N° 238, 2018 – 19 de maio de 2018
UM PORTAL PARA O PASSADO Genemir Raduenz, Edson Klemann e Johan Strelow Pomerode - SC genemir@hsc.com.br
Predominantemente sempre referenciamos a Pomerânia como uma região com muitos campos e seus agricultores, no entanto, ela também tinha grandes cidades e respectivos centros comerciais/industriais, entre elas, se destaca a cidade de Stettin situada ao leste do rio Oder sendo a capital da Pomerânia de 1720 e 1945. Stettin, ao longo de sua história sempre foi ocupada por diversos países (a Pomerânia como um todo), como suecos, franceses, entre outros. A cidade possui uma quantidade exuberante de rios, lagos, bosques e parques. Seu plano urbanístico se assemelha ao de Paris, principalmente por ter sido reconstruída na década de 1880 de acordo com o projeto de Georges Eugéne Haussmann, que havia
Fig. 1 - Registro do vilarejo ao redor do Pórtico do porto de Stettin (localizado à esquerda da imagem) no início do século XX. Foto: Revista Zeitschrift für Bauwesen
redesenhado a capital francesa sob o domínio de Napoleão III. Possivelmente essa influência seja um legado da época da ocupação dessa região pelos franceses. Uma característica por exemplo que traz similaridades entre Stettin e Paris são as rotatórias/rótulas nas ruas, sendo Paris a cidade do mundo com o maior número delas e Stettin também possui grande número deste recurso rodoviário, por isso, em muitas ocasiões Stettin
era conhecida como a “Paris do Norte”. Fig. 2 - Comparativo arquitetônico do Portal de Stettin e de Pomerode. Note que ambos são bastante similares, inclusive nos acabamentos. Foto: editadas por Genemir Raduenz
Mas falar da capital da Pomerânia é falar de mar e porto, pois a cidade se situa as margens do Stettiner Haff (uma espécie de laguna ou baía também denominada de Oderhaff ou Pommersches Haff) com intensa atividade pesqueira. Por volta da metade do século XIX, já contava com o mais importante porto do Mar Báltico, e, consequentemente da Pomerânia. Sendo a capital da Pomerânia, ou seja, o maior centro comercial/ industrial e administrativo de toda a região, os pomeranos consequentemente tinham contato com a “cidade grande”, e muitos, com o Porto, já que era um dos locais pelos quais deixavam sua terra natal e partiam para o mundo. Desta forma, muitos imigrantes que aqui chegaram partiram desta cidade. Com essa inspiração, numa viagem à Europa em que o ex prefeito Henrique Drews Filho (in memorian) se deparou com o Portal Portuário da cidade de Stettin, sugeriu uma parceria pública/privada com o empresário Wandér Weege para a construção de uma réplica deste portal na cidade de Pomerode. Ambas as famílias Drews e Weege por exemplo são imigrantes pomeranos, e o projeto da réplica do pórtico visava expressar esse lastro e suas raízes históricas com a Pomerânia. Desta forma, em 12 de agosto de 2000 inaugura-se o Pórtico Wolfgang Weege (também conhecido como Portal Norte) em homenagem ao fundador da Malwee Malhas. Na ocasião o empresário Wandér destacou que “A obra representa uma homenagem a todos os imigrantes e atuais famílias que fizeram e fazem de Pomerode uma cidade ordeira, trabalhadora e de exemplo nacional”. Quanto a réplica em Pomerode destaca-se que a mesma reflete em 99% a original, sendo que se procurou ter inclusive o mesmo número de tijolos, Atualmente o portal de Pomerode é uma referência arquitetônica e turística da cidade, já o portal da antiga Pomerânia continua presente na
Fig. 3 – Museu Nacional de Stettin projetado por Robert Konieczny em um belo exemplo de revitalização da cidade. Foto: www.dezeen.com/2016/11/18/national-museum-szczecinrobert-konieczny-kwk-promes-world-building-year-2016/
paisagem de Stettin, no entanto, como destaca o escritor Olavo Raul Quandt no livro “Mil Pomeranos”, a partir de 1945 pós segunda guerra mundial a cidade de Stettin passou a fazer parte da Polônia e hoje é denominada de Szczecin (denominação da cidade na língua eslava). Considerável parte da cidade foi revitalizada, um exemplo é o novo Museu Nacional de Stettin que recebeu em 2016 o prêmio de edifício do ano no World Architecture Festival (WAF) em Berlim, pois consiste num moderno espaço de exposições no subterrâneo e na sua cobertura o acesso é integrado à praça, ou seja, o telhado se integra a praça no qual há a circulação de pedestres e ciclistas (a ideia dessa cobertura plana é lembrar o relevo das planícies pomeranas). Por fim, Stettin sempre exerceu um importante referencial geográfico, pois funciona como uma espécie de fronteira entre Alemanha e Polônia, e ainda, atualmente detém o maior porto da Polônia.
Museu Nacional de Stetin Fonte:https://www.archdaily.com.br/br/799786/museu-nacional-em-szczecin-de-robertkonieczny-plus-kwk-promes-e-eleito-o-edificio-do-ano-no-waf-2016
POMMERLAND IM BILD Was haben die Pommern mit Südwestafrika, dem heutigen Namibia zu tun? Teil III Helmut Kirsch, Deutschland hehe.kirsch@gmail.com
Viele Deutsch-Namibier betrachten die von offizieller Seite dargestellte Geschichtsschreibung über die deutsche Kolonialzeit an den Schulen als eine Gefahr für die Zukunft.
Bild 4 Das einstige Hotel Hohenzollern, das unter dem Salz und dem ständig wehenden Sand aus der Namib stark gelitten hatte, wurde in den letzten Jahren renoviert.
Junge Hereros scheinen kein Problem mit der „alten Geschichte“ zu haben. Sie ergreifen jede Möglichkeit, Karriere zu machen und das Land frei von Korruption in eine bessere Zukunft zu führen. Die „Helden“- und „Märtyrer-Denkmäler“ der neuen Machthaber, wie die sogenannte „Kaffeemühle“, einem 40 Meter hohen Unabhängigkeits-Gedenkmuseum aus Glas, haben, wie auch auch der „Umzug“ des Reiterdenkmals, bei verschiedenen Bevölkerungsgruppen heftige Kontroversen ausgelöst. Die Baumaßnahmen hierfür haben Firmen aus Nord-Korea durchgeführt. Die Größe des Regierungs- und Verwaltungsapparates entspricht keineswegs der geringen Einwohnerzahl von 2 Mio. Menschen, die in Namibia leben, und der von China gebaute Präsidentenpalast ist bei allem Wohlwollen, einige Nummern zu groß. China, das maßgeblich zur Unabhängigkeit Namibias beigetragen
hat, präsentiert nun seine Rechnung. Ihre Staatsangehörigen benötigen bei der Einreise kein Visum. Ich werde den Gedanken nicht los, daß nicht die SWAPO-Regierung, sondern China der neue Herr im Lande ist. Chinesische Ingenieure, die ihr eigenes Baumaterial mitbringen, sind überall tätig und für die einheimischen Unternehmen eine überlegene Konkurrenz. Chinesische Supermärkte mit Billigwaren machen einheimischen Unternehmen die Kunden streitig.
Bild 5 Die Hälfte der Strecke von Windhuk noch Swakopmund führt durch die bis zu 200 Km breite Namibwüste
Als ich das erste Mal mit Freunden zum Jahreswechsel 1965/66 diesen Weg zur Küste nahm, gab es ab Karibib nur noch "Wellblechpad". Wir legten uns unterwegs zum Schlafen in den warmen Sand und wurden am frühen Morgen durch den kalten Küstennebel geweckt. Swakopmund war damals ein abgeschiedenes Kaff in dem selbst die Menschen anders "tickten". 70 Jahre zuvor gab es dort noch nichts. Kein Haus die ganze Küste hinauf bis zum Kunene. Hunderte Kilometer weit keinen Hafen hin bis nach Angola. Nur die unendliche Verlassenheit der "ältesten Wüste der Erde".
Bild 6 Die ersten Kamele für die Schutztruppe stammten aus dem Tierpark Hagenbeck. Heute sind sie eine Touristen-Attraktion in den Dünen am Swakoprevier.
Bild 7 Swakopmund wird noch heute vom Kolonialstil seiner Häuser geprägt.
Das deutsche Schutzgebiet besaß außer der weit südlich gelegenen Lüderitzbucht keinen natürlichen Hafen. England hatte bereits die 30 Km entfernte Walvischbai besetzt. So baute man an der Mündung des Swakopreviers einen Landungssteg, zu dem die Woermann-Dampfer mit Leichtern ihre Ladung bringen konnten. Neuankömmlinge wurden auf den starken Schultern der von der Westküste Afrikas mitgenommenen "KruBoys"an den Strand getragen.
Bild 8 Das "Woermannhaus". Die Hamburger Reederei Woermann war stark an der Entwicklung unserer Kolonien in Afrika beteiligt.
Swakopmund hat in den letzten Jahren einen starken Bauboom erlebt. Die aus deutscher Zeit stammende Seebrücke wurde verlängert und erhielt ein nach allen Seiten verglastes Restaurant. Am Strand bei der Mole liegen Urlauber und das Cafe Anton mit dem landesweit besten Kuchen ist wie eh und je gut besucht. Der nahegelegene schmucke Leuchtturm sieht aus, als sei er von der Ostseeküste hierher verlegt worden Die alten Häuser aus der Kaiserzeit wurden liebevoll restauriert und vermitteln noch immer ein erhebliches Stück deutscher Kolonialgeschichte. Kein Neubau darf Bild 9 So wie man Pomerode als die höher als drei Stockwerke sein. In der deutscheste Stadt Brasiliens Nähe der Mole bieten die eingeborenen, bezeichnet, trifft das gleiche von sprachbegabten Straßenhändler vom Swakopmund für Afrika zu. Okavango kunstvoll hergestellte Handarbeit an.
Bild 10 Die 35 Km von Swakopmund nach Walvisbai haben es in sich. Bei vielen "Pendlern" kann man die KFZ-Schilder nicht mehr lesen, weil sie durch Wind und Sand abgeschliffen sind.
Bild 11: Dieses Wandgemälde von Königsberg, wurde von seinen Besitzern, der ostpreußischen Familie Anton angebracht. Das Cafe Anton mit seinen leckeren Torten ist eine Institution für Swakopmund und im ganzen Land bekannt.
Wohl in keinem anderen afrikanischen Land verlief der Weg in die Unabhängigkeit so sanft wie in Namibia. Die Umstellungsschwierigkeiten sind überwunden. Enteignungen von Farmern waren eher die Ausnahme. Der Tourismus boomt und wer einmal dieses faszinierende Land besucht hat, kommt immer wieder. Namibia ist ein Land mit großer Zukunft und mit Vergangenheit, in der Deutsche seit der Kolonialzeit durch ihr Wirken und ihre fortdauernder Präsenz eine prägende Wirkung auf die Entwicklung gehabt haben. Die Liebe der Namibier zu ihrer Heimat ist vorbehaltlos und die typischen Südwester-Lieder deutscher Sprache, lassen die tiefe Verbundenheit der deutschen Volksgruppe zu diesem Land erkennen. Für sie bleibt es eine geschichtliche Aufgabe, maßgeblich dazu beizutragen, vorhandenes Mißtrauen und Intoleranz zwischen den unterschiedlichen Völkern und Kulturen zu überwinden. Es kann keinen anderen Weg geben, denn auch die Zukunft der Deutschstämmigen im neuen Namibia ist als eigenständige Volksgruppe trotz deutscher Straßenschilder, Windhuker Karneval und eigener Tageszeitung noch lange nicht garantiert.
Bild 12: "Wlotzkabaken". Als sich vor vielen Jahren der aus Deutschland stammende Wlotzka aus Strandgut ein Haus baute, ahnte niemand, daß hier einmal eine skurrile Siedlung mit seinem Namen entstehen würde.
Bild 13: Am Ende der Alten Seebrücke entstand ein nach drei Seiten verglastes Restaurant.
SÜDWESTER LIED Heinz A Klein-Werner,
Hart wie Kameldornholz ist unser Land und trocken sind seine Riviere. Die Klippen, sie sind von der Sonne verbrannt und scheu sind im Busche die Tiere. |: Und sollte man uns fragen: Was hält euch denn hier fest? Wir könnten nur sagen: Wir lieben Südwest! :| Doch unsre Liebe ist teuer bezahlt trotz allem, wir lassen dich nicht Weil unsere Sorgen überstrahlt der Sonne hell leuchtendes Licht. |: Und sollte man uns fragen: was hält euch denn hier fest? Wir könnten nur sagen: Wir lieben Südwest! :| Und kommst du selber in unser Land und hast seine Weiten gesehen Und hat unsre Sonne ins Herz dir gebrannt dann kannst du nicht wieder gehen. |: Und sollte man dich fragen: was hält dich denn hier fest? Du könntest nur sagen: Ich liebe Südwest! :|
Up Pomerisch Srijwe un Leese leire Os pequenos quadros da Lilia Jonat Stein
Pommersche Tanzdeel Freistadt Vale conferir
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Previsão do Tempo No Rio Grande do Sul e na Pomerânia
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