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Ano IV - Edição N. 51 - Belo Horizonte, 17 de dezembro, 2011 a 15 de janeiro, 2012

Vale a Pena Conferir Questão ambiental na pauta da Prefeitura de BH em 2012......................................... Página 4

Linha Verde balança, mas não cai Foto: Portal PBH/Divino Advincula

O

chamado Vetor Norte caminha para se tornar o novo eixo de desenvolvimento da região metropolitana de Belo Horizonte, arrastando, nessa onda, os bairros adjacentes da capital. Na Região Nordeste, ao longo da Linha Verde, existem vários projetos em execução, a exemplo de construções de novos hotéis, Centro de Convenções, super‐ mercado e rodoviária. O problema é que faltam maiores in‐ vestimentos em infraestrutura urbana para que a região absolva esses empreendimentos adequadamente. A Av. Cristiano Machado recebe mais de 80 mil veículos por dia e está mais do que saturada. Sem uma urgente intervenção, dificilmente a avenida suportará o aumento no volume de veículos que por ela transitam. Fato presente e concreto de dificuldade são as costumeiras e inevitáveis enchentes de dezembro e janeiro, especialmente na região do bairro Pri‐ meiro de Maio, com córregos levando o caos e desespero para moradores e comerciantes. A Prefeitura corre contra o relógio, pois herdou um abacaxi do governo estadual e está sem saber como descascá‐lo. Página 3

A enchente de 15 de dezembro/2011 na Av. Cristiano Machado mais uma vez fez tremer a Região Nordeste de BH

Santos Filho

Cidade precisa enfrentar seus dilemas sociais

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elo Horizonte é uma cidade moderna, mas como toda metrópole tem problemas. Um dos mais graves, do ponto de vista social e urbano, é o aumento significativo da população de rua. Tem‐se a impressão, pelo menos na região da Cidade Nova, que a situação está saindo de controle. Agora, não são mais invasões de viadutos, lotes vagos ou construções abandonadas, os morado‐ res de rua, armam suas “casas” em qualquer es‐ quina. Estendem suas rou‐ pas e cozinham suas refeições ao lado de amon‐ toado de lixo e quinquilha‐ rias. Tomam banhos a céu aberto sem se importar com seus vizinhos, que im‐ potentes já não sabem se moram numa região onde pagam altos impostos ou numa região com graves

desequilíbrios econômicos e sociais. Aqui, na Av. José Cândido da Silveira com Rua Irmãos Kennedy, um exemplo da invasão de ‘fa‐ mílias’ que precisam, com urgência, de assistência so‐ cial da Administração Re‐ gional Nordeste, para serem transferidas e aloja‐ das em um local mais hu‐ manizado e digno.

Desde 2007, famílias ocupam imóvel abandonado na Av. J. C. da Silveira, onde crianças são expostas a constrangimentos. Adultos, também em risco social, fazem das esquinas do bairro suas novas moradas

Mais segurança: Av. Cristiano Machado pode ser contemplada com câmeras de videomonitoramento do Olho Vivo

Combate à violência

OP Digital-2011 garante olho vivo na R. Nordeste Fotos: Santos Filho

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esmo com a baixa participação das comunidades, o OP Digital‐ 2011 da PBH chegou ao fim ga‐ rantindo algumas obras e serviços importantes, a exemplo da Regional Nor‐ deste que, depois de muita luta, assegurou a instalação de câmeras do projeto Olho Vivo para a região. A comunidade, junta‐ mente com as polícias Militar, Civil, Guarda Municipal, lideranças e segmentos organi‐

zados devem definir, através de critérios téc‐ nicos e não políticos, os pontos que real‐ mente precisam de instalação das câmeras do Olho Vivo, como nas áreas de maior con‐ centração de comércio, exemplo do Minas Shopping, e da Feira dos produtores, e prin‐ cipalmente colocadas em parte dos princi‐ pais cruzamentos da região no entorno da Av. Cristiano Machado. Página 12

O primeiro ano da Presidente Dilma........................................Página 2


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Opinião Ano IV - Edição N.51 - Belo Horizonte, de 17 de dezembro, 2011 a 15 de janeiro, 2012

O mundo está em suas mãos. Tenha coragem e determinação para transformar momentos difíceis em grandes desafios, buscando na solidariedade um passo para dias

melhores. Neste Natal, que o grande potencial da humanidade revele-se em cada um de nós para o início de um novo ano.

TRÂNSITO CAÓTICO Concordo com muitas das colocações do artigo “Trânsito continua caótico na Cidade Nova e região”, publicado na Edição N. 50 (25/11/2011), e espero que algumas das sugestões venham a ser tomadas para melhorar o trânsito na região. No entanto, discordo de algumas das citações que relaciono abaixo e passo a comentar: – A Rua Irmãos Kennedy, após as mudanças feitas pela BHTrans, não se transformou em saída exclusiva, porque temos, na realidade, três saídas para a Av. José Cândido da Silveira que dão acesso à Av. Cristiano Machado e ao retorno para a Sagrada Família, Santa Inês e Sabará que são pelas ruas Dr. Júlio Otaviano Ferreira, Professor Pimenta da Veiga e a mencionada Irmãos Kennedy, – A criação de outro acesso para Sabará pela Rua Pimenta da Veiga, confluência com Av. José Cândido da Silveira, com TRIBUNA DA CIDADE NOVA EDIÇÃO N. 51 Editores: Luiz Lucas Martins Reg. Prof. MG 02485 JP Eugênio Luís Oliveira Reg. Prof. MG 03478 JP Reportagem: Júlio Emílio da Silva Tentaterra

instalação de semáforo. Seria importante a construção de outro retorno, e não saída, para o Santo Inês, Sabará e adjacências o que deveria ser feito pela Rua Dr. Júlio Otaviano Ferreira, que já tem retorno para a Cidade Nova e bastaria ampliá-lo e colocar semáforo condizente. – Observa-se, neste artigo, que a preocupação primordial do redator é diminuir o fluxo de veículos na Rua Irmãos Kennedy. Um local que merece uma importante análise pela BHTrans e que não foi mencionado é a confluência da Rua Tabelião Ferreira de Carvalho com a Rua Cel. Pedro Paulo Penido, que permite acesso para todas as mãos destas, gerando grande confusão, e priorizando a colocação de uma rotatória como foi feito na Rua Dr. Júlio Otaviano Ferreira com a mesma. Iracema Dias Toledo – via email Resposta da Redação: Quando dissemos que a Rua Irmãos Kennedy é,

Reg. Prof. MG 02.845 JP Fotografia: Santos Filho Colaboradores: Guilherme Avelar, Luciana Sampaio e Rodrigo Denúbila. Redação: Rua Irmãos Kennedy, 114/06 Cidade Nova - Belo Horizonte - Minas Gerais - 31170130 - Telefax: (31) 3484 0480 e (31) 9955 8447.

hoje, uma saída exclusiva, é porque a Rua Professor Pimenta da Veiga não possui semáforo e motoristas mofam em seus carros para adentrarem na Av. José Cândido da Silveira. O mesmo acontece na Rua Dr. Júlio Otaviano Ferreira, pois ali existe um sinal em flash, que dá prioridade para quem vem da Rua Conselheiro Lafaiete, quando esse fluxo diminui, abre-se o da avenida, tornando muito difícil o acesso. As saídas poderiam ser a Rua Irmãos Kennedy, com instalação de semáforo, pois do jeito em que está o pedestre não tem vez; Rua Professor Pimenta da Veiga e inversão da mão de direção na Rua Luther King, com instalação de semáforo. O ideal seria a BHTrans fazer um profundo estudo do trânsito na região e depois promover uma reunião com a comunidade para se discutir uma solução definitiva, que poderia pôr fim aos transtornos diários enfrentados por moradores e motoristas.

Email Redação: tribunabh@gmail.com Site: www.tribunabh.com.br O jornal Tribuna da Cidade Nova é uma publicação da Logos Editora Ltda., registrado no Cartório Jero Oliva, arquivada naquela Serventia em 12/09/2007, no Registro nº 1.143, no Livro A.

Por Guilherme Nunes Avelar - Advogado

Falta pouco para se completar o primeiro ano do governo de Dilma Rousseff. De início, é preciso falar que pouca ou nenhuma diferença fez a mudança de gênero do titular do governo. Quando Dilma foi eleita, muita se falou que haveria, em termos de qualidade gerencial, a novidade de se ter uma mulher como titular do governo. Sob esse aspecto, é importante dizer que diferença alguma houve. Claro que era importante acabar com a ausência das mulheres na alta gerência; afinal, elas constituem metade ou mais dos brasileiros e, portanto, deveriam ocupar rigorosamente os mesmos espaços de poder e de influência. Felizmente, esse resquício de uma antiga sociedade patriarcal e preconceituosa se esvaiu. Lamentavelmente, no entanto, só nesse aspecto! A desfaçatez com que a presidente enfrenta os problemas gerenciais, políticos e éticos em nada, rigorosamente nada, a distingue de seu sucessor imediato; na verdade, a única diferença entre eles é que Lula mentia com maior maestria. No conteúdo, eles se igualam, naquilo que há de pior na postura (ou na falta desta) que mantêm no poder. Dilma, fiel aprendiz de seu mestre e antecessor, revelou-se igualmente incompetente e, pior, prepotente até o limite do absurdo. O Brasil do PT, absolutamente incapaz de enfrentar os problemas estruturais no País, construindo um atraso que consumirá décadas para serem superados no futuro, deu-se ao direito, com empáfia e sem senso de ridículo, de tentar “ensinar” aos líderes das maiores economias a como superarem suas recentes dificuldades. Seu governo, como de resto o de seu antecessor, nada mais fez que “surfar” naquilo que construíram alguns de seus antecessores (a abertura de mercado de Collor, o Plano Real de Itamar e as reformas estruturantes de Fernando Henrique), sem nada aprofundarem, se limitando, quando muito, a deixar de atrapalhar. Ou seja, sem moral alguma para “ensinar” o que desconhece. Melhor faria se refletisse sobre essa falha grave em seu caráter gerencial, parasse de tentar enganar os brasileiros com frases de efeito e falsas promessas éticas, e passasse, com nove anos de atraso, a efetivamente governar. O Brasil merece e precisa! O PT, por sua vez, está ainda devendo o exercício da titularidade da presidência.

A Logos Editora Ltda. É registrada na JUCEMG sob o nº 3120431497 CNPJ 25.712.977/0001-62. Insc. Est. nº 62.881.449.00-81. Circulação: O jornal é distribuído de casa em casa, na Paróquia de Santa Luzia, na Feira dos Produtores da Cidade Nova,

bancas de revistas, padarias, postos de combustíveis, lojas e empresas dos bairros Cidade Nova, Silveira, Nova Floresta, e partes da Renascença, Ipiranga, União e adjacências. Periodicidade: 17 de dezembro, 2011 a 15 de janeiro, 2012

Esta edição foi editada seguindo a Nova Ortografia da Língua Portuguesa Os artigos assinados não espelham, necessariamente, a opinião do jornal, sendo de inteira responsabilidade de seus autores.

Arquivo TCN

BoasFestas!!!

Um ano: balanço do governo de Dilma


Região Nordeste Ano IV - Edição N.51 - Belo Horizonte, de 17 de dezembro, 2011 a 15 de janeiro, 2012

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Enchentes na Nordeste

Aécio e Anastasia deixaram abacaxi para Lacerda descascar o caos e o desespero para as comunidades, com reflexos negativos em toda Região Nordeste de Belo Horizonte. Segundo analistas em Meteorologia, podia-se contabilizar 150 milímetros na quarta-feira e 151 na quinta-feira, sendo que a média para o mês de dezembro na cidade é de 292 milímetros. Apesar de os técnicos sinalizarem que o volume pluviométrico já ultrapassou a média histórica para o mês na capital mineira, a população tem quase certeza que existe algo de errado no Córrego do Onça, particularmente no trecho que passa na Cristiano Machado. Em dezembro, às vezes com replay

Reprodução TV PUC/YouTube

Reprodução TV PUC/YouTube

Depois da implantação da Linha Verde, coincidentemente os córregos que passam nas avenidas Cristiano Machado e Bernardo Vasconcelos, às vezes os dois ao mesmo tempo, transbordam na primeira quinzena de dezembro. Em 2011 não foi diferente. O Córrego do Onça, na divisa dos bairros 1º de Maio e Suzano, não suportou o volume de água do temporal que caiu sobre a cidade durante mais de nove horas seguidas, na noite de 14 até a madrugada do dia 15 de dezembro. Resultado: o córrego transbordou e alagou a Avenida Cristiano Machado, ruas adjacentes, casas e o comércio no entorno, levando

Parece até data de aniversário, mas desde 2008, todo dia 15 de dezembro a Av. Cristiano Machado se transforma num rio lamacento, cujas águas tudo arrasta, deixando moradores e comerciantes com prejuízos

Por causa das fortes chuvas, o prefeito Márcio Lacerda decretou “Situação de Emergência” em Belo Horizonte

em janeiro, a via deixa de ser uma avenida e passa a ser um rio, tal o volume de água em suas pistas. Dezenas de famílias e comerciantes contam os prejuízos, muitos perderam tudo o que tinham. No mesmo dia, o prefeito Márcio Lacerda (PSB) visitou a área alagada e

conversou com moradores. Buscando acalmar os flagelados garantiu que um funcionário iria tomar nota dos prejuízos para possível ajuda da Prefeitura. Na verdade, o prefeito está com um abacaxi nas mãos para descascar e não foi ele quem plantou. Desde 2008, depois das

obras de implantação da Linha Verde pelo governo do Estado – obra essa tocada às pressas para angariar dividendos eleitorais –, os alagamentos na região são constantes. Por causa da crescente e desordenada ocupação, a cada ano essa situação se repete com mais intensidade. Na sexta-feira, 16, o prefeito assinou Decreto que declara situação de emergência em Belo Horizonte por causa dos alagamentos na cidade. Por outro lado, Márcio Lacerda ressaltou que a Prefeitura já está aplicando, em parceria com o governo federal, mais de R$ 1 bilhão para a contenção de enchentes na cidade e declarou ter esperança de conseguir novos recursos nos próximos dois anos. Entre as providências a serem adotadas estão obras de contenção de enchentes na Av. Cristiano Machado, intervindo em córregos da Bacia da Pampulha, caso do Córrego do Onça. Moradores gostariam de ouvir promessas de resolução do problema em curto prazo, mas dizem que vão aguardar para conferir.


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Em tempo Ano IV - Edição N.51 - Belo Horizonte, de 17 de dezembro, 2011 a 15 de janeiro, 2012

Vale a pena conferir

EM RITMO DE FESTA

PEDAGOGA, EM GRANDE ESTILO A Jovem Fernanda Oliveira é a mais nova formanda em Pedagogia pela Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), neste ano de 2011. Votos de sucesso.

ANTONIO BALBINO O tecladista e cantor Antônio Balbino chama a atenção pela excelente qualidade de seus shows e apresentações. Sempre presente e prestigiando nossa comunidade, apresentou-se na histórica festa de final de ano “Boca de Gole” dos moradores da Cidade Nova, coordenada pelo Sr Osmar. Com agenda lotada de compromissos, recentemente deu o tom na festa de confraternização do Sindicato dos Odontólogos, na festa de aniversário do Clube Mackenzie, no Automóvel Clube e muitos outros.

Marcela e Marcelo Dande, jovens e talentosos artistas marcam presença no Hilário’s

FAZENDO A DIFERENÇA

O Restaurante Hilário’s Beer, localizado na Rua São Gonçalo, 975 - Nova Floresta, além do excelente cardápio e ótimo ambiente e atendimento, tem música ao vivo com músicos de primeira linha. Faça já sua reserva para as comemorações de final de ano.

COMUNICADOR POR EXCELÊNCIA

PORCARIA DA AMIZADE

João Henrique, aqui da Cidade Nova, comemorou num grande evento sua formatura em Comunicação Social pela PUC-Minas. O jovem e talentoso dará sequencia à sua brilhante carreira profissional. Parabéns.

Como sempre acontece, os membros da “Porcaria da Amizade” estiveram reunidos para mais uma confraternização de natal, desta vez no Restaurante Hipper Frios na Cidade Nova. Os dinâmicos e competentes mestre Rogério, professor Tiago e o empresário Rui não mediram esforços para juntar todo o pessoal na grande festa.

O Tradicional Katanga, na Helium, no bairro Nova Floresta, é uma mistura de supermercado, bar, sacolão e lanchonete da melhor qualidade. Ambiente agradável, também é o local escolhido para costumeiras festas e churrascos, como atestam Paulinho, o próprio Nei Katanga, João Gualberto Filho, Rocha e grandes amigos.

MEIO AMBIENTE POR INTEIRO Depois da saída de João Bosco Senra (PT) e de Flávio Mourão (PT), ambientalistas de fato, da condição de Secretários Municipais de Meio Ambiente da PBH, o que se viu naquela pasta foi uma série de improvisos com dirigentes políticos, pouco identificados com a questão ambiental, colocando tão importante tema em segundo plano. Considerando que o referido cargo estará vago, mais uma vez, nos próximos dias, não será nenhuma novidade, na verdade uma ótima atitude, se o prefeito Márcio Lacerda convidar João Bosco Senra, que se encontra em BH e é da extrema confiança do competente ex-prefeito Patrus Ananias (PT), para retornar ao cargo e colocar ordem na casa. É esperar e conferir.



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Retrospectiva Ano IV - Edição N.51 - Belo Horizonte, de 17 de dezembro, 2011 a 15 de janeiro, 2012

2011 chega ao fim, mas prob inguém sabe, ninguém viu, ninguém se manifesta... Lá se vai mais um ano. 2011 está acabando mas o Tribuna não pode deixar de lembrar que muitas questões de interesse de nossa comunidade ainda não foram levadas a sério por nossos agentes públicos.

Invasão na Av. José Cândido da Silveira

Trânsito perigoso na Cristiano Machado Somente resta aos motorista utilizarem a faixa central, embolando o fluxo, pois a permissão de estacionamento numa via que recebe milhares de veículos diariamente complica tudo. Este temido espaço da Av. Cris-

tiano Machado, logo após a Av. José Cândido da Silveira (sentido centro/bairro) parece que só receberá alguma atenção quando o pior acontecer. BHTrans, porque desconhecer o assunto e não tomar nenhuma providência?

Já não é novidade na região, mas é descaso com seres humanos, desleixo e constrangimento em tempo real, sem maiores manifestações do Poder Público. De novo e de prático é a boa e oportuna iniciativa dos vereadores Leonardo Mattos e Pricila Teixeira que apresentaram um Projeto de Lei na Câmara Municipal (PL1790/2011), que declara de interesse so-

cial e ambiental, para desapropriação, os lotes vagos e ocupados com construções invadidas na referida área. Com a Lei aprovada pelo

Executivo Municipal, os imóveis poderão ser destinados à anexação ao Parque da Matina e para a construção de uma “Academia da Cidade”.

Passarela pela metade e espaço para desocupados A novela da construção e término da passarela para pedestres em frente à Feira dos Produtores, na Av. Cristiano Machado, além de ser feia – um padrão da Linha Verde na região da Cristiano Machado– é muito extensa, não tem cobertura, segurança e iluminação. O piso

é de concreto de barragem e conta até mesmo com um barracão abandonado para uso de desocupados e marginais. O curioso é que todos os recursos previstos para a referida construção, que devem ter ultrapassado a casa dos R$1,5 milhão, foram disponibilizados há muito tempo pelo Minas

Shopping à PBH, através de uma Condicionante (Nº 7, de 2007, observada na licença de implantação Nº 1.341, expedida pela Sudecap) devido à expansão daquele empreendimento. No acordo firmado, os recursos seriam repassados à PBH que através da Sudecap realizaria os serviços. melt

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Retrospectiva Ano IV - Edição N.51 - Belo Horizonte, de 17 de dezembro, 2011 a 15 de janeiro, 2012

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blemas na região continuam Questões:

– Se os recursos para a execução da obra foram disponibilizados no tempo acordado, porque a Sudecap não finaliza a obra? Este atraso coloca em risco

todos que por ali transitam, além de complicar o trânsito, já que a BHTrans não pode eliminar os dois semáforos instalados imediatamente antes da Feira

dos Produtores. – Se o imóvel localizado em uma das extremidades da passarela é um bem público e está desocupado, servindo para abrigo de

desocupados e depósito de lixo,qual o motivo da demora para destiná-lo como uma base da Policia Militar? Tememos que o referido espaço seja ocupado

por algum comitê político eleitoral ou em benefício de terceiros. O TCN está de olho, esperando alguma manifestação do Poder Público.

Depois da fracassada tentativa da Administração Municipal, anterior a do prefeito Márcio Lacerda, e da vontade política de alguns ex-vereadores, hoje deputados e do Administrador Regional Nordeste da época, em colocar a todo custo e a duras penas para os internos, um Centro de Referência em Saúde Mental dentro do Parque Ecológico da Cidade Nova, surge agora uma nova tentativa para viabilizar o Cersam-Nordeste, num local também pouco

recomendável para aqueles que tanto necessitam deste importante e especializado atendimento. Caminha a passos largos junto ao Executivo Municipal a ideia de se transferir o atual Cersam-Nordeste, localizado na Praça Muqui, no bairro Renascença, para o local onde deveria estar funcionando a Unidade de Pronto Atendimento (UPA-Nordeste), no bairro Silveira, tudo isso sem a devida opinião, participação ou conhecimento da comunidade local.

Com a palavra a PBH e as Associações de moradores dos bairros da Graça, Silveira e Nova Floresta para se manifestarem e discutir esta questão com a comunidade local, principalmente os moradores no entorno do empreendimento. Nada contra o Cersam, uma conquista social e de saúde inestimável. O que deve ficar transparente é interação com a comunidade envolvida. O que você, morador da região acha dessa iniciativa?

UPA-Nordeste pode virar Cersam


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Nova Floresta / Silveira Ano IV - Edição N.51 - Belo Horizonte, de 17 de dezembro, 2011 a 15 de janeiro, 2012

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Solidariedade

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Ano IV - Edição N.51 - Belo Horizonte, de 17 de dezembro, 2011 a 15 de janeiro, 2012

Rotary Club BH Cidade Nova sempre atuante I

nteragindo de fato com nossa comunidade, o Rotary Club BH Cidade Nova encerra suas atividades no ano de 2011 na certeza da missão cumprida e pronto para incrementar suas atividades em 2012. Sob a Presidência do

competente companheiro Onésimo Ramos, sua dinâmica diretoria e atuantes associados, o Rotary tem realizado importantes ações junto à nossa comunidade. Participe você também do Rotary Club Cidade Nova.

Virginia, Angela, Dona Nair e Marcos, do Rotary Club BH Cidade Nova

Nadir e equipe de voluntários, sempre atuantes

Dr. Geraldo Eustáquio, ex-governador do Rotary, prestigiou com sua presença e importante palestra a reunião de encerramento das atividades do Rotary Club BH Cidade Nova em 2011

Natal dos coletores de material reciclável Como acontece todos os anos, o Rotary Club BH Cidade Nova apoiou e participou da realização do natal dos coletores de material reciclável, uma iniciativa da Conferência Santa

Zita da Sociedade São Vicente de Paulo, na igreja de Santa Luzia Cidade Nova. Com a presença de Papai Noel, foram distribuídos presentes, cestas-básicas e servido lanche.

Papai Noel fez a alegria da garotada e adultos

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Segurança Ano IV - Edição N.51 - Belo Horizonte, de 17 de dezembro, 2011 a 15 de janeiro, 2012

Insegurança garante aprovação de

Encerrado o processo de votação no Orçamento Participativo (OP) Digital da Prefeitura de Belo Horizonte de 2011, que contou com 25.378 votantes, a Administração Regional Nordeste participou ativamente com 3.833 votos e garantiu a instalação de câmeras de videomonitoramento do Sistema Olho Vivo na região. Contabilizados os votos o próximo passo é a fase de execução. A instalação do sistema ocorrerá em 2012, ano eleitoral, espera-se que a comunidade seja atendida com a urgência possível. A comunidade, juntamente com as polícias Militar, Civil, Guarda Municipal, lideranças e segmentos organizados devem definir, através de critérios técnicos e não políticos, os pontos que realmente precisam de insta-

lação das câmeras do Olho Vivo, como nas áreas de maior concentração de comércio, exemplo do Minas Shopping, e da Feira dos produtores, e principalmente colocadas em parte dos principais cruzamentos da região no entorno da Av. Cristiano Machado. Imperativo também é a PBH contar com o videomonitoramento e a participação efetiva do Ministério Público (MP) na questão, evitando assim, desde já, o que ocorreu em administração anterior e que recentemente foi questionado pelo próprio MP, considerado um fato grave e amplamente divulgado pela imprensa o suposto “superfaturamento de 300% na compra das câmeras do projeto Olho Vivo”, adquiridas no convênio firmado em 2004 entre a Prefeitura e

Santos Filho

Olho Vivo na Nordeste a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL-BH). Esta ação do MP será julgada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A Associação Ação Social da Cidade Nova, na pessoa do seu Presidente Fernando Lanza, e a equipe do Tribuna, se empenham na questão há vários anos. Em janeiro de 2008, aconteceu uma reunião no Comando do Policiamento da Capital, com o então Comandante em Exercício, Tenente-Cel. Marco Aurélio que enalteceu a iniciativa do jornal e da associação. Esta transparência é necessária para que a comunidade possa participar e sugerir os locais para a instalação dos referidos equipamentos de videomonitoramento, colaborando assim, para a plena execução do desejo dos moradores.

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