18ª Edição da Revista Dialogue, uma publicação da Uni-ANHANGUERA

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2018 • ANO 4 • EDIÇÃO 18

Pedagogia

Feira das Profissões Conhecer para saber escolher

Sistema Penal A dignidade do detento

E D IÇ ÕE S O N L IN E :

Açafrão Remédio ou tempero?

www.anhanguera.edu.br/revista-dialogue

A arte de ensinar a ensinar


Prática Jurídica, resolvendo casos concretos

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Convênio, assistência gratuita ao detento

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Índice

Mandala, a horta circular

Doutorado começa com 26 alunos Alunos doam projeto à prefeitura

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Homenagem Professora Nota 10

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Tem coisa melhor que jogar?

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Aluno exemplar passa em concurso

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Expediente Reitor Prof. Dr. Joveny Sebastião Cândido de Oliveira Vice-reitor Prof. Me Luiz Felipe Cândido de Oliveira Pró-Reitor de Economia e Finanças Prof. Me. Danilo Nogueira Magalhães

Ficha Técnica Pró-Reitora de Pós-Graduação e Pesquisa Profª Drª. Maria José Del Peloso Pró-Reitor de Cultura Prof. Me. Kleber Branquinho Adorno

Pró-Reitor de Comunicação e MKT Prof. Me. Geraldo Lucas

Pró-Reitor de Desenvolvimento Institucional Prof. Me. Valdir Mendonça Alves

Pró-Reitor de Graduação e Extensão Profª Dra. Isivone Pereira Chaves

Pró-Reitor Administrativo Ledion Rodrigues Peixoto

Pró-Reitora de Ensino a Distância Profª Me. Mayra Caiado Paranhos

Secretária Geral Prof. Esp. Ronilda Moreira da Paz

REVISTA DIALOGUE

CONSELHO EDITORIAL Cláudio Bosco, Claudomilson Fernandes Braga, Murilo Luiz Ferreira, Renato Dering, Thiago Moreira e Estela Mares Stival.

DIALOGUE |

2018 – ANO 4 – EDIÇÃO 18

VEÍCULO DE COMUNICAÇÃO INTERNA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO DE GOIÁS – UNI-ANHANGUERA Av. João Cândido de Oliveira, Nº 115, Cidade Jardim - Goiânia-GO - CEP: 74423-115 Tel.: 62 3246-1404 / 1437 - Fax: 3246-1444 Jornalista Responsável: Marley Costa Leite – DRT 217/JP Contato: 62 3246-1312 / marley.costa@anhanguera.edu.br Projeto Gráfico e Diagramação: Vinícius Alves Fotografia: Marley Costa Leite e Vinícius Alves Tiragem: 5.000 exemplares – Distribuição gratuita Impressão: Flex Gráfica e Editora


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o mês em que, por convenção, se comemora o Dia do Professor dirijo-me a todos vocês, meus colegas de profissão, de fé e de trabalho, para cumprimentá-los e dizer algumas palavras que valem a pena ser ditas nesta data. Todos nós professores estamos perfeitamente conscientes da responsabilidade que temos em preparar as novas gerações e, principalmente, entregá-las para a vida. É exatamente nesse sentido que falo com vocês. O Brasil vive um momento de crise, de novas dificuldades, quando nosso dirigente máximo será escolhido pela via democrática do voto; quando vivemos momentos finais de uma terrível crise que nos alcançou desde

2016 até os dias atuais, desde então, estamos passando a limpo o Brasil inteiro. A responsabilidade que temos de preparar homens e mulheres para as diferentes profissões, para os diferentes trabalhos, que vão exercer pela vida a fora é hoje extraordinariamente grande e, mais do que nunca, de importância vital não só para o Brasil, mas para Goiás, para Goiânia e, principalmente, para as famílias, incluindo as de nossos alunos. São famílias que nos entregam seus filhos e filhas confiantes de que vamos efetivamente deixá-los preparados para o enfrentamento da vida prática. Vejam bem caros colegas, aqui somos os segundos pais de nossos alunos. Tenho o hábito de dizer que o Uni-Anhanguera é uma grande família, exatamente, porque sendo uma grande família – como imagino que deva ser – os pais, os responsáveis, pela aprendizagem de nossos alunos somos nós professores, que a cada dia transmitimos, não só conhecimento e saber, mas também informações que os tornarão homens e mulheres dignos, corretos, éticos, pessoas de profunda natureza moral para que possam trabalhar dentro de princípios e valores que procuramos passar a eles.

DIALOGUE COM O REITOR

Aos colegas professores e professoras,

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Neste dia, recebam todos meu abraço caloroso, quero desejar a todos nós que continuemos nossa missão de formar e orientar nossos alunos –jovens ou não – que chegam a até nós para o bom caminho, para uma profissão digna e para o exercício de suas funções de cidadania de forma perfeita, escorreita e feliz. A TODOS UM FELIZ DIA DO PROFESSOR PROF. DR. JOVENY SEBASTIÃO CÂNDIDO DE OLIVEIRA é graduado em Direito pela PUC do Rio de Janeiro, especialista em Direito Processual Civil pela UFG, mestre em Direito Agrário pela UFG e doutor www.anhanguera.edu.br em Direito do Estado pela USP. É Oficial da Reserva do Exército na arma Cavalaria e Reitor do Centro Universitário de Goiás - Uni-Anhanguera


O contato com

PRÁTICA JURÍDICA

casos concretos

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uando o aluno de Direito chega ao Uni-Anhanguera, poucos sabem que terão um encontro com a prática a partir do sétimo período. É quando muitos descobrem que existe um núcleo de Práticas Jurídicas – NPJ – que funciona como um escritório de verdade, atendendo casos reais, e onde eles terão aulas práticas, com casos concretos e, às vezes, atividades simuladas preparadas pelo professor da disciplina. No NPJ, além das atividades acadêmicas, quando alunos participam de audiências nos juizados especiais nas varas cíveis e criminais, na Justiça do Trabalho e em Tribunais do Júri, também se concentram as atividades de assistência

Para os alunos o trabalho começa com a captação, entrevista com o cliente, coleta de documentação, discussão em sala de aula e elaboração da petição. Sempre antes de se partir para a ação judicial, o caso é encaminhado para o Centro Judicial de Solução de Conflitos – Cejusc – para buscar o acordo. Havendo acordo, o juiz homologa a sentença. Não tendo acordo, o caso retorna ao NPJ e a ação é proposta.

“O objetivo é o atendimento à comunidade de baixa renda” jurídica, com visitas orientadas e os atendimentos do Centro Judicial de Solução de Conflitos, um espaço para mediação e conciliação que atua em convênio com o Tribunal de Justiça de Goiás. O NPJ é, atualmente, dirigido pelo professor Sávio César Santana, e conta com advogados professores, com especialização em todas as áreas, para acompanhar os processos. Então, para ter o atendimento gratuito, a renda familiar deve ser até três salários mínimos.

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Fazendo

as pazes

No NPJ, além dos professores, trabalham os acadêmicos de Direito Rafaela Brunna Delmondes, Sara Cristina Moraes e Thales Eduardo Pereira da Silva, que cuidam da área administrativa. As salas são equipadas com computadores, quadros laminados, mesas para reunião, sempre pensando no máximo de aproveitamento do espaço.

A Resolução 125/2010 do já está contratada. Embora seConselho Nacional de Justiça jam contratadas pelo Centro adota a política de dissemina- Universitário de Goiás, a parceção da cultura de pacificação ria com o Tribunal de Justiça social, ou seja, oferecer outros exige que para poder trabalhar mecanismos de soluções de pelo tribunal precisam passar conflitos por meios consen- pelos processos de juramento suais, como a mediação e a de confidencialidade e assinar conciliação. São duas técnicas termo de responsabilidade. norteadas por princípios de informalidade, simplicidade, economia processual, “A conciliação e a mediação celeridade, oralidade são instrumentos efetivos de e flexibilidade procespacificação social, solução e sual, além, claro, de colocar nas mãos das prevenção de litígios” partes a responsabilidade de administrar e Gabrielly informa que 90% solucionar seus próprios problemas, contando com a ajuda das audiências ocorrem na de uma terceira pessoa, neutra área de família e apenas 10 % se distribuem por outras áreas e imparcial. cíveis. O atendimento está resNo Cejusc do Uni-Anhan- trito ao município de Goiânia e guera trabalham Grabielly Mes- são atendidos os casos que tem sias Santana e Tatiany Rodri- possibilidade de acordo, por gues da Conceição, a primeira exemplo, se a ação é a respeito é advogada e está na institui- de um acidente, mas uma das ção há 10 anos, a segunda ain- partes morreu significa que não da é acadêmica de direito, mas há possibilidade de acordo.

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Os atendentes contam que as pessoas chegam ao NPJ, na maioria das vezes, por indicação, e quase sempre ligam antes para saber como funciona. “Elas quase sempre chegam muito nervosas, contrariadas mesmo, e é aqui que elas choram, principalmente mães que precisam brigar pela pensão”. No NPJ é que se faz a triagem. www.anhanguera.edu.br


Em defesa da

dignidade SISTEMA PENAL

do detento

A Constituição Federal prevê, em seu artigo 5°, inciso XLIX, a salvaguarda da integridade física e moral dos presos, dispositivo raramente respeitado pelo sistema carcerário

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alar sobre o sistema penal, defender a dignidade do detento, no momento em que o país se encontra dividido, é sempre um risco. Uma sociedade imersa em estigmas que ela própria criou, frutos de uma educação falha e depreciativa em certos casos, e profundamente desigual no que diz respeito à concentração de rendas, precisa encontrar seu próprio caminho para sentir orgulho e elevar a autoestima. De alguma forma o brasileiro passou a ser o reflexo do pensamento que muitos estrangeiros nutrem: “brasileiro é ladrão, é malandro, é bandido”, mas a máxima de que todo bandido deve morrer está intimamente ligado a esse estigma que foi criado.

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A solenidade de assinatura aconteceu na sala da presidência do Tribunal Penal com a presença dos conselheiros da comunidade e o reitor, coordenadores e professores do Uni-Anhanguera Independente do cenário que se desenha, o Uni-Anhanguera se dedica não apenas a formar novos profissionais em Direito como também em lhes proporcionar o encontro da aprendizagem com a realidade. Recentemente, por iniciativa da coordenação do Curso de Direito, firmou-se um convênio com o Conselho da Comunidade para atuar junto aos detentos do regime semi-aberto a fim de prestar assistência jurídica, em especial àqueles que não tem advogados.


As condições de detenção e prisão no sistema carcerário violam, visivelmente, os direitos humanos

A segunda parte do convênio foi a visita dos professores à direção do presídio para agendamento dos encontros. Por ser o sujeito da ação os internos do semi-aberto, os encontros foram agendados para os finais de semana, sempre supervisionado pelo professor Lélis Dias. Para os alunos o resultado será em horas complementares de extensão.

esquecidos nas masmorras do desrespeito, despidos de sua própria humanidade, o resultado é o esperado: ao invés de se reabilitar, o detento passa a nutrir um ódio cada mais maior, embora irracional, pela sociedade que o colocou ali. Os presídios são verdadeiras masmorras, depósitos humanos de excluídos e não tem como não perceber que essas condições podem fomentar as

rebeliões. A população carcerária, de acordo com a diretora, é de negros, mulatos, pobres, com menos de 30 anos, e quase sempre semi-analfabetos. Essa desigualdade que aflora a simples observadores são vistas por muitos como banalidades, como se tivessem acostumados ao fato, sem perceberem que figuram tanto como sujeitos ativos da situação, como sujeitos passivos, futuras vítimas das próprias negligências.

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Durante a visita os professores percorreram as instalações e conversaram com alguns detentos que estavam lá, por não ter emprego ainda ou por estarem cumprindo processo administrativo disciplinar. O ambiente é terrível e é impossível não causar forte impacto nas pessoas que entram em contato pela primeira vez. De acordo com o preconceito social ser bandido e estar preso faz com que o indivíduo perca todos seus direitos à dignidade e civilidade. Jogados e www.anhanguera.edu.br


Do sonho à realidade,

formando a massa crítica do futuro

DOUTORADO

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certo que pertencer à primeira turma do primeiro doutorado em Direito confere certa importância ao aluno, ciente disso, o reitor do Uni-Anhanguera fez questão de dar as boas-vindas aos doutorandos no primeiro dia de aula, que foi ministrada pelo Prof. Dr. Carlos Eduardo Japiassu. O doutorado (Dinter) é uma realização do Centro Universitário de Goiás e da Universidade Estácio de Sá.

“Sempre foi meu sonho trazer reconhecimento para a instituição e para o Estado de Goiás, algo que pudéssemos nos orgulhar em mostrar ao Brasil”. Como sempre, o professor Joveny não precisou de anotações para falar e fez breve resumo da história do Uni-Anhanguera e sobre o desejo seu

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e dos mantenedores de montarem o mestrado e doutorado. Natural que o primeiro fosse na área do Direito, primeiro curso montado no início da década de 70, junto com a criação da Faculdade Anhanguera de Ciências Humanas. O professor Joveny alertou aos doutorando que a caminhada não seria fácil, que as leituras os obrigariam a muitas noites em claro, mas que esperava e desejava a todos firmeza e foco para não desistirem: “quero estar com todos vocês – 26 doutorandos – no final desta jornada”, concluiu.


de revitalização

na em que abe aquela ce amigos se dois velhos ara contar encontram p enim pareceu o “causos”? Ass anor do Uni-Anh contro do reit reveny, com o p guera, prof. Jo de. nia, Íris Rezen feito de Goiâ oas s “causos”, b Foram muito s. tas lembrança risadas e gra

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eita Não faltou rec ria e nem a histó lo de de como o bo sou mandioca pas o a ser conhecid elado como Mané P ns mbrado os bo Também foi le da e lha de Goiás tempos da Fo ou rnal lhe prest ajuda que o jo an primeira vere durante sua ou o Lucas public ça. “O Gerald no em branco meia página eo legenda de qu jornal com a a p reservado ar espaço estava verCâmara. E a as ações da er ec para fortal gonha serviu a vas. Uma delas minhas iniciati r o ad nto do vere de cortar o po , sessões”. Bom às se as lt fa e u q ismesmo para d a conversa foi a comitiva ex to an u q en r ai tr que as quitandas perimentava s e arrumavam foram servido retos para a ap os equipamen rojeto. sentação do p

unidade entre a com vo ti lo de icipativo ritório Mode sc E o Processo Part e anismo refeito foi itetura e Urb u A visita ao p rq A o ão e unos do curs o de Ocupaç lh se n o para que os al C Espaços e Urbanismo talização de vi e de Arquitetura R o h ORES o trabal — EMAU C s ai ci apresentassem So alizado de curso. Sob projeto foi re o de conclusão — ra recer da professo intuito de ofe o m a orientação co de usos eira, os acaa diversidade m Ana Isabel Oliv u , es etárias, ressa Gom das as faixas to a ar dêmicos And p de lazer, ra, Fernanda ndo espaços ia Daniel Ferrei cr , es plação a Gonçalv es e contem rt o sp Sousa, Isabel e O projeto, ábila Ferreira Praça C-114. a Lays Mylena, M n ah ão dos eira trabal uma solicitaç i fo e u e Mariana Oliv q res e foi m ano e meio prios morado ró ram durante u p aiz O prede Revital à prefeitura. o ad o na proposta d e solicitou -114, localizao Iris Rezend it ção da Praça C fe a. ic rdim Amér a para que os da no Setor Ja uma nova dat ntassem à nos o aprese u al r ti ar a p a. Desenvolvido equipe técnic ap ci ti ar sso p de um proce

O M S I N A B R U E ARQUITETURA

o t e j o r p m a o d s o n a r Alu u it e f e r p a r a de praça p

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a.edu.br www.anhanguer


PALESTRA 10

Gestão de Mudança e Conflitos no Ambiente Educacional

O momento é de ruptura com os modelos antigos

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professora Isivone Chaves, O curso abordou desde o histórico no contexto das transformações pró-reitora de Graduação da 4ª Revolução Industrial/Tecnolóe Extensão, segue firme em gica, com profunda reflexão dos vasua proposta de apoiar as coordenações de cursos e alavancar o lores e da sobrevivência das instituições de ensino superior no cenário Uni-Anhanguera no quesito qualidade de ensino e aprendizagem. atual. “Enquanto as instituições se Para atingir o objetivo, entretanto, entende que é preciso organizar internamente sua pró-reitoria, “O questionamento é se o motivar professores e modelo educacional atual promover a satisfação conseguirá co-habitar entre os acadêmicos.

com o novo.”

Um dos eventos realizados foi o curso de Gestão de Mudanças e Conflitos no Ambiente Educacional, ministrado pela professora Gracielle Pinheiro Teles, destinado a coordenadores e gestores. O curso teve exposição e dinâmica sobre o tema.

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multiplicam de forma vertiginosa, por outro lado há crescente evasão dos discentes”. Em tempo de ruptura e revisão dos modelos de gestão, em que o mundo se transforma rapidamente, as instituições de ensino precisam se preparar para acompanhar essas transformações.


“Tudo que tenho foi a advocacia que me deu. Dar aulas me fez ser quem sou”

São esses alunos que “tocam o terror” nos novatos do direito tributário. Eles chegam receosos, mas no final de 4 semestres que passam com ela, sentem-se como “afilhados”. Em seus anos de docência ela já recebeu 47 homenagens de formandos (nomes de turma, madrinha), 17 aulas da saudade. Em 12 anos de Uni-Anhanguera são 24 homenagens. Recentemente também foi homenageada pela OAB. Na Faculdade Sul Americana foram 4 homenagens. Neste ano já pediu aos filhos o que quer ganhar de Natal: um baú novo para colocar todos os convites de formatura que recebe, livro dos amigos, fotos, cartas. Maria Augusta é nome que nunca é esquecido nas festas dos egressos. Aqui está a diferença entre escolher uma profissão por dinheiro e escolher por prazer e talento.

HOMENAGEM

Ser professora me faz feliz

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abe aquela mocinha que fala francês fluentemente e que acalenta o sonho de ser professora de francês? Nem sempre ela realiza seu sonho e muitas vezes sua escolha termina em uma profissão respeitosa, que lhe dá status e dinheiro. A história da professora Maria Augusta é mais ou menos assim. Queria ser professora de francês, mas quando teve que optar no vestibular escolheu Direito e foi complicado para ela terminar o curso, não conseguia entender o que fazia naquele curso, teve dificuldades em se adaptar ao método, enfim, não gostava do Direito. Levou mais tempo que o normal para terminar, e depois advogou durante 11 anos, ganhou dinheiro suficiente para ficar parada durante quatro anos pensando no que queria.

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Só se tornou professora aos 40 anos. Foi passando sua história e experiência profissional que a professora Maria Augusta Justiniano encontrou sua realização como pessoa e como profissional. Não é à toa que é unanimidade entre os alunos como professora nota 10. Ela se diferencia por demonstrar preocupação com a aprendizagem deles. “Ela ensina e incentiva também”, comenta um aluno.

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ARTIGO

Profª Ms. Ana Cândida Franco

Coordenadora dos Cursos de Tecnologia / Coordenadora de Projetos Incubadora Aldeia Anhanguera / Instrutora Master Mind

O HÁBITO DE ECONOMIZAR

Para uma vida mais leve

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o livro A Lei do Triunfo de Napoleão Hill, resultado de sua pesquisa (1908-1928)onde entrevistou os maiores e mais bem-sucedidos líderes de sua época no mundo dos negócios, para descobrir quais eram os denominadores comuns entre eles, a quarta lei é o hábito de economizar.

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Para Hill, a economia é uma questão de hábito (A Lei do Triunfo- 27ª edição pág. 178) e uma vez fixado na mente, impele voluntariamente a pessoa à ação. Se fixarmos na mente a ideia de que nossa capacidade de ganhar dinheiro se limita a uma determinada quantia, nunca chegaremos a ganhar mais do que isso, aceitaremos a limitação e logo nos sentiremos mergulhados no medo da pobreza, queconforme mencionado por ele está entre os seis maiores medos da humanidade.

significa se privar de tudo nem viver com pensamento de escassez, significa conservar o que ganha de maneira sistemática, bem como visualizar novos horizontes e novas oportunidades. Gastar mais do que se ganha, nos envolve em um círculo vicioso que quando percebemos, perdemos o fio da meada.

Assim como economizar é um hábito, o acúmulo de dívidas também o é

No entanto, nem por isso uma grande parte das pessoas se preocupa em economizar. Não só economizar dinheiro em cédulas, moedas, ou seja, como for, mas também economizar tempo gasto em frente ao computador, celular, dormindo mais que o necessário, trabalho que precisa ser refeito, entre outros.

Segundo ele, desenvolver o hábito de economizar, não

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A pobreza, não pode ser encarada como destino final, e somente o objetivo bem definido, a atitude positiva e a repetição diária de que em tudo posso economizar um pouco, nos levará ao hábito de economizar.

Se a lei do hábito for compreendida e aplicada em uma rotina diária, o de economizar conduzirá ao sucesso. De acordo com Hill, se alguém formar o hábito de pensar e falar em prosperidade e abundância, muito em breve evidências materiais começarão a manifestar-se sob forma de novas oportunidades, mais amplas e inesperadas.

O segredo então, é dominar nossos hábitos, porque sem economizar não é possível realizar nenhum sonho. Cada um de nós tem ou pode ter sua própria maneira de desenvolver esse hábito, o mais importante é a sensação de segurança que podemos desfrutar, formando-se assim, uma das maiores fontes de poder individual que se conhece, quando sabemos que podemos contar com uma reserva financeira, para nossos objetivos e até para os imprevistos.


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dia do tecnólogo foi devidamente lembrado pela coordenação dos cursos, com apresentação artística da dupla Cleber e Lucas e palestra da consultora do Sebrae, Yaskara Bontempo de Camargo Romero. O Uni-Anhanguera foi uma das primeiras instituições do Centro-Oeste a oferecer os cursos superiores de tecnologia, que embora existam há mais de 40 anos é uma novidade recente no Brasil.

Por outro lado, o mercado, cada vez mais exigente, mostra-se interessado em absorver esses profissionais, com índices de empregabilidade superiores a 90%.

Os cursos de tecnologia no Uni-Anhanguera realizam eventos em suas áreas específicas, conta com professores com experiência de mercado o que dá a certeza de unir teoria e prática em uma mesma sintonia. Reconhecidos pelo MEC, são cursos que formam profissionais capazes de atuar em empresas de diferentes portes e ramos de atuação, com competências fundamentadas na ciência, tecnologia, cultura e ética para um desempenho responsável, consciente, criativo e crítico.

DIA DO TECNÓLOGO

Comemoração com ciência, arte e cultura

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A palestrante, graduada em música e administração de empresas, sócia proprietária da empresa CTA Consultoria, Treinamento e Agronomia Ltda., abordou o tema Tendências e Oportunidades de Negócios no Estado de Goiás. Também fez parte da programação a apresentação e debate do filme “Alguém falou de racismo”.

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HORTA 14

Um círculo de estudo teórico e prático Acredite se quiser, mas tem gente que ainda não conhece a mandala de hortaliças que fica no estacionamento da instituição

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mandala foi iniciativa da professora Luciana Bittencourt Domingues Ferreira, hoje coordenadora do curso de Agronomia, como complementação para práticas experimentais. O trabalho é um Projeto de Extensão e rende ao aluno horas complementares. De acordo com a atual responsável, professora Míriam de Almeida Marques, doutora em Fitosanidade, naquele espaço é possível conhecer todo o processo do cultivo de hortaliças e ouras plantações, do plantio à comercialização. Depois da preparação da terra, análise do solo, identificação de parasitas que atacam a plantação, as mudas — plantadas em bandejas e cultivadas na estufa — são transplantadas,

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Todas as quartas-feiras, às 10h45 no hall de entrada acontece a feirinha, quando os produtos são comercializados

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iniciando aí a fase de acompanhamento da cultura, desenvolvimento das plantas, controle da irrigação, controle de pragas e doenças, até à colheita. Sob o ponto de vista acadêmico, a turma de 20 alunos é dividida em duas equipes. Uma faz o manejo e acompanha o desenvolvimento, a outra equipe se dedica à pesquisa, testes de campo e laboratório para controle de pragas e doenças. O resultado é mostrado na elaboração de um artigo que será apresentado em congressos fora da instituição, ou vão fundamentar os trabalhos de Conclusão de Curso.

Neste semestre foram apresentados oito trabalhos dos alunos do Uni-Anhanguera no Congresso Nacional de Entomologia Agrícola, realizado em Gramado. Os pôsteres serão exibidos também na Semana de Agronomia do Uni-Anhanguera.

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AÇAFRÃO

Como remédio ou sempre uma 16

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Embora seja conhecido e usado há centenas de anos, o açafrão da terra começou a chamar atenção nos últimos tempos pelos benefícios à saúde. Reconhecidamente eficaz como anti-inflamatório e vermífugo de grande absorção pelo gado, o professor Geraldo Lucas começou a cultivá-lo com esse objetivo


ou como tempero a boa pedida U

m produto barato, que custa em média R$6,00, para o produtor, e é usado na proporção de 1kg para 25kg de sal. Mas o modismo o levou, por puro diletantismo, a separar uma parte para o consumo humano, que passa por microprocessamento, secagem no ponto certo, limpeza e trituração, e depois oferecido de presente aos amigos, puro, sem qualquer tipo de conservantes.

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AÇAFRÃO 18

Normalmente o açafrão é plantado em espaços de 30cm entre uma cova e outra e em 80 cm de distância entre fileiras. O cultivo, de acordo com a professora Bel Maia, é simples. A muda se faz de um pedaço do rizoma que é plantado e depois se regenera na planta inteira. Esse é o açafrão conhecido como açafrão da terra, cujo nome científico Curcuma lon-

O chamado açafrão verdadeiro é o Crocus sativus, do qual se usa o pistilo(parte do aparelho sexual feminino da planta. Este açafrão ocupa um lugar reverenciado na farmacopeia Ayurvédica, com registros que datam de 500 a.C. Por conter antioxidantes potentes promove benefícios comprovados por estudos científicos que podem combater o diabetes, o câncer e doenças cardíacas e são potencializados em associações com mel e pepino para ações antibióticas e para tirar dores nas articulações. Estudos também revelam que o açafrão da terra tem propriedades semelhantes.

O açafrão tem sido usado ao longo da história como condimento, corante têxtil e medicamento para saúde ga, da família Zingiberacea (a mesma do gengibre), do qual a parte comestível é um caule subterrâneo do tipo rizoma. “Esse açafrão é diferente do utilizado na culinária e na medicina indiana e paquistanesa”, explica a professora Bel Maia.

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Alguns estudos indicam melhoria na função cerebral, na prevenção do Alzheimer e na redução do colesterol ruim (LDL) A nutricionista, Isadora Veiga Jardim, inclui o açafrão na dieta de seus pacientes, “sem aquecimento para manter as propriedades terapêuticas. Pode ser usado em ovos mexidos, omeletes, sopas, mas depois de prontos. Os antioxidantes combatem os radicais livres, que em excesso, atacam as células saudáveis. “. O que realmente chama a atenção da jovem nutricionista, além das propriedades nutricionais básicas (vitaminas e minerais) são as ações como anticancerígena, antifúngica, antiviral, hepatoprotetiva e anti-inflamatória. Isadora explica que a obesidade é uma inflamação e, por isso, o açafrão atua como coadjuvante na alimentação, mas adverte: o açafrão não emagrece, ele precisa ser associado à dieta alimentar.

“Não adianta comer um bolo de chocolate e depois comer o açafrão” 19 Felipe da Silva Neves é gastrônomo e chef de cozinha. Explica que a diferença entre os dois tipos de açafrão estáno paladar mais acentuado e na quantidade que se usa. Para um frango costuma-se usar uma colher do açafrão da terra. Na cozinha francesa a mesma quantidade de frango usa 10 gramas do ação açafrão verdadeiro. A diferença no preço também é enorme, enquanto o quilo do açafrão da terra custa para o consumidor R$ 12,00, o açafrão verdadeiro fica em torno de R$ 600,00. O chef Felipe trabalha em dois restaurantes, no La Luna (no Alphaville) e no Empório Confrades. No primeiro, onde o serviço é de buffet, tem oportunidade de usar o açafrão da terra para realçar o sabor e dar cor ao prato. O cheiro, o sabor e a cor são característicos e se adequam perfeitamente aos pratos com aves, macarrão e arroz. Mas não descarta a possibilidade de utilizá-lo em pratos experimentais com carne, Ganhou um vidro do professor Geraldo e foi logo testando: risoto de açafrão com amêndoas e parmesão e filé na crosta de açafrão e gergelim. Uma delícia! www.anhanguera.edu.br


PEDAGOGIA

Ensinando a 20

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Para pensar a formação de um professor como produtor de conhecimento, partiu-se do princípio de que toda ação pedagógica merece reflexão, tornando também o professor sujeito do processo de ensinar e aprender

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PEDAGOGIA 22

Professora Márcia Inês, supervisora de estágio

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Kelly Cristina Santos, Heloísa Gabriely Fernandes da Silva e Daniela Nemézio dos Santos, são alunas do 8º período de Pedagogia

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rianças do século XXI nascem conectadas e exigem, cada vez mais que seus educadores sejam criativos e reflexivos, de forma que ensinar também exige aprender por parte desses professores. O curso de Pedagogia do Uni-Anhanguera, as disciplinas de estágio supervisionado do ensino fundamental e braile, respectivamente ministradas pelas professoras Márcia Inês da Silva e Maria

“Os recursos educacionais são essenciais no apoio às aprendizagens, pois são mediadores entre aluno, professor e conhecimento”

Eurípedes de Souza, promovem atividades para levar os alunos, futuros professores, a produzirem seus materiais para o desenvolvimento da aprendizagem de alfabetização e letramento em língua portuguesa e matemática, e também na produção de materiais que facilitem a inclusão do aluno deficiente visual. De acordo com a professora Márcia Inês, o aluno de pedagogia precisa ser estimulado a elaborar seu próprio material didático, e não ficar à mercê apenas do material produzido em massa: “quando o professor se torna produtor do recurso, ele coloca em atividade toda sua estruturação pedagógica, e o resultado será próximo do contexto de seus alunos.


A capacidade de abstrair A professora Maria Eurípedes trabalha com a inclusão de deficientes visuais, atua no Núcleo de Inclusão e Acessibilidade do Uni-Anhanguera e como professora do curso de Pedagogia, em que ensina a utilização do Soroban – um ábaco que chegou ao Brasil no início do século XX. “No Brasil, Joaquim Morais o adaptou para utilização pelos deficientes visuais, em 1956, e desde então o cego é o maior divulgador do recurso”, conta. Basicamente o ábaco é um recurso fantástico para o ensino do sistema de numeração decimal. “Crianças de até 6 anos com deficiência visual ficam peritos em cálculo e mais rápidos que crianças normais da mesma idade usando calculadora”, diz encantada a professora Euripa, complementando que o uso do soroban desenvolve a coordenação motora, o raciocínio lógico, a concentração, a estrutura do sistema de numeração decimal.

Professora Maria Eurípedes, atua no Núcleo de Inclusão e Acessibilidade do Uni-Anhanguera

“A pessoa se organiza mentalmente e o dispositivo registra o pensamento. Se pensar errado, o resultado será errado, mas com ele é possível fazer todas as operações fundamentais da aritmética, as quatro operações, potência, raiz quadrada, máximo múltiplo comum, mínimo divisor comum, frações”, explica.

Para os alunos do curso de pedagogia a professora Euripa ensina não apenas a utilizar o soroban, mas também a confeccioná-lo usando materiais recicláveis como papelão, miçangas, fitas e retalhos de tecido ou tnt.

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“No Japão o soroban também é utilizado entre os idosos para estimular o cérebro e prevenir o Alzheimer”

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Aprender brincando

PEDAGOGIA

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aniela Nemézio dos Santos, Heloísa Gabriely Fernandes da Silva e Kelly Cristina Santos, são alunas do 8º período de Pedagogia e falam da importância da disciplina para a sedimentação do aprendizado. Elas concordam entre si que trabalhar o lúdico faz com que a criança se interesse pelo conteúdo que será passado e, melhor ainda, quando a criança pode participar des-

Em sala de aula elas não dispensam a ajuda dos pequenos monitores para promover a inclusão e diminuir o bulling, “uma realidade até na pré-escola”, mas quando a criança está envolvida é possível perceber uma diminuição das desigualdades. Cada uma das futuras professoras desenvolveu um tipo de material. Daniela utilizou uma caixa de sapato encapado com papel colorido, pedaços de cano de pvc, bolinhas de gude e envelopes. Estava pronto o equipamento que ajudaria a dar a noção de quantidade e iniciar os princípios da soma. Foi trabalho solicitado pela disciplina, mas ela não testou sua eficácia.

“O lúdico suaviza até a imagem de professora” de a confecção do material didático. Questionadas se não estariam caminhando na contramão do tempo a resposta foi uma avalanche de argumentos. Estão cientes que a criança começa muito cedo a ter contato com as novas tecnologias e por isso precisam se empenhar em tornar o ensino agradável e divertido.


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Heloísa trabalhou com caixinhas de fósforos para associar imagens, sílabas e palavras, trabalhando o interesse e a associação para desenvolvimento da escrita e leitura. Como em seu estágio ela tinha uma sala com muitas crianças com dificuldade de aprendizagem, testou primeiro com sua irmã que tem baixa visão e sequelas de toxoplasmose. Kelly também trabalhou escrita e leitura. Seu dispositivo foi um caça palavras

confeccionado com cartela de ovo e usou as crianças de sua casa para testar. Para não deixar dúvidas foram convidadas as crianças Railla Fabiane Alves dos Santos e Júlia Rodrigues Béda para os testes e posar para as fotografias. O resultado foi uma extensa sessão de fotos em que elas mal tiravam os olhos dos brinquedos, muito sérias, compenetradas de sua responsabilidade, interessadas no que faziam. Deu certo! www.anhanguera.edu.br


Tem coisa melhor que jogar?

O importante é entender as regras

N

JOGOS

ão há como negar a importância dos jogos para o desenvolvimento das pessoas, desde a infância, até a vida adulta. “A vida é um jogo”, diz o arquiteto e professor Wagner Camacho, um estudioso dos jogos e, para ele, é quase uma filosofia, é um modo de vida mesmo. Ele vê jogo em tudo.

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O processo de ensino e aprendizagem, por exemplo, é um jogo. Usar o jogo como ferramenta pedagógica para o desenvolvimento de aspectos cognitivos, afetivo, físico-motor e moral. A atração pelo jogo começou bem cedo. Aos dois anos seu pai já o incentivava, chegou a ganhar um RPG, que ele guarda até hoje, mas que na época ele nem sabia como jogar. Depois, já maiorzinho, ganhou o Super Nintendo que jogava com sua mãe, mas sua

curiosidade ia muito além ele sempre queria saber o que estava por trás do jogo, queria entender como o jogo se desenrolava. E logo aprendeu que todo jogo tinha regras e antes mesmo de saber ler ele já inventava regras para jogar.

“Vejo jogo até na teoria do caos “ O professor Wagner não pensa no jogo como porta de entrada para um mercado complicado, criativo e competitivo, embora tenha chegado a pro-

Jogar estimula o pensar fo ra da caixa

duzir jogos em equipe. Lá no início da matéria foi dito que ele é arquiteto, então, no trabalho da equipe ele ficava com o desenho do cenário e personagens. Chegou a criar roteiros e histórias. Como professor ele não abre mão de jogar com seus alunos. E a metodologia é a mais variada possível, tanto em atividades individuais como em grupo. O desenvolvimento do jogo é marcado pela interação da formação do conhecimento entre o jogador e o contexto, o que promove a construção da identidade e personalidade. “Os jogos nos denunciam. O ato de jogar nos deixa expostos, com as defesas abertas”, explica. Os jogos, por sua vez, também apresentam perfis (objetivos) diferentes, podem ser para ganhar, pensar, desafiar, ajudar, descobrir, passar o tempo, ganhar tempo.


s trabalhos s aos melhore io m rê p s o d . O projeto, u a entrega ntífica –PIBIC mônia marco ie ri C ce o a n çã e ia u ic q e ciplinares e In Uma p ectos multidis nal de Bolsa d p o as ci : u it ia st an In ad a o tema Cid do Program , congregar sso, trabalhou na instituição a ce is su u m sq e co p a o d nsão. ra realizad esquisa e exte nstruir a cultu p , co o e n d si n vo e ti e je d eriências e teve o ob mpartilhar exp co e to n e m ci conhe

O professor doutorando Renato Dering, em auditório lotado, promoveu discussão com alunos do curso de Direito sobre a crise humanitária no mundo. Abordando aspectos sociais e culturais, a ideia foi ampliar a bagagem dos alunos para percepções diversas sobre a temática. Entre os assuntos levantados, destacamse o terrorismo na Síria, a crise na Venezuela e o “hatespeach”.

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Por iniciativa do Departamento de Recursos Humanos em parceria com o curso de Enfermagem a campanha de prevenção do câncer de mama – Outubro Rosa – teve palestra proferida pela enfermeira professora Leilane Sabino no sentido de alertar para importância da prevenção. www.anhanguera.edu.br


Professora

surpreende

DESTAQUE

N

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o mês de homenagens ao professor, a professora Rosângela Addad Abed é destaque na Revista Dialogue. Ela é biomédica, com mestrado em Morfologia, mas aceitou o desafio de montar o curso de Enfermagem no Uni-Anhanguera e agora, na avaliação do MEC, ganhou a nota máxima como coordenadora. O curso ficou com a nota 4, mas a equipe toda de professores recebeu nota 5, sinal que está no caminho certo. Não ser enfermeira, à primeira vista, parecia ser um grande entrave, “mas a instituição acreditou em mim, no meu trabalho e no curso. Nós te-

O curso de Enfermagem forma este ano a primeira turma e o próximo desafio é montar uma pós-graduação mos os melhores laboratórios do Estado, com equipamentos de última geração e alta qualidade”.

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A professora Rosângela está há 12 anos no Uni-Anhanguera e, nesse tempo, precisou estudar muito, aprender muito e contar com o apoio dos professores que são enfermeiros. Aos poucos foi entendendo a problemática teórica e prática com a qual teria que lidar. Hoje ela acredita que tem o domínio do curso, “inclusive os avaliadores do MEC se mostraram surpresos quando tomaram conhecimento que eu não era enfermeira”.


o MEC Cuidar está em nossas veias Muitas vezes quem está de fora do foco percebe o que acontece melhor que as pessoas envolvidas no processo. Mas, definitivamente, este não é o caso dos alunos da Enfermagem. As formandas Nathalia Pereira e Welielta Rodrigues Amorim reconhecem que durante esses cinco anos o curso ganhou espaço e reconhecimento. E as duas chegam a se atropelar enumerando as qualidades: estrutura perfeita, laboratórios modernos e de alta qualidade, professores excelentes, relacionamento próximo

com os professores e com a coordenação “Sentimos mesmo que estamos em família”. Elas contam que estudam sob a perspectiva da humanização e se sentem preparadas para enfrentar a vida profissional tanto em hospitais públicos como nos privados. “Na faculdade aprendemos que devemos sempre fazer o nosso melhor, que o enfermeiro é que tem contato direto com o paciente e que este espera ser sempre bem cuidado”.

“Acho que nasci enfermeira” A aluna Danyela Jubé Castro é caloura e se diz suspeita a tudo que diz respeito ao Uni-Anhanguera. Formada em Marketing com pós-graduação em RH, não resistiu o chamamento para a enfermagem. Mesmo sendo egressa da instituição ela se surpreendeu com o que encontrou no curso, em especial com o nível de conhecimento dos professores.

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Estou no início do curso mas fico encantada só em pensar em atender em UTI, ou enfermagem do trabalho, mas admite que futuramente podem aparecer outras áreas de interesse: Sou aluna nota 10, já me candidatei para monitoria e quem sabe se também não me qualifico para a docência? As três dizem que querem exercer a profissão para adquirir prática, mas ambas acalentam o sonho de se tornarem professoras. “Acho que esse é resultado da identificação que temos com as professoras do curso. Queremos ser boas como elas”. www.anhanguera.edu.br


FEIRA DE CIÊNCIAS 30

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e d a d i n u t r o p O a r a g l u v i d e d a c fi í t n e i c a r cultu

A

s Feiras de Ciências são oportunidades perfeitas para incentivo à iniciação científica e divulgação da cultura científica. É sempre uma ferramenta a mais para ilustrar os conceitos dados em sala de aula no dia a dia, e uma oportunidade de desenvolver o trabalho em equipe, envolvendo desde os coordenadores, professores e alunos e, porque não?, pais e comunidade.

O Colégio Anhanguera realiza sua feira todos os anos e movimenta não apenas os alunos do colégio, mas chama a atenção também dos jovens universitários. A intenção é sempre estimular os estudantes a participarem dos trabalhos escolares, crescendo nas ciências, além de propiciar uma fonte de projetos e elaboração de material didático para os laboratórios.

O evento é interessante e com certeza deixa a todos orgulhosos. Impossível não perceber o nervosismo de alguns, principalmente quando visitados por professores, diretores e reitores, ao explicar o trabalho que fizeram. Outros já dão indícios de total desenvoltura, mas o que fica claro mesmo é que todos se preparam e se divertem fazendo ciência.


ló gi ca s

eq ue nc ia eb l io

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da te rra

Hu m a E na Te x cn at s o a S l Ci s o a gi ên ú cia de a e S s

radicionalmente o Uni-Anhanguera realiza a Feira das Profissões com o objetivo de trazer alunos do ensino médio para conhecer tanto as opções de cursos oferecidos, como a possibilidade de conhecer os laboratórios e estrutura física da instituição e conversar com monitores e professores a respeito das profissões que lhes interessam.

FEIRA DAS PROFISSÕES

Conhecer é a melhor maneira para saber escolher T

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FEIRA DAS PROFISSÕES

O palestrante, professor Marcos das Neves, autor do livro Aula Nota 10, falou sobre o mundo moderno, a inteligência artificial, a necessidade de abertura ao novo, resiliência emocional e como o professor precisa se inserir nesse contexto em que, cada vez mais, o aluno é participante de sua própria educação.

32 O evento foi coordenado pela profissional de marketing, Mariana Lopes, que trouxe na primeira etapa, diretores de escolas para encontro com dirigentes do Uni-Anhanguera, reitor, pró-reitores, coordenadores de cursos, ocasião que o professor Joveny deu as boas-vindas e falou dos pilares que sustentam a instituição, representados no brasão: Tradição, Conhecimento, Trabalho e Ética.

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Na segunda parte do evento, alunos das diversas escolas que aderiram tomaram auditórios, laboratórios e áreas do Uni-Anhanguera, colocando-se em contato com o que poderão encontrar no ensino superior. Além de palestras orientadoras para o Enem, os coordenadores de cursos montaram stands com atrações específicas, sempre com a participação de monitores e professores que explicavam as opções profissionais. Foram dois dias de muita movimentação, risos fáceis, encantamento e muita curiosidade por parte dos jovens que sempre esbanjam muita energia.

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DIA FELIZ

r a a r a d a i r v P eleb a c

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H

á dias em que o riso é mais fácil. Não há motivo aparente que justifique tamanha alegria por estar vivo, além do fato de se estarvivo. São dias iluminados, que mesmo envolvido no corre-corre da vida profissional, há sempre um jeitinho de olhar para o céu, para o verde, para as flores, para ouvir o cântico

De todas as criaturas apenas o homem tem a capacidade de refletir sobre sua própria existência dos pássaros, para as pessoas com as quais se contracena. Impossível não dar uma pausa para refletir sobre o que é felicidade e o que dá sentido à vida. Foi com essa visão de entender o que faz o ser humano enxergar a vida com felicidade que o Uni-Anhanguera criou o Dia Feliz. Todos os cursos, todos os professores, alunos, colaboradores, se envolveram, participando ou criando atividades que proporcionam felicidade, palestras, jogos, dança, yoga, música, meditação, vivências, em uma extensa programação.

O estado de alma que se traduz em alegria e felicidade é mais profundo que a fantasia, ou a ingenuidade, de se pensar que basta estar alegre para resolver todos os problemas da existência. Esse assunto preocupou filósofos e religiosos no sentido de saber o valor, o propósito e a finalidade última da existência. Ações geralmente tem um propósito, fazem algum sentido: “estudo porque preciso me preparar para a vida profissional”. Mas será que o conjunto das ações, no período que vai do nascimento à morte, faz sentido à vida? Mesmo que não queira, um dia o ser humano terá que enfrentar sua finitude.


WILLIAM WATERHOUSE

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Dominadas as necessidades básicas, entretanto, o homem se vê diante de outras questões, de foro íntimo, de necessidades abstratas e, mesmo que se assemelhem às de outras pessoas, não conseguem ser partilhadas em sua amplitude. Assim sendo, a vida terá mais sentido quanto mais felicidade ela for capaz de trazer ao mundo. Falar sobre a felicidade pessoal ou coletiva é um assunto que não se esgota. Pode-se escolher entre a tristeza e a alegria, mas a felicidade e o sentido da vida vão muito além destes sentimentos.

“Às vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido” (Fernando Pessoa)

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Repositório Professor Especialista do Curso de Publicidade e Propaganda, responsável pelos Estúdios de RTVC e colaborador e pesquisador da Biblioteca do Uni-Anhanguera

Prof. Claudio Bosco

BIBLIOTECA 36

Uni-Anhanguera O Centro Universitário de Goiás se prepara para o futuro

A

criação do Repositório Institucional do Uni-Anhanguera vai colocar a instituição dentro um movimento que já vem acontecendo em outras universidades no mundo inteiro. Através de ferramentas e softwares, terá acesso aberto a produção cientifica dos acadêmicos. A adoção desse novo modelo de gestão para documentos eletrônicos possibilitará uma maior visibilidade da instituição e valorização, preservação e divulgação da sua produção. A criação do repositório dará, também, uma grande contribuição para sistematizar uma política de disseminação da informação do Uni-Anhanguera, bem como disponibilizar para toda a sociedade o resultado de suas atividades de pesquisas, criação e inovação. O objetivo do repositório Uni-Anhanguera será de reunir, em um local virtual, a produção acadêmica (científica, artística, cultural, tecnológica, de inovação, didática e instrucional) da instituição, contribuindo para ampliar a visibilidade da Instituição e dos seus pesquisadores, bem como o impacto da investigação, além da preservação da memória intelectual, seja na

Serviço

O número de documentos que poderão ser armazenados no repositório será ilimitado e vão contemplar monografias de cursos de pós-graduação, artigos científicos, trabalhos de conclusão de cursos de graduação, livros ou capítulos de livros, teses, dissertações, trabalhos publicados em eventos e publicações técnico científicas. Em breve os discentes deverão ser apresentados às novas regras e a política de submissão desses materiais, que deverão ser ar-

mazenados no repositório, que será povoado de forma descentralizada pelas coordenações de cursos, coordenação de trabalhos de conclusão de cursos, direção de departamentos - onde existir ou unidade acadêmica. Assim, o Centro Universitário de Goiás está se preparando para um grande salto de qualidade no armazenamento e na disseminação da sua produção acadêmica. Esse é um trabalho que deverá ter a participação e empenho de todas as coordenações junto a biblioteca do Uni-Anhanguera. Até próxima!

O ALUNO MATRICULADO NA UNI-ANHANGUERA PODE RETIRAR POR EMPRÉSTIMO TRÊS LIVROS POR ATÉ SETE DIAS, PODENDO RENOVÁ-LOS OU FAZER A RESERVA DE ALGUM TÍTULO PELO PORTAL.

BIBLIOTECÁRIA RESPONSÁVEL: Lilia Pereira da Silva

PERIÓDICOS: 131 títulos

ACERVO: 42.213 títulos

ESTUDO INDIVIDUAL: 24 lugares (1º andar) 42 lugares (2º andar)

EXEMPLARES: 82.404

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área das artes, das ciências, humanidades, da tecnologia, da inovação ou da criação.

ESTUDO EM GRUPO: 6 salas

TERMINAIS DE PESQUISA: Sala com 17 computadores TERMINAIS DE ACESSO AO ACERVO: 5 computadores

LOCAL: A biblioteca está localizada no bloco B (1º e 2º andar) HORÁRIO DE ATENDIMENTO: 7:30 às 21:50 (segunda a sexta) 7:30 às 11:30 (sábados)


o h n i m a c o é Estudar

Aos 10 anos já percebia as dificuldades que teria que enfrentar para ajudar sua mãe nas despesas de casa. De Jaraguá, arrumou emprego em uma fábrica de jeans até vir para Goiânia com o objetivo de estudar. Teria que trabalhar para se manter e pagar a faculdade. O desejo de ser engenheiro começou muito cedo, tinha familiares pedreiros e então sempre dizia que quando crescesse iria construir prédios, dos grandes. Aos 18 anos, quando prestou vestibular ele já sabia exatamente o que queria fazer de sua vida e a engenharia fazia parte de seu presente e futuro. Já fazendo o curso começou a perceber a crise pela qual o mercado passava e não nega que ficou apreensivo, ainda não havia pensado em concurso devido à pouca oportunidade, até que apareceu o da Saneago e ele pensou em testar conhecimento.

Foi sem grande expectativa e tomou um susto quando foi aprovado

Com um salário inicial de quase R$10 mil Pablo que sempre foi bom aluno, desde o ensino fundamental, que gosta de estudar, que nunca teve uma nota abaixo de oito, que precisou do Fies para pagar a faculdade enquanto seu trabalho pagava sua sobrevivência, viu, de repente, a recompensa por todos os seus esforços. Não precisa mais se preocupar como pagar o Fies, pode ajudar a família, ajudar a irmã a concluir seus estudos. É uma vida nova que se descortina.

SANEAGO

N

o começo do ano a Companhia de Saneamento de Goiás realizou um concurso público que contou com mais de 115 mil e 500 inscritos para 338 vagas para níveis médio, técnico e superior, com salários entre R$ 2.353,96 e R$ 9.262,41, além de benefícios. Entre os aprovados para profissional em Engenharia estava o recém graduado do Uni-Anhanguera, Pablo Henrique Rodrigues Carvalho, um jovem de 25 anos, acostumado ao trabalho e à vida dura desde a pré-adolescência.

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E mesmo nesse momento de alegria e coroamento do esforço, Pablo acha a brecha para elogiar e agradecer sua mãe – uma lutadora, nunca deixou de pegar no pé para que estudasse – e agradecer ao Uni-Anhanguera, coordenação do curso, professores, secretaria geral e reitoria por tudo que recebeu. O mérito é seu. Que esse seja só o primeiro de muitos degraus que subirá em sua carreira Pablo.

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EMFOCO PROF. WALDENYR MARTINS DE SOUSA

PEQUENAS OTAS... N S E D N A R G

m todas Simpatia e a s Rubens Cost as estaçõe Costa e Ieda ssar pela vor, tese u pa lo el ív m ss co , po Im es defenderam s coordenaçõ a Itália. secretaria da rriso de pós-doutorado n so o r ta no m se , as ic acadêm ia dável de Gláuc franco e agra uiu ia nc Doutora ompetê veiro concl Maracaípe. C a de A Profa. Camila Cra doutorado na ad nh pa om l ac so em seu incontestáve l! ciclo vitorio idades no mor invejáve hu m bo torna às ativ um rso de Europa e re ente no cu a (especialm l si E volta, par ra . B a) d a Propagan e É da famíli e a ad el ão id e: aç lic gr ad b Pu a inte novid , com uma Percebe-se um o alegria geral os do Colégio ho gestam un in al ar e M tr s en co a ar M plen o id os ar ic eom e acadêm Anhanguera enjamin. A. Relação pequeno B ER U G N A H Uni-AN s bo utiva para am m açúcar muito constr Mamãe co (a Dudu para r. Pontos para se mo Bezerra ar como deve C iz do in D ia e ar on , estréia, com M re Sim para outros) ia ar M o avó. a diretora Mei . D s, algun do, na funçã uma gestão mo do mun as sário si que comanda er tu iv en an o. do to a do no colégi escolheu o di competente o. til es A linda Eloah to al ra chegar em da capital pa doutoras Novas pósira s Isivone Pere As professora da ro ed C a lv Si Chave, Hulda

Au revoir!

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A NOBREZA DO PRÉ-ASPIRANTADO Muito querido na Família Anhanguerina, o pequeno-grande Álvaro Miguel Menino Novais posa ao lado do Fuzileiro Naval Evandro Lima Brasiliano da Costa, em apresentação no Campus.

TRADUCTION DE ÉLÉGANCE A elegância e bom gosto inconteste da professora Sheyla Rondon, agora são eternizados em jóias criativas. Alguém duvida do resultado?

DA NÚMERO 1 Honrado em receber a visita ilustre de Dra. Guiomar Nóbrega dos Santos (egressa da Turma 001 de Direito UniANHANGUERA), no Campus Universitário.




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