que se refere ao faturamento por loja, mostrando que seu modelo de negócios precisa de ajustes. Os dois destaques negativos do ranking são Grupo Carvalho e Karnekeijo, mas os números fornecidos para este ranking incluem as operações não atacadistas do grupo, como negócios de distribuição, o que impacta os resultados e, certamente, a análise dessas empresas.


SUPER/ HIPERMERCADOS E ATACAREJO O faturamento de R$ 294,8 bilhões em 2014 indica a importância do setor supermercadista para a economia brasileira. Empregando 1,76 milhão de pessoas em 83.600 pontos de venda, os supermercados são a principal força do varejo brasileiro e, com isso, balizam o desempenho do setor como um todo. Em 2014, de acordo com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), as vendas subiram 1,8% em termos reais. Profundas transformações estão ocorrendo nos hábitos dos consumidores, impactando diretamente o desempenho dos diversos formatos de loja. Números divulgados pela Nielsen mostram que em 2014 as vendas no formato cash & carry (atacarejo) cresceram 9,7%, contra 6,5% dos supermercados e 6,2% dos minimercados. Os hipermercados, por sua vez, tiveram queda de 0,7% nas vendas. Os dados apontam para uma polarização do comportamento dos consumidores em dois vetores. De um lado, está a conveniência oferecida pelos supermercados e minimercados. Do outro, o preço baixo apresentado pelo atacarejo. O consumidor também tem se comportado de uma forma mais racional. Pressionado por tempo e dinheiro, ele reduziu em 4,7% seu volume de idas aos pontos de venda entre 2006 e 2014, mas aumentou em 5,6% o tíquete médio. Menos visitas, porém mais assertivas, e utilizando modelos de lojas diferentes para atender demandas diferentes. As principais redes de supermercados têm desenvolvido uma estratégia multiformatos para lidar com essas mudanças no comportamento dos clientes. GPA, Carrefour e Walmart contam com supermercados, hipermercados, lojas de vizinhança e atacarejo, enquanto grupos como Cencosud, SDB e Multiformato apresentam mais de um modelo de loja para atender demandas específicas de clientes. As redes regionais, por sua vez, geralmente são monoformato, mas se beneficiam do fato de operarem, tipicamente, supermercados e estabelecerem relacionamentos mais próximos com seus clientes. Não é coincidência o fato de redes regionais crescerem mais que o grande varejo, especialmente no caso das redes estabelecidas no interior dos Estados, que têm apresentado índices de crescimento acima das capitais. Em 2014, os primeiros indícios de desaceleração da economia impulsionaram o desenvolvimento dos atacarejos, que atraíram 1,4 milhão de novos lares no ano passado e assumiram um papel semelhante ao dos hipermercados há três décadas. Focado em baixo custo para oferecer preço baixo, é um modelo de negócios que vem encontrando ressonância em um volume cada vez maior de clientes. Com lojas de mais de três mil metros quadrados e produtos vendidos em grandes quantidades também para pessoas físicas, o formato ainda se beneficia de ter o próprio PDV como um minicentro de distribuição, o que reduz custos logísticos. O setor de super/hiper/atacarejo deverá manter, no curto e médio prazo, o comportamento polarizado que coloca em xeque os hipermercados, hoje nem tão convenientes para atrair quem busca proximidade, nem tão barato a ponto de convencer quem visa a preço baixo. A aposta do varejo em serviços e a remodelação dos pontos de venda é a tentativa das empresas para revitalizar o formato.

70

1

RA NK I NG NOVA REJO

8 6 9 2 10 7 3 A MARGEM EBITDA

MÉDIA DAS EMPRESAS

NO ATACAREJO,

DO SETOR DE SUPER E

A MARGEM EBITDA

HIPERMERCADOS FOI DE

7,84% EM 2014.

CHEGOU A

A RENTABILIDADE

EM 2014 E OS LUCROS

MÉDIA POR LOJA

LÍQUIDOS SUBIRAM

3,1% NA

NO SETOR SUPER/

COMPARAÇÃO ANUAL.

HIPER SUBIU

AS EMPRESAS DE

4,9%

8,0% NA

SUPER/HIPER LISTADAS

COMPARAÇÃO ANUAL.

NESTE RANKING

TIVERAM AUMENTO NO FATURAMENTO MÉDIO DE

AS EMPRESAS DO

13,9% EM 2014.

SETOR DE ATACAREJO INVESTIRAM EM MÉDIA

AS EMPRESAS DO SEGMENTO DE

SUPER/HIPER INVESTEM, EM MÉDIA,

0,8% DE

SEU FATURAMENTO

EM TECNOLOGIA

DA INFORMAÇÃO.

O NÚMERO MÉDIO

DE LOJAS DAS REDES DO SETOR SUPER/HIPER REPRESENTADAS NESTE RANKING SUBIU

5,7% EM

2014, MAS A ÁREA DE VENDAS TEVE

5

UMA EXPANSÃO MÉDIA DE

6,8%.

4

AS EMPRESAS DO SETOR DE

0,3% DO FATURAMENTO

SUPER E HIPERMECARDOS

EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO.

AMPLIARAM O QUADRO DE FUNCIONÁRIOS EM

7,8% EM 2014 E A

PRODUTIVIDADE POR

COLABORADOR AVANÇOU

6,6%.

AS REDES DE ATACAREJO PRESENTES

NESTE RANKING TIVERAM

12 11 CRESCIMENTO DO FATURAMENTO DE

EM 2014, A EXPANSÃO MÉDIA DA ÁREA DE VENDAS

DAS EMPRESAS DO SEGMENTO

10,6%, COM ALTA DE 6,0% NO

ATACAREJO FOI DE

NÚMERO DE LOJAS.

A PRODUTIVIDADE MÉDIA DAS

LOJAS DO SEGMENTO SUPER/HIPER POR METRO QUADRADO

SUBIU

6,6% EM 2014.

15,4% EM 2014.

13

AS EMPRESAS DO SEGMENTO ATACAREJO AUMENTARAM EM

4,2% O QUADRO DE FUNCIONÁRIOS EM 2014.

A RENTABILIDADE MÉDIA POR LOJA SUBIU

9,1% NOS

ATACAREJOS BRASILEIROS EM 2014.

14

A PRODUTIVIDADE

POR FUNCIONÁRIO,

POR SUA VEZ, SUBIU

71

7,5%.


AS MELHORES

DO VAREJO CONFIRA AS TOP 20 DO RANKING 72

73


RA NK I NG NOVA REJO

Quem mais cresceu? Quem mais abriu loja? Quem tem a maior produtividade por funcionário? Descubra nas próximas páginas quem são as top 20 do varejo brasileiro.

AS QUE MAIS EXPANDIRAM

Cl a s s i f i ca çã o d a s e m pres a s por cre s ci m e nt o d e l o j a s o u ex pa ns ã o d e 2014 e m rel a çã o a o a no a nt e ri or POSIÇÃO

GRUPO / EMPRESA

SEGMENTO

EXPANSÃO

1

CARMEN STEFFENS

CALÇADOS

140,9%

2

LE BISCUIT

CASA E DECORAÇÃO

69,2%

3

BURGER KING

REDES ALIMENTÍCIAS E FAST FOOD

51,8%

4

LOJAS HAVAN

VESTUÁRIO E LOJAS DE DEPARTAMENTO

39,3%

5

DEL MORO SUPERMERCADOS

SUPER E HIPERMERCADOS

37,5%

ÓTICAS CAROL

ÓTICAS

32,7%

SUPER E HIPERMERCADOS

28,6%

SUPER E HIPERMERCADOS

28,6%

6

CSD - COMPANHIA

AS QUE MAIS CRESCERAM C l a s s i f i c a ç ão das emp resas p elo crescim ento do f aturam ento líq u i d o d e 2 014 em relação ao ano anterior POSIÇÃO

GRUPO / EMPRESA

7

SULAMERICANA DE DISTRIBUIÇÃO

8

IRMÃOS BOA SUPERMERCADOS

9

SIDE WALK

VESTUÁRIO E LOJAS DE DEPARTAMENTO

28,6%

SEGMENTO

CRESCIMENTO

10

CAMICADO

CASA E DECORAÇÃO

28,3%

11

TONIN SUPERATACADO

SUPER E HIPERMERCADOS

27,3%

SUPER E HIPERMERCADOS

25,0%

REDES ALIMENTÍCIAS E FAST FOOD

24,2%

1

NETFARMA

E-COMMERCE

150,0%

2

HABIB'S

REDES ALIMENTÍCIAS E FAST FOOD

117,4%

3

CNOVA

E-COMMERCE

90,2%

4

BURGER KING

REDES ALIMENTÍCIAS E FAST FOOD

87,6%

5

GRUPO MM

ELETROELETRONICOS E MÓVEIS

12

A.C.D.A. IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO

13

GRUPO CRM

57,1%

14

BR HOME CENTERS

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

23,8%

BR MANIA

REDES ALIMENTÍCIAS E FAST FOOD

23,8%

6

CSD - COMPANHIA SULAMERICANA DE DISTRIBUIÇÃO

SUPER E HIPERMERCADOS

45,5%

15

7

TENDA

ATACAREJO

44,0%

16

KALUNGA

LIVRARIAS E PAPELARIAS

23,1%

KOCH SUPERMERCADOS

SUPER E HIPERMERCADOS

22,2%

8

CASAS PERNAMBUCANAS

VESTUÁRIO E LOJAS DE DEPARTAMENTO

41,7%

17

9

DAFITI

E-COMMERCE

41,2%

18

RIACHUELO

VESTUÁRIO E LOJAS DE DEPARTAMENTO

21,2%

10

LOJAS HAVAN

VESTUÁRIO E LOJAS DE DEPARTAMENTO

41,0%

19

ATAKAREJO

SUPER E HIPERMERCADOS

20,0%

ELETROELETRONICOS E MÓVEIS

40,5%

20

DIA%

SUPER E HIPERMERCADOS

19,8%

11

ELETROZEMA

12

CARMEN STEFFENS

CALÇADOS

40,0%

13

BIG TRANS COMERCIAL DE ALIMENTOS

SUPER E HIPERMERCADOS

36,4%

14

TIP TOP

VESTUÁRIO E LOJAS DE DEPARTAMENTO

35,7%

15

DEL MORO SUPERMERCADOS

SUPER E HIPERMERCADOS

35,5%

16

ULTRAFARMA

FARMÁCIAS, COSMÉTICOS E PERFUMARIA

35,0%

17

A.C.D.A. IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO

SUPER E HIPERMERCADOS

34,6%

18

LOJAS AVENIDA

VESTUÁRIO E LOJAS DE DEPARTAMENTO

34,6%

19

ASSAÍ

ATACAREJO

32,7%

20

ÓTICAS CAROL

ÓTICAS

32,0%

74

75


RA NK I NG NOVA REJO

AS MAIORES RENTABILIDADES POR LOJA

AS MAIORES PRODUTIVIDADES POR FUNCIONÁRIO

C l a s s i f i c a ç ão das emp resas p ela rentabilidade por loja (f a t u ra me n to/lo jas) - em R$

Cl a s s i f i ca çã o d a s em pres a s pel a prod ut i v i d a d e por f unci oná ri o (f a t ura m ent o/f unci oná ri os ) - e m R $ GRUPO / EMPRESA

SEGMENTO

POR LOJA

1

CNOVA

E-COMMERCE

1.973.436

2

KANUI

E-COMMERCE

1.553.846

POSIÇÃO

GRUPO / EMPRESA

SEGMENTO

1

ANDORINHA SUPERMERCADO

SUPER E HIPERMERCADOS

424.269.170

2

SUPERMERCADO BERGAMINI

SUPER E HIPERMERCADOS

290.859.121

3

FORMOSA SUPERMERCADOS

SUPER E HIPERMERCADOS

267.866.444

4

ATACADÃO

ATACAREJO

175.321.265

5

ULTRAFARMA

6

ZAFFARI & BOURBON

SUPER E HIPERMERCADOS

135.459.298

7

7

SUPERMERCADOS MUNDIAL

SUPER E HIPERMERCADOS

134.611.099

8

8

LEROY MERLIN

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

131.250.000

9

9

COMERCIAL ZARAGOZA

SUPER E HIPERMERCADOS

120.870.622

10

NAZARÉ COMERCIAL DE ALIMENTOS E MAGAZINE

FARMÁCIAS. COSMÉTICOS E PERFUMARIA

PRODUTIVIDADE

POSIÇÃO

RENTABILIDADE

175.000.000

SUPER E HIPERMERCADOS

119.637.262

POR FUNCIONÁRIO

FARMÁCIAS, COSMÉTICOS E

3

GRUPO BOTICÁRIO

4

MAKRO

ATACAREJO

770.522

5

DIA%

SUPER E HIPERMERCADOS

703.589

6

ATACADISTA ROLDÃO

ATACAREJO

611.532

ATACADÃO

ATACAREJO

610.968

COMERCIAL ZARAGOZA

SUPER E HIPERMERCADOS

610.898

NETSHOES

E-COMMERCE

600.000

10

LEROY MERLIN

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

555.335

11

TELHANORTE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

544.444

PERFUMARIA

1.328.571

12

ASSAÍ

ATACAREJO

543.650

11

ATAKAREJO

SUPER E HIPERMERCADOS

116.361.970

13

KALUNGA

LIVRARIAS E PAPELARIAS

531.250

12

SUPERMERCADO NORDESTÃO

SUPER E HIPERMERCADOS

105.500.574

14

TENDA

ATACAREJO

523.636

13

ATACADISTA ROLDÃO

ATACAREJO

105.000.000

14

LÍDER SUPERMERCADOS

SUPER E HIPERMERCADOS

103.363.712

15

FUJIOKA ELETRO IMAGEM

15

CARREFOUR

SUPER E HIPERMERCADOS

99.369.795

16

AREZZO&CO

CALÇADOS

503.543

16

ASSAÍ

ATACAREJO

99.119.048

17

SARAIVA

LIVRARIAS E PAPELARIAS

467.210

17

GIASSI SUPERMERCADOS

SUPER E HIPERMERCADOS

93.771.296

18

TENDA

ATACAREJO

92.160.000

18

ULTRAFARMA

ELETROELETRONICOS E MÓVEIS

FARMÁCIAS, COSMÉTICOS E PERFUMARIA

507.422

466.667

19

MAKRO

ATACAREJO

91.968.686

19

ZAFFARI & BOURBON

SUPER E HIPERMERCADOS

411.189

20

SUPER MUFFATO

SUPER E HIPERMERCADOS

90.365.371

20

ATAKAREJO

SUPER E HIPERMERCADOS

407.335

76

77


RA NK I NG NOVA REJO

AS QUE MAIS AUMENTARAM A RENTABILIDADE POR LOJA C l a s s i f i c a ç ã o das emp resas p ela rentabilidade por loja (f a t u ra m e n to/lo jas) - em R$

VARIAÇÃO DA POSIÇÃO

GRUPO / EMPRESA

SEGMENTO REDES ALIMENTÍCIAS E FAST

1

HABIB'S

2

GRUPO SBF

3

CASAS PERNAMBUCANAS

4

TENDA

5

COOP

SUPER E HIPERMERCADOS

26,7%

7

MERCADO TORRE DE JACAREPAGUÁ BIG TRANS COMERCIAL DE ALIMENTOS

8

AMOR AOS PEDAÇOS

9

UNICASA

10

BURGER KING

11

COMERCIAL DELTA PONTO CERTO

12

ELETROZEMA

13

TIP TOP

14

LOJAS QUERO-QUERO

15

UNICOMPRA SUPERMERCADOS

16

MAGAZINE LUIZA

17

ASSAÍ

18

SDB COMÉRCIO DE ALIMENTOS

Cl a s s i f i ca çã o d a s em pres a s pel o cres ci m e nt o d a prod ut i v i d a d e por f unci oná ri o d e 2014 e m rel a çã o a o a no a nt e ri or

RENTABILIDADE POR LOJA

6

AS QUE MAIS AUMENTARAM A PRODUTIVIDADE POR FUNCIONÁRIO

FOOD

117,4%

VARIAÇÃO DA POSIÇÃO

GRUPO / EMPRESA ALPARGATAS

53,3%

2

BRASIL PHARMA

38,9%

3

CASAS PERNAMBUCANAS

ATACAREJO

32,5%

4

SUPER E HIPERMERCADOS

28,1%

DEPARTAMENTO VESTUÁRIO E LOJAS DE DEPARTAMENTO

SUPER E HIPERMERCADOS REDES ALIMENTÍCIAS E FAST

26,6%

PRODUTIVIDADE POR FUNCIONÁRIO

1

VESTUÁRIO E LOJAS DE

SEGMENTO

5

CNOVA COMERCIAL DELTA PONTO CERTO

6

ELETROZEMA

7

MERCADINHO BELÉM BIG TRANS COMERCIAL DE

CALÇADOS

55,4%

FARMÁCIAS, COSMÉTICOS E PERFUMARIA VESTUÁRIO E LOJAS DE DEPARTAMENTO

49,2% 47,2%

E-COMMERCE

46,7%

SUPER E HIPERMERCADOS

46,4%

ELETROELETRONICOS E MÓVEIS

32,5%

SUPER E HIPERMERCADOS

32,5%

SUPER E HIPERMERCADOS

25,9%

SUPER E HIPERMERCADOS

24,6%

25,0%

8

23,9%

9

23,6%

10

RAIA DROGASIL

11

COTEMINAS

CASA E DECORAÇÃO

24,0%

12

BALAROTI

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

22,8%

22,6%

13

HERING

20,9%

14

DROGARIA ARAÚJO

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

19,8%

15

CHILLI BEANS

SUPER E HIPERMERCADOS

19,8%

16

MAGAZINE LUIZA

19,0%

17

MARISOL

18,5%

18

VERAN SUPERMERCADOS

FOOD ELETROELETRONICOS E MÓVEIS REDES ALIMENTÍCIAS E FAST FOOD SUPER E HIPERMERCADOS ELETROELETRONICOS E MÓVEIS VESTUÁRIO E LOJAS DE DEPARTAMENTO

ELETROELETRONICOS E MÓVEIS ATACAREJO

22,7%

SUPER E HIPERMERCADOS

18,1%

19

CHILLI BEANS

ÓTICAS

17,6%

20

SUPERMERCADO BAHAMAS

SUPER E HIPERMERCADOS

17,4%

78

ALIMENTOS IRMÃOS BOA SUPERMERCADOS

19

RIACHUELO

20

LOJAS COLOMBO

FARMÁCIAS, COSMÉTICOS E PERFUMARIA

VESTUÁRIO E LOJAS DE DEPARTAMENTO FARMÁCIAS, COSMÉTICOS E PERFUMARIA ÓTICAS

24,2%

20,2% 20,0% 20,0%

ELETROELETRONICOS E MÓVEIS VESTUÁRIO E LOJAS DE DEPARTAMENTO SUPER E HIPERMERCADOS VESTUÁRIO E LOJAS DE DEPARTAMENTO ELETROELETRONICOS E MÓVEIS

79

19,7% 18,3% 17,3% 15,9% 15,6%


RA NK I NG NOVA REJO

CONCLUSÕES CRUZAMENTO DAS ANÁLISES SETORIAIS REVELA ONDE ESTÃO AS OPORTUNIDADES DE CRESCIMENTO E MELHORIA DE PRODUTIVIDADE DO VAREJO

A

té aqui, o Ranking NOVAREJO Brasileiro realizou análises setoriais com, o objetivo de entender, em cada segmento, quais práticas, modelos de negócios e formatos de loja têm oferecido aos varejistas mais oportunidades de crescimento, lucratividade e produtividade. Agora é a vez de avaliar o setor como um todo e extrair novas conclusões. É impossível falar em um único varejo no Brasil. Neste Ranking, foram analisados segmentos muito diferentes, com os mais diversos históricos de desenvolvimento e estágios de maturidade. Na média, as empresas que compõem o Ranking apresentaram, em 2014, um crescimento de 17,1% em seu faturamento, índice muito acima da inflação do período (de 6,41%, segundo o IBGE) e que demonstra um desempenho bastante saudável. As empresas que compõem o Ranking tiveram no ano passado um faturamento líquido médio de R$ 2,04 bilhões, contra R$ 1,88 bilhão em 2013. Esse crescimento, porém, se apresenta de forma heterogênea nos diversos segmentos do varejo. Enquanto as empresas de e-commerce tiveram uma expansão média de 59,3% em seu faturamento líquido, as livrarias e papelarias apresentaram um crescimento abaixo da inflação do período. Interessante destacar que a expansão dos maiores e-commerces brasileiros ocorre em um ritmo que é mais que o dobro daquele divulgado pelo E-Bit e pela E-Consulting em seus estudos sobre o setor (em ambos os casos na casa dos 20% a 30% de crescimento). Isso permite inferir que o grande varejo, especialmente aquele que conta com marketplaces para impulsionar sua expansão, apresenta uma aceleração de seu ritmo de crescimento, ajudando o setor a amadurecer. O e-commerce de nicho e os pequenos negócios do setor crescem a um ritmo mais lento, o que tende a gerar uma consolidação do mercado nas empresas que têm mais estrutura, plataformas tecnológicas mais desenvolvidas e um fluxo de clientes que torne seu marketplace interessante para pequenos operadores. As redes alimentícias e de fast-food foram o segundo segmento com maior expansão em todo o varejo brasileiro no ano passado, considerando as empresas que constam no Ranking. A alta de 28,6% no faturamento líquido das maiores redes do segmento decorre de um ambiente favorável ao crescimento, uma vez que o brasileiro cada vez mais se alimenta fora do lar, devido às demandas do estilo de vida contemporâneo. O segmento é ainda uma opção viável de lazer e tem nas franquias um modelo de negócios que permite o crescimento com o uso de capital de um terceiro (o franqueado), o que permite acelerar o crescimento. Esse movimento ocorre especialmente nos shopping centers nos quais o número de pontos de venda do setor teve uma expansão de 27,4%, contra 11,3% do total do setor e 8,1% da média do varejo brasileiro. Em todo o varejo, nas empresas que

80

trabalham com modelo de franquias cerca de 83% dos pontos de venda são franqueados. Nas redes alimentícias e de fast-food esse índice é de 75,7% e as marcas que constam desse Ranking, já tendo conquistado notoriedade junto aos clientes, são parte importante do mix de lojas dos shopping centers, razão pela qual sua expansão é muito forte por esse canal. O setor de óticas, que tem 99% de suas lojas operando com o sistema de franquias, apresentou em 2014 um aumento de 19,3% em seu faturamento, com alta de 8,2% no número de lojas e de 8,7% nas unidades em shopping centers. A mudança de perfil do setor, de um produto de saúde para um acessório de moda, contribui para impulsionar a expansão, que encontra nas franquias a possibilidade de diluir os investimentos necessários para o crescimento. No caso de setores que demandam grandes investimentos para a abertura de pontos de venda, como os de eletroeletrônicos e móveis, super/hiper ou materiais de construção, o modelo de franchising não encontra tanta ressonância e a expansão se dá com recursos próprios ou pelo financiamento ao crescimento, seja por meio do sistema financeiro, seja pela entrada de fundos de investimento e abertura de capital. Não é coincidência o fato de que nesses setores as maiores empresas listadas no Ranking sejam companhias de capital aberto com controle estrangeiro. Outro movimento importante verificado na análise das empresas participantes deste Ranking é o crescimento de 7,96% na área média das lojas, um movimento impulsionado pelos atacarejos (10,6%) e pelas farmácias, cosméticos e perfumarias (11%). São dois segmentos com realidades totalmente distintas, mas que têm em comum o aumento da demanda dos consumidores, gerando adaptações das empresas do setor.

No caso dos atacarejos, que se constituíram como grandes galpões para a oferta de produtos em quantidade a preços baixos, espaço é um item essencial. Mesmo as empresas que atuam com modelos de loja menores para agregar um pouco de conveniência e encontrar mais oportunidades de localização de seus pontos de venda têm procurado construir lojas maiores, que facilitam a operação logística (especialmente o armazenamento dos produtos no próprio PDV). Já as redes de farmácias vêm ampliando a área de suas lojas como uma resposta à crescente demanda dos consumidores por produtos relacionados a bem-estar e qualidade de vida. O impacto sobre os PDV decorre da necessidade de uma melhor apresentação do mix e da criação de um ambiente de compras mais agradável. Com o aumento da área de vendas e do número de lojas, naturalmente as empresas do Ranking contrataram mais e continuaram contribuindo para que o setor varejista impeça um aumento nas taxas de desemprego no País. O Ranking verifica que, em 2014, houve um crescimento de 7,3% no número de funcionários das empresas aqui listadas. O cruzamento do faturamento com a expansão do número de funcionários e de loja permite concluir que, em 2014, o varejo brasileiro foi mais eficiente e produtivo. O faturamento por loja das empresas subiu 7,8% na comparação anual, com destaque para os 17,3% obtidos pelas redes alimentícias e de fast food e pelos quase 10% dos eletroeletrônicos/móveis e do atacarejo. O faturamento por funcionário avançou 8,4% e em 2014 ficou em média em R$ 298 mil.

CRESCIMENTO DO FATURAMENTO 2014 59,3%

E-COMMERCE

29,6%

REDES ALIMENTÍCIAS

20,5% 19,3% 17,2% 17,1% 16,2% 15,5% 15,4% 13,9% 13,4%

CASA E DECORAÇÃO ÓTICAS VESTUÁRIO E LOJAS DE DEPARTAMENTOS VAREJO GERAL FARMÁCIAS, COSMÉTICOS E PERFUMARIAS ELETROELETRÔNICOS E MÓVEIS ATACAREJO SUPER E HIPERMERCADOS CALÇADOS

16,9% 2,6%

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO LIVRARIAS E PAPELARIAS

0

10

20

81

30

40

50

60


RA NK I NG NOVA REJO

Destacam-se nessa avaliação de produtividade o e-commerce, com 29,3% de crescimento (devido à maior eficiência do setor na conversão das vendas), o segmento de casa & decoração, com 24% (o que é consistente com o maior foco dado às empresas ao autosserviço), e as redes de farmácias, cosméticos e perfumaria, com 19,5% (têm agregado valor por meio da venda de itens de perfumaria e cosméticos). O foco do varejo em eficiência operacional, que se tornou um mantra em 2015 com o desaquecimento da economia, já vinha sendo praticado no ano passado. As empresas listadas no Ranking registraram um crescimento de 18,9% na rentabilidade Ebitda em 2014, com um crescimento de 22,2% no Ebitda ao longo do ano. Considerando um aumento médio de 17,1% nas vendas das empresas listadas neste Ranking, percebe-se que as empresas encontraram margem para fazer mais com menos e, assim, aumentar seus resultados acima do crescimento das receitas.

UM VAREJO PULVERIZADO

O varejo brasileiro ainda é um varejo de pequenas empresas. Mesmo com o intenso crescimento das vendas das 200 empresas listadas neste ranking, o índice de concentração é relativamente baixo entre as empresas do setor. Analisando a participação das cinco maiores varejistas de cada segmento sobre o total das vendas, verifica-se que o e-commerce é onde se encontra a maior concentração de mercado, com 35% do faturamento do setor consolidado nos cinco maiores operadores. Como vimos anteriormente, esses players também apresentaram um crescimento significativamente maior que a média do mercado, em 2014, o que indica um aumento da concentração do setor, ao contrário do que seria de esperar com as baixas barreiras à entrada de novos players, especialmente com operações de nicho. O que ocorre no e-commerce é que os principais varejistas têm desenvolvido com agressividade suas estratégias de marketplace, trazendo para si uma parcela maior das transações on-line e se responsabilizando pelo fulfillment dessas operações. Ao mesmo tempo em que essa estratégia oferece novas oportunidades de ganho de escala e aumento de eficiência, amplia os desafios logísticos e os custos de última milha. Uma equação com um balanço difícil de alcançar. Outro segmento que se destaca quando se trata de concentração é o de eletroeletrônicos e móveis. As cinco principais redes do setor representaram, em 2014, 34% das vendas, com uma presença muito significativa da líder do mercado, quase 2,5 vezes maior que a segunda colocada. Trata-se de um segmento de alto volume e baixa margem, no qual a escala faz muita diferença e no qual detalhes operacionais impactam profundamente os negócios. O ranking setorial mostra que não existe uma correlação direta entre o porte da empresa e o crescimento de suas vendas, indicando que a eficiência da gestão é um fator muito mais importante para a expansão do faturamento do que a escala pura e simples. O terceiro colocado em concentração de mercado é o de super e hipermercados, aqui analisado de forma separada do

FATURAMENTO DO SETOR 2014 – valores em bilhões % PARTICIPAÇÃO 5 MAIORES

R$ 400.000.000.000 25,4%

R$ 350.000.000.000 3,9%

R$ 300.000.000.000 21%

R$ 250.000.000.000

atacarejo. Dessa forma, a participação dos cinco maiores sobre as vendas do setor alcança apenas 25%. Embora nas capitais os grandes varejistas tenham uma posição dominante, existem inúmeras redes de supermercados no interior dos Estados, com presença importante regionalmente mas pouca musculatura para crescer além de suas fronteiras atuais. Com 21% de participação das cinco maiores nas vendas totais, o segmento de atacarejo é o quarto mais concentrado do varejo brasileiro. Um setor com grande potencial de expansão nos próximos anos e que atrairá o interesse de novos players, ao mesmo tempo em que verá os operadores já presentes reforçarem seus investimentos. É de se esperar um acirramento da competitividade em um segmento que já opera um modelo enxuto, focado em eficiência operacional. A concentração das farmácias, lojas de cosméticos e perfumarias vem se acentuando com a aceleração do crescimento das vendas das maiores redes. Especialmente no segmento farmacêutico, esse crescimento decorre da adoção de boas práticas de gestão e de uma mudança de paradigma, em que as lojas passam a ser centros de bem-estar que comercializam produtos e serviços mais ligados à preservação da saúde do que ao tratamento de doenças. No que diz respeito aos cosméticos, a expansão por meio de franquias e a pujança do mercado nacional abrem oportunidades para redes nacionais e regionais, especialmente para expansão por meio de franquias. No setor de vestuário, lojas de departamentos e calçados, a concentração de mercado alcança 14%, em grande medida pela expansão das redes de lojas de departamentos especializadas, que puxaram para cima os indicadores de eficiência do setor. Em 2014, a produtividade por funcionário saltou 14,5% e a rentabilidade por loja cresceu 7,8%, em grande medida devido à disseminação do formato de loja de grande superfície com foco em autosserviço e moda acessível. Outra vertente é a expansão das redes por meio de franquias, diminuindo a comoditização do setor, permitindo que as empresas desenvolvam propostas de valor diferenciadas e contribuindo para melhorar os indicadores operacionais. Com poucas redes de abrangência nacional, o segmento de óticas tem um índice de concentração de apenas 11%, número que, levando em conta a capilaridade possível para o setor por meio da expansão via franquias, deverá crescer nos próximos anos. Os principais varejistas do setor têm investido

82

33,7%

R$ 200.000.000.000

20,3%

14,1% 7,2%

R$ 150.000.000.000 R$ 100.000.000.000

34,5%

R$ 50.000.000.000 R$ 0

11,4% R$ 53,1

R$ 153,8

R$ 294,9

S OS DO IC EIS A N M C V M RÔ Ó ER M ET E M CO L R EE E IP RO EH ET L R E PE SU CE ER

R$ 211,8

R$ 150,6

R$ 170

JO AS OS RE OJ OS IC RIA L A T T E É AC M MA O EN AT RI AM OS RFU Á C U T E S, ST AR IA E P VE DEP ÁC RM DE FA

R$ 23,1

I ÓT

C

AS

R$ 141

R$ 300

AS DE CI D IS ÃO Í A O T I Ç EN FO ER U M ST I AT STR M N AL FA ES E CO D RE

em um posicionamento de moda para seus produtos, procurando afastar o segmento da ideia de correção de deficiências visuais para agregar estilo com preços acessíveis. Com o sucesso dessa estratégia, as grandes redes têm ocupado espaços antes reservados a varejistas independentes. O segmento de materiais de construção e casa & decoração é um dos menos consolidados do varejo brasileiro. Ao mesmo tempo em que as cinco principais redes já ultrapassaram R$ 1 bilhão em faturamento, esse é um segmento composto, em sua maioria absoluta, por lojas independentes, de pequeno porte. No caso específico dos materiais de construção, as pequenas empresas do setor têm como foco a venda de itens básicos, comoditizados, que apresentam margem bastante estreita. Como foi visto anteriormente, nas análises setoriais, em materiais de construção os maiores índices de produtividade e rentabilidade por loja encontram-se nas empresas que investem na oferta de produtos de acabamento e decoração, em lojas de grande superfície. Assim, o setor vai se constituindo em torno de algumas grandes redes, ainda com presença geográfica restrita, e uma infinidade de pequenos varejistas no limite da formalização. É um setor prestes a vivenciar grandes transformações e iniciar um processo de consolidação. O setor com menor índice de concentração no varejo brasileiro é o de produtos alimentícios e fast-food. Em 2014, as cinco maiores redes do setor representaram apenas 4% das vendas totais. Ao mesmo tempo em que essas marcas são reconhecidas nacionalmente e têm forte presença geográfica, dividem espaço com milhares de lojas independentes e de operadores informais, . As redes listadas neste Ranking tiveram em 2014 um aumento de 28,6% em seu faturamento, com expansão de 17,3% na rentabilidade por loja, mas de apenas 4,2% na produtividade por funcionário. É um segmento intensivo em pessoas e que se expande de modo acelerado (11,3% em número de lojas), especialmente pelo sistema de franquias. Em todo o mundo, o processo de consolidação do varejo vem ocorrendo, com velocidade mais ou menos acelerada, de acordo com limitações geográficas, legais e políticas. No Brasil, poucas são as reservas legais à expansão do grande varejo e não existe, como no mercado francês, uma “cláusula de barreira” que impeça a entrada de redes em determinados mercados. Dessa forma, a expansão do varejo tende a ocorrer com base na capacidade das empresas em gerar eficiência e produtividade em seus negócios, o que cria operações mais qualificadas e acelera a inovação no setor.

83



Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.