ANO XVIII l 2010 l N O 112 CIRCULAÇÃO NACIONAL E MERCOSUL
Beija-Flor homenageia Brasília no Carnaval 2010 | Página 18
Páscoa em Gramado - Chocofest 2010
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Sumário ANO XVIII l 2010 l N O 112
Diretor/editor Antonio Noya Redação Conselho Editorial Dêvis de Melo Valter Oliveira Colaboradores Douglas Apratto Fátima Vasconcelos José Carlos Maranhão Nide Lins Theodomiro Jr Vladimir Calheiros Fotógrafos José Ronaldo Silvio Romero de Lima Editor de Arte Jobson Pedrosa
www.revistaturismoenegocios.com
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"A prefeitura é parceira do projeto e estamos dando todo apoio logístico para que em breve Maceió tenha mais um serviço a oferecer às pessoas com mobilidade reduzida"
E mais...
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Maceió Convention
Começo de Conversa
Incrementar o turismo de eventos de Alagoas é o principal objetivo do novo presidente do MC&VB, Alfredo Rebelo
O Turista
Colaboradores Aracaju-SE l Silvia de Oliveira Natal-RN | Antonio R. Rocha Santos-SP | Lauro Tubino Impressão Brascolor Gráfica & Editora Ltda Revista produzida sem o uso de fotolitos pelo processo de pré-impressão digital. Fone: (81) 3366-9000 TURISMO & NEGÓCIOS é uma revista bimestral, editada por Noyatour Publicações e Promoções Ltda.-CNPJ: 35.567.924/0001-59 Rua Valdo Omena, 302/302 Ed. São Luiz - Ponta Verde, fone/fax (82) 3336-2522 CEP 57.035-170 Maceió - Alagoas - Brasil. E-mail: noyamcz@uol.com.br A revista TURISMO & NEGÓCIOS circula em todo o País e no Mercosul, através de mala direta para órgãos oficiais de turismo, companhias aéreas, operadoras turísticas, agências de viagens, agências marítimas, hotéis, restaurantes, locadoras, bancos, autoridades em geral, jornalistas da imprensa especializada, e está presente em grandes eventos. Artigos assinados e conceitos emitidos por entrevistados não representam necessariamente a opinião da revista.
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6 Entrevista
Algás acompanha expansão urbana de Maceió
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Giro da Notícia
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Promover Maceió junto aos agentes de viagens é uma das principais ferramentas de marketing da Secretaria Municipal de Promoção do Turismo, Indústria e Comércio (Semptur)
Vocação
Alagoas recebe, durante a alta temporada 2009/2010, 31 voos charters semanais da CVC de 12 cidades brasileiras
38 Opinião
O plano de segurança e a boca dura
8 Navegar
Arrume as malas, roupas leves, biquínis, sandálias, protetor solar, mas não se esqueça de uma roupa branca para uma festa temática
ComeçodeConversa l
ALBERTO ROSTAND LANVERLY l Professor da Ufal
Divulgação
O Turista A evolução da humanidade está estreitamente vinculada a episódios nos quais o homem se apresenta como desbravador do desconhecido, objetivando ampliar os limites de suas propriedades ou, até mesmo, de seus conhecimentos. Após as incursões realizadas pelos Vikings, Mongóis, Moisés, Romanos, Cruzados e Bandeirantes, eis que surge uma categoria de destemidos cidadãos, popularmente conhecidos por “turista”. O turista, sempre “meio alegre, meio abestado”, traz “escrito na testa” para que veio: maquina fotográfica nas mãos capta a imagem de tudo que encontra pela frente, desde “cocô de pombo” nas calçadas até “estátuas” que, nem mesmo os residentes do local sabem a quem homenageiam. O turista, fazendo a festa por onde passa, adora uma “feira de artesanato”, onde adquire tranqueira tipo “alguém que me ama muito esteve aqui e lembrou de mim”. Frequenta, com desenvoltura, os supermercados das redondezas dos hotéis onde está hospedado, objetivando comprar alimentos suficientes para neutralizar ao menos uma refeição diária. O turista é reconhecido à distancia, seja o brasileiro ou estrangeiro, mas, os japoneses, são fantásticos. Pipocam em todo canto, mais parecem formiguinhas, andando apressados, não compram nada, mas querem ver tudo. Estejam eles nas praias do Nordeste ou nas gélidas montanhas de Mont Blanc, na Suíça, sempre vestem roupas frouxas e sapato de sola. Perninhas curtas e cabelos arrepiados exultam ao registrar em sua câmara digital a imagem de seu rosto ao lado de uma folha de cactos no deserto do Arizona, de um jumento na Ilha de Saint Thomas ou, ainda, de um cacho de banana em Aruba. O turista é um sujeito gozado. Em suas viagens, é ca-
paz de realizar aventuras que jamais ousaria em sua cidade natal. Pular do alto de uma rocha, nas praias de Acapulco, correr nas margens no canal Rideau, em Ottawa, no Canadá, sob uma temperatura abaixo de zero, ou deixar-se ornamentar com uma “serpente naja” no pescoço, na Praça Jamaa Al Fna, em Marrakech, no Marrocos. O turista é roubado com satisfação. Não reluta em pagar vinte euros para colocar o dedo na genitália de uma prostituta, que faz ponto em uma das vitrines da rua vermelha, em Amsterdam, ou cinco dólares para subir no dorso de um camelo, nas cercanias das Pirâmides do Egito e, o que é pior, desembolsar três vezes este valor para apear do animal, se não quiser pular de uma altura superior a dois metros. Não questiona, ao entregar cinquenta reais para o motorista de um taxi, a fim de ser transportado do cais do porto de Maceió até a feirinha da Pajuçara ou mesmo entregar mil e quinhentas pratas por um passeio de lancha ao redor da Ilha Grande, em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. O turista é feliz e, assim sendo, é capaz de conhecer a Europa com uma sacola nas costas visitando as cidades durante o dia e pernoitando a bordo de trens. O importante é voltar para sua origem e contar que conheceu Roma, Londres, Paris e Madrid. O turista compra um berimbau na Bahia, uma sela de cavalo na Argentina, um carrinho de neném no mercado de Istambul, um boneco gigante do Mickey, na Disneyworld, e quer entrar com toda esta bagagem no avião, para acomodar, de preferência, no espaço existente exatamente sobre seu assento. Enfim, o turista, que é a alegria personificada, em suas incursões, fortalece a economia do local visitado, ao tempo em que recarrega suas baterias para continuar vivendo. Um dia todos nós já fomos turistas...
“O turista, sempre “meio alegre, meio abestado”, traz “escrito na testa” para que veio“
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Divulgação
Entrevista l
GERSON FONSECA l Presidente da Gás de Alagoas S/A
Algás acompanha expansão urbana de Maceió O engenheiro Gerson Fonseca assumiu a presidência da Gás de Alagoas S/A (Algás) em junho de 2003 com a missão de expandir a rede de distribuição de gás natural do Estado. Baiano de nascimento, mas alagoano por adoção, Gerson especializou-se em Engenharia de petróleo, trabalhou 18
Como está a Algás após 15 anos de atuação? Cada etapa foi fundamental para que a fase seguinte atingisse seus objetivos. Não devemos minimizar uma ou outra gestão da Algás. É um processo contínuo. O crescimento da empresa decorre justamente desta continuidade e da contribuição de todos. Nesse período, a empresa conseguiu a diversificação do uso do gás natural. No inicio, a Algás atendia a apenas seis indústrias no Estado. Hoje temos mais de 35 mil unidades contratadas, entre apartamentos, casas, comércio e indústrias. Em 2010, superaremos os 40 mil clientes. Desse total, mais de 16 mil já estão efetivamente utilizando. Os demais são residenciais e empresas que estão em construção.
anos na Petrobras e prestou consultoria a organizações publicas e privadas até receber o convite para assumir a Algás.
Qual a principal conquista, na sua opinião? Ao longo desses 16 anos, conseguimos triplicar a rede de distribuição de gás. Hoje contabilizamos 350 empresas nos mais diversos setores econômicos: da indústria alimentícia à química; da rede hospitalar à hoteleira, passando também por escolas, academias, padarias entre outros. O gás natural não serve apenas para veículos e cozinha, não é isso? Ultrapassamos o limite das cozinhas nas residências. Hoje, a água aquecida é utilizada em banheiros e em pias, sendo muito eficiente para desengordurar pratos e na lavagem de roupas. Mais de 5 mil unidades residenciais contam com soluções de aquecimento de água na temperatura ajustada e estabilizada. O cliente se beneficia com uma economia de 60% a 70% em relação à energia elétrica, além de não levar choque nem na hora da conta. (risos). E a indústria? Buscamos o máximo de integração de fontes renováveis de energia, complementando o aquecimento solar com o gás natural, principalmente em unidades com aquecimento central. Além de tudo isso, a indústria e o comércio usam o gás natural em caldeiras, fornos e até na geração de energia elétrica, em sistemas de geração e de co-geração de energia.
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Quem está usando sistemas de geração e cogeração em Alagoas? A indústria alimentícia Pajuçara, por exemplo, usa gás natural na geração de energia no horário de pico, trazendo economia de 80%. Nos demais horários, a empresa usa a energia da rede. Já no Aeroporto Zumbi dos Palmares temos a co-geração de energia, que, a partir de um mesmo insumo, gera mais de um tipo de energia: a elétrica e a térmica, para refrigeração do ambiente. O aeroporto alagoano, inclusive, foi o primeiro do País a contar com este sistema graças a uma parceria entre Infraero, BR Distribuidora e Algás. A rede de distribuição de gás atende a quais bairros em Maceió? Na parte alta da cidade, nossa rede atendeu inicialmente a bairros como Farol e Gruta. Depois chegou até o distrito industrial, no Tabuleiro do Martins, beneficiando inclusive 1600 unidades do PAR, próximas ao Makro. Expandimos em seguida até o shopping Pátio Maceió e chegamos à fábrica da Cocacola, no Benedito Bentes. Na parte baixa, atendemos Pajuçara, Ponta Verde, Jatiúca, Cruz das Almas e o Centro de Maceió. Quanto a Algás já investiu ao longos desses 16 anos? Já investimos mais de R$ 45 milhões. Para este ano temos previstos R$ 9 milhões. Avançaremos com a interiorização do gás natural, ampliaremos nossa presença em Penedo e São Miguel dos Campos e encontra-se em projeto um gasoduto para Arapiraca. Hoje consumimos o que produzimos? Alagoas produz bem mais gás natural do que consome. Dos mais 2 milhões de m3 de gás produzidos por dia, segundo a Petrobras, nós comercializamos 500 mil m3 de gás/dia, o restante é comercializado em Pernambuco e em Sergipe. Com a entrada do gasoduto Nordeste-Sudeste, as duas regiões estarão interligadas, o que reforça nosso papel no cenário nacional, Alagoas na rota dos gasodutos de integração nacional.
Eva Fon
Beleza da cidade de Búzios, no Rio de Janeiro
Navegar
Para o carnaval não há mais cabine. Porém, antes ou depois, a viagem de navio está sempre em voga
Nide Lins
Cruzeiros em alta Diretora da Master Operadora, Carol Feitosa comemora as boas vendas de cruzeiros em Alagoas
Os pierrôs e as colombinas já se apossaram de todas as cabines do navio Mistral para brincar o carnaval de 9 a 16 de fevereiro, em alto-mar com os amigos e a família. Mas nada de choro nem velas. Se o seu sonho é fazer um cruzeiro, ainda há tempo de navegar pelos mares brasileiros. E o melhor: as saídas e chegadas do Mistral ocorrem no Porto de Maceió. Por isso, não precisa gastar grana com passagem aérea. Então arrume as malas, roupas leves, biquínis, sandálias, protetor solar, mas não se esqueça de uma roupa branca para uma festa temática que, segundo a alagoana Carol Feitosa, da Master Operadora, é o que há de melhor. Anote: nos dias 19 e 26 deste mês, e nos dias 2, 16 e 23 de fevereiro ainda há vagas nas cabines da categoria externa, com direito à janela para ver o marzão. O preço por pessoa é a partir de R$ 1.510, divido em 10 parcelas. Para quem curte ou deseja viver a experiência de cruzeiro, a oferta é tentadora. O navio sai de Maceió com paradas em Vitória, Rio de Janeiro, Búzios, Salvador e retorna para a capital alagoana. São sete noites em alto-mar. >>>
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Imperdível, para Eva Fon, é a parada na cidade carioca de Búzios. Como não exite porto, o translado é feito de barco. “Descemos no cais, que é próximo da famosa Rua das Pedras, onde estão localizadas as principais lojas, restaurantes e bares. Depois é fazer uma visita de Kombi (R$ 2,00) até a Praia da Tartaruga e, se tiver sorte, ainda pode pedir um autógrafo dos globais da novela Viver a Vida”, recomenda. Localizada no litoral Norte do Estado do Rio de Janeiro, Armação de Búzios já foi uma pequena vila de pescadores; hoje é um lugar aconchegante onde a maioria das lojas é sofisticada e rústica. A cidade foi apresentada ao mundo pela musa do cinema francês Brigitte Bardot, que depois de passar pela aldeia, na década de 60, chamou a atenção de artistas e turistas do mundo inteiro. A Praia da Tartaruga é uma das mais belas pérolas do balneário de Armação dos Búzios. De águas cristalinas, calmas e cálidas, ideal para a desova de três espécies diferentes de tartarugas, que deram nome à praia. A tartaruga de pente, tartaruga marinha e outra sem batismo popular. Apesar de estar numa área mais afastada do Centro, a Praia da Tartaruga disputa a liderança no ranking das favoritas – “O cenário da Praia da Tartaruga é maravilhoso e viajar de cruzeiro é bom, divertido e econômico”, reforça Eva.
Uma das piscinas do navio: ponto de encontro dos viajantes
Fotos: Eva Fon
Eva Fon aprovou o cruzeiro
Recentemente, a operadora alagoana Master – representante oficial da empresa Ibero do navio Mistral – organizou um fantour para os agentes de viagem e todos aprovaram o roteiro do cruzeiro, como é o caso da alagoana Eva Fon, que indica a viagem para amigos e família. “Lá é muito legal. Come-se bem e muito, há shows, boates, piscinas e vale a pena descer nas cidades, principalmente em Búzios. Já no Rio tem que ir com roteiro pronto, ou seja, visitar o Cristo Redentor, porque o tempo é curto”, diz a alagoana, que jura por tudo que é mais sagrado que não aumentou uns quilinhos, mesmo comendo bastante pizza no navio. Segundo ela, a academia do navio é pouquíssimo visitada. Já a piscina é o ponto de encontro. No navio também há programação de shows, e a boate é outro lugar bastante em alta. Para as crianças, a diversão é garantida. A única desvantagem, porém, é que elas pagam, independentemente da idade. No pacote da Mistral estão incluídas cinco refeições (três principais e lanches) com direito à água mineral, refrigerante, suco, cerveja e vinho, mas sem o uísque incluído. Entretanto, se você optar em tomar uma cerveja depois das refeições, prepare-se para desembolsar a quantia de U$S 2,88 (a moeda é dólar e cartão de crédito só internacional). Então é bom moderar na bebida, até mesmo para evitar passar a viagem de ressaca em alto-mar. Lembre-se: levar bebida para o navio é proibido, corre-se o risco de ser pego logo na entrada. Então cuidado com o mico.
Mistral no cais da cidade de Búzios
SOBRE O NAVIO MISTRAL Pertence ao Grupo Costa da empresa Ibero Cruzeiro Tamanho – 48 mil e 200 toneladas 1.700 passageiros 470 tripulantes 624 cabines Mais informações Master Operadora é representante do navio Mistral e da Costa Cruzeiro em Alagoas. Mas a operadora não vende para consumidor final, só para as agências de viagem que podem ser lo-
Cabine do navio Mistral para casal
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calizadas no site www.master-mcz.com.br
Divulgação
Maceió Convention
Nova gestão foca no turismo de eventos Cadeirante testa acesso à jangada
Projeto
Maceió vai ganhar primeira "Jangada Acessível" Com o apoio Secretaria Municipal de Promoção de Turismo de Maceió, da Secretaria de Convívio Urbano e da Associação dos Deficientes Físicos de Alagoas, o arquiteto e urbanista ergonomista Jorge Silva desenvolveu o projeto "Jangada Acessível", voltado ao passeio de portadores de necessidades especiais nas piscinas naturais de Pajuçara, na capital alagoana. A jangada acessível, primeira de Maceió, será construída pelo pescador Sidney Silva (Dinho), portador de necessidades especiais. O artesão Viçosa Durval desenvolveu uma esteira de bambu que, sob a areia da praia, facilita o acesso do cadeirante à jangada. A construção da jangada acessível já está na reta final. Segundo Dinho, no máximo dentro de 20 dias deve ficar pronta para navegar. A jangada tem 1,90 de comprimento e 2,50 de largura e pode comportar até dois deficientes físicos com a cadeira de rodas e mais um acompanhante. Na construção da jangada foram utilizadas as madeiras de pequi, jaqueira, maçaranduba e igapó. A jangada é mais larga que as tradi-
cionais e, segundo Dinho, quanto mais extensa melhor a estabilidade e segurança da embarcação - "Estou contente em participar do projeto porque o deficiente físico vai se sentir mais livre, não vai precisar do apoio de ninguém para subir e descer da jangada. "A prefeitura é parceira do projeto e estamos dando todo apoio logístico para que em breve Maceió tenha mais um serviço a oferecer às pessoas com mobilidade reduzida", conta a assessora de projetos especiais da Semptur, Cláudia Paiva. O cadeirante e associado da Adefal, José Batista, 35 anos, está otimista com o projeto da Jangada Acessível. Ele participa ativamente dos testes para que a embarcação seja adequada a todos que tiverem mobilidade reduzida. "Quando conheci o projeto, abracei-o de coração. Criar acessos é uma questão de cidadania. Também é interessante que Jorge fez o projeto, mas compartilha com a prefeitura, Adefal, jangadeiros, ou seja, a comunidade através de seus representantes está opinando para que tudo dê certo", relata.
Incrementar o turismo de eventos de Alagoas. Esse será o principal objetivo do novo presidente do Maceió Convention Visitors Bureau (MCVB), Alfredo Rebelo, eleito pelo Conselho Curador do órgão, formado por empresas do mercado turístico e de entidades representativas do setor. Pela primeira vez depois de anos, o presidente do MCVB não acumulará ao mesmo tempo o cargo de presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH) de Alagoas. O presidente atual, Carlos Gatto, permanecerá à frente da instituição, enquanto Rebelo ocupará o posto de vice-presidente. ”Daqui para frente, o Maceió Convention se dedicará exclusivamente à divulgação do Estado no mercado de turismo de eventos, enquanto a ABIH cuidará do turismo de lazer", diz Rebelo.
Presidente Alfredo Rebelo
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Girodanotícia
TAM continua avançando no mercado No âmbito de sua expansão no mercado regional, a TAM Linhas Aéreas comprou por 7,3 milhões de dólares a sua rival Pantanal, e agora espera a aprovação regulatória da transação. Atualmente, a companhia adquirida pela TAM opera seis cidades médias em São Paulo e Minas Gerais; há um tempo, devido às frequentes falhas em seus serviços e demoras ao sair, tinha sido informada de que seria privada de quase um terço dos 196 lugares que tinha no aeroporto de Congonhas de São Paulo.
O Cristo Redentor abençoa a cidade-sede das olimpíadas
A. Noya
Rio de Janeiro: alegria e muito mais “Muito importante em um evento com essas características é a infraestrutura que gera na cidade-sede”. Além disso, destaco a quantidade de atletas brasileiros que poderão participar do evento, incentivando os jovens à pratica de esportes”, assinalou o diretor da Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav), para América Latina e Caribe, Ricardo Roman. Como se sabe, o Rio de Janeiro foi eleito pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) para ser a sede dos 31º Jogos Olímpicos e Paraolímpicos em 2016. A previsão é de que o número de turistas estrangeiros no Brasil, em 2016, seja entre 10% e 15% maior que o que será registrado no ano anterior (2015). Claudia Pessôa, Cristina Neto e Tereza Bandeira
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Semptur participa de roadshow no Rio Grande do Sul
Investidor norte-americano comprou a operadora CVC
Um bom final para um melhor começo
Promover Maceió junto aos agentes de viagens é uma das principais ferramentas de marketing da Secretaria Municipal de Promoção do Turismo, Indústria e Comércio (Semptur). Recentemente, a secretaria participou de roadshow em cidades do Rio Grande do Sul - Porto Alegre, NovoHamburgo, Santa Cruz do Sul e Gramado. Também estiveram no evento a Associação Brasileira da Indústria e Hotéis (Abih) e a operadora CVC. No roadshow, a comitiva da Semptur realizou durante o dia uma blitz nas agências de viagens, distribuindo folhetos que divulgaram os destinos turísticos de Maceió e de Alagoas.
Cerca de 64% das ações da operadora foram adquiridas por Carlyle Group, um grupo investidor norte-americano que, segundo transcendeu, desembolsaria 400 milhões de dólares para concretizar a transação. Apesar de o grupo ser o máximo acionista, Guilherme Paulus e Valter Patriani continuarão como presidente e presidente executivo, respectivamente, e se manterá a filosofia política que deu origem à CVC, o mesmo acontecerá com as políticas comerciais. Com um crescimento que concentra quase 60% do mercado de viagens do Brasil e um aumento de 20% anual em seu faturamento, a operadora tentará duplicar seu tamanho nos próximos cinco anos.
Em dezembro de 2009, a Air Canada alcançou um índice de ocupação de 81,2%, com um aumento do tráfico de 3,4% e uma ampliação da capacidade de 4%, o que permite consolidar as boas expectativas para o início de 2010. Para Calin Rovinescu, CEO da companhia, estas porcentagens põem em relevo sua capacidade operativa em tempos econômicos tão críticos, como os que teve que enfrentar a atividade aéreo comercial. Enquanto que a empresa foi eleita como a “Top Airline” pelos leitores de duas publicações especializadas em viagens de negócios no Canadá e toda América do Norte.
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Fotos: Uol, Rio
Escola de Samba
Beija-Flor homenageia Brasília no Carnaval 2010 Em homenagem aos 50 anos da construção da capital federal, a Beija-Flor de Nilópolis vai levar para a Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro, o enredo "Brilhante ao sol do novo mundo, Brasília do sonho à realidade, a capital da esperança". A escola será a última a desfilar no domingo (14/2). Engana-se quem pensa que a escola virá com poucas cores e nos tons cinza como sugere a estética de Brasília.Alexandre Louzada, da equipe de carnavalescos da Beija-Flor, diz que ao sobrevoar a capital de helicóptero, em junho de 2009, descobriu que ela é branca, quase cintilante. Já em terra firme, percebeu que Brasília conta com uma cultura eclética com diferentes sotaques de pessoas de todos os cantos do país. O enredo vem com muito espelho e bem colorido.
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“Brilhante ao sol do novo mundo, Brasília do sonho à realidade, a capital da esperança"
O carnavalesco também recorreu à história, aos mitos, à ancestralidade e ao misticismo para a criação do enredo. O beija-flor, figura presente nos últimos três anos da escola no abre-alas, foi substituído pela lenda de Paranoá, sobre os índios da tribo goiazes. No carro, há o índio Tupã que, furioso de ciúmes, joga seus feitiços contra a índia Jaci, transformando-a em lua e o índio Paranoá em lago. O abre-alas, um dos maiores da história do Carnaval, será composto por três carros acoplados, totalizando cerca de 60 metros de extensão, e esculturas de até 18 metros de comprimento. Neste ano, a figura do beija-flor deu lugar à outra ave, a Íbis, que era sagrada para os egípcios. Em suas pesquisas para o enredo, realizadas desde março de 2009, Louzada diz que é possível observar semelhanças entre a transferência da capital do Egito, no período de 3.500 anos a. C., e a do Brasil. O tema será retratado no carro alegórico que virá após o abre-alas. "A história da construção de Brasília é muito parecida com a cidade de Aketaton, que foi erguida no interior do país, demorou quatro anos para ficar pronta, assim como Brasília, e virou a capital política do Egito Antigo", afirma Louzada, que faz parte da comissão de Carnaval responsável pelo desfile ao lado de Fran-Sérgio, Laíla e Ubiratan Silva. A política está praticamente fora do enredo desde o início dos trabalhos. O único a ser mencionado será Juscelino Kubitschek, por conta de seu lado empreendedor. "Seria muito chato eu ficar só na política e nas obras arquitetônicas. Claro que a arquitetura está presente no enredo, mas quis homenagear todos os visionários que apostaram na mudança, em todas as 65 mil pessoas que deixaram seus lares para uma nova vida em Brasília, formando assim um povo miscigenado e com diversas expressões folclóricas e culturais", dispara Louzada.
O carnavalesco também diz que o desejo é mostrar um lado de Brasília que as pessoas não conhecem. Uma das inspirações para ele foram os poemas de Clarice Lispector sobre Brasília. "A ideia de levar a capital para o interior já era antiga, começou com os inconfidentes. José Bonifácio, logo após a independência, batizou de Brasília o nome da futura capital do país. Floriano Peixoto mandou a expedição Louis Cruls, que demarcou o território que hoje se conhece do Distrito Federal. Só anos depois que Juscelino Kubitschek realizou o antigo sonho", conta. São oito carros alegóricos e 40 alas com 3.700 integrantes. Nos carros não faltarão os canteiros de obras com operários construindo Brasília em seus andaimes e gruas, assim com seus ícones como Oscar Niemeyer, Lucio Costa e Juscelino Kubitschek. Também haverá um caldeirão gigante de onde saem bandas de rock como Legião Urbana, o Festival de Cinema, o bumba-meu-boi e outras representações culturais de Brasília. Louzada diz acreditar que duas alas, em especial, chamarão atenção. Uma delas sobre os candangos que foram construir e povoar Brasília numa espécie de encenação teatral. Nela, virão operários, mulheres, crianças, padres, cozinheiras, prostitutas. Serão 200 pessoas que não virão fantasiadas, mas sim com roupas cênicas, segundo o carnavalesco. A outra em homenagem ao casal Juscelino e Sara Kubitschek, representando o final dos anos dourados. Os integrantes da ala virão com roupas de baile endurecidas semelhantes às estátuas viva. (Uol, Rio)
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Turismo em alta
Alagoas recebe 1,11 milhão de passageiros em 2009
O turismo, sem dúvida, é um dos setores da economia que mais crescem em Alagoas. Os dados podem ser comprovados com números: 1.115.686. Esse foi o número total de passageiros que desembarcou no Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares em 2009. Os dados foram divulgados pela Infraero. O crescimento foi expressivo em 2009, com aumento de 16,5% no fluxo total e 17,8% no nacional (voos nacionais para Maceió).
Neno Canuto
Dados da Infraero revelam crescimento de 16,5% no fluxo total de passageiros e 17,8% no fluxo nacional para a capital alagoana no ano passado
Aumenta o movimento no aeroporto Zumbi dos Palmares
Chegaram a Maceió, de janeiro a dezembro de 2009, 1.101.240 passageiros em voos nacionais, contra 957 mil no mesmo período de 2008, o que equivale a um acréscimo de 17,8%. Conforme vem acontecendo ao longo do ano, esse aumento superou a média brasileira, que teve aumento de 14,6% em voos nacionais e 12,8% no total. O fluxo internacional direto para Alagoas continuou em queda de 36,6%, assim como no Brasil, que teve decréscimo de 1,4%. A tendência é que os dados modifiquem entre janeiro e fevereiro de 2010, com os voos da Itália, Argentina e Chile. Turistas estrangeiros também desembarcam em voos nacionais, pois fazem conexões em outras cidades como São Paulo e Rio de Janeiro.
De acordo com o secretário de Turismo de Alagoas, Virginio Loureiro, essa marca de mais de 1 milhão e 100 mil passageiros é histórica para Alagoas. Nos últimos anos, a média de fluxo de passageiros vem crescendo. "Em 2006, a média de desembarques no Aeroporto Zumbi dos Palmares foi de 870 mil passageiros, e em 2007, desembarcaram 937 mil pessoas em voos nacionais e internacionais", destaca Loureiro. A previsão até o final da temporada de verão é ainda melhor. Os hotéis estão quase todos lotados e os voos chegam de 13 destinos brasileiros e três internacionais. A expectativa até o carnaval é que mais 250 mil turistas cheguem ao aeroporto de Maceió.
Preservar
Praia limpa e sem poluição requer muito trabalho em Maceió As praias de Alagoas são consideradas as mais belas do Brasil Terra de um litoral abençoado por Deus, Maceió tem se tornado uma das referências brasileiras para o turismo. A conquista dessa consciência vem seguida de ações do setor público, no sentido de preservar as belezas naturais existentes nas praias que tanto encantam os visitantes de todas as partes do País. Manter sempre vivo todo o ecossistema que envolve a orla é uma tarefa árdua, abraçada pela Secretaria Municipal de Proteção Ambiental (Sempma). Para isso, a Sempma criou o Projeto Mar Aberto (PMA), cujo objetivo principal é monitorar diariamente os índices de balneabilidade das praias da cidade. O Projeto Mar Aberto (PMA) teve início em março de 2005, com a finalidade de cumprir medidas para acabar com as "línguas negras" na orla de Maceió como eram denominados os pontos de poluição. O PMA, então, interferiu fortemente para eliminar as ligações irregulares à rede de galerias de águas pluviais, tendo como principais ações a aplicação de multas e tamponamentos em vários empreendimentos que lançavam águas servidas no mar.
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Fotos: Ricardo Penha
Os relatórios emitidos revelam que as praias de Maceió estão mais limpas, com uma redução de 86,3% nos índices de coliformes fecais entre os anos de 2004 e 2009. Para se chegar a essa conclusão, foram feitos cálculos com base nos relatórios semanais de balneabilidade realizados pelo Laboratório de Estudos Ambientais (LEA), do Instituto de Meio Ambiente (IMA), parceiro da Secretaria e também um dos responsáveis pelo programa de monitoramento da balneabilidade das praias alagoanas. A balneabilidade é a medida das condições sanitárias das águas destinadas à recreação de contato primário. Ela é comprovada conforme a Resolução Conama 274, de 29 de novembro de 2000. Para calculá-la, são feitas coletas e análises microbiológicas para Coliformes Fecais (CF), Escherichia coli (indicador da presença de esgotos domésticos) e/ou Enterococos, nos dias e locais de maior afluência do público durante cinco semanas. O aumento populacional e as chuvas intensas influenciam negativamente na qualidade das águas, devido ao incremento no lançamento direto ou indireto de esgotos.
É através da balneabilidade que se classificam as praias como "Própria" ou "Imprópria" para banho. A categoria "Própria" pode ser subdividida em quatro classes: Excelente, Muito Boa e Satisfatória. É considerado Excelente o local o qual após cinco amostras, coletadas em cinco semanas anteriores, obtiver como resultado máximo 250 coliformes fecais por 100 mililitros. Entre 251 e 500 coliformes fecais por 100 ml, Muito Boa. Satisfatória é quando o resultado das amostras for entre 501 e 1000 coliformes fecais/100 ml. Quando o número de coliformes fecais for superior a 1000, o local de coleta das amostras é considerado Impróprio. Segundo o Secretário Municipal de Meio Ambiente, Ricardo Ramalho, Maceió sofreu muito no passado com os focos de poluição na praia. Mas, segundo disse, a partir da integração dos órgãos municipais e do próprio Instituto do
Meio Ambiente dentro do projeto Mar Aberto, a questão melhorou da água para o vinho. Juntas as instituições comprometidas com o projeto têm o papel fundamental de fiscalizar as ligações de esgotos dos edifícios à beira mar e essa fiscalização trouxe melhorias consideráveis para o meio ambiente. "Antes havia muita gente que não respeitava as normas e lançavam esgotos nas praias. Agora, depois de diversas campanhas realizadas inclusive com o apoio do trade turístico essa relação mudou, felizmente", destacou Ramalho. Ainda segundo ele, o cuidado que a Prefeitura Municipal tem tido com essa questão é permanente, sobretudo por que Maceió tem se destacado internacionalmente como pólo turístico em evolução. "Se a gente se descuidar, claro que poderemos enfrentar situações desagradáveis e ninguém quer o passado triste de volta", concluiu.
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Maré baixa l
PATRYCIA MONTEIRO l Repórter
Megaprojeto hoteleiro continua parado Obras adiadas por diversas vezes geram boatos quanto à concretização do empreendimento em Passo do Camaragibe
No local do complexo hoteleiro há apenas uma construção em madeira que serviu para a solenidade oficial de anúncio do empreendimento
Com pedra fundamental lançada em agosto de 2008 e previsão de início de obras estimada para outubro daquele ano, o Complexo Hoteleiro do Pontal de Camaragibe da Invest Tur, localizado em Passo de Camaragibe, continua no plano das intenções. Se o cronograma de construção tivesse sido mantido, o empreendimento entraria em operação em setembro deste ano, incrementando o turismo do litoral Norte de Alagoas com dois novos resorts e 164 residências de alto padrão. Segundo informações publicadas pela Agência Alagoas, o mega projeto geraria 600 empregos diretos, durante o período de construção, e outros 800 quando entrasse em operação. O investimento anunciado pelos executivos da Invest Tur à época foi de R$ 420 milhões. >>>
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Mas na ausência de canteiro de obras e de operários trabalhando, o cenário da paradisíaca praia de Morro do Camaragibe continua intocável e deserta para o deleite daqueles que se aventuram a cruzar a imensidão de canaviais que antecedem sua faixa de areia. E é em função dessa aparente calmaria mantida na região que uma onda de boatos vem tomando conta do mercado turístico alagoano a respeito de uma possível desistência dos investidores. Afinal de contas, depois de uma suntuosa cerimônia de lançamento, badalada pelo staff oficial e pela Invest Tur - que contou com a presença de autoridades políticas e empresariais - é desconcertante a falta de anúncios sobre o desdobramento do projeto, o que realmente dá o que falar. Para saber sobre o andamento do projeto, a repórter procurou a Invest Tur. Em nota enviada pela sua assessoria de imprensa, o grupo sediado em São Paulo afirmou que permanece interessado em erguer o empreendimento, mas que houve redimensionamento no projeto inicial - sem dizer exatamente quais adaptações serão feitas. Em texto sucinto, a assessoria diz apenas que as mudanças foram ocasionadas "conforme a situação econômica mundial" e que o cronograma de obras "ainda não está definido". Ao ser questionado, o grupo confirma que o empreendimento manterá os dois resorts anunciados com as bandeiras Txai e Six Senses e as 164 residências, e que a região onde será construído ainda não está dotada de toda infraestrutura necessária para viabilização do projeto, mas "que existe compromisso de melhora no momento oportuno". Já o montante a ser investido na empreitada pelo grupo, também não está mais definido.
Investidores, governo e Embratur: projeto ficou apenas no lançamento
O ceticismo que permeia os diálogos dos empresários do setor turístico é natural. O local em que está prevista a construção do complexo hoteleiro da Invest Tur é o mesmo do megaempreendimento Onda Azul que prometia ser a redenção econômica do município de Passo do Camaragibe com recursos de um fundo de investimentos do Canadá. Após uma década de especulações, o projeto não saiu do papel, frustrando parte da população local que até participou de cursos de capacitação para trabalhar nos hotéis anunciados.
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Divulgação
Evento
Marta Rossi e Silvia Zorzanello, com o Prefeito Nestor Tissot
Páscoa em Gramado - Chocofest 2010 Em sua 15ª edição, o Chocofest ganha novo formato. O consagrado evento criado por Marta Rossi e Silvia Zorzanello volta a ser realizado em Gramado, integrando a programação de Páscoa da cidade. "De 5 de março a 4 de abril de 2010, a cidade serrana ficará mais doce com seus chocolates, além de oferecer à comunidade e turistas pérgulas musicais e interativas, desfile de moda em chocolate, parada de páscoa, exposições - leilão de ovos decorados e espetáculo musical circense teatralizado. Coelhos, chocolates, magia, emoção e a religiosidade
da páscoa serão as marcas da cidade durante os 30 dias de festa". destaca o Prefeito Nestor Tissot. O evento deixa de acontecer em um local fechado, como nos anos anteriores, não sendo mais feira temática. "Com a revitalização da Avenida Borges de Medeiros, os chocolateiros instalaram magníficas lojas de chocolates ao longo da principal rua de comércio da cidade", explicam Marta e Silvia. "Entendemos que não existia mais a necessidade de se ter uma feira em função disso", avaliam. "A Páscoa em Gramado cresce a cada
ano. A Chocofest apresenta crescimento gradual, pois é visível a movimentação na cidade no período de sua realização. Nesta edição, estamos trazendo novamente para Gramado a Chocofest, o que vai movimentar ainda mais o turismo de nossa cidade", disse o Secretário de Turismo de Gramado, Gilberto Tomasini. Além da decoração, espetáculos vão brindar a parte lúdica do evento. O projeto contempla ainda a celebração religiosa, com o Gramado Aleluia, tradicional espetáculo que celebra a Morte e Paixão de Cristo.
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Divulgação
Rio de Janeiro
Eleito melhor destino Gay do Mundo
Rede Atlantica operar em seis capitais nordestinas
Moderno
Radisson Hotel chega a Maceió Acaba de ser inaugurado oficialmente o Radisson Hotel Maceió. A solenidade contou com a presença de figuras ilustres do cenário empresarial e político. O governador Teotonio Vilela Filho esteve presente, assim como o secretário de Turismo do Estado, a secretária de Turismo de Maceió, representantes da rede Atlântica Hotels, além de outras personalidades do turismo e da sociedade alagoana. Com essa inauguração, a rede Atlantica passa a operar em seis das oito capitais nordestinas, além de estar presente em 73 países. De acordo com o sócio-administrador do hotel, Eduardo Tavares, durante a obra foram gerados três mil empregos diretos, e com o hotel em funcionamento mais de 100 pessoas trabalham diretamente no Radisson.
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O Rio de Janeiro é o melhor destino Gay do Mundo. Este é o resultado da votação realizada pelo site TripOutTravel e o canal americano Logo, da MTV, veículos destinados ao segmento LGBT - Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais. O anúncio ocorreu em Boston (EUA), durante a 10ª Conferência Internacional de Turismo LGBT. Mais de 100 mil pessoas participaram da eleição, e a maioria afirmou que o Rio é a cidade preferida do público LGBT. A cidade venceu cinco concorrentes: Barcelona, Buenos Aires, Londres, Montreal e Sidney. O secretário especial de Turismo e presidente da Riotur, Antonio Pedro Figueira de Mello, comemorou o título, e reforçou a posição do Rio de Janeiro como um dos melhores destinos turísticos do mundo. "Esta é mais uma vitória que vem reforçar a vocação do Rio de Janeiro para receber bem os turistas. O Rio recebe a todos de braços abertos e não seria diferente com o público LGBT. E isso só tende a melhorar. Demos total apoio a cam-
Cidade recebe eventos gay
panha de escolha do Rio como melhor destino gay do mundo e queremos cada vez mais atender bem e melhor a qualidade do serviço prestado a este segmento da sociedade", disse o secretário.
Segmento LGBT Segundo a Associação Internacional de Gays e Lésbicas (IGLTA, na sigla em inglês), o turismo LGBT é um dos segmentos que mais crescem atualmente no mundo. Dados da entidade mostram que esse mercado representa por ano US$ 54 bilhões nos Estado Unidos, US$ 9,4 bilhões no Canadá e 600 milhões de libras na Grã-Bretanha. No Brasil, esse público vem ganhando cada vez mais espaço. Em maio deste ano, a Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, em parceria com o Ministério do Turismo (Mtur) e outras 17 entidades governamentais e sociais, lançou o Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais.
noyamcz@uol.com.br
Fotos: Silvio Romero
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Quem | Paula Sarmento O que faz | Top no quesito organização de eventos classe A, ela é acima de tudo entusiasta do desenvolvimento socioeconômico de Alagoas >>>
Quem | Frederico Melo O que faz | Potencializa sua competência em prol do Jatiúca Hotéis & Resorts
Quem | Carlos Gato O que fazem | Colhe chuva de elogios em torno do seu trabalho à frente da ABIH/AL e de seus próprios negócios
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Quem | Luis Otávio Gomes O que fazem | Eleito Líder Empresarial do Estado de Alagoas pelo Fórum de Líderes e um dos melhores secretário do Governodo Estado >>>
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Comemoração
Conrad abre temporada de Verão 2010 O tema era o azul e todos os convidados estavam vestidos com algum detalhe dessa cor, que, junto com o prateado, protagonizou a decoração dos ambientes distribuídos no salão, estações de buffet, áreas VIP e uniformes dos anfitriões. Jorge Serna, vice-presidente e gerente geral de Conrad, e Silvina Luna, diretora de Marketing, receberam os 1.750 convidados da festa que contou com vários espetáculos: um desfile de Roberto Giordano, uma performance de Carolina Ojeda, professora de dança de salão (nova proposta do resort para toda segunda-feira de janeiro) que apresentou três ritmos (bolero, valsa e tango) e um musical com Claudia Albertario, que contou com mais cinco bailarinos.
A grande atração da noite foi o show de Lola Ponce, cantora e atriz argentina que faz grande sucesso na Itália. Ela já cantou para Brad Pitt, Angelina Jolie, George Clooney no Festival de Cannes 2009. Após apresentar-se no final do ano na Arena di Verona, Lola teve uma pausa em Punta del Este. Como em todo evento de Conrad, a proposta gastronômica excedeu todas as expectativas. Entre os pratos frios, canapés (macarrons de foie gras, tubos de ensaio com tomate e parmesão, shots de caranguejo com abacate e maracujá, colheres com camarão e vieiras). Nas estações quentes, receitas para os mais diversos paladares: massas, verduras, peixes e mariscos, além de bife ancho de Angus, molhos, tempurá de salmão e sushi. As estrelas foram as carnes preparadas em forno Tandoor e sobremesas indianas (rogel, torta de frutas, mousse de chocolate amargo com caixa de chocolate branco, Vol au Vent de merengue e frutas vermelhas, torta de limão, mousse de manga, pannacotta de café, bombas de framboesa, chajá e sorvete).
Jorge Serna e Silvina Luna
Fotos: Divulgação
Celebridades brasileiras brilham na festa em Punta del Este
Os atores Lorenzo Martin e Juan Alba, com as atrizes Ana Saab e Ana Paula Vieira
O executivo conta que a concorrência entre Alagoas e estados maiores e mais dotados de infraestrutura turística como Bahia, Pernambuco e Ceará é desigual, mas possível. "Temos nossos atrativos e diferenciais, só precisamos trabalhá-los de forma eficiente. Nossa rede de hotéis e restaurantes é de alto nível e não deve nada a outros localizados no Brasil", afirma. Segundo ele, a malha aérea ainda tímida do Aeroporto Zumbi dos Palmares é uma das limitações do Estado que, aos poucos, vem sendo contornada. O clássico sorteio de passagens aéreas para várias partes da América teve três convidados especiais: Bob Esponja, Patrick e Sandy Bochechas, personagens da Nickelodeon que estarão no mês de janeiro no resort para animar as crianças Para fechar a comemoração, um DJ celebrou o que foi apenas o começo de uma temporada repleta de eventos, shows e palestras literárias, desfiles de moda, apresentações teatrais para adultos e crianças, festivais gastronômicos e muito mais.
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Literatura
Dêvis de Melo lança Livro de Crônicas Fotos: Raul Plácido
"O momento dos autógrafos foi marcado por muita emoção"
Jaime de Altavilla, Dêvis de Melo e Cavalcante Barros
O salão nobre do Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas (IHGAL) foi o espaço escolhido para o lançamento do livro Pra não dizer que passei em branco, uma série de crônicas elaboradas pelo jornalista e procurador do Estado, Dêvis Portela de Melo. Coube ao presidente do IHGAL, Jaime de Altavila, apresentar o autor, oportunidade em que mencionou trechos de sua atuação na imprensa alagoana, como secretário de redação na Gazeta de Alagoas, no Correio de Maceió, no semanário Desafio e também na política administrativa, como secretário de Estado sob o período de três governos.
Dêvis de Melo e Divaldo Suruagy
O autor e Antônio Sapucaia
Renilde e Isnaldo Bulhões
O escritor, Régis Cavalcante e Eliane Agra
Pedro Acioli
Seguiram-se as palavras do poeta Cavalcante Barros, que relembrou "as saudades de quando dividia com o jornalista e escritor diuturnos momentos de alegrias e sacrifícios no Correio de Maceió ". Dêvis de Melo, por sua vez, manifestou o seu agradecimento pela presença de todos, "uma especial atenção ao convite que lhes fizera, gesto que o fazia sentir-se verdadeiramente honrado". "O momento dos autógrafos foi marcado por muita emoção", relatou o jornalista Antonio Noya, amigo pessoal de Dêvis de Melo e com quem divide o conselho editorial da revista Turismo & Negóci os . A renda obtida com a venda dos livros foi doada ao Lar São Vicente de Paulo.
Solange Chalita e Dêvis de Melo
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Opinião l
JOALDO CAVALCANTE l Jornalista l joaldocavalcante@uol.com.br
Silvio Romero
O plano de segurança e a boca dura Sou testemunha de uma ação policial na praça do skate, na Ponta Verde, onde delinquentes tentaram assaltar uma loja de artigos esportivos. A polícia chegou na hora e, por infeliz coincidência, eu também. Houve correria, tiroteio, prisões e, no final, venceu a lei, que agiu de maneira eficiente e com atitude, a ponto de ser reconhecida por todos os presentes. Quando a temperatura baixou, refleti sobre o episódio e o projetei no clima de medo que contamina a maioria da população. A insegurança urbana está presente e as pessoas se sentem órfãs de proteção. Aliás, proteger a dignidade da pessoa, mediante a preservação de seus direitos, está escrito na Constituição de Alagoas. Não é favor nenhum. Dentro da minha reflexão, motivada pelas cenas que acabara de registrar, tornou-se inescapável associá-las às recentes manifestações infligidas por antiga autoridade policial. Quem se der ao cuidado de pesquisar os jornais alagoanos das décadas de 70 e 80 logo constatará a insignificância da violência urbana naquele tempo. A tranquilidade e as belezas naturais temperavam inclusive a divulgação turística da nossa terra. No meio da sociedade, essa autoridade, que sacava com frequência o discurso fácil do "prendo e arrebento", terminou mitificada. Agora, deparei-me com essa voz do
passado fazendo proselitismo de seus feitos, deixando no ar a insinuação segundo a qual a solução para o drama do presente passa pela voz de comando resgatada de outras épocas não muito abonadoras. Se antes havia sossego nas ruas, pois a ladroagem e a ação criminosa produzida pelo tráfico de drogas não eram marcantes no cotidiano da comunidade, a mesma coisa não se pode afirmar em relação ao crime político e à omissão oficial diante de poderosos, com o manto protetor do Estado abrigando a ação covarde e violenta de certos segmentos. Foi por sucessivos atos de omissão que Alagoas presenciou o "sindicato da morte" ceifar vidas inocentes. Não se dissipa da memória, por exemplo, a emboscada contra o jornalista Tobias Granja, morto a tiros na rua Augusta, em 1982. Segurança pública não se faz com mitos nem boca dura, mas com planejamento, serviço de inteligência e qualificação profissional, além de homens e equipamentos nas ruas. Agindo assim e sem reduzir o orçamento da Polícia Militar para 2010, como consta no projeto remetido ao Poder Legislativo, o governo do Estado fará valer o texto constitucional e, quem sabe, permitirá ao cidadão perceber como rotina a cavalaria chegando na hora planejada pelos fora-da-lei.
“Aliás, proteger a dignidade da pessoa, mediante a preservação de seus direitos, está escrito na Constituição de Alagoas“
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