2017 • ANO 3 • EDIÇÃO 11
UNI-ANHANGUERA INVESTE EM PESQUISA E NOVO CURSO MEDICINA VETERINÁRIA LABORATÓRIOS DE ÚLTIMA GERAÇÃO
AULAS PRÁTICAS
TECNOLOGIA A SERVIÇO DA EDUCAÇÃO REVISTADIALOGUE | 1
S U M Á R I O 14
PNÃ GERAL Palavras
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INVESTIMENTOS EM PESQUISA A EDUCAÇÃO EM PARCERIA COM A CIÊNCIA
"Minha opinião sobre esse periódico parte da etimologia do vocábulo – DIÁLOGO – originário do grego; formado pelo elemento dia - que significa -por intermédio de - e por logos, que significa – palavra; ou seja, “por intermédio da palavra”! Abrir as portas ao DIÁLOGO proporciona enriquecer o conhecimento, trocar de experiências, crescer com a riqueza da diversidade de ideias... Abrir as páginas da REVISTA DIALOGUE oportuniza experienciar melhor o Uni-ANHANGUERA, conhecer e REconhecer as competências e as habilidades de toda a sua equipe de trabalho e do seu corpo discente." Cordialmente, Maria Augusta Justiniano matributos@gmail.com
Correção
MEDICINA VETERINÁRIA NOVO CURSO EM 2018
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PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO
I JOGOS INTERUNI
OUSADIA NA ESCOLHA DO TEMA
INICIATIVA DAS ATLÉTICAS
“... corrijo dois parágrafos que saíram de formas equivocadas, na revista DIALOGUE 2017 | Ano 3 | Edição 10 | Pág.9 O aluno de fotografia, tanto da época analógica quanto dos tempos modernos precisa aprender a manusear corretamente uma câmera fotográfica DSLR. “Quando chega na sala de aula, ele se dá conta de que não conhece todos os mecanismos existentes da máquina. Também são vistas questões como direito autoral da imagem, a importância de fotografar em RAW, cuja pronúncia é Ró (arquivo cru, que não aceita manipular, fazer colagens e retoques), e o uso no Photoshop na pós produção”. Luciana Miranda de Carvalho Montanheiro prof.lucianamiranda@gmail.com
Surpresa “Tomei conhecimento da Revista Dialogue na casa de uma amiga, cujo filho estuda no Uni-Anhanguera. Confesso que fiquei surpreendida com a qualidade da revista e, mais ainda, com a gama de cursos de graduação e pós-graduação que a instituição oferece. Realmente eu não sabia que o Uni-Anhanguera, tão perto de minha casa, estava tão bem estruturado. Célia Marina de Oliveira cmoliveira@gmail.com
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
Expediente
FICHA TÉCNICA
PROF. DR. JOVENY SEBASTIÃO CÂNDIDO DE OLIVEIRA REITOR PROF. MS. LUIZ FELIPE CÂNDIDO DE OLIVEIRA VICE-REITOR PROF. MS. DANILO NOGUEIRA MAGALHÃES PRÓ-REITOR DE ECONOMIA E FINANÇAS
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PROF. MS. GERALDO LUCCAS PRÓ-REITOR DE COMUNICAÇÃO E MARKETING PROF. MS. KLEBER BRANQUINHO ADORNO PRÓ-REITOR DE CULTURA PROFª MS. MAYRA CAIADO PARANHOS PRÓ-REITORA DE ENSINO A DISTÂNCIA PROFª DRª. MARIA JOSÉ DEL PELOSO PRÓ-REITORA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA
PROF. MS. VALDIR MENDONÇA ALVES PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO E EXTENSÃO
DIALOGUE (2017 – ANO 3 – EDIÇÃO 11): VEÍCULO DE COMUNICAÇÃO INTERNA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO DE GOIÁS – UNI-ANHANGUERA
PROF. ESP. RONILDA MOREIRA DA PAZ SECRETÁRIA GERAL
PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO: VINÍCIUS ALVES | 99900-3494
CONSELHO EDITORIAL ANA AMÉLIA UMBELINO DOS SANTOS, CLAUDIO BOSCO, CLAUDOMILSON FERNANDES BRAGA, MARIA EMÍLIA CARVALHO DE ARAÚJO E MURILO LUIZ FERREIRA
JORNALISTA RESPONSÁVEL: MARLEY COSTA LEITE – DRT 217/JP FOTOGRAFIA: MARLEY COSTA LEITE TIRAGEM: 5.000 EXEMPLARES DISTRIBUIÇÃO: GRATUITA CONTATO: marley.costa@anhanguera.edu.br | 62 . 3246-1312 ENDEREÇO: AV. JOÃO CÂNDIDO DE OLIVEIRA, Nº 115, CIDADE JARDIM - GOIÂNIA-GO - CEP: 74423-115 TELEFONE: 62 . 3246-1404/1437 - FAX: 62 . 3246-1444
Dialogue com o Reitor
ESTUDO E EXPERIMENTAÇÃO
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ão há nada no mundo que substitua o conhecimento adquirido a partir da própria experiência. A afirmativa inicial é passível de interpretação. O que se pode afirmar, com segurança, é que estudo e experiência são os pilares do conhecimento. Esta é uma instituição de ensino, privilegia-se os saberes e, mais ainda, aqueles que passam pelo crivo científico. O mundo moderno, mais que os tempos antigos, evidencia a solidão tecnológica a que o homem está exposto, apesar dos avanços. Se a internet pode propiciar acesso quase ilimitado às informações, também pode privar o homem da experiência que lhe edificaria o ser, prolongando o tempo de imaturidade e, quase sempre, provocando dor no processo de amadurecimento. O objetivo principal das instituições de ensino deixou de ser apenas a transferência de conteúdo, assim foi a reflexão da Semana de Planejamento Pedagógico, entretanto, ainda se usam as palavras na busca de inserção e partilha mental. Ninguém consegue passar para outro aquilo que aprendeu e compreendeu a partir dos próprios estu-
dos, vivências e observações. Com a sobrecarga de informações que se recebe hoje, nem sempre se consegue organizá-las mentalmente, tende-se a aceitar os argumentos que confirmam a própria crença e a negar aqueles que as contrariam, além da tendência em hierarqui-
zar tudo, o que leva a dar credibilidade em função do status que a fonte ocupa. Refletir implica reformular a mensagem recebida, passá-la por senso crítico, que por sua vez deve-se basear em princípios. Em 45 anos de existência o Uni-Anhanguera se empenhou em formar profissionais conscientes e virtuosos. A prática da observação dos comportamentos da humanidade leva a compreender que, em muitas escolhas, o livre arbítrio não vai além do acertar ou errar.Ainda que não seja possível desfazer, há sempre a possibilidade de refazer. Não são apenas os equívocos que deixam marcas por toda a vida, os acertos também deixam as suas marcas. É o resultado do empenho, da disciplina, da firmeza empregada para se chegar ao objetivo e da coragem de mudar o foco sempre que o mercado ou o mundo exigir. Portanto, o Uni-Anhanguera prima pelo diferencial da reflexão. Motiva seus alunos a pensarem. Está empenhado em criar a consciência coletiva entre os docentes, a fim de que os alunos saiam daqui aptos em conhecimento e motivados a usar todas suas habilidades e competências na profissão que escolheram.
PROF. DR. JOVENY SEBASTIÃO CÂNDIDO DE OLIVEIRA é graduado em Direito pela PUC do Rio de Janeiro, especialista em Direito Processual Civil pela UFG, mestre em Direito Agrário pela UFG e doutor em Direito do Estado pela USP. É Oficial da Reserva do Exército na arma Cavalaria e Reitor do Centro Universitário de Goiás - Uni-ANHANGUERA
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Vice-reitoria Administrativa
INOVAR
RESPEITANDO A HISTÓRIA
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le chegou em momento que o cenário econômico nacional se mostra pouco favorável, mas veio carregado de esperança e com a certeza de que “a necessidade de melhoria continua, exigida pelo mercado, é fator que nos motiva a trabalhar com afinco”. Pedro Augusto Cândido de Oliveira assumiu a Vice-reitoria Administrativa do Uni-Anhanguera e demonstra garra e coragem para dar 4 | REVISTADIALOGUE
continuidade à rica história da instituição: “é uma instituição muito antiga, com uma história rica e venho disposto a aperfeiçoar processos e até amenizar no âmbito interno os impactos da atual crise econômica e política”. O professor Pedro conta que nasceu e cresceu ouvindo as histórias e partilhando os sonhos e as dificuldades do Uni-Anhanguera, graduou-se pela instituição e o que pretende fazer é aplicar
os conhecimentos organizacionais que aprendeu, mas sua experiência também tem história. São 25 anos de atuação no cartório, dos quais 10 anos como tabelião substituto. O trabalho realizado no cartório atesta sua competência, “o cartório é diferente da academia, mas a estrutura organizacional tem pontos em comum. A questão da qualidade de atendimento, o aperfeiçoamento das tecnologias, a potencialização da mão de obra via processos administrativos são alguns pontos”, explica. Em princípio o professor Pedro parte da premissa que o foco deve ser a satisfação do aluno, antes da implantação de qualquer sistema. E sempre respeitando a história que os fundadores escreveram. “Mudanças virão, mas em uma instituição de 45 anos, que já tem uma estrutura funcionando, com vários ícones de competência, com um crescimento estrondoso, a intenção é aprender com o que está sendo executado e focar no futuro. Mudanças sim, mas graduais”, conclui.
palestra
HABILIDADE E COMPETÊNCIA DESAFIOS PARA O ENSINO SUPERIOR
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palestra de abertura da Semana de Planejamento Pedagógico foi proferida pelo Prof. Dr. Pedro Humberto Faria Campos e abordou o tema Habilidades e Competências: Desafios para o Ensino Superior. Embora o tema esteja em evidência, o professor Pedro explicou que esses conceitos não foram criados agora, mas com o cenário de novas tecnologias florescendo e dominando, novas habilidades estão sendo exigidas dos docentes, que, cada vez, mais precisa ser literalmente especializado: “são nuvens de palavras que mudam a cada ano e que dão a sensação de que o docente é um atleta correndo atrás das tecnologias”. O professor Pedro alertou para essa nova relação com o conhecimento e os riscos de usar um maquinário novo para fazer o antigo, ou seja, dar uma aula expositiva em que a única diferença seja o equipamento. Entre
suas reflexões destacou que as escolas, e mesmo as instituições de ensino superior, estão se tornando um lugar muito chato em que não se valoriza o conhecimento e vaticinou o implosão do ENEM, na forma que é feito, valorizando a quantificação de conteúdo. Contudo, a tecnologia fez com que as
profissões ficassem mais complexas e as exigências profissionais ainda maiores. Mesmo para ser um gari é preciso ter um grau de conhecimento para operar máquinas computadorizadas. Para refletir e buscar uma saída, o professor Pedro trabalhou três conceitos: autonomia, autoria e colaboração. A autonomia a que ele se refere diz respeito ao posicionamento frente ao conhecimento, diferente da informação – disponível na internet -, em que o aluno precisa ser motivado a aprender para buscar o conhecimento. Esse conceito encaminha ao outro, o da autoria, que não se trata de costurar pensamentos de vários autores como se fosse uma colcha de retalhos, mas aquele, cujo conhecimento passa pela experiência, e que qualifica a pessoa a falar sobre ele. E por fim, entender que a colaboração significa trabalhar juntos, entender o pensamento do outro e chegar a uma conclusão. REVISTADIALOGUE | 5
Planejamento Pedagógico
A PRÁTICA DA SALA DE AULA
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al começa o semestre e a equipe da Coordenação de Planejamento Pedagógico já está estudando as atividades do semestre seguinte. Neste semestre o tema escolhido – Habilidades e Competências – foi bastante ousado, no sentido de que se propõe a desconstruir a visão tradicional da sala de aula e das metodologias utilizadas. A proposta é que os professores entendam e passem a aplicar ao conteúdo ministrado a noção de habilidade e competência. “Ao elaborar o plano de aula é preciso pensar que habilidade e competência será desenvolvida com esse conteúdo”, esclarece a professora Estela Mares Stival, coordenadora de Planejamento Pedagógico. Seguindo o pensamento de Edgar Morin de que a educação precisa desenvolver inteligência geral capaz de usar o conhecimento e ter capacidade de colocar e resolver problemas. “o tema envolve várias áreas, é transdisciplinar, que abrange do mercado às universidades, é como uma teia que enreda o ser humano no seu dia a dia – das práticas profissionais à complexidade das relações sócio afetivas”. Durante as palestras e oficinas os professores do Uni-Anhanguera foram
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desafiados com a reflexão de como ensinar alunos nessa realidade de mudanças nos valores e práticas morais que modificam o modo de ser jovem. Como lidar com a poderosa cultura formada pelas tecnologias da informação e comunicação? Como devem ser pensadas as práticas de ensino e aprendizagem neste cenário? Para a professora Estela Mares não há uma única receita, “tentamos que cada oficina oferecesse subsídios para que cada professor procurasse construir sua própria prática”. OFICINA
Coube à equipe da Coordenação de Planejamento Pedagógico mediar
as oficinas sobre “A prática da sala de aula e as habilidade e competências”, que teve a preocupação de fazer os professores pensarem sobre o tema e, em especial, aqueles que são professores e não passaram por cursos de licenciatura, desconhecendo metodologias e práticas de didática. Os estudos preliminares chegaram à conclusão de que o professor universitário é portador de duas especialidades – o conteúdo de sua disciplina e o ensino dessa disciplina. Mas o elemento nuclear do problema didático é o conhecimento,
não o conhecimento passado ou decorado, mas o processo mental para se chegar ao conhecimento. O ensino tem a função de ajudar o aluno a desenvolver seu próprio processo de conhecimento. Assim, o que importa é a relação cognitiva que o aluno estabelece com a matéria em que a forma de ensinar depende da forma de aprender, reforçando-se o entendimento de que não basta ao professor dominar o conteúdo, é preciso levar em conta todas as implicações do ato de ensinar (psicológicas, gnosiológicas, sociológicas e pedagógicas).
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OFICINAS
O ESTÍMULO PARA CONSTRUIR O PRÓPRIO APRENDIZADO
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professora Alessandra Ramos Demito Fleury e a equipe da Coordenação Estratégica Interdisciplinar mediaram as Oficinas que trabalharam o tema “Ampliando o repertório de competência para elaboração de itens”. Foram três dias de oficinas direcionadas por áreas e cursos. A oficina teve o objetivo de apresentar o conceito de competência de forma que os professores pudessem se aperfeiçoar na elaboração de itens que permitam avaliar conhecimentos e habilidades, conforme previsto nas diretrizes curriculares de seus cursos. De maneira geral, o ensino superior ainda está mais focado na transmissão de conteúdo, em passar o conhecimento ao aluno do que está proposto na Ementa, explica a professora Alessandra, “mas o Enade avalia com o foco na habilidade, ou seja, na capacidade de intervir a partir do conhecimento adquirido. E não é só o Enade, a vida profissional também faz esse tipo de avaliação”.
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Então passa-se a exigir que os professores inovem na maneira de ensinar. “À medida que percebo que a cada aula o aluno deve desenvolver uma habilidade a partir do conhecimento adquirido, nós professores, temos que saber avaliar a evolução desse saber-fazer, mesmo em disciplinas mais teóricas, e isso requer um novo repertório de habilidades no processo de ensino-aprendizagem, tanto para docentes quanto para discentes.” De acordo com a professora Alessandra, “competência é um conjunto de conhecimento, habilidade e atitude e esta última faz toda diferença para o desenvolvimento humano, pois representa o querer fazer, a vontade de agir da melhor forma”. O professor, na medida do possível, também deverá atuar como fonte de inspiração para seus alunos, desenvol-
vendo nestes atitudes, que favoreçam seu crescimento pessoal e acadêmico. “Nesse processo de desenvolvimento de competências, nós professores, temos um desafio maior que é desconstruir a ideia de que ao sermos contratados em uma universidade devemos focar na transmissão do nosso conhecimento para os alunos. Isso porque ensinar tem a ver com escutar os alunos e estimulá-los na construção do próprio aprendizado”, comenta. A professora Alessandra explica ainda que o desafio implica maior planejamento e organização das atividades ministradas, “implica também o desenvolvimento de espaços de discussão sobre o trabalho docente para que os professores possam trocar experiências, dar visibilidade.
TECNOLOGIA NA PONTA DOS DEDOS
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Semana de Planejamento Pedagógico 2017/2, contou com a participação da Equipe da Pró-Reitoria de Ensino a Distância, que ministrou a oficina “Conhecer melhor as ferramentas do Portal Educacional”, docentes dos diversos cursos da IES participaram de mais um treinamento para uso das ferramentas do Portal Educacional. Essas oficinas são reali-
zadas com o intuito de utilizar e otimizar ainda mais nosso ensino. Foram apresentadas as diversas ferramentas dinâmicas, que o Portal Educacional oferece, que permitem o compartilhamento de conteúdo, ferramentas de comunicação, antiplágio, personalização do Portal,entre outras inúmeras funcionalidades, que possibilitam um ensino conectado com a realidade dos alunado da atualidade.
Inovando em sala de aula O uso de tecnologia nas aulas pode ajudar a aumentar o engajamento dos alunos, e ajudar o professor a dinamizar e complementar suas aulas com diversas modalidades de conteúdo em variados softwares. Essas ferramentas permitem que o aprendizado não fique preso apenas à sala de aula e dinamiza os processos educacionais e administrativos. “A oficina foi uma troca de descobertas entre colegas”, afirma a Pró-Reitora Mayra Caiado Paranhos”, que complementa: “ trata-se, não apenas de uma oficina Pedagógica, mas a interação dos colegas com as diversas oportunidades e ferramentas que o mundo em EAD oferece hoje”.
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OFICINAS
SOCRATIVE,
UMA FERRAMENTA MODERNA, INTERATIVA E GRATUITA
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uando se pensa como professor sobre o uso do celular, já passa um filme na cabeça ao imaginar os alunos o utilizando em sua aula como total desinteresse nas aulas, além de causar alguns transtornos e irritações aos docentes. Mas isso em si não justifica.Em gerações passadas não existia celular e os professores se irritavam com eles por outros motivos. Para o professor Clodoaldo Moreira dos Santos Júnior ao invés de gastar a energia tentando controlar o uso do celular, o professor deve, sim, incentivar o uso da tecnologia em sala de aula. Afinal, é como se tivesse um computador na mão de cada aluno, e seus recursos são incalculáveis.“A partir da concepção do uso da tecnologia em sala de aula, podemos perceber que as Redes Educativas tem o objetivo de possibilitar o 1 0 | REVISTADIALOGUE
intercâmbio da disciplina com a vida do aluno, pois o celular ou computador estarão sempre presentes em sua vida”, explica o professor Clodoaldo. Adepto da tecnologia, o professor defende que o relacionamento entre professor e aluno em sala de aula é fundamental, “assim teremos alunos mais interessados, motivados, e direcionados para esclarecimentos de dúvidas
e construção de conhecimentos. Para que isso ocorra é importante que sejam aplicados métodos ou ferramentas modernas que possam chamar a atenção destes jovens, facilitando o aprendizado de forma simples e versátil”. O Socrative foi apresentado em oficina ministrada pelo professor Clodoaldo, durante a Semana de Planejamento Pedagógico. É uma plataforma social educacional gratuita que permite a comunicação entre alunos e professores em ambiente fechado, como ferramenta para a criação de ambientes interativos em sala de aula. Exige um contexto de ensino-aprendizagem criativo, aberto e dinâmico, disponibiliza múltiplas conexões e permite que o aluno tenha papel interativo e responsável na sua formação. Disponível para iOS, Android, Windows Phone ou computador pessoal. Os estudantes compartilham compreensão respondendo perguntas de avaliação formativa em vários formatos: questionários, votações por meio de perguntas rápidas. Depois dos alunos lançarem o aplicativo SocrativeStudent, terão de entrar na sala de aula virtual com código exclusivo do professor. Os estudantes não precisam de nenhuma conta para fazer isso. Já para os educadores, podem iniciar provas de avaliações via questionários e pesquisas, com perguntas rápidas. Socrative Teacher atribuirá nota, agrupará e proporcionará resultados visuais instantaneamente para ajudá-los a identificar dificuldades dos alunos e oportunidades para ministrar suas aulas. Há uma economia significativa de tempo e a compreensão do aluno no momento oportuno. A utilização do aplicativo pelo professor Clodoaldo foi realizado com os alunos de Direito Civil 1 com resultados maravilhosos e em sua avaliação o professor alcançou a média 100% em todos os itens votados pelos alunos.
INVESTIMENTO
UNI-ANHANGUERA INVESTE EM PESQUISA
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á há algum tempo que o Centro Universitário de Goiás trabalha com a perspectiva de melhorar a performance dos alunos em todos os cursos. A conclusão partiu da observação de que os Trabalhos de Conclusão de Cursos deixavam muito a desejar, tornando-se repetitivos e privilegiando muito pouco a pesquisa científica, explica o professor Valdir Mendonça Alves, pró-reitor de
Graduação e Extensão. Da necessidade de melhorar surgiu a ideia de se fazer um grande projeto, contemplando todas as áreas de ensino. A aproximação com a profªDrª Simone Antoniaci Tuzzo, abriu as portas para que o Uni-Anhanguera participasse de um projeto que ela tem registrado na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Capes. O contrato foi celebrado em parceria com a Pró-reitoria de Pós-graduação e Pesquisa, envolvendo também os estudantes da graduação. Em linhas gerais, o Uni-Anhanguera disponibilizou bolsas de estudos para os alunos e carga horária específica
para os professores inscritos no projeto “Mídia, Imagem e Cidadania”. Sem contar a professora Simone, são 14 professores com doutorado que orientarão 70 alunos selecionados, em grupos de 5, ou seja, um professor para cada 5 alunos. Para os cursos de Engenharia e Direito foram oferecidas 10 vagas, em função de maior contingente de alunos. Para participar do programa de pesquisa científica, os alunos devem elaborar o Currículo Lattes e a seleção será feita somando a média geral com a nota do Simulado do Enade e a nota de redação. Todo controle, da inscrição ao término do trabalho de pesquisa será feito pela Pró-reitoria de Pós-graduação e Pesquisa, por meio da Coordenação de Iniciação Científica do Uni-Anhanguera. A coordenação orienta o processo de elaboração de projetos, analisa as propostas e acompanha a execução. REVISTADIALOGUE | 11
Novo curso
MEDICINA VETERINÁRIA COM FOCO NO MERCADO “Chegará o dia em que todo homem conhecerá o íntimo dos animais. Nesse dia, um crime contra um animal será considerado um crime contra a própria humanidade.” Leonardo da Vinci
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sse dia chegou para o Uni-Anhanguera, que lança neste semestre o primeiro vestibular para o curso de Medicina Veterinária em 2018. Serão 80 vagas, distribuídas em duas turmas, matutino-noturno e vespertino-noturno. O curso começa com um diferencial em relação a outros existentes - a matriz curricular vai explorar com mais profundidade a saúde pública: “A Medicina Veterinária é hoje grande parceira das ações implantadas pelo Sistema Único de Saúde – SUS – junto à comunidade, especialmente no que diz respeito ao controle de vigilância epidemiológica e controle de zoonoses”, explica a professora Josefa Moreira do Nascimento Rocha, doutora em Ciência Animal e coordenadora do curso. Aqui a Medicina Veterinária já nasce bem estruturada e se beneficia de toda a
rede de laboratórios já existentes dentro do Uni-Anhanguera, utilizados nos cursos de Ciências Ambientais, Farmácia, Enfermagem e Química. “São laboratórios modernos, equipados com aparelhos de última geração e de alta performance”. A fazenda-escola, em Terezópolis, abrigará o setor de produção animal e o hospital destinado a grandes animais e, a Clínica Veterinária, na sede, será destinada a animais de pequeno porte – domésticos, silvestres e/ou exóticos. POTENCIAL
O trabalho de divulgação e captação de alunos está sendo feito com participações em feiras, visita às escolas do ensino médio, propriedades rurais, indústrias e clínicas. Além da divulgação do vestibular a instituição está de portas abertas e convida, para visitação,
as pessoas interessadas em conhecer o ambiente que o curso se desenvolverá. A professora Josefa vê a profissão de Médico Veterinário como a que oferece maior leque de opções para atuar no mercado brasileiro, considerado o 2º maior mercado pet do mundo, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), com faturamento de R$ 19,2 bilhões em 2016. ÁREAS DE ATUAÇÃO
O Médico Veterinário pode atuar: clínica e cirurgia de animais, pesquisa e desenvolvimento de biotecnologias, indústria de produtos para animais, fiscalização de estabelecimentos – que produzam, vendam ou exportem produtos de origem animal –, conservação de espécies, perícia técnica, produção e sanidade animal, tecnologia de produção animal e saúde pública veterinária. Esta última está em alta no mercado brasileiro preocupado em prevenir e controlar zoonoses e doenças transmitidas por vetores e com efetiva atuação na vigilância epidemiológica, sanitária e ambiental. REVISTADIALOGUE | 13
Departamento de Engenharia
FÉRIAS DE MUITO TRABALHO
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calouro não vai perceber, mas o aluno veterano já sabe como é: férias é tempo de mudança no Uni-Anhanguera. É quase tradição aproveitar o período de férias para fazer melhorias físicas no campus. Época em que o Departamento de Engenharia trabalha incansavelmente, inclusive nos fins de semana e feriados. Neste ano não foi diferente, desde simples reformas em alguns banheiros a complexas adaptações, com a finalidade de agilizar e planejar o atendimento ao aluno. Com modificações no layout do setor de atendimento dos alunos com coordenadores de cursos, criou-se um
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espaço para integrar a Sala de Provas à Sala dos Professores. “Assim, a segurança é bem maior, pois o professor não precisará sair da Sala com a matriz e voltar carregando as folhas de provas, com o risco de deixar cair ou até mesmo extraviar em alguma etapa do processo”, explica o engenheiro João Jorge Cândido de Oliveira, responsável pelas obras. Para o atendimento está sendo instalado um novo sistema de senhas que permitirá ao aluno o agendamento com os professores. Mudança significativa também no Laboratório Multidisciplinar, que atende os cursos de Farmácia, Química, Biologia e
Enfermagem, e no Laboratório de Anatomia, que teve o tanque de cadáveres ampliado, permitindo a lavagem de vísceras. Essa alteração resultou também na criação de uma sala de aula específica para a disciplina de anatomia. Na readequação do Auditório Einstein foram feitas forração, drenagem para conter infiltração, pintura das paredes e instalação de uma cabine de som. Outras adaptações foram feitas também no espaço da Reitoria e Pró-reitorias, com ampliação da Sala do Reitor, uma nova Sala de Reuniões e criação de uma nova sala que vai abrigar o Vice-reitor Administrativo.
Ciências Biológicas
LABORATÓRIO DE ANATOMIA PASSA POR READAPTAÇÃO
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rojetada inicialmente para atender o curso de Ciências Biológicas, o Laboratório de Anatomia passou por readaptação durante as férias para melhor atender a demanda gerada por mais dois cursos na área de saúde: enfermagem e farmácia e, futuramente, veterinária. Com esse ajuste, o professor Leonardo Teófilo Teles, coordenador de curso e mestre em Ciências Ambientais e Saúde, avalia que haverá mais qualidade na conservação das peças e ambiente mais apropriado para pesquisas e estudos, além de propiciar ao aluno a identificação, localização e função dos órgãos e músculos
do corpo humano. A readaptação é importante, às vezes são pequenos detalhes, como a instalação de ar condicionado, para melhorar o ambiente e alavancar a qualidade dos estudos. Para o professor Leonardo e pela experiência e conhecimento de outras universidades ele diz que pode afirmar sem medo de errar que o Uni-Anhanguera possui hoje um dos melhores pátios de laboratórios da região: “os microscópios, da marca Zeiss, são os mais modernos e precisos”. O professor Leonardo leciona Anatomia Animal e Humana para o curso de Ciências Biológicas e Fisiologia e Histologia para os cursos de Farmácia e Enfermagem. As atividades com os alu-
nos incluem aulas com peças cadavéricas e atividades de dissecção. Para a próxima etapa o professor adianta que os investimentos atingirão o acervo, já muito rico na parte animal e nos ossários: “São investimentos que servem para estimular a iniciação científica e ampliar o conhecimento teórico. Quando se tem equipamentos de alta qualidade é possível identificar com qualidade e precisão células e tecidos e isso faz uma diferença enorme no resultado final”. Os laboratórios do Uni-Anhanguera permitem ainda experimentações microbiológicas e estudos anatômicos. A estrutura física de alguns laboratórios também servem aos alunos de Agronomia, como os de insetos. REVISTADIALOGUE | 15
Colégio Anhanguera
Conectado
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ser humano tem a capacidade de reter na memória bons e maus momentos, alguns, o inconsciente trata de guardar na gaveta do esquecimento. Se se olhar para trás, no sentido de compreender a história, certamente, vai parar em algum lugar do passado que não quer esquecer, e na maioria das vezes, estaciona-se no ensino médio. Pré-adolescentes e adolescentes criam para si, verdadeiros universos paralelos, um mundo de sonhos e fantasias. Mas os tempos mudam, vive-se hoje atordoado com milhares de compromissos, a tecnologia chega e altera as formas de relacionamento com o mundo, aumenta-se a pressão pela definição da carreira, a necessidade de sucesso, tudo isso substitui o que antes era encantado. Entretanto, se olhar com um pouco mais de profundidade pode-se ver que as mudanças sempre melhoram algum aspecto da vida. O aluno do Colégio Anhanguera se prepara para o enfrentamento da vida. Do 6º ano do Fundamental ao 3º ano do 1 6 | REVISTADIALOGUE
com o fu
Ensino Médio ele é orientado com a visão de futuro. Sua educação não se prende apenas à sala de aula, é parte de uma metodologia moderna que se preocupa com o conhecimento, mas também com a formação do ser integral. E uma coisa não muda. Os alunos esbanjam energia, criatividade e alegria. Sair para o recreio é como se ouvisse um bando de periquitos no final da tarde e, certamente, esta será uma das boas lembranças que guardarão desse período. O resto é trabalho que o futuro recompensará. PRIVILÉGIO
O Colégio Anhanguera é privilegiado por funcionar no campus de uma universidade e gozar do mesmo espaço e conforto, além de proporcionar uma
convivência relativa com o meio acadêmico. É uma convivência relativa, pois os horários de intervalos não são coincidentes. Enquanto a universidade tem apenas um intervalo o Colégio tem dois intervalos de 15 minutos, a cada duas aulas, o que segundo a coordenadora pedagógica, Nádia Carolina Rocha, melhora significativamente o rendimento dos alunos. O Colégio prima por um corpo docente em que todos os professores sejam especialistas ou mestres, na área em que atuam. O monitores normalmente são egressos do Colégio e alunos do Uni-Anhanguera. São disponibilizadas gratuitamente a todos os alunos aulas diferenciadas para nivelamento, plantões de dúvidas, oficinas de redação, oficinas de mate-
uturo
mática básica, robótica, aulas preparatórias para o Enem com provas interdisciplinares e simulados. Todas essas atividades são ministradas à tarde, fora do horário das aulas normais (das 7h às 12h30). Em caso de falta, as tarefas podem ser atualizadas online pelo site do colégio, sem prejuízo para o aluno. DIFERENCIAL
A diretora, Meire Simone Diniz, explica que os alunos tem à disposição a biblioteca do Colégio e a do Uni-Anhanguera, “mas o que realmente os deixam alvoroçados é a oportunidade de terem aulas práticas usando os laboratórios da universidade: Informática, Química, Física e Biologia. Esse é um diferencial que só o Colégio Anhanguera possui.”
Meire Simone Diniz, diretora
Nádia Carolina Rocha, coordenadora pedagógica
As atividades extracurriculares são acompanhadas por professores que também orientam sobre suas disciplinas. Assim, um passeio ao Sítio Vale das Flores em Hidrolândia, foi acompanhado pelo professor de Ciências que explicou pontos de botânica. E são vários passeios, museus, teatros, cinema, Corpo de Bombeiros, empresas e culminam com a ida ao Hot Park, em Caldas Novas. Para os alunos de 2º e 3º ano, toda semana é realizado um encontro com
um profissional de destaque para falar sobre a sua profissão. A área de convivência e alimentação oferece variedade no cardápio, do natural ao tradicional, mas o mais importante é que o aluno não sai de dentro do Colégio para ter essas opções, o que se traduz em segurança. “Além disso, assim como na Universidade há um rigoroso esquema de segurança com cartão de acesso, de forma que ninguém entra ou sai sem ser identificado”, completa a diretora. REVISTADIALOGUE | 17
MS. RENATO DERING ARTIGO | PROF. Professor de Língua Portuguesa, Literatura e Educação/Ensino no Uni-ANHANGUERA (Centro Universitário de Goiás). É líder/pesquisador no Grupo do CNPq “FORPROLL: Formação de Professores de Línguas e Literatura” e pesquisador em dois grupos do CNPq. Desenvolve pesquisas nas áreas de Ensino de Língua Portuguesa e Letramento no Ensino Básico, Teorias Literárias e Relações entre Cinema e Educação.
DE QUE
VOZES ESTAMOS FALANDO?
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s debates acerca da inserção de todos os sujeitos nas diferentes esferas sociais promoveram o surgimento de visões estereotipadas do que é possível e do como se dizer algo. O grande problema é a falta de um filtro consistente e longe da ideia de senso comum que veio com o termo “politicamente correto ou incorreto”: ou tudo é permitido ou tudo é proibido. E, o que já era um grande problema, ganha força com o uso, à revelia, da tecnologia. A falsa ideia de que as mídias sociais, por exemplo, contribuem para dar vozes a todos ainda existe, tornando a acessibilidade e o respeito quase um pseudônimo para imposição de discursos individualizados e sem embasamento crítico. Esses discursos, por sua vez, tornam-se impositivos e coercitivos, vestidos com uma armadura de “minha opinião”. É um tanto paradoxal, em ple-
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no século XXI, falarmos em um silenciamento em relação ao respeito às diferenças de pensamento, no entanto, é o se observa. Ocorre que, mesmo com a propagação de informação mais facilitada, ainda há problemas sociais que são velados pelo errôneo discurso de “opinião pessoal” ou “liberdade de expressão”. Devemos nos ater que o que é postulado como crime é crime, não se pode relativizar, ao menos não se deveria. A partir desse ponto, questiono: a sociedade está em consonância com o bem coletivo ou com nichos específicos? Nesse tocante, temos que toda essa tecnologia contribuiu para que um aglomerado de pessoas tivesse voz ativa na sociedade. Cabendo mais uma indagação: ter voz é o mesmo de ter direito de dizer o que se acha certo? E aqueles que precisam ser ouvidos, estão realmente recebendo a devida atenção? Espero que não sejam apenas perguntas retóricas!
Projeto Multidisciplinar
ENTRE A CASA GRANDE E A SENZALA Alunos das Engenharias, Análise e Desenvolvimento de Sistema e Gestão Ambiental trabalharam no primeiro semestre, dentro do Projeto Multidisciplinar, a leitura da Obra Casa Grande & Senzala, sob orientação da profª Márcia Inês Silva. Ao final, produziram um texto. Uma equipe de três professores, Geraldo Lucas, Renato Dering e Meire Diniz, selecionaram três para publicação DE EDUARDO DUARTE Saberás que não tem amo e nem ama posto que de dois modos é a vida, a palavra Senzala é asa do silêncio, o fogo tem metade de frio.
Título: Casa-Grande e Senzala Autor: Gilberto Freyre Editora: Global Edição: 47 Ano: 2003 Idioma: Português Especificações: Brochura / 736 páginas
DE OSMAR JUNIOR REZENDE Pra começar, início do começo. Ó pá! Cabral não foi o primeiro a vir pra cá! Encontrou-se, fecunda e abunda dificuldades: Das matas e índias! As suas virgindades! Mas não “aperreem”, problema resolvido! Não me digam que é futrico ou fuxico. Bastaram bastante chamego safado, Das meninas fulôs e os sinhôs, nascendo o mulato. Na sociedade, muito luxo, riqueza e fita. No lar, cabeção, chinelo e chambre de chita. Negro, índio e português: todos juntos e misturados. Caça, pesca, frutos, mandioca e seus derivados. Com a rebeldia do índio no trabalho forçado, Só o negro na plantação da cana dava conta do roçado. Então, surge a cultura negra-africana, em grande influência. A preta velha, a ama de leite e mucamas: dão toda evidência. Sinhôs, padres e negras formosas na fronha, Miscigenação notável: Machado de Assis e Nilo Peçanha. Contribuíram na dança, na missa, na alimentação. Libertos: barbeiros, passadeiras e dentistas de profissão. O que podemos dizer desta nação! Desta rica miscigenação Aqui todos tem bom coração. Muito trabalho e pouca remuneração.
Eu desligaria todas as luzes para começar a amar-te, para recomeçar o infinito e para não deixar de amar-te nunca: por essas luzes mostrar tua face e meus preconceitos, não te amo ainda. Te amo e não te amo como se portasse em minhas mãos as chaves dos grilhões e um incerto destino desafortunado. Meu temor ou amor tem duas vidas para amar-te. Por isso te amo quando não te amo e por isso te amo quando te amo. Sou casa grande, no entanto meu sangue é senzala.
DE VITOR NUNES CARVALHO Entre a casa grande e a senzala o espaço era curto O Assédio era grande e gerava muitos frutos As negras eram usadas e não se davam em respeito Mas os senhores também, não recusavam um belo par de peitos. Que as negras eram preferência dos brancos, isso é fato Alguns dizem que a camisa suada era estímulo na hora do ato A ama de leite, alimentava no início e iniciava à sexualidade E quando se queria desmamar, bem agora já é tarde. Até mesmo a batina se sujou com o pecado Padres, frades e eclesiásticos eram bem debochados Muitos filhos foram feitos e na totalidade abandonados Criados a sombra de um engenho, nas rodas ou orfanatos. O sonho do negro, ser escolhido, e na casa grande morar O moleque correr para seus recados entregar A mucama dar o seu melhor e ainda a casa arrumar Os copeiros, cada um na sua especialidade, seu melhor cozinhar Entre gregos e troianos sempre aconteceram desavenças Entre pretos e brancos sempre aconteceram muitas ofensas Entre a casa grande e a senzala aconteceram muitos mistérios Mas o fato é que negro, índio, branco e preto, somos um pouco, Desde o Brasil império.
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EVENTO
A
s Atléticas dos Centros Acadêmicos do Uni-Anhanguera realizam nos dias 13, 14 e 15 de outubro o I Jogos InterUni, que será realizado na Assesgo (Clube da Saneago, próximo à Pecuária) e deverá cumprir uma animada programação. Além dos jogos de Futsal, Futebol Society, Vôlei de Areia, Futvôlei, Handbol, Tênis de Mesa e Xadrez, ainda terá Happy Hour nos três dias, das 16h às 22h e, no sábado, uma animadíssima Festa Noturna nas instalações da boate Santa-Fé, com atrações que vão do sertanejo ao funk. A Festa Noturna será temática, inspirada no seriado Games of Thrones, dando sequência à tradição das Atléticas que tiveram sua logo inspirada no seriado e tem o lobo como mascote. Os passaportes serão vendidos antecipadamente com três pacotes diferenciados, o “atleta, que dá direito a participar dos jogos e a assistir os outros, os happy hour e a festa noturna (R$ 90,00); o “torcedor full”, para jogos e happy hour (R$ 90,00) e o “torcedor master”, com direito a tudo, jogos, happy hour e festa na boate (R$ 110,00). Quem não adquirir antecipadamente estará sujeito aos preços da boate e à lotação. Outra forma de ajudar as Atléticas, além da aquisição do passaporte, é adquirir os produtos como canecas, camisetas, gorros, bonés, samba-canções e chaveiros. Mas, no momento, a grande preocupação dos idealizadores é compor os times e iniciar os treinos, alguns já poderão usar a nova quadra do Uni-Anhanguera. Os atletas interessados devem procurar as Atléticas para se inscreverem, “como tem cursos que não conseguirão ter número de atletas suficientes para formar times, recomendamos que nos procurem, pois poderemos juntar as turmas”, explica Luana Araújo, aluna do 8º período de Engenharia Civil, representante da Atlética e presidente do Centro Acadêmico. 2 0 | REVISTADIALOGUE
VEM AÍ O RESGATE
De acordo com o presidente do DCE, Marcos de Oliveira Alves, essa equipe fez parte do resgate do movimento estudantil que havia sido desestruturado nos últimos anos. No final de setembro está agendada uma nova eleição e muitos não serão mais candidatos, embora todos se sintam orgulhosos do trabalho realizado nos últimos dois anos. Especificamente as Atléticas tem o
I JOG
foco no entretenimento e eventos que motivem a participação da comunidade acadêmica, mas fizeram também muitos trabalhos sociais e criaram o grupo Só Risos que faz visitas periódicas aos hospitais, em especial, o Hospital do Câncer. ANSEIOS
Os entrevistados, Marcos, Luana, Fernando Sariedine Jr (Farmácia), Salomão Jardini (Administração) Mateus de Olivei-
GOS INTERUNI ra Santos e Lucas Pereira Rocha (Direito) foram unânimes em afirmar que desde o início lutaram muito para desenvolver a área de esportes e fizeram um apelo aos alunos que já são atletas profissionais, tanto individuais como coletivos, para que os procurem, o DCE, inclusive, tem como patrociná-los e, assim, levar o nome da instituição para grandes competições. Para eles o trabalho de resgate é mais árduo que a implantação de um novo pro-
jeto, “pois temos que contar com o desânimo e a decepção das pessoas”. Atualmente oito Atléticas estão estruturadas nos Centros Acadêmicos: Engenharia Civil (Patrola); Direito (Meliante), Agronomia (Correntão); Farmácia (Infectoza); Administração de Empresas e Ciências Contábeis (Realeza); Enfermagem (Overdose); Propaganda e Publicidade (Inquieta) e Arquitetura (Arqueiros), cada uma dela tem o gor-
ro que lhe dá identidade, cores, e fornecem carteirinhas que dão direito a descontos nas empresas e instituições parceiras, bares, salões de beleza, sanduicherias, cinemas, entre outras. CONTATOS: Salomão: 62 98314 2294 Luana: 62 98143 5517 Fernando: 62 99242 8961 Insta: @interunianhanguera Face: interunianhnaguera2017
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II CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITO PÚBLICO
ALUNO DO UNI-ANHANGUERA DEFENDE DIREITOS HUMANOS NA UNIVERSIDADE DE COIMBRA
G
PARA AJUDAR NA VIAGEM ACESSE: goo.gl/26bEMz 2 2 | REVISTADIALOGUE
ustavo de Assis Souza é aluno do 6º período de Direito, presidente do CA de Direito, que já há algum tempo sabe que quer ser pesquisador dentro de sua área profissional. E por conta própria faz suas pesquisas, a maioria delas votada para direitos humanos e atividades carcerárias. Não foi por acaso que procurou aproximação com o professor Guilherme Martins. Foi no Facebook que ele percebeu que o professor estava sempre divulgando congressos, simpósios e seminários e, por meio de um amigo comum que também era aluno dele, só que na UFG, desenvolveram uma parceria, cujo resultado deverá levar Gustavo (Uni-Anhanguera) e seu amigo Gabriel Pereira de Carvalho (UFG) a defenderem um artigo no II CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITO PÚBLICO: justiça e efetivação dos direitos humanos, na Universidade de Coimbra, que será realizado no próximo mês de outubro. O trabalho dos alunos Gustavo e Gabriel, orientados pelo professor Guilherme, sob o título Execução Penal no Brasil e Direitos Humanos: uma relação antagônica na Práxis faz uma revisão bibliográfica sobre o assunto e aborda a questão do populismo penal midiático, sob a ótica de Luiz Flávio Gomes. De acordo com Gustavo, essa temática é apaixonante porque abrange toda a conjuntura global, mas seu trabalho se afunila ao Brasil, nesse delicado momento de alto risco para o Estado de Direito e suas garantias. “Neste contexto ganha força a ideologia da defesa social e, por conseguinte, a punitiva, que se mostram pautadas em discursos de ódio e influência das mídias”, argumenta. “De fato, não é mais possível a qualquer um, em qualquer lugar do mundo, acessar a uma fonte de informação e não ser “bombardeado” com manchetes e notícias que relatam casos de violação dos direitos humanos e fundamentais, cenários de terror e de desrespeito a dignidade humana, além do crescimento de movimentos para eliminar as mais importantes garantias já conquistadas pela humanidade em matéria de defesa dos direitos do homem e do cidadão”. Outros autores como Nana Queiroz, Chistiano F. Fragoso, Rogério Greco, Salo de Carvalho e Evandro P. Duarte, Eugênio R. Zaffaroni e Rodrigo Roig, também entram no artigo dando sustentação e argumentos acadêmicos. Com essa bibliografia os acadêmicos Gustavo e Gabriel lançam mão da metodologia dialética para construir as críticas e apontar falhas no sistema, além de usar dados e pesquisas de entidades que trabalham com o tema.
ARTIGO | PROF. MS. LUIZ ANTÔNIO S. TICHS
PARCERIA COM EMPRESAS É
RESPONSABILIDADE SOCIAL
O
ingresso ao Ensino superior continua fazendo parte do projeto de vida de muitas pessoas, motivadas pelo sonho do sucesso na carreira profissional e uma confortável posição financeira. Porém, nem sempre os planos saem como o esperado e, frequentar uma faculdade, muitas vezes acaba ficando em segundo plano, seja por falta de recursos para estudar em uma instituição particular ou pelo simples cansaço depois de um dia inteiro de trabalho. Muitas empresas, no entanto, estão em busca de transformar essa realidade. Entre as medidas adotadas pelas empresas está o estabelecimento de convênios com instituições de ensino superior. Somente no mês de junho o Uni-Anhanguera firmou convênios com quatro grandes empresas, nas quais os funcionários e seus dependentes terão direito a descontos em suas mensalidades. A empresa conveniada não tem nenhum ônus ou obrigatoriedade com a universidade. Por meio desse benefício as empresas proporcionam qualificação educacional de primeira qualidade ao seu colaborador, seja em nível de Graduação ou Pós-graduação e ainda incentiva seu desenvolvimento social e econômico. Ao firmar o convênio a empresa tem o objetivo de motivar seus colaboradores a obter em formação de nível superior,
adquirir maiores conhecimentos e gerar profissionais qualificados dentro da organização e para a sociedade. Sem dúvida, este é um benefício que contribui para melhor capacitação de colabores no desempenho de suas atividades e que agrega mais valores na relação da equipe com a empresa, favorecendo o desenvolvimento e a satisfação dos funcionários com a instituição. A realização de cursos de formação e qualificação pelos funcionários impactará no desenvolvimento técnico dos empregados, enriquecendo o conhecimento, melhorando o desempenho profissional, elevando continuamente a qualidade e a satisfação do cliente interno e externo. O Uni-Anhanguera é, antes de tudo, uma instituição a serviço da sociedade, seja pelo compromisso de formar alunos para a cidadania e para o mercado de trabalho, seja pela necessidade de oferecer contrapartida para a comunidade que a abriga. Hoje a necessidade de realizar trabalhos de responsabilidade social não está só na natureza da Instituição de Ensino Superior, mas também é uma das dimensões obrigatórias do Sistema Nacional de Avaliação de Ensino superior – Sinaes. Com a reafirmação desse dever no principal mecanismo brasileiro de avaliação do ensino superior, torna-se ainda mais indiscutível a necessidade de implementar programas sérios perante a comunidade. REVISTADIALOGUE | 23
curtas
Treinamento Integrado O I Programa de Treinamento Integrado, criado pelos professores Ana Cristina Umbelino e Francisco Miguel Filho, foi considerado um sucesso pelos participantes e resultou em relatório que se constitui em verdadeiro manual de atendimento. Todos os departamentos administrativos e acadêmicos que realizam atendimento participaram do treinamento, que será realizado, a partir de agora, em todos os semestres. O treinamento foi idealizado a partir da perspectiva que toda a universidade deve estar comprometida com o melhor atendimento ao aluno, e não apenas a Central, e para isso é importante que todos conheçam a estrutura organizacional e o trabalho que é realizado em cada setor ou departamento, melhorando a qualidade do atendimento.
Um Só Uni-Anhanguera Durante a abertura da Semana Pedagógica a professora Mychelle Borges Pereira Pinto, coordenadora dos cursos de Pós-Graduação, falou sobre a importância de qualificar pessoas com excelência garantindo o reconhecimento de ser uma instituição comprometida com o conhecimento. Na oportunidade lançou o programa Um Só Uni-Anhanguera que consiste em gratificar ou conceder bolsas de estudo que vão de 50% a 100%, a todos os colaboradores que se empenharem no convite e/ou indicação de alunos para a pós-graduação que não sejam egressos ou atuais do Uni-Anhanguera.
Atendimento Eficaz O Uni-Anhanguera está empenhado em encantar os alunos a partir do primeiro contato e facilitar a comunicação do aluno com a instituição. Para isso foram apresentadas algumas sugestões que já estão sendo colocadas em práticas como refazer a comunicação visual e novas placas de identificação das salas de aula e laboratórios e elaboração de um panfleto com o mapa dos blocos. Também já ativada a comissão de recepção para os ingressantes e confecção de alguns banners de boas-vindas. Algumas sugestões aprovadas ainda estão em estudo de viabilidade e serão implantadas brevemente, além de ajustes no sistema a fim de evitar estresses nos alunos.
Oportunidade de
ouro
obiliza as empresas Rodrigues Silva m rro co So do ia ar ia A professora M Fapeg, que privileg cipem de edital da rti pa e qu ra pa s is dividua e incubada empreendedores in ra pa a iliz ib on sp di diferentes áreas e ndo informou, é R$ 300 mil. Segu at de o çã en bv su micro empresas borando projetos incubadas estão ela épr e s da ba cu in rte dos seis empresas têm surgido por pa s eia id as um alg o diss contrato. “É de habilitação. Além a formalização do as en ap am rd ua professores, que ag econômica serve l; uma subvenção ita ed do ar cip rti a importante pa iramente, mas é um o negócio finance ar nc va ala ra pa , explica. não apenas ra ter visibilidade” pa de da ni tu or op excelente
Em crescimento A Revista Anhanguera v.17, 2016 já está circulando na instituição e em outras universidades parceiras, com novo formato e com artigos bastante interessantes. A Revista Anhanguera é editada na Pró-Reitoria de Pós-graduação, num excelente trabalho de equipe que tem como editora-chefe a profa. Maria José Del Peloso e por editores técnicos, os professores Cristiane Rachel de Paiva Felipe, José Alexandre Freitas Barrigossi e Renato de Oliveira Dering e ocupa na Base Qualis da Capes a posição B4 Multidisciplinar.
Coquetel Após a palestra de abertura da Semana de Planejamento Pedagógico foi realizado um concorrido coquetel, com presença maciça dos professores. Não obstante o momento fosse de confraternização e congraçamento, o tema principal das conversas nos grupos foi o tema da palestra do professor Pedro Faria.
MS. ANA CÂNDIDA FRANCO ARTIGO | PROFA. Professora tutora de EaD
E VOCÊ... TEM O HÁBITO DE FAZER MAIS QUE O COMBINADO?
N
apoleon Hill, pesquisador e escritor, nasceu no estado da Virginia (EUA) em 1883 e viveu até 1970. Desenvolveu por vinte anos, a maior pesquisa comportamental que se tem notícia. Dessa pesquisa (1908 – 1928) originou o livro “A Lei do Triunfo”, o mais vendido e estudado no mundo na área de Negócios. “O Hábito de Fazer mais que o combinado” é a nona Lei (ou princípio) das dezessete que compõem esse livro e da qual vamos comentar a seguir. A maioria das empresas tem a descrição de cargo, processo que elenca as atribuições ou tarefas para todas as funções. Dessa forma, os colaboradores quando participam do processo de integração, ficam sabendo exatamente o que se espera dele. Fato importante para melhor adaptação ao cargo e também para que ele possa avaliar se está preparado para os desafios da nova função. Existem pessoas, que cumprem rigorosamente tudo que está descrito nesse documento mencionado, cumprem horário, entregam o trabalho no prazo solicitado, enfim, fazem o combinado. Entretanto, quando a empresa solicita algo mais, seja horário extra ou até mesmo sua colaboração com outro departamento, ele se sente explorado, diz que não foi pago pra isso e prefere ficar “cheio de razão” do que se preocupar com essa oportunidade que poderá lhe render dividendos no futuro. Quando houver na empresa necessidade de diminuição do quadro de colaboradores, certamente os escolhidos a ficar, serão aqueles que têm o hábito de fazer mais que o combinado. Nos últimos cinco anos, aumentou consideravelmente o número de profissionais graduados que não encontram espaço no mercado de trabalho, fato esse que temos acompanhado diariamente nos noticiários pelo alto índice de desemprego. As diversas razões que levam a esse cenário, não podem ser fatores inibidores para analisarmos a situação, pois a lei do mercado é dinâmica, o capital circulante não deixa de existir, ele apenas muda de mãos. Não existe mudança sem iniciativa, assim como não existe iniciativa, sem atitude positiva. A atitude positiva e o
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entusiasmo são essenciais para descobrir novas alternativas. Se nesse momento falta trabalho com vínculo empregatício, a possibilidade de pensar em um negócio próprio deve ser considerada. Pessoas com comportamento empreendedor estão sempre ocupadas como que podem fazer de diferente, para agregar valor ao negócio e ao cliente e dessa forma fazem mais que o combinado. De acordo com Hill (2015) quem trabalha unicamentecom a finalidade de ganhar a vida raramente vai amar seu trabalho. Para ele, quando o amor entra em qualquer atividade que realizamos, a qualidade do trabalho melhora imediatamente e aumenta sua quantidade, sem que haja aumento considerável de cansaço (pág. 383). Assim, há trabalho com o qual não nos identificamos e nele encontramos frustração, insatisfação e nenhuma vontade de fazer diferente; outros nos agradam pouco, nesse, por responsabilidade, cumprimos as atribuições do cargo. Mas existe trabalho que realmente amamos e por esse fazemos mais que o combinado. Se o seu trabalho não o satisfaz, não o realiza, não lhe permite desfrutar enquanto trabalha, é hora de mudar; faça por você mesmo mais que o combinado. Cada pessoa que faz apenas o necessário para permanecer no emprego, deixa espaço, para aquela que faz mais que o combinado. Posso mencionar aqui, várias pessoas famosas que conquistaram a fama, fazendo mais do que muitos da mesma equipe. Uma das mais comentadas quando se trata de persistência, disciplina, bons relacionamentos, dedicação,entre outros, é o “Atleta do século”, o “Rei” Pelé. Mesmo depois de famoso, enquanto os colegas depois do treino iam descansar, ele ficava treinando exaustivamente todos os dias, até fazer mil chutes a gol. Ele precisava disso? Sim, porque estava decidido a ser o melhor. Não precisamos ir longe da nossa realidade, estou certa de que cada um(a) de nós, temos em nossa família, em nosso convívio profissional ou social, alguém que não se limita ao básico, que é detentor de força e determinação que nos surpreende, mas que ao mesmo tempo nos encanta com tudo que é capaz de enfrentar e realizar. Mas o que é o hábito? É a repetição de um gesto, de um comportamento, de uma atitude, de uma ação. Se fizermos repetidamente no nosso trabalho além do que esperam que façamos, incorporaremos essa atitude ao nosso comportamento e isso se tornará um hábito e quando menos esperarmos estaremos vivendo dessa forma e consequentemente seremos reconhecidos.O hábito de fazer mais que o combinado, requer persistência, determinação, ousadia positiva e muita vontade de vencer.
PERFIL
NÃO HÁ DÚVIDAS:
2+2=4 M
atemática, certamente, é o ponto fraco da maioria das pessoas e, muitas vezes, é a disciplina que norteia a escolha da profissão. Sem matemática não dá para pensar em ser engenheiro, ou contador, físico, analista de sistemas, ou fazer qualquer curso da área de Ciências Exatas. Até o perfil do aluno das ciências exatas é diferente daquele que faz um curso na área de Ciências Humanas, embora possa encontrar entre estes, alunos com habilidade matemática. O professor Antônio Anatalino Cardoso conta que chega a atender por semestre, em média, 150 alunos no Plantão de Dúvidas. E ele mesmo traça os perfis desses alunos: “Há aqueles que tem birra enraizada da matemática e logo desistem do curso, se a exigência for maior do que imaginavam. Há aqueles que não gostam muito, mas conseguem levar o curso, geralmente, até o 4º semestre e acabam desistindo. Muitos esses são alunos dos cursos que já se sabe, antes de entrar, que precisarão saber e gostar de matemática, como engenharia”. Mesmo com o avanço tecnológico e o computador habilitado a fazer muitos cálculos é importante conhecer o processo, como se chega a determinadas conclusões e soluções. No curso de Administração de Em-
Sem matemática não dá para pensar em ser engenheiro, ou contador, físico, analista de sistemas, ou fazer qualquer curso da área de Ciências Exatas. presas ministra a disciplina Matemática Financeira. No plantão de dúvidas o professor Anatalino faz uma espécie de atendimento particular, trabalha especificamente o ponto em que o aluno sente dificuldades e regra geral, consegue fazê-los superar. Divide o plantão com a professora Luciana e atendem alunos com dificuldades em cálculo de uma ou várias variáveis, geometria analítica, álgebra linear, pesquisa operacional e matemática I e II.
Segundo o professor Anatalino a habilidade matemática se reflete na personalidade, em geral os alunos são diferentes, não gostam de enrolação, são diretos, objetivos e possuem raciocínio lógico. Essas características podem ser de pessoas ligadas à área humana, mas nas exatas elas são constantes. Isso significa que uma pessoa com habilidade matemática pode exercer – e bem – uma profissão na área de ciências humanas, mas não é tão comum o inverso. REVISTADIALOGUE | 27
Prof. Cláudio Bosco Professor Especialista do Curso de Publicidade e Propaganda, responsável pelos Estúdios de Fotografia, Rádio e TV, e colaborador da biblioteca do Uni-Anhanguera
TRÊS PERGUNTAS
BIBLIOTECÁRIA RESPONSÁVEL: Lilia Pereira da Silva ACERVO: 42.213 títulos
PARA DANIELE ALMEIDA
EXEMPLARES: 82.404
Prof. Claudio Bosco: Nos dias de hoje, como você vê o papel do bibliotecário na liderança de gestão de pessoas? Daniele Almeida: A gestão de pessoas é o ponto chave para que todos os processos sejam realizados com eficiência e máxima competência. O bibliotecário deve estar à frente de todas as tarefas que incluem coordenar sua equipe, observando as necessidades de cada colaborador.
ESTUDO INDIVIDUAL: 24 lugares (1º andar) 42 lugares (2º andar)
Prof. Claudio Bosco: Qual o valor do bibliotecário dentro de uma instituição de ensino superior como a Uni-Anhanguera? Daniele Almeida: O bibliotecário tem um grande valor para a sociedade. Tem a responsabilidade de organizar e transferir informações, ou seja, seu legado não é ser um guardador de livros, 2 8 | REVISTADIALOGUE
e sim, um agente de informação onde coopera para gerenciar toda informação de forma a atender toda a demanda da Uni-Anhanguera. Prof. Claudio Bosco: Como colaboradora, como você se sente inserida nesse contexto de ligação entre a instituição e a informação? Daniele Almeida: Como colaboradora, o meu papel consiste em disseminar o conhecimento, através de processos que atendam às necessidades dos alunos e professores. A biblioteca do Uni-Anhanguera é também um espaço de aprendizagem constante que interage na transformação do cidadão e no seu caráter como indivíduo. Deve promover a educação superior auxiliando os estudos e pesquisas, capacitando seus acadêmicos até a sua formação.
PERIÓDICOS: 131 títulos
ESTUDO EM GRUPO: 6 salas TERMINAIS DE PESQUISA: Sala com 17 computadores
SERVIÇO
BIBLIOTECA
TERMINAIS DE ACESSO AO ACERVO: 5 computadores LOCAL: A biblioteca do Uni-ANHANGUERA está localizada no bloco B (1º e 2º andar) HORÁRIO DE ATENDIMENTO: 7:30 às 21:50 (segunda a sexta) 7:30 às 11:30 (sábados) O ALUNO MATRICULADO NA UNIANHANGUERA PODE RETIRAR POR EMPRÉSTIMO TRÊS LIVROS POR ATÉ SETE DIAS, PODENDO RENOVÁ-LOS OU FAZER A RESERVA DE ALGUM TÍTULO PELA PORTAL.
ENADE
nota 4
ENGENHARIA ELÉTRICA DO UNI-ANHANGUERA É
A
visita da equipe do MEC no mês de junho teve bons resultados, o curso de engenharia elétrica do Uni-Anhanguera foi reconhecido com média 4. Esta nota mostra o grau de qualidade do curso, pois é feita análise completa de todos os elementos que compõe o ensino da engenharia elétrica. Avalia-se biblioteca, laboratórios e equipamentos, espaço físico destinado aos alunos, corpo docente, atividades de extensão ( feiras, eventos, visitas técnicas), interação da coordenação com alunos, documentação institucional, carga horária de disciplinas, planos de ensino, dentre outros. O Uni-Anhanguera está em excelente nível técnico e administrativo, entre os melhores cursos de engenharia elétrica. De acordo com o coordenador do curso de engenharia elétrica, professor Romes de Paula Machado Júnior, esse resultado foi conquistado ao longo de vários anos, preparando toda a estrutura que foi analisada pela equipe do MEC. Cita também que a nota se deve ao grande apoio recebido ao longo de vários anos por várias equipes dentro da instituição: professores, biblioteca, compras, marketing, administrativo, engenharia, pró-reitorias e reitoria, que sempre apoiou a aquisição de materiais
e equipamentos para os laboratórios do curso, livros para a biblioteca e custos com pessoal representando o curso e a instituição em eventos de robótica. Outro fato importante citado pelo professor Romes é que após a visita da equipe do MEC foi deixado um relatório citando aspectos que podem ser melhorados no curso, e estes indicativos já começaram a ser trabalhados. O resultado da nota já tem sido sentido, com o aumento da procura de alu-
nos pelo curso de engenharia elétrica do UNI-Anhanguera. A próxima etapa é o registro do curso no CREA, para que, tão logo se forme a primeira turma os alunos possam retirar a carteira profissional. Finalizando, o professor Romes parabeniza a todos os alunos do curso de engenharia elétrica, “lembrando que contamos com o empenho dos que farão o ENADE no mês de novembro para que continuemos com nossa excelente nota”. REVISTADIALOGUE | 29
emfoco Prof. Waldenyr Martins de Sousa
FOTO: LUCAS DIENER – CASTELLI IMAGENS
FOTO: LUCAS DIENER – CASTELLI IMAGENS
OUTORGA DO GRAU II – O executivo governamental Alexandre Costa enriquece o currículo com o título de Bacharel em Direito pelo Uni-ANHANGUERA
FOTO: ARQUIVO PESSOAL
OUTORGA DO GRAU I - A bela Paula Ungarelli em noite de colação de grau – agora, tecnóloga em Processos Gerenciais FOTO: LUCAS DIENER – CASTELLI IMAGENS
EM FAMÍLIA II – O Pró-Reitor administrativo Prof Pedro Augusto com a esposa Michelle Marques Salomão C. Oliveira, ladeiam os “pequenos” Vitória, Carolina e Pedro Augusto Filho
EM FAMÍLIA I – Pró-Reitor Danilo Nogueira Magalhães demonstra que o clima protocolar das solenidades oficiais combinam perfeitamente com o clima amistoso da família
GOTAS VIBRANTES • BABY ON BOARD - A exuberante beleza da gestação continua sendo exibida no Campus pelas futuras mamães Cássia Morais (que aguarda sua Heloísa ou Antônio), Leide Daiane (que espera a chegada confirmada do Antônio Neto) e o casal Josefina/ Kevin (que gestam um garotão!) • EST LA CULTURE - Terminou a edição 2017 do Canto de Ouro, um mega-desfile do que Goiás tem de melhor no campo da música. Créditos para o secretário municipal
3 0 | REVISTADIALOGUE
de cultura, Prof. Kleber Adorno, que reeditou também o famoso “Grande Hotel vive o choro”. Já está sendo esperada com ansiedade a próxima edição do Canto de Ouro para início de 2018. O Uni-ANHANGUERA é parceiro na divulgação e distribui uma série de convites aos acadêmicos e colaboradores. • SÓ AS TOPS - As professoras Maria Augusta Fernandes Justiniano e Lúcia Regina Falcão continuam arrebatando aplausos e manifestações de carinho
acima da média em todas as formaturas nas quais são homenageadas dos concluintes. Sinal da extraordinária competência e simpatia de ambas. • THE CHAMPION - O Prof Clodoaldo Moreira dos Santos Júnior continua colecionando prêmios de destaque por sua atuação na área jurídica. Este ano, no famoso “Melhores do Direito”, foi premiado em nada menos que 9 categorias. Performance inigualável! C’est tout pour aujourd’hui!!!
CONHEÇA OS CURSOS QUE O UNI-ANHANGUERA OFERECE Bacharelado Administração Agronomia • Arquitetura e Urbanismo • Ciências Biológicas • Ciências Contábeis • Direito • Enfermagem • Engenharia Ambiental e Sanitária • Engenharia Civil • Engenharia da Computação • Engenharia Elétrica • Farmácia • Medicina Veterinária (novo) • Publicidade e Propaganda • Química • •
Licenciatura
PÓS-GRADUAÇÃO O que se deve levar em conta na hora de escolher uma pós-graduação? Há várias possibilidades de pós-graduação
Qual é o seu objetivo ao fazer uma pós? • Direito Público: Constitucional e Administrativo;
no Brasil e são divididos em dois grupos: Lato
• Minerário;
Sensu – cursos de especialização e MBA, e Stric-
• Direito Tributário.
to Sensu – cursos de Mestrado e Doutorado. Quais são os motivos que o levam a fazer
O curso de Mediação e novas Metodologias de Resolução de Conflitos, oferecido
uma pós-graduação?
desde 2010 se consolidou como o mais im-
1) Aumento de empregabilidade;
portante do Estado.
Ciências Biológicas • Pedagogia • Química
2) Reconhecimento profissional (mudança 3) Redirecionamento de carreira;
• MBA em Gestão Empresarial;
Cursos Tecnológicos
4) Empreendedorismo.
• Gestão de Pessoas, Liderança e Coaching;
•
Análise e Desenvolvimento de Sistemas • Design de Interiores • Gestão Ambiental • Gestão de Vendas; • Gestão Comercial • Gestão de Recursos Humanos • Logística • Processos Gerenciais • Segurança Pública • Redes de Computadores • Construção de Edifícios •
Cursos Sequenciais Gestão de Pequenas Empresas • Gestão de Departamento Pessoal • Gestão de Casas Lotéricas • Gestão em Mobilidade Urbana • Gestão de Órgãos Públicos • Gestão de Segurança Pública • Gestão de Vendas e Marketing • Cálculo Trabalhista e Previdenciário • Estudos em Marketing Digital • Estudos em Gestão Empresarial • Estudos em Desenvolvimento de Sistemas Java com Ênfase em BI •
de cargo; aumento salarial);
NEGÓCIO:
• MBA em Finanças e Controladoria; A Pós-Graduação do Uni-ANHANGUERA
• Auditoria Contábil e Normas Internacionais;
conta com infraestrutura, desde salas clima-
• Marketing, Empreendedorismo e Interfa-
tizadas, com equipamentos multimeios disponíveis em todos os ambientes, conectados
ces Digitais; • Logística empresarial.
à internet, biblioteca disponível com acesso, ção, até acesso dos alunos via portal às de-
ENGENHARIA, ARQUITETURA E INFORMÁTICA:
mandas acadêmicas e financeiras.
• Gerenciamento Colaborativo de Projetos.
reserva e renovação via web, área de capta-
Os cursos de pós-graduação Lato Sensu do Uni-Anhanguera são estruturados para aten-
EDUCAÇÃO:
der as mais variadas demandas do mercado,
• Docência do Ensino Superior: Gestão e
são ministrados por professores altamente qua-
Prática
lificados e atuantes no mercado de trabalho.
• Psicopedagogia.
DIREITO: • Direito Civil e Processual Civil;
CIÊNCIAS AGRÁRIAS E MEIO AMBIENTE:
• Trabalho e Processual do Trabalho;
• Proteção de Plantas;
• Previdenciário;
• Uso tecnológico do Solo;
• Penal e Processual Penal;
• Gestão de Resíduos Sólidos e Líquidos.
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