Edição Março 2011 nº 215

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MARÇO DE 2011

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TRIBUNA DO DIREITO

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ANOS ANO 18 Nº 215

SÃO PAULO, MARÇO DE 2011 AASP

R$ 7,00 CADERNO DE LIVROS

Divulgação

Os planos de Arystóbulo de Oliveira Freitas para a entidade

Augusto Canuto

Evelise Pedroso Teixeira Prado Vieira e o Direito Administrativo

EXAME DE ORDEM

TURISMO

Augusto Canuto / Arquivo

Primeira fase do Terceiro Unificado pode ser alvo de ação judicial

Págs. 15 e 16

Página 11

Divulgação

Um passeio pelo mar turquesa de Cozumel, no litoral mexicano Página 30

Agora, o Terceiro Pacto Republicano

O

presidente do Supremo Tribunal Federal, Cezar Peluso, está propondo um Terceiro Pacto Republicano, como forma de unir os Poderes da República no sentido de tornar mais palpável e rápida a distribuição da Justiça. Já foram celebrados dois anteriormente: um em 2005 (quando surgiram a “repercussão geral” e a “súmula vinculante”) e outro em 2009 (que modificou parte do Código de Processo Civil). Pretende-se que a nova sugestão passe do disADVOCACIA

curso protocolar. Como mostra Percival de Souza nas páginas 23 a 25, 25 a transformação do Terceiro Pacto em algo concreto está sendo “costurada” pelo STF, pelo Palácio do Planalto e pelo Congresso. A ideia, lançada na instalação do Ano Judiciário, foi aplaudida por parlamentares e algumas entidades, como a Associação dos Juízes Federais, até já encaminharam propostas ao presidente do STF, o mesmo acontecendo com a Ordem dos Advogados do Brasil. O futuro jurídico da Nação passa pelas mãos do novo ministro do STF,

o recém-indicado Luiz Fux, que inclusive coordenou a equipe de juristas que elaborou o novo Código de Processo Civil, aprovado pelo Senado em dezembro do ano passado. Aliás, os novos Códigos de Processo Civil e de Processo Penal serão determinantes para o bom andamento do Terceiro Pacto. Os processos seguem rumos diferentes. O de Processo Civil, que será examinado agora pela Câmara, reduz o número de recursos e valoriza o juiz de primeira instância; o de Processo Penal, torna mais fraco o primeiro grau, criando a figura CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL

Finalmente, STJ define as listas tríplices

Os pontos que ainda causam polêmica na reforma

Página 3

Página 12

de um “juiz de garantias”, encarregado de deferir ou não as postulações de medidas cautelares pelo Ministério Público. De qualquer forma, segundo os especialistas, o rito processual ficaria mais burocrático. O desembargador José Mota Filho, do TJ-RJ, por exemplo, sugere a extinção dos acórdãos quando decisões de desembargadores confirmem, por unanimidade, a sentença do juiz de primeiro grau. Isso daria mais tempo aos desembargadores para “estudar questões mais complexas”. A sorte está lançada.


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