Folha Pomerana 236 — 6 Maio 2018

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N° 236, 2018 – 06 de maio de 2018

AZUL E BRANCO: AS CORES QUE UNEM POMERODE E A POMERÂNIA Genemir Raduenz, Edson Klemann e Johan Strelow Pomerode genemir@hsc.com.br

Todos os anos, no mês de janeiro, a cidade de Pomerode se enfeita de azul e branco, essas duas cores são observadas por todos os lados. A Festa Pomerana que o diga, o azul e branco reinam absolutos na decoração da festa, na publicidade, nos desfiles pelas ruas da cidade, tudo sempre tem um toque destas cores. Há uma razão muito clara para esse uso predominante: a bandeira da cidade. Bandeiras sempre são repletas de significados e cada detalhe tem uma história para contar;

Fig. 2 – Bandeira da Pomerânia com as cores azul e branco. No centro, o grifo da Pomerânia, que também está inserido no brasão da cidade de Pomerode. Foto: www.wikipedia.org

Fig. 1 - Bandeira de Pomerode com o tradicional azul-e-branco. Ao centro o brasão da cidade elaborado pelo escultor e professor Erwin Curt Teichmann. Foto: www.pomerode.sc.gov.br

afinal, quando as bandeiras e brasões são elaborados, procuram expressar os traços de um povo, seus costumes, suas tradições e suas principais características. Em Pomerode, tudo começou quando Rio do Testo se tornou distrito de Blumenau em 1934 e se emancipou em 21 de janeiro de 1959, sendo na ocasião nomeado como o primeiro prefeito provisório Sr. Guilherme Alípio Nunes, que governou até 31 de janeiro de 1961,


quando assumiu o primeiro prefeito eleito, Sr. Arnoldo Hass. A Festa Pomerana ocorre em janeiro e foi criada em 1984 na gestão do prefeito Eugênio Zimmer, justamente em comemoração aos 25 anos de emancipação política/administrativa da cidade. Após a emancipação de Blumenau, era hora de Pomerode criar sua própria identidade. Assim, em 18 de fevereiro de 1964 o prefeito municipal Arnoldo Hass institui a lei nº 74 que oficializ brasão do município. Já em 05 de dezembro de 1969, pela lei nº 202, o prefeito Ralf Knaesel institui oficialmente a bandeira de Pomerode. Essa apresenta ao centro o brasão do

município e duas faixas horizontais: uma em azul simbolizando o amor, e outra, branca, central, simbolizando a

Fg. 3 – Brasão do município de Pomerode. A coroa de alvenaria simboliza a unidade administrativa e a segurança municipal. Na esquerda acima o escudo é ocupado pelo grifo da Pomerânia (destacado com círculo preto pelos colunistas). À direita o campo subdividido acima simboliza o artesanato na cor azul e logo abaixo, em campo vermelho, a roda branca representa a indústria de porcelana. Embaixo à esquerda, em campo vermelho, a figura representa as ferramentas típicas e originais dos colonos, já na direita embaixo uma harpia simboliza a fauna e o zoológico. No centro do escudo existe outro escudo menor, aparecendo em destaque as cores nacionais verde e amarelo, representando o sentimento da população. Abaixo, em forma de laço, destaque para o ano de 1863 que se refere ao início da colonização em Pomerode; e 21 de janeiro de 1959 é a data da instalação do município. Fonte: www.pomerode.sc.gov.br

Fig. 4 - Crianças no campo de Pomerode usando roupas brancas e azuis. Esse registro foi feito numa reportagem sobre as escolas de Pomerode para a revista Os Caminhos da Terra (Outubro 1966/Ano 5 nº10 – edição 54). Foto: Revista Os Caminhos da Terra

Mar Báltico), e a faixa branca, a areia das praias.

paz. O Brasão e a bandeira foram desenvolvidos pelo escultor e professor Erwin Curt Teichmann. Apesar da definição em lei, de as cores da bandeira de Pomerode simbolizarem amor e paz, entendemos que azul e branco remontam a outra origem. Ao observarmos a bandeira da antiga Pomerânia, ela tem uma composição muito parecida com a bandeira de Pomerode: no centro está o grifo da Pomerânia e há as faixas em azul e branco. O azul simboliza o mar (a vasta a costa do


Fig. 5 - Imagem de uma praia da região de Usedo m, situada atualmente em Vorpommern (região pertencente à antiga Pomerânia). Observe o azul do mar e a areia branca que inspiraram as cores da bandeira da Pomerânia. Foto:@unser.usedom

Ao centro da bandeira, o grifo da Pomerânia merece um destaque especial: a parte frontal representa uma águia de asas abertas, representando a constante necessidade de vigilância deste povo (muitas guerras), e o corpo representa um leão, expressando a força dos pomeranos. Esse grifo é o símbolo da Pomerânia há muitos séculos e também está presente na bandeira de Pomerode. No livro de Klaus Granzow, de 1975, intitulado “Pommeranos unter dem Kreuz des Südens” (Pomeranos sob o Cruzeiro do Sul) o autor mostra o quanto se impressionou em sua passagem por Pomerode, destacando: “À margem da estrada encontramos crianças loiras de cabelos cacheados indo para a escola. Elas vestem orgulhosamente o uniforme azul e branco, sendo saias e calções de cor azul, e as blusas e camisas, brancas. Os homens e as mulheres que trabalham na roça estavam com o rosto queimado pelo sol, mas pareciamme tão familiares como se já os tivesse encontrado numa rua na Pomerânia Oriental”. Muitos elementos evidenciam claramente a influ-ência da Pomerânia na formação da identidade de Pomerode, o azul-e-branco de ambas as bandeiras e o grifo da Pomerânia no canto esquerdo superior do brasão da cidade são aspectos que por si só eternizam esse laço.

POMMERLAND IM BILD Was haben die Pommern mit Südwest Afrika, dem heutigen Namibia zu tun? Teil I Helmut Kirsch, Deutschland hehe.kirsch@gmail.com

Die Deutschen in Namibia Die in Hamburg erscheinende Pommersche Zeitung stellte in den 1970er Jahren Kontakte zwischen ihren Lesern in Südwestafrika und Brasilien her. Hierdurch bekam ich Verbindung zu dem Rundfunk-Sendeleiter


für die deutschen Programme von Radio Blumenau, Henry Fred Ullrich und seiner Frau Linia, die ich 1974 nach Windhuk einlud. Henry und ich haben pommersche Wurzeln, und gemeinsam wollten wir etwas für Pommern tun. Uns lag auch daran, die deutschen Südwester und die Pomeranos einander näher zu Bild 6: Frau Lindig untersucht eine verletzte Dikdik-Antilope bringen. Bild 7: Henry Fred Ullrich und Beide waren Nachkommen deutscher Auswanderer, die Helmut Kirsch an der Kanone vor der Alten Feste in Windhuk 1974 in ihrer neuen Heimat große Pionierleistungen vollbracht haben. Es dauerte nicht lange, da besuchten uns die nächsten Gäste von der anderen Seite des Atlantiks.

Bild 8: "Traumland Südwest" Ein Buch der Wehmut und Erinnerung

Bild 9: Der "Reichsvogel" wird wegen seines schwarz-weißroten Gefieders so genannt.https://www.google.co m.br/search?q=Der+%22Reichs vogelprotagonista. Fonte: Genemir Raduenz

Meine Windhuker Freunde und ich durften den deutschen Honorarkonsul des brasilianischen Bundesstaates Santa Catarina, Konrad Lindig und seine Gattin zu einer Vortragsreise in Windhuk begrüßen. Die Südwester waren interessierte Zuhörer, und es entwickelten sich neue Kontakte; und mit der Zeit entstanden weitere Freundschaften, die bis heute andauern.

Traumland Südwest „Traumland Südwest“ ist der Titel eines Buches von Hans Otto Meißner aus dem Jahr 1968 über Südwest Afrika und seine Deutschen. Im Buch heißt es: "Sie pflegten noch die Erinnerung an die Kaiserzeit und lebten in einer behaglichen Atmosphäre einer für uns schon längst vergangenen Epoche". Seit seiner Unabhänigkeit 1990 heißt dieses Land Namibia. Fühlten sich die 25 000 deutschen Südwester bis dahin mit der Mandatsmacht Südafrika eng verbunden, sind sie heute trotz einiger Einschnitte in ihr


kulturelles Leben, loyale Bürger des neuen aufstrebenden Staates, der ihre wirtschaftlichen und sozialen Privilegien weiterhin garantiert. Von einer tiefgreifenden Landreform zu Ungunsten der deutschen Farmer kann keine Rede sein. Deutschland pflegt seit Anbeginn an ein besonderes Verhältnis zu Namibia, dem einstigen Deutsch-Südwestafrika.

Bild 10: Die Sanddünen der Namib bei Sussusvlei sind mit 300 Metern die höchsten der Welt.

Bild 11: Buschmannfrau vom Volk der San bei Tsumkwe. In Südwestafrika haben einige afrikanische Frührassen überlebt .

Der Tourismus boomt Schon seit Jahren zieht Namibia deutsche Urlauber in seinen Bann. Man kann das wilde, abwechslungsreiche Land zwischen KalahariWüste und Atlantik wegen seiner vergleichsweise guten Infrastruktur und Rechtssicherheit, als Einstiegsland für Afrika-Urlauber bezeichnen. Viele Fernsehdokumentationen belegen das. Neben einer grandiosen Landschaft, der ältesten Wüste und den höchsten Sanddünen der Erde, bietet Namibia eine einzigartige Fauna mit Pflanzen, die es nur hier gibt. Zu der Vielfalt ethnischer Gruppen, gehören die ältesten Völker Afrikas, wie die Buschleute der Kalahari. Einen ersten Eindruck von der reichhaltigen Tierwelt erhält der Reisende schon auf der Fahrt vom Flughafen in die Hauptstadt Windhuk, wenn ihm am Straßenrand Paviane und Warzenschweine begegnen.

Bild 12: Blick vom Hotel “Thule” auf das Klein-Windhuk Tal.


Viele Farmer haben ihre Rinder verkauft und ihren bisherigen Bestand an Wild vergrößert. Sie wollen als Gästefarmer für den steigenden Tourismus gewappnet sein. Das durch chinesische Baufirmen ständig erweiterte Straßennetz ist besser als in vergleichbaren afrikanischen Ländern. Die Übernachtungsplätze in der Etosha-Pfanne, dem von dem Gouverneur von Deutsch-Südwestafrika, Friedrich von Lindequist 1907 angelegten größten Wildreservat des Landes, sollten rechtzeitig gebucht werden. Auch ist es schwierig, ein Auto ohne Voranmeldung zu mieten.

Bild 13: Die Sander-Burg ist eine von drei Windhuker Burgen auf dem Luxus-Hügel.

Seit drei Wochen sind wir nun hier. Wir hatten Sehnsucht nach diesem weiten, dünnbesiedelten Land, wollten unsere Freunde einmal wiedesehen, aber auch dem kalten Winter in Deutschland entfliehen. Als wir uns im März 2018 mit unseren Freunden Nettie (Jeanette) und Ernst van Dyk, die uns vom Flughafen abgeholt hatten, Bild 14: Bar im “Westfälischen Hof” am Ausspannplatz seit 1905, abgebrochen um 1972 durch Klein Windhuk fuhren, bemerkten wir die vielen Veränderungen. Das Haus, in dem wir vor der Unabhängigkeit wohnten, wie auch die Nachbarhäuser, sind mit hohen Mauern und Stromleitungen gegen


Einbruch gesichert. Hier im Klein Windhuker Tal begann gegen Ende des 19. Jahrhunderts die deutsche Besiedlung durch die Rheinische Mission. Seit der Unabhängigkeit haben einige diplomatische Vertretungen ihre Botschaftsgebäude in diesem Teil Windhuks errichtet. Die Sander-Burg auf dem Luxushügel ist heute eine Nobelherberge. Von hier oben hat man einen weiten Blick über die Stadt und das Khomas Hochland. Zu „unserer Zeit“ war Windhuk mit seinen 70 000 weißen Einwohnern eine von Südafrika verwaltete Provinzhauptstadt mit kolonialem Flair, und auch die angegliederte Eingeborenensiedlung Katutura war noch überschaubar. Heute spricht man von insgesamt 350 000 Einwohnern.

Bild 15: Die alten deutschen Geschäftshäuser an der ehemaligen Kaiserstraße (Indepedence Avenue)

Viele neue Einzel- und Reihenhäuser, die von Schwarzen bewohnt werden, säumen die Ränder der ehemals weißen Wohngebiete. Die einstige Kaiserstraße ist bis in die Nähe des Ausspannplatzes mit modernen Bürohäusern und Hotels bebaut. Am Ausspannplatz machten während der Kaiserzeit achtspännige Ochsenwagen Rast, während sich die Kutscher im „Westfälischen Hof“ erfrischten. Fast alle modernen Gebäude, wie auch die Siedlungen der Neubaugebiete, die meistens von niedriger Bild 16: Die Windhoeker Buchhandlung hat Qualität sind, haben chinesische eine große Auswahl Literatur über das alte Südwest. Firmen errichtet. Die noch erhaltenen Häuser aus der Kolonialzeit wurden von ihren Eigentümern liebevoll restauriert. Etliche Strassen durften ihre alten Namen behalten, auch


wenn es sich bei den Namensgebern um deutsche Kolonialbeamte handelte. In dieser Hinsicht scheint man souveräner zu sein als in Deutschland, wo kaum eine Stadt von Strassenumbenennungen verschont bleibt. Kam man früher mit den beiden Landessprachen Afrikaans und Deutsch aus, hat Englisch heute als Amts- und Geschäftssprache einen höheren Stellenwert.

Bild 17: Giraffen verlassen oft die Nationalparks und überqueren die Straßen.

Bild 18 https://www.ezilon.com/maps/africa/namibia-maps.html


Weitergegeben von Dr.Manthei Vorpommern - BD Dr.Manthei@gmx.de



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Previsão do Tempo No Rio Grande do Sul e na Pomerânia

Links interesantes http://www.kolberg-koerlin.de http://www.brasilalemanha.com.br/novo_site/ http://www.estacaocapixaba.com.br/ http://www.preussische-allgemeine.de/ http://www.estacaocapixaba.com.br/ http://www.montanhascapixabas.com.br/ http://www.ape.es.gov.br/index2.htm http://www.staatsarchiv-darmstadt.hessen.de http://www.rootsweb.com/~brawgw/alemanha http://www.ape.es.gov.br/cidadanias.htm http://www.citybrazil.com.br/es http://pommerland.com.br/site/ http://www.ctrpnt.com/ahnen/fmb.html http://www.seibel.com.br http://www.povopomerano.com.br http://www.pommersches-landesmuseum.de/aktuelles/veranstaltungen.html http://www.pommern-z.de/Pommersche_Zeitung/index.html http://www.pommerscher-greif.de/ http://www.pommernkonvent.de http://www. pommersche-kirchengeschichte-ag.de http://www.leben-auf-dem-land.de/seite-4.htm http://www.raqueldiegoli.blogspot.com.br/ (previdenciário) http://pomerischradio.com.br/ https://www.facebook.com/Pomerisch-R%C3%A1dio-un-TV-892344537473691/ https://www.youtube.com/user/PomerischRadio http://acdiegoli.blogspot.com.br/ http://www.twitter.com/tempo_sls

Todo trabalho bem feito deve ser compartilhado para que possa ser reconhecido. Guardá-lo na gaveta de nada adianta, pois rapidamente será esquecido. Divulgue o que está sendo realizado na sua cidade. Conteúdos envolvendo assuntos da comunidade pomerana, eventos culturais, danças ou apresentações musicais são considerados de interesse coletivo e merecem ser publicados. Encaminhe aos seus amigos ou mande-nos os endereços eletrônicos de seus conhecidos para que possamos enviar-lhes gratuitamente os novos exemplares. As matérias a serem encaminhadas para publicação podem ser preparadas na forma de textos com até duas páginas A4, digitadas em espaço 1,5 fonte Arial número 12 ou na forma de pequenos textos de no máximo 5 ou 10 linhas, digitadas em espaço 1,5 fonte Arial número 12. Imagens ou fotografias sempre irão enriquecer a matéria. Sugere-se cinco ou seis imagens por texto.


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