#8 DEZEMBRO 2017
FORD LUSITANA JOÃO FERRO
“A APOSTA ESTRATÉGICA DA FORD SÃO AS PME"
KIA OPTIMA SW PHEV
VOCAÇÃO EMPRESARIAL VW T-ROC ALTERNATIVA AO GOLF SMART FORTWO COUPE ED
CUSTOS DE UTILIZAÇÃO IMBATÍVEIS AUTONOMIA ATÉ 150 KM // CUSTO DE 13,27€/100 KM // A PARTIR DE 22 500€ //
SUMÁRIO
#8
DEZEMBRO 2017 NOVOS MODELOS
CARRO DO MÊS
8 Volkswagen T-Roc 10 BMW X3 12 Jaguar XF Sportbrake 14 Citroën C3 Aircross
20 Kia Optima SW PHEV
RADAR
16 Orçamento de Estado 2018 TENDÊNCIAS
66 Seminário Dekra PERSPETIVA
69 Gestão de Multas 56 Medirolo
28 Ford
COMERCIAIS
74 Renault alarga oferta 76 Mercedes-Benz Sprinter 311 CDI/37 Active 78 Volkswagen Crafter 35 L3H3 2.0 TDi 140 81 Agenda Fiscal
ENSAIO
36 Nissan Qashqai 1.6 dCi GUIÁMOS NESTA EDIÇÃO
32 Audi A5 Sportback 2.0 TDI 150 / 36 Nissan Qashqai 1.6 dCi / 40 smart fortwo coupe electric drive 44 Volkswagen Arteon 2.0 TDI 150 / 48 Hyundai i30 SW 1.6 CRDI 110 Confort Navi 52 Fiat 500X 1.3 MultiJet 95 / 70 Volkswagen Polo 1.0 TSi Confortline / 72 Honda Jazz 1.3 I-VTEC 4
TURBO FROTA DEZEMBRO 2017
EDITORIAL
PROPRIEDADE E EDITORA TERRA DE LETRAS COMUNICAÇÃO LDA NPC 508735246 CAPITAL SOCIAL 10 000€ CRC CASCAIS SEDE, REDAÇÃO, PUBLICIDADE E ADMINISTRAÇÃO AV. DAS OLAIAS, 19 A RINCHOA 2635-542 MEM MARTINS TELEFONES 211 919 875/6/7/8 FAX 211 919 874 E-MAIL: TURBO@TURBO.PT DIRETOR JÚLIO SANTOS juliosantos@turbo.pt DIRETOR ADJUNTO
ANTÓNIO AMORIM
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MARCO ANTÓNIO
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JOSÉ MANUEL COSTA oficina@turbo.pt COORDENADOR DE EDIÇÃO
CARLOS MOURA
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ALEXANDRA LI CHING alexandraliching@turbo.pt COORDENADOR DE ARTE E INFOGRAFIA JORGE CORTES jorgecortes@turbo.pt PAGINAÇÃO LÍGIA PINTO ligiapinto@turbo.pt FOTOGRAFIA JOSÉ BISPO josebispo@turbo.pt
SECRETARIADO DE REDAÇÃO SUZY MARTINS suzymartins@turbo.pt PARCERIAS
ERRAR É NÃO APRENDER COM O ERRO
N
o cair do pano sobre 2017 o grande acontecimento é, sem dúvida, o Orçamento de Estado para 2018. Naquilo que diz respeito ao enquadramento da frota automóvel nas empresas, o documento não regista alterações significativas face ao anterior quadro legal, o que se por um lado é um fator positivo, por transmitir uma ideia de estabilidade imprescindível para a criação de um clima de confiança, essencial ao investimento, a verdade é que se esperava e desejava que alguns erros anteriormente reconhecidos pudessem ser eliminados. É o caso, sobretudo, da impossibilidade de as empresas deduzirem o IVA da gasolina quando adquirem híbridos Plug-in, o mesmo acontecendo com as despesas de manutenção e reparação. Quer isto dizer que o pretenso estímulo fiscal à compra de carros híbridos Plug-in é quase integralmente desvirtuado por uma medida sem qualquer nexo e que apenas demonstra a insensibilidade ou falta de conhecimento do legislador. Principalmente porque, atualmente, de entre a oferta (já de si escassa mas que se irá ampliar) apenas o Audi Q7 (94 mil euros) conta com motorização híbrida Plug-in diesel. Numa conferência organizada em maio passado pela Turbo Frotas, o secretário de Estado do Ambiente deu mostras de concordar com as críticas que aí foram feitas ao regime fiscal mas a verdade é que nada aconteceu. Num contexto em que começa a registar-se um claro aumento da consciência ambiental e em que são reconhecidas as vantagens mesmo económicas proporcionadas pelas novas tecnologias, a verdade é que aquilo que parecem ser pequenas imprecisões são para as empresas elementos fundamentais nas decisões de compra, pois podem facilmente traduzir-se, no final de um ano, em muitos milhares de euros de acréscimo na despesa. É claro que o legislador sabe bem disso mas continua a privilegiar a propaganda avulsa de quem é muito proactivo na defesa de temas queridos à generalidade da população (como as questões ambientais) introduzindo, depois no caminho, cascas de banana que simplesmente tornam inaplicáveis esses bons propósitos.
JÚLIO SANTOS DIRETOR
4FLEET; FLEET DATA IMPRESSÃO JORGE FERNANDES, LDA RUA QUINTA CONDE DE MASCARENHAS, 9 2820-652 CHARNECA DA CAPARICA DISTRIBUIÇÃO VASP-MLP, MEDIA LOGISTICS PARK, QUINTA DO GRANJAL-VENDA SECA 2739-511 AGUALVA CACÉM TEL. 214 337 000 contactcenter@vasp.pt TIRAGEM 4500 EXEMPLARES ISENTA DE REGISTO NA ERC AO ABRIGO DO DECRETO REGULAMENTAR 8/99 DE 9/6 ART.O 12º Nº 1 A. DEPÓSITO LEGAL N.º 415871/16 INTERDITA A REPRODUÇÃO, MESMO QUE PARCIAL, DE TEXTOS, FOTOGRAFIAS OU ILUSTRAÇÕES SOB QUAISQUER MEIOS E PARA QUAISQUER FINS, INCLUSIVE COMERCIAIS
DEKRA - O USED CAR REPORT É UM RELATÓRIO ANUAL DA EXCLUSIVA RESPONSABILIDADE DA DEKRA COM BASE EM TESTES REALIZADOS, NA ALEMANHA, AO LONGO DE MAIS DE DOIS ANOS DE PERMANÊNCIA EM MERCADO DE CADA UM DOS MODELOS. SÓ SÃO FORNECIDOS DADOS QUANTITATIVOS PARA MODELOS DE QUE TENHAM SIDO INSPECIONADOS PELO MENOS MIL UNIDADES. SÃO DEFINIDAS DIFERENTES CLASSES E O “BENCHMARK” (RESULTADO DE REFERÊNCIA) É RESPEITANTE Á MEDIA DE CADA SEGMENTO, NÃO SENDO, PORTANTO, INFLUENCIADO POR RESULTADOS DE OUTRO TIPO DE AUTOMÓVEIS. DEFEITOS RESULTANTES DE MODIFICAÇÕES REALIZADAS PELOS PROPRIETÁRIOS AO MODELO ORIGINAL NÃO SÃO LEVADOS EM CONTA
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NOVOS MODELOS
VOLKSWAGEN T-ROC
T-ROC & ROLL
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Tem estilo, irreverência e inúmeras possibilidades de personalização. O T-Roc lança a Volkswagen num dos segmentos em maior expansão assumindo-se como alternativa, até para o popular Golf TEXTO RICARDO MACHADO
onfiante no sucesso global do Golf e refém de um problema de emissões, a Volkswagen demorou a reagir à crescente popularidade dos crossover compactos. Automóveis do segmento C que se revestem de plásticos volumosos e aumentam a altura ao solo para se apresentarem como alternativa a um mercado cansado das carroçarias tradicionais. Uma ideia de evasão, de fuga à monotonia do quotidiano, à qual se deve grande parte do sucesso do Nissan Qashqai. Uma premissa que se mantém verdadeira, mesmo para aqueles cuja ideia de “aventura” passa pelas vi-
C
sitas estivais à praia ou pelo recorrente assalto ao lancil do passeio. Estes condutores encontram na frescura do design do T-Roc uma alternativa às linhas conservadoras do Volkswagen Golf. Longe de encarar esta possível concorrência interna como um problema, a Volkswagen acredita ter encontrado a solução para os clientes da marca que procuram um crossover compacto e que, por isso, não se reveem no Tiguan ou no Touareg. Agora já não precisam de equacionar a passagem para outro construtor. Afinal, têm a reconhecida plataforma MQB, com todos os sistemas de segurança e apoio à condução que lhe estão associados, servida com uma imagem ligeiramente mais radical. Até pode ter tração integral 4Motion, embora a altura ao solo não passe dos 161 mm. FUNCIONALIDADE COMPACTA Com 4,23 metros de comprimento, o T-Roc é 25 mm mais curto que o Tiguan. A diferença para o Golf é de menos três milímetros em comprimen-
to e distância entre eixos. Uma reorganização do espaço interior permite libertar espaço em altura, criando um habitáculo mais desafogado que o do Golf, e reclamar a maior bagageira do segmento: 445 litros, mais 65 litros que o Golf. Atendendo às diferenças de posicionamento, a insistência na comparação com o Golf pode parecer desajustada, mas o mercado quer produtos diferentes e quando chegar, no final de novembro, o T-Roc 1.0 TSI de 115 CV, única motorização disponível no lançamento, vai custar 23 275€. São menos mil euros que um Golf com o mesmo motor de três cilindros. A gasóleo, o T-Roc 1.6 TDI de 115 CV terá um preço base de 27 473€, basicamente o mesmo que o Golf equivalente. Tudo se resume a uma questão de gosto pessoal. Ou quase. A carroçaria bem proporcionada do T-Roc, com projeções curtas nos dois extremos para facilitar a abordagem às rampas de garagem mais íngremes, é marcada por uma grelha dianteira ampla, cujo desenho integra as óticas principais. Entre estas e os fa-
LINHAS CROMADAS LATERAIS As linhas cromadas laterais são imagem de marca da carroçaria do novo Volkswagen T-Roc
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NOVIDADES
VOLKSWAGEN T-ROC
róis de nevoeiro, as luzes diurnas surgem como moldura de uma falsa entrada de ar e fazem as vezes de indicador de direção, mudando a cor do LED de branco para laranja. De lado são as linhas cromadas que marcam a imagem de todos os T-Roc. Independentemente do nível de equipamento, do T-Roc base é possível evoluir para o Sport ou Style, há sempre uma aplicação cromada a correr sobre as proteções inferiores das portas e ao longo de toda a linha do tejadilho, do início do pilar A ao final do C. Atrás, o toque desportivo do difusor parece um pouco desajustado do resto da carroçaria. FEITO EM PALMELA É no interior, apesar de este ter a familiaridade dos produtos VW assentes na plataforma MQB, que as diferenças entre o T-Roc e o Golf se extremam para além do gosto pessoal. Quanto a isto, não temos nada a apontar. Tanto o T-Roc 2.0 TSI de 190 CV como o T-Roc 2.0 TDI de 150 CV, que conduzimos durante a apresentação, ambos com caixa DSG de sete velocidades e tração 4Motion, exibiam a qualidade caraterística da VW. Os equipamentos também não têm segredo: painel de instrumentos virtual
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115 CV 1.0 TSI
445 LTS BAGAGEIRA
23 275€
PREÇO DA VERSÃO DE ACESSO
1000€
DIFERENÇA PARA O GOLF EQUIVALENTE
Active Info Display, complementado pelo ecrã tátil de 8’’ para o entretenimento e integração do smartphone. É pena que o bloco de 190 CV a gasolina não figure no alinhamento de motores para Portugal. É refinado, despachado e assenta como uma luva ao T-Roc. Menos polido, o diesel de 150 CV faz-se ouvir no arranque e nas acelerações fortes. Mas é só isso, mantém as vibrações afastadas da direção. Esta varia entre a ligeireza do modo Comfort e o peso artificial do Sport, sem nunca se revelar particularmente comunicativa. Essencial para o conforto nas deslocações em Lisboa, o controlo adaptativo do chassis, DCC, tanto absorve o empedrado das zonas históricas, como segura os movimentos da carroçaria em autoestrada. Indispensáveis aos automóveis modernos, os sistemas de assistência à condução ultrapassam a dezena, cobrindo áreas tão distintas como o cruise control adaptativo, a deteção de sonolência do condutor ou a travagem automática pós colisão. Vem tudo de série, tal como a personalização, que permite configurar mais de 100 parâmetros da viatura e associá-los a uma chave. Uma vez atribuídos, ficam ativos sempre que essa chave abrir o T-Roc. /
NOVOS MODELOS
BMW X3
O SUV COMPLETO Falar de eficácia num SUV, mesmo em curva, deixou de ser uma contradição. Mas não é só no comportamento dinâmico que o novo X3 marca uma nova etapa evolutiva TEXTO ANTÓNIO AMORIM
Q
uando um produto obtém grande sucesso, a tendência é para a evolução na continuidade. Não surpreende portanto que a nova geração do BMW X3 seja, no fundo, uma evolução direta das anteriores, já que nos últimos 14 anos a marca alemã vendeu nada menos que milhão e meio de unidades deste seu SUV médio. Não significa isto que esta terceira geração seja uma daquelas remodelações estéticas superficiais. Não. O X3 está muito diferente e aperfeiçoado. Uma nova geração autêntica, 6,1 cm mais comprida, 1,6 cm mais larga e 1,6 cm mais alta que a anterior, lançada em 2010. A cara exterior do X3 passa a poder incluir faróis LED, tem novos faróis de nevoeiro LED de série e, também em opção, um radar ao centro da entrada de ar inferior para o sistema Driving Assist Plus, que permite condução semi-autónoma. Com as alterações profundas de plataforma e de dimensões, o X3 fica a ganhar em espaço interior, onde nos sentimos bem à larga, e na bagageira, com 550 litros, extensível até 1600 litros rebatendo os bancos através de botões colocados na própria bagageira. O portão traseiro passa a ser automático e sob o piso da mala há agora espaço para guardar a chapeleira. A nova plataforma, mais leve e rígida, permitiu poupar 55 kg no peso do carro, melhorando bastante o comportamento dinâmico. Mantém-se a distribuição de peso por eixo de 50/50 que a BMW considera ideal, mas a suspensão recebeu ligeiros melhoramentos que, de facto, se sentem no rigor dinâmico, especialmente em curva e mesmo quando levamos nas mãos o titânico M40i de 85 mil euros com 360 CV, oferecidos pelo motor biturbo de seis cilindros em linha e capaz de acelerar dos zero aos cem em 4,8 segundos. Também andámos com o X30d, o diesel de seis cilindros com 265 CV, que também curva com bastante dignidade e até confirmámos as suas
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surpreendentes capacidades de progressão em pisos mais degradados e escorregadios fora de estrada. O M40i também o consegue, mas não exige apenas seis litros em troca de 100 quilómetros como o diesel. Prefere acelerar dos zero aos cem em 4,8 segundos. Ainda assim, o 30d defende-se bem, demorando apenas mais um segundo neste exercício, o que é notável para um diesel. Para quem der mais prioridade à utilização a ritmos mais civilizados e a consumos ainda mais moderados, está disponível o 20d de 190 CV, com o seu motor de quatro cilindros em linha. Fica-se pelos 58 350 euros e anuncia médias de 5,4 litros aos cem. A qualidade sente-se sempre neste requintado habitáculo, de aparência cara. Existe agora a possibilidade de optar por novas aplicações cromadas, climatização de três zonas, iluminação personalizada, ecrã de instrumentos digital de 12,3 polegadas a mudar de grafismo consoante o modo de condução (Comfort, Sport e Sport Plus, Eco Pro e Individual) e ainda o novo ecrã central flutuante, com função tátil mas também sensível a comandos por gestos. Na lista de equipamentos de segurança e assistência à condução surgem agora o alerta de mudança involuntária de faixa, travagem autónoma de emergência em cidade, alerta de colisão traseira e programador de velocidade ativo, a manter a distância para o carro da frente (tarefa muito ajudada pela caixa automática de oito velocidades). Há ainda a correção ativa da direção dentro dos limites da faixa de rodagem, assistência à manobra evasiva, para desvio súbito de um obstáculo e ainda o assistente de trânsito intenso, que permite encarar uma situação de pára-arranca com outra descontração. O segundo capítulo deste “upgrade” tecnológico verifica-se na conectividade, muito facilitada pelo novo ecrã tátil a cores que domina o tablier. A nova chave eletrónica BMW multifunções também chega ao X3. /
20D
DE 190 CV
M40i
DE 360 CV
5,4 L/1100 20D
M40i 85 000€
20D 58 350€
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NOVOS MODELOS
JAGUAR XF SPORTBRAKE
CONDUZIR COM ARTE Mesmo que os SUV estejam na moda a verdade é que, em muitos casos, eles destoam no lugar de estacionamento. As carrinhas continuam a aliar imagem, versatilidade e dinâmica. Já disponível a partir de 54 200 euros, o novo Jaguar XF Sportbrake recorda-nos isso mesmo TEXTO JÚLIO SANTOS
O
s SUV continuam a conquistar mercado sobretudo às carrinhas mas a verdade, também, é que são ainda muitos aqueles que não se reveem na posição e a dinâmica de condução, bem como a “pose” demasiado informal de uma configuração de carroçaria pensada para a aventura e para a evasão. Sobretudo nas empresas, as carrinhas continuam a ser preferidas, pela elegância, imagem, dinâmica de condução e versatilidade que oferecem.
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Foi isso mesmo que “motivou” os responsáveis da Jaguar quando decidiram manter na nova geração XF a versão Sportbrake, como nos referiu Waine Burgess, do departamento de estilo da marca britânica. Com o mesmo comprimento da berlina (4,95 metros), a carroçaria da Sportbrake é ligeiramente mais baixa, para reforçar a pose dinâmica. Nova é, também, a plataforma, quase integralmente construída em alumínio, à semelhança do que acontece com os painéis da carroçaria, o que permitiu conter o peso que
está distribuído de forma perfeita (50%) entre os dois eixos. Mais larga e com uma maior distância entre eixos, a nova plataforma beneficia, também, o espaço no interior, quer para as pessoas, como na bagageira cuja capacidade pode variar entre os 565 litros e os 1700 litros, o que, aliado a plataforma de carga baixa, permite arrumar com facilidade toda a tralha da família, bem como utensílios de profissionais ou equipamentos de lazer, como bicicletas. Destaque, também, para o conforto, resultado da excelente insonorização, e para a
qualidade dos materiais utilizados, como é o caso do couro que pode revestir o tablier e os bancos, o que acentua a vocação premium que caracteriza o Jaguar XF e esta versão Sportbrake. Quanto ao equipamento inclui todos os mais evoluídos sistemas de segurança e apoio à condução, bem como os mais modernos dispositivos de entretenimento e conectividade, de que é exemplo o facto de podermos dispor de um hotspot que nos mantém ligados à internet. Para o conforto contribui, também, a suspensão (que em opção pode ser adaptativa), com a particularidade importante de o trem traseiro contar com sistema de auto-nivelamento para que o comportamento se mantenha estável, independentemente do que transportamos. Além do sistema que permite ao condutor configurar o amortecimento, a resposta do acelerador e o “timing” de passagem de caixa em função do tipo de condução (privilegiando o conforto ou uma atitude mais desportiva), destaque para o Intelligent Driveline Dynamics (IDD), o sistema associado à tração integral que ajusta
a distribuição da potência em função de diferentes parâmetros. Normalmente a maior parte da potência é canalizada para o eixo traseiro, mas logo que os sensores detetam que uma das rodas está a patinar envia a potência para aquela que permite otimizar a segurança e o comportamento que, no caso das versões de tração traseira, conta com a ajuda do sistema de vectorização do binário. O Jaguar XF Sportbrake tem na base da oferta o bloco de quatro cilindros a gasolina, com 2.0 litros (tração traseira ou integral),com 250 CV, a que se junta um V6 de 3.0 litros, com 380 CV (apenas tração integral). Quanto à oferta diesel comporta três níveis de potência para o bloco de 2.0 litros: 163 CV (o único que dispõe, de série de caixa de velocidades manual), com tração traseira e preços a partir de 54 200 euros; 180 CV (disponível com tração traseira ou integral), a partir de 58 400 euros e 240 CV, neste caso com dupla sobrealimentação e apenas com tração integral cujo preço começa nos 74 900 euros. Está igualmente disponível um V6 diesel de 3.0 litros (93 640 euros), com 380 CV. /
2.0 D 163 CV
565 L BAGAGEIRA
4,95 M
COMPRIMENTO TOTAL
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MOTORIZAÇÕES
54 200€ PREÇOS DESDE
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NOVOS MODELOS
CITROËN C3 AIRCROSS
“LA VIE EN ROSE” Muitas das vendas do novo Citroën C3 acontecem certamente porque o carro “é giro”. No caso desta versão mais aventureira, o termo ganha ainda mais força, a par de uma funcionalidade acrescida TEXTO ANTÓNIO AMORIM
A
aparência não engana. Este Citroën C3 Aircross é mesmo uma versão mais aventureira do C3, tem mesmo mais espaço interior e consegue mesmo chegar a muitos locais onde um C3 normal não chegaria. Não tem tração integral nem nunca virá a ter, já que a plataforma é a mesma do utilitário, apenas com tração dianteira, mas a eletrónica dos dias de hoje consegue maravilhas e, caso esteja equipado com o sistema Grip Control que permite programar o controlo de tração para diversos tipos de piso (opcional
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apenas disponível na versão de topo Shine), consegue mesmo trepar pendentes escorregadias sem grandes dificuldades, ou descer essas mesmas pendentes com grande controlo e segurança recorrendo ao comando eletrónico para descidas íngremes. Basta para isso premir um botão colocado ao lado do seletor rotativo do Grip Control. Para aqueles que se sentem atraídos pela aparência do C3 aircross e não fazem questão de sair do asfalto, bastarão as versões mais acessíveis, também carregadas de jovialidade interior e com boas qualidades de condução. Ficarão a
ganhar espaço, facilidade de utilização e mais conforto em viagens maiores, de fim-de-semana ou mesmo de férias. O Aircross mede 4,15 m de comprimento e 1,64 m de altura e tem uma distância ao solo de 17,8 cm, a somar à habitual “moldura” plástica de proteção inferior deste tipo de carros. Embora seja mais alto e corpulento que o C3 tradicional, ficámos com a sensação de que o Aircross aceita melhor as curvas que o seu irmão mais baixo. Partilham a estrutura de suspensão, a dar prioridade à absorção suave das irregularidades do piso, mas o crossover recebeu uma afinação mais
firme das molas e amortecedores que, na prática, dá (muito) melhores resultados em termos de estabilidade, sem comprometer o conforto. Uma estrada de montanha, que no C3 pode ser um convite à náusea, aqui transforma-se num prazer, desde que não haja expetativas exageradas quanto às capacidades das motorizações. O grande problema do C3 Aircross está na magra dotação de equipamento das versões mais baixas. A marca anuncia preços a partir de 15 900€ para o nível base (Live) equipada com o motor a gasolina atmosférico de três cilindros Puretech de 82 CV. O preço não é mau, exceto
se considerarmos que esta versão não contempla elementos de equipamento indispensáveis, como o ar condicionado (nem manual…), os vidros elétricos atrás, as jantes de liga leve, as bonitas barras de tejadilho, a caixa de seis velocidades (só tem cinco), ou mesmo o banco traseiro deslizante (em 15 cm e em separado), a permitir a repartição de espaço entre ocupantes e bagageira consoante as necessidades e que é, na verdade, um dos argumentos chave desta variante do C3. Fora isso, as crianças vão adorar o habitáculo, cheio de luz e cor, especialmente se estiver incluído o tejadilho panorâmico deslizante… também opcional. No mínimo, há que escolher o nível intermédio Feel (Puretech de 110 CV com turbo). Mesmo assim, para ter vidros elétricos é preciso subir ao nível superior Shine, que também inclui acesso sem chave, câmara de marcha-atrás, climatização automática, sistema de navegação, ecrã tátil de 7 polegadas com função “mirror screen” e vidros traseiros escurecidos. Já a Connected Cam junto ao retrovisor que consegue registar eventos com 30 segundos de atraso, aqui
nem sequer está disponível na lista de extras. Só mesmo no C3 “normal”. Entre os argumentos “estruturais” do Aircross destacamos ainda a bagageira com 410 litros de volumetria, extensível aos 1289 litros rebatendo os bancos, isto para além de importantes sistemas eletrónicos de assistência, como o alerta de transposição de faixa, o alerta de sonolência do condutor, o sensor de pressão dos pneus, o reconhecimento de limites de velocidade com função de indicação da velocidade recomendada e o sempre útil programador de velocidade. A personalização é um dos argumentos mais apregoados pelas marcas hoje em dia e no caso do C3 Aircross não é diferente. Oito cores de carroçaria mais quatro cores de tejadilho e vários pacotes de cores para molduras e retrovisores permitem “pintar” um Aircross ao gosto de cada um, num total de 90 combinações possíveis. No habitáculo há quatro ambientes decorativos à escolha, para além do de base, neste pequeno crossover que já pode ser encomendado por cá e que em 2018 receberá o irmão maior C5 Aircross. /
82 CV PURETECH
3,7 L/100 BLUEHDI 100 CV
410 L BAGAGEIRA
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COMBINAÇÕES CORES
15 900€ PREÇOS DESDE
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RADAR
FISCALIDADE AUTOMÓVEL 2018
ATUALIZAÇÃO RAZOÁVEL Importante gerador de receitas fiscais para o Estado português, o setor automóvel não tem como escapar às atualizações de impostos a cada novo Orçamento de Estado. O exercício para 2018 é, sem surpresa, exemplo do que acabámos de escrever e inclui o aumento do ISV e do IUC em valores que, em média, não ultrapassam os 1,4% face às taxas aplicadas em 2017 TEXTO PAULO RENATO SOARES
A
ntes ainda de olhar mais atento sobre o que pode significar esta subida nos impostos aplicados aos veículos automóveis, importa relevar algo que, todos o sabemos, também não é novidade. A esta carga fiscal, direta e portanto fácil de aplicar e ainda mais fácil de receber, é preciso somar o IVA sobre os veículos e as taxas implícitas nos combustíveis (ISP e IVA). O somatório de todas estas alíneas não deixa margem para segundas leituras. De acordo com os números revelados pela ACAP (Associação Automóvel de Portugal), o ano de 2016 terminou com forte contributo do setor automóvel para o conjunto das receitas obtidas pelo Estado: 9,271 mil milhões de euros, qualquer coisa como 21,6 por cento do total. A decomposição destes valores é esclarecedora. Só o IVA sobre veículos significou 3,446 mil milhões de euros, enquanto o ISV representou 672 milhões. O ISP (Imposto sobre os Produtos Petrolíferos e Energéticos) o IVA sobre os combustíveis permitiram arrecadar 4,505 mil milhões de euros. O comportamento do mercado automóvel durante os primeiros 10 meses de 2017 permite, sem receio de erro, perspetivar um crescimento destas receitas. Não só em função da reconhecida melhoria da atividade económica, mas também, e objetivamente, em resultado das vendas de veículos automóveis novos. Ainda de acordo com a ACAP, o conjunto do mercado (ligeiros de passageiros, comerciais ligeiros e pesados) segue a crescer 8,3% nos primeiros 10 meses de 2017, para um total de 222.324 veículos comercializados. Os ligeiros de passageiros registam crescimento de 7,8% e um total de 187.450 unidades vendidas entre janeiro e outubro. A expectativa natural é a ultrapassagem da fasquia simbólica das 200 mil unidades até ao final do ano.
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TENDÊNCIAS
FISCALIDADE AUTOMÓVEL 2018
O AUMENTO EM 2018 da fiscalidade automóvel. “Face ao valor da É neste contexto de crescimento que chegam atualização dos impostos, acreditamos que as informações sobre o panorama fiscal para o mercado vai continuar a crescer em 2018. 2018. Embora subsista a ideia de que a atuali- De forma lenta, mas de novo com sinal posização dos impostos sobre o setor automóvel tivo”, antecipa Ricardo Oliveira, admitindo é, digamos, marginal (os tais 1,4% de aumen- inclusivamente que a nova realidade fiscal to médio no ISV e no IUC), qualquer aumento “não terá influência nas decisões de compra implica estratégias diferentes de abordagem. de veículos novos”. Seja por parte dos clientes parAs marcas vão repercutir este aumento no preço fiticulares; seja por parte dos frotistas e empresas; seja ainda nal, mas, e citando de novo O ORÇAMENTO por parte das marcas e forma Ricardo Oliveira, estamos a DE ESTADO DE como estas definem os preços falar de “valores residuais”. 2018 PREVÊ UM para o ano que está prestes a No mesmo sentido vai a inAUMENTO MÉDIO começar. dicação de Victor Marques ao DE 1,4% NO ISV E “Qualquer aumento de impossublinhar que a atualização NO IUC. O SETOR tos no setor automóvel é algo fiscal “já foi considerado no AUTOMÓVEL que não é bem recebido peplano de vendas para o próADMITE QUE ESTA las marcas e a Toyota Caetano ximo ano”. Seria naturalmenSUBIDA NÃO TERÁ Portugal (TCP) não é excete importante obter ‘feedbaUM IMPACTO ção”, afirma Victor Marques, ck’ de empresas que operam SIGNIFICATIVO das Relações Públicas da no segmento de mercado das NAS VENDAS. O frotas e foi nesse sentido que Toyota e Lexus, assinalando MERCADO DEVERÁ que a atual carga fiscal sobre contactámos a LeasePlan e CONTINUAR A o setor “já é bastante elevada”. a ALD Automotive, mas não CRESCER EM 2018. Ainda assim, Victor Marques recebemos, em tempo útil, OS VEÍCULOS admite que o impacto deste resposta às questões formuELÉTRICOS IRÃO aumento “não é muito signiladas. E que respeitavam baMANTER BENEFÍCIOS ficativo na generalidade da sicamente às expectativas do gama”, apontando no entanmercado/comportamento das to os modelos Hilux e Land empresas face ao aumento da Cruiser como os que vão “sencarga fiscal. Em teoria, e porque falamos de custos supetir mais” esta atualização. A opinião de Ricardo Oliveira, das Relações riores a partir de 1 de janeiro, podia haver uma Públicas da Renault, a marca líder nas ven- lógica de antecipação de compras, centrando das de ligeiros em Portugal, vai no sentido assim algumas decisões até final do ano. Do de considerar como “razoável” esta evolução diálogo com outros agentes do mercado con-
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cluímos que essa antecipação é possível (assim como algum ajustamento no início do ano), mas a acontecer será em função de outras razões. “Não sentimos nem esperamos antecipação”, revelou Ricardo Oliveira, lembrando ainda que algumas empresas optam por agir no final do ano porque “há orçamentos para aquisição/ renovação que é preciso, digamos, esgotar”. SINAL VERDE Um dos pontos que merece sublinhado neste OE 2018 é a lógica do Executivo face à chamada mobilidade verde, concretamente no que se refere aos veículos elétricos. No documento pode ler-se que o Governo “prossegue, através do Fundo Ambiental, o programa de mobilidade elétrica” e essa diretiva tem implicações concretas. Não apenas nas administrações públicas, mas também nas compras dos particulares e das empresas. “Saudamos a manutenção da fiscalidade relativa aos veículos elétricos. Mantém-se o incentivo para os primeiros 1000 veículos vendidos, o que deve levar a esgotar mais cedo a quota”,
antevê Ricardo Oliveira, assinalando que esta projeção é baseada nos indicadores de crescimento deste género de automóveis. Aliás, o milhar de veículos elétricos já tem uma fração com destino assegurado: 200 serão adquiridos pelo Estado para entrega a organismos da administração pública. Um número, diz o texto do OE, “em linha com os objetivos do projeto ECO.mob, para a inclusão de 1200 veículos elétricos no parque automóvel do Estado até 2019“. Recorde-se que o projeto ECO.mob prevê igualmente o reforço das infraestruturas de carregamento, com a “instalação de, pelo menos, 250 novos pontos de carregamento em território nacional. Avançamos assim para um ano de 2018 onde o custo dos automóveis, novos ou ‘importados’, vai sofrer um aumento por via fiscal. Cabe às empresas e aos particulares adaptarem as decisões de compra a uma subida que pode ser apelidada como residual mas que, no limite e como é hábito, vai trazer mais receita ao Estado. Fácil de obter e que, no fim, vale seguramente mais de 21% do total. /
ISV COMPONENTE CILINDRADA Cilindrada (cm3) Taxa por cm3 (€) Parcela a abater (após multiplicação) Até 1000 cm3 0,99€ (0,98€ em 2017) 767,50€ (760,00€ em 2017) Até 1250 cc 1,07€ (1,06€ em 2017) 769,00€ (762,77€ em 2017) Mais de 1250 cc 5,06€ (4,99€ em 2017) 5600,00€ (5.523,55€ em 2017) COMPONENTE AMBIENTAL (TABELA A) VEÍCULOS A GASOLINA CO2 (g/km) taxa por g/ km Parcela a abater (após multiplicação) Até 99g/km 4,18€ (4,12€ em 2017) 386,00€ (381,10€ em 2017) De 100 até 115g/km 7,31€ (7,21€ em 2017) 678,87€ (669,50€ em 2017) De 116 a 145g/km 47,51€ (45,85€ em 2017) 5337,00€ (5.263,30€ em 2017) De 146 a 175g/km 55,35€ (54,59€ em 2017) 6454,52€ (6.365,40€ em 2017) De 176 a 195g/km 141,00€ (139,05€ em 2017) 21358,39€ (21.063,50€ em 2017) Mais de 195g/km 185,91€ (183,34€ em 2017) 30183,74€ (29.767,00€ em 2017 Veículos a gasóleo CO2 (g/km) taxa por g/km (C02) Parcela a abater (após multiplicação) Até 79g/km 5,22€ (5,15€ em 2017) 396,88€ (391,40€ em 2017) De 80 até 95g/km 21,20€ (20,91€ em 2017) 1671,07€ (1.648,00€ em 2017) De 96 a 120g/km 71,62€ (70,64€ em 2017) 6504,65€ (6.414,84€ em 2017) De 121 a 140g/km 158,85€ (156,66€ em 2017) 17107,60€ (16.871,40€ em 2017) De 141 a 160g/km 176,66€ (174,22€ em 2017) 19635,10€(19.364,00€ em 2017) Mais de 160g/km 242,65€ (239,30€ em 2017) 30235,96€ (29.818,50€ em 2017)
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KIA OPTIMA SW PHEV
MARCHA HÍBRIDA A invasão híbrida vai tomando conta das opções de compra e depois de anos a fio a comprar automóveis a gasóleo, os gestores de frotas têm a oportunidade de escolher um automóvel diferente mais amigo do ambiente e com amplas benesses fiscais. O Kia Optima SW PHEV é um desses novos produtos e a TURBO FROTA realizou para si o ensaio completo TEXTO JOSÉ MANUEL COSTA FOTOS JOSÉ BISPO
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4 CIL.
9,7 S
1,4 L
33 G/KM
?????
0-100 KM/H
100 KM
CLASSE A
156 CV
145,05 € IUC
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KIA OPTIMA SW PHEV
U
m veículo híbrido define-se por ser silencioso, confortável, amigo do ambiente e muito económico em ambiente citadino, apesar de a maioria ter motor de combustão interna a gasolina, mais gastador em auto estrada, destacando, ainda, maior peso devido às baterias e um comportamento penalizado por isso mesmo. Olhando para a contraparte diesel, as diferenças são mínimas, exceto no silencio e na defesa do ambiente, com clara vantagem híbrida. Com a chegada da tecnologia Plug-In (ou seja, capacidade de carregamento externo das baterias) o desempenho dos modelos híbridos melhorou e, hoje, um bom híbrido Plug-In pede meças a um modelo a gasóleo. Porque é uma tecnologia ainda dispendiosa e as barreiras psicológicas dos utilizadores são diques resistentes, o segmento ainda não está muito povoado e este Kia Optima PHEV na versão carrinha tem, apenas, dois verdadeiros concorrentes, o Mercedes C350e Station e o Volkswagen Passat GTE Variant. Pelas ofertas feitas e pelo formato, o Mitsubishi Outlander PHEV pode ser olhado como uma opção face a este Optima SW PHEV. TECNICAMENTE EVOLUÍDO Para motorizar esta versão híbrida do Optima, a Kia escolheu o bloco 2.0 litros a gasolina com injeção direta a debitar 156 CV e 189 Nm de binário. Acoplado está uma caixa automática de seis velocidades e o motor síncrono de
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ACESSO À FICHA DE CARREGAMENTO EXTERIOR é simples pois está alojada no guarda ama do lado esquerdo com portinhola com abertura interna
íman permanente que debita 68 CV e 205 Nm de binário. Como está alojado na transmissão, o motor elétrico permite a abolição do conversor de binário. Contas feitas, a motorização do Optima SW PHEV oferece 205 CV e 375 Nm de binário. O sistema é alimentado por um depósito de combustível com 55 litros e uma bateria de iões de lítio de 11,26 kWh que pesa cerca de 120 quilogramas e está alojada por baixo da bagageira. Ainda assim, a mala do Kia Optima SW PHEV exibe 440 litros de capacidade, extensíveis a 1574 litros com o rebatimento (40:20:40) do banco. Não é um valor referencial, mas é suficiente. DESCONTOS FISCAIS IMPORTANTES Todo este requinte tecnológico exibe cifras muito interessantes, para si que é utilizador
e para si que é um gestor de frotas. Além dos sete anos de garantia que a Kia oferece – continuando a ser a única a fazê-lo – os consumos anunciados são de 1,6 l/100 km e as emissões de apenas 33 gr/km. A autonomia elétrica é de 62 km a velocidades até 120 km/h. Ou seja, é perfeitamente possível fazer a ligação casa para o escritório sempre em modo elétrico, carregar a bateria na garagem e regressar a casa mantendo o modo elétrico. Ainda mais importante é o facto do Kia Optima SW PHEV enquadrar-se nas benesses fiscais oferecidas pelo Estado para este tipo de veículo. Nomeadamente, a dedução total do IVA e redução de 75% do ISV (já que a autonomia é superior aos 25 km exigidos por lei) e redução da Tributação Autónoma. Vamos a contas! A Kia comercializa o Optima SW PHEV com
CARRO DO MÊS
KIA OPTIMA SW PHEV
KIA OPTIMA W PHEV
TCO
FINANCIAMENTO
EQUIPAMENTO
RENDA - 435€ 4 ANOS/15 000 KM INCLUI: Manutenção, acresce IVA à taxa legal de 23%.
ABS e Controlo de estabilidade, AEB (travagem autónoma de emergência) e FCWS (sistema de alerta de colisão dianteira), airbag do condutor e passageiro, câmara de estacionamento traseiro, cruise control com limitador de velocidade, espelhos exteriores elétricos com aquecimento e vigilância ângulo morto rebatíveis eletricamente, faróis de nevoeiro, iluminação em curva, sistema de manutenção do veículo na faixa de rodagem, etc
CUSTO TOTAL DE PROPRIEDADE
PVP VR DEP MAN € COMB. UTILIZ
46 250€ 18 500€ 27 750€ 1 971€ 1 869€ 31 590€ (39,49)
PVP – Preço de venda ao público. Não inclui negociação da marca / VR – Valor residual / DEP – depreciação / MAN – Custos de manutenção programada (exclui pneus) / COM – Custos com combustível / UTILZ – Custo total de utilização para a totalidade do contrato (entre parêntesis, custo por 100 km). Todos os valores em euros para a duração considerada (4 anos/80 mil quilómetros)
TÉCNICA PREÇO 46.250€ // MOTOR 4 CIL.; 1999 C.C.; 156 CV; 6000 RPM // BINÁRIO 189 Nm // Motor elétrico (68 CV/205 Nm) // TRANSMISSÃO Dianteira; 6 vel. automática // PESO 1740 kg // COMP./LARG./ALT. 4,855/1,860/1,465m // DISTÂNCIA ENTRE EIXOS 2,805m // MALA 440/1574 lts // DESEMPENHO 9,7 s (0-100 km/h) / 192 km/h (VEL. MÁX.) // CONSUMO 1,4 L/100 km // EMISSÕES 33 gr/km // IUC 145,05€
CONSUMOS CONFORTO EQUIPAMENTO PERFORMANCES BAGAGEIRA PESO
*As nossas medições
VOLANTE REUNE os comandos audio e do sistema de regulação de velocidade além do computador de bordo
UM DOS PONTOS FORTES DO OPTIMA SW PHEV é a caixa automática que rima bem com o motor a gasolina híbrido
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de som Harmann Kardon não se encarregue de abafar, deixando-nos num casulo onde é agradável viver. Os cerca de 200 quilogramas a mais do sistema híbrido e da bateria, ingerem-se no comportamento do Optima SW PHEV. Continua a existir muita aderência no eixo dianteiro, o chassis é equilibrado e as suspensões, afinadas para promover o conforto, mantém o carro na trajetória. Porém, fazem o Optima SW PHEV levitar um pouco e nas zonas com mais irregularidades, há a tendência para balançar um pouco. Tudo detalhes que acabam por ser mitigados quando entramos numa viagem de algumas horas e o conforto leva-nos a chegar ao final do trajeto frescos e relaxados.
um equipamento de série completíssimo por 42.500 euros. Tendo como preço base 36.545 euros, pode abater a totalidade do IVA, uma poupança de 8.882 euros. Como só paga 1.055 euros de ISV (Imposto sobre veículos), o seu Optima SW PHEV fica em 37.600 euros. Cai, assim, no escalão máximo da Tributação Autónoma, que é de 35%. Num carro a gasóleo, pagaria 10.402 euros neste imposto, com o Optima SW PHEV ficará pelos 5.201 euros (taxa de 17,5%). Claro que não pode deduzir o IVA da gasolina, mas como acabou de verificar, a poupança fiscal vale a pena. COMPETENTE E AGRADÁVEL Explicados e elogiados os fatores económicos que ajudam a justificar uma opção diferente face aos tradicionais modelos a gasóleo, convirá saber, claro, se o Optima PHEV vale a pena ou se o melhor é virar costas e correr para os braços das marcas habituais e para os motores a gasóleo.
Podemos dizer que a Kia fez um excelente trabalho com este Optima SW PHEV. Pensado, claramente, para promover o bem-estar a bordo, o interior está bem desenhado, construído com qualidade semi-Premium mesmo que aqui e ali alguns materiais sejam de menor valia. A verdade é que este Kia é um automóvel refinado, silencioso e muito confortável. Adiciona a tudo isso um espaço habitável generoso e uma bagageira que, como referimos, está longe de ser referencial, mas acaba por ser suficiente. MODO HÍBRIDO É SIMPLES E SUAVE Utilizar o modo híbrido do Optima SW Plug In é um regalo pois a transição entre o funcionamento elétrico e do motor de combustão interna é quase impercetível, o silêncio a bordo é incrível e a suavidade de comandos e de funcionamento espantosa. Mesmo em auto estrada, o ruído mais perturbador é o turbilhão de vento em redor dos espelhos acima dos 120 km/h. Nada que a excelente aparelhagem
EQUIPAMENTO MUITO COMPLETO O esforço da Kia para oferecer uma proposta de valor com esta versão híbrida “Plug-in” do Optima SW, permite que a lista de opcionais se resuma à pintura metalizada (450 euros) e o texto de abrir elétrico panorâmico (950 euros). Ou seja, o equipamento de série abraça tudo aquilo que a maioria deseja ter dentro do carro. O sistema de info entretenimento, com base num generoso ecrã sensível ao toque com 8 polegadas, possui suporte para rádio DAB+, sistemas Android Auto e Apple CarPlay e o sistema de navegação audiovisual (AVN) da Kia. Este, ajuda de forma clara a utilização híbrida do modelo, ao fornecer indicações da autonomia restante em modo elétrico, a localização dos postos de carregamento mais próximos e definição de percursos tendo em conta a utilização híbrida do Optima SW PHEV. O AVN disponibiliza o Kia Connected Services, desenvolvido pela TomTom, com diversas informações como tráfego em tempo real, presença de radares fixos e boletim meteorológico. Todos os sistemas possuem comando de voz para que possa manter o olhar atento á estrada e á condução. O sistema de som Harmann Kardon, que referimos acima, possui oito altifalantes, um amplificador externo e som “surround”. Para que o seu smartphone não fique sem bateria, o Optima SW PHEV oferece um carregador por indução que tem um sensor de objetos estranhos, evitando, assim, consumo de energia disparatado. Quanto o sensor deteta um modelos compatível, inicia a carga e avisa os
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CARRO DO MÊS
KIA OPTIMA SW PHEV
ANTÓNIO OLIVEIRA MARTINS – LEASEPLAN
“RENTING JÁ É SIGNIFICATIVO NOS HÍBRIDOS”
A
ntónio Oliveira Martins, diretor geral da Lease Plan Portugal, não hesita quando refere que “podemos seguramente afirmar que a quota do renting nas vendas de veículos elétricos e híbridos Plug-in é muito significativa”. Tudo porque “a procura por motores elétricos e híbridos plug-in têm vindo a aumentar no renting, ainda que de forma gradual, pois o foco das empresas na sustentabilidade é cada vez maior.” O diretor geral da Lease Plan refere que “nquanto empresa responsável, a LeasePlan assumiu o compromisso em alcançar zero emissões na sua frota total em 2030. Os principais elementos da estratégia incluem a sensibilização dos clientes sobre what’s next em veículos de baixas emissões; facilitar a adoção de veículos de baixas emissões com propostas atrativas para os clientes desenvolvidas pelo LeasePlan Electric Vehicle Experience Center; e assegurar a transição da própria frota de colaboradores da LeasePlan para uma frota de veículos elétricos até 2021.”
JOSÉ REDONDO – LOUSÃ
“INCOMPARAVELMENTE SUPERIOR”
S
erá este um dos fatores mais diferenciadores para José Redondo, da Lousã, para optar por um Kia. Aliás, na frota da sua empresa habitam dezena e meia de veículos da marca coreana e adquiriu há pouco tempo um Niro Hybrid Plug In. Talvez por isso, José Redondo refere como valores importantes, além da garantia de sete anos, “a proximidade ao cliente, a adaptação das viaturas às reais necessidades do cliente e a manutenção e assistência.” Quando perguntada a sua opinião sobre o Kia Optima SW PHEV, José Redondo lembra que “a versão Plug in é sem dúvida uma melhoria do Optima, permitindo por um lado aliar a preocupação ambiental e eficiência energética com a necessidade de percorrer grandes distâncias.” No seu entender, “a bateria ainda tem uma autonomia baixa, cerca de 60 km, o que implica muitas vezes a utilização do motor tradicional de combustão.” Porém, para “pequenas distâncias, será uma boa alternativa.” Para este cliente de frotas Kia, “para quem está na área comercial e necessita de fazer diariamente várias dezenas ou mesmo centenas de quilómetros, estes modelos ainda não estão adaptados.” Porém, na opinião de José Redondo, “penso que estamos no caminho certo! O generalizar desta tecnologia vai potenciar o seu próprio desenvolvimento, sendo expectável que nos próximos anos os motores elétricos ou híbridos, consigam rivalizar com os tradicionais motores de combustão,”
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O ESTILO DO OPTIMA destaca as linhas mestras da linguagem de estilo da casa coreana, resultando num carro do meis belo efeito
utilizadores, quando se desliga o carro, que há um telemóvel a carregar. Para evitar o sobreaquecimento, há um sistema de segurança que desliga o carregador. No que toca à segurança, nada falta a este Optima SW PHEV: cruise control avançado com regulação automática da velocidade através de radar (ASCC), travagem autónoma de emergência (AEB), sistema de assistência à manutenção na faixa de rodagem (LKAS), assistente de máximos (HBA) e informação do limite de velocidade (SLIF). Além destes, ainda encontra a identificação de sinais de trânsito e de peões e o controlo automático dos máximos. SERÁ ESTE KIA OPTIMA PHEV UMA ESCOLHA ACERTADA? A decisão não é fácil e abandonar velhos hábitos também não. Os modelos a gasóleo têm inúmeras vantagens, mas a defesa do ambiente colocada em causa e os custos de manutenção, mais elevados que num carro híbrido, devem ser levados em conta. Tal como os benefícios fiscais oferecidos aos híbridos e que acima enumeramos. Acrescentamos que o consumo indicado pela Kia é impossível de alcançar, mas valores entre os 2,9 e os 3,2 litros são perfeitamente alcançáveis, utilizando em pleno a autonomia superior a 60 quilómetros em modo elétrico. Aliás, se a sua deslocação quotidiana for inferior a 30 quilómetros e tiver onde carregar o seu Optima SW PHEV, andará a semana toda sem gastar uma gota de gasolina! Caso faça mais quilómetros e ande muito em auto estrada, a imagem é ligeiramente diferente e os consumos sobem um bom bocado, para a fronteira do aceitável. Não há automóveis perfeitos, mas a utilização de um sistema híbrído é, mesmo, uma mais valia. Enfim, a escolha é difícil, mas a Kia oferece um bom produto alternativo, com um preço razoável - bem mais barato que o Mercedes C350e Station (55.350€) e o VW Passat GTE Variant (50.542€) – um equipamento muito, mas mesmo muito completo, e uma experiência de condução confortável e segura. E não se esqueça que há sempre a garantia de sete anos que se destaca dos rivais. /
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JOÃO FERRO - DIRETOR DE FROTAS FORD LUSITANA
“NÃO SACRIFICAMOS RENDIBILIDADE” As PME e os empresários em nome individual constituem as apostas estratégicas da Ford para o segmento de frotas. Esses clientes dão uma maior importância à qualidade do produto, relegando o desconto para segundo plano TEXTO CARLOS MOURA PEDRO FOTOS JOSÉ BISPO
A
aposta estratégica da Ford para o segmento de frotas, que representa 70% do total de vendas da marca, vai para as pequenas e médias empresas e empresários em nome individual, afirma João Ferro, diretor de frotas da Ford Lusitana, em entrevista à TURBO FROTAS. O responsável adianta que esse tipo de cliente privilegia a qualidade de produto, uma vez que utiliza o veículo para a sua atividade ou da sua empresa, relegando o desconto para segundo plano. João Ferro acrescenta que essa política comercial tem permitido à marca crescer sustentadamente nos últimos anos e a criar um negócio sustentável. “O principal crescimento que nos preocupa é o da rendibilidade e do negócio Ford”, salienta o responsável. “Esse crescimento tem-se vindo a verificar. A Ford não sacrifica rendibilidade para fazer volume”. Entre empresas e rent-a-car, o segmento de frotas representa cerca de 70% das vendas de veículos ligeiros em Portugal? Qual é a abordagem da Ford para este segmento empresarial? A Ford está alinhada com o mercado. A nossa estratégia passa por uma aposta nos empresários em nome individual e nas pequenas e médias empresas. Além de versões específicas para esse segmento nos modelos Fiesta, Focus, Mondeo e Kuga – que são os nossos veículos de “ataque” para as frotas - temos níveis de equipamento Business dedicados para os clientes de frotas. Por outro lado, também estamos a relançar o nosso renting de marca – Ford Renting - que será uma excelente ferramenta de utilização pelos nossos clientes e de fidelização à marca, não só em termos de venda como também de após-venda.
Para a Ford, qual é a importância e distribuição relativa entre mercado empresarial e rent-a-car? Dos 70% de vendas a frotas, a maior fatia vai para as empresas. No rent-a-car temos uma presença que não é equivalente à nossa quota de mercado. A nossa taxa de penetração situou-se entre os 4,5% e os 5%. Essa não é a nossa quota no rent-a-car.
te canal empresas existem vários segmentos: empresários em nome individual, empresas que recorrem ao financiamento “convencional” (banca, fundos próprios) e renting. Esta última solução de financiamento já não se aplica apenas a grandes contas. Todos os grandes operadores de renting estão a apostar no segmento das pequenas e médias empresas, que é aquele onde a Ford tem uma presença mais forte. Esse cliente privilegia mais a qualidade de produto e não tanto o desconto. Neste canal de empresas estamos a aumentar as nossas vendas relativamente ao ano passado e no canal de renting estamos a registar uma ligeira descida. No rent-a-car mantivemos o volume de vendas num segmento que está em forte crescimento, que se deve ao grande aumento do turismo no nosso país. O grande impulso de vendas de automóveis nos últimos anos tem origem no canal rent-a-car. A Ford manteve o mesmo volume do ano passado. O nosso foco está mais dirigido para as empresas.
Qual o motivo? O rent-a-car está com preços muito “competitivos”. O esforço que teríamos de fazer em termos de rendibilidade não é a equação de negócio que procuramos. Por isso, o nosso esforço vai para as empresas. Além disso, dentro des-
Porque motivo a Ford não quer ter uma presença mais significativa no canal rent-a-car? Historicamente, a Ford teve sempre uma presença forte neste canal, com uma taxa de penetração superior à do mercado. A partir de 2012 invertemos essa estratégia porque um grande
Quais são as principais caraterísticas desta solução de financiamento Ford Renting? É um produto de renting semelhante a muitos outros que existem no mercado, disponibilizados por gestoras de frotas. O nosso próprio produto de renting funciona de forma exatamente igual, com duas ligeiras diferenças: asseguramos que os veículos Ford são sempre assistidos em concessões da marca e são reparados com peças originais Ford. Nos contratos com outras gestoras de frotas, nem sempre a reparação dos veículos é realizada na concessão da marca.
O FIESTA E O FOCUS SÃO OS MODELOS DA FORD MAIS PROCURADOS PELAS FROTAS, REPRESENTANDO 70% DAS VENDAS A ESTE CANAL. O PRODUTO-BANDEIRA CONTINUA A SER O FOCUS
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DESTAQUE
FORD LUSITANA
volume no rent-a-car acaba por ter influência nos valores residuais. Por outro lado, o mercado tem estado muito “agressivo” em termos de desconto. Para a Ford, em termos de rendibilidade, não se justifica uma maior presença porque um aumento de volume obrigava a uma diminuição nas margens. Neste momento, a Ford Motor Company não tem essa filosofia, quer na Europa, quer nos Estados Unidos. Por isso, não exploramos tanto o canal rent-a-car porque não faz parte da nossa estratégia sacrificar rendibilidade para aumentar volume. Como referido anteriormente, a Ford tem vindo a desenvolver versões específicas para o canal das empresas. Quais são os aspetos levados em conta nos produtos Business? Um dos aspetos é o enquadramento fiscal “particular” vigente no nosso país. Nas reuniões com os nossos colegas europeus, esta é uma das situações que mais tempo nos leva a explicar. Tudo começa na questão do Imposto Sobre Veículos, que incide sobre a cilindrada e as emissões de CO2, e se adiciona ao preço de fábrica, acrescentando-se depois o IVA. A seguir vem a questão da tributação autónoma, com aqueles dois escalões que influenciam mais o mercado: 25 mil euros e 35 mil euros. Isso levou as marcas generalistas a procurarem soluções para esses escalões, em especial dos 25 mil euros, posicionando os modelos dos segmentos C e D abaixo desse valor. Na gama Focus, isso foi uma situação natural porque houve um downgrade na utilização de veículos nas empresas. Além disso, também temos um Mondeo 1.5 TDCi e um Kuga 1.5 TDCi com preços para frotas abaixo de 25 mil euros. Esses veículos estão vocacionados para as empresas ou os pequenos empresários. No segmento superior também temos na gama S-Max uma versão ST Line, que procuramos colocar, em conjunto com as concessões, abaixo dos 35 mil euros. Esses veículos obrigam as marcas a fazer um grande esforço em termos de rendibilidade. A Ford conta com a sua solução de renting, relançada em junho. Quais são as principais alterações? Diria que houve três alterações significativas. A primeira consiste na fidelização do cliente à marca. Em segundo lugar, o veículo é reparado numa oficina Ford. Finalmente, o cliente tem a certeza absoluta que a reparação é sempre feita com peças originais Ford.
obrigatoriamente um especialista em vendas a frotas e centros Transit, com especialistas em veículos comerciais. Atualmente, temos concessões sete Ford Store: Algarve, Leiria, Lisboa (duas), Porto (duas) e Guimarães. Estas concessões têm vendedores e equipas especializadas para frotas, com atendimento prioritário quer em vendas, quer em após-venda.
A rede de concessionários da Ford tem alguma estrutura dedicada para a área de frotas em termos de vendas e assistência após-venda? Em 2013, a Ford começou a implementar uma estratégia na rede que passou pela criação do conceito Ford Store. São concessões-bandeira, que além de oferecerem uma experiência de compra e de instalações mais agradável e acessível, têm
No que se refere ao após-venda, as oficinas disponibilizam um atendimento prioritário para clientes empresariais? Todas estas concessões têm horários prioritários para frotistas. Estão abertas obrigatoriamente a partir das 7h00 e aos sábados. O cliente frotista também tem prioridade no atendimento se a situação o justificar. Se a concessão não conse-
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guir reparar o veículo em tempo útil assegura uma viatura de substituição. Quais são os modelos da marca mais procurados pelas frotas? São os segmentos B e C, Fiesta e Focus, respetivamente. Representam mais 70% das vendas a frotas. O nosso produto-bandeira continua a ser o Focus. Qual a importância das versões Business? Houve alguma preocupação em termos de equipamento de conforto versus de segurança? O equipamento de segurança é um standard nos nossos veículos. Não há opções. O que fizemos foi adequar esses veículos às necessidades dos clientes, designadamente em termos de siste-
“A FORD É MUITO FORTE NO UNIVERSO DO EMPRESÁRIO-UTILIZADOR, AQUELE CLIENTE QUE DETÉM A PROPRIEDADE DO VEÍCULO E O UTILIZA NO SEU DIA-A-DIA”
é crucial em termos de venda e após-venda. É um segmento dominado pelas marcas francesas, que apostam em grandes volumes. Normalmente, ocupam as três posições da tabela da ACAP, com uma quota de 14%. Os quarto e quinto lugares são disputados pela Ford e pela Fiat. Qual é o tipo de cliente da Ford nos comerciais ligeiros? A Ford é muito forte no universo do empresário-utilizador, aquele cliente que detém a propriedade do veículo e o utiliza no seu dia-a-dia. Isso tem-nos permitido obter uns volumes de vendas simpáticos e uma quota de mercado de aproximadamente 8%. A gama Transit continua a ser uma referência entre os grandes furgões e a Transit Custom nos furgões médios. No segmento dos comerciais compactos, a Transit Courier é líder de mercado, mas o volume é reduzido. Nos furgões pequenos, as marcas francesas são líderes indiscutíveis. O que representa este segmento dos comerciais ligeiros no total de vendas da Ford? Representam cerca de 30% das nossas vendas. Em termos crescimento das vendas nestas áreas das frotas, de ligeiros de passageiros e comerciais ligeiros, quais são os objetivos da Ford no nosso país? O principal crescimento que nos preocupa é o da rendibilidade e o do negócio Ford. Esse tem-se vindo a verificar. A Ford não sacrifica rendibilidade para fazer volume. Procurar exclusivamente o volume pode ter impacto não só na rede como na marca. Por isso, a Ford quer criar um negócio sustentável, com um crescimento sustentado, como se tem vindo a verificar nos últimos dois anos. A rede tem vindo a recuperar financeiramente da crise que atravessamos. Este ano, estamos a crescer entre 8% a 9%. A nossa estratégia será sempre crescer sustentadamente. O nosso objetivo será crescer entre 5% a 10%. Não vamos entrar em loucuras para fazer volume quer seja no canal de rent-a-car quer seja no das grandes empresas.
mas de navegação que são cada vez mais obrigatórios, sistemas auxiliares de estacionamento. Tudo aquilo que é considerado essencial está nas versões Business. Para rent-a-car, os veículos não vão tão equipados como nas versões Business, mas por questões de valor residual e de buy-back de revenda, vendemos versões que irão ser compradas pelo cliente particular. Isto quer dizer que não vendemos um veículo totalmente despido de equipamento a um rent-a-car para ficar mais barato. Nos veículos de rent-a-car, quem assegura depois a sua comercialização? Em mais de 80% dos veículos vendidos a rent-a-car, nós assumimos o buy-back porque isso é uma forma de defender o seu valor residual. A
estratégia iniciada em 2013 prevê que a marca assuma o buy-back dos veículos de rent-a-car. Isso tem-se vindo a verificar. Neste momento, para as concessões, o usado Ford é um negócio bastante apetecível. A Ford tem igualmente uma forte tradição nos comerciais ligeiros. Qual é a estratégia da marca para este segmento de mercado? Historicamente, a marca tem uma grande presença neste segmento em Portugal. Neste momento só não estamos presentes no segmento dos derivados de ligeiro, com o Fiesta Van. De resto temos uma oferta completa, desde o Transit Courier, passando pelo Transit Connect e pelo Transit Custom até ao Transit e ao Ranger. Para uma concessão Ford, a gama de comerciais
A estratégia da Ford vai continuar a passar pelas pequenas e médias empresas e empresários em nome individual? Não há como não apostar porque, com comerciais ligeiros, representa 70% das nossas vendas. Declaradamente, esse é o foco da nossa estratégia. Juntamente com o particular, esse canal é o mais fiel à marca. Porque motivo a Ford não aposta nas grandes frotas? Em Portugal atingiu-se um nível tão elevado de agressividade comercial que é muito difícil dizer que esses negócios são rentáveis. Para nós, Ford, temos dificuldade em explicar como se fazem negócios com esse nível de descontos. /
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ENSAIO
AUDI A5 SPORTBACK 2.0 TDI 150 6 VEL
IMAGEM EXECUTIVA A motorização 2.0 TDI de 150 Cv passou a estar disponível no Audi A5 Sportback, passando a constituir a versão de entrada na gama para as empresas TEXTO CARLOS MOURA PEDRO FOTOS JOSÉ BISPO
O
A5 representou o regresso de uma carroçaria do tipo coupé à Audi, após o desaparecimento do S2 em 1996. Lançado em 2007, tornou-se num verdadeiro caso de sucesso de vendas e a nova geração do A5 foi desenvolvida para continuar a ser uma das referências do seu segmento. Geralmente, os alemães são avessos a alterações radicais nos seus modelos, mas a Audi rompeu com essa tradição ao lançar uma geração completamente nova do A5, que da anterior apenas mantém o nome. Construído a partir da nova plataforma MLB Evo, este coupé de cinco portas da Audi apresenta um comprimento de 4,73 metros e pesa mais de 1,5 toneladas. Entre os traços distintivos destaque para o longo capô do motor, a maior distância entre-eixos e a curta distância entre o centro dos eixos e as extremidades da carroçaria, que realçam as caraterísticas desportivas. A grelha “Singleframe” é mais plana e ampla do que na geração anterior. O visual agressivo é reforçado pela nervura do capô, tornando desnecessário o investimento em pacotes desportivos ou outros acessórios. Visto de perfil, o A5 Sportback carateriza-se pela linha de ombros em forma de onda tridimensional. As alterações mais radicais surgem no habitáculo, que oferece um espaço para o condutor e para os passageiros mais do que generoso para quatro ocupantes. A arquitetura horizontal do painel de instrumentos e a faixa contínua dos difusores de ar reforça essa sensação aos ocupantes. Os materiais utilizados no interior são de elevada qualidade, como seria expectável num modelo premium, assim como o rigor na construção. O A5 Sportback vem equipado de série com o sistema Audi MMI, que inclui um ecrã a cores no topo da consola central, assegurando o controlo de todas as funções sem esforço e intuitivamente, incluindo o acesso ao rádio, ao sistema de navegação e ao interface Audi smartphone, que
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assegura a ligação aos sistemas Apple Carplay e Android Auto. O sistema Audi Select Drive também é de série permitindo ao condutor ajustar a firmeza da suspensão, a resposta do motor e o “feeling” da direção, estando disponíveis vários modos, que privilegiam o conforto, o comportamento desportivo ou a eficiência de combustível. A dotação de série inclui ainda o sistema de segurança Audi Pre Sense City, volante de três braços multifunções, abertura e fecho elétrico da bagageira, “keyless go”, sensor de chuva e sensores de estacionamento traseiros. A unidade ensaiada contava ainda com alguns equipamentos que integram a lista de opcionais, caso do Pacote Advance, que, por 1 435 euros, inclui assistente de máximos, retrovisores exteriores elétricos aquecidos e rebatíveis, sensores de estacionamento, banco do condutor e do passageiro com regulação elétrica, ou o Pacote Business Line, o qual disponibiliza, por 1 790 euros, o serviço Audi connect emergency & service, cruise control com limitador de velocidade, pacote MMI Navegação, computador de bordo top. O ar condicionado automático de três zonas, com saídas independentes para condutor, passageiro e lugares traseiros, representa um acréscimo de 810 euros, enquanto o volante desportivo multifunções Plus, em couro, custa 180 euros. Em termos mecânicos, a Audi A5 Sportback passou a contar com uma nova motorização diesel 2.0 TDI de 150 CV, juntando-se à de 190 CV, que estava disponível desde o lançamento desta nova geração no início deste ano. Com caixa manual de seis velocidades representa uma diminuição no preço base de venda ao público de 1 350 euros, de 48 450 euros para 47 100 euros, enquanto consumo médio anunciado pela marca diminui de 4,4 l/100 km para 4,2l/100 km. Esta diferença reflete-se favoravelmente no custo total de operação, que segundo a consultora FleetData, é de 36,23 euros por cada cem quilómetros percorridos. Ainda de acordo com estes dados, o valor
4 CIL.
9,7 S
1,4 L
33 G/KM
DIESEL
0-100 KM/H
100 KM
CLASSE A
156 CV
145,05 € IUC
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ENSAIO
AUDI A5 SPORTBACK 2.0 TDI 150 6 VEL
A ELEGÂNCIA DO AUDI A5 fica bem evidente nas fotos, mesmo nesta versão de acesso à gama com motor 2.0 TDI 150 CV. O custo total de utilização é de 28.984 euros
AUDI A5 SPORTBACK 2.0 TDI 150 6 VEL
TCO
FINANCIAMENTO
EQUIPAMENTO
RENDA 710,00€ 3 anos / 60 000 km INCLUI: Manutenção, IPO, IUC, Linha de apoio ao cliente, assistência em viagem 24h
Faróis de xénon com LED de luzes diurnas, farolins em LED, iluminação interior em LED, Audi Drive Select, Audi Pre Sense City, auxiliar de arranque em subida, jantes de 17”, volante de três braços multifunções, keyless go, start stop, sensor de chuva, sensores de estacionamento traseiros, luzes automáticas
CUSTO TOTAL DE PROPRIEDADE
PVP VR DEP MAN € COMB. UTILIZ
47 094€ 24 018€ 28 076€ 1 691€ 4 217€ 28 984 (36,23)
PVP – Preço de venda ao público. Não inclui negociação da marca / VR – Valor Residual / DEP – Depreciação / MAN – Custos de manutenção programada (exclui pneus) / COM – Custos com combustível / UTILZ – Custo total de utilização para a totalidade do contrato (entre parêntesis, custo por 100 km). Todos os valores em euros para a duração considerada (4 anos / 80 mil quilómetros)
TÉCNICA PREÇO 47 100€ // MOTOR 4 CIL; 1968 CC; 150 CV; 3250-4200 RPM // BINÁRIO 320 NM // TRANSMISSÃO Dianteira; 6 VEL Man // PESO 1545 kg // COMP./LARG./ALT. 4,73/1,84/1,37 // DISTÂNCIA ENTRE-EIXOS 3,00 // MALA 480 LITROS // DESEMPENHO 9,0s 0-100 KM/H; 219 KM/H VEL MÁX // CONSUMO 4,2 (5,8*) // EMISSÕES 109 G/KM // IUC 218,92€ *As nossas medições
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MOTOR HABITABILIDADE
OPCIONAIS PREÇO
residual desta versão do A5 Sportback é de 51% no final de 48 meses ou 80 mil quilómetros, o que significa que ainda deverá ter um valor de 24 018 euros. Os custos de manutenção estimados são de 1 691 euros, incluindo revisões, desgaste, Inspeção Periódica Obrigatória e inflação. O motor 2.0 TDI de 150 CV oferece uma condução bastante agradável, designadamente em termos de disponibilidade de binário a baixas rotações. A excelente caixa manual de seis velocidades contribui decisivamente para retirar o melhor partido deste propulsor. Nota igualmente positiva para o consumo com uma média registada de 5,8 l/100 km durante o ensaio, em condições normais de utilização, que envolvem percursos em cidade, estrada e alguma autoestrada. Apesar do valor ser superior ao anunciado pela marca (4,2 l/100 km), não deixa de ser um excelente registo. Com um preço de 47 100 euros, o Audi A5 Sportback 2.0 TDI de 150 CV constitui uma alternativa mais racional em termos económicos para as empresas face à motorização 2.0 TDI de 190 CV. O motor continua a oferecer uma excelente dinâmica e o consumo de combustível é bastante baixo para um veículo que pesa mais de 1,5 toneladas em vazio. Pela negativa há que destacar o equipamento da unidade ensaiada, uma vez que a maioria é opcional, elevando o preço final para os 51 315 euros. /
ENSAIO
NISSAN QASQHAI 1.6 DCI
POSIÇÃO DOMINANTE O segmento dos SUV continua a crescer ao dobro do ritmo do mercado, mercê de uma oferta que não para de aumentar. Não admira por isso que o líder do mercado, o Nissan Qasqhai se tenha renovado para enfrentar uma concorrência mais numerosa. TEXTO MARCO ANTÓNIO FOTOS JOSÉ BISPO
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A
moda dos SUVs é tão grande que um em cada cinco automóveis encaixa nesta designação que outros chamam também de crossovers! Uma definição híbrida que tenta dar a esta nova geração de veículos uma utilização mista de automóvel, monovolume e todo o terreno. Não admira, por isso, que o estilo apele a um espírito mais aventureiro e jovem. Uma coisa é certa, o mercado está a mudar em termos de conceito e tecnologia. Não admira, por isso, que a Nissan tenha reforçado essa componente desde o sistema de info-entretenimento até às múltiplas ajudas à condução. A tecnologia é um termo profusamente presente nesta geração renovada do Qashqai em que a versão 1.6
4 CIL.
9,9 S
4,4 L
116 G/KM
DIESEL
0-100 KM/H
100 KM
CLASSE C
130 CV
218,92 € IUC
DCi é a mais potente entre os diesel. Esta não é a motorização mais consensual em termos de vendas, mas é aquela que apela a melhores soluções técnicas e a que melhor defende o Qashqai frente aos concorrentes. Apesar de se verificar uma transferência cada vez maior do diesel para o gasolina, este é um segmento em que os motores a gasóleo ainda dominam. Vamos ver até quando! Neste caso do Nissan a alternativa é o motor 1.2 DIG-T de 120 CV, uma opção que revela um grande equilíbrio entre as prestações, os consumos e o conforto, traduzido neste caso por um funcionamento mais suave que o diesel. Mesmo assim o motor 1.6 DCi recebeu algumas melhorias, sobretudo em termos de ruídos e vibrações, ainda que para isso tenha contribuído também uma superior
seleção dos materiais e uma montagem mais cuidada com especial destaque para os vidros das portas traseiras, agora mais espessos, ou para uma vedação em torno das portas frontais mais eficaz. Este superior isolamento do habitáculo contribui não só para um maior conforto, como para níveis de fadiga mais reduzidos. Segundos os técnicos da Nissan, estes melhoramentos possibilitam uma melhoria significativa da inteligibilidade do discurso durante uma conversa, seja entre os ocupantes, seja numa comunicação telefónica. A aerodinâmica também melhorou, não tanto pelo lado do Cx que se mantém em 0,32, o que continua a ser um dos melhores da classe, mas pela alteração de certos elementos exteriores que melhoram o fluxo e diminuem o ruído.
CONTINUAR NA LIDERANÇA A parte dinâmica também melhorou graças a pequenas alterações, cuja prioridade recaiu num controlo mais suave do movimento da carroçaria em curva e na absorção das pancadas nas rodas, uma reação especialmente sentida quando o peso aumentava. A solução passou, neste caso, por uma afinação diferente dos amortecedores e por um aumento da rigidez da barra estabilizadora que parece controlar melhor a transferência de peso. Entretanto as alterações ao sistema de controlo ativo de condução parecem ter resolvido o desconforto que antes sentíamos ao transpor as lombas mais acentuadas, enquanto a direção parece agora interpretar melhor as trajetórias. Uma direção que, para além de
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ENSAIO
NISSAN QASQHAI 1.6 DCI
PARCERIA COM A NASA O Qashqai dispõe de novos sistemas de info-entretenimento, múltiplas ajudas à condução e bancos dianteiros desenvolvidos em parceria com a NASA
ter recebido um veio de direção mais espesso, tem agora um novo volante, mais pequeno e mais ergonómico. Um volante que tem o tamanho ideal e concentra nele muitos dos comandos mais essenciais. Outra novidade são os novos bancos da frente desenvolvidos no seio de uma parceria com a NASA. Atenta as tendências do mercado destaque para a valorização dos sistema de info-entretenimento e para as múltiplas ajudas à condução, onde a Nissan se destaca por contemplar sistemas bastante inovadores. Num mercado em constante mudança e com uma oferta cada vez maior não admira que a renovação do Qashqai tivesse sido mais profunda do que é costume. Hoje, o modelo que inventou o conceito “Crossover” não está sozinho no mercado, muito embora continue a liderar as vendas, mercê também, de outros atributos que valorizam não só valores de retoma como custos de manutenção baixos e alguns incentivos financeiros importantes. Com uma renda de 517,35 euros/mês durante 4 anos, o custo total de utilização é, segundo a Fleet Data, de 21.472 euros, um valor que sigifica 26,854 euros a cada centena de quilometros. Um valor interessante, alimentado por valores residuais elevados. O equipamento é completo em todos os patamares oferecidos e o preço muito simpático./
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NISSAN QASQHAI 1.6 DCI
TCO
CUSTO TOTAL DE PROPRIEDADE
PVP VR DEP MAN € COMB. UTILIZ
31 850 € 17 518 € 14 333€ 2 722€ 4 418 € 21 472€ (26,84)
PVP – Preço de Venda ao Público. Não inclui negociação da marca / VR – Valor residual / DEP – Depreciação / MAN – Custos com manutenção programada (exclui pneus) / COM – Custos com combustível / UTILZ – Custo total de utilização para a totalidade do contrato (entre parêntesis, custo por 100 km). Todos os valores em Euros para a duração considerada (4 anos / 80 mil km)
FINANCIAMENTO
EQUIPAMENTO
RENDA - 517,35€ 4 anos / 80 000 km. INCLUI: Manutenção, IPO, Linha de Apoio Condutor e Assistência em Viagem, IUC, Pneus, Seguro Manutenção, Danos Próprios, Responsabilidade Civil e Ocupantes. Valor inclui IVA. Contrato: ALD Automotive
SÉRIE: Função autohold; Controlo remoto; banco Monoform; Teto panorâmico; Barras; jantes de 18”; Sistema anti-colisão inteligente com deteção de peões; Alerta inteligente de manutenção de faixa; Identificador de sinais de trânsito; Sistema de faróis inteligentes; Sistema de navegação em 3D; tecnologia Google TM send-to-car
TÉCNICA PREÇO 31 850 € // MOTOR 4 cil.; 159 c.c.; 130 CV; 4000 rpm // RELAÇÃO PESO/POTÊNCIA 10,4 KG/CV // TRANSMISSÃO Man. 6 vel. // PESO 1507 KG // COMP./LARG./ALT. 4,39/1,80/1,59 M // DIST. ENTRE EIXOS 2,64 M // MALA 430-1598 L // DESEMPENHO 9,9 S 0-100 KM/H (10,7*); 190 KM/H VEL. MÁX.; 32,6 S* 0-1000M // CONSUMO 34,4 (6,3*) L/100 KM // REPRISES 40-90 KM/H IV/V/VI 8,2/17,1/30,3 S* // EMISSÕES CO2 116 G/KM (Classe C) // IUC 218,92 € *As nossas medições
CONSUMOS CONFORTO EQUIPAMENTO CAPACIDADE DA MALA ACESSIBILIDADE
ENSAIO
SMART FORTWO COUPÉ ELECTRIC DRIVE
ALTERNATIVA SILENCIOSA Juntar a mobilidade de um smart fortwo à eficiência de um motor elétrico é uma das melhores soluções para a cidade TEXTO RICARDO MACHADO FOTOS JOSÉ BISPO
P
erfeito para quem se desloca maioritariamente em ambientes urbanos, o smart fortwo reforça o título de “Rei da cidade” com a chegada versão elétrica. Sem ser inédita, chega numa altura em que o mercado está particularmente recetivo a tecnologias alternativas aos motores de combustão. No entanto, apesar de aproveitar a onda amiga do ambiente e oferecer às empresas diversos benefícios fiscais, pode deduzir a totalidade do IVA e está isento do pagamento de tributação autónoma das despesas associadas, não é uma solução particularmente acessível. A tecnologia elétrica ainda não está massificada, pelo que os custos associados são elevados, empurrando o preço do smart fortwo ED para os 17 570€. Valor ao qual será sempre preciso acrescentar 4930€, correspondentes às baterias. Com um preço base de 22 500€, este Smart elétrico de 82 CV é o mais caro da gama, superando por muito os 18 690€ da versão Brabus de 109 CV. Dá que pensar, principalmente quando pelo mesmo valor se podem adquirir dois smart fortwo coupé de 71 CV, com um preço unitário de 11 200€… Mas este quando anda, não polui.
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EVOLUÇÃO LÓGICA A eletrificação do smart fortwo acaba por ser um passo lógico. O modelo de dois lugares nasceu para a cidade, só faz sentido na cidade e só se conduz bem na cidade. Para além de assentar sobre uma das melhores plataformas para eletrificar. É leve e permite arrumar as 96 células da bateria de iões de lítio sob o piso sem influenciar a habitabilidade. A quarta geração do smart fortwo elétrico promete deslocações de 150 km entre carregamentos. Estes demoram seis horas numa tomada normal ou duas horas e meia na wallbox específica para carregar 80% dos 17,68 kWh da bateria. Como acontece tantas vezes, há uma grande discrepância entre a teoria e a aplicação prática da mesma. Entramos para o dmart e, com a bateria totalmente carregada, o computador de bordo anuncia 125 km de autonomia. Como estava calor ligámos o ar condicionado e, antes de sair do parque, já a autonomia tinha caído para os 85 km. Um valor bem melhor do que parece se tivermos em conta que serão percorridos, quase exclusivamente, em meio urbano. SILÊNCIO REINA Neste ambiente, para além da agilidade reconhecida do smart, há que destacar a tranquili-
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ENSAIO
SMART FORTWO COUPÉ ELECTRIC DRIVE
COMPACTO PARA A CIDADE Com um comprimento de 2,7 metros, o smart fortwo ED consegue aceder a locais quase inacessíveis a veículos tradicionais. A autonomia de até 150 quilómetros é mais do que suficiente para desloções urbanas. O custo por quilómetro de 13,27 euros também é um argumento importante
SMART FORTWO COUPE ED
TCO
FINANCIAMENTO
EQUIPAMENTO
RENDA - 339,28€ 48 meses, sem apoio governamental de 2 250€ CONTRATO: Mercedes-Benz Financiamento
Cruise control; Cobertura da bagageira e bolsa em rede; Cabo de carregamento trifásico; Ar condicionado; Volante multifunções de três raios em pele; Spoiler traseiro; Controlo remoto do rádio no volante
CUSTO TOTAL DE PROPRIEDADE
PVP VR DEP MAN € COMB. UTILIZ
17 564€ 8 079€ 9 485€ 1 130€ 10 615 (13,27)
PVP – Preço de venda ao público. Não inclui negociação da marca / VR – Valor Residual / DEP – Depreciação / MAN – Custos de manutenção programada (exclui pneus) / COM – Custos com combustível / UTILZ – Custo total de utilização para a totalidade do contrato (entre parêntesis, custo por 100 km). Todos os valores em euros para a duração considerada (4 anos / 80 mil quilómetros)
TÉCNICA PREÇO 22 500€ // MOTOR Elétrico; 82 CV // BINÁRIO 160 NM // TRANSMISSÃO 1 VEL AUTO // PESO 1085 kg // COMP./LARG./ALT 2,70/1,66/1,56 M // DISTÂNCIA ENTRE EIXOS 1,87 M // Mala 260/350 L // DESEMPENHO 11,5 S 0-100 km/h; 130 km/h VEL MAX // CONSUMO 12,9 kWh/100 KM // EMISSÕES 0 G/KM *As nossas medições
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SILÊNCIO / COMPORTAMENTO EM CIDADE PREÇO
dade do motor elétrico. Não nos isola do bulício do mundo exterior, mas é de uma progressividade e suavidade notáveis. Mesmo sem ser dado a grandes velocidades, a disponibilidade instantânea do binário permite-lhe responder de imediato ao verde dos semáforos. Ainda o start/stop dos carros da vizinhança está a dar as primeiras voltas às respetivas cambotas e já o smart leva dois corpos de vantagem. E faz isto praticamente em silêncio. O motor elétrico não produz mais do que um ligeiro zumbido, tão ténue, que faz sobressair os ruídos de rolamento que noutros modelos da smart nem se ouvem. A caixa de uma relação tem um funcionamento idêntico ao das transmissões automáticas convencionais e a direção é leve e filtrada como se espera de um citadino. Macia, ainda que com alguma dificuldade em filtrar o empedrado mais irregular das zonas históricas, a suspensão também não surpreende. A maior surpresa do smart fortwo coupé electric drive é o preço. Em especial o da unidade ensaiada que, por ser uma viatura de demonstração, trazia uma dose generosa de equipamento. O suficiente para fazer o preço disparar para os 26 950€. Com este plafond compravam-se diversos modelos de segmentos superiores. No entanto, é pouco provável que estes tivessem um TCO de apenas 13,27€, segundo dados fornecidos pela consultora FleetData. /
ENSAIO
VW ARTEON
O MELHOR DE SEMPRE O Arteon é o melhor Volkswagen de sempre. Por isso está no topo da hierarquia e, ao contrário do Phaeton (que cessou a produção), tem tudo do seu lado para enfrentar concorrentes diretos, como o BMW Série 4 Gran Coupé e o “primo” Audi A5 Sportback. TEXTO JÚLIO SANTOS
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VOLKSWAGEN ARTEON 2.0 TDI ELEGANCE DSG7
TCO
FINANCIAMENTO
EQUIPAMENTO
RENDA - 659€ 4 anos/ 80 000 km INCLUI: Manutenção full, pneus (sem limite), seguro danos próprios (franquia 4%), assistência 24h, linha telefónica de apoio, IUC, IPO, seguro avarias. Valor inclui IVA.
Luzes traseiras em LED, sensores de estacionamento,câmara traseira, reconhecimento sinais trânsito, GPS, jantes de 18”, ESC, ASR, EDL, EDTC, Direção Progressiva, Lane Assist, airbag de joelhos para condutor, Front Assist com Emergency Braking, Light assist, cruise control adaptativo
CUSTO TOTAL DE PROPRIEDADE
PVP VR DEP MAN € COMB. UTILIZ
47 806€ 22 469€ 25 337€ 1 537€ 4 518€ 31 392€ (39,24)
PVP – Preço de Venda ao Público. Não inclui negociação da marca / VR – Valor residual / DEP – Depreciação / MAN – Custos com manutenção programada (exclui pneus) / COM – Custos com combustível / UTILZ – Custo total de utilização para a totalidade do contrato (entre parêntesis, custo por 100 km). Todos os valores em Euros para a duração considerada (4 anos / 80 mil km)
TÉCNICA PREÇO 47 806€// MOTOR 4 CIL; 1968 CC; 150 CV // TRANSMISSÃO 7 VEL Aut // PESO 1643 kg // COMP./LARG./ ALT 4,86/1,87/1,45 M // DISTÂNCIA ENTRE EIXOS 2,83 M // MALA 563-1557 L // DESEMPENHO 9,1 S 0-100 KM/H (10,1*); 220 KM/H VEL. MÁX // CONSUMO 4,5 (5,7*) L/100 KM // EMISSÕES 116 G/KM // IUC 221,70 €
CONSUMOS; COMPORTAMENTO DINÂMICO; PRESTAÇÕES CAPACIDADE DA MALA; ACESSIBILIDADE
*As nossas medições
4 CIL.
10,5 S
4,3 L
114 G/KM
DIESEL
0-100 KM/H
100 KM
CLASSE C
136 CV
143,17 € IUC
O
Arteon revela uma ambição que parecia arredada da VW que tinha “adormecido” à sombra do sucesso o Golf. Despertou em boa hora com esta proposta que tem tudo para se impor nas empresas. A carroçaria de formato coupé, com cinco portas (sem molduras nos vidros), possui uma aparência dinâmica e muito elegante, contando com detalhes marcantes e proporções muito bem equilibradas, o que é, até, difícil de conseguir num conjunto que mede quase 4,9 metros de comprimento. A grelha dianteira, que integra de forma perfeita os grupos óticos, o “capot” com nervuras e o perfil descendente do tejadilho para uma traseira onde se destacam os flancos “atléticos” são apenas os “hightlits” de uma definição estilística rigo-
rosa e que também merece ser enaltecida pela eficácia aerodinâmica (Cx 0.26). Além do importante contributo para as prestações e baixos consumos, de que falaremos adiante, este apuro das formas mostra-se também determinante para o absoluto silêncio a bordo, muito importante para o conforto e que serve, também, para testemunhar a elevada qualidade de construção e dos materiais. Aliás, também aqui se aplica a nossa afirmação inicial de que este é o melhor VW de sempre, já que o rigor das fixações e acabamentos supera aquilo que era já habitual na marca alemã. E se por fora isso é imediatamente percecionado, é no habitáculo que mais facilmente nos apercebemos do esforço da VW para se aproximar dos padrões que definem as marcas premium com que este Arteon pretende rivalizar.
Com bastante espaço, mesmo na traseira, a que junta níveis de conforto convincentes, o Arteon adiciona uma decoração aprimorada em linha com as pretensões daqueles que procuram um automóvel estatutário para as funções profissionais e capaz de dar resposta cabal às necessidades da família. Destaque, neste caso, para a ampla bagageira (563 litros de capacidade) e para as preocupações com a segurança, com o Arteon a disponibilizar todos os mais evoluídos sistemas de que são exemplos a travagem de emergência e o aviso de transposição involuntária de faixa de rodagem. O mesmo se passa em relação aos dispositivos de apoio à condução, com destaque para o cruise control adaptativo, iluminação ativa e sistema que replica no painel de instrumentos os principais sinais de trânsito. A este res-
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ENSAIO
VOLKSWAGEN ARTEON
APOSTA DIGITAL A consola central inclui um ecrã tátil de 9,2”, com sistema de controlo gestual. O painel de instrumentos pode assumir várias configurações
peito, um destaque muito especial para o ecrã central de 9,2 polegadas que é uma espécie de central a partir da qual comandamos todas as principais funções e onde estão alojadas as principais funcionalidades de entretenimento e de conectividade, bem como o sistema de navegação. De referir que grande parte das funções principais pode ser operada a partir do volante. Ou seja, este é, também, o mais “tecnológico” VW de sempre, em linha com as necessidades de lazer ou profissionais dos tempos modernos. Testemunho específico disso mesmo, além do sofisticado nível de equipamento já mencionado, é o painel de instrumentos digital (opção) que nos permite escolher a configuração e informações que queremos ter á nossa frente. Como não podia deixar de ser, o Arteon recorre às tecnologias mais avançadas também ao nível da mecânica. É o caso da direção que se mostra muito precisa e rápida, muito “incisiva” para uma condução mais desportiva, enquanto
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a suspensão utiliza a configuração McPherson na frente, enquanto na traseira surge uma estrutura de braços múltiplos, sinónimo de um guiamento perfeito. De referir que o condutor pode escolher quatro modos de condução e, assim, ajustar o amortecimento para favorecer o conforto ou a dinâmica. Em qualquer dos casos, os consumos são uma surpresa muito agradável. Utilizámos a versão de 150 CV do motor TDI de quatro cilindros, com 2.0 litros, que pelo preço (cerca de 41 mil euros) se posiciona como a opção mais conveniente para as empresas. Até porque permite ao VW Bank propor uma renda mensal de 659€ para um contrato de 48 meses/80 000 kms que inclui pneus ilimitados, seguro e manutenção. Refira-se a este respeito que nos custos de manutenção reside, aliás, outro dos pontos fortes do Arteon; segundo a FleetData o valor para quatro anos/80 000 km é de 1537 euros, o que associado a um valor residual elevado (47%), tendo em conta a ausência de tra-
dição da VW neste segmento, se traduz num TCO de 31 392 euros. Um valor que que posiciona o VW Arteon entre as melhores propostas neste segmento, tendo em consideração, também, as qualidades já referidas, bem como a dinâmica que corresponde de forma cabal às expetativas daqueles que gostam verdadeiramente de conduzir. Para isso contribui a disponibilidade do motor de 150 CV que é muito bem explorado pela caixa automática (DSG) de sete velocidades. Além do elevado prazer de condução, com muita potência sempre disponível, este motor caracteriza-se pelos consumos muito baixos que, em viagem, como comprovamos ao longo deste teste, estabilizam com facilidade em valores pouco acima dos 5.5 litros por cada centena de quilómetros. Como é fácil perceber, o VW Arteon superou as nossas expetativas e anunciá-lo como o substituto do Passat CC é francamente pouco. As credenciais que exibe habilitam-no a muito mais. /
ENSAIO
HYUNDAI I30 SW 1.6 CRDI 110 CONFORT + PACK NAVI
BOM E ACESSÍVEL O povo diz que quando “a esmola é grande, o santo desconfia” mas perante a carrinha i30 da Hyundai com motor 1.6 litros a gasóleo com 110 CV, equipamento recheadíssimo e um preço de 22.900 euros, não há que desconfiar, pois é verdadeiramente bom e acessível. TEXTO JOSÉ MANUEL COSTA
A
lgumas propostas são irresistíveis e a da Hyundai, tendo por base a carrinha do i30 com motor a gasóleo de 110 CV, serve perfeitamente nessa descrição. Pegando no nível de equipamento Confort, adicionando o pacote Navi (sistema de navegação) e um equipamento muito completo, a casa coreana propõe a versão final por 22.900 euros (preço frota para empresas,
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menos 4200 euros que o valor público) com uma renda mensal de 329 euros sem entrada inicial em 48 meses ou 80 mil quilómetros, com tudo incluído. Uma proposta verdadeiramente interessante que, não sacrifica nada daquilo que são os níveis de conforto e de utilização quotidiana. Resta saber se a proposta financeira da Hyundai tem conteúdo, ou seja, vai além da renda mensal e da oferta de equipamento.
QUADRATURA DO CIRCULO Com a renovada gama i30, a Hyundai deu um passo em frente no que toca ao estilo, qualidade e refinamento tecnológico, tendo enorme preocupação em fazer tudo bem. Porém, a marca coreana limou tanto as arestas das anteriores gerações que quase conseguiu o feito de realizar a quadratura do círculo. Expliquemos! Não ousando ir tão longe como a Kia no que toca ao estilo, a Hyundai jogou a cartada do
4 CIL.
11,3 S
3,7 L
99 G/KM
DIESEL
0-100 KM/H
100 KM
CLASSE A
110 CV
145,05 € IUC
conservadorismo, não embarcando em radicalismos. O i30 é um carro equilibrado, não deixando de exibir todos os códigos da sua linguagem de estilo. As proporções são excelentes e, sobretudo a carrinha, podia, sem problemas, pertencer ao segmento acima. A classe do exterior é replicada no interior. É verdade que não há aqui materiais de qualidade premium, mas a construção é sólida e tudo onde é possível chegar e tocar com as mãos, tem textura agradável. O estilo também é conservador, sendo a posição de condução servida na dose certa e com ampla regulação de banco e volante. Volante revestido a pele e com um desenho muito agradável. Mas o que mais surpreende no i30 SW é mesmo o espaço. Acreditem que para um carro com pouco mais de 4,5 metros de comprimento, é espantoso o trabalho feito pela Hyundai na busca de espaço para a cabeça, pernas e ombros. Exceção feita a um jogador da NBA ou a um halterofilista, ninguém vai sentir falta de espaço, tanto á frente como no banco traseiro. Este é plano e acolhe três passageiros sem constrangimentos de qualquer espécie.
A boca abre-se de espanto, mais ainda, quando olhamos para a bagageira muito bem recortada e de acesso fácil e amplo, que “engole” 602 litros de carga que, com os bancos traseiros rebatidos pode chegar aos 1650 litros. É verdade que o banco traseiro não anda sobre calhas e não sobe a base do banco traseiro à imagem dos “Magic Seat” da Honda, mas nada disso faz falta perante tamanho “buraco” que é a bagageira do i30 SW. Contas feitas, a Hyundai i30 SW perde, apenas, para a Skoda Octavia e para o Honda Civic Tourer (lá está a utilidade dos bancos mágicos) que com, respetivamente, 601 e 624 litros, superam o Hyundai. A bagageira do Volkswagen Golf é três litros maior. Com rebatimento 60/40 ou na totalidade, bons dispositivos de fixação e separação de carga e um desenho que permite explorar de forma plena toda a capacidade anunciada, a bagageira do i30 SW é um dos destaques deste modelo. SUAVE, SILENCIOSO E CONFORTÁVEL Servidos por uma posição de condução que roça a perfeição, o i30 mima-nos com uma ergonomia sem erros, regulações de banco
e volante amplas e um equipamento verdadeiramente completo. Destaque nesta versão para o sistema de navegação incluído de série e uma série de ajudas à condução que valorizam a utilização e incutem uma sensação de segurança reconfortante. Outro destaque deste i30 SW reside na insonorização. Se viajarmos em autoestrada a velocidade de cruzeiro, a única intromissão vem dos pneus, sendo possível uma conversa sem levantar a voz. Quando entendemos puxar um pouco mais pelo bloco turbodiesel, há um rumor lá no fundo e pouco mais. Excelente! O bloco turbodiesel com 110 CV é apenas suficiente para mover as mais de tonelada e meia de peso do i30 SW, sentindo algumas dificuldades quando o terreno empina e a carga é grande, encorajada pelo amplo espaço da bagageira. Em utilização normal quotidiana, é suficiente. Os consumos deveriam ser mais comedidos, mas a necessidade de recorrer amiúdes vezes á caixa de velocidades aumenta o consumo. A Hyundai anuncia menos de quatro litros de gasóleo por cada centena de quilómetros, confessamos que nunca o computador de bordo nos
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ENSAIO
HYUNDAI I30 SW 1.6 CRDI 110 CONFORT
HABITÁCULO ESPAÇOSO Os bancos traseiros acolhem três passageiros sem constrangimentos. A bagageira oferece um volume útil de 602 litros
devolveu essa indicação. Despreocupados, foi possível ver valores em redor do 6,5 l/100 km, com maior cuidado e rigor, desceu a cifra até aos 5,1 l/100 km. Fazendo aquilo que nenhum condutor faz, conscientemente, foi possível descer abaixo dos cinco litros de média, mas o valor final a reter será os 5,6 l/100 km de média geral após o ensaio. Outra tónica do i30 SW é o conforto. Bancos, suspensões e chassis conjugam-se para oferecer uma bela experiência de viagem, com todos os ocupantes a terem espaço e conforto. A outra face da moeda é o comportamento. Com muita aderência no eixo dianteiro e controlo suficiente dos movimentos da carroçaria, o i30 SW tem na direção o maior pecado, pois é desprovida de sensibilidade e é algo lenta a reagir e a retornar ao centro. Com um custo de utilização de 20.260 euros (que corresponde a 25,33 euros por cada centena de quilómetros), este i30 SW 1.6 CRDI é, também, uma bela proposta financeira. Enfim, a Hyundai coloca à sua disposição um modelo que não sendo excelente é muito bom em praticamente tudo. A nota final tem de ser positiva, reforçada pelas cifras que enumerámos acima sobre as ofertas da marca coreana e custos de utilização referidos, tomando em consideração quatro anos de contrato e 80 mil quilómetros. /
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HYUNDAI I30 SW 1.6 CRDI 110 CONFORT NAVI
TCO
CUSTO TOTAL DE PROPRIEDADE
PVP VR DEP MAN € COMB. UTILIZ
27 100€ 12 195€ 14 905€ 1 440€ 3 916€ 20 260€ (25,33)
PVP – Preço de venda ao público. Não inclui negociação da marca / VR – Valor residual / DEP – depreciação / MAN – Custos de manutenção programada (exclui pneus) / COM – Custos com combustível / UTILZ – Custo total de utilização para a totalidade do contrato (entre parêntesis, custo por 100 km). Todos os valores em euros, para a duração considerada (4 anos/80 mil quilómetros)
FINANCIAMENTO
EQUIPAMENTO
RENDA - 329€ 4 ANOS/80 000 KM INCLUI: Manutenção, danos próprios com franquia de 8%, pneus ilimitados, impostos, viatura de substituição (Citadino), gestão de sinistros e IVA à taxa legal de 23%. Não inclui pintura metalizada.
ABS e Controlo de estabilidade, AEB (travagem autónoma de emergência) e FCWS (sistema de alerta de colisão dianteira), banco do condutor regulável em altura, bancos traseiros rebatíveis 60/40, câmara de estacionamento traseiro, cruise control com limitador de velocidade e comandos no volante, entradas AUX e USB, espelhos exteriores elétricos , volante em pele, etc.
TÉCNICA PREÇO 27 100 (22900€ Campanha) // MOTOR 4 CIL.; 1582 C.C.; 110 CV; 4000 RPM // BINÁRIO 280 Nm // TRANSMISSÃO Dianteira; 6 vel. Manual // PESO 1310 kg // COMP./LARG./ALT. 4,585/1,795/1,465m // DISTÂNCIA ENTRE EIXOS 2,65m // MALA 602/1650 lts // DESEMPENHO 11,9 s (0-100 km/h) / 188 km/h (VEL. MÁX.) // CONSUMO 3,7 L/100 km // EMISSÕES CO2 99 gr/km // IUC 145,05€ *As nossas medições
MOTOR BAGAGEIRA CONFORTO PERFORMANCES CONSUMOS
ENSAIO
FIAT 500X 1.3 MUTILJET 95 POP STAR
CROSSOVER À ITALIANA O Fiat 500X é a proposta da marca italiana para o segmento dos crossover compactos. Para o mercado português e para as frotas, a versão mais racional será a equipada com o bloco 1.3 MultiJet com 95 CV. TEXTO CARLOS MOURA PEDRO
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FIAT 500X 1.3 MUTILJET 95 POP STAR
TCO
FINANCIAMENTO
EQUIPAMENTO
RENDA - 263,84€ 4 anos, sem entrada inicial e com valor residual de 20% Contrato Leasing FCA Capital
Ar condicionado manual, Vidros elétricos dianteiros e traseiros, Start & Stop; antes de liga leve raiadas de 17”, Painel de instrumentos digital TFT 3,5”; ntradas USB e AUX, Rádio Tátil UConnect de 5”, Volante desportivo em pele com comandos multifunções, Telecomando abertura / fecho portas; ruise contro, Retrovisores elétricos com desembaciamento, Travão elétrico, SC + ASR, Faróis de nevoeiro com função cornering,TPMS (alerta de falta de pressão nos pneus), Pack Relax
CUSTO TOTAL DE PROPRIEDADE
PVP VR DEP MAN € COMB. UTILIZ
22 200€ 10 209€ 11 985€ 2 281€ 4 136€ 18 382 (22,98)
PVP – Preço de Venda ao Público. Não inclui negociação da marca / VR – Valor residual / DEP – Depreciação / MAN – Custos com manutenção programada (exclui pneus) / COM – Custos com combustível / UTILZ – Custo total de utilização para a totalidade do contrato (entre parêntesis, custo por 100 km). Todos os valores em Euros para a duração considerada (4 anos / 80 mil km)
TÉCNICA PREÇO 22 200 € // MOTOR 4 CIL; 1 248 CC; 95 CV; 3 750 RPM // BINÁRIO 200 NM // TRANSMISSÃO 5 VEL MAN // PESO 1 320 KG // COMP./LARG./ALT. 4,24/1,79/1,60 // DISTÂNCIA ENTRE-EIXOS 2,57 // MALA 350 L // DESEMPENHO 12,9 0-100 KM/H; 172 KM/H VEL MÁX // CONSUMO 4,1 (5,3*) // EMISSÕES 107 G/KM // IUC 105,10€
IMAGEM EQUIPAMENTO
MOTOR CONSUMO
*As nossas medições
4 CIL.
12,9 S
4,1 L
1074 G/KM
DIESEL
0-100 KM/H
100 KM
CLASSE ????
95 CV
1405,10 € IUC
A
partir da plataforma do Jeep Renegade e carroçaria com linhas inspiradas no 500L, a Fiat introduziu o sexto membro da família 500 desde o lançamento da gama em 2007, que lhe permitiu entrar no segmento dos crossover compactos. Com um comprimento exterior de 4,35 metros e uma altura de 1,6 metros, é dominado pelas formas arredondadas da carroçaria de cinco portas. A maior altura ao solo e os arcos das rodas mais robustos transmitem a musculatura típica dos crossover, mantendo, no entanto, as feições do 500 original, com os faróis
arredondados, a grelha cromada e a expressão facial sorridente. Passando ao habitáculo, este oferece uma lotação para quatro ocupantes e proporciona um espaço interior superior à média do segmento. O espaço em altura e para os joelhos é mais do que suficiente, graças a uma distância entre-eixos de 2,57 metros, enquanto os assentos longos proporcionam um bom suporte às pernas dos passageiros. Um dos pontos fortes deste modelo da Fiat é a sua qualidade de construção, assim como dos materiais utilizados, designadamente os plásticos macios ao toque na parte superior do tabliê e nas portas. Destaque ainda para o painel
lacado na cor da carroçaria ao longo do tabliê, que é típico de todos os modelos da família 500. Nota-se que houve um cuidado especial no rigor da montagem, com reflexos positivos ao nível dos ruídos parasitas. Na atual gama da Fiat, este 500X será um dos melhores produtos em termos de qualidade real. O equipamento de série da versão Pop Star inclui volante desportivo em pele com comandos multifunções, auto-start-stop, rádio tátil Uconnect de 5” com ligação Bluetooth, ar condicionado manual, vidros elétricos dianteiros e traseiros, retrovisores elétricos com desembaciamento e sensor de temperatura exterior, cruise control, limitador de velocidade, jantes
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ENSAIO
FIAT 500X 1.3 MUTILJET 95 POP STAR
SISTEMA UCONNECT A consola central é dominada por um ecrã tátil,que permite aceder ao rádio, ao telefone e ao computador de bordo
de liga leve de 17” raiadas brilhantes, travão de parqueamento elétrico e Pack Relax (banco do passageiro regulável em altura, terceiro apoio de cabeça e tapetes). A unidade ensaiada contava igualmente com chave inteligente, sensores de estacionamento traseiros, luzes automáticas, mas integram a lista de opcionais. MOTOR DIESEL DE 95 CV No mercado português, e face ao enquadramento fiscal vigente no nosso país, a versão mais interessante é indiscutivelmente a 1.3 MultiJet de 95 cv, com preço de venda ao público a partir de 22 100 euros. Aquele pequeno motor diesel de quatro cilindros, com turbo de geometria variável, injeção direta e 1 249 cc de cilindrada, é utilizado em outros modelos da Fiat e também de outras marcas. A potência máxima é alcançada às 3 750 rpm, enquanto o binário máximo de 200 Nm é disponibilizado a partir das 1 750 rpm. Para cumprir de emissões Euro 6 e otimizar o consumo, este bloco recebeu algumas
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melhorias técnicas, destacando-se o alternador inteligente que se desliga quando não é necessário, o sistema de arrefecimento que reduz o período de funcionamento a frio e um sistema de multi-injeção de combustível. Apesar de a marca anunciar um consumo médio de 4,1 l/100 km, os testes da Turbo indicam um valor de 5,3 l/100 km. Em condições reais de utilização, o consumo pode oscilar entre os 4,4 l/100 km em percursos mistos pouco acidentados e mais de 7,0 l/100 km em autoestrada. A baixa cilindrada do motor, um peso do veículo ligeiramente superior a 1,3 toneladas e uma caixa de velocidades de cinco relações são fatores que penalizam o consumo, assim como agradabilidade de utilização, em especial abaixo das 2 000 rpm. Em regimes mais elevados, o motor perde a anemia inicial e oferece um comportamento mais satisfatório. Em termos de economia de exploração, o Fiat 500 X 1.3 MultiJet 95 Pop Star surpreende pela positiva, com um custo total de 22,98 euros por
cada cem quilómetros percorridos, segundo dados da consultora 4Fleet. Ainda de acordo com os dados daquela entidade, o valor residual é de 46% no final de 48 meses ou 80 mil quilómetros. Isto significa que no final do período considerado, este veículo ainda deverá ter um valor residual de 10 209 euros. Os custos de manutenção estimados são de 2 281 euros. O preço de venda ao público, a partir de 22 200 euros, posicionam este veículo no escalão mais baixo de tributação autónoma, sendo aplicada uma taxa de 10% à empresa em sede de IRC. A boa qualidade de construção, a imagem agradável, um equipamento de conforto completo, um motor diesel competente e um baixo custo de exploração tornam este crossover da Fiat numa opção muito interessante para as empresas. Em termos de financiamento, a FCA Capital propõe um contrato de leasing para 48 meses, com valor residual de 20% e sem entrada inicial, com uma renda mensal de 263,84 euros. /
CLIENTE
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MEDIROLO
JOEL REIS – CEO MEDIROLO
PRIORIDADE AOS CONSUMOS Consumo de combustível, preço de aquisição e serviço de assistência após-venda são os fatores mais relevantes na política de aquisições da Medirolo, empresa especializada na comercialização e distribuição de produtos de higiene, tapetes personalizados e merchandising TEXTO CARLOS MOURA PEDRO FOTOS JOSÉ BISPO
C
onstituída em 2014 no auge da lizar todo o tipo de equipamento de limpeza”. crise económico-financeira Mais recentemente, a empresa alargou a sua que o país atravessou por um oferta, passando a propor soluções completas, empresário ligado, desde sem- incluindo financiamento em renting. pre, ao transporte rodoviário No âmbito da sua atividade, a Medirolo taminternacional de mercadorias, a Medirolo dedi- bém se dedicava, como atividade secundária, ca-se à comercialização e distribuição de pro- à comercialização de tapetes personalizados. dutos de higiene, tapetes personalizados, com Este tipo de produto começou a ter uma profabrico próprio, e artigos de merchandising. A cura mais significativa e como na Península criação desta empresa, sediaIbérica existem poucas emda em Fátima, constituiu uma presas que se dedicam ao seu forma do seu fundador entrar fabrico, a Medirolo decidiu EM TERMOS DE numa nova área de negócios e entrar numa nova área de nePOLÍTICA DE FROTA, diversificar a atividade. gócio, iniciando, em 2017, uma A APOSTA DA “O objetivo passou pela criaoperação própria de produção MEDIROLO PASSA ção de uma marca própria esde tapetes personalizados nas PELA AQUISIÇÃO pecializada em produtos de hisuas instalações de Lisboa. A DIRETA, UMA VEZ giene, em especial químicos e procura deste tipo de produto QUE AS VIATURAS papel”, refere Joel Reis, CEO tem vindo a aumentar, sobrePERCORREM, EM da Medirolo. tudo por parte de lojas e hotéis, MÉDIA, CERCA DE 25 Na origem da ideia para este e a empresa já ganhou alguns MIL QUILÓMETROS contratos para exportação. negócio esteve a sua própria POR ANO experiência em cargos de diAlém de produtos e equipareção de instituições de solimentos de higiene e de tapedariedade social, uma vez que tes personalizados, a Medirolo se apercebeu que a aquisição passou igualmente a comerde produtos de higiene de marcas premium cializar fardas, lençóis e toalhas personalizadas consumia muitos recursos financeiros daque- para unidades hoteleiras. “Os clientes comelas entidades. “Após algumas análises e testes çaram a solicitar o fornecimento de todos os percebi que poderia criar uma marca com uma tipos de artigos que estão em contacto direto qualidade idêntica e preços inferiores entre com os nossos produtos e equipamentos de 50% a 60%. Foi neste quadro que lancei esta higiene, uma vez que procuram ter o máximo empresa, em conjunto com a minha esposa, de soluções possíveis dentro do mesmo fornena área da higiene, privilegiando sempre a cedor”, afirma Joel Reis. “Isso obrigou-nos a relação qualidade / preço”, refere Joel Reis. alargar o nosso leque de produtos e acabamos “Iniciamos a nossa atividade com a comercia- por desenvolver uma linha de merchandising, lização de produtos de limpeza, em químico e não só para a área de higiene, mas todo o tipo em papel, para a indústria e a hotelaria. Pouco de brindes. Atualmente temos mais de cinco tempo depois também passamos a disponibi- mil referências de produtos”.
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CLIENTE
MEDIROLO
DISTRIBUIÇÃO PRÓPRIA A Medirolo iniciou a sua operação em Fátima, onde dispõe de uma base logística que lhe permite abastecer todo o território nacional. O aumento do volume de vendas na região de Lisboa levou a empresa a abrir uma delegação que serve de base central de operação e de distribuição. O mesmo espaço é utilizado para o fabrico de tapetes personalizados. Para assegurar a comercialização e distribuição dos seus produtos, a Medirolo conta com uma frota de oito viaturas, incluindo ligeiros de passageiros para o departamento comercial e veículos comerciais ligeiros. “A nossa empresa faz a distribuição completa dos produtos e cerca de 95% dos produtos são entregues pela nossa própria frota. Esta opção garante o controlo de toda a linha, desde o armazém até ao cliente. Isto permite-nos não depender de terceiros para responder mais rapidamente às solicitações dos clientes, uma vez que as vendas são a base da nossa operação. Se o serviço for mal efetuado, corremos o risco de perder as vendas. O acompanhamento próximo do cliente permite-nos levantar uma necessidade ou identificar uma má adequação do produto porque os nossos distribuidores acabam por ser quase comerciais”, refere o entrevistado. AQUISIÇÃO DIRETA Para operações distribuição ligeira, a Medirolo dispõe de dois furgões pequenos Fiat Doblò Cargo, com dois comprimentos de carroçaria – curto e longo – que operam nas regiões de Lisboa e Fátima, respetivamente. “A versão curta permite aceder à maioria dos parques de estacionamento subterrâneos e entrar nas zonas históricas, como, por exemplo, o Chiado. Por sua vez, a versão longa está ao serviço na zona de Fátima, onde não temos problemas de espaço nem de estacionamento”, explica Joel Reis. A opção pelo furgão italiano deveu-se ao formato quadrado do compartimento de carga, “Como a nossa carga é constituída maioritariamente por caixas quadradas, o Doblò Cargo permite um aproveitamento quase total do espaço de carga”, refere o CEO da Medirolo, adiantando que os compartimentos de carga mais arredondados de outros modelos do segmento “têm muito desperdício no seu interior”. Em termos de motorizações, a alternativa escolhida pela empresa foi a 1.3 MultiJet de 90 CV em vez da 1.6 MultiJet de . “Até nem gosto de motores pequenos, mas estes são muito bons,” confessa Joel Reis, adiantando que oferecem uma “boa resposta e consumos magníficos, permitindo fazer médias muito interessantes neste tipo de viaturas, com valores de aproximadamente 5,0 l/100 km”, confessa Joel Reis. “Já temos veículos com quatro anos e a fiabilidade não foi comprometida pela menor cilindrada do motor”. Para os casos em que a operação com o Fiat Doblò Cargo já é insuficiente em termos de capacidade de carga, a Medirolo conta com grandes fur-
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PARA ASSEGURAR A COMERCIALIZAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DOS SEUS PRODUTOS, A MEDIROLO CONTA COM UMA FROTA DE OITO VIATURAS, INCLUINDO LIGEIROS DE PASSAGEIROS PARA O DEPARTAMENTO COMERCIAL E VEÍCULOS COMERCIAIS LIGEIROS
25 MIL
QUILÓMETROS PERCORRIDOS PELOS VEÍCULOS DA FROTA
4 ANOS 8 ANOS OBJETIVO DE IDADE MÉDIA DA FROTA
TEMPO MÁXIMO DE PERMANÊNCIA NA FROTA
gões Peugeot Boxer, que permitem transportar entre seis a oito paletes. Também neste caso, a empresa optou pela aquisição de duas versões deste modelo: chassis longo e teto alto (L3H2) e chassis médio e teto alto (L2H2). A primeira versão está em operação na zona de Fátima, onde não existem limitações de espaço, enquanto a segunda é utilizada na região de Lisboa. “A versão L2H2 do Boxer permite entrar nas zonas históricas, como por exemplo, o Bairro Alto, onde temos cada vez mais clientes para fazer entregas devido ao aumento do número de hotéis e de hostels. Um furgão de chassis médio e teto alto consegue, já no limite, assegurar a operação nessas zonas”, refere o CEO da Medirolo. “Neste tipo de furgão, o formato do compartimento de carga não difere muito de modelo para modelo, pelo que o consumo de combustível é um fator determinante”, refere Joel Reis. “Fizemos testes com veículos de outras marcas, alguns deles com chassis mais robustos, mas que consumiam mais 2,0 l/100 km a 3,0 l/100 km. Para o nosso tipo de operação, mais em volume do que em peso, não necessitamos de chassis tão resistentes nem de tração traseira porque são pais penalizadores em termos de consumo”, adianta. A opção pelos furgões da Peugeot deveu-se a uma maior “proximidade comercial com a marca, que apresentou a proposta de aquisição mais competitiva”. Em termos de política de frota, a aposta da Medirolo passa pela aquisição direta, uma vez que as viaturas percorrem, em média, cerca de 25 mil quilómetros por ano. “Se fosse feito um contrato de renting de três a quatro anos, os veículos teriam poucos quilómetros no final do mesmo, já que estão vocacionados para circuitos urbanos”, salienta Joel Reis. “Com esta opção conseguimos ter os veículos em operação entre seis a oito anos. Para esse prazo não existem contratos de renting competitivos”. A idade média atual da frota é de dois anos, uma vez que a empresa é muito recente, e no futuro irá situar-se entre os 3,5 e os 4 quatro anos. No que se refere aos veículos de passageiros, a estratégia da Medirolo passou pelo recurso a importados usados, com cerca de cem mil quilómetros, do segmento D. “São viaturas de serviço – DS5 Hybrid4 e Peugeot 508 SW – que permite atribuir viaturas de um segmento mais elevado aos nossos comerciais”, afirma Joel Reis. “Com o mesmo valor de investimento de viaturas do segmento C optámos por esta solução, que também acaba por valorizar a nossa marca. Os veículos também são um suporte de publicidade da empresa e não apenas um meio de deslocação dos nossos comerciais. Por outro lado, também fazemos a diferença face à concorrência, que normalmente se apresenta junto dos clientes com veículos de segmentos inferiores, como o Peugeot 308 ou o Renault Mégane. Como fazem poucos quilómetros podemos tê-los na frota durante cinco ou seis anos”. /
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EM MOVIMENTO
NOTÍCIAS
LEASEPLAN
CAMPANHA GLOBAL “WHAT’S NEXT” A LeasePlan lançou uma campanha global para apresentar produtos e serviços de renting inovadores, projetados para responder a um cenário de mobilidade em rápida mudança, incluindo a tendência “car-as-a-service”
A
LeasePlan lançou a campanha “What’s next” nos 32 países onde está presente, que tem como objetivo destacar o seu compromisso de oferecer novas soluções de mobilidade aos seus clientes e um serviço “Any car, Anytime, Anywhere”. A campanha apresenta uma série de produtos e serviços de renting inovadores, projetados para dar uma melhor resposta num cenário de mobilidade em rápida mudança, incluindo a tendência “car-as-a-service”. A peça central da campanha é um filme de três minutos com Richard Hammond, ex-apresentador do programa de televisão Top Gear e atual apresentador do Grand Tour. Gravado no centro de Los Angeles, o filme salienta as mais recentes tecnologias e tendências de mobilidade, assim como o papel prin-
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cipal da gestora de frotas para levar aos seus clientes “What’s next”. “A LeasePlan tem disponibilizado, há mais de 50 anos, o car-as-a-service aos seus clientes corporativos”, afirma Tex Gunning, CEO do Grupo LeasePlan. “Estamos, portanto, totalmente preparados para liderar a transição para “Any car, Anytime, Anywhere”, acrescenta. Ao abrigo desta campanha, a LeasePlan lançou um conjunto de novos produtos e serviços “What´s next”, que se dirigem a clientes nos segmentos Corporate, PME e Particulares. As novas propostas incluem a oferta “Trocar, Clicar & Guiar”, que possibilita a entrega dos carros usados pelas PME à LeasePlan e a sua troca por novas viaturas. Para os clientes Corporate sediados na Europa, a LeasePlan introduziu uma nova proposta para veículos elétricos. Esta última assenta no anúncio de que se tornou um
dos membros fundadores da iniciativa EV100, uma parceria de grandes empresas que em conjunto se comprometem a fazer a transição para frotas totalmente elétricas. A própria LeasePlan vai dar o exemplo, tendo anunciado que, até 2021, a frota utilizada pelos seus colaboradores irá transitar para veículos elétricos, reivindicando ser a primeira grande empresa de gestão de frotas a tomar esta medida. “Os veículos elétricos são “what’s next””, refere Tex Gunning. “Estamos muito satisfeitos em sermos um dos membros fundadores da iniciativa EV100 e de trabalhar com algumas das maiores empresas do mundo para acelerar e facilitar a mudança para a mobilidade elétrica. Juntos, podemos ter um impacto significativo. Mais de metade dos carros que circulam nas estradas pertencem a empresas. Estamos também muito orgulhosos por
CAMPANHA GLOBAL O antigo apresentador do programa de televisão Top Gear, Richard Hammond, foi escolhido para dar a cara na nova campanha global “What’s next” da LeasePlan. Rodado em Los Angeles, o filme destaca as mais recentes tecnologias e tendências da mobilidade, assim como o papel da LeasePlan nesta mudança
ALF
NOMEADO NOVO SECRETÁRIO-GERAL
J
osé Tavares de Almeida foi nomeado para o cargo de secretário-geral da Associação Portuguesa de Leasing, Factoring e Renting (ALF), instituição que representa o financiamento especializado em Portugal há mais de três décadas. Com mais de 20 anos de experiência profissional, os desafios do novo secretário-geral passam pela manutenção e reforço da trajetória de crescimento da notoriedade dos produtos de leasing, factoring e renting, que são setores essenciais para o financiamento da economia, bem como aprofundar o relacionamento entre as entidades públicas, associadas e outros stakeholders relevantes. Ao longo do seu percurso profissional, que iniciou como jornalista, José Tavares de Almeida passou pela Jaba Recordati, Abbott Laboratories e pela Escom, como responsável pelo departamento de Comunicação Institucional, Public Affairs Manager e Public Affairs Director, respetivamente. Integrou também os quadros da DIAGEO, onde assumiu o cargo de Corporate Relations Director para a região Southern Africa & Indian Ocean, tendo a seu cargo as áreas de Relações Governamentais e de Public Policy daquela multinacional britânica em toda a África Austral. No campo associativo desempenhou funções na APIFARMA e assessorou a Associação Portuguesa de Espetadores de Televisão.
RENT-A-CAR
CRESCIMENTO DE 24%
O
anunciar que a própria frota de colaboradores da LeasePlan será elétrica, o que nos irá tornar na primeira gestora de frotas a fazer a transição. Incentivamos também outras empresas a fazer o mesmo, uma vez que a transição para uma frota elétrica é uma das maneiras mais fáceis para reduzir as emissões, ajudando a combater as mudanças climáticas”. A EV100 é uma iniciativa de negócios lançada pela organização não governamental The Climate Group, que tem o objetivo de acelerar a aceitação de veículos elétricos e a sua infraestrutura. Trata-se da única iniciativa deste tipo para fomentar a transição das frotas de gasolina e diesel para veículos elétricos até 2030. A LeasePlan é um dos dez membros fundadores da EV100 juntamente com a Unilever, o Baidu, o Ikea Group, a HP, a Vattenfall, a PG&E, a Deutsche Post DHL e a Metro AG. /
setor do rent-a-car adquiriu 47 893 veículos ligeiros de passageiros nos primeiros dez meses deste ano, o que corresponde a um aumento de 24% face a igual período de 2016. Segundo a ARAC (Associação dos Industriais de Aluguer de Automóveis sem Condutor), o forte crescimento da atividade turística no nosso país tem contribuído decisivamente para o aumento da compra de viaturas pelas empresas de aluguer de automóveis, garantindo meios de deslocação aos milhares de turistas que visitam Portugal. Os veículos comerciais ligeiros também registaram um crescimento de 25%, tendo sido adquiridas 3 656 viaturas, confirmando assim a recuperação da atividade económica no nosso país. A ARAC salienta que a forte aquisição de veículos novos pelo setor do rent-a-car está a contribuir decisivamente para a modernização do parque automóvel nacional através da colocação de um número significativo de veículos de ocasião no comércio automóvel, substituindo-se veículos antigos por outros mais recentes, equipados com motores mais eficientes, a preços mais convidativos para o consumidor final.
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EM MOVIMENTO
NOTÍCIAS
OPEL / VAUXHALL
PSA E BNP PARIBAS ADQUIREM FINANCEIRAS DO GRUPO OPEL
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Gr upo PSA e o BNP Paribas anunciaram a conclusão da aquisição conjunta das empresas financeiras cativas da Opel e da Vauxhall, tendo sido criada uma nova entidade de agrupa as marcas existentes: Opel Bank, Opel Financial Services e Vauxhall Finance. A nova estrutura irá beneficiar da especialização conjunta da entidade financeira Banque PSA Finance e dos serviços especializados em financiamento automóvel BNP Paribas Personal Finance, para prestar um melhor serviço aos concessionários e aos clientes da Opel e da Vauxhall. A nova entidade será liderada por Alexandre Sorel (Banque PSA Finance), CEO, apoiado por dois CEO Adjuntos: Pascal Brasseur (BNP Paribas Personal Finance) e Erhard Paulat (Opel Bank). No primeiro trimestre de 2018,
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esta nova direção irá apresentar o seu plano estratégico com o apoio do Banque PSA Finance e do BNP Paribas Personal Finance. O objetivo é acelerar o desenvolvimento da nova entidade e apresentar propostas competitivas aos clientes da Opel e da Vauxhall. “A partir de agora, estamos totalmente envolvidos, com todas as equipas, na construção do plano estratégico, com o objetivo claro de melhorar a performance das atividades da empresa e a competitividade das nossas ofertas financeiras aos clientes da Opel e da Vauxhall”, afirma Alexandre Sorel. “Nesta etapa, a mobilização de toda a empresa constitui um fator chave”. Em complemento, Alain Van Groenendael, presidente do BNP Paribas Personal Finance, e Rémy Bayle, Diretor Geral do Banque PSA Finance, afirmam que “o desenvolvimento desta organização de financiamento automó-
vel é essencial para o crescimento das marcas automóveis Opel e Vauxhall. É com imenso orgulho que unimos as nossas forças de forma a criar as condições para o crescimento desta organização e, com o apoio das nossas equipas, podermos escrever uma nova página da nossa história. As nossas competências complementares são um trunfo importante para o sucesso desta parceria”. As atividades de financiamento da Opel/ Vauxhall constituem uma ferramenta essencial ao serviço da performance comercial de 1 800 concessionários em 11 países europeus, disponibilizando uma gama completa de financiamento automóvel: crédito automóvel, contratos de aluguer e de serviço, produtos de financiamento e de seguros dos concessionários. No final de 2016, foram responsáveis por gerar montantes na ordem dos 9 600 milhões de euros. /
CITROEN
SUCESSO DE VENDAS PARA NOVO C3
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enos de um ano após o seu lançamento, as vendas do novo Citroën C3 atingiram as 200 mil unidades. As encomendas da nova geração do modelo do segmento B da marca francesa registaram um crescimento de 64% na Europa nos primeiros nove meses de 2017 em comparação com o modelo anterior. As opções assentes na personalização e na tecnologia também acolheram um elevado sucesso junto do mercado, uma vez que quase 45% das encomendas correspondem à versão topo de gama Shine e mais de 60% das vendas são da variante bi-tom. Além disso, mais de 55% das vendas incluem Airbump e mais de 30% das encomendas abrangem um ambiente interior numa cor opcional.
RENAULT
VERSÃO BUSINESS PARA TALISMAN
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NOVA ENTIDADE FINANCEIRA As empresas financeiras da Opel e Vauxhall foram adquiridas pelo Grupo PSA e pelo BNP Paribas, e integradas numa nova entidade que irá apresentar o plano estratégico no primeiro trimestre de 2018
Renault introduziu uma nova versão Business na gama Talisman, que está disponível a partir de 35 440 euros. Em comparação com a versão mais bem equipada do Mégane e com a mesma motorização dCi 130, a diferença de preço é de 16%, sendo a dotação de série mais completa: ar condicionado bi-zona, volante em couro, bancos com função de massagem, jantes em liga leve de 17 polegadas, sistema MULTI-SENSE, sistema multimédia R-LINK 2 com ecrã tátil de 7 polegadas que é compatível com o sistema Apple CarPlay e Android Auto, sistema de ajuda ao estacionamento dianteiro e traseiro, faróis de nevoeiro com assistência à iluminação em curva, iluminação Full LED.
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EM MOVIMENTO
NOTÍCIAS
COMISSÃO EUROPEIA
DIRETIVA PROTEÇÃO DE DADOS
A
Comissão Europeia irá introduzir uma diretiva relativa à proteção de dados, que poderá ter um impacto significativo na forma com as empresas de leasing, renting e gestão de frotas podem armazenar os dados dos utilizadores. A Diretiva Geral de Proteção de Dados representa a alteração mais importante na regulação dos dados pessoais das últimas duas décadas e tem como objetivo harmonizar as leis de privacidade de dados em toda a Europa e proteger os dados privados de todos os cidadãos da União Europeia. Esta diretiva é um dos pilares do Mercado Único Digital, que é uma das prioridades da Comissão Europeia. O regulamento foi aprovado pelo Parlamento Europeu em abril de 2016 e entra em vigor a 25 de maio de 2018, sendo aplicável a todas as empresas que processam dados pessoais de habitantes da União Europeia, independentemente da sede da empresa e do local onde armazena e processa os dados. Os dados pessoais são todos aqueles que podem ser utilizados direta ou indiretamente para identificar uma pessoa, incluindo informação como o nome, uma foto, um endereço de correio eletrónico, detalhes bancários, posts em sites de redes sociais, informação médica ou endereço de IP do computador. A partir de maio do próximo ano, a União Europeia irá reforçar as condições para o consentimento e as empresas já não poderão utilizar termos e condições longos, complicados e difíceis de entender. A diretiva
HYUNDAI KAUAI EM PORTUGAL A Hyundai iniciou a comercialização do Kauai no mercado nacional, com um preço de venda ao público a partir de 16 900 euros. Este SUV compacto recebeu uma plataforma nova, derivada
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do segmento C, e distingue-se pelo design arrojado, designadamente os faróis full-LED duplos, o tejadilho bi-tom e dez cores exteriores à escolha. A plataforma possui opção de tração integral, estando preparada para receber um sistema de propulsão elétrico. A Hyundai propõe duas motorizações: 1.0 T-GDi (gasolina), com 120 CV e caixa manual, e 1.6 T-DGi (diesel), com 177 cv, transmissão DCT e tração integral.
MILÉSIMO NISSAN LEAF A Nissan já comercializou mil unidades do modelo Leaf em Portugal, desde o seu lançamento no final de 2010. A viatura que assinala esse marco histórico foi vendida pela concessão oficial da marca Caetano Power Lisboa à empresa UON Consulting. “A compra do Nissan Leaf resultou de um objetivo da nossa empresa de reduzir as emissões da frota. Fizemos várias sondagens ao mercado e
a relação custo/benefício, no início do ano de 2017, recaiu sobre o Leaf”, afirmou José Caldeira, CEO da UON Consulting.
ALD AUTOMOTIVE
EURONEXT DE PARIS
O
PROTEÇÃO DE DADOS A Comissão Europeia vai introduzir uma diretiva relativa a este assunto que deverá ter impacto significativo na forma como são armazenados os dados dos utilizadores
Comité de Direção da Euronext incluiu a ALD no índice SBF 120, que é constituído pelas 120 maiores empresas cotadas na Euronext de Paris em termos de liquidez e capitalização do mercado. Esta decisão vem na sequência da entrada bem-sucedida da ALD no mercado de ações da Euronext, em junho deste ano. Isto permitiu ao Grupo ganhar visibilidade e reputação no ecossistema da mobilidade, bem como aceder a novos meios de financiamento e aumentar a sua capacidade para acelerar o seu desenvolvimento, aproveitando novas oportunidades de crescimento em ambos os mercados, corporativo e B2C. A 7 de setembro a Euronext anunciou a inclusão da ALD no índice SBF 120. Esta decisão foi tomada pelo Comité de Direção Euronext durante a revisão anual dos índices franceses. A inclusão entra em vigor a partir de 18 de setembro de 2017. O SBF 120 é um dos principais índices do mercado de ações de Paris e é composto pelas 120 principais empresas cotadas na Euronext Paris, em termos de liquidez e capitalização do mercado. Esta seleção vem no seguimento da entrada bem sucedida da ALD no mercado de ações da Euronext, em junho deste ano, permitindo ao Grupo ganhar visibilidade e reputação no ecossistema da mobilidade, bem como aceder a novos meios de financiamento e aumentar a sua capacidade para acelerar o seu desenvolvimento e aproveitar novas oportunidades de crescimento em ambos os mercados, corporativo e B2C. /
estabelece que o consentimento para a recolha e processamento de dados deve ser “claro e distinguível de outras matérias e assegurada de uma forma inteligível e de fácil acesso, utilizando uma linguagem simples e clara”. Além disso, as pessoas devem ter a mesma facilidade de retirar o seu consentimento, da mesma forma que o concedem. O não cumprimento desta diretiva pode implicar uma multa até 4% do volume de negócios anual ou 20 milhões de euros (o que for mais elevado). /
NOVE FRANCHISES DA EUROPCAR
OPEL INSIGNIA COUNTRY TOURER
O Grupo Europcar anunciou a abertura de novos franchises em nove países, através das suas principais marcas, Europcar e InterRent. A multinacional francesa passou a estar presente em Israel (28 estações), Líbano (2 estações), Ruanda (2 estações), Senegal (4 estações), Camboja (2 estações), Guatemala (2 estações) e Mali (2 estações). A marca InterRent opera
A Opel reforçou a gama Insignia, com a introdução da versão Country Tourer, que combina uma carroçaria “station wagon” com elementos de design inspirados em offroad, estando disponível com tração integral com vetorização de binário. A suspensão especial, que aumenta a distância ao solo em 25 mm, permite a esta nova proposta da Opel
agora no aeroporto de Dubai e no Chile (3 estações). No final de 2016, 2 035 estações operavam como franchisados do Grupo Europcar a nível global, permitindo-lhe alcançar fluxos substanciais de clientes de lazer e de negócios.
enfrentar estradões sem alcatrão e aceder a locais menos visitados. A Opel Insignia Country Tourer já se encontra disponível no mercado nacional e tem um preço de venda ao público a partir de 37 730 euros para a versão 1.5 Turbo de 165 CV, a gasolina, e 47 230 euros para o turbodiesel 2.0 Turbo D de 170 CV .
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TENDÊNCIAS
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SEMINÁRIO DEKRA
DEKRA APRESENTA “ROAD SAFETY REPORT” Numa reunião inédita com diversos players do setor, a Dekra apresentou, pela primeira vez em Portugal, o estudo internacional “Road Safety Report”. Na mesma ocasião, foram focados outros temas como o futuro da mobilidade e os seus impactos. TEXTO JOSÉ MANUEL COSTA
A
Dekra é uma das empresas mais conceituadas em inspeções periódicas, inspeções de segurança e de sistemas técnicos, exercendo atividade, também, na investigação tendo preocupações relativamente aos acidentes e sobre as causas. Por isso mesmo, a Dekra tem um plano chamado “Visão Zero” que tem como objetivo reduzir de forma drástica os acidentes mas, sobretudo, as vítimas de acidentes. O evento que a Dekra Portugal levou a efeito recentemente incidiu sobre as melhores práticas para a concretização da Visão Zero e ainda sobre as tendências da mobilidade e os seus impactos, onde marcaram presença os maiores players do setor Automotive, nomeadamente os representantes de seguradoras, construtores, distribuidores, gestoras de frota, rent-a-car, associações sectoriais e autoridades reguladoras do trânsito rodoviário, entre outras entidades de elevado relevo. O Road Safety Report, que vai na sua décima edição, foi apresentado pela primeira vez em Portugal por Nicolas Bouvier, responsável pela atividade das inspeções técnicas de veículos a nível mundial e por Sérgio Vitorino, Country Manager da DEKRA Portugal. O relatório focou as melhores práticas de segurança rodoviária em três vetores: Humano, Infraestrutura e Tecnologia Automóvel, contendo uma variedade de exemplos de medidas com sucesso comprovado em diversos países ao nível da redução de vítimas mortais, inspirando potenciais ações que poderão ser implementadas para alcançar a “Visão Zero”, com estradas seguras nas quais ninguém morre ou fica gravemente ferido em acidentes. Já a segunda parte do evento esteve dedicada às Tendências de Mobilidade e o impacto na perspetiva dos representantes dos construtores, seguradoras, gestoras de frotas e demais autoridades reguladoras de trânsito. Foi Camilo Lourenço, jorna-
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TENDÊNCIAS
SEMINÁRIO DEKRA
lista, quem moderou um painel formado por Ana Tomaz da Infraestruturas de Portugal, Thomas Chieux do ICDP, José Galamba de Oliveira da APS, Hélder Barata Pedro da ACAP, António Oliveira Martins da ALF, e Jorge Jacob da ANSR. Thomas Chieux do ICDP – organismo internacional que se dedica à investigação das tendências do setor Automóvel – foi o responsável pela introdução, palestrando sobre as tendências do Após venda automóvel a nível europeu, e quais os impactos da tecnologia no futuro desta atividade do ponto de vista dos diferentes players. Paralelamente ao tema central da segurança, as várias entidades participantes deram respostas, segundo as suas perspetivas, a questões questões sobre diversos temas, tais como a telemática, os veículos autónomos/eléctricos, o e/b-call e a sua respetiva problemática das bases de dados. Foi, ainda, apresentado o Plano Estratégico Nacional de Segurança Rodoviária (PENSE 2020) por Jorge Jacob, Presidente da ANSR. A “Visão Zero” tem como objetivo a redução a zero de mortes e feridos graves em caso de acidente rodoviário. Uma tarefa que parece ciclópica quando olhamos para os valores divulgados pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Cerca de 1,25 milhões de pessoas mor-
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rem, anualmente em todo o mundo, na estrada. tes no trânsito pelo terceiro ano consecutiA mortalidade no trânsito em muitos países vo – mesmo que por “apenas” 0,2% de 3,461 do mundo demonstra a escala do desafio as- para 3,469. Nos EUA, o Conselho Nacional de sociado à melhoria da segurança rodoviária Segurança estimou um aumento do número a longo prazo. Enquanto na de mortes de trânsito em 2016 UE verificou-se um declínio para mais de 40 mil. Em 2015, os EUA já registavam um auno número de mortes nas suas A “VISÃO ZERO” TEM mento de 7,5%. estradas em 2016, o número COMO OBJETIVO de mortes nos EUA aumenDado que qualquer fatalidaA REDUÇÃO tou acentuadamente. de do trânsito é uma grande A ZERO DE MORTES À primeira vista, os númepreocupação, melhorar a seE FERIDOS NA ros para a UE causam otigurança rodoviária continua ESTRADA. PARA mismo: cerca de 25.500 mora ser um dos maiores desafios ISSO A CONDUÇÃO tes de trânsito nos Estados que a nossa sociedade enfrenAUTÓNOMA E membros em 2016 signifita - e isso aplica-se ainda mais OS VEÍCULOS cam um declínio em relação quando se observa a escala do ELÉTRICOS SÃO ao ano anterior de 2,3%; Nos problema não numa base de FUNDAMENTAIS últimos seis anos, o número país a país, mas globalmente. de mortes no trânsito na UE Uma forma efetiva poderia ser caiu 19%. através do foco em “melhores No entanto, os números para práticas”, uma abordagem que 2016 variam consideravelmente entre os esta- tem sido aplicada no estudo da segurança rodos membros individualmente considerados. doviária há muitos anos. Na Alemanha, por exemplo, cerca de 3.200 pes- Isto significa aplicar medidas que tenham susoas morreram em acidentes rodoviários, um cesso comprovado em determinadas regiões declínio de 7,3% em relação a 2015, enquanto a do mundo e que poderiam potencialmente França, de acordo com o Observatório Nacional ajudar a reduzir o número de mortes e lesões Interministerial de Segurança Rodoviária no trânsito em outras regiões, nomeadamen(ONISR), viu um aumento no número de mor- te em Portugal./
PERSPETIVA
GESTÃO DE MULTAS
A PRINCIPAL VANTAGEM PARA O CLIENTE COM A GESTHISPANIA É A AUTOMATIZAÇÃO DE TODO O PROCESSO COM UM CONTROLO ABSOLUTO SOBRE O MESMO
GESTHISPANIA PORTUGAL
GESTÃO DE MULTAS A Gesthispania lançou um serviço inovador de gestão de multas em Portugal, que está orientado para gestoras de frotas, rent-a-car e grandes frotistas TEXTO CARLOS MOURA PEDRO
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íder em gestão de multas em Espanha para empresas e com mais de duas décadas de experiência nesta atividade, a Gesthispania lançou, no início deste ano, a sua operação no mercado nacional. Numa primeira fase, a aposta desta empresa vai para as gestoras de frotas, para as rent-a-car e para as grandes frotas, replicando um modelo aplicado com sucesso no mercado espanhol. Sempre que recebe um pedido de identificação de um condutor, uma empresa detentora da propriedade de um veículo tem um prazo legal para responder, incorrendo numa sanção se não cumprir essa obrigação. Para libertar as empresas dessa tarefa administrativa, a Gesthispania desenvolveu um serviço, baseado numa plataforma informática, que, após o carregamento dos dados fornecidos pelos clientes relativos aos veículos existentes na frota e condutores (habituais ou não), permite o processamento da informação solicitada pelas autoridades. O serviço prestado pela empresa compreende a identificação dos condutores para multas recebidas via postal ou em suporte eletrónico, passando pela receção e digitalização de multas físicas, até à gestão das mesmas, procedendo ao seu envio, ao registo dos condutores com acesso individual, à obtenção de relatórios com histórico de multas recebidas e identificadas, assim
como a possibilidade de pagamento através de uma aplicação. “A principal vantagem para o cliente é a automatização de todo o processo, com um controlo absoluto sobre o mesmo”, afirma Maria Leonor Costa, Country Manager da Gesthispania Portugal. “Além disso, elimina muitos erros, desde incumprimento de datas passando por dados mal preenchidos. Todo este processo permite que, desde o início até à fase de identificação junto das entidades competentes, existe um acompanhamento muito próximo no apuramento de dados, bem como na verificação dos mesmos e dentro dos prazos”. A responsável adianta que este serviço permite “poupar muito tempo” ao gestor de frota, libertando-o para outras funções, evitando “os custos e os dissabores de ter de pagar multas adicionais por incumprimento de uma não identificação ou de uma identificação fora de prazo”. Toda a informação das multas é reunida pela Gesthispania e organizada numa ferramenta para ajudar o gestor de frota, permitindo-lhe fazer o acompanhamento e o controlo online do processo e gestão de multas da empresa e dos seus condutores, a partir de qualquer computador, tablet ou telemóvel. Com base na informação recebida, o gestor de frota envia a multa para o condutor, que poderá completar os dados, confirmar a ocorrência ou inclusivamente rejeitar. /
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RENT-A-CAR
VOLKSWAGEN POLO 1.0 TSI CONFORTLINE
UM GOLF MAIS PEQUENO O Volkswagen Polo vai já na sexta geração e promete fazer uma concorrência feroz a todos os seus concorrentes TEXTO MARCO ANTÓNIO FOTOS JOSÉ BISPO
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esde que a primeira geração foi lançada em 1975 que o Volkswagen Polo se tornou num dos automóveis de maior sucesso do seu segmento. E se até aqui as motorizações diesel dominavam as vendas, o “dieselgate” tem vindo a inverter essa tendência ao ponto de hoje voltarmos ao domínio dos motores a gasolina. Propostas não faltam e o motor 1.0 TSi é um dos casos mais paradigmáticos. Por isso, não é de admirar que a comercialização do Polo tivesse começado apenas com esta motorização (75 CV e 95 CV). O motor 1.0 TSi de 3 cilindros e 95 CV revelou ser a escolha mais equilibrada, pois consegue proporcionar consumos reduzidos, boas prestações e uma utilização agradável.
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Maior que o anterior, o novo Polo não deixa de fugir ao tradicionalismo da marca alemã, embora todo o seu conteúdo seja novo, nomeadamente a plataforma MQB. Esta evolução permitiu não só oferecer proporções mais generosas, como alcançar um patamar de qualidade superior à maioria dos seus adversários. A maior distância entre eixos e a menor distância do centro da roda às extremidades garante um aumento significativo da habitabilidade e um acentuado crescimento da mala, agora com uma capacidade de 351 litros, mais 71 litros que a anterior geração. Outra vantagem da nova plataforma é o aumento da rigidez torsional de 14 000 Nm/grau para 18 000 Nm/grau. Esta caraterística, invisível, é importante na medida que está na base de outras mais palpáveis,
como a qualidade de construção, a segurança e o comportamento dinâmico. Não é por acaso que a Volkswagen reivindica para o Polo um bom resultado nos testes de colisão, segundo as regras da EuroNcap. Também o conforto beneficia com o aumento de 92 milímetros na distância entre eixos e tudo isto sem que o peso tivesse crescido, apesar do equipamento ter aumentado. Neste campo são muitas as novidades, como a estreia neste segmento da instrumentação digital que esta versão Confortline não possuía. Existem porém outras novidades incontornáveis na área da conectividade, nomeadamente a possibilidade de ligação aos smartphones através de uma aplicação específica que replica para o ecrã tátil o ambiente do nosso telemóvel.
EXTENSÃO DE GARANTIA A nova geração do Volkswagen Polo oferece uma extensão de garantia para cinco anos ou 90 mil quilómetros, o que permitirá aumentar o valor residual deste modelo. As versões diesel só chegam no próximo ano
O equipamento contempla também tudo aquilo que hoje-em-dia é a bitola do segmento nas ajudas à condução onde o “Front Assist”, tem presença obrigatória. Independentemente da VW ter privilegiado o conforto, isso não quer dizer que a dinâmica tenha sido descurada. Basta abordar meia dúzia de curvas para percebermos que o Polo se agarra bem à estrada e tem uma grande agilidade. Agradável é a forma afável como o escalonamento da caixa de velocidades explora a potência desde os regimes mais baixos. O VW Polo nunca foi um carro muito barato e isso está plasmado quando olhamos para os concorrentes. Mas isso é algo que o mercado conhece bem. Em contrapartida , o Polo oferece custos totais de utilização muito interessantes, com um valor de 19,81 euros por cada centena de quilómetros percorridos (15.852 euros em 48 meses ou 80 mil quilómetros), com custos de manutenção mais baratos tendo em conta os intervalos das revisões e uma garantia geral de 5 anos ou 90 000 Km. Nos custos de utilização o destaque, ainda, para os consumos, cuja média, real é inferior aos seus concorrentes. Com uma renda mensal de 235 euros com manutenção, IPO, IUC, o Polo é um carro interessante para o “rent a car”. /
VOLKSWAGEN POLO 1.0 TSI CONFORTLINE
TCO
FINANCIAMENTO
EQUIPAMENTO
RENDA* - 235,00€ 4 anos/80 000 km INCLUI: Manutenção completa / IPO, IUC, Assistência em Viagem, Seguro avarias. Contrato Volkswagen Financial Services
Ar condicionado manual; vidros elétricos dianteiros e traseiros; direção assistida elétrica; extensão de garantia para cinco anos ou 90 mil quilómetros; seletor de perfil de condução; auxiliar de arranque em subida; Front Assist; Luzes de condução diurna; TPM, ASR; EDS; MSR; Sistema de deteção de fadiga; Radio Composition Colour, Bluetooth.
CUSTO TOTAL DE PROPRIEDADE
PVP VR DEP MAN € COMB. UTILIZ
18 168€ 8 902€ 9 266€ 1 447€ 5 139€ 15 852 (19,81)
PVP – Preço de Venda ao Público. Não inclui negociação da marca / VR – Valor residual / DEP – Depreciação / MAN – Custos com manutenção programada (exclui pneus) / COM – Custos com combustível / UTILZ – Custo total de utilização para a totalidade do contrato (entre parêntesis, custo por 100 km). Todos os valores em Euros para a duração considerada (4 anos / 80 mil km)
TÉCNICA PREÇO 18 168 € // MOTOR 3 CIL; 999 CC; 95 CV; 50005500 RPM // BINÁRIO 175 NM // TRANSMISSÃO 5 VEL Man // PESO 1145 kg // COMP./LARG./ALT. 4,05/1,75/1,46 // DISTÂNCIA ENTRE-EIXOS 2,54 // MALA 351 L // DESEMPENHO 10,8 0-100 KM/H; 195 KM/H VEL MÁX // CONSUMO 4,4 (6,2*) // EMISSÕES 101 G/KM // IUC 100,08€
MOTOR QUALIDADE DE CONSTRUÇÃO PREÇO ACESSIBILIDADE
*As nossas medições
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RENT-A-CAR
HONDA JAZZ 1.3 I-VTEC
CANTO DO CISNE Com o ciclo de vida do motor 1.3 i-VTEC de 102 CV a aproximar-se do fim, a Honda criou uma campanha promocional para o Jazz TEXTO RICARDO MACHADO
O
Honda Jazz corre o risco de ser um dos modelos mais injustiçados do segmento. Domina com naturalidade os capítulos respeitantes ao espaço e funcionalidade de qualquer comparativo e, no entanto, dificilmente figura entre as primeiras opções de compra de quem procura um veículo do segmento B. Quem já o experimentou não quer outra coisa, mas e os outros? Os outros não se revêm nas linhas
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a dar para o monovolume e não se sentem particularmente atraídos pela única motorização disponível, o bloco de 1.3 litros, quatro cilindros e 102 CV. Se é verdade que a gasolina vai ganhando peso entre os utilitários, também o é que o mercado está a virar para motores mais pequenos, em capacidade e número de cilindros, e potentes, graças à sobrealimentação. Enquanto não resolve esta lacuna com a adaptação ao Jazz do motor 1.0 i-VTEC Turbo, de três ci-
lindros e 129 CV, estreado no Civic, a Honda desenvolveu uma campanha promocional para escoar as últimas unidades do bloco de 102 CV. Extensível a todos os níveis de equipamento e transmissões, manual de seis velocidades ou variação contínua, a campanha posiciona a versão base, Trend, nos 17 030€. O modelo das imagens, Elegance Navi, fixa o preço nos 20 250€. Numa época rendida ao sopro dos turbos, o motor atmosférico do Jazz é uma raridade.
HONDA JAZZ 1.3 I-VTEC
TCO
FINANCIAMENTO
EQUIPAMENTO
RENDA - 356,83€ 4 anos/ 80 000 km INCLUI: Manutenção / IPO, IUC, Pneus, Seguro Danos Próprios. Valor inclui IVA. Contrato Finlog
Sensor de chuva e luminosidade; Bancos mágicos; Sensores de estacionamento dianteiros e traseiros; Câmara traseira; Ar condicionado automático;Sistema de acesso inteligente e arranque sem chave;Rádio CD MP3 com entrada USB e ligação Bluetooth
CUSTO TOTAL DE PROPRIEDADE
PVP VR DEP MAN € COMB. UTILIZ
18 280€ 8 226€ 10 054€ 16 94€ 5 840€ 17 588 (21,98)
PVP – Preço de Venda ao Público. Não inclui negociação da marca / VR – Valor residual / DEP – Depreciação / MAN – Custos com manutenção programada (exclui pneus) / COM – Custos com combustível / UTILZ – Custo total de utilização para a totalidade do contrato (entre parêntesis, custo por 100 km). Todos os valores em Euros para a duração considerada (4 anos / 80 mil km)
TÉCNICA PREÇO 20 250€ // MOTOR 4 CIL; 1318 CC; 102 CV // BINÁRIO 123 NM // TRANSMISSÃO 6 VEL man // PESO 1113 kg // COMP./LARG./ALT 4,00/1,70/1,53 M // DISTÂNCIA ENTRE EIXOS 2,53 M // MALA 354 L // DESEMPENHO 11,2 S 0-100 km/h; 190 km/h VEL MAX // CONSUMO 5 (5,9*) L/100 KM // EMISSÕES 116 G/KM. IUC 133,10€
HABITABILIDADE FUNCIONALIDADE
PREÇO PRESTAÇÕES
*As nossas medições
BANCOS MÁGICOS Espaçoso e versátil, o Jazz junta aos 354 litros da bagageira a possibilidade de levantar os assentos dos bancos traseiros. A caixa manual não tem o caraterístico toque mecânico das transmissões Honda
Progride sem pressas e tem uma saudável faixa de utilização até às 6400 rpm, debitando os 102 CV às 6000 rpm e os 123 Nm de binário às 5000 rpm. Dito assim e conhecendo a herança da Honda, parece que estamos a falar de uma versão desportiva. Longe disso. O Jazz 1.3 i-VTEC é um utilitário tranquilo. É despachado na cidade, mas não se esperem grandes facilidades nas ultrapassagens. Há que dar uso a uma caixa que não tem o toque mecânico a que as transmissões japonesas nos habituaram. Bem caraterística é a modularidade do espaço interior. As linhas alongadas da carroçaria socorrem-se da altura generosa para criar um amplo espaço interior. Tem a fila traseira mais confortável do segmento, desde que não se levem a sério os três lugares. Mesmo nestas condições de aperto ainda mantém um espaço para as pernas muito razoável. Para as bagagens sobram 354 litros que podem ser ampliados até ao máximo de 1314 l. O melhor, no entanto, são os bancos mágicos
ou a possibilidade de levantar o assento dos lugares posteriores, criando um espaço onde cabe com facilidade uma bicicleta pequena ou muitos sacos de compras. À frente encontramos um espaço igualmente bem organizado, onde não faltam locais para arrumar os objetos do quotidiano. A posição de condução não é das mais fáceis de ajustar, ficando sempre dependente de um compromisso que não é o ideal. Leve e descontraída, a direção está em sintonia com o comportamento geral do Jazz, cuja suspensão, apesar de macia, sente dificuldade em trabalhar com as altas frequências geradas pelo empedrado. Da extensa lista de equipamento disponível, a Honda deixa de fora da versão base apenas alguns elementos de conforto, como o ar condicionado automático, a câmara traseira ou o arranque sem chave. Isto significa que todos os assistentes de segurança e ajuda à condução são de série. A integração com smartphones também não foi esquecida. /
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COMERCIAIS
RENAULT
OFERTA REFORÇADA
A gama de comerciais da Renault conta com três novos reforços: Trafic SpaceClass, Kangoo Z.E. 33 e Alaskan TEXTO CARLOS MOURA PEDRO
C
om mais de um século de tradição na produção e venda de veículos comerciais ligeiros, o Grupo Renault tem como objetivo tornar-se num dos principais construtores globais deste tipo de viaturas. As vendas aumentaram 40% desde 2011, tendo registado um novo máximo de 434 mil unidades no ano passado. Em 2015, o grupo francês lançou a marca Renault Pro+, especializada no desenvolvimento e alargamento de produtos, soluções e serviços dedicados para os utilizadores profissionais. O Grupo Renault tem a ambição de aumentar as vendas de co-
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merciais ligeiros em mais de 40% até à conclusão do novo plano estratégico “Drive the Future”, em 2022, e pretende ainda duplicar a sua quota de mercado global, assim como continuar a ser líder no segmento de veículos comerciais ligeiros elétricos, prosseguindo a eletrificação de todas as suas gamas. No próximo ano, será introduzida a versão elétrica da gama Master, equipada com motor elétrico com uma potencia de 57 kW e uma bateria de 33 kWh, que oferecerá uma autonomia de até 200 km em ciclo NEDC. Enquanto não chega o novo Master Z.E., a Renault reforçou a sua oferta com novas ver-
sões dos modelos existentes e introduziu um novo modelo no seu portefólio, uma pick-up, que lhe permite estar presente nos mercados sul-americano, africano e asiático. Uma das novidades da Renault, que já está em comercialização no mercado português, é o novo Trafic SpaceClass. Trata-se de uma versão vocacionada para o transporte de até nove passageiros, que se destina a satisfazer as necessidades de clientes empresariais e particulares que procuram um conforto máximo a bordo com uma configuração modular. O Trafic SpaceClass apresenta um design elegante e um interior espaçoso e refinado, permitindo à
AMBIÇÃO DE LIDERANÇA GLOBAL O Grupo Renault tem a ambição de duplicar a sua quota global de vendas de comerciais ligeiros e tem vindo a reforçar a sua oferta em todos os segmentos, incluindo transporte de passageiros, pick-up e elétricos
marca francesa ter uma solução mais adaptada para o mercado de turismo, que regista um forte crescimento da procura de viaturas de nove lugares. Entre os principais concorrentes do Trafic SpaceClass incluem-se o Volkswagen Multivan, o Mercedes-Benz Classe V, o Ford Tourneo Custom, o Citroën SpaceTourer ou o Peugeot Traveller. Exteriormente, o Trafic SpaceClass distingue-se pela nova assinatura em L dos grupos óticos dianteiros (com luzes diurnas LED), pelas jantes em liga leve de 17”, vidros escurecidos e uma nova cor da carroçaria, Comet Grey. O interior recebe bancos montados sob calhas, com possibilidade de serem rotativos na segunda fila, focos de leitura para todos os passageiros, regulação individual dos encostos dos bancos e dos apoios de braços, mesa retrátil e amovível em acessório incluído, cama. O Renault Trafic SpaceClass está disponível com os motores Energy 1.6 dCi 125 Twin-Turbo e 1.6 dCi 145, ambos Euro 6, em associação com caixa manual de seis velocidades. Esta versão do Trafic tem um preço de venda ao público a partir de 45 478 euros.
NOVO MOTOR E BATERIA PARA KANGOO Z.E. Na gama Kangoo, a versão elétrica deste modelo passa a dispor de uma nova bateria com capacidade de 33 kWh, que permite aumentar a autonomia em aproximadamente 50% para 270 quilómetros em ciclo NEDC, que corresponde a 120 a 200 quilómetros em condições reais de utilização. O Kangoo ZE recebe um novo motor elétrico R60, derivado do propulsor R90 utilizado no Renault ZOE, que desenvolve uma potência de 44 kW (60 cv). Outra novidade consiste na incorporação de uma bomba de calor no sistema de climatização para manter a autonomia mesmo com baixas temperaturas exteriores. A capacidade de carga deste modelo não sofreu alterações, continuando o Kangoo Z.E. a ser proposto em dois comprimentos de carroçaria – 4,28 e 4,66 metros, com dois ou cinco lugares – e volumes úteis de 3,0 e 4,6 m3 . A capacidade de carga máxima é de 650 kg. ESTREIA NAS PICK-UP A gama global de veículos comerciais ligeiros da Renault passa a contar com uma pick-up, que foi desenvolvida em parceria com a
Nissan. O modelo Alaskan já está em comercialização na América Latina desde o ano passado, tendo sido introduzido na Europa no passado mês de Setembro. A sua disponibilização no nosso país ainda está em dúvida. O Renault Alaskan oferece uma capacidade de tonelada e apresenta como elementos distintivos uma grelha cromada dianteira com um design musculado e robusto, grupos óticos que adotam a atual identidade visual da marca francesa, incluindo faróis de circulação diurna em LED. Numa primeira fase, o Renault Alaskan é comercializado na Europa na versão de cabina dupla 4x4, com motor 2.3 dCi com um ou dois turbos, oferecendo níveis de potência de 160 ou 190 CV, respetivamente. A transmissão pode ser assegurada por uma caixa manual de seis velocidades ou por uma automática de sete relações. O Alaskan oferece três modos de condução: 2WD, com tração na rodas traseiras para circulação em condições normais; 4H, tração integral para pisos escorregadios; 4LO, também tração às quatro rodas, mas com uma caixa de transferências adicional para melhorar a motricidade em pisos mais difíceis. /
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MERCEDES-BENZ SPRINTER 311 CDI/37 ACTIVE
SOLUÇÃO DE COMPROMISSO
Orientada para as frotas, esta versão do Sprinter oferece um compromisso entre capacidade de carga e equipamento TEXTO CARLOS MOURA PEDRO FOTOS JOSÉ BISPO
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om mais de três milhões unidades vendidas em todo o mundo desde o seu lançamento no final de 1995, o Mercedes-Benz Sprinter tornou-se numa das referências na categoria dos grandes furgões, com pesos brutos entre as 2,8 e as 5,5 toneladas. Uma das versões disponíveis no mercado nacional consiste no furgão de mercadorias com chassis médio e teto alto. Isto traduz-se num veículo com um compri-
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mento exterior de 5,92 metros e uma altura de 2,61 metros. O compartimento de carga oferece um volume útil de 10,5 m3, o que se deve à combinação de um comprimento interno de 3,36 metros, uma largura de 1,78 metros, sendo de 1,35 metros entre as cavas das rodas, e uma altura máxima de 1,94 metros. O Mercedes-Benz Sprinter 311/37 Active está orientado para um cliente frotista e para não penalizar o preço final o equipamento de conforto não é especialmente elevado. Não obs-
tante, esta versão ainda conta, de série, com ar condicionado manual, fecho centralizado das portas, vidros elétricos e um autorrádio com ecrã TFT de 15 polegadas, que inclui ligação Bluetooth e ranhura para cartão SD. O Mercedes-Benz Sprinter 311 vem equipado com um motor diesel de 2143 cc (OM 651) que desenvolve uma potência máxima de 114 cv às 3800 rpm e um binário de 300 Nm. Este motor até dispõe de um bom binário, mas é lento a subir a rotação devido a esta elevada relação
CABINA FUNCIONAL Como veículo de trabalho, o interior do Sprinter é funcional, mas está longe de ser luxuoso. A qualidade de construção é irrepreensível, o que é patente nos materiais utilizados e no rigor da montagem dos mesmos
MERCEDES-BENZ SPRINTER 311 CDI/37 ACTIVE
TCO
FINANCIAMENTO
EQUIPAMENTO
RENDA - 384,41€ 4 anos/ 80 000 km INCLUI: Serviço Mobility Go, e Mercedes-Benz MobiloVan. Valor inclui IVA. Contrato Mercedes-Benz Charterway / Mercedes-Benz Financiamento
Airbag condutor, ar condicionado TEMPMATIC, assistente de vento lateral, Collision Prevention Assist, fecho centralizado com telecomando, ESP, programa de manutenção ASSYST, Rádio Audio 15, ABS, ASR) e distribuição eletrónica da travagem (EBD), sistema de assistência no arranque, vidros elétricos
CUSTO TOTAL DE PROPRIEDADE
peso / potência, comprometendo a agradabilidade de utilização. Todavia, acima das 2000 rpm já proporciona um comportamento mais linear. Este motor encontra-se associado a uma caixa manual de seis velocidades, que se revelou bastante precisa. Em termos de consumo de combustível, a marca anuncia um valor de 8,9 l/100 km. Em termos de apoio à condução, o sistema de arranque em subida é de série, assim como o Crosswind Assist (Assistente de Vento Lateral). Com todos os impostos e despesas de transporte e administrativas, o preço final de venda ao público da versão ensaiada do MercedesBenz Sprinter 311/37 Active é de 37 888 euros. Os custos total de utilização deste veículo são de 40,93 euros por cada cem quilómetros, segundo dados da consultora 4Fleet, para 48 meses ou 80 mil quilómetros. De salientar ainda a desvalorização prevista para o período em causa, de 43%, o que significa um valor residual de 15 879 euros. No que se refere ao custo de manutenção, este é de 4 065 euros. /
PVP VR DEP MAN € COMB. UTILIZ
36 927€ 15 879€ 21 049€ 4 065€ 7 630€ 32 794€ (40,93)
PVP – Preço de Venda ao Público. Não inclui negociação da marca / VR – Valor residual / DEP – Depreciação / MAN – Custos com manutenção programada (exclui pneus) / COM – Custos com combustível / UTILZ – Custo total de utilização para a totalidade do contrato (entre parêntesis, custo por 100 km). Todos os valores em Euros para a duração considerada (4 anos / 80 mil km)
TÉCNICA PREÇO 37 888€ // MOTOR 4 CIL; 2143 CC; 114 CV; 3800 RPM // BINÁRIO 300 NM // TRANSMISSÃO Traseira; 6 VEL Man // PESO 2291 kg // COMP./LARG./ALT. 5,92/1,99/2,61 m // DISTÂNCIA ENTRE-EIXOS 3,66 // MALA 529 KG // DESEMPENHO ND 0-100 KM/H; 160 KM/H VEL MÁX // CONSUMO 8,9 // EMISSÕES 234 G/KM // IUC 52,00€ *As nossas medições
ESPAÇO INTERIOR MANEABILIDADE
INSONORIZAÇÃO MOTOR RUÍDOS AERODINÂMICOS
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COMERCIAIS
VOLKSWAGEN CRAFTER 35L3H3 2.0 TDI 140 CV
AMBIÇÕES REFORÇADAS A nova geração do Crafter já está disponível no mercado nacional. A gama conta com mais versões e opções TEXTO CARLOS MOURA PEDRO
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oncluída a parceria industrial com a Mercedes-Benz para a produção de veículos comerciais de dimensões grandes, a Volkswagen Veículos Comerciais decidiu avançar sozinha com o desenvolvimento de uma geração totalmente nova do Crafter. Em termos de imagem, a nova geração deste modelo adota uma linguagem de design introduzida na Volkswagen Transporter T6, designadamente ao nível da grelha frontal e dos grupos óticos dianteiros. Uma das versões em comercialização da gama Volkswagen Crafter consiste no furgão de mer-
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cadorias com chassis médio e teto alto (L3H3). Nesta variante, isto traduz-se num veículo com um comprimento exterior de 5,98 metros e uma altura de 2,59 metros e uma distância entre-eixos de 3,66 metros. A combinação de um comprimento interno do compartimento de carga de 3,45 metros, uma largura de 1,83 metros – sendo de 1,38 metros entre as cavas das rodas – e uma altura de 1,96 metros, permite a disponibilização de um volume útil de carga de 11,3 m3. Estas medidas permitem o transporte de quatro europaletes. A carga útil do veículo, homologado com um peso bruto de 3.500 quilos, é de 1.125 quilos.
A cabina da nova geração do Volkswagen Crafter carateriza-se pela qualidade dos materiais utilizados e no rigor da montagem dos mesmos. Aqui também se nota uma clara influência da Transporter T6, uma vez que a disposição dos principais comandos é semelhante, designadamente o painel de instrumentos e a consola central. O condutor beneficia ainda da nova direção eletromecânica, cuja assistência é variável em função da necessidade do condutor, proporcionando uma maior agilidade e também uma redução no consumo de combustível. Além disso, também possibilita funções de assistência à condução, como o Lane
QUALIDADE DE CONSTRUÇÃO A conceção do habitáculo teve por base o trabalho desenvolvido na mais recente geração da Transporter. Os materiais utilizados são de qualidade. O consumo de combustível é outro dos argumentos
Side Assist, Park Assist e Trailer Assist. Todas estavam presentes na unidade ensaiada, mas integram a extensa lista de opcionais. O Volkswagen Crafter vem equipado com um motor turbodiesel de 1968 cc, que está disponível em três níveis de potência. Em termos de relação prestações, consumos e agradabilidade de utilização, a motorização de 140 cv, que estava presente na unidade ensaiada, poderá ser a mais equilibrada, não só em termos de disponibilidade de potência, como de elasticidade, uma vez que o binário máximo de 340 Nm se encontra disponível numa faixa entre as 1 650 e as 2 250 rpm. De destacar ainda o consumo de combustível, com o computador a indicar uma média combinada de 8,1 l/100 km numa utilização mista, que inclui percursos urbanos, em autoestrada e alguma estrada nacional. Nalguns trajetos menos exigentes em termos de orografia, conseguiu-se obter valores ligeiramente abaixo dos 7,0 l/100 km. Para um veículo que pesa em vazio mais de 2,2 toneladas, estes números não deixam de surpreender pela positiva. De realçar ainda a excelente insonorização do habitáculo, assim como a suspensão, independente à frente e atrás, que digere com eficácia as irregularidades do piso, contribuindo para o conforto a bordo. Para garantir uma maior segurança quando as condições meteorológicas são mais instáveis, o Volkswagen Crafter vem equipado, de série, com o sistema de compensação de vento lateral, que recorre ao ESP para corrigir a trajetória do veículo. O sistema de travagem, constituído por discos atrás e à frente, é bastante eficaz, sendo auxiliado por dispositivos auxiliares com o ABS. Também de série é o auxiliar de arranque em subidas. Com todos os impostos e despesas de transporte e administrativas, o preço de venda ao público do Volkswagen Crafter L3H3 Furgão 2.0 TDI de 140 CV, com tração dianteira, é de 33 968 euros, um valor que se posiciona abaixo do principal concorrente, o Mercedes-Benz Sprinter, e em linha com outras das referências do segmento, o Ford Transit. /
VOLKSWAGEN CRAFTER 35L3H3 2.0 TDI 140 CV
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CUSTO TOTAL DE PROPRIEDADE
PVP VR DEP MAN € COMB. UTILIZ
33 968€ 11 889 € 22 079 € 2 673 € 7 229 € 31 980€ (39
PVP – Preço de Venda ao Público. Não inclui negociação da marca / VR – Valor residual / DEP – Depreciação / MAN – Custos com manutenção programada (exclui pneus) / COM – Custos com combustível / UTILZ – Custo total de utilização para a totalidade do contrato (entre parêntesis, custo por 100 km). Todos os valores em Euros para a duração considerada (4 anos / 80 mil km)
FINANCIAMENTO
EQUIPAMENTO
RENDA - 393,65€ 5 anos/ 100 000 km INCLUI: Manutenção, assistência em viagem 24h, IUC, IPO, Linha de Apoio ao Condutor, seguro de avarias. Valor inclui IVA. Contrato: Volkswagen Financial Services.
Airbag condutor, Ar condicionado, ESP E ABS, Compensação de vento lateral, Auxiliar de arranque em subidas, Faróis duplos em halogéneo, Fecho centralizado com telecomando, Luzes de circulação diurna, Banco duplo passageiro, Rádio Composition Áudio, com tomada USB e ligação com telefone Bluetooth, Depósito AdBlue 18 l, Depósito Combustível 75 l.
TÉCNICA PREÇO 33 968€ // MOTOR 4 CIL; 1968 CC; 140 CV; 3500-3600 RPM // BINÁRIO 340 NM // TRANSMISSÃO Dianteira; 6 VEL Man // PESO 2215 KG // COMP./LARG./ALT. 5,98/2,04/2,59 m // DISTÂNCIA ENTRE-EIXOS 2,69 // MALA 529 KG // DESEMPENHO ND 0-100 KM/H; 160 KM/H VEL MÁX // CONSUMO 7,4 (8,1*) // EMISSÕES 193 G/KM // IUC 52,00€ *As nossas medições
HABITABILIDADE CONSUMO
OPCIONAIS COMANDO CRUISE CONTROL
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COMERCIAIS
NOTÍCIAS
MAN
NOVAS MOTORIZAÇÕES PARA TGL E TGM
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MERCEDES-BENZ
NOVA GERAÇÃO DO SPRINTER EM 2018
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Mercedes-Benz Vans revelou a primeira antevisão da nova geração do modelo Sprinter, que chegará ao mercado no primeiro semestre de 2018. Com o seu novo visual, este modelo apresenta-se consistentemente com o design premium da marca alemã, designadamente na parte dianteira, que se carateriza por faróis horizontais desenhados de forma distinta e desportiva. As caraterísticas incluem a introdução de sistemas de assistência de condução e serviços de conectividade combinados com a nova te-
FIAT FULLBACK CROSS A Fiat Professional introduziu uma nova versão topo de gama da sua pickup Fullback, designada Cross, que oferece um equipamento ainda mais completo. O estilo exterior inclui detalhes pintados a preto
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lemática, o que proporciona um salto em termos de eficiência na gestão de veículos e frotas. Além disso, o novo Sprinter pode ser adaptado de forma mais precisa ao transporte individual e aos requisitos do sector, graças a uma gama de variantes consideravelmente ampliada. O novo Sprinter reflete integralmente a iniciativa futura adVANce, que foi apresentada em 2016 e se destina às megatendências, como a digitalização e a urbanização. O realinhamento que acompanha a Daimler está a impulsionar a transformação de um fabricante de veículos num fornecedor de soluções completas e abrangentes de mobilidade. /
que reforçam a imagem de dinamismo e robustez, designadamente o arco de proteção aerodinâmico, a grelha frontal, os espelhos exteriores, os puxadores das portas, as jantes de 17”. Disponível apenas na versão de cabina dupla vem equipada com motor turbodiesel de 2,4 litros, com 180 cv, e caixa de velocidades manual de seis velocidades ou automática de cinco relações. O preço de venda ao público começa nos 42 942 euros.
s gamas ligeira e média da MAN – TGL e TGM – passam a contar com novas opções de motorização, que cumprem os limites de emissões da norma Euro 6 recorrendo apenas à tecnologia SCR (redução catalítica seletiva). O fabricante de Munique reivindica que esta nova solução permite alargar a gama de aplicações, facilitando a manutenção e reforçando a fiabilidade. A MAN anuncia ainda uma redução no consumo de combustível em aproximadamente 5,5% no novo motor MAN D08SCR. O TGL e o TGM também proporcionam uma maior agradabilidade de condução e uma melhor eficiência graças às novas funções disponibilizadas pela caixa de velocidades automatizada MAN TipMatic. A cabina também recebeu algumas melhorias na funcionalidade dos comandos para se tornar mais amigável para o utilizador.
FORD RANGER BLACK EDITION A Ford lançou uma nova versão da Ranger, denominada Black Edition, que apresenta um estilo exterior mais distintivo. A nova proposta tem por base o derivativo Limited e distingue-se pela carroçaria sem cromados na cor Absolute Black, com a grelha do radiador, jantes de liga leve, barra desportiva e detalhes exteriores em preto. Disponível na variante de cabina dupla, a
produção está restrita a 2 500 unidades. A dotação inclui sistema de navegação, sensores de estacionamento à frente e câmara de visão traseira, que acresce ao equipamento de série da versão Limited como o sistema multimédia Ford SYNC 3 com ecrã tátil.
AGENDA FISCAL
ORÇAMENTO ESTADO 2018
“SEMPRE” LONGE DAS EMPRESAS! Há taxas extraordinárias, incentivos fiscais ao investimento e capitalização, aumento da derrama para as empresas com lucros superiores a 35 milhões… enfim, uma economia que pode ficar desequilibradamente equilibrada. TEXTO PAULO LUZ CEO TCAGEST
O
OE 2108 prevê benefícios fiscais para micro, pequenas e médias empresas, que vão poder deduzir à coleta de IRC até a um máximo de 7,5 milhões de euros – o limite em vigor é de 5 milhões de euros, por um período que passa de dois para três anos. A contabilidade organizada terá, obrigatoriamente, de ser organizada com recurso a meios informáticos. Neste sentido, o artigo 123.º do CIRC, n.º 5 foi ajustado, sendo o prazo de conservação da documentação relativa à análise, programação e
execução dos tratamentos informáticos alargado para dez anos Por outro lado, aumenta de 200 € para 500€ o limite mínimo da coima decorrente da não organização da contabilidade de harmonia com as regras de normalização contabilística, quando não seja punida como crime ou como contraordenação mais grave. O OE 2018 traz novas regras no que diz respeito à dedução dos pagamentos especiais por conta (PEC) às tributações autónomas. As empresas não vão poder abater qualquer tipo de custo ao valor que pagam a título de tributações autónomas, o que é agravado pelo facto do Governo quer ver aplicada esta me-
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AGENDA FISCAL
dida a situações passadas, para que desta forma a interpretação afete os processos que estão nos tribunais e que a AT tem vindo a perder. LIQUIDAÇÃO DE IRC Quando uma empresa não apresenta a declaração anual de rendimentos Modelo 22, a liquidação do IRC é efetuada tendo por base o maior dos seguintes montantes: • O valor anual da retribuição mínima mensal; • A totalidade da matéria coletável do período de tributação mais recente que se encontra determinada; • A matéria coletável, com base nos elementos de que a AT disponha, segundo as regras do regime simplificado, aplicando ao montante apurado o coeficiente de 75% dos rendimentos. REMUNERAÇÃO CONVENCIONAL DO CAPITAL SOCIAL A partir do próximo ano, passam a ser elegíveis para este benefício fiscal as entradas em espécie correspondentes à conversão de quaisquer créditos dos sócios sobres as empresas (atualmente, apenas são elegíveis as conversões de suprimentos ou outros empréstimos de sócios que tenham sido concedidos em dinheiro). No entanto, esta alteração é aplicável unicamente às conversões de créditos realizadas nos períodos de tributação iniciados em ou após 1 de janeiro de 2018.
ISV – IMPOSTO SOBRE VEÍCULOS O OE18 prevê um aumento generalizado na ordem dos 1,4% para os veículos novos. Quando existe transferência de residência, deixa de ser requisito de isenção a detenção de carta de condução válida do proprietário há, pelo menos, 12 meses antes da transferência, e o pedido de isenção passa a poder ser efetuado no prazo de 12 meses. No âmbito da transferência de residência do proprietário, os veículos que beneficiaram de isenFINAL DO ANO, ção de ISV, deixa de ser obrigatória a manutenção SIGNIFICA A da residência permanente em Portugal, por um CHEGADA DE VÁRIAS período mínimo, após a referida transferência. RESPONSABILIDADES Ficam isentos os veículos, provenientes de outro FISCAIS PARA AS Estado Membro ou país terceiro, adquiridos por QUAIS HÁ QUE via sucessória por um residente em Portugal. TER ATENÇÃO SOB PENA DE CUSTOS INESPERADOS
DEDUÇÃO POR LUCROS RETIDOS E REINVESTIDOS Novamente, neste particular o prazo para reinvestimento dos lucros retidos é alargado de dois para três anos e o montante máximo dos lucros retidos e reinvestidos sobre o qual o benefício pode ser aplicado é aumentado para 7.500.000 € (quando atualmente é 5.000.000 €). Para as micro e pequenas empresas, a dedução pode ser feita até 50% da coleta do IRC quando atualmente é 25%.
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RECUPERAÇÃO DE IVA EM CRÉDITOS INCOBRÁVEIS Passa a ser possível recuperar o IVA de créditos considerados incobráveis nos processos de insolvência, mas somente quando seja determinado o encerramento do mesmo por insuficiência de bens ou após o rateio final dos ativos e do qual resulte o não pagamento definitivo do crédito.
IUC – IMPOSTO ÚNICO DE CIRCULAÇÃO Aumento em cerca de 1,4 % no valor do IUC. • Para os veículos da Categoria B matriculados após 1 de janeiro de 2017, está prevista uma redução na taxa adicional de 38,08 € para 28,92 € no escalão [+ de 180 até 250 g/km] de emissões de CO2 , e • de 65,24 € para 58,04 € no escalão [+ de 250 g/km] de emissões de CO2 . Ficam isentos os “veículos dedicados ao transporte de doentes nos termos da regulamentação aplicável” (transporte em banco ou cadeira de rodas, de um ou mais doentes e seus acompanhantes cuja situação clínica não impõe, previsivelmente, a necessidade de cuidados de saúde durante o transporte). Com um orçamento assim temperado, resta-nos agir e inovar… /