Revista T&N nº 145

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ANO XXIV l 2015 l NO 145

Conheça Maceió gastando pouco

CIRCULAÇÃO NACIONAL E MERCOSUL

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Conheça as 8 praias de nudismo brasileiras

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Sumário

Estratégias

A partir dai, muitas empresas sérias começaram a contratar profissionais diferenciados para desenvolver essa nova atividade. Foi o caso da empresa alemã de tecnologia, Siemens. O alagoano Jorge Barros, 52 anos, que entrou na empresa como estagiário em 1987, 20 anos mais tarde foi escolhido para ser VicePresidente Senior da Divisão de Relações Governamentais.

Diretor/editor Antonio Noya Redação Conselho Editorial Dêvis de Melo Valter Oliveira Capa Capital do estado de Alagoas, a cidade encanta todos os visitantes com 40km de praias Colaboradores Douglas Apratto Ênio Lins Eudes Cavalcante Fátima Vasconcelos Jamylle Bezerra Marcio Vital Nide Lins Theodomiro Jr. Severino Carvalho Vladimir Calheiros

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ANO XXIV l 2015 l NO 145

5 Começo de Conversa

Alfabetização e cidadania

26 Opinião

Jogando a toalha

Editor de Arte Jobson Pedrosa

E mais...

Fotógrafos José Ronaldo Silvio Romero de Lima

Mais em conta

Se cada vez que você lê uma notícia sobre economia sente-se mais distante dos seus planos de viagem, saiba que há maneiras de conhecer o mundo (e o Brasil também) gastando menos. Selecionamos algumas dicas para tornar a sua viagem mais enxuta, e sem abalar a experiência.

Impressão Brascolor Gráfica & Editora Ltda Revista produzida sem o uso de fotolitos pelo processo de pré-impressão digital. Fone: (81) 3366-9000 TURISMO & NEGÓCIOS é uma revista bimestral, editada por Noyatour Publicações e Promoções Ltda.-CNPJ: 35.567.924/0001-59 Rua Valdo Omena, 302/302 Ed. São Luiz - Ponta Verde, fone/fax (82) 3336-2522 CEP 57.035-170 Maceió - Alagoas - Brasil. Site: www.revistaturismoenegocios.com E-mail: noyamcz@uol.com.br A revista TURISMO & NEGÓCIOS circula em todo o País e no Mercosul, através de mala direta para órgãos oficiais de turismo, companhias aéreas, operadoras turísticas, agências de viagens, agências marítimas, hotéis, restaurantes, locadoras, bancos, autoridades em geral e jornalistas da imprensa especializada, e está presente a grandes eventos. Artigos assinados e conceitos emitidos por entrevistados não representam necessariamente a opinião da revista.

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14 Queda livre!

O Aeroporto Zumbi dos Palmares é internacional só no nome. Inaugurado em 2005 como um dos mais modernos do país, com tecnologia pioneira de cogeração de energia elétrica, o aeroporto de Maceió renasceu com a promessa de incrementar o fluxo de passageiros estrangeiros para Alagoas.

12 Mundo náutico

O estado de Alagoas estará bem representado no São Paulo Boat Show 2015. O estaleiro Phoenix Boats apresentará suas novidades no maior salão náutico indoor da América Latina, que ocorrerá de 1º a 6 de outubro.


ComeçodeConversa l

LUIZ GONZAGA BERTELLI l Presidente do Conselho de Administração do CIEE

Alfabetização e cidadania Treze milhões de brasileiros acima de 15 anos, ou 8,7% da população, não sabem ler nem escrever. É ainda um contingente muito grande que enfrenta problemas cotidianos como não conseguir entender uma placa de trânsito, acessar uma conta bancária no caixa eletrônico ou mesmo assinar um contrato de aluguel. Sem alfabetização, essas pessoas têm dificuldades de empregabilidade, dependendo muitas vezes de programas de renda do poder público para sobreviver. Os países com pessoas letradas possuem melhores índices de desenvolvimento humano. A população tem acesso a bons empregos e, consequentemente, a rendas melhores. Com índices positivos de educação, desenvolve-se também o potencial tecnológico e diminui sistematicamente a pobreza. Por esse motivo, alfabetizar a população é imprescindível para alterar os rumos de uma nação. Preocupado com o elevado déficit educacional, o CIEE criou em 1997 o programa de Alfabetização e Suplência Gratuita para Adultos, destinado a possibilitar que pessoas acima dos 15 anos con-

cluam os 12 anos do ensino fundamental e médio, com certificação reconhecida pelo MEC. Para assegurar condições de um aprendizado de qualidade, os alunos recebem, sem nenhum custo, kit com material escolar, uniforme, vale-transporte e lanche, num programa de assistência social que já beneficiou mais de 50 mil pessoas, trazendo a eles a melhora da autoestima e a aptidão para tornarem-se mais competitivos no mercado de trabalho. No CIEE, os jovens e adultos participantes do programa recebem aulas ministradas por estagiários ligados às licenciaturas. O conteúdo programático é individualizado, baseado nas próprias dificuldades do aluno. Atualmente 1,5 mil estudantes participam das aulas nas cidades de São Paulo, Piracicaba, Osasco, Barueri, Guarulhos, Araçatuba, Franca, Araraquara, Andradina, Praia Grande, Guararema e Brasília. Quem lê pode se informar, evitar manipulação, buscar seus direitos com autonomia, votar com mais consciência e usufruir do pleno direito à cidadania.

“Os países

com pessoas letradas possuem melhores índices de desenvolvimento humano”

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Estratégias

Lobista profissional: o lobby do bem As relações entre os setores público e privado são importantes para as estratégias das empresas e do governo. Do ponto de vista da essência contributiva para a sociedade, embora os papéis e a forma de atuar sejam diferentes, governo e setor privado são duas faces de uma mesma realidade e têm a mesma relevância para as pessoas. Portanto, um trabalho conjunto e consensual entre esses dois setores sempre traz enormes benefícios para o desenvolvimento econômico e social de um país.

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O alagoano Jorge Barros, é Vice-Presidente Senior da Divisão de Relações Governamentais da empresa alemã Siemens

Numa nação de história e cultura patrimonialista em que os privilegiados sempre negociaram favores com quem detinha o poder, o Lobby do Bem é uma novidade. Esse movimento mais profissionalizado começou por volta de 2008, quando foi necessário entender o que a sociedade brasileira passou a exigir de seus governantes e qual seria o novo ordenamento jurídico-regulatório que regeria as relações institucionais entre governo e iniciativa privada. A partir dai, muitas empresas sérias começaram a contratar profissionais diferenciados para desenvolver essa nova atividade. Foi o caso da empresa alemã de tecnologia, Siemens. O alagoano Jorge Barros, 52 anos, que entrou na empresa como estagiário em 1987, 20 anos mais tarde foi escolhido para ser Vice-Presidente Senior da Divisão de Relações Governamentais. Antes disso, tinha sido Diretor Regional para a Região CentroOeste-Norte do Brasil. Formado em Economia, Pós-Graduado em Gestão de Negócios, MBA em Finanças e atualmente se doutorando em Administração de Empresas na Universidade de Ren-

nes - França, sua experiência em se relacionar com o poder público foi adquirida no período em que sentava na cadeira de Diretor Regional da empresa. "Aprendi na prática, com os meus próprios erros e acertos." Atualmente, Jorge Barros comanda diretamente uma equipe de oito funcionários que fica alocada entre São Paulo e Brasília. "Ainda existe muito preconceito com qualquer profissão que precise se relacionar diretamente com o governo, mas a falta de regulamentação não supõe falta de legalidade. A principal qualidade do atual lobista é ser ético.", diz com gravidade. No Brasil de hoje, não se concebe a atividade de relações governamentais sem se observar a ética nos negócios. Graças à evolução dos mecanismos de prevenção, controle e punição às práticas anticoncorrenciais, o Brasil pode hoje se orgulhar de ver tantos desmandos sendo identificados e criminalmente punidos. Ainda temos um longo caminho até conseguirmos reduzir drasticamente esses desvios de conduta, mas com certeza já podemos comemorar grandes avanços nesse tema.



Sandro Seewald

Girodanotícia

Hotel de Milão é o único sete estrelas no mundo Você acredita que se hospedar em um hotel cinco estrelas é o máximo do luxo e glamour? Isso é porque não conhece o Seven Stars Galleria, localizado em Milão, na Itália. Este é o primeiro estabelecimento - e por enquanto o único - considerado sete estrelas no mundo. Inaugurado em 2007 e projetado pelo arquiteto Ettore Mocchetti, o estabelecimento disponibiliza sete suítes. Pagando 15 mil euros pela diária, o hóspede tem direito a um chef de cozinha exclusivo. Já as outras seis opções custam a partir de 1.500 euros por noite. A privacidade também é um grande diferencial. O hospéde tem direito a seguranças 24 horas por dia na porta do elevador. Para a direção, um hotel de sete estrelas é como se fosse uma residência e, por isso, é fechado ao público. Outra vantagem do Seven Stars é que você faz as regras. Por isso, nada de acordar correndo para não perder o horário do café da manhã, por exemplo. Cada vez que um cliente faz uma reserva, o estabelecimento disponibiliza um mordomo especialmente para atendê-lo. O detalhe é que o funcionário escolhido sempre fala o idioma do hóspede e também fica responsável por levá-lo para passeios exclusivos, como compras com estilistas famosos ou exibições exclusivas de "A Última Ceia", do pintor Leonardo da Vinci. Providenciar o abastecimento do jato particular também está entre as suas atribuições.

Pagando 15 mil euros pela diária, dá para ter um mordomo exclusivo

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Luiza e Adriane (Brocker), Fábio Bordin (Liga) e Carlise Bianchi (Brocker)

Brocker Turismo e Liga Turismo anunciam fusão As duas principais empresas de turismo, emissivo e receptivo da Serra Gaúcha estão se unindo. A Brocker Turismo e a Liga Turismo anunciaram aos funcionários nesta terça-feira, 15 de setembro, a fusão das duas empresas. A união das duas expertises irá resultar em um player mais competitivo com novos serviços, otimização de custos, ampliação da logística e oferecerá preços mais vantajosos aos clientes. Além disso, a aliança fortalecerá o mercado turístico regional, ampliando a força junto aos parceiros e fornecedores, gerando ainda mais confiança e movimento no mercado. As negociações entre as duas empresas tiveram início há cerca de dois anos e foram intensificadas nos últimos quatro meses. A fusão envolverá todas as empresas que integravam os grupos Brocker e Liga. Com isso, a Brocker Turismo, Liga Turismo, BusTour, Jardineira das Hortênsias, Jusepe Turismo e Gramado Locadora serão incorporadas a nova administração. A holding terá como sócios Adriane Brocker Boeira Guimarães, Fábio Bordin, Carlise Bianchi e Luiza Brocker Boeira e contará com cerca de 170 funcionários. A nova identidade visual será apresentada após o processo de transição e deve ocor-

rer na edição deste ano do Festival do Turismo de Gramado. “Buscamos estar sempre à frente no nosso segmento: novos produtos, pacotes, sistemas e nichos. Queremos sempre avançar e garantir o nosso propósito ao nosso cliente que é fazer uma viagem feliz. Seremos ainda mais competitivos, fortes, criativos e inovadores. Já temos a melhor equipe e esta empresa maior e mais forte certamente será melhor para os funcionários, fornecedores e, claro, para o cliente, que contará com uma maior gama de produtos para todos os segmentos, principalmente lazer e eventos na Serra Gaúcha”, destaca Adriane Brocker Boeira. Para Fábio Bordin, a fusão das empresas representa um grande desafio. “É um marco para a região e para o mercado de receptivo do Brasil e que será rapidamente absorvido por todos. Muitas novidades virão e o nosso grande desafio a partir de agora é transformarmos tudo que tínhamos de bom em ótimo e aperfeiçoar ainda mais tudo que era ótimo, pois seremos muito cobrados por isso. Uma empresa confiável, sólida e agora ainda melhor é o que queremos entregar ao mercado”, ressalta.



>>> curtas >>> A TAM avança em sua intenção de potencializar sua base aérea em Brasília como centro de conexão de voos para o nordeste. Uma informação que confirma esta aposta foi revelada dias atrás quando a linha aérea apresentou nos sistemas a rota que une a capital do Brasil com a cidade de Punta Cana. Segundo foi publicado, esta conexão começaria a ser realizada a partir de 5 de dezembro e constaria de quatro voos semanais operados com um A319. A operação aérea se iniciaria em Brasília partindo às 11.25 para chegar a Punta Cana às 15:45. Por outro lado, o regresso da República Dominicana estaria programado para as 22.55 e chegaria às 7.10 do dia seguinte a Brasília. >>> De acordo com os dados do Embratur, o Brasil recebeu em 2014 um total de 117.000 turistas peruanos, o que representa um aumento de 18% com respeito ao ano anterior e uma cifra recorde para dito mercado, que registrava taxas em aumento de 7% e 8% anual. “O crescimento do mercado peruano foi muito importante nos últimos tempos. Começamos 2004 com o Comitê Descubra o Brasil, registrando uns 20.000 turistas peruanos e agora estamos falando de 117.000, um crescimento de cinco vezes mais nos últimos dez anos. >>> Uma pesquisa de mercado revelou que 70% dos brasileiros entrevistados planejam viajar pelo Brasil ou ao exterior. De acordo com a enquete, realizada pela Ipsos Connect, quatro de cada dez entrevistados têm um grande interesse nas viagens. "As pessoas apreciam o descanso e acreditam que viajar é a melhor maneira de deixar os problemas atrás e se divertir com a família", afirmou o diretor das contas da Ipsos Connect, Diego Oliveira.

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Mais em conta

Confira sete dicas para viajar sem ostentar, mas com conforto Quem se planeja e se desprende de preconceitos consegue viajar gastando menos

Se cada vez que você lê uma notícia sobre economia sente-se mais distante dos seus planos de viagem, saiba que há maneiras de conhecer o mundo (e o Brasil também) gastando menos. Selecionamos algumas dicas para tornar a sua viagem mais enxuta, e sem abalar a experiência.

1 - Fuja das altas temporadas Períodos menos concorridos baixam os preços de passagens aéreas, hospedagens, alimentação e serviços turísticos. Uma pesquisa divulgada em 2015 pelo site Skyscanner, especializado na comparação de preços de bilhetes de avião, mostrou que o brasileiro pode economizar até 28% no preço das passagens para destinos internacionais, caso escolha os

meses de baixa temporada - que varia, de acordo com o destino. Em território nacional, também há mudança drástica de preço conforme o período. Por exemplo, Fernando de Noronha promove anualmente a campanha "Mais Noronha" que reduz em até 30% os preços dos pacotes para o arquipélago nos meses de abril a junho.


2 - Seja flexível quanto às datas Nos dias de menor movimento, as companhias aéreas baixam o preço para estimular a ocupação das aeronaves. Faça uma pesquisa marcando a partida e a volta em datas diferentes. O site comparador de preços de viagem Kayak fez um levantamento, entre setembro de 2013 e dezembro de 2014, de 100 mil reservas realizadas por sua ferramenta. A análise mostrou que, quando a pessoa vai para outro país passar mais de sete dias fora, pagará menos se partir às segundas ou terças-feiras e voltar em uma quarta ou quinta-feira. Em viagens nacionais de até uma semana, os dias mais baratos são sexta-feira e sábado, com retorno no domingo ou na segunda-feira.

3 - Alugue um amigo local Quem vai aos lugares certos economiza mais. Restaurantes, bares e festas, além de excursões e lojas pouco divulgadas aos turistas têm preços mais atraentes. E quem melhor para conhecer esses lugares do que os moradores locais? Se você não tem amigos em todos os destinos que pretende conhecer, pode considerar contratar um guia da cidade, que o levará direto aos pontos que valem a pena. Na ponta do lápis, o investimento resultará em economia. O site Rent a Local Friend (www.rentalocalfriend.com), por exemplo, promove o contato entre pessoas que vivem em várias cidades do mundo e turistas que querem conhecer o destino sob a ótica de um morador.

5 - Compre um passe para as atrações A partir de três dias em uma cidade no exterior, vale a pena adquirir um passe para visitar as atrações locais. Com o New York Pass, por exemplo, você paga US$ 180 para entrar em quantas atrações quiser durante três dias (preço pesquisado em agosto de 2015 e sujeito a alteração). Se fosse fechar à parte os ingressos de dez dos pontos mais visitados por turistas (Estátua da Liberdade, Top of The Rock, MoMA...) gastaria mais de US$ 300. Com esses bilhetes você também foge de algumas filas para entrar. Ou seja, economia de tempo e dinheiro.

6 - Programe-se para ir a museus sem pagar Muitos museus pelo mundo possuem pelo menos um dia da semana em que a entrada é gratuita. Sem planejamento, você dificilmente conseguirá estar no local em dia e horário específicos, mas organizando o roteiro com antecedência, essa é outra economia possível. Um exemplo é o Museu do Prado, na Espanha, que cobra 14 euros a entrada de adultos (preço pesquisado em agosto de 2015 e sujeito a alteração), mas de segunda a sábado, das 18h às 20h, e aos domingos e feriados, das 17h às 19h, as portas se abrem sem custo. Essas informações costumam constar nos sites de cada museu, vale ficar de olho!

4 - Certifique-se de levar toda a roupa

7 - Dê uma chance aos albergues

Em tempos de real desvalorizado frente a moedas estrangeiras, evite ao máximo ter que comprar mais roupas e acessórios indispensáveis ao passeio durante um roteiro internacional. O mais econômico é sair de casa com uma mala eficiente. Ao viajar para um local frio, tenha a certeza de levar todos os acessórios fundamentais para se proteger das baixas temperaturas. Se não pretende usar as roupas novamente, com frequência, considere pedir emprestado e não comprar novas.

Anos atrás, os albergues ou hostels (como são chamados no exterior) eram locais para onde só iam mochileiros, os únicos dispostos a pagar preços baixos para se hospedar em quartos coletivos com pouco conforto. Mas esse meio de hospedagem mudou e passou a receber outros perfis de turistas. Hoje, muitos oferecem quartos privativos (com banheiro) ou dormitórios com capacidade menor, o que é perfeito para quem viaja em grupo. São ambientes com decoração moderna, boa localização e que oferecem alguns diferenciais dos hotéis, como café da manhã incluso e desconto em passeios. É uma opção para reduzir custos em cidades cuja hospedagem pesa no orçamento, como Nova York, Paris e Londres.

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Alagoas

Mundo náutico

Portobello inaugura fábrica e gera 400 empregos diretos Alagoas recebeu uma nova fábrica do Grupo Portobello. Com 400 empregos diretos e 900 indiretos, o empreendimento foi inaugurado, no Polo Multifabril José Aprígio Vilela, em Marechal Deodoro, com a presença do governador Renan Filho e da secretária do Desenvolvimento Econômico e Turismo, Jeanine Pires. A fábrica, instalada em Alagoas com capacidade produtiva de 20 milhões de m² ano de revestimentos cerâmicos, atenderá o Norte e o Nordeste brasileiro, que corresponde a 25% do mercado cerâmico nacional. De acordo com a secretária de Desenvolvimento Econômico e Turismo, a inauguração da unidade fabril da Portobello representa o início de uma nova cadeia produtiva em Alagoas. “Nós estamos trabalhando para captar fábricas satélites que deverão formar uma cadeia produtiva da cerâmica em Alagoas, a exemplo da Small Glass, uma captação nossa já consolidada, que produz esmalte e colorifícios”, explicou. A cadeia produtiva é uma sucessão de operações para que a matéria prima básica se torne um produto final e seja distribuído para o mercado consumidor. A Small Glass será fornecedora da Portobello que, com a instalação em Alagoas, aumenta em 60% sua capacidade de produção.

18ª edição do evento ainda terá em exposição os principais lançamentos do mercado nacional e internacional de barcos, motores e equipamentos

Estaleiro alagoano apresenta novidades no São Paulo Boat Show O estado de Alagoas estará bem representado no São Paulo Boat Show 2015. O estaleiro Phoenix Boats apresentará suas novidades no maior salão náutico indoor da América Latina, que ocorrerá de 1º a 6 de outubro. A 18ª edição do evento ainda terá em exposição os principais lançamentos do mercado nacional e internacional em termos de barcos, motores e equipamentos. A nova Phoenix 255 Platinum Centro-Rabeta, derivada do sucesso de vendas da 255 Platinum com motor de popa, apresenta ainda mais espaço e conforto a bordo. Com capacidade para até 12 pessoas a bordo, é uma lancha de proa aberta com banheiro fechado e tem nova plataforma e solário de popa, bancos ergonômicos a-

justáveis e rebatíveis, pia, escada de proa e popa, geleiras e porta-objetos. As bordas altas e o desenho do casco garantem uma navegação segura. A 18ª edição do evento ainda terá cerca de 100 expositores que vão apresentar a maior variedade de produtos do universo náutico, como lanchas, veleiros, jets, infláveis, caiaques, motores e acessórios. Uma das grandes novidades deste ano é a parceria inédita com a PADI Dive Festival, a mais completa feira de mergulho da América Latina, que será realizada simultaneamente para integrar os visitantes no Transamérica Expo Center. Já o tradicional "Espaço dos Desejos" vai trazer para o evento os lançamentos do mercado de luxo. A expectativa é que o evento receba cerca de 43 mil visitantes.



Queda livre!

Aeroporto de Maceió vive um desafio internacional Número de voos regulares de outros países volta à estaca zero, enquanto europeus e sulamericanos seguem para outros destinos Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares, em Maceió

O Aeroporto Zumbi dos Palmares é internacional só no nome. Inaugurado em 2005 como um dos mais modernos do país, com tecnologia pioneira de cogeração de energia elétrica, o aeroporto de Maceió renasceu com a promessa de incrementar o fluxo de passageiros estrangeiros para Alagoas. Só que desde o ano passado a quantidade de voos regulares de outros países caiu literalmente para a estaca zero e não saiu mais de lá. O anuário estatístico operacional da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) aponta um declínio acentuado na quantidade de vôos internacionais. Não que Maceió já tenha sido um grande pólo receptor, ao ponto de concorrer com Recife ou Salvador, mas chama atenção a decadência dos 72 voos regulares que havia em 2010, que chegou ao lúgubre índice de voo zero em 2014 e no primeiro semestre de 2015.

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A queda começou em 2011 (de 72 para 52 voos) e não parou mais, com 18 vôos em 2012, meia dúzia em 2013 e nenhuma mais desde então. Isto contando a soma de pousos e decolagens. O movimento anual de passageiros embarcados e desembarcados nestes voos despencou de 7.373 em 2010 para 6.053 em 2011, 2.117 em 2012, 593 em 2013 ao redondo zero no passado e neste ano. O argumento da crise europeia direciona os discursos e fica na ponta da língua de órgãos responsáveis pelo turismo, mas é difícil entender porque o mesmo fenômeno não acontece no Aeroporto São Gonçalo do Amarante, em Natal. A capital que tem uma população menor que Maceió recebeu, no ano passado, mais de 100 mil passageiros de voos internacionais, que lotam hotéis potiguares, fazem investimentos imobiliários e movimentam a economia local.


Por aqui, sobram as migalhas dos chamados voos não regulares, os chamados charters ou fretamentos. Mesmo assim, também diminuíram. O boletim estatístico aponta que foram 131 em 2010 contra apenas 28 no ano passado. Segundo a Infraero, foram apenas 3 pousos e decolagens este ano, em Maceió, todos vindos de Lisboa, com a empresa aérea Hi Fly. Até mesmo os voos com procedência de Córdoba, da LAN-Argentina, foram interrompidos. No ano passado, foram 3.413 embarques e desembarques. No primeiro semestre deste ano, o índice baixou para 953. O superintendente regional da Infraero em Alagoas, Adilson Pereira, defende que o aeroporto dispõe de completa infraestrutura para atendimento a voos internacionais, levando em consideração a compatibilidade entre as características físicas do aeroporto e as especificações das aeronaves. "Informamos que a pista de pouso e decolagem (com 2.602 metros de comprimento) atende aos requisitos estabelecidos pela legislação vigente".

Adilson Pereira, superintendente regional da Infraero em Alagoas

E só, o superintendente para por aí, prefere não comentar a redução de passageiros internacionais. "A definição de operações com voos internacionais é uma decisão das próprias companhias aéreas", resume Adilson. Quanto ao que fazer para atrair mais fluxo, o superintendente afirma que a Infraero tem cumprido o seu papel. "Somos responsáveis por administrar a infraestrutura aeroportuária, trabalhando pela manutenção da operacionalidade dos serviços e recursos ofertados, com o objetivo de possibilitar o recebimento de novos voos, bem como proporcionar cada vez mais conforto e segurança aos passageiros e usuários". De todo modo, o superintendente sugere que os índices negativos podem ser revertidos. "Em nossa avaliação, esse é um cenário transitório, que tem efeitos limitados e não deverá impactar de forma significativa no trabalho realizado pela cadeia produtiva do setor (aviação e turismo)", defende Adilson Pereira. Com quase 40 anos de atuação no mercado e sem papas na língua, o presidente da associação Brasileira das Agências de Viagens em Alagoas (Abav-AL) é categórico. "Não vem passageiros do exterior para Maceió porque está faltando divul-

gação do destino lá fora. Natal investe na mídia e publicidade em vários países, precisamos divulgar mais", sentencia Afrânio Lages. O empresário lamenta a perda de dois voos da Itália, que já tinham se tornado permanentes. "Tinha dois voos por semana, era de uma empresa charteira, mas com voos regulares que traziam mais de 500 pessoas, e isso acabou há dois, três anos". A maioria dos passageiros vinha da Itália, mas turistas de outros países europeus começavam a conhecer melhor o destino. Lages faz a ressalva de que é contra subsídios e que as tarifas estão boas, como são praticadas em Natal, Fortaleza, Salvador e Recife. "Para que a coisa se reanime, é preciso participar de feiras lá fora, ter presença na mídia nacional e internacional, mas mantendo o foco, falei isso para o governador (Renan Filho). Como Alagoas já é conhecida, agora é menos difícil do que já foi". Outro ponto importante é a perda de passageiros de navios, em grande parte de origem estrangeira. "Os navios estão fugindo do Porto de Maceió por causa das altas taxas de praticagem. Como não existe um píer turístico, torna-se caro, o governador disse que ia fazer um. Nós recebíamos trinta navios por temporada, agora chegam apenas quatro ou cinco", aponta o empresário.

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revista Turismo e Negóci-

Em recente entrevista à , de circulação nacional, Lages deu uma declaração que causou mal-estar em alguns segmentos do setor. "É preciso haver foco na gestão do turismo. Não adianta ter um voo charter isolado para Portugal ou para o Chile quando esses mercados estão atentos a outros destinos", critica o presidente da Abav. Para Lages, o turista chileno, por exemplo, prefere o Caribe. "Seria preferível voltar todas as atenções para os argentinos e italianos, que sempre mantiveram um bom fluxo para o nosso Estado. Ao invés de gastar com voos charters isolados, vamos divulgar Alagoas onde interessa". A experiência de quase uma década como presidente da Empresa Brasileira de Turismo (Embratur) deve ser bastante útil para a secretária de Desenvolvimento e Turismo de Alagoas (Sedetur), Jeanine Pires. Entre os desafios a superar, está a missão de atrair passageiros de outros países e retirar a pecha de zero voos regulares do Aeroporto Zumbi dos Palmares. Jeanine acentua que os nossos principais emissores da Europa entraram em crise e que foram mantidos poucos charters de Portugal, que é um mercado pequeno, com apenas 160 mil passageiros ano para todo o país. Outro aspecto que é considerado um fenômeno novo. "O turismo e a aviação mudaram muito, recentemente, para assumir menos riscos e garantir a realização das operações. Por exemplo, como o risco de fazer charters é caro, então as operadoras começam a comprar assentos em vôos regulares. A CVC tem feito isso muito com a Gol", explica a secretária. Questionada porque Natal não sentiu o mesmo baque, Jeanine afirma que "eles começaram com outro volume de voos charters, criaram um fluxo maior e cresceram de uma forma diferente, com outros destinos, como Pipa e uma oferta turística maior". Por outro lado, muitas empresas portuguesas e espanholas construíram hotéis no Rio Grande do Norte, o que gera um fluxo corporativo, inclusive com a venda de muitos empreendimentos imobiliários. Jeanine evita falar disso, mas enquanto alguns setores de Alagoas viam com desconfiança as chamadas invasões de italianos, espanhóis, portugueses, chilenos e até argentinos (inclusive com histórias fantasiosas de mafiosos e foragidos da Justiça), outros Estados do Nordeste abriam suas portas para os investimentos estrangeiros.

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Afrânio Lages, presidente da ABAV/AL

Quanto à divulgação, a secretária reconhece que é um ponto importante. "Mas, pela experiência que tive na Embratur, vi que não é só este ponto". Para ela, o que o turismo de Alagoas mais precisa é que o Estado desenvolva suas potencialidades econômicas. "Assim você gera um fluxo corporativo, o que nós não temos. Hoje, 80% dos nossos passageiros são turistas". O governo de Alagoas tem mantido conversas exclusivas com a portuguesa TAP e companhias aéreas de outros países, "mas isso é um processo de negociação". Para Jeanine, a promoção não acontece por si só, é preciso ter o relacionamento, a credibilidade junto ao mercado. "São fatores que não dependem só da gente do setor, mas a parte da divulgação é muito importante porque você transforma o destino em desejo". A Sedetur foca atualmente em ações mais específicas nos mercados de Portugal, Chile e Argentina. "A Itália está com o mercado muito retraído. Em junho e julho do ano passado, mesmo com a Copa do Mundo, vieram menos italianos do que no mesmo período de 2013".

A secretária lembra que a promoção internacional do Brasil deve ser liderada pela Embratur, que está passando por uma fase de mudança. "Precisamos conhecer a estratégia para que a gente possa se juntar a eles, diminuindo custos". Jeanine afirma ainda que o destino Alagoas está em fase de laboratório do marketing turístico. "Estamos com uma pesquisa com as operadoras nacionais e estrangeiras que já está pronta, há uma série de diagnósticos a desenvolver". Outra frente de ação é a redução da alíquota do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) da querosene de aviação de 17% para 12%. "É uma medida importante, que veio junto com a criação de um regime especial com condições diferenciadas de pagamento para as empresas aéreas", explica a secretária. Como contrapartida, as companhias precisam trazer um novo voo internacional semanal, ou quatro novos voos regulares mensais, ou ainda um voo charter nacional ou internacional.

Jornal Gazeta de Alagoas

Jeanine Pires, secretária de Desenvolvimento e Turismo de Alagoas



Sem preconceito

Conheça as 8 praias de nudismo brasileiras Veja em quais praias do Brasil o naturismo é permitido Fred Schinke/Flickr

Das oito prais conhecidas no Brasil, duas delas ficam no Nordeste: Paraíba e Bahia

Em qualquer outro lugar, tirar a roupa pode render até cadeia, mas em oito praias do litoral brasileiro, a nudez é oficializada por decreto ou lei municipal. Ainda encarado com preconceitos no Brasil, o naturismo é definido como "o conjunto de práticas de vida ao ar livre em que é utilizado o nudismo como forma de desenvolvimento da saúde física e mental das pessoas de qualquer idade, atra-

vés de sua plena integração com a natureza". Para frequentar essas áreas, é necessário seguir regras. Algumas delas são: ficar nu é obrigatório em certos pontos, não é permitido filmar ou fotografar sem a autorização das pessoas e nem praticar atos obscenos. Das praias reconhecidas, três ficam no estado de Santa Catarina, duas no Rio de Janeiro, uma no Espírito Santo, outra na Paraíba e mais uma na Bahia.

Considerada a primeira praia naturista do Brasil, a Praia do Pinho fica em Balneário Camburiú, a 80km de Florianópolis. A praia conta com áreas de adaptação, onde ficar nu é opcional, e uma faixa onde a nudez é obrigatória. Para se hospedar na área, é necessário ter um passaporte naturista. Consulte no site da Federação Brasileira de Naturismo qual é a entidade filiada mais próxima de você para conhecer quais são os procedimentos para a aquisição do passaporte.

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Fabian Kron/Flickr

1 - Praia do Pinho (SC)


A Praia da Galheta fica em Florianópolis, a 17km do centro. Para chegar até ela é necessário percorrer uma trilha de cerca de 15 minutos que parte da Praia Mole. No local, a nudez é opcional.

5 - Praia Olho de Boi (RJ) A 2km do Centro de Búzios, a Praia Olho de Boi tem apenas 50 metros de extensão protegidos por dois costões. Nela, a nudez é opcional. Para chegar até lá, é preciso cruzar um morro entre as pedras. O percurso dura cerca de meia hora.

6 - Praia de Barra Seca (ES) Fu Ribeiro/Flickr

Theturducken/Flickr

2 - Praia da Galheta (SC)

No município de Linhares, a cerca de 150km da capital Vitória, fica a Praia de Barra Seca, com 250 metros dedicados à prática do naturismo. A nudez é obrigatória e algumas áreas são restritas para pessoas desacompanhadas.

3 - Praia de Pedras Altas (SC) Fred Schinke/Flickr

Rodrigo Soldon/Flickr

7 - Praia de Massarandupió (BA)

A cerca de 100km de Salvador está a Praia das Dunas, com 2km reservados à prática naturista. Anualmente, ocorre a desova de tartarugas marinhas no local. Lá, a nudez é obrigatória e homens não entram desacompanhados.

4 - Praia do Abricó (RJ)

8 - Praia de Tambaba (PB)

A Praia do Abricó fica no Rio de Janeiro, no bairro de Grumari. Durante sábados, domingos e feriados, a nudez é obrigatória, mas é opcional em outros dias. A praia conta até com vendedores ambulantes e barraqueiros, que também têm de se adequar ao código de ética da praia. Não se paga nada para entrar.

A cerca de 50km da capital João Pessoa, a Praia de Tambaba é considerada o paraíso do naturismo no Brasil: o lugar é cercado por falésias, com águas claras, corais e piscinas naturais. Em um lado do lugar, a nudez é obrigatória e homens só entram acompanhados.

Wikicommons

Cleide Isabel/Flickr

A 30km do centro de Florianópolis e a 20km do município de Palhoça, a Praia de Pedras Altas é dividida em duas partes de 100 metros cada. A primeira é dedicada à pessoas desacompanhadas e a segunda a casais e famílias. A nudez é obrigatória. A entrada é feita pela Enseada de Brito.

Por Anna Satie

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Rota turística

Férias inesquecíveis em um paraíso chamado Maragogi Janeiro do próximo ano pode até parecer distante no calendário, mas a expectativa para a chegada de um dos meses mais esperados já se faz presente em muitas famílias. Por conta da pausa nos compromissos com a escola ou o trabalho, o início do ano é a época ideal para viajar e curtir o tempo livre da melhor maneira possível. E para quem não abre mão de aproveitar as férias no litoral, descansando e se divertindo em praias inesquecíveis, Maragogi - no Litoral Norte de Alagoas - é o destino a ser escolhido para a viagem.

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Maragogi também é destaque por possuir as famosas Galés, piscinas naturais com águas cristalinas

Localizada na rota turística da Costa dos Corais região que abriga a maior área de proteção ambiental marítima do Brasil -, a Praia de Maragogi é onde se encontram as famosas Galés. Essas piscinas naturais ficam na memória dos visitantes devido às suas águas cristalinas, um convite irrecusável para mergulhar na companhia de peixes com cores, formas e tamanhos diferentes, tirar fotos aquáticas e ainda receber informações sobre conscientização ambiental. Para realizar esse passeio, que é um verdadeiro espetáculo, o Salinas do Maragogi All Inclusive Resort conta com dois catamarãs exclusivos, cada um com capacidade para 60 pessoas, além de duas lanchas de apoio à disposição dos hóspedes, que podem adquirir o passeio à parte. Esse é apenas um dos diferenciais do Salinas do Maragogi All Inclusive Resort, considerado pelo site de viagens TripAdvisor o resort dessa categoria mais bem avaliado do País e um dos 15 mais bem avaliados do mundo. Outro destaque está no seu sistema all inclusive, no qual todos os lanches, petiscos, refeições e bebidas - alcoólicas e não-alcoólicas - já estão inclusos na diária! É também a hospedagem ideal para quem busca diver-

são em família, oferecendo diversos itens de lazer, como piscinas, salão de jogos, quadras de vôlei de praia e de tênis, campos de futebol e de areia, trilha ecológica, muro de escalada e fitness center. Os hóspedes também podem contratar diversos passeios náuticos, que garantem uma visão diferente do litoral de Maragogi. Entre eles, o Beach Tour, que é a opção certa para conhecer as cinco praias mais bonitas do Litoral Norte alagoano: Maragogi, Burgalhau, Barra Grande, Antunes e Xaréu. O passeio pode ser feito de catamarã, para grupos com 10 ou mais pessoas, ou de lancha, para grupos menores. Água, refrigerante e cerveja estão inclusos, para que o hóspede aproveite tudo como se ainda estivesse no resort. Para as férias de janeiro, o Salinas do Maragogi All Inclusive Resort está com tarifas promocionais. No período de 03 a 31 de janeiro de 2016 (exceto feriados), a diária para um casal e uma criança sai a partir de dez vezes sem juros de R$ 125,00 (total de R$ 1.250,00), com o diferencial de que menores de 12 anos na mesma acomodação de dois adultos não pagam diária. Esse valor é válido para reservas de pacotes com, no mínimo, cinco noites.



Crise econômica

Veja sete dicas para encontrar boas promoções de passagens aéreas Reunimos opções de como localizar estas passagens e economizar na hora da compra Economizar é bom e fica ainda melhor em tempos de crise econômica. Diariamente dezenas de destinos estão com promoções de passagens aéreas, mas muitas vezes os consumidores não conseguem encontrálas. Reunimos aqui diversas dicas de como localizar estas passagens aéreas promocionais e economizar na hora da compra. Porém, se o objetivo é pagar pouco por passagens aéreas, uma outra forma de se conseguir isso é pagando com Milhas Aéreas. Se você estiver ganhando e acumulando suas milhas aéreas de forma otimizada, vai ver que no final das contas conseguiu comprar passagens gastando quase nada.

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Não importa o destino do voo ou o local de embarque, haverá passagens baratas em horários alternativos

Dicas para encontrar as promoções

Flexibilidade

Esta é a palavra chave para quem quer economizar. Caso não tenha flexibilidade por qualquer motivo, ficará mais difícil encontrar passagens aéreas promocionais ou baratas. Optar por um horário de voo menos badalado e por um aeroporto com menos fluxo de passageiros são dicas que irão fazer você economizar um bom dinheiro ao final da viagem.

Oferta e demanda

A famosa lei da oferta e demanda é mais uma dica para conseguir passagens aéreas baratas. Não importa o destino do voo ou o local de embarque, haverá passagens baratas em horários alternativos.


Geralmente, os passageiros preferem os 'horários mais comuns', como embarcar de manhã e voltar ao final do dia. Porém, quem quer economizar precisa fugir do fluxo e pesquisar preços em horários alternativos. As passagens aéreas durante a madruga geralmente são bem mais baratas do que nos horários convencionais, independente do destino. Afinal, é muito melhor viajar de manhã ou à tarde do que durante à noite.

Rotas alternativas

Quanto mais ocupado estiver o voo, mais caro será. A dica é fugir dos principais aeroportos, pois os voos neles tendem a ter uma lotação maior. A principal ponte aérea do Brasil é um bom exemplo da diferença de valor que trará uma mudança de rota. São Paulo/ Rio de Janeiro é vendido por cerca de R$ 115 o trecho, mas quando a rota é alterada para Campinas/ Rio de Janeiro o preço da passagem fica até 40% mais barato. Mesmo com a distância entre o Rio e Campinas (394 km) sendo maior do que com a cidade de São Paulo (357 km), a passagem é encontrada facilmente quase pela metade do preço com

A famosa lei da oferta e demanda é a principal dica para conseguir passagens aéreas baratas

destino a cidade do interior paulista. Ainda incluindo o preço da passagem de ônibus entre São Paulo/Campinas que é de cerca de R$ 27, fica em média 25% mais barato optar pelo interior.

Feriados

Quem procura boas promoções deve fugir dos feriados. Se a companhia aérea sabe que aqueles voos irão lotar com qualquer preço porque fazer uma promoção? Para quem quer viajar em período de feriados, a dica é comprar a passagem aérea em dias menos concorridos. Na Páscoa, a maior parte da população pode voar a partir de sexta-feira, então, a dica é comprar a passagem para alguns dias antes. Na volta faça a mesma coisa! Compre a passagem em outro dia que não seja o domingo. Afinal, é o dia que tradicionalmente as pessoas voltam da viagem de Páscoa.

Antecedência

Qualquer empresa prefere vender um produto com meses de antecedência e garantir o dinheiro em caixa a vendê-lo próximo ao prazo de 'vencimento'. Com as companhias aéreas não é diferente. Quanto maior a antecedência de tempo na compra da passagem, maior será a

probabilidade dela estar em 'promoção'.

Promoções

As promoções sempre possuem passagens aéreas com excelentes preços, mas geralmente têm pegadinhas ou informações extremamente relevantes que não ganham o destaque merecido. É muito frequente encontrar em algumas promoções de passagens aéreas que elas só podem ser usadas em determinado período, mas nem sempre esta informação está em destaque. Outra dica para não ter problemas nas promoções é conferir até qual data ela está válida e evitar realizar a compra na última hora. Assim como o ‘pão sempre cai com a manteiga para baixo’, o sistema da operadora aérea pode sair do ar, travar ou mesmo se esgotarem as passagens aéreas promocionais. Então, é importante que não deixe a compra do bilhete para o último minuto.

Por fim, leia atentamente as in-

formações sobre a promoção para evitar problemas. Na pressa é muito comum comprar a passagem aérea e não se atentar as informações que estão no contrato. Leia-o atentamente e depois é só aproveitar a viagem!

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Empreendedorismo

CESMAC inaugura sede da associação fibra da bananeira O projeto consiste na confecção de produtos artesanais, que são descartados da banana, em Atalaia Iniciada há mais de dois anos, a 15ª edição do Prêmio Santander Universidade Solidária, realizada em parceria com o Santander e Programa UniSol, contribuiu para implementação e fortalecimento de diversas iniciativas no Brasil a fora, dentre elas, uma bela história de empreendedorismo, no município de Atalaia (AL), com um grupo de mulheres moradoras da comunidade de Chã da Jaqueira, e que contou com o apoio do Sebrae Alagoas. O projeto, que consiste na confecção de produtos artesanais desenvolvidos a partir do beneficiamento de resíduos descartados na produção de bananas, foi desenvolvido pelos professores e alunos do Centro Universitário CESMAC,

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Fibra da bananeira...

Produtos fabricados com a fibra da bananeira já sendo negociados em feiras livres

que perceberam na atividade a possibilidade de implementar um modelo de negócio que pudesse garantir um incremento de renda à comunidade. “Na época, não tínhamos garantia de que elas iriam assimilar a ideia, porém, a necessidade e a falta de oportunidades que permeiam a região fizeram com que elas vissem nesse projeto uma esperança de sobrevivência”, conta a professora coordenadora do projeto, Hanah Maria Torres de Melo. A iniciativa abraça uma demanda especifica da comunidade, composta por mulheres de pequenos agricultores, trabalhadores rurais em sua maioria nas lavouras de cana-de-açúcar, que enfrentam grandes dificuldades com relação à oferta de emprego. Além do viés econômico social, o projeto tem uma proposta ambientalmente sustentável, pois trabalha com produto encontrado em abundância na região, a fibra da bananeira, descartada naturalmente pela planta, sem agredir o meio ambi-

...e o produto final

ente. A profª Hanah lembra que, até pelo fato dessa semente ter sido plantada por uma professora artesã, não havia ainda uma equipe constituída entre as comunitárias, mas ocorreu todo um processo de envolvimento que demandou uma intensa dedicação da comunidade, para se apropriar da atividade como um todo. O grupo que, respaldado pelo CESMAC, passou por diversas formações, se desenvolveu muito com relação ao design e a comercialização dos produtos, e vem realizando exposições em feiras, eventos e centros comerciais da região, além de visitas a comerciantes locais, com o intuito de firmar parcerias. Atualmente, ostentam um catálogo com mais de 50 produtos de fibra da banana. Nesta sexta-feira (11), foi inaugurada a sede do projeto que foi constituído por estudantes dos cursos de Arquitetura e Urbanismo; Direito; Publicidade e Propaganda; Serviço Social; Psicologia; Ciências Contábeis; Análise de Sistemas; e Administração, do CESMAC.



Opinião l

MARCEL DAVI LOUREIRO l Médico

Jogando a toalha Há alguns meses, uma decisão judicial impôs um limite no preço dos combustíveis no estado do Maranhão. A notícia repercutiu em todo o Brasil, pois esse abuso, aparentemente, ocorre em toda parte. Agora, uma juíza de Goiás usou do mesmo expediente e sentenciou não apenas que os preços baixassem como que não subissem mais. Pode parecer uma vitória para a sociedade, mas na verdade é uma vergonha. Ela significa que desistimos de vez de ser um país sério. Jogamos a toalha. A teoria econômica afirma que os preços não devem ser manipulados artificialmente. A lei da oferta e da procura é a melhor forma de fazer os bens e serviços custarem o que valem. Todo tipo e tentativa de controlar o valor das coisas tende ao fracasso. Não há nenhuma necessidade das autoridades se preocuparem, por exemplo, com os preços dos hambúrgueres. Mesmo que eles tenham subido na estratosfera com a atual onda gourmet, ao comensal sempre resta a alternativa de comer uma bela pizza e, em geral, termina surgindo alguém disposto a faturar oferecendo um sanduba mais em conta. Isso não significa, porém, que o governo não deva intervir em setores específicos da economia, como se-

guros de vida e planos de saúde, onde o consumidor paga na intenção de nunca utilizar, o que inviabiliza a autorregulação. Em qual das duas situações se enquadram os posto de gasolina? Obviamente na primeira. Se um posto decide cobrar mais caro, os motoristas migram naturalmente para o concorrente e o mercado se equilibra. É necessário apenas verificar a qualidade da gasolina, para evitar fraudes. Não existe nenhum motivo teórico para a justiça querer tabelar o preço nas bombas. A não ser que o problema, na prática, seja justamente que os preços já são tabelados. E a coincidência entre os estabelecimentos, que chega até a 4ª ou 5ª casa decimal, indica exatamente isso. E não é de hoje. Por que então ninguém faz nada? Por que ninguém investiga isso? Cadê as operações com nomes chamativos da PF? Cadê a CPI dos combustíveis? Cadê as câmeras escondidas do Fantástico? Sabe o que significa, de verdade, essas decisões da justiça? Significa que já que não conseguimos desmantelar os cartéis, vamos tentar domesticá-los. É como se, ao invés de ter deflagrado a operação Lava Jato, a justiça proferisse uma decisão obrigando o clube de empreiteiras a diminuir um pouco o preço da propina.

”A lei da oferta e da procura é a melhor forma de fazer os bens e serviços custarem o que valem”

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