www.tribunabh.com.br
Ano VI - Edição N. 67 - Belo Horizonte, 20 julho a 20 de agosto, de 2013
Opinião Vozes da Rua - Editorial.............................................................................................................................................Página
2
CIDADANIA NO TRÂNSITO Fotos: Arquivo/Trib
Jornal Tribuna apoiou campanha do Rotary e da comunidade para um trânsito melhor na região da Cidade Nova
MOBILIZAÇÕES TAMBÉM NA CIDADE NOVA Em iniciativa do Rotary Club Belo Horizonte Cidade Nova, a comunidade local tam‐ bém saiu às ruas, dessa vez, para despertar nos cidadãos ações positivas pelos pe‐ quenos atos que podem melhorar a vida de todos que residem ou transitam na região. Com o apoio da BHTrans; do jornal TribunaBH e do vereador Leonardo Mattos, o Rotary promoveu uma grande mobilização em diversos pontos do bairro , levando adiante a campanha "Pedestre, Eu Respeito”. Na campanha, centenas de pessoas tiveram a oportunidade de serem alertados sobre a gentileza urbana; como permitir ao pedestre atravessar a rua pela faixa de pedestre e os cuidados que pedestres e motoristas devem ter no dia a dia. A iniciativa foi um sucesso, tanto é que a diretoria do Rotary Club Belo Horizonte Cidade Nova promete novas e importantes parcerias nesse sentido, melhorando sem‐ pre a convivência nos bairros. Enfim, para que se tenha o devido respeito para com nossos semelhantes, no trânsito e fora dele.
Conheça o Parque Lagoa do Nado Página 3
Vale a Pena Conferir Página 7
Toninho, Gente Nossa
Página 7
Academia e Rua de Lazer na Regional Nordeste Página 8
Comunidade da Cidade Nova e região cobra da BHTrans novo projeto de trânsito Páginas 4 e 5
2
Belo Horizonte, 20 de julho a 20 de agosto, 2013 - Edição N. 67
Vozes do Brasil Por Eugênio Oliveira
O
Brasil, de norte a sul, foi sacudido por semanas de intensa movimentação nas ruas, com passeatas, ocupações, protestos, barreiras e por aí vai. Desde a época da ditadura que não se via uma movimentação tão ampla, tão participa‐ tiva, tão convincente. Bonito! Cidadania é isso mesmo, e não apenas depositar voto de dois em dois anos. Tomara que não se trate de um fato iso‐ lado e que, ao contrário, seja o início de uma nova era, em que a sociedade diz, com força e firmeza, o que quer e o que exige de seus representantes, nos três poderes: Executivo, Legislativo e Judiciá‐ rio; e nos três níveis: Federal, estadual e munici‐ pal. Infelizmente, achamos que a ficha ainda não caiu para os nossos políticos. Eles têm trabalhado como nunca na história desse País, votando, a toque de caixa, projetos polêmicos que se torna‐ ram bandeira dos movimentos que se alastraram Brasil a fora. Redução da tarifa de ônibus, liber‐ dade para o Ministério Público investigar, liber‐ dade de opção sexual, voto aberto nas decisões do Congresso e outros da mesma forma importantes. São temas que durante anos dormitaram nas pra‐ teleiras parlamentares, mas foi só a população mostrar as caras e o seu poder para que fossem ra‐ pidamente decididos. Fantástico! Mas a sociedade brasileira quer mais. Tudo o
que vem ocorrendo é importante, mas só se tor‐ nou importante pelo fato de os políticos terem dei‐ xado o assunto se agravar por anos. O que o Brasil quer, de verdade, é uma mudança profunda nas instituições, com redução sensível nos gastos des‐ necessários, no desperdício e no combate à cor‐ rupção, para que os recursos economizados possam ser investidos naquilo que a população quer: educação, saúde e segurança de qualidade, obras indispensáveis ao crescimento do país, efe‐ tiva erradicação da miséria. Para isso, é preciso parar com a demagogia e a preguiça dos políticos em geral, para que eles pro‐ movam as verdadeiras mudanças que se quer. Re‐ duzir o inchaço das máquinas públicas; acabar com as mamatas inexplicáveis – como as viagens recentíssimas do senador Renan Calheiros e do ministro Joaquim Barbosa com recursos públicos para satisfazer a desejos pessoais; reformar os có‐ digos Penal e Processual, de forma a punir de ver‐ dade quem cometer crime, qualquer que seja a idade, o status e o cargo. Brasileiros: não saíam das ruas! Que esse mo‐ vimento não pare com as conquistas já alcançadas! Quando os políticos começarem a se tranqüilizar, após a vida voltar ao normal, eles podem voltar a fazer tudo como antes. Nesse caso, gritem pelas redes sociais, deixem esses ‘caras’ doidos! Esse movimento não pode parar, nunca mais! Só assim, com o poder nas mãos do povo, as coisas vão mudar de verdade e, depois, continuar avan‐ çando. É isso que o Brasil precisa!
carga, ainda passou por cima do poste contendo o nome da rua, no cruzamento das ruas Ila‐ cir com Zaira de Paula, que ficou ao chão. Tudo isso porque os responsáveis não ficaram para tomar conta. Muito bonito, BHTrans! Ulysses Martins, por e‐mail Trânsito no Silveira Sr. Editor, Você reparou que a BHTrans tem desviado, durante a noite, todo o trânsito da Av. Cristiano Machado para a Rua Ilacir Pe‐ reira Lima, para atender às obras do BRT, e provocado um verdadeiro tumulto na rua e en‐ torno? Isto porque o pessoal dessa honorável empresa sim‐ plesmente colocou placas de desvio e desapareceu. Não ficou para controlar e fiscalizar o trânsito – e eu que achei que tal fosse competência deles! O resultado: trânsito caótico, buzinação, ônibus passando por cima de canteiro central e uma carreta de 18 rodas, sem
O Moeda Sr.Editor, Antes de qualquer coisa, “para‐ béns” pelo excelente trabalho em prol de nosso bairro Cidade Nova... Não se esqueça de ‘falar’ sobre o “mendigo” que esta há mais de três anos na Av. Jose Candido em frente ao carro da “água de coco”... Por que a Pre‐ feitura não o atende através de seu setor social? Prof. Antônio Balbino, por e‐mail
Movimento Cidadão Prezados Editores, O Movimento Cidadão da Cidade Nova e região, tem como objetivo cobrar da Prefeitura de Belo Horizonte o retorno de nossos impostos em serviços. Já fize‐ mos duas reuniões na Regional Nordeste e, com muita insistên‐ cia, junto aos órgãos da PBH temos obtido alguns resultados. A luta não é fácil, mas, com cer‐ teza, uma comunidade unida tem força suficiente para reivin‐ dicar seus direitos. O Movimento Cidadão já tem 158 moradores cadastrados em toda a região. Esperamos atingir a marca de, no mínimo, 300 ca‐ dastramentos até o final de julho/2013 e 1.000 cadastramen‐ tos até dezembro de 2013. Pedimos que divulguem o Mo‐ vimento Cidadão na comunidade para que tenhamos um movi‐ mento ainda mais forte e atuante.
Limpeza Urbana Srs. Editores, Adorei o “Limpeza Urbana de‐ norex” Marcos Maracanã, por e‐mail Bernadete G. Martins, por e‐mail
Você sabe porque em Minas metade da população, a classe média, paga 30% de ICMS na conta da Cemig e outra metade não paga nada? Porque o governo do Estado faz ‘graçinha com o chapéu dos outros’, apenas para atender a interesses políticos. Não seria melhor reduzir o imposto para valores civilizados e cobrar de todos? TRIBUNA DA CIDADE NOVA EDIÇÃO N. 67 Editores: Luiz Lucas Martins Reg. Prof. MG 02485 JP Eugênio Luiz Oliveira Reg. Prof. MG 03478 JP Fotografia: Santos Filho
POLÍTICA & OPINIÃO
www.tribunabh.com – issuu.com/tribucity
Colaboradores: Guilherme Avelar, Rodrigo Denúbila. Redação: Rua Irmãos Kennedy, 114/06 Cidade Nova - Belo Horizonte M. Gerais - 31170-130 Telefax: (31) 3484 0480 e (31) 9955 8447. E-mail Redação: tribunabh@gmail.com
Site: www.tribunabh.com Twitter: @tribunabh Edição Digital: www.issuu.com/tribucity O Tribuna da Cidade Nova é uma publicação da Logos Editora Ltda. – Registrado no Cartório Jero Oliva, documentação arquivada naquela Serventia em
12/09/2007, no Registro nº 1.143, no Livro A. Logos Editora Ltda. Reg. na JUCEMG sob o nº 3120431497 - CNPJ 25.712.977/0001-62. Inscrição Estadcual nº 62.881.449.00-81. Circulação: O jornal é distribuído de casa em casa, na Paróquia de Santa Luzia,
Sem encanto Por Guilherme Nunes Avelar – Advogado
Arquivo Trib
Ao longo das últi‐ mas semanas alguns números apresenta‐ dos com estardalhaço pela grande mídia prenunciaram uma catástrofe para o go‐ verno federal. Primeiro, os últi‐ mos índices de infla‐ ção deixaram no ar certo temor de descontrole na política econô‐ mica; segundo e por último, pesquisa de opinião revelou uma sensível queda no apoio popular à presidente Dilma. Juntos, esses dados pareciam crer que a elei‐ ção do ano que vem poderia ser mais emocio‐ nante do que poderia imaginar tempos atrás. Na verdade, o que se percebe nesse cenário é, apenas, uma insensata tentativa de criar fatos para vender notícias. Nem uma, nem outra, dessas informações carrega, de fato, qualquer relevância ou novi‐ dade. Desde o início do atual governo se sabe que ele não se sentia comprometido com a lógica de controle inflacionário estruturado no tempo pre‐ sidencial de Fernando Henrique, e que havia sido mantido no primeiro governo Lula, aí por uma simples questão de estratégia calculada de não afastar apoio importantes naquele momento. O segundo governo Lula e o mandato presi‐ dencial em curso, este mais do que aquele, por sua vez, deixou bem clara sua tolerância com al‐ guma inflação, em favor ‐ sob sua perspectiva ‐ de maior liberdade desenvolvimentista. Trata‐se de uma aposta que, até agora, ao que parece, não deu os resultados esperados, mas, sejamos justos, também não aponta para o descalabro. Na verdade, esse, nem de longe, é o maior dos erros do governo petista, que peca muito mais na incompetência gerencial e no absoluto desliga‐ mento para o inchaço dos gastos públicos pouco ou nada reprodutivos. Já quanto aos números de apoio popular, é até o contrário do que a grande imprensa tentou fazer crer: se o índice de aprovação da presidente caiu, nem de longe se trata de números decep‐ cionantes, quando comparados com os dois pre‐ sidentes anteriores. Tanto Fernando Henrique, quanto Lula, aos 30 meses de seus respectivos primeiros manda‐ tos, registraram índices de aprovação bem infe‐ riores ao agora obtido por Dilma; e olha que, naquele momento do governo inicial da era pe‐ tista, ainda estava para tomar proporção o escân‐ dalo do mensalão! Na verdade, sejamos honestos, o cenário em favor de Dilma para a eleição do ano que vem é promissor, não só pela fragilidade absurda de quem lhe faz oposição, mas também pela dificul‐ dade em se perceber alguma diferença sensível entre quaisquer das principais opções. Seja pelo que caminharam até aqui em suas vidas públicas, seja pela incompetência de dizer algo que faça sentido, nenhum dos candidatos postos ou anunciados gera ânimo nos eleitores. Na verdade, estamos, todos, em absoluto es‐ tado de desinteresse para com os grandes políti‐ cos, de todos os partidos, pois, ao que nos parece, eles são, sim, “tudo farinha do mesmo saco”; nosso estado de espírito é, pois, de absoluto de‐ sencanto. na Feira dos Produtores da Cidade Nova, bancas de revistas, padarias, lojas e empresas dos bairros Cidade Nova, Silveira, Nova Floresta, partes da Renascença, Ipiranga, União e adjacências. Periodicidade: 20, julho a 20, agosto, de 2013.
Este jornal foi editado seguindo a Nova Ortografia da Língua Portuguesa. èèè Os artigos assinados não espelham, necessariamente, a opinião do jornal, sendo de inteira responsabilidade de seus autores.
MEIO AMBIENTE
Parque Lagoa do Nado Você já conhece? É bem aqui pertinho Arquivo/Trib
O
Parque Lagoa do N a d o pode ser conside‐ rado um verdadeiro te‐ souro para nossa cidade. É um exemplo bem claro de que a ci‐ dade e a equipe res‐ ponsável pela adminis‐ tração do Parque estão no caminho certo da preservação do meio ambiente, apesar de ter muito que ser feito pela Administração Munici‐ pal em diversas outras áreas da capital, a exemplo da Lagoa da Pampulha. Localizado na Re‐ gião Norte de Belo Ho‐ rizonte, entre os bairros Planalto e Itapuã, o Parque possui uma área de aproximada‐ mente 311 mil metros quadrados e foi im‐ plantado em 1994. Sua vegetação é composta por espécies do Cer‐ rado e por uma Mata
3
www.tribunabh.com – issuu.com/tribucity Belo Horizonte, 20 de julho a 20 de agosto, 2013 - Edição N. 67
Luisa Duarte, Bióloga; Hebert Pessoa, Chefe do Departamento Noroeste da Diretoria de Parques da Área Norte; Julia Jácome, Técnica em Agropecuária; Denilson Cenem, Engenheiro Agrônomo; Maria da Conceição, Chefe de Divisão Noroeste. Gestores competentes e comprometidos com a coisa pública e com o meio ambiente
Ciliar que circunda uma lagoa de 22 mil metros quadrados, for‐ mada pelo represa‐ mento de três nascentes. O córrego do Nado é um afluente do córrego Vilarinho, que deságua no ribei‐ rão do Onça, unindo‐se ao rio das Velhas, inte‐ grante da bacia do rio São Francisco. Com uma infraes‐
trutura composta por biblioteca, sala multi‐ meios, teatro de bolso, teatro de arena, qua‐ dras poliesportivas, campo de futebol, pista para caminhadas e vi‐ veiro de mudas, o par‐ que realiza diversas atividades de educação ambiental, cultura e es‐ porte com o apoio da Fundação Municipal de Cultura e da Secre‐
taria Municipal de Es‐ portes. O Parque Lagoa do Nado funciona de 3ª a Domingo das 8h às 17h, e o endereço é: Rua Desembargador Lincoln Prates, 240 – bairro Itapoã. Telefone: (31) 3277 7321. site: www.pbh. gov.br /parques. E‐mail: parquelagoadonado@pbh. gov.br
Vandalismo e cidadania Por Marcos Maracanã Arquivo/Trib
O maior vandalismo é o que o cida‐ dão sofre no dia a dia no trânsito nos hospitais, nas ruas sujas, o maior vanda‐ lismo não é o que os estu‐ dantes reali‐ zaram e sim o que os governos nas esferas municipal, estadual e fe‐ deral estão fazendo com todos nós. Uma delicia ver o povo manifestando nas ruas, pois este mesmo povo esta morrendo nos corredores dos hospitais sem recursos e para o fu‐ tebol bilhões foram apli‐ cados. Os que acham que a molecada só merece cen‐ sura estão muito equivo‐ cados. Não convém me‐ nosprezar a determina‐ ção dos estudantes. Eles já acabaram com a Guer‐ ra do Vietnã, mudaram o mundo em 68, confron‐ taram a ditadura brasi‐ leira quando ninguém tinha coragem de abrir o bico. A Greve é: ausência de líderes, de política de
fatos, de clareza concei‐ tual de emprego numa sociedade de tecnologia da informação e de co‐ nhecimentos. A razão da presença da Policia é dis‐ suadir dissolver e conter a baderna social. Não podemos condenar as ações das polícias que estão cumprindo ordens de governadores acua‐ dos e acovardados e que não assumem a respon‐ sabilidade pelos seus gestos insanos com o povo. A PM está sendo vítima de desinformação social. No Brasil, o go‐ verno adora dar sopa e fazer cara feia para o povo. Quando não se tem autoridade fica fácil jogar hostilizar a PM. Em tempo de rede social qualquer um de nós é produtor e disse‐ minador de ações e reações.
4
www.tribunabh.com – issuu.com/tribucity
REGIÃO NORDESTE/BH
Belo Horizonte, 20 de julho a 20 de agosto, 2013 - Edição N. 67
Trânsito precisa mudar n Comunidade faz sugestões à BHTrans para corrigir e melhorar trânsito na região da Cidade Nova Fotos: Santos Filho
E
m função da Copa do Mundo Fifa‐ 2014, a Em‐ presa de Transporte e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans) resolveu, em 2010, “aperfeiçoar o fluxo de veículos” nos bairros Cidade Nova e Sagrada Família, vi‐ sando “melhorar” o trânsito no entorno do Estádio Independência, no Horto. Essa foi, entre outras, uma das exigências impostas pela Fifa para que BH pudesse ser uma das sedes da Copa‐2014. O problema é que os téc‐ nicos da BHTrans sim‐ plesmente não consul‐ taram a comunidade e modificaram quase tu‐ do nos bairros, de forma unilateral. O re‐ sultado é um trânsito confuso, concentrado em vias estreitas pelo interior dos bairros e constantemente con‐ gestionadas. Essa alteração no fluxo de veículos é a‐ gravada pela precarie‐ dade das ruas dos bair‐ ros Cidade Nova e Sa‐ grada Família, com as‐ falto velho e trincado, sinalização deficiente e, ainda mais, pela irri‐ tante morosidade das obras do BRT na Ave‐ nida Cristiano Ma‐ chado, com reflexos em toda a região, o que amplia o fluxo de veí‐ culos em direção ao centro pela Sagrada Fa‐ mília, inicialmente pela Rua São Lázaro e, pos‐ teriormente, pelas ruas São Roque, João Gual‐ berto Filho e Caldeira Brant até a Av. Silviano Brandão, na Floresta. São muitas idas e vin‐ das, que desgastam os motoristas e desperdiça combustível. Os técnicos da BH‐ Trans, acredita‐se, tra‐ balham com seriedade, mesmo quando modifi‐ cam por diversas vezes o fluxo de direção numa rua, trocam se‐ máforos de lugar ou co‐ locam cavaletes e tambores no meio de uma rua para impedir
A Inversão da mão de direção da Rua Conselheiro Lafaiete poderá facilitar o fluxo do trânsito em direção ao centro da cidade, desafogando a congestionada Avenida Cristiano Machado invasões da via. Assim aconteceu nas ruas Pi‐ menta da Veiga, Pedro Paulo Penido, Tabelião Ferreira, Amedée Péret, Irmãos Kennedy, Lut‐ her King, João Gual‐ berto Filho e outras. Mas, apesar desses vá‐ rios rearranjos, a flui‐ dez do trânsito na região não melhora, pelo contrário, está cada dia mais conges‐ tionado. As mudanças reali‐ zadas pela BHTrans afetaram a tranquili‐ dade dos moradores da região da Cidade Nova e do Sagrada Família. Num primeiro mo‐ mento, várias ruas tive‐ ram confuso fluxo de circulação, com senti‐ dos permitidos e proi‐ bidos, mão única e mão dupla numa mesma rua, complicando o ir e vir de motoristas e pe‐ destres. Outras se transformaram em vias quase de uso exclusivo e particular, pois o trá‐ fego de veículos foi re‐ duzido brutalmente, caso da Rua Luther King, que em apenas 50 metros tem mão dupla e, no restante, é mão única em direção ao bairro. Dizem os mora‐ dores que foi para aten‐ der uma ‘autoridade’ que mora nessa parte da via. A desculpa de alguns moradores de que a Rua Luther King não suporta trânsito pesado, porque “na rua
Rua Cel. Pedro Paulo Penido tem apenas um quarteirão como mão única. Situação criada pela BHTrans foi para atender uma moradora e donos de restaurantes, em prejuízo dos demais motoristas que precisam dar voltas para chegar à Feira dos Produdores existe um córrego cana‐ lizado”, não é justifica‐ tiva, pois praticamente todas as ruas do Ci‐ dade Nova possuem um córrego canalizado. Existe mesmo aprova‐ ção no Orçamento Par‐ ticipativo (OP) da PBH para se reforçar os ca‐ nais das ruas Afonso Pena Júnior e Irmãos Kennedy que, a qual‐ quer momento, podem se transformar em cra‐ teras. Na Afonso Pena Jr., por exemplo, volta e meia surge enorme bu‐ raco no meio da rua. Existe competência técnica na BHTrans, uma empresa que já foi considerada uma das melhores do Brasil. Mas algo parece er‐ rado. Talvez tenha fal‐ tado aos técnicos co‐ nhecer um pouco mais a região; ouvir a comu‐ nidade; fazer mais estu‐
dos e simulações em computadores. A em‐ presa está bem equi‐ pada tecnologicamente. Mas, nos últimos anos, moradores irritados e indignados fizeram centenas de pedidos e sugestões à Empresa de Transporte e Trânsito e à Prefeitura de Belo Horizonte, que é a res‐ ponsável pela BH‐ Trans, em busca de so‐ luções. Mas parece que a empresa insiste em não ouvir as vozes da comunidade. Por isso, o Tribuna, como porta‐voz de seus leitores e moradores oferece algumas suges‐ tões aos técnicos da BHTrans. São propos‐ tas para se por ordem e melhorar o fluxo de veículos na região. Es‐ pera‐se que os respon‐ sáveis pelo trânsito da Capital estudem e pro‐
ponham medidas sa‐ neadoras, capazes de devolver a tranquili‐ dade a todos. ‐ ALTERAÇÃO NA RUA CEL. PEDRO PAULO PENIDO. Apenas um quarteirão dessa rua não é mão‐dupla – entre a Feira dos Pro‐ dutores e Rua Plínio de Morais. Moradores dizem que a decisão foi para atender a uma única moradora que se queixava do trânsito em sua porta – alegava que demorava para sair de sua garagem – e de dois ou três proprietá‐ rios de restaurantes que querem o estaciona‐ mento em 45 graus na frente de seus estabele‐ cimentos. Sugestão dos moradores: o retorno da mão dupla e estacio‐ namento linear dos dois lados da via, para
facilitar a circulação e o acesso à Feira dos Pro‐ dutores e se tornar mais uma saída do bairro, pela Avenida José Cândido da Silveira, via ruas Nélson Soares de Faria e Francisco de Paula Castro. Tal decisão vai aliviar o grande fluxo de trânsito na Rua Júlio Pereira da Silva, que tem tirado a tranquilidade dos moradores daquela rua. ‐ FIM DO ESTACIONA‐ MENTO EM FRENTE DA FEIRA DOS PRODUTORES. Da forma que está hoje – estacionamento em 45 graus – é um complica‐ dor para o fluxo de trânsito no local que é mão dupla. ‐ ALTERAÇÃO NA RUA LUTHER KING. Mo‐ radores querem o re‐ torno da mão‐dupla,
REGIÃO NORDESTE/BH
www.tribunabh.com – issuu.com/tribucity Belo Horizonte, 20 de julho a 20 de agosto, 2013 - Edição N. 67
5
na região da Cidade Nova Fotos: Santos Filho
Nas ruas Irmãos Kennedy (esquerda) e Francisco de Paula Castro, o pedestre não tem vez, pois a falta de semáforos faz motoristas invadirem, sempre, a faixa de pedestres para facilitar a saída do bairro Cidade Nova, ali‐ viar o enorme fluxo de veículos na Rua Irmãos Kennedy, que também tem tirado o sossego dos moradores por ser praticamente a grande saída do bairro. Circula notícia pelo bairro que a implantação de mão única foi para atender a uma autoridade que tem residência na rua e a um boteco na galeria comercial da rua, pois facilita o estaciona‐ mento de clientes, prin‐ cipalmente em época do festival “Comida di Bu‐ teco”. ‐ INSTALAÇÃO DE SE‐ MÁFOROS NA CONFLUÊN‐ CIA DA AVENIDA JOSÉ CÂNDIDO DA SILVEIRA E
RUA PIMENTA DA VEIGA. Tal medida vai ordenar o trânsito e facilitar o acesso de veículos na avenida, além de aliviar o fluxo de trânsito na Rua Irmãos Kennedy. ‐ RECUO DO SEMÁ‐ FORO NA AV. JOSÉ CÂN‐ DIDO DA SILVEIRA, confluência com Rua Francisco de Paula Cas‐ tro, para facilitar o acesso ao bairro Silveira que utiliza o retorno vindo da Cris‐ tiano Machado. Instalação de semáforo na Rua Fran‐ cisco de Paula Castro. Do jeito que está o pe‐ destre não é respeitado. ‐ FISCALIZAR ESTA‐ CIONAMENTOS IRREGU‐ LARES NAS VIAS DE
ACESSO DO BAIRRO SA‐ GRADA FAMÍLIA, que di‐
ficultam o trânsito, causando poluição so‐ nora e ambiental nas ruas do bairro. ‐ E a proposta mais ousada, mas que pode‐ ria resolver a situação na região. INVERTER A MÃO DE DIREÇÃO DAS RUAS CONSELHEIRO LA‐ FAIETE, JOÃO GUALBERTO FILHO, CALDEIRA BRANT E PIMENTA DA VEIGA.
Sugestão dos morado‐ res: O sentido bairro‐ centro se daria pela Rua Conselheiro Lafaiete, via bairro Floresta. O fluxo de trânsito é, sempre, maior do bairro para o centro, em qualquer ho‐ rário. Tal medida certa‐ mente aliviaria o trân‐
sito nas avenidas José Cândido da Silveira e Cris‐ tiano Machado, ambas no limite de suas capacida‐ des; bem como no inte‐ rior dos bairros Cidade Nova e Sagrada Família. O sentido centro‐ bairro, poderia se dar via ruas Caldeira Brant, João Gualberto Filho e São Lázaro, via José Cândido da Silveira e Rua Pimenta da Veiga; com retorno pela Rua Dr. Júlio Ota‐ viano Ferreira – como era anteriormente em dire‐ ção ao interior do Ci‐ dade Nova e Avenida Cristiano Machado. Esse caminho também possi‐ bilita acesso ao bairro União. A mão de dire‐ ção da Rua Conselheiro Lafaiete foi invertida para atender o acesso ao
acima, deveria se man‐ ter o acesso para Sabará pela Rua Irmãos Ken‐ nedy, com retorno na Av. José Cândido da Silveira. Podendo‐se utilizar a Rua São Lázaro como al‐ ternativa em direção ao centro da cidade. Os moradores a‐ guardam ansiosos al‐ guma reação da BH‐ Trans, para que os con‐ flitos sejam equaciona‐ dos e se favoreça a mobilidade urbana na região. A comunidade promete continuar co‐ brando mudanças no trânsito da região que, de fato, atendam toda a comunidade e não ape‐ ‐ MANTER O ACESSO nas a um ou outro mo‐ PARA SABARÁ E PARA A rador ou empresários, RUA SÃO LÁZARO – A se por mais importantes adotar as alterações que sejam.
Estádio Independência, durante, no máximo, dois dias na semana, quarta‐feira e domingo, isso se houver jogo na Arena Independência nessas datas. A inversão não prejudicará esse fluxo, mesmo porque o caminho posterior é a Rua Pitangui, que não precisa mudar. Além disso, ainda há acessos ao estádio via avenidas Silviano Brandão e Petro‐ lina, e Rua Nancy de Vas‐ concelos, e, de quebra, ainda facilitaria a saída de veículos, em dias de jogos, em direção ao centro da cidade.
CLASSIBOX TribunaBH
ANUNCIE LIGUE! (31) 3484 0480
EM TEMPO
www.tribunabh.com – issuu.com/tribucity Belo Horizonte, 20 de julho a 20 de agosto, 2013 - Edição N. 67
7
GENTE NOSSA Antonio Alves, cidadão exemplar
F
eliz de quem tem o privilé‐ gio de ter um amigo como o estimado An‐ tonio Alves, o querido Toninho. Toninho de Matutina, do São Ge‐ raldo, do Sarandi, da Cidade Nova, enfim, de toda Belo Horizonte. Pessoa simples, sempre bem‐humo‐ rada, com um dina‐ mismo incomum, como poucos. Ele não se deixa abater, seja diante de quaisquer situações em que se encontra. Pode ser considerado um profissional com‐ pleto, pai e cidadão exemplar. Na verdade, ocupa mais o seu tempo se preocupando em ajudar outras pes‐ soas, individualmente ou em comunidade, do que para consigo mesmo. Recentemente sobreviveu a um grave acidente de carro, pró‐ ximo à cidade de Matu‐
Arquivo/TCN
tina, com múltiplas fra‐ turas e passou por uma grande perda familiar, do seu querido filho Antony, mas já voltou a ativa, buscando, como há tempos faz, ajudar pessoas portadoras de câncer a conseguir re‐ médios que dificil‐ mente encontrariam nos serviços de saúde, sejam públicos ou par‐ ticulares. Liderança reconhe‐ cida e respeitada nos diversos setores das ad‐ ministrações munici‐ pal, estadual e federal, por diversas vezes foi convidado a entrar para a vida pública par‐ ticipando de alguma eleição como vereador e até deputado, mas sempre achou que po‐ deria fazer mais pelo próximo fora da esfera parlamentar. Além de atuar aqui junto à nossa comuni‐ dade, Toninho fundou e preside a Associação
dos Amigos e Usuários de medicamentos ex‐ cepcionais – ASSAU‐ MEX – que colabora efetivamente para com aqueles que necessitam de medicamentos espe‐ ciais e, sempre, muito caros. Também está empenhado em viabili‐ zar a Casa de Apoio aos Moradores das Cidades de Tiros, Matutina e São Gotardo, aqui em Belo Horizonte. É tam‐ bém o fundador da As‐ sociação de Moradores do Alto Paranaíba, AMOAP‐BH, na Capi‐ tal mineira. São por essas e mui‐ tas outras iniciativas que Toninho Alves se tornou um cidadão di‐ ferenciado, um grande homem. Que Deus o ilumine sempre nesta caminhada, na defesa dos menos favorecidos e pouco assistidos, já que os poderes públi‐ cos deixam sempre a desejar.
VALE A PENA CONFERIR Fotos: Arquivo/Trib
Toninho Alves, exemplo de luta e de vida
ESCOLA MODESTA CRAVO: EDUCAÇÃO LEVADA A SÉRIO A Escola Municipal professora Maria Modesta Cravo, na Cidade Nova, que é uma referência quando o assunto é educação, também se destaca ao inte‐ ragir de fato com a nossa comunidade. É o caso da recente Festa Junina, que lotou a Rua Dr. Júlio Otaviano Ferreira com muita organização, alegria e di‐ vertimento. Parabéns a toda comunidade escolar, representada aqui pela dinâmica diretora Rosane Paiva, juntamente ao vereador Leonardo Mattos, que prestigiou o evento. Fotos: Arquivo/Trib
Bar do Chickim
BAR DO CHICKIM: 34 ANOS FAZENDO A DIFERENÇA O vereador Leonardo Mattos prestigiou a festa da Escola Municipal Modesta Cravo
Um dos locais mais aprazíveis dos bairros Nova Floresta e Renascença, com certeza, é o Bar do Chickim, localizado ali na Rua Quixadá. Sob o co‐ mando do estimado Francisco Armando, ali temos o que há de melhor em tira‐gosto, como mãozinha de porco, contrafilé com conhaque, pescoço de peru, além, é claro, da tradicional cerveja gelada. Parabéns.
MÚSICA E ALIMENTAÇÃO DE PRIMEIRA NO HILÁRIO’S Agora, no Hilário’s Beer, bairro Silveira, além do tradicional e melhor self‐service da região, podemos contar com a boa música do renomado artista Raimundo Silva e seu violão. Vá conferir: Rua São Gonçalo, 976, bairro Nova Floresta.
Raimundo Silva
ROGÉRIO CAMPOLINA E LUCY 50 ANOS DE CASADOS Em grandes estilo a família e ami‐ gos de Rogério Campolina e Lucy se reuniram para comemorar os 50 anos de casados do querido e sim‐ pático casal. Parabéns ao casal pelo belo exemplo.
GALINHADA DO SABIÁ Logo ali, no bairro Fernão Dias, está a melhor galinhada da capital. É no restaurante Recanto do Sabiá, localizado na Rua Joaquim José Diniz, 485. Toda quarta‐feira, a par‐ tir das 19 horas. No comando o grande amigo e competente Herbes.
Galinhada do Sabiá, imperdível
8
EM TEMPO
www.tribunabh.com – issuu.com/tribucity Belo Horizonte, 20 de julho a 20 de agosto, 2013 - Edição N. 67
Academia a céu aberto e rua de lazer na Regional Nordeste
F
oi muito acertada a determinação da Administração Municipal em dotar as diversas regionais de Belo Horizonte de espaços para a melhor convivência entre os moradores, bem como novas opções de lazer para as comunidades. Na Regional Nordeste, entre os bairros Cidade Nova e União, foi inaugurada uma Academia de Ginástica a Céu Aberto, na Av. José Cândido da Silveira, que era pleiteada pelo TribunaBH e diversos agen‐
tes públicos há vários anos. Na mesma avenida também foi delimitada uma área, nas proximi‐ dades do Parque da Matinha, para utilização dos moradores e ‘atletas’ nas manhãs de domingo. A iniciativa agradou em cheio. Mesmo assim, continuaremos atentos à constante melhoria das condições de uso, em toda extensão, do Parque Linear José Cândido da Silveira, inclusive com limpezas e manutenções permanentes. Fotos: Arquivo/Trib
O Secretário de Administração Regional Municipal Nordeste, Geraldo Magela e Gilka Maria, Gerente Regional de Educação da PBH, gestores dedicados, eficientes e sempre atentos às demandas locais
A comunidade aplaudiu a iniciativa e se faz presente no novo espaço público para o lazer da Regional Nordeste INFORME PUBLICITÁRIO
Consultor de Vendas – (5 vagas) Realizar prestação de consultoria a empresas: desenvolver estudo da telefonia corporativa (TIM), elaboração de propostas, negociação e fechamento de contratos. Desejável experiência em vendas externas e veículo próprio (carro ou moto). Faixa etária: de 24 a 45 anos de idade. Nível de escolaridade: Ensino Médio Completo. Horário de trabalho: de segunda a sexta-feira de 8h as 18h. Salário fixo + Comissões + Ajuda de Custo Semanal + Plano de Saúde + Chip Corporativo + Seguro de Vida + Premiações por Resultados + Bônus Oferecidos pela Operadora. Enviar currículo para: recrutamento@estruturarh.com
Auxiliar de Banco de Sangue I (2 vagas) Realizar atividades técnicas e específicas relacionadas à hemotransfusão, como classificação sanguínea e exames pré-transfusionais. Necessário curso técnico em Enfermagem ou técnico em Patologia Clínica. Horário de trabalho: de 07h as 19h (12h/36h). Faixa etária: 18 a 38 anos de idade. Salário R$ 1.020,31 + Vale Transporte + Plano de Saúde + Ticket Refeição + Convênio Drogaria Araújo + Parceria com Instituição de Ensino. Enviar currículo para: recrutamento@estruturarh.com Programador Júnior Desenvolver atividades de programação em linguagem definida pela empresa criando funcionalidades e dando manutenções nos sistemas existentes. Necessário ter conhecimento de linguagem de banco de dados (T-SQL),
gerenciamento de banco de dados, criação de diagramas etc. Nível de escolaridade: Formado ou estar cursando à partir do 4º período de Ciência da Computação, Sistemas de Informação, Tecnologia em Processamento de Dados ou Engenharia de Software. Gênero: Masculino. Faixa etária: 22 a 30 anos de idade. Horário de trabalho: de segunda a sexta-feira de 8h às 18h. Salário R$ 1.800,00 + Vale Transporte + Plano de Saúde. Enviar currículo para: recrutamento@estruturarh.com Supervisor de Vendas Realizar prestação de consultoria a empresas: desenvolver estudo da telefonia corporativa (TIM), elaboração de propostas, negociação e fechamento de contratos. Faixa etária: de 24 a 45 anos de idade. Nível de escolaridade: Desejável Superior completo ou em curso. Horário de trabalho: de segunda a
sexta-feira de 8h as 18h. Salário R$ 1.200,00 + Comissões + Ajuda de custo + Plano de Saúde e Odontológico + Chip Corporativo + Seguro de Vida + Premiações por Resultados + Bônus Oferecidos pela Operadora. Necessário experiência em vendas, gestão de pessoas e veículo próprio. Enviar currículo para: recrutamento@estruturarh.com A Estruturarh Recursos Humanos é uma empresa especializada em Consultoria em RH. Temos um banco de currículos para melhor atender nossos clientes de diversas áreas de atuação. Interessados em fazer parte do nosso banco de currículos gentileza nos enviar seu currículo para o e-mail: recrutamento@estruturarh.com ou faça seu cadastro através do nosso site www.estruturarh.com na seção envie seu currículo, ou entre em contato pelo telefone: (31) 3468-0378/3234-0378.