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Ano IX - Edição N. 93 - Belo Horizonte, 30 de agosto a 25 de setembro de 2016
BH, outra vez dormindo no ponto Incapacidade e ineficiência das lideranças belo-horizontinas em se articularem pelo bem da cidade A construção do novo Terminal Rodoviário da cidade cabe ao consórcio SPE Terminal BH, por meio da chamada Parceria Público Pri-
vada – PPP. A previsão de entrega das obras que era o final de 2017, já passou para 2018, tendo em vista que são necessários 18
meses de serviço. Provavelmente a nova Rodoviária vai ser inaugurada já com sua capacidade de operação saturada, na melhor das
hipóteses, daqui a dois anos, às vésperas de eleições gerais Detalhes na Página 3
Projeção de como poderá ser o novo Terminal Rodoviário da Cidade, na Região Nordeste de Belo Horizonte
Celebrações para homenegear a Pampulha Dentre os 18 bens brasileiros declarados Patrimônio da Humanidade pela Unesco, quatro estão em Minas Gerais: a cidade histórica de Ouro Preto, uma das primeiras cidades tombadas pelo Iphan; o Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas, com as esculturas dos Profetas, de Aleijadinho; e o centro
histórico de Diamantina. O quarto é o Conjunto Moderno da Pampulha, construído na década de 1940 por Juscelino Kubitschek, quando foi prefeito de BH. A Prefeitura de Belo Horizonte em parceria com o SESC, vem realizando extensa programação cultural para homenagear e celebrar a Pampulha. Detalhes na página 4
Belo Horizonte, 30 de agosto a 25 de setembro, 2016 - Edição N. 93 - Ano IX
A cultura do jeitinho, da esperteza e do puxadinho
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á várias edições o jornal Tribuna da Cidade Nova reporta e chama a atenção para a triste mania que muitos têm, mesmo que despercebidos, considerarem, em diversas situações, que tudo tem um jeitinho, um arranjo qualquer. Muitos até lançam mão do famoso e deplorável “sabe com quem está falando”, ou o do apelo emocional: “fala que você é meu amigo”. Por essas e outras é que se constatam, diariamente, situações que se aproximam bem do oportunismo, da falta de caráter, da vaidade, da irresponsabilidade. Tudo isso se aplica aos cidadãos e às administrações públicas. Mas não devemos debitar tudo na conta do Poder Público. Nós, cidadãos, temos que ficar atentos aos bons exemplos e atitudes corretas, responsáveis. De que adianta reclamar e cobrar atitudes se ainda buscamos fazer um “puxadinho” irregular ou gambiarra na parte elétrica das residências, do comércio ou em casas de diversões, confiando na omissão e falta de fiscalização das autoridades?
Quantas pessoas utilizam o expediente do “gato” em TV a Cabo, que nada mais é que se apropriar de um serviço ao qual não paga qualquer contribuição. Há os que tentam subornar guardas de trânsito; baixam programas para serem avisados da presença de radares pelo celular, ou, ainda pior, trocam o voto por algum favor e por aí vai. São apenas atitudes deploráveis e pequenos exemplos que levam a grandes e irreparáveis danos. É imprescindível mudar essa cultura, nossa mentalidade, para o nosso bem e das futuras gerações, enquanto é tempo. Lei é lei e precisa ser cumprida. Só não pode ser como bem observou o grande escritor mineiro, Fernando Sabino “Para os pobres, é Dura Lex, sed Lex. A lei é dura, mas é a lei. Para os ricos, é Dura Lex, sed Látex. A lei é dura, mas estica”. A aplicação tem que ser rigorosamente democrática. A lei tem que ser executada por todos e para todos, sem nenhuma exceção ou privilégio. Do contrário, a minoria de corruptos, corruptores e espertos continuarão a manter seus privilégios em detrimento do bem-estar da maioria.
Lei do silêncio também no bairro Silveira Prezados Editores, Saltou aos meu olhos a matéria de capa da edição nº 92 do Tribuna da Cidade Nova. Democracia é isto: achar em conjunto uma solução, através do diálogo, embora a Lei pudesse dispensá-lo, ao falar por si
própria. Não só a Lei Municipal do Silêncio, mas a Lei das Contravenções Penais, que prevê até pena de prisão para quem perturba o sossego alheio. Neste sentido, aqui no Silveira, alguns bares já resolveram cumprir os
ditames da Justiça: é o caso do Altas Horas, que não é mais tão incômodo, apesar de veremse jovens tropeçando bêbados e fazendo algazarra de madrugada quando saem de lá. O mau exemplo, no entanto, fica para o Bar
Spetim, infelizmente, que ganha medalha de ouro, na burla da Lei, por começar a trazer música ao vivo justamente quando o Altas Horas a encerra. Ulysses Martins, por email
A rotatória da discórdia na Cidade Nova Caros Editores, Gostaria de dar a minha opinião sobre o trânsito da Cidade Nova, especificamente em relação à rotatória - questão levantada por Marco Aurélio Diniz, na edição nº 92 do Tribuna. Realmente, aquele ponto, em horário de pico, é um caos! O maior fluxo de carros acontece nos sentidos: Rua Dr. Júlio Otaviano Ferreira – Av. José Cândido da Silveira e Rua
Júlio Pereira da Silva – Feira dos Produtores; se através de um acordo implícito entre os motoristas fosse praticada a passagem intercalada dos carros, pelo menos nos sentidos mencionados, ninguém seria prejudicado e acabariam os motivos para reclamações. A prática desse acordo depende exclusivamente da consciência e boa vontade de cada um. Portanto, não sei como seria a metodologia para se
TRIBUNA DA CIDADE NOVA EDIÇÃO N. 93 Editores: Luiz Lucas Martins Reg. Prof. MG 02485 JP Eugênio Oliveira (Licenciado) Reg. Prof. MG 03478 JP Fotografia: Santos Filho Colaboradores: Guilherme Nunes Avelar, José Donizetti dos Santos
POLÍTICA & OPINIÃO
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fazer uma campanha, mas existem estudiosos nesse assunto e creio que
Redação: Rua Irmãos Kennedy, 114/06 Cidade Nova - Belo Horizonte Minas Gerais CEP: 31170-130 Telefax: (31) 3484 0480 e (31) 9955 8447. E-mail Redação: tribunabh@gmail.com Site: www.tribunabh.com Twitter: @tribunabh facebook.tribunacidadenova.com.br Edição Digital: www.issuu.com/tribucity - O jornal Tribuna da Cidade Nova é uma publicação da Logos Editora Ltda. – Registrado
Fot:o Reprodução Google
só assim será possível resolver esse problema. Sônia Katahira
O dia seguinte Por Guilherme Nunes Avelar – Advogado
O impeachment da presidente Dilma Rousseff está resolvido: seja lá o que se pensava a respeito do assunto, o caso é que a decisão na órbita do Congresso Nacional foi tomada, a presidente foi afastada e Michel Temer se tornou o titular do cargo. Agora, é hora de pensar sobre o que está por vir. A política é maior, muito maior, do que essas questões pontuais (por mais graves que eventualmente uma ou outra delas possa ser); no caso, mesmo o afastamento de uma presidente sendo algo muito sério, em termos práticos o assunto tem de ser superado, pois o país continua. Pois bem, no âmbito estrito da política faz imprescindível que nós cada um de nós, brasileiros - tome cuidado com as aventurosas defesas de tese que surgirão, aos borbotões, a partir de agora. De um lado, os antipetistas farão de tudo para demonizar o PT, tornando-o responsável por tudo de ruim que aconteceu ao Brasil nos últimos treze anos - período em que ele exerceu a Presidência da República -, mas até mesmo de antes disso. Já há quem defenda a extinção do PT, com base nas leis dos partidos políticos, sob acusações graves, mas que em absoluto são privilégio dos petistas. O PT é um partido com história relevante na história do Brasil, tendo tomado parte ativa em importantes páginas dessa trajetória recente, e é responsável por fazer alçar significativas bandeiras políticas nessas últimas três décadas. Seus erros, seus enormes erros à frente da Presidência da República, não justificam o excesso de se ignorar isso e pretender sua extirpação pura e simples: se o PT participou ativamente de processos corruptos, se
Arquivo/Trib
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foi flexível com a bandeira moral, se foi incompetente na gestão pública, esses males têm de ser apreciados pela população, ao depositar seus votos nas urnas. Esse é o foro competente para julgar o PT como um todo, e cada um de seus membros em particular, e não partir-se para a supressão absoluta do “agrupamento de companheiros”. Lado outro, temos também de estar atentos à tentativa do PT em mudar radicalmente a história, ocultando seus malfeitos, fazendo-se de vítima totalmente inocente no altar das imolações insensíveis. O PT foi defenestrado pelo Congresso pelos seus gigantescos erros: erros de gestão pública, erros de moralidade, erros de presunção política, e outros que tais. O PT não é vítima, mas algoz da moralidade, da eficiência, da democracia. Suas tentativas - felizmente infrutíferas - de calar os que lhe são contrários, a começar pela imprensa, revela seu pensão fascista de interpretar a história. O PT ira, inevitavelmente, mentir, mentir descaradamente, mentir insistentemente, para, buscando vencer pelo cansaço, inverter os fatos e fazer-se de alvo quando ele foi, desde sempre, o estilingue, até dele mesmo. Por isso, leitores, atenção: seja cuidadoso no que ler daqui para frente; não creia no PT e não creia nos antipetistas; a história é, sempre e sempre, muito mais complexa do que esses aventureiros do desastre pretendem. O Brasil e a democracia merecem a sua atenção vigilante.
no Cartório Jero Oliva, documentação arquivada naquela Serventia em 12/09/2007, no Registro nº 1.143, no Livro A. Logos Editora Ltda. Reg. na JUCEMG sob o nº 3120431497 CNPJ 25.712.977/0001-62 Inscrição Estadual nº 62.881.449.00-81
e empresas dos bairros Cidade Nova, Silveira, Nova Floresta, partes da Renascença, Ipiranga, União e adjacências. Periodicidade: 30 de agosto a 25 de setembro, 2016.
Circulação: O jornal é distribuído de casa em casa, na Paróquia de Santa Luzia, na Feira dos Produtores da Cidade Nova, bancas de revistas, padarias, lojas
Os artigos assinados publicados nesta edição não espelham, necessariamente, a opinião desse jornal, sendo de inteira responsabilidade de seus autores.
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MOBILIDADE URBANA
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Nova Rodoviária só no ano 2018 Tempo de eleições, velhas promessas. Agora é a nova rodoviária da cidade
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pesar dos esforços da atual Administração Municipal, não chega a ser novidade o recém-anúncio do reinício das obras da nova rodoviária de Belo Horizonte. Esse projeto se arrasta há um bom tempo. Para justificar o grande atraso das obras, o enredo é o de sempre: falta de verbas, problemas com desapropriações e outras alegações. As prorrogações ocorrem desde o ano de 2012, quando se deu a primeira tentativa de construir o novo Terminal Rodoviário da Cidade. A construção do novo Terminal Rodoviário da cidade cabe ao consórcio SPE Terminal BH, por meio da chamada Parceria Público Privada – PPP. Em janeiro deste ano, a previsão inicial seria a entrega do Terminal ao final de 2017, pois o calendário estimado das obras é de 18 meses,
Reprodução BHTrans
mas pelo andar da carruagem a inauguração da Rodoviária só deverá acontecer em 2018. Por seu lado, a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte BHTrans garante que os projetos das obras estão prontos. Falta empenho – No mesmo instante em que se constatou a grande mobilização na cidade do Rio de Janeiro para a conclusão de várias e importantes obras de infraestrutura em função das olimpíadas Rio 2016, Belo Horizonte, que foi uma das subsedes da Copa do Mundo de futebol e das Olimpíadas, com 10 partidas de futebol – seis de equipes femininas e quatro de equipes masculinas, inclusive a disputa do Bronze no futebol masculino –, praticamente herdou muito pouco que merecesse o devido registro. Como sempre, ficou a ver navios, dormiu no ponto.
É flagrante que construir uma nova rodoviária, com imenso atraso, é muito pouco para a Capital Mineira. Ainda mais que provavelmente vai ser inaugurada já com sua capacidade de operação saturada, na melhor das hipóteses, daqui a dois anos, às vésperas de eleições gerais. A nova rodoviária está sendo construída nas proximidades da estação São Gabriel mas também aqui na Região Nordeste de BH, bem próximo à estação Santa Inês do Metrô, podemos verificar outra rodoviária improvisada junto a outro marco do descaso para com nossa cidade, o Metrô, que opera até hoje, em boa parte, no mesmo espaço dos trilhos do antigo trem de subúrbio da Capital. Obra precária, pois a demanda pelo serviço foi ultrapassada há vários anos, prova da incapacidade e ineficiência das li-
Nova rodoviária de BH, prevista inicialmente para 2017, a ser construída no bairro São Gabriel, na Região Nordeste da Capital, não tem sequer data exata para o início das obras, mas volta a ser promessa pública
deranças mineiras em se articularem pelo bem da cidade. A comunidade da Região Nordeste de Belo
Horizonte quer uma nova rodoviária sim, é necessária, mas não há como admitir o desleixo para com o metrô da ci-
dade. Este sim é a prioridade do povo de Belo Horizonte, em se tratando de mobilidade urbana.
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PATRIMÔNIO DA HUMANIDADE
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Reprodução Iphan
PAMPULHA Prosseguem as celebrações da Declaração do Patrimônio Cultural da Humanidade
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Comitê do Patrimônio Mundial da Unesco, em sua 40ª sessão realizada no dia 17 de julho, em Istambul, na Turquia, reconheceu o moderno Conjunto da Pampulha como Patrimônio Cultural da Humanidade. O conjunto é obra-prima de Oscar Niemeyer, Roberto Burle Marx e Cândido Portinari, erguida na década de 1940 por Juscelino Kubitschek. De lá para cá, a Prefeitura de Belo Horizonte, em parceria com o SESC, vêm realizando extensa pro-
gramação cultural para homenagear e celebrar a Pampulha. São diversas atrações, para todas as idades e com entrada gratuita. É uma agenda montada em parceria entre a Fundação Municipal de Cultura, a Belotur e o SESC, que também comemora os 70 anos da instituição no Brasil. Destaques da programação: Vesperata de Diamantina, do Coral Cidade dos Profetas de Congonhas e da Orquestra Ouro Preto, que fazem parte do ‘SESC Minas ao Luar – Especial
Moderno Conjunto da Pampulha é reconhecido mundialmente. Aqui, vista geral da Igrejinha de São Francisco
Pampulha’. Até o dia 10 de setembro acontece o projeto “Conhecer para Cuidar” - Vivências de educação patrimonial por meio da montagem de maquetes em miniatura de papel dos bens culturais do Conjunto Moderno da Pampulha e realização simultânea de um quiz game formativo. Projeto realizado em par-
ceria com a Asas Produções. Local: Praça Geralda Damata Pimentel, MAP e Casa Kubitschek. Até dia 4 de outubro haverá montagem de ambientes da “Casa Cor– Mostra Pampulha”, quando renomados arquitetos criarão ambientes para a Casa do Baile, Casa Kubitschek e Museu de Arte da Pampulha. No
dia 11 de setembro, às 15h30, no Museu Casa Kubitschek haverá a apresentação do FIC – Festival Internacional de Corais. Em setembro ocorrerão várias apresentações musicais na Igrejinha da Pampulha, nas praças e no Museu Casa Kubitschek. No dia 26 de setem-
bro será a vez da inauguração dos monumentos em homenagem a Juscelino Kubitschek, Oscar Niemeyer, Burle Marx e Candido Portinari, com apresentação da Banda da Guarda Municipal de Belo Horizonte. Local: Píer da Lagoa, localizado em frente a Casa Kubitschek. Todos os eventos têm entrada Franca.
Museu de Arte da Pampulha, parte do Moderno Conjunto Arquitetônico da Pampulha
ANUNCIE AQUI: (31) 999 558 447
EDUCAÇÃO
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Educar é muito mais! E Por José Donizetti dos Santos*
ducar é, mais do que nunca, uma sublime missão que carrega em si algo de místico porque ultrapassa os limites da pura razão, da capacidade de compreensão humana. É uma “arte” que nos desafia cotidianamente e é por isso que somos eternos APRENDIZES. Começamos tudo de novo, todos os dias, em cada novo amanhecer. Educar é criar as condições necessárias para que os estudantes descubram seu centro e sua maneira própria de caminhar, desenvolvendo todo o seu potencial de realização e possam contribuir para que o mundo fique melhor e mais bonito com a sua presença. Educar vai além muito além da mera transmissão de conhecimentos. Trata-se de busacar a essência do encontro entre as pessoas envolvidas no processo educacional. O resultado desse encontro será o DESEJO dos alunos de trilharem caminhos que apontem para o Bem, o Belo, o Justo, o Ético, o
Estético e o Espiritual. Caminhos que possibilitem novos encontros e novas relações para promoverem a Autonomia, a Vitória, a Esperança, a Fraternidade, a Solidariedade, a Harmonia, o Equilíbrio, o Bom senso, a Atitude e a Paz... Educar é ajudar os estudantes a prepararem-se para a vida e não somente para uma “prova” ao final do mês, vivendo desafiadora e intensamente todos os momentos de
encontros e reencontros, conscientes dos seus limites e de suas potencialidades pessoais. (*) José Donizetti dos Santos - Diretor do Colégio Maria Clara Machado. Filósofo, Educador e Especialista em Neurociência Aplicada à Educação. Coach Educacional e Escritor. Autor da Coleção Fé na Vida (Editora do Brasil). 31 984571808/ 2551-3648 www.prodoni.pro.br
Professor José Donizetti
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EM TEMPO
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VALE A PENA CONFERIR
Fotos: Arquivo Trib
Roberto Gontijo, Cidadão Honorário de BH
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o dia 27 de agosto, às 17h, em concorrida solenidade e com o plenário da Câmara Municipal de Belo Horizonte lotado, sendo utilizados outros espaços com telões, foi outorgado ao empresário Roberto Gontijo, da Confraria do Fogão à Lenha, o Título de Cidadão Honorário de Belo Horizonte. Justa e merecida homenagem. Um grande e honrado cidadão. Parabéns Roberto.
Na Mesa Diretora, Tarcísio Delgado; Aloysio Vasconcellos; deputado Anselmo Domingos; vereador Leonardo Mattos, autor da proposição; Roberto Gontijo e o secretário da PBH, Pierre Sinesi
O novo Cidadão de Belo Horizonte, Roberto Gontijo, Álvaro Resende, Aloysio Vasconcellos e o jornalista Eugênio Oliveira
Professor Eldo Pena Couto, Diretor do Magnum, laça livro sobre Gestão Escolar Por que algumas escolas encontram sérios problemas em permanecer no mercado de ensino, enquanto outras atraem milhares de famílias, cujos filhos têm que submeter a exames de admissão exigentes a fim de conseguir estudar nelas? O que um colégio deve fazer para construir uma história de sucesso ao prestar serviços educacionais? Essas e outras questões são abordadas pelo educador Eldo Pena Couto (foto) no livro Gestão Escolar, lançado no dia 25 de agosto no Colégio Magnum Cidade Nova. O livro do professor Eldo Couto apresenta linguagem clara, direta e didática; mostra como um gestor competente deve atuar como peça-chave para assegurar o êxito do estabelecimento de ensino em um mercado marcadamente competitivo. Gestão Escolar, além da exposição clara dos princípios da gestão empresarial especialmente voltada para o setor de ensino, contempla uma prática que fez do Colégio Magnum uma das mais importantes instituições de ensino
de Belo Horizonte e de Minas Gerais. Desse modo, torna-se leitura obrigatória para todos aqueles que se preocupam com a moderna gestão escolar e com o desenvolvimento da educação no Brasil.
SOCIEDADE
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BH ACONTECE
Fotos: Divulgação
Por Ahilthon de Barros
Calçada Cultural Desde o início de agosto, quando aconteceu o lançamento da Calçada Cultural Ramada-Encore Minascasa rede Vert Hotéis, esse evento vem agitando BH. Todas as quintas feiras, de 18h às 22h, pode se encontrar Food Trucks, cervejas artesanais, atrações musicais, escritores, exposição de roupas, tudo na calçada ao redor do Hotel Ramada-Encore Minascasa. Evento prestigiado com muito glamour, gente bonita, simpatia, cultura, música boa e muito mais. Parabéns aos organizadores e vale conferir!
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Histórias de Minas Ainda repercute o sucesso que foi o lançamento do livro Histórias de Minas Através dos Murais de Yara Tupinambá, no Museu Inimá de Paula, no dia 14 de julho. O Banco mercantil de Investimentos (BMI) e a artista Yara Tupinambá receberam convidados da sociedade e da imprensa em solenidade muito prestigiada. Parabéns Yara Tupinambá & parabéns ao Banco Mercantil pelo incentivo e divulgação da cultura e arte de Minas Gerais.
Camila Bruno Geischewsk, Gerente Operacional do Encore Minascasa, Luciano Carvalho, Gerente Regional de Vendas Minas Gerais & Erika Weber, Promotora do Festival Internacional de Cerveja e Cultura de BH
Dia do Comerciante
Ahilthon de Barros & Érica Drumond, Presidente de rede de Hotéis Encore-Ramada & Henrique Drummond da Vert Hotéis
Também está na memória a grande homenagem aos comerciantes que se destacam nas regionais de Belo horizonte nas categorias inovação, liderança e perseverança. Na solenidade, em julho, foram homenageadas empresas como Laboratório Hermes Pardini, Flower Power, Padaria Trigo Pinho, Santa Cruz Acabamentos e outras empresas de destaque que contribuem para o desenvolvimento de nossa capital. O anfitrião e presidente Bruno Falci merece parabéns pela iniciativa, simpatia e competência.
Blue Diamond - Instituto de Beleza O Hairstylist Rodrigo Oliveira Coiffeur já traz no próprio nome a sofisticação e a qualidade dos serviços prestados. Com cerca de 26 anos de experiência no ramo, o coiffeurr Rodrigo Oliveira já passou por diversos salões conceituados da capital mineira. Todos caem no gosto do coiffeur: empresários, artistas, cantores, jogadores de futebol, deputados estaduais e federais, mulheres da high society. Rodrigo já recebeu, inclusive, o título de cabeleireiro dos sertanejos, figurando em diversas colunas sociais de jornais e reportagens de televisão de Belo Horizonte. Hoje, ele atende os cantores César Menotti e Fabiano, Anderson Alemão, David Ferraz, Anderson Xerife, Alan Rocha Eduardo Costa, entre outros! contatos: (31) 9907-9675 /(31) 3426-6420 - 34268996 rodrigooliveiracoiffeur@gmail.com Rua Coronel Jairo Pereira, 310 - Palmares - Belo Horizonte, MG, Brasil www.institutobluediamond.com.br
Conceição Pinto, Gerente de Marketing do Banco Mer‐ cantil de Investimentos (BMI), Roberto Godoy Assunção, diretor Financeiro, Relações com Investidores e Market‐ ing & Simone Moreira, diretora de Atendimento da agência Lápis Raro
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ACESSIBILIDADE
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Importância do Intérprete de Libras: Língua Brasileira de Sinais Por Juliano Salomon de Oliveira*
A
acessibilidade de pessoas com deficiências, em especial com relação aos sujeitos surdos, requer a realização de uma série de atitudes de acessibilidade capazes de promover a inserção social, nas suas mais variadas dimensões, de indivíduos que por algum motivo são excluídos ou ficam à margem do processo de socialização e de construção da cidadania. Muitos avanços em relação a isso aconteceram, contudo os deficientes, no caso os surdos, ainda sofrem com alguns resquícios de falta de acessibilidade que dificultam em muito seus cotidianos, suas vidas e, consequentemente, seus processos de formação, inserção e interação educacional, social, político, econômico e cultural. Falta de intérpretes de LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) em muitas instituições (hospitais, correios, prefeituras, TV etc.) são apenas exemplos desses problemas que impossibilitam a inserção social plena da pessoa surda em nosso país. Por mais que represente um avanço importante em termos de inclusão está
Juliano Salomon, professor e intérprete de Libras distante de resolver o problema da acessibilidade para os sujeitos surdos, principalmente quando levamos em consideração o fato de que a primeira língua dos surdos é a LIBRAS, não o português. Para isso contamos com o Intérprete de LIBRAS, mostrando assim, como a mídia majoritária não oferece
aos surdos condições precisas de inserção social negando, dessa forma, a possibilidade de comunicação e o acesso à informação (dilemas intrínsecos à experiência de ser e estar surdo). A necessidade de termos intérpretes de LIBRAS na televisão aberta para então resgatarmos com integridade o direito à acessibilidade do indivíduo surdo.
Por fim, vale destacar que um dos grandes avanços é a LBI Lei Brasileira de Inclusão, no qual garante acesso dos surdos com a garantia de ter em sua língua a comunicação adequada. (*) Juliano Salomon é professor, tradutor e intérprete de Libras - Língua Brasileira de Sinais