MOV 2017 - Catálogo

Page 1



C

I

R

C

U

L

LE VE OS FIL ME S D O M OV PA RA ON DE QU I S E R A maioria das obras deste catálogo concordou em fazer parte do MOV CIRCULA, projeto itinerante voltado para exibições em ONGs, cineclubes e instituições sem fins lucrativos. Caso tenha interesse em organizar uma exibição do MOV na sua cidade, ficaremos felizes em ter você como parceiro! A única contrapartida requerida é que os filmes sejam exibidos apenas dentro da esfera do projeto e conforme aceite dos realizadores. Curtiu a ideia? Escreva para a gente: movfilmfestival@gmail.com.

A


FESTIVAL INTRODUCTION

Dou-lhe 1, dou-lhe 2, dou-lhe 3... E eis que o MOV - Festival Internacional de Cinema Universitário de Pernambuco chegou à sua terceira edição! Muito foi percorrido até aqui, em um processo natural de criação de novas rotas e de constante encontro com o inusitado. Em nossa trajetória, estivemos sempre movidos pelo desejo de cartografar as poderosas e fissuradas relações entre o cinema, as nossas instituições nacionais e as universidades internacionais. Permeadas por afeto, disputa, memória e juventude, estas ligações nos fazem traçar novos caminhos na órbita do cinema produzido e pensado nos espaços universitários.

And a one, and a two, and a three… Behold, MOV--International University Student Film Festival of Pernambuco has arrived at its third installment! We’ve come a long way to get here, passing through a natural process of creating new paths and of constant encounters with the unexpected. All along the way, we were inspired by a determination to map the powerful rifts which link film, our national institutions and international universities. Steeped in caring and affection, disputes, memory and youth, these connections cause us to outline new roads about the sphere of film conceived and produced within the realm of the university.

O III MOV chega, então, com programação ampliada, pensada cuidadosamente para abarcar estes muitos laços que nos cercam e nos provocam. Em 2017, o festival projetará ao todo 58 filmes de 18 países, entre mostras competitivas nacional e internacional, e exibições especiais, incluindo uma bela sessão trazida em parceria com o Verdes Anos, segmento do Doclisboa voltado para o cinema português de novos realizadores.

MOV III unfolds with an enlarged program, carefully thought out in order to include the ties that surround and provoke us. In 2017, our festival will screen a total of 58 films from 18 countries, including national and international competitive and special screenings, among which will be a splendid session brought to us in conjunction with Verdes Anos, a section of Doclisboa dedicated to new filmmaking in Portuguese cinema.

APRESENTAÇÃO DO FESTIVAL

Pela primeira vez estamos projetando longas-metragens! Em uma época marcada por fortes hostilidades e ameaças na política institucional, o MOV traz longas que, na frente ou atrás das câmeras, reorganizam as intercessões entre o cinema e a militância estudantil. No Cinema São Luiz, exibiremos o potente Ressurgentes - Um filme de ação direta, de Dácia Ibiapina, e o clássico Cabra Marcado Para Morrer, de Eduardo Coutinho, realizado inicialmente com apoio do CPC da UNE e do MCP de Pernambuco.

2

Pela primeira vez estaremos também no Parque Dona Lindu. Para o espaço, reservamos uma curadoria especial para todas as famílias com classificação livre. Em As Crianças e o Mundo, o foco é o cinema produzido pelos pequenos realizadores em oficinas em diversos cantos do país, do povo Mbya Guarani (Rio Grande do Sul) a Roda de Fogo (subúrbio do Recife). Também no Parque, a sessão Curtinhas Animados traz um panorama do cinema de animação realizado por universitários do mundo inteiro, a partir de diferentes técnicas e propostas.

Also, we will be screening feature-length films for the first time! At a time characterized by threats and hostilities from institutional policies, MOV offers features that, from either in front of or behind the camera, rearrange the crossroads between film and student activism. At the São Luiz Theater, we will screen Dácia Ibiapina’s powerful Ressurgentes--Um filme de ação direta and Eduardo Coutinho’s classic Cabra Marcado Para Morrer originally produced with the support of UNE’s CPC and MPC of the state of Pernambuco. Also for the first time, we will hold sessions at Dona Lindu Park, where our curators have compiled a program suitable for all families. As Crianças e o Mundo features films produced by young filmmakers at workshops held across the country, from the Mbya Guaraní people of Rio Grande do Sul to Roda de Fogo, a neighborhood on the outskirts of Recife. Also at the park, our session entitled Curtinhas Animados presents a panorama of animated films created by university students of different purposes and techniques from across the globe. Our educational portion once again affirms MOV’s wish to stimulate the development of new professionals and thinkers of cinema on all fronts. This year’s edition is


A nossa etapa educativa, mais uma vez, confirma a vocação do MOV de estimular a formação de novos profissionais e pensadores do cinema em numerosas frentes. Nesta edição, compõem o segmento a Roda de Diálogo: Cinema Universitário - Do Processo ao Produto, e as oficinas de Introdução ao Roteiro de Curta-Metragem, com Leo Falcão, e Fotografia Digital e Câmeras DSLR, com Annyela Rocha. Esta terceira edição, ocorre ainda em paralelo a projetos que, já em curso, desenrolarão atividades nos próximos meses, fora de nosso calendário habitual. O MOV Circula, nossa versão itinerante, tem levado o MOV a novos espaços, de pequenas a grandes exibições. Ainda este ano, fortaleceremos nosso pezinho na pesquisa acadêmica com o lançamento da publicação Cinemas e Universidades, que com organização de Laécio Ricardo, reunirá textos de professores, pós-graduandos e universitários das mais variadas instituições. Por fim, é importante destacar que o III MOV não seria possível sem a colaboração de muitos parceiros que fizeram e estão fazendo parte de nossa história coletiva. Às numerosas mãos sempre presentes, nosso caloroso obrigado! Com incentivo da Fundarpe e do Governo do Estado de Pernambuco, chegamos fortalecidos em 2017, aspirando novos ventos.

comprised of University Student Film-Process to Product, a Roundtable Exchange, as well as the workshops Introduction to Screenplay s by Leo Falcão and Digital Photography and DSLR Camera by Annyela Rocha. Our third installment also takes place alongside projects, many already under way, which will be active, outside of our usual calendar, for months to come. MOV Circula, our traveling edition, has brought MOV to new spacs, both small and large. And still this year we hope to strengthen our share on academic research with the release of Cinemas e Universidades, a publication which, under the direction of Laécio Ricardo, brings together texts by professors, graduate and undergraduate students from the widest variety of institutions. Finally, it is important to emphasize that MOV III could not have been possible without the collaboration of various partners who took and are taking part in our collective history. To those ever-present helping hands, we offer our warm, most sincere gratitude. With funding from Fundarpe and the Government of the State of Pernambuco, we have arrived to 2017 with renewed strength, breathing fresh air. Welcome and please, consider yourselves our guests! -THAÍS VIDAL, TXAI FERRAZ, VINICIUS GOUVEIA e AMANDA BEÇA MOV’s Artistic Directors

Sejam bem-vindos, vocês são nossos convidados! -THAÍS VIDAL, TXAI FERRAZ, VINICIUS GOUVEIA e AMANDA BEÇA Diretores Artísticos do MOV

APRESENTAÇÃO DO FESTIVAL

M OV 2015_ segun da edição_

3


CURATORIAL COMMITTEE INTRODUCTION

No decorrer do processo de curadoria do III MOV – Festival Internacional de Cinema Universitário de Pernambuco, assistimos a aproximadamente mil filmes. O trabalho foi exaustivo, mas antes disso, foi um privilégio. Um panorama da produção universitária contemporânea foi me dado de presente. Obras ousadas, maduras, disruptivas e urgentes foram enviadas para a nossa apreciação. Elas são resultado de um trabalho prático e teórico: materialização de ideias que vieram ao mundo para comunicar algo.

All in all, throughout the process of curating MOV III − International University Student Film Festival of Pernambuco, we watched about a thousand films. While exhaustiving, this work was above all a privilege. I was bestowed a panorama of student film; daring, mature, disruptive, urgent films came to us for appraisal. They are the result of practical and theoretical pursuit: the materialization of ideas that came to the world in order to communicate something.

Nesse processo, que dividi com André Antônio, Mayara Santana e Amanda Beça, muitos trabalhos instigantes ficaram de fora. As escolhas não foram simples ou isentas de conflito, mas o diálogo e o respeito pela opinião alheia fizeram da seleção um prazer e um aprendizado.

This endeavor, which I shared with André Antônio, Mayara Santana and Amanda Beça, left behind many stimulating films. The choices made were neither simple nor void of conflict, but dialogue and respect for the opinions of others made the selection process pleasant and instructive.

INTRODUÇÃO DA CURADORIA

Algumas questões pontuais permearam o processo de curadoria: Como estimular, através dos filmes selecionados, a produção universitária? Como estimular os estudantes a criar as suas próprias regras a partir da observação das estruturas cinematográficas preexistentes? Como estimular o experimento? O acidente? E por fim, como gerar unidade e fortalecer o debate através dos blocos de programação? Um debate que parta de obras ímpares, mas que em sua formação leve a diálogos conjuntos. Essas questões, assim como muitas outras, não foram formuladas antes do processo: elas são resultado da experiência e da transformação que o contato com o outro proporciona.

4

Após o contato inicial com os filmes, nos preocupamos principalmente com o estímulo a uma produção universitária que tenha como base não apenas a qualidade técnica ou a aplicação de ideias prévias em um formato. A nossa ideia é fortalecer e apoiar mentes ousadas que anseiam pela criação de espaços que não apenas lhes caibam, mas que lhes expandam. Entre os filmes selecionados, vejo grande nomes, criadores de narrativas próprias, vozes que por sua presença já estão modificando narrativas cinematográficas e sociais. Na programação das mostras competitivas, buscamos privilegiar não apenas a crítica a normas arcaicas impostas pela sociedade, mas a reinvenção

Certain pertinent questions permeated the curation process: how to stimulate, through the selected films, student creativity? How to encourage students to create their own rules stemming from observation of preexisting cinematographic structures? How to encourage experimentation? Accident? Finally, how, though program blocks, to prompt unity and strengthen debate based on disparate pieces which, in conjunction, prompt dialogue? These questions, like many others, were formed not before the process began but rather came as the result of experience and of the transformation which arises from contact with others. After first contact with these films, our main concern was to stimulate student creativity founded on more than just technical quality or the employment of previous ideas in a format. Our aim is to reinforce daring minds that crave to create spaces which don’t simply fit them, but expand them. Among these selected films, I see great names, creators of their own accounts, voices that, through their presence, are modifying cinematographic and social narratives. Through our program of competitive screenings we hope to promote not simply a criticism of archaic norms imposed by society but also the reinvention of social spaces through distinct forms of living. New universes are created as a response to inhabited spaces. This occurs in various ways, through the use of nonconventional materials and techniques, through the appropriation and deconstruction of narrative cinematographic genres, and also


A escolha pelo não convencional não foi necessariamente debatida à exaustão: ela foi algo natural para a equipe. Um filme está conectado com o seu ambiente de produção. É uma formação discursiva que atravessa o espaço urbano e humano. No momento atual, como conviver nesse espaço sem recriá-lo? Por isso, avaliar o mundo e desconfiar dele é urgente, assim como ceder espaço ao outro e se abrir à escuta de vozes diferentes das que ecoam nas nossas próprias cabeças. Se abrir ao outro é um ato político e uma das formas mais inteligentes de atingir essa abertura é através do discurso, e isso, acreditamos, pode ser percebido nas obras que constituem a programação do MOV. Curtas-metragens de diversas durações, formatos e materiais foram inscritos no festival. Essa diversidade reflete o cinema atual. O que seria esse cinema? Imagens em movimento projetadas na tela? Acredito que bem mais do que isso: uma ação. Como ação, que nos leve à reflexão, nos afete, nos tire do lugar de conforto para assim nos abrirmos a novas subjetividades. A sensação de acompanhar uma produção universitária forte, madura e crescente é uma das grandes satisfações que tive nesses anos em que vivo com o cinema. Essa satisfação permeia os meus companheiros de curadoria, apesar das perdas sempre presentes no processo. Todos tivemos que abrir mão de filmes com grande potencial, pelos quais muitas vezes nos apaixonamos. No final, percebemos que a possibilidade de criar espaço existe e por isso prefiro pensar que as obras selecionadas representam uma abertura para as demais. Que esse processo seja longo e que amadureça junto ao festival que segue para a sua terceira edição. Que mais filmes nos atravessem, nos transformem e não tenham medo de tornar-se o que são. Eu quero fazer parte disso e estou feliz pela oportunidade. Parabéns a todos e muito obrigada! -sabrina tenório luna Coordenadora de Curadoria das Mostras Competitivas

through increased leadership opportunities opened to agents who challenge patriarchal logic. Our preference for the unconventional was not necessarily subject to exhaustive debate, but rather came naturally to our team. Films are connected to the environments in which they are produced, discurvise formations which traverse urban and human spaces. At present, how can one share in these spaces without recreating them? Thus, evaluating and questioning the world, as well as conceding others space and opening ourselves up to hearing voices beyond those which resonate within our own minds, become urgent. Opening ourselves to others is a political act, of which one of the most intelligent means of attaininment is discourse, a belief which we feel comes through in MOV’s programming. The festival received submissions of short films of various lengths, formats and subject matter. The diversity of these submissions reflects filmmaking of the present day, but what is this filmmaking? Moving images projected onto a screen? I believe it to be something much more: cinema is action, and as such, it invites reflections, affects us, takes us out of our comfort zone in order to open our minds to new subjectivities. The feeling of keeping up with a strong, mature and growing catalog of student film has been one of my greatest pleasures throughout my years in film. This satisfaction permeates throughout the group of my fellow curators, despite the losses ever-present throughout the selection process. We have all had to let go of films of great potential, films with which we often fell in love. In the end, we realized that the possibility of creating space exists and because of that, I would rather imagine that the works here selected represent an opening for the others. May this process endure and mature along with the festival, now coming upon its third edition. May more films come upon us, transform us and be free of the fear of becoming what they truly are. I would like to take part in this and I am grateful for the opportunity. Congratulations and thanks to all! -Sabrina Tenório Luna Curation Coordinator for Competitive Screenings INTRODUÇÃO DA CURADORIA

do espaço social através de formas distintas de vivência. Novos universos são criados em resposta ao espaço vivido. Isso ocorre de diversas maneiras, passando pela adoção de técnicas e materiais não convencionais, pela apropriação e desconstrução de gêneros narrativos cinematográficos e também pela crescente abertura ao protagonismo de agentes que desafiam a lógica patriarcal.

5


JUDGE PANEL

Nac io n a l Maria Cardozo nasceu em 1989 no Recife, Brasil. Graduada em jornalismo pela Unicap e mestranda em comunicação pela UFPE, desde 2011 tem a imagem em movimento como objeto de seu interesse e pesquisa. Maria tem trabalhado como montadora em videoartes e filmes, tendo em 2016 roteirizado e dirigido seu primeiro filme, "Cheiro de Melancia". É diretora artística e curadora do FINCAR - Festival Internacional de Cinema de Realizadoras e integrante do movimento Mulheres no Audiovisual PE. Thiago Soares é doutor em Comunicação e Cultura Contemporâneas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), professor do Departamento de Comunicação (Decom) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e pesquisador do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Culturas Midiáticas (PPGC) e Mestrado Profissional em Jornalismo (MPJ) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Possui graduação em Jornalismo pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e mestrado em Letras pela mesma instituição. Cristina Teixeira é professora do curso de Cinema e da Pós-graduação em comunicação da UFPE. Desenvolve pesquisas na área do audiovisual, particularmente do documentário.

COMPONENTES DO JURI

I nt e rn aci o n a l

6

Pedro Severien nasceu em 1978, no Recife. Formado inicialmente em Jornalismo, estudou cinema em Bristol, na Inglaterra, onde concluiu mestrado em realização audiovisual como bolsista pelo Chevening Programme. Realizou os curtas Loja de Répteis, Canção para minha irmã, Rodolfo Mesquita e as monstruosas máscaras de alegria

e felicidade, entre outros. Seus trabalhos foram selecionados para dezenas de festivais nacionais e internacionais como Tiradentes, Kinoforum, IndieLisboa, Molodist, Clermont-Ferrand, Havana e Cartagena. Todas as cores da noite é o seu primeiro longa-metragem. Lançado no final de 2015, o filme passou por importantes eventos como Slamdance, Mostra de São Paulo e Janela. Pedro integra um coletivo audiovisual ligado ao Movimento Ocupe Estelita, tendo participado da concepção e realização de mais de 15 vídeos sobre política e cidade. Entre as principais produções do coletivo estão Recife, cidade roubada, À margem dos trilhos, Vida Estelita, Novo Apocalipse Recife e Cabeça de Prédio, que atingiram mais de três milhões de visualizações em diversas plataformas. Neco Tabosa escreve, dirige e produz audiovisual desde 1999 quando se formou em jornalismo. Já fez clipes para Mundo Livre S/A, Jr. Black, Catarina dee Jah, Silvério Pessoa + re:combo e Graxa, os curtas “A vida plural de Layka” e “João Heleno dos Brito” e vídeos coletivos como “Liberté, Egalité, Robeyoncé” e “Carta de um usuário (Abreu e Lima-PE, 2016)”. Hoje em dia escreve/dirige as séries para TV “Joinha Lab”, “Mulher Original” (com Carlota Pereira) e “Desenha, Bia” (com Kalor Pacheco). Emilie Lesclaux é sócia da produtora CinemaScópio. Ela produziu O Som Ao Redor (2013), de Kleber Mendonça Filho (selecionado em mais de 100 festivais de cinema, vencedor de 32 prêmios e representante do Brasil no Oscar); Permanência (2015), longa-metragem de Leonardo Lacca; Sem Coração (2014), curta-metragem de Tião e Nara Normande (selecionado na Quinzena dos Realizadores), O Ateliê da Rua do Brum, de Juliano Dornelles (em finalização), e Aquarius, de Kleber Mendonça Filho, que concorreu à Palma


de Ouro em Cannes em maio de 2016. Desde 2008 é produtora e co-diretora da Janela Internacional de Cinema do Recife. Atualmente, Emilie trabalha em dois projetos de longas: Bacurau, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, e Isolar, de Leonardo Sette.

AB D /AP E CI A Associação Brasileira de Documentaristas e Curtametragistas e a Associação Pernambucana de Cineastas, a ABD/Apeci, defende a produção audiovisual independente em todos os formatos e gêneros, com liberdade estética e política. O prêmio ABD/Apeci é um reconhecimento à criatividade, ao fazer político, à liberdade e à autonomia da produção universitária exibida no MOV - III Festival Internacional de Cinema Universitário de Pernambuco. Compõem o Juri ABD/ Apeci no MOV 2017 Alysson Souza, Beatriz Stefano e Mia Aragão.

Surt o e Deslumbramento O coletivo pernambucano Surto & Deslumbramento é formado por André Antônio, Chico Lacerda, Fabio Ramalho e Rodrigo Almeida. A iniciativa surgiu em meados de 2012 da vontade de, na produção de filmes, fotos e intervenções em geral, abraçar elementos caros ao grupo como o artificialismo, o lúdico, a paródia, o deboche, a viadagem, a pinta, o pop e a cultura de massa. O resultado vem rodando festivais nacionais e internacionais, angariando prêmios por onde passa, e pode ser conferido, entre outros, em curtas como Estudo em Vermelho (2013), Casa Forte (2013), Canto de Outono (2014), Virgindade (2015), Como era gostoso meu cafuçu (2015) e, mais recentemente, n'A Seita (2015), primeiro longa produzido pelo grupo. Segura essa marimba, monamu! Formam o juri Surto & Deslumbramento no MOV 2015 Chico Lacerda e Rodrigo Almeida. Mais informações sobre o coletivo em www.deslumbramento.com e surtooooo@gmail.com.

O Diretório Acadêmico de Cinema e Audiovisual (DACINE) é composto por estudantes da Universidade Federal de Pernambuco. Criado com o intuito de mediar os diálogos entre aluno, academia e sociedade, o DACINE busca tanto dar apoio a espaços de debate e exibição como a criação de eventos e mostras a fim de circular produtos audiovisuais. Compõem o Júri DACINE no MOV 2017 Isabelle Ribeiro, Bernardo Lessa, Tatiana Quintero, Jéssica Otaviano e Hellen Laíla.

COMPONENTES DO JURI

DA C INE

7


AWARDS LIST

M E L H O R F I L ME NA C IO N A L / I N TE R N A CION A L Aquele filme que marca pela forma e pelo discurso através de um uso expressivo das ferramentas fílmicas. B est N ati on a l / I n te r n ati on a l F il m The award given to that film which distinguishes itself in form and content trhough the expressive use of film tools.

C R IA ÇÃ O D E A TMO SFE RA

N OVO OLHAR

A construção de uma diegese envolvente, fruição espectatorial. Aquele filme que marca e prende a atenção do espectador graças ao seu universo imagético e sonoro conjugados com a montagem.

Direcionado a filmes que trazem inovações de linguagem, forma ou conteúdo. Procuramos olhar e imagens frescas, novidades.

C r e at i o n of A tmos p he re

Award given to that film which brings innovation in form, content or language.

The award given to that film which grabs the spectator’s attention thanks to captivating diegesis and the marriage of a splendid visual and aural universe.

JOGO DE CENA

LISTAGEM DOS PRÊMIOS

C ONSTR U ÇÃ O D E N ARRA T IVIDA D E

8

Ne w O ut look

Direcionado ao tratamento dramático dos atores e sua mise-en-scène.

Relativo à construção de uma narratividade vigorosa e madura para o filme. Não significa dizer que este prêmio é destinado a um filme necessariamente narrativo, mas sim para uma obra que conjuga bem roteiro e montagem na construção do espaço e tempo do filme.

D r a mat ic P erform an ce

N a r r at i ve C on s tr u c ti on

Prêmio especial dedicado ao melhor filme produzido em Pernambuco.

An award for mature, vigorous construction of narrativity in a film. This award is not meant exclusively for narrative films, but for works which successfully combine script and editing in their construction of space and time in a film.

Award given to the best dramatic treatment of actors and their mise-en-scène

D E STAQUE PE

Pe r na mbuco’s best A special award given to the most outstanding work filmed in Pernambuco.


SCREENI NGS LEGENDAS / SUBTITLES D - Direção / Direction P - Produção / Production R - R o t e i r o / S c r e e n p l ay F - Direção de Fotografia / Cinematograph DA - Direção de Arte / Art Director S - Som / Sound M - Montagem / Editor TS - Trilha Sonora / Soundtrack A - Animador - Animation E - Elenco / Cast C - Contato / Contact - filmes legendados para surdos e ensudercidos


NATIONAL COMPETITIVE SCREENING

1: M I GA , B A TE U _ Terç a 31. 01, 20h 15, 58' , 16 A N OS _ @CINEMA SÃO LUIZ - R$3,00 (meia promocional para todos)

D I SF O R I A U R B A NA Lucas Simões, 12', 2015, UFPE C: lucsim@gmail.com D, R: Lucas Simões. P: Rebeca Venice. F: Gabriel Çarungaua. DA: Gabriela Miranda. S: Gibran Khalil e Thiago Guerra. M: Juliana Rogge. TS: Sergey Koussevitzky. E: Orlando Araújo, Gabriela Holanda

A vida na cidade, com todo seu movimento e celeridade, é na verdade solitária e monótona. The urban brand of melancholy.

Q U I M : ER A Taíla Soliman, 3', 2015, UFPel C: soliman.taila@gmail.com D, P, R, DA: Taíla Soliman. F: Juliana Pinto. S: Lucas Galesco. M: Rafael Tenório. TS: VHS Logos. E: Jorge Vasconcellos, Marcelo Barbosa.

Dona Conceição e seu bonsai entram em uma viagem quimérica para compreender o tempo. Mrs. Conceição and her bonsai enter a chimerical journey to understand time.

B AL ADA PAR A OS MORTOS Lucas Sá, 22', 2016, UFPel C: lucassaaraujo@yahoo.com.br D, R, M: Lucas Sá. P: Guilherme Dacosta, Fernando Machado. F, DA: Guilherme Dacosta, Lucas Sá. S: Mariana Pouey, Nathália Gotardo. E: Lucas Sá, Guilherme Dacosta, Nathália Gotardo.

A cidade onde eu vivo é a cidade onde eu morro.

MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL

The city I live in is the city I die in.

10

C AN DY Everton Frederic Hermany, 2', 2016, UFPE C: espelhocontato@gmail.com D, F, M: Everton Frederic Hermany. P: Espelho Quebrado. TS: A. Heyrn (Pedro Wu). E: Mariana Suffys.

Uma experiência doce. A sweet experience.


J AN AI N A OV ER D R I VE Mozart Freire, 19', 2016, Escola Pública de Audiovisual Vila das Artes C: mozart_freire85@hotmail.com D, R: Mozart Freire. P: Natasha Silva, Ton Martins. F: Daniel Pustowka. DA: Jônia Tércia, Mozart Freire. S: Alex Fedox, Angelo Sousa. M: Abdiel Anselmo, Jônia Tércia. TS: Holocausto Cotidiano. E: Layla Kayã Sah, Euzébio Zloccowick, Jéssica Texeira, Felipe Nascimento, Graco Alves, Felipe Araujo, Rc Campos, Hamilton Sales.

Uma transciborgue busca sua sobrevivência longe do controle biotecnopolítico da corporação. A trans-cyborg searches for survival far-removed from the corporations’s biotechnopolitical control.

2: QUE P O R R A É E S S A D E SEXO FRÁ GIL? _ qu a rta 01. 02 , 2 0 h 1 5 , 7 4 ' , 1 2 A N O S _ @CINEMA SÃO LUIZ - R$3,00 (meia promocional para todos)

O S SEG R ED O S Q U E A C AL ES C ONDE Luana Cabral e Luciana GB, 14', 2015, UFES C: luanam.cabral@gmail.com D: Luana Cabral, Luciana GB. P: William Loyola, Bipe Couto, Adryelisson Maduro. F: Luciana GB. S: Matheus Noronha Andrade, Láisa Freitas. M: Caio Fabricius.

Um projeto proposto por pesquisadores de uma Universidade alemã prevê a construção de escadas rolantes em alguns morros da cidade de Vitória. A project proposed by researchers from a German University plans to build escalators in some communities of Vitoria's town.

D EU S Vinicius Silva, 24', 2016, UFPel C: projetotccpdeus@gmail.com

Acompanhando a rotina de Roseli, o filme visa expor adversidades impregnadas no dia a dia de mulheres negras da periferia da cidade de São Paulo que batalham para garantir seu sustento e, especialmente, o de seus filhos. Following the routine of Roseli, the film aims to expose the adversities that impregnate the daily lives of black women from the outskirts of São Paulo who struggle to provide sustenance not only for themselves but especially for their children.

MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL

D, S: Vinicius Silva. P: Rodrigo Acedo, Vinicius Silva. R, F: Débora Mitie, Vinicius Silva. M: Huli Balász. TS: Emicida. E: Roseli Izabel da Silva, Breno Silva de Araujo, Ricardo Silva.

11


P U TTA Lílian de Alcântara, 25', 2016, UNILA C: lasviralatas@gmail.com D, R: Lílian de Alcântara. P: Camila Vital, Camila Larroca, Lílian de Alcântara, Adolfo Delvalle. F: Atilon Lima, Luiz Todeschini. DA: Camila Larroca. S, M: Adri Ona. E: Diva, Xayenne, Pantera.

Putta acompanha o relato biográfico de três mulheres da fronteira Brasil, Paraguai e Argentina. As três vivem em Foz do Iguaçu (Brasil) e trabalham no ambiente da prostituição. O filme atravessa as complexidades da vida pessoal destas três prostitutas, que trabalham na rua ou em casas de prostituição, a transexualidade, a família e a maternidade nestes contextos. Putta (Whore) follows the story of three prostitutes living in the town of Foz do Iguaçu, on the triple border between Brazil, Argentina and Paraguay. The film traverses the complexities of each of the three prostitutes personal lives’--from transexuality to family and motherhood--in the context of the brothels and streets in which they work.

M U LTI P L I C AI Adan Sousa, 14', UEG C: hipnosefilmes@gmail.com D, R: Adan Sousa. P: Érico José. F: Lucas Sanqueta. DA: Taynara Borges, Kacyana Luize. S: Nara Sodré. M: Érico José. E: Cynthia Borges, Leopoldo Rodriguez, Luisa Campos, Boanerges Filho, Delcides de Assis, Rubens Lázaro.

Meire é uma esposa apaixonada, e mãe em constante conflito com a filha Mariana. Meire is a loving wife and mother in constant conflict with her daughter Mariana.

3: A p e s a r d e tu d o esta m os jun t os_ qu in ta 02. 0 2 , 2 0 h 1 5 , 6 6 ' , 1 6 A N O S _ MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL

@CINEMA SÃO LUIZ - R$3,00 (meia promocional para todos)

12

O G R AN D E C L U BE Joelton Ivson, 8', 2016, UFPE C: joeltonivson@gmail.com D, P, R, S: Joelton Ivson. M: George Santos. TS: Vivaldi.

Ensaio visual e sonoro acerca do universo de lazer esportivo dos mais ricos em Recife. An audiovisual exercise regarding the universe of athletic recreation of Recife’s richest.


TATAM E Daniel Nolasco e Felipe Fernandes, 22', 2016, UFF C: contato@estudiogiz.com.br D, R: Daniel Nolasco e Felipe Fernandes. P: Matheus Peçanha. F: Ana Galizia. S: Thiago Yamachita. M: Daniel Abib.

Preparem-se, Fillfanáticos! A Seleção Natural vai começar! Get ready, Fillfanatics! Natural Selection is about to begin!

C U SC U Z P EI T I N H O Rodrigo Sena e Julio Castro, 15', 2016, UNP C: rodrigocsena@yahoo.com.br D, R, F: Rodrigo Sena, Julio Castro. P, DA: Gustavo Guedes. S: Jota Marciano. M; Rodrigo Fernandes. TS: Igapo de Lamas, Conde do Brega, Luísa e os Alquimistas. E: Sandro Souza, Hyago Pinheiro, Rodrigo Silbat, Pedro Queiroga, Enyo Cavalcante.

Carol, 27 anos, sempre esteve aos cuidados da tia conservadora. Em sua ausência ele permite se descobrir com a ajuda de um novo amigo. Carol, 27, has always been in the care of a conservative aunt. In her absence he allows himself the chance for self-discovery with the help of a new friend.

N O I T E ESC U R A D E S ÃO NU NC A Samuel Lobo, 21', 2015, UFRJ C: samuelllobo@gmail.com D, R, M: Samuel Lobo. F: Clarissa Ribeiro, Fernanda Caiada. DA: Clara Facuri, Fernanda Bigaton. S: Caíque Mello Rocha, Fernanda Bigaton. TS: Fabio Carneiro Leão. E: Clarissa Ribeiro, Daniel Araújo, Guiomar Ramos, Lucas Nunes, Luiza Guimarães.

Certas noites nunca amanhecem.

MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL

Some nights never dawn.

13


4: va m o b r i n cá , va m o? _ s e x ta 01. 02, 20h 15, 78' , 14 AN O S _ @CINEMA SÃO LUIZ - R$3,00 (meia promocional para todos)

O C H Á D O G EN E RAL Bob Yang, 22', 2016, FAAP C: bobyangkm@gmail.com D: Bob Yang. P: Gabriel Helú. R: Bob Yang, Frederico Evaristo. F: Hassan Shahateet. DA: Manoela Clemente. S: Antonio Curti. M: Luis Fernando Nicolosi. TS: Daniel Teles. E: Tony Lee, Kenji Ogawa, Rebeca Lin, Lucia Zhao.

Huang, general aposentado chinês, mora sozinho no centro da cidade. Tradicional e conservador, quase não sai de casa. Um dia, recebe a inesperada visita de seu neto. Huang , a chinese retired general, lives alone in the city center. Traditional and conservative, he hardly leaves the house. One day, Huang receives an unusual visit from his grandson.

AR T U R Daniel Filipe, 14', 2015, UFC C: daniel.filipe.s93@gmail.com D, R: Daniel Filipe. P: Mariana Gomes, George Ulysses. F: Juliane Peixoto, Adriele Freitas. DA: Carol Veras, Mariana Lage. S: Breno Furtado, Pedro Henrique. M: Mariana Nunes. E: Marcus Martins, Flávio Carvalho, Márcia Ribeiro, Luiz Carlos Harmonia, Victor Augusto.

De dentro da piscina, Artur olha para Marquinhos. From inside the swimming pool, Artur looks at Marquinhos.

SI L ÊN C I O S Caio Casagrande, 6', 2016, UFRJ C: casagrande.caioio@gmail.com

MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL

D: Caio Casagrande.

14

Até os três anos de idade, eu não podia falar. Tinha a língua presa. Depois que ela se soltou, algumas palavras continuaram retidas na garganta. Until I was three years old, I had a speech impediment. After my tongue was let loose, some words were still stuck down my throat.


O M EN I N O D O D EN TE DE OU RO Rodrigo Sena, 15', 2015, UNP C: rodrigocsena@yahoo.com.br D: Rodrigo Sena. P, DA: Diana Coelho. R: Flavia Chianca. F: Julio Castro. S: Jota Marciano. M: Rodrigo Fernandes. TS: Cidadão Instigado. E: Davi Alysom, Pedro Queiroga, Priscila Vilela.

Na ida para o colégio, Wesley, 12 anos, acaba se envolvendo em uma trama perigosa e lucrativa. Abordando o limiar da inocência de uma criança e o despertar para a juventude, o curta apresenta atalhos e oportunidades na vida de um jovem de periferia. Wesley, 12, gets involved in a dangerous and profitable story. Addressing a child's innocence and awakening threshold for youth, the short film features the shortcuts and opportunities of the life of a kid from the boondocks.

P I C I V ETAG EM Geovana Correia e Pedro Moura, 21', 2015, Escola Pública de Audiovisual Vila das Artes C: antropoietica@gmail.com D, R: Geovana Correia, Pedro Moura. P: Geovana Correia, Pedro Moura, Vinícius Alves, Sálvia Braga, Virgínia Pinho, Dalvanio Ócio, Micinete Lima, Djaci José. F: Vinícius Alves. S: Diego Marcus. M: Vinícius Alves, Geovana Correia. TS: Hevellyn Lima, Janaína, Mateus. E: Estefane, Net, Micinete, Geovana, Dalvânio, Ricardo, Henrique, Hevellyn, Janaína, Mateus.

Documentary about a teenager from Planalto Pici--a neighborhood on the outskirts of Fortaleza--who "left home never to return." The film crew takes off from the residence of his grandmother, Miss Net, together with her mother, Micinete, in search of young Eva. This route records the indirect dialogue between these different generations.

MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL

Documentário sobre uma adolescente, moradora do Planalto Pici na periferia de Fortaleza, que "saiu de casa para não mais voltar". A equipe realizadora parte da residência de sua avó, Dona Net, junto de sua mãe, Micinete, em busca da jovem Eva. Este percurso registra o diálogo indireto entre estas diferentes gerações.

15


INTERNATIONAL COMPETITIVE SCREENING

1: H a r d C o r e ! ! ! 1 \ ,,/_ qu a rta 01. 02, 19h , 60' , 16 A N OS _ @CINEMA SÃO LUIZ - R$3,00 (meia promocional para todos)

H O W AR E YO U TODAY? Sophie Markatatos, 7', 2016, Royal College of Art, Reino Unido C: sophiemarka@hotmail.com D: Sophie Markatatos. P: Animation Staff (Royal College of Art).

Em um mundo caótico, dois personagens opostos se encontram. In a fucked up world, two opposite characters meet.

SC O R E Jordi Schellens, 9', 2016, Luca School of Art, Bélgica C: jordi_schellens@hotmail.com D, R, P: Jordi Schellens. E: Jason Van Laere, Joren Seldeslachts, Charlotte Anne Bongaerts.

Jason, um rapaz com a síndrome de Down, é o assistente do time de futebol local. Obrigado pelo time a encarar seu distúrbio mental, ele deseja provar que ele, tanto como qualquer outro, é capaz de conquistar uma namorada “normal.” Frustradas as expectativas do seu primeiro encontro, seu desejo poderá virar realidade em uma festa local. Jason, a guy with down syndrome, is the personal assistant of the local soccer team. When the team confronts him with his mental illness he wants to prove that he, just like everyone, can get a ‘normal’ girlfriend. When his first date doesn’t turns out like he hoped, his wish might come true during a local party.

MOSTRA COMPETITIVA interNACIONAL

SW I TC H

16

Zoltán Nagy, 11′, 2015, University of Theatre and Film Arts, Hungria C: gosvath@gmail.com D, R, P: Zoltán Nagy. E: Áron Vén, Boldizsár Vén, Zsófia Szamosi, Tibor Gáspár.

Béla e Pisti são irmãs gêmeas de 10 anos de idade e lançadoras de facas em um circo ambulante. Seu pai ama apenas uma delas. Quando o filho preferido morre em um acidente, a mãe tem uma ideia. Béla and Pisti are 10-year-old knife-thrower twins in a touring circus. Their father loves only one of them. When the favorite son dies in an accident, the mother has an idea.


T H E T R U AN TS Aaron Dunleavy, 12', University of the Arts, Reino Unido C: aaron.dunleavy@outlook.com D, R: Aaron Dunleavy. P: Marco Cervi. F: Christopher Spurdens. F: Sam Travis. M: Robert Wragg. E: Kallum Trueman, Leo Halstead, Jack Hartley.

Dois meninos adolescentes escapam do colégio e embarcam em uma aventura perigosa, vagueando pelo sinistro terreno industrial que os envolve. Two teenage boys break free from school to embark on a dangerous adventure, as they truant their way across the threatening industrial landscape which surrounds them.

I AM SO R RY Teodor Kuhn, 16', 2015, VŠMU Bratislava, Eslováquia C: teodorkuhn@gmail.com D: Teodor Kuhn. P: Andrej Marko.

Patrik, de 15 anos de idade, cometeu um erro fatal. Por ter sua consciência cheia de culpas, ele se isola das pessoas que ama e fica solitário. Contudo, ele percebe aos poucos que existem outras pessoas com problemas e que, para elas, ainda há tempo de ajudá-las. 15-year old Patrik has made a fatal mistake. His bad conscience pushes him away from his loved ones, and Patrik is alone with his guilt. But slowly he realizes, that others are facing problems too. And for them, it might not be too late to help.

2: e X X X p e r i m e n t o X _ qu in ta 02. 02, 19h , 68' , 14 A N OS _ N EV ER A N EX T T R A I N Devon Delmar, 6′, 2016, University of Cape Town, África do Sul C: devondelmar@gmail.com D, R: Devon Delmar. P: Robyn Palmer. F: Jesse Brown. M: Noli Masango. E: Ndabezinhle Ndebele, Hendrik Linnert.

A visão de uma figura solitária na plataforma lateral da estação de trem ao entardecer suscita muitas questões, as quais, ao longo da noite, permanecem sem respostas. A night watchman's surprise at the sight of a lone figure on the train platform at dusk leads to many questions. As the night darkens, many of them remain unanswered.

MOSTRA COMPETITIVA interNACIONAL

@CINEMA SÃO LUIZ - R$3,00 (meia promocional para todos)

17


TAN A - TH E G I RL FROM KANG BAS HI Yinon Beeri, 11', 2016, Tel Aviv University, Israel C: yinonbeeri18@gmail.com D, R: Yinon Beeri. P: Yu Bo. E: Tana.

Tana é uma jovem garota que se mudou de uma fazenda pequena na China para a moderníssima cidade de Ordos. Ela é guia no Museu de Ordos, apaixonada por cantar e que sonha em se casar. Tana's a young girl who moved from a small farm in China to the ultra-modern city of Ordos. She is a guide in the Ordos Museum, she has a passion for singing and she dreams of marriage.

W O M AN W I T H OU T MANDOL I N Fabiano Mixo, 4', 2016, FilmArche Berlin, Alemanha C: mail@womanwithoutmandolin.com D: Fabiano Mixo. P: Leonie Schäfer, Fabiano Mixo. F: Alex Bloom. DA: Barbara Lenartz. S: Simon Kummer. E: Miriam Goldschmidt.

Um filme cubista ou um retrato de Miriam Goldschmidt. A cubist film or a portrait of Miriam Goldschmidt.

ZER O - G Jannis Lenz, 9′, 2016, Filmakademie Wien, Áustria C: markus@augohr.de D, R, P, S, M: Janniz Lenz. F: Carolina Steinbrecher. TS: Erokia.

MOSTRA COMPETITIVA interNACIONAL

Oriundo do subúrbio parisiense, o Parkour é uma arte cinética que envolve pular de paredes e outros obstáculos do ambiente urbano. Zero-G acompanha um grupo de “desbravadores” do parkour de Viena e a artista de poesia slam Fatima Moumouni, que escreve um poema sobre a cidade e sobre a postura dos jovens diante da vida.

18

Originating in the Parisian suburbs, Parkour is a “kinetic” art form that involves jumping walls and other obstacles in urban environments. Zero-G follows a group of Parkour “tracers" from Vienna and slam artist Fatima Moumouni, who pens a poem on the city and young people’s attitude to life.

R EM EM B ER ? Sanna Liljander, 4', 2015, Aalto University – ELO Film School Helsinki, Finlândia C: sanna.liljander@gmail.com D, R: Sanna Liljander. P: Pietari Vappula. F: Jesse Jalonen. E: Kai Rintamaa.

Fotografias capturam momentos especiais das nossas vidas, mas também nos relembram da efemeridade dos momentos. “Remember?” viaja através do espaço das memórias.


Photographs capture special moments of our lives, also reminding us of their impermanence. Remember? travels through a space of memories.

I N SO L AT I O N Léa Febreguettes, 5', 2015, EMCA School, França C: lea.fab@live.fr D, R: Léa Febreguettes. P: EMCA.

Quando o mundo permanece na escuridão durante o ano inteiro, o único dia em que o sol aparece é um evento importante. Esse dia acontece amanhã. Milhares de pessoas se reunem na praia, esperando viver esse dia juntos... When the world is in the dark all year long, the only sunny day is an important event. This day is tomorrow. Thousands of people gather on the beach, waiting to live this day together…

PAL L ASSEU M - I N VI S I BL E C I TY Manuel Inacker, 25', 2015, Film University Babelsberg Konrad Wolf, Alemanha C: c.marx@filmuniversitaet.de D, R: Manuel Inacker. P: Philipp Rappsilber, Karla Stöhr. F: Falco Seliger. E: Maximilian Andereya. S: Justus Wirth.

2000 organismos em 514 células vivas formam um coral de recifes feitos de concreto e aço. Retrato de uma cidade invisível. 2000 organisms in 514 living cells form a coral reef made of concrete and steel. Portrait of an invisible city.

3: V HS, A N A L Ó G I CO S E O ESCA M BA U_ s e x ta 03. 02, 19h , 5 0 ' , 1 2 AN O S _ @CINEMA SÃO LUIZ - R$3,00 (meia promocional para todos)

José Antonio Ayala Galindo, 15', 2016, Centro Universitario de Estudios Cinematográficos, México C: antonioayala.antonioayala@hotmail.com D, R: José Antonio Ayala Galindo. P: Pamela Torres M. F: Emiliano Mendoza. S: Sofía Hernández Ortega. A: Miriam R. Beristain. DA: Viviana Glez. TS: Emiliano Mendoza, Adrian Murguia, Octavio Sánchez Avendaño. E: Gabriel Santillán, Victoria Fernández.

Alex descobre que sua mãe foi abduzida por aliens. Por causa de toda a maldade que ele percebe no mundo, Alex também quer ser abdzsido e segue pela trilha do coelho roxo. Alex discovers that his mother has been abducted by aliens. Because of the evilness that he perceives in the world, Alex wants to be abducted too and follows the purple rabbit's trail.

MOSTRA COMPETITIVA interNACIONAL

AB D U C TI O N

19


AN AL O G U E Ryan Rakes, 2', 2016, School of Visual Arts, EUA C: lnitz@sva.edu D, R: Ryan Rakes. P: John McIntosh. TS: Branton Olfert.

Analogue é um curta metragem que utiliza-se de matáforas para representar vários desafios que os jovens enfrentam durante o amadurecimento. Lidar com aceitação, amigos superficiais, drogas, álcool e outros assuntos. Analogue is a short film using metaphors to represent various struggles many people find themselves in when growing up regarding fitting in, superficial friends, drug and alcohol use and various other topics.

M O ST LY U SEL E S S. Connor O’Rourke, 5', 2016, Massachusetts College of Art and Design, EUA C: cjo.orourke@gmail.com D, R, E: Connor O'Rourke.

Separados, eles são inúteis. Unidos eles são… ainda bem inúteis. Separated they are useless, united they are, well, still pretty useless.

A L I ZAR D U N D ER THE S KI N Maud Neve, 15', 2016, Institut des Arts de Diffusion, França C: maudneve@gmail.com D: Maud Neve. M: Guillaume Lion. F: Jeremy Bell. TS: Sync Twice. S: Arnaud Verniers.

Sozinha em Ibiza, eu observo a pele das pessoas. Alone in Ibiza, I watch other people's skin.

MOSTRA COMPETITIVA interNACIONAL

G R EAT F I LT H Y S NU FF AP OC ALYP S E

20

Athalia Altmann, 10', 2015, ENS Louis-Lumière, França C: athalia.altmann@gmail.com D, R: Athalia Altmann. P: ENS Louis-Lumière. E: Jordan Large, Pénélope Levy, Marlène Veryrias.

Para comemorar o primeiro aniversário juntos, Genesis achou o presente perfeito para o seu amado. For their 1st year anniversary, Genesis found the perfect gift for her lover.


SPECIAL SCREENING

1: L ONGA D E A B E R TU RA _ Te rç a 31. 01, 19h , 75' , 12 A N OS @CINEMA SÃO LUIZ - R$3,00 (meia promocional para todos)

R ESSU R G EN T ES: U M FI L M E DE AÇ ÃO DI RETA Dácia Ibiapina, 75', 2014, Brasil. C: dacia.ibiapina@gmail.com D, R: Dácia Ibiapina. P: Camila Machado. F: Leonardo Feliciano. S: Camila Machado, Francisco Craesmeyer. DA: Francisco Craesmayer e Denise Vieira. M: Guile Martins.

Documentário sobre uma geração de militantes fortemente ligada à Universidade de Brasília que durante os anos de 2005 e 2013 partiu para a ação direta na luta de diferentes movimentos autônomos de esquerda no Distrito Federal. Através de depoimentos e exposição de vídeos gravados pelos próprios militantes durante as manifestações, sempre em tensão com forças policiais, o filme leva o espectador ao centro de disputas políticas que marcaram o Brasil pré-junho de 2013. A documentary about a generation of activists strongly connected to the University of Brasilia who, from the years 2005 to 2013, acted directly in the struggles of various left movements in the Federal District. Through testimony and exposure of videos recorded by the activists themselves during the protests, always in tension with the police forces, the film takes the viewer to the center of the political disputes that marked Brazil before June 2013.

2: E s pe ci a l CP C da U n e _ s á b a do 04. 02, 20h 15, 118' , 12 A N O S @CINEMA SÃO LUIZ - R$3,00 (meia promocional para todos)

C AB R A M AR C AD O PARA M ORRER Eduardo Coutinho, 119', 1984, Brasil. C: mapafilmes@mapafilmes.com.br

Em 1964, uma ficção sobre o assassinato político do líder camponês João Pedro Teixeira começa a ser rodada, mas é interrompida e duramente reprimida com o Golpe Militar. Dezessete anos depois, em 1981, o diretor Eduardo Coutinho retoma o projeto sob o formato de documentário e procura os participantes do projeto inter-

MOSTRAS ESPECIAIS

D, R: Eduardo Coutinho. P: Eduardo Coutinho, Vladimir Carvalho, Zelito Viana. F: Fernando Duarte, Edgar Moura. S: Jorge Saldanha. TS: Rogério Rossini. M: Eduardo Escorel.

21


rompido, convertendo a obra em um poderoso exercício de rememoração sobre um dos períodos mais nefastos da história recente do Brasil. In 1964, a fictional movie about the political assassination of rural leader João Pedro Teixeira starts filming, but is interrupted and repressed by the Military Coup. Seventeen years later, in 1981, director Eduardo Coutinho takes over the project through a documentary approach and starts looking for the original cast of the project that was interrupted, transforming the movie into a powerful remembrance exercise about one of the most nefarious periods of Brazil’s recent history.

3: D O CL I S B OA - V E RD E S A N OS_ s á b a do 04. 02, 19h , 66 ' , 1 4 AN O S @CINEMA SÃO LUIZ - R$3,00 (meia promocional para todos)

O C AB O D O M UNDO Kate Saragaço-Gomes, 15', 2016, Escola Superior de Teatro e Cinema, Portugal C: katesgomes@gmail.com D, R, E: Kate Saragaço-Gomes. P: Escola Superior de Teatro e Cinema. F: Afonso Gaudêncio. S: Rafael Gonçalves Cardoso, João Polido Gomes. M: João Polido Gomes.

Cumprindo a tradição, Lurdes, Maria e Natália vão ao rio lavar cobertores. O que parece ser uma atividade sazonal revela-se uma visita a lugares escondidos, onde, num jogo entre a vontade de molhar os pés e a hesitação, se deixam ficar. In keeping with tradition, Lourdes, Maria and Natália wash blankets in the river. What seems to be a seasonal activity turns out to be a visit to hidden places where, in a game between hesitation and the desire to wet their feet, they let themselves rest.

P U L SE

MOSTRAS ESPECIAIS

Robin Petré, 26', 2015, Doc Nomads, Hungria-Portugal-Bélgica C: robinpetre@gmail.com

22

D, R, F, E: Robin Petré. P: Doc Nomads. S: Rudolf Varhegyi, Asia Dér, María Grazia Goya, Kimberly Ivany, Tanya Haurylchyk. TS: András Emszt.

Uma das maiores fazendas de veados da Europa é palco de um conflito numa atmosfera que transcende o espaço físico. Pela pulsação, apreendem-se conexões e disrupções da relação Homem-Animal, distanciando-nos ou aproximando-nos da Natureza.


One of the largest deer farms in Europe becomes a scene of conflict, in an atmosphere that transcends physical space. The pulse is a way to seize connections and disruptions within the Human-Animal interaction, pulling us away or drawing us closer to Nature.

O R I ZAB A Isabel Cordovil, 9', 2015, Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, Portugal C: isabelhcordovil@gmail.com D, R, F, M, P: Isabel Cordovil. S: Manuel Leal Ramos.

Ensaio sobre o amor kamikaze. Exercise on kamikaze love.

O U R SK I N João Queiroga, 16', 2016, Northwestern University, EUA C: joaoqueiroga2016@u.northwestern.edu D, M: João Queiroga. P: Kevin Gorey. F: Jesseca Simmons, Shuhan Fan, João Queiroga. S: Alex Inglizan. TS: Alex Inglizian.

Em um telefonema tardio, dois estranhos ganham coragem para partilhar intimidades. Verdades profundas sobre alienação e a necessidade humana de conexão são reveladas através do ponto de vista de um transexual e de um veterano do Afeganistão. On a late night call, two strangers gain the courage to be intimate with one another. Deep truths about alienation and the human need to connect are unveiled through the point of view of a transgender person and an Afghanistan veteran.

4: AS CR I A N ÇA S E O M UN D O_ dom in go 05. 02, 18h , 48' , l iv r e @PARQUE DONA LINDU - Entrada franca

O M O N ST R O E A F L ORES TA EMEF Raimundo Medrado (PE), 4', 2015 C: wtristao@gmail.com D: Alunos da EMEF Raimundo Medrado

A tecnologia cede espaço à natureza em um espaço infantil. MOSTRAS ESPECIAIS

Technology gives way to natural in a child’s space.

23


A M I N H O C A VA L ENTI NO EMEF Raimundo Medrado (PE), 1', 2016 C: wtristao@gmail.com D: Alunos da EMEF Raimundo Medrado

A minhoca Valentino se achava a dona do pedaço. Era agressiva e batia em todo mundo. Até que um dia precisou de ajuda e foi ajudada. Neste dia, ela descobriu o valor de uma amizade. Valentino the worm thought himself king of the morsel. He was aggressive and beat everyone until one day, he needed help and received it. It was then that he discovered the value of friendship.

A PAZ L U N ÁT I C A Escola Engenho (PE), 13', 2012 C: marrianaporto@gmail.com D, R, P, E: Alunos da Escola Engenho. F: Adalberto Oliveira. DA: Adalberto Oliveira, Lia Letícia e Mariana Porto. M: Mariana Porto e Zzui Ferreira. TS: Romildo Roma.

Uma viagem à lua, numa tarde qualquer. A trip to the moon on any given afternoon.

AR R AI Á Janela Periférica (PR), 8', 2013 C: contatopriscilap@hotmail.com D, P, R, F, S, E: Realização coletiva. M: Priscila Pacheco. TS: Irah Caldeira.

Em Moradias Zimbros, na periferia de Curitiba, as crianças documentam o acontecimento de uma festa julina na comunidade. In Moradias Zimbros, on the outskirts of Curitiba, children document a July festival in their community.

M BYA M I R I M Projeto Vídeo nas Aldeias (RS-PE), 22', 2012 C: olinda@videonasaldeias.org.br

MOSTRAS ESPECIAIS

D: Patricia Ferreira, Ariel Duarte Ortega. P: Vincent Carelli. F, S: Ernesto de Carvalho, Jorge Morinico, Léo Ortega. M: Tiago Campos Tôrres, Tatiana Almeida. TS: Cristino Franco, Nicanor Oliveira, Alfonso Benites.

24

Palermo e Neneco, duas crianças Mbya Guarani do Rio Grande do Sul, revelam em suas brincadeiras o drama do seu povo. By playing games, two Mbya Guaraní children from Rio Grande do Sul reveal the drama of their people.


5: C U R TI N H A S A N I MA D OS_ dom in go 05. 02, 19h , 60' , l ivre @PARQUE DONA LINDU - Entrada franca

HUM Tom Teller, 8', 2016, Chapman University, EUA C: tom@tellerdigital.com D, R, P, A: Tom Teller. F: Nico Aguilar. S: Jackie! Zhou. M: Trevor Stevens. E: Adam Della Maggiora, Brodin Plett, Jackie! Zhou.

Um robô lavador de pratos solitário que vive sua vida em um quarto nos fundos de um restaurante descobre que existe um mundo fora das quatro paredes de onde vive. Com a ajuda de um pequeno amigo, ele escapa do confinamento em busca de realizar seus sonhos de explorar o desconhecido. A solitary dish washing robot living out his life in the back room of a restaurant is enlightened to the world that exists beyond his four walls. With the help of a small friend he breaks free of confinement to pursue his dream of exploration.

W H AT T H E! Kai-Ting Yang, 2', 2016, Taipei National University of the Arts, Taiwan C: yangkaiting821231@gmail.com D, R, P: Kai-Ting Yang

O que o mundo nos mostra depende da nossa visão do mundo. What the world presents, depends on how we see the world.

W E AR E T H E I M M I GRANTS Catalina Matamoros, 6', 2016, University of Southern California, EUA C: cantalicia@gmail.com D, R, P: Catalina Matamoros. TS: Alexis and Sam. S: Bridget Tang.

Um retrato poético sobre a experiência terrível da tentativa de um pequeno grupo de imigrantes de cruzar uma fronteira ilegalmente.

MOSTRAS ESPECIAIS

A poetic portrayal of the hardships experienced by a small group of immigrants as they attempt to cross the border illegally.

25


Q U ET ZAL Pauline Gregoire, 3', 2015, Ecv Bordeaux, França C: gregoire.pauline.33@gmail.com D: Pauline Gregoire. S, TS: Matthieu Dulong.

Uma menina indígena corre para o templo do deus Quetzal para pedir ajuda enquanto sua vila é atacada. Mas o deus não responde. A Native American girl whose village is under attack runs to the temple of the god Quetzal to ask for help. But the god doesn’t respond.

W H AT T H E P U G Maria Fernanda Gomes Sanchez, 2', 2015, Vancouver Film School, Canadá C: marifergom90@gmail.com D: Maria Fernanda Gomes Sanchez.

Desta vez Puggy McPuggington está determinado. Ele fará qualquer coisa para conseguir o troféu de melhor trabalhador do mês. Puggy McPuggington is determined this time, he will do whatever it takes to get this employee of the month trophy.

M ÁS Q U E PAL A BRAS Lucia Duclosson, 3', 2015, CAMPUS, Uruguai C: luciaduclosson@gmail.com R, D, A: Lucia Duclosson.

“Mais que palavras” busca refletir, através da história de Gabriel, um funcionário que responde às reclamações de clientes, sobre a importância que as palavras têm quando são proferidas para outras pessoas. Through the story of Gabriel, an office worker whose job requires him to respond to clients' complaints, “Beyond Words” seeks to reflect on the importance that our words acquire when we deposit them in someone else.

SH I T

MOSTRAS ESPECIAIS

Felix Kapfer, Fredrik Schubert e Jialu Hu, 4', 2016, DHBW Ravensburg, Alemanha C: cf.kapfer@gmail.com

26

D, R, P: Felix Kapfer, Fredrik Schubert, Jialu Hu

Um calor que nunca se acaba. Não existe nenhuma pilha refrescante de estrume por perto e todas as tentativas de aliviar o calor falham. Essas não são condições propícias para uma mosca inocente. Mudar-se é inevitável. Felizmente, o paraíso está a apenas um comercial extra-


vagante e a algumas batidas de asas de distância. Burning, never ending heat. Not even a fresh and cooling cowpat is around/near and all attempts for refreshment fail. This is no condition for an innocent fly. Relocation is inevitable. Fortunately, paradise is only a gaudy television ad and a few rescuing wing flaps away.

J AZZ O R G I E Irina Rubina, 1', 2015, Filmakademie Baden-Württemberg, Alemanha C: irina.rubina@gmail.com D: Irina Rubina. P: Irina Rubina, Ghaith Al-Adwan. TS: Emanuel Hauptmann.

Pontos, linhas, superfícies e formas se combinam em movimento e são desenhadas em seu próprio mundo coreográfico. Com um toque de êxtase eles interagem com tons de Jazz em uma performance de cores e formas que resultam numa completa explosão. Dots, Lines, Planes and Forms set themselves in motion and get drown into their own choreographic world. Within the ecstasy of touch they engage with Jazz Tones into a play of colours and forms which results in a total explosion.

C AN D EL AR I A H O T DOG Alexander Montoya, 4', 2015, Rochester Institute of Technology, EUA C: axm2501@gmail.com D, R, P, DA: Alexander Montoya. A: Alexander Montoya, Ihab Mardini. F: Manojh Reddy. S: Vicky Meja. TS: Sean Jefferson.

Um cachorro alegre e persistente anda pelas ruas coloridas de “La Candelaria” a procura de comida. A relentless and cheerful dog walks through the colorful streets of "La Candelaria" looking for food.

I K TSU AR P O K Rachael Lloyd, 7', 2016, The Royal College of Art, Reino Unido C: rachaelolgalloyd@gmail.com

Não há uma equivalente em inglês para “Iktsuarpok”, uma palavra inuit que descreve o sentimento de antecipação que leva uma pessoa a olhar para fora e procurar por alguém que esteja chegando. There is no English equivalent for “Iktsuarpok”, an Inuit word that describes the feeling of anticipation that leads you to keep looking outside to see if anyone is coming.

MOSTRAS ESPECIAIS

D: Rachael Lloyd. S: Morgan Muse.

27


M U N C H I ES Sinead Stoddart , 2', 2016, UCA Farnham, Reino Unido C: sstoddart@students.ucreative.ac.uk D: Sinead Stoddart. P: UCA Farnham. E: Joe Harvey, Toby Mattinson.

Zombie Lee tem uma fome avassaladora que não será saciada apenas por comida. Com sua fome crescendo, desastres e desentendimentos surgem na cozinha até que uma simples solução é encontrada e as reclamações acabam. Zombie Lee has an outrageous hunger that won’t be silenced by food alone. With his growing need to feed increasing, misjudgment and disaster arise in the kitchen, until a simple solution is found. And his rumbling is quenched.

L A D I AB L ADA Thomas Lemoine, 6', 2016, EMCA, França C: thomas.franky.lemoine@gmail.com D, R: Thomas Lemoine. P: EMCA. E: Guillaume David, Pierre Feyfant, Julien Billeau, Benjamin Bruel.

A assistente e interprete do Diabo está prestes a terminar mais um dia exaustivo de trabalho quando recebe uma tarefa no último minuto... The assistant and interpreter of the Devil himself is just about to finish from a hard day's work, but then receives a last minute task...

TH E O L D M AN AND THE P EARS Jing Sun, 5', 2016, California State University, EUA C: sunjingart@outlook.com D: Jing Sun. R: Songling Pu. TS: Shuangyi Liu. S: Hui Jin.

Um velho fraco e faminto pede por uma pera ao vendedor de frutas, mas o vendedor se recusa a dar e o despreza. A weak and hungry old man begs for a pear from a fruit peddler, but the peddler refuses and rejects him.

D U ST M AN MOSTRAS ESPECIAIS

Mahsa Samani, 7', 2015, Soore University of Tehran, Irã C: mahsa.samani@gmail.com

28

D, R, P: Mahsa Samani

Um personagem bonitinho criado por um homem velho participa de uma história engraçada e encantadora. A cute character made by an old man makes a funny and lovely story.


E du cati o n a l acti vit ies


EBOOK

Com organização de Laécio Ricardo e produção de Thaís Vidal e Txai Ferraz, a publicação reunirá ensaios de professores e pós-graduandos de diversos estados do país sobre o binômio "cinema e universidade". O ebook trará reflexões a respeito de questões como a ampliação do ensino, da pesquisa e da extensão em cinema nas universidades brasileiras, a produção universitária e os festivais do segmento, o papel da universidade no percurso de cineastas e cinéfilos, além de experiências de educação não-formal em audiovisual. A previsão de lançamento é para o primeiro semestre de 2017. Terão capítulos publicados no livro: Angela Prysthon (UFPE); Augusto Bozetti (UNISINOS) e Gabriela de Almeida (ULBRA); Bruno López Petzoldt (UNILA); Chico Lacerda (UFPE); Danilo Scaldaferri (UFRB); José Gatti (UFSC); Laécio Ricardo (UFPE); Luís Fernando Moura (UFMG); Marcelo Ikeda (UFC); Marcelo Pedroso (UFPE); Mariana Porto (UFPE); Paulo Cunha e Igor Calado (UFPE); Rafael de Almeida (UEG); Thaís Vidal (UFPE) e Txai Ferraz (UFMG); e Tunico Amancio (UFF).

EBOOK "Cinemas e Universidades"

Aos autores que generosamente cederam seus textos e que tem enriquecido nosso olhar com suas formulações instigantes, nosso caloroso agradecimento.

30


WORKSHOPS

In t rod ução ao Rot ei ro Ci nematográfi co com leo fa lcão_ 30. 01 a 0 3 . 0 2 , 1 4 à s 1 7 h @PORTOMÍDIA

A Introdução ao Roteiro Cinematográfico é uma oficina teórico-prática cujo propósito é apresentar conteúdos elementares da escrita audiovisual e estimular um ambiente criativo e crítico para práticas básicas. Ao final, uma troca de ideias intensa entre o instrutor e os participantes da oficina deve servir de um precioso repertório crítico-criativo, estabelecendo assim um primeiro passo para o surgimento e aprimoramento de novos roteiristas. Sobre Leo: Realizador pernambucano com cerca de 20 anos de experiência em roteiro e direção de peças audiovisuais. Doutor em Design pela UFPE, é um realizador premiado nos mais diversos formatos (ficção, animação e documentário) e também trabalha com outros suportes além do cinema (TV, teatro, jogos, mídias pervasivas). Além de ser co-fundador do Scriptoscope – grupo de pesquisa, criação e desenvolvimento em design de conteúdo, cujo trabalho rendeu o Young Creative Entrepreneur Award do British Council em 2012, foi um dos artistas brasileiros selecionados para o programa The Playable City em Bristol, Reino Unido e Recife. Além de seu trabalho como storyteller, é professor e pesquisador na área de narrativas contemporâneas da Universidade Católica de Pernambuco.

Fot ogra fia D igita l e Câmeras DSL R com A n n ye la Roch a _ 3 0 . 0 1 a 0 2 . 0 2 , 9 à s 1 3 h @PORTOMÍDIA

Sobre Annyela: É formada em Cinema pela UFPE, e em Jornalismo pela Unicap. Em 2013, cursou Fotografia e Direção de Fotografia na Hofstra, no estado de New York, EUA. Em 2015, foi professora de Iluminação no curso de Rádio e TV do Pronatec. Trabalhando no audiovisual pernambucano desde 2008, teve contato com o trabalho de renomados diretores locais, como Hilton Lacerda, Lírio Ferreira, Adelina Pontual e Renata Pinheiro. Além disso, também esteve próxima de diversos diretores de fotografia, como Ivo Lopes, Beto Martins e Breno César. Além do trabalho em grandes produções, Annyela realiza trabalhos independentes na fotografia, em especial em vídeos experimentais, a exemplo de Solstício, que foi exibido no 18o. FestCine, no Cinema São Luiz. Além disso, dirigiu a fotografia de diversos vídeos de divulgação cultural, em especial, booktrailers.

OFICINAS MOV

Câmeras DSLR são câmeras fotográficas atualmente bastante utilizadas em filmagens. A chegada destes equipamentos facilitou a produção de um cinema digital barato e acessível, produzido sobretudo por estudantes e por novos cineastas. Na oficina abordaremos maneiras de trabalhar com estas câmeras e de realizar cinema digital em geral.

31


PANEL DISCUSSION

R oda d e D i á l o go : O Cin e m a Un ive rsitá rio - Do processo ao produto Uma grande roda de diálogo para abolir hierarquias pré-estabelecidas entre falantes e ouvintes. A atividade contará com a participação do público presente, realizadores dos filmes exibidos no III MOV e professores e estudantes de cursos de cinema do estado. O debate será sobre a produção audiovisual universitária e de baixo orçamento, com foco nos desafios enfrentados pelos filmes desde o momento de criação até a busca por exibição. A mediação fica por conta da equipe MOV.

MESAS DE DEBATE

_ M OV 2015 _ segu n da e d i ç ão

32


MOV 2017 − III FESTIVAL INTERNACIONAL DE CINEMA UNIVERSITÁRIO DE PERNAMBUCO

What i s Student Fi lm?

33


WHAT IS STUDENT FILM?

PERGUNTAMOS AOS REALIZADORES QUE INSCREVERAM SEUS TRABALHOS PARA O MOV O QUE SIGNIFICAVA CINEMA UNIVERSITÁRIO PARA ELES. CONFIRA ABAIXO AS RESPOSTAS MAIS PROVOCATIVAS!

Escutei de grandes mestres que cinema não se ensina, se aprende fazendo. Acho que o cinema universitário representa isso, a chance de aprender fazendo. E de fazer com um olhar mais espontâneo e corajoso, algo que pode ser perdido ou engessado depois, fora da universidade.

Uma janela para as pessoas que pretendem se lançar no mercado. Jonatan Gentil - UNIVALI Significa abrir portas na vida profissional, sem o peso da vida profissional em si.

O cinema universitário é o cinema com a maior sinceridade e desejo. A potência é evidente, a dificuldade é clara e as possibilidades grotescas. A maior chance de erros e acertos mora no cinema universitário, mesmo que não haja erros e acertos no cinema.

Fabiana Conway - UNIMONT

É um cinema que se comete erros, aprende com eles, para que no mercado de trabalho estes não sejam repetidos, e possibilitem um portfólio de experiências, além de produções cada vez melhores e mais profissionais. Carol Rooke - UFOP

O QUE É CINEMA UNIVERSITÁRIO?

Felipe Santo - USP

Ana Luísa Dias Teixeira - EI CTV - Cuba

Francisco Pereira - Instituto de Comunicação e Artes de Belo Horizonte

34

Pode ser que os filmes pareçam capengas, pode ser que a ideia não dê certo e no meio do caminho o filme vire frustração. Mas, pra mim, o termo significa que houve ali algum empenho em testar, se colocar em cheque, e isso é bem bonito.

É um cinema de aprendizado, processual, não é um cinema feito apenas para ganhar notas em uma disciplina ou cumprir uma grade de uma matéria. É a oportunidade de se experimentar sem que haja o certo e errado que o mercado nos impõe.

É um cinema autoral, cinema de tentar diferente, de se arriscar; de se fazer filmes que não são possíveis 'lá fora', no mercado de trabalho. Ramon Coelho Braga - UFMG No meu caso, fazer cinema universitário com baixo orçamento é o mote da produção, se inspirar pelo lixo e caos que estão ao redor me motiva a tirar onda com a linguagem cara ao audiovisual. Yasmin Nolasco - UFES O termo não define uma estética nem tampouco uma linguagem, mas sim um conjunto de processos (que certamente varia entre as regiões, os estados e, em última instância, entre as universidades) que constituem o fazer cinematográfico dentro da universidade, em um curso de cinema ou audiovisual. Luana Cabral - UFES

Diego Rafael Marques Reis - UNA Filmes realizados por alunos da universidade que não receberam verba pública para serem realizados.

É um campo de pesquisa assim como de prática, de formação e realização: mais do que outros cinemas independentes, aponta para um processo de se fazer e de se pensar cinema.

Roberto Carlos França - UFPE

Rodrigo Faustini - UNICAMP


Um espaço de descobertas e de autodescobertas, o mundo ao alcance do que ainda há pra ser dito, é acordar cedo se quiser neblina e filmar de madrugada se quiser silêncio. É o fazer fazendo.

É ruim muitas vezes, mas mesmo quando é ruim pode ser bom, porque é tudo tão novo e tão livre, sabe? E quando é bom, é realmente um sentimento inigualável. :)

Daniel Silva Sales - UFRB

Rodrigo Lara Porto - Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio

É cinema de trincheira, feito na cara e na coragem, só com a dedicação de quem ousa produzir assim. É aquele que luta contra as adversidades e ainda assim tenta se reinventar pra não ficar atrás de quem está há anos produzindo. Caio Casagrande - UFRJ Um cinema imediato, de poucos recursos e experiência, por um lado, egos e brisas coletivas por outro. Lucas Paes Leme - UFF No momento, é o melhor e mais inventivo cinema feito no país.

O cinema universitário preenche a necessidade de um cinema jovem no país. Pedro Gossler - UNISINOS Todo cinema é experimental. Universidades são espaços para experimentação. Parece lógica a necessidade de festivais para cinemas universitários. Marianna Lira - Faculdade Joaquim Nabuco É o cinema perdido no limbo entre o amador e o profissional, e que por isso mesmo é solenemente ignorado pelos festivais "sérios" do país. Pedro Buson - UnB

Lucas Sá Araújo - UFPel Uma área de experimentação e exploração pessoal e do mundo. Leonardo Quintaneiro - ESAD CR - Portugal

É aquele que nasce através das discussões nas salas de aulas, mas também das conversas de corredores. Marcos Bruno Borges - UEG

O cinema que está em diversos universos.

Um lugar de criação, não apenas físico, mas também de fala.

Samara Maria de Almeida - UFPE

Priscila Oliveira - UNICAMP

Utopia!

Experimentação, cópula e procriação. Terreno onde se espalha sementes híbridas, onde os tolos e os loucos passeiam. Bruno Christofoletti Barrenha - UFPE Um cinema que não se rendeu. Wanderson Viana - UFES

O QUE É CINEMA UNIVERSITÁRIO?

Tiago Pedro - EICTV - Cuba

35


TEAM

COORDENAÇÃO ARTÍSTICA e CURADORIA DE LONGAS Artistic Directors

Amanda Beça, Thaís Vidal, Txai Ferraz e Vinícius Gouveia

ASSISTÊNCIA DE PROGRAMAÇÃO

COORDENAÇÃO DE CURADORIA DAS MOSTRAS COMPETITIVAS

COORDENAÇÃO TÉCNICA

Txai Ferraz

Amanda Beça

FOTO CARTAZ

Sabrina Tenório Luna

ESTRUTURA TÉCNICA

Ana Lu

CURADORIA DAS MOSTRAS COMPETITIVAS

Radar Produções

TRADUÇÃO DO CATÁLOGO E SITE

LEGENDAGEM Subtitling

Henry Molina

Amanda Beça, André Antônio e Mayara Santana

Pedro Melo

TRADUÇÃO DE LEGENDAS E LSE

COORDENAÇÃO ACADÊMICA E EDITORIAL

Amanda Beça

Curation Coordinator for Competitive Screenings

Curation for Competitive Screenings

CURADORIA DOCLISBOA

Curation for Doclisboa's Program

Amanda Beça, Joana Sousa e Txai Ferraz CURADORIA DO DONA LINDU

Dona Lindu's Programes Curation

Txai Ferraz

Projections and Print Supervisor

Technical Structure

Academic and Editorial Coordinator

Laécio Ricardo

PRODUÇÃO EDITORIAL Editorial Producers

Thaís Vidal e Txai Ferraz OFICINEIROS

Vinícius Gouveia

Leo Falcão e Annyela Rocha

PRODUÇÃO EXECUTIVA

ID. VISUAL E DESIGN GRÁFICO

Workshop Instructors

Executive Production

Visual Identity and Graphic Design

Thaís Vidal

Tomaz Alencar

ASSISTÊNCIA DE PRODUÇÃO EXECUTIVA

WEB DESIGN

Executive Production Assistant

Julia Machado

COORDENAÇÃO DE PROGRAMAÇÃO Programming Coordinator

Txai Ferraz EQUIPE & agradecimentos

Juliana Soares Lima

DIREÇÃO DE PRODUÇÃO Director of Production

36

Programming Assistant

Web Design

Doug Azevedo ASSESSORIA DE IMPRENSA Press Officers

Márcio Bastos e Renato Contente - Rasif Comunicação

GESTÃO DE MÍDIAS SOCIAIS

Social Media Manager

Poster Photo

Translation of Catalogue and Website

Translation of Subtitles and SDH Maker

MAKING OF Making Of

Rafael Rodriguez FOTÓGRAFO

Photographer

Tiago Calazans VINHETA

Teaser Makers

Amanda Beça e Tiago Calazans ARTE DOS PRÊMIOS

Award's Artist Creator

Joana Liberal MONITORES Assistants

Ana Luiza Pereira Arthur Lafayette Bruno Ribeiro Jessica fiel Victor Flor

THANKS TO

Cristiane Gouveia Dácia Ibiapina Dora Amorim Elcy Pinaud (Mapa Filmes)

Fernando Beça Grupo de Pesquisa Poéticas da Experiência (UFMG) Joana Sousa (Doclisboa)

Roberta Cardoso Terezinha Ribeiro Vinicius Gomes




Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.