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EXPOSIÇÕES
EXPOSIÇÕES
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INTRODUÇÃO · 03 EXPOSIÇÕES · 04 PROGRAMAÇÃO · 12 SONORIDADES · 14 MOSTRA DE VÍDEOS · 18 MOSTRA DE GAMES · 19 SEMINÁRIOS · 20 OFICINAS · 22
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Em sua quinta edição, que acontece entre os dias 16 e 25 de maio, no Centro Cultural Correios, com o tema MEMÓRIA, o evento lança a provocação de como esses extremos trabalham nossa relação com a memória observada a partir de três abordagens: memória afetiva, coletiva e a negação da memória. Exposições, seminários, experimentações sonoras, oficinas, mostra de vídeo e de games compõem uma programação que reúne pesquisadores, artistas, realizadores e articuladores conectados ao tema. A partir de diferentes plataformas, a interface do Continuum se configura num espaço diferenciado, para pensar de forma mais abstrata como a arte, a partir da tecnologia, reconfigura nossa relação com a memória.
INTRODUÇÃO
Durante anos, a cidade do Recife tem sido palco para uma perfeita simbiose entre arte e tecnologia. O agitado cotidiano cultural e criativo transformou a região em um dos centros de referência do país nessas áreas. Inspirado por esse contexto, o Continuum – Festival de Arte e Tecnologia do Recife, foi criado para servir de interface de reflexão desses encontros.
EXPOSIÇÕES
divulgação
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SAUDADE DO MAR
Federico Joselevich Puiggrós e Julia Vallejo Puszkin (ARG)
A instalação indaga a relação do ser humano com o mar a partir do hipotético momento em que escolhem um novo habitat, a cidade hidroespacial. Mostra a situação do homem confrontado com a ausência do mar e o sentimento de nostalgia e expectativa em relação a isso. O visitante encontra-se com um aquário cujos efeitos produzidos na água e o som que emite provocam a sensação de recordação do mar. FEDERICO JOSELEVICH PUIGGRÓS · Artista tecnológico e programador,
com um intenso trabalho na difusão da linha tênue que une (ou divide) a tecnologia e a cultura. Vj, performer, docente e investigador.
JULIA VALLEJO PUSZKIN · Artista visual e psicóloga. Nasceu em Tucumán,
vive e trabalha en Buenos Aires. Sua linguagem principal é o desenho. Também realiza instalações, fotografias, objetos e performances.
divulgação
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EXPOSIÇÕES
SE EU DEMORAR UNS MESES
Giovanni Francischelli e Livia Perez | Coletivo Doctela (SP)
Projeto multiplataforma composto por instalação multimídia e documentário interativo, aborda o cotidiano do DOPS (Departamento de Ordem Política e Estadual) durante o período da ditadura militar brasileira (1964-1985). 50 anos depois do golpe militar, a instalação com os 10 vídeos do projeto permite que o público conduza a história por meio de fotos históricas retiradas do Arquivo Público do Estado de São Paulo. COLETIVO DOCTELA · Formado por Giovanni Francischelli e Lívia Perez, é uma produtora de vídeo e conteúdo multimídia que já atendeu instituições como Itaú Cultural, Caixa Cultural, Museu de Arte Moderna (MAM/SP), Secretaria de Estado da Cultural de São Paulo; e empresas de como o Instituto Brasil Leitor, Fundação Oswaldo Cruz, Canal Futura, Fundação Roberto Marinho, Abimaq, Schréder, Still entre outros.
EXPOSIÇÕES
Rafaella de Lima / divulgação
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PALIMPSESTO Rafael Ski (MG)
Palimpsestos são pergaminhos nos quais se apagou o primeiro registro escrito para o reaproveitamento por outro texto. Por analogia, a cidade se apresenta para nós como um palimpsesto de formas, uma convivência do moderno e do arcaico. A ideia dessa intervenção é apresentar os “palimpsestos” do Recife, através de uma pesquisa e apresentação de fotografias antigas e seus lugares significativos e o confronto com a fotografia desses lugares na atualidade. RAFAEL SKI · Bacharel em Artes e pós-graduado em Artes e Tecnologia pela Universidade Federal de Juiz de Fora, atuou como diretor de arte e participou da exposição itinerante “Geografias imaginárias – subjetividades mediadas”, em Cataguases, com a instalação interativa “Memórias (Apenas) Visuais”. Participou da residência artística Interactivos?13, na cidade de Madrid (Espanha), integrando a equipe do projeto “Free Freedom to Speech Kit”.
divulgação / Maria Zorzon
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EXPOSIÇÕES
BIOME
Aieda Freitas (SP)
É possível por meio da biotecnologia produzir um novo ser humano? Como seriam estes homens recodificados com as técnicas de recombinação de DNA? Que problemáticas enfrentariam as questões de gênero e ética? Como seria nossa sociedade com este novo homem? E a alma? Pode o homem, alterando seu corpo, modificar sua condição de alma? A partir deste questionamento é proposta uma instalação multimídia onde a artista convida as pessoas a modificarem sua alma, através de aspectos como o Tempo, a Consciência, o Medo, a Liberdade, a Transcendência e a Energia Vital. AIEDA FREITAS · Artista multimídia em meios digitais e eletrônicos, explora diversos suportes como a videoinstalação, webarte, videoperfomance e cenografia. Participou de grupos de estudos e desenvolvimento de arte e tecnologia no Brasil como HackLab. É colaboradora do MediaLab Sirveverse na Argentina, com oficinas e desenvolvimento de plataformas de comunicação. Participou de exposições como Festival de Arte Digital Xumucuis (Brasil), Fase 4 e 5 (Argentina) e Festival de Vídeo Arte (Ecuador).
EXPOSIÇÕES
divulgação / Clarissa Ribeiro
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O BEIJO
Clarissa Ribeiro (EUA)
A memória, de acordo com o princípio conector acausal, ‘funciona nos dois sentidos’, é consciência do passado e do porvir. Na vídeoinstalação interativa ‘O Beijo’ (2014), a conectividade de um casal é poeticamente traduzida em medições vibracionais via uma rede de sensores piezo filmes – afetividade alimentando uma base de dados; memórias vibracionais de um encontro afetivo. CLARISSA RIBEIRO · Artista multimídia e Ph.D, reside em Los Angeles e integra o time de pesquisadores do Art/Sci Center da UCLA, com pós-doutorado em Artes pela Fulbright. A sua recente pesquisa envolve o desenvolvimento de ‘Aparatos Sutis para Sistemas Afetivos Complexo’ em um processo de criação experimental que será apresentado na galeria do Art/Sci Center, CNSI no mês de junho deste ano.
divulgação
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EXPOSIÇÕES
NEUROPAISAGENS SINESTÉSICAS II
Alexandra Caetano e Eufrásio Prates (DF)
Sistema interativo que propõe a construção de paisagens sinestésicas a partir da captura das variações das ondas cerebrais. Sonoridades fractais e oscilações de cores compõe as paisagens dinâmicas e imprevisíveis, reflexo dos padrões neurológicos, externalizados em cruzamentos de sentidos. A instalação interativa é o resultado da modelagem de variações neurológicas gravadas por um neuroheadset. ALEXANDRA CAETANO · Doutoranda em Arte Contemporânea, com a pesquisa Synesthesias - Interfaces da sensorialidade (UnB), tem experiência na área de Arte contemporânea, Arte computacional, Novas Tecnologias, Educação a Distância com ênfase em Design instrucional, dispositivos de interação, interfaces e games. EUFRÁSIO PRATES · Doutor em Arte Contemporânea pela Universidade de Brasília, tem experiência na área de Arte contemporânea, Arte computacional, Semiótica, Novas Tecnologias, Comunicação, Educação com ênfase em Performance, Composição e Musicologia.
EXPOSIÇÕES
divulgação
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PEDRA DA BALEIA Aline Brune (BA)
Animação interativa que reage com o som de um tambor, ilustrando a chegada de Iemanjá no Rio Paraguaçu, inspirada na lenda Pedra da Baleia, da cidade de Cachoeira (Recôncavo baiano). ALINE BRUNE · Graduanda em Artes Visuais na UFRB, experimenta a interatividade e o movimento no desenho e na linguagem audiovisual. Expôs na XI Bienal do Recôncavo a instalação Um canto, em 2012, e este ano fez a animação de abertura para o filme Lápis de Cor, financiado pela Futura e realizado por Larissa Andrade. Com a videoarte Eu Vênus Aqui, integrou a III Mostra Internacional Audiovisual do evento Curta o Gênero.
divulgação
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EXPOSIÇÕES
CORRESPONDÊNCIA
DJ Dolores, Léo Falcão, Filipe Calegário e Gabriel Furtado | Coletivo White Noise (PE)
Uma instalação cênica interativa que expressa diálogos entre pessoas, tempos e lugares. Objetos possuídos por personagens que expõem suas lembranças acerca da cidade e da própria vida. Uma experiência sensorial e narrativa em que imagem, som e espaço expandem o conceito de memória. COLETIVO WHITE NOISE · Formado por DJ Dolores, Leo Falcão, Filipe Calegário e Gabriel Furtado. Vale-se da multiplicidade de seus integrantes para promover diálogos intensos entre artes e tecnologias, com foco na queda de barreiras de gêneros narrativos e experiências estéticas. DJ DOLORES · Músico, roteirista e diretor, foi o designer responsável por elementos visuais que marcaram a cena Manguebeat. LÉO FALCÃO · Cineasta, músico e escritor, é fundador e diretor criativo do Scriptoscope. FILIPE CALEGÁRIO · Premiado no File Prix Lux e no Conexões Tecnológicas do Instituto Sérgio Motta, tem particular interesse em encontrar novas formas de interação com o computador. GABRIEL FURTADO · Artista multimídia dos coletivos VJs Retinantz e Media Sana. Remixes audiovisuais, videocenografia e videomapping.
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PROGRAMAÇÃO
CENTRO CULTURAL CORREIOS
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| 16 A 25 DE MAIO PROGRAMAÇÃO
SONORIDADES
divulgação / Florra Pimentel
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RUA (PE) (24/05 | 16h)
A memória é também sinônimo de esquecimento. No Continuum, a banda rua convida o público a trabalhar novas conexões com sua memória exercitando o esquecimento. Loops carregados de sentimentos etéreo e embriagante, que estarão presentes no segundo disco da banda, previsto para ser lançado em maio. A provocação desse espaço para se esquecer está no nome da apresentação pensada pela banda, batizada de Limbo. Na experimentação sonora da Rua, a música se transforma em um poderoso canal de comunicação e de acesso a um outro mundo que, para ser explicado, precisa ser sentido tanto por quem toca, quanto por quem escuta. RUA · Representante de uma nova e instigante cena musical pernambucana, interessada em experimentações sonoras que brincam com a polifonia da canção nordestina. Formada pelos músicos Nelson Brederode (Cavaco), Hugo Medeiros (Bateria), Caio Lima (Voz), Yuri Pimentel (Contrabaixo), Diogo Guedes (Efeitos) e Bruno Giorgi (Texturas). Com cinco anos de estrada, a Rua trafega entre espaços não-tradicionais da cidade e está presente em trilhas sonoras de filmes e espetáculos de dança.
divulgação / Tay Nascimento
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SONORIDADES
CADU TENÓRIO/VICTIM! (RJ) (24/05 | 17h)
Microfones de contato, gravações de campo em fitas cassetes e um sem-número de utensílios domésticos, todos adaptados para necessidades de cada música. VICTIM!, projeto solo de Cadu Tenório, procura um diálogo entre extremos de experiências sonoras. Com uma extensa discografia com direito a distribuição internacional, Cadu está em busca das texturas dos sons saturados. Objetos cotidianos constroem paisagens sonoras que são gravadas e reproduzidas e loops, transformando barulho em ritmo e o ritmo em provocações sobre como aquilo que está em nosso redor se transforma em música, a partir de uma experiência sonora provocadora. CADU TENÓRIO · Artista atuante na cena eletrônica e experimental do Rio de Janeiro. Participou dos projetos “Sobre a Máquina”, “Ceticências” e “Victim!” que apresenta no Continuum. Sempre em busca de timbres de gravações em capo e uso de técnicas da música eletrônica para construir e experimentar novas sonoridades. Seu trabalho já começa a ter, inclusive, eco em festivais de música experimental em outros países.
SONORIDADES
(esq) divulgação; (dir) divulgação / Adelaide Ivánova
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PORUU (PE) (25/05 | 16h)
Canos de PVC, canudos e saxofones rústicos de bambu fazem parte da experiência sonora do Poruu. Em encontro entre músicos de diferentes projetos musicais do Recife, que fazem uma improvisação semi-estruturada de forma bastante singular. A apresentação do Continuum será com temas que tem sido aprimorados em encontros informais, que brincam com panelas, garrafas, sintetizadores e instrumentos tradicionais. Um método colaborativo de composição que busca uma nova estética musical ecológica. O resultado é um coletivo de diferentes antecedentes musicais, na forma de paisagem sonora e música. PORUU · Formada por Iezu Kaeru (Embuás), Igor Medeiros (Lirinha) e os pesquisadores Henrique Vaz, Lucas Alencar, Marcelo Campello (ex-Mombojó), contando com participações frequentes de amigos músicos, o Poruu aceita o desafio de encontrar materiais cotidianos e criar diálogos com instrumentos tradicionais, experimentando sons, criando novas texturas e desafiando os limites da música.
SONORIDADES
(esq) divulgação / Marcelo Lyra; (dir) divulgação / Olga Wanderley
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FUSO (PE) (25/05 | 17h)
O fuso horário é uma metáfora para nossos movimentos diários. Um ponto de partida, tanto físico, quanto imaginário, onde você modifica o espaço por onde se movimenta. Com essa provocação, DJ Dolores promove um encontro de experimentação musical com o instrumentista Hugo Linns. A viola dinâmica é executada com pedais de efeitos naturais em instrumentos elétricos de Hugo ganha um novo contexto a partir dos loops e inserções de paisagens sonoras criadas por Dolores. O encontro faz parte de um projeto que é proposta pela revista Outros Críticos e vai ganhar materialidade na próxima edição da revista, que encartará a gravação de duas músicas surgidas desse projeto. DJ DOLORES · Helder Aragão, o DJ Dolores, é um dos principais representantes da música eletrônica brasileira, tendo passado por palcos de festivais ao redor de mundo e assinado trilhas de cinema. Hugo LINS · É músico por formação e consolidou seu trabalho a partir do uso da viola dinâmica. Um instrumento que é normalmente utilizado para acompanhar o cantador, surge como elemento principal, experimentado com pedais e trazido para uma sonoridade contemporânea.
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3POR4 · CLASSIFICAÇÃO LIVRE
Alexandra Martins, DF, 4’41, 2014 3por4 fala de como a identidade assina contrato com o tempo.
MOSTRA DE VÍDEOS
NOSTALGIA · CLASSIFICAÇÃO LIVRE
Paula Riff, PE, 2’04, 2013 Com um olhar nostálgico, o documentário observa famílias, que apesar pertencerem a realidade de um país de outro continente, podem compartilhar memórias afetivas e sentimentos.
Osso da Fala · CLASSIFICAÇÃO LIVRE Sheyla Smanioto e Raphael Pererci, SP, 10’, 2013 Documentário sobre o que se esconde na fala sobre a falta. Não Teme a Tempestade · 12 ANOS Vinicius Guerra, RJ, 3’11, 2013 Num país de memória seletiva, a história é sempre deslavada pelas chuvas. Cícero · CLASSIFICAÇÃO LIVRE Joana Dark e Enoo Miranda, PE, 5’24, 2013 Dividido entre a profissão de barbeiro e o prazer de ser poeta, Cícero se encontra. O Ponto Cego · CLASSIFICAÇÃO LIVRE Chico Bahia, SP, 10’, 2014 Gregório é técnico em sistemas de segurança e instala câmeras nas principais ruas de Paraisópolis, bairro pobre de São Paulo. Evandro, Abra um Bar! · 16 ANOS Túlio Falcão, Thiago Cunha e Pedro Toscano, PE, 11’51, 2013 O produtor contracultural Evandro Sena capitaneia o IRAQ, onde o “underground” local, nacional e mundial tem voz. Cine Penhor · CLASSIFICAÇÃO LIVRE Guile Martins, SP, 14’, 2013 Nelson possui um pequeno penhor de memórias, repleto de fitas e películas. Amor Post Mortem · CLASSIFICAÇÃO LIVRE Arantza L. López, Armando Fonseca e Carla Sendino, SP, 12’, 2013 Em Cuba, duas viúvas contam histórias, cantam e relembram seus maridos. Pausas Silenciosas · CLASSIFICAÇÃO LIVRE Mariana Lacerda, PE, 18’, 2013 Um encontro com o fotógrafo Alcir Lacerda e seu acervo com imagens de uma cidade que não reconhecemos.
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BRAID · PC
Tim é um jovem que, com o controle do tempo, tenta resgatar sua amada das garras de um monstro. Mas sua busca o leva a metáforas perigosas sobre seu amor.
SILENT HILL: SHATTERED MEMORIES · WII
HEAVY RAIN · PS3
Um thriller noir, com quatros protagonistas envoltos em um conflito com um serial killer. A partir de suas ações, voltam e avançam e transformam a trama no tempo.
PLANESCAPE: TORMENT · PC
Inspirado no clássico RPG de mesa Dungeons & Dragons, o jogo conta a história do aventureiro Sygil, que está em busca de suas memórias passadas.
BROTHERS: A TALE OF TWO SONS · XBOX 360
Dois irmãos viajam para um mundo fantástico, em busca de um remédio para a árvore da vida. Na sua busca, encontram cenários estranhamente familiares.
WORLD OF WARCRAFT · PC
Um mundo virtual, ambientando num universo de fantasia fantástica. Neste jogo, construir um mundo faz parte de um desafio a partir do encontro dos jogadores
FINAL FANTASY VII · PC
Cloud Strife perde suas memórias após uma experiência traumática. Então, parte em uma aventura em busca de seu passado e sua própria história
ASSASSIN’S CREED · PS3
Desmond Miles encontra uma forma de acessar a memória de seus ancestrais. Com isso, viaja no tempo de vários eventos da história da humanidade
TO THE MOON · PC
Uma empresa desenvolveu uma tecnologia de realização de desejos para pessoas próximas da morte, para, então, se apossar de suas memórias
FLASHBACK · PC
Um policial do futuro acorda sem memória em um planeta alienígena. Em busca de suas memórias, se descobre em uma importante missão no espaço
MOSTRA DE GAMES
Um conto de terror, onde Harry Mason está em busca de sua filha desaparecida em uma cidade abandonada, confrontado por desafios psicológicos.
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SEMINÁRIOS
“NO FUTURO O AMOR E A LIBERDADE SERÃO COMO NUM FILME?”: A MEMÓRIA DO AMANHÃ CONSTRUÍDA HOJE (16/05 | 19h às 21h) Estamos, constantemente, construindo memórias. A maneira como nos comportamos em relação a nossa cidade em gestos simples, plantando uma árvore, recolhendo lixo, ocupando espaço, são todas ações diretas no registro de uma história que vai ficar para ser contada para uma nova geração. Ocupamos também essa memória urbana de forma simbólica, com arte e participação cidadã no nosso cotidiano. De que forma, com a arte e ocupação de espaços, estamos construindo nossa memória pensando na sociedade do amanhã? HAROUDO XAVIER (PE) · Haroudo Satiro Xavier Filho, 40 anos, é escritor de literatura fantástica. Tem quase 150 contos de sua autoria em seu blog, a maior parte, de ficção científica. JOMARD MUNIZ · Jomard Muniz de Britto, de Recife - PE (1937), formado em filosofia. Escritor de crônicas e ensaios sobre cinema é também realizador de filmes em super-8 e de performances. Participou da movimentação tropicalista no Nordeste nos anos 70. NOÉ SÉRGIO · Formado em Edificações pela Escola Técnica Federal de PE e Arquitetura- CAC UFPE / Universidade Técnica de Berlim. Atualmente trabalha no Instituto da Cidade Engenheiro Pelópidas Silveira.
“MODERNIZAR O PASSADO É UMA EVOLUÇÃO?”: A MEMÓRIA VIVA DOS CORPOS, CULTURAS E EDIFICAÇÕES (17/05 - 16h às 18h) Alguns objetos são percebidos com mais facilidade como um artefato da memória. As fotografias e as cartas são usos cotidianos que fazemos para compartilhar uma lembrança. Mas nosso corpo é também um desses artefatos e carregam histórias em marcas naturais e artificiais. De que forma a maneira como redefinimos nossos corpos registra nossa memória? De que forma isso se transforma em uma cultura de um povo, reconhecido e legitimado e que, inevitavelmente, vai ter impacto na forma como nos relacionamos com nossa cidade. CRISTIANO BORBA · Arquiteto e urbanista e Doutor na linha de pesquisa de Projeto do Edifício e da Cidade. Analista em Ciência e Tecnologia da Fundação Joaquim Nabuco com atuação nas áreas de projeto e teoria da Arquitetura com ênfase em estudos de morfologia urbana e edilícia e na conservação da arquitetura moderna. JULIA PEREIRA · Possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Pernambuco (2009). h.d. MABUSE · É consultor em design do C.E.S.A.R, onde desenvolve projetos com o conceito de design centrado no usuário e sustentabilidade.
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“ONDE HÁ CALÇAMENTO PODE CRER QUE HAVIA MANGUE”: PROCESSOS E REGISTROS DA MEMÓRIA (19/05 - 19h às 21h)
AMÉLIA REYNALDO · Arquiteta e urbanista, doutora em urbanismo pela Universitat Politècnica de Catalunya(UPC), recebeu menção honrosa na Exposição Internacional de Escolas de Arquitetura Bienal de Arquitetura de São Paulo. São Paulo. VINCENT CARELLI · Secretário executivo da ONG Video nas Aldeias em Olinda, produtor audiovisual e formador de realizadores indígenas. SILVANA JEHA · Silvana Jeha é doutora em História pela PUCRio, redatora e pesquisadora de iconografia e texto na área de exposições e livros.
“FOME DE TUDO E AMOR DE MUITO”: RESISTÊNCIA DA MEMÓRIA (20/05 - 19h às 21h) Que esforço podemos fazer para ajudar a resistência de certas memórias que estão fadadas a serem esquecidas? Da tradição oral aos complexos jogos de disputa da cultura popular, alguns costumes não passam por um processo contemporâneo de registro. Logo, podemos entender que essas práticas podem passar por desafios e resistências de permanecerem em nossa memória enquanto povo e sociedade. EDUARDO AMORIM · Eduardo Amorim é jornalista formado pela Universidade Católica de PE. Atualmente é correspondente do Terra Esportes em PE e autor do blog www.midiacapoeira.wordpress. RILDO FERNANDES · Membro fundador do Ponto de Cultura Espaço Livre do Coque, agente político ativo no bairro do Coque e idealizador do Museu da Beira da Linha do Coque. WILSON LAPA · Locutor na Rádio Jovem Cap, Presidente do Conselho de Moradores de Brasília Teimosa, e Primeiro-Titular na COMU.
SEMINÁRIOS
Além da interferência e ocupação dos espaços urbanos, de que forma o planejamento de nossas cidades e territórios contribuem para a construção da memória de um povo? Vemos, com frequência, espaços públicos que são violentamente retirados para construção de novos, redefinindo não apenas a paisagem, mas o comportamento de um povo. Praças viram shoppings, espaços abandonados viram escritórios. De que forma estamos relacionados nesses territórios que se transformam em espaços de registro da memória?
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VIVER ÀS AVESSAS: ABRAÇOS NÃO-LOCAIS
OFICINAS
Clarissa Ribeiro (17, 18 e 19/05 - 14h às 18h)
Uma experiência de convivência em grupo, provocando e brincando com nossa percepção de passagem do tempo e a formação de micro-sistemas criativos. A oficina trabalha, a partir da relação entre grupos que mudam sua configuração constantemente relações afetivas com territorialidades e o trânsito no tempo que essas relações costuram. A experiência acontece com a interface com a arte a partir de exibição de filmes.
INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO PARA A ARTE Federico Joselevich Puiggrós (17 e 18/05 - 14h às 18h)
A incorporação das tecnologias digitais na vida cotidiana tem permitido uma maior aproximação destas com a arte. A cada dia, mais artistas dedicam tempo e energia em programar suas próprias obras de arte eletrônica. Esta oficina tem por objetivo estabelecer o vínculo entre a Arte e a Tecnologia, partindo do zero. Faz parte da atividade ensinar a programar ensinando Processing, uma plataforma de desenvolvimento orientada para aproximar os artistas ao mundo da programação.
GAMBIARRA: MÚSICA, ARTESANTO E IMPROVISO Marcelo Campello e Henrique Vaz (23, 24 e 25/05 - 14h às 18h)
A prática musical na vida cotidiana propicia escutas abertas, sensíveis e criativas, bem como diversifica referenciais estéticos, afetivos e éticos. Nesse sentido, o objetivo desta oficina é propiciar uma vivência de fazer musical para amadores, com ênfase no artesanato, na pesquisa de sonoridades e na improvisação, referindo conceitos e procedimentos da Musicoterapia e da Ecomusicologia. Após aprender a fazer sons com oboés de canudo e fagotes de PVC, os participantes vão tocar uma música com a banda Poruu em apresentação no Continuum.
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EXPOSIÇÕES
ANTONIO GUTIERREZ · Direção Geral e Curadoria Ana Paula Portella · Curadoria Seminário h. d. Mabuse · Consultor Gabriela Izidoro · Curadoria Oficinas e Mostra de Vídeos Júlia Izidoro · Produção Executiva Gustavo Albuquerque · Produção | Montagem Alejandro Vargas · Produção | Técnica Luiza Ramos · Assistente de Produção Jamila Marques · Assistente de Produção Rafael Batista · Assistente de Produção Lucianne Vasconcelos · Coordenação de Comunicação Bruno Nogueira · Assessoria de Imprensa Jessica Miranda · Assessoria de Comunicação Cynara Melo · Fotografia Dozão Produções · Registro Videográfico Paulinho do Amparo · Ilustração Tomaz Alencar · Design Gráfico DZ3 Design · Webdesign
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