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Novidades Nacionais
por_ Kamille Viola ∎ do_ Rio ∎ colaboração_ Ricardo Silva ∎ de_ São Paulo
Duas décadas de Ana Carolina
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No ano em que comemora duas décadas de carreira, Ana Carolina lança o álbum “Fogueira em Alto Mar”, depois de um hiato de seis anos. O trabalho está sendo liberado aos poucos, em três EPs — o primeiro saiu no fim de maio, o segundo, no fim de junho, e o terceiro, no fim de julho. “Esse disco conversa mais com o início da minha carreira. Volto a fazer canções de amor, as famosas baladas”, disse a cantora ao site G1. Atualmente em turnê, com show que tem roteiro de Marcus Preto e direção de Guilherme Leme, ela canta músicas do trabalho novo, como “Não Tem no Mapa”, “Da Vila Vintém ao Fim do Mundo”, “Canção Antiga” e “1296 Mulheres” (regravação da canção de Moreira da Silva e Zé Trindade, de 1953); sucessos de sua lavra, como “Sinais de Fogo” (que ficou famosa na gravação de Preta Gil), “Quem de Nós Dois” e “É Isso Aí” (gravada ao lado de Seu Jorge), além de versões de artistas como Roberto Carlos (“Namoradinha de um Amigo Meu”), Rita Lee (“Agora Só Falta Você”), Lulu Santos (“Toda Forma de Amor”) e Amy Winehouse (“Back to Black”, que virou “Eu no Breu”).
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VEJA MAIS | O videolcipe de "Não tem no Mapa"
ubc.vc/AnaC
As memórias de Arrigo Barnabé
Arrigo Barnabé mostra seu lado escritor no livro“No Fim da Infância” (ed. Grafatório, 98 pág., R$ 65). A publicação compila nove textos do artista, expoente da Vanguarda Paulistana, parte deles publicada na revista “Piauí”, parte na “Calibán”. Os escritos, em geral autobiográficos, passam por suas memórias em Londrina(PR), onde cresceu, a juventude em São Paulo, o dia em que conheceu Tom Jobim pessoalmente e os bastidores de criação da música “Clara Crocodilo”, que deu origem ao álbum de mesmo nome, considerado sua obra-prima.“É um livro basicamente de memórias. Acho que tem duas crônicas que são ficção”, descreveu Barnabé em entrevista ao “Jornal União”, do Paraná. Ele também está no documentário “Amigo Arrigo”, de Alain Fresnot e Junior Carone, exibido em junho no festival In-Edit, em São Paulo, que está previsto para chegar aos cinemas no fim deste ano.
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Geraldo Azevedo: o registro que faltava
Embora o formato voz e violão não seja novidade na carreira de Geraldo Azevedo, pela primeira vez um show inteiro nesse esquema minimalista ganhou registro audiovisual. Com produção musical e gravação de Robertinho do Recife e direção geral e de fotografia de Bernardo Mendonça, o CD/DVD “Solo Contigo” traz o cantor e compositor em um passeio por seus 52 anos de carreira,com sucessos como “Dia Branco”, “Bicho de 7 Cabeças II”e “Táxi Lunar”, além de versões de “Estácio, Eu e Você”, de Luiz Melodia; “Pensar em Você”, de Chico César; e “Veja(Margarida)”, de Vital Farias, entre outras canções. “Esse era um registro que faltava em minha discografia. O show voz e violão é o mais frequente em minha carreira. Tenho dois CDs gravados neste formato, ‘A Luz do Solo’ (1985)e ‘Ao Vivo Comigo’ (1994). ‘Solo Contigo’ é a continuação da ideia, uma retrospectiva da minha carreira como compositor”, define o artista.
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VEJA MAIS | A faixa “A Saudade Me Traz”, parte do registro ao vivo
ubc.vc/GASaudade
Pietá. Contundente
Formado por Juliana Linhares (voz) e pelos músicos Frederico Demarca (violões) e Rafael Lorga (bateria e percussões), o trio Pietá lança seu segundo disco, “Santo Sossego”. A sonoridade acústica do primeiro álbum dá lugar a arranjos mais contundentes e letras politizadas. Produzido por JR Tostói, o álbum conta com as participações de Ivo Senra (sintetizadores) e Elísio Freitas (guitarras), além dos cantores Josyara, Ilessi, Livia Nestrovski e Khrystal e Caio Prado. “‘Santo Sossego’ é um respiro poético, um recorte de tempo em meio aos atravessamentos caóticos da vida urbana e da política do país. Não seria possível para nós dissociar vida e obra neste momento”, resume Rafael Lorga. “Nosso canto se pretende resistência e esperança andando de mão dadas, tateando no escuro um novo caminho”, completa Demarca.
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OUÇA MAIS | As dez canções do álbum
ubc.vc/Pieta
Mistura pop de Vanessa da Mata
Cinco anos depois de seu último álbum de estúdio, Vanessa da Mata lança “Quando Deixamos Nossos Beijos na Esquina”, o primeiro disco produzido pela própria artista. O trabalho traz músicas de autoria própria como “Só Você e Eu”, o primeiro single, “Nossa Geração”, “Vá Com Deus”, “Dance Um Reggae Comigo” e “Tenha Dó de Mim”, que conta com a participação do rapper Baco Exu do Blues. “A história de todos nós, todos lutando pela sobrevivência de seus próprios sentimentos no dia a dia. Meu disco trata disso, com músicas leves e curtas letras. O pop romântico, a brasilidade, a canção, o reggae californiano, os ritmos dançantes. Fiz questão de juntá-los sem distinção. Intelectuais e populares”, explica Vanessa. Nos shows da turnê, ela também canta sucessos como “Ai, Ai, Ai”, “Amado”, “Boa Sorte/Good Luck”, “Não Me Deixe Só” e “Ainda Bem”, entre outros.
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LEIA MAIS | Uma entrevista completa com Vanessa sobre carreira e criação
ubc.vc/DiscoVanessa
O forró de Mariana Aydar
Até outubro, a cantora Mariana Aydar lança quatros EPs,de três músicas cada, que, juntos, vão formar o álbum“Veia Nordestina”. Dedicado ao forró, tem produção musical de Marcio Arantes. O primeiro saiu em abril, o segundo, em junho, e o terceiro, no mês seguinte. Além disso, o projeto conta com um mini documentário de quatro episódios, dirigido por Dellani Lima e Joaquim Castro, que sai no canal da cantora no YouTube. O primeiro episódio foi disponibilizado em maio. “Esse projeto é meu agradecimento, minha reverência a essa cultura, a esse povo, a essa música que tanto me ensinou, a nordestina,que sempre esteve muito presente na minha vida e me deu muitas coisas: muitos amigos, minha filha, muitos ensinamentos”, enumera Mariana.
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VEJA MAIS | Os episódios já disponíveis do minidocumentário
ubc.vc/MariDoc
Nereu Gargalo, 50 anos e além
Os 50 anos de criação do mítico Trio Mocotó, de Nereu Gargalo, são celebrados no documentário “No Gargalo do Samba”, dirigido por Águeda Amaral e José Augusto De Blasiis. Compositor, músico e arranjador, Gargalo — carioca radicado há décadas em São Paulo — é um dos principais nomes do samba-rock que marcou os anos 1970 e deixou frutos musicais por gerações. Grandes músicos e especialistas, além do próprio artista, comentam o importante trabalho de Gargalo e o contexto cultural e social daqueles anos no documentário de uma hora e meia de duração. A produção musical é de Mauricio Tagliari, da YB Music.
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VEJA MAIS | Um trailer de “No Gargalo do Samba”
ubc.vc/TrailerGargalo
Maurício Nader, trilha do nosso tempo
Paulistano radicado em Porto Alegre, Mauricio Nader é requisitado para produzir diversas trilhas sonoras. Há cerca de oito anos, tem trabalhado com Jorge Furtado em produções como “Homens de Bem”, “Doce de Mãe” e “Rasga Coração”. Por esse último trabalho, foi indicado ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, a ser entregue no próximo dia 14 de agosto. Com sensibilidade, Nader captou o espírito da obra, que fala de relações pessoais com um panorama político conturbado de fundo. “Tive bastante liberdade para criar e muita troca com o Jorge”, ele diz.
OUÇA MAIS | Uma playlist com canções da trilha: ubc.vc/trilhaRasga
Hamilton de Holanda, de volta à composição
Depois de realizar trabalhos dedicados a Chico Buarque, Milton Nascimento e Jacob do Bandolim, o bandolinista Hamilton de Holanda lança um álbum autoral. “Harmonize”,que traz dez faixas, foi gravado ao lado de Daniel Santiago (violão),Thiago do Espirito Santo (baixo) e Edu Ribeiro (bateria), que formam o Hamilton de Holanda Quarteto, e conta com a participação do acordeonista Mestrinho em “Samba Blues”. Todo o processo foi registrado em audiovisual e está disponível no canal do artista no YouTube. “Fazer esse disco para mim foi realmente um momento único, porque eu sou compositor por natureza, todo dia eu me dedico à criação, de alguma maneira, seja fazendo um trechinho de música, seja fazendo uma inteira. Ou mesmo à improvisação, que é uma parte importante da minha arte”, comenta Holanda.
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LEIA MAIS | Hamilton de Holanda é indicado ao Grammy Latino
ubc.vc/GrammyL
Zélia Duncan suave
Quatro anos depois do disco de sambas “Antes do Mundo Acabar”, seu mais recente trabalho autoral, Zélia Duncan volta a lançar um álbum com repertório próprio. “Tudo É Um” tem 11 faixas, das quais nove foram compostas pela cantora com parceiros. Uma delas é uma criação solo, e a única que não leva sua assinatura é “O Que Mereço”, de Juliano Holanda. Produzido por Christiaan Oyens (coautor de “Olhos Perfeitos”), o disco está calcado no pop folk e conta com as participações de Dani Black (em “Só Pra Lembrar”, parceria dela e de Zélia), Paulinho Moska (em“Feliz Caminhar”, dele com a cantora) e Zeca Baleiro (em“Medusa” e “Me Faz Uma Surpresa”, ambas dele com a artista). “Este álbum foi idealizado num momento muito agressivo das nossas vidas, que desembocou no ano de 2019. Por conta disso, agora que está pronto e que o estou aqui ouvindo, é no mínimo de se admirar que o resultado seja tão suave e, eu diria, até gentil”, comenta a artista.
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OUÇA MAIS | As onze canções do disco
ubc.vc/DiscoZelia
Nova faceta de Lázaro Ramos
Lázaro Ramos mostra mais uma faceta: ele acaba de lançar o álbum “Viagens da Caixa Mágica”, voltado para o público infantil. Realizado ao lado do músico Jarbas Bittencourt, diretor musical do Bando de Teatro Olodum, e da angolana Heloísa Jorge, o disco conta com nove faixas inéditas e uma(“Caixa Mágica”) criada para o espetáculo “A Menina Edith e a Velha Sentada”, escrito e dirigido por Lázaro. “O disco é todo inspirado na minha relação com meus filhos. Os temas vêm da relação com eles”, ele disse ao portal UOL. As canções passeiam por temas como autoestima, identidade e afetividade, e o álbum foi lançado em vinil, no Spotify e no YouTube, com clipe para todas as faixas, contando ainda com as participações de Lellê (ex-Dream Team do Passinho)e Jéssica Ellen.
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OUÇA MAIS | As dez faixas do álbum
ubc.vc/Lazaro
Homenagem a Gil e ao reggae
Depois de participarem juntos da turnê “Refavela 40”, que comemorou os 40 anos do disco de Gilberto Gil, Maíra Freitas e Mestrinho voltam a homenagear o cantor e compositor no show “N’ Gandaya”. Agora, eles recriam canções do álbum “Kaya N’Gandaya” (2002), em que Gil se debruçou sobre a obra de Bob Marley. Além do repertório do disco, a pianista e o acordeonista interpretam outros sucessos de reggae, forró e samba. “Gostamos tanto de trabalhar juntos que resolvemos fazer essa releitura do show ‘Kaya N’Gandaya’. Está sendo muito divertido. Para mim, também é uma nova aventura me embrenhar no mundo do reggae”, afirma Maíra.
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Renegado, rap erudito
Rap e música clássica se encontram em “Suíte Masai”, álbum que Flávio Renegado lançou no fim de maio. Com participação da Orquestra Ouro Preto, o rapper mineiro fundiu referências brasileiras, europeias, africanas e caribenhas, num disco cujo nome é um tributo à civilização Masai, do Quênia. “A troca das batidas eletrônicas por uma orquestra foi um caminho natural. Do rap ao rock, passando pelo eletrônico, já toco há muito tempo com banda. Vejo a conexão com a música erudita como o ponto alto de uma trajetória”, ele define. São 15 faixas, inéditas e regravações, entre elas as clássicas “Do Oiapoque a Nova York”, “Coisa é Séria” e “Vera”, do seu álbum de estreia, de 2008.
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OUÇA MAIS | O álbum “Suíte Masai” na íntegra
ubc.vc/SuiteMasai
Fresno, para a nossa alegria
Oitavo álbum de estúdio da banda Fresno, “Sua Alegria Foi Cancelada” chegou às plataformas digitais no último dia 5 de julho. Com temática que versa sobre estados de ânimo melancólicos,o trabalho da banda gaúcha capitaneada por Lucas Silveira visita a música eletrônica e faz até leitura (bem particular) do arrocha, com raízes mui fincadas no rock. “Ao me dar conta de que um punhado de canções soltas que eu vinha escrevendo tinham todas um clima melancólico,decidi apostar forte nesse tema e discutir o que é a melancolia em 2019, sob a ótica das redes sociais e acultura dos likes, com suas emoções exageradas e superficiais ao mesmo tempo”, define Lucas, autor de todas as músicas.
OUÇA MAIS | As canções do álbum: ubc.vc/Fresno