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Ano IV - Edição N. 53 - Belo Horizonte, 2ª Quinzena de fevereiro a 1ª Quinzena de março de 2012
Opinião A criminalidade e a violência estão em franco crescimento na Região Metropolitana de Belo Horizonte........Página 2
Nova ordem na Regional Nordeste E stá cada dia mais difícil circular pelos bairros Silveira e Nova Floresta em determinados horários, especialmente na parte da manhã, na hora do almoço e final de tarde. Como se não bastasse as
ruas apertadas, muitos cruzamentos têm si‐ nalização precária. Com obras do BRT, parte do tráfego de veículos da Av. Cris‐ tiano Machado foi deslocada para o interior dos bairros. Para piorar a situação, diversos
estabelecimentos e empresas fazem dos es‐ paços públicos uma extensão de suas ativi‐ dades. A fiscalização da BHTrans precisa reconhecer que os bairros cresceram e pre‐ cisam de uma nova ordem. Página 3 Arquivo TCN
TRÂNSITO: Rua Ilacir Pereira Lima e seu entorno, no Silveira, tem todas as vagas ocupadas nas primeiras horas do dia, ficando assim durante o horário comercial
Questões do Estádio Independência na pauta do Legislativo Estadual Por: Alair Vieira/ALMG
A situação dos moradores no entorno do Estádio Independên‐ cia tem preocupado o deputado Alencar da Silveira Júnior (foto). Re‐ centemente, ele, que também é um dos presi‐ dentes do América F. C., participou de reunião com a comunidade local e a diretoria da empresa BWA – que ganhou a licitação para administrar o Estádio. Página 5
Sala de Visitas: Carlos Felipe Página 6
Dom João Justino: novo Bispo Auxiliar da Capital
A criatividade de Marcos Mazzoni Página 7
A Páscoa e as Mulheres Página 10 Foto: Reprodução Blog Família Mazzoni
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Criminalidade e violência, uma pauta mais que atual
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ecentemente o so‐ ciólogo Cláudio Beato, coordenador do Centro de Estu‐ dos de Criminalidade e Se‐ gurança Pública da Univer‐ sidade Federal de Minas Ge‐ rais (Crisp‐UFMG), veio a público, em entrevista a uma Rede de televisão, con‐ firmar informação que já cir‐ cula fortemente entre jornalistas: a criminalidade e a violência estão em franco crescimento na Região Me‐ tropolitana de Belo Hori‐ zonte. Amparado em novas es‐ tatísticas, o Crisp revisou análises de quase uma dé‐ cada atrás, quando come‐ morou o sucesso na redução de ações de violên‐ cia e criminalidade, princi‐ palmente de casos de homicídios e tráfico. Outro indicador, o Mapa da Vio‐ lência‐2012 aponta que a taxa de homicídio na Capi‐ tal e Região Metropolitana recuou de 55,1, em 2004, para 33,6 mortes em 2010, para um contingente de 100
mil habitantes. O lamentável é o que pode estar nas entrelinhas: o governo do Estado parece camuflar os números da violência na capital e nas principais cidades do inte‐ rior de Minas. Em conversas informais muitos profissio‐ nais da imprensa já aponta‐ vam a minimização das estatísticas no noticiário da mídia da capital. Talvez, por isso, os assassinatos nos fi‐ nais de semana na Região Metropolitana de BH, que atingiam o escandaloso nú‐ mero de 25 mortes violentas, caíram vertiginosamente, transmitindo uma falsa im‐ pressão de tranquilidade e segurança para a Capital mineira e cidades vizinhas. Infelizmente, Belo Hori‐ zonte não é mais uma capital tranquila. O cidadão não pode sair de casa sem algu‐ mas providências básicas, como não levar valores em excesso, joias, tênis e relógios de grifes. Ao sair ou retornar à sua residência, o cidadão precisa de cuidados redobra‐
cutadas em prazos muito mais curtos. Saudações, Domingos Couto Pinto
Obras na Cristiano Machado Aproveitando que V. Sas. abordaram o assunto “Obras na Cristiano Machado”, apre‐ sento uma sugestão para ser levada aos responsáveis pela obra, a qual vem trazendo grande transtorno no trânsito da região, refletindo até aqui na Rua Conselheiro Lafaiete; Aqui acontece uma grande retenção, porque a circulação daquela avenida provoca re‐ tenção na Av. José Cândido da Silveira e em várias ou vias da região. Minha suges‐ tão é: para minimizar os im‐ pactos e diminuir a duração das obras, trabalhar, também, nos finais de semana e feria‐ dos. Certos serviços podem ser executados à noite, como se faz em são Paulo, onde obras muito maiores são exe‐
TRIBUNA DA CIDADE NOVA EDIÇÃO N. 53 Editores: Lucas Martins Reg. Prof. MG 02485 JP Eugênio Oliveira Reg. Prof. MG 03478 JP Reportagem:
POLÍTICA & OPINIÃO
Belo Horizonte, 2ª Quinzena, fevereiro a 1ª Quinzena, março/2012- Edição N. 53
Praça Guimarães Rosa Tenho duas reclamações a fazer, mas sozinho não irei conseguir nada. A primeira se refere à Praça Guimarães Rosa, entre as ruas Paulo Nunes Vieira e Afonso Pena Júnior, no bairro Cidade Nova. A Praça é um local de lazer onde mães, babás, avós e irmãos levam crianças para brincar e se di‐ vertirem. Mas a praça virou uma moradia para os mendi‐ gos que fazem todas as suas necessidades fisiológicas den‐ tro e ao redor da pracinha. Ainda ameaçam moradores e comerciantes que param o carro nas ruas próximas, co‐ brando para “olharem” os veículos e etc. Minha mãe pessoalmente já foi falar com os polícias que ficam na feira dos produto‐ res, mas falaram que não po‐ diam fazer nada. Aliás, eles não fazem nada. Um repre‐
Júlio Emílio Tentaterra Reg. Prof. MG 02.845 JP Fotografia: Santos Filho Colaboradores: Guilherme Avelar, Luciana Sampaio, Ro‐ drigo Denúbila. Redação: Rua Irmãos Kennedy, 114/06 Cidade Nova ‐ Belo Hori‐ zonte ‐ Minas Gerais ‐ 31170‐
dos para não ser surpreen‐ dido por assaltantes que querem levar seu automóvel e outros bens. Em determi‐ nadas regiões os roubos de veículos são tão corriqueiros, que as seguradoras aumen‐ taram as taxas de riscos para seus segurados. O que parece certo é que falta policiamento ostensivo nas ruas. As chamadas polí‐ cias comunitárias têm infra‐ estrutura defasada e um efetivo mínimo, apesar de toda a boa vontade dos pro‐ fissionais escalados para esta tarefa. Está mais que na hora de os cidadãos cobrarem esta conta do governo estadual. Afinal, Belo Horizonte se prepara para receber um evento de alcance mundial, que é a Copa do Mundo Fifa, e não pode continuar com uma população acuada, trancada dentro de casas cer‐ cadas de arame farpado, com o medo instalado em corações e mentes, enquanto os marginais traquilamente tomam sol nas esquinas.
sentante da Prefeitura já es‐ teve no local e também afir‐ mou que não pode fazer nada. Quem é que pode? Simplesmente a presença desses mendigos é um risco para toda comunidade da re‐ gião e desvalorização do bairro. A segunda reclamação é o cruzamento das ruas Jarbas Vidal Gomes e Nélson Soares de Faria. Há uma placa de todo tamanho proibindo o estacionamento na esquina da rua Nelson Soares de Faria, mas todo mundo para o carro ali, atrapalhando a visão de quem vem da Rua Jarbas Vidal Gomes. E ali é um cruzamento muito peri‐ goso. Mas uma vez a inope‐ rância e incompetência dos policiais é absurda. Eles sim‐ plesmente não fazem nada. Creio que ali pode melhorar a partir do momento que a polícia ou a guarda munici‐ pal começar a multar os car‐ ros e doer no bolso dos infratores. Diogo Pinheiro, morador da ci‐ dade Nova a mais de 15 anos
130 ‐ Telefax: (31) 3484 0480 e (31) 9955 8447. Email Redação: tribunabh@gmail.com Site: www.tribunabh.com.br O jornal Tribuna da Cidade Nova é uma publicação da Logos Editora Ltda., regis‐ trado no Cartório Jero Oliva, arquivada naquela Serventia
Nada como um dia atrás do outro! Arquivo/TCN
Por Guilherme Nunes Avelar Advogado
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á aproximada‐ mente 15 anos, o Brasil era sacudido por insistentes passeatas, greves, distúrbios, panca‐ daria e outros que tais, tudo por causa das privati‐ zações de alguns serviços públicos feitas à época pelo governo Fernando Henri‐ que Cardoso. As acusações eram as mais veementes, sendo as mais insistentes a depaupe‐ ração do interesse público, ocorrente ‐ na visão dos manifestantes ‐ por meio de financiamentos por parte do BNDES aos “comprado‐ res” daqueles serviços “postos à venda” e por meio da participação de fundos de pensão de em‐ presas públicas. Por trás de todo e cada um dos tumultos, um per‐ sonagem era certo: o PT. Raivoso, desinteressado de ao menos analisar o as‐ sunto, pretensioso quanto aos valores morais, o par‐ tido da estrela vermelha só sabia reclamar, pisotear, acusar. Anos depois, chegou ao poder. No início, foi até coe‐ rente, tendo cancelado pro‐ cesso então em andamento de concessão de algumas rodovias federais. Falava que cabia isso ao poder público, diretamente, e que ele, agora no centro das decisões, mostraria como isso era possível e que quem veio antes dele era incompetente ou sabe‐ se lá o que. Pois bem, os anos passa‐ ram e nada das prometidas obras saírem; aliás, pratica‐ mente nenhuma grande obra de infraestrutura foi realizada no país, por parte do governo federal, apesar das repetidas superações de metas de arrecadação tributária. O antigo discurso virou lenda e os petistas preferi‐ ram fingir que não era com eles. É verdade que alguns, mais sinceros, permanece‐ ram levantando, de vez em
em 12/09/2007, no Registro nº 1.143, no Livro A. Logos Editora Ltda. Regis‐ trada na JUCEMG sob o nº 3120431497 CNPJ 25.712.977/0001‐62. Insc. Est. nº 62.881.449.00‐81. Circulação: O jornal é distribuído de casa em casa, na Paróquia de Santa
quando, alguma crítica, al‐ guma reclamação, mas o fi‐ zeram, mas de forma tão discreta que nem eles mes‐ mos se ouviram. Não esperavam eles, no entanto, que o sabor que já sentiam amargo por não verem se concretizar a pro‐ palada competência e cria‐ tividade pioraria ainda mais... Primeiro, quando o fi‐ nado governo Lula termi‐ nou por privatizar algumas rodovias, pisoteando seu próprio orgulho e tendo de engolir sua incompetência. Agora, o segundo go‐ verno petista conclui um grande processo de privati‐ zação, o de alguns aeropor‐ tos, sacrificando de vez as antigas certezas ideológi‐ cas. Pior, o processo foi pra‐ ticamente igual aos comba‐ tidos antes, quando ainda na oposição a FHC: o di‐ nheiro a ser pago pelas em‐ presas adquirentes virá do BNDES e de fundos de pensão de empresas públi‐ cas! Tentaram fingir ‐ algo próprio a esse partido pres‐ tidigitador ‐ que mantive‐ ram o governo no controle, mantendo em suas mãos parcela das ações. Grande mentira! Primeiro, por se tratar de minoria do capital social das empresas, o que não lhe dará poder algum; se‐ gundo, por esse formato ter implicado, na prática, dimi‐ nuição do preço de venda, já que se vendia apenas parte (mas a parte melhor, a de mando!). Ou seja, mexeram para piorar. Mas isso é mesmo a cara do PT: copia, mas copia para pior!
Luzia, na Feira dos Produto‐ res da Cidade Nova, bancas de revistas, padarias, postos de combustíveis, lojas e em‐ presas dos bairros Cidade Nova, Silveira, Nova Floresta, e partes da Renascença, Ipi‐ ranga, União e adjacências. Periodicidade: 2ª Quinzena, Fevereiro a 1ª Quinzena,
março/2012. èèè Este jornal foi editado seguindo a Nova Ortografia da Língua Portuguesa èèè Os artigos assinados não espelham, necessariamente, a opinião do jornal, sendo de inteira responsabilidade de seus autores.
REGIONAL NORDESTE
Belo Horizonte, 2ª Quinzena, fevereiro a 1ª Quinzena, março/2012- Edição N. 53
Trânsito no Silveira e Nova Floresta
no limite Fotos: Arquivo TCN
Nas vias próximas às escolas, como na Rua São Gonçalo, os estacionamentos irregulares proliferam, em prejuízo dos demais usuários
Cruzamento das ruas Caconde e Horta Barbosa, no Nova Floresta, é perigoso e a sinalização é precária
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iaria‐ mente chega ao TCN as mais diversas opi‐ niões e sugestões a respeito do tráfego de veículos em nossa região. Na verdade, está pas‐ sando da hora da Prefeitura Munici‐ pal e órgãos públi‐ cos tomarem alguma medida efe‐ tiva para melhorar o fluxo de veículos na região dos bair‐ ros Silveira e Nova Floresta. Nossos bairros estão em franco desenvolvi‐ mento, o número de habitantes e de veí‐ culos também cres‐ cem assustadora‐ mente e medidas que foram aqui adotadas há mais de 15 anos já não fazem efeito algum. Faz‐se necessária e emergente uma providência, pois o interesse público é que deve prevalecer acima de tudo. Está difícil transi‐ tar pelos bairros em determinados horá‐ rios, especialmente no início da manhã, no horário de almo‐ ço e final de tarde. Além do intenso fluxo de veículos na
região, até mesmo pista de Test‐drive se percebe por aqui. As ruas são estrei‐ tas e cruzamentos com sinalização precária; parte do tráfego de veículos da Av. Cristiano Machado é deslo‐ cado para dentro dos bairros e os di‐ versos estabeleci‐ mentos e empresas fazem dos espaços públicos, uma ex‐ tensão de suas ati‐ vidades. Até as calçadas estão sendo usadas como vitrines, impedindo a circulação dos ci‐ dadãos Para conforto e segurança de todos que por aqui resi‐ dem ou trafegam, a questão do trânsito local também dever ser vista como prio‐ ridade pela BHTrans. Os esta‐ cionamentos de veí‐ culos, atualmente alocados nas ruas, deveriam ser dire‐ cionados para den‐ tro das próprias empresas ou tercei‐ rizados, em áreas definidas para tal. Os pobres mor‐ tais que pretendem prestigiar e se diri‐ girem ao comércio local não encontram espaço onde parar seus veículos. A BHTrans deveria colocar sua fiscali‐ zação nas ruas des‐ ses bairros antes que o caos se instale de vez na região.
FALE CONOSCO Morador participe com o jornal Tribuna para denunciar e/ou sugerir pautas para nosso jornal, que posssam contribuir para que as autoridades públicas busquem a melhoria da qualidade de vida em nossa região. Seja nosso convidado para a seção “Você Repórter”, que estamos criando, enviando notícias e imagens sobre um determinado tema de interesse da comunidade ou do cidadão. tribunabh@gmail.com.br (31) 3484 0480 (31) 9955 8447
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BELEZA EM FOCO
Você sabe como tirar uma bela foto?
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ma dica importante é dar uma lida no ma‐ nual da sua câmera para saber do que ela é capaz, e testar todas as configurações possíveis. A fotografia é muito subjetiva, não há regras. O mais importante é aprender a dominar a luz e sua câ‐ mera, para depois fazer o que qui‐ ser. Conseguir fotos melhores é muito mais fácil do que parece. En‐ contre nesta matéria dicas que vão dar um novo look em suas imagens memoráveis. 1.‐ Fuja da centralização. Enqua‐ drar a imagem nem sempre lhe trará boas imagens. Deslocar o ob‐ jeto principal da imagem para algum ponto que não seja o centro pode fazer toda a diferença princi‐ palmente quando existem locais ou objetos interessantes. 2.‐ Saiba quando usar o flash. Uma das coisas mais complicadas na fotografia é aprender a usar o flash de forma correta. Disparar o flash muito em cima do assunto pode deixar a foto clara demais; muito longe, escura. Lembre‐se que o flash tem um al‐ cance limitado, que geralmente fica entre três e cinco metros (às vezes um pouco mais). Não adianta dei‐ xar o flash ligado se o foco é um ob‐ jeto que está 30 metros longe de você. Um bom exemplo de uso desne‐ cessário do flash é quando se está fotografando um show: é um caso em que não há necessidade alguma de iluminação extra. A luz do palco é mais do que suficiente para sua foto; usar o flash só vai iluminar as cabeças de quem estiver à sua frente. 3.‐ Escolha o fundo adequado. Cores vibrantes, linhas e outros ob‐ jetos podem interferir ou desviar a atenção do tema central da foto. Um erro engraçado, porém muito comum, é fotografar alguém em frente a uma árvore onde os galhos parecem formar chifres sobre sua cabeça. 4.‐ Altura. Deve‐se posicionar a máquina digital esta na altura dos olhos da pessoa. Para tirar foto de
Por Taliesin/MorgueFile
criança fique de joelhos ou sente‐ se. Faça o necessário para ficar ao nível dela. 5.‐ Muitos assuntos exigem uma foto vertical. Se ele possuir mais linhas verticais, como um farol ou uma escada, vire a câmera de forma a obter uma imagem mais comprida do que larga. 6.‐ Luz solar. Não há luz mais bela que a do sol: sempre que puder, aproveite‐a. Posicione‐se de maneira que a fonte de luz fique atrás de você: aquilo que está sendo fotografado ficará bem ilu‐ minado (e com aspecto mais natu‐ ral). “Muitas vezes, um simples passo para o lado pode fazer toda a diferença”, afirma Leonardo Bue‐ no, fotógrafo da Flaxh Studio Photo. A luz difusa de um dia nublado é excelente para realçar cores e sua‐ vizar contornos; aproveite esses dias para tirar retratos. Como falei há pouco, é preciso ter muito cuidado ao usar o flash. A luz dele é muito forte, e isso pode deixar rugas e imperfeições aparentes. Já notou como todo mundo fica feio em foto 3x4? Eis a resposta. 7.‐ Estabilidade. A melhor forma de manter a câmera estável é usar um tripé. Assim ela com certeza não irá chacoalhar en‐ quanto expõe o sensor. A dife‐ rença entre o profissional e o amador é que o profissional não se importa em carregar um pouco mais de peso levando o tripé para todo lugar que vai. 8.‐ Ausência do tripé .Caso não tenha um tripé ou o momento não permita usá‐lo segure sua câmera de forma firme. Mão direita na em‐ punhadura e mão esquerda na lente. Quando possível apóie a câ‐ mera em uma parede ou se segure em algum local bem firme e seguro. 9.‐ Mantenha tudo limpo. Outro motivo simples de falta de nitidez é a limpeza dos itens que compõe a câmera. Sempre mantenha bem limpo o seu sensor – se não souber como limpar sozinho vá a uma as‐ sistência técnica de confiança, pois é preciso muito cuidado ao lidar com o sensor. Também mantenha limpos
Por Jppi/MorgueFile
os seus filtros, a parte interna da câmera e, principalmente, suas lentes. uciana Sampaio comprova que quando a esté‐ tica não se dispõe de uma pele perfeita, há várias possibilidades de se obter uma apa‐ rência melhor na foto‐ grafia. Após acompa‐ nhar o trabalho do Leonardo Bueno, ela afirma que frente às imperfeições tais como manchas, espinhas, estrias, celulites entre ou‐ tros, a fotografia se dispõe de arti‐ fícios para melhorar a estima muitas pessoas.
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SERVIÇO Flaxh Studio Photo Leonardo Bueno: (31) 9301 0984 Luciana Sampaio: (31) 7134 1703
TRÂNSITO
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BHTrans altera trânsito no entorno do Independência
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Estádio do Inde‐ pendência está praticamente pronto para rece‐ ber jogos do campeonato mineiro – com exceção das seis mil cadeiras sem visibi‐ lidade devido ao gradil, que deverá ser trocado. A Em‐ presa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans), visando garan‐ tir a segurança dos pedes‐ tres e melhorar a fluidez do trânsito, está alterando o sentido de várias ruas da Sagrada Família e Horto. Sete vias, anteriormente mão dupla passarão a ter circulação em mão única di‐ recional. Também as linhas 9106 (Sagrada Família/Serra) e 9209 (Sa‐ grada Família/Gutierrez) terão itinerários alterados. Para os dias de jogos, a BHTrans preparou plano operacional de trânsito e transporte, que vai interdi‐ tar 10 ruas no entorno do Independência e alterar cir‐ culação de outras ruas, al‐ gumas de mão dupla, que passarão a operar em mão única. Haverá, ainda, maior presença de agentes de trânsito da BHTrans, da Po‐ lícia Militar e da Guarda
Plano operacional da BHTrans em implantação nos bairros Sagrada Família e Horto, vai alterar trânsito em várias ruas para facilitar a circulação de veículos e pedestres no entorno do Independência em dias de jogos
Municipal, responsáveis pelo controle, fiscalização de veículos e orientação aos torcedores e moradores. Dentro das modificações que visam melhorar a flui‐ dez do trânsito estão insta‐ lação de semáforo na Rua Alabastro com Av. Silviano Brandão, e a ligação da Rua
Pitangui com a Rua Pouso Alegre, que circula em dire‐ ção ao bairro de Santa Te‐ reza e a Av. do Contorno. Segundo a BHTrans, estas modificações garantiram o esvaziamento rápido do bairro logo após o término de um jogo no Estádio do Independência.
Confira as alterações da BHTrans na região: ‐ Rua Jacques Luciano, entre Rua João Carlos e Rua Vicentina de Souza, atual‐ mente mão dupla, passa a operar em mão única dire‐ cional neste sentido; y Rua São Lucas, entre a Rua Genoveva de Souza e
Rua João Carlos, atual‐ mente operando em mão dupla, passa a operar em mão única direcional neste sentido; y Rua Santíssima Trin‐ dade, entre Rua João Carlos e Rua Jacques Luciano, atualmente mão dupla, passa a operar em mão única direcional neste sen‐ tido; y Rua Vicentina de Souza, entre Rua Jacques Luciano e Rua João Carlos, atualmente mão dupla, passa a operar em mão única direcional neste sen‐ tido; ‐ Rua Santa Marta, entre Rua Jacques Luciano e Rua Pitangui, atualmente mão dupla, passa a operar em mão única direcional neste sentido; y Rua Alabastro, entre Rua Pitangui e Rua Pouso Alegre, atualmente mão dupla, passa a operar em mão única direcional neste sentido; y Rua Nancy de Vascon‐ celos Gomes, entre Avenida Silviano Brandão e Rua Pi‐ tangui, atualmente mão dupla, passa a operar em mão única direcional neste sentido.
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SALA DE VISITAS
A
rica história de Carlos Fe‐ lipe. Aos 71 anos de ida‐ de, Carlos Felipe de Melo Marques Horta demonstra vitalidade e traça planos para futu‐ ros trabalhos, princi‐ palmente na organi‐ zação de seu imenso acervo cultural que está no seu famoso porão, no bairro Glória. É um rico acervo que possui 22 mil li‐ vros; 90 mil discos, entre vinil e CD; 15 mil revistas, seis mil Histó‐ rias em quadrinhos; seis mil títulos de jor‐ nais brasileiros e inter‐ nacionais e também a suas 2.200 marcas de cachaça, dentre outras preciosidades. A intenção dele é organizar para colocar a disposição da comu‐ nidade para a con‐ sulta. Este espaço já
recebeu artistas famo‐ sos, escritores, jornalis‐ tas, empresários e muita gente boa, sele‐ cionada a dedo. Ele não para, no final de março ou início de abril, lança seu 26º livro, “Cadernos de meu pai e de minha mãe”, com histórias do Sul de Minas. A cultura popular sempre esteve em seu sangue e em sua famí‐ lia. Ele começou a dan‐ çar congo aos quatro anos de idade. A biografia de Car‐ los Felipe é extensa. Em 2012 completa 50 anos de jornalismo co‐ meçou em 1962. Traba‐ lhou na maioria dos veículos de comunica‐ ção de Belo Horizonte, como ádios Itatiaia, Guarani, Mineira, Uni‐ versidade e Inconfi‐ dência; nos jornais Binômio, Última Hora,
Diário de Minas, Es‐ tado de Minas, Jornal da Cidade e Diário da Tarde; e nas televisões Itacolomi e Alterosa. Em resumo pode‐se afirmar que ele é jorna‐ lista, professor e folclo‐ rista. Nasceu em Forta‐ leza de Minas (Sul de Minas Gerais), dividiu sua infância entre sua terra natal e Capetinga, onde cresceu. É gra‐ duado em Filosofia e Sociologia. Foi profes‐ sor da PUC‐Minas, de onde se desligou em 2008. Foi editor do Ca‐ derno de Turismo do Estado de Minas. Car‐ los Felipe tem vários trabalhos publicados sobre seresta e música popular, festas juninas, congado e folclore em geral. Na atualidade, ele presta assessoria em turismo, à Prefei‐ tura de Itabira.
Foto: Reprodução ALB-MG
A rica história de Carlos Felipe
Carlos Felipe, com o fardão da galeria dos escritores imortais da Academia de Letras do Brasil – Seccional Minas Gerais
COMUNIDADE ATIVA
O Cidadão Éder
Para você que exige perfeição, anuncie no melhor jornal da Região Nordeste de Belo Horizonte, o Tribuna da Cidade Nova. Faça contato: email: tribunabh@gmail.com Telefones: (31) 3484 0480 - 9955 8447 - 97416457
Eu vou viver a minha vida inteira e mais alguns anos e não vou‐me calar. Es‐ tamos enfrentando uma onda de violência cada dia maior. Antigamente tínha‐ mos notícia dela pelo rádio, jornais ou TV. Agora não. Tornamo‐nos personagens de um terror que cresce a cada dia. As justificativas são as mais bizarras possíveis. Da falta de dinheiro ao amor não correspondido. Porém, na verdade é falta de princí‐ pios amparada por lei; exata‐ mente a lei que deveria proteger as pessoas hones‐ tas, corretas e pagadoras de impostos. Como é possível aceitar que al‐ guém dite a vida de outra, fica na ca‐ deia (quando fica...) alguns poucos anos recebendo sete refeições diárias, assistência de médicos, dentistas, nu‐ tricionistas, psicólogos, advogados e promovendo o empenho de um ca‐ ríssimo aparato policial, Judiciário e do sistema prisional, pago exata‐ mente com o dinheiro da vítima, mesmo porque criminosos não pagam impostos ou contribuem para a Previdência Social. Porém, mesmo assim usufruem dela direta e indire‐ tamente pois a família dos “encarce‐ rados” recebem o Auxílio Cárcere. Alguns lunáticos dizem que a fa‐ mília do criminoso não tem culpa. Porém eu pergunto: E a família da vítima tem alguma culpa? Por que não recebem o mesmo auxílio? Por que as leis só protegem criminosos? Isso até me faz lembrar o “grupinho” dos “direitos humanos”... Outra piada de extremo mal gosto. Alguém já viu vítimas receberem ajuda ou mesmo uma “visitinha” do tal “gru‐ pinho”? Eu nunca tive notícia de tal fato ou melhor, hipótese. A verdade é filha do tempo e não da imposição.
Certa vez debati ao vivo numa emis‐ sora de TV aqui de Belo Horizonte com um então deputado federal que se intitulava “combatente das dro‐ gas”. Foi ele quem descriminalizou o uso das drogas. O bonachão argu‐ mentou que “em todos os países de‐ senvolvidos isso é questão de saúde pública”... Eu o avisei que as drogas iriam se proliferar de maneira incon‐ trolável se tal ideia fosse adiante. A ideia foi e a situação está como está: sem controle. O que se gasta com o prende e solta daria para custear de‐ zenas de escolas públicas. Porém no País dos hipócritas preferem apare‐ cer nos holofotes com aparência de “bonzinhos” do que aparentarem serem maus e cuidar dos bons. Quem poupa o lobo sacrifica as ovelhas. Passou da hora da popula‐ ção sair às ruas e exigir desses depu‐ tados de meia pataca que cumpram o seu papel; que tomem vergonha na cara, que ajam em favor do povo pois são muito bem remunerados para tal. Acordem, brasileiros! • Éder Roberto Gomes é geó‐ grafo, bacharel em direito pela UFMG e morador da região.
CIDADE NOVA
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foto: reprodução blog família Mazzoni
A casa criativa de
A
criatividade de Marcos Mazzoni co‐ meçou ainda menino na ci‐ dade de São João Del Rey, onde nasceu em 16 de setembro de 1932. Foi em sua terra natal que travou co‐ nhecimento com Arte Povera, movimento artístico surgido na década de 1960, na Itá‐ lia, que propunha a utilização de materiais inúteis, simples, que atualmente é chamada de sucata: metal, pedra, areia, madeira, trapos etc. Para expandir sua criação, mudou‐se para Belo Horizonte, e ingressou na Escola de Belas Artes da UFMG, em 1952. Enquanto foi chefe do Laboratório de Foto‐documenta‐ ção da Escola de Ar‐ quitetura da mesma
Universidade, explo‐ rava variadas lingua‐ gens em sua arte, diversificando seus conhecimentos. Tor‐ nou‐se um artista de múltiplas técnicas. Durante quarenta anos foi moldando sua residência, que chamou de Casa da Arte. Ela foi concluída em 1999. É em estilo eclético, com o uso de diversos materiais, os mais ecléticos, sem li‐ mites para a imagina‐ ção. É um espaço rico que encanta qualquer visitante. Em cada lugar percebe‐se a criatividade de Maz‐ zoni através de ima‐ gens religiosas e profanas, de figuras humanas, vitrais, cola‐ gens, mosaicos, móbi‐ les, painéis e tudo que uma criativa imagina‐ ção pode conceber. Marcos Mazzoni
era um artista plástico estudioso. Por isso abiscoitou alguns prê‐ mio em sua longa tra‐ jetória. Foi em 1953 que recebeu o 1º Prê‐ mio em escultura no VIII SMBA, BH; logo em seguida o Prêmio em pintura no IV Salão Universitário de Arte, BH (1955). Não parou mais. Foram prêmios e exposições individuais e coletiva por todo o Brasil e também em outros países. A Casa de Arte de Marcos Mazzoni fica avenida Dr. Júlio Ota‐ viano Ferreira, 952, bo bairro Cidade Nova. Ela fica em frente ao Parque Ecológico e Cultural Professor Marcos Mazzoni, tam‐ bém conhecido como Parque da Cidade Nova, projetado pelo professor.
Por: Arquivo TCN
Marcos Mazzoni
O espaço cultural da casa do Professor Marcos Mazzoni foi Desenvolvido durante quatro décadas, ao longo de sua vida. Em 1999, foi incluída no roteiro turístico de Minas Gerais
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VALE A PENA CONFERIR Foto: Divulgação
NORONHA, gente nossa
TENENTE JACKSON Cidadão Honorário de BH
Nossa região se faz cada dia melhor em função, também, de muita gente boa, simples e educada que por aqui re‐ side ou residiu. É o caso do nosso amigo Edison Noronha, cidadão generoso, que sempre está pronto a participar de diversas ações nos bairros Silveira e Nova Floresta. Aqui, no Bar Katanga, onde se reúne com grandes amigos. Fotos: Arquivo TCN
Em concorrida solenidade a Câ‐ mara Municipal de Belo Horizonte outorgou ao Tenente Jackson o Tí‐ tulo de Cidadão Honorário de Belo Horizonte. Uma justa homenagem a este jovem oficial que não mede esforços em prol de nossa segu‐ rança. O Tenente dinâmico e com‐ petente, lidera todas as ações da Polícia Militar de Minas Gerais na implantação da Rede de Vizinhos Protegidos na região dos bairros Ci‐ dade Nova, Ipiranga, União, Fernão Dias e outros. Parabéns Tenente Jackson. Foto: Álbum de Família
Anderson, Antonio Luiz (Tatá), André e Vera, a turma que colabora para fazer o Hilário’s Beer sempre melhor
HILÁRIO’S BEER Simplicidade, profissionalismo e bom gosto Como se não bastasse ser um local agradável e ter um cardápio de fazer in‐ veja, o Restaurante Hilário’s Beer tam‐ bém se destaca por ser um ambiente fa‐
miliar e contar com uma equipe fun‐ cional composta por profissionais da maior competência, simplicidade, edu‐ cação e eficiência. Parabéns Hilário,
grande amigo e re‐ conhecido em‐ presário. O Restaurante e Piz‐ zaria Hilario’s Beer fica na Rua São Gonçalo, 966 – Nova Floresta.
LUIZA ARMANELLI, publicitária, em grande estilo O setor da publicidade passa a contar com mais uma profissional de talento. Trata‐se de Luiza Armanelli, recém‐ formada em Publicidade e Propaganda pela PUC MINAS e já atua com desen‐ voltura na área de Marketing Estratégico na empresa da família. Também está se preparando para ir a Los Angeles, onde fará pós‐ graduação em Cinema. Ela é filha dos nossos amigos, o simpático casal Waldemar Pedro e Patrícia Valério, aqui do bairro Silveira. Parabéns e continuado sucesso Luiza. Na foto, Waldemar Pedro e Luiza Armanelli em seu Baile de Formatura no Buffet Catharina. Confira o TCN na web: www.tribunabh.com.br / @tribunabh
JOÃO ANTONIO LANZA E MARILENE, 28 anos de casados Um dos casais mais queridos aqui da Cidade Nova, João An‐ tonio Lanza e Marilene, come‐ moraram em grande estilo seus 28 anos de união. Em compa‐ nhia de seus filhos José Renato, João Henrique, Julio Cesar e da
nora Daniela participaram de uma celebração na Igreja de Santa Luzia da Cidade Nova, se‐ guida de grande comemoração. Parabéns ao casal. Que Deus os ilumine sempre, com saúde e alegria junto a seus familiares. Fotos: Arquivo TCN
MESTRE ROGÉRIO comemora aniversário Os 50 anos de vida do nosso amigo e mestre Rogério não pas‐ saram em branco. Vários de seus amigos e familiares se reuniram para prestar‐lhe justa homena‐ gem. Rogério é um cidadão exem‐ plar, pai de família, empresário de sucesso, além de ser uma referên‐ cia nacional no Taekwondo. É muito estimado por todos. Para‐ béns Mestre Rogério.
Mestre Rogério entre amigos e grandes mestres do Taekwondo nacional
Rogério; Mônica, liderança da Cidade Nova e Thiago, jovem talento do Taekwondo nacional
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MULHER & PÁSCOA Belo Horizonte, 2ª Quinzena, fevereiro a 1ª Quinzena, março/2012- Edição N. 53 Por: Horst P.
DIA INTERNACIONAL DAS MULHERES
Museu homenageia as mulheres mineiras
O
Museu Histó‐ rico Abílio Barreto (MHAB) inaugura no próximo dia 8 de março, Dia Interna‐ cional da Mulher, às 17h, a exposição “La Vie En Rose ‐ Linge‐ rie (Belo Horizonte, 1890/ 1990). Sedução e controle na intimi‐ dade feminina”. A
cor rosa é o tom que prevalece na mostra, que destaca curiosi‐ dades como um acha‐ tador de peito, espartilho usado no começo do século passado, e as diverti‐ das anáguas dos anos 1950 e 1960. La Vie En Rose re‐ trata a passagem da produção caseira,
como a costura e o bordado à mão em te‐ cidos preciosos como seda, renda e linho, para a produção in‐ dustrial e o consumo em massa dos anos 1960, quando tecidos sintéticos como o Nylon e o Jersey pas‐ saram a ser incorpo‐ rados ao vestuário feminino do Estado.
Saúde da Mulher A
Por: Taylor Schlades/MorgueFiles
saúde da mulher atual é preocupante. O rimo de vida frenético causa mais doenças e atinge todas as faixas etárias. “A principal ainda é osteo‐ porose, o envelhecimento dos ossos. É preciso se cuidar na ju‐ ventude, porque acontece a partir dos 56 anos”, afirma o médico José Francisco Zumpano, especialista em clínica médica e ginecologia. Ele enumera outras doenças fe‐ mininas. A que aumenta a cada dia é o estresse, “porque a mulher trabalha fora, cuida dos filhos. Ela sofre infarto do miocárdio e aci‐ dente vascular cerebral, o popular derrame, do mesmo jeito que os homens”. O médico ressalta que a mulher de hoje usa mais bebidas alcoólicas. Ela tem sempre proble‐ mas com as mamas, principal‐ mente com o câncer de mama, “é preciso fazer prevenção e evitar os fatores de riscos, que contribuem para esta doença. Outro câncer é o de colo uterino”. É o mais comum entre as mulheres do Brasil, cor‐ responde a, aproximadamente, 24% de todos os cânceres. “O exame preventivo anual combate a sua proliferação. É causado pelo vírus HPV. Existe vacina para esta doença”, esclarece Zumpano. O médico alerta para os proble‐ mas causado pela síndrome de tensão pré‐menstrual, a TPM. É preciso se preocupar com doenças sexualmente transmissíveis, prin‐ cipalmente com AIDS, que, diz ele, “Está aumentando entre as mulhe‐
Fábrica de chocolate na Cidade Nova Durante um mês, cerca de 200 ovos deverão ser fabricados, por dia, pelos baixinhos, que contarão ainda com diversas atividades lúdicas
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o Xico da Carne, restaurante temático da Cidade Nova, a garotada terá uma progra‐ mação super especial para comemo‐ rar a Páscoa, com direito a confecção res de terceira idade”. Para o mé‐ dico, “a época ideal para a mulher de ovos de chocolate; oficinas de coe‐ lhinho de gesso e de máscaras; pin‐ ter filhos é entre 19 a 29 anos para tura artística; escultura de balões e, evitar maiores complicações. A mulher se realiza muito com os fi‐ ainda, Festival do Algodão Doce. A programação vai de 10 de lhos e família”. março até 8 de abril. As atividades Doutor José Francisco Zum‐ acontecerão nas três unidades do pano encara a saúde com bom grupo (Cidade Nova, Santa Inês e humor. Ele escreveu para a reda‐ Barro Preto, que está totalmente re‐ ção o seguinte texto: “Enfim, a formada), aos sábados e domingos e mulher deve, com bom humor, serão gratuitas. gerenciar sua vida diante de tan‐ Fábrica de ovos de Páscoa – O tas adversidades, sem perder sua Xico da Carne ganhará uma estru‐ alegria, sem desistir dos seu so‐ tura especial para que os baixinhos nhos e administrar com maturi‐ preparem seus próprios ovos de Pás‐ dade cada problema e infortúnio coa. Cerca de 200 ovos por dia deve‐ do dia a dia. Ela deve se cuidar, rão ser produzidos pelas crianças, cuidar de sua saúde e ser uma mãe, esposa, filha maravilhosa, es‐ que contarão com todos os ingre‐ dientes e poderão levar as gulosei‐ belta, sarada, atlética etc.”
mas para a casa. “Queremos ver os pequenos de aventais, preparando seus próprios ovos, se lambuzado de muito chocolate!”, conta o diretor do restaurante, Rodrigo Nascimento. Além disso, haverá pintura artís‐ tica e oficina de coelhinhos de gesso, escultura de balões e oficina de más‐ caras, aos sábados. No domingo, além dessas atrações, haverá festival do algodão doce. Horários – Toda a programação de Páscoa do Xico da Carne será acompanhada por monitoras espe‐ cializadas nos seguintes horários: sá‐ bados, de 13 às 17h e de 19h30 às 23h30. Domingos, de 12h30 as 16h30. As informações sobre a programação podem ser acessadas no site WWW.xicodacarne.com.br. O Xico da Carne – unidade Ci‐ dade Nova fica na Rua Dr. Júlio Ota‐ viano Ferreira, 772. Informações e reservas pelo telefone: (31) 3484 0038.
COMUNIDADE
Belo Horizonte, 2ª Quinzena, fevereiro a 1ª Quinzena, março/2012- Edição N. 53
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Boas vindas a Dom João Justino Dom João Justino de Medeiros Silva, é o novo Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte
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oi realizada no Santuário São Judas Tadeu a Celebração Eucarística que deu início ao ministério episcopal do novo bispo auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte, dom João Justino de Medeiros Silva. A Celebração foi presidida pelo arce‐ bispo metropolitano de Belo Horizonte, dom Walmor Oliveira de Azevedo, e contou com a presença da comunidade local, muitos religio‐ sos, padres, bispos e autoridades. Durante a homilia, baseada no capítulo 58 de Isaías, dom Walmor disse que os ensina‐ mentos do profeta ajudam a compreender o tempo presente, “também um tempo de exí‐ lio”. O Arcebispo lembrou que o século XX, que terminou há pouco mais de uma década, é considerado por historiadores e demais estu‐ diosos como o mais violento da humanidade. Explicou que embora tenham ocorrido gran‐ des avanços no campo tecnológico e até na es‐ fera política, o mundo perdeu em espiritualidade e fraternidade. “Nós continua‐ mos com muitos pobres, marginalizados, dis‐ tantes da vivência fraterna”. Dom João Justino agradeceu a acolhida de todos, dirigindo‐se especialmente aos fiéis da Arquidiocese de Juiz de Fora, manifestando sua gratidão pela amizade e carinho. Vol‐ tando‐se aos fiéis, padres, religiosos e bispos da Arquidiocese de Belo Horizonte disse: “À Igreja de Belo Horizonte, quero aqui desdo‐ brar‐me para servir a Cristo que se faz pre‐ sente em cada um de vocês”.
Dom João Justino junto a seus amigos de BH e Juiz de Fora
Nosso amigo Geraldo, da Ig. de São Pedro, de Juiz de Fora
Dom Walmor, Arcebispo metropolitano de BH, junto ao Padre Joacir Alves, Reitor do Santuário São Judas Tadeu
Pe. Waldemar, do Santuário N. Sra. da Conceição, do Ipiranga