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EIXO DA CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA
Observando o disposto na epígrafe, logo de início, é preciso enfatizar que cada educador/a pode e deve procurar diferentes caminhos para efetivação desta proposta, sempre pensando em um melhor diálogo, uma melhor adequação desta no contexto em que ela estiver sendo experimentada, ou seja, observando a premissa de que a produção do conhecimento é contextual. Diferentes abordagens são importantes mesmo quando a utilização desta proposta se mostrar assertiva, com resultados considerados satisfatórios, pois uma mesma estratégia ou abordagem, que se efetiva em determinado contexto (sala de aula, cidade, época ou outro/a), pode não atuar da mesma forma quando de sua efetivação em outro contexto, podendo até mesmo ser a sala de aula ao lado, outra turma, dentro de uma mesma instituição de ensino (escola) ou mesmo outro dia, em uma mesma turma.
Proponho um ensino de Dança pautado em quatro diferentes eixos (que equivalem às “unidades temáticas” sugeridas pela BNCC). Em suma, os eixos abordam estudos dos/as:
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– Corpos; – Relações entre o corpo (humano) e o mundo (outros corpos); – Contextualizações Históricas; e, – Processos de criação como estratégia de aprendizagem.
Aula de Dança na sala de Dança da ETI Eurípides Aguiar, em Teresina.
Os eixos foram pensados de modo não dissociado, ou seja, embora apresentados separadamente, por questões didáticas, estão imbricados uns nos outros e devem fluir interdisciplinarmente, por meio da articulação dos saberes que os compõe. Esta articulação, a rede de conexões criada entre os saberes dos diferentes eixos, é a base da perspectiva rizomática e da educação que proponho em busca de uma formação integral, a preparação de uma corpessoapara a vida. Esta premissa, que atua também sob a concepção de uma educação emancipatória, convergindo para a autonomia dos corpos, engloba diferentes objetos de conhecimento que conectam conteúdos diversos. Como veremos a
seguir, cada eixo define sua abrangência e experimentação, ainda assim, cada um deles estará, ao mesmo tempo, atuando na produção de conhecimentos dos outros eixos, ou seja, articulando seus diferentes objetos de conhecimento (e os conteúdos inerentes a estes), que se complementam, como dito, já estão imbricados uns nos outros.
É importante enfatizar que esta proposta não define um caminho único a ser seguido, por isso não deve ser lida como fórmula universal – o
que sequer acredito que possa existir. Neste