Publisher Roberto Meir Diretora Comercial, Marketing e Relacionamento Fabiana Zuanon | fzuanon@gpadrao.com.br Diretor de Conhecimento e Plataformas de Conteúdo Jacques Meir | jacques@gpadrao.com.br Diretora de Operações, Relações Institucionais e Corporativas Carina Almeida | carina@gpadrao.com.br Diretora Financeira e Administrativa Lucia Maria De Bellis Mascaretti | lucia@gpadrao.com.br Gestora-Executiva do Design Tatiane Martins | tatiane@gpadrao.com.br
REDAÇÃO Editor da Plataforma NOVAREJO Renato Muller | renato@gpadrao.com.br
CIP – CENTRO DE INTELIGÊNCIA PADRÃO Gerente Aline Tobal | aline@gpadrao.com.br Analista de Pesquisa Eduardo Bueno | eduardo@gpadrao.com.br Analista de Pesquisa Luana Soares | luana@gpadrao.com.br Assistente de Pesquisa Rafael Di Sessa | rafaelsessa@gpadrao.com.br
NÚCLEO DE CRIAÇÃO Designers Érika Bernal, Flávio Pavan, Luciana Abrão e Robson Carvalho
REVISÃO Dora Wild
APOIO EDITORIAL w ww.por talnovar ejo.c om . b r
Silvio Laban
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PARCEIRO ACADÊMICO
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Ranking NOVAREJO Brasileiro é uma publicação da Padrão Editorial Eireli. Av. Pacaembu, 1.613 - Pacaembu – CEP 01234-001 – São Paulo – SP. Telefax 55 11 3125 2244 A editora não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos ou matérias assinadas. A reprodução do conteúdo editorial desta revista só será permitida com autorização da Editora ou com citação da fonte. Todos os direitos reservados e protegidos pelas leis do copyright, sendo vedada a reprodução no todo ou em parte dos textos publicados nesta revista, salvo expresso consentimento dos seus editores. Padrão Editorial Eireli.
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RUMO A UM NOVO VAREJO
ualquer caminho é bom se você não sabe para onde vai. E, por muito tempo, o varejo brasileiro cresceu com base em tentativa e erro, acumulando conhecimento de forma empírica e, com isso, crescendo muito mais lentamente do que seu potencial permitiria. Esses tempos, felizmente, estão chegando ao fim. A modernização do varejo exige que os negócios se desenvolvam com base em conhecimento. A internet e tecnologias diversas que fizeram com que o varejo pudesse mensurar tudo o que acontece com o consumidor somente escancararam essa realidade. Essa mensuração traz réguas de comparação e permite que as empresas olhem para suas operações e enxerguem pontos de melhoria em processos e negócios. O varejo passa por um momento de inflexão, e é por isso que o Grupo Padrão apresenta ao mercado o primeiro Ranking NOVAREJO Brasileiro. Mais que uma listagem das maiores empresas do setor varejista, a publicação é um profundo estudo sobre onde podem estar localizados os pontos de eficiência do varejo. As métricas que o varejo não tem o costume de analisar foram estudadas e exploradas para compor o mais amplo panorama do mercado brasileiro, em um conjunto rico de informações, muitas das quais inéditas, que contribuirão para que o setor desperte para a importância de medir e comparar seu desempenho, inaugurando uma série histórica de dados sobre o varejo. O Ranking NOVAREJO Brasileiro, desenvolvido pelo Centro de Inteligência Padrão (CIP), traz um conteúdo único em suas análises. A solidez desse trabalho é avalizada por nossos parceiros no projeto. O Insper, uma das instituições acadêmicas de excelência no Brasil, é nosso parceiro acadêmico, nos apoiando na definição da metodologia a ser adotada e na construção de uma estrutura que refletisse o mercado brasileiro e suas características. Já a Serasa Experian é um parceiro que tem nos números a base de seu negócio e o alicerce de uma oferta de serviços que contribuem para a profissionalização do varejo brasileiro. Tanto o Insper quanto a Serasa Experian compartilham diversos valores conosco. Valores como a busca pela excelência, a inovação e a produção de dados e informações de modo sistemático que possam orientar as decisões de negócios no varejo brasileiro. Três parceiros que desenvolveram uma publicação que não é apenas um Ranking e, sim, um verdadeiro estudo do atual estágio do setor e que aponta caminhos para a evolução, incluindo ganhos de produtividade e competitividade. Convido você a mergulhar no conteúdo das próximas páginas e ter uma nova visão sobre o nosso varejo. O negócio da intuição e da barriga no balcão ganha agora o poder da mensuração e da régua de indicadores que permite uma melhor avaliação de riscos e investimentos e orienta decisões em bases sólidas. O varejo da informação, que conhece seus números e a partir daí define suas estratégias de crescimento. Nos orgulhamos de poder contribuir para a criação e o desenvolvimento do setor mais dinâmico e importante da economia brasileira. Boa leitura! ROBERTO MEIR PUBLISHER GRUPO PADRÃO
RA NK I NG NOVA REJO
SUMÁRIO 06 APRESENTAÇÃO
POR QUE UM RANKING PARA O VAREJO BRASILEIRO?
06
OBJETIVOS, METODOLOGIA, CONCEITOS
QUAIS FORAM AS BASES PARA O DESENVOLVIMENTO DO RANKING
10
O VAREJO NO BRASIL
UM PANORAMA DO SETOR QUE MOVE A ECONOMIA DO PAÍS
15
RANKING GERAL
SAIBA QUAIS SÃO AS 200 MAIORES EMPRESAS DO VAREJO BRASILEIRO
26
RANKINGS SETORIAIS
CONHEÇA AS MAIORES EMPRESAS E OS INSIGHTS MAIS RELEVANTES DE CADA SEGMENTO
72
AS MELHORES
AS TOP 20 DO VAREJO BRASILEIRO: QUEM MAIS CRESCEU, MAIS EMPREGOU, AS MAIS PRODUTIVAS...
80
CONCLUSÕES
ONDE ESTÃO AS OPORTUNIDADES DE CRESCIMENTO E MELHORIA DE PRODUTIVIDADE DO VAREJO
INFORMAÇÃO DE QUALIDADE PARA O
DESENVOLVIMENTO DO VAREJO
E
m uma parceria inédita, a Serasa Experian e o Grupo Padrão lançam o Ranking NOVAREJO Brasileiro, uma importante ferramenta de consulta e referência para o mercado que reúne informações sobre as 200 empresas varejistas mais bem avaliadas do País. Voltada a gestores públicos e privados, autoridades econômicas, executivos e interessados em geral, a publicação apresenta dados estratégicos, com análises aprofundadas e inéditas a respeito do desempenho das principais companhias do varejo brasileiro. O Ranking NOVAREJO Brasileiro traz informações sobre faturamento, investimentos, fusões, aquisições e prazos de entrega de produtos, entre outras, além de dados sobre a estrutura organizacional do varejo, como número de empregados, número de lojas, nome dos sócios e principais executivos. O anuário, que inclui pareceres sobre o cenário macroeconômico e perspectivas para o setor, é mais uma ação da Serasa Experian no sentido de contribuir para a profissionalização e o crescimento sustentável do varejo brasileiro, com propostas para modernizá-lo e capacitá-lo para os desafios do mercado. O Ranking NOVAREJO Brasileiro mostra uma radiografia do segmento, que permitirá aos gestores utilizar um instrumento eficiente e confiável para a tomada de decisões de negócios, com mais segurança. Em períodos de recessão, como o que estamos vivendo, é ainda mais relevante ter o respaldo de instrumentos como o ranking para compreender melhor quem são as empresas que atuam no setor, minimizando os impactos negativos provenientes de se estabelecer relações comerciais às escuras. A desaceleração das vendas, o encarecimento do crédito, a inflação e o aumento do desemprego são alguns dos fatores de risco que afetam diretamente os varejistas no momento, criando um cenário adverso. Mas há espaço para crescer. O varejo restrito (combustíveis e lubrificantes; hipermercados, supermercados, alimentos, bebidas e fumo; tecidos, vestuário e calçados; artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, perfumaria e cosméticos; móveis e eletrodomésticos; equipamentos e material para escritório, informática e comunicação; livros, artigos culturais, entre outros) será responsável pelo aumento nas vendas, porque a população irá concentrar a renda nas compras cotidianas. E isso será possível porque haverá uma alta real – embora baixa, da ordem de 2,2% – dos rendimentos dos brasileiros. As empresas que querem aproveitar qualquer chance de defender suas margens devem lançar mão de todos os recursos de vendas, como a fidelização do público-alvo e conceitos recentes como o omnichannel, quando a marca está presente em todos os canais de vendas. Mas nenhuma estratégia é desenvolvida sem informação. E se o apoio dos dados é importante em momentos econômicos menos turbulentos, para superar a crise é imprescindível ter instrumentos de trabalho como o apresentado pelo Ranking NOVAREJO Brasileiro, uma vez que o conhecimento, baseado em informações confiáveis, é fundamental para um desempenho favorável no mundo corporativo. E informação está no DNA da Serasa Experian. Somos líderes na América Latina em serviços de informações para apoio na tomada de decisões das empresas. A companhia desenvolve soluções voltadas a todas as fases do ciclo de negócio do varejista, da prospecção à recuperação, incluindo serviços de prevenção à fraude e consultoria, com expertise para orientar e criar as melhores estratégias para cada varejo. JOSÉ LUIZ ROSSI É PRESIDENTE DO SERASA EXPERIAN E EXPERIAN AMÉRICA LATINA
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RA NK I NG NOVA REJO
PIB DO VAREJO BRASILEIRO
O cálculo do PIB do varejo brasileiro é baseado no consumo final das famílias, um dos componentes do PIB do País.
APRESENTAÇÃO Nos últimos dez anos, o varejo viveu uma espécie de década de ouro, com forte crescimento das vendas e aumento da sua relevância para o desenvolvimento da economia brasileira. Movimentando em 2014 um total de R$ 421,7 bilhões, o setor é o maior empregador privado do País e continua a ganhar espaço em meio a um cenário de desaquecimento, no qual eficiência e produtividade tornam-se ainda mais relevantes. Este Ranking NOVAREJO Brasileiro apresenta os resultados de um estudo que investigou o comportamento das principais empresas do varejo brasileiro e mostra que o segmento será de extrema relevância na recuperação da pujança da economia. Entre os números mais importantes do Ranking, que você verá nas próximas páginas, temos que: 1) O faturamento das 200 maiores varejistas brasileiras subiu 17,1% em 2014 2) As 200 maiores representam 12,2% das vendas totais do varejo brasileiro 3) O número de lojas das 200 mais teve uma expansão de 8,1% em 2014 4) A rentabilidade por loja subiu 7,7% 5) As 200 maiores empregam 1,16 milhão de pessoas, 7,3% mais que em 2013 6) A produtividade média por funcionário subiu 8,4%
PIB = C + I + G + X – M Em que: C – Representa o consumo privado ou consumo final das famílias I – É a totalidade de investimentos realizada no período G – Corresponde aos gastos do governo X – É o volume de exportações M – É o volume de importações
O consumo final das famílias diz respeito aos gastos para a aquisição de bens ou serviços. Ou seja, refere-se a tudo o que as famílias gastaram no ano, seja na compra de uma geladeira, de produtos de higiene pessoal, medicamentos, alimentação fora de casa ou materiais para construção e reforma da casa. E todos esses são produtos consumidos por meio do varejo. Dessa forma, o consumo final das famílias é utilizado neste estudo para o cálculo do PIB do varejo brasileiro; sendo que ambos os valores são equivalentes entre si.
FATURAMENTO LÍQUIDO
Faturamento líquido da empresa é o faturamento bruto proveniente da venda de produtos e serviços e da revenda de mercadorias, mais crédito-prêmio de IPI, deduzidos dos impostos incidentes sobre as vendas, ou seja, aqueles que guardam proporcionalidade com o preço de venda (ICMS, PIS/PASEP sobre faturamento, Cofins etc.), IPI, vendas canceladas, abatimentos e descontos incondicionais. O faturamento líquido é calculado da seguinte forma: FATURAMENTO BRUTO (vendas de produtos + vendas de mercadorias + prestação de serviços) (-) DEDUÇÕES DO FATURAMENTO BRUTO (devoluções de vendas, abatimentos, impostos e contribuições incidentes sobre vendas) = FATURAMENTO LÍQUIDO
OBJETIVOS O varejo é um dos principais setores da economia, seja em termos de geração de riqueza, seja em quantidade de empresas. Ainda hoje, porém, é um dos setores mais carentes de informações e conhecimento para tomada de decisão. Considerando esta realidade, o Ranking NOVAREJO Brasileiro tem o objetivo de prover ao mercado um panorama do setor no País, apresentando dados, análises e insights valiosos. O Ranking pretende ser uma referência para consulta e definição de estratégias relacionadas ao negócio, visando o crescimento e a profissionalização das empresas do setor. Em virtude da carência de dados das empresas e do setor, alguns dados do Ranking foram estimados pelo mercado ou pela equipe do Centro de Inteligência Padrão (CIP), e não puderam ser auditados. Por essa razão, este material não deve ser considerado um documento oficial com caráter contábil. Ainda assim, as análises aqui contidas oferecem uma referência válida a respeito do momento atual e das tendências do setor varejista.
CRESCIMENTO DO FATURAMENTO
O indicador mensura a evolução do faturamento líquido da empresa em relação ao ano anterior. O cálculo é feito da seguinte forma: Crescimento do faturamento = (faturamento líquido 2014/faturamento líquido 2013)-1
RENTABILIDADE POR LOJA
O conceito de rentabilidade por loja é apresentado neste material para fins de análise e não representa o valor real da rentabilidade em cada loja da empresa. Ele representa o faturamento médio produzido por loja, ou seja, quão rentável é cada loja. O indicador foi calculado da seguinte forma: Rentabilidade por loja = faturamento líquido / número de lojas
CONCEITOS
VARIAÇÃO DA RENTABILIDADE POR LOJA
VAREJO
O varejo inclui todas as atividades relativas à venda de bens e serviços diretamente aos consumidores finais para uso pessoal, segundo Kotler. Considerando essa definição, varejista é qualquer instituição que tenha como atividade a venda produtos ou serviços ao consumidor final, não importa qual seja o canal utilizado para isso. Toda transação que ocorre em uma loja, na internet, telefone, televisão ou na casa do consumidor; envolvendo atividades relacionadas à venda direta de produtos e serviços aos consumidores finais, para uso pessoal, não relacionado a negócios, caracteriza-se como varejo. Para Parente, o varejo consiste em todas as atividades que englobam o processo de venda de produtos e serviços para atender a uma necessidade pessoal do consumidor final. O varejista, de acordo com Giuliani, é um negociante que vende produtos e serviços, de uso pessoal ou familiar, aos consumidores, sendo ele o último negociante de um canal de comerciantes.
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A variação da rentabilidade por loja mensura quanto a rentabilidade por loja da empresa cresceu ou diminuiu de 2013 para 2014. O indicador é calculado da seguinte forma: Variação da rentabilidade por loja = (rentabilidade por loja 2014 / rentabilidade por loja 2013) - 1
PRODUTIVIDADE POR FUNCIONÁRIO
O conceito de produtividade por funcionário foi desenvolvido apenas para a geração das análises e não representa o valor real da produtividade dos funcionários da companhia. Ele representa quanto cada funcionário teria gerado de faturamento para a empresa, em média. O indicador é calculado da seguinte forma: Produtividade por funcionário = faturamento líquido / número de funcionários
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RA NK I NG NOVA REJO
VARIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE POR FUNCIONÁRIO
A variação da produtividade por funcionário mensura quanto à produtividade do colaborador da empresa cresceu ou diminuiu de 2013 para 2014. O indicador é calculado da seguinte forma: Variação da produtividade por funcionário = (produtividade por funcionário 2014/ produtividade por funcionário 2013) -1
METODOLOGIA ESCOPO
O significado da sigla Ebitda é Earnings Before Interests, Taxes, Depreciation and Amortization, ou lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização. É um indicador financeiro bastante utilizado pelas empresas de capital aberto e pelos analistas de mercado. De forma geral, o Ebitda representa a geração operacional de caixa da companhia, ou seja, o quanto a empresa gera de recursos apenas em suas atividades operacionais, sem levar em consideração os efeitos financeiros e de impostos. Esse indicador é usado pelos analistas para estimar a geração de caixa operacional pela companhia. O conceito de Ebitda utilizado neste material é o definido pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A CVM editou no dia 4/10/2012 a Instrução 527/12, que dispõe sobre a divulgação voluntária de informações de natureza não contábil, como o Ebitda. O objetivo da instrução é uniformizar a divulgação desses dados, a fim de melhorar o nível de compreensão dessas informações e torná-las comparáveis entre as companhias abertas.
Para a realização de um trabalho consistente e estruturado, que permitisse a realização de cruzamentos e análises relevantes para o mercado, foram identificados e utilizados neste material os principais segmentos do varejo; seja pela sua relevância no faturamento do setor, seja pela presença de, no mínimo, cinco players relevantes. Isso acontece porque, sem a presença de cinco players relevantes, não seria possível cumprir o principal objetivo deste estudo – prover o mercado de análises e insights inéditos. Em vista desse escopo, os rankings presentes neste material não priorizaram somente o tamanho das empresas. Para que a realização das análises fosse possível e tivesse representatividade para os segmentos abordados, além do tamanho da empresa também houve a preocupação de garantir que cada segmento fosse representado por, no mínimo, seus cinco maiores players, mesmo que estes não fossem tão representativos em termos de tamanho para o varejo geral. Dessa forma, nos rankings geral e setorial há empresas que não estão entre as maiores do País, mas estão entre as maiores de seu segmento de atuação. Os grupos e empresas presentes neste material foram levantados de edições da revista NOVAREJO, de dados de associações setoriais e instituições do varejo e de outros rankings do mercado, como o “Melhores & Maiores” da “Exame” e o Ranking da Abras.
LUCRO LÍQUIDO (PREJUÍZO LÍQUIDO)
SEGMENTOS
EBITDA
O lucro líquido representa o lucro restante depois que todo o custo e as despesas (incluindo impostos) foram deduzidos do faturamento total em um determinado período. Se o resultado é positivo, chamamos de lucro; se é negativo, de prejuízo.
CRITÉRIOS CLASSIFICAÇÃO
A classificação dos grupos e empresas varejistas no Ranking foi baseada no faturamento líquido. Quando da impossibilidade de encontrar do faturamento líquido, foi utilizado o faturamento bruto. Nos casos de faturamentos iguais, o segundo critério utilizado na classificação das empresas foi o número de lojas. E, em terceiro lugar, foi considerado o número de funcionários.
DADOS
Os dados utilizados neste material referem-se ao final do exercício de 2014. O faturamento é o contabilizado e registrado pela empresa no referido exercício. O número de lojas e funcionários correspondem ao que a empresa possuía em 31/12/2014. Esse critério foi adotado para permitir que os cálculos de crescimento, rentabilidade por loja, produtividade por funcionário fossem realizados utilizando uma mesma base e que as análises e insights gerados a partir deles tivessem consistência e validade. Além disso, sempre que possível, foram utilizados apenas os dados das operações de varejo das empresas, nos casos em que elas atuam em mais de um ramo de atividade, como é o caso da Coteminas.
ESTRUTURA
O Ranking NOVAREJO Brasileiro é constituído por duas partes. Inicialmente, apresenta o ranking geral dos 200 maiores grupos varejistas do País, trazendo dados como faturamento líquido do exercício de 2014, crescimento do faturamento, número de lojas, número de funcionários, sede (cidade e Estado), presidente ou principal executivo e bandeiras com que operam. O ranking geral utiliza a abordagem de grupos ou, quando não pertencente a nenhum grupo, de empresas individuais. Dessa forma, esse ranking é constituído tanto por grupos como o GPA, como por empresas como a Netshoes. Na segunda parte deste material são apresentados os rankings por segmento. Nesses rankings, os grupos que atuam em mais de um segmento de varejo foram desmembrados em suas respectivas unidades de negócio. O GPA foi dividido em Multivarejo (atuação em super e hipermercados), Via Varejo (eletroeletrônicos e móveis), Cnova (e-commerce) e Assaí (atacarejo). Por outro lado, os grupos cujas unidades de negócio possuem atuação no mesmo segmento foram mantidos unificados nos rankings por segmento. Este é o caso do Grupo Boticário, em que O Boticário, Quem disse, berenice?, Eudora e The Beauty Box atuam no segmento de cosméticos e perfumaria.
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O Ranking NOVAREJO Brasileiro aborda 12 segmentos. Devido à semelhança de formatos de negócio e de produtos comercializados, alguns segmentos foram agrupados na sua apresentação e análises. Os segmentos avaliados são os seguintes: 01. Atacarejo 02. Calçados 03. Casa & Decoração 04. E-commerce 05. Eletroeletrônicos e Móveis 06. Farmácias, Cosméticos e Perfumaria 07. Livrarias e Papelarias 08. Materiais de Construção 09. Óticas 10. Redes Alimentícias e Fast-Food 11. Super e Hipermercados 12. Vestuário e Lojas de Departamento
LEVANTAMENTO E COLETA DE DADOS
Os dados e informações contidas neste material foram levantados e coletados por meio de fontes primárias e secundárias. Por fontes primárias, entende-se o que foi enviado por meio de questionários pelas próprias empresas varejistas, tanto de capital aberto quanto de capital fechado. Nos casos de dados informados pelas companhias de capital fechado que não divulgam seus demonstrativos de resultados, não podendo ser verificados pela equipe do Centro de Inteligência Padrão (CIP), eles são de responsabilidade da própria empresa que os enviou. Nesse sentido, todas as empresas que enviaram seus dados via questionário para este estudo concordaram com o Termo de Responsabilidade dele constante. O respondente do questionário e a empresa a que representa se responsabilizam pela veracidade dos dados e informações aqui preenchidas. Isso significa que o respondente e a empresa são responsáveis por garantir que os dados e informações presentes neste questionário e entregues à equipe do CIP – Centro de Inteligência Padrão são os oficiais da empresa e, portanto, verdadeiros. Os dados informados pelas companhias de capital aberto, além de contarem com o Termo de Responsabilidade, também foram comparados com os dados e informações contidos nos demonstrativos de resultados e relatórios anuais publicados pela empresa. • Além disso, como poucas empresas são de capital aberto, houve necessidade de recorrer a fontes secundárias especializadas para obter as informações faltantes. Esses dados são considerados aproximados, em vista da impossibilidade de serem verificados. • Também há dados estimados, valendo-se da utilização de valores de dólar comercial e do euro para cálculo dos faturamentos líquidos. • Foram levantados dados para o ranking em si e para as análises. Os dados apresentados no ranking são considerados básicos. Por outro lado, também foram levantados dados considerados mais estratégicos e que são utilizados apenas de forma consolidada para fins de análises e geração de insights. Alguns desses dados são o Ebitda, lucro líquido e Capex.
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RA NK I NG NOVA REJO
O VAREJO
NO BRASIL
O
varejo pode ser definido como o conjunto das atividades que compreendem o processo de venda de produtos diretamente aos consumidores finais. As empresas que atuam no comércio varejista, assim, funcionam como um elo entre os consumidores e atacadistas e produtores, não apenas intermediando essa relação comercial, mas também atuando ativamente para selecionar os produtos mais adequados ao atendimento às necessidades específicas dos clientes em cada região, segmento e mercado. Para isso, adotam, cada vez mais, técnicas avançadas de gestão, tecnologia e atendimento. Nos últimos anos o varejo consolidou-se como o setor mais importante da economia brasileira, contribuindo efetivamente com o PIB, com a geração de empregos e o crescimento do País. Ao apresentar continuamente índices de crescimento acima do PIB durante a chamada “década de ouro”, entre 2003 e 2013, o segmento passou a responder por uma parcela cada vez maior da economia do País. Em 2013, por exemplo, a participação de varejo e serviços no PIB brasileiro chegou a 55,71%, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e o consumo das famílias alcançou R$ 3,03 trilhões. O varejo tem uma relação muito forte com o cotidiano da população e com a economia do País. Trata-se de um setor muito sensível às oscilações de mercado e da conjuntura social e econômica, que começaram a ocorrer a partir de 2014. Por conta disso, identificamos a necessidade de fornecer ao mercado um material que oferece às empresas do setor a oportunidade de identificar e reagir às mudanças que têm ocorrido. No decorrer dos últimos anos identificamos grandes mudanças nos hábitos de consumo da população, avanços tecnológicos e esforços por parte das empresas em aumentar sua eficiência, gerar resultados, melhorar o atendimento ao cliente e os processos internos. Tudo isso gera uma mudança no ambiente de negócios e gera novos desafios e oportunidades para as empresas do setor. Em 2014 o consumo das famílias representou em média 62% do PIB brasileiro, e o comércio foi responsável por 25% dos empregos gerados no País, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O setor fechou 2014 com 7,9 milhões de pessoas empregadas, quase um milhão a mais que no ano anterior. E o cenário varejista é extremamente diversificado: ao mesmo tempo em que milhares de empreendedores individuais desenvolvem pequenos comércios, o GPA, maior varejista do País, conta com mais de 156 mil colaboradores.
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O VAREJO EM 2014 O ano de 2014 foi marcado por uma série de eventos que contribuíram para que houvesse uma desaceleração na economia brasileira. No segundo semestre do ano houve aumento nos preços, crescentes restrições de crédito, endividamento das famílias, aumento do desemprego e instabilidades políticas, que contribuíram para uma desaceleração do consumo doméstico. Dados do IBGE mostram que o consumo das famílias tem se mostrado cada vez mais representativo ao longo dos últimos dez anos, tendo crescido acima do Produto Interno Bruto ao longo desse período e chegando a 62,5% do PIB total em 2014. Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o crescimento do comércio tem sido, consistentemente, superior ao crescimento do PIB. Em 2014 o consumo das famílias avançou 0,9%, o que contribuiu efetivamente para o crescimento das vendas no comércio. A desaceleração do consumo doméstico no segundo semestre de 2014 influenciou diretamente o setor varejista, visto que em média 62% do PIB brasileiro é composto pelo consumo das famílias. Em 2014 o varejo restrito apresentou o menor crescimento desde 2003, com expansão de 2,2% na comparação anual. De forma sintomática e em uma antecipação do que seria a tônica do ano seguinte, em dezembro de 2014 o varejo apresentou desempenho negativo na maioria de suas categorias. Mesmo com o menor crescimento em 11 anos, o resultado das vendas do varejo em 2014 foi superior ao do PIB, que apresentou expansão de apenas 0,1%. Entre os segmentos que apresentaram maior crescimento no volume de vendas em 2014 estão os artigos farmacêuticos e os super e hipermercados. Por outro lado, os segmentos de tecidos, vestuários e calçados, bem como livros, jornais e papelaria, apresentaram retração na comparação anual. De acordo com o relatório da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), embora o ano de 2014 tenha apresentado redução no número de famílias endividadas, houve
COMÉRCIO EMPREGA 22,3% DO TOTAL DE PESSOAL OCUPADO ENTRE 2008 E 2013 VEJA A DISTRIBUIÇÃO DO PORCENTUAL DO PESSOAL OCUPADO NO PERÍODO POR SEÇÕES DA CNAE 2.0 Distribuição porcentual do saldo do pessoal ocupado assalariado, por seções da CNAE 2.0 – Brasil – período 2008–2013 22,3% 22,3% 5,1% 5,2%
5,7% 12,5% 6,7% 8,5%
12,0%
10,7% COMÉRCIO; REPARAÇÃO AUTOMOTORES E MOTOCICLETAS CONSTRUÇÃO SAÚDE HUMANA E SERVIÇOS SOCIAIS ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, DEFESA E SEGURIDADE SOCIAL EDUCAÇÃO ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS E SERVIÇOS COMPLEMENTARES INDÚSTRIAS DE TRANSFORMAÇÃO TRANSPORTE, ARMAZENAGEM E CORREIO ALOJAMENTO E ALIMENTAÇÃO DEMAIS SEÇÕES
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Metodologia das Estatísticas de Empresas, Cadastros e Classificações, Cadastro Central de Empresas 2008–2013
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RA NK I NG NOVA REJO
CONSUMO DAS FAMÍLIAS GANHA IMPORTÂNCIA NO PIB
COMÉRCIO E SERVIÇOS DOMINAM O RANKING DE EMPRESAS ABERTAS NO PAÍS
5,5 4,8
JUNTOS, OS SEGMENTOS REPRESENTAM 86% DAS EMPRESAS ATIVAS NO BRASIL, SEGUNDO EMPRESÔMETRO DO IBPT INFORMAÇÃO TOTAL
2013
VARIAÇÃO
VARIAÇÃO
2014
2013 - 2014
REPRESEN-
2015
2014 - 2015
TAÇÃO DO TOTAL
14.961.868.00
12,42%
16.819.861.00
5,07%
17.671.924.00
100,00%
SERVIÇOS
6.832.259.00
14,43%
7.818.218.00
6,01%
8.288.118.00
46,90%
COMÉRCIO
6.088.638.00
10,67%
6.738.195.00
4,22%
7.022.252.00
39,74%
INDÚSTRIA
1.067.026.00
13,36%
1.209.566.00
5,46%
1.275.662.00
7,22%
AGRONEGÓCIO
721.456.00
8,40%
782.082.00
3,12%
806.499.00
4,56%
FINANCEIRO
202.745.00
9,09%
221.168.00
3,37%
228.620.00
1,29%
49.744.00
1,79%
50.632.00
0,28%
50.773.00
0,29%
SERVIÇOS PÚBLICOS
2,2
2,0
1,8
1,6
3,4
3,2
3,0
2,7
2,4
2,1
1,9
4,4
4,1
3,8
2,5
3,0
2,7
1,3
1,4
59,8%
60,3%
60,3%
59,9%
58,9% 61,1%
59,6%
60,3%
62,5%
62,4%
62,5%
2004
2005
2006
2007
2009
2011
2012
2013
2014
2015
1,2
2010
PIB CONSUMO FINAL DAS FAMÍLIAS
VENDAS FÍSICAS NO VAREJO AMPLO (%), 2013-2014 COMPARAÇÕES INTERANUAIS
um aumento no comprometimento da renda familiar com o pagamento de dívidas. O tempo médio para comprometimento com dívida passou de 6,7 meses em 2013 para 6,9 meses em 2014 e a parcela média da renda comprometida passou de 29,4% para 30,4%, o que demonstra piora na situação financeira dos consumidores. Com base nos dados da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), houve também aumento na taxa média de juros para cartão de crédito e cheque especial entre 2013 e 2014. PERSPECTIVAS Nos últimos anos houve crescimento da concorrência e mudanças nos hábitos de consumo, com a continuidade do movimento de inserção da classe C no universo do consumo e a aquisição de produtos de categorias mais sofisticadas. Ao mesmo tempo, os desafios trazidos pelo comércio eletrônico e pela necessidade de integração das lojas on-line e off-line demandam novas soluções tecnológicas e investimentos em gestão e treinamento das equipes para que as empresas se mantenham competitivas. Para enfrentar esse cenário de transformação e buscar novas oportunidades é necessário que as empresas que compõem o varejo planejem cuidadosamente suas ações e estratégias, traçando planos e avaliando constantemente seu desempenho. Superar os desafios econômicos e analisar o comportamento do mercado, bem como os hábitos, desejos e demandas dos consumidores, são medidas de extrema importância para que as empresas encontrem oportunidades de expansão de negócios e aumento de rentabilidade.
ATIVIDADES
VAREJO AMPLIADO REGISTRA MENOR CRESCIMENTO NOS ÚLTIMOS ANOS MAIS DEPENDENTE DE CRÉDITO, O SETOR CAIU 1,7% EM 2014, ENQUANTO O VAREJO RESTRITO SUBIU 2,20%
ANO 2004
12
VAREJO RESTRITO
VAREJO
(%)
AMPLIADO (%)
9,30%
11,10%
2013
2014
VOLUME
RECEITA
VOLUME
RECEITA
COMBUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES
6,3
11
2,6
7,9
HIPER SUPERMERCADOS, PRODUTOS ALIMENTÍCIOS, BEBIDAS E FUMO
1,9
12,1
1,3
8,4
HIPERMERCADOS E SUPERMERCADOS
1,9
11,8
1,3
8,3
TECIDOS, VESTUÁRIO E CALÇADOS
3,4
8,8
-1,1
3,4
MÓVEIS E ELETRODOMÉSTICOS
4,9
9,3
0,6
7,2
MÓVEIS
-1,6
5,5
0,5
7,8
ELETRODOMÉSTICOS
8,6
11,4
0,9
6,9
ARTIGOS FARMACÊUTICOS, MÉDICOS, ORTOPÉDICOS, DE PERFUMARIA E COSMÉTICOS
10,2
15,7
9
14,1
EQUIPAMENTOS E MATERIAIS PARA ESCRITÓRIO, INFORMÁTICA E COMINICAÇÃO
6,9
4,1
-1,7
-4,2
2005
4,80%
3,10%
LIVROS, JORNAIS, REVISTAS E PAPELARIAS
2,6
7,9
-7,7
-1,4
2006
6,20%
6,40%
2007
9,70%
13,60%
OUTROS ARTIGOS DE USO PESSOAL E DOMÉSTICO
10,3
16,3
7,9
13,8
2008
9,10%
9,90%
VAREJO RESTRITO
4,3
11,9
2,2
8,5
2009
5,90%
6,80%
VEÍCULOS, MOTOS, PARTES E PEÇAS
1,5
2,4
-9,4
-6,5
VOLUME DE VENDAS DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
6,9
10,9
0
5,8
VAREJO AMPLIADO
3,6
8,9
-1,7
3,9
2010
10,90%
12,20%
2011
6,70%
6,60%
2012
8,40%
8,00%
2013
4,30%
3,60%
2014
2,20%
(-) 1,7%
1. Período indicado do ano corrente ante ao igual período do ano anterior Fontes: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Elaboração: Serasa Experian
13
RANKING
200
OS MAIORES GRUPOS DO VAREJO BRASILEIRO 14
15
200 GRUPO / EMPRESA GPA³
12% foi quanto o faturamento líquido dos 200 maiores grupos de varejo representou do PIB do varejo brasileiro em 2014
MAIORES
SEDE CIDADE
UF
São Paulo
SP
FATURAMENTO LÍQUIDO VALOR (EM R$) CRESCIMENTO 65.525.000.000
13,5%
NÚMERO DE LOJAS 2.211
NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS 173.906
PRESIDENTE / PRINCIPAL EXECUTIVO Ronaldo Iadrudi
BANDEIRAS Extra Supermercado, Pão de Açúcar, Extra Hiper, Minimercado Extra, Minuto Pão de Açúcar, Casas Bahia, Pontofrio, Extra.com.br,
1
Casasbahia.com.br, Pontofrio.com, Barateiro.com, Partiuviagens.com.br, Ehub.com.br, Assaí, Gpa Malls
2 3
CARREFOUR¹
São Paulo
SP
34.371.826.143
13,3%
258
81.000
Charles Desmartis
Carrefour, Atacadão e Supeco
WALMART BRASIL¹
Barueri
SP
26.560.924.573
4,1%
544
74.738
Guilherme Lodeiro
Walmart, Big, Hiper Bom Preço, Bompreço, Mercadorama, Nacional,
LOJAS AMERICANAS - LASA3
Rio de Janeiro
RJ
16.145.700.000
20,5%
952
20.771
Miguel Gomes Gutierrez
Lojas Americanas, Americanas Express, Americanas.com,
Maxxi Atacado, Tododia, Sam’s Club
4
Submarino, Shoptime, Sou Barato, Ingresso.com, Submarino Finance, Digital Finance e B2w Viagens
5
MAGAZINE LUIZA2
São Paulo
SP
9.779.385.000
20,9%
756
24.251
Luiza Helena Trajano
Magazine Luiza
6
GRUPO BOTICÁRIO1
São José dos Pinhais
PR
9.300.000.000
16,0%
3.880
7.000
Miguel Krigsner
O Boticário, Eudora, Quem Disse, Berenice? E The Beauty Box
7
CENCOSUD BRASIL4
Nossa Senhora do Socorro
SE
8.878.654.764
1,9%
220
33.546
Silvio Pedra
Gbarbosa, Perini, Mercantil Rodrigues, Bretas, Prezunic
8
MÁQUINA DE VENDAS
São Paulo
SP
7.937.105.000
6,4%
1.037
27.395
Luiz Carlos Batista
Insinuante, Ricardo Eletro, City Lar, Eletro Shopping e Salfer
9
RAIA DROGASIL2
São Paulo
SP
7.391.569.000
18,6%
1.091
23.675
Marcilio Pousada
Droga Raia e Drogasil
10
MAKRO4
São Paulo
SP
7.173.557.538
4,4%
78
9.310
Roger Laughlin
Makro, Makro Speciale, Makro Cestas
11
DROGARIAS DPSP3
São Paulo
SP
6.080.163.000
11,1%
953
22.756
Gilberto Martins Ferreira
Drogaria São Paulo e Drogarias Pacheco
12
C&A
São Paulo
SP
5.889.139.310
17,8%
290
22.000
Paulo Correa
C&A
13
DIA%5
São Paulo
SP
5.357.126.250
15,2%
799
7.614
Freddy Wu
Dia%
14
RENNER2
Porto Alegre
RS
5.216.820.000
19,4%
332
16.900
José Galló
Lojas Renner, Camicado e Youcom
15
CASAS PERNAMBUCANAS4
São Paulo
SP
5.024.825.446
41,7%
309
16.002
Anita Louise Regina Harley
Pernambucanas
16
MC DONALD’S *
Barueri
SP
4.823.418.176
11,7%
866
44.056
José Valledor
Mcdonald’s, Mc Café
17
RIACHUELO3
São Paulo
SP
4.669.813.000
16,2%
257
24.231
Flávio Rocha
Riachuelo
18
FARMÁCIAS PAGUE MENOS2
Fortaleza
CE
4.215.631.000
17,7%
738
17.965
Francisco Deusmar de Queirós
Farmácia Pague Menos, Pague Menos Manipulação
19
LEROY MERLIN6
São Paulo
SP
4.200.000.000
5,0%
32
7.563
Alain Ryckeboer
Leroy Merlin
20
ZAFFARI & BOURBON
Porto Alegre
RS
4.063.778.927
7,9%
30
9.883
Clelci Zaffari
Supermercado Zaffari, Bourbon Shopping
ALPARGATAS3
São Paulo
SP
3.711.162.000
8,3%
644
13.729
Márcio Luiz Simões Utsch
Havaianas, Dupé, Topper, Rainha, Mizuno, Sete Léguas,
SUPER MUFFATO5
Cambé
PR
3.704.980.201
19,1%
41
9.539
Éderson Muffato
Super Muffato
BRASIL PHARMA
São Paulo
SP
3.540.690.000
8,8%
1.212
12.400
Paulo Gualtieri
Drogaria Big Benn/Guararapes, Drogaria Rosário, Farmácia Sant’ana,
24
SUPERMERCADOS BH5
Belo Horizonte
MG
3.408.444.822
19,7%
135
13.270
Pedro Lourenço de Oliveira
Supermercados BH
25
SUPERMERCADO CONDOR1
Curitiba
PR
3.394.900.000
14,3%
39
10.487
Pedro Joanir Zonta
Supermercado Condor
26
LOJAS HAVAN7
Brusque
SC
3.384.000.000
41,0%
85
ND
Luciano Hang
Havan
27
MARISA3
São Paulo
SP
3.344.593.000
8,0%
416
17.040
Márcio Luiz Goldfarb
Marisa
28
LOJAS CEM4
Salto
SP
3.302.051.043
18,4%
226
11.000
Giácomo Dalla Vecchia
Lojas Cem
29
FAST SHOP1
São Paulo
SP
3.292.796.100
13,5%
85
ND
Milton Kakumoto
Fast Shop, Fast Life
30
SDB COMÉRCIO DE ALIMENTOS5
Campo Grande
MS
2.903.613.000
22,9%
51
7.352
Ignácio Pereira
Comper
31
GAZIN2
Douradina
PR
2.798.023.000
16,7%
209
7.229
Osmar Aparecido Dianim Della Valentina
Gazin, Atacado Gazin, Gazin Colchões
MATEUS SUPERMERCADOS4
São Luís
MA
2.675.322.746
ND
ND
11.322
Ilson Mateus
Mateus, Mix Mateus, Eletro Mateus, Armazém Mateus, Bumba Meu Pão,
21 22
3
1
3
4
Timberland, Meggashop, Osklen 3
23
32
Mais Econômica Farmácias e Farmais
Invicta Produtos Farmacêuticos
33
SONDA SUPERMERCADOS
São Paulo
SP
2.671.146.500
13,4%
36
8.227
José Barral
Sonda Supermercados e Cobal Supermercados
34
GRUPO SBF6
São Paulo
SP
2.600.000.000
23,8%
210
ND
Sebastião Bomfim Filho
Centauro, Nike Store e By Tennis
4
*Nota 1: O faturamento apresentado na demonstração de resultados do McDonald’s está em dólares. O valor foi convertido em reais, considerando o dólar que consta na própria demonstração, de R$ 2,656.
1.Faturamento estimado 2.Faturamento informado por meio de questionário 3.Faturamento extraído da demonstração contábil 4.Faturamento extraído da “Exame - Melhores & Maiores” 5.Faturamento bruto 6.Faturamento extraído de fontes secundárias especializadas 7.Faturamento extraído de fontes da empresa.
200
1,2 milhão de pessoas foi quanto os 200 maiores grupos de varejo empregaram em 2014
MAIORES
SEDE CIDADE
GRUPO / EMPRESA
UF
FATURAMENTO LÍQUIDO VALOR (EM R$) CRESCIMENTO
35
SUPERMERCADOS MUNDIAL4
Rio de Janeiro
RJ
2.557.610.876
14,4%
36
TENDA
Guarulhos
SP
2.304.000.000
37
SARAIVA2
São Paulo
SP
2.275.315.000
38
ANGELONI4
Criciúma
SC
2.187.187.550
39
HABIB’S1
Itapevi
SP
2.173.913.043
40
ATACADISTA ROLDÃO6
São Paulo
SP
2.100.000.000
41
COOP4
Santo André
SP
2.009.745.647
PAQUETÁ CALÇADOS1
Canoas
RS
2.003.901.009
42
1
NÚMERO DE LOJAS
NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS
PRESIDENTE / PRINCIPAL EXECUTIVO
BANDEIRAS
19
8.000
Justino Gomes de Castro
Supermercado Mundial
44,0%
25
4.400
Fernando Bara Melgaço
Tenda Atacado
6,1%
116
4.870
Jorge Saraiva Neto
Livraria Saraiva, Editora Saraiva, Saraiva Digital
0,7%
27
8.502
José Augusto Fretta
Eletro Angeloni, Supermercado Angeloni, Farmácia Angeloni
117,4%
430
ND
António Alberto Saraiva
Habib’s, Ragazzo, Box30, Promilat, Ice Lips/Portofino, Arabian Bread
25,3%
20
3.434
Ricardo Roldão
Atacadista Roldão
8,7%
28
5.373
Marcio Francisco Blanco do Valle
Coop, Zapt Coop, Drogarias Coop, Postos Coop, Coopemcasa.com.br
3,5%
350
18.000
Marcos Ravazzolli
Lojas Paquetá, Paquetá, Gaston, Paquetá Esportes, Esposende, Dumond, Capodarte, Lilly’s Closet, Atelier Mix, Ortopé
43
TELHANORTE
São Paulo
SP
1.960.000.000
7,0%
38
3.600
Manuel Correa
Telhanorte
44
Y.YAMADA5
Belém
PA
1.957.902.912
5,0%
36
7.900
Yoshio Yamada
Y. Yamada, Superfarma Yamada
SAVEGNAGO SUPERMERCADOS4
Sertãozinho
SP
1.911.652.422
16,7%
36
5.757
Sebastião Edson Savegnago
Supermercado Savegnago, Starcine, Rotisseria Savegnago, Autoposto
45
1
Savegnago, La Bella Pasta, Café & Cia
46
DMA DISTRIBUIDORA
Belo Horizonte
MG
1.894.600.000
2,6%
97
9.870
Levy Nogueira
Epa Plus
47
C&C1
São Paulo
SP
1.823.200.000
6,0%
50
N/D
Osvaldo Leivas
C&C Casa e Construção
48
MULTI FORMATO DISTRIBUIDORA5
Belo Horizonte
MG
1.751.377.144
18,7%
27
6.691
Euler Nejm
Supernosso, Rede Apoio Mineiro
49
GRUPO CARVALHO2
Teresina
PI
1.701.523.817
-1,0%
46
6.415
Reginaldo Mouta de Carvalho
Carvalho Mercadão, Carvalho Supermercado e Carvalho Júnior
50
KALUNGA7
São Paulo
SP
1.700.000.000
13,0%
133
3.200
Paulo Garcia
Kalunga
51
COMERCIAL ZARAGOZA5
Taubaté
SP
1.692.188.709
23,4%
14
2.770
Cleber Gomez
Comercial Zaragoza
52
GRUPO IMC - INT. MEAL COMP. ALIMENTAÇÃO3
São Paulo
SP
1.691.300.000
23,7%
413
14.896
Pierre Berenstein
Frango Assado, Viena e Ra Catering
53
HERING3
Blumenau
SC
1.678.294.000
-0,1%
827
7.768
Fábio Hering
Hering Store, Puc, Hering Kids, Hering For You, Dzarm
54
AM PM MINI MARKET5*
Rio de Janeiro
RJ
1.573.068.741
22,9%
1.708
9.821
Leocadio de Almeida Antunes Filho
Am Pm
Maringá
PR
1.558.683.186
45,5%
45
5.816
Carlos Tavares Cardoso
Supermercados Cidade Canção, Supermercados São Francisco, Cooper Rede
Belém
PA
1.550.455.686
9,0%
15
10.322
Osmar Corrêa Rodrigues
1
55 CSD - COMP. SULAMERICANA DE DISTRIBUIÇÃO5 LÍDER SUPERMERCADOS4 56
Supermercados Líder, Liderzan, Magazan, Farmalíder, Líder Saúde, Superpontos, Café Líder, Castanheira Shopping Center, Fomento Mercantil, Castanheira Empreendimentos e Participações, Fazenda Três Marias
57
ARMAZÉM PARAÍBA5
Bacabal
MA
1.500.000.000
10,5%
284
ND
João Claudino Fernandes
Armazém Paraíba
58
DROGARIA ARAÚJO1
Belo Horizonte
MG
1.500.000.000
20,0%
136
7.000
Modesto Araujo
Drogaria Araújo, Araújo Manipulação
59
BFFC - BRAZIL FAST FOOD CORPORATION3
Rio de Janeiro
RJ
1.488.000.000
13,7%
1.257
21.000
Ricardo Figueiredo Bomeny
Bob’s, Doggis, Yoggi, Pizza Hut e KFC
60
LOJAS COLOMBO
Farroupilha
RS
1.481.326.000
8,6%
267
5.165
Adelino Colombo
Lojas Colombo
61
SUPERMERCADO BAHAMAS5
Juiz de Fora
MG
1.476.470.715
25,0%
33
4.547
Jovino Campos
Supermercado Bahamas, Empório Bahamas, Bahamas Mix
62
CACAU SHOW2
Itapevi
SP
1.421.993.958
18,2%
1.774
7.022
Alexandre Tadeu da Costa
Cacau Show
63
SAPORE7
Campinas
SP
1.400.000.000
ND
1.100
15.000
Daniel Rivas Mendez
Vitrines e Fast Food Sapore
64
PANVEL FARMÁCIAS2
Eldorado do Sul
RS
1.356.053.449
12,6%
321
4.387
Julio Ricardo Mottin
Panvel Farmácias
65
MÓVEIS ROMERA6
Arapongas
PR
1.350.000.000
ND
200
4.000
Luiza Menegon Romera
Móveis Romera
66
GIASSI SUPERMERCADOS4
Içara
SC
1.312.798.140
12,1%
14
5.866
Zefiro Giassi
Giassi Supermercados
67
LEADER4
Rio de Janeiro
RJ
1.307.844.917
ND
93
6.000
Robson Gouvêa
Leader, Leadercard
68
ELETROZEMA
Araxá
MG
1.299.395.303
40,5%
510
7.316
Romeu Zema Neto
Eletrozema, Zema Cia. de Petróleo, Consórcio Zema,
69
SUPERMERCADO ZONA SUL4
Rio de Janeiro
RJ
1.261.129.233
15,3%
35
4.955
Fortunato Fernando Leta
Supermercado Zona Sul, Zona Sul Atende, Mega Box
70
POLISHOP1
São Paulo
SP
1.226.282.686
13,5%
220
3.200
João Boschilia Appolinário
Polishop
71
FUJIOKA ELETRO IMAGEM
Goiânia
GO
1.217.812.819
0,6%
54
2.400
Teruo Fujioka
Fujioka
72
NETSHOES2
São Paulo
SP
1.200.000.000
24,4%
NA
2.000
Marcio Kumruian
Netshoes, Zattini
3
4
Concessionárias Zema, Zema Fashion
4
*Nota 2: AM PM Mini Market é a loja de conveniência dos postos Ipiranga.
1.Faturamento estimado 2.Faturamento informado por meio de questionário 3.Faturamento extraído da demonstração contábil 4.Faturamento extraído da “Exame - Melhores & Maiores” 5.Faturamento bruto 6.Faturamento extraído de fontes secundárias especializadas 7.Faturamento extraído de fontes da empresa.
200
MAIORES
SEDE CIDADE
GRUPO / EMPRESA
73
CASA & VÍDEO4
74 75
UF
FATURAMENTO LÍQUIDO VALOR (EM R$) CRESCIMENTO
Mais de 8 mil lojas foram abertas pelos 200 maiores grupos em 2014 NÚMERO DE LOJAS
NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS
PRESIDENTE / PRINCIPAL EXECUTIVO
BANDEIRAS
Rio de Janeiro
RJ
1.143.514.485
ND
79
N/D
Fábio Carvalho
Casa&Vídeo
DROGARIA CATARINENSE
Joinville
SC
1.137.298.677
22,5%
N/D
4.153
Alberto Bornschein
Drogaria Catarinense, Farmaagora
SELECT5*
Petrolina
PE
1.126.394.000
18,0%
944
8.598
Vasco Dias
Select
76
SUPERMERCADOS PAGUE MENOS5
Nova Odessa
SP
1.121.458.138
17,8%
20
3.512
Laerte Santi Chio
Supermercados Pague Menos
77
CARMEN STEFFENS1
Franca
SP
1.106.000.000
40,0%
542
3.000
Mário Spaniol
Carmen Steffens
78
DROGARIAS NISSEI
Curitiba
PR
1.105.928.269
ND
230
4.191
Sergio Maeoka
Farmácias Nissei
79
GRUPO MM7
Ponta Grossa
PR
1.100.000.000
57,1%
200
3.200
Jeroslau Pauliki
Lojas Mercado Móveis
80
LOJAS QUERO-QUERO1
Santo Crito
RS
1.060.000.000
6,0%
200
3.000
Peter Furukawa
Rede Quero-Quero
81
CASSOL1
São José
SC
1.060.000.000
6,0%
14
ND
Alexandre Castro Soares
Cassol Centerlar, Projeto de Paginação, Fábrica de Tintas
82
AREZZO&CO3
Belo Horizonte
MG
1.052.909.000
9,3%
516
2.091
Alexandre Café Birman
Arezzo, Schutz, Anacapri e Alexandre Birman.
83
GRUPO CRM1
Tamboré
SP
1.000.000.000
31,6%
1.000
ND
Renata Moraes
Kopenhagen e Chocolates Brasil Cacau
84
GIRAFFAS7
São Paulo
SP
1.000.000.000
19,0%
530
11.000
Alexandre Guerra
Giraffas
UNIDASUL5
Esteio
RS
990.155.723
12,9%
48
4.321
Augusto de Cesaro
Supper Rissul, Macromix Atacado, Num Instante, CBS, Valore,
86
BR MANIA5*
Petrolina
PE
975.216.000
26,8%
1.073
6.438
Jose Lima de Andrade Neto
87 88
GRUPO RABELO1
Maracanaú
CE
966.978.964
13,8%
109
ND
João Rabelo
Rabelo
TOK & STOK4
Barueri
SP
953.058.234
ND
42
4.000
Ghislaine Dubrule
Tok Stok
89
SUPERMERCADO NORDESTÃO1
Parnamirim
RN
949.505.169
11,4%
9
3.686
Manoel Etelvino de Medeiros
Nordestão
90
SUPERMERCADOS IRMÃOS LOPES5
Guarulhos
SP
928.678.296
6,1%
27
3.094
Pedro Lopes
Lopes Supermercados
INBRANDS3
São Paulo
SP
928.535.000
2,5%
348
ND
Michel Sarkis
Ellus e Ellus Second Floor, Richards e Selaria Richards, Vr e Vr Kid, Salinas,
85
91
4
4
Estância Rissul, Amigo Pet, Decsul, Compre Bem Br Mania
Alexandre Herchcovitch, Bobstore, Mandi, Tommy, Brands House
92
ELETROSOM
Monte Carmelo
MG
924.003.000
16,7%
N/D
3.467
Antonio Acir Rosa
93
HORTIGIL HORTIFRUTI4
Cariacica
ES
921.299.338
17,9%
30
5.453
Antero Filippo
Hortifruti
94
D’AVÓ SUPERMERCADOS5
São Paulo
SP
889.919.677
18,6%
10
2.984
Flávio Rocha de Avó
Supermercado D’avó, D’avó Farma, D’avó Posto
95
GRUPO TRIGO1
Rio de Janeiro
RJ
878.400.000
20,0%
510
8.000
Mario Chady e Eduardo Ourivio
Spoleto, Koni Store e Domino’s Pizza
96
BARBOSA SUPERMERCADOS
Guarulhos
SP
877.934.323
ND
33
3.224
Nelson Barbosa
Barbosa Supermercados
97
ADIÇÃO DISTRIBUIÇÃO EXPRESS5
Divinópolis
MG
871.663.568
15,0%
27
3.894
Valdemar Amaral
Drogarias Abc, Abc Atacado e Varejo, Auto Postos Abc
98
3
5
Eletrosom
REALMAR DISTRIBUIDORA5
Serra
ES
818.463.000
11,8%
24
3.680
Luiz Coutinho
Extrabom Supermercados
FORMOSA SUPERMERCADOS5
Belém
PA
803.599.331
3,1%
3
3.140
José Santos de Oliveira
Super Formosa, Formosa Mix, Formosa Motos, Formosa Farma,
100
EXTRAFARMA7
Belém
PA
800.000.000
ND
180
ND
Pedro Lazera
101
CYBELAR1
Tietê
SP
775.000.000
19,2%
153
ND
Ubirajara Pasquotto
Cybelar
102
RESTOQUE3*
São Paulo
SP
765.717.000
7,3%
230
ND
Livinston Martins Bauermeister
Le Lis Blanc, John John, Bo.bô, Noir Lelis e Rosa Chá
103
JAD ZOGHEIB5
Bauru
SP
751.453.206
9,2%
9
2.736
Jad Zogheib
Confiança Supermercados, Confiança Flex
104
FOTOTICA1
São Paulo
SP
750.000.000
ND
112
ND
Álvaro Vieira
Fototica
105
LOJAS AVENIDA1
Cuiabá
MT
700.000.000
34,6%
90
ND
Rodrigo Caseli
Lojas Avenida
106
JAÚ SERVE SUPERMERCADOS5
Jaú
SP
700.000.000
ND
28
3.200
João Sanzovo Neto
Jaú Serve Supermercados
107
ULTRAFARMA
Santa Isabel
SP
700.000.000
35,0%
4
1.500
Sidney Aparecido De Oliveira
Ultrafarma
108
ATAKAREJO5
Salvador
BA
698.171.818
8,4%
6
1.714
Teobaldo Costa
Atakarejo
109
MERCADO TORRE DE JACAREPAGUÁ5
Rio de Janeiro
RJ
696.141.473
26,7%
13
2.653
Erasmo Gonçalves da Silva
Mercado Torre de Jacarepaguá
110
CAMISARIA COLOMBO1
São Paulo
SP
689.663.214
8,6%
434
ND
Álvaro Maluf Junior
Camisaria Colombo
111
BURGER KING
Barueri
SP
648.885.000
87,6%
293
ND
Iuri Miranda
Burger King
112
SUPERMERCADOS INTERCONTINENTAL5
São João de Meriti
RJ
640.418.000
-1,0%
21
2.618
Antônio Cunha
Supermercados Intercontinental
113
BR HOME CENTERS6
Goiânia
GO
637.000.000
0,0%
26
ND
Jacinto Borges
Tend Tudo e Casa Show
99
Formosa Postos, Formosa Pneus
1
3
*Nota 3: Select é a loja de conveniência dos postos Shell. *Nota 4: BR Mania é a loja de conveniência dos postos BR Distribuidora. *Nota 5: Faturamento da Restoque: neste material desconsidera Dudalina, visto que, no início de 2014, a Dudalina ainda era uma empresa independente..
Farmácias Extrafarma
1.Faturamento estimado 2.Faturamento informado por meio de questionário 3.Faturamento extraído da demonstração contábil 4.Faturamento extraído da “Exame - Melhores & Maiores” 5.Faturamento bruto 6.Faturamento extraído de fontes secundárias especializadas 7.Faturamento extraído de fontes da empresa.
200
17% foi a média do crescimento do faturamento líquido dos 200 maiores varejistas em 2014
MAIORES
SEDE CIDADE
GRUPO / EMPRESA
114
COVABRA SUPERMERCADOS5
Jundiaí
UF
FATURAMENTO LÍQUIDO VALOR (EM R$) CRESCIMENTO
NÚMERO DE LOJAS
NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS
SP
614.322.000
10,7%
12
2.178
PRESIDENTE / PRINCIPAL EXECUTIVO Ronaldo dos Santos
BANDEIRAS Covabra Supermercados
115
CHILLI BEANS
Barueri
SP
600.000.000
20,0%
600
4.000
Caito Maia
Chilli Beans
116
NAZARÉ COM. DE ALIMENTOS E MAGAZINE5
Belém
PA
598.186.312
10,2%
5
2.101
Artur Corrêa
Nazaré Comercial de Alimentos E Magazine
117
SUPERMERCADO VIANENSE5
Nova Iguaçu
RJ
592.516.585
11,2%
18
2.000
Mario Viana
Vianense Supermercados
118
DAFITI6
São Paulo
SP
592.000.000
41,2%
NA
2.200
Philipp Povel
Dafiti, Dafiti Shopping, Dafiti Sports
119
EBAL - EMPRESA BAIANA DE ALIMENTOS4
Salvador
BA
586.034.177
6,0%
285
2.727
Eduardo Sampaio
Cesta do Povo
120
SUPERMERCADO BERGAMINI5
São Paulo
SP
581.718.241
ND
2
1.752
Odílio Bergamini
Hipermercados Bergamini
121
BIG TRANS COMERCIAL DE ALIMENTOS5
Brasília
DF
572.948.316
36,4%
14
2.087
Mário Habka
Big Trans Comercial de Alimentos
122
ÓTICAS CAROL6
São Paulo
SP
570.000.000
32,0%
730
ND
Ronaldo Pereira Junior
Óticas Carol
123
DROGARIA ONOFRE
São Paulo
SP
562.648.476
14,8%
47
2.000
Marcos Arede
Drogaria Onofre
124
FNAC3*
São Paulo
SP
562.485.000
-12,2%
11
N/D
Jacques Brault
Fnac
125
LUPO4
Araraquara
SP
558.451.528
10,4%
300
4.970
Liliana Aufiero
Lupo, Lupo Sport
126
TONIN SUPERATACADO5
São Sebastião do Paraído
MG
555.845.745
23,1%
14
1.497
Luiz Antonio Tonin
Tonin Supermercado, Tonin Superatacado
127
ÓTICAS DINIZ
São Paulo
SP
550.000.000
5,8%
789
8.000
Arione Monteiro Diniz
Óticas Diniz
128
BALAROTI4
Curitiba
PR
540.095.469
18,3%
22
1.714
Helio Balaroti Júnior
Balaroti
129
BERLANDA6
Curitibanos
SC
540.000.000
ND
201
2.300
Nilso Berlanda
Berlanda
130
SUPERMERCADOS CASAGRANDE4
Linhares
ES
526.109.900
ND
16
2.500
Itamar Casagrande
Casagrande Supermercados
131
VERAN SUPERMERCADOS
Ferraz de Vasconcelos
SP
519.923.738
7,8%
12
2.250
Antonio Latuf Cury
Veran Supermercados
132
SUPERMERCADO & PADARIA VERDEMAR5
Belo Horizonte
MG
515.553.544
14,9%
7
3.256
Alexandre Poni
Verdemar Supermercado & Padaria
133
SUPERMERCADO SUPERPÃO5
Guarapuava
PR
508.867.172
ND
19
2.514
Leonardo Valente Hyczy
Superpão, Oba Atacado, Super Baratão, Triunfante
134
COMERCIAL DELTA PONTO CERTO5
Limeira
SP
502.673.829
30,0%
18
2.152
Euclides Pezzi
Comercial Delta Ponto Certo
135
SUPERMERCADOS IMPERATRIZ
Santo Amaro da Imperatriz
SC
502.462.146
6,8%
16
1.855
Vidal Procópio Lohn
Supermercados Imperatriz, Imperatriz Gourmet
136
COMERCIAL DE ALIMENTOS PARCERIA5
Fortaleza
CE
500.000.000
13,0%
31
2.833
ND
Comercial de Alimentos Parceria
137
BONANZA SUPERMERCADOS5
Caruaru
PE
493.469.852
2,1%
21
1.996
Djalma Farias Cintra
Bonanza Supermercados
138
CIA BEAL DE ALIMENTOS4
Cascavel
PR
491.534.467
20,7%
10
1.809
Flávio, Wilson, Carlos, Paulo e Rubens Beal
Super Beal
139
MARISOL
Jaraguá do Sul
SC
483.078.000
-1,1%
426
2.772
Giuliano Donini
Marisol, Mineral, Lilica Repilica e Tigor T. Tigre
140
COTEMINAS3*
Montes Claros
MG
481.000.000
16,2%
239
9.933
Josué Christiano Gomes da Silva
Artex, Mmmartan, Casas Moysés
141
BARCELOS & CIA5
Campos dos Goytacazes
RJ
480.907.209
13,9%
11
2.522
Licinio Maciel Barcelos Netto
Barcelos & Cia
142
SUPERMERCADOS JOANIN4
São Caetano do Sul
SP
480.851.046
8,8%
20
2.026
Amancio Cruz dos Santos
Supermercados Joanin
143
MORENA ROSA6
Cianorte
PR
480.000.000
20,0%
21
5.000
Marco Franzato
Joy, Loboh, Morena Rosa, Maria Valentina, Zinco
144
SUPERMERCADO DA FAMÍLIA5
Jaboatão dos Guararapes
PE
476.748.075
7,9%
19
1.781
Edvaldo dos Santos
Supermercado da Família
145
LOJAS KOERICH4
Florianópolis
SC
473.664.018
12,1%
88
1.435
Antônio Koerich
Lojas Koerich
146
DUDALINA4
São Paulo
SP
470.944.602
8,2%
105
N/D
Sônia Hess de Souza
Dudalina, Individual, Base
147
ENXUTO SUPERMERCADOS5
Campinas
SP
469.399.439
5,6%
6
1.446
Pedro Celso Gonçalves
Enxuto Supermercados
148
MERCADINHO BELÉM5
Fortaleza
CE
467.007.044
22,6%
10
2.221
ND
Mercadinho Belém
149
A.C.D.A. IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO5
Rio Branco
AC
465.319.251
34,6%
10
2.024
Aldenor Araujo
A.C.D.A. Importação e Exportação
150
KOCH SUPERMERCADOS5
Tijucas
SC
465.176.132
27,8%
11
1.715
Evaldo José Koch
Supermercados Koch
151
PAULO E MAIA SUPERMERCADOS
Brasília
DF
463.867.000
8,4%
15
2.700
José Fagundes Maia Neto
Super Maia
152
REDE AVENIDA4
Assis
SP
449.092.150
ND
18
2.123
João Antônio Binato
Supermercados Avenida
153
DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS FARTURA5
Fortaleza
CE
438.640.578
8,6%
13
1.497
Fernando Ramalho
Distribuidora de Alimentos Fartura
154
LIVRARIA CULTURA2
São Paulo
SP
427.006.000
3,9%
22
2.003
Sergio Herz
Livraria Cultura
SUPER IMEC
Lajeado
RS
424.586.283
12,5%
21
2.220
Leonardo Taufer
Imec, Italianinho Alimentos, Líder do Sul Alimentos, Chef Imec
ANDORINHA SUPERMERCADO5
São Paulo
SP
424.269.170
8,0%
1
1.200
Amauri Gouveia
1
1
6
5
5
3
5
5
155 156
Restaurante, Desco Super&Atacado, Farmácia Imec
*Nota 6: O faturamento apresentado na demonstração de resultados da FNAC está em euros. O valor foi convertido em reais, considenrando o euro em 31/12/2014, de R$ 3,2142. *Nota 7: O faturamento da Coteminas considera apenas as operações de varejo da empresa.
Andorinha Hiper Center
1.Faturamento estimado 2.Faturamento informado por meio de questionário 3.Faturamento extraído da demonstração contábil 4.Faturamento extraído da “Exame - Melhores & Maiores” 5.Faturamento bruto 6.Faturamento extraído de fontes secundárias especializadas 7.Faturamento extraído de fontes da empresa.
200
45% das sedes dos 200 maiores grupos de varejo estão localizadas no estado de São Paulo
MAIORES
SEDE CIDADE
GRUPO / EMPRESA
UF
FATURAMENTO LÍQUIDO VALOR (EM R$) CRESCIMENTO
NÚMERO DE LOJAS
NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS
PRESIDENTE / PRINCIPAL EXECUTIVO
BANDEIRAS
157
GRUPO GRAZZIOTIN3
Passo Fundo
RS
419.722.428
17,1%
321
ND
Renata Grazziotin
158
LE BISCUIT3
Feira de Santana
BA
419.499.000
28,2%
66
ND
Roberto Fernando Távora Hentzy
Le Biscuit
Gravataí
RS
410.811.051
11,5%
20
1897
Arminio José Abreu Lima da Rosa
Asun Comércio de Gêneros Alimentícios PGL Distribuição de Alimentos
159 ASUN COMÉRCIO DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS5
Grupo Grazziotin, Pormeno$, Tottal Casa & Conforto
160
PGL DISTRIBUIÇÃO DE ALIMENTOS5
Bagé
RS
410.609.092
4,7%
23
1899
Lindonor Peruzzo
161
SUPERMERCADO GUANABARA5
Padre Miguel
RJ
405.856.531
10,1%
10
2106
Adevilton Correa de Morais
Supermercado Guanabara
162
SUPERMERCADO SUPER LUNA5
Betim
MG
403.778.382
7,6%
7
1704
Navarro Agostino Cândido
Supermercado Super Luna
163
RONDELLI FILHOS & CIA5
São Gabriel da Palha
ES
401.000.000
ND
25
1900
Carlos Roberto Rondelli
Rondelli Supermercados
164
PRIVALIA
São Paulo
SP
400.000.000
19,0%
N/A
ND
Lucas Carné
Privalia
165
GRUPO SCALINA7
Guarulhos
SP
400.000.000
ND
120
4500
Luís Delfim de Oliveira
Trifil e Scala
166
DEL MORO SUPERMERCADOS5
Alta Floresta
MT
399.950.181
35,5%
11
2250
Clecindo Del Moro
Del Moro Supermercados
167
IRMÃOS BOA SUPERMERCADOS5
Jundiaí
SP
391.184.193
27,8%
9
1347
Luciano Boa
Boa Supermercados
168
MULTICOISAS
Campo Grande
MS
389.000.000
17,9%
185
ND
Lindolfo Martin
Multicoisas
169
UNICOMPRA SUPERMERCADOS5
Arapiraca
AL
372.411.196
19,8%
18
1973
Jadielson Almeida
Unicompra Supermercados
170
CATRICALA & CIA5
São José do Rio Preto
SP
350.960.703
0,6%
9
1329
Roberti José Catricala
Catricala & Cia
171
MASTER ATS SUPERMERCADOS5
Erechim
RS
350.712.718
21,4%
9
1422
ND
Master, Atacadão Econômico
172
GRUPO ORNATUS5
Santana de Parnaíba
SP
347.000.000
ND
528
N/D
Jae Ho Lee
Jin Jin Wok, Morana, Balonè, Jin Jin Sushi, Mysandwich, Little Tokyo
173
MERCANTIL NOVA ERA5
Manaus
AM
345.132.292
13,7%
ND
1511
Luiz Gastaldi Junior
Mercantil Nova Era
174
MWN COMERCIAL DE ALIMENTOS5
Fortaleza
CE
339.475.083
7,0%
11
1783
Marco Antônio Moura
Super Lagoa
175
PATRONI PIZZA6
São Paulo
SP
335.000.000
5,0%
142
657
Rubens Augusto Junior
Patroni Pizza
176
COMERCIAL ZAFFARI5
Passo Fundo
RS
330.489.562
17,6%
17
1442
Clelci Zaffari
Comercial Zaffari, Stok Center
177
DICICO3
São Paulo
SP
329.700.000
ND
58
3200
Dimitrios Markakise
Dicico
178
SUPERMERCADOS PASTORINHO5
Presidente Prudente
SP
318.128.023
6,1%
7
1268
João Gregório
Supermercados Pastorinho
Fortaleza
CE
317.176.941
8,8%
11
1597
Honório Pinheiro
Pinheiro Supermercado, Mundo Pinheirinho, Pino’s Restaurante
Imperatriz
MA
315.006.538
15,7%
50
N/D
Douglas Liliani
Magazine Liliani
Mossoró
RN
300.204.987
18,3%
21
1267
Edson Queiroz
Supermercados Queiroz, Hiper Queiroz
6
1
179 PINHEIRO SUPERMERCADO - O BOM VIZINHO5 180 MAGAZINE LILIANI1 181
SUPERMERCADOS QUEIROZ5
182
LACOSTE1*
São Paulo
SP
271.520.950
8,6%
84
ND
Ricardo Palmari
Lacoste
183
UNICASA3
Bento Gonçalves
RS
243.521.000
-5,6%
634
ND
Frank Zietolie
Dell Anno, Favorita, New e Casa Brasileira
184
RESERVA6
Rio de Janeiro
RJ
231.000.000
ND
41
600
Rony Meisler
Reserva
185
KANUI6
São Paulo
SP
202.000.000
ND
NA
130
Bruno Henriques
Kanui
186
SANTA LOLLA6
São Paulo
SP
200.000.000
ND
126
ND
Fábio Martinez
Santa Lolla
187
IMAGINARIUM6
Teresópolis
RJ
195.000.000
11,4%
178
ND
Carlos Zilli
Imaginarium
188
KARNEKEIJO FOOD SERVICE
Recife
PE
192.063.903
-3,0%
3
964
Inácio Jr.
Karnekeijo Varejo, Karnekeijo Food-Service, Deskontão Atacado
189
TRITON EYEWEAR1
São Paulo
SP
170.000.000
ND
800
N/D
Miguel Haidamus
Triton Eyewear
190
ENTREPOSTO5*
168.479.000
15,6%
276
1242
Marcelo Alecrim
Entreposto
191
FOGO DE CHÃO6
11,4%
9
ND
Jandir Dalberto
Fogo de Chão
192
5
Porto Alegre
RS
137.022.000
L’OCCITANE6*
Jundiaí
SP
127.437.000
7,6%
90
ND
Benjamin Beaufils
L’occitane
193
SIDE WALK6*
São Paulo
SP
125.000.000
25,0%
27
ND
Tinho Azambuja, Luis Gelpi e Eduardo Rizk
Side Walk
194
LASELVA1
120.000.000
2,4%
ND
ND
Onófrio Laselva
Laselva
195
MAHOGANY1
Osasco
SP
110.000.000
10,0%
150
ND
Jaime Drummond
Mahogany
196
TIP TOP6
São Paulo
SP
95.000.000
35,7%
101
ND
David Bobrow
Tip Top
197
BAKED POTATO1
São Paulo
SP
82.000.000
ND
62
ND
Cairo Maschi
Baked Potato
198
AMOR AOS PEDAÇOS1
São Paulo
SP
75.000.000
15,4%
60
ND
Ivani Calarezi
Amor aos Pedaços
199
CITY SHOES6
Rio de Janeiro
RJ
74.200.000
6,0%
78
ND
Paulo Fernando Bittencourt
City Shoes
200
NETFARMA
Barueri
SP
50.000.000
150,0%
NA
ND
Eduardo Mangione
Netfarma
1
*Nota 8: O faturamento da Lacoste considera apenas Brasil. *Nota 9: Entreposto é a loja de conveniência dos postos Ale Combustíveis. *Nota 10: O faturamento da L’occitane está em euros na fonte. O valor foi convertido em reais, considerando o euro em 31/12/2014, de R$ 3,2142. *Nota 11: O faturamento da Side Walk considera apenas o que foi gerado nas lojas próprias.
24
1.Faturamento estimado 2.Faturamento informado por meio de questionário 3.Faturamento extraído da demonstração contábil 4.Faturamento extraído da “Exame - Melhores & Maiores” 5.Faturamento bruto 6.Faturamento extraído de fontes secundárias especializadas 7.Faturamento extraído de fontes da empresa.
25
RA NK I NG NOVA REJO
CALÇADOS SEDE
FATURAMENTO LÍQUIDO
LOJAS
LOJAS RENTABILIDADE
GRUPO / EMPRESA
CIDADE
UF
VALOR (em R$)
CRESCIMENTO
NÚMERO
CRESCIMENTO
Faturamento/lojas
SÃO PAULO
SP
3.711.162.000
8,3%
644
10,5%
5.762.674
CANOAS
RS
2.003.901.009
3,5%
350
0,3%
VARIAÇÃO DA
PAQUETÁ CALÇADOS
1
PRODUTIVIDADE Faturamento/
VARIAÇÃO DA
NÚMERO
CRESCIMENTO
-1,9%
13.729
-30,3%
270.316
55,4%
5.725.431
3,2%
18.000
ND
111.328
ND
RENTABILIDADE
(em R$) ALPARGATAS3
FUNCIONÁRIOS
funcionários (em R$)
PRODUTIVIDADE
FRANCA
SP
1.106.000.000
40,0%
542
140,9%
2.040.590
-41,9%
3.000
90,5%
368.667
-26,5%
AREZZO&CO3
BELO HORIZONTE
MG
1.052.909.000
9,3%
516
12,7%
2.040.521
-2,9%
2.091
7,5%
503.543
1,8%
CITY SHOES
RIO DE JANEIRO
RJ
74.200.000
6,0%
78
11,4%
951.282
-4,9%
ND
ND
ND
ND
CARMEN STEFFENS
6
1
VESTUÁRIO E LOJAS DE DEPARTAMENTO SEDE GRUPO / EMPRESA
FATURAMENTO LÍQUIDO
LOJAS
LOJAS RENTABILIDADE
CIDADE
UF
VALOR (em R$)
CRESCIMENTO
NÚMERO
CRESCIMENTO
Faturamento/lojas
SÃO PAULO
SP
5.889.139.310
17,8%
290
11,1%
20.307.377
CASAS PERNAMBUCANAS4
SÃO PAULO
SP
5.024.825.446
41,7%
309
2,0%
LOJAS RENNER E YOUCOM3
PORTO ALEGRE
RS
4.955.979.000
19,2%
273
VARIAÇÃO DA
PRODUTIVIDADE CRESCIMENTO
6,0%
22.000
29,4%
267.688
-9,0%
16.261.571
38,9%
16.002
-3,7%
314.012
47,2%
17,7%
18.153.769
1,3%
ND
ND
ND
ND
RENTABILIDADE
Faturamento/
VARIAÇÃO DA
NÚMERO
(em R$) C&A1
FUNCIONÁRIOS
funcionários (em R$)
PRODUTIVIDADE
RIACHUELO3
SÃO PAULO
SP
4.669.813.000
16,2%
257
21,2%
18.170.479
-4,1%
24.231
0,3%
192.721
15,9%
LOJAS HAVAN7
BRUSQUE
SC
3.384.000.000
41,0%
85
39,3%
39.811.765
1,2%
ND
ND
ND
ND
MARISA
SÃO PAULO
SP
3.344.593.000
8,0%
416
2,2%
8.039.887
5,7%
17.040
6,5%
196.279
1,4%
3
GRUPO SBF
SÃO PAULO
SP
2.600.000.000
23,8%
210
-19,2%
12.380.952
53,3%
ND
ND
ND
ND
HERING3
BLUMENAU
SC
1.678.294.000
-0,1%
827
8,8%
2.029.376
-8,2%
7.768
-16,8%
216.052
20,2%
INBRANDS3
SÃO PAULO
SP
928.535.000
2,5%
348
-3,9%
2.668.204
6,6%
ND
ND
ND
ND
RESTOQUE3*
SÃO PAULO
SP
765.717.000
7,3%
230
11,1%
3.329.204
-3,4%
ND
ND
ND
ND
LOJAS AVENIDA1
CUIABÁ
MT
700.000.000
34,6%
90
ND
7.777.778
ND
ND
ND
ND
ND
SÃO PAULO
SP
689.663.214
8,6%
434
6,9%
1.589.086
1,6%
ND
ND
ND
ND
6
CAMISARIA COLOMBO1 LUPO4
ARARAQUARA
SP
558.451.528
10,4%
300
ND
1.861.505
ND
4.970
2,3%
112.364
7,8%
MARISOL3
JARAGUÁ DO SUL
SC
483.078.000
-1,1%
426
11,5%
1.133.986
-11,3%
2.772
-1,4%
174.271
18,3%
MORENA ROSA6
CIANORTE
PR
480.000.000
20,0%
21
ND
22.857.143
ND
5.000
ND
96.000
ND
DUDALINA4
SÃO PAULO
SP
470.944.602
8,2%
105
ND
4.485.187
ND
ND
ND
ND
ND
GRUPO GRAZZIOTIN3
PASSO FUNDO
RS
419.722.428
17,1%
321
6,3%
1.307.547
10,2%
ND
ND
ND
ND
GRUPO SCALINA
GUARULHOS
SP
400.000.000
ND
120
ND
3.333.333
ND
4.500
ND
88.889
ND
LACOSTE1*
SÃO PAULO
SP
271.520.950
8,6%
84
0,0%
3.232.392
8,6%
ND
ND
ND
ND
RESERVA6
RIO DE JANEIRO
RJ
231.000.000
ND
41
ND
5.634.146
ND
600
ND
385.000
ND
SANTA LOLLA6
SÃO PAULO
SP
200.000.000
ND
126
ND
1.587.302
ND
ND
ND
ND
ND
SIDE WALK6*
SÃO PAULO
SP
125.000.000
25,0%
27
28,6%
4.629.630
-2,8%
ND
ND
ND
ND
TIP TOP
SÃO PAULO
SP
95.000.000
35,7%
101
12,2%
940.594
20,9%
ND
ND
ND
ND
6
7
*Nota 5: Faturamento da Restoque neste material desconsidera Dudalina, visto que, no início de 2014, a Dudalina ainda era uma empresa independente. *Nota 8: O faturamento da Lacoste considera apenas Brasil. *Nota 11: O faturamento da Side Walk considera apenas o que foi gerado nas lojas próprias.
26
1.Faturamento estimado 2.Faturamento informado por meio de questionário 3.Faturamento extraído da demonstração contábil 4.Faturamento extraído da “Exame - Melhores & Maiores” 5.Faturamento bruto 6.Faturamento extraído de fontes secundárias especializadas 7.Faturamento extraído de fontes da empresa.
RA NK I NG NOVA REJO MATRIZ - RENTABILIDADE LOJAS X PRODUTIVIDADE DE FUNCIONÁRIOS
MÚLTIPLOS DESAFIOS
VESTUÁRIO E LOJAS DE DEPARTAMENTO
S egmento de vestuário re úne grande s re de s e avança na consol i daç ão, mas eficiê ncia é de safio a se r solucionado
O
setor de vestuário vive um momento de polarização, com grandes redes que adotaram um posicionamento de moda acessível ocupando a liderança em vendas e diversos players segmentados ganhando espaço com base em propostas de valor significativas para determinados grupos de consumidores. Nesse cenário, duas grandes tendências moldam o segmento. As principais redes de moda ocuparam o espaço das lojas de departamentos, com lojas de grande superfície, apelo de moda acessível e prestígio, dependência dos cartões private label para financiamento dos negócios e comando da uma longa e complexa cadeia de distribuição. O crescimento do fast-fashion deu uma nova dinâmica a esse ecossistema e passou a demandar mais eficiência operacional, uma vez que os espaços para erros na definição das coleções ficaram ainda menores e as margens, apertadas. Para aumentar sua presença no mercado, as redes especializadas têm desenvolvido dois caminhos paralelos. O primeiro, trilhado especialmente pelo varejo premium, é a consolidação de marcas sob grandes grupos de capital aberto, como InBrands e Restoque, que têm buscado ativos para aquisição e ganho de sinergias operacionais. O segundo é a construção de grandes redes de franquias, permitindo a expansão de marcas com propostas de valor mais populares por todo o País por meio do investimento de empreendedores que se associam às marcas, que possuem o know-how da operação. Hoje, 7,6% das 125.641 lojas brasileiras que operam em franquia são de vestuário, o que demonstra a força desse modelo de negócios para o desenvolvimento do setor.
CALÇADOS Produtividade (faturamento/funcionários em R$)
MATRIZ – RENTABILIDADE LOJAS X PRODUTIVIDADE FUNCIONÁRIOS 600.000
500.000
AREZZO&CO
400.000 CARMEN STEFFENS 300.000 ALPARGATAS 200.000 PAQUETÁ CALÇADOS
100.000
0 0
1 .000.000
2.000.000
3.000.000
4.000.000
Rentabilidade (faturamento/lojas em R$)
28
5.000.000
6.000.000
7.000.000
Produtividade (faturamento/funcionários em R$)
MATRIZ – RENTABILIDADE LOJAS X PRODUTIVIDADE FUNCIONÁRIOS 450.000 RESERVA
400.000 350.000
CASA PERNAMBUCANAS
300.000 C&A
250.000 HERING
200.000 150.000 100.000
LUPO
RIACHUELO
MARISA
MARISOL GRUPO SCALINA
50.000 0
0
2.500.000
5.000.000
7.500.000
10.000.000
12.500.000
15.000.000
17.500.000
20.000.000
22.500.000
Rentabilidade (faturamento/lojas em R$)
A matriz acima compara a rentabilidade das operações de varejo (venda/loja) e a produtividade das equipes de loja (vendas/funcionário), o que permite gerar novas análises a respeito do comportamento das operações varejistas e traz insights úteis para o entendimento do atual momento das empresas do setor, bem como suas oportunidades estratégicas. No setor calçadista, as análises ficaram prejudicadas pela forma de divulgação dos dados pelas empresas. Os dois grupos que aparecem com maior faturamento por loja são conglomerados que possuem uma significativa operação industrial, mas não desmembraram seus números nem nos comunicados ao mercado, nem nos contatos realizados pelo Centro de Inteligência Padrão para este ranking. É possível inferir que, caso fosse possível colocar neste gráfico somente os faturamentos (e vendas por loja) dessas empresas, a rentabilidade cairia, uma vez que um menor faturamento seria dividido pelo número de lojas. Por outro lado, a produtividade subiria, já que a operação varejista tem menos colaboradores que os conglomerados como um todo. Assim, é possível prever que todas as empresas avaliadas neste gráfico estariam próximas, o que faz sentido considerando seus modelos de negócios e formatos de loja. O setor de vestuário e lojas de departamentos se mostra polarizado, com as grandes redes do setor posicionadas de forma muito clara em dois grandes vetores. No primeiro caso, as principais redes de lojas de departamentos, com lojas de autosserviço de grande superfície (com frequência como âncoras em shopping centers) e grande fluxo de clientes, se posicionam à direita no gráfico, com maior faturamento por loja. No quadrante inferior esquerdo, de forma relativamente concentrada, estão as redes especializadas, que atuam no sistema de franquias com lojas pequenas, em ruas ou como satélites em shopping centers. Seus pontos de venda, segmentados, têm fluxo bem menor de clientes, mas uma quantidade proporcionalmente maior de funcionários que as lojas de departamentos, já que o atendimento consultivo é esperado nesse modelo de loja. A consequência é uma baixa venda por metro quadrado, aliada a uma menor produtividade. Duas empresas fogem à regra: a primeira é a Marisa, que, embora se posicione como uma rede de lojas de departamentos, conta com pontos de venda menores que seus concorrentes diretos e também possui um tíquete médio menor, fatores que convergem para colocar a empresa bastante próxima à média geral do setor. A segunda exceção é a Reserva, que, com uma rentabilidade por loja ligeiramente superior à das demais redes especializadas, destaca-se fortemente no que se refere à produtividade de seus pontos de venda, graças ao seu posicionamento de mercado, ao tipo de produto comercializado e à postura descolada que encontra grande ressonância junto ao público.
29 29
2
VESTUÁRIO, LOJAS DE DEPARTAMENTO E CALÇADOS
O LUCRO LÍQUIDO DAS EMPRESAS DO SETOR DE VESTUÁRIO CAIU
1 4 3 EM 2014, A MARGEM
NA COMPARAÇÃO ANUAL.
AS REDES DE
EBITDA DAS EMPRESAS DE
VESTUÁRIO E LOJAS
VESTUÁRIO E LOJAS
DE DEPARTAMENTOS
DE DEPARTAMENTOS
AMPLIARAM O
LISTADAS NO RANKING FOI DE
14,4%
14,5%.
NÚMERO MÉDIO DE LOJAS EM
9,7% E
A RENTABILIDADE
AS REDES DO SEGMENTO
DE VESTUÁRIO E LOJAS DE
DEPARTAMENTO TIVERAM UM CRESCIMENTO DE
17,2%
SOBRE 2013.
5
MÉDIA POR LOJA AVANÇOU
7,8%.
HOUVE CRESCIMENTO MÉDIO DE
5,39%
NA ÁREA TOTAL DE
VENDAS DAS LOJAS
7
RA NK I NG NOVA REJO
EM 2014, O QUADRO DE FUNCIONÁRIOS DE VESTUÁRIO E LOJAS DE DEPARTAMENTO TEVE UM AUMENTO DE APENAS
PREJUDICADO POR UMA REDUÇÃO DE
16,8% NO QUADRO DE FUNCIONÁRIOS DA HERING E DE 16,4% NA MARISOL.
9
NO SETOR CALÇADISTA, A RENTABILIDADE MÉDIA (EBITDA) FOI
10
DE
13,6%.
LOJAS DE VESTUÁRIO SÃO FRANQUEADAS.
6
30
DO SETOR DE VESTUÁRIO E LOJAS DE DEPARTAMENTO SUBIU
14,5%
SOBRE 2013.
LOJAS DAS REDES DO SEGMENTO DE CALÇADOS SUBIU
DE CALÇADOS LISTADAS NO RANKING TIVERAM UM CRESCIMENTO DE
13,4%
35,1% NA
CRESCIMENTO: FATURAMENTO X LOJAS X FUNCIONÁRIOS - CALÇADOS
12
A RENTABILIDADE MÉDIA POR LOJA,
PORÉM, CAIU
NO FATURAMENTO MÉDIO.
DEPARTAMENTO.
77,5% DAS
11
POR FUNCIONÁRIO
O NÚMERO DE
EM 2014 AS REDES VAREJISTAS
DO SEGMENTO DE
EM MÉDIA,
8
A PRODUTIVIDADE
COMPARAÇÃO ANUAL.
VESTUÁRIO E LOJAS DE
CRESCIMENTO: FATURAMENTO X LOJAS X FUNCIONÁRIOS - VESTUÁRIO
0,2%,
POR OUTRO LADO,
9,7%
EM RELAÇÃO A 2013.
13
O QUADRO DE FUNCIONÁRIOS DAS EMPRESAS DE
22,5% NO ANO PASSADO E A PRODUTIVIDADE AVANÇOU 10,2%. CALÇADOS CRESCEU
31
RA NK I NG NOVA REJO
CASA E DECORAÇÃO SEDE GRUPO / EMPRESA
FATURAMENTO LÍQUIDO
LOJAS
LOJAS RENTABILIDADE
CIDADE
UF
VALOR (em R$)
CRESCIMENTO
NÚMERO
CRESCIMENTO
Faturamento/lojas
RIO DE JANEIRO
RJ
1.307.844.917
27,3%
93
ND
14.062.849
BARUERI
SP
953.058.234
ND
42
ND
22.691.863
COTEMINAS
MONTES CLAROS
MG
481.000.000
16,2%
239
-0,8%
LE BISCUIT3
FEIRA DE SANTANA
BA
419.499.000
28,2%
66
69,2%
CAMPO GRANDE
MS
389.000.000
17,9%
185
5,7%
PORTO ALEGRE
RS
260.841.000
21,8%
59
TERESÓPOLIS
RJ
195.000.000
11,4%
178
VARIAÇÃO DA
TOK & STOK
4
3*
MULTICOISAS
1
CAMICADO
3,11
IMAGINARIUM6
PRODUTIVIDADE Faturamento/
VARIAÇÃO DA
NÚMERO
CRESCIMENTO
ND
6.000
ND
217.974
ND
ND
4.000
ND
238.265
ND
2.012.552
17,2%
9.933
-6,3%
48.424
24,0%
6.356.045
-24,3%
ND
ND
ND
ND
2.102.703
11,5%
ND
ND
ND
ND
28,3%
4.421.034
-5,0%
ND
ND
ND
ND
1,7%
1.095.506
9,6%
ND
ND
ND
ND
RENTABILIDADE
(em R$) LEADER4
FUNCIONÁRIOS
funcionários (em R$)
PRODUTIVIDADE
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO SEDE GRUPO / EMPRESA
FATURAMENTO LÍQUIDO
LOJAS
LOJAS RENTABILIDADE
CIDADE
UF
VALOR (em R$)
CRESCIMENTO
NÚMERO
CRESCIMENTO
Faturamento/lojas
LEROY MERLIN6
SÃO PAULO
SP
4.200.000.000
5,0%
32
3,2%
131.250.000
TELHANORTE
SÃO PAULO
SP
1.960.000.000
7,0%
38
5,6%
SÃO PAULO
SP
1.823.200.000
6,0%
50
SANTO CRITO
RS
1.060.000.000
6,0%
SÃO JOSÉ
SC
1.060.000.000
GOIÂNIA
GO
BALAROTI
CURITIBA
DICICO3
SÃO PAULO
C&C
1
LOJAS QUERO-QUERO1 CASSOL1 BR HOME CENTERS
6
4
VARIAÇÃO DA
PRODUTIVIDADE CRESCIMENTO
1,7%
7.563
8,2%
555.335
-3,0%
51.578.947
1,4%
3.600
5,9%
544.444
1,1%
11,1%
36.464.000
-4,6%
ND
ND
ND
ND
200
-11,5%
5.300.000
19,8%
3.000
ND
353.333
ND
6,0%
14
ND
75.714.286
ND
ND
ND
ND
ND
637.000.000
0,0%
26
23,8%
24.500.000
-19,3%
ND
ND
ND
ND
PR
540.095.469
18,3%
22
ND
24.549.794
ND
1.714
-3,7%
315.108
22,8%
SP
329.700.000
ND
58
3,6%
5.684.483
ND
3.200
ND
103.031
ND
*Nota 7: O faturamento da Coteminas considera apenas as operações de varejo da empresa.
RENTABILIDADE
Faturamento/
VARIAÇÃO DA
NÚMERO
(em R$)
1
FUNCIONÁRIOS
funcionários (em R$)
PRODUTIVIDADE
1.Faturamento estimado 2.Faturamento informado por meio de questionário 3.Faturamento extraído da demonstração contábil 4.Faturamento extraído da Exame - Melhores & Maiores 5.Faturamento bruto 6.Faturamento extraído de fontes secundárias especializadas 7.Faturamento extraído de fontes da e mpresa 11.Unidade de negócio de casa e decoração da Renner
UM MERCADO QUE NADA CONTRA A MARÉ Varejo de materiais de construção enfrenta conjunção de fatores que dificultam expansão dos negócios
E
m um cenário macroeconômico de inflação em alta, elevação dos níveis de desemprego e diminuição da confiança dos consumidores, a tendência é que os segmentos mais dependentes de crédito sofram. Em 2014 esse cenário descreveu perfeitamente o comportamento do setor de materiais de construção.
32
A redução de 5,9% nas vendas reais em 2014, segundo o IBGE, cria uma situação de aumento de competitividade no setor, parcialmente contrabalanceada pela fragmentação do mercado. Números divulgados pela Associação Nacional dos Comerciantes de Materiais de Construção (Anamaco) indicam a existência de 144 mil lojas do setor no Brasil. Segundo dados da revista do Anuário NOVAREJO Brasileiro o setor movimentou R$ 141 bilhões em 2014. Entretanto, 40% deles têm no máximo 200 metros quadrados de área e apenas 16% têm área acima de mil metros quadrados. A líder de mercado Leroy Merlin conta com apenas 32 pontos de venda no país e os cinco maiores varejistas do setor somam um faturamento de R$ 10,1 bilhões, o equivalente a 7% das vendas do setor. Dessa forma, tem-se um cenário com milhares de pequenos pontos de venda de pequena superfície e baixo faturamento, normalmente focados na venda de materiais básicos, que apresentam margem operacional baixa. Uma soma de fatores que, em um momento de crise, pressiona o pequeno varejo. Outra característica marcante do varejo de materiais de construção é seu regionalismo. À exceção da Leroy Merlin e BR Home Centers, as redes estão presentes em no máximo três Estados e, com frequência, contam com lojas em apenas uma Unidade da Federação. Poucas têm musculatura, em um setor de baixas margens e elevadas exigências de investimento, para desenvolver uma ampla presença geográfica. Também são, via de regra, redes familiares de capital fechado, embora haja fundos de investimentos em algumas varejistas regionais e os líderes sejam companhias globais listadas em Bolsa em seus países de origem.
33
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
CASA E DECORAÇÃO
MATRIZ – RENTABILIDADE LOJAS X PRODUTIVIDADE FUNCIONÁRIOS
MATRIZ – RENTABILIDADE LOJAS X PRODUTIVIDADE FUNCIONÁRIOS
600.000
TELHANORTE
LEROY MERLIN
500.000 400.000 LOJAS QUERO-QUERO BALAROTI
200.000 100.000
DICICO
0 0
20.000.000
40.000.000
60.000.000
80.000.000
100.000.000
120.000.000
140.000.000
Rentabilidade (faturamento/lojas em R$)
Produtividade (faturamento/funcionários em R$)
Produtividade (faturamento/funcionários em R$)
RA NK I NG NOVA REJO
300.000
250.000
TOK & STOK LEADER
200.000
150.000
100.000
50.000
COTEMINAS
0 0
5.000.000
10.000.000
15.000.000
20.000.000
Rentabilidade (faturamento/lojas em R$)
CASA & DECORAÇÃO
A análise da matriz do setor de materiais de construção mostra os dois líderes do setor em posições semelhantes na produtividade de suas lojas, mas com uma diferença gritante no eixo do desempenho de cada ponto de venda. Enquanto a vice-líder Telhanorte se apresenta pouco acima da média nas vendas por loja, a líder Leroy Merlin traz um desempenho muito superior ao de seus concorrentes, o que pode ser explicado pelo foco em materiais de acabamento e decoração, que aumentam o tíquete médio dos clientes e a rentabilidade dos PDVs. O fato de a rede ser a que foi mais longe
nesse posicionamento e, ao mesmo tempo, ter o melhor desempenho das lojas não é coincidência. No outro extremo, no quadrante de baixa rentabilidade e baixa produtividade, a Dicico é o destaque negativo. Tanto o mix quanto o formato das lojas justificam esse posicionamento da varejista na matriz. De um lado, a participação dos materiais básicos (de valor unitário menor e margens mais apertadas) é maior nas lojas da rede, tornando os PDVs menos rentáveis. De outro, enquanto a concorrência está baseada quase exclusivamente em lojas de grande superfície, a empresa apostou no passado em lojas menores, que ficam em um meio termo entre os home centers e as lojas de bairro. Essa estratégia permitiu à rede se expandir no interior de São Paulo, no qual os grandes home centers têm menos oportunidades para se viabilizar, mas resulta em um faturamento menor por ponto de venda, a exemplo do que também pode ser observado no setor supermercadista. Mais ao centro do gráfico estão Quero-Quero e Balaroti, redes regionais de médio porte que estão no meio do caminho entre os dois extremos apresentados até aqui no setor. Ambas as redes se posicionam como home centers regionais e tentam atender às demandas dos clientes tanto por materiais básicos quanto por acabamento e decoração.
34
O gráfico de casa & decoração traz três empresas com posicionamentos bastante distintos, o que explica suas posições relativas na matriz rentabilidade/ produtividade. A Leader, maior varejista do setor depois da aquisição das mais de 70 lojas da rede Seller, ocupa uma posição mais intermediária tanto na venda por loja quanto no faturamento por funcionário. Suas lojas de autosserviço que oferecem produtos de tíquete médio menor (especialmente cama, mesa e banho, no caso da Seller, enquanto as unidades Leader se aproximam das lojas de departamento, agregando um mix relevante de artigos para casa ao tradicional sortimento de vestuário das redes do setor no País) posicionam a rede no quadrante superior do gráfico, embora mais próximo da média. A Tok&Stok, por sua vez, apresenta a maior venda por loja e também o mais elevado índice de vendas por funcionário do setor. Suas amplas lojas, que oferecem circuitos de compra aos clientes com mix coordenado e sazonalidade nas condições, permite à varejista obter vendas com tíquete médio mais elevado, ao mesmo tempo em que o apelo fashion de móveis e acessórios estimula os consumidores a voltar com mais frequência (o que é mais normal nos itens de decoração, oferecidos na loja em formato de autosserviço). No caso da Coteminas, os números se referem às suas bandeiras de varejo, como Casa Moysés e MMartan. Com lojas menores, normalmente como satélites em shopping centers, e um giro de produtos menos intenso, a rede acaba por se posicionar abaixo da média nos dois eixos de avaliação
35
25.000.000
5 2 6
RA NK I NG NOVA REJO
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO E CASA & DECORAÇÃO
1
AS EMPRESAS DO
SETOR DE MATERIAIS
DE CONSTRUÇÃO QUE
FORAM AVALIADAS NESTE
RANKING APRESENTARAM EM 2014 UM AUMENTO MÉDIO DE
4,6% NA
CRESCIMENTO: FATURAMENTO X LOJAS X FUNCIONÁRIOS - CASA E DECORAÇÃO
O QUADRO DE
FUNCIONÁRIOS DAS REDES
34 ÁREA DE VENDAS.
8 7 DECORAÇÃO, O FATURAMENTO MÉDIO TEVE UM CRESCIMENTO DE
UM CRESCIMENTO DE
PONTOS DE VENDA DE
3,5% E A PRODUTIVIDADE
NA COMPARAÇÃO COM 2013.
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
POR FUNCIONÁRIO AVANÇOU
6,0%.
7% SOBRE 2013.
O NÚMERO MÉDIO
DE LOJAS DAS REDES
AS GRANDES REDES
DO SEGMENTO CASA
DO SETOR DE MATERIAIS
E DECORAÇÃO SUBIU
DE CONSTRUÇÃO AUMENTARAM O
FATURAMENTO EM
6% EM COMPARAÇÃO
A RENTABILIDADE MÉDIA POR LOJA
DO SEGMENTO DE MATERIAIS DE
COM 2013.
CONSTRUÇÃO CAIU
36
20,5%
CONSTRUÇÃO APRESENTOU
O NÚMERO MÉDIO DE
AUMENTOU EM
CRESCIMENTO: FATURAMENTO X LOJAS X FUNCIONÁRIOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
NO SEGMENTO DE CASA &
DE MATERIAIS DE
0,2%.
20,8%.
A RENTABILIDADE MÉDIA POR LOJA DO SEGMENTO CASA E DECORAÇÃO SUBIU
1,8%
NA COMPARAÇÃO ANUAL.
37
RA NK I NG NOVA REJO
E-COMMERCE SEDE GRUPO / EMPRESA
FATURAMENTO LÍQUIDO
LOJAS
LOJAS RENTABILIDADE
CIDADE
UF
VALOR (em R$)
CRESCIMENTO
NÚMERO
CRESCIMENTO
SÃO PAULO
SP
8.172.000.000
90,2%
NA
NA
Faturamento/lojas (em R$)
CNOVA2,12
NA
FUNCIONÁRIOS VARIAÇÃO DA
RENTABILIDADE NA
PRODUTIVIDADE NÚMERO
CRESCIMENTO
4.141
29,6%
Faturamento/ funcionários (em R$) 1.973.436
VARIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE 46,7%
RIO DE JANEIRO
RJ
7.963.800.000
30,8%
NA
NA
NA
NA
ND
ND
ND
ND
NETSHOES2
SÃO PAULO
SP
1.200.000.000
24,4%
NA
NA
NA
NA
2.000
11,1%
600.000
11,9%
DAFITI6
SÃO PAULO
SP
592.000.000
41,2%
NA
NA
NA
NA
2.200
ND
269.091
ND
SÃO PAULO
SP
400.000.000
19,0%
NA
NA
NA
NA
ND
ND
ND
ND
SÃO PAULO
SP
202.000.000
ND
NA
NA
NA
NA
130
ND
1.553.846
ND
BARUERI
SP
50.000.000
150,0%
NA
NA
NA
NA
ND
ND
ND
ND
B2W
3,13
PRIVALIA
6
KANUI6 NETFARMA
1
1.Faturamento estimado 2.Faturamento informado por meio de questionário 3.Faturamento extraído da demonstração contábil 4.Faturamento extraído da “Exame - Melhores & Maiores” 5.Faturamento bruto 6.Faturamento extraído de fontes secundárias especializadas 7.Faturamento extraído de fontes da empresa 12.Unidade de negócio de e-commerce do GPA 13.Unidade de negócio de e-commerce das Lojas Americanas - LASA.
O
O DESAFIO DA LUCRATIVIDADE E-commerce mantém ritmo acelerado de crescimento, mas poucas são as empresas que já operam no azul
38
omércio eletrônico ocupa um espaço cada vez mais importante no processo de compra dos clientes. Não apenas como canal de vendas, mas especialmente como meio de informação sobre produtos e serviços. Nos últimos dez anos, o número de pessoas com acesso à internet saltou de 25,9 milhões para 97 milhões, segundo a E-Consulting, estimulado pelo crescimento do uso de dispositivos móveis e pela contínua inserção da classe C no universo do consumo. Para o varejo, o crescimento do acesso à internet é condição essencial para a expansão dos negócios on-line. Assim, a democratização do acesso criou novas oportunidades de negócios e fez com que as vendas subissem de R$ 30,1 bilhões em 2011 para R$ 53,1 bilhões em 2014, também segundo a E-Consulting. Já o E-Bit afirma que nos últimos dois anos houve um crescimento anual de 28% no faturamento do e-commerce brasileiro e mais de nove milhões de pessoas compraram on-line pela primeira vez. Até o fim da década, de acordo com o instituto, a expectativa é de um crescimento anual entre 10% e 15%. Segundo o eMarketer, o Brasil é o único país da América Latina entre os dez maiores mercados globais. Os números chamam a atenção, mas as varejistas on-line enfrentam dois grandes desafios. O primeiro é a integração com as operações off-line para acompanhar a demanda de consumidores que esperam que as marcas ofereçam o mesmo tipo de experiência de consumo, independentemente do canal de contato. Essa integração tem levado ao desenvolvimento de soluções híbridas, como o click & collect, em que os clientes retiram nas lojas os produtos comprados on-line. A outra grande questão, especialmente para quem atua somente na internet, é como operar no azul. Poucos varejistas on-line já são lucrativos, e a resposta passa pela eficiência na gestão e nos processos para, em um segmento no qual o preço e a comodidade são os principais drivers de consumo, encontrar uma equação de custos que permita aliar preços baixos, grande sortimento e velocidade na entrega.
39
57 RA NK I NG NOVA REJO
O ÍNDICE DE
DEVOLUÇÃO DE
E-COMMERCE
PRODUTOS FOI DE
6 34 8 9
1
28,7% EM 2014.
AS EMPRESAS
DO SEGMENTO
EM MÉDIA, O EBITDA
ON-LINE ANALISADOS NESTE RANKING APRESENTOU UM
CRESCIMENTO DE
38,0%
EM 2014, ALCANÇANDO UMA MARGEM EBITDA DE
AS EMPRESAS
APRESENTARAM UM
DOS VAREJISTAS
0,9%.
AUMENTO DE
2
3,3%
EM SEU LUCRO LÍQUIDO
EM 2014 NA COMPARAÇÃO COM 2013.
CRESCIMENTO: FATURAMENTO X LOJAS X FUNCIONÁRIOS
EM 2014 O FATURAMENTO
MÉDIO DAS EMPRESAS QUE CONSTAM NESTE
RANKING APRESENTOU
O TEMPO
CRESCIMENTO DE
MÉDIO DE
59,3%
NA COMPARAÇÃO ANUAL.
ENTREGA DAS
MERCADORIAS, NOS SITES
AVALIADOS,
FOI DE 7 DIAS.
DO SEGMENTO
INVESTIRAM EM MÉDIA
3,5% DO
O QUADRO DE
FATURAMENTO
EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO.
A PRODUTIVIDADE
FUNCIONÁRIOS
ENTRE AS EMPRESAS AVALIADAS NESTE RANKING, A TAXA DE
CONVERSÃO É DE
40
1,46%.
POR FUNCIONÁRIO
DAS EMPRESAS DO
TEVE, EM 2014,
SETOR TEVE UM
UMA ELEVAÇÃO DE
CRESCIMENTO DE
29,3%.
20,4% EM 2014.
41
RA NK I NG NOVA REJO
ELETROELETRÔNICOS E MÓVEIS SEDE GRUPO / EMPRESA
FATURAMENTO LÍQUIDO
LOJAS
LOJAS RENTABILIDADE
CIDADE
UF
VALOR (em R$)
CRESCIMENTO
NÚMERO
CRESCIMENTO
Faturamento/lojas (em R$)
SÃO CAETANO DO
VIA VAREJO2,14
LOJAS AMERICANAS3,15 MÁQUINA DE VENDAS3 LOJAS CEM4
VARIAÇÃO DA RENTABILIDADE
PRODUTIVIDADE NÚMERO
CRESCIMENTO
Faturamento/ funcionários (em R$)
VARIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE
SP
22.674.000.000
4,2%
1.037
3,8%
21.864.995
0,4%
66.081
-7,6%
343.124
12,8%
SÃO PAULO
SP
9.779.385.000
20,9%
756
1,6%
12.935.694
19,0%
24.251
1,0%
403.257
19,7%
RIO DE JANEIRO
RJ
8.181.900.000
11,9%
952
13,6%
8.594.433
-1,5%
ND
ND
ND
ND
SÃO PAULO
SP
7.937.105.000
6,4%
1.037
-2,2%
7.653.910
8,8%
27.395
3,9%
289.728
2,4%
SALTO
SP
3.302.051.043
18,4%
226
5,1%
14.610.845
12,7%
11.000
ND
300.186
ND
SUL
MAGAZINE LUIZA2
FUNCIONÁRIOS
FAST SHOP
SÃO PAULO
SP
3.292.796.100
13,5%
85
0,0%
38.738.778
13,5%
ND
ND
ND
ND
GAZIN2
DOURADINA
PR
2.798.023.000
16,7%
209
4,5%
13.387.670
11,6%
7.229
4,6%
387.055
11,5%
BACANAL
MA
1.500.000.000
10,5%
284
ND
5.281.690
ND
ND
ND
ND
ND
1
ARMAZÉM PARAÍBA5 LOJAS COLOMBO3
FARROUPILHA
RS
1.481.326.000
8,6%
267
4,7%
5.548.037
3,7%
5.165
-6,1%
286.801
15,6%
MÓVEIS ROMERA6
ARAPONGAS
PR
1.350.000.000
ND
200
ND
6.750.000
ND
4.000
ND
337.500
ND
ELETROZEMA
ARAXÁ
MG
1.299.395.303
40,5%
510
14,6%
2.547.834
22,6%
7.316
6,0%
177.610
32,5%
POLISHOP1
SÃO PAULO
SP
1.226.282.686
13,5%
220
17,0%
5.574.012
-3,0%
3.200
37,6%
383.213
-17,5%
GOIÂNIA
GO
1.217.812.819
0,6%
54
ND
22.552.089
ND
2.400
-5,2%
507.422
6,1%
CASA & VÍDEO4
RIO DE JANEIRO
RJ
1.143.514.485
ND
79
ND
14.474.867
ND
ND
ND
ND
ND
GRUPO MM
4
FUJIOKA ELETRO IMAGEM4
PONTA GROSSA
PR
1.100.000.000
57,1%
200
ND
5.500.000
ND
3.200
ND
343.750
ND
GRUPO RABELO1
MARACANAÚ
CE
966.978.964
13,8%
109
14,7%
8.871.367
-0,8%
ND
ND
ND
ND
ELETROSOM3
MONTE CARMELO
MG
924.003.000
16,7%
ND
ND
ND
ND
3.467
ND
266.514
ND
CYBELAR1
TIETÊ
SP
775.000.000
19,2%
153
4,1%
5.065.359
14,6%
ND
ND
ND
ND
CURITIBANOS
SC
540.000.000
ND
201
ND
2.686.567
ND
2.300
ND
234.783
ND
7
BERLANDA6 LOJAS KOERICH
FLORIANÓPOLIS
SC
473.664.018
12,1%
88
ND
5.382.546
ND
1.435
3,2%
330.079
8,6%
MAGAZINE LILIANI1
IMPERATRIZ
MA
315.006.538
15,7%
50
ND
6.300.131
ND
ND
ND
ND
ND
UNICASA
BENTO GONÇALVES
RS
243.521.000
-5,6%
634
-23,8%
384.103
23,9%
ND
ND
ND
ND
4
3
1.Faturamento estimado 2.Faturamento informado por meio de questionário 3.Faturamento extraído da demonstração contábil 4.Faturamento extraído da “Exame - Melhores & Maiores” 5.Faturamento bruto 6.Faturamento extraído de fontes secundárias especializadas 7.Faturamento extraído de fontes da empresa 14.Unidade de negócio de eletroeletrônicos do GPA 15.Os dados excluem B2W que está no segmento e-commerce.
A DIFÍCIL TAREFA DE ATRAIR O CLIENTE Em um cenário de juros em alta e confiança em queda, varejo de eletroeletrônicos e móveis busca soluções
42
O
ano de 2015 reservou uma “tempestade perfeita” para o varejo de eletroeletrônicos e móveis. Como é regra no setor de bens duráveis, trata-se de um segmento dependente de crédito, renda e confiança para se desenvolver, uma vez que os consumidores, para adquirir bens de maior valor, precisam contrair dívidas por um período relativamente longo de tempo. Sem crédito, sem renda e sem confiança do cliente para consumir, torna-se muito mais difícil para as empresas de varejo gerar vendas.
43
Desde o segundo semestre do ano passado, esse tripé de performance do setor vem sendo abalado. A confiança dos consumidores começou a exibir sinais de fraqueza antes mesmo da Copa do Mundo, mas o “efeito 7 a 1” derrubou os indicadores. O vale-tudo das eleições e os primeiros meses do novo mandato de Dilma Rousseff só viram recuo nos números. A renda dos consumidores já vinha em estagnação desde o fim de 2013,
2 1 3 RA NK I NG NOVA REJO
quando o modelo econômico baseado em fomento ao consumo mostrou exaustão. Mais que isso, o aumento do desemprego em 2015 diminuiu a renda da população e desestimulou a compra de bens duráveis. O desemprego em alta, aliado ao choque do forte aumento do preço das utilities em virtude da crise hídrica e de decisões equivocadas a respeito da gestão da matriz energética nos últimos anos, trouxe uma forte redução na renda média disponível para consumo, provocando mudanças nos hábitos dos consumidores e o adiamento da decisão de compra de uma série de categorias de produtos, especialmente automóveis, materiais de construção e eletroeletrônicos e móveis. Não à toa, os principais players de eletros e móveis têm buscado inovações para superar o momento adverso. A Via Varejo tem investido em novos formatos de loja e na renovação de pontos de venda, enquanto o Magazine Luiza busca inovações na integração on-line/off-line e a Máquina de Vendas vem promovendo um choque de gestão para finalmente atuar de forma mais sinérgica. Caminhos bastante diferentes para superar um momento delicado do mercado.
ELETROELETRÔNICOS E MÓVEIS MATRIZ – RENTABILIDADE LOJAS X PRODUTIVIDADE FUNCIONÁRIOS Produtividade (faturamento/funcionários em R$)
300.000 FUJIOKA ELETRO IMAGEM 500.000 MAGAZINE LUIZA 400.000
GAZIN
POLISHOP
VIA VAREJO1
MÓVEIS ROMERA 300.000
LOJAS CEM
MÁQUINA DE VENDAS LOJAS COLOMBO
200.000
EM MÉDIA, O
ESSE VALOR É
EBITDA DAS EMPRESAS
SEMELHANTE AO
DO SETOR SUBIU
INVESTIMENTO MÉDIO
24,6% EM 2014,
DAS EMPRESAS EM
LEVANDO A MARGEM
NOVAS LOJAS, QUE
EBITDA A
6,6%.
6
FATO DE QUE AS EMPRESAS DO SETOR INVESTEM EM
EMPRESAS DO SEGMENTO AMPLIARAM EM
4,4% O
NÚMERO DE LOJAS.
O QUADRO DE FUNCIONÁRIOS TEVE UM
0 0
5.000.000
10.000.000
15.000.000
20.000.000
25.000.000
Rentabilidade (faturamento/lojas em R$)
MÉDIA APENAS
CRESCIMENTO DE
4,2%
NA COMPARAÇÃO ANUAL.
4,4%
NA ÁREA DE VENDAS
OCORREU MESMO COM O
EM 2014 AS
RESULTOU EM UMA
EXPANSÃO DE
DAS OPERAÇÕES DO SETOR
ELETROZEMA
100.000
O AUMENTO DA EFICIÊNCIA
0,3%
DO FATURAMENTO
5 7 EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO.
4
DAS VAREJISTAS.
POR OUTRO LADO, O LUCRO LÍQUIDO DAS VAREJISTAS ANALISADAS CAIU
20,7% EM 2014 NA COMPARAÇÃO ANUAL.
O FATURAMENTO MÉDIO DAS EMPRESAS
8
DO SETOR AVALIADAS NESTE RANKING É DE R$ 3,7 BILHÕES, UM CRESCIMENTO DE
15,5% EM RELAÇÃO AO ANO ANTERIOR.
O gráfico referente ao setor de eletroeletrônicos e móveis é significativo por apresentar uma linha de tendência bastante clara, sem grandes pontos fora da curva, como é típico dos demais segmentos avaliados. Trata-se de um setor que tem uma oferta de produtos relativamente comoditizada tanto em preço quanto em características técnicas, em pontos de venda estabelecidos praticamente da mesma forma em todo o País (o chamado formato de “magazine”). Poucas são as empresas que desenvolvem modelos de negócios diferentes, mas elas se destacam. Recentemente, a Via Varejo, um destaque em faturamento por loja, passou a desenvolver novos formatos de PDV, buscando diferenciação e o atendimento a demandas ainda não atendidas pela rede. Vale lembrar também que a operação on-line Cnova não faz parte dessa análise, o que certamente impacta o índice de vendas por funcionário. No eixo da produtividade, Magazine Luiza e Gazin estão em um patamar diferente, devido à estratégia de desenvolvimento de múltiplos canais de venda (Luiza) e negócios complementares (Gazin), que geram sinergia e aumento de eficiência das operações. O grande destaque, tanto em produtividade quanto no faturamento por loja, é uma rede de médio porte. A Fujioka, com seu mix que inclui categorias pouco usuais no setor, como ótica e fotografia, obtém um fator de diferenciação e, com sua forte presença no interior de Goiás, se consolida na região como um varejista multicategorias, definindo um posicionamento que encontra grande ressonância no público da região.
44
9
A PRODUTIVIDADE POR FUNCIONÁRIO TAMBÉM AVANÇOU EM 2014:
10,2%.
A RENTABILIDADE MÉDIA POR LOJA DO SEGMENTO APRESENTOU, NO ANO PASSADO, UMA EXPANSÃO DE
45
9,6%.
RA NK I NG NOVA REJO
FARMÁCIAS, COSMÉTICOS E PERFUMARIA SEDE GRUPO / EMPRESA
FATURAMENTO LÍQUIDO
LOJAS
LOJAS RENTABILIDADE
CIDADE
UF
VALOR (em R$)
CRESCIMENTO
NÚMERO
CRESCIMENTO
Faturamento/lojas (em R$)
GRUPO BOTICÁRIO1
SÃO JOSÉ DOS PINHAIS
PR
9.300.000.000
16,0%
3.880
5,1%
2.396.907
FUNCIONÁRIOS VARIAÇÃO DA RENTABILIDADE
PRODUTIVIDADE NÚMERO
CRESCIMENTO
Faturamento/ funcionários (em R$)
VARIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE
10,3%
7.000
ND
1.328.571
ND
RAIA DROGASIL2
SÃO PAULO
SP
7.391.569.000
18,6%
1.091
12,8%
6.775.040
5,1%
23.675
-4,6%
312.210
24,2%
DROGARIAS DPSP3
SÃO PAULO
SP
6.080.163.000
11,1%
953
18,7%
6.380.024
-6,4%
22.756
7,5%
267.189
3,4%
FORTALEZA
CE
4.215.631.000
17,7%
738
13,9%
5.712.237
3,3%
17.965
12,3%
234.658
4,8%
FARMÁCIAS PAGUE MENOS2 BRASIL PHARMA3
SÃO PAULO
SP
3.540.690.000
8,8%
1.212
-0,5%
2.921.361
9,4%
12.400
-27,1%
285.540
49,2%
DROGARIA ARAÚJO1
BELO HORIZONTE
MG
1.500.000.000
20,0%
136
4,6%
11.029.412
14,7%
7.000
0,0%
214.286
20,0%
PANVEL FARMÁCIAS2
ELDORADO DO SUL
RS
1.356.053.449
12,6%
321
4,6%
4.224.466
7,6%
4.387
ND
309.107
ND
JOINVILLE
SC
1.137.298.677
22,5%
ND
ND
ND
ND
4.153
6,3%
273.850
15,2%
DROGARIAS NISSEI4
CURITIBA
PR
1.105.928.269
ND
230
ND
4.808.384
ND
4.191
ND
263.882
ND
7
EXTRAFARMA
BELÉM
PA
800.000.000
ND
180
-7,7%
4.444.444
ND
ND
ND
ND
ND
ULTRAFARMA
1
SANTA ISABEL
SP
700.000.000
35,0%
4
ND
175.000.000
ND
1.500
ND
466.667
ND
SÃO PAULO
SP
562.648.476
14,8%
47
ND
11.971.244
ND
2.000
ND
281.324
ND
DROGARIA CATARINENSE4
DROGARIA ONOFRE1 L'OCCITANE6*
JUNDIAÍ
SP
127.437.000
7,6%
90
ND
1.415.967
ND
ND
ND
ND
ND
MAHOGANY1
OSASCO
SP
110.000.000
10,0%
150
-6,3%
733.333
17,3%
ND
ND
ND
ND
Nota 10: O faturamento da L’occitane está em euros na fonte. O valor foi convertido em reais, considerando o euro em 31/12/2014, de R$ 3,2142.
1.Faturamento estimado 2.Faturamento informado por meio de questionário 3.Faturamento extraído da demonstração contábil 4.Faturamento extraído da “Exame - Melhores & Maiores” 5.Faturamento bruto 6.Faturamento extraído de fontes secundárias especializadas 7.Faturamento extraído de fontes da empresa .
S
TUDO PELO BEM-ESTAR Setores de farmácias, cosméticos e perfumaria mostram resiliência e continuam crescendo muito acima da média do varejo
46
e existe um ponto fora da curva no varejo brasileiro, ele é o setor de farmácias, cosméticos e perfumaria. O aumento dos cuidados com a saúde e o foco das empresas do setor em bem-estar, e não na prevenção de doenças, tem impulsionado as vendas do segmento. Em 2014, segundo o IBGE, o setor de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos teve um aumento de 9% nas vendas na comparação anual, muito acima da expansão total do varejo. Ainda assim, esse foi o pior desempenho desde 2006, com uma ligeira desaceleração sobre os 10,1% de 2013. É um setor relativamente imune às crises. No que se refere ao setor de medicamentos, fortemente regulamentada e com grande parte do mix tabelado pelo governo, a oportunidade para aumento de performance está muito mais ligada à eficiência operacional do que ao crescimento das vendas. Vantagem para as grandes redes de farmácias, que ganharam musculatura nos últimos anos com a entrada de capital de fundos de investimento ou IPO na Bovespa e, dessa forma, receberam novos recursos para estimular a expansão, o ganho de escala e os investimentos na melhoria de suas práticas de gestão. A oportunidade de aumento de receitas e resultados está ligada à venda de não medicamentos, especialmente
47
itens de maquiagem e perfumaria, que apresentam margens mais amplas e transformam as farmácias em “lojas de bem-estar”, e não em lugares de tratamento de doenças. Uma mudança sensível de posicionamento para os grandes players, que os pequenos têm dificuldade em acompanhar. No setor de cosméticos o Brasil é um dos grandes destaques mundiais, ocupando a terceira posição no ranking global, com um faturamento estimado pela Euromonitor em R$ 101,7 bilhões em 2014. A relevância do setor no varejo do País é exemplificada pelo Grupo Boticário, sexto maior varejista do País e maior rede de franquias de cosméticos do mundo, e atrai redes estrangeiras interessadas em ocupar espaços no mercado nacional, especialmente no segmento premium.
34 5 6 7 89 RA NK I NG NOVA REJO
FARMÁCIAS, COSMÉTICOS E PERFUMARIA Produtividade (faturamento/funcionários em R$)
MATRIZ – RENTABILIDADE LOJAS X PRODUTIVIDADE FUNCIONÁRIOS
1.400.000
GRUPO BOTICÁRIO
1.000.000 RAIA DROGASIL
600.000
PALVEL FARMÁCIAS
DROGARIAS DPSP
ULTRAFARMA
400.000 DROGARIA ONOFRE 200.000 0
DROGARIAS NISSEI 0
20.000.000
1 2
JÁ EM NÚMERO
MÉDIA DAS EMPRESAS
DE UNIDADES, O
ANALISADAS NESTE
CRESCIMENTO
RANKING FOI DE
1.200.000
800.000
A MARGEM EBITDA
DROGARIA ARAÚJO FARMÁCIAS PAGUE MENOS 40.000.000
60.000.000
80.000.000 100.000.000
120.000.000
140.000.000 150.000.000
Rentabilidade (faturamento/lojas em R$)
130.000.000
200.000.000
DAS VAREJISTAS DO
70,0%
EM 2014 UMA
DAS LOJAS DO
EXPANSÃO DE
11,0%.
AS EMPRESAS INVESTEM
SEGMENTO SÃO
DUAS VEZES MAIS EM
FRANQUEADAS.
EXPANSÃO DO QUE
EM TECNOLOGIA DA
INFORMAÇÃO:
1,3%
DO FATURAMENTO, É
APRESENTOU UMA EXPANSÃO MÉDIA
48
EM MÉDIA,
SETOR APRESENTOU
SHOPPING CENTERS
em suas lojas franqueadas em todo o País. A oferta de um mix de produtos altamente reconhecido e desejado pelos clientes estimula as ações da equipe de vendas e gera resultados superiores no que se refere ao volume de vendas por funcionário. Curiosamente, todas as demais empresas analisadas no setor se posicionaram muito próximas, tanto em vendas por funcionário quanto em faturamento por loja. Em um setor em que até recentemente era proibido ir além da venda de medicamentos e cosméticos, e no qual as lojas são similares tanto em área quanto em layout, a falta de diferenciação aparece na análise dos números. A possibilidade de obter eficiência a partir do ganho de escala, das negociações comerciais e da estrutura de back office é o que tem gerado resultados para as empresas do setor de farmácias.
5%.
A ÁREA DE VENDAS
DE LOJAS EM
O gráfico de perfumaria, cosméticos e farmácias foi um dos mais interessantes gerados pela análise realizada pelo Centro de Inteligência Padrão (CIP). A combinação de duas empresas nos extremos superiores nos dois eixos, com uma maioria de varejistas absolutamente indistinta, mostra de forma eloquente o que vem ocorrendo com o setor nos últimos anos. A empresa que se destacou no que se refere às vendas por loja é a Ultrafarma, com um volume completamente fora da curva do setor. Dois aspectos justificam esse posicionamento da rede no gráfico, como a única no quadrante superior. O primeiro deles é o fato de que a rede possui uma rede de lojas pequena, concen trando suas receitas em poucos pontos de venda. O segundo, e mais importante, aspecto é a forte presença da marca nas vendas on-line, algo que o setor como um todo está apenas tateando. O e-commerce de medicamentos ainda tem um longo caminho a percorrer (até mesmo por restrições legais), mas a Ultrafarma vem indicando um percurso que funciona. Do ponto de vista da produtividade dos funcionários, a referência no varejo é o Grupo Boticário, que, com sua estrutura multinegócios e multiformatos, promove fortemente a eficiência
DAS REDES FOI DE
O NÚMERO
DE
3,1%.
9,2%.
INVESTIDO EM NOVAS
LOJAS, CONTRA
0,6%
EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO.
NAS EMPRESAS DO SEGMENTO QUE POSSUEM OPERAÇÃO
AS EMPRESAS DO
ON-LINE, A TAXA MÉDIA DE
SETOR QUE CONSTAM NESTE
CONVERSÃO É DE
RANKING AUMENTARAM
1,1% E O
TEMPO MÉDIO DE ENTREGA DOS
SEU FATURAMENTO EM
16,2% EM 2014 EM
PRODUTOS É DE 3 DIAS.
COMPARAÇÃO COM 2013.
10
A RENTABILIDADE
AS EMPRESAS REDUZIRAM EM
0,9%
O QUADRO DE FUNCIONÁRIOS NO
ANO PASSADO, MAS A RENTABILIDADE POR FUNCIONÁRIO CRESCEU
19,5% NA COMPARAÇÃO ANUAL. 49
MÉDIA DAS LOJAS DO SEGMENTO SUBIU
7,7%
EM 2014.
RA NK I NG NOVA REJO
LIVRARIAS E PAPELARIAS SEDE GRUPO / EMPRESA
FATURAMENTO LÍQUIDO
LOJAS
LOJAS RENTABILIDADE
CIDADE
UF
VALOR (em R$)
CRESCIMENTO
NÚMERO
CRESCIMENTO
Faturamento/lojas (em R$)
CRESCIMENTO
Faturamento/ funcionários (em R$)
VARIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE
SÃO PAULO
SP
2.275.315.000
6,1%
116
2,7%
19.614.784
3,4%
4.870
ND
467.210
ND
SÃO PAULO
SP
1.700.000.000
13,0%
133
23,1%
12.781.955
-8,3%
3.200
6,7%
531.250
5,9%
FNAC3*
SÃO PAULO
SP
562.485.000
-12,2%
11
ND
51.135.000
ND
ND
ND
ND
ND
SÃO PAULO
SP
427.006.000
3,9%
22
10,0%
19.409.364
-5,5%
2.003
2,2%
213.183
1,7%
SÃO PAULO
SP
120.000.000
2,4%
ND
ND
ND
ND
ND
ND
ND
ND
LASELVA1
1.Faturamento estimado 2.Faturamento informado por meio de questionário 3.Faturamento extraído da demonstração contábil 4.Faturamento extraído da “Exame - Melhores & Maiores” 5.Faturamento bruto 6.Faturamento extraído de fontes secundárias especializadas 7.Faturamento extraído de fontes da empresa.
*Nota 6: O faturamento apresentado na demonstração de resultados da FNAC está em euros. O valor foi convertido em reais, considenrando o euro em 31/12/2014, de R$ 3,2142.
LIVRARIAS E PAPELARIAS MATRIZ – RENTABILIDADE LOJAS X PRODUTIVIDADE FUNCIONÁRIOS
Produtividade (faturamento/funcionários em R$)
RENTABILIDADE
PRODUTIVIDADE NÚMERO
KALUNGA7
LIVRARIA
600.000 KALUNGA 500.000
SARAIVA
400.000 300.000 LIVRARIA CULTURA
200.000 100.000
0
VARIAÇÃO DA
SARAIVA2
CULTURA2
0
FUNCIONÁRIOS
5.000.000
10.000.000
15.000.000
Rentabilidade (faturamento/lojas em R$)
50
20.000.000
25.000.000
30.000.000
As três redes de livrarias e papelarias analisadas mostram cenários diferentes que geram um debate interessante sobre a viabilidade de determinados modelos de negócios em segmentos distintos. A Kalunga, principal varejista de materiais de escritório do País, apresenta um volume de vendas por loja abaixo da média do setor, mas uma produtividade por funcionário que bate as demais empresas analisadas. Isso decorre de um modelo de negócios baseado em pontos de venda de médio porte, com oferta de produtos em uma espécie de “atacarejo de papelaria”: lojas com estrutura básica, foco na venda em volume e autosserviço. Com tíquetes médios relativamente baixos, as lojas têm faturamento médio abaixo das outras empresas avaliadas, mas o autosserviço contribui para elevar o desempenho por funcionário. Por outro lado, Saraiva e Cultura têm índices semelhantes de vendas por loja, mas modelos de negócios bastante distintos: enquanto a Cultura apresenta grandes pontos de venda posicionados como “templos da cultura”, com um grande mix de livros, a Saraiva apresenta uma variedade maior de formatos (o que a permite ter uma capilaridade maior no mercado) e tem nos eletrônicos uma parcela importante de seus negócios. De forma interessante, a conjunção desses fatores faz com que as duas redes apresentem índices de faturamento por loja muito semelhantes. Por outro lado, na venda por funcionário a Saraiva se destaca, posicionando-se de forma sólida no quadrante superior do gráfico. Embora apresente um resultado inferior no que se refere ao faturamento por funcionário, é entendido pelo mercado que esse foco em um atendimento consultivo é um dos grandes diferenciais da Cultura, ao lado da ambientação dos pontos de venda e da proposta de desenvolvimento de espaços multiculturais. Dessa forma, o desafio passa a ser como aumentar a receita por funcionário sem descaracterizar o atendimento personalizado que é a marca da empresa.
1
O FATURAMENTO MÉDIO DAS EMPRESAS DO SETOR AVALIADAS NESTE RANKING SUBIU
2,6% EM
2
2014 EM COMPARAÇÃO COM 2013.
NO ANO PASSADO, AS EMPRESAS DO SEGMENTO AMPLIARAM EM
11,9% O
NÚMERO MÉDIO DE LOJAS, MAS A RENTABILIDADE MÉDIA POR LOJA CAIU
3
51
3,5%.
O QUADRO DE FUNCIONÁRIOS
DAS EMPRESAS DO SETOR TEVE UM AUMENTO DE
4,5%, ENQUANTO A
PRODUTIVIDADE POR FUNCIONÁRIO SUBIU
3,8% EM 2014 NA
COMPARAÇÃO ANUAL.
RA NK I NG NOVA REJO
ÓTICAS SEDE
FATURAMENTO LÍQUIDO
LOJAS
LOJAS RENTABILIDADE
GRUPO / EMPRESA
CIDADE
UF
VALOR (em R$)
CRESCIMENTO
NÚMERO
CRESCIMENTO
Faturamento/lojas (em R$)
FUNCIONÁRIOS PRODUTIVIDADE
VARIAÇÃO DA RENTABILIDADE
NÚMERO
CRESCIMENTO
VARIAÇÃO DA
Faturamento/
PRODUTIVIDADE
funcionários (em R$)
FOTOTICA1
SÃO PAULO
SP
750.000.000
ND
112
-10,4%
6.696.429
ND
ND
ND
ND
ND
CHILLI BEANS1
BARUERI
SP
600.000.000
20,0%
600
2,0%
1.000.000
17,6%
4.000
0,0%
150.000
20,0%
ÓTICAS CAROL6
SÃO PAULO
SP
570.000.000
32,0%
730
32,7%
780.822
-0,5%
ND
ND
ND
ND
ÓTICAS DINIZ
SÃO PAULO
SP
550.000.000
5,8%
789
8,4%
697.085
-2,4%
8.000
11,1%
68.750
-4,8%
SÃO PAULO
SP
170.000.000
ND
800
ND
212.500
ND
ND
ND
ND
ND
6
TRITON EYEWEAR1
1.Faturamento estimado 2.Faturamento informado por meio de questionário 3.Faturamento extraído da demonstração contábil 4.Faturamento extraído da “Exame - Melhores & Maiores” 5.Faturamento bruto 6.Faturamento extraído de fontes secundárias especializadas 7.Faturamento extraído de fontes da empresa.
1 2 3 O INVESTIMENTO DAS
UMA NOVA ABORDAGEM Fast-fashion e foco em beleza e bem-estar impulsionam mudanças no setor óptico no Brasil
S
e há um segmento do mercado em que a tônica é de empresas familiares, pouco formalizadas, que sobrevivem de forma independente e com margens apertadas, esse é o de óticas. Apenas seis grupos alcançaram volume de vendas suficiente para figurar neste Ranking, reforçando o fato de que, em um setor que movimentou R$ 23,1 bilhões em 2014, a quase totalidade desse volume vem de pequenas redes ou operadores independentes. Trata-se de um setor com crescimento baixo e vendas médias relativamente elevadas: segundo a Associação Brasileira de Produtos e Equipamentos Ópticos (Abiótica), o segmento cresceu apenas 3% no ano passado e em média cada cliente gasta R$ 348 na compra de óculos solares e R$ 296 em óculos de grau. Ao mesmo tempo em que a oferta de crédito ajuda na compra de produtos, no caso dos produtos de grau a compra é tradicionalmente movida por necessidade. Mudar esse foco é o que as principais redes do setor têm buscado fazer. Tanto na oferta de óculos solares quanto nos produtos de grau, as empresas vêm procurando estimular os consumidores a comprar mais ao tratar os produtos como acessórios de moda. A combinação do modelo e cor dos óculos com o restante do vestuário ou com o humor do cliente cria novo apelo de compra. A abordagem voltada à moda também cria uma nova dinâmica no setor, com o desenvolvimento de coleções de duração limitada sem garantia de continuidade, transportando o modelo fast-fashion do vestuário para as óticas. No grande varejo, foi-se o tempo em que as óticas eram pontos de venda voltados à saúde. Como também ocorre com as farmácias, quem tem investido em um posicionamento de bem-estar e beleza tem obtido resultados superiores.
EMPRESAS LISTADAS NO
RANKING EM TECNOLOGIA CORRESPONDE A
DO SEGMENTO
0,6%
SÃO FRANQUIAS.
DO FATURAMENTO.
4
5 7 8 6 O CRESCIMENTO
O NÚMERO DE PONTOS
MÉDIO DE
DE VENDA EM SHOPPING
FATURAMENTO DO
CENTERS TEVE UM CRESCIMENTO DE
SETOR EM 2014 FOI
8,7%
DE
NA COMPARAÇÃO ANUAL.
NÚMERO DE LOJAS DAS
A
REDES SUBIU
RENTABILIDADE
8,2% NA
COMPARAÇÃO ANUAL.
MÉDIA DAS
LOJAS CRESCEU
4,9%.
JÁ A ÁREA
TOTAL DE VENDAS
DAS EMPRESAS DO SEGMENTO
AS EMPRESAS DO SETOR AUMENTARAM EM
19,3%.
EM TERMOS TOTAIS, O
SUBIU
5,6% O QUADRO
1,7% NA
COMPARAÇÃO ANUAL.
DE FUNCIONÁRIOS EM 2014 E A
PRODUTIVIDADE POR FUNCIONÁRIO TEVE UMA ELEVAÇÃO DE
52
99% DAS LOJAS
DA INFORMAÇÃO
7,6%.
53
RA NK I NG NOVA REJO
REDES ALIMENTÍCIAS E FAST-FOOD SEDE
FATURAMENTO LÍQUIDO
LOJAS
LOJAS RENTABILIDADE
GRUPO / EMPRESA
CIDADE
UF
VALOR (em R$)
CRESCIMENTO
NÚMERO
CRESCIMENTO
Faturamento/lojas (em R$)
MCDONALD'S HABIB'S
3*
1
FUNCIONÁRIOS VARIAÇÃO DA RENTABILIDADE
PRODUTIVIDADE NÚMERO
CRESCIMENTO
Faturamento/ funcionários (em R$)
VARIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE
BARUERI
SP
4.823.418.176
11,7%
866
6,7%
5.569.767
4,8%
44.056
0,7%
109.484
11,0%
ITAPEVI
SP
2.173.913.043
117,4%
430
0,0%
5.055.612
117,4%
ND
ND
ND
ND
SÃO PAULO
SP
1.691.300.000
23,7%
413
7,0%
4.095.157
15,6%
14.896
13,1%
113.541
9,4%
RIO DE JANEIRO
RJ
1.573.068.741
22,9%
1.708
9,1%
921.000
12,6%
9.821
11,0%
160.174
10,7%
RIO DE JANEIRO
RJ
1.488.000.000
13,7%
1.257
7,9%
1.183.771
5,4%
21.000
23,5%
70.857
-8,0%
GRUPO IMC – INTERNATIONAL MEAL COMPANY ALIMENTAÇÃO3 AM PM MINI MARKET5* BFFC - BRAZIL FAST FOOD CORPORATION3 CACAU SHOW2
ITAPEVI
SP
1.421.993.958
18,2%
1.774
15,2%
801.575
2,6%
7.022
17,0%
202.506
1,0%
SAPORE7
CAMPINAS
SP
1.400.000.000
ND
1.100
ND
1.272.727
ND
15.000
ND
93.333
ND
SELECT
PETROLINA
PE
1.126.394.000
18,0%
944
9,4%
1.193.214
7,9%
8.598
24,5%
131.007
-5,2%
GIRAFFAS7
TAMBORÉ
SP
1.000.000.000
31,6%
1.000
24,2%
1.000.000
5,9%
ND
ND
ND
ND
SÃO PAULO
SP
1.000.000.000
19,0%
530
15,2%
1.886.792
3,3%
11.000
10,0%
90.909
8,2%
5*
GRUPO CRM BR MANIA
1
5*
GRUPO TRIGO1 BURGER KING
3
PATRONI PIZZA6 ENTREPOSTO
PETROLINA
PE
975.216.000
26,8%
1.073
23,8%
908.869
2,5%
6.438
23,8%
151.478
2,5%
RIO DE JANEIRO
RJ
878.400.000
20,0%
510
6,3%
1.722.353
12,9%
8.000
ND
109.800
ND
BARUERI
SP
648.885.000
87,6%
293
51,8%
2.214.625
23,6%
ND
ND
ND
ND
SÃO PAULO
SP
335.000.000
5,0%
142
ND
2.359.155
ND
ND
ND
ND
ND
168.479.000
15,6%
276
7,0%
610.431
8,1%
1.242
7,0%
135.651
8,1%
RS
137.022.000
11,4%
9
0,0%
15.224.667
11,4%
ND
ND
ND
ND
SP
86.974.406
ND
528
ND
164.724
ND
ND
ND
ND
ND
SÃO PAULO
SP
82.000.000
ND
62
5,1%
1.322.581
ND
ND
ND
ND
ND
SÃO PAULO
SP
75.000.000
15,4%
60
-7,7%
1.250.000
25,0%
ND
ND
ND
ND
5*
FOGO DE CHÃO
PORTO ALEGRE
6
JIN JIN
SANTANA DE
MY SANDWICH
PARNAÍBA
LITTLE TOKIO5 BAKED POTATO1 AMOR AOS PEDAÇOS
1
*Nota 1: O faturamento apresentado na demonstração de resultados do McDonald’s está em dólares. O valor foi convertido em reais, considenrando o dólar que consta na própria demonstração, de R$ 2,656.*Nota 2: AM PM Mini Market é a loja de conveniência dos postos Ipiranga. *Nota 3: Select é a loja de conveniência dos postos Shell. *Nota 4: BR Mania é a loja de conveniência dos postos BR Distribuidora. *Nota 9: Entreposto é a loja de conveniência dos postos Ale Combustíveis.
54
1.Faturamento estimado 2.Faturamento informado por meio de questionário 3.Faturamento extraído da demonstração contábil 4.Faturamento extraído da “Exame - Melhores & Maiores” 5.Faturamento bruto 6.Faturamento extraído de fontes secundárias especializadas 7.Faturamento extraído de fontes da empresa
55
RA NK I NG NOVA REJO
REDES ALIMENTÍCIAS E FAST-FOOD
À
Redes de alimentação e fast-food convivem com pequenos operadores independentes no dia a dia dos consumidores
primeira vista, o setor de alimentos e fast-food impressiona pela pujança: R$ 300 bilhões de faturamento em 2014 e 6 milhões de pessoas empregadas no setor, segundo a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel). Atualmente, 53% dos brasileiros almoçam fora pelo menos uma vez por semana e 38% dos gastos mensais com alimentação em 2014 ocorreram no chamado food-service (índice que chega a 51,3% na classe A e fica em apenas 18% na classe E). Dois aspectos, porém, levantam alertas para o segmento. O primeiro ponto é macroeconômico: com o aumento dos preços das utilities, ficou mais caro comer fora de casa. A queda de renda da população também tende a refrear a expansão do setor e cria novos desafios, especialmente para quem (e este é o segundo ponto) é, normalmente, de pequeno porte: 63% das empresas têm de dois a cinco restaurantes e 48% dos estabelecimentos do setor têm vendas mensais abaixo de R$ 25 mil. A possibilidade de desenvolver operações padronizadas, com consistência no know-how, processos, cardápio e fornecedores, fez do franchising um modelo de negócios muito apropriado ao setor de alimentação. Em 2014, 20,1% das franquias brasileiras eram de foodservice, movimentando R$ 25,6 bilhões em 21.720 lojas. Entre as empresas listadas neste ranking, são as que não adotaram o modelo de franquias são aquelas que se desenvolveram como restaurantes, que exigem um investimento mais elevado e, assim, têm uma expansão mais restrita. O setor de redes alimentícias e fast-food é, dessa forma, marcado por uma presença marcante no cotidiano dos clientes, mas por meio de pequenas operações. As marcas que conseguem avançar, criar notoriedade e desenvolver redes de grande porte (e que, por isso, figuram neste ranking), estão tipicamente estruturadas em franquias, contribuindo para a profissionalização de todo o setor.
56
Produtividade (faturamento/funcionários em R$)
PRESENÇA CONSTANTE
MATRIZ – RENTABILIDADE LOJAS X PRODUTIVIDADE FUNCIONÁRIOS 250.000
200.000
150.000
CACAU SHOW AM PM MINI MARKET BR MANIA SELECT
100.000 SAPORE 50.000
GRUPO IMC - INTERNACIONAL MEAL COMPANY ALIMENTAÇÃO
GRUPO TRIGO GIRAFFAS
MCDONALD’S
BFFC - BRAZIL FAST FOOD CORPORATION
0 0
1.000.000
2.000.000
3.000.000
4.000.000
5.000.000
6.000.000
Rentabilidade (faturamento/lojas em R$)
Diversos pontos chamam a atenção na análise do gráfico do setor de redes alimentícias e fast- food. Em primeiro lugar, a força da marca McDonald’s e seu grande apelo junto aos consumidores fazem com que seus pontos de venda se destaquem no faturamento. Embora fique abaixo da média em vendas por funcionário, uma vez que outras empresas do setor trabalham price points mais elevados, a empresa mostra continuar forte na atração de clientes. Outra empresa que se destaca nos aspectos ligados ao faturamento é o International Meal Company (IMC), que opera restaurantes com tíquete médio mais elevado (especialmente os localizados em rodovias), o que torna a operação mais forte no que se relaciona às vendas por loja, ainda que sua produtividade por funcionário também esteja abaixo da média. Trata-se, de fato, de uma operação que demanda uma quantidade maior de colaboradores para funcionar de maneira eficiente. No eixo da produtividade por funcionário, a Cacau Show é o grande destaque do ranking, com suas lojas pequenas, de alto giro de consumidores e tíquete médio baixo. De cafezinho em cafezinho, de bombom em bombom, a rede de franquias constrói um negócio sólido. Outro aspecto relevante da análise das redes de alimentos e fast-food é o fato de que as bandeiras de lojas de conveniência encontram-se agrupadas, com desempenhos semelhantes nos dois eixos de análise. Não existe grande diferenciação dessas redes, nem no que se refere aos produtos vendidos, aos serviços apresentados, nem em superfície de vendas. O setor de lojas de conveniência está estruturado em lojas pequenas dentro de postos de combustíveis, o que limita as opções de formato e dirige o mix de produtos para itens adquiridos por praticidade ou como complemento a compras em outros canais de venda.
57
5 6 1 3 78 RA NK I NG NOVA REJO
REDES ALIMENTÍCIAS E FAST-FOOD
EM NÚMERO DE
75,7% DAS LOJAS
UNIDADES, O
SÃO FRANQUEADAS.
CRESCIMENTO FOI DE
11,3%, COM UM AUMENTO DE 27,4% NO NÚMERO DE LOJAS EM SHOPPINGS.
EM COMPARAÇÃO, O
INVESTIMENTO MÉDIO
O EBITDA DAS EMPRESAS
EM TECNOLOGIA
DO SETOR TEVE EM 2014 UM
DA INFORMAÇÃO
CRESCIMENTO DE
16,3%
CORRESPONDEU A
3,3%
24 DO FATURAMENTO.
SOBRE O ANO ANTERIOR, LEVANDO A MARGEM DE
RENTABILIDADE A
13,7%.
O INVESTIMENTO MÉDIO EM NOVAS LOJAS EM 2014 CHEGOU A
7,4% DO FATURAMENTO
A ÁREA DE VENDAS DAS EMPRESAS DO SETOR SUBIU
DAS EMPRESAS.
58
26,2% EM 2014.
CRESCIMENTO: FATURAMENTO X LOJAS X FUNCIONÁRIOS
A RENTABILIDADE
MÉDIA POR LOJA DO SEGMENTO SUBIU
O FATURAMENTO
MÉDIO DAS EMPRESAS
SUBIU
28,6% EM 2014.
9
17,3% EM 2014.
O QUADRO DE
FUNCIONÁRIOS
TEVE UMA EXPANSÃO DE
59
14,5% E
A PRODUTIVIDADE POR FUNCIONÁRIO SUBIU
4,2% EM 2014.
RA NK I NG NOVA REJO
SUPER E HIPERMERCADOS SEDE
FATURAMENTO LÍQUIDO
LOJAS
LOJAS
GRUPO / EMPRESA
RENTABILIDADE
77.175
0,3%
342.274
3,1%
42.982.846
4,1%
ND
ND
ND
ND
ND
99.369.795
ND
47.749
ND
297.595
ND
220
-0,5%
40.357.522
2,4%
33.546
-4,5%
264.671
6,7%
15,2%
799
19,8%
6.704.789
-3,8%
7.614
19,8%
703.589
-3,8%
4.063.778.927
7,9%
30
0,0%
135.459.298
7,9%
9.883
2,0%
411.189
5,8%
CRESCIMENTO
NÚMERO
CRESCIMENTO
Faturamento/lojas
SÃO PAULO
SP
26.415.000.000
3,4%
1.022
10,5%
25.846.380
WALMART BRASIL
BARUERI
SP
20.115.972.109
4,1%
468
0,0%
CARREFOUR
SÃO PAULO
SP
14.209.880.665
ND
143
SE
8.878.654.764
1,9%
SÃO PAULO
SP
5.357.126.250
PORTO ALEGRE
RS
(em R$)
NOSSA SENHORA
CENCOSUD BRASIL4
DO SOCORRO
DIA%5 ZAFFARI & BOURBON
4
RENTABILIDADE
Faturamento/
VARIAÇÃO DA
-6,4%
VALOR (em R$)
1.18
PRODUTIVIDADE CRESCIMENTO
UF
1.17
VARIAÇÃO DA
NÚMERO
CIDADE MULTIVAREJO1.16
FUNCIONÁRIOS
funcionários (em R$)
PRODUTIVIDADE
SUPER MUFFATO
CAMBÉ
PR
3.704.980.201
19,1%
41
2,5%
90.365.371
16,2%
9.539
4,7%
388.403
13,8%
SUPERMERCADOS BH5
BELO HORIZONTE
MG
3.408.444.822
19,7%
135
6,3%
25.247.739
12,6%
13.270
8,8%
256.853
10,0%
CURITIBA
PR
3.394.900.000
14,3%
39
8,3%
87.048.718
5,5%
10.487
7,9%
323.725
5,9%
CAMPO GRANDE
MS
2.903.613.000
22,9%
51
4,1%
56.933.588
18,1%
7.352
9,5%
394.942
12,2%
MATEUS SUPERMERCADOS4
SÃO LUÍS
MA
2.675.322.746
ND
ND
ND
ND
ND
11.322
ND
236.294
ND
SONDA SUPERMERCADOS
SÃO PAULO
SP
2.671.146.500
13,4%
36
0,0%
74.198.514
13,4%
8.227
1,9%
324.681
11,3%
RIO DE JANEIRO
RJ
2.557.610.876
14,4%
19
0,0%
134.611.099
14,4%
8.000
5,2%
319.701
8,8%
ANGELONI4
CRICIÚMA
SC
2.187.187.550
0,7%
27
0,0%
81.006.946
0,7%
8.502
-10,9%
257.256
13,0%
COOP
SANTO ANDRÉ
SP
2.009.745.647
8,7%
28
-15,2%
71.776.630
28,1%
5.373
-2,5%
374.045
11,4%
Y.YAMADA5
BELÉM
PA
1.957.902.912
5,0%
36
0,0%
54.386.192
5,0%
7.900
0,0%
247.836
5,0%
SERTÃOZINHO
SP
1.911.652.422
16,7%
36
2,9%
53.101.456
13,5%
5.757
3,6%
332.057
12,7%
BELO HORIZONTE
MG
1.894.600.000
2,6%
97
4,3%
19.531.959
-1,6%
9.870
0,9%
191.955
1,7%
BELO HORIZONTE
MG
1.751.377.144
18,7%
27
12,5%
64.865.820
5,5%
6.691
23,9%
261.751
-4,2%
TAUBATÉ
SP
1.692.188.709
23,4%
14
7,7%
120.870.622
14,6%
2.770
7,9%
610.898
14,4%
MARINGÁ
PR
1.558.683.186
45,5%
45
28,6%
34.637.404
13,2%
5.816
37,6%
267.999
5,8%
BELÉM
PA
1.550.455.686
9,0%
15
-6,3%
103.363.712
16,2%
10.322
-0,2%
150.209
9,1%
JUIZ DE FORA
MG
1.476.470.715
25,0%
33
6,5%
44.741.537
17,4%
4.547
10,2%
324.713
13,5%
IÇARA
SC
1.312.798.140
12,1%
14
7,7%
93.771.296
4,1%
5.866
12,9%
223.798
-0,7%
RIO DE JANEIRO
RJ
1.261.129. 233
15,3%
35
0,0%
36.032.264
15,3%
4.955
0,9%
254.516
14,3%
5
SUPERMERCADO CONDOR
1
SDB COMÉRCIO DE ALIMENTOS5
4
SUPERMERCADOS MUNDIAL4
4
SAVEGNAGO SUPERMERCADOS4 DMA DISTRIBUIDORA1 MULTI FORMATO DISTRIBUIDORA5 COMERCIAL ZARAGOZA5 CSD - COMPANHIA SULAMERICANA DE DISTRIBUIÇÃO5 LÍDER SUPERMERCADOS4 SUPERMERCADO BAHAMAS5 GIASSI SUPERMERCADOS4 SUPERMERCADO ZONA SUL4
1.Faturamento estimado 2.Faturamento informado por meio de questionário 3.Faturamento extraído da demonstração contábil 4.Faturamento extraído da “Exame – Melhores & Maiores” 5.Faturamento bruto 6.Faturamento extraído de fontes secundárias especializadas 7.Faturamento extraído de fontes da empresa 16.Unidade de negócio de super e hipermercados do GPA 17.Os dados excluem Maxxi Atacado e Sam’s Club que estão no segmento atacarejo 18.Os dados excluem Atacadão que está no segmento atacarejo.
60
61
RA NK I NG NOVA REJO
SUPER E HIPERMERCADOS SEDE GRUPO / EMPRESA
FATURAMENTO LÍQUIDO
LOJAS
LOJAS RENTABILIDADE
CIDADE
UF
VALOR (em R$)
CRESCIMENTO
NÚMERO
CRESCIMENTO
Faturamento/lojas (em R$)
SUPERMERCADOS PAGUE MENOS5 UNIDASUL5 SUPERMERCADO NORDESTÃO1 SUPERMERCADOS IRMÃOS LOPES5
FUNCIONÁRIOS VARIAÇÃO DA
RENTABILIDADE
PRODUTIVIDADE NÚMERO
CRESCIMENTO
Faturamento/ funcionários (em R$)
VARIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE
NOVA ODESSA
SP
1.121.458.138
17,8%
20
11,1%
56.072.907
6,1%
3.512
8,0%
319.322
9,1%
ESTEIO
RS
990.155.723
12,9%
48
0,0%
20.628.244
12,9%
4.321
9,8%
229.150
2,8%
PARNAMIRIM
RN
949.505.169
11,4%
9
0,0%
105.500.574
11,4%
3.686
4,4%
257.598
6,7%
GUARULHOS
SP
928.678.296
6,1%
27
0,0%
34.395.492
6,1%
3.094
-6,9%
300.155
13,9%
HORTIGIL HORTIFRUTI4
CARIACICA
ES
921.299.338
17,9%
30
3,4%
30.709.978
14,0%
5.453
8,6%
168.953
8,5%
D'AVÓ SUPERMERCADOS5
SÃO PAULO
SP
889.919.677
18,6%
10
11,1%
88.991.968
6,7%
2.984
33,5%
298.230
-11,1%
GUARULHOS
SP
877.934.323
ND
33
ND
26.604.070
ND
3.224
ND
272.312
ND
DIVINÓPOLIS
MG
871.663.568
15,0%
27
8,0%
32.283.836
6,5%
3.894
9,3%
223.848
5,2%
SERRA
ES
818.463.000
11,8%
24
0,0%
34.102.625
11,8%
3.680
-1,1%
222.408
13,1%
BELÉM
PA
803.599.331
3,1%
3
0,0%
267.866.444
3,1%
3.140
-0,1%
255.923
3,2%
BAURU
SP
751.453.206
9,2%
9
0,0%
83.494.801
9,2%
2.736
12,0%
274.654
-2,5%
JAÚ
SP
700.000.000
ND
28
ND
25.000.000
ND
3.200
ND
218.750
ND
SALVADOR
BA
698.171.818
8,4%
6
20,0%
116.361.970
-9,7%
1.714
11,2%
407.335
-2,5%
RIO DE JANEIRO
RJ
696.141.473
26,7%
13
0,0%
53.549.344
26,7%
2.653
9,8%
262.398
15,4%
RJ
640.418.000
-1,0%
21
0,0%
30.496.095
-1,0%
2.618
51,3%
244.621
-34,6%
JUNDIAÍ
SP
614.322.000
10,7%
12
9,1%
51.193.500
1,4%
2.178
10,3%
282.058
0,3%
BELÉM
PA
598.186.312
10,2%
5
0,0%
119.637.262
10,2%
2.101
4,1%
284.715
5,9%
NOVA IGUAÇU
RJ
592.516.585
11,2%
18
0,0%
32.917.588
11,2%
2.000
-2,4%
296.258
14,0%
SALVADOR
BA
586.034.177
6,0%
285
-1,4%
2.056.260
7,5%
2.727
2,6%
214.901
3,3%
SÃO PAULO
SP
581.718.241
ND
2
ND
290.859.121
ND
1.752
ND
332.031
ND
BRASÍLIA
DF
572.948.316
36,4%
14
7,7%
40.924.880
26,6%
2.087
8,3%
274.532
25,9%
MG
555.845.745
23.1%
14
27,3%
39.703.268
-3,3%
1.497
9,9%
371.306
12,0%
BARBOSA SUPERMERCADOS5 ADIÇÃO DISTRIBUIÇÃO EXPRESS5 REALMAR DISTRIBUIDORA5 FORMOSA SUPERMERCADOS5 JAD ZOGHEIB5 JAÚ SERVE SUPERMERCADOS5 ATAKAREJO5 MERCADO TORRE DE JACAREPAGUÁ5 SUPERMERCADOS
SÃO JOÃO DE
INTERCONTINENTAL5
MERITI
COVABRA SUPERMERCADOS5 NAZARÉ COMERCIAL DE ALIMENTOS E MAGAZINE5 SUPERMERCADO VIANENSE5 EBAL – EMPRESA BAIANA DE ALIMENTOS4 SUPERMERCADO BERGAMINI5 BIG TRANS COMERCIAL DE ALIMENTOS5 TONIN SUPERATACADO5
SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍDO
1.Faturamento estimado 2.Faturamento informado por meio de questionário 3.Faturamento extraído da demonstração contábil 4.Faturamento extraído da “Exame - Melhores & Maiores” 5.Faturamento bruto 6.Faturamento extraído de fontes secundárias especializadas 7.Faturamento extraído de fontes da empresa.
62
63
RA NK I NG NOVA REJO
SUPER E HIPERMERCADOS SEDE GRUPO / EMPRESA
FATURAMENTO LÍQUIDO
LOJAS
LOJAS RENTABILIDADE
CIDADE
UF
VALOR (em R$)
CRESCIMENTO
NÚMERO
CRESCIMENTO
Faturamento/lojas (em R$)
VERAN SUPERMERCADOS5 COMERCIAL DELTA PONTO CERTO5
FERRAZ DE
CIA BEAL DE ALIMENTOS4 BARCELOS & CIA5 SUPERMERCADOS JOANIN4
Faturamento/ funcionários (em R$)
VARIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE
12
0,0%
43.326.978
7,8%
2.250
-8,2%
231.077
17,3%
SP
502.673.829
30,0%
18
5,9%
27.926.324
22,7%
2.152
-11,2%
233.584
46,4%
SC
502.462.146
6,8%
16
0,0%
31.403.884
6,8%
1.855
-6,4%
270.869
14,1%
FORTALEZA
CE
500.000.000
13,0%
31
6,9%
16.129.032
5,8%
2.833
12,2%
176.491
0,8%
CARUARU
PE
493.469.852
2,1%
21
0,0%
23.498.564
2,1%
1.996
0,2%
247.229
1,9%
CASCAVEL
PR
491.534.467
20,7%
10
11,1%
49.153.447
8,6%
1.809
14,1%
271.716
5,7%
RJ
480.907.209
13,9%
11
0,0%
43.718.837
13,9%
2.522
14,6%
190.685
-0,6%
SP
480.851.046
8,8%
20
0,0%
24.042.552
8,8%
2.026
11,7%
237.340
-2,6%
PE
476.748.075
7,9%
19
-5,0%
25.092.004
13,6%
1.781
-2,8%
267.686
11,0%
LIMEIRA
IMPERATRIZ
BONANZA
CRESCIMENTO
7,8%
SANTO AMARO DA
SUPERMERCADOS
RENTABILIDADE
PRODUTIVIDADE NÚMERO
519.923.738
IMPERATRIZ5 PARCERIA5
VARIAÇÃO DA
SP
VASCONCELOS
SUPERMERCADOS COMERCIAL DE ALIMENTOS
FUNCIONÁRIOS
CAMPOS DOS GOYTACAZES SÃO CAETANO DO SUL
SUPERMERCADO DA
JABOATÃO DOS
FAMÍLIA5
GUARARAPES
ENXUTO SUPERMERCADOS5
CAMPINAS
SP
469.399.439
5,6%
6
0,0%
78.233.240
5,6%
1.446
2,7%
324.619
2,8%
MERCADINHO BELÉM5
FORTALEZA
CE
467.007.044
22,6%
10
11,1%
46.700.704
10,3%
2.221
-7,5%
210.269
32,5%
RIO BRANCO
AC
465.319.251
34,6%
10
25,0%
46.531.925
7,7%
2.024
19,8%
229.901
12,4%
TIJUCAS
SC
465.176.132
27,8%
11
22,2%
42.288.739
4,5%
1.715
15,5%
271.240
10,6%
BRASÍLIA
DF
463.867.000
8,4%
15
7,1%
30.924.467
1,2%
2.700
5,5%
171.803
2,8%
ASSIS
SP
449.092.150
ND
18
5,9%
24.949.564
ND
2.123
-1,5%
211.537
ND
FORTALEZA
CE
438.640.578
8,6%
13
8,3%
33.741.583
0,2%
1.497
8,2%
293.013
0,3%
LAJEADO
RS
424.586.283
12,5%
21
5,0%
20.218.394
7,1%
2.220
10,1%
191.255
2,2%
SÃO PAULO
SP
424.269.170
8,0%
1
0,0%
424.269.170
8,0%
1.200
-1,2%
353.558
9,4%
GRAVATAÍ
RS
410.811.051
11,5%
20
5,3%
20.540.553
5,9%
1.897
2,9%
216.558
8,3%
BAGE
RS
410.609.092
4,7%
23
0,0%
17.852.569
4,7%
1.899
9,5%
216.224
-4,3%
BETIM
MG
403.778.382
7,6%
7
0,0%
57.682.626
7,6%
1.704
0,0%
236.959
7,6%
ES
401.000.000
ND
25
ND
16.040.000
ND
1.900
ND
211.053
ND
A.C.D.A. IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO5 KOCH SUPERMERCADOS5 PAULO E MAIA SUPERMERCADOS5 REDE AVENIDA4 DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS FARTURA5 SUPER IMEC5 ANDORINHA SUPERMERCADO5 ASUN COMÉRCIO DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS5 PGL DISTRIBUIÇÃO DE ALIMENTOS5 SUPERMERCADO SUPER LUNA5 RONDELLI FILHOS & CIA5
SÃO GABRIEL DA PALHA
1.Faturamento estimado 2.Faturamento informado por meio de questionário 3.Faturamento extraído da demonstração contábil 4.Faturamento extraído da “Exame - Melhores & Maiores” 5.Faturamento bruto 6.Faturamento extraído de fontes secundárias especializadas 7.Faturamento extraído de fontes da empresa.
64
65
RA NK I NG NOVA REJO
SUPER E HIPERMERCADOS SEDE
FATURAMENTO LÍQUIDO
LOJAS
LOJAS RENTABILIDADE
GRUPO / EMPRESA
CIDADE
UF
VALOR (em R$)
CRESCIMENTO
NÚMERO
CRESCIMENTO
Faturamento/lojas (em R$)
DEL MORO
ALTA FLORESTA
FUNCIONÁRIOS VARIAÇÃO DA
RENTABILIDADE
PRODUTIVIDADE NÚMERO
CRESCIMENTO
Faturamento/ funcionários (em R$)
VARIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE
MT
399.950.181
35,5%
11
37,5%
36.359.107
-1,5%
2.250
79,3%
177.756
-24,4%
SP
350.960.703
0,6%
9
0,0%
38.995.634
0,6%
1.329
6,7%
264.079
-5,7%
ERECHIM
RS
350.712.718
21,4%
9
12,5%
38.968.080
7,9%
1.422
11,5%
246.633
8,8%
FORTALEZA
CE
339.475.083
7,0%
11
0,0%
30.861.371
7,0%
1.783
5,8%
190.395
1,1%
COMERCIAL ZAFFARI5
PASSO FUNDO
RS
330.489.562
17,6%
17
6,3%
19.440.562
10,7%
1.442
7,4%
229.188
9,5%
SUPERMERCADOS
PRESIDENTE
PASTORINHO5
PRUDENTE
SP
318.128.023
6,1%
7
0,0%
45.446.860
6,1%
1.268
4,4%
250.890
1,6%
FORTALEZA
CE
317.176.941
8,8%
11
10,0%
28.834.267
-1,1%
1.597
3,8%
198.608
4,9%
MOSSORÓ
RN
300.204.987
18.3%
21
16.7%
14.295.476
1.4%
1.267
23.0%
236.942
-3.8%
SUPERMERCADOS5
SÃO JOSÉ DO RIO
CATRICALA & CIA5
PRETO
MASTER ATS SUPERMERCADOS5 MWN COMERCIAL DE ALIMENTOS5
PINHEIRO SUPERMERCADO – O BOM VIZINHO5 SUPERMERCADOS QUEIROZ5
ATACAREJO SEDE
FATURAMENTO LÍQUIDO
LOJAS
LOJAS
GRUPO / EMPRESA CIDADE
UF
VALOR (em R$)
CRESCIMENTO
NÚMERO
CRESCIMENTO
FUNCIONÁRIOS
RENTABILIDADE
VARIAÇÃO DA
Faturamento/lojas (em R$)
RENTABILIDADE
PRODUTIVIDADE NÚMERO
CRESCIMENTO
Faturamento/ funcionários (em R$)
VARIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE
SÃO PAULO
SP
20.161.945.477
ND
115
18,6%
175.321.265
-2,0%
33.000
ND
610.968
ND
2,9
SÃO PAULO
SP
8.326.000.000
32,7%
84
12,0%
99.119.048
18,5%
15.315
21,5%
543.650
9,3%
MAKRO
SÃO PAULO
SP
7.173.557.538
4,4%
78
0,0%
91.968.686
4,4%
9.310
-0,6%
770.522
5,1%
BARUERI
SP
6.444.952.464
4,1%
76
0,0%
84.802.006
4,1%
ND
ND
ND
ND
GUARULHOS
SP
2.304.000.000
44,0%
25
8,7%
92.160.000
32,5%
4.400
ND
523.636
ND
SÃO PAULO
SP
2.100.000.000
25,3%
20
17,6%
105.000.000
6,5%
3.434
ND
611.532
ND
ATACADÃO1,8 ASSAÍ
4
MAXXI ATACADO/SAM'S CLUB1,10 TENDA1 ATACADISTA ROLDÃO
6
TERESINA
PI
1.701.523.817
-1,0%
46
-11,5%
36.989.648
11,9%
6.415
ND
265.241
8,0%
MERCANTIL NOVA ERA5
MANAUS
AM
345.132.292
13,7%
ND
ND
ND
ND
1.511
ND
228.413
ND
KARNEKEIJO
RECIFE
PE
192.063.903
-3,0%
3
0,0%
64.021.301
-3,0%
964
ND
199.236
ND
GRUPO CARVALHO
5
2
1.Faturamento estimado 2.Faturamento informado por meio de questionário 3.Faturamento extraído da demonstração contábil 4.Faturamento extraído da “Exame - Melhores & Maiores” 5.Faturamento bruto 6.Faturamento extraído de fontes secundárias especializadas 7.Faturamento extraído de fontes da empresa 8.Unidade de negócio de atacarejo do Grupo Carrefour 9.Unidade de negócio de atacarejo do GPA 10.Unidade de negócio de atacarejo do Walmart Brasil.
66
67
SUPER E HIPERMERCADOS
ATACAREJO
MATRIZ – RENTABILIDADE LOJAS X PRODUTIVIDADE FUNCIONÁRIOS
MATRIZ – RENTABILIDADE LOJAS X PRODUTIVIDADE FUNCIONÁRIOS
Produtividade (faturamento/funcionários em R$)
Produtividade (faturamento/funcionários em R$)
RA NK I NG NOVA REJO
800.000 700.000
DIA%
600.000 500.000 SDB COMÉRCIO DE ALIMENTOS 400.000
SUPER MUFFATO MULTIVAREJO1
300.000 200.000
ZAFFARI & BOURBON
SONDA SUPERMERCADO
CENCOSUD BRASIL SUPERMERCADOS BH
SUPERMERCADO CONDOR
CARREFOUR3
100.000 0
0
50.000.000
100.000.000
150.000.000
200.000.000
250.000.000
300.000.000
350.000.000
400.000.000
Rentabilidade (faturamento/lojas em R$)
900.000 800.000
MAKRO
700.000 ATACADISTA ROLDÃO 600.000
ATACADÃO1
ASSAI2 TENDA
500.000 400.000 300.000
GRUPO CARVALO
200.000
KARNEKEIJO
100.000 0
0
20.000.000
40.000.000
60.000.000
80.000.000
100.000.000
120.000.000
140.000.000
160.000.000
180.000.000
200.000.000
Rentabilidade (faturamento/lojas em R$)
PREÇO BAIXO E CONVENIÊNCIA Setor de supermercados vê oportunidades de expansão com lojas de proximidade e atacarejos
N
o setor de supermercados, diferentes formatos de PDV levam a padrões de desempenho bastante claros. No eixo do faturamento por loja, os hipermercados, focados em volume, acabam por se sobressair. E, nesta análise, o fato de o Carrefour ter quase 100% de suas lojas (excluindo Atacadão, avaliado à parte com outros atacarejos) no formato hipermercado, faz com que suas vendas por loja sejam um ponto fora da curva. O segundo colocado em vendas por loja, o Zaffari, também concentra suas operações em hipermercados, o que corrobora a tese.
68
Redes que operam múltiplos formatos de loja gravitam em torno da média do setor, ao lado de redes que têm como predominância o formato de supermercados. No que se refere ao faturamento por loja, uma empresa como o GPA, que atua em multiformatos, vê suas lojas de vizinhança compensando os hipermercados. Na avaliação da produtividade dos funcionários, existe um agrupamento das empresas, todas mantendo uma relação relativamente semelhante, independentemente da área dos PDVs. A exceção à regra é o Dia%, cujo modelo de negócios se aproxima dos hard discounters europeus, com pouquíssimo serviço, ambiente espartano e foco em eficiência operacional e autosserviço. Com essa combinação, a empresa é um ponto muito fora da curva no eixo da produtividade. Por ser um segmento intensivo em mão de obra e de baixíssimas margens, os super/hipers convivem com o dilema de lidar com o elevado turnover do varejo sem oferecer um serviço excepcional, ou reforçar a qualidade do serviço e prejudicar suas margens, uma vez que em tempos de desaquecimento da economia os consumidores têm buscado opções mais focadas em valor (como o atacarejo), o que inibe repasses de custos. No atacarejo, o grande destaque em faturamento é o Atacadão, que vem impulsionando os números do Grupo Carrefour nos últimos anos com suas lojas de grande superfície, espartanas e focadas no autosserviço. Com isso, conseguem um nível aceitável de produtividade por funcionário e se destacam nas vendas por loja no segmento do setor alimentar que mais cresce. Seus concorrentes diretos, Roldão e Assaí, apresentam desempenhos semelhantes nas duas dimensões do gráfico, uma que possuem não apenas modelos de negócios parecidos, mas também estruturas de loja similares, em uma espécie de “atacarejo de proximidade”: lojas básicas, com venda baseada em produtos de primeira necessidade em quantidade, e foco em preço, em localizações que demandam menos deslocamento dos consumidores.
69
O Makro é a empresa de destaque em produtividade por funcionário, pelo modelo de negócios focado no público corporativo e que demanda ainda menos intervenção da equipe de vendas no piso de loja. Ainda assim, fica na média no que se refere ao faturamento por loja, mostrando que seu modelo de negócios precisa de ajustes. Os dois destaques negativos do ranking são Grupo Carvalho e Karnekeijo, mas os números fornecidos para este ranking incluem as operações não atacadistas do grupo, como negócios de distribuição, o que impacta os resultados e, certamente, a análise dessas empresas.
SUPER/ HIPERMERCADOS E ATACAREJO O faturamento de R$ 294,8 bilhões em 2014 indica a importância do setor supermercadista para a economia brasileira. Empregando 1,76 milhão de pessoas em 83.600 pontos de venda, os supermercados são a principal força do varejo brasileiro e, com isso, balizam o desempenho do setor como um todo. Em 2014, de acordo com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), as vendas subiram 1,8% em termos reais. Profundas transformações estão ocorrendo nos hábitos dos consumidores, impactando diretamente o desempenho dos diversos formatos de loja. Números divulgados pela Nielsen mostram que em 2014 as vendas no formato cash & carry (atacarejo) cresceram 9,7%, contra 6,5% dos supermercados e 6,2% dos minimercados. Os hipermercados, por sua vez, tiveram queda de 0,7% nas vendas. Os dados apontam para uma polarização do comportamento dos consumidores em dois vetores. De um lado, está a conveniência oferecida pelos supermercados e minimercados. Do outro, o preço baixo apresentado pelo atacarejo. O consumidor também tem se comportado de uma forma mais racional. Pressionado por tempo e dinheiro, ele reduziu em 4,7% seu volume de idas aos pontos de venda entre 2006 e 2014, mas aumentou em 5,6% o tíquete médio. Menos visitas, porém mais assertivas, e utilizando modelos de lojas diferentes para atender demandas diferentes. As principais redes de supermercados têm desenvolvido uma estratégia multiformatos para lidar com essas mudanças no comportamento dos clientes. GPA, Carrefour e Walmart contam com supermercados, hipermercados, lojas de vizinhança e atacarejo, enquanto grupos como Cencosud, SDB e Multiformato apresentam mais de um modelo de loja para atender demandas específicas de clientes. As redes regionais, por sua vez, geralmente são monoformato, mas se beneficiam do fato de operarem, tipicamente, supermercados e estabelecerem relacionamentos mais próximos com seus clientes. Não é coincidência o fato de redes regionais crescerem mais que o grande varejo, especialmente no caso das redes estabelecidas no interior dos Estados, que têm apresentado índices de crescimento acima das capitais. Em 2014, os primeiros indícios de desaceleração da economia impulsionaram o desenvolvimento dos atacarejos, que atraíram 1,4 milhão de novos lares no ano passado e assumiram um papel semelhante ao dos hipermercados há três décadas. Focado em baixo custo para oferecer preço baixo, é um modelo de negócios que vem encontrando ressonância em um volume cada vez maior de clientes. Com lojas de mais de três mil metros quadrados e produtos vendidos em grandes quantidades também para pessoas físicas, o formato ainda se beneficia de ter o próprio PDV como um minicentro de distribuição, o que reduz custos logísticos. O setor de super/hiper/atacarejo deverá manter, no curto e médio prazo, o comportamento polarizado que coloca em xeque os hipermercados, hoje nem tão convenientes para atrair quem busca proximidade, nem tão barato a ponto de convencer quem visa a preço baixo. A aposta do varejo em serviços e a remodelação dos pontos de venda é a tentativa das empresas para revitalizar o formato.
70
1
RA NK I NG NOVA REJO
8 6 9 2 10 7 3 A MARGEM EBITDA
MÉDIA DAS EMPRESAS
NO ATACAREJO,
DO SETOR DE SUPER E
A MARGEM EBITDA
HIPERMERCADOS FOI DE
7,84% EM 2014.
CHEGOU A
A RENTABILIDADE
EM 2014 E OS LUCROS
MÉDIA POR LOJA
LÍQUIDOS SUBIRAM
3,1% NA
NO SETOR SUPER/
COMPARAÇÃO ANUAL.
HIPER SUBIU
AS EMPRESAS DE
4,9%
8,0% NA
SUPER/HIPER LISTADAS
COMPARAÇÃO ANUAL.
NESTE RANKING
TIVERAM AUMENTO NO FATURAMENTO MÉDIO DE
AS EMPRESAS DO
13,9% EM 2014.
SETOR DE ATACAREJO INVESTIRAM EM MÉDIA
AS EMPRESAS DO SEGMENTO DE
SUPER/HIPER INVESTEM, EM MÉDIA,
0,8% DE
SEU FATURAMENTO
EM TECNOLOGIA
DA INFORMAÇÃO.
O NÚMERO MÉDIO
DE LOJAS DAS REDES DO SETOR SUPER/HIPER REPRESENTADAS NESTE RANKING SUBIU
5,7% EM
2014, MAS A ÁREA DE VENDAS TEVE
5
UMA EXPANSÃO MÉDIA DE
6,8%.
4
AS EMPRESAS DO SETOR DE
0,3% DO FATURAMENTO
SUPER E HIPERMECARDOS
EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO.
AMPLIARAM O QUADRO DE FUNCIONÁRIOS EM
7,8% EM 2014 E A
PRODUTIVIDADE POR
COLABORADOR AVANÇOU
6,6%.
AS REDES DE ATACAREJO PRESENTES
NESTE RANKING TIVERAM
12 11 CRESCIMENTO DO FATURAMENTO DE
EM 2014, A EXPANSÃO MÉDIA DA ÁREA DE VENDAS
DAS EMPRESAS DO SEGMENTO
10,6%, COM ALTA DE 6,0% NO
ATACAREJO FOI DE
NÚMERO DE LOJAS.
A PRODUTIVIDADE MÉDIA DAS
LOJAS DO SEGMENTO SUPER/HIPER POR METRO QUADRADO
SUBIU
6,6% EM 2014.
15,4% EM 2014.
13
AS EMPRESAS DO SEGMENTO ATACAREJO AUMENTARAM EM
4,2% O QUADRO DE FUNCIONÁRIOS EM 2014.
A RENTABILIDADE MÉDIA POR LOJA SUBIU
9,1% NOS
ATACAREJOS BRASILEIROS EM 2014.
14
A PRODUTIVIDADE
POR FUNCIONÁRIO,
POR SUA VEZ, SUBIU
71
7,5%.
AS MELHORES
DO VAREJO CONFIRA AS TOP 20 DO RANKING 72
73
RA NK I NG NOVA REJO
Quem mais cresceu? Quem mais abriu loja? Quem tem a maior produtividade por funcionário? Descubra nas próximas páginas quem são as top 20 do varejo brasileiro.
AS QUE MAIS EXPANDIRAM
Cl a s s i f i ca çã o d a s e m pres a s por cre s ci m e nt o d e l o j a s o u ex pa ns ã o d e 2014 e m rel a çã o a o a no a nt e ri or POSIÇÃO
GRUPO / EMPRESA
SEGMENTO
EXPANSÃO
1
CARMEN STEFFENS
CALÇADOS
140,9%
2
LE BISCUIT
CASA E DECORAÇÃO
69,2%
3
BURGER KING
REDES ALIMENTÍCIAS E FAST FOOD
51,8%
4
LOJAS HAVAN
VESTUÁRIO E LOJAS DE DEPARTAMENTO
39,3%
5
DEL MORO SUPERMERCADOS
SUPER E HIPERMERCADOS
37,5%
ÓTICAS CAROL
ÓTICAS
32,7%
SUPER E HIPERMERCADOS
28,6%
SUPER E HIPERMERCADOS
28,6%
6
CSD - COMPANHIA
AS QUE MAIS CRESCERAM C l a s s i f i c a ç ão das emp resas p elo crescim ento do f aturam ento líq u i d o d e 2 014 em relação ao ano anterior POSIÇÃO
GRUPO / EMPRESA
7
SULAMERICANA DE DISTRIBUIÇÃO
8
IRMÃOS BOA SUPERMERCADOS
9
SIDE WALK
VESTUÁRIO E LOJAS DE DEPARTAMENTO
28,6%
SEGMENTO
CRESCIMENTO
10
CAMICADO
CASA E DECORAÇÃO
28,3%
11
TONIN SUPERATACADO
SUPER E HIPERMERCADOS
27,3%
SUPER E HIPERMERCADOS
25,0%
REDES ALIMENTÍCIAS E FAST FOOD
24,2%
1
NETFARMA
E-COMMERCE
150,0%
2
HABIB'S
REDES ALIMENTÍCIAS E FAST FOOD
117,4%
3
CNOVA
E-COMMERCE
90,2%
4
BURGER KING
REDES ALIMENTÍCIAS E FAST FOOD
87,6%
5
GRUPO MM
ELETROELETRONICOS E MÓVEIS
12
A.C.D.A. IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO
13
GRUPO CRM
57,1%
14
BR HOME CENTERS
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
23,8%
BR MANIA
REDES ALIMENTÍCIAS E FAST FOOD
23,8%
6
CSD - COMPANHIA SULAMERICANA DE DISTRIBUIÇÃO
SUPER E HIPERMERCADOS
45,5%
15
7
TENDA
ATACAREJO
44,0%
16
KALUNGA
LIVRARIAS E PAPELARIAS
23,1%
KOCH SUPERMERCADOS
SUPER E HIPERMERCADOS
22,2%
8
CASAS PERNAMBUCANAS
VESTUÁRIO E LOJAS DE DEPARTAMENTO
41,7%
17
9
DAFITI
E-COMMERCE
41,2%
18
RIACHUELO
VESTUÁRIO E LOJAS DE DEPARTAMENTO
21,2%
10
LOJAS HAVAN
VESTUÁRIO E LOJAS DE DEPARTAMENTO
41,0%
19
ATAKAREJO
SUPER E HIPERMERCADOS
20,0%
ELETROELETRONICOS E MÓVEIS
40,5%
20
DIA%
SUPER E HIPERMERCADOS
19,8%
11
ELETROZEMA
12
CARMEN STEFFENS
CALÇADOS
40,0%
13
BIG TRANS COMERCIAL DE ALIMENTOS
SUPER E HIPERMERCADOS
36,4%
14
TIP TOP
VESTUÁRIO E LOJAS DE DEPARTAMENTO
35,7%
15
DEL MORO SUPERMERCADOS
SUPER E HIPERMERCADOS
35,5%
16
ULTRAFARMA
FARMÁCIAS, COSMÉTICOS E PERFUMARIA
35,0%
17
A.C.D.A. IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO
SUPER E HIPERMERCADOS
34,6%
18
LOJAS AVENIDA
VESTUÁRIO E LOJAS DE DEPARTAMENTO
34,6%
19
ASSAÍ
ATACAREJO
32,7%
20
ÓTICAS CAROL
ÓTICAS
32,0%
74
75
RA NK I NG NOVA REJO
AS MAIORES RENTABILIDADES POR LOJA
AS MAIORES PRODUTIVIDADES POR FUNCIONÁRIO
C l a s s i f i c a ç ão das emp resas p ela rentabilidade por loja (f a t u ra me n to/lo jas) - em R$
Cl a s s i f i ca çã o d a s em pres a s pel a prod ut i v i d a d e por f unci oná ri o (f a t ura m ent o/f unci oná ri os ) - e m R $ GRUPO / EMPRESA
SEGMENTO
POR LOJA
1
CNOVA
E-COMMERCE
1.973.436
2
KANUI
E-COMMERCE
1.553.846
POSIÇÃO
GRUPO / EMPRESA
SEGMENTO
1
ANDORINHA SUPERMERCADO
SUPER E HIPERMERCADOS
424.269.170
2
SUPERMERCADO BERGAMINI
SUPER E HIPERMERCADOS
290.859.121
3
FORMOSA SUPERMERCADOS
SUPER E HIPERMERCADOS
267.866.444
4
ATACADÃO
ATACAREJO
175.321.265
5
ULTRAFARMA
6
ZAFFARI & BOURBON
SUPER E HIPERMERCADOS
135.459.298
7
7
SUPERMERCADOS MUNDIAL
SUPER E HIPERMERCADOS
134.611.099
8
8
LEROY MERLIN
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
131.250.000
9
9
COMERCIAL ZARAGOZA
SUPER E HIPERMERCADOS
120.870.622
10
NAZARÉ COMERCIAL DE ALIMENTOS E MAGAZINE
FARMÁCIAS. COSMÉTICOS E PERFUMARIA
PRODUTIVIDADE
POSIÇÃO
RENTABILIDADE
175.000.000
SUPER E HIPERMERCADOS
119.637.262
POR FUNCIONÁRIO
FARMÁCIAS, COSMÉTICOS E
3
GRUPO BOTICÁRIO
4
MAKRO
ATACAREJO
770.522
5
DIA%
SUPER E HIPERMERCADOS
703.589
6
ATACADISTA ROLDÃO
ATACAREJO
611.532
ATACADÃO
ATACAREJO
610.968
COMERCIAL ZARAGOZA
SUPER E HIPERMERCADOS
610.898
NETSHOES
E-COMMERCE
600.000
10
LEROY MERLIN
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
555.335
11
TELHANORTE
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
544.444
PERFUMARIA
1.328.571
12
ASSAÍ
ATACAREJO
543.650
11
ATAKAREJO
SUPER E HIPERMERCADOS
116.361.970
13
KALUNGA
LIVRARIAS E PAPELARIAS
531.250
12
SUPERMERCADO NORDESTÃO
SUPER E HIPERMERCADOS
105.500.574
14
TENDA
ATACAREJO
523.636
13
ATACADISTA ROLDÃO
ATACAREJO
105.000.000
14
LÍDER SUPERMERCADOS
SUPER E HIPERMERCADOS
103.363.712
15
FUJIOKA ELETRO IMAGEM
15
CARREFOUR
SUPER E HIPERMERCADOS
99.369.795
16
AREZZO&CO
CALÇADOS
503.543
16
ASSAÍ
ATACAREJO
99.119.048
17
SARAIVA
LIVRARIAS E PAPELARIAS
467.210
17
GIASSI SUPERMERCADOS
SUPER E HIPERMERCADOS
93.771.296
18
TENDA
ATACAREJO
92.160.000
18
ULTRAFARMA
ELETROELETRONICOS E MÓVEIS
FARMÁCIAS, COSMÉTICOS E PERFUMARIA
507.422
466.667
19
MAKRO
ATACAREJO
91.968.686
19
ZAFFARI & BOURBON
SUPER E HIPERMERCADOS
411.189
20
SUPER MUFFATO
SUPER E HIPERMERCADOS
90.365.371
20
ATAKAREJO
SUPER E HIPERMERCADOS
407.335
76
77
RA NK I NG NOVA REJO
AS QUE MAIS AUMENTARAM A RENTABILIDADE POR LOJA C l a s s i f i c a ç ã o das emp resas p ela rentabilidade por loja (f a t u ra m e n to/lo jas) - em R$
VARIAÇÃO DA POSIÇÃO
GRUPO / EMPRESA
SEGMENTO REDES ALIMENTÍCIAS E FAST
1
HABIB'S
2
GRUPO SBF
3
CASAS PERNAMBUCANAS
4
TENDA
5
COOP
SUPER E HIPERMERCADOS
26,7%
7
MERCADO TORRE DE JACAREPAGUÁ BIG TRANS COMERCIAL DE ALIMENTOS
8
AMOR AOS PEDAÇOS
9
UNICASA
10
BURGER KING
11
COMERCIAL DELTA PONTO CERTO
12
ELETROZEMA
13
TIP TOP
14
LOJAS QUERO-QUERO
15
UNICOMPRA SUPERMERCADOS
16
MAGAZINE LUIZA
17
ASSAÍ
18
SDB COMÉRCIO DE ALIMENTOS
Cl a s s i f i ca çã o d a s em pres a s pel o cres ci m e nt o d a prod ut i v i d a d e por f unci oná ri o d e 2014 e m rel a çã o a o a no a nt e ri or
RENTABILIDADE POR LOJA
6
AS QUE MAIS AUMENTARAM A PRODUTIVIDADE POR FUNCIONÁRIO
FOOD
117,4%
VARIAÇÃO DA POSIÇÃO
GRUPO / EMPRESA ALPARGATAS
53,3%
2
BRASIL PHARMA
38,9%
3
CASAS PERNAMBUCANAS
ATACAREJO
32,5%
4
SUPER E HIPERMERCADOS
28,1%
DEPARTAMENTO VESTUÁRIO E LOJAS DE DEPARTAMENTO
SUPER E HIPERMERCADOS REDES ALIMENTÍCIAS E FAST
26,6%
PRODUTIVIDADE POR FUNCIONÁRIO
1
VESTUÁRIO E LOJAS DE
SEGMENTO
5
CNOVA COMERCIAL DELTA PONTO CERTO
6
ELETROZEMA
7
MERCADINHO BELÉM BIG TRANS COMERCIAL DE
CALÇADOS
55,4%
FARMÁCIAS, COSMÉTICOS E PERFUMARIA VESTUÁRIO E LOJAS DE DEPARTAMENTO
49,2% 47,2%
E-COMMERCE
46,7%
SUPER E HIPERMERCADOS
46,4%
ELETROELETRONICOS E MÓVEIS
32,5%
SUPER E HIPERMERCADOS
32,5%
SUPER E HIPERMERCADOS
25,9%
SUPER E HIPERMERCADOS
24,6%
25,0%
8
23,9%
9
23,6%
10
RAIA DROGASIL
11
COTEMINAS
CASA E DECORAÇÃO
24,0%
12
BALAROTI
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
22,8%
22,6%
13
HERING
20,9%
14
DROGARIA ARAÚJO
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
19,8%
15
CHILLI BEANS
SUPER E HIPERMERCADOS
19,8%
16
MAGAZINE LUIZA
19,0%
17
MARISOL
18,5%
18
VERAN SUPERMERCADOS
FOOD ELETROELETRONICOS E MÓVEIS REDES ALIMENTÍCIAS E FAST FOOD SUPER E HIPERMERCADOS ELETROELETRONICOS E MÓVEIS VESTUÁRIO E LOJAS DE DEPARTAMENTO
ELETROELETRONICOS E MÓVEIS ATACAREJO
22,7%
SUPER E HIPERMERCADOS
18,1%
19
CHILLI BEANS
ÓTICAS
17,6%
20
SUPERMERCADO BAHAMAS
SUPER E HIPERMERCADOS
17,4%
78
ALIMENTOS IRMÃOS BOA SUPERMERCADOS
19
RIACHUELO
20
LOJAS COLOMBO
FARMÁCIAS, COSMÉTICOS E PERFUMARIA
VESTUÁRIO E LOJAS DE DEPARTAMENTO FARMÁCIAS, COSMÉTICOS E PERFUMARIA ÓTICAS
24,2%
20,2% 20,0% 20,0%
ELETROELETRONICOS E MÓVEIS VESTUÁRIO E LOJAS DE DEPARTAMENTO SUPER E HIPERMERCADOS VESTUÁRIO E LOJAS DE DEPARTAMENTO ELETROELETRONICOS E MÓVEIS
79
19,7% 18,3% 17,3% 15,9% 15,6%
RA NK I NG NOVA REJO
CONCLUSÕES CRUZAMENTO DAS ANÁLISES SETORIAIS REVELA ONDE ESTÃO AS OPORTUNIDADES DE CRESCIMENTO E MELHORIA DE PRODUTIVIDADE DO VAREJO
A
té aqui, o Ranking NOVAREJO Brasileiro realizou análises setoriais com, o objetivo de entender, em cada segmento, quais práticas, modelos de negócios e formatos de loja têm oferecido aos varejistas mais oportunidades de crescimento, lucratividade e produtividade. Agora é a vez de avaliar o setor como um todo e extrair novas conclusões. É impossível falar em um único varejo no Brasil. Neste Ranking, foram analisados segmentos muito diferentes, com os mais diversos históricos de desenvolvimento e estágios de maturidade. Na média, as empresas que compõem o Ranking apresentaram, em 2014, um crescimento de 17,1% em seu faturamento, índice muito acima da inflação do período (de 6,41%, segundo o IBGE) e que demonstra um desempenho bastante saudável. As empresas que compõem o Ranking tiveram no ano passado um faturamento líquido médio de R$ 2,04 bilhões, contra R$ 1,88 bilhão em 2013. Esse crescimento, porém, se apresenta de forma heterogênea nos diversos segmentos do varejo. Enquanto as empresas de e-commerce tiveram uma expansão média de 59,3% em seu faturamento líquido, as livrarias e papelarias apresentaram um crescimento abaixo da inflação do período. Interessante destacar que a expansão dos maiores e-commerces brasileiros ocorre em um ritmo que é mais que o dobro daquele divulgado pelo E-Bit e pela E-Consulting em seus estudos sobre o setor (em ambos os casos na casa dos 20% a 30% de crescimento). Isso permite inferir que o grande varejo, especialmente aquele que conta com marketplaces para impulsionar sua expansão, apresenta uma aceleração de seu ritmo de crescimento, ajudando o setor a amadurecer. O e-commerce de nicho e os pequenos negócios do setor crescem a um ritmo mais lento, o que tende a gerar uma consolidação do mercado nas empresas que têm mais estrutura, plataformas tecnológicas mais desenvolvidas e um fluxo de clientes que torne seu marketplace interessante para pequenos operadores. As redes alimentícias e de fast-food foram o segundo segmento com maior expansão em todo o varejo brasileiro no ano passado, considerando as empresas que constam no Ranking. A alta de 28,6% no faturamento líquido das maiores redes do segmento decorre de um ambiente favorável ao crescimento, uma vez que o brasileiro cada vez mais se alimenta fora do lar, devido às demandas do estilo de vida contemporâneo. O segmento é ainda uma opção viável de lazer e tem nas franquias um modelo de negócios que permite o crescimento com o uso de capital de um terceiro (o franqueado), o que permite acelerar o crescimento. Esse movimento ocorre especialmente nos shopping centers nos quais o número de pontos de venda do setor teve uma expansão de 27,4%, contra 11,3% do total do setor e 8,1% da média do varejo brasileiro. Em todo o varejo, nas empresas que
80
trabalham com modelo de franquias cerca de 83% dos pontos de venda são franqueados. Nas redes alimentícias e de fast-food esse índice é de 75,7% e as marcas que constam desse Ranking, já tendo conquistado notoriedade junto aos clientes, são parte importante do mix de lojas dos shopping centers, razão pela qual sua expansão é muito forte por esse canal. O setor de óticas, que tem 99% de suas lojas operando com o sistema de franquias, apresentou em 2014 um aumento de 19,3% em seu faturamento, com alta de 8,2% no número de lojas e de 8,7% nas unidades em shopping centers. A mudança de perfil do setor, de um produto de saúde para um acessório de moda, contribui para impulsionar a expansão, que encontra nas franquias a possibilidade de diluir os investimentos necessários para o crescimento. No caso de setores que demandam grandes investimentos para a abertura de pontos de venda, como os de eletroeletrônicos e móveis, super/hiper ou materiais de construção, o modelo de franchising não encontra tanta ressonância e a expansão se dá com recursos próprios ou pelo financiamento ao crescimento, seja por meio do sistema financeiro, seja pela entrada de fundos de investimento e abertura de capital. Não é coincidência o fato de que nesses setores as maiores empresas listadas no Ranking sejam companhias de capital aberto com controle estrangeiro. Outro movimento importante verificado na análise das empresas participantes deste Ranking é o crescimento de 7,96% na área média das lojas, um movimento impulsionado pelos atacarejos (10,6%) e pelas farmácias, cosméticos e perfumarias (11%). São dois segmentos com realidades totalmente distintas, mas que têm em comum o aumento da demanda dos consumidores, gerando adaptações das empresas do setor.
No caso dos atacarejos, que se constituíram como grandes galpões para a oferta de produtos em quantidade a preços baixos, espaço é um item essencial. Mesmo as empresas que atuam com modelos de loja menores para agregar um pouco de conveniência e encontrar mais oportunidades de localização de seus pontos de venda têm procurado construir lojas maiores, que facilitam a operação logística (especialmente o armazenamento dos produtos no próprio PDV). Já as redes de farmácias vêm ampliando a área de suas lojas como uma resposta à crescente demanda dos consumidores por produtos relacionados a bem-estar e qualidade de vida. O impacto sobre os PDV decorre da necessidade de uma melhor apresentação do mix e da criação de um ambiente de compras mais agradável. Com o aumento da área de vendas e do número de lojas, naturalmente as empresas do Ranking contrataram mais e continuaram contribuindo para que o setor varejista impeça um aumento nas taxas de desemprego no País. O Ranking verifica que, em 2014, houve um crescimento de 7,3% no número de funcionários das empresas aqui listadas. O cruzamento do faturamento com a expansão do número de funcionários e de loja permite concluir que, em 2014, o varejo brasileiro foi mais eficiente e produtivo. O faturamento por loja das empresas subiu 7,8% na comparação anual, com destaque para os 17,3% obtidos pelas redes alimentícias e de fast food e pelos quase 10% dos eletroeletrônicos/móveis e do atacarejo. O faturamento por funcionário avançou 8,4% e em 2014 ficou em média em R$ 298 mil.
CRESCIMENTO DO FATURAMENTO 2014 59,3%
E-COMMERCE
29,6%
REDES ALIMENTÍCIAS
20,5% 19,3% 17,2% 17,1% 16,2% 15,5% 15,4% 13,9% 13,4%
CASA E DECORAÇÃO ÓTICAS VESTUÁRIO E LOJAS DE DEPARTAMENTOS VAREJO GERAL FARMÁCIAS, COSMÉTICOS E PERFUMARIAS ELETROELETRÔNICOS E MÓVEIS ATACAREJO SUPER E HIPERMERCADOS CALÇADOS
16,9% 2,6%
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO LIVRARIAS E PAPELARIAS
0
10
20
81
30
40
50
60
RA NK I NG NOVA REJO
Destacam-se nessa avaliação de produtividade o e-commerce, com 29,3% de crescimento (devido à maior eficiência do setor na conversão das vendas), o segmento de casa & decoração, com 24% (o que é consistente com o maior foco dado às empresas ao autosserviço), e as redes de farmácias, cosméticos e perfumaria, com 19,5% (têm agregado valor por meio da venda de itens de perfumaria e cosméticos). O foco do varejo em eficiência operacional, que se tornou um mantra em 2015 com o desaquecimento da economia, já vinha sendo praticado no ano passado. As empresas listadas no Ranking registraram um crescimento de 18,9% na rentabilidade Ebitda em 2014, com um crescimento de 22,2% no Ebitda ao longo do ano. Considerando um aumento médio de 17,1% nas vendas das empresas listadas neste Ranking, percebe-se que as empresas encontraram margem para fazer mais com menos e, assim, aumentar seus resultados acima do crescimento das receitas.
UM VAREJO PULVERIZADO
O varejo brasileiro ainda é um varejo de pequenas empresas. Mesmo com o intenso crescimento das vendas das 200 empresas listadas neste ranking, o índice de concentração é relativamente baixo entre as empresas do setor. Analisando a participação das cinco maiores varejistas de cada segmento sobre o total das vendas, verifica-se que o e-commerce é onde se encontra a maior concentração de mercado, com 35% do faturamento do setor consolidado nos cinco maiores operadores. Como vimos anteriormente, esses players também apresentaram um crescimento significativamente maior que a média do mercado, em 2014, o que indica um aumento da concentração do setor, ao contrário do que seria de esperar com as baixas barreiras à entrada de novos players, especialmente com operações de nicho. O que ocorre no e-commerce é que os principais varejistas têm desenvolvido com agressividade suas estratégias de marketplace, trazendo para si uma parcela maior das transações on-line e se responsabilizando pelo fulfillment dessas operações. Ao mesmo tempo em que essa estratégia oferece novas oportunidades de ganho de escala e aumento de eficiência, amplia os desafios logísticos e os custos de última milha. Uma equação com um balanço difícil de alcançar. Outro segmento que se destaca quando se trata de concentração é o de eletroeletrônicos e móveis. As cinco principais redes do setor representaram, em 2014, 34% das vendas, com uma presença muito significativa da líder do mercado, quase 2,5 vezes maior que a segunda colocada. Trata-se de um segmento de alto volume e baixa margem, no qual a escala faz muita diferença e no qual detalhes operacionais impactam profundamente os negócios. O ranking setorial mostra que não existe uma correlação direta entre o porte da empresa e o crescimento de suas vendas, indicando que a eficiência da gestão é um fator muito mais importante para a expansão do faturamento do que a escala pura e simples. O terceiro colocado em concentração de mercado é o de super e hipermercados, aqui analisado de forma separada do
FATURAMENTO DO SETOR 2014 – valores em bilhões % PARTICIPAÇÃO 5 MAIORES
R$ 400.000.000.000 25,4%
R$ 350.000.000.000 3,9%
R$ 300.000.000.000 21%
R$ 250.000.000.000
atacarejo. Dessa forma, a participação dos cinco maiores sobre as vendas do setor alcança apenas 25%. Embora nas capitais os grandes varejistas tenham uma posição dominante, existem inúmeras redes de supermercados no interior dos Estados, com presença importante regionalmente mas pouca musculatura para crescer além de suas fronteiras atuais. Com 21% de participação das cinco maiores nas vendas totais, o segmento de atacarejo é o quarto mais concentrado do varejo brasileiro. Um setor com grande potencial de expansão nos próximos anos e que atrairá o interesse de novos players, ao mesmo tempo em que verá os operadores já presentes reforçarem seus investimentos. É de se esperar um acirramento da competitividade em um segmento que já opera um modelo enxuto, focado em eficiência operacional. A concentração das farmácias, lojas de cosméticos e perfumarias vem se acentuando com a aceleração do crescimento das vendas das maiores redes. Especialmente no segmento farmacêutico, esse crescimento decorre da adoção de boas práticas de gestão e de uma mudança de paradigma, em que as lojas passam a ser centros de bem-estar que comercializam produtos e serviços mais ligados à preservação da saúde do que ao tratamento de doenças. No que diz respeito aos cosméticos, a expansão por meio de franquias e a pujança do mercado nacional abrem oportunidades para redes nacionais e regionais, especialmente para expansão por meio de franquias. No setor de vestuário, lojas de departamentos e calçados, a concentração de mercado alcança 14%, em grande medida pela expansão das redes de lojas de departamentos especializadas, que puxaram para cima os indicadores de eficiência do setor. Em 2014, a produtividade por funcionário saltou 14,5% e a rentabilidade por loja cresceu 7,8%, em grande medida devido à disseminação do formato de loja de grande superfície com foco em autosserviço e moda acessível. Outra vertente é a expansão das redes por meio de franquias, diminuindo a comoditização do setor, permitindo que as empresas desenvolvam propostas de valor diferenciadas e contribuindo para melhorar os indicadores operacionais. Com poucas redes de abrangência nacional, o segmento de óticas tem um índice de concentração de apenas 11%, número que, levando em conta a capilaridade possível para o setor por meio da expansão via franquias, deverá crescer nos próximos anos. Os principais varejistas do setor têm investido
82
33,7%
R$ 200.000.000.000
20,3%
14,1% 7,2%
R$ 150.000.000.000 R$ 100.000.000.000
34,5%
R$ 50.000.000.000 R$ 0
11,4% R$ 53,1
R$ 153,8
R$ 294,9
S OS DO IC EIS A N M C V M RÔ Ó ER M ET E M CO L R EE E IP RO EH ET L R E PE SU CE ER
R$ 211,8
R$ 150,6
R$ 170
JO AS OS RE OJ OS IC RIA L A T T E É AC M MA O EN AT RI AM OS RFU Á C U T E S, ST AR IA E P VE DEP ÁC RM DE FA
R$ 23,1
I ÓT
C
AS
R$ 141
R$ 300
AS DE CI D IS ÃO Í A O T I Ç EN FO ER U M ST I AT STR M N AL FA ES E CO D RE
em um posicionamento de moda para seus produtos, procurando afastar o segmento da ideia de correção de deficiências visuais para agregar estilo com preços acessíveis. Com o sucesso dessa estratégia, as grandes redes têm ocupado espaços antes reservados a varejistas independentes. O segmento de materiais de construção e casa & decoração é um dos menos consolidados do varejo brasileiro. Ao mesmo tempo em que as cinco principais redes já ultrapassaram R$ 1 bilhão em faturamento, esse é um segmento composto, em sua maioria absoluta, por lojas independentes, de pequeno porte. No caso específico dos materiais de construção, as pequenas empresas do setor têm como foco a venda de itens básicos, comoditizados, que apresentam margem bastante estreita. Como foi visto anteriormente, nas análises setoriais, em materiais de construção os maiores índices de produtividade e rentabilidade por loja encontram-se nas empresas que investem na oferta de produtos de acabamento e decoração, em lojas de grande superfície. Assim, o setor vai se constituindo em torno de algumas grandes redes, ainda com presença geográfica restrita, e uma infinidade de pequenos varejistas no limite da formalização. É um setor prestes a vivenciar grandes transformações e iniciar um processo de consolidação. O setor com menor índice de concentração no varejo brasileiro é o de produtos alimentícios e fast-food. Em 2014, as cinco maiores redes do setor representaram apenas 4% das vendas totais. Ao mesmo tempo em que essas marcas são reconhecidas nacionalmente e têm forte presença geográfica, dividem espaço com milhares de lojas independentes e de operadores informais, . As redes listadas neste Ranking tiveram em 2014 um aumento de 28,6% em seu faturamento, com expansão de 17,3% na rentabilidade por loja, mas de apenas 4,2% na produtividade por funcionário. É um segmento intensivo em pessoas e que se expande de modo acelerado (11,3% em número de lojas), especialmente pelo sistema de franquias. Em todo o mundo, o processo de consolidação do varejo vem ocorrendo, com velocidade mais ou menos acelerada, de acordo com limitações geográficas, legais e políticas. No Brasil, poucas são as reservas legais à expansão do grande varejo e não existe, como no mercado francês, uma “cláusula de barreira” que impeça a entrada de redes em determinados mercados. Dessa forma, a expansão do varejo tende a ocorrer com base na capacidade das empresas em gerar eficiência e produtividade em seus negócios, o que cria operações mais qualificadas e acelera a inovação no setor.
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