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Ano VI - Edição N. 59 - Belo Horizonte, 28 de setembro de 2012
Opinião ELEIÇÕES 2012: Eleitor, a hora é essa e ela é nossa........................................................................................Página 2
PM vai montar base em imóvel abandonado na Passarela da Feira dos Produtores Arquivo Trib
questão da segurança pública é tema constante de abordagens de nossa reportagem. A região, por ser densamente povoada por moradores com bom poder aquisitivo e ter comércio pujante é sempre alvo da cobiça de marginais. Os pequenos furtos diminuíram, mas a violência contra as pessoas continua. Há setores na Região Nordeste que precisam urgentemente receber reforço policial. Este é o caso da Avenida Cristiano Machado. Agora, a Administração Regional Nordeste, atendendo apelos desse jornal e da comunidade, está preparando imóvel abandonado, na Passarela da Feira dos Produtores, para receber base da Polícia Militar. Confira na página 3
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Tem início obras em imóvel da passarela da Feira dos Produtores para receber base da PM
Sinep-MG: 65 anos em grande estilo Imprensa/CMBH
O Secretário Municipal de Educação da PBH, Afonso Celso, representou o prefeito Márcio Lacerda, junto à diretoria do Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais(Sinep-MG), na solenidade da Câmara Municipal de BH, em comemorações aos 65 anos da Instituição. Na ocasião, a Câmara concedeu o Diploma de Honra ao Mérito ao Sinep-MG.
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Conheça a história do Parque Mazzoni Arquivo Trib
Na metade dos anos 1980, existiam poucos lotes vagos na região da Cidade Nova. Uma área
era motivo de forte lobby de construtoras, na quadra entre a Av. José Cândido da Silveira, Av. Dr. Júlio Otaviano Ferreira, R. Amedèe Peret, Rua Deputado Bernardino de Sena Figueiredo e Rua Costa Chiabi, hoje, transformada em parque ecológico Professor Marcos Mazzoni.
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Educação também no caminho do Vetor Norte Arquivo: Trib
O Vetor Norte da capital mineira é o novo eldorado de investidores de Minas Gerais, do Brasil e do mundo, e as oportunidades para impulsionar o desenvolvimento da região não são poucas, em todos os aspectos, seja turístico, econômico, lazer, habitacional, tecnológico e educacional. Certamente em um projeto ousado como este, o fator educacional assume papel de destaque, tanto é que, para a região, já estão se dirigindo as principais instituições de ensino da Capital mineira. Esse é o caso do Colégio M2, que, há alguns anos, já se encontra instalado na cidade de Lagoa Santa, facultando a seus estudantes um ensino diferenciado, adequado aos novos tempos e à promissora demanda por uma educação por excelência. Página 6 e 7
Colégio M2, em Lagoa Santa, preparado para a expansão do Vetor Norte
Alunos exercitam a democracia participando de debate eleitoral Imprensa CB
A diretoria do Colégio Batista Mineiro, unidade do bairro Floresta, em Belo Horizonte, promoveu um grande evento democrático para seu corpo discente. Em setembro, no auditório do Colégio (foto), candidatos à Prefeitura de Belo Horizonte participaram de debate eleitoral, que movimentou centenas de estudantes, principalmente aqueles que desejam votar pela primeira vez. Os candidatos responderam e debateram entre si sobre temas relacionados à educação, emprego, desenvolvimento econômico, e cidadania, dentre outros. O evento é parte do Projeto “Conexões do Ser – Eleições”, que, neste ano, em parceria com a 26ª Zona Eleitoral, possibilitou que alunos do Batista, em idade legal, tirassem o título de eleitor dentro do próprio Colégio Batista de Belo Horizonte. Página 5
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OPINIÃO
Belo Horizonte, 28 de setembro, 2012 - Edição N. 59
Eleitor, a hora é essa e ela é nossa!
A gênese do mensalão Arquivo/TCN
uitas das vezes aceitamos e acreditamos que nossas autoridades, em especial, as ligadas à política, estão fazendo algum favor em nos atender bem, com respeito e eficiência. Não é bem assim, pois isso não passa do mais elementar de seus deveres. Realmente, os agentes públicos, como bem expressa a palavra “público”, são nossos funcionários, pois somos nós que pagamos seus salários, portanto, eles devem atender bem à sociedade e lhe prestar satisfação pelo que fazem ou deixam de fazer. Estamos lembrando isso a nossos leitores, pelo fato de que nos próximos dias teremos eleições e é, com esse espírito, que devemos dar nosso voto. Nós não estaremos elegendo pessoas para nos fazer favores, mas para bem cumprirem sua obrigação de trabalharem pelo bem público, pelo bem de cada um de nós e ao de todos ao mesmo tempo, com ética, transparência, competência. Temos a oportunidade de fazer uma análise de quem vem atendendo a essa obrigação e de fazer uma varredura quanto àqueles que não cumprem adequadamente seu papel. Pessoas boas, trabalhadoras e honestas estão à disposição de nós, em prati-
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camente todos os partidos, cabendo a nós fazer bem nosso papel, escolhendo aqueles que poderão retornar à sociedade a confiança por ela depositada. O nosso grande instrumento para isso é o sagrado voto. Você, eleitor, não deve obrigação a nenhum agente público; você é livre para escolher, para julgar, para cobrar. Cumpra seu papel, não se ausente dos debates e do acompanhamento constante posterior. As eleições são a oportunidade para fazer com que nossa cidade e nossa condição de vida continuem a melhorar. Se tivemos, nas últimas décadas, boas administrações em Belo Horizonte, isso não significa que não haja o que melhorar; há, e muito! Não se intimide com a propaganda; tenha paciência, sabedoria, leia o máximo que puder sobre os candidatos e proceda a uma escolha consciente, conforme sua ideologia, mas com firmeza de espírito. Caso você ache que o momento é para uma renovação implacável faça isso com seu voto e com sua voz, levando seu pensamento às pessoas à sua volta; se, por outro lado, você acha que o quadro atual está bom, precisando apenas de alguns ajustes, fale isso, explique-se a seus conhecidos e os traga para uma caminhada construtiva.
tucionais e Comunicação Companhia Energética de Minas Gerais – Cemig
Falta de iluminação A Companhia Energética de Minas Gerais – Cemig informa que realizou obras para melhorar os pontos de iluminação no bairro Cidade Nova e região Nordeste de Belo Horizonte, que foram motivos de reclamação nesta publicação, no mês de agosto. A Empresa substituiu quatro tampas de caixas no passeio, que estavam danificadas, recolocou cabos que haviam sido furtados e trocou um duto que havia sido danificado. Henrique Frederico Gerência de Comunicação Institucional – Diretoria de Relações Insti-
TRIBUNA DA CIDADE NOVA EDIÇÃO N. 59 Editores: Lucas Martins Reg. Prof. MG 02485 JP Eugênio Oliveira Reg. Prof. MG 03478 JP Fotografia: Santos Filho Colaboradores: Fábio Libe-
Passarela e mobilidade Senhores Editores, De fato nossa região está abandonada pelo Executivo e Legislativo Municipal. Viaturas da PM são vistas durante o dia. Mas, à noite, simplesmente somem. Isso vem contribuindo, em muito, para o aumento dos índices criminais. Com relação à mobilidade a pé, creio que as passarelas deveriam ser do tipo da que está instalada próximo ao Habib’s (Cristiano Machado com Rua Pimenta da Veiga). Talvez um pouco mais alta em razão da implantação do BRT, mas nunca igual à passarela defronte à feira dos Produtores que é um absurdo e uma demonstração de como não se deve fazer uma passarela. Quanto à mobilidade urbana motorizada, já passou da hora de se instalar uma alça de viaduto ligando os bairros Silveira e Cidade Nova. Foi
rato de Faria Tavares, Guilherme Avelar, Luís Góes, Rodrigo Denúbila. Redação: Rua Irmãos Kennedy, 114/06 Cidade Nova - Belo Horizonte Minas Gerais - 31170-130 Telefax: (31) 3484 0480 e (31) 9955 8447. Email Redação:
uma luta para se conseguir uma no sentido Cidade Nova-Silveira. É hora de comprarmos essa briga com o Executivo. Durante os horários de pico de escola e aos sábados é um transtorno atravessar a Av. Cristiano Machado de carro, no sentido Silveira/Cidade Nova. Vamos juntos bater nessa tecla. Alexandre - Morador da Região Passarela II Senhores Editores, Excelente a matéria sobre a passarela da feira dos produtores. Quem ali transita, como eu, sabe da precariedade e do mau estado de construção da mesma. Pisos com defeitos de alisamento, dando a impressão que somente foi jogado o cimento. Falta de iluminação adequada e a noite é temerário a travessia, por razoes bem conhecidas. Continuem com suas reportagens elucidativas, podem ate chegar ao conhecimento das autoridades responsáveis. Jose Ângelo – morador do bairro nova floresta
tribunabh- @gmail.com Site: www.tribunabh.com.br Twitter: @tribunabh Edição Digital: www.issuu.com/tribucity O Tribuna da Cidade Nova é uma publicação da Logos Editora Ltda. – Registrado no Cartório Jero Oliva, documentação arquivada naquela Serventia
em 12/09/2007, no Registro nº 1.143, no Livro A. Logos Editora Ltda. Registrada na JUCEMG sob o nº 3120431497 CNPJ 25.712.977/0001-62. Inscrição Estadcual nº 62.881.449.00-81. Circulação: O jornal é distribuído de casa
Por Guilherme Nunes Avelar - Advogado
O julgamento do chamado “mensalão petista” pelo Supremo Tribunal Federal (STF) consiste no término de uma situação que deveria ser rotina: quem desvia dinheiro público, para que fim for, tem de ser responsabilizado. Lastimavelmente, no entanto, no Brasil isso é ainda uma raridade, daí o alvoroço que está causando; aliás, é bom deixar em registro, mesmo que haja condenações, é muito pouco provável que vejamos o dinheiro surrupiado retornar aos cofres públicos. Afinal, a cobrança efetiva é muito complicada entre nós, com as leis permitindo enormes atrasos na concreção desse objetivo. Assim, talvez só vejamos uma condenação teórica, com consequência em eleições futuras, e, eventualmente, alguma prisão (também não muito provável). Não se trata de ceticismo, mas de reflexo de uma legislação permissiva, moldada claramente para facilitar a vida dos condenáveis e exercitar a criatividade de advogados criminalistas. Dito isso em preâmbulo, dirijo minha atenção ao que efetivamente me interessa nesse momento: o que levou o PT, antigo e exacerbado defensor da moralidade política, a praticar algo que em nada o diferencia dos piores que passaram pelo poder? Para mim, a questão é de uma simplicidade constrangedora: a lógica política brasileira é por demais prostituída, insuscetível de ação decidida meramente no debate entre o que é melhor e mais adequado para o momento. Não, entre nós, vale o “é dando que se recebe”. É só isso, podem ter certeza! O que fez o PT a mudar tanto e tão rapidamente, ao chegar ao poder, é também simples: primeiro, provavelmente, ele nunca foi verdadeiramente diferente, estando apenas com as garras ocultas sob manto oportunista; e, segundo, ele se tornou refém de sua própria estratégia original, de atacar a tudo e a todos, sem nenhuma preocupação em avaliar o que era certo ou errado. Assim, ao chegar ao poder, tinha contra si todos a quem atacou, o que o fez pagar mais caro do que seus antecessores tinham de fazer. Infeliz e cinicamente, para mim, o caso se resume a isso; qualquer variação nesse juízo é meramente para avaliar peculiaridades pontuais, sem desfazer a lógica do que disse. Ou seja, o PT não apenas se revelou exatamente igual a todos a quem combateu, como teve de chamar à mesa esses mesmos antigos inimigos, mas aí dando a estes a satisfação de vê-lo fazer o que antes combatia (ou fingia combater). Por vingança ou por falta de confiança, o PT teve de ser mais generoso nessa festança paga pelos cidadãos brasileiros! O PT, historicamente isolado, precisava de aliados (não só para governar, como para manter-se no poder); não querendo repetir o exemplo de Collor - que caiu por falta de apoio, não por causa de suas corrupções -, o PT copiou a quem tanto atacou. Nesse sentido, independentemente do resultado do julgamento, “o PT é o Collor que deu certo”.
em casa, na Paróquia de Santa Luzia, na Feira dos Produtores da Cidade Nova, bancas de revistas, padarias, lojas e empresas dos bairros Cidade Nova, Silveira, Nova Floresta, partes da Renascen-ça, Ipiranga, União e adjacências. Periodicidade: 28 de setembro, de 2012.
• Este jornal foi editado seguindo a Nova Ortografia da Língua Portuguesa èèè Os artigos assinados não espelham, necessariamente, a opinião do jornal, sendo de inteira responsabilidade de seus autores.
CIDADE NOVA/ SILVEIRA Belo Horizonte, 28 de setembro, 2012 - Edição N. 59
Aleluia!
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Imóvel abandonado na passarela da Feira dos Produtores será ocupado pela PM Fotos: Arquivo Trib
elizmente não foram em vão as constantes denúncias e os pedidos do Tribuna da Cidade Nova e da comunidade para que nossos dirigentes municipais tivessem o mínimo de bom senso e sensibilidade para destinar à Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) o imóvel público abandonado, localizado em uma das extremidades da passarela para pedestres próximo à Feira dos produtores, na Avenida Cristiano Machado, entre os bairros Silveira e Cidade Nova. Acabamos de ser informados pela Administração Regional Nordeste que o referido imóvel passará por uma série de reformas e, após sua revitalização, o espaço será utilizado de forma conjunta com a PM e garis, da Gerência Regional de Limpeza Urbana da Regional Nordeste, que terá no local um ponto de apoio e por uma associação comunitária da região. A Polícia Militar irá utilizar o local como referência para um posto móvel da Polícia Comunitária. Ainda segundo a Regional Nordeste, as obras de revitalização do referido imóvel serão concluídas na primeira quinzena de outubro. Evidentemente, essa é mais uma grande conquista para nossa comunidade. Segurança, hoje, é a prioridade número um da população belo-horizontina. Com o posto de policiamento, pode-se esperar a presença, 24 horas, da PM na região. Por outro lado, não se pode admitir que o espaço, que já é pequeno, seja dividido com outras demandas planejadas pela Regional
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e muito menos disponibilizados para sede de associações e outros fins. É uma oportunidade única para que a região tenha um policiamento fixo. A Polícia Militar tem que ser respeitada, necessita do devido conforto, espaço físico adequado para seu efetivo militar, para acomodação de viaturas, tem que ter visibilidade. É o mínimo que a comunidade pode exigir do poder público em prol dos serviços da PM. A Prefeitura que seja criativa e crie novos espaços para apoio de sua Gerência Regional de Limpeza Urbana, que é importante e merece também um local digno e apropriado para seus profissionais. Quanto a outros pretendentes a ocupar o imóvel, quem sabe, possam utilizar as amplas acomodações do atual CERSAM/SILVEIRA, aqui instalado na antiga UPA Nova Floresta, de uma hora para outra. Parte do imóvel está ocioso e dispõe de muito mais espaço. É justo ressaltar a boa vontade e a faculdade de dialogar com a comunidade, do atual Secretário Municipal de Administração Regional Nordeste, Jorge Espeschit, que reconheceu nossos argumentos e ponderações, pleitos antigos, de vários anos, sempre para garantir uma ocupação ordenada daquele espaço. As obras para recuperação do imóvel já começaram. Que venha a Polícia Militar para a região, de fato e de direito, mesmo que debaixo de uma passarela pela metade, mal acabada, apresentando todo tipo de risco àqueles que dela precisam dele para ir e vir.
Imóvel que restou da implantação da passarela é pequeno e comportaria apenas uma unidade de policiamento comunitário. Obras de revitalização foram iniciadas pela Regional Nordeste, que pensa destinar o espaço também para SLU e associação de bairro
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GERAL
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SINEP-MG comemora 65 anos Fotos Arquivo Trib
s 65 anos do Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais, Sinep-MG, foram comemorados em grande estilo pelos mineiros. Com o Buffet Catarina lotado, associados, diretoria, funcionários, autoridades e amigos, o Sinep-MG promoveu uma grande recepção para marcar de fato uma data tão importante e histórica. Na oportunidade o Prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda recebeu especial homenagem do presidente do Sinep-MG, Emiro Barbini. Marcante também foi o lançamento do Selo Escola Legal 2013, que já se tornou uma referência nacional. Outro acontecimento bastante concorrido foi a entrega do Diploma de Honra ao Mérito da Câmara Municipal de Belo Horizonte ao SInepMG pela Vereadora Pricila Teixeira. Em todas as oportunidades o presidente Emiro Barbini agradeceu a presença e apoio de todos os associados ao Sinep-MG, seus diretores e funcionários que contribuem efetivamente para o constante reconhecimento da entidade no cenário educacional.
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A Câmara Municipal de BH prestou justa homenagem ao Sinep-MG
O Prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda é saudado pelo presidente do Sinep-MG, Emiro Barbini, na solenidade comemorativa aos 65 do Sinep e do lançamento do Selo Escola Legal 2013
Márcio Cardoso, Elizabeth Presotti, Emiro Barbini, Sueli Baliza e Helena Cardoso
ELEIÇÕES 2012
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Colégio Batista promove festa da democracia Fotos: Imprensa CBM
m setembro, os candidatos à Prefeitura de Belo Horizonte compareceram ao Colégio Batista Mineiro, unidade BH, para participarem de um debate eleitoral com alunos do Ensino Médio, alguns desses, votantes pela primeira vez. Com temas relacionados à educação, emprego, desenvolvimento econômico, e muitos outros, cerca de 500 alunos participaram do momento, questionando as propostas dos políticos. O evento é parte do Projeto “Conexões do Ser – Eleições”, que, neste ano, em parceria
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com a 26ª Zona Eleitoral, possibilitou que alunos do Batista, em idade legal, tirassem o título de eleitor dentro do próprio Colégio. As aulas de História, Sociologia, Filosofia e Geografia da Instituição constantemente abordam temas como a formação partidária no Brasil, participação política e organização do Estado. Compareceram ao debate o prefeito e candidato à reeleição, Márcio Lacerda, e os candidatos Patrus Ananias, Maria da Consolação, Tadeu Martins, Vanessa Portugal e Alfredo Flister. Eles fizeram desse debate
uma verdadeira festa democrática, que movimentou a imprensa e a comunidade local. Outro encontro – Ainda em setembro, a unidade social EJA, do Colégio Batista BH, com o apoio da Faculdade Batista de Minas Gerais, promoveu o encontro “Quem eu apoio? - Poder Legislativo Municipal”. Para contribuir na construção da cidadania crítico participativa dos educadores e educandos, foi organizado um encontro com 14 candidatos a vereador em BH, reunindo alunos, professores, coordenadores, direção e assessoresdos políticos.
Em setembro, candidatos à Prefeitura Municipal de Belo Horizonte nas eleições de 2012, prestigiaram o debate eleitoral organizado pelo Colégio Batista mineiro
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EDUCAÇÃO
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Foto: Ascom-GovMG
Vetor Norte de BH Vetor Norte da Capital mineira é o novo eldorado de investidores do mundo inteiro. As oportunidades para impulsionar o desenvolvimento da região não são poucas, em todos os aspectos, seja turístico, econômico, lazer, habitacional ou educacional. Há, ainda, a efetiva participação da iniciativa privada nessa expansão, baseada na implantação de empresas de alta tecnologia, reconhecidas como não poluentes, com oferta de empregos para diversificados níveis de escolaridade. Somente o governo do Estado de Minas Gerais já está efetivando investimentos
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Certeza de qualidade educacional
A construção da Cidade Administrativa do Governo de Minas Gerais modificou, radicalmente, a região Norte de Belo Horizonte e cidades no seu entorno
da ordem de R$ 500 milhões no Vetor. Os aportes vão acontecer na estrutura viária em direção ou no entorno
do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins. Serão destinadas áreas que possibi-
litem a conjugação de comércio e serviços públicos e privados para sua população. Essas novas áreas irão garantir qualidade de vida às comunidades locais. Educação no caminho certo – Certamente, em um projeto ousado como este, o fator educacional assume papel de destaque, tanto é que para
a região já estão se dirigindo as principais instituições de ensino da capital mineira. É o caso do Colégio M2, que já se encontra instalado na cidade de Lagoa Santa há alguns anos, facultando a seus estudantes um ensino diferenciado, adequado aos novos tempos e à promissora demanda por uma educação por
excelência. Pode parecer redundante, mas é a pura realidade. Qualquer país, estado, cidade e, consequentemente, sua população só atinge algum grau de evolução quando o bom e sério processo educacional se faz presente. Vetor Norte, com educação de qualidade: a receita para o sucesso.
EDUCAÇÃO
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Colégio M2 também presente no Vetor Norte Fotos: Arquivo Trib
m Lagoa Santa o ensino de qualidade chegou com a instalação do Colégio M2, em 2009. O projeto é ideia de um grupo de professores de Belo Horizonte, conhecedores do mercado de educação. A proposta desses professores era ser referência de ensino com a montagem da melhor escola particular da região. Segundo o diretor do Colégio M2, Emiro Barbini, o crescimento vertiginoso de Lagoa Santa tornou necessária a instalação, na cidade, de uma instituição de ensino que oferecesse às famílias a confiança em um projeto educacional com a qualidade das melhores escolas da capital. Partindo da concepção do compromisso de “Melhor ensino e Mais resultado”, o Colégio M2 é uma instituição moderna e inovadora, alia o trabalho de profissionais experientes aos valores de respeito à Justiça e à pluralidade social, fundamentais a formação de um ser humano mais completo, com bagagem para enfrentar o futuro com sucesso. “A empresa conta com uma equipe de professores experientes, capacitados e preparados para a excelência em buscar resultados”, ressalta Emiro Barbini.
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O Colégio M2 conta com uma ampla e confortável sede, com laboratórios modernos e tecnologia de ponta à disposição de seus alunos e professores
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HISTÓRIA DO BAIRRO
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Breve história do Parque Ecológico e Cultural Marcos Mazzoni Fotos: Arquivo Trib
Por Fábio Liberato de Faria Tavares Licenciado em História pela UFMG
A FAMÍLIA SILVEIRA Os caminhos que levam a história do parque estão intimamente ligados à história da Capital mineira. O fazendeiro Cândido Lúcio da Silveira teve sua fazenda desapropriada para a construção da nova capital em 1894. Essa fazenda de nome “Do Leitão” teve sua sede mantida, onde hoje ela funciona o museu Abílio Barreto. Após a desapropriação ele adquiriu terras oriundas de outra fazenda desmembrada (São João Batista). Sua fazenda passou se chamar Retiro Sagrado Coração de Jesus. Com o falecimento do Sr. Lúcio, um de seus herdeiros (José Cândido) comprou a parte dos irmãos e tornou-se o único dono da propriedade. Já nos anos 1920 parte da fazenda começou a ser loteada para a formação do atual bairro da Graça, mas o processo se acentuou com a chegada da Fábrica de Tecidos Renascença em 1937 dando origem a outros bairros. Um fato importante de se destacar, é que pelo planejamento inicial da cidade, a área onde estava à fazenda fazia parte do “cinturão verde” que deveria abastecer a cidade. Mas na construção da capital foi simplesmente ignorada a existência de operários e outras pessoas mais humildes que não tinham condições de comprar terrenos dentro dos limites da Av. do Contorno. Foram essas que começaram a
ocupar os locais que deveriam servir para produzir alimentos para a capital, pois eram regiões afastadas, sem nenhuma infraestrutura e por isso acessíveis financeiramente. O desenvolvimento da região – Com a vinda da fábrica, a região ganha benfeitorias como água, luz, calçamento e linha de bonde. Mas o fator que fez a região se valorizar e acabar de vez com a fazenda, foi o anúncio da abertura de uma rodovia que deveria ligar o centro da cidade a um moderno terminal ferroviário de cargas no bairro Matadouro (São Paulo). Esse terminal nunca saiu do papel. As obras da rodovia, iniciadas pelo governo federal nos anos 1950 foram assumidas pela prefeitura. Com isso a rodovia se transformou em avenida e recebeu o nome de Cristiano Machado, em homenagem ao político mineiro do PSD derrotado nas eleições presidenciais de 1950. Essa nova avenida cortava a propriedade de José Candido da Silveira. Já idoso, ele ficou desgostoso com a perda de seu sossego e decidiu então vender o restante de sua fazenda que deu origem em 1966 ao loteamento Cidade Nova. A 1° fase do empreendimento foi um sucesso. Em 1977 a parte mais alta do loteamento (onde fica o parque) também foi loteada. A região passou a ser uma alternativa para a classe média depois da inauguração da 1° etapa da Av. Cris-
O Parque Professor Marcos Mazzoni é um oásis na selva de pedra da cidade
tiano Machado no início dos anos 1970. Com o aumento da procura por lotes no bairro, as construtoras começaram a fazer forte lobby para a verticalização do bairro onde inicialmente só eram permitidas casas de até dois andares. E como era de se esperar conseguiram. A região em pouco mais de 20 anos virou uma “selva de pedra”. A partir daí, começou a surgir movimentações da co-
munidade em prol de espaços de lazer. A ideia de um parque ecológico Na metade dos anos 1980 praticamente já não existia mais lotes vagos no bairro, exceto uma área entre a Av. José Cândido da Silveira, Av. Dr. Júlio Otaviano Ferreira, R. Amedèe Peret, Rua Deputado Bernardino de Sena Figueiredo e Rua Costa Chiabi. Era uma área que passou a se cobiçada pelas construtoras. Há forte lobby e em 1987 a prefeitura autorizou a construção de edifícios no local. Mas a partir desse momento começou a se organizar no bairro um movimento em prol da transformação da área que havia sido uma pedreira em parque para a comunidade. O projeto do parque foi desenvolvido pelo artista plástico Marcos Mazzoni, que entre outras colaborações para a cultura mineira está os vinte anos em que contribuiu para a documentação iconográfica da arquitetura do estado quando era fotógrafo da UFMG, tendo produzido mais de 20 mil negativos. No projeto ele também recebeu contribuições de arquitetos moradores do bairro. O padre da Igreja de Santa Luzia, João de Deus e o Presidente da Ação Social do Bairro, Fernando
Lanza encampam a ideia e começou a haver uma grande mobilização popular. O SONHO VIRA REALIDADE Rapidamente os moradores conseguem a revogação do decreto que permitia edificações na área. O movimento se intensificou e na Semana do Meio Ambiente de 1989 a tão esperada notícia foi anunciada, o projeto do parque sairia do papel. O anúncio foi feito no dia 21 de maio e no dia 10 de junho tem início as obras. A obra foi concluída rapidamente. Em dois de setembro de 1990 o parque foi entregue à comunidade. O novo parque tem uma área de 12000m², uma arena para 600 espectadores, lanchonete, playground, mesas para jogos, pista para caminhada, equipamentos para exercícios físico e muito verde, como no projeto idealizado por Mazzoni. Ele inclusive dotou o parque de belas esculturas de arbustos feitas por ele próprio. Em suas palavras o parque seria “um espaço multimeios, onde as crianças que vivem confinadas em apartamentos poderão desenvolver sua criatividade”. Apesar de bastante utilizado pelos moradores da região e usuários da pista de Cooper da Av. José Cândido da Silveira, como o passar do tempo, o parque começou a sofrer com o vandalismo e o abandono por parte do público. Atualmente, não há mais lanchonete, os banheiros estão depredados, assim como a arena, embora os jardins ainda estejam bem cuidados pelos poucos funcionários da
prefeitura. Com a morte do idealizador do parque, o local mudou de nome em 2003 para Professor Marcos Mazzoni. Após o falecimento do mesmo, o parque perdeu ainda mais beleza pois não existem mais as esculturas de arbustos como eram nos anos 1990. A mobilização para a construção do parque foi algo tão forte que desencadeou uma onda pela conservação em toda a região. A pressão pela conservação atingiu a comunidade do bairro vizinho União que também se mobilizou e conseguiu fazer com que uma área onde seria construído um condomínio a alguns metros do Parque Marcos Mazzoni também virasse parque. Em 1991 essa área deu origem a Matinha do Estado como é popularmente conhecida. Anos depois construtoras pressionaram a prefeitura para a duplicação da Av. José Cândido da Silveira e consequente eliminação da pista de Cooper. Mais uma vez a comunidade se mobilizou e conseguiu um projeto para transformar o canteiro central da avenida em parque linear. CONCLUSÃO O parque sem dúvida é uma área de grande utilidade não só para os habitantes do bairro Cidade Nova como também do bairro Sagrada Família e outros próximos. E não se pode negar o esforço da comunidade para essa conquista. Mas para que essa conquista não seja perdida é necessário que a população se mobilize, para exigir do poder público os devidos cuidados que o parque merece.
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EM TEMPO
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Vale a Pena Conferir SINDSLEMBH empossa nova diretoria Com a efetiva participação de seus associados, foi reeleita, por aclamação, a nova diretoria do Sindicato dos Servidores do Legislativo do Município de Belo Horizonte (SINDSLEMBH). Sob a presidência do competente Marcos Belchior Trindade, que conta também com uma talentosa equipe, o SINDSLEMBH tem feito um trabalho exemplar, representando com transparência, diálogo e determinação, os legítimos anseios dos trabalhadores da Câmara Municipal de Belo Horizonte, servindo até mesmo como referência nacional. Parabéns à diretoria e associados do SINDSLEMBH.
Marcos Belchior, presidente do Sindslembh
Programação da 40ª Festa de Nossa Senhora da Conceição Aparecida
Colégio Magnum Cidade Nova contribui para a melhoria do Trânsito na região O Colégio Magnum Cidade Nova atua constantemente em ações e demandas relativas à comunidade do bairro e seu entorno. Segundo o diretor do Colégio, Eldo Pena Couto, ao longo desses 17 anos de fundação, muitas ações foram implementadas pelo Magnum, no sentido de minimizar os problemas causados pelo fluxo de carros que têm acesso diariamente ao Colégio. Com o objetivo de melhorar ainda mais a circulação no trânsito nas ruas próximas do Magnum, teve início, em julho de 2012, a construção da área de embarque e desembarque de carros na entrada principal do Colégio e a criação de um estacionamento – dentro do espaço físico da escola. Para o diretor do Colégio, a área de embarque e desembarque, que já está concluída, diminuirá a quantidade de carros estacionados nas ruas durante o período de aulas, melhorando o fluxo do trânsito no momento de entrada e saída dos alunos. Através dessas ações, o Colégio Magnum Cidade Nova demonstra uma preocupação constante em atender melhor os anseios da comunidade educativa e à sociedade em geral, priorizando uma convivência saudável entre todos. Foto: Reprodução Google
03 A 12 DE OUTUBRO DE 2012 • CAPELA CURIAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO APARECIDA*
03.10.2012- Primeiro dia - Maria: Alegria de ser a escolhida de DEUS! 15:00: Oração do Terço e Novena de Santa Edwiges e São Geraldo 19:00: Celebração Eucarística e Novena da Padroeira 04.10.2012- Segundo dia - Maria: Alegria de acreditar no que é de DEUS! 15:00: Oração do Terço e Novena da Sagrada Face 19:00: Celebração Eucarística e Novena da Padroeira 05.10.2012- Terceiro dia - Maria: Alegria de ser grávida de DEUS! 15:00: Oração do Terço e Novena de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro 19:00: Celebração Eucarística e Novena da Padroeira 06.10.2012- Quarto dia - Maria: Alegria de acolher os necessitados de DEUS! 15:00: Adoração a JESUS SACRAMENTADO 19:00: Celebração Eucarística e Novena da Padroeira 07.10.2012- Quinto dia - Maria: Alegria em DEUS libertador! 14:30: Oração da Via Sacra 19:00: Celebração Eucarística e Novena da Padroeira 08.10.2012- Sexto dia - Maria: Alegria do nascimento de Jesus, o DEUS conosco! 19:00: Celebração Eucarística e Novena da Padroeira 09.10.2012- Sétimo dia - Maria: Alegria da entrega e da fidelidade a DEUS! 08:00: Celebração Eucarística do Domingo 16:00: Celebração Eucarística do Domingo 19:00: Somente a Novena da Padroeira 10.10.2012- Oitavo dia - Maria: Alegria de quem busca DEUS!
15:00: Oração do Terço e Novena de Santa Edwiges e São Geraldo 19:00: Celebração Eucarística e Novena da Padroeira 11.10.2012- Nono dia - Maria: Alegria de ser discípulomissionário de DEUS! 15:00: Oração do Terço e Novena da Sagrada Face. 19:00: Celebração Eucarística e Novena da Padroeira. Após o término da Novena haverá queima de fogos. Dia 12 de outubro de 2012 Festa de N. Sra. da Conceição Aparecida - Rainha e Padroeira do Brasil 06:00- Repicar dos sinos, queima de fogos e entrada do andor de Nossa Senhora Aparecida na Capela, após, Faremos o Ofício de Nossa Senhora . 07:00- Oração do Terço. 08:00- Celebração Eucarística em honra da Padroeira. 12:00- Repicar dos sinos e oração do Terço cantado. 15:00- Oração do Terço. 17:00- Solene Celebração Eucarística em honra da Padroeira do Brasil com a presença do Excelentíssimo Reverendíssimo Dom João Justino de Medeiros Silva e após a missa procissão luminosa pelas ruas do bairro Ipiranga com a participação da Banda de Música Nossa Senhora da Conceição do Bairro Lagoinha. Após a procissão haverá, na Capela, coroação de Nossa Senhora. (*) Capela fica na Rua João de Matos n° 214 Bairro Ipiranga -(31) 3442-0187 • Capelão: Padre Waldemar Lopes de Almeida
Colégio Magnum implantou área de embarque e desembarque na portaria principal, para facilitar a vida dos pais
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MEMÓRIA
Belo Horizonte, 28 de setembro, 2012 - Edição N. 59
Beagá era assim
Foto: Reprodução
A inauguração da nova Capital Luis Góes Pesquisador e historiador de Belo Horizonte
A data fatal para a inauguração da Nova Capital de Minas era 12 de dezembro de 1897. Este dia foi definido pelos deputados e senadores do Estado de Minas Gerais, em reunião na cidade de Barbacena, para a mudança da Capital, de Ouro Preto para o Arraial de Curral Del Rey, em 1893. Então, nos últimos meses de 1897, os membros da Comissão Construtora, enfrentando todos os tipos de problemas como falta de operários, materiais e transporte, lutavam para terminar as construções e iniciar as transferências de repartições públicas para a “Cidade de Minas”, nome que foi batizada a nova cidade. Os antigos moradores, os curralenses, deixavam suas casas que eram transformadas em pen-
são e, grande parte, demolidas para abertura de ruas e avenidas ou construção de novo edifício. Era grande o movimento de operários na edificação dos prédios que iriam sediar as repartições públicas e as casas no bairro que passou a ser conhecido como dos “Funcionários” para abrigar os funcionários que se mudariam para a Capital. Nos dias antecedentes a inauguração da cidade, o Grande Hotel, na Rua da Bahia com Av. Augusto de Lima, onde hoje é o Conjunto Arcângelo Maletta, o maior e mais moderno estabelecimento do gênero na cidade, já estava recebendo personalidades e convidados para as festividades. Em outros estabelecimentos, também construídos ou transformados em hospedaria, centenas de pessoas se alojavam para participar daquele grande acontecimento.
Aspecto da Praça da Liberdade em 12 de dezembro de 1897, dia da inauguração de Belo Horizonte como capital de Minas
Assim, aos poucos foram se instalando os militares, o Poder Judiciário, as autarquias de fiscalização, arrecadação e os políticos, que ganharam um belo edifício na esquina das ruas da Bahia com Tupis e Avenida Afonso Pena, onde, mais tarde, foi criado o “Bar do Ponto”, um dos locais mais conhecidos na nova Capital. Milhares de pessoas, entre
autoridades, convidados e público em geral chegavam através dos trens do ramal ferroviário, de Sabará até a Praça da Estação, ou pela estrada de Sabará, a atual Rua Niquelina. Assim, no dia 12 de dezembro de 1897, o Governador Bias Fortes assinou o Decreto de mudança da Capital de Ouro Preto para a “Cidade de Minas”, na presença de dez mil pessoas.
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