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SCH defrontA ÁGuAS SAntA no PAvIlHão dA HortA PÁGInA 11

Tribuna das Ilhas

dIreCtor InterIno: MAnuel CrIStIAno beM 4 nÚMero: 456

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Sai àS SextaS-feiraS

1 euro

Carnaval da Pequenada


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Em DEsTAquE

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EDITORIAL

turiSMo de Mar… g com a realização, no passado fimde-semana, da Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), temos hoje, para esta coluna, um tema propício à reflexão sobre uma actividade importante para os Açores do ponto de vista económico e para a qual a nossa Região tem excelentes condições de vária ordem. E embora este tema apareça aqui com frequência, o certo é que ele não se esgota facilmente, dada a multiplicidade das suas facetas e o interesse que tem vindo a despertar ao longo destas ilhas. Promover o turismo e introduzi-lo na vida das comunidades como uma actividade economicamente rentável, fazer dele uma prática sustentável e com condições de se desenvolver em direcção ao futuro, não é tarefa fácil. E até há quem sustente que o turismo é hoje em dia uma ciência, envolvendo técnicas e princípios que têm de se ajustar à procedência dos turistas e ao grau dos seus interesses nas áreas da cultura, da sensibilidade artística, da gastronomia, da história, da etnografia e de outras vertentes culturais relacionadas com os agregados humanos que se dispersam por continentes e ilhas, por cidades, vilas e aldeias. E é por isso que nós, açorianos, há dezenas de anos a discutir o fenómeno turístico na sua base de estrutura hoteleira e de acção promocional, ainda não conseguimos transformar esta Região num destino de férias e de lazer, em contacto com a natureza prodigiosa com que estas ilhas foram dotadas, num envolvimento oceânico que lhes acrescenta enorme valor. Porque a realidade é esta, que os entendidos na matéria já descobriram há muito tempo e que sempre têm recomendado: os Açores são um espaço privilegiado para o “turismo de mar”. E nós próprios conhecemos mesmo inúmeros testemunhos dos visitantes que durante o Verão se espalham, isoladamente ou em grupos, por estas parcelas do Triângulo e do Grupo Ocidental do arquipélago, os quais, além da paisagem e dos atractivos de cada terra, falam com entusiasmo da sua experiência das viagens por mar inter-ilhas, do passeios de barco pelas costas, da “observação das baleias”, dos mergulhos, dos banhos nas águas transparentes das praias e piscinas marítimas e até das pescas que fizeram… O importante, porém, é que tudo isso funcione, com boa programação e segura realização…e no caso das “baleias” com visionamentos certos, de acordo com a propaganda efectuada! Para fluxos turísticos oriundos de regiões continentais, europeias ou americanas, esta é a “receita” verdadeiramente adequada. Porque, quando se fala nas Feiras e centros de Promoção de “produtos turísticos” especiais, sabe-se, por experiências anteriores, que muitos deles pouco ou nada resultaram. O mar… esse está sempre aqui à nossa volta e é um atractivo que não falha!

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escola Profissional da Horta põe de pé feira do empreendedor Com o intuito de desenvolver um espírito empreendedor nos seus alunos, a escola Profissional da Horta (ePH) aderiu a um programa piloto na região, implementado pela direcção regional da Juventude, designado “educação para o empreendedorismo”. no âmbito desse programa foram já desenvolvidas várias iniciativas. ontem, a ePH abriu o projecto à comunidade faialense, com a realização da feira do empreendedor ePH, que decorreu na tenda montada na Avenida 25 de Abril. trIbunA dAS IlHAS esteve à conversa com a professora regina Pinto que, tal como a professora ester Pereira, é responsável por este projecto.

Marla Pinheiro g O programa “Educação para o Empreendedorsimo” é promovido pela Direcção Regional da Juventude, em parceria com a GesEntreperneur, uma empresa portuguesa especializada em educação em empreendedorismo. Sensibilizada para a importância de desenvolver características empreendedoras nos jovens que abastecem o mercado de trabalho actualmente, a Escola Profissional da Horta decidiu aderir ao programa. Assim, de acordo com Regina Pinto, desde o início do ano lectivo que as turmas de Contabilidade e Energias Renováveis, num total de 28 alunos, têm vindo a obter formação no âmbito de uma

reGInA PInto A professora é uma das responsáveis pelo projecto

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disciplina criada especialmente para falar de Empreendedorismo. Em Dezembro passado, os alunos foram “empreendedores por um dia”, e durante uma manhã, na Escola Profissional, desenvolveram uma actividade na qual colocaram de pé um negócio, procurando alcançar o lucro. O balanço foi positivo. Entretanto, começa a dar os primeiros passos o Clube do Empreendedorismo. Como explica Regina, este clube só agora começa a avançar porque a escola decidiu “realizar primeiro algumas acções de formação, no sentido de sensibilizar os alunos”. Agora, o clube está aberto a toda a comunidade escolar. Para Regina, as ferramentas de que uma formação para o empreendedorismo pode dotar os alunos são muito importantes: “nos dias que correm não é fácil ter emprego garantido, e a intenção da Direcção Regional da Juventude é criar nos jovens a convicção de que eles próprios são capazes de construir o seu futuro; com os seus talentos, as suas capacidades, os conhecimentos técnicos que adquirem ao longo da vida. E é essa a grande luta, que passa agora para a escola”. No Faial, a grande parte dos postos de trabalho estão no sector público, e o conceito de auto-emprego, em que as pessoas transformam a sua experiência, competência e talento em negócio e oferecem-no ao mercado, ainda não é uma realidade forte. Para Regina, é uma questão de tempo: “cada vez mais os jovens terão de procurar o auto-emprego. Quando formamos os jovens temos de ter isso em conta. Além disso, tentamos prepará-los não apenas para a Horta ou para os Açores, mas para o Mundo. Cada vez mais os jovens podem fazer a vida fora deste meio, e é preciso lutarmos contra o paroquialismo que existe muitas vezes”, em que os jovens vêem a sua ilha como o seu mundo, e não admitem deixá-la, ainda que seja para perseguir oportunidades. Nisto, a formação para o empreendedorismo também pode ajudar: “o empreendedorismo também visa, precisamente, abrir horizontes”, considera. Um dos desafios que se coloca à Profissional da Horta é o facto deste projecto ser pioneiro nos Açores. No entanto, como salienta Regina, a prova da sua importância pode ser encontrada no sucesso que iniciativas deste tipo já têm em outros países europeus, bem como nos Estados Unidos e no Canadá. A Feira do Empreendedorismo, que

decorreu ontem na tenda da Avenida, é uma forma de mostrar à comunidade o que tem sido feito na área da educação para o empreendedorismo: “temos de agradecer muito à Câmara do Comércio e Indústria da Horta, que nos facultou o espaço. Tudo o resto é trabalho dos formandos”, refere, com orgulho. Assim, surgiram naquele espaço várias áreas de negócio, desde um gabinete de estética a jogos electrónicos, passando por uma secção de comidas e bebidas. “A ideia é aproveitar os talentos e as capacidades dos alunos, que montam os seus negócios na Tenda, vendendo produtos e serviços com o intuito de conseguir algum lucro”, explica.

“AIndA não SoMoS eMPreendedoreS, MAS JÁ vAMoS tendo MentAlIdAde eMPreendedorA” Carla Oliveira e Luciana Amaral são alunas do 2.º ano do curso de Topografia da EPH. Quando tiveram conhecimento da Feira do Empreendedorismo, uniram talentos e criaram um negócio para participar na iniciativa. Assim surgiu a “Diamonds’R’Us”, como explica Carla: “eu tenho jeito para os cabelos, a Luciana para a estética, e decidimos juntar-nos para criar este projecto”. TRIbUNA DAS ILHAS conversou com as jovens na véspera do evento, que não

escondiam o entusiasmo por poder deitar mãos à obra numa actividade deste tipo. Manicura, tratamentos de rosto, massagens, penteados, maquilhagem, entre outras coisas, tudo a preços reduzidos, foi o que ofereceram ao público que visitou o seu espaço na Feira do Empreendedor. De si próprias, dizem-se criativas e empenhadas, sempre prontas a aceitar os desafios como este, lançado pela escola: “é uma actividade diferente, conseguimos algum lucro, e podemos mostrar alguns dos nossos talentos às pessoas”, refere Carla. Para Luciana, a educação para o empreendedorismo não faz delas empreendedoras, no entanto fomenta-lhes a esperança de um dia o poderem ser: “uma pessoa empreendedora é aquela que depende de si; tem o seu próprio negócio e gere uma empresa. Nenhuma de nós tem. Mas apoiadas pela escola começamos a ter pelo menos uma mentalidade empreendedora”. Atentas aos números do desemprego e às dificuldades com que os jovens cada vez mais se debatem para entrar no mercado de trabalho, ambas pensam bastante no futuro.Luciana já tem carteira profissional de manicura e de massagista. Para ela, este curso significa “mais oportunidades de trabalho no futuro”. Com 22 anos, Luciana a jovem acredita que estar em mais áreas de formação pode significar, no futuro, mais portas que se poderão abrir. luCIAnA e CArlA As jovens valorizam a capacidade empreendedora

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[DEScE]

CAMÉlIAS AntIGAS

MAnHãS de SÁbAdo

g Ultimamente temos abordado nestas páginas o tema da flo-

g

ricultura que, ao que consta por cá, está a despertar interesse nesta ilha como possível área de boa rentabilidade económica através da exportação. Na edição da passada semana o tema voltou ao TRiBUNA com o destaque, em título de capa, a evidenciar “as condições do Faial para abastecer a Europa em camélias antigas”.E isto em resultado da realização na Horta do iii Encontro internacional dedicado a essa espécie de flores, ao que parece muito apreciadas. Aí está uma base para estudo dos floricultores.

Foi extinto o programa radiofónico da RDP-Açores intitulado “Manhãs de Sábado”- um programa que tinha boa audiência, ao ponto de se manter na “grelha” da estação durante 15 anos. E basta anotar as reacções negativas que essa medida provocou em diversas ilhas para se avaliar a sua falta de justeza. Admitimos que os programas da rádio e da TV – programas para o grande público e de caris popular têm que evoluir. E normalmente sofrem remodelações mas mantendo as suas características de base e os genéricos de abertura. É isso que acontece por esse mundo fora!


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CMH atribuiu 31 mil euros em bolsas de estudo g A Câmara Municipal da Horta assinou esta segunda feira os contratos de concessão de apoio financeiro a jovens do concelho, que estão a frequentar estudos superiores. Pela primeira vez a autarquia concede 21 bolsas de estudo, que representam um investimento global de € 31.160,00 euros. As bolsas são atribuídas em três escalões, de acordo com os rendimentos do agregado familiar, e em 10 mensalidades. José Leonardo, vice-presidente da CMH, admitiu que foram feitos todos os esforços para que o orçamento camarário para a área social não fosse atingido pela diminuição de verba da autarquia, conseguindo a manutenção dos projectos comunitários nos seus três níveis de actuação: Directo, Institucional e Comunitário.

dia internacional da Mulher assinalado na região g No âmbito das comemorações do Dia Internacional da Mulher, que se celebra na próxima terça-feira, a Secretaria Regional do Trabalho e Solidariedade Social, através da Direcção Regional da Igualdade de Oportunidades, promove a partir de manhã até ao dia 18 deste mês, nas ilhas de São Miguel, Terceira e Faial, um conjunto de acções que visa assinalar os feitos e as conquistas das mulheres e pelas mulheres ao longo dos tempos, designadamente nas áreas económicas, políticas e sociais. Na ilha do Faial, as actividades decorrerão nos dias 11 e 12 deste mês, no Centro do Mar, na Fábrica da baleia. Assim, no dia 11 de Março, às 14 horas é aberta ao público a exposição de fotografias, artes e artefactos das Mulheres da Pesca de S. Mateus, na ilha Terceira. Às 17 horas, realiza-se o fórum: “O Género e a Profissão” que contará, também, com a participação e o testemunho de mulheres de diferentes sectores económicos. Nesse mesmo dia, no Teatro Faialense, às 21:30 horas, será ainda exibido o filme “Precious”. Já no dia seguinte, às 19h00, no Centro do Mar, na Fábrica da baleia, é apresentado o documentário “Compassos de Mudança”. Estas iniciativas contam com o apoio da União de Mulheres Alternativa e Resposta –UMAR-Açores, da Cooperativa Cultural - as Descalças, Associação Cultural – Corredor, Ilhas em Rede, Associação de Mulheres de Pescadores e Armadores da ilha Terceira e da Câmara Municipal da Horta.

[aconteceu] tÉCnICo dA ÁfrICA do Sul InveStIGA PróteAS fAIAlenSeS g Esteve no Faial na passada semana um especialista de África do Sul em produção de próteas. A visita do Dr. Malan resulta de um apoio dos SDA ao grupo de produtores de próteas do Faial. Para além de ter visitado as várias plantações de próteas existentes no Faial, este especialista teve também oportunidade de falar com os produtores para focar a multiplicação por estaca e variedades adequadas para o transporte marítimo lâMPAdA do SAntíSSIMo SACrAMento reStAurAdA g Foi recentemente enviada para restauro a grande lâmpada de prata da igreja do Salão. Recorde-se que esta lâmpada ficou em muito mau estado quando, por altura do sismo, ficou subterrada debaixo das pedras da capela-Mor. A lâmpada já está restaurada e foi colocada no império. Este restauro custou 4.500€.

O dia 8 de Março é, desde 1975, comemorado pelas Nações Unidas como Dia Internacional da Mulher Neste dia, do ano de 1857, as operárias têxteis de uma fábrica de Nova Iorque entraram em greve ocupando a fábrica, para reivindicarem a redução de um horário de mais de 16 horas por dia para 10 horas. Estas operárias, que recebiam menos de um terço do salário dos homens, foram fechadas na fábrica onde, entretanto, se declarara um incêndio, e cerca de 130 mulheres morreram queimadas. Em 1903, profissionais liberais norte-americanas criaram a Women's Trade Union League. Esta associação

tinha como principal objectivo ajudar todas as trabalhadoras a exigirem melhores condições de trabalho. Em 1908, mais de 14 mil mulheres marcharam nas ruas de Nova Iorque: reivindicaram o mesmo que as operárias no ano de 1857, bem como o direito de voto. Caminhavam com o slogan "Pão e Rosas", em que o pão simbolizava a estabilidade económica e as rosas uma melhor qualidade de vida. Em 1910, numa conferência internacional de mulheres realizada na Dinamarca, foi decidido, em homenagem àquelas mulheres, comemorar o 8 de Março como "Dia Internacional da Mulher".

Clube nAvAl dA HortA teM novo SIte g O clube Naval da Horta tem um novo site, disponível em www.cnhorta.org. A nova página, produzida pela empresa local infiniti 8, ainda está em aperfeiçoamento mas está dotado de armas eficazes para uma actualização constante, rápida e simples. Esta página pretende ser uma ferramenta de comunicação por excelência para sócios e para a população em geral. Nos próximos dias serão ultimados os pormenores finais que permitirão pôr o site a funcionar em pleno.

[vai acontecer] tolerânCIA de Ponto nA terçAfeIrA de CArnAvAl g Por despacho do Presidente do Governo, foi concedida tolerância de ponto aos funcionários da Administração Pública da Região Autónoma dos Açores, na Terça-feira de carnaval, dia 8 de Março de 2011. APreSentAção 18"CoMPetIçõeS rAlI teAM g É já no próximo sábado que vão ser apresentadas as equipas de rali da 18” competições. Numa iniciativa da empresa local Jante 18” a apresentação decorrerá na tenda de exposição montada na avenida marginal, pelas 19h30. As equipas a apresentar são: Paulo costa (Subaru), Nuno Oliveira (Evo 5), Tomás Duarte (Yaris) e João Borges (Subaru), que vão participar no Rali do canal a 12 de Março. feIrA dAS oPortunIdAdeS g Já é conhecida a nova data da próxima Feira das Oportunidades. Esta iniciativa da cartoon/insulândia, vai realizar-se a 12 de Março, na Quinta do Lomelino, das 14h às 19h. Podem participar todos os interessados, estando sujeitos a inscrição prévia. rtC dA HortA entreGA CAbAz à uMAr g O Rotaract club da Horta entregará no próximo dia 9 de Março pelas 17h45 à associação UMAR - União de Mulheres Alternativa e Resposta um cabaz. Este cabaz decorre da recolha de bens alimentares de primeira necessidade que decorreu em colaboração com a loja Yacht’s Pantry. Esta iniciativa surge no âmbito das actividades definidas para a Semana Mundial do Rotaract e das celebrações do Dia internacional da Mulher.


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Maria José Silva foto: Susana Garcia g “A Associação Humanitária de bombeiros Voluntários do Faial já dispõe de um auto-tanque pesado para combate a incêndios. A bênção do veículo aconteceu na tarde da passada sexta-feira, numa cerimónia que contou com a presença do presidente do Governo Regional dos Açores, Carlos César, e que contemplou ainda uma visita à camarata feminina. Hélio Pamplona considerou o momento como “o corolário da senda expansionista” que o executivo que preside tem para a associação. Com a inauguração da camarata feminina, no entender de Pamplona, foi quebrado, ao fim de 98 anos, um tabu. O presidente dos bombeiros faialenses aproveitou a ocasião para mandar alguns recados ao executivo regional, recados esses que se prendem com o facto de terem um parque de viaturas envelhecido e para a “imperiosa construção do novo quartel, que não só vem beneficiar as populações do Faial, como do Pico e Flores”. A 15 meses do 100.º aniversário da AHbVF Pamplona considera que avançar com a obra seria o melhor presente de sempre. O presidente do Governo dos Açores anunciou que ainda neste ano serão instalados, nos corpos de bombeiros da Região equipamentos de alerta para eventos de grande magnitude sísmica. Tais equipamentos permitirão, como disse, "uma comunicação automática e imediata às entidades e responsáveis em cada concelho e em cada ilha, melhorando o estado de prontidão com que cada uma dessas corporações deve responder em situações desse tipo."

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bombeiros faialenses apetrechados com auto-tanque pesado nível desse tipo de investimentos, para o presidente do Governo é, no entanto, igualmente importante saber viver com os recursos disponíveis, numa superação que permita ultrapassar eventuais faltas de meios. "É um esforço que não se deve confinar à ideia fixa, mas ilusória, de que uma instalação de bombeiros dá qualidade, por si só, ao serviço que os bombeiros podem prestar. Mais importante do que isso são as capacidades e as competências instaladas. Mais importante do que isso é a disponibilidade e a adequação dos equipamentos existentes e a formação de todos quantos, de forma profissional ou de forma voluntária, dão a sua colaboração nas acções que são empreendidas pelos corpos de bombeiros", acentuou Carlos César. Carlos César – que acrescentou que o Governo Regional vai celebrar um protocolo com o Instituto Superior Técnico para esse efeito – revelou também que, após a integração recente do serviço "112" na Protecção Civil dos Açores, numa articulação com a Polícia de Segurança Pública, essa integração, a funcionar já nas ilhas do grupos Ocidental e Central, vai ser estendida àilha de S. Miguel. Registe-se que existem já 78 jovens mulheres nos quadros das associações de bombeiros e que mais de 140 se encontram em processo de estágio em todas as ilhas. "Esse é um sinal, entre outros, de modernização e de mudança

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que têm sido impulsionadas por um persistente envolvimento do Governo no apoio às 17 associações de bombeiros que temos nos Açores", disse Carlos César, vincando que o investimento envolvido, de vários milhões de euros por ano, apesar de vultuoso, tem tido repercussões e resultados muito positivos. A título de exemplo, referiu a própria associação em cujo quartel se encontrava, dizendo que, nos últimos dois anos, o Governo tinha apoiado a sua actividade com cerca de um milhão de euros e que, em breve, vai entregar-lhe uma nova ambulância medicalizável. Sendo muito importante manter o

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Tribuna das Ilhas Maria José Silva g A freguesia da Matriz comemora no próximo dia 8 de Março o seu Dia da Freguesia. Por coincidir com a terça-feira de Entrudo entendeu o Executivo promover as comemorações no dia 10 de Março, pelas 21:00 horas, na Sociedade Amor da Pátria. Na terça-feira, dia 18h00, vai realizar-se uma missa de acção de graças pela intenção de todos os Matricenses, na Igreja Matriz do Santíssimo Salvador da Horta. Na quinta-feira decorrerá então a Sessão Solene Evocativa do Dia da Freguesia, na Sociedade Amor da Pátria.

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dia da freguesia da Matriz Depois dos tradicionais discursos realizar-se-á uma palestra intitulada “Horta, sete anos depois… considerações sobre urbanismo e arquitectura”, pelo Arquitecto José Manuel Fernandes. Nesta sessão vai ser lançado o opúsculo "Manuel de Arriaga: um homem, múltiplo olhar», da autoria da Dra. Joana Gaspar de Freitas. A noite termina com um concerto musical, a solo, por Manuel Francisco Costa Júnior, do Pico. O Dia da Freguesia foi instituído a 15 de Dezembro de 2005, e foi celebrado pela primeira vez a 8 de Março de 2006,

SUSANA GARciA

sendo esta a sexta celebração deste dia. Segundo Laurénio Tavares, presidente da Junta de Freguesia da Matriz, a celebração do Dia da Freguesia é o cumprimento de um compromisso eleitoral assumido pelo executivo da Junta com o objectivo de "contribuir para a afirmação e reforço das características identitárias da Matriz, e um contributo para manter viva a memória de António José de Ávila, o Duque de Ávila e bolama, um dos mais ilustres filhos da freguesia e uma das figuras de maior destaque da vida política e social portuguesa do século XIX, a quem a freguesia, a cidade e a ilha muito devem."

oMa responsável pelo inventário do Produção de leite no faial Património baleeiro imóvel dos açores diminuiu cerca de g A Presidência do Governo, através da Direcção Regional da Cultura, contratualizou com o Observatório do Mar dos Açores (OMA) a elaboração do Inventário do Património baleeiro dos Açores. Com sede da Fábrica da baleia de Porto Pim, na Horta, o OMA é uma associação técnica, científica e cultural, sem fins lucrativos, que foi criada em 2002 por 23 sócios fundadores ligados ao Departamento de Oceanografia e Pescas da Universidade dos Açores. Nos termos de um contrato de cooperação técnica e financeira publicado em Jornal Oficial, o Governo compromete-se a atribuir ao OMA um subsídio de 29.000 euros pelo fornecimento do Inventário do Património baleeiro dos Açores, bem como pela cedência dos direitos de autor desse levantamento. Em contrapartida, o OMA fornecerá o Inventário do Património baleeiro Imóvel dos Açores, “constituído por uma base de dados e um banco de imagens, construído

sobre programa informático Acess cujos campos, sistema de navegação e layout serão previamente aprovados pela Direcção Regional da Cultura”. A inventariação contratualizada deverá abranger varadouros, rampas de varagem/alagem de cachalotes, pátios de desmancho e esquartejamento de cachalotes, casas de botes, áreas de derretimento de “baleias” a fogo directo, fábricas de processamento de cachalotes, vigias de baleia e vestígios arqueológicos de locais de encalhamento de cachalotes nos portos e estações baleeiras artesanais. De todos os bens imóveis e sítios inventariados deverão constar, entre

D.R.

outros elementos de identificação, a localização e mapeação, proposta de datação/contexto temporal de edificação, caracterização do seu contexto histórico, descrição, referências bibliográficas e imagens.

1 milhão de litros em 2011

g Os resultados apurados para 2010 mostram que a tendência de queda de produção de leite no Faial se manteve ao longo de todo o ano, baixando de um total de 13.187 milhões em 2009 para 12.350 milhões em 2010. Em relação aos Açores no global, a produção de leite caiu 0,9% em 2010, face ao ano anterior, atingindo um total de 535 milhões de litros. Embora com um valor inferior ao registado a nível nacional (2,4%), a queda verificada no volume de leite entregue nas fábricas açorianas, que corresponde a mais de um quarto da produção do país, atingiu todas as ilhas do arquipélago. Em S. Jorge registou-se uma quebra de 29 milhões para 28 milhões e no Faial de 13 milhões para 12 milhões de litros. Segundo o Serviço Regional de Estatística (SREA), a produção lei-

teira de S. Miguel baixou o ano passado de 340 milhões para 339 milhões, caindo na ilha Terceira de 138 milhões para 136 milhões de litros. Os dados do SREA indicam também que a produção de queijo registou no ano passado nos Açores uma queda de 29 mil para 28 mil toneladas, registando-se, em contrapartida, um aumento no volume de leite em pó (produto de menor valor acrescentado) saído das fábricas das ilhas de 16 mil para 17 mil toneladas. Em 2010, o volume de vendas de bovinos enviados em vivo dos Açores para o exterior acusaram também uma quebra de 5,6%, em termos de peso total. Pelo contrário, os abates de bovinos nos matadouros das ilhas registaram no ano passado um incremento de 0,7%, atingindo 11,6 mil toneladas.

Censos 2011 começam dia 5 de Março D.R.

g Vai realizar-se, a partir do dia 5 de Março, a operação Censos 2011, recenseamento geral da população e da habitação que se efectua no primeiro ano de cada década. A iniciativa é organizada pelo INE – Instituto Nacional de Estatística, com o apoio das Câmaras Municipais e das Juntas de Freguesia de todo o país. No Faial a operação também vai decorrer, sendo que estão nomeados 19 recenseadores que vão percorrer todas as localidades da ilha. A grande novidade este ano, é a possibilidade de entregar os questionários preenchidos através da Internet, embora possa também entregá-los em papel aos recenseadores. Os trabalhos de campo decorrem de 5 de Março a 24 de Abril. Assim, de 5 a 18 de Março decorrerá a distribuição da documentação aos cidadãos. Quem responda pela internet pode fazê-lo de 21 de Março a 10 de Abril. Quem responda em papel será contac-

tado para a recolha dos questionários entre 28 de Março e 24 de Abril. Os recenseadores estarão visivelmente identificados e prestarão todos os esclarecimentos, e eventual apoio, necessários ao preenchimento dos questionários. Qualquer dúvida poderá ser esclarecida na Linha de Apoio 800 22 2011 (chamada gratuita), nos dias úteis das 9 às 20 horas, de 1 de Março até ao final do processo de recolha. Os cidadãos poderão ainda obter esclarecimentos nas respectivas Juntas de Freguesia ou na Câmara Municipal. O objectivo dos Censos é recensear todos os cidadãos e famílias residentes, ou apenas presentes, no território português, independentemente da sua nacionalidade, bem como todos os alojamentos e edifícios destinados à habitação. A resposta é obrigatória por Lei. Os dados individuais recolhidos destinam-se apenas a fins estatísticos, são confidenciais e estão sujeitos a segredo estatístico, pelo que não podem ser

divulgados. Todas as residências serão contactadas por um recenseador, para entrega da documentação: questionários em

papel e um envelope fechado, contendo os códigos de acesso para a resposta segura pela Internet. A documentação é deixada na caixa do correio, no caso de

os moradores se encontrarem ausentes. Se optar por responder pela Internet o recenseador não voltará a contactá-lo, uma vez que é notificado por sms de que a sua resposta já foi dada. Caso opte por preencher os questionários em papel o recenseador voltará à sua residência para recolhê-los. Responder aos Censos é fácil, cómodo e seguro. As respostas devem ser dadas tendo sempre por referência o dia 21 de Março de 2011. Para responder pela Internet é necessário: Aceder à página de resposta www.censos2011.pt Os Censos são a maior operação estatística realizada em qualquer país do mundo, assumindo os seus resultados grande importância para o conhecimento da população e do parque habitacional. A informação disponibilizada pelos Censos é, pois, de grande utilidade para a definição de políticas a nível regional e local e para o planeamento de infra-estruturas e serviços essenciais à população. MJS


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notÁrio liC. Maria do CÉu Prieto da roCHa Peixoto deCQ Mota

CartÓrio Certifico, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada aos vinte e cinco de Fevereiro de dois mil e onze, de folhas dezassete e seguintes, do Livro de Notas para escrituras Diversas número Noventa e Três - E, do Cartório Notarial, da Licenciada Maria do Céu Prieto da Rocha Peixoto Decq Mota, Notária, sito na Rua da Conceição n.º 8 r/c, na Horta, se encontra exarada uma escritura de JuStifiCaçÃo notarial na qual Procópio José de Meio Moniz NIF 110354150 e mulher Maria de Fátima da Silva Moniz NIF 115897682, casados na comunhão geral, naturais ele da freguesia da Achadinha, concelho de Nordeste, ela da freguesia dos Cedros, deste concelho, e nesta residentes na Rua de Cima, Janalves, n.º 27, declaram: Que são actualmente e com exclusão de outrém, donos e legítimos possuidores dos prédios rústicos constantes de um documento complementar, parte integrante desta escritura, elaborado nos termos do n.º 2 do artigo 64º do Código do Notariado. Que adquiriram estes prédios por compras efectuadas entre os anos de mil novecentos e oitenta e dois e mil novecentos e oitenta e seis a proprietários diversos, a saber: os prédios indicados de primeiro a oitavo lugar a António Francisco Silva, o nono a José Silveira Furtado, o décimo a José Francisco de Escobar, o décimo-primeiro a Henrique da Rosa Pereira, o décimo-segundo a Custódio Dutra de Medeiros, o décimo-terceiro a Joaquim da Silva, o décimo quarto a Deolinda da Glória da Silva, o décimo quinto a décimo-sétimo a Luís Rosa Freitas, o décimo-oitavo a Luís Pacheco branco, o décimo-nono a vigésimo nono a José Furtado da Silva, o trigésimo a Ana da Silva, o trigésimoprimeiro a Manuel Furtado da Silva, o trigésimo-segundo a trigésimo nono a António Francisco da Silva, o quadragésimo a quadragésimo nono a João da Silva, o quinquagésimo a José Mariano Escobar e o quinquagésimo primeiro a quinquagésimo quarto a José Furtado, solteiro, maior, tendo na data da aquisição pago o preço respectivo e liquidado o imposto de sisa sem no entanto terem outorgando as respectivas escrituras de compra e venda. Que desde essa altura até hoje estão na posse destes prédios, sem a menor oposição de ninguém; posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente, com conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos actos habituais de um proprietário, tendo-os ocupado, feito sementeiras e colheitas, procedido ao seu arranjo e limpeza, pago contribuições e impostos, tendo retirado deles todas as utilidades normais, com ânimo de quem exercita direito próprio, sendo por isso uma posse pacífica, contínua e pública. Adquiriram assim os referidos prédios por usucapião e, dado o modo de aquisição, não possuem títulos, estando impossibilitados de comprovar estas aquisições pelos meios normais. DOCUMENTO COMPLEMENTAR ELAbORADO NOS TERMOS DO NÚMERO DOIS DO ARTIGO SESSENTA E QUATRO DO CÓDIGO DO NOTARIADO E QUE FAZ PARTE INTEGRANTE DA ESCRITURA EXARADA A FOLHAS DEZASSETE E SEGUINTES DO LIVRO DE NOTAS PARA ESCRITURAS DIVERSAS NÚMERO NOVENTA E TRÊS- E Todos os prédios abaixo mencionados ficam situados na freguesia dos cedros, concelho da Horta. Primeiro - Rústico, no Guinéu, de terra lavradia com a área de nove ares e sessenta e oito centiares, a confrontar a norte e leste com Maria do Céu Pereira, sul Manuel Francisco da Silva e oeste herdeiros de António Agostinho da Silva, inscrito na matriz no artigo 167, com o valor patrimonial tributário de 29.67€; Segundo - Rústico, no Cabeça da Vaca, de terra de pasto com a área de quatro ares e oitenta e quatro centiares, a confrontar a norte com José Silveira de Escobar, sul Martina da Terra bettencourt, leste Grota e oeste António Pereira de Escobar, inscrito na matriz no artigo 4102, com o valor patrimonial tributário de 3,02 €; Terceiro – Rústico, no Salto, de terra de cocos com a área de sete ares e vinte e seis centiares, a confrontar a norte com Rosa Adelina Rodrigues, sul José Silveira Espírito Santo e outros, leste atalho e oeste José Furtado da Silva e outros, inscrito na matriz no artigo 11376, com o valor patrimonial tributário de 3,02€; Quarto - Rústico, no Meio Moio, de terra lavradia com a área de oito ares e quarenta e sete centiares, a confrontar a norte com Rosa Adelina Lacerda, sul António Francisco Silveira, leste António da Rosa Freitas e oeste Caminho, inscrito na matriz no artigo 3089, com o valor patrimonial tributário de 15,84€; Quinto - Rústico, no Cabeço da Vaca, de terra de pasto e lenha com a área de doze ares e dez centiares, a confrontar a norte com Manuel Silveira de Escobar, sul herdeiros de António Pereira Vargas, leste Caminho e oeste Grota, inscrito na matriz no artigo 4054, com o valor patrimonial tributário de 6,66 €; Sexto - Rústico, em Miragaia, de terra lavradia e pasto com a área de catorze ares e cinquenta e dois centiares, a confrontar a norte, sul e leste com Grota e oeste Caminho, inscrito na matriz no artigo 2663, com o valor patrimonial tributário de 22,76 €; Sétimo - Rústico, no Atalho do Vargas, de terra lavradia com a área de dezanove ares e noventa e seis centiares, a confrontar a norte com herdeiros de Maria da Conceição, sul herdeiros de Maria Perpétua da Silveira, leste Caminho e oeste Francisco da Rosa Oliveira, inscrito na matriz no artigo 1186, com o valor patrimonial tributário de 37,84 €; Oitavo - Rústico, no Atalho do Vargas, de terra lavradia com a área de dezasseis ares e noventa e quatro centiares, a confrontar a norte com Francisco Pereira Escobar, sul herdeiros de Maria da Conceição, leste Caminho e oeste José Silveira Escobar; inscrito na matriz no artigo 1188, com o valor patrimonial tributário de 41,73€; Nono - Rústico, em Fontainhas, de terra de pasto com a área de dezanoves ares e trinta e seis centiares, a confrontar a norte com José Dutra Machado, sul Maria Dutra Coração de Jesus, leste Ribeira e oeste Francisca Silveira Goulart; inscrito na matriz no artigo 4410, com o valor patrimonial tributário de 5,91 €; Décimo - Rústico, em Fontainhas, de terra de pasto com a área de trinta e oito ares e setenta e dois centiares, a confrontar a norte com José Pinheiro de Escobar, sul Manuel Pereira Fernandes, leste José da Rosa Aica e oeste Manuel da Rosa Cabeça; inscrito na matriz no artigo 4433, com o valor patrimonial tributário de 11,19 €; Décimo - primeiro - Rústico, no Cerrado do Choco, de terra de pasto com a área de quatro ares e oitenta e quatro centiares, a confrontar a norte com Mariana Luísa Escobar, sul Rosalina Luís, leste Caminho e oeste Manuel Pereira Fernando, inscrito na matriz no artigo 8776, com o valor patrimonial 2,26€; Décimo - segundo - Rústico, na Estacada, de pastagem com a área de vinte e nove ares e quatro centiares, a confrontar a norte com José da Rosa Pinheiro, sul Francisco Silveira de Escobar, leste Atalho e oeste Grota, inscrito na matriz no artigo 11467, com o valor patrimonial tributário de 8,67 €; Décimo – terceiro - Rústico, em Janalves, de terra lavra-

dia com a área de vinte ares e cinquenta e sete centiares, a confrontar a norte com Maria Assis de Meio, sul herdeiros de António da Rosa Correia, leste Grota e oeste José Furtado Garcia, inscrito na matriz no artigo 3559, com o valor patrimonial tributário de 50,15 €; Décimo - quarto - Rústico, no Cabeço da Vaca, de terra de inhames e lenha com a área de sete ares e vinte e seis centiares, a confrontar a norte e sul com Filomena de São José, lesta Grota e oeste caminho, inscrito na matriz no artigo 4063, com o valor patrimonial tributário de 4,90 €; Décimo - quinto - Rústico, em Sanguinhos, de terra lavradia com a área de cinco ares e quarenta e quatro centiares, a confrontar a norte com António Silveira da Silva, sul Rosa da Conceição Peres, leste Caminho e oeste atalho, inscrito na matriz no artigo 2572, com o valor patrimonial tributário de 14,83€; Décimo - sexto - Rústico, em Janalves, de terra lavradia com a área de quatro ares e oitenta e quatro centiares, a confrontar a norte com José Furtado Garcia, sul Francisco Silveira Coelho, leste herdeiros de António da Rosa Correia e oeste João Silveira da Silva, inscrito na matriz no artigo 3562, com o valor patrimonial tributário de 12,20 €; Décimo-Sétimo – Rústico, em Janalves, de terra lavradia com a área de sete ares e vinte e seis centiares, a confrontar a norte com João Silveira da Silva, sul Francisco Silveira Coelho, leste o mesmo e oeste Manuel da Rosa Dutra, inscrito na matriz no artigo 3564, com o valor patrimonial tributário de 17,85 €; Décimo - oitavo - Rústico, em Janalves, de terra lavradia com a área de nove ares e sessenta e oito centiares, a confrontar a norte com Joaquim Furtado da Silva, sul Francisco da Rosa Silveira, leste José Silveira de Lacerda e oeste José Silveira de Escobar, inscrito na matriz no artigo 3544, com o valor patrimonial tributário de 17,85 €; Décimo - nono - Rústico, na Chã, de terra lavradia com a área de quatro ares e oitenta e quatro centiares a confrontar a norte com António Silveira de Escobar, sul e leste Manuel da Rosa Silveira Dutra e oeste António bernardo de Escobar, inscrito na matriz no artigo 1451, com o valor patrimonial tributário de 13,58 €; Vigésimo - Rústico, na Chã, de terra lavradia com a área de quatro ares e oitenta e quatro centiares, a confrontar a norte com António Silveira de Escobar, sul Manuel da Rosa Silveira Dutra, leste José Francisco da Silveira e oeste Joaquim Furtado, inscrito na matriz no artigo 1452, com o valor patrimonial tributário de 13,58€; Vigésimo - primeiro - Rústico, na Chã, de terra lavradia com a área de doze ares e dez centiares, a confrontar a norte com António bernardo de Escobar, sul António da Rosa da Silveira Dutra, leste António Pereira Júnior e oeste Caminho, inscrito na matriz no artigo 1454, com o valor patrimonial tributário de 29,67€; Vigésimo - segundo - Rústico, em Sanguinhos, de terra lavradia com uma casa de recolha, com a área de catorze ares e cinquenta e dois centiares, a confrontar a norte com Palmira Escobar bettencourt, sul e oeste Caminho e leste Maria Clara Escobar Pinheiro, inscrito na matriz no artigo 2541, com o valor patrimonial tributário de 39,97 €; Vigésimo - terceiro - Rústico, no Portal das Terras, de terra de pasto com a área de quatro ares e oitenta e quatro centiares, a confrontar a norte com José Francisco da Silveira, sul João Silveira da Silva, leste Manuel da Rosa da Silveira e oeste Grota, inscrito na matriz no artigo 3921, com o valor patrimonial tributário de 4,90 €; Vigésimo - quarto - Rústico, no Portal das Terras, de terra lavradia e pasto com a área de vinte e nove ares e quatro centiares, a confrontar a norte com herdeiros de João Francisco da Silva, sul João Dutra de Medeiros, leste Rosa Luísa da Silveira e oeste Grota, inscrito na matriz no artigo 3922, com o valor patrimonial tributário de 35,32 €; Vigésimo - quinto - Rústico, em Roseiras, de terra de pasto com a área de oito ares e quarenta e sete centiares, a confrontar a norte com João Pereira Dutra, sul herdeiros de Francisco da Rosa Medeiros, leste Caminho e oeste João Silveira da Silva, inscrito na matriz no artigo 4205, com o valor patrimonial tributário de 4,15 €; Vigésimo - sexto - Rústico, em Fontainhas, de terra de pasto e inculto com a área de cinquenta e oito ares e oito centiares, a confrontar a norte e leste com grotta, sul João Mariano Escobar e oeste grota, inscrito na matriz no artigo 4447, com o valor patrimonial tributário de 9,43€; Vigésimo - sétimo - Rústico, em Fontainhas, de terra de pasto com a área de nove ares e sessenta e oito centiares, a confrontar a norte com José da Rosa Pinheiro, sul Ana da Glória de Escobar, leste Valentim Rodrigues da Rosa e oeste José da Rosa Pinheiro, inscrito na matriz no artigo 4448, com o valor patrimonial tributário de 2,26 €; Vigésimo - oitavo - Rústico, em Fontainhas, de terra de pasto com a área de nove ares e sessenta e oito centiares, a confrontar a norte com João Mariano de Escobar, sul André Pereira Pinheiro, leste Valentim Rodrigues da Rosa e oeste grota, inscrito na matriz no artigo 4449, com o valor patrimonial tributário de 2,26 €; Vigésimo - nono - Rústico, no Salto, de terra de pasto com a área de nove ares e sessenta e oito centiares, a confrontar a norte com José Correia da Silva, sul José Mariano de Escobar, leste António Francisco da Silveira e oeste Caminho, inscrito na matriz no artigo 11373, com o valor patrimonial tributário de 3,02 €; Trigésimo - Rústico, no Meio Moio, de terra lavradia e pasto com a área de catorze ares e cinquenta e dois centiares, a confrontar a norte com João Pereira Jorge, sul atalho, leste Ana Jacinta Escobar e oeste Maria de São José, inscrito na matriz no artigo 3060, com o valor patrimonial tributário de 16,34 €; Trigésimo - primeiro - Rústico, no Alto do Quarteiro, de terra lavradia e pasto com a área de quinze ares e quarenta e um centiares, a confrontar a norte com Joaquim Furtado da Silva sul Caminho leste Filomena da Glória da Silva e oeste Ana Jacinta Escobar, inscrito na matriz no artigo 3192, com o valor patrimonial tributário de 40,22 €; Trigésimo - segundo - Rústico, no Covão, de terra de pasto com a área de dois ares e quarenta e dois centiares, a confrontar a norte com Joaquim Duarte da Silveira, sul Manuel Silveira Escobar, leste Ribeira e oeste Mariana Luísa Dutra Medeiros, inscrito na matriz no artigo 983, com o valor patrimonial tributário de 2,51 €; Trigésimo - terceiro - Rústico, no Covão, de terra lavradia com a área de quinze ares e setenta e três centiares, a confrontar a norte com Francisco Duarte da Silveira, sul Joaquim Duarte da Silveira, leste José da Rosa Furtado e oeste António Pereira Jorge Correia, inscrito na matriz no artigo 986, com o valor patrimonial tributário de 33,81€; Trigésimo - quarto - Rústico, em Sanguinhos, de terra lavradia com a área de nove ares e oito centiares, a confrontar a norte com José Silveira Escobar, sul Rosa da Conceição Peres, leste José Correia da Rosa e oeste Custódio Correia da Rosa, inscrito na matriz no artigo 2571, com o valor patrimonial tributário de 25,39 €; Trigésimo - quinto - Rústico, no Outeiro, de terra lavradia com a área de quatro ares e oitenta e quatro centiares, a

confrontar a norte com Ana da Glória, sul José Pinheiro Escobar, leste Maria da Conceição Peres e oeste Ana da Glória, inscrito na matriz no artigo 3441, com o valor patrimonial tributário de 9,18€; Trigésimo-sexto – Rústico – no Cabeço da Vaca, de terra de pasto com a área de sete ares e vinte e seis centiares, a confrontar a norte com Manuel da Rosa da Silveira, sul Custódio Pereira de Ávila, leste atalho e oeste Manuel Pereira Jorge Escobar, inscrito na matriz no artigo 4129, com o valor patrimonial tributário de 4,15 €; Trigésimo - sétimo - Rústico, na Fontinha, de terra lavradia com a área de doze ares e dez centiares, a confrontar a norte com Manuel da Rosa de Medeiros, sul José da Rosa Silveira, leste Francisco Pinheiro da Rosa e oeste Grota, inscrito na matriz no artigo 3261, com o valor patrimonial tributário de 26,15€; Trigésimo - oitavo - Rústico, em Roseiras, de terra de pasto com a área de catorze ares e cinquenta e dois centiares, a confrontar a norte com Manuel da Rosa de Freitas, sul Joaquim Silveira de Escobar, leste António Pereira Jorge Correia e oeste o mesmo, inscrito na matriz no artigo 4188, com o valor patrimonial tributário de 6,66 €; Trigésimo - nono - Rústico, na Ribeira que Corre, de terra com a área de vinte e nove ares e quatro centiares, a confrontar a norte com Manuel da Rosa de Freitas, sul Manuel bernardo Escobar, leste e oeste Grota, inscrito na matriz no artigo 4479, com o valor patrimonial tributário de 3,02 €; Quadragésimo - Rústico, em Janalves, de terra lavradia com a área de nove ares e oito centiares, a confrontar a norte com José Furtado da Silva, sul Maria Assis de Melo, leste e oeste José Silveira de Lacerda, inscrito na matriz no artigo 3514, com o valor patrimonial tributário de 17,85 €; Quadragésimo - primeiro - Rústico, em Janalves, de terra lavradia com a área de catorze ares e cinquenta e dois centiares, a confrontar a norte com proprietário, sul Custódio Pereira Escobar, leste Grota e oeste Maria Rocha de Melo, inscrito na matriz no artigo 3516, com o valor patrimonial tributário de 31,68 €; Quadragésimo - segundo - Rústico, em Janalves, de terra lavradia com a área de quatro ares e oitenta e quatro centiares, a confrontar a norte com Francisco Garcia de Sousa, sul José Silveira de Lacerda, leste José Mariano Pereira e oeste Caminho, inscrito na matriz no artigo 3519, com o valor patrimonial tributário de 9,43€; Quadragésimo - terceiro - Rústico, em Janalves, de terra lavradia com a área de seis ares e sessenta e seis centiares, a confrontar a norte com herdeiros de Maria Perpétua Escobar, sul Luís Pacheco branco, leste Caminho e oeste herdeiros de Tomás Pereira de Faria, inscrito na matriz no artigo 3542, com o valor patrimonial tributário de 16,97 €; Quadragésimo - quarto - Rústico, no Portal das Terras, de terra lavradia e pasto com a área de catorze ares e cinquenta e dois centiares, a confrontar a norte com João Silveira da Silva, sul Caminho, leste Rosa Luísa da Silveira e oeste grota, inscrito na matriz no artigo 3923, com o valor patrimonial tributário de 18,85 €; Quadragésimo - quinto - Rústico, na Fontinha, de terra lavradia com a área de catorze ares e cinquenta e dois centiares, a confrontar a norte com José da Rosa da Silveira, sul atalho, leste Manuel da Rosa da Silveira e oeste Custódio Pereira de Andrade, inscrito na matriz no artigo 3275, com o valor patrimonial tributário de 35,82€; Quadragésimo - sexto - Rústico, em Fontainhas, de terra de pasto com a área de vinte e quatro ares e vinte centiares, a confrontar a norte com Valentim Rodrigues da Rosa, sul José Dutra Machado, leste Ribeira e oeste André Pereira Pinheiro, inscrito na matriz no artigo 4408, com o valor patrimonial tributário de 6,66 €; Quadragésimo - sétimo - Rústico, na Estacada, de terra de pasto com a área de dezanove ares e trinta e seis centiares, a confrontar a norte com Francisco Silveira de Escobar, sul herdeiros de António Silveira Raminha, leste Custódio bettencourt e oeste Grota, inscrito na matriz no artigo 11473, com o valor patrimonial tributário de 5,91 €; Quadragésimo - oitavo - Rústico, em Espalha, de terra de pasto com a área de doze ares e dez centiares, a confrontar a norte e leste com Caminho, sul Francisco Rita Assis e oeste António Silveira Peres, inscrito na matriz no artigo 8923, com o valor patrimonial tributário de 4,90 €; Quadragésimo - nono - Rústico, na Fonte Fraca, de terra de pasto com a área de sete ares e vinte e seis centiares, a confontar a norte com António Jorge, sul Custódio Pereira Escobar, leste Caminho e oeste Guilherme Silveira Escobar, inscrito na matriz no artigo 11626, com o valor patrimonial tributário de 2,51 €; Quinquagésimo - Rústico, em Sanguinhos, de terra lavradia com a área de doze ares e dez centiares, a confrontar a norte com João Pereira Alvernaz, sul Maria da Rosa Peres, leste Maria Clara Escobar Pinheiro e oeste Caminho, inscrito na matriz no artigo 2540, com o valor patrimonial tributário de 51,16€; Quinquagésimo - primeiro - Rústico, em Sanguinhos, de terra lavradia com dois/terços uma pequena casa de abegoaria, com a área de catorze ares e cinquenta e dois centiares, a confrontar a norte com Palmira Escobar bettencourt, sul e oeste Caminho e leste Maria Clara Escobar Pinheiro, inscrito na matriz no artigo 2541, com o valor patrimonial tributário de 39,97 €; Quinquagésimo - segundo - Rústico, em Janalves, de terra lavradia com quatro ares e vinte e quatro centiares, a confrontar a norte com José Furtado da Silva, sul Manuel Pereira Joaquim, leste caminho e oeste Ribeira, inscrito na matriz no artigo 3528, com o valor patrimonial tributário de 9,43 €; Quinquagésimo - terceiro - O direito a um/meio do prédio rústico sito em Janalves, de terra lavradia com vinte ares e cinquenta e sete centiares, a confrontar a norte com Maria da Rocha Melo, sul António Silveira Escobar, leste Custódio Pereira Escobar e oeste João Silveira da Silva, inscrito na matriz no artigo 3558, com o valor patrimonial tributário de 25,14 €, descrito na Conservatória do Registo Predial da Horta sob o número quatro mil novecentos e noventa e seis/Cedros sem registo de aquisição deste direito; Quinquagésimo - quarto - O direito a dois/terços do prédio rústico sito em Janalves, de terra lavradia com a área de catorze ares e cinquenta e dois centiares, a confrontar a norte com herdeiros de João Francisco da Silva, sul Custódio Pereira Escobar, leste Manuel Silveira Peres e oeste Francisco Silveira Coelho, inscrito na matriz no artigo 3566, com o valor patrimonial tributário de 23,55 € descrito na Conservatória do Registo Predial da Horta sob o número quatro mil quatrocentos e sessenta e três/Cedros sem registo de aquisição deste direito; _ É certidão-narrativa que fiz extrair e vai conforme o original. Cartório Notarial, vinte e cinco de Fevereiro de dois mil e onze. A Colaboradora, por delegação do Notário filomena teresinha Pereira Serpa (registo n.º99/1) Registada sob o n.º 214/001/2011


cuLTuRA

Tribuna das Ilhas

04 de MArço de 2o11

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Propostas para adjudicação do Centro de artes Contemporâneas na ribeira grande já estão a ser analisadas g Decorreu na passada segunda-feira o acto público de abertura das propostas para adjudicação da empreitada de construção do “Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas”, na cidade da Ribeira Grande, em São Miguel. A Direcção Regional da Cultura recebeu 16 propostas para a construção centro de artes contemporâneas, que serão agora apreciadas por um júri. O preço base do concurso era de 12,9 milhões de euros. O “Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas” será construído aproveitando a antiga fábrica de álcool. Dele farão parte laboratórios de criação artística, com salas providas de equipamentos que permitam trabalhar vídeo e som, com condições para acolhimento de

criadores ao nível das artes plásticas, uma área para apresentação de performances e peças de teatro e um espaço de exposições, entre outros. Segundo Jorge bruno, director regional da Cultura, o objectivo deste empreendimento passa por constituir uma ponte no domínio das artes contemporâneas, entre os criadores que vivem na Região Autónoma dos Açores e os de outras partes do mundo: “pretendemos dotar o centro de uma dinâmica que venha a resultar do acolhimento de artistas e estabelecer uma ponte, que consideramos necessária e oportuna, entre os criadores regionais - vivam em que ilha viverem - e os de Portugal continental e de outras partes do mundo”, frisou.

fÁbrICA de ÁlCool o Centro de Artes Contemporâneas será construído a partir do imóvel construído no século XIX

OscAREs

Consagração de O Discurso do Rei num ano em que a cerimónia volta a perder g Em número de Óscares, O Discurso do Rei empatou com A Origem, de Christopher Nolan, que também arrecadou quatro estatuetas, mas nas categorias técnicas. Também sem surpresas, Natalie Portman foi premiada com o Óscar de melhor actriz, pelo seu desempenho em O Cisne Negro. Para Portman e para Firth, esta é a primeira vez que arrecadam a estatueta. O filme A Rede Social, de David Fincher, que se tinha destacado nos Globos de Ouro, ficou-se por três Óscares (argumento adaptado, banda sonora original e montagem). Já The Fighter – o Último Round destacou-se pela qualidade das interpretações secundárias, com Melissa Leo a vencer do lado das senhoras e Christian bale do lado dos senhores. Este foi o primeiro Óscar de ambos. Alice no País das Maravilhas também arrecadou duas estatuetas (cenografia e figurinos), assim como Toy Story 3, que venceu nas categorias de melhor filme de animação e canção original.

JAMeS frAnCo e Anne HAtHAWAY os jovens actores foram os anfitriões da noite

O Óscar de melhor filme estrangeiro foi para o dinamarquês Num Mundo Melhor. A apresentação da cerimónia esteve a cargo dos jovens actores James Franco e Anne Hathaway. Esta, com 28 anos, torna-se na mais jovem apresentadora de sempre da entrega dos Oscares. Com um sketch inicial onde os apresentadores parodiavam os filmes mais nomeados da noite, os jovens eram a aposta estratégica da Academia, que também deu destaque às redes

sociais, para cativar um público jovem, e contrariar a tendência descendente da cerimónia. No entanto, a estratégia não parece ter resultado. A impressa norte-americana foi bastante crítica em relação ao desempenho de ambos, e as audiências da cerimónia, transmitida nos EUA pela AbC, foi a mais baixa dos últimos 10 anos. Em Portugal, no entanto, esta edição dos Óscares, transmitida em directo pela TVI, foi a mais vista dos últimos 5 anos.


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REPORTAGEM

4 de MArço de 2o11

triângulo afirma-se em força na bolsa de turismo de lisboa dúvidas houvesse em relação à promoção do triângulo enquanto sub-destino turístico dentro do destino Açores, elas dissiparam-se na mais recente edição da bolsa de turismo de lisboa, que decorreu na passada semana. depois de em 2010 o conceito triângulo ter estado ausente do certame, em 2011 ele aparece em força, em grande parte pela aposta forte que a recém-criada tryangle – Agência do triângulo dos Açores fez na btl, marcando forte presença e escolhendo a maior montra do sector turístico em Portugal para fazer a sua apresentação nacional, que decorreu na tarde da passada sexta-feira.

Marla Pinheiro g Para Simas Santos, presidente da Tryangle, a apresentação nacional da agência serviu primeiro que tudo para fazer alguns esclarecimentos em relação àquilo em que deve consistir a promoção do Triângulo formado pelas ilhas Faial, Pico e São Jorge: como explicou aos presentes no auditório do stand Açores na bTL, a Tryangle não quer promover as ilhas do Triângulo de forma concorrencial ao restante arquipélago, nem como uma sub-Região, mas sim enquanto uma marca certificada, englobada pela marca Açores. A Tryangle tem sede em São Roque do Pico, onde o município cedeu um espaço à agência, e foi registada pela Associação Comercial da Ilha do Pico (ACIP). Para além da ACIP, também a Adeliaçor e a Associação Comercial de São Jorge são associadas desta agência, que conta ainda com vários parceiros para promover o Triângulo enquanto produto turístico. A proximidade geográfica entre as três ilhas do Triângulo, que fazem parte da paisagem umas das outras, faz com que Pico, Faial e São Jorge possam oferecer aos turistas a ideia visual de arquipélago de uma forma muito concreta o que, para

rias entre a Hortaludus e outras instituições, com destaque para as empresas privadas ligadas ao sector turístico. Ao pacote está associado o alojamento em unidades de turismo em espaço rural. A apresentação deste pacote aos turistas faz-se através de uns folhetos dinâmicos, onde, para além das habituais informações, existe um friso com os dias da semana, no qual as pessoas vão colando autocolantes à medida que forem realizando as actividades programadas. Este pacote está disponível aos visitantes desde o início deste ano. Segundo Luís botelho, o objectivo da empresa municipal Hortaludus ao envolver-se desta forma na dinâmica do sector turístico não deve ser confundido com alguma espécie de concorrência à actividade privada desenvolvida pelos empresários. O responsável reforça que o que a Hortaludus pretende fazer com a introdução deste pacote é “dar o pontapé de saída para uma nova oferta turística”, na qual a empresa municipal se associa a várias empresas privadas.. rePreSentAção do trIânGulo A agência tryangle contou com espaço próprio nesta btl

Simas Santos, é uma mais-valia que deve ser explorada. No fundo, explorar o conceito Triângulo com fins turísticos trata-se de rentabilizar a realidade de proximidade com que a Natureza dotou estas três ilhas. Fazendo um trocadilho com o nome da agência, que em inglês pode significar triângulo (triangle), mas também “experimente o ângulo” (try the angle), o presidente da Tryangle quer sinergias entre as três ilhas para potenciar uma oferta turística de qualidade, e com características próprias, contribuindo assim para a diversificação da marca Açores. Nesse sentido, Simas Santos explicou em Lisboa que os objectivos da Tryangle passam por desenvolver, promover e gerir a marca Triângulo dos Açores, bem como estruturar e consolidar o mercado turístico por ela gerado. Para tal, foram estabelecidos dois objectivos estratégicos: por um lado, associar a marca Triângulo ao turismo de natureza, saúde e bem-estar; por outro, explorar o mercado emissor de Nova Inglaterra. Em relação a este objectivo, o presidente da Tryangle entende que procurar cativar todo o mercado dos Estado Unidos é “um erro estratégico que

trYAnGle A agência para promoção do triângulo marcou forte presença na btl

tem saído caro” à Região. No entanto, Nova Inglaterra representa uma boa fatia desse mercado – cerca de 18 milhões de habitantes -, e a existência de um voo directo entre boston e Ponta Delgada é um ponto a favor no que diz respeito a cativar essa fatia. Os bons índices de segurança da Região serão outro ponto a favor no que diz respeito a cativar os turistas americanos, que valorizam muito esse aspecto, bem como o clima ameno que caracteriza o arquipélago. Tendo em conta tudo isto, Simas Santos está optimista em relação ao sucesso que o Triângulo poderá fazer junto deste mercado emissor, e chama a atenção para os possíveis dividendos do mesmo: “se conseguirmos superar este desafio, haverá um efeito de arrastamento no resto dos EUA”, considerou. De seguida, José Leonardo, do Faial, Daniel Rosa, do Pico, e António Pedroso, de São Jorge, membros da direcção da Tryangle, apresentaram algumas das potencialidades das três ilhas que compõem este espaço de especial proximidade dentro da Região. Presente na apresentação nacional da Tryangle, o director regional do Turismo reconheceu que a sensação visual de arquipélago transmitida pelas três ilhas tem “um valor extraordinário para os turistas”. Para Miguel Cymbron, Faial, Pico e São Jorge tem características próprias que as tornam ilhas diferentes mas complementares. A passagem pelas três ilhas numa mesma visita ao arquipélago, com a multiplicidade de actividades oferecidas aos turistas, é, para Cymbron, uma forma de aumentar o tempo médio de estadia dos visitantes, o que é um importante objectivo a cumprir para o sector turístico açoriano. Tudo isto faz com que o director regional considere que o conceito turístico do Triângulo tenha pernas para andar, e para trazer retorno ao todo regional: “é importante a afirmação

do Triângulo como sub-destino turístico dentro dos Açores”, considerou.

HortAluduS CoM PACote turíStICo PArA ProlonGAr eStAdIA MÉdIA doS turIStAS no trIânGulo A presença faialense na bTL foi reforçada com a participação da empresa municipal Hortaludus, que marcou presença pela primeira vez no certame e trouxe na bagagem uma nova ideia para a promoção turística do Faial e do Triângulo. Com o intuito de colocar algumas das suas valências ao serviço do turismo, e simultaneamente de prolongar o tempo médio de estadia dos visitantes na Região, a Hortaludus criou um pacote turístico com uma série de actividades, que passam por passeios a cavalo, whale watching, vela, passeios pedestres, entre outros. De acordo com Luís botelho, trata-se um pacote turístico com actividades para sete dias, que inclui visitas às ilhas do Pico e de São Jorge. Segundo o responsável, o Triangulo é um sub-destino turístico com potencial, e há que valorizar o facto de, numa visita de sete dias, os turistas poderem passar por três ilhas, com apenas um bilhete de avião e com ligações marítimas reforçadas pela entrada em operação dos novos barcos, no final de 2012. Nesse sentido, o objectivo da Hortaludus passa por criar sinergias com empresas e instituições das três ilhas. Uma das parcerias mais importantes para a consolidação deste aspecto do pacote é a que une a empresa municipal à Agência de promoção do Triângulo (Tryangle). Das várias actividades do pacote, destaque para o passeio a cavalo pelo trilho dos 10 vulcões, resultado de uma parceria entre a empresa municipal e o Parque Natural do Faial. Esta nova oferta turística resulta, de resto, de uma série de parce-

PACote turíStICo A Hortaludus promover esta nova oferta

PArque nAturAl do fAIAl ConSIderAdo deStIno euroPeu de eXCelênCIA Pelo turISMo de PortuGAl Durante a última bolsa de Turismo de Lisboa, o Turismo de Portugal anunciou que o Parque Natural do Faial foi o destino escolhido para ser a representação portuguesa no programa EDEN - European Destination of Excelence (destinos europeus de excelência), um concurso instituído pela Comissão Europeia que visa o fomento de modelos de desenvolvimento sustentável, apoiando o turismo através do aumento da visibilidade de destinos emergentes. Este ano, o tema escolhido foi a Valorização Turística de Sítios, com o intuito de destacar destinos turísticos não tradicionais tenham requalificado os seus sítios naturais ou o seu património local, convertendo-os em atracções turísticas. Coube ao Turismo de Portugal escolher os vencedores a nível nacional, que irão representar o país no concurso europeu. Os Açores estiveram em destaque, com o


Tribuna das Ilhas

dIStInção Paulino Costa, do Parque natural do Pico, recebeu o prémio das mãos do presidente do Juri, oliveira Martins

Parque Natural do Faial a ser o grande vencedor, enquanto que o Parque Natural do Pico – Turismo sustentável numa ilha de emoções ficou em segundo lugar, sendo também um dos finalistas indicados pelo Turismo de Portugal à Comissão Europeia. Os destinos açorianos foram escolhidos de entre um grupo de sete, que incluía a Rota do Românico do Vale do Sousa; a Póvoa Dão - Turismo de Aldeia e Natureza; o Arouca Geopark; a Ecopista

lançou um folheto dinâmico para

do Rio Minho e a Promoção e dinamização da animação turístico-desportiva no território do Parque Nacional da PenêdaGerês.

ProGrAMA nÁutICo dA SeMAnA do MAr 2011 APreSentAdo eM lISboA

O auditório do stand Açores na bTL recebeu a apresentação das festas concelhias das ilhas Faial, Terceira e Graciosa, numa iniciativa promovida pela ART. Em relação à Semana do Mar, o destaque foi para o programa náutico, com a presença do presidente do Clube Naval da Horta, Fernando Menezes, e do director da Marina da Horta, Armando Castro. Menezes falou de toda a animação náutica prevista para a baía da Horta em 2011. O destaque vai para as regatas internacionais, com a Les Sables/Horta/Les Sables, com embarcações de 40 pés, a chegar ao Faial a 8 de Julho, e a regata de barco clássicos vinda Douarnenez, que chega ao Faial a 22 de Julho, largando para o seu regresso a 5 de Agosto. Também a Regata Internacional de botes baleeiros, que junta às tripulações picoenses e faialenses descendentes de baleeiros emigrantes em New bedford, será um dos pontos altos de 2011, e realizase a 4 de Julho. Menezes salientou ainda a Atlantis Cup, regata da Autonomia, a mais importante regata de vela de cruzeiro realizada em Portugal, que sai de Santa Maria com destino à Horta, passando por São Miguel e pela Terceira. O programa náutico foi a componente da Semana do Mar mais destacada nesta apresentação. Aos jornalistas faialenses, no entanto, o vice-presidente da CMH, José Leonardo adiantou já que o cabeça de cartaz para 2011 será a banda portuguesa Deolinda. O orçamento da Câmara Municipal da Horta destinado à Semana do Mar é de 140 mil euros. Neste evento, foram apresentadas ainda apresentadas as Sanjoaninas 2011, que decorrem de 17 a 26 de Junho em Angra do Heroísmo, e às quais a Festa brava dá o

ProGrAMA nÁutICo SeMAnA do MAr Coube fernando Menezes falar dos destaques para 2011

a

mote. Como já foi noticiado, do cartaz musical fazem parte os INXS, Martinho da Vila, Tony Carreira, Deolinda e Xutos e Pontapés, entre outros. Também as Festas da Praia, na Praia da Vitória, marcaram presença no certame, apesar de não ter sido divulgado o cartaz. Este ano, as festas decorrem de 29 de Julho a 7 de Agosto, dia em que arranca a Semana do Mar. Desta forma, as duas festas não coincidem, o que pode ser vantajoso para a maior festa do Faial, que tinha nas Festas da Praia a sua principal concorrente. As Festas do Senhor Santo Cristo dos Milagres, na Graciosa, decorrem de 12 a 16 de Agosto, e também foram apresentadas na bTL. Carminho, Paulo Gonzo, Slimy, Corvos e Abba Gold Europe são os nomes do cartaz, que dá também destaque à festa taurina.

HortA CAndIdAtA àS MAIS belAS bAíAS do Mundo Durante a apresentação do programa náutico da Semana do Mar, o vice-presidente da Câmara Municipal da Horta, José Leonardo, anunciou ainda que o Município está a candidatar a Horta ao clube das mais belas baías do mundo. Este clube surgiu com o propósito de juntar os mais belos sítios do litoral do planeta para um intercâmbio de acções e reflexões, como pode ler-se no site oficial da iniciativa, em www.world-bays.com.

mento local, entre as quais a Adeliaçor. A sede da GeoAçores é na Horta, sendo o seu presidente José Leonardo, que preside actualmente à Adeliaçor. A associação foi criada em Maio de 2010, e desde então tem efectuado várias actividades no sentido de consolidar o conceito do Geoparque dos Açores, e divulgálo além fronteiras. Para 2011, o destaque vai para a candidatura do Geoparque dos Açores à Rede Europeia e à Rede Global de Geoparques, que tem vindo a ser preparada e que será apresentada em Outubro próximo. Em 2011, a GeoAçores será também integrada no roteiro das minas e pontos de interesse mineiro e geológico em Portugal. Em Junho próximo, as ilhas do Faial, Pico e São Miguel irão receber um workshop internacional sobre esta temática. Durante este ano, deverão ainda ser editadas as cartas de geossítios do Faial e do Pico. Um Geoparque é um local com património geológico de grande importância, que no entanto não vive apenas disso, mas antes da gestão integrada dos aspectos geológicos com o restante património natural e cultural, em articulação com as populações dos locais em causa.

AdelIAçor APreSentA rotAS teMÁtICAS nA btl Também a Adeliaçor marcou presença na última edição da bTL, onde apresentou o vídeo promocional das rotas turísticas temáticas. Para José Leonardo, presidente daquela Associação de Desenvolvimento Local, a maior montra do sector turístico em Portugal é uma oportunidade para a Adeliaçor “passar as fronteiras dos Açores”, mostrando o seu produto turístico a nível nacional e internacional. Com uma grande aposta no turismo cultural, as rotas temáticas do queijo, do vinho, da faina baleeira e dos vulcões passam pelas ilhas Faial, Pico, São Jorge, Flores e Corvo. O filme promocional sobre as Rotas foi distribuído pela Adeliaçor aos operadores turísticos do continente. A apresentação das rotas no certame teve especial importância, segundo José Leonardo, porque permitiu também trazer mais visibilidade às ilhas das Flores e do Corvo na bTL. Este ano, o grupo ocidental do arquipélago teve presença reforçada no certame, não apenas através da Adeliaçor mas também na qualidade de mais recentes ilhas associadas à Associação Regional de Turismo (ART).

GeoPArque AçoreS CAndIdAto àS redeS euroPeIA e GlobAl de GeoPArqueS

eMPreSÁrIoS vAlorIzAM PreSençA nA btl

A diversificação dos produtos turísticos associados ao destino Açores é tida como cada vez mais importante para cativar novos públicos. Nesse sentido, a exploração de vários nichos de mercado pode ser um vector de galvanização do sector turístico regional, e o geoturismo surge como uma possível boa aposta, que foi também promovida na passagem dos Açores pela bTL. O Geoparque dos Açores congrega 57 sítios de elevado valor patrimonial geológico. Desses, seis estão localizados no Faial (Caldeira, Graben de Pedro Miguel, Monte da Guia, Morro de Castelo branco, Península do Capelo e Vulcão dos Capelinhos e Costado da Nau). Sob o lema “Nve ilhas, um geoparque”, foi criada a Associação GeoAçores, para fazer a gestão integrada do geoparque da Região. Esta associação é constituída pela Secretaria Regional do Ambiente e Mar, e pelas quatro associações de desenvolvi-

Para vários empresários do sector turístico, a presença na bTL é obrigatória, uma vez que permite o encontro com muitos parceiros de negócio. Carlos Morais, proprietário da agência de viagens AeroHorta, é um deles: “os tempos que atravessamos são difíceis, apesar de 2010 não ter sido tão mau quanto isso, e é preciso que continuem a lembrar-se de nós, e que continuemos a estar presentes, e a trabalhar para que cada vez mais gente vá à nossa terra, principalmente fora dos meses de Verão”, refere. Carlos Morais reconhece que é notória a influência da crise económica na 23.ª edição da bTL, visível pela diminuição do número de expositores. No entanto, em relação à sua empresa, está optimista em que 2011 não seja um mau ano, uma vez que, neste momento, existem mais reservas do que no mesmo período do ano passado. As boas notícias cingem-se ao período da Páscoa, uma vez que o Verão é ainda uma incógnita, como reconheceu em declara-

o9 ções ao TRIbUNA DAS ILHAS. Todavia, a sua experiência diz-lhe que os portugueses têm por hábito fazer as reservas com um ou dois meses de antecedência, pelo que ainda é cedo para fazer previsões quanto à época alta. Falando a este semanário à margem da apresentação da Tryangle, Carlos Morais diz-se “defensor acérrimo” da promoção turística do Triângulo. No entanto, alerta que, para que a mesma seja eficaz, não são suficientes acções isoladas, até porque ainda há muito trabalho a fazer para que o Triângulo possa verdadeiramente afirmar todo o seu potencial em termos turísticos: “o Triângulo é uma realidade nua e crua, mas faltam-nos muita coisa, essencialmente um aeroporto onde as pessoas possam aterrar directamente no Triângulo”, entende. Para este empresário, a ampliação da pista do Aeroporto da Horta é essencial para a dinamização turística do Triângulo, na medida em que só assim se poderão fazer aterrar voos vindos da Europa directamente nesta parcela do arquipélago. Na opinião de Carlos Morais, as razões para tal não ter ainda acontecido são políticas: “a desculpa de que estamos a passar uma fase má não serve, porque continuam a fazer-se outros investimentos, se calhar desmesurados, em outros sítios dos Açores. Se calhar o aeroporto da Horta teria um efeito mais reprodutivo nas finanças regionais do que esses outros investimentos”, entende.

CâMArA do CoMÉrCIo dA HortA ProMove deGuStAção de ProdutoS AçorIAnoS no Peter CAfÉ SPort do PArque dAS nAçõeS Integrado na bTL, a Câmara do Comércio e Indústria da Horta promoveu na passada sexta-feira um almoço no Peter Café Sport do Parque das Nações, em Lisboa, para dar a conhecer alguns produtos da gastronomia açoriana. Ângelo Duarte, presidente da CCIH, destacou a importância de aliar a gastronomia ao desenvolvimento do sector turístico da Região, o que permite que também o sector primário retire maiores dividendos do Turismo açoriano. Neste evento marcaram presença o director regional do Turismo, Miguel Cymbron, e o vice-presidente da Câmara Municipal da Horta, José Leonardo. Também o representante máximo da confraria Luso-Galaica em Portugal, Gumercindo Oliveira, esteve presente, assim como António Cavaco, dos Gastrónomos Açorianos, que foi o homem do leme da viagem gastronómica pelos Açores. Pela mesa desfilaram os vinhos do Pico, cuja qualidade foi elogiada por António Cavaco, que em jeito de brincadeira lembrou aos presentes que “a vida é curta demais para beber maus vinhos”. Para convencer os comensais das maravilhas que uma viagem aos Açores poderia fazer aos paladares, foi servido queijo de São Jorge, morcela com ananás, linguiça com inhame, sopa de peixe e carne certificada dos Açores. Para sobremesa, ananás, pudim de chá e queijadas de Vila Franca fizeram as delícias dos presentes. Segundo António Cavaco, a gastronomia tem um papel cada vez mais relevante para o sector turístico, sendo mesmo actualmente um dos factores que mais peso tem na escolha dos destinos. Nesse sentido, o gastrónomo referiu que os Açores têm de explorar melhor a riqueza associada à sua gastronomia com uma identidade forte e bastante diferenciada do resto do país.


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OPiNiãO

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OpInAnDO OBjEcTIvAmEnTE

tÓPiCoS: 1 - Marginalizado 2 - universidade 3 - Contenda 4 - Jurado

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Armando Amaral

Quando Prefeito da Congregação para a doutrina da Fé, o Cardeal Ratzinger (Hoje bento XVI) “cumpriu exemplarmente as suas funções na defesa intransigente dos dogmas e valores tradicionais da Igreja”… “não se limitou a corrigir “trajectórias desviantes”; fez ouvir a sua voz sobre todas as matérias onde a Igreja podia e devia tomar posição.” Isto lemos no livro “bento XVI As escolhas dum Papa”, cujos autores (Paulo João Santos e Aura Miguel) salientaram também esta outra passagem relativa ao “lugar de Deus na Sociedade actual” e que se tornou célebre: “(Deus está) muito marginalizado. Na vida política, parece quase indecente falar de Deus, como se fosse um ataque à liberdade de quem não crê. O mundo político segue as suas regras e caminhos, excluindo Deus como algo que não é deste mundo. A mesma coisa acontece no comércio, na economia e na vida privada. Deus fica à margem”. E termina: “Uma sociedade em que Deus está totalmente ausente autodestrói-se”.

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Em Maio próximo, Avelino Meneses deixará o cargo de Reitor da Universsidade dos Açores, por estar em segundo e último mandato, de 4 anos cada. Como é demasiado conhecido dos leitores do TRIbUNA, o ilustre terceirense é um grande defensor da tripolaridade do ensino universitário na Região, do que muito beneficiaram os faialenses e particularmente o DOP, Departamento a que tem dado a maior atenção, evitando

em Maio próximo, Avelino Meneses deixará o cargo de reitor da universsidade dos Açores, por estar em segundo e último mandato, de 4 anos cada. Como é demasiado conhecido dos leitores do trIbunA, o ilustre terceirense é um grande defensor da tripolaridade do ensino universitário na região, do que muito beneficiaram os faialenses e particularmente o doP, departamento a que tem dado a maior atenção, evitando mesmo seu esvaziamento, senão até sua extinção. É que, na verdade, se trata de prestigiado Pólo, tanto a nível nacional como internacional, o que vem causando dores de cotovelo, quiçá até cobiça, a uns tantos “autonomistas”. mesmo seu esvaziamento, senão até sua extinção. É que, na verdade, se trata de prestigiado Pólo, tanto a nível nacional como internacional, o que vem causando dores de cotovelo, quiçá até cobiça, a uns tantos “autonomistas”. Um Reitor que os faialenses têm bastas razões para jamais esquecer. Ao abrigo da nova legislação, o próximo Reitor será o primeiro a ser eleito pelo Conselho Geral da Universidade dos Açores, da presidência do nosso ilustrado patrício, Ricardo Ma-druga da Costa.

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Na semana anterior ao jogo particular entre as selecções de Portugal e da Argentina, aliás recheadas dos melhores futebolistas da actualidade, a maior preocupação dos jornalistas dos diários desportivos e televisivos não foi o resultado da contenda, mas sim quem ganharia o duelo Ronaldo e Messi, eleitos pela FIFA como os melhores do mundo em 2009 e 2010, respectivamente. Foram sete dias a massacrar leitores e ouvintes, transformando os vinte restantes em paisagem, mesmo nas 24 horas que se seguiram.

Para futuro, sugerimos que fosse seguido o exemplo vindo da antiguidade em que os chefes de dois exércitos resolveram a contenda apenas em duelo entre os seus mais famosos guerreiros. Naturalmente pela intensidade e tempo dos aplausos aos citados futebolistas...

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“Só na América”, é dito logo ouvido por estas bandas, sempre que algo extraordinário acontece. Por sinal, desta feita aconteceu mesmo na terra que ainda continua a ser dos dólares, embora já não tanto, isto desde que, para nossa desgraça, Portugal entrou na zona do Euro. Mas vamos ao caso: Um bichano com o nome de “Sal Esposito” foi convocado por Tribunal de boston para jurado, segundo noticiou o jornal “Daily News”. E apesar de os donos terem explicado que lhe deram tal nome na “secção de animais de estimação” aquando do census de 2010, as autoridades judiciais mantiveram-se na sua, e “Sal Esposito” terá mesmo de comparecer no Tribunal. Estranhamos que não tenham exigido, como identificação, a carta de condução.

Tribuna das Ilhas

Pousada da Juventude fernando Guerra

N

o cenário político-administrativo dos Açores, onde existem nove ilhas com necessidades específicas distintas e ritmos de crescimento económico diferentes e sabendo-se que os recursos financeiros são escassos e finitos, faz sentido a reivindicação de determinados investimentos. Assim, é natural que haja investimentos que tenham que esperar, outros que tenham que ser adiados, alguns que, não se verificando a sua necessidade nem a sua sustentabilidade, sejam pura e simplesmente abandonados, e ainda há outra classe, a dos que estão ad eternum em banho maria… Por isso, quem reivindica deve ter dados que fundamentem a importância de determinado investimento, ou por ser estratégico, ou por ser uma alavanca para que outros investimentos ocorram, considerando-se, assim, “reprodutivo”, e não gerir os investimentos com o alcance apenas eleitoralista. Não reivindicar e não criticar a falta de concretização de um investimento suscita, por parte dos governantes, o argumento de que a oposição é fraca, sem ideias, sem poder reivindicativo, não havendo, assim, pressas para que se invista; pelo contrário, quando se reivindica, vêm alguns dizer que há investimento suficiente e que é preciso esperar. Destes dois lados da barricada, nitidamente prefiro o de criticar e reivindicar duma forma construtiva, pois só deste modo ganhamos consciência dos nossos direitos. É neste exercício que se deve falar naquilo que os governantes aparentemente esquecem, e neste caso particular, uma semana depois da bolsa de Turismo de Lisboa, pergunta-se porque o Faial e os seus líderes não solicitaram que se faça nesta ilha uma Pousada da Juventude. Uma Pousada da Juventude viria aumentar o segmento de oferta turística do Faial, dando a possibilidade de haver uma oferta de camas para jovens, em

condições vantajosas. O Faial ganharia notoriedade nos meios de promoção turística com mais esta oferta e eventualmente iria recuperar património arquitectónico degradado da cidade da Horta para a sua construção (que o há, quer do Estado, da Região e do Município). Muito deste turismo jovem vem participar em regatas e muitos deles no maior festival náutico do país, durante a Semana do Mar, pelo que melhorar as condições, oferecendo a possibilidade de uma estadia mais em conta, contribuiria para aumentar este potencial náutico e tornar a Horta mais competitiva ao nível do desporto. Aliás, este segmento não iria prejudicar a hotelaria instalada, pois é um segmento específico, que não atinge comercialmente os hotéis, e em muitos casos significaria um aumento de dormidas desta classe de consumidores menos abastada. E faria todo o sentido a Horta apostar no turismo jovem que, mais tarde, virá visitar a ilha. Sendo o Governo Regional quem promove estas unidades, inclusivamente em ilhas de maior dimensão que o Faial, qual a justificação para ficarmos de fora? Como podem falar de investimentos reprodutivos se não os promovem (para além de autorizarem outros a fecharem)? Que município é este que enche a boca com política de juventude, com a promoção do maior festival náutico do País, e sem condições para receber toda esta juventude, quando o Governo esteve sentado no seu Salão Nobre, onde TODOS os assuntos deveriam ser colocados na mesa, não reivindica a construção de uma Pousada da Juventude para o Faial!? Este discurso de falar em investimentos reprodutivos e depois não os fazer, isto de colocar o Faial de fora, duma forma sistemática, e fora da rede de Pousadas da Juventude, isto de falar de festivais náuticos destinados à juventude e depois não defender nem reivindicar parte do bolo regional para criar infraestruturas para um destino de excelência para os jovens na Horta é pura, puríssima demagogia. frgvg@hotmail.com

Grémio liTerário arTisTa Faialense “A AleGrIA

eStÁ de voltA”

Há sonhos que se tornam realidade e este é um deles!... O Grémio está a viver momentos de muita esperança e tranquilidade. O apoio dos sócios, seus familiares e simpatizantes deu vida. Obrigado!... As festas continuam e sempre com grande sucesso... dia 4 de Março - Noite das asinhas com baile e Karaoke e surpresas. diaS 5,6,7 e 8 de Março- Carnaval para não esquecer com música ao vivo dia 6 de Março - Matiné para crianças das 15H00 às 18H00 com prémios de fantasias (tragam um pequeno mimo para elas) dia 26 de Março - Jantar da amizade e homenagem aos sócios mais antigos... Mais informações 292 700 309 - grémio 961 630 988 - Presidente

PatroCinador ofiCial da SeMana


DEspORTO

Tribuna das Ilhas

04 de MArço de 2o11

AnDEBOL – cAmpEOnATO nAcIOnAL

fuTEBOL – cAmpEOnATO DA AfH

fayal fecha as contas do campeonato com vitória

Sporting da Horta recebe Águas Santas em jogo importante na luta DR

g O Sporting da Horta recebe na noite de amanhã, no Pavilhão da Horta, o Águas Santas, em jogo a contar para o Campeonato Nacional de Andebol. Trata-se de um encontro de importância máxima para garantir os objectivos dos faialenses, que pretendem um lugar no grupo dos seis primeiros. Os jogadores do Filipe Duque venceram o último jogo, no passado fim-de-semana, frente ao Liberty São bernardo, por 28-20, e benefi-

ciaram da derrota do Águas Santas frente ao benfica na passada quarta-feira. Neste momento, o SCH tem 38 pontos, menos um que o Águas, que no entanto tem um jogo a mais. Nas contas da geral, o Sporting da Horta segue em oitavo, o Águas em sétimo e o belenenses em sexto, com 40 pontos, depois de na quartafeira ter arrancado uma vitória sofrida frente ao actual campeão Futebol Clube do Porto. No entanto, tam- bém a equipa do Restelo tem um jogo a mais que os faialenses.

CbSC na luta pela fase final g Jogou-se no passado fim-desemana, no Complexo Desportivo Manuel de Arriaga, a segunda fase do Campeonato Regional de Voleibol, série 1. Esta série foi disputada pelas faialenses do Castelo branco Sport Clube, e ainda pela Associação de Jovens da Fonte do bastardo, da Terceira, e pelo Clube Desportivo Ribeirense, do Pico. As albicastrenses levaram a melhor nos dois jogos frente ao Ribeirense, no entanto não conseguiram travar a supremacia das terceirenses, perdendo os dois

DR

jogos com o Fonte do bastardo. O segundo lugar alcançado na série 1 da segunda fase da competição faz com que as jogadoras de Ivan Nunes não tenham acesso directo à fase final, para a qual já estão apuradas as equipas da Fonte do bastardo e da Escola Preparatória dos Arrifes. Para preencher a terceira e última vaga para a final, o CbSC tem de disputar uma liguilha, agendada para os dias 12 e 13 de Março, em Santa Maria, frente às atletas locais do Clube Desportivo Escolar.

pEscA DE BARcO

antónio Pereira vence noVo faial não dá troféu do Carnaval hipótese aos adversários g Foram seis os velejadores que participaram na segunda prova de mini-veleiros, realizada no dia 27 de Fevereiro. O vento estava de feição e o mar calmo, reunindo condições excelentes para a prática da modalidade. Com 8 pontos, João Sequeira foi o vencedor desta segunda prova do Troféu do Carnaval. Em segundo ficou Nuno Fialho e em

terceiro João Nunes. O quarto lugar foi conquistado por António Pereira. Com esta prova chegou ao fim o troféu do Carnaval, prova que sagrou a vitória a António Pereira. Em segundo lugar desta competição ficou João Sequeira e em terceiro Nuno Fialho que venceu, recorde-se, o troféu de abertura de época.

g Realizou-se no passado domingo, dia 27 de Fevereiro, a segunda prova de pesca desportiva de barco. Organizada pelo Clube Naval da Horta na sua secção de pesca desportiva, esta prova contou com a inscrição de 11 barcos. O maior exemplar foi capturado pela embarcação Novo Faial e era um Gaio com

g Na última jornada do Campeonato da Associação de Futebol da Horta o já campeão Fayal Sport foi ao Vale enfrentar o segundo classificado. Os Verdes puxaram dos galões e venceram o Flamengos por 1-2. No outro jogo da jornada, o Desportivo da Feteira foi ao Pico perder por 3-2. Nas contas finais do Campeonato, o campeão Fayal somou 39 pontos, mais 14 que o segundo classificado Flamengos. O Lajense do Pico somou 21 pontos, ao passo que o Cedrense se ficou pelos 17. O Desportivo da Feteira, último classificado, somou 13 pontos ao longo da competição. Este sábado, os alvi-negros defrontam o Flamengos. O Fayal folga.

fuTsAL – cAmpEOnATO DA AfH

atlético vence flamengos

vOLEIBOL – cAmpEOnATO REgIOnAL sEnIOREs fEmInInAs

mInI-vELEIROs

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2,160kg. O Novo Faial foi também o vencedor da prova, em segundo lugar ficou o Abito e em terceiro a Rosana. Neste momento, e atendendo a que ainda faltam duas provas para terminar esta primeira fase, o pódio é preenchido com o Rosana em primeiro lugar, o Novo Faial em segundo e o Abito em terceiro.

g Jogou-se no passado fim-de-semana a 5.ª jornada do campeonato de futsal da Associação de Futebol da Horta. O Atlético venceu o Flamengos por 2-1, alcançado assim a primeira vitória na competição. A próxima jornada joga-se este fim-de-semana, e opõe o Atlético ao Fayal Sport.

kIng

ruben oliveira em primeiro lugar g Decorreu na passada segunda-feira mais uma jornada do campeonato de King 2011. Mário Dutra foi o melhor jogador da noite, seguido de Ruben Oliveira e Domenico bettani. Nas contas da classificação geral, Ruben Oliveira ocupa agora a primeira posição. Carlos Vilela e Mário Dutra seguem em segundo e terceiro lugar, respectivamente. A próxima jornada está agendada para depois do Carnaval, no dia 14 de Março.

TIRO

torneio prossegue com boa participação g Realizou-se no dia 22 de Fevereiro a quarta prova do torneio de regularidade de tiro com carabina de pressão de ar em cano articulado. Participaram 11 atiradores, sendo que a vitória acabou por pertencer a Leonel Teixeira. Em segundo lugar ficou Hélio Correia e em terceiro Emanuel Melo. Também se disputou a prova de ar comprimido, que foi ganha por Hélio Correia. Em Segundo lugar ficou Leonel Teixeira. Ao pódio subiu ainda Fernando Teixeira.

Campeonato regional atletismo açoriano recebe apoio do governo equipas xadrez g Disputou-se no passado fim-de-semana, em Ponta Delgada mais uma prova do Campeonato Regional de Xadrez por Equipas em que o Clube Naval da Horta esteve presente. A equipa faialense, composta por Rui Campos, António Sousa, Pedro Terra e

Domenico bettani, considera que os resultados obtidos revelaram uma prestação muito boa, melhor que no ano anterior. De acordo com Rui Campos, os faialenses ganharam a equipa dos Neurónios por 4-0 e contra o Operário perderam por 1,5-2,5.

g A Direcção Regional do Desporto determinou a atribuição de apoios num valor global de 183.576,80 euros para a realização de provas regionais de atletismo e consequentes participações a nível nacional dos atletas açorianos de cinco escalões etários de ambos os sexos, a realizar durante este ano. Este valor será distribuído por três parcelas, sendo que 83.753,00 euros estão

destinados à actividade regional, 92.055,00 euros para a actividade nacional e 7.768,80 euros para a arbitragem regional e nacional. Os apoios foram consensualizados durante a cimeira anual da modalidade do Atletismo e que juntou à mesa a Direcção Regional do Desporto e as associações desportivas representativas de quatro ilhas com prática federada (S. Miguel, Terceira,

Pico e Faial). Nesta reunião foi ainda feito um balanço à situação da modalidade, verificandose que o atletismo apresenta um pequeno decréscimo nos diferentes indicadores de prática desportiva, tendo agora 1.327 praticantes, distribuídos por 28 clubes. Existem ainda 55 treinadores, 135 árbitros/juízes dos quais 15 são de nível nacional e 39 dirigentes.


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OpInIãO

mAR AçORIAnO

Tribuna das Ilhas

EuROcHAT:

apoios à Pesca ligações C

Genuíno Madruga

omo todos nós sabemos o mar dos Açores é uma das nossas importantes riquezas, que a par do turismo e da agricultura, nas suas diversas valências, é um pilar fundamental da economia Açoriana. Gerir um sector como as pescas não é tarefa fácil e geri-lo bem, tendo em conta o presente e o futuro, exige um profundo conhecimento da realidade, bem como um imprescindível apoio científico. Nos últimos anos o tempo invernoso, que practicamente desde Outubro/Novembro até Abril/Maio impede os pescadores de saírem regularmente para o mar, pese embora o facto de as embarcações que agora dispomos estarem devidamente concebidas e equipadas para o mar onde navegamos, faz com que os proventos da actividade da pesca sejam parcos. Por um lado os pescadores clamam, pois com rendimentos miseráveis não é possível sobreviver com o mínimo de dignidade, por outro muitos dos pequenos armadores da Região, descapitalizados e sem meios para fazerem face aos constantes aumentos dos custos de exploração, também espe-

ram dos responsáveis o necessário apoio, sem o qual certamente que muitas destas pequenas empresas, já em situação de falência económica, não conseguirão sobreviver. O FUNDOPESCA que é maioritariamente composto por fundos públicos, ao contrário daquilo que é anunciado, NÃO É PARA TODOS OS PESCADORES, ficando sem qualquer apoio um número significativo. Por sua vez alguns armadores, que já não conseguem pagar dívidas a fornecedores, levam para o mar tripulantes sem o devido seguro obrigatório, arriscando assim, em caso de sinistro, graves consequências. O Governo decidiu recentemente atribuir ao sector das Pescas “um apoio global de cerca de 900 mil euros” e “apoio aos seguros, que irá também proporcionar a cada armador um apoio no montante de 200 € por cada tripulante embarcado”. Na verdade, trata-se de uma ajuda governamental que vem, para já, remediar a situação aflitiva que se vive neste importante sector da nossa economia, mas não se julgue que as pescas nos Açores melhoram dando dinheiro aos pescadores, muito pelo contrário, o importante, digamos o fundamental, é a

urgência que há na implementação de uma política que tenha em conta os nossos condicionalismos, que defenda intransigentemente aquilo que é nosso, que baseada no conhecimento cientifico contribua efectivamente para a manutenção de um dos pilares fundamentais da economia dos Açores – as Pescas! Há que terminar o quanto antes com as políticas suicidárias que tem vindo a acontecer nas pescas que, reconhecidamente, ano após ano, estão a contribuir para a delapidação dos stocks das espécies demersais. Não é só o mau tempo, mas também a sobre exploração dos recursos demersais que deve ser questionada, hoje para se pescar alguma coisa são necessários vários dias no mar, sendo certo que já estamos a operar nos limites da possível zona de pesca, já não há mais. Não é admissível que se continue a licenciar embarcações de grande porte, com companhas exteriores à Região, e que estão a levar à falência muitas das nossas pequenas empresas de pesca e consequente alastramento da fome em lares dos nossos pescadores. genuino@genuinomadruga.com 27/02/2011

a política faz-se olhos nos olhos berto Messias

O

Grupo Parlamentar do PS/Açores apresentou uma proposta legislativa que pretende que os açorianos que ficaram sem emprego possam ter apoio no pagamento das suas casas, através de uma bonificação dos juros pagos à banca. Trata-se de assegurar que os açorianos que estão em situação mais difícil, devido aos efeitos da crise nacional e internacional, tenham as condições para continuarem a manter os seus compromissos bancários, numa área tão importante como é o crédito à habitação, mesmo depois de terem perdido o emprego. Por uma questão de justiça e equidade, este programa deverá ter em conta vários níveis de bonificação, em virtude do rendimento do beneficiário, do

número de dependentes e do número de elementos do agregado familiar em situação de desemprego. Esta medida prova que o PS/Açores e o seu Grupo Parlamentar estão atentos ao evoluir da situação financeira e social que se vive na nossa Região, mas, mais do que isso, que têm uma postura activa na procura de soluções que permitam, a cada momento, responder às necessidades dos açorianos. Como sempre, o PS/Açores colocou todas as cartas em cima da mesa. Não fez “caixinha” com as suas propostas. Estão apresentadas sujeitas à crítica, ao reparo e ao elogio. Ao contrário de outros, que teimam em não assumir as suas responsabilidades, como o maior partido da oposição dos Açores. Recentemente assistimos, estupefactos, a um exercício inacreditável de desresponsabilização por parte do PSD/Açores e da sua Presidente, quando afirmou que as propostas concretas do partido na área do emprego não são apresentadas agora e vão ser orientadas para o programa eleitoral do partido às

eleições de 2012. É, acima de tudo, a maior falta de respeito que se pode ter para com os açorianos desempregados. É por isso que deixo um apelo à Presidente do PSD/Açores. Que reconsidere a postura de esconder as suas propostas e que tenha a coragem de apresentá-las, caso existam. Que assuma o seu mandato de deputada e que apresente, no nosso Parlamento, olhos nos olhos, as soluções que supostamente tem para melhorar a vida dos açorianos. Esta é a forma como se deve fazer política. No debate frontal e no lugar certo discutindo e apresentando propostas concretas que melhorem a vida dos açorianos. Lá a aguardamos. Entretanto, o Governo e o PS/Açores vão continuando a trabalhar pelos Açores e Açorianos. Na área do emprego, como em tantas outras, o PSD Açores trabalha para si mesmo e o PS Açores trabalha para os açorianos.

perigosas… M. Patrão neves

A

s designadas, entre os deputados europeus, por “semanas de Estrasburgo”, isto é, aquelas em que o Parlamento Europeu reúne uma vez por mês em sessão plenária, são sempre pródigas nos temas debatidos e, sobretudo, nos documentos aprovados com impacto para a nossa vida quotidiana. A última “Semana de Estrasburgo” não fugiu à regra e a diversidade das problemáticas pertinentes abordadas torna sempre difícil a selecção de apenas uma. Poderia escolher as medidas que visam impedir a introdução de medicamentos falsificados na cadeia de abastecimento, questão de saúde pública da máxima importância para todos nós; ou a apreciação do processo de adesão da Croácia à União Europeia, sabendo-se que a essência do projecto europeu pressupõe o seu alargamento, mesmo num período de dificuldades generalizadas que aconselha prudência; ou a análise da situação no Egipto cujo destino influenciará inevitavelmente os demais países da região, obrigará à reestruturação das relações entre o mundo ocidental e os países árabes, e contribuirá decisivamente para redesenhar o panorama geopolítico do futuro próximo; ou vários acordos comerciais aprovados, sempre difíceis de negociar com efectivo e comprovado sucesso na medida em que os interesses gerais das duas partes conduzem sempre ao sacrifício de interesses particulares de vários sectores em cada uma das partes; ou o reconhecimento dos direitos dos passageiros de autocarro, para distâncias superiores ou iguais a 250, agora análogos aos dos passageiros de avião; ou a criação a de um sistema europeu de patentes, uma das mais polémicas nesta “semana de Estrasburgo” por ter passado do amplo consenso no registo das patentes apenas na língua inglesa, que funciona hoje como uma língua franca em todo o mundo, para a admissão também do alemão e do francês, o que instaura privilégios a umas que secundarizam inadmissivelmente as restantes, nomeadamente a portuguesa, a quinta língua mais falada em todo

o mundo. Eu, porém, opto aqui por privilegiar o debate sobre o vertiginoso aumento dos preços dos bens alimentares a nível mundial: vivemos actualmente uma escalada de preços muito próxima da que se verificou em 2008 e que colocou em risco a vida de cerca da 100 milhões de pessoas, com a agravante de hoje os stocks que atenuaram a crise de 2008 ainda não terem sido repostos. Não há exagero nesta afirmação a qual podemos corroborar com o facto do cabaz de bens alimentares organizado pela FAO e que contempla 55 itens, ter subido 34% apenas nos últimos 6 meses…! Os factores apontados são vários: as intempéries que têm assolado diferentes partes do mundo e que afectam significativamente a produção agrícola desses países (seca no ano passado na Rússia; e este ano, inundações na Austrália e seca na China); a explosão demográfica combinada com o aumento do nível de vida em países em vias de desenvolvimento, o que tem trazido cerca de mais 80 milhões de pessoas por ano à mesa; proteccionismo de alguns países (sobre a carne, na Argentina; sobre os cereais, na Rússia) que provocou a escassez no mercado de alguns bens e o seu consequente aumento de preço; e, obviamente, a especulação sobre as matérias-primas agrícolas que os mercados perverteram de bens essenciais à sobrevivência humana em produtos transaccionáveis destinados a gerar lucro aos investidores. Todos estes factores intervêm como agentes da situação actual numa proporção que não fácil de apurar. Esta realidade é tentacular afectando de forma mais evidente os consumidores, que dificilmente suportam novos agravamentos dos preços dos bens de primeira necessidade, mas também os agricultores, que são coagidos a baixar o seu rendimento para não perder mercado, até um estado insustentável que conduz ao abandono e ao consequente decréscimo da produção agrícola e a novo aumento de preços. Urge, pois, por parte da Comissão Europeia, uma regulação firme dos mercados que rompa com as crescentes ligações (perigosas) entre os mercados físicos e financeiros que a poucos beneficia e a muitos prejudica. 25.02.2011


puBLIcIDADE

Tribuna das Ilhas

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o4 de MArço de 2o11

notÁrio liC. Maria do CÉu Prieto da roCHa Peixoto deCQ Mota

CartÓrio Certifico, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada aos vinte e cinco de Fevereiro de dois mil e onze, de folhas dezanove e seguintes, do Livro de Notas para escrituras Diversas número Noventa e Três - E, do Cartório Notarial, da Licenciada Maria do Céu Prieto da Rocha Peixoto Decq Mota, Notária, sito na Rua da Conceição n.º 8 r/c, na Horta, se encontra exarada uma escritura de JuStifiCaçÃo notarial na qual Procópio José de Melo Moniz NIF 110354150 e mulher Maria de Fátima da Silva Moniz NIF 115897682, casados na comunhão geral, naturais ele da freguesia da Achadinha, concelho de Nordeste, ela da freguesia dos Cedros, deste concelho, e nesta residentes na Rua de Cima, Janalves, n.° 27, declaram: Que são actualmente e com exclusão de outrém, donos e legítimos possuidores dos seguintes prédios, situados na freguesia dos Cedros, deste concelho: Primeiro - Rústico, em Sanguinhos, de terra lavradia com a área de doze ares e dez centiares, a confrontar a norte com Francisco da Rosa da Silveira, sul Pedro Rodrigues da Rosa, leste Maria Alice Pereira e oeste Caminho, inscrito na matriz no artigo 2534, com o valor patrimonial tributário de 51,16 €, descrito na Conservatória do Registo Predial da Horta sob o número mil e sessenta e um com registo de aquisição a favor de Francisco Escobar Rodrigues casado com Isaltina Eugénia da Silveira Rodrigues na comunhão geral pela apresentação dez de vinte e dois de Agosto de dois mil e um. Segundo - Rústico, em Fontainhas, de terra de pasto com a área de vinte e nove ares e quatro centiares, a confrontar a norte com José da Rosa Escobar, sul herdeiros de Maria Luísa de Escobar, leste ribeira e oeste atalho, inscrito na matriz no artigo 4405, com o valor patrimonial tributário de 8,67 €, descrito na referida Conservatória sob o número mil e sessenta e sete com registo de aquisição a favor dos titulares atrás mencionados pela mesma apresentação. terceiro - Rústico, em Sanguinhos, de terra lavradia com a área de doze ares e dez centiares, a confrontar a norte com João Pereira Alvernaz, sul Maria da Rosa Peres, leste Maria Clara Escobar Pinheiro e oeste caminho, inscrito na matriz no artigo 2540, com o valor patrimonial - tributário de 51,16 €, descrito na referida Conservatória sob o número dois mil seiscentos e cinquenta e quatro/Cedros com registo de aquisição a favor de Maria Gabriela de Escobar, Henrique Mariano de Escobar, divorciados, Maria de Lurdes Escobar casada com Francisco Pinheiro de Escobar na comunhão geral, José Mariano de Escobar Goulart, divorciado, Maria Palmira de Escobar casada com António Silveira Goulart na comunhão geral pela apresentação dois de vinte e cinco de Janeiro de mil novecentos e noventa e seis. Quarto - Rústico, em Janalves, de terra de pasto com a área Silveira Escobar, sul João Silveira da Silva, leste Joaquim Furtado da Silva e oeste Francisco Silveira Coelho, inscrito na matriz no artigo 3553, com o valor patrimonial tributário de 4,90 €, descrito na referida Conservatória sob o número trezentos e dez/Cedros com registo de aquisição a favor de Manuel da Rosa da Silveira casado com Phyllis Sousa Silveira na comunhão geral pela apresentação três de onze de Dezembro de dois mil. Quinto - Rústico, em Janalves, de terra lavradia com a área de três ares e sessenta e três centiares, a confrontar a norte com Luís Pacheco branco, sul atalho, leste João Silveira da Silva e oeste Joaquim Furtado da Silva, inscrito na matriz no artigo 3556, com o valor patrimonial tributário de 6,66 €, descrito na referida Conservatória sob o número trezentos e onze/Cedros com registo de aquisição a favor de Manuel da Rosa da Silveira casado com Phyllis Sousa Silveira na comunhão geral pela apresentação três de onze de Dezembro de dois mil. _ Sexto - Rústico, em Sanguinhos, de terra lavradia e pasto com a área de nove ares e sessenta e oito centiares, a confrontar a norte com Francisco Pinheiro de Escobar, sul Manuel da rosa Escobar, leste Manuel da Rosa Silveira e oeste grota, inscrito na matriz no artigo 2560, com o valor patrimonial tributário de 12,70 €, descrito na referida Conservatória sob o número dois mil setecentos e oitenta e três/Cedros com registo de aquisição a favor de António Francisco Carmo, viúvo e Maria Albertina Carmo casada com José Fernando Peres da Silva na comunhão geral pela apresentação três de dezasseis de Abril de mil novecentos e noventa e seis tendo o primeiro titular registado o usufruto a seu favor pela mesma apresentação. Que adquiriram os prédios mencionados em primeiro e segundo lugar por compra feita aos titulares inscritos em começos de mil novecentos e oitenta e nove, tendo estes adquirido esses prédios por partilha cuja escritura foi outorgada no Cartório Notarial da Horta em vinte e oito de Julho de mil novecentos e oitenta e oito, tendo o procurador dos vendedores inadvertidamente registado mais tarde os prédios a seu favor; Que adquiriram os prédios mencionados em quarto e quinto lugar por compra efectuada aos titulares inscritos em mil novecentos e oitenta e seis, tendo estes adquirido os prédios por escritura de partilha lavrada em vinte e um de Novembro de mil novecentos e oitenta e cinco e tendo mais tarde o procurador dos mesmos por desconhecimento, registado os prédios a seu favor. Que adquiriram os restantes prédios entre os anos de mil novecentos e oitenta e nove e mil novecentos e noventa aos titulares inscritos, tendo em todos os casos pago na altura o respectivo preço mas não tendo outorgado as respectivas escrituras de compra e venda. Que desde essa altura até hoje estão na posse destes prédios, sem a menor oposição de ninguém; posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente, com conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos actos habituais de um proprietário, tendo-os ocupado, feito sementeiras e colheitas, procedido ao seu arranjo e limpeza, pago contribuições e impostos, tendo retirado deles todas as utilidades normais, com ânimo de quem exercita direito próprio, sendo por isso uma posse pacífica, contínua e pública. Adquiriram assim os referidos prédios por usucapião e, dado o modo de aquisição, não possuem títulos, estando impossibilitados de comprovar estas aquisições pelos meios normais. É certidão-narrativa que fiz extrair e vai conforme o original. Cartório Notarial, vinte e cinco de Fevereiro de dois mil e onze. A colaboradora por delegação do Notário (filomena teresinha Pereira Serpa (Registo n° 99/1) Registada sob o nº214/001/2011

edital JoÃo fernando bruM de azeVedo e CaStro, PreSidente da CÂMara MuniCiPal da Horta: torna PÚbliCo, que nos termos do artigo n.º 74 do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção que lhe foi conferida pela Lei n.º 26/2010, de 30 de Março, é emitido o alvará de licenciamento de loteamento n.º 1/2011, resultando do processo n.º 03/1/2010, em nome de urbhorta – Construção, gestão e exploração de Projectos de desenvolvimento empresarial, eM, portador do número de contribuinte 512090084, e autoreparações goulart e Construções, unipessoal lda, portador do número de contribuinte 512075239, que titula a aprovação da operação de loteamento e respectivas obras de urbanização que incidem sobre o prédio sito na zona industrial de Santa bárbara, da freguesia das angústias, descrito na Conservatória do Registo Predial da Horta sob os seguintes números: 1029/19990304, e inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 591 da freguesia das Angústias, 1006/19980917, e inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 266 da freguesia das Angústias, 1394/20081202, e inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 267 da freguesia das Angústias, 1538/20101111, e inscrito na matriz predial urbana sob o artigo 2126-P da freguesia das Angústias, 1005/19980917, e inscrito na matriz predial urbana sob o artigo 2081-P da freguesia das Angústias. A operação de loteamento aprovada por despacho de 21 de Dezembro de 2010, respeita o disposto no Plano de Pormenor da Zona Industrial de Santa bárbara (D. R. R. n.º 35/2006/A, de 14 de Dezembro) e apresenta, as seguintes características: Quadro geral do Prédio inicial: Área total de Construção

Área do prédio a lotear 26.879,19

m2

12.394,00

Volume total da construção

m2

37.182 m3

Quadro dos parâmetros lote a lote: Lote Lote PP1

Área

Uso

A.I.2 A.C.3 N.P.4 NPACS5 NPACS6 Cércea7

1

119

3.587,5 m2 Comércio/Serviços/Indústria

1575

3150 2

2

0

9 m*

2

118

3.587,5 m2 Comércio/Serviços/Indústria

1575

3150

2

2

0

9 m*

3

117

3.586,0 m2 Comércio/Serviços/Indústria

1640

3280

2

2

0

9 m*

4

116

3.417,0 m2 Comércio/Serviços/Indústria

1407

2814 2

2

0

9 m*

* - Salvo o disposto na parte final da alínea a) do n.º 5 do artigo 8º do Regulamento do Plano de Pormenor da Zona Industrial de Santa bárbara (D. R. R. n.º 35/2006/A, de 14 de Dezembro)

Condicionamentos da aprovação: Lote 1 2 3 4

Lote PP 8 119 118 117 116

A.L.E.9 7,63 m 7,68 m 11,29 m 14,38 m

A.L.D.10 7,64 m 7,58 m 11,99 m 11,36 m

A.F.11 9,09 m 9,12 m 9,00 m 9,00 m

A.T.12 15,41 m 15,41 m 4,54 m 4,80 m

C.S.13 55,50 m 60,00 m 66,00 m 70,30 m

Numeração do lote correspondente à constante no Plano de Pormenor da Zona Industrial de Santa bárbara Área máxima de implantação Área máxima de construção Número máximo de pisos Número máximo de pisos acima da cota da soleira Numero máximo de pisos abaixo da cota da soleira Cércea máxima Numeração do lote correspondente à constante no Plano de Pormenor da Zona Industrial de Santa bárbara Afastamento lateral esquerdo mínimo Afastamento lateral direito mínimo Afastamento da edificação à frente do lote Afastamento a Tardoz Cota de Soleira

Condicionamentos da aprovação: Em todo o omisso deverá ser respeitado o disposto no Regulamento do Plano de Pormenor da Zona Industrial de Santa bárbara. São cedidos à Câmara Municipal, para integração no domínio municipal 12.701,19 m2, sendo 3.969,59 m2 de terreno destinados a vias de circulação, passeio e estacionamento, 136 m2 destinados a via pedonal, e 8.595,6 m2 destinados a espaços verdes de utilização colectiva. A execução das obras de urbanização é da responsabilidade da Câmara Municipal da Horta e foi objecto de celebração de contrato de urbanização. Dado e passado para que sirva de titulo ao requerente e para todos os efeitos prescritos no Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção que lhe foi conferida pela Lei n.º 60/2007, de 04 de Setembro. Registado na Câmara Municipal da Horta, pasta 1 em 28 de Fevereiro de 2011. O PRESIDENTE DA CÂMARA, (João fernando brum de azevedo e Castro)


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OpInIãO

Tribuna das Ilhas

EfEmÉRIDE

o início da guerrilha nas Colónias foi há 50 anos José Armas trigueiro

1. Os pRImEIROs ATAquEs DOs mOvImEnTOs DAs guERRILHAs AngOLAnAs

F

oi também em 1961, no dia 4 de Fevereiro, que tiveram início em Luanda, Angola, os primeiros distúrbios da guerrilha desse território (1). Foi assaltada a Casa de Reclusão Militar e as cadeias civis, tendo sido mortos 40 assaltantes e 7 polícias. O grupo de assaltantes, segundo se julga, não pertencia ao MPLA de Agostinho Neto, contrariamente ao que se chegou a pensar, mas teria uma organização anti-portuguesa. Com esse ataque, que se deu depois do assalto ao navio “Santa Maria”, o Governo Português chegou a pensar que o Capitão Henrique Galvão e o General Humberto Delgado pretenderiam formar um Governo Provisório em Angola para darem início à luta contra o regime de Salazar. Em meados de Março de 1961 a guerrilha nacionalista angolana iniciava a sua luta armada no norte de Angola, quando a UPA de Holden Roberto, apoiada por cerca de 3000 negros, levava a efeito elevada quantidade de ataques dispersos contra os brancos ali instalados, designadamente nas “fazendas” rurais (2). O objectivo foi matar e destruir tudo o que fosse deles, tais como plantações, casas, pontes, aeródromos e tudo o que lhes dissesse respeito. Constou que durante 3 ou 4 dias terão sido mortos cerca de 800 portugueses brancos. Enquanto isso, nas Nações Unidas, entre os dias 13 e 15 de Março, em debate organizado essencialmente pelos países afroasiáticos, o problema das Colónias Portuguesas era alvo de discussão. Julga-se que foi uma acção conjugada com as acções projectadas pela UPA no norte de Angola. Os nossos aliados abstiveram-se, por desejarem que Portugal cumprisse a Carta da ONU, como vários já o haviam feito.

Nessa ocasião os homens da UPA, que teria o apoio americano, partiram do Congo-Leopoldville onde mantinham os seus campos de treino. A UPA manteve, essencialmente, a sua guerrilha no Norte de Angola. Mais tarde extinguiu-se ou mudou de nome para FNLA, contando sempre com apoio americano, sob a chefia de Holden Roberto (3). Depois daquele massacre, os brancos do Norte de Angola, ajudados pelas autoridades, fizeram justiça pelas suas próprias mãos, uma vez que Portugal foi apanhado de surpresa. Só mais tarde chegaram tropas e o Exército Português começou a participar nos ataques às guerrilhas nacionalistas. Anos antes, as Nações Unidas haviam estabelecido, pouco depois da II Guerra Mundial, a obrigatoriedade dos países possuidores de colónias, prepararem a sua independência. Essa era uma bandeira que o Presidente Americano, John F. Kennedy, empossado em Janeiro, fazia questão em apoiar. Quase todos os países o fizeram, com mais ou menos rapidez e com mais ou menos lutas decorrentes ainda de alguma falta de preparação. Assim, no início da década de 1960 poucas eram já as Colónias Africanas. Portugal e a França de De Gaulle eram, praticamente, os únicos países a manter colónias. Salazar não desenvolvera as Colónias Portuguesas com receio de as perder. Por outro lado, em face daquela decisão da ONU o regime “salazarista” havia alterado a Constituição Portuguesa, acabando com as Províncias no território continental e declarando como Províncias as Colónias Ultra-marinas. Mesmo assim, era mais fácil os portugueses emigrarem para outros países americanos e europeus do que irem para esses territórios africanos. A partir desse ano de 1961 Portugal intensificou o envio de tropas para Angola e alguns anos depois para Moçambique e para a Guiné, onde os respectivos movimentos de guerrilha nacionalistas também passaram a lutar pela independência dos seus territórios. A política de Salazar fora por ele anunciada “em força para o Ultramar”! Autorizou-se a emigração para esse territórios. Havia lá bons empregos e muita falta de investimentos europeus. Aumen-taramse, portanto, aí os investimentos e os nossos impostos cresceram a olhos vistos para cus-

tear os gastos da guerra, designadamente os impostos profissional e complementar. Na ONU todos os países estavam praticamente contra à política colonial portuguesa, salvo a França, enquanto não decidiu descolonizar a Argélia. Com o decorrer da guerra, os bons navios da nossa Marinha Mercante passaram a ser utilizados para o transporte de tropas, em vez de andarem em “cruzeiros de férias”. Aviões da TAP chegaram a ser utilizados também. Depois do assassinato do Presidente Kennedy, os Estados Unidos moderaram as suas posições contra Portugal. Acabaram mesmo por abrir o comércio connosco, que Kennedy havia suspendido, a troco de cedência de explorações petrolíferas e outras.

2. Os mOvImEnTOs DAs guERRILHAs, A InDEpEnDêncIA E A guERRA cIvIL A luta pela independência das Colónias Portuguesas, com base em movimentos de guerrilha nacionalistas organizadas, estendeu-se, mais tarde, aos restantes territórios que estavam sob o domínio português: em Moçambique, com base na FRELIMO, a guerrilha começou a sua luta em 1964 (4); na Guiné-bissau, com o movimento PAIGC, o início da guerrilha foi aí por volta de1962/63 (5). A organização desses movimentos tivera início alguns anos antes da sua entrada em luta. Eram ajudados por diversos países que procuravam obrigar Portugal a cumprir a Carta das Nações Unidas, com vista à negociação da independência desses territórios. A União Soviética (com alguns países satélites) e a China eram os maiores financiadores, armadores e “municiadores” desses movimentos. O MPLA, criado em 1956, talvez o mais bem organizado movimento angolano, recebia essencialmente apoio da União Soviética e era chefiado por Agostinho Neto (1915-1995), médico e político, formado nas Universidades de Coimbra e de Lisboa, o qual viria a ser o primeiro presidente da República Popular de Angola (6); A UPA, que teria tido apoio de diversos países, incluindo os Estados Unidos da América, era chefiado por Holden Roberto

que mais tarde fundou a FNLA que viria a mudar a sua zona de acção para o Sul (7). Refira-se, a propósito, que antes de criar o seu movimento, a UNITA, Jonas Savimbi, que tinha essencialmente o apoio da China, onde estudara, passou pelas fileiras da FNLA. A independência desses territórios só surgiu depois do Golpe de Estado do “25 de Abril” de 1974. Para Angola, Portugal preparou a independência aprovando com os movimentos da guerrilha angolana, o chamado “Acordo do Alvor”. Assim, a independência oficial teve lugar em 11-11-1975 (8). Porém, com larga intervenção dos comunistas, os militares portugueses, então em Angola, deixaram o poder e as armas apenas ao MPLA, motivando, desse modo, uma guerra desse com os restantes movimentos, designadamente com a UNITA. Nessa guerra civil morreram milhares de africanos, tal como já acontecera antes nas lutas com Portugal. Foi uma guerra que só veio a terminar com a morte de Jonas Savimbi (1934-1992?), abatido por tropas do MPLA que, no início da independência, até contou com o apoio de tropas de Cuba e,

em menos escala, da União Soviética. Em Moçambique também a FRELIMO manteve uma luta armada com a RENAMO, que durou vários anos. Todos esses movimentos acabaram por se transformar em partidos políticos, embora a democracia e a liberdade nesses países ainda sejam muito autocráticas. Bibl: Antunes, José Freire “Kennedy e Salazar - o leão e a raposa”, (1992), ed. do círculo de Leitores. (1). Antunes, José Freire “Kennedy e Salazar - o leão e a raposa”, (1992), pp. 148 e 149, ed. do círculo de Leitores. (2). Antunes, José Freire “Kennedy e Salazar - o leão e a raposa”, (1992), pp. 187 e 188, edição do círculo de Leitores. (3). Antunes, José Freire “Kennedy e Salazar - o leão e a raposa”, (1992), p, 189 e 190 ed. círculo de Leitores. (4). “Enciclopédia da História Universal”, (1999), p. 433, ed. Selecções do Reader’s Digest. (5). “Enciclopédia da História Universal”, (1999), p. 289, ed. Selecções do Reader’s Digest. (6). “Enciclopédia da História Universal”, (1999), p. 460, ed. Selecções do Reader’s Digest. (7). Antunes, José Freire “Kennedy e Salazar - o leão e a raposa”, (1992), p, 170 e 171 ed. círculo de Leitores. (8). “Enciclopédia da História Universal”, (1999), p. 38, ed. Selecções do Reader’s Digest.

pELA suA sAúDE

limpar bem o nariz das crianças raul de Amaral Marques*

A

s crianças só começam a ser capazes de se assoar por si próprias a partir da idade dos 2 ou 3 anos. No entanto, um nariz tapado pode originar sérios problemas nos lactentes e crianças mais pequenas. É muito importante prestar atenção a uma boa higiene quotidiana do pequeno nariz, ainda mais neste período de inverno. Quando os bebés estão constipados, as

secreções vão-se acumulando no nariz, uma vez que eles não são capazes de se assoar por si próprios. O nariz entope-se, o que acarreta graves consequências para as suas vias respiratórias e ouvidos. As crianças começam a ter dificuldades respiratórias, dormem mal, perdem o apetite... Além do mais, os lactentes ainda não adquiriram o reflexo de respirar pela boca, quando o nariz fica entupido. A higiene nasal quotidiana reveste-se, portanto, de uma grande importância. Aconselha-se a lavagem do nariz com uma solução fisiológica e aspirar, em seguida, as

secreções com a ajuda de um aspirador nasal próprio para crianças .

lAvAGeM do nArIz

As soluções fisiológicas, como o soro fisiológico, são as mais adequadas para a limpeza do nariz. Ajudam a libertar as mucosidades e as secreções nasais, mas também as crostas duras devido à secura das mucosas. Além disso, podem limpar os olhos e as orelhas, assim como pequenas feridas. Pode preparar uma solução fisiológica, em casa, juntando uma colher de sal (cloreto de sódio) – cerca de 9 gramas -, a um litro

de água. Mas convém lembrar que estas preparações devem ser o mais assépticas possíveis, uma vez que podem inquinar-se com muita facilidade e serem causa de infecções oculares ou dos ouvidos. Por isso se aconselha, vivamente, o uso de soro fisiológico em embalagens de usar e deitar fora, com cerca de 3 a 5 ml (quantidade suficiente para limpar os olhos, narinas e ouvidos de uma criança), perfeitamente esterilizadas e higiénicas. Os sprays nasais à base de água do mar esterilizada são aconselhados a partir da idade dos 6 meses e permitem desobstruir o nariz de forma natural. Podem ser utilizados

durante longos períodos são causar habituação.

ASPIrAção dAS SeCreçõeS nASAIS Para aspirar as secreções nasais dos bebés e crianças mais jovens, a utilização de um aspirador secreções nasais manual, ou eléctrico, é muito importante. Estes aparelhos possuem uma cabeça que se adapta à entrada do nariz e deve, também ser, de usar e deitar fora, por uma questão de higiene. *Médico E-mail: amaralmarques@gmail.com Blog:https://amaralmarques@blogspot.com


InfORmAçãO

Tribuna das Ilhas

noSSA

Gente

l Faleceu no Hospital da Horta, no passado dia 3 de Fevereiro, com 71 anos de idade, Filomena Alice Rodrigues, natural da freguesia de castelo Branco e residente na freguesia da Feteira Lajinha. A extinta era mãe de Noémia couto, separada, de carlos couto, casado com Ana cancela, de Natália couto, casada com José Peixoto, de José couto, casado com Natália couto, de Hélia couto, casada com Fernando Delgado e de Marlene couto, casada com Jorge carvalho. Deixa ainda 14 netos e uma bisneta. l No passado dia 24 de Fevereiro faleceu no Hospital da Horta, com 68 anos, António Lúcio Ferreira, natural e residente em Santa cruz das Flores. O extinto era viúvo de Arminda Ferreira e deixa de luto o seu filho Luís Ferreira, a sua nora Sandra Ferreira, e a sua neta Lara Ferreira. O falecido deixa ainda irmãos e cunhadas. l Faleceu na sua residência na freguesia da Matriz de onde era natural, Armando Manuel Pacheco da Silva, de 52 anos de idade, solteiro. O extinto era irmão de Alda Maria Botelho da Silva, viúva e de Eduardo Manuel Pacheco da Silva, residente nos Estados Unidos da América. Deixa ainda sobrinhos e sobrinhas.

04 de MArço de 2o11

AGendA de CArnAvAl

utIlIdAdeS

sáBADO 20H30 – Assalto de Carnaval para os sócios com Karaoke, Chamarritas e animação de Carnaval (Poliva-lente da Praia do Norte) 22H00 – Baile com o grupo musical “Onda Jovem” (Castelo Branco Sport Clube) 21H00 – Assalto de Carnaval do FCF (Polivalente dos Flamengos) 21H00 - Assalto de Carnaval com a Banda Kontrastes (Sociedade Filarmónica União Faialense) 22h30 - Baile com Traje Soiré ou fantasia a rigor (Sociedade Amor da Pátria) 22H30 – Baile de Carnaval (Polivalente dos Cedros) 22H30 - Baile com o conjunto “Turma do Rodeo” (Sociedade Filarmónica da Ribeirinha)

fArMÁCIAS

HoJe e AMAnHã Farmácia Lecoq 292 200 054 de 6 A 12 de MArço Farmácia correa 292 292 968 eMerGênCIAS -fAIAl i h p o ~ m i i

Número Nacional de Socorro 112 Bombeiros Voluntários Faialenses 292 200 850 PSP - 292 208 510 Polícia Marítima 292 208 015 Telemóvel: 96 323 18 12 Protecção civil - 295401400/01 Linha de Saúde Pública 808211311 centro de Saúde da Horta 292 207 200 Hospital da Horta 292 201 000 trAnSPorteS - fAIAl

jSATA - 292 202 310 - 292 292 290 Loja jTAP (aeroporto) - 292 943 481 v Associação de Taxistas da ilha do Faial 292 391 300/ 500 oTransmaçor - 292 200 380

AGendA

MeteoroloGIA

AtÉ 30 de AbrIl Exposição - Evolução: Resposta a um Planeta em Mudança, no centro de interpretação do Vulcão dos capelinhos. Organização do Governo dos Açores e Junta e Freguesia do capelo AMAnHã 09h00 às 14h30 - Bazar de Rua - Feira de Artigos Usados na Praça da República. Organização Raízes na Terra - Associação cultural com o apoio da câmara Municipal da Horta deSPorto SÁbAdo 10h00 – Torneio de carnaval em canoagem - Baía da Horta, uma organização do clube Naval da Horta 09h00 - O Parque a cavalo do Parque Natural do Faial ponto de encontro no Jardim Botânico. Roteiro dentro do Parque Natural realizado a cavalo. Organização Parque Natural do Faial Secretaria Regional do Ambiente e do Mar e Hortaludus.

velA lIGeIrA 10h00 - Torneio de carnaval de Vela Ligeira das classes Optimist, 420 e Laser - Baía da Horta. Organização: clube Naval da Horta doMInGo 08h00 às 12h00 - 2.ª Prova de Pesca de costa de Pesca Desportiva - castelo Branco. Organização: clube Naval da Horta

GruPo CentrAl HoJe Períodos de céu muito nublado com abertas. Aguaceiros fracos. Vento leste bonançoso a m o d e r a d o (10/30km/h), rodando para nordeste. Mar de pequena vaga a cavado. Ondas sul de 2 metros, passando a norte.

AMAnHã Períodos de céu muito nublado com abertas. Aguaceiros. Vento nordeste moderado a fresco (20/40km/h) com rajadas até 55 km/h, rodando para norte. Mar cavado. Ondas norte de 2 metros.

doMInGo Períodos de céu muito

nublado

com

abertas.

Aguaceiros. Vento norte moderado a fresco

(20/40

km/h) com rajadas até 55 km/h.

10h00 - Torneio de carnaval de Vela Ligeira das classes Optimist e Raquero - Baía da Horta. Organização clube Naval da Horta. dIA 10 de MArço – quIntA-feIrA Dia da Freguesia da Matriz na Sociedade Amor da Pátria - Sessão Solene Evocativa do Dia da Freguesia; - Discursos de Abertura; - Palestra «Horta, sete anos depois...considerações sobre urbanismo e arquitectura», pelo Arquitecto José Manuel Fernandes; - concerto musical, a solo, por Manuel Francisco costa Júnior, do Pico; - Lançamento do opúsculo “Manuel de Arriaga: um homem, múltiplos olhares», da autoria da Dra. Joana Gaspar de Freitas. Organização: Junta de Freguesia da Matriz fICHA

Tribuna das Ilhas dIreCtor: cristiano Bem edItor: Fernando Melo CHefe de redACção: Maria José Silva redACção: Susana Garcia e Marla Pinheiro fotoGrAfIA: carlos Pinheiro

ColAborAdoreS PerMAnenteS:Costa Pereira, fernando faria, frederico Cardigos, José trigueiros, Mário frayão, Armando Amaral, victor dores, Alzira Silva, Paulo oliveira, ruben Simas, fernando Guerra, raul Marques, Genuíno Madruga, berto Messias ColAborAdoreS eventuAIS: Machado oliveira, francisco César, Cláudio Almeida, Paulo Mendes, zuraida Soares, Gonçalo forjaz, roberto faria, Santos Madruga, lucas da Silva

ProJeCto GrÁfICo: iAic - informação, Animação e intercâmbio cultural, cRL PAGInAção: Susana Garcia redACção ASSInAturAS e PublICIdAde: Rua conselheiro Miguel da Silveira, nº12, cv/A-c - 9900 -114 Horta ContACtoS: Telefone/Fax: 292 292 145 E-MAiL: tribunadasilhas@mail.telepac.pt tribunadasilhas@gmail.com

15

DOmIngO 14H30 – Futebol: Solteiros x Casados (Campo de Jogos de Castelo Branco) 15H00 – Matiné com surpresas e prémios para as melhores fantasias (Grémio Artista Faialense) 15H00 - Matiné com concurso de fantasias - EB/JI Pedro Miguel 15H30 Desfile de Carnaval seguido de Matiné com concurso de fantasias na Socie-dade Filarmónica Unânime Praiense (Praia do Almoxarife) 16H00 – Matiné com concurso de fantasias. (Castelo Branco Sport Clube) 16h00 ás 19h00 - Matine (Sociedade Amor da Pátria) 16h30 Desfile: Polivalente, Cantinho, Cruz do Bravo, Arrife e Praça seguido de Concurso de Fantasias Individual ou Grupo no Campo de Futebol e Matinée no Polivalente com entrega de prémios e diplomas, seguindo-se lanche (Flamengos) 22H00 – Baile com grupo musical “Onda Jovem” (Castelo Branco Sport Clube) 23H30 – Concurso de Mascarados - Baile de Carnaval com Marco Dutra (Cabeceira) (Polivalente do Salão. 22H30 – Baile de

Carnaval (Polivalente dos Cedros) sEgunDA-fEIRA 15H00 – Matiné (Fayal Sport Club) 21H00 – Assalto de Carnaval da FNAF (Polivalente dos Flamengos) 22H00 - Baile de Carnaval com o grupo musical Onda Jovem e concurso de fantasias (Castelo Branco Sport Club) 22H30 – Baile de Carnaval (Polivalente dos Cedros) 22H30 - Baile com o conjunto “Turma do Rodeo” e concurso de Mascarados às 24H00 (Polivalente da Ribeirinha) 22h30 – Baile com traje de passeio e onde há o desfile de grupos de fantasias (Sociedade Amor da Pátria) 00h30 - Conjunto do Porto "Filipe Fonseca e sua banda" (Sociedade Amor da Pátria) 23H00 – Concurso de fantasias. Baile de Carnaval com o Conjunto Nelson Mota (Polivalente do Salão) TERçA-fEIRA 14H00 – Batalha de água (Campo de futebol de praia da zona balnear de Castelo Branco) 15H00 –Desfile de Fantasias (Fayal Sport Club) 15h00 - Batalha de Água Avenida Unânime Praiense (Praia do Almoxarife) 15h00 - Batalha de Água Rua Filipe de Carvalho – Angústias (Departamento Cultural do Angústias Atlético Clube) 15H00 – Matiné (Polivalente do Capelo) 15H30 – Matiné com entrega de prémios do concurso de fantasias (Castelo Branco Sport Club) 16H30 - Matiné com concurso de fantasias (Polivalente da Ribeirinha) 17H00 – Matiné e Concurso de Fantasias (Polivalente dos Cedros) 20H00 – Assalto seguido de baile (Castelo Branco Sport Club) 23H30 - Baile de Carnaval com concurso de chapéus com o conjunto “Onda Jovem” no Salão 22H00 – Baile (Polivalente do Capelo)

tÉCnICA

IMPreSSão:

Rua Manuel inácio 9900-152 - Horta

edItor e ProPrIetÁrIo:

de Sousa, 25

dIStrIbuIção: cTT tIrAGeM: 1000 exemplares reGISto: nº 123 974 do instituto de comunicação Social

iAic - informação, Animação e intercâmbio cultural, cRL NiPc: 512064652 reGISto CoMerCIAl: 00015/011017 (Horta) - Porte Subsidiado Governo reGIonAl doS AçoreS

Esta publicação é apoiada pelo PROMEDiA - Programa Regional de Apoio à comunicação Social Privada


fundAdo 19 de AbrIl de 2002

Tribuna das Ilhas SeXtA-feIrA 4 4 de MArço de 2o11

www.tribunadasilhas.pt

deSfile de CarnaVal 2011 nas ruas da cidade

eSPAço de ProXIMIdAde P P o o l l í í C C I I A A d d e e S S e e G G u u r r A A n n ç ç A A P P Ú Ú b b l l I I C C A A

A PolíCIA Ao ServIço doS CIdAdãoS

boMbAS de CArnAvAl o que São? São explosivos formados por conjuntos de substâncias químicas que, quando iniciadas por uma fonte de energia, produzem efeitos sonoros ou luminosos.

PArA que ServeM? Para realizar espectáculos onde se pretende produzir um efeito luminoso ou sonoro para a celebração de qualquer evento.

uma autorização especial que se chama cARTA DE ESTANQUEiRO. AlGuMAS boMbAS ProIbIdAS

lagartas Chinesas

rebuçados

onde Se deveM uSAr? Os artifícios pirotécnicos devem ser utilizados em espaços livres, afastados, de casas e pessoas, com a presença de bombeiros, pois qualquer acidente poderá ter consequências graves.

Petardos

queM Pode utIlIzAr? De acordo com a Lei Portuguesa, apenas poderão usar estes artigos pirotécnicos quem se encontrar liceciado pela P.S.P.

queM Pode vender? A venda apenas poderá ser efectuada por quem se encontre habilitado com

A P.S.P. deSeJA uM CArnAvAl eM SeGurAnçA Esclarecimentos adicionais deverão ser solicitados à P.S.P. da sua área de residência ou por correio electrónico: cphorta@psp.pt Contactos: telefone - 292208510 fax - 292208511

ProGrAMA InteGrAdo de PolICIAMento de ProXIMIdAde


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