PERSPETIVA
COMERCIAL
coordenador DE ARTE JORGE
SECRETARIADO DE REDAÇÃO secretariado@turbo.pt
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Pode ainda não haver uma rede de distribuição nem produção em grande escala de hidrogénio “verde”, mas a indústria automóvel está a apostar em força na tecnologia da célula de combustível para aplicações em comerciais ligeiros, camiões e autocarros.
A mais recente edição do IAA Transportation 2022 em Hannover constituiu uma mostra das mais recentes novidades nesta área em termos de sistemas de pilha de combustível, estações de enchimento e dos próprios veículos.
Além da tecnologia da célula de combustível, a indústria também está a apostar, como solução de transição, em motores de combustão a hidrogénio, baseados na conhecida tecnologia diesel. Estas motorizações permitem acelerar a eletrificação dos veículos comerciais e a única desvantagem consiste no facto de o processo de combustão ainda produzir emissões, embora com níveis muito baixos.
As aplicações a hidrogénio destinam-se sobretudo a aplicações de longo curso e à aquelas situações em não existe possibilidade de carregamento de um veículo elétrico a bateria. Além disso permitem um reabastecimento rápido e uma maior autonomia, que no caso dos veículos pesados de longo curso pode chegar aos mil quilómetros. Por outro lado, como não têm baterias, que são pesadas e penalizam a tara (apesar do aumento do peso bruto), os veículos a hidrogénio oferecem mais capacidade de carga. Não será de estranhar que os diversos intervenientes do sector estejam a apostar em força no hidrogénio.
TIRAGEM
IMPRESSÃO
DISTRIBUIÇÃO
GESTÃO DE ASSINATURAS
O principal salão de veículos comerciais da Europa foi dominado pela eletrificação e pelas soluções a hidrogénio. O certame foi palco da entrega dos prémios internacionais relativos a 2023
pós quatro anos de interregno, os pavilhões da feira de Hannover volta ram a receber mais uma edição do Salão Internacional deComerciais
que agora passou a ser designado IAA Transportation para responder aos novos desafios da mobilidade.
Os alemães da VDA (Associação da Indústria Automóvel) pretendem transformar este certame numa das principais plataformas para a logística, veículos comerciais ligeiros e pesados, e todo o setor dos transportes. Se para os chineses 2022 é o ano do tigre para os milhares de visitantes que visita ram a feira de Hannover entre os dias 20 e 25 de setembro, a edição deste ano é in discutivelmente a do hidrogénio, atenden do ao elevado número de expositores que apresentaram soluções baseadas nesta
tecnologia para a indústria dos transportes, desde veículos completos, passando pelas células de combustível até às estações de enchimento.
Por outro lado, a eletrificação de comerciais ligeiros, camiões e autocarros passou a ser a norma na indústria. Novos veículos diesel passaram a ser uma raridade, mas, mesmo assim, a Cummins apresentou um novo motor Euro 7, embora essa legislação ainda não tenha sido aprovada. Como sinal dos novos tempos, algumas marcas optaram por ter em exposição os veículos diesel apenas no espaço exterior e não no stand principal no interior dos pavilhões.
O IAA Transportation 2022 também ficou marcado por algumas importantes ausências, designadamente de todas as marcas do grupo Stellantis - Citroën, Fiat Professional, Opel, Peugeot - as quais têm uma forte implantação no mercado germânico. À chamada também faltaram a Nissan, Toyota, Isuzu e Renault Trucks. /
IAA Transportation 2022 foi o palco para a entrega dos prémios internacionais nas diferentes categorias de veículos comerciais ligeiros e pesados. Nos furgões, o troféu de “International Van of the Year 2023” foi entregue ao Volkswagen ID Buzz Cargo. Esta foi a segunda vez que um comercial elétrico conquistou este importante título, que resultou da eleição por parte de um júri constituido por 24 jornalistas da imprensa especializada europeia. "Não é muito comum que o concept de um modelo totalmente novo surja e desperte tanta atenção no mercado", comentou Jarleth Sweeney, presidente do júri do "International Van of the Year", organização onde Portugal está representado através da TURBO COMERCIAIS. O troféu foi entregue a Carsten Intra, presidente da Volkswagen Veículos Comerciais. Quanto aos autocarros, o troféu de “Internacional Bus of the Year 2023” foi atribuído ao MAN Lion´s City E.Esta foi a terceira vez consecutiva que a MAN Truck & Bus ganhou o prémio de melhor autocarro do ano. Nos camiões, o título de “International Truck of the 2023” foi para o novo DAF XD, enquanto o “Innovation Truck Award 2023” foi entregue ao Mercedes-Benz eActros Long Haul.
IVOTY 2023: VOLKSWAGEN ID BUZZ CARGO Nos comerciais ligeiros, o prémio de "International Van of the Year 2023" foi atribuído ao elétrico Volkswagen ID Buzz Cargo
ITOY 2023: DAF XD
Pelo segundo ano consecutivo, a DAF Trucks conquistou o prémio de "International Truck of the Year", desta vez com a gama de distribuição XD
O "Innovation Truck Award 2023" foi atribuído ao Mercedes-Benz eActros LongHaul, que só chega em 2024
Após ter revelado a primeira va riante da nova gama Transit Custom com propulsão elétrica, denominada E-Transit Custom, a Ford Pro apresentou as restantes motori zações da gama - híbrida recarregável ex ternamente (PHEV) e diesel - que deverão chegar ao mercado em meados de 2023. A nova gama assenta numa nova plataforma que se carateriza por apresentar uma altu ra mais baixa do piso de carga, suspensão traseira independente e uma altura máxi ma inferior a dois metros. A Transit Custom será proposta em quatro derivativos, que
compreendem dois comprimentos de car roçaria (L1 e L2) e duas alturas de tecto (H1 e H2). A gama estará disponível em quatro tipos de carroçaria - furgão fechado, misto de seis lugares, kombi e chassis-cabinae sete níveis de equipamento: Base, Trend, Limited, Trial e Sport.
As versões diesel da nova Transit Custom estão equipadas com a mais recente ge ração do motor Ford EcoBlue, que estará disponível nos níveis de potência de 110 cv, 136 cv, 150 cv e 170 cv. A transmissão é assegurada por uma caixa manual de seis velocidades que pode receber, em opção, um
bloqueio mecânico limitado de diferencial para uma melhor tração. A oferta inclui ainda uma caixa automática de oito velocidades. A nova geração do furgão mais vendido na Europa vai ter uma versão com bateria re carregável externamente (PHEV) que vai utilizar a mesma linha motriz do Ford Kuga PHEV, que combina um motor a gasolina de 2,5 litros com tecnologia Atkinson e uma bateria de 11,8 kWh, permitindo uma au tonomia de até 57 quilómetros. A versão totalmente elétrica, possui uma bateria de 74 kWh que garante uma autonomia de até 380 quilómetros.
AFord Ranger é a pick-up mais vendida na Europa e com a nova geração a marca pretende reforçar a liderança no seg mento. A nova Ranger distingue-se por adotar o estilo das pick -up norte-americanas da Ford, designadamente a F150, tendo sido desenvolvida para oferecer as mais recentes tecnologias, as melhores capacidades de carga e uma elevada segurança. No stand da Ford estavam em exposição duas unidades da nova Ranger: Wildtrak, que é o topo de gama da pick-up tradicional com capacidade de carga de uma tonelada, e a Raptor, que está vocacionada para oferecer as melhores prestações aos adeptos do todo-o-terreno mais radical, graças ao exclusivo motor V6 biturbo a gasolina de 3,0 litros que desenvolve uma potência de 288 cv. A capacidade de carga, no entanto, diminui para metade porque as suspensões foram preparadas para assegurar o melhor con trolo da carroçaria em estrada e absorver as irregularidades dos pisos mais acidentados em todo-o-terreno.
AIveco foi uma das primeiras mar cas a disponibilizar uma versão elétrica da Daily. Após um inter regno volta a propor versões de emissões zero do seu comercial ligeiro e com soluções tecnológicas diferentes: bateria de tração (BEV) e pilha de combustível (FCEV). A nova eDaily BEV vai ser proposta nas va riantes furgão, chassis-cabina simples e dupla e minibus, com pesos brutos de 3,5 a 7,2 toneladas, com rodado traseiro sim ples e duplo. A eDaily pode ser equipada com um, dois ou três módulos de bateria, tendo cada um deles uma capacidade de 37 kWh, permitindo uma autonomia máxima de até 400 km. A bateria alimenta um motor elé trico com potência de 140 kW e binário de 400 Nm. A velocidade máxima está limitada a 120 km/h. A eDaily dispõe do modo One-Pedal Drive para facilitar a condução e converter a energia cinética durante as travagens em eletricidade.
A Iveco apresentou igualmente uma versão da eDaily equipada com sistema de pilha de combustível, tecnologia essa fornecida pela Hyundai no âmbito de uma parceria
entre ambas as marcas. A eDaily FCEV está dotada com uma pilha de combustível de 90 kW que produz energia para alimentar um motor elétrico de 140 kW. O hidrogénio é armazenado em seis depósitos com uma capacidade de 12 quilos de hidrogénio. Um protótipo com peso bruto de 7,2 toneladas já foi testado na Europa, tendo sido confir mada uma autonomia de 350 km, uma ca pacidade de carga de três toneladas e um tempo de abastecimento de 15 minutos.
Além dos novos ID Buzz e ID Buzz Cargo, a Volkswagen Veículos Comerciais também apresentou a nova ge ração da pick-up Amarok. Apesar de ter sido desenvolvida em conjunto com a Ford tem algumas diferenças face à Ranger. Um elemento que assume uma posição de afirma ção é a nova secção frontal. Esta gama estará disponível nos níveis de equipamento Life, Style, PanAmericana e Aventura. No mercado europeu será comercializada ape nas com carroçaria de cabina dupla.
A
primeira pick-up elétrica apresentada na Europa não é de uma marca europeia ou japonesa, mas da chinesa Maxus. Denominada T90 BEV, esta pick-up tem as dimen sões típicas dos veículos de cabina dupla deste segmen to, como é o caso do comprimento exterior de 5,37 me tros, a largura de 1,90 metros e a altura de 1,81 metros.. A linha motriz compreende um motor elétrico de 150 kW, e uma bateria de 88,55 kWh. A marca anuncia uma auto nomia combinada de até 330 km em ciclo WLTP.
Na gama de comerciais ligeiros da Renault só a proposta de dimensões médias ainda não tinha uma ver são elétrica. Essa lacuna acaba de ser preenchida com a apresentação da Trafic E-Tech, que mantém as dimensões externas e internas da congénere de combustão, mas re cebe uma linha motriz que combina um motor elétrico de 90 kW (122 cv) e uma bateria com capacidade de 52 kWh. A marca anuncia uma autonomia de até 240 quilómetros. A carga útil pode chegar a 1,1 toneladas.
Com mais de 40 anos de experiência na produção de veículos comerciais, a Anadolu Isuzu decidiu apostar no desenvolvimento de um veículo para a distribuição de última milha. O resultado traduziu-se no Big.e, um veículo elétrico compacto que, não obstante, oferece um volume útil de 4m3 e uma capacidade de carga de até uma to nelada. O Big-e está disponível em três capacidades de bateria, podendo a autonomia máxima chegar aos 150 quilómetros. Este pequeno furgão elétrico de distribuição urbana será proposto em duas velocidades máximas, de 60 km/h e 80 km/h.
Com um design inspirado no clássico BMW Isetta, incluindo a porta frontal para acesso dos dois ocu pantes, os alemães da ElectriBrands desenvolveram um pequeno veículo elétrico para distribuição de última milha designado como Evetta Cargo.
O veículo tem um compartimento de carga com um com primento de 1,5 metros, uma largura de 1,3 metros e uma altura de 1,0 metros, oferecendo um volume útil de carga de 1,95 m3. Com caixa de carga, o comprimento total do é de 3,5 metros e a largura de 1,5 metros. O motor elétrico do Evetta Cargo é alimentado por uma bateria de 14 kWh que proporciona uma autonomia de aproxima damente 150 quilómetros.
Com o mesmo ADN dos camiões de longo curso DAF XF, XG e XG+, a DAF Trucks lançou uma nova ge ração de veículos para distribuição pesada que recebeu a designação XD. O de sign da cabina inclui um grande pára-brisas e amplas janelas laterais com uma linha de cintura ultrabaixa para assegurar a melhor visão direta da sua categoria. Segundo a DAF, isso foi obtido com a combinação da posição mais baixa da cabina (menos 17 centímetros de altura ao solo do que o XF) e do novo painel de bordo “Vision” que se carateriza por um contorno em direção ao pára-brisas no lado do acompanhante.
O painel de bordo ergonómico inclui painéis de instrumentos totalmente digitais. A condução e as manobras beneficiam do novo design su perior da extremidade dianteira do chassis, da suspensão da cabina e do eixo traseiro. A gama DAF XD está disponível nas cabinas Day Cab, Sleeper Cab e Sleeper Cab alta, que podem ser associadas aos chassis e tracto res com configurações de eixos 4x2 e 6x2. No capítulo mecânico, o DAF XD conta com a nova geração do motor Paccar MX-11, que
inclui um sistema inteligente de pós-trata mento dos gases de escape. A eficiência da cadeia cinemática é otimizada pela baixa tara dos veículos, pela transmissão automática ZF TraXon, que é de série, e pelos sofisticados
sistemas de assistência à condução, incluin do o City Turn Assist, o qual alerta o condutor com avisos visuais e sonoros quando se en contram outros utentes da estrada na zona de ângulo morto no lado do acompanhante. O DAF XD vai começar a ser produzido no ou tono deste ano.
Uma das novidades reservadas pela Maxus para o IAA Transportation 2022 era a estreia europeia do Electric Light Truck, um chassis-cabina elétrico com peso bruto de 7,5 toneladas. O chassis tem um comprimento de 5,85 metros, uma largura de 2,15 metros. A Maxus não avan çou pormenores relativamente à linha motriz elétrica, mas apenas acerca do armazenamento de energia, cuja capacidade é de 128 kWh, enquanto a operação de carregamento pode chegar às onze horas.
Após muitas promessas, a Mercedes-Benz Trucks revelou finalmente o eActros LongHaul, mas ainda como protótipo. O futuro modelo será baseado num eixo rígido elétrico com dois motores elétricos integrados, à semelhança do eActros 300 ou 400. Os motores elétricos recebem energia de baterias que têm uma capacidade superior a 600 kWh, permitindo disponibilizar uma autonomia superior a 500 quilómetros.
Asegunda geração do Fuso eCanter teve estreia eu ropeia no IAA Transportation 2022. O novo camião elétrico será proposto em seis distâncias entre-eixos, dos 2,5 aos 4,75 metros. As versões de 4,25 e 6,0 toneladas recebem um motor elétrico com 110 kW, enquanto as de de 7,49 e 8,55 toneladas terão uma motorização de 129 kW. Dependendo da distância entre-eixos serão propostos três packs de bateria: S, com 41 kWh e autonomia até 70 km; M, com 83 kWh e 140 km; L. com 124 kW e 200 km.
AIveco e a Nikola Corporation anunciaram a abertura oficial das encomendas na Europa para o Nikola Tre BEV Artic 4x2. Desenvolvido a partir da plataforma do Iveco S-Way tem uma distância entre-eixos de 4021 mm, onde foram instalados os nove módulos de uma bateria com uma capacidade de 738 kWh, permitindo um alcance até 500 quilómetros. Com 480 kW em contínuo disponi bilizados pelo eixo elétrico da FPT Industrial, o Nikola Tre BEV tem potência, binário e autonomia para aplicações como entregas do tipo hub-to-hub e de transporte regio nal, podendo a sua quilometragem ser alargada em face de oportunidades de carregamento.
Oprimeiro camião elétrico da Ford Trucks foi desen volvido para aplicações municipais como recolha de resíduos sólidos urbanos. Com capacidade de carga de 18 a 26 toneladas, camião elétrico oferece uma elevada manobrabilidade e um custo de energia inferior es timado em quase 50%, em comparação com motores de combustão interna.
O protótipo do camião elétrico apresentado pela Ford Trucks está atualmente a ser testado na região de Istambul, estando prevista a sua produção em série para 2024. O veículo exposto no stand da marca está equipado com um motor elétrico que desenvolve uma potência máxima de 390 kW. A autonomia é de aproximadamente 300 km.
AMAN Truck &b Bus está a prepa rar o lançamento do seu primeiro camião elétrico de longo curso que deverá chegar em 2024 e terá um alcance entre 600 e 800 quilóme tros. O futuro modelo está a ser desenvol vido a partir do protótipo MAN eTruck. Uma das caraterísticas inovadoras consiste na sua preparação para o futuro carrega mento em um megawatt, já que combina ção de uma elevada potência de carga com tempos de paragem curtos para recupe rar a capacidade da bateria são essenciais para a viabilidade de camiões elétricos de longo curso.
Em termos de diversidade de aplicações e possíveis conceitos de carroçaria, o futu ro MAN eTruck não é de forma alguma in ferior ao atual camião diesel: o transporte de longa distância, sem CO2, de alimentos refrigerados será tão possível, como a eli minação de resíduos sem ruído e sem ga ses de escape na cidade ou o transporte totalmente eléctrico de materiais para o estaleiro de construção.
AQuantron e a Ballard Power Systems desenvolve ram o tractor QHM FECV Heavy Truck para trans porte de longo curso que tem uma autonomia até 1500 quilómetros. Cada veículo está dotado com duas pilhas de combustível, aumentando a potência total do sistema para os 240 kW. Em opção também está disponível um pacote aerodinâmico para todas as versões do QHM FCEV, que, segundo o fabricante, melhora a autonomia até dez por cento.
Ofabricante britânico de camiões Tevva quer apostar no mercado da Europa Continental e apresentou no IAA Transportation o modelo com peso bruto de 19 toneladas. O camião possui baterias e uma pilha de combustível que funciona como extensor de autonomia. O alcance pode chegar aos 500 quilómetros, dependendo do número de cilindros de hidrogénio, que podem ser abastecidos no espaço de dez minutos. O hidrogénio fornece energia à pilha de combustível, que, por sua vez, carrega a bateria.
AIveco Bus apresentou ao público o novo autocarro urbano elétrico E-Way, sublinhando o compro misso da marca com a sustenta bilidade no transporte de passageiros. Com 12 metros de comprimento e duas portas, este autocarro recebe a nova geração de baterias
Forsee Power Zen NMC (Níquel Manganês e Cobalto) que têm uma capacidade de 462 kWh, garantindo uma autonomia de até 400 quilómetros.
O Iveco E-Way está disponível numa gama completa e flexível para satisfazer as dife rentes necessidades operacionais, que inclui quatro comprimentos exteriores - 9,5 m, 10,7 m, 12,0 m e 18 m) e duas tecnologias de bateria para cada aplicação específica: células NMC (Nickel Manganese Cobalt) de alta energia para carregamento noturna no parque, células LTO (Lithium Titanate Oxide)
ATemsa introduziu um novo autocarro elétrico na Europa para operações interurbanas e de médio cur so com uma autonomia de até 350 quilómetros. O novo modelo LD SB E será proposto em versões de 12 e 13 me tros, tendo sido projetado para oferecer uma lotação até 63 passageiros sentados. O Temsa LD SB E será equi pado com um motor elétrico de 250 kW, alimentado por uma bateria de iões de lítio que, em função das exigên cias operacionais, será disponibilizada em três opções de capacidade: 210, 280 e 350 kWh. A bateria pode demorar até duas horas a recuperar a sua capacidade.
Ofabricante turco Karsan apresentou o seu primeiro autocarro a hidrogénio, e-ATA Hydrogen, que tem um comprimento de 12 metros e pode transportar até 95 passageiros, incluindo 40 sentados. A linha motriz do e-ATA Hydrogen combina um motor elétrico de 250 kW com uma pilha de combustível de 70 kW e uma bateria de 30 kWh. O hidrogénio é armazenado em cinco depósi tos cilíndricos localizados na parte traseira do tecto do autocarro, que têm uma capacidade de 1560 litros para permitir uma autonomia de 500 quilómetros.Os motores elétricos estão localizados junto aos cubos das rodas.
de alta potência para carregamento rápido de oportunidade; e três modos de carrega mento, durante a noite no parque (ligação CCS Combo 2), e carregamento de oportunidade via pantógrafo (ascendente ou descendente). Os modelos de 12 ou 18 metros de compri mento do E-WAY estão também disponíveis para o sistema Bus Rapid Transit (versão BRT), denominado LINIUM. A Iveco Bus aproveitou o IAA Transportation 2022 para mostrar, pela primeira vez, a nova cor “Energy Blue”. Este tom de azul brilhan te representa a abordagem vanguardista, representando energia, poder e dinamismo. Além de autocarros elétricos a bateria, a Iveco Bus estabeleceu um memorando de entendimento com a Hyundai para equipar os seus futuros autocarros movidos a hidro génio com sistemas de pilha de combustível do construtor sul-coreano.
Os alemães da Quantron apresentaram ao público o seu autocarro elétrico de 12 metros Cizaris, que está disponível em versões de duas ou três portas. Em função da bateria, o Quantron Cizaris 12 EV oferece entre 24 e 35 lugares sentados, enquanto a lotação total é de 81 a 95 passageiros.
A linha motriz elétrica do autocarro assenta na combinação de baterias de fosfato de iões de lítio e um motor elétrico síncrono central Dana/TM4. Os módulos das ba terias são fornecidos pela CATL, com capacidades entre 242 a 424 kWh, e estão montados no tecto.
BYD apresentou a nova plataforma Blade que vai ser utilizada nos seus autocarros elétricos. O novo design da bateria com tecnologia CTP (Cell to Pack) permite não só poupar espaço como possibilitar uma capacidade da mesma mais elevada, reduzindo ao mesmo tempo o peso do chassis e aumentando a capacidade de transporte. O conceito da bateria é parte integrante de toda a plata forma do autocarro. Ao contrário do que sucede na maio ria dos autocarros elétricos, a BYD optou por instalar a bateria plana na parte inferior do veículo entre os eixos e também na traseira.
Uma das atrações do stand da Anadolu Isuzu era o novo autocarro elétrico de 12 metros CitiVolt que tem ca pacidade para transportar até 90 passageiros, incluindo 30 sentados e os restantes em pé. Com estrutura auto-portante, piso baixo e ajoelhamento lateral para facilitar o acesso dos passageiros, o Isuzu CitiVolt está equipado com uma bateria de 351 kWh que assegura uma autono mia até 300 quilómetros. O motor elétrico é da Siemens e desenvolve uma potência de 230 kW. A bateria tem uma garantia de oito anos ou 400 mil quilómetros para 70% da capacidade. O fabricante sublinha que o sistema de refrigeração líquido permite a operação do veículo em todas as condições.
OVolkswagen ID Buzz Cargo foi eleito “International Van of the Year 2023” (Veículo Comercial Internacional do Ano de 2023”) por um júri cons tituído por 24 jornalistas da imprensa espe cializada europeia, estando Portugal repre sentado através da “TURBO COMERCIAIS”.
O ID Buzz Cargo é o maior modelo elétrico da Volkswagen com plataforma MEB que, na versão de chassis curto - o longo só che ga no final de 2023 -, se carateriza por um comprimento de 4,71 metros, uma largura de 1,99 metros, uma altura de 1,95 metros e uma distância entre-eixos de 2,99 metros.
A combinação daquelas dimensões permi tiram à Volkswagen Veículos Comerciais disponibilizar um furgão com capacidade para transportar até duas europaletes, sem comprometer a habitabilidade para os ocupantes da cabina.
Com um comprimento interno de 2,21 me tros, uma largura entre as cavas das rodas de 1,23 metros (ligeiramente mais do que na versão de passageiros) e uma altura de 1,28 metros, o ID Buzz Cargo disponibili za um volume útil de carga de até 3,9 m3. O acesso pode ser efetuado por portas de duplo batente, de série, estando disponível, em opção, o portão basculante, e por uma porta deslizante no lado do passageiro. A
segunda porta de correr também é opção. A cabina permite transportar três pessoas, sendo o assento do condutor individual e duplo o do acompanhante. O interior do ID Buzz Cargo apresenta um aspecto mini malista, destacando-se um pequeno painel de instrumentos digital atrás do volante, o ecrã tátil do sistema de infoentretenimen to a meio da consola central, os comandos das luzes no lado esquerdo do condutor e do botão da ignição no direito.
O motor elétrico desenvolve uma potência de 150 kW (204 cv) e um binário de 310 Nm, garantindo uma resposta espontâ nea. O ID Buzz Cargo surpreende mesmo pelo comportamento, suavidade e refina
A Volkswagen recuperou o espírito e as formas do "Pão de Forma" original para lançar o furgão elétrico com a maior autono mia da atualidade e que continua a oferecer o mesmo volume de carga da Transporter 6.1 de combustão. A cabina é minimalista
mento da condução. A direção revelou-se precisa e progressiva e a condução é mais semelhante a um automóvel do que a um comercial. A instalação da bateria entre os eixos garantiu um baixo centro de gra vidade, permitindo abordar as curvas com bastante confiança e menos adornamen to da carroçaria do que seria expectável.
O ID Buzz Cargo está disponível com os mais avançados sistemas de assistência à con dução. Muitos integram a dotação de série como o Car2x, que utiliza dados de outros veículos para emitir alertas sobre perigos nas imediações, o Front Assist com dete ção de peões e de ciclistas, a proteção de ocupantes PreCrash.
Novidade é o estacionamento assistido com memória - Park Assist Plus -, que re produz automaticamente, desde que seja ativado, as manobras efetuadas anterior mente pelo condutor nos mesmos locais de estacionamento. O condutor só tem de carregar num botão no painel de bordo e, após a "aprendizagem" por parte do veículo já não tem acelerar, travar e virar o volante. Tudo automático, promete a marca. O Volkswagen ID Buzz Cargo é proposto por um preço a partir de 44 mil euros, mas, atenção, as 150 unidades previstas para o mercado português em 2023 deverão es gotar antes do final de 2022, estando es sas entregas previstas a partir de março. /
Constituída pelos modelos Proace e Proace City, nas versões de mercadorias e passageiros, a gama de comerciais elétricos da Toyota já está à venda em Portugal
CARLOS MOURA PEDROAToyota lançou a gama de comerciais elétricos no mercado nacional, que é constituída pelos mode los Proace e Proace City, nas versões de mercado rias (Van) e passageiros (Verso), e apostou numa oferta simplificada que compreende oito versões.
Quer o Proace quer o Proace City estão disponíveis em dois comprimentos de carroçaria e poucas alterações exteriores apresentam face aos seus congéneres de combustão interna, com exceção do logo tipo Electric aplicado em todos os modelos elétricos da Toyota e, naturalmente, os bo cais de carregamento.
Ambos partilham um motor elétrico que desenvolve uma potência máxima de 100 kW (136 cv) e contam com três modos de condução - Normal, Eco e Power - os quais disponibilizam níveis diferentes de potência e binário, em função do tipo percurso e utili zação. Como a bateria foi instalada por bai xo do piso de carga, as dimensões internas são idênticas às variantes de combustão. Quanto ao resto, os dois modelos têm posi cionamentos diferentes. O Proace insere -se no segmento de comerciais médios e é proposto em versões de mercadorias com três lugares (Van) e passageiros com nove lugares (Verso) e em dois comprimentos de carroçaria: 4,96 metros (L1) e 5,31 metros (L2). O Proace EV está disponível em duas
opções de bateria, com 50 kW e 75 kW, que oferecem autonomias até 221 km e 318 km, respetivamente. A opção com menor capacidade é associada às versões furgão L1 e L2 de três lugares e Verso L1 de 9 lu gares, enquanto a de maior capacidade é proposta no furgão L1 de 3 lugares e no Verso L1 e L2 de nove lugares.
O Proace Verso Van é comercializado no ní vel de equipamento Comfort e a dotação de série compreende jantes em aço de 16”, ecrã multimedia de 7”, cruise control, sensores de estacionamento traseiros, sensores de luz e chuva, travão de estacionamento elé trico, ar condicionado automático, smart Entry & Start e alerta de ângulo morto. As versões Verso de 9 lugares contam ainda
O Proace EV Van é proposto em dois comprimentos de carroçaria e oferece uma lotação para três ocupantes. O acesso ao compartimento de carga é assegurado por numa porta lateral e portas traseiras de batente
no nível Comfort com duas portas laterais deslizantes, estando ainda disponível o ní vel Exclusive que acresce câmara traseira e jantes de liga leve de 17”.
O preço do Proace Van Comfort situa-se entre 48.700 e 54.200 euros (com IVA), en quanto o Verso de nove lugares está dis ponível entre 57.700 euros e 67.300 euros.
O Proace City EV pertence ao segmento dos comerciais compactos e a sua oferta é constituída pelo furgão de três lugares (Van) no nível de equipamento Comfort e pela versão de cinco lugares (Verso) no ní vel Exclusive. Em ambos os casos, o com primento exterior é de 4,4 metros (L1) ou
4,75 m (L2), enquanto a opção de bateria é sempre a de 50 kWh, com autonomia de até 221 km em ciclo WLTP.
Todas as versões do Proace City EV estão dotadas com ecrã multimedia de 8”, cruise control, sensores de estacionamento dian teiros e traseiros, sensor de luz e chuva, es pelhos retrovisores elétricos e aquecidos . O nível Exclusive acresce o reconhecimen to de sinais de trânsito, travão de estacio namento elétrico, sistema de pré-colisão, entre outros.
Em termos de preços, o Proace City EV Van está disponível entre 41.300 euros e 42.500 euros, enquanto no Verso de cinco lugares os valores situam-se entre os 43.900 eu ros e os 45.600 euros. /
Após um interregno no fi nal de 2021 devido ao fim da produção do e-NV200 na fábrica de Barcelona, a Nissan está de regres so ao segmento dos fur gões compactos elétricos com o Townstar EV, que já se encontra em comercialização. O novo modelo foi desenvolvido no âmbi to da Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi e está disponível em dois comprimentos de carroçaria, L1 e L2, com 4,49 metros e 4,90 metros, respetivamente. A versão curta oferece um volume útil de carga en tre 3,3 m3 e 3,9 m3 e uma capacidade de
carga até 600 kg. Na versão longa, o volu me de carga situa-se entre os 4,3 m3 e os 4,9 m3, podendo a capacidade de carga chegar aos 800 kg.
Em ambos os casos, o compartimento de carga permite receber duas europaletes e a capacidade de reboque é igual: 1500 kg.
Em termos de estilo, o Townstar EV é o pri meiro modelo europeu a incorporar o novo logotipo da Nissan e distingue-se pela gre lha aerodinâmica com o padrão Kumiko, estreado pelo crossover elétrico Ariya. O pára-choques dianteiro também é especí fico do furgão elétrico da Nissan, enquanto as luzes dianteiras são, de série, em LED.
A linha motriz é constituída por um motor elétrico com uma potência de 90 kW (122 cv) e um binário de 245 Nm, alimentado por uma bateria de iões de lítio com 45 kWh de capacidade. Segundo a Nissan, a autono mia pode chegar aos 300 km.
Para recuperar a capacidade da bateria, o Townstar EV está disponível com carrega dores de bordo de 11 kW ou 22 kW, estando ainda preparado para carregamentos rá pidos em corrente contínua, sendo utiliza do para o efeito o protocolo CCS (Combo Charging System). Numa wallbox de 7,4 kW são necessárias até sete horas para carre
gar a bateria por completo. O tempo de car regamento pode diminuir para 2h25m num posto público de 22 kW, mas se for utilizado um posto rápido de 80 kW o tempo baixa para 1h25m. A Nissan sublinha que nesta última opção é possível recuperar entre 15% a 80% da capacidade em 37 minutos.
O habitáculo do Townstar EV foi projetado para oferecer um elevado conforto a quem tem de passar várias horas ao volante. O banco do condutor possui várias posições de regulação, enquanto a ampla superfície vidrada oferece uma boa visibilidade. Para auxiliar nas manobras está disponível não só a câmara traseira, mas também o siste ma de estacionamento assistido, em que a tecnologia auxilia o condutor nesta tarefa, tendo apenas de controlar o pedal do travão.
Os diferentes modos de condução são se lecionados através de uma alavanca junto à consola central, que é semelhante à de uma caixa de velocidades automática. Este selector também permite ativar o três níveis de travagem regenerativa (B1, B2 e B3). O utilizador tem igualmente ao seu dispor os modos de condução Normal e Eco, sendo este último ativado por um botão na con sola central.
O Townstar EV também assinala a estreia da tecnologia ProPilot nos comerciais ligei ros. Em conjunto com o Intelligent Around View Monitor (AVM) integra os 20 sistemas de assistência à condução que são dispo nibilizados neste modelo, incluindo ainda o assistente de ângulo morto, regulador inte ligente da velocidade de cruzeiro, sistema inteligente de travagem de emergência, as sistente de ventos laterais, entre outros. /
Visualmente, o Townstar EV distingue-se pela grelha frontal inspirada no Nissan Ariya. As tecnologias ProPilot e de assistência ao estacionamento tamém foram transpostas para a gama de comerciais compactos. O volume útil é de 3,3 m3
Para responder às pressões políticas e às sucessivas legislações relativas à redução das emissões de gases com efeito de estufa e à descarbonização dos transportes, a indústria automóvel tem vindo a investir fortemente na transição energética, que passa pela eletrificação das suas gamas e pelo lançamento de novos veículos com emissões zero. Para esta edição aproveitamos para fazer um comparativo pouco habitual, que tem como protagonistas um furgão compacto elétrico de nova geração e um congénere com a tradicional motorização diesel: o Renault
Kangoo E-Tech 45 EV 11 KW e o MercedesBenz Citan 110 CDI. Como o objetivo deste frente a frente é fazer uma análise entre duas soluções de propulsão, os dois modelos partilham a mesma plataforma e as principais caraterísticas técnicas em termos de dimensões exteriores e do compartimento de carga. Será de referir que o Citan também terá uma versão elétrica a bateria, denominada eCitan, que chegará no último trimestre deste ano, e muito provavelmente a segunda geração deste comercial será a última da Mercedes-Benz Vans com motor de combustão interna.
Os dois participantes deste frente a frente possuem uma distância entre-eixos de 2,72 metros (chassis curto) e dimensões
exteriores idênticas: um comprimento de 4,5 metros, uma largura de 1,86 metros e uma altura de 1,83 metros.
As unidades ensaiadas também contam com a mesma configuração para acesso à zona de carga: uma porta lateral deslizante e duas portas traseiras assimétricas, com abertura de 180º. O compartimento de carga também é idêntico, contando ambos com uma divisória fixa a separar o habitáculo da área reservada às mercadorias.
Como as baterias do Renault Kangoo E-Tech foram colocadas por baixo da carroçaria, as dimensões internas são semelhantes ao do Mercedes-Benz Citan 110 CDI, o que se traduz num comprimento de 1,81 metros, uma largura de 1,52 metros - sendo de 1,25 me-
O habitáculo é idêntico ao da mais recente geração do Kangoo, mas o seletor da transmissão é específico, assim como o quadro de instrumentos. A gaveta Easy Life é de série no nível de equipamento Extra, assim como o sistema R-Link sem navegação, mas a câmara traseira permanente já é opcional
tros entre as cavas das rodas - e uma altu ra de 1,12 metros. A combinação daquelas medidas permite disponibilizar um volume útil de 3,3 m3.
Num passado não muito distante, a imagem dos veículos que eram desenvolvidos no âm bito de parcerias industriais não apresentava muitas diferenças, com exceção do logotipo na grelha frontal e no volante. Atualmente, as marcas têm a preocupação de distin guir, tanto quanto possível, os seus produ tos, dotando-os com elementos estilísticos que refletem as suas linguagens de design. Os novos Renault Kangoo e Mercedes-Benz Citan são um exemplo perfeito dessa filosofia. Apesar da silhueta ser idêntica, alguns ele mentos da secção dianteira são específicos e em caso de substituição as referências das peças nem sequer são as mesmas porque, por exemplo, um capot do Kangoo não serve para o Citan e vice-versa.
A secção dianteira do Kangoo E-Tech apre senta um cunho vertical, com um capot di reito e acabamento cromado que se destaca entre a grelha e o pára-choques dianteiro. As óticas apresentam as tradicionais luzes LED em forma de C da Renault.
Já o Citan distingue-se pela parte frontal mais pronunciada e arredondada, incluindo o capot, ao que se junta a estrela ao centro,
os grupos óticos esguios e as entradas de ar que quase chegam às rodas. Na traseira, os grupos óticos também apresentam um de sign específico, enquanto as portas trasei ras também possuem elementos distintivos alusivos às respetivas marcas. Além disso, enquanto o Citan apresenta o “lettering” 110 CDI relativa à motorização, o Kangoo E-Tech conta apenas com uma minúscula referência na porta traseira para identificar que se trata de uma versão elé trica. Exteriormente não existem quaisquer outros sinais que permitam fazer uma dis tinção visual entre a versão de combustão interna e a nova elétrica.
Se a imagem exterior já apresenta algumas diferenças, quando se passa ao interior o exercício será mais procurar as semelhanças entre o Kangoo e o Citan porque a Renault e a Mercedes-Benz esforçaram-se para criar um ambiente a bordo que refletisse o ADN de cada uma das marcas. Ambos possuem uma configuração de três lugares dianteiros, mas os bancos são espe cíficos de cada uma das marcas. Em ambos os casos, o assento do condutor é individual, com várias possibilidades de regulação, en quanto o do acompanhante é duplo e fixo. Será de referir que o lugar do meio é apenas de recurso para deslocações curtas (ou para
uma criança), já que a coluna da transmissão retira espaço para as pernas. Além disso, o travão de estacionamento ainda é mecânico nestas versões, enquanto a ignição também é acionada pela chave tradicional. Espaços para arrumações não faltam, in cluindo uma prateleira junto ao tejadilho, compartimentos no painel de bordo, bolsas nas portas, um compartimento fechado no lado do condutor com entradas USB e um espaço por baixo do assento do acompa nhante. No nível de equipamento Extra, o Kangoo oferece a gaveta Renault Easy Life, com capacidade de sete litros, que funciona como porta-luvas. O Citan, por sua vez, tem um porta-luvas clássico.
O painel de bordo de cada um dos modelos também apresenta diferenças significati vas, assim como o painel de instrumentos, as saídas da ventilação ou os comandos da climatização. No que se refere ao sistema de infoentretenimento, o Kangoo E-Tech recebeu o sistema Renault Easy-Link com replicação para smartphone, ecrã tátil de 8”, mas sem navegação.
O Citan oferece uma versão de entrada do sis tema multimedia MBUX, que, mesmo assim, já inclui navegação e compatibilidade com Apple CarPlay ou Android Auto. O acesso às principais funções do sistema é assegurado através do ecrã tátil de sete polegadas, loca lizado na parte superior do painel de bordo,
O painel de bordo com as saídas da ventilação em forma de turbina, o ecrã tátil do sistema MBUX, o quadro de instrumentos, o volante multifunções e os principais comandos são oriundos do universo Mercedes-Benz
ou através de botões táteis “Touch Control” no volante multifunções. O Renault também possui volante multifunções, mas não é tão sofisticado, enquanto a regulação do siste ma de som continua a ser feito através de um comando satélite sob o volante.
A principal diferença entre os dois protago nistas reside, naturalmente, na parte mecâni ca. O novo Kangoo E-Tech recebeu um motor elétrico que desenvolve uma potência de 90 kW (120 cv) e um binário de 245 Nm, sendo alimentado por uma bateria de iões de lítio com uma capacidade de 45 kWh. Para não comprometer a autonomia, a ve locidade máxima está limitada a 130 km/h. A transmissão da potência às rodas diantei ras é assegurada por um redutor / inversor de uma velocidade.
Em termos de prestações, a marca anuncia um consumo médio de 18,6 kWh/100 km e uma autonomia de 291 km em ciclo combi nado WLTP. Para recuperar a capacidade da bateria, a unidade ensaiada estava equipada com um carregador de bordo de 11 kW, de morando até 3h50m para obter uma carga completa. O Kangoo E-Tech dispõe ainda de uma opção de carga rápida, sendo possível recuperar autonomia para até 170 quilóme tros em 30 minutos.
O Mercedes-Benz Citan 110 CDI recebe o co nhecido motor diesel, de origem Renault, com quatro cilindros em linha de 1481 cc que de
bita uma potência máxima de 95 cv às 3000 rpm e um binário de 260 Nm às 1750 rpm. A transmissão da potência às rodas dianteiras está a cargo de uma caixa manual de seis ve locidades. O consumo médio anunciado pela marca é de 5,3 l/100 km.
Em termos dinâmicos, o Kangoo elétrico surpreende pela aceleração, graças ao bi nário quase instantâneo, e à suavidade da condução. A colocação da bateria entre os eixos proporciona um baixo centro de gravi dade. Para otimizar o consumo de energia, o condutor pode ativar o modo Eco, através de um botão na consola central, ou o sistema de travagem regenerativa, estando disponí veis três níveis de intensidade da travagem: B1, B2 e B3.
Quanto ao Mercedes-Benz Citan 110 CDI, a combinação do motor diesel de 95 cv com uma caixa manual de seis velocidades, pre cisa e bem escalonada, garante um com portamento agradável, destacando-se a disponibilidade de binário a baixas rotações, com reflexos positivos ao nível das acele rações e especialmente das recuperações. Contudo, as prestações não estão ao mesmo nível do Kangoo elétrico porque este último é mais potente.
Em termos de utilização, o consumo médio registado pelo computador de bordo do Citan durante o ensaio foi de 6,2 l/100 km, o que representa um custo de 11,35 euros (para
um preço do gasóleo de 1,83 euros. Por sua vez, o Kangoo E-Tech apresentou uma mé dia de 15,1 kWh/100 km, o que significa um custo de 5,74 euros num carregamento na rede pública (para um preço médio do kWh de 0,38 euros) ou de 2,87 euros num doméstico com tarifa simples (0,19 euros).
No que se refere a preços, o Mercedes-Benz Citan Pro 110 CDI está disponível a partir de 25.571 euros, contando com uma dotação de série bastante completa ao nível da se gurança, destacando-se os assistentes de sinais de trânsito, de faixa de rodagem, cruise control, Attention Assist, sensores de esta cionamento traseiros, sensores de chuva e luminosidade, ar condicionado.
A unidade ensaiada é proposta por 29.038 euros, pois dispõe de um leque alargado de equipamentos opcionais, como o pacote cro mado interior e o de navegação.
Quanto ao Renault Kangoo Van E-Tech Extra EV45 11 kW, o preço base é de 42.989 eu ros. A dotação de série não é propriamente muito completa, limitando-se ao ar condi cionado automático com bomba de calor, sistema Easy Link 8” com replicação, sen sores de chuva e luminosidade, gaveta Easy Life, sensores de estacionamento traseiros, cruise control.
A unidade ensaiada integrava vários dos opcionais que estão disponíveis no Kangoo E-Tech como Pack de Visão Traseira 4 (câ mara traseira, sistema de assistência à vi são traseira permanente, easy park assist,
que sensores traseiros, dianteiros e laterais, além da função estacionamento mãos livres), banco dianteiro de dois lugares rebatível com suporte para portátil, entre outros. O preço final fica em 45.104 euros.
Para uma diferença no preço base de 17.418 euros entre a versão elétrica do Kangoo e a diesel do Citan e uma diferença no custo de energia de 8,48 euros por cada cem quiló metros (carregamento doméstico) são ne cessários mais de 200 mil quilómetros para amortizar o investimento.
Se a opção recair num financiamento em ren ting e com base no simulador da LeasePlan, o Mercedes-Benz Citan 110 CDI tem uma renda mensal de 456 euros para um con trato de 48 meses e 30 mil quilómetros por ano, enquanto para o Renault Kangoo E-Tech Extra 11 kW, a mensalidade é de 816 euros. Estes valores não incluem IVA.
Para as empresas que têm preocupações ambientais, de imagem e responsabilidade social, a versão elétrica do Kangoo adequa -se perfeitamente às suas necessidades, desde que a operação diária não ultrapasse os 280 quilómetros e tenha possibilidade de carregar a bateria nas suas instalações. Para entregas a longa distância e com poucos pontos de carregamento ao longo do percur so, a versão diesel continua a ser a proposta mais racional do ponto de vista económico. O custo de energia mais elevado, assim como de manutenção, é compensado por um in vestimento inicial substancialmente inferior. Além disso, se para um grande frotista é pos sível justificar uma diferença tão elevada no preço de aquisição ou na renda mensal isso já não acontecerá para um pequeno empre sário ou comerciante a braços com margens reduzidas no seus negócios. /
RENAULT KANGOO E-TECH EXTRA EV45 11 KW
PREÇO 45.104 € MOTOR ELÉTRICO 90 KW (122 CV) BINÁRIO 245 NM
TRANSMISSÃO
AUTO, 1 VEL. DIAN COMP./LARG./ALT. 4498/1859/1832 MM
DISTÂNCIA ENTRE-EIXOS 2716 MM
TARA 1697 KG CARGA ÚTIL 533 KG
VOLUME ÚTIL 3,3 M3
CONSUMO 18,6 KWH/100 KM (WLTP)
TESTE 15,1 KWH/100 KM EMISSÕES
0 G/KM
IUC 0,00 €
Ar condicionado automático com bom ba de calor, sistema Easy Link 8” com replicação, sensores de chuva e lumi nosidade, gaveta Easy Life, sensores de estacionamento traseiros, cruise control.
CONFORTO SUAVIDADE
PREÇO OPCIONAIS
MERCEDES-BENZ CITAN FURGÃO STANDARD 110CDI/27
PREÇO 29.038 €
MOTOR 4 CIL; 1461 CC; 95 CV; 3000 RPM BINÁRIO 260 NM TRANSMISSÃO 6 VEL; MAN COMP./LARG./ALT. 4498/1859/1832 MM DISTÂNCIA ENTRE-EIXOS 2027 KG TARA 1592 KG CARGA ÚTIL 439 KG
VOLUME ÚTIL 3,3 M3 CONSUMO 5,3 L/100 KM (WLTP) TESTE 5,9 L/100 KM EMISSÕES 138 G/KM IUC 53,85 €
EQUIPAMENTO
Assistente de sinais de trânsito, assis tente de faixa de rodagem, cruise con trol, Attention Assist, sensores de es tacionamento traseiros, sensores de chuva e luminosidade, ar condicionado.
CONSUMO
BANCO CENTRAL
Mantendo as dimensões da versão de combustão, a E-Transit convence pelas prestações e comportamento dinâmico. O reverso da moeda é o preço elevado
Oprimeiro membro da nova fa mília de comerciais elétricos da Ford é a E-Transit. Uma das 25 variantes é o furgão L2H2 350 135 kW, com um comprimento exterior de 5,53 metros, uma largura sem espelhos de 2,06 metros, uma altura de 2,49 metros e uma distância entre-eixos de 3,30 metros.
Aquelas dimensões permitiram à Ford dis ponibilizar um compartimento de carga com um comprimento de de 3,08 metros, uma largura entre as cavas das rodas de 1,39 metros e uma altura de 1,89 metros.
A combinação dessas medidas permite dis ponibilizar um volume útil de 9,5 m3, seme lhante à versão de combustão.
A unidade ensaida estava equipada com o opcional sistema ProPower Onboard, locali zado junto à porta traseira direita, que per mite fornecer eletricidade a ferramentas ou
conversões, enquanto se está a trabalhar.
À semelhança da versão de combustão, a cabina é ampla e espaçosa. Entre as prin cipais novidades destaca-se o novo ecrã tátil de 12” localizado na consola central, que inclui o sistema de comunicações e informação SYNC 4, que no caso do nível de equipamento Trend da unidade ensaia da, conta com o Sistema de Navegação Conectada Ford.
Uma das duas motorizações elétricas dis poníveis é a de 135 kW (184 cv) que se revelou bastante competente para fazer deslocar uma viatura com uma aerodinâ mica pouco favorável e peso em vazio de quase 2500 quilos.
A suspensão traseira independente sur preende pela positiva, absorvendo com
eficácia as irregularidades dos maus pi sos. Por outro lado, como a bateria está instalada entre ambos os eixos, a E.Transit oferece um baixo centro de gravidade (algo estranho num veículo com esta altura), per mitindo fazer as curvas de forma relativa mente previsível.
A unidade ensaiada estava limitada a uma velocidade máxima de 100 km/h, situação essa que exige algumas precauções em au toestradas ou vias rápidas sobretudo quan do se pretende ultrapassar outros veículos.
A E-Transit dispõe de um sistema de rege neração da energia das travagens e ace lerações, cuja maior intensidade pode ser ativada pelo botão “L” no comando giratório, mas que em situações reais, mesmo nas descidas mais pronunciadas, não permite obter ganhos muitos significativos e visí veis em termos de autonomia.
No que se refere ao consumo de energia, o computador de bordo indicou, no final do ensaio, uma média de 22 kWh/100 km. A eficiência da linha motriz elétrica contribui igualmente para a obtenção de uma autono mia de 268 quilómetros, um valor bastan te aproximado ao anunciado pela marca e superior aos 220 quilómetros indicados no painel de instrumentos no início do ensaio, sendo que boa parte dele foi realizado com os modos Eco e “L” ativados. No que se refere a preços e à semelhan ça de outros comerciais elétricos, a Ford E-Transit não será propriamente uma pro posta acessível para um pequeno e médio empresário que queira fazer a transição para a mobilidade elétrica. A unidade en saiada, sem opcionais e no nível de equi pamento Trend, está disponível a partir de 73.109 euros. /
versão
da Transit de duas toneladas já se encontra à venda no mercado nacional,
dimensões são semelhantes à homóloga de combustão
Os veículos comerciais ligeiros representam 20% da frota instalada das gestoras de frota e são um pilar fundamental para o seu crescimento. A eletrificação constitui um desafio e uma oportunidade para a conquista de novos clientes
Para as gestoras de frotas, o segmento dos comerciais li geiros é considerado estra tégico, representando cerca de 20% da totalidade da frota instalada. No caso, por exem plo, da Leasys, que iniciou a sua atividade em Portugal em janeiro de 2021, este seg mento “tem uma expressão ainda mais sig nificativa”, segundo adianta Tiago Santos, diretor comercial da Leasys Portugal, em presa de mobilidade e renting do FCA Bank. “Os veículos comerciais ligeiros represen tam uma tipologia de veículos com rele vância no seio das gestoras”, confirma Nuno Jacinto, diretor comercial da ALD Automotive. Igual opinião tem Ricardo Silva, diretor comercial da LeasePlan Portugal, adiantando que a gestora de frotas está empenhada em “aumentar o nível de profis sionalização do negócio de veículos comer ciais ligeiros, através de propostas de valor
únicas e diferenciadoras do mercado, dis ponibilizando soluções para a maximização da operacionalidade dos nossos clientes”. Em termos de evolução da atividade de alu guer operacional de veículos comerciais, o comportamento do mercado tem sido es tável nos últimos anos, embora, e à seme lhança de outros setores de atividade, se possa dividir em dois períodos distintos: pré e pós pandemia.
“Nos anos que antecederam a pandemia e em termos absolutos, este segmento apre sentava um crescimento sustentado, ali cerçado no comportamento do mercado, na procura dos nossos clientes e nas nossas soluções”, explica Ricardo Silva. “Durante o período pandémico assistiu-se a uma con tração da procura e naturalmente existiu uma queda neste segmento”, acrescenta. Por sua vez, o diretor comercial da ALD Automotive, Nuno Jacinto, considera que o comportamento nos últimos anos tem
As gestoras de frotas já incluem nos contratos de renting soluções de carregamento para elétricos
sido estável, mas há uma clara tendência de crescimento, com estes veículos a repre sentarem empresas sólidas e com estável, a apresentarem um desempenho estável no mercado de usados e de destacar a ele vada procura atual por veículos comerciais ligeiros elétricos”.
Relativamente ao ano 2022, o segmento de veículos comerciais diminuiu face ao ano an terior, segundo refere Tiago Santos, diretor comercial da Leasys Portugal, adiantando que é “consequência da falta de produção deste tipo de veículos”.
O aluguer operacional de viaturas - ou ren ting - já é utilizado pelas grandes empresas como a principal forma de financiamento da sua frota automóvel, tendência, segundo Tiago Santos, que também se tem “verifi cado também nas PME, uma vez que são
Entre os factores analisados para a adoção de veículos elétricos destaque para a disponibilidade e preço dos modelos, infraestrutura de carregamento, perfis de condutores dentro de cada empresa
considerados FSE (fornecimentos e serviços externos) e não oneram os seus balanços”. A este respeito, o diretor comercial da LeasePlan alerta que para algumas PME ainda é necessário promover os “benefícios da conversão de formas de financiamento mais tradicionais (como crédito automó vel, capitais próprios ou outras formas de financiamento) para o renting, solução para a qual ainda existe algum desconhecimen to”. Ricardo Silva sublinha que os “ganhos de eficiência e de redução de custos têm no renting um potencial muito fácil e rápi do de realizar por força da especialização que os permite focar-se no seu negócio”. A este propósito, o responsável comercial da LeasePlan adianta que a maioria dos clientes corporativos, em que já existe co nhecimento das vantagens do renting para a sua organização, “não só já são clientes de renting de veículos comerciais ligeiros como procuram ativamente este género de financiamento”.
Os clientes de veículos comerciais podem ter a necessidade de terem ao seu dispor uma solução completa que não só inclua a viatura, mas também uma carroçaria ou um equipamento de frio, estando tudo incluído no mesmo contrato de renting. Nesse sentido, as gestoras de frotas têm procurado apoiar os clientes com soluções “chave na mão”.
Isto permite ao cliente libertar-se da com plexidade técnica, do dispêndio de tempo e da afectação de recursos no momento da consulta ao mercado, processo de decisão e de adjudicação. Numa segunda fase tam bém não têm de se preocupar com neces sidades de manutenção, as imobilizações imprevistas e o desafio associado à venda do veículo usado no final da sua vida útil. “A vantagem em oferecer este tipo de so lução, no que diz respeito ao cliente, é este ter a possibilidade de concentrar os seus contactos e operações na gestora de fro tas que será o seu único ponto de contac to, capaz de responder e servir as suas necessidades”, afirma Ricardo Silva, da LeasePlan. “Um parceiro capaz de prestar o aconselhamento necessário para moldar a solução final, incluindo veículo, transfor mação, legalização, assistência, acessório e revenda do ativo no fim da sua vida útil”, acrescenta este diretor comercial.
A ALD Automotive e a Leasys também apos tam no estabelecimento de parcerias com transformadores internacionais e locais para permitir a inclusão de carroçarias es pecíficas na renda mensal. “Dessa forma não existe a necessidade das empresas
efetuarem o pagamento total do acessório no momento de aquisição da viatura, sendo o mesmo diluído pela duração do contrato”, refere Tiago Santos, da Leasys Portugal.
As pressões ambientais e políticas para a redução das emissões e a descarbonização dos transportes, nomeadamente para ati vidades de distribuição nos centros urba nos ou em zonas de baixas emissões, tem levado as marcas a introduzirem veículos comerciais elétricos, cujo custo de inves timento inicial ainda é bastante superior ao seus congéneres de motor de combustão. O diretor comercial da Leasys Portugal, Tiago Santos, entende que se trata de “mais um factor para potenciar o renting” uma vez que as necessidades de tesouraria das em presas são aliviadas pelo pagamento men sal de uma renda (incluindo serviços) que, de outra forma, não poderia ser efetuada”. Por seu lado, Nuno Jacinto, diretor comer cial da ALD Automotive, acrescenta que além não considerar o investimento inicial, o renting tem ainda a vantagem de deixar para a gestora de frotas o risco associado
Relativamente ao ano 2022, o segmento de veículos comerciais diminuiu face ao ano anterior, sendo uma consequência da falta de produção deste tipo de veículos
mental para o desenvolvi mento da ALD Automotive e estão a ser desenvolvidas di versas ações nesse sentido”, refere Nuno Jacinto, diretor comercial da ALD Automotive. O responsável sublinha que estes veículos têm uma “ope racionalidade exigente, com diversas especificações” e isso obriga a um “maior nível de compromisso com os clientes”, contribuindo para uma pressão positiva para a melhoria dos serviços”. Entre as ações que estão a ser desenvolvidas, o diretor co mercial da ALD Automotive destaca o estabelecimento de parcerias com transformadores internacionais e locais que assegurem as melhores soluções de produto e manuten ção, assim como a implementação de um departamento central especialista em veículos comerciais ligeiros que reúne as melhores práticas e apoia os países, nomeada mente na escolha dos parceiros, definição de preços e dis ponibilização de informação. A aposta passa igualmente pela formação de equipas de vendas internacionais e locais. “Tudo com forte ligação e contributo por parte dos OEMs”.
Os operadores de frotas podem necessitar de veúculos com carroçarias específicas e não apenas de furgão simples e pagar tudo na mesma renda mensal. As gestoras de frotas têm vindoa desenvolver soluções para esta realidade
Apesar da diminui ção de 28% nas vendas de veícu los comerciais li geiros em 2020, a LeasePlan Portugal conseguiu manter a sua quota de mercado e, segundo Ricardo Silva, dire tor comercial desta gesto ra de frotas, “até apresentar algum crescimento relativo, tendência essa que se man tém apesar de todas as difi culdades e constrangimentos atualmente existentes na cadeia de fornecimento”. A LeasePlan tem vindo a desenvolver ações para melhor responder às necessidades dos clientes, designadamente na área dos veículos transformados, as quais têm de ser efetuadas em várias dimensões. “Por um lado. é funda mental que a LeasePlan disponha de recursos - pessoas e processos - focados e assignados ao fim específico do negócio do cliente, com um conhecimento profundo do mercado, com uma dedicação exclusiva, com iniciativas pensadas e planeadas de forma proactiva para servir as necessidades do cliente e que se materializem no desen volvimento de produtos e soluções que maximizem a uti lização de cada veículo”, adianta o diretor comercial da LeasePlan Portugal.
à “incorporação de novas tecnologias de veículos”, assim como a “disponibilização de soluções de mobilidade eficientes e customizadas, ajustáveis à maior flexibilidade necessária nesta nova realidade”. O processo de transição para viaturas co merciais elétricas é inevitável e, segundo o diretor comercial da LeasePlan Portugal Ricardo Silva “seguirá um curso idêntico do que está atualmente a acontecer com os veículos de passageiros, embora ainda não existam as mesmas soluções técnicas como PHEV”.
Ricardo Silva concorda que, de momento, comparativamente a uma motorização de combustão interna, os veículos elétricos implicam um “investimento inicial mais elevado, mas o financiamento via renting permite colmatar este diferencial de preço dado que as viaturas elétricas apresentam - por norma - valores residuais mais ele vados quando comparados com versões idênticas equipadas com motorizações de combustão convencionais”.
Na transição energética, as gestoras de frotas têm um papel importante no acon selhamento da solução com um melhor desempenho ambiental, em função dos diferentes perfis de utilização dos condu tores. “Este é um acompanhamento espe cífico que o cliente obtém por parte da ALD Automotive”, afirma Nuno Jacinto, diretor comercial da gestora de frotas detida pela francesa Societé Genérale.
“Mas é importante destacar que não existe uma forma única de mobilidade, o chama do “One size fits all” e dentro das empre sas existem diferentes tipos de atividade e perfis que implicam diferentes soluções”, sublinha o responsável.
Para a ALD Automotive, as soluções elétri cas não são a resposta “perfeita” para to das as circunstâncias da frota, privilegian do uma abordagem pragmática. “O nosso conselho é que uma solução única não serve todos os propósitos”, refere Nuno Jacinto. “Por esse motivo reunimos com os nossos
clientes e examinamos as várias condições que precisam de ser satisfeitas para que a eletrificação funcione”.
Entre os factores analisados destaque para a disponibilidade e preço dos modelos, in fraestrutura de carregamento, perfis de condutores dentro de cada empresa. “Tudo isso resulta num TCO final detalhado para cada uma das soluções a serem conside radas”, explica o responsável. “Em muitos casos mostrará que os veículos elétricos são a melhor opção para uma vasta gama de cenários, mas noutras situações, isso pode não acontecer”.
A LeasePlan também vindo a apoiar os clien tes na definição do plano de frota, aconse lhando, por exemplo, as motorizações com um TCO mais vantajoso para cada neces sidade. A gestora de frotas tem conduzido estudos anuais sobre motorizações, dando a conhecer os veículos de baixas emissões e facilitando a adoção deste tipo de veículos com propostas atraentes para os clientes. Segundo Ricardo Silva, a LeasePlan reco
menda veículos comerciais elétricos “no âmbito da distribuição capilar” ou de última milha, mas com o aumento da autonomia “é importante perceber as necessidades ope racionais dos clientes, de forma a otimizar a sua frota, possibilitando a incorporação de viaturas elétricas em rotas mais longas, maximizando a utilização destas viaturas”.
Além do financiamento dos veículos, a LeasePlan também dispõe de soluções de carregamento incluídas nos contratos,
oferecendo aos clientes e aos seus con dutores carregadores domésticos e/ou para o local de trabalho, bem como cartão de carregamento público e assistência 24 horas. “Tudo numa única prestação men sal”, garante Ricardo Silva.
No caso da ALD Automotive é definido um ciclo de desenvolvimento que começa pela consultoria inicial, com ferramentas inter nas de TCO que permitem desenhar a com binação ideal em termos de motorizações e a conjugação dos diferentes serviços de mo bilidade, com a inclusão de soluções como o ALD e-switch. exclusivo para contratos de veículos elétricos. “Muito em breve te mos o objetivo de disponibilizar uma ofer ta elétrica global, que permitirá ao cliente usufruir de todos os serviços necessários à mobilidade elétrica, incluídos num só con trato celebrado com a ALD Automotive”, esclarece Nuno Jacinto.
A Leasys, por sua vez, proporciona aos clien tes a possibilidade de inclusão de diversas soluções de carregamento, de acordo com as necessidades do cliente. “Faz parte do nosso trabalho a apresentação das me lhores soluções aos nossos clientes, as sim como as vantagens e desvantagens dos diferentes tipos de energia”, sublinha Tiago Santos. A gestora de frotas do FCA Bank refere ainda que as vendas de viatu ras elétricas tem vindo a aumentar, não só devido ao custo total de utilização, que va ria consoante o prazo e a quilometragem pretendida, mas também como reflexo da escassez de viaturas de combustão. /
A frota financiada de comerciais mantido níveis de estabilidade, mas a tendência é para o seu crescimento
A Targa Telematics chegou a Portugal com uma oferta completa de soluções tecnológicas de telemática, mobilidade inteligente e plataformas IoT digitais para operadores de mobilidade.
Com 20 anos de experiên cia em veículos conecta dos, a multinacional Targa Telematics dirige-se a lo catários de curto e longo prazo, grandes frotas e empresas de aluguer de maquinaria.
Quando chegou a Targa Telematics a Portugal e quais os seus objetivos a ní vel local?
A Targa Telematics chegou a Portugal em 2021, mas conta com 20 anos de presen ça internacional incluindo escritórios em Turim, Treviso, Londres, Paris e Madrid. Os nossos objetivos locais passam pelo de senvolvimento e implementação de solu ções tecnológicas para habilitar empresas, organizações e comunidades a usufruir em pleno das potencialidades da conectivida de. Especificamente, a Targa Telematics disponibiliza plataformas digitais evoluí das para ligar entre si dispositivos IoT, re colher e analizar os seus dados e trazer benefícios aos utilizadores através do uso de Big Data Analytics, Machine Learning e Inteligência Artificial.
Quais as principais soluções que apresen tam para o mercado português? Dispomos de diversas soluções para dis tintos setores. Para o setor de aluguer de curta duração, temos soluções que permi
tem por exemplo a melhoria dos processos operativos de aluguer e de gestão de frota, ou o aumento da eficiência e segurança da viatura, ou ainda novos serviços e novos modelos de negócio.
Para as frotas corporativas dispomos tam bém de várias soluções, entre elas, por exemplo, a solução Targa Lite, uma solu ção proprietária que ajuda os gestores de frotas a identificar e reduzir o desperdício nas frotas das empresas respeitando a privacidade, e a gerir com eficiência o rea bastecimento, um dos principais gastos na gestão de uma frota.
Para o setor de aluguer de maquinaria dis pomos também de variadas soluções, que permitem por exemplo a certificação e re latórios de atividades, a manutenção sim plificada ou a segurança dos ativos, permi tindo desta forma que os proprietários de máquinas industriais possam capitalizar a tecnologia de ponta, retirando o máxi mo proveito de seus ativos em termos de segurança, controle de custos e margem.
Como está a decorrer a operação no nos so mercado?
Estamos a operar em vários setores e a aju dar os nossos clientes em Portugal com di versos projetos. Em paralelo continuamos a melhorar as nossas parcerias locais, re centemente tornámo-nos "Trusted Partner" da Mercedes-Benz Connectivity Services,
A Targa Telematics chegou agora a Portugal, mas já tem 20 anos de experiência internacional
onde poderemos integrar dados, e simpli ficar o processo de aprovisionamento nos veículos Mercedes-Benz. Assinámos ain da acordos de colaboração com a RACE e a Prosegur, empresas líderes na assistência rodoviária e serviços globais de segurança, assegurando o aumento da qualidade dos serviços prestados aos nossos clientes no domínio da segurança e gestão.
De que forma as soluções da Targa podem contribuir para a neutralidade carbónica? A mobilidade sustentável representa um grande desafio tecnológico com impacto direto sobre a sustentabilidade ambien tal. Acreditamos na mobilidade partilhada: múltiplos condutores, um único automóvel.
Nesse sentido, as nossas soluções de mobi lidade inteligente procuram reduzir o núme ro de veículos em circulação – tipicamente, um veículo em car sharing pode representar a redução de 10 carros na estrada. Dispomos, por exemplo, de soluções de su porte para a adoção de veículos eléctricos. A Targa4Electrics permite analisar os veí culos da frota e identificar oportunidades de poupança, tanto em termos de custos como de impacto ambiental, apoiando na escolha da solução mais adequada para as actividades empresariais - os gestores de frotas podem identificar quando é mais eficiente substituir os carros atuais por modelos elétricos, facilitando a obtenção de KPI de sustentabilidade.
ZF
A ZF está a desenvolver novas e avançadas tecnologias para a nova geração de veículos pesados elétricos, destacando-se os sistemas CeTrax 2, EPS e eWorX
Adivisão Commercial Vehicle Solutions (CVS) da ZF desenvolveu um conjunto de componen tes para aplicações em veículos comerciais elé tricos pesados.
Uma das novidades da tecnológica alemã consiste no sistema de acionamento cen tral elétrico CeTrax 2 para a linha motriz elétrica de camiões e autocarros. Integrado no Cetrax 2, o sistema de aciona mento central eletrónico modular aprovei ta os componentes internos desenvolvidos internamente e compreende dois motores
elétricos refrigerados a óleo de elevado desempenho, assim como dois inversores integrados de carboneto de silício de 800 volts. O sistema é complementado por uma avançada caixa de três velocidades. Os componentes do CeTrax 2 estão todos integrados numa unidade compacta para permitir aos fabricantes de veículos dispo nibilizarem transmissões para veículos de combustão e elétricos na mesma arquite tura do veículo.
Segundo a ZF, esta solução permite ace lerar a eletrificação das plataformas de veículos existentes, disponibilizando uma elevada potência em contínuo de 360 kW
e um binário máximo de 24.700 Nm para veículos de até 44 toneladas.
Com um peso de apenas 385 kg, o acio namento central elétrico CeTrax permite a realização de mudanças de velocidades suaves e quase impercetíveis para o utili zador. As mudanças de relação são calcu ladas pela unidade de comando eletrónico, sendo efetuadas automaticamente pelos atuadores eletrónicos.
O sistema de acionamento central elétrico CeTrax 2 fez a sua estreia na mais recente geração de camiões elétricos da DAF Trucks, CF Electric e o XD Electric, este último para aplicações de distribuição.
Com base na sua ampla experiência nos automóveis de passageiros, a ZF desen volveu uma nova direção assistida elétri ca (EPS) para camiões médios e pesados, assim como autocarros. Além disso tam bém servirá de base para a futura geração de sistemas avançados de assistência ao condutor, apoiando as ambições de condu ção autónoma nos pesados.
A bomba hidráulica foi substituída por um motor elétrico integrado para tornar o sis tema de direção independente da transmis são do veículo, eliminando a necessidade de fluido hidráulico.
Além de estar preparada para plataformas de veículos pesados elétricos, a nova dire ção assistida elétrica também oferece uma melhor experiência de condução, graças à sua operação elétrica, silenciosa e suave.
A EPS tem um design escalável e está dis ponível em variantes de 24V e 48V, estan do preparada para saídas de até 8000 Nm.
A ZF sublinha que a EPS está preparada para ser associada à tecnologia steer-by-wire, a qual transmite os comandos do condu tor ao sistema de direção através de sinais elétricos, dispensando a ligação mecânica entre a coluna da direção e o eixo dianteiro. A tecnologia sem fios poderá desempenhar
A partir da experiência nos ligeiros de passageiros, a ZF desenvolveu uma direção assistida elétrica para camiões e autocarros. Outra novidade é o sistema de acionamento central elétrico CeTrax 2
ADOPT 2.0 A tecnologia ADOPT 2.0 foi projetada para apoiar funções de condução autónoma até 20 km/h, facilitando, por exemplo, o engate de um tractor a um semirreboque
um papel importante em todos os aspetos do controlo dinâmico do veículo: longitudinal, transversal e vertical. Graças à sua arqui tetura redundante, a tecnologia steer-by -wire pode acomodar as futuras funções de condução autónoma até Nível 5. Como um sistema de direção ativo pode ser integrada no Sistema de Assistência à Condução para proporcionar suporte às funções de segurança, incluindo a manu tenção na faixa de rodagem.
Para utilização de equipamentos a bordo sem emissões de gases poluentes em áreas urbanas, os engenheiros da ZF desenvol veram a tomada de força elétrica eWork. A nova solução da tecnológica germânica consiste num sistema que está totalmen te integrado numa unidade compacta, a qual foi concebida para oferecer um valor acrescentado aos fabricantes de veículos e carroçarias, já que é modular, padroni zado e inteligente, combinando todas as funções necessárias para a eletrificação de equipamentos de bordo numa única unidade compacta.
A tomada de força elétrica eWorX reduz sig nificativamente os níveis de ruído, possi bilitando a operação de equipamentos em cidades e áreas residenciais.
Numa demonstração do sucesso do desen volvimento do seu software, a ZF lançou a plataforma de soluções digitais para veí culos comerciais Scalar, que garante um serviço de assistência mais ficiente.
Com base em inteligência artificial, o ZF Scalar é um sistema totalmente automa tizado de planeamento e resulta da inte gração das tecnologias existentes a bordo dos veículos com sistemas telemáticos de entidades terceiras.
A plataforma irá ajudar os operadores de frotas a melhorarem a sua eficiência , a sus tentabilidade, o planeamento fiável, assim como a segurança de carga e passageiros.
A ZF acredita que o Scalar se irá tornar num
Com base em inteligência artificial, a ZF desenvolveu a plataforma Scalar para ajudar os operadores a melhorarem a eficiência das frotas
parceiro indispensável para a indústria do transporte de mercadorias e passageiros. A tecnológica alemã está igualmente a fazer progressos na área de soluções automati zadas integradas, que será materializada na nova geração ADOPT 2.0 (Autonomous Driving Open Platform Technology).
Esta última procura fazer a combinação entre a solução de controlo automatizado do chassis com a experiência da ZF para proporcionar soluções de condução au tomatizadas.
O ADOPT 2.0 está vocacionado para aplica ções a velocidades até 20 km/h. Entretanto, a ZF já está a trabalhar na terceira gera ção que já possibilita uma velocidade até 80 km/h. /
Sob o lema “Inovações para o Transporte Efi ciente”, a Schmitz Cargobull desenvolveu um conjunto de produtos e serviços para minimizar o impacto ambiental do transporte, assim como o custo total de utilização das frotas. Uma das soluções consiste na mais recente família de semirreboques de lonas com perfil aerodinâmico EcoGeneration que permite poupar até mil euros por ano em combustível e reduzir as emissões até 2,3 toneladas. Entre os novos veículos da nova família EcoGeneration destaque para o semirreboque de lonas S.CS EcoFlex, que está equipado com um perfil traseiro extensível para reduzir o arrasto aerodinâmico e o consumo. A Schmitz Cargobull afi rma que os operadores já conseguiram alcançar uma diminuição no consumo superior
a cinco por cento, podendo, nalguns casos, chegar mesmo aos dez por cento. O semirreboque está equipado com um sistema que permite subir ou baixar o perfil traseiro, caso seja necessário utilizar todo o espaço de carga. Uma das vantagens é que este conceito não altera as funções do semirreboque, a performance do transporte ou o comportamento. A eficiência do kit aerodinâmico é alcançada sem recurso a acrescentos caros.
A Schmitz Cargobull disponibiliza três variantes do EcoGeneration. A primeira é a carroçaria EcoFIX, vocacionada para o transporte horizontal de mercadorias pesadas, como aço ou bobinas de papel. Com o peso reduzido e eixo fi xo, oferece uma altura dianteira de quatro metros. A segunda opção consiste no EcoFlex, que possui uma altura traseira fl exível, com um máximo de quatro metros à frente e atrás. Ao mesmo tempo, a altura da cortina ajusta-se à secção traseira quando é ativada a função de volume máximo de carga. Esta opção é adequada para transporte de
Os semirreboques
EcoGeneration da Schmitz Cargobull
têm um perfil aerodinâmico para melhorar a efi ciência e reduzir o consumo.
As estimativas da marca apontam para uma poupança até mil por euros por ano em combustível
carga geral e de bebidas. Para transporte de mercadorias mais volumosas e para a indústria automóvel, a Schmitz Cargobull propõe o EcoVarios que permite a regulação flexível da altura nas secções dianteira e traseira. Esta variante proporciona uma altura interior de três metros e total de quatro metros. A altura das versões EcoFlex e EcoVarios pode ser ajustada de forma rápida e fácil com a utilização do sistema de carroçaria Varios da Schmitz Cargobull.
O tecto pode ser subido manualmente com recurso a uma bomba hidro-pneumática, sendo a altura ajustada através de suportes. Uma pessoa pode fazer sozinha os ajustes, operação que demora cerca de 20 minutos, incluindo a subida da lona à nova altura.
Por outro lado, o tempo adicional é negligenciado se os ajustes foram realizados durante a operação de carga normal do semirreboque. /
GAMA DE CONSTRUÇÃO EM PORTUGAL
Procurando reforçar a sua oferta em Portugal, a Ford Trucks apresentou a gama de construção, que inclui tractores, camiões basculantes e betoneiras
Após o sucesso alcançado pela gama de transporte rodoviá rio, designadamente a F-Max, a Ford Trucks apresentou a sua oferta para a construção, num evento em Fátima. Os convidados puderam avaliar presencialmente a resistência dos veícu los de construção da Ford Trucks num cir cuito semelhante às condições dos locais onde, diariamente, são colocados à prova. Os motores Ecotorq Euro 6 dos veículos de
construção privilegiam a potência e a es tabilidade, assim como um baixo consumo de combustível. Por outro lado, o sistema de travagem foi otimizado para todas as condições de carga. A renovada cabina, por sua vez. contribui para aumentar o conforto e a produtividade.
A gama de construção permite à Ford Trucks responder às necessidades dos seus clientes
com um portefólio que inclui veículos bascu lantes e auto betoneiras. Robustos e econó micos, os camiões basculantes combinam a economia de combustível com equipamen to de série que inclui um motor de 420 cv e uma elevada capacidade de carga, estando preparados para cumprir a sua missão nos mais variados locais, com elevada manobra bilidade, flexibilidade e facilidade de condu ção. As betoneiras, por sua vez, permitem o transporte de betão para qualquer local,
AReta desenvolveu um sistema de ligação entre duas viaturas atreladas para permitir a trans ferência eficiente de cargas entre equipamen tos e sem as complicações relacionadas com a perda de peças soltas. A solução inovadora em Portugal resultou de uma solicitação da Santos e Vale que pre tendia um sistema simples. O motorista deixa de ter que encostar as duas viaturas em cais de carga diferentes e necessita apenas de encostar o conjunto.
“Com as duas viaturas atreladas, a carga pode ser movimentada entre os dois equipamentos, aumentando a flexibilidade,” refere Luís Alves, da Reta no Carregado. Esta plataforma é sempre agregada ao malhal do equipamento. Quando precisa de utilizá-la, o motorista só tem de a destravar e de a descer. Não é necessidade de montá-la sempre que a quiser utilizar. O sistema foi mon tado no frontal de um semirreboque rígido, podendo ser replicado para outros tipos de equipamentos.
“É muito mais simples, não há peças soltas que se corre o risco de perder. Há uma proteção adicional à própria carga (por cima)”, explica Luís Alves.
“E não requer que a pessoa ande com uma chapa de fer ro, com risco de se desviar e de a mercadoria cair. É mais seguro, mais funcional, tem uma resistência superior à dos próprios malhais frontais e, sobretudo, poupa mui to trabalho aos motoristas,” acrescenta o responsável. Esta solução tem sido bem recebida noutros mercados, além dos transportes, já que permite, com uma adapta ção, que o semirreboque sirva de armazém móvel e que se carregue e descarregue pelos dois lados. /
Os camiões de construção da Ford Trucks estão preparados para enfrentar as condições mais extremas e exigentes
quer seja na estrada ou estaleiro, além de combinarem um potente motor com uma elevada capacidade de carga e a funciona lidade mista, proporcionando a garantia de rendibilidade.
“Estamos a consolidar a presença da marca Ford Trucks em Portugal, reforçando agora a nossa aposta na gama de construção que, nesta altura volta a ganhar relevância de pois dos últimos anos de menor atividade”, afirma Bruno Oliveira, CEO da Ford Trucks Portugal. “O mercado conhece e reconhece -nos pela confiança que pode depositar nos nossos veículos e acreditamos que vamos atingir os nossos objetivos neste segmen to,” acrescenta o responsável da marca. /
A Santos e Vale pediu à Reta para desenvolver um sistema simples de ligação entre equipamentos para facilitar as transferências de cargas
Em função das especificidades dos motores de camiões Iveco, MAN e Mercedes-Benz, a Wolf Lubrificants desenvolveu três óleos que cumprem os requisitos daquelas marcas. Entre as caraterísticas destes lubrificantes destaque para a proteção total do sistema de pós-tratamento, o que contribui para uma elevada economia de combustível e para a redução de dióxido de carbono. Além disso oferecem uma excecional proteção total do motor, ajudando não só na limpeza do mesmo como na sua durabilidade.
Lubrificante totalmente sintético desenvolvido para proporcionar um elevado desempenho e a melhor proteção dos mais recentes motores Iveco, a fórmula específica confere caraterísticas extraordinárias ao produto. Este lubrificante foi desenvolvido para Iveco Stralis equipados com motores Cursor Euro 6 com o pacote de economia de combustível (FEP1). Apresenta capacidades extremas de economia de combustível e uma fórmula Low Saps. Está em conformidade com a especificação Iveco 18-1804 Classe TVL-LS.
Este óleo de motor totalmente sintético foi desenvolvido para combinar um desempenho estável com uma excelente proteção do motor, resultando em intervalos de mudança de óleo prolongados sem comprometer a proteção do motor.
A película protetora de óleo ultrafina mantém as suas excelentes propriedades de proteção num amplo intervalo de temperaturas.
Este lubrificante foi desenvolvido para camiões MAN equipados com motores Euro VI d D26 e D38 e para autocarros MAN equipados com motor Euro VI d D26 LOH.
Devido ao seu grau de viscosidade muito baixo, apresenta capacidades extremas de economia de combustível. Está em conformidade com a mais recente especificação MAN M3977.
Óleo de motor totalmente sintético é a primeira escolha para realizar a manutenção da maioria dos motores eficientes em termos de consumo de combustível e garante um aumento de até 2,2% na economia de combustível quando comparado com um lubrificante 15W40. Garante total proteção do motor graças aos seus aditivos redutores de desgaste, garantindo um equilíbrio único entre proteção e economia de combustível. Além disso, o melhor controlo da
oxidação e a estabilidade de corte garantem a máxima
de combustível durante o intervalo completo de mudança de óleo. A fórmula permite uma compatibilidade total com turbocompressores, sobrealimentadores e sistemas de pós-tratamento. A fórmula proporciona uma manutenção completa dos motores mais modernos e eficientes em termos de consumo de combustível que necessitem de óleos de motor FA-4 avançados e cumpre, em particular, os requisitos da especificação Mercedes-Benz 228.61. /
Densidade
Viscosidade
Viscosidade
A Wolf Lubrificants desenvolveu três aplicações da gama de lubrificantes para pesados OfficialTech para veículos Iveco, MAN e Mercedes-Benz
Boas notícias para os operadores portugueses. A MAN vai ter um chassis para autocarros elétricos urbanos, a partir de 2024, e uma versão curta do Lion’s City E
AMAN vai lançar a versão em chassis do seu autocarro urbano elétrico para o mercado global, prosseguindo a sua estratégia de eletrificação iniciada com o Lion’s City E, que já está em operação em bastantes cidades europeias. A marca alemã refere que a nova oferta tem o objetivo de contribuir para a mobilidade sustentável em todo o mundo com o desenvolvimento de um autocarro elétrico para os mercados internacionais. Os primeiros protótipos dos chassis elétricos de autocarro deverão ser entregues em 2023 para testes em condições reais, estando prevista a produção em série a partir
de 2024. Inicialmente, a MAN irá disponibilizar este chassis de autocarro elétrico na variante interurbana com dois eixos. No desenvolvimento do novo chassis para autocarros elétricos, a MAN irá recorrer à tecnologia introduzida no Lion’s City E, incluindo o motor elétrico central e a as baterias oriundas do Volkswagen Group.
Para responder aos diversos requisitos dos operadores em termos de autonomia diária, quilometragem total e custos, a MAN também vai utilizar a tecnologia LFP (bateria de lítio fosfato ferro) que servirá de complemento às baterias NMC (lítio níquel manganês cobalto) do Lion’s City E. Desde o lançamento, a MAN recebeu mais de mil encomendas para os autocarros elé-
tricos Lion’s City E, cuja gama se encontra disponível em versões com 12,2 e 18,1 metros de comprimento. A oferta vai ser reforçada com uma nova variante de 10,5 metros, Lion’s City E 10, que irá oferecer uma autonomia de até 300 quilómetros, graças a uma bateria com uma capacidade de 400 kWh (320 kWh utilizáveis).
O novo MAN Lion’s City E 10 destina-se a ser utilizado em serviços tão diferentes como desdobramentos nas horas de ponta ou em circuitos dedicados nos centros históricos, sendo a sua operação otimizada por um raio de viragem das rodas de apenas 10,5 metros.
CARLOS MOURA
Com base no autocarro urbano elétrico, a MAN desenvolveu uma versão em chassis para carroçamentos locais como sucede em Portugal
O pack de baterias está instalado no tecto do autocarro para permitir versões com piso totalmente rebaixado
A MAN anuncia uma versão de dez metros do Lion's City E que terá uma autonomia de até 300 quilómetros e uma lotação até 80 passageiros
A largura e a altura deste autocarro midi elétrico é igual ao da versão de 12,2 metros, mas a capacidade de transporte é semelhante devido a uma poupança de peso de aproximadamente 350 quilos. A distância entre-eixos diminuiu de seis metros para 4,40 metros.
A lotação máxima é de 80 passageiros, incluindo 33 sentados, estando ainda disponível um espaço para passageiros de mobilidade reduzida. O Lion’s City E 10 estará disponível em versões de duas e três portas, mas neste último caso o número de lugares sentados diminui para 29, mas melhora a circulação de passageiros a bordo do veículo.
Os especialistas da MAN procuram melhorar constantemente a eficiência do Lion´s City E para permitir à marca disponibilizar a melhor solução possível para apoiar o trabalho diário dos operadores.
Para otimizar a eficiência destes autocarros elétricos foi introduzido um eixo traseiro mais leve, que estará disponível a partir de
outubro de 2022, para proporcionar uma poupança significativa de energia.
O sistema de ar condicionado de CO2, disponível em opção desde meados de 2022, foi concebido para assegurar uma maior eficiência, com reflexos ao nível da autonomia. Este equipamento é proposto no Lion’s City 12 E, Lion´s City 18 E e, a partir de 2023, no novo Lion´s City 10 E. “O moderno sistema de ar condicionado CO2 tem várias vantagens. É mais amigo do ambiente e ao mesmo tempo mais eficiente, permitindo melhorar a autonomia até 25 km”, afirma Heinz Keiss, diretor de marketing de autocarros da MAN Truck & Bus. O equipamento está montado no tecto e utiliza um gás mais barato e neutro em termos ambientais (R744) do que o tradicional R134a. Como também funciona numa gama mais alargada de temperaturas do que as bombas de calor, o dióxido de carbono continua a poder ser utilizável até - 20ºC.
A partir do outono de 2022, os operadores de transportes públicos vão poder escolher
o pack de baterias mais adequado às suas necessidades específicas. Isto significa que o Lion’s City E pode ser adaptado para responder aos diferentes tipos de utilizações.
Enquanto no MAN Lion’s City E 12 estão disponíveis packs com quatro, cinco ou seis (série) módulos, no articulado Lion´s City E 18 esse número pode ser de seis, sete ou oito (série).
Ao reduzir o número de módulos, a capacidade de transporte aumenta: com menos um pack é possível libertar peso para receber a bordo até oito passageiros e com menos dois módulos até 16 passageiros. “Além disso existe um impacto económico significativo se forem utilizados menos módulos de bateria para efetuar carreiras mais curtas”, afirma Rudi Kuchta, diretor de autocarros da MAN. “Os operadores beneficiam, assim, de um custo de utilização mais baixo,” sublinha o responsável da marca de Munique.
Dependendo do tipo de utilização e graças a novas descobertas na área das baterias, a MAN considera ser possível que a vida útil das mesmas possa chegar até aos 14 anos. /
AStellantis de Mangualde e o Instituto Politécnico de Coimbra anunciaram um acordo para a produção de um veículo comer cial ligeiro a bateria, até 2025.
Com investimento previsto de 60 mi lhões de euros, o contrato de consór cio insere-se no âmbito da agenda mo bilizadora “GreenAuto: Green innovation for the Automotive Industry” do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
Em declarações à agência Lusa, Marta Henriques, diretora do Instituto de
Investigação Aplicada do Politécnico de Coimbra, afirmou que o “principal objeti vo da assinatura do contrato consiste em transformar o setor automóvel nacional no âmbito da transição para veículos de baixas emissões, criando condições para iniciar a produção de um novo veículo comercial li geiro elétrico, a bateria, até 2025”.
O investimento elegível para Instituto Politécnico de Coimbra é de aproximada mente 610 mil euros. O projeto também tem o objetivo de “congregar os interes ses e meios e concertar as atividades e
capacidades complementares das partes”, com vista à execução de investimentos no contexto da agenda mobilizadora, segundo adiantou a responsável do Politécnico de Coimbra. O consórcio desta agenda mobi lizadora é liderado pela Stellantis e integra 38 entidades. No início de julho, o presiden te executivo da Stellantis, Carlos Tavares, anunciou a produção de um veículo elétrico na fábrica de Mangualde e, na altura, refe riu, que ainda estava em aberto a data em que iria ser executado aquele programa de investimento naquela unidade.
AMercedes-Benz Vans estabeleceu um memorando de enten dimento com a Rivian para a criação de uma joint-venture destinada à produção de comerciais elétricos na Europa. As duas empresas tencionam construir uma nova fábrica em instala ções já existentes da Mercedes-Benz na Europa Central ou Oriental. A fábrica produzirá veículos para a Mercedes-Benz Vans e para a Rivian. As empresas esperam produzir pelos menos dois modelos na fábrica, um deles baseado na arquitetura VAN.EA da MercedesBenz e um outro na plataforma Rivian Light Van.
Amotorização TGI alimentada a gás natural comprimido (GNC) é o mais recente reforço do Volkswagen Caddy Maxi, a versão longa do furgão com pacto. O motor turbo de 1,5 litros com 131 cv oferece um elevado desempenho de con dução e um baixo consumo de energia.
O Caddy TGI pode utilizar gás natural com primido de origem renovável, BioGNC, e além disso um quilograma de GNC também for nece cerca de 1,5 vezes mais energia do
que um litro de gasolina e 1,3 vezes mais do que um litro de gasóleo.
O combustível alternativo pode ser arma zenado nos cinco depósitos de aço loca lizados na parte inferior da carroçaria do veículo, um total de 139 litros ou 21,1 kg de gás natural comprimido.
Como os depósitos foram instalados de baixo do piso, o grande espaço de carga do Caddy Maxi pode continuar a ser utilizado como anteriormente.
A Volkswagen Veículos
Comerciais pretende produzir até 130 mil unidades por ano do ID Buzz e ID Buzz Cargo na fábrica de Hannover, a partir de 2023. Até final deste ano deverão sair das linhas de montagem 15 mil unidades destes modelos. Para o efeito cerca de 4000 funcionários da fábrica receberam formação específica para a produção do primeiro veículo totalmente elétrico em Hannover, designadamente em tecnologia de alta tensão e em sistemas digitais de última geração.
AFord aproveitou o Festival de Velocidade de Goodwood, em Inglaterra, para revelar a quarta geração da SuperVan, que anuncia uma potência combinada de 2000 cv. O design da nova Transit SuperVan é inspira do na recentemente apresentada E-Transit Custom, mas distingue-se pelo visual radi cal que sublinha o seu desempenho dinâ mico. Os guarda-lamas ousados, o estilo musculado e a pintura exclusiva transmi tem uma expressão mais radical do design da Transit, enquanto a linha motriz elétrica
proporcionou à equipa de desenvolvimen to menos restrições em termos de conce ção, dimensões e refrigeração da bateria.
A bateria de iões de lítio, com refrigeração líquida, foi instalada no veículo de forma a garantir a melhor distribuição de peso possível e um baixo centro de gravidade.
A bateria de 50 kWh alimenta quatro motores elétricos que desenvolvem uma po tência combinada de 2000 cv, distribuída pelas rodas através de um sistema de tra ção integral. A aceleração dos 0 aos 100 km/h é feita em menos de dois segundos.
O Opel Vivaro-e Hydrogen foi distinguido na 40ª edição do prémio “KS Energie und Umweltpreis”, atribuído pelo "Automobilclub KraftfahrerSchutz. Aquela instituição entende que os veículos com motor elétrico a pilha de combustível, bem como os veículos com motor elétrico e bateria de iões de lítio têm um grande futuro. A Opel foi distinguida por este conceito inovador de propulsão e que já está a ser utilizado. O patrono do prémio é o Ministério Federal para os Assuntos Económicos e Ação Climática.
Sete empresas alemãs de logís tica, indústria e retalho vão re ceber 27 unidades do camião
Hyundai Xcient Fuel Cell, tendo a sua aquisição sido apoiada pelo progra ma de financiamento do Governo germâni co que se destina a promover a utilização de sistemas de propulsão sustentáveis e o desenvolvimento de infraestruturas de reabastecimento / carregamento, assim como os estudos de viabilidade relaciona dos. A Hyundai lançou o Xcient Fuel Cell em
2020 e as primeiras 47 unidades destina das para a Europa foram para a Suíça, país onde estes camiões a hidrogénio já percor reram mais de quatro milhões de quilóme tros ao serviço de 45 clientes.
O Hyundai XCient Fuel Cell está equipado com um sistema que inclui duas pilhas de combustível de 90 kW, recentemente mo dificadas para este pesado de mercadorias.
A durabilidade do sistema de pilha de com bustível, assim como a eficiência de com bustível do veículo, foram melhoradas para
corresponderam à procura dos clientes de frotas. O motor de 350 kW com binário má ximo de 2237 Nm permite uma condução com um desempenho dinâmico.
As pilhas de combustível são alimentadas por sete depósitos de hidrogénio que têm uma capacidade de armazenamento de 31 quilogramas de combustível, enquanto três baterias de alta voltagem de 72 kWh pro porcionam uma fonte adicional de energia.
A Hyundai anuncia uma autonomia de até 400 quilómetros.
Arevista alemã Auto Bild convidou os seus leitores a vo tarem em seis categorias para as ideias mais susten táveis para a mobilidade do futuro. O camião elétrico de distribuição pesada da MAN, eTGM, ganhou na categoria “Last Mile”. Os mais de mil votantes que contribuíram para a eleição do MAN eTGM nesta categoria ficaram convencidos pelo facto do camião elétrico da marca alemã não ser ape nas livre de emissões, mas também silencioso. Essas cara terísticas permitem que as operações de distribuição urba na possam ser transferidas para o período noturno que está livre de congestionamentos. Isto acelera a logística em até 30 por cento, reduz as emissões de CO2, e alivia a carga so bre os residentes locais.
Volvo Trucks, a Ikea Industry e o Grupo Raben estabeleceram um protoco lo para uma operação dedicada de camiões elétricos na Polónia. Os Volvo FM Electric vão ser operados pelo Grupo Raven em fluxos de transporte interno de mercado rias entre duas das fábricas da Ikea Industry localizadas a 14 quilómetros de distância em Zbąszynek e Babimost, no oeste da Polónia. Os Volvo FM Electric serão carregados nas
instalações de produção da Ikea Industry, utilizando eletricidade renovável a partir de uma fonte externa. O primeiro camião elé trico vai começar a funcionar durante o ou tono e o plano é expandir a frota com base nas aprendizagens do piloto. Os resultados desta experiência serão apro veitados para a eletrificação das operações de transporte em escala numa rede de trans portes maior.
A Mercedes-Benz Trucks Espanha e MercedesBenz Trucks Portugal passaram a ter a mesma estrutura de direção e gestão que deu origem a uma nova organização, denominada MercedesBenz Trucks Ibéria. Neste processo Antonio GarcíaPatiño de Mercado continua como CEO da MercedesBenz Trucks Espanha, acumulando funções como CEO da MercedesBenz Trucks Portugal, em substituição de António Cabrita Martins.
Para reforço da sua frota, a Transportes Álvaro Figueiredo adquiriu à Sociedade Comercial C. Santos dez unidades do Mercedes-Benz Actros 1845 LS e dez outras do Mercedes-Benz Actros 1851.Aqueles ca miões estão equipados com o motor diesel OM 471 de 13 litros e desenvolvem níveis de potência de 450 cv e 510 cv, respetivamen te. Todos cumprem a norma de emissões Euro 6 Step E e contam ainda com o siste ma Predictive Powertrain Control (PPC), que recorre aos dados topográficos para melho rar a eficiência no consumo de combustível. Além disso também têm retardador hidráulico.
Os Mercedes-Benz Trucks Actros vêm re forçam a frota da Empresa de Transportes Álvaro, sediada em Oliveira de Azeméis, e que atualmente tem ao seu serviço cerca de 200 camiões, dos quais cerca de 30 da marca alemã.
“A análise desenvolvida para a tipologia de carga e serviço de longo curso que presta mos, permite-nos concluir que os modelos selecionados se adequam às nossas neces sidades, proporcionando um bom desempe nho funcional e económico”, indica o diretor financeiro da Empresa de Transportes Álvaro Figueiredo, Joaquim Tavares.
No âmbito da sua política de transição energética, a Santos e Vale reforçou a sua frota com 20 novos camiões, incluindo dez conjuntos euromodulares (megacamiões) à Renault Trucks e dez tractores movidos a gás natural liquefeito (GNL) à Volvo Trucks. Segundo a empresa, a nova frota permitirá reduzir em cinco por cento as emissões anuais de dióxido de carbono para a atmosfera. O investimento estás inserido na política ambiental da Santos e Vale, a qual, conta com várias ações para promover a economia circular e o desperdício zero em todas as áreas da empresa.
AAuto Sueco apresentou o novo autocarro elétrico NovoCiti Volt da Isuzu, marca que passou a representar no mercado nacio nal desde 2021. Com um comprimento de 7,96 metros, uma largura de 2,46 metros e uma altura de 3,25 metros, este autocarro midi de duas portas está vocacionado para carreiras urbanas, podendo transportar en tre 48 a 52 passageiros, oferecendo entre 19 a 21 lugares sentados.
O NovoCiti Volt vem equipado de série com uma bateria da CATL, localizada no topo do veículo, com capacidade de 211 kWh, que oferece uma autonomia de até 200 km ou 300 km, com e sem ar condicionado, res petivamente. A bateria de iões de lítio ali menta um motor elétrico TM4 Sumo MD, que desenvolve uma potência máxima de 270 kW e de 189 kW em contínuo, e um binário máximo de 2500 Nm e 990 Nm em contínuo. Em opção é proposta uma versão da bateria
com capacidade de 268 kWh, que permite estender a autonomia até 250 km ou 350 km, com ou sem ar condicionado, respeti vamente. Existe ainda uma terceira opção com capacidade de 142 kWh, mas a au tonomia máxima não vai além de 180 km. A garantia da bateria é de oito anos para 80% da capacidade, com carregamentos noturnos. Para recuperar a capacidade existe a possibilidade de carregamento em corrente alterna a 22 kW,
ABYD recebeu a primeira encomen da para o fornecimento de autocar ros elétricos de 13 metros com piso semirrebaixado (low-entry) para a Penísula Ibérica. Dos 15 autocarros adjudicados pela Empresa de Blas y Cia, subsidiária espanho la da Arriva, 13 têm piso baixo e os restan tes piso semirrebaixado. Os autocarros elé tricos serão operados nas carreiras urbanas na zona de Alcorcón, nos arredores de Madrid, em 2023. Os veículos recebem a mais recente geração de baterias de ferro-fosfato da BYD com 422 kWh que permitem percorrer cer ca de 300 quilómetros entre carregamentos.
Ooperador de transportes públi cos da cidade de Colónia RVK ad judicou à Solaris Bus & Coach 20 autocarros a hidrogénio do modelo Urbino 12. Quando todas as unidades tiverem sido entregues, aquela cidade alemã terá ao serviço um total de 35 autocarros a hidro génio produzidos pelo fabricante polaco. O contrato prevê ainda uma opção para mais 20 unidades.
Os primeiros 15 autocarros a hidrogénio, com tecnologia de pilha de combustível,
foram adquiridos em 2020 e quando os restantes foram entregues, a cidade de Colónia irá ter a maior frota de autocarros a hidrogénio da Solaris na Europa. O hidrogénio é armazenado em forma ga sosa em depósitos localizados na parte dianteira do tecto. A pilha de combustível, por seu lado, será constituída por 70 células que irão produzir eletricidade atra vés de um processo de eletrólise reversa, sendo a energia transferida diretamente para a linha motriz.
Nas suas deslocações aos campos dos adversários, metade das 18 equipas de futebol da primeira liga do campeonato alemão - Bundesliga - fa zem-se transportar em autocarros de tu rismo das marcas Mercedes-Benz e Setra, produzidos pela Daimler Buses. Os modelos Setra TopClass, ComfortClass e MercedesBenz têm sido opção devido à combinação das suas aptidões com elevados níveis de
conforto e segurança.Em função dos requisitos de cada clube, os autocarros de turismo podem ser dotados com bancos em pele com apoios de braços e de pés, bancos dispostos frente a frente, mesas rebatíveis e luxuosas cozinhas.
Os jogadores têm ainda ao seu dispor sis temas multimedia com ecrãs de 19 pole gadas para permitir uma primeira análise do jogo num ambiente relaxado.
A Deutsche Bahn
adjudicou 940 autocarros urbanos e interurbanos à MAN para a modernização da sua frota, que deverão ser entregues entre 2023 e 2026. O contrato prevê o fornecimento de todos os comprimentos de carroçaria dos autocarros urbanos MAN Lion's City, equipados com motores diesel, GNC e EfficientHybrid, assim como autocarros interurbanos MAN Lion's Intercity LE. Para a sua tomada de decisão, o operador levou em conta factores como o custo de ciclo de vida dos veículos, incluindo, o consumo.
Desde a entrada em funcionamento da estação de carregamento de Bahnhofstrasse, em 2021, que os Irizar ie tram já percorreram mais de 750.000 quilómetros nas ruas de Shaffhaussen (Suíça), No que se refere ao comportamento de carga, cumpriram as expetativas previstas e realizaram mais de 60.000 carregamentos ultrarrápidos. A Irizar forneceu 15 unidades - oito de 12 metros e sete de 18 metros de comprimento -, treze módulos de carregamento ultrarrápido de 600 kW.
Marca de referência no após-venda independente para veículos comerciais, a Diesel Technic está a comemorar o seu 50º aniversário e o diretor-geral da filial ibérica faz um balanço da evolução da empresa e aponta as perspetivas para o futuro
A Diesel Technic assinala este ano o seu 50º ani versário. Em entrevista, Martin Ráton, diretor -geral da Diesel Technic Iberia explica a evolução da empresa no último meio século e os fac tores que contribuíram para a conquista de uma posição de liderança no setor de após-venda independente para veículos comerciais ligeiros e pesados. A qualidade e fiabilidade das peças das marcas DT Spare Parts e Siegel, os inves timentos efetuados ao nível da automati zação nos armazéns e os reduzidos prazos de entrega explicam o forte crescimento da Diesel Technic que para muitos clien tes se tornou sinónimo de serviço e gama completa.
Os desafios atuais passam pelos constran gimentos na cadeia de abastecimento e pelo aumento dos custos de produção que se reflete no preço final das peças. “Ninguém conseguiu escapar ao aumento de preços”, afirma Martin Ráton.
A Diesel Technic está a assinalar o seu 50º aniversário. O que representa este marco? Estamos muito orgulhosos de termos con
solidado uma posição de liderança no sec tor de após-venda independente para veí culos comerciais. O após-venda foi sempre um mercado muito competitivo e a Diesel Technic conseguiu, por mérito próprio, ocu par um nicho de mercado face aos fabri cantes OEM e às marcas originais dos os fabricantes de veículos e mantê-la. Hoje em dia, todos os atores do sector em mais de
A Diesel Technic expandiu a sua sede em Kirchdorf, na Alemanha, tendo investido 30 milhões euros num novo centro de testes e no aumento da capacidade do seu centro de logística
150 países conhecem as nossas marcas e a Diesel Technic é para muitos deles sinó nimo de serviço e gama completa.
Quais têm sido os pilares que têm susten tado o crescimento da empresa?
O nosso lema resume-o na perfeição: “Keep on moving…”. Na Diesel Technic nunca dei xamos de melhorar e crescer em todas as áreas existentes, e estamos sempre a am pliar a nossa gama de produtos, com um olho posto no mercado. O objetivo é continuar a ter a gama mais completa do sector dos veículos comerciais. Além disso temos vindo a adotar sempre desde muito cedo os mais recentes avanços logísticos e digitais para poder oferecer o melhor serviço possível.
Num mercado tão competitivo como o das peças de substituição, qual é o principal factor diferenciador da oferta da Diesel Technic, designadamente das marcas DT Spare Parts e Siegel Automotive?
As duas marcas complementam-se per feitamente. A DT é a marca premium com uma grande qualidade e imagem e com 24 meses de garantia. A SIEGEL, por seu lado, está vocacionada para os clientes espe cialmente sensíveis ao preço, com uma fiabilidade assegurada pelos seus 12 me ses de garantia.
Ambas as marcas permitem-nos satisfazer diferentes necessidades e perfis de clientes, mas mantendo sempre o excelente serviço oferecido pela Diesel Technic.
A DT é a marca premium com uma grande qualidade e imagem e com 24 meses de garantia, enquanto a SIEGEL está vocacionada para os clientes especialmente sensíveis ao preço
Para responder às necessidades dos clien tes, a Diesel Technic tem vindo a investir na modernização dos seus processos de produção e da sua cadeia de distribuição, com novos e modernos armazéns. Em que medida isso contribui para melhorar a sa tisfação do cliente?
Os armazéns com elevado nível de auto matização agilizam muito a preparação dos pedidos, permitindo, assim, diminuir o prazo de entrega, e também minimizam os possíveis erros humanos.
A sua ampliação permite armazenar mais variedade e quantidade de peças de subs tituição, o que aumenta a disponibilidade. Logicamente todos estes factores influem positivamente na satisfação percebida pelo cliente.
Qual a importância das parcerias com os fornecedores para a sustentabilidade da atividade e a estabilização do negócio?
Ter fornecedores em que se pode confiar foi sempre essencial, mas tornou-se mais evi dente do que nunca nos últimos dois anos. Graças à nossa experiência e aos nossos bancos de ensaios que fazem parte do nos so controlo de qualidade (o omnipresente DTQS), fizemos uma seleção exaustiva dos nossos fornecedores ao longo destes anos e estabelecemos relações muito duradouras.
A qualidade, fiabilidade e eficiência dos nossos parceiros ajudou-nos muito a con quistarmos e a mantermos uma posição de topo no independent aftermarket; e a eles se deve grande parte do crédito de estar mos a conseguir evitar os "stock-outs" que estão a afetar outros atores do mercado.
A Diesel Technic tem vindo a produzir videos de divulgação da série “Parts Specialists” para transmitir conselhos à oficinas acerca das melhores práticas na montagem de peças de substituição. As oficinas consideram que estes videos são úteis?
Regra geral, o profissional da oficina tem alguma experiência e já efetuou em alguma ocasião a maioria das reparações que apa recem nos videos dos Parts Specialists, mas como estes oferecem muitos conselhos e dicas, há sempre algum que se desconhe ce, foi esquecido e servem para refrescar a memória. Por isso - e graças ao carisma de Lars e Kevin - estão a ser muito bem recebi dos, conseguindo alcançar um considerável número de visualizações, sobretudo tendo em conta que pertencemos a um sector muito especializado, como é o industrial. Em geral, estamos muito satisfeitos e po demos dizer que os Parts Specialists são uma marca de serviço consolidada dentro do grupo, e da qual sentimos muito orgulho.
Desde a sua criação em 2005, as vantagens para os clientes da Diesel Technic Iberia não tardaram em aparecer: melhor serviço com um atendimento mais personalizado, maior disponibilidade, custos de transporte mais económicos e prazos de entrega mais curtos
A Diesel Technic está presente diretamen te em Portugal e Espanha. Como tem sido a evolução no mercado ibérico?
Desde a sua criação em 2005, as vantagens para os clientes da Diesel Technic Iberia não tardaram em aparecer: melhor serviço com um atendimento mais personalizado e próximo, maior disponibilidade, custos de transporte mais económicos e prazos de entrega mais curtos. Por exemplo: no dia seguinte e/ou diretamente na oficina se era necessário para poupar tempo e cus tos de reenvio.
A filial evoluiu sempre favoravelmente até se tornar no principal fornecedor da gama completa de peças de substituição alterna tivas para veículos comerciais da Península Ibérica.
Atualmente mantém constantemente em stock mais de 30.000 referências, que per mitem efetuar reparações e manutenções completas sem ter de recorrer a terceiros. Minimizando, assim, os processos e os cus tos do transporte.
A Diesel Technic nomeou um Sales Manager para o mercado português. A empresa constatou que havia necessidade de um acompanhamento mais próximo junto dos clientes portugueses?
Acreditávamos que seria muito positivo es tar mais perto dos nossos parceiros. Falar com eles no seu próprio idioma e aumen tar o contacto com eles, seja com visitas ou com videochamadas, tão presentes du rante a pandemia.
Depois destes meses posso afirmar que acertamos e que tivemos muita sorte em contratar o Luis Ribeiro. Um grande pro fissional, conhecedor do setor em todos os seus níveis e uma grande pessoa.
Em que medida a Diesel Technic procura ultrapassar as dificuldades na cadeia de abastecimento devido aos efeitos combi nados da pandemia e mais recentemente a guerra da Ucrânia?
A Diesel Technic não tinha fornecedores nos países em guerra, mas, sim, grandes clientes. O fornecimento de peças não se viu afetado, mas, sim, fortemente as ven das , que felizmente se conseguiu compen sar com o crescimento noutros mercados.
O aumento da inflação, que inclui natural mente uma subida de preços nas peças, preocupa a Diesel Technic? Já se sentem efeitos ao nível da procura? Nenhum setor conseguiu escapar ao aumen to de preços e, lamentavelmente, o nosso também não. Apesar de termos consegui do manter os preços nos primeiros meses
deste ano devido ao nosso elevado stock e ao nosso poder de compra, tivemos que nos adaptar à nova realidade.
A Diesel Technic também absorveu parte da inflação, mas é constante e transversal o aumento de preços de todos os factores: peças, embalagens, transporte, eletricidade. Podemos dizer que, a procura de peças não diminuiu, mas, por outro lado, surpreen deu-nos o reduzido crescimento após a pandemia.
Para finalizar, qual o balanço que a Diesel Technic Iberia pode fazer até agora do ano de 2022 e quais as perspetivas a curto prazo?
2022 foi o ano em que voltaram a norma lizar as visitas e assim pudemos voltar a encontramo-nos cara a cara com os nos sos parceiros distribuidores, algo que nos fazia muita falta.
Após a estreia na feira Motortec também foi o ano em que os Parts Specialists co meçaram a visitar os nossos distribuidores para apresentarem pessoalmente todos os seus serviços e as vantagens que oferece o nosso generoso programa de fidelização Premium Shop.
No próximo ano iremos realizar várias jor nadas de formação, as nossas Partner Academy, que passa inclusivamente pela realização de dois eventos nas instala ções de duas grandes oficinas recomenda das pelos nossos distribuidores para pre miar a sua fidelidade. Estamos a procurar aproveitar ao máximo o tempo após o fim da pandemia. /
A Diesel Technic investiu em modernos sistemas de transporte de peças pequenas no seu armazém central para melhorar a eficiência logística
As marcas de produtos da Diesel Technic - DT Spare Parts e Siegel - passaram a integrar a lista de “Premier Data Supplier” do catálogo eletrónico da TecAlliance. Até agora, estas marcas detinham a certifica ção de “Certified Data Supplier” (fornecedor de dados certificado). Como “Premier Data Supplier” (PDS), ambas as marcas DT Spare
Parts e Siegel não só cumprem os critérios TecDoc para Certified Data Suppliers (CDS), mas também outros requisitos de conteúdo muito mais rigorosos., designadamente os indicadores chave de desempenho (KPI) que incluem aspectos do conteúdo do produto.
Os produtos das marcas DT Spare Parts e SIEGEL Automotive entraram para o prin cipal catálogo de peças eletrónicas TecDoc
Catalogue da TecAlliance em 2008. Para proporcionar aos utilizadores a melhor in formação possível, é importante fornecer uma grande quantidade de dados detalha dos de produtos e aplicações que são veri ficados regularmente. Por esse motivo, a TecAlliance concedeu à DT Spare Parts e à Siegel Automotive esta importante men ção premium.
Com o objetivo de responder à especifica ção API CK-4 para veículos pesados com turbocompressor e sistemas modernos de tratamento de gases de escape, a Fuchs desen volveu o óleo de motor Titan Cargo Flex K-4 SAE 5W-30. O novo lubrificante reúne um conjunto de benefícios: o excelente cuidado anti-desgaste e proteção das superfícies dos cilindros – mesmo sob cargas constantes, a rigorosa limpeza do motor e a prevenção à formação de depósitos, a profunda proteção contra a oxidação e o envelhecimento.
Concebido para apoiar os clientes em caso de uma manutenção extraordinária imprevista, o serviço Iveco Topcare destina-se a fazer regressar o veículo à estrada o mais rapidamente possível e a cuidar do condutor se o proble ma exigir mais tempo para ser resolvido. Segundo a Iveco, este é o mais recente avanço na revolução centrada no moto rista, operada pela marca, iniciada com o lançamento do S-Way em 2019, e que po lariza a sua avançada conectividade para fornecer aos clientes a solução de negócio ideal para os frotistas, bem como um com
panheiro de viagem ideal para o motorista. Visando reforçar o seu compromisso com a comunidade de motoristas, a Iveco introduziu, nos últimos três anos, produtos e serviços destinados a melhorar o quoti diano dos motoristas a bordo, em termos de segurança, conforto e conectividade. Em caso de uma avaria que obrigue o con dutor a parar numa oficina para realizar uma manutenção não prevista, a Sala de Controlo Iveco, que monitoriza constan temente os veículos conectados, recebe um alerta imediato que atribui prioridade máxima à resolução da avaria no veículo.
A ZF Aftermarket
apresentou, na Automechanika Frankfurt, um novo estudo do conceito de segurança, o Sistema de Assistência em Curva (TAS) da Wabco. Trata-se de um sistema reconvertido de assistência ao condutor para permite visualizar o ângulo morto em veículos comerciais, pois os acidentes de trânsito podem evitados ao sermos vistos e vermos melhor. Este estudo conceptual foi um dos finalistas do Prémio de Inovação da Automechanika.
AMann-Filter lan çou o novo filtro de óleo W 7071 para os novos camiões elétricos eAc tros 300 e eActros 400 da Mercedes-Benz.
Apesar de não terem caixas de velocidades convencionais, os camiões elétricos continuam a dispor de um sistema de trans missão que no caso do eActros consiste num eixo elétrico (e-axle).
Aquele sistema compacto faz movimentar diretamente o eixo do veículo, uma que vez que esta unidade integra o motor elétrico, a eletrónica de potência e a transmissão.
Como todos os componentes da transmissão estão incorporados no eixo, um só circuito de óleo é suficiente para cumprir as funções de refrigeração e lubrificação. O filtro de óleo de transmissão Mann-Filter W 7071 está equipado com o novo lubrificante Multigrade O-eM 50, concebido para cumprir os requisitos de lubri ficação e refrigeração dos eixos elétricos.
A Transportes Paulo Duarte implementou o sistema de gestão operacional, localização e gestão de produtividade DrivianTasks, desenvolvido pela Sentilant, uma empresa spin-off da Universidade de Coimbra. Trata-se de um sistema inovador e inteligente que combina a tecnologia de ponta em sistemas web com soluções de mobilidade acessíveis para planear e controlar operações, operacionais e recursos em tempo real. O sistema é composto por uma app para telemóveis ou tablets, incluindo ainda um ambiente de gestão.
ATransportes Machado & Brites estabeleceu um contrato com a Michelin para a gestão integral dos pneus da sua frota, que já conta com 420 veículos. O acordo entrou em vigor no pas sado mês de março e tem por base o con trato Effitire, cujo custo assenta no nível de atividade e na quilometragem. O contrato com a Michelin permite à Transportes Machado & Brites beneficiar de um acompanhamento profissional da frota e a monitorização automatizada do estado dos pneus, visando facilitar a ma
nutenção preventiva, reduzindo quer os custos de inspeção, quer o risco de inci dentes relacionados com possíveis danos nos pneumáticos.
No âmbito do contrato, a Michelin fornece pneus para camião de baixa resistência ao rolamento, adaptados a cada percurso e atividade, com uma elevada duração, ga rantindo a mobilidade, independentemente das condições climatéricas.
Para maximizar a atividade, os pneus são REMIX, possibilitando a reutilização das carcaças para uma segunda vida.
AContinental desenvolveu o conceito de pneu sustentável Conti Urban, que foi projetado para autocarros urbanos eletrificados e camiões de distribuição. Já homologado para utilização em estrada, este pneu contém cerca de 50% de mate riais de origem renovável e e re ciclada. Todos poderão ser uti lizados na produção em série num futuro próximo. A banda de rolamento do Conti Urban, que estabelece a ligação ao solo, incorpora 68% de materiais re nováveis, incluindo óleo de colza, sílica obtida da cinza de cascas de ar roz e borracha natural produzida a partir de fontes sustentáveis.
O pneu Conti Urban também pode ser re cauchutado, não só ao nível da banda de rolamento como também da própria car caça. Após a recauchutagem, a percentagem de materiais renováveis e reciclados utilizados aumenta para 90%. Outra caraterísti ca deste pneumático é a sua eficiência energé tica e a otimização das emissões de ruídos. Para o efeito foi aplicada uma mistura especial na banda de rolamento que ajuda a di minuir a resistência ao rolamento até sete por cento em comparação com a gama atual.
O aproveitamento de pneus em fim de vida para promover a arte urbana, em parceria com artistas conhecidos, foi uma das novidades apresentadas pela Valorpneu no Greenfest Carcavelos. No âmbito das comemorações do seu 20º aniversário, a Valorpneu anunciou que vai dinamizar duas obras de artes. A primeira está inserida na Trienal de Arquitetura de Lisboa, no MAAT, onde estará em exposição a instalação “Tijuana”. A obra foi realizada com pneus usados como forma de material de construção.
A Schwarzmüller selecionou os pneus EnduRace RT, EnduRace RT2 e EnduTrax MAHD da Apollo Tyres como equipamento original para os seus semirreboques. Os pneus selecionados pelo fabricante austríaco serão fornecidos em cinco medidas, de 17 a 22 polegadas: 385/65, 385/55, 245/70, 235/75 e 385/65. Apesar de ter sido projetada para proporcionar um elevado desempenho em todas as estações, a segunda geração do Endurance RT foi otimizada para assegurar uma aderência em condições de chuva e inverno.