Tribuna Cidade Nova ed72

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Ano VII - Edição N. 72 - Belo Horizonte, 25 de março a 24 de abril, de 2014

Opinião Editorial: Impunidade e insegurança. Estamos no limite! .................................................................Página 2 Arquivo Trib

BRT Move: ainda uma expectativa

BRT-MOVE - Este é um dos caminhos para melhorar a mobilidade urbana em Belo Horizonte, mas ainda tem muita obra pela frente até que seja uma realidade. Detalhes nas páginas 4 e 5

“Eu Sou Custoso”

“Coração Azul”

Marcos Maracanã lança seu livro

Combate ao tráfico de pessoas

Em concorrida solenidade realizada na Assembleia Legislativa de Minas Gerais o jornalista Marcos Maracanã promoveu o lançamento do livro “Eu Sou Custoso”, de sua autoria. O evento muito prestigiado contou com a presença de amigos, empresários, políticos e dirigentes de diversos veículos de comunicação. Tam-

bém marcaram presença o governador Antonio Anastasia, o presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Dinis Pinheiro e a equipe do jornal Tribuna da Cidade Nova. Um trabalho competente, de um profissional, batalhador, talentoso. Orgulho de muitos mineiros. Parabéns Maracanã. Arquivo Trib

Marcos Maracanã com o jornalista Eugenio Oliveira do TribubaBH, na solenidade de lançamento do livro “Eu Sou Custoso”

A campanha "Coração Azul" é uma iniciativa de conscientização da população na luta contra o tráfico de pessoas e seu impacto na sociedade. Ela visa encorajar a participação em massa e servir de inspiração para medidas que ajudem a acabar com o tráfico de pessoas. “Coração Azul” foi idealizada pelo escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crimes (UNDOC) e conta com o apoio de vários países no combate ao tráfico de pessoas. Para participar cada país cria sua campanha nacional, trabalhando a conscientização e a mobilização popular. A campanha reforça que o sentido de humanidade é maior que as diferenças que separam os indivíduos. “Pessoas não são produtos, não podem ter suas vidas tratadas como mercadorias” diz o texto de abertura do site da campanha nacional.

Vereador Leonardo Mattos e Betinho Duarte, referência da Campanha em Minas Gerais


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POLÍTICA & OPINIÃO

Belo Horizonte, 25 de março a 24 de abril, 2014 - Edição N. 72

Enxugando Gelo Impunidade e insegurança. Estamos no limite. Chega de discursos vazios! alar de segurança se tornou uma triste rotina, pois por mais que se fale, por mais que se apontem problemas, por mais que tragédias ocorram, praticamente nada de concreto e de eficiente é adotado pelas Autoridades Públicas, principalmente as estaduais que são as responsáveis constitucionalmente pela Segurança Pública em seus territórios. Mas é, também, um dever do Governo Federal, que possui mais recursos e forças nacionais preparadas. Apesar dessa frustração, nossa, do Tribuna da Cidade Nova, e também de toda a sociedade de Belo Horizonte, vamos continuar insistindo, pois, quem sabe, um dia as autoridades nos escutem e façam algo de útil para as pessoas de bem. O quadro sobre esse assunto é realmente grave, muito grave. Os menores de idade estão matando, roubando e traficando como gente grande, mas a legislação brasileira, ultrapassada até não mais poder, acoberta tudo, sob um manto ultrapassado de protecionismo da criança e do adolescente. Claro que os jovens merecem toda a atenção da sociedade e do Estado, mas fazer isso não pode significar desproteger os jovens de bem, as crianças de bem, os adultos de bem. Todos, sem exceção, têm direitos, e a legislação tem que levar isso em conta. Os jovens, hoje, amadurecem muito mais cedo e, portanto, compreendem muito mais cedo o caráter de suas ações, inclusive quando elas prejudicam aos outros. Os bandidos, cada vez mais, se armam até os dentes; eles têm muito mais capacidade e qualidade de armamentos que a Polícia; apesar disso, nossos policiais se arriscam para prendê-los, mas, uma vez mais, a Justiça termina por soltar os bandidos, já nossas leis são cheias de artifícios e recursos. Pode ser estejamos ‘enxugando gelo’, usando uma expressão popular. Pode ser. Mas nós acreditamos que essa luta tem de ser de toda a sociedade e, por isso mesmo, nos recusamos a nos calar; insistimos em defender os altos interesses e direitos de toda a sociedade e o de viver com segurança é essencial. O Poder Público tem de entender que direitos humanos são para todos, e não só para os bandidos; no entanto, a legislação parece se preocupar só com esses. Pior, ainda, são as diversas entidades que deveriam defender o conjunto da população, como OAB e Sindicato dos Jornalistas, mas que só se mobilizam para falar das condições das cadeias, de eventuais excessos da polícia, etc. Claro que tais assuntos são importantes, mas também o são os abusos desses marginais escondidos em cada esquina, perturbando a paz social, impedindo a infância de se divertir, comprometendo a vida de policiais e de inocentes. Não é mais admissível que a segurança seja só um discurso vazio dos políticos candidatos às eleições de outubro; a população exige que a segurança seja assunto verdadeiramente analisado e valorizado a cada dia das administrações Estadual e Federal de quem vier a ser eleito.

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“Papo furado” Sr. Redator: Como morador da região, leio sempre o jornal Tribuna e lembro-me que, numa das edições que abordaram o assunto BRT, foi divulgada uma informação de que, ao se colocar em funcionamento o novo sistema, cerca de 75 linhas de ônibus deixariam de circular pela Av. Cristiano Machado. Na oportunidade, enviei um e-mail ao jornal, sugerindo que obtivessem junto à BHTrans quais linhas deixariam de circular após o BRT operando, pois desconfio que é mais um "papo furado" de empresa pública, como sempre acontece. Aí, vai começar o BRT em operação e vamos continuar vendo aquela quantidade enorme de ônibus circulando pela avenida e o trânsito cada vez pior! Domingos José Couto Pinto – via e-mail

Pirotecnia togada Arquivo/Trib

Por Guilherme Nunes Avelar – Advogado

s holofotes têm comprometido continuamente o caráter discreto e ponderado que se espera de um juiz, em especial de daqueles que compõem as cortes superiores, como o Supremo Tribunal Federal. O julgamento do mensalão petista exibiu, à exaustão, um baixo nível postural por parte do presidente daquela alta Corte, Joaquim Barbosa. Várias foram às vezes em que ele deixou de se portar como um magistrado e atuou como um advogado partidário, com uma veemência verborrágica inadmissível para quem dirige um Poder da República. Por certo que ele, como de resto qualquer brasileiro, pode e deve se indignar com atos que violam as leis e a ética públicas; quando, no entanto, você está revestido do poder de decidir a vida de alguém, deve-se agir com cautela, de forma a não comprometer a justiça, fim último de um julgamento. O exagero de suas colocações diminuiu sua posição, técnica e institucionalmente. Pior ainda do que isso foi a quantidade de vezes em que tentou impor, com constrangimentos e ameaças pouco ou nada veladas, sua tese a seus pares, deixando de buscar convencê-los e passando a verdadeiramente chantageá-los com um discurso próprio de tribunas políticas. Como juiz, ele não tinha o direito de constranger a quem busca nas instituições um lugar para realização do interesse público. Por mais sintonia que suas conclusões eventualmente tivessem com parcela significativa da sociedade, ele não poderia agir como um frequentador de boteco e sim como um juiz de Direito. Suas vituperações só mostraram um desequilibrado, algo que se confirmou logo depois, quando, após arrastar sua decisão sobre o recurso do deputado João Paulo Cunha, viajou de férias sem assinar a carta de prisão deste. Se não deu tempo para isso, tudo bem, não se tratava mesmo de uma sangria desatada; só que ele desancou os ministros Carmen

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TRIBUNA DA CIDADE NOVA EDIÇÃO N. 72 Editores: Luiz Lucas Martins Reg. Prof. MG 02485 JP Eugênio Oliveira Reg. Prof. MG 03478 JP Fotografia: Santos Filho Colaboradores: Francisco Jr., Guilherme Nunes Avelar. Redação: Rua Irmãos Kennedy, 114/06 Cidade Nova - Belo Horizonte M. Gerais 31170-130 Telefax: (31) 3484 0480 e (31) 9955 8447. E-mail Redação: tribunabh@gmail.com Site: www.tribunabh.com Twitter: @tribunabh Edição Digital: www.issuu.com/tribucity O Tribuna da Cidade Nova é uma publicação da Logos Editora Ltda. – Registrado no Cartó-

Lúcia e Ricardo Lewandoski, que não quiseram assinar aquela carta de prisão por entenderem - a meu ver, acertadamente - que essa competência é do relator do processo, ou seja, só do próprio Joaquim Barbosa. Uma vergonha; mais uma! Agora, dias depois disso tudo, vem o ministro Gilmar Mendes, do alto de seu cargo de também ministro do Supremo Tribunal Federal, colocar em suspeita a forma de arrecadação de recursos pelos condenados José Genoíno e Delúbio Soares para pagar as multas decorrentes da decisão do processo do mensalão. Ele afirmou, aos quatro cantos, que a facilidade com que se conseguiu amealhar o dinheiro necessário parecia lavagem de dinheiro, e até esboçou o esquema que poderia estar por trás disso. Ora, como juiz, ele não tem que imaginar nada, e muito menos cobrar uma investigação do Ministério público; como juiz, ele tem de ser discreto e ficar calado quanto a assuntos que poderão chegar até o Tribunal do qual ele faz parte. Ele, ao dizer o que disse, já prejulgou, e isso é inadmissível entre pessoas minimamente responsáveis. Quem me acompanha sabe minhas opiniões quanto à incompetência do PT na gestão nacional; isso, no entanto, não diminui em nada minha indignação quanto a uma postura tão equivocada para dizer o mínimo - desses juízes que decidiram ser a palmatória do mundo. Como cidadão, repudio isso, com a mesma firmeza como questiono a forma inconsequente da administração patrocinada por Lula e Dilma.

rio Jero Oliva, documentação arquivada naquela Serventia em 12/09/2007, no Registro nº 1.143, no Livro A. Logos Editora Ltda. Reg. na JUCEMG sob o nº 3120431497 - CNPJ 25.712.977/0001-62. Inscrição Estadcual nº 62.881.449.00-81. Circulação: O jornal é distribuído de casa em casa, na Paróquia de Santa Luzia, na Feira dos Produtores da Cidade Nova, bancas de revistas, padarias, lojas e empresas dos bairros Cidade Nova, Silveira, Nova Floresta, partes da Renascença, Ipiranga, União e adjacências. Periodicidade: 25, março a 24, abril de 2014. è è è Este jornal foi editado seguindo a Nova Ortografia da Língua Portuguesa. Os artigos assinados não espelham, necessariamente, a opinião do jornal, sendo de inteira responsabilidade de seus autores.


CULTURA-BH

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Elas, Madalenas Fotos de Lucas Ávila

exposição fotográfica “Elas, Madalenas”, fruto de uma pesquisa realizada há 3 anos em Belo Horizonte pelo jornalista e fotógrafo Lucas Ávila retrata transgêneros (travestis, transexuais, drag queens, transformistas, andróginos) em situações cotidianas. Elas (principalmente as travestis e transexuais) fazem parte de um grupo que é marginalizado desde a infância. Geralmente as famílias as expulsam de casa no início da adolescência, não conseguem terminar os estudos e são condicionadas à prostituição e ao tráfico de drogas. Nossa sociedade não aceita a sua busca pela real identidade de gênero e estas pessoas são vítimas das formas mais brutais de violência. O fotógrafo quer mostrar em seu trabalho que elas são seres humanos como qualquer outro, merecedoras de reconhecimento, dignidade e respeito. Ficou mais de um ano tentando financiamento e locais para expor seu trabalho e sempre recebeu não. Em Belo Horizonte é muito difícil emplacar um projeto que lida com qualquer pessoa que transgrida o gênero de origem. Foi aí que o Memorial Minas Gerais Vale, na Praça da Liberdade, topou receber sua exposição em abril, através do Núcleo de Gênero e Diversidade Sexual da Secretaria Municipal de Educação. Serão 10 fotografias expostas na escadaria principal do Memorial Minas Gerais Vale, na Praça da Liberdade e outras 10 disponíveis para o público, impressas em formato pop card e disponíveis na entrada do museu. A exposição, marcada para o dia 09 de abril, ficará 20 dias no museu com entrada gratuita.

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Salão Nero

Lucas Ávila, jornalista, fotógrafo e geógrafo

Salão Nero


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MOBILIDADE

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MOVE

População a

Santos Filho

CENTRO/BAIRRO: Na área centra pode comprar ou recarregar seu ca ções, como esta da Tamoios no Co

CONTRASTE: Via lateral da Av. Cristiano Machado praticamente parada, enquanto apenas três linhas de ônibus circulavam pela faixa preferencial do BRT Move, a exemplo da 82 que faz a ligação São Gabriel/Savassi este que foi inaugurado no sábado, 8 de março, o transporte rápido por ônibus da Av. Cristiano Machado, o BRT Move, ainda divide os usuários do transporte coletivo da Capital. Muitos aprovaram o novo sistema, com coletivos maiores e mais confortáveis que possuem até ar-condicionado e aviso sonoro das paradas; o tempo mais curto da viagem para se chegar da Estação São Gabriel ao centro da cidade pelas linhas diretas ou paradoras; o preço da passagem que não foi alterado (R$ 2,65) e a facilidade de acesso ao interior dos veículos através das estações, que funcionam nos moldes de um metrô: o bilhete é adquirido

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na estação e o embarque e desembarque são feitos no mesmo nível, sem degraus, possibilitando maior rapidez na parada do coletivo. Por outro lado, houve quem reclamasse das longas filas para comprar os bilhetes; da falta de informações sobre horários de chegada e partida e do gargalo que ainda se vê na área central após o viaduto Leste, que não apresenta faixas exclusivas de circulação para os ônibus articulados, além da poluição visual e sonora nas vias marginais da avenida, que teimam em ficar constantemente engarrafadas nos horários de pico da manhã e tarde. Os engarrafamentos na Cristiano Machado permanecem

pela simples razão que a Prefeitura Municipal de Belo Horizonte (PBH) e a Empresa de Transportes e Trânsito (BHTrans) colocaram o Move em funcionamento com apenas três linhas, composta pela 83P, que faz a ligação da Estação Gabriel com o Centro da Cidade, chamada de paradora, porque para em oito Estações de Transferências até as Estações Integradoras do Centro. Este sistema opera diariamente das 5h às 24h, com tempo médio de viagem de 23 minutos. Já a 83D faz a ligação direta entre o São Gabriel e o centro e funciona de segunda-feira a sábado entre 5h e 23. Segundo a BHTrans, o tempo médio de viagem desta linha foi de 17 minutos. A linha 82

vai da Estação São Gabriel até a Savassi, via hospitais, Faz o mesmo itinerário da 83P, mas na área central passa pela Av. dos Andradas até a região hospitalar. Esta linha opera de 4h às 24h nos dias úteis e sábados. Nesse período, a Estação São Gabriel receberá 26 linhas alimentadoras, que deixarão de circular na Av. Cristiano Machado e na área central da cidade. Certamente quando houver mais linhas no sistema, a população sentirá os efeitos de um trânsito menos lento e confuso. Nos primeiros dias de operação do Move os usuários do transporte coletivo ficaram meios “perdidos”, tanto pela falta de informação e de sinalização adequada, como pela confusão

gerada pelo nervosismo da estreia. Na Estação São Gabriel, ainda em obras, os passageiros não sabiam onde embargar. Havia poucas catracas para acesso ao Move e as filas foram inevitáveis. O sistema de informação de chegada e partida nas estações não funcionou. Aconteceu até mesmo viagem de BRT Move sem qualquer passageiro, um disparate. Somente no início da segunda semana é que passageiros, motoristas e orientadores da BHTrans começaram a ter mais tranquilidade. No entanto, na visão das autoridades municipais de trânsito, a operação do Move “se manteve dentro do previsto para os primeiros dias úteis de funcionamento do novo sis-

tema de transporte”. A BHTrans comemora a “velocidade” do sistema, principalmente na Linha 83D: “O tempo médio de viagem da Estação São Gabriel até a estação São Paulo foi de 17 minutos, e até a Estação Tamoios foi de 20 minutos, com o retorno da Estação Tamoio à Estação São Gabriel em 22 minutos, no horário de pico da manhã”. Já a Linha 83P, chamada de Paradora, teve um tempo médio de 23 em direção ao centro e de 26 no sentido bairro. A Linha 82 que faz a região hospitalar e Savassi apontou um tempo bem maior, com 41 minutos em direção à Savassi e de 28 minutos para o retorno à Estação São Gabriel, também no horário de pico da manhã.


MOBILIDADE

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ainda espera melhorias Luisa Zottis-EMBARQ

Como embarcar no BRT Move passageiro que morar na Cidade Nova, Silveira, Ipiranga, Sagrada Família, Palmares e União ao longo da Av. Cristiano Machado deve-se dirigir a uma estação de Transferência da avenida ou na Estação de Integração do São Gabriel, para adquirir seu cartão de embarque ou utilizar o cartão BHBUS. Quem morar ou estiver num bairro atendido por uma linha que leva até a estação São Gabriel, fará a baldeação dentro da estação e embarcará na Linha do Move de sua escolha. Quem estiver no centro da cidade e tem como destino o seu bairro pode comprar o cartão numa das estações das avenidas Paraná e Santos Dumont. Neste caso descerá ao longo da pista do BRT ou na Estação São Gabriel, onde poderá passar para uma das linhas integradoras a depender

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al de BH o passageiro artão numa das estaorredor da Paraná

Linhas do Move no corredor Cristiano Machado 83 Paradora

83 Direta 82 São Gabriel/Savassi Via Hospitais

Alimentadoras

do seu itinerário sem precisar pagar outra passagem. O passageiro que não tiver o cartão BHBUS fará o pagamento da tarifa antes de passar pela catraca eletrônica para embarcar no ônibus, adquirindo para isso o cartão unitário. Os cartões unitários são vendidos nas estações de integração e de transferência. O sistema somente aceita dinheiro para a compra do cartão unitário. Já o cartão BHBUS pode ser recarregado nas estações. No momento, existem três valores para cartões: R$2,65, R$1,90 e R$0,75, de acordo com o itinerário da viagem. De acordo com a BHTrans, “após a passagem pela linha de bloqueio o usuário estará na área livre e poderá embarcar em qualquer ônibus que atenda ao seu destino”.


CLASSIBOX TribunaBH

Vale a Pena Conferir

Cássia: Talento e competência

Fotos: Arquivo Trib

Luiz Otávio: gestão pública atuante O simpático e competente casal Luiz Otávio e Lívia sempre presentes nos principais acontecimentos em nossa região. Luiz Otávio sempre se destacou como grande Gestor Público. Agora atua na Regional Nordeste da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte.

Em concorrida solenidade de Colação de Grau no curso de Design de Ambientes da Universidade do Estado de Minas Gerais, a jovem Cássia Aveliz Rodrigues, filha dos estimados amigos Calixto e Carmem, acaba de concluir mais uma etapa de seus estudos. Parabéns Cássia, que o sucesso seja constante em sua vida.


EDUCAÇÃO

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Projeto Viver Melhor

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rotina de hoje nos leva a passar voando pela vida. É como se todos nós fôssemos escravos do relógio, prisio‐ neiros do trânsito, reféns da falta de tempo. Uma vida in‐ teira a serviço dos ponteiros do relógio. O que estamos fazendo com nos‐ sas vidas? Que tipo de vida queremos ter? Para provocar reflexões em relação à quali‐ dade de vida que queremos ter, o Colégio São Miguel Arcanjo, no período de 19 a 29 de março, desenvolve o Projeto Viver Melhor com toda comunidade educativa. Cada seg‐ mento aborda temas relacionados à saúde do corpo, mente e das relações sociais contextua‐ lizados aos interesses de seus alunos. Como, na primeira infância, a alimentação é o grande “bicho papão” dos pais e médicos, a Educação Infantil entra em cena com traba‐ lhos específicos para ajudar as crianças a con‐ viverem com uma alimentação saudável e equilibrada, auxiliando, neste primeiro mo‐ mento, a agradar o paladar infantil. Este ano trabalhamos com os pequenos o Projeto Hor‐ taliças. Cada turma escolheu uma hortaliça para pesquisar, plantar, cuidar, cultivar e sabo‐ rear. Várias receitas foram feitas pelas crianças com um convidado de casa, na nossa Cozinha Experimental, onde saborearam os saberes adquiridos, partindo para o próximo passo: a exposição, no dia do Viver Melhor, dos “Jar‐ dins suspensos” das hortaliças plantadas e dis‐

tribuição de sucos das hortaliças que conhece‐ ram através do projeto para todos os presentes. No momento em que as his‐ tórias e brincadeiras começam a fazer parte da realidade, apre‐ sentamos a peça teatral João e Maria e palestras sobre ergono‐ mia doméstica aos alunos do Fundamental I, levando‐os a re‐ fletir de forma leve, afetiva e prática sobre o assunto como aliciamento infantil, posturas corporais e prevenção de aci‐ dentes domésticos. Mais antenados ao mundo, os alunos do Fundamental II par‐ ticiparão de palestras sobre utili‐ zação correta da água com a nossa sempre parceira Copasa e prevenção e cuidados para com‐ bater a dengue, além das dinâ‐ micas sobre autonomia. Para o despertar dos novos cidadãos, o projeto Eleitor do Futuro, fornecido pelo TER, pos‐ sibilitará o “start” aos alunos do Ensino Médio para a sociedade, em conjunto com apresentação da BHTrans, conscientizando‐os sobre um trânsito mais gentil e menos acelerado.

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TURISMO

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Foto: Fernando Filgueiras

Pampulha, vitrine do turismo em BH

Lagoa da Pampulha com a Igreja São Francisco em bela foto noturna izinha aqui de nossa região, a Pampulha, como se não bastasse ser o cartão postal de Belo Horizonte, mais uma vez, daqui a poucos dias, passará a ser uma vitrine mundial, um dos palcos da Copa do Mundo, com seu espetacular Mineirão e seu conjunto arquitetônico. Mas nem só de futebol vive a região. Todo um trabalho sério é feito durante vários anos por uma seleta e dedicada equipe, liderada pelo Engenheiro Humberto Pereira de Abreu Júnior, Secretá-

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rio de Administração Regional Municipal Pampulha, que se esforçam para mantê-la à altura da gente mineira. Considerada uma das mais complexas e maiores da capital, a Regional Pampulha da PBH merece justa deferência já que não tem medido esforços para atender às mais diversas demandas que ali são apresentadas, tanto é que fechou o ano de 2013 com saldo positivo em suas ações. Em perfeita sintonia com os diversos órgãos da administração do prefeito Márcio Lacerda, na Regional

Pampulha, durante o ano de 2013, foram realizadas importantes intervenções, principalmente na Orla da Lagoa. Tais intervenções fazem parte do projeto Sustentador Pampulha Viva que incorpora diversas ações, dentre outras, o desassoreamento da lagoa da Pampulha; tratamento e melhoria das águas da Lagoa; recapeamento asfáltico dos 18 km da avenida Otacílio Negrão de Lima e de várias vias do entorno da orla; implantação de 7,5 km de ciclovia. Também marcante é a inovação em trans-

porte coletivo, o BRT / Move, ao longo das avenidas Antônio Carlos e Pedro I, com 16 quilômetros de extensão, melhorando a qualidade do transporte coletivo além de trazer modernidade na área de transporte e trânsito na região. A Educação Infantil, com a construção de mais cinco Unidades Municipais de Educação Infantil (UMEIs); o Orçamento Participativo; as questões sociais; obras do Programa Vila Viva – São José e a promoção da saúde são fatores que também merecem especial

Humberto Pereira de Abreu Júnior, secretário da Administração Regional Municipal Pampulha, da PBH atenção da Administração Regional. “Estas ações vem resgatar os anseios da população nas áreas de saúde, educação, social, lazer

e turismo, trazendo mais qualidade de vida para a população local e de Belo Horizonte”, afirmou o Administrador Regional.


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